Introdução: A alimentação é um ato de renovação da vida, é por meio dela que o corpo humano recebe a energia e os nutrientes necessários para a manutenção de sua existência. Objetivo: Conhecer a percepção dos trabalhadores a respeito das refeições oferecidas pelas empresas e as consequências dessa alimentação em seu cotidiano. Metodologia: A pesquisa descritiva e exploratória obteve um total de 69 participantes. A faixa etária dos voluntários foi de 19 a 61 anos, com média de 31,99 (DP = 10,14). A maior parcela (57%) era do sexo feminino e os demais (43%) do sexo masculino. A captação de participantes foi realizada por meio de divulgação nas redes sociais como Whatsapp e Instagram. Foram utilizadas fontes primárias, obtidas por meio de um questionário estruturado contendo 21 perguntas, sendo disponibilizado pelo link gerado na ferramenta Google Forms durante o período de 10 dias. A análise de dados de estatística descritiva simples foi realizada com auxílio do software Microsoft Excel, versão 2013. Resultados: O cenário se revelou mais positivo do que o esperado pelas suas hipóteses iniciais, ou seja, 56 pessoas (81%) selecionou uma ou mais características positivas da comida, e 30% dos participantes não encontrou nenhuma característica negativa. Verificou-se que 41% dos voluntários relacionou a alimentação a questões mentais e de motivação, fato que amplia o entendimento sobre a necessidade de estudo deste campo pela Psicologia. O relato qualitativo de alguns participantes demonstra uma percepção muito negativa quanto à forma que algumas empresas servem as refeições, principalmente em relação à higiene no preparo dos alimentos fornecidos. Ademais, 70% elencou pelo menos um aspecto negativo da alimentação na empresa. Isso pode gerar uma grande insatisfação por parte do trabalhador, pois pode refletir de várias formas sobre ele. Conclusões: Faz-se necessária a divulgação aos trabalhadores sobre o programa de alimentação do trabalhador (PAT), criado em 14 de abril de 1976, pelo Governo Federal. Tal benefício visa a qualidade de vida dos trabalhadores de baixa renda e contribui para o alcance de dois dos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas), buscando acabar com a fome, assegurando uma vida saudável e com bem-estar para todos. Neste sentido, o PAT permite aos trabalhadores alterar a qualidade não somente nutricional dos alimentos consumidos, modificando a qualidade de vida, como também alterando a perspectiva e motivação dos trabalhadores em relação a si e ao seu cotidiano.