7ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA -SUCST

De 25/11/2020 à 03/12/2020

Oficinas estéticas nas práticas educativas: professora e crianças em seus percursos narrativos

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Educação pelo sensível, Oficinas estéticas, Narrativas Infantis

A pesquisa ora apresentada faz parte do Programa de Pós-Graduação (Mestrado em Educação) e do Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE) da Universidade da Região de Joinville (Univille). A rede Municipal de Educação de Garuva, SC foi nosso campo de pesquisa, com 18 crianças do 2º Ano do Ensino Fundamental. O objetivo foi verificar quais efeitos as Oficinas Estéticas e as narrativas das crianças produzem na construção de vínculos afetivos e processos criação/autoria no território escolar. Utilizamos o método (auto)biográfico narrativo, que permite uma atenção muito particular e um grande respeito aos processos de formação de cada sujeito. Possibilita aos pesquisadores uma melhor compreensão de si, do outro e do seu entorno. Nos percursos da pesquisa, a abordagem narrativa foi fundamental, especialmente na realização das seis Oficinas Estéticas, que nos deram pistas por meio da coleta/produção de dados, como: filmagens, anotações e fotografias. As narrativas minhas e das crianças, foram o ponto de intersecção para que pudéssemos dialogar e analisar as produções de sentidos daquilo que é dito e também, daquilo que não é dito com palavras, mas que são reveladas nas relações afetivas. Alguns dos autores fundantes que contribuíram para a realização desta pesquisa/dissertação foram: Meira; Pillotto (2010) e Duarte Jr. (2002; 2010), tiveram consonância com as minhas ideias sobre as sensibilidades. Em Oficinas Estéticas, autores como Ostrower (1986), Rancière (2009) e Meira; Pillotto (2010), foram base para o aprofundamento desse conceito. Com relação à abordagem narrativa, Clandinin; Connelly (2015), Delory-Momberger (2012); Souza (2006) e Benjamin (1975; 2012 e 2017) foram fundamentais na apropriação do método e das metodologias. Sobre infâncias, Bachelard (2009); Kohan (2002; 2004) e Ostetto (2008; 2017), trouxeram conceitos fundamentais. E com relação à criação/autoria, Girardello (2015) e Kramer (2002) contribuíram significativamente para um melhor entendimento da importância dos processos de criação/autoria. Os resultados/processos nos indicaram que as relações de afeto e o espaço para as narrativas construídas a partir de uma educação pelo sensível fortaleceram os laços afetivos, a colaboração coletiva e a criação/autoria de saberes e conhecimentos das crianças. Para as pesquisadoras tem ficado cada vez mais potente a ideia de que uma educação pelo sensível contribui, tanto nas ações de ensinar, quanto de aprender, numa relação de escuta, respeito e generosidade. Palavras-Chave: Educação pelo Sensível; Oficinas Estéticas; Narrativas Infantis; Criação/Autoria.

ISSN: 1808-1665