12° Seminário de Iniciação Científica
De 01/10/2007 à 05/10/2007
Estudo da viabilidade de implantação do organismo ceriodaphnia no laboratório de ecotoxicologia da UNIVILLE
- FILIPE GABRIEL DELMONEGO, Graduando, fgd_delmonego@hotmail.com
- Juciele da Costa Paes, Graduando, jucipaes@yahoo.com.br
- Beatriz Maria de Oliveira Torrens, MSc, bmotorrens@hotmail.com
- Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville
Palavras-chave: bioensaios, Ceriodaphnia, qualidade de água
Desde a revolução industrial, o meio ambiente vem sendo agredido por substâncias tóxicas que acabam contaminando a água, o solo e o ar. Para se conhecer seus efeitos deletérios nos ecossistemas aquáticos empregam-se ensaios ecotoxicológicos, também conhecidos como bioensaios, usando-se organismos sensíveis às substâncias tóxicas e que são encontrados nestes ambientes. A substituição da Resolução N° 20:1986 do CONAMA pela de N° 357:2005, que incorporou os ensaios ecotoxicológicos aos físico-químicos e microbiológicos usuais, vem promovendo um aumento significativo na realização de bioensaios no Brasil. Neste contexto, este trabalho teve como objetivo levantar as condições necessárias para a implantação do organismo Ceriodaphnia, como bioindicador de qualidade de água, no laboratório de ecotoxicologia da UNIVILLE onde, atualmente, são realizados bioensaios de sedimentos com o anfípoda Hyallela azteca. A vantagem da utilização da Ceriodaphnia quando comparada a outros organismos bioindicadores está no fato desta poder ser empregada tanto em ensaios para avaliação tanto de efeitos agudos como crônicos, permitindo uma análise mais ampla da real situação do ecossistema a ser estudado. Assim, tomando por base a norma técnica NBR 13373:2005 da ABNT e o manual de procedimento de bioensaios da CETESB, realizou-se o levantamento do material (vidraria, equipamentos e reagentes) e infra-estrutura necessários para sua implantação. Pelas informações obtidas até o presente momento, não há necessidade imediata de qualquer alteração na infra-estrutura do laboratório, mas será preciso adquirir uma estufa específica para o cultivo do organismo, vidrarias próprias para evitar contaminações e alguns reagentes específicos para sua alimentação e para os bioensaios. Prevê-se, com base no orçamento em elaboração, a aquisição do organismo no início de 2008. Com isso, futuramente, programas de monitoramento da qualidade de águas de alguns rios da região de Joinville poderão dispor dos bioensaios para complementação de suas análises.
ISSN: 1807-5754