Introdução e objetivo: No início da pandemia surgiram dúvidas por parte da população, em especial dos conselheiros de saúde, sobre as ações adotadas frente a crise sanitária que se instalava, no qual se havia ainda várias fake news. A OMS e OPAS trataram esta questão como infodemia (excesso de informações, precisas ou não). Afirmaram ainda que a infodemia poderia agravar a pandemia, dificultando que fontes idôneas e orientações confiáveis fossem encontradas por pessoas e profissionais de saúde. Sendo problema uma situação em que não se tem resposta clara, ou várias opções sendo necessário escolher a mais viável, é que se problematizou o desafio: como garantir informação adequada para a participação popular em uma situação totalmente nova? Lidar com este problema seria de fundamental importância para evitar equívocos, erros e garantir a população informação correta do que estava sendo feito no pandemia. A intenção desta atividade foi então criar uma comissão, dentro das premissas do EIP, de divulgação de informações fidedignas a serem repassadas ao conselheiros, envolvendo universidade e conselho de saúde, estando assim alinhado aos ODS 4 e 16. Metodologia: Criação de uma comissão, com o intuito de não se limitar apenas aos boletins informativos, ou informações que circulavam na mídia e redes sociais, que eram muitas vezes dúbias quanto a veracidade, correspondendo a fake news. A ideia era criar um mecanismo não só de informação, mas formação de opiniões qualificadas com a proximidade dos gestores de saúde. Resultados e Conclusão: Teve-se até o momento 14 reuniões virtualizadas. Com a necessidade de qualificar as percepções dos conselheiros também a respeito dos preceitos de saúde mais ampliado e não somente medicalizado e hospitalocêntrico, é que se iniciou um outra ação dentro de seu Projeto de Pesquisa e Extensão denominado ECOSAM; voltado para conselheiros de saúde. O projeto foi aprovado com registro CAA 26897719.0.0000.5366 no comitê de ética da UNIVILLE e buscou tratar da questão envolvendo a compreensão dos conselheiros sobre saúde. A ideia é ter um combate permanente as fake news em saúde.