8ª SEMANA UNIVILLE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA

De 19/10/2021 à 21/10/2021

(Entre)laçando experiências estéticas e educação não formal: imbricamentos para a constituição docente

Palavras-chave: experiência estética, constituição docente, educação não formal

A pesquisa (Entre)laçando experiências estéticas e educação não formal: imbricamentos para a constituição docente, é vinculada à pesquisa Educação, Experiência e sensibilidade nas práticas educativas (EDUSENPE) - e ao Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE). O estudo (entre)laça as pesquisas em andamento intituladas ‘O Educador Social: a criança e o adolescente em acolhimento institucional – um olhar sensível’ e ‘Experiências estéticas na dança/educação: imbricamentos na constituição docente’, vinculadas ao Programa de Pós-graduação - Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Esse resumo decorre da seguinte inquietação: como as experiências estéticas promovidas em espaços não formais de educação influenciam a constituição docente? A fim de buscar respostas para o questionamento, tem-se como objetivo refletir sobre as experiências estéticas em espaços não formais de educação e seus imbricamentos na constituição docente. De cunho qualitativo e natureza bibliográfica, este trabalho está fundamentado em Minayo (2002) e Cruz Netto (2002) no que se refere aos aspectos metodológicos. Para atender o objetivo proposto, norteiam a pesquisa autores como: Larrosa (2014) ao tratar de experiências; Meira (2009) e Meira e Pillotto (2010) no que se refere a experiência estética e as sensibilidades; Vaillant e Marcelo (2015) no que tange às questões da constituição docente e Gohn (2010 e 2015) contribuindo nas questões voltadas à educação não formal. As experiências estéticas proporcionadas aos sujeitos nos espaços de educação não formal deixam marcas, pois afetam, sensibilizam e contribuem com a constituição dos sujeitos e suas subjetividades. Podem também ser um fator importante na constituição docente, mobilizando saberes sensíveis que agregam valores, conhecimentos e diferentes culturas. São percursos que deixam rastros de saberes afetados por um misto de emoções e sentidos. Esse é o lema de Larrosa (2014, p 110) quando afirma que: “[...] o sujeito da experiência não é um sujeito objetivador ou coisificador, e sim um sujeito aberto que se deixa afetar por acontecimentos”. Os afetamentos são pontos sensíveis daquilo que vivemos e imaginamos, são fragmentos (re)significados. Desta forma, como resultado parcial do (entre)laçamento destas pesquisas, verificou-se que as experiências estéticas promovidas em espaços de educação não formal, envolvem cognição e sensibilidade e estão imbricadas nos percursos formativos dos sujeitos e na sua constituição docente. Também, com as pesquisas têm-se a intenção de reforçar a importância de qualificar estudos que valorizam as questões subjetivas voltadas à experiência estética, educação não formal e constituição docente.

Apoio / Parcerias: CAPES PIC PG UNIVILLE

ISSN: 1808-1665