9ª SEMANA UNIVILLE DE DE CIÊNCIA, SOCIEDADE E TECNOLOGIA - SUCST

De 18/10/2022 à 20/10/2022

QUAIS AS ESTRATÉGIAS EDUCACIONAIS REALIZADAS EM SANTA CATARINA DURANTE A PANDEMIA POR COVID-19?

Palavras-chave: Políticas públicas para educação , Educação básica, Covid - 19

Esta pesquisa tem por objetivo investigar as ações desenvolvidas pelos governos das 5 maiores cidades do estado de Santa Catarina (Joinville, Florianópolis, Blumenau, São José e Chapecó) durante a pandemia gerada pelo Coronavírus (COVID-19). A metodologia utilizada será a pesquisa qualitativa, em que serão utilizados questionários, os quais serão direcionados às coordenações das Secretarias de Educação das cidades pesquisados. Após a coleta dos dados, estes serão tabulados e servirão como fonte para analisar quais foram as medidas tomadas pelas cidades para a continuidade do ensino e posterior retorno às aulas presenciais. As análises serão desenvolvidas tendo por base os autores críticos do campo da educação e com contribuições da teoria histórico-cultural. A presente investigação se torna relevante quando se considera o atual cenário em que vive o mundo em meio a pandemia, em que a principal orientação para contenção da disseminação do vírus foi o distanciamento social, medida que refletiu diretamente na educação. O objeto desta pesquisa está embasado no seguinte questionamento: quais foram as estratégias educacionais realizadas em Santa Catarina para garantir a continuidade do ensino durante a pandemia do Coronavírus, bem como no seu retorno presencial pós vacina? Assim, investigar quais foram as estratégias educacionais desenvolvidas pelas cidades catarinenses, pode oportunizar pistas para organizar metodologias que melhor auxiliem nos processos educativos, bem como no planejamento de políticas públicas para potencializar aprendizagens prejudiciais nesse período. Os dados iniciais indicam que, as cidades fizeram apenas uma transição das aulas presenciais para as aulas remotas, isto é, não houve modificação de currículo, conteúdo, metodologia, nem garantias de acesso síncrono para as crianças. Acredita-se que esse fato impactou negativamente no aprendizado das crianças.

ISSN: 1808-1665