A Educação Financeira no ensino médio é fundamental para uma política nacional de voltada tanto para crianças, como para jovens e adultos, com objetivo de reduzir dos indicadores de inadimplência e endividamento (BUENO e TRINDADE, 2020). E é nesse contexto que a Estratégia Nacional de Educação Financeira foi implantada pelo governo (BRASIL, 2010) e, em 2020, foi reformulada e criada a nova Estratégia Nacional de Educação Financeira e o Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF) (BRASIL, 2020). A proposta do MEC com as novas diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em tornar obrigatória o ensino da educação financeira nas escolas. Espera-se que os estudantes possam lidar melhor com o dinheiro e estejam cada vez mais preparados para administrar os recursos na vida adulta e gerenciar suas finanças de forma mais saudável. A presente formação teve o propósito de abordar o tema de educação financeira para que os docentes possam aplicar em sala de aula nos conteúdos eletivos. A metodologia ativa foi utilizada como referência para que o docente seja colocado como protagonista e provocado construir o próprio conhecimento para aplicá-lo em suas aulas. Tivemos a abertura com três palestras: “Reforma do Ensino Médio”, “Educação Financeira como componente eletivo do NEM” e “Aprendizagem Ativa na prática”. No segundo encontro, a atividade ocorreu na sala de Metodologia Ativa e o conteúdo foi a teoria da educação financeira com aplicação prática por meio de um estudo de caso. Os docentes foram provocados a construir uma proposta de intervenção. Como resultado, tivemos 66 professores da rede estadual de educação, atendendo aos 8 municípios da Coordenadoria Regional de Educação de Joinville. Além disso, foram realizadas 12 oficinas nas escolas de ensino médio de Joinville. Soma-se a esses resultados, encaminhamento à dois trabalhos de conclusão de curso de Ciências Econômicas, cujo tema é educação financeira no ensino médio e superior de Joinville e região. No Brasil, a educação financeira não fazia parte do universo educacional familiar, nem mesmo escolar, ao contrário do que acontece nos países desenvolvidos. Na vanguarda, a Secretaria de Estado da Educação tem como meta ofertar aos alunos da rede estadual de ensino a oportunidade de aprender sobre finanças pessoais (SED, 2021). Portanto, a educação financeira não é apenas um conteúdo a ser abordado como um complemento da formação dos estudantes, mas sim, necessária e indispensável para que as crianças e jovens adquiram desde cedo hábitos financeiros e desenvolvam atitudes economicamente saudáveis.