13º Seminário de Iniciação Científica
De 20/10/2008 à 24/10/2008
Estudo da atividade antiviral de Agaricus brasiliensis.
- FERNANDA VIRGÍLIO POLI, Graduando, fernanda.virgilio@univille.net
- Camila Milanez Pereira, Graduando, camilamilanes@yahoo.com.br
- Regina M. M. Gern, Dr(a), rgern@univille.br
- Elizabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.edu.br
- Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br
- Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.br
- Mariane Bonatti, MSc, mbonatti@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville
Palavras-chave: Agaricus brasiliensis, ß-glucanos , atividade antiviral
Diversas pesquisas foram realizadas, demonstrando o potencial terapêutico de A. brasiliensis. A presença de polissacarídeos com atividade imunoestimulatória denominados ß-glucanos do tipo ß -(1,3) e ß -(1,6) na parede celular deste fungo, é a responsável também por sua atividade antiviral. Este trabalho teve por objetivo extrair polissacarídeos de baixo e alto peso molecular de corpos frutíferos de A. brasiliensis e avaliar sua atividade antiviral. Para a extração, 3g de cogumelos desidratados e pulverizados foram adicionados de 27mL de água destilada fervente, e mantidos em infusão até atingir a temperatura ambiente. O extrato foi filtrado, neutralizado e adicionado de etanol (1:5 v/v, filtrado/etanol) para precipitação dos polissacarídeos de baixo peso molecular. A amostra foi centrifugada e o precipitado foi clarificado pela adição de H2O2:etanol (1:1). Após 15 horas em repouso, a mistura foi submetida a uma nova precipitação com etanol 96% e centrifugada. O precipitado foi lavado com etanol 96% e acetona P.A. e o excesso evaporado a 40ºC. O resíduo sólido foi fervido por 3 horas e filtrado a vácuo, e submetido novamente ao processo de extração para obtenção dos polissacarídeos de alto peso molecular. O estudo da atividade antiviral destes polissacarídeos foi iniciado com o preparo das células de rim de macaco verde (células Vero), através da realização de uma suspensão celular, após a confluência da monocamada. Para a ativação do vírus Herpes Simplex (HSV-1), descongelou-se o vírus e, adicionou-se a 10 tubos de ensaio, o meio essencial mínimo de manutenção (MEMM) e a suspensão viral. Em seguida, foram realizadas as diluições e uma amostra de cada diluição foi transferida para uma microplaca que foi incubada a 37°C, com atmosfera de 5% de CO2, por no mínimo 72 horas, após as quais o vírus foi titulado. Este trabalho encontra-se em fase de desenvolvimento e o próximo passo será avaliar a citotoxicidade dos polissacarídeos, bem como sua atividade antiviral.
Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio a Pesquisa da UNIVILLE
Centro Diagnóstico Marcos Enrietti
ISSN: 1807-5754