Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville
Palavras-chave: poli(3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato), Radiação UV, Degradação
Polímeros convencionais foram concebidos para ter uma vida útil bastante longa, tal como os outros materiais, sendo isso uma condição bastante forte para a colocação destes materiais no mercado. Entretanto, em alguns nichos de aplicação, os polímeros têm uma vida útil relativamente curta, como na área de embalagens, agrícola e médica, onde o polietileno (PE), o poli(tereftalato de etileno) (PET) e o polipropileno (PP), por exemplo, são bons representantes. Como estes polímeros sintéticos não são facilmente degradados depois de completado os seus ciclos de vida úteis, eles vão povoar os aterros e lixões a céu aberto, contribuindo para a poluição ambiental e demais problemas dela decorrente. O uso de polímeros biodegradáveis como alternativa ao problema ambiental causado pelos polímeros petroquímicos têm atraído interesse de pesquisadores de todos os campos. Os poli(hidroxialcanoatos) (PHAs) são poliésteres naturais e biodegradáveis, que podem ser degradados por hidrólise ou enzimaticamente e, através da ação microbiana, são decompostos completamente produzindo água e dióxido de carbono. Dentre os membros da família dos PHAs, destaca-se o copolímero poli(3-hidroxibutirato-co-3-hidroxivalerato)- (PHBV), um termoplástico semicristalino sintetizado por processo fermentativo tendo ácido propiônico como um dos substratos. Assim, o objetivo deste trabalho foi de verificar o efeito da radiação UV sobre a taxa de degradação do PHBV. Para isto, o polímero foi originalmente obtido em forma de pó da safra pela BYOCYCLE (PHB Industrial), com peso molecular de 425.692,00 Da, 3,34% de HV e densidade de 1,22 g/cm³. Os filmes foram produzidos a partir da suspensão de 0,224g do pó de PHBV em 22,4 mL de clorofórmio (CHCL3), sob agitação e aquecimento a
ISSN: 1807-5754