14° Seminário de Iniciação Científica

De 19/10/2009 à 23/10/2009

BIODEGRADAÇÃO DE POLI(TEREFTALATO DE ETILENO) (PET) E DE POLIPROPILENO (PP) POR Pleurotus djamor UNIVILLE 001

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Pleurotus djamor, biodegradação, polímeros

Plásticos derivados do petróleo, como o poli(tereftalato de etileno) (PET) e o polipropileno (PP) continuam sendo produzidos em grande escala, devido ao seu menor custo, comparado com os polímeros biodegradáveis. Dentre as soluções mais utilizadas para minimizar o impacto ambiental, encontram-se métodos combinados de reciclagem, incineração e biodegradação. Fungos do gênero Pleurotus possuem um complexo enzimático lignocelulolítico único que os habilita a decompor estruturas lignocelulósicas, corantes e biodegradar substâncias orgânicas. Apresentam bons resultados em biorremediação do solo, degradação de corantes industriais, de compostos fenólicos e de hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs). Já foram relatadas algumas pesquisas sobre a sua capacidade de degradar compostos aromáticos, PET e poliuretanos (PU). Assim, este trabalho teve por objetivo avaliar a capacidade de biodegradação de PET e PP por Pleurotus djamor UNIVILLE 001, em cultivo sólido, utilizando palha de bananeira como substrato, e verificar se a metodologia empregada foi satisfatória. Perdas de massa de 0,08, 0,12 e 0,15%, relativas somente à ação de P. djamor, foram alcançadas para os testes de biodegradação do PET em 30, 60 e 90 dias, respectivamente. PP sofreu perda de massa de 0,06% em 60 dias e de 0,13% em 90 dias de biodegradação. As análises de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) corroboraram com estes resultados. No entanto, este trabalho mostrou que em 90 dias de biodegradação, do PET e do PP, somente um indício de biodegradação dos polímeros foi observado.

Apoio / Parcerias: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

ISSN: 1807-5754