Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. Preparação de educação continuada para conselheiros de saúde: aplicação das pesquisas do grupo ECOSAM em extensão
  2. "Ritmo circadiano e influências no controle glicêmico: fisiopatologia e aplicabilidade clínica do sono, atividade física e alimentação no diabetes mellitus"
  3. A eficácia do uso das essências vibracionais no tratamento dos distúrbios do sono observada através da Esclerologia
  4. A importância do autoconhecimento para escolha profissional: um relato de experiência
  5. Absenteísmo e hábitos de vida como fatores que atrasam a identificação e diagnóstico do câncer testicular
  6. Acompanhamento das atividades do Projeto Performar em ações de curricularização da extensão em São Bento do Sul
  7. Acompanhamento Terapêutico Escolar do autismo a partir da Psicanálise: dimensões para a inclusão.
  8. ADOÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO AO PARTO E AO NASCIMENTO EM UM CENTRO OBSTÉTRICO NO NORTE DE SC
  9. Adolescência e projeto de vida: anseios e expectativas pós-pandemia do Covid-19
  10. ALIMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA COMO TRATAMENTO NA DEPRESSÃO: UM ESTUDO DE REVISÃO
  11. Anatomia de madeira de Myrceugenia joinvillensis e M. basicordata em Joinville, Santa Catarina.
  12. ANÁLISE DO IMC, GLICEMIA E PRESSÃO ARTERIAL DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA DE VENDAS ON-LINE DE JOINVILLE-SC
  13. Análise farmacogenética da variante rs10306114*A>G em pacientes que sofreram AVC Isquêmico em Joinville/SC
  14. Anticoagulação e desfechos clínicos em fibrilação atrial: análise retrospectiva de um hospital regional.
  15. Arquitetura de ninho e diversidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em palmeiras da espécie Euterpe oleracea Mart. (Arecaceae)
  16. Arte e Transtorno Mental - Um estudo realizado a partir do estado do conhecimento
  17. As perspectivas dos professores dos anos iniciais em relação aos diferentes ambientes para crianças autistas
  18. As principais escalas de avaliação do AVC – podem ser instrumentos de avaliação assistencial?
  19. As vivências dos estudantes com deficiências no âmbito acadêmico
  20. Aspectos epidemiológicos de anomalias anatômicas: revisão sistemática
  21. Autismo na infância: uma análise da incidência de produções no período de 2013 a 2022
  22. Avaliação da composição corporal de idosos da cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil
  23. Avaliação das internações por AVC em Joinville e relação com a pandemia da Covid 19.
  24. Avaliação de diferentes métodos para mensuração de ureia na saliva de pacientes com insuficiência renal crônica
  25. Avaliação do desempenho funcional de idosos da Cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil
  26. Avaliação do impacto da atividade física como auxiliar do tratamento medicamentoso para endometriose.
  27. AVALIAÇÃO DOS FATORES ASSOCIADOS COM LESÕES PERIAPICAIS PERSISTENTES - CASOS CLÍNICOS
  28. AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA PRÉ-CLÍNICA DO CONSUMO DE PEIXES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA EM RATOS POR UM ANO
  29. Caracterização histológica do desenvolvimento embrionário inicial do organismo teste de toxicidade Mysidopsis juniae
  30. Caracterização polínica de plantas ornamentais e frutíferas
  31. COMPONENTES DO ESTILO DE VIDA E SUA RELAÇÃO COM A DEPRESSÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA
  32. COMUNIDADE APÍCOLA EM DUAS ÁREAS DE RESTINGA NO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL
  33. Conhecimento dos estudantes da área de saúde sobre o suporte básico de vida
  34. CONHECIMENTO E COMPREENSÃO DOS DIREITOS RELATIVOS À GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO DE USUÁRIAS DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO NORTE DE SC
  35. Correlação da maturidade dentária e o índice de massa corporal
  36. Cuidado Interprofissional em Saúde - Noturno
  37. Cuidado Interprofissional em Saúde - Vespertino
  38. Desfechos obstétricos e perinatais devido ao uso de anestesia: uma revisão de literatura não sistemática
  39. Desmotivação no ambiente escolar: causas e impactos
  40. Ecologia alimentar do golfinho-nariz-de-garrafa no litoral norte de Santa Catarina
  41. Educação Ambiental + Saúde: Metodologias ativas para estudantes de cursos de Graduação e ações na comunidade
  42. EFEITO ANTIOXIDANTE RENAL DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE MYRCIA PUBIPETALA EM UM MODELO ANIMAL DE DIABETES MELLITUS TIPO 2
  43. Efeito do extrato acetato de etila de Myrcia splendens sobre a atividade antioxidante em sangue de ratos diabéticos tipo 2 induzidos por estreptozotocina-nicotinamida
  44. EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBICO DE ALTA INTENSIDADE E DA SUPLEMENTAÇÃO COM L-CARNITINA SOBRE A ATIVIDADE ANTIOXIDANTE NO FÍGADO DE RATOS OBESOS
  45. EFEITO DOS POLISSACARÍDEOS DE SCHIZOPHYLLUM COMMUNE NA DOR AGUDA
  46. EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE PLEUROTUS OSTREATUS NO PERFIL BIOQUÍMICO E ESTRESSE OXIDATIVO EM CICLISTAS
  47. EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO AERÓBICO NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA, ESTADO REDOX E PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DE CARDIOPATAS
  48. EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) SOBRE O METABOLISMO NA OBESIDADE
  49. EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE E SUPLEMENTAÇÃO DE L-CARNITINA SOBRE PARÂMETROS DE METABOLISMO ENERGÉTICO NO MÚSCULO SÓLEO DE RATOS OBESOS
  50. Elaboração do jogo “Mitos e Verdades da Escolha Profissional” no projeto OI-Profissional
  51. Estudo prospectivo baseado na atenção primária sobre a prevalência de fibrilação atrial não diagnosticada ou não tratada em Joinville, Brasil: Fase 1 do Estudo FASUS
  52. EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DA LIGA DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE E SUA INSERÇÃO NO PRESIDIO REGIONAL DE JOINVILLE SC
  53. EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO VIA ARCOS DA EXTENSÃO COM PARTICIPAÇÃO DOS TUTORES SOCIAIS DO PROJETO ECOSAM IT
  54. Fatores contribuintes para o excesso de peso em mulheres com síndrome do ovário policístico: relação dos fatores modificáveis e não modificáveis
  55. Fatores de risco na manifestação dos diferentes tipos de AVC associados ao Diabetes de Mellitus
  56. Gamificação como estratégia de melhoria dos serviços na Secretaria Municipal de Assistência Social de Joinville-SC.
  57. Gamificação no mercado da Naturologia: Clínicas Privadas
  58. Gamificação no mercado da Naturologia: Docência
  59. Gamificação no mercado da Naturologia: Sistema Único de Saúde
  60. GRUPO “MATERNAR-SE” COM MULHERES REMANESCENTES QUILOMBOLAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
  61. Impacto de mudanças climáticas em restinga: efeito de fatores abióticos sobre a diversidade da fauna de abelhas silvestres (Hymenoptera, Apoidea) em Balneário Barra do Sul, SC, Brasil
  62. Indicações farmacológicas não recomendadas por estágio na endometriose e impacto na ansiedade por persistências de sintomas
  63. Infecção de sítio cirúrgico por estreptococos: uma revisão das medidas profiláticas
  64. Influência da ansiedade no controle glicêmico de mulheres de diabéticas jovens com síndrome do ovário policístico
  65. Influências dos fatores na desfecho favorável dos anticoagulantes na prevenção de AVC
  66. Inteligência artificial relacionada à patologia no diagnóstico de câncer: uma revisão de literatura.
  67. Intervenções produzidas por acadêmicos extensionistas de cursos de graduação com discentes do ensino médio.
  68. Investigação a respeito da predisposição dos participantes para o consumo de brechós e a sua relação com a sustentabilidade
  69. Investigação da presença de bacilos Gram-negativos produtores de beta-lactamase tipo KPC oriundos de efluentes hospitalares e meio aquático associado situados em Joinville, Santa Catarina.
  70. Investigação da presença de bacilos Gram-negativos produtores de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) em efluentes hospitalares e meio aquático associado situados em Joinville, Santa Catarina.
  71. Material Zoológico: seu preparo e sua exposição pública
  72. Menarca Precoce: um artigo de revisão sobre causas e consequências
  73. MORFOLOGIA POLÍNICA DE PLANTAS SUCULENTAS
  74. Negacionismo sobre as questões ambientais: uma análise histórico-cultural
  75. Número de suicídios na população idosa de 2010 a 2020, houve impacto da pandemia do Covid 19 no município de São Bento do Sul (SC)?
  76. O ciclo de vida do material pedagógico usado nos Anos Finais do Ensino Fundamental: um estudo de caso
  77. O desenvolvimento de Injúria Renal Aguda como marcador para desfechos clínicos desfavoráveis na COVID-19
  78. O empoderamento de jovens quilombolas por meio da educação
  79. O Grupo Pró-Babitonga e sua contribuição para o Ecossistema Babitonga através da gestão participativa e integrada
  80. O impacto da pandemia da covid-19 na prática de atividade física de idosos residentes na cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil
  81. O jogo “Bingo Profissional” no Projeto OI-Profissional
  82. O POP (processo de provisão e oviposição) da abelha endêmica da Mata Atlântica Melipona (Michmelia) mondury Smith, 1863
  83. O veganismo na cidade de Joinville: influências, benefícios e impactos psicossociais na vida dos veganos
  84. Ocorrência do integron intl1 em amostras ambientais aquáticas.
  85. Operação Pausa para o café: O gerenciamento dos sentimentos e emoções no ambiente militar
  86. Papel dos conselheiros da saúde na reta final da pandemia.
  87. Percepção de sofrimento por mulheres com endometriose: relatos
  88. Percurso de formação docente e as necessidades de aprofundamento teórico na visão dos professores
  89. Perfil dos casos e controles incluídos no estudo NeuroCOVID em Joinville/SC.
  90. Perfil farmacológico de pacientes em tratamento de dor crônica em uma unidade de dispensação no norte de Santa Catarina
  91. PICs na Atenção Primária
  92. Proposta de um novo método para mensuração de ureia na saliva de pacientes hemodialisados
  93. Psicologia Ambiental e Sustentabilidade
  94. Quais as influências dos fatores de riscos modificáveis para HAS não modificáveis e sua na manifestação de diferentes tipos de AVC?
  95. Qual o perfil das mulheres jovens diabéticas que apresentam Síndrome do Ovário Policístico?
  96. Qualidade de vida em tempos de Pandemia: cenário joinvilense
  97. Relação das anomalias anatômicas e causa de erros cirúrgicos: revisão sistemática
  98. RELAÇÃO ENTRE A IDADE MATERNA E SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DURANTE A GESTAÇÃO EM UM UMA MATERNIDADE NO NORTE DE SANTA CATARINA
  99. Relação entre atividade física e controle de peso em mulheres com Síndrome do ovário policístico
  100. Relação entre saneamento básico, renda familiar, desempenho escolar e índices de parasitoses
  101. Relatos íntimos: a pandemia invade a casa dos professores
  102. Repercussões na vida profissional de mulheres em tratamento farmacológico em indicações não recomendadas para os estágios da endometriose
  103. SATISFAÇÃO DAS ATIVIDADES FÍSICAS REALIZADAS PELOS ESTUDANTES DE UMA UNIVERSIDADE DE JOINVILLE
  104. Saúde mental de adolescentes mulheres em estado de vulnerabilidade acompanhadas pela atenção primária a saúde em Joinville durante a pandemia
  105. SEGUNDA EDIÇÃO DA SEMANA DE INTERAÇÃO ACADÊMICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
  106. Tratando as questões dos resíduos de saúde com a comunidade
  107. VARIAÇÃO ONTOGENÉTICA NA INGESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PELA TARTARUGA-VERDE (Chelonia mydas) NO LITORAL NORTE DE SANTA CATARINA – BRASIL
  108. Visão dos moradores da cidade de Joinville – SC acerca da falta de saneamento básico e seus impactos na qualidade de vida
  109. Vivências na área de Ciências da Natureza: Comitê Investigativo
  110. Vulnerabilidade urbana: um estudo sobre os impactos psicossociais nos moradores da zona leste de Joinville
  111. “Antipsicóticos e disfunções sexuais masculinas: aripiprazol como alternativa para redução deste efeito adverso visando melhor adesão ao tratamento farmacológico"

Resumos

Preparação de educação continuada para conselheiros de saúde: aplicação das pesquisas do grupo ECOSAM em extensão

  • Vinícius Souto Meyer, G, viniciussoutomeyer.med@gmail.com
  • Giulia Murillo Wollmann , G, giuliamw@gmail.com
  • Ana Clara Zanella Cavalheiro , G, annahcavalheiro@gmail.com
  • Thaís de Faria Cardoso , G, thaiscardoso@univille.br
  • Victoria Elisa Teuber de Oliveira , G, victoria.teuber23@gmail.com
  • Cleia Aparecida Clemente Giosole , E, cleiaaparecidaclemente@gmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), luciano.henrique@univille.br

Palavras-chave: Conselho Municipal de Saúde, Sus, Pandemia COVID-19

Introdução e objetivo: O conselho municipal de saúde (CMS) é uma instância de participação social formada por usuários, membros e gestores do sistema público de saúde. Sua função é garantir uma política municipal de saúde eficiente de acordo com o Art. 142 da Lei Orgânica do Município de Joinville. Assim, é essencial que os membros do conselho tenham pleno conhecimento de suas atribuições e da realidade do Sistema Único de Saúde, para isso, o projeto ECOSAM está desenvolvendo um curso voltado aos conselheiros municipais de saúde a fim de capacitá-los, assim promovendo a terceira ODS (saúde e bem-estar). Metodologia: As atividades seguiram as etapas dos “Arcos da Extensão”: Contato, diagnóstico, planejamento e retorno da comunidade pelo que foi realizado. No atual momento foram realizadas as duas primeiras etapas. Paralelo a execução do Arco, três fases aconteciam: Fase [1], como busca na literatura de informações sobre o tema “Controle social e participação popular em saúde”, visando uma compreensão atualizada sobre o tema; [2]: Contato com tutores sociais para realizar as duas primeiras etapas do “arco da extensão”: Contato com a comunidade e Diagnóstico com a comunidade, via Tutores Sociais do Projeto e [3] Análise estratégica para realizar a terceira etapa do arco: intervenção pactuada. Resultado preliminares e Discussão: Inicialmente, foi realizada uma entrevista por meio virtual com a Cleia Aparecida Clemente Giosole, membro da Comissão de Assuntos Internos (CAI) e da Comissão de Orçamentos e Finanças (COFIN) do Conselho Municipal de Saúde de Joinville. A entrevistada apontou para a urgente necessidade de reestruturação da saúde primária no momento pós pandêmico, além de elucidar a importância da participação social no controle das políticas públicas de saúde. Posteriormente, foi redigido um relatório social para auxiliar futuramente na formulação do curso. Conclusões: Devido a diversas reorganizações ocorridas na área da saúde durante a pandemia, é necessário a renovação de certos setores, principalmente relacionados à saúde primária. A participação popular qualificada através da aplicação do curso de capacitação dos Conselheiros é essencial nessa reconstrução.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde e Secretaria da Saúde de Joinville

"Ritmo circadiano e influências no controle glicêmico: fisiopatologia e aplicabilidade clínica do sono, atividade física e alimentação no diabetes mellitus"

  • Carolina Fernanda Mikolaiewski Echterhoff, Graduando, carolina_mikol@hotmail.com
  • Leonardo Knorst, Graduando, leonardo.knorst@univille.br
  • Lara Antcheska Koentopp Plintay, G, lara.plinta@univille.br
  • Maria Eduardha Ligocki Irigara, Graduando, maria.irigaray@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Qualidade do Sono,s, Ritmo Circadiano, Diabetes Mellitu

A prevalência do Diabetes Mellitus (DM) aumentou três vezes entre 1980 e 2014. Nesse contexto, a desregulação do ritmo circadiano possui interferência negativa no controle glicêmico de pacientes diabéticos e pré-diabéticos, piorando o prognóstico de tais indivíduos - o que mostra a necessidade de correta orientação de mudança de hábitos, em prol de melhora da qualidade de vida dos diabéticos. Assim, a questão norteadora da pesquisa foi descobrir se diabéticos e pré-diabéticos, com distúrbios do sono, possuem controle glicêmico menos efetivo, relacionados ao metabolismo. A revisão de literatura foi realizada em 5 etapas: definição da pergunta com método PICO, esquema booleano, escolha dos sítios de busca (Pubmed, Scielo e Lilacs), seleção dos artigos e análise dos resultados por meio de planilhas. Foram encontrados 62 artigos, dos quais 15 atendiam os critérios de seleção, tendo sido excluídos aqueles que possuíam conflitos de interesse que comprometeriam o resultado de pesquisa, e aqueles que não atendiam aos objetivos de pesquisa. Infere-se que há novas evidências apontando a correlação entre distúrbios do sono e alterações no metabolismo, associando pacientes com diabetes tipo 2 e insônia. Isto é, alterações no ritmo circadiano podem levar ao aumento da glicemia e resistência insulínica. No caso do DM, a dificuldade de controlar os riscos também advém dos distúrbios no comportamento alimentar provocados pela disrupção circadiana. Ou seja, a baixa qualidade do sono está relacionada à intolerância à glicose, provocando alterações no eixo endócrino. À medida que a tolerância à glicose e sensibilidade à insulina possuem oscilações circadianas, mostra-se interferência até mesmo do horário da prática de exercício físico. No contexto alimentar, horários mais tardios também provocam uma cronodisrupção circadiana, levando a malefícios metabólicos. No contexto da saúde da mulher, tal resistência à insulina ocasiona distúrbios de fertilidade e disfunção sexual. Em gestantes, a má qualidade do sono pode provocar piora na diabetes gestacional e qualidade de vida. Dessa forma, a parca durabilidade do sono e sua má qualidade são fatores de risco para DM2 e diabetes gestacional. Por fim, ressalta-se que o conhecimento dos impactos dos distúrbios do sono pode contribuir à melhora metabólica. Medidas que contribuam à regulação do ciclo circadiano mostram-se importantes aliadas na prevenção e controle da DM2. Portanto, os profissionais podem beneficiar-se de tais conhecimentos em prol da melhoria da qualidade de vida de seus pacientes.

A eficácia do uso das essências vibracionais no tratamento dos distúrbios do sono observada através da Esclerologia

  • Isolene Fátima de Carvalho Martiniak, Graduando, isolenef@gmail.com
  • Melissa Zétola, MSc, melissa.zetola@univille.br
  • André Werlang Garcia, E, a.werlang@univille.br

Palavras-chave: Insonia, Aequilibrium, Esclera

O objetivo desse estudo foi avaliar, por meio de questionários e da Esclerologia, a eficácia das essências vibracionais do Sistema Æquilibrium no tratamento de distúrbios do sono. Apesar da literatura apresentar com maior amplitude estudos que têm como foco os distúrbios do sono, as propostas terapêuticas naturais ainda são menos comuns, especialmente no que se refere ao uso de essências vibracionais. A voluntária fez sua inscrição para participar do projeto porque apresentava dificuldade para adormecer, relatando cansaço e sonolência durante o dia. Foi realizado registro fotográfico de sua esclera e preenchimento de questionário no tempo zero e após 90 dias do início do tratamento. O tratamento consistiu no uso de uma composição de essências vibracionais chamadas Æquilibrium, Primo, Lavanda, Gervão e Ameixa amarela. As essências vibracionais do sistema Æquilibrium se assemelham aos diversos tipos de sistemas Florais, atendendo à classificação dos remédios vibracionais. A Esclerologia é o estudo da parte branca dos olhos que permite observar aspectos comportamentais e tendências fisiológicas através de características dos vasos sanguíneos e marcas. Ao observar as imagens de antes e depois é possível verificar breves mudanças nestes vasos que podem estar relacionadas a hipófise, pineal, hipotálamo e adrenais. Ao preencher o segundo questionário a voluntária relatou perceber que ainda tem um pouco de dificuldade para adormecer, mas reconhece que melhorou muito sobre as queixas de insônia, acordando mais disposta, com melhora na ansiedade e na reatividade, sentindo-se mais calma, relaxada e mantendo o autocontrole. Ao observar a esclera, pôde-se verificar que houve um esmaecimento nos vasos sanguíneos correspondentes ao fígado, que na medicina tradicional chinesa (MTC) é responsável pela raiva e fluxo de emoções, havendo uma diminuição na energia Yang. Essa diminuição pode estar correlacionada a minimização da síntese e liberação de corticosteróides, como o cortisol, e de catecolaminas, como a adrenalina, a noradrenalina e a dopamina pelas adrenais. No quadrante temporal inferior do olho esquerdo também foi possível observar esmaecimento do vaso que inicia no quadrante inferior e se estende pela área reflexa topográfica correspondente ao timo, que é associada ao sistema imunológico. Com base nos relatos da voluntária, observa-se a contribuição das essências vibracionais para a melhora da qualidade do sono, que somado ao registro fotográfico dos olhos indica a existência de relação entre os vasos sanguíneos da esclera com os sistemas relacionados, evidenciando a importância da Esclerologia.

A importância do autoconhecimento para escolha profissional: um relato de experiência

  • Andreza Malko de Bomfim, Graduando, andreza_malko@outlook.com
  • Gabriely Lowenberger da Silva Carneiro, Graduando, gabrielylowenberger@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofiaczimath@yahoo.com.br
  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.br

Palavras-chave: orientação profissional, escolha profissional, adolescência

O OI-Profissional é um projeto que objetiva desenvolver ações de orientação e informação profissional para grupos de estudantes do terceiro ano do ensino médio das redes pública e privada de ensino de Joinville-SC. As atividades realizadas durante os grupos visam trabalhar os componentes que constituem a Escala de Maturidade para a Escolha Profissional-EMEP, que tem como objetivo avaliar a maturidade para a escolha profissional considerando os fatores: autoconhecimento, responsabilidade, independência, determinação e conhecimento da realidade (NEIVA, 2005). Os integrantes do projeto, a partir dos relatos do grupo realizado no primeiro semestre de 2022, identificaram que a demanda principal dos estudantes era o autoconhecimento. “Autoconhecimento refere-se ao conhecimento sobre si mesmo e pode ser definido como as informações que uma pessoa possui sobre seu modo de ser e a maneira como geralmente se comporta” (VERIGUINE, 2008, p. 35). Este resumo descreve a importância do autoconhecimento para a escolha da profissão, por meio de um relato de experiência. Yin (2005 apud ACUNA, 2020), indica este tipo de método quando se intenta investigar com maior profundidade as especificidades de um contexto e seus sujeitos. Os adolescentes participantes pontuaram durante os encontros do projeto que sua principal dificuldade era reconhecer suas habilidades, aptidões, valores e interesses pessoais, bem como relacionar estas características com a escolha da profissão. Tal dificuldade pode ser explicada pelo fato de os adolescentes estarem passando por um período do desenvolvimento marcado por alterações físicas e emocionais importantes, onde há o surgimento de muitos questionamentos relativos à identidade, tornando a escolha profissional um momento de conflito. Por meio das dinâmicas realizadas, foi possível refletir sobre os aspectos de suas identidades e traçar objetivos para uma futura identidade profissional, o que possibilitou uma abertura para o processo de escolha profissional uma vez que “para isso é demandado do adolescente conhecer seus interesses, inclinações, limites, possibilidades, enfim, é preciso que ele se reconheça inserido em uma trama de relações consigo mesmo e com o meio externo a ele” (ACUNA, 2020, p. 93) Sendo assim, foi evidenciada a importância de se trabalhar o autoconhecimento, posto que o adolescente já se encontra em conflito com suas questões pessoais, corporais e em dúvida quanto à sua própria identidade. O autoconhecimento como prioridade no trabalho de orientação profissional possibilita que o adolescente esclareça sobre seus objetivos e interesses de forma mais coerente, e subsequentemente consiga tomar uma decisão mais madura.

Absenteísmo e hábitos de vida como fatores que atrasam a identificação e diagnóstico do câncer testicular

  • Gabriel da Silva Lugli, Graduando, gabriellugli.gl@gmail.com
  • Julia Petry Trevisani , Graduando, juliapetrymed@hotmail.com
  • Carlos Miguel Rudolpho , Graduando, miguelrudolfo@gmail.com
  • Bruno Kanzler, Graduando, bruno.kabzker@univille.br
  • Gabriel Martins Marcelino Silva, Ensino Médio, gabriel.marcelino@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Câncer testicular, Saúde do Homem, Absenteísmo

Introdução: Existe uma incidência de maior mortalidade entre homens devido ao “câncer” quando comparado com o sexo feminino. Entre os diversos tipos de câncer, está o câncer testicular (CT), que representa cerca de 1% de todos os tumores masculinos e, embora seja atípico, é o tumor sólido mais comum em homens na faixa etária de 18 e 39 anos, e que tem tido aumento no número de casos nas últimas décadas. Trata-se de uma condição clínica que – quando detectada precocemente – tende a causa menos riscos. Contrapondo a última observação, tem-se a questão da absenteísmo masculino a medidas de prevenção e em consultas médicas de rotinas. Esta pesquisa objetiva conhecer o perfil dos homens acometidos por CT e sua relação com medidas de prevenção. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 26897719.0.0000.5366 foi realizada em duas Fases. Fase 1: levantamento de pacientes com diagnóstico de CT, cadastradas em planilha obtida por questionário aplicado a homens da cidade de Joinville SC em pesquisa sobre autocuidado masculino, sendo selecionados os que tinham CT dentro de uma lista de critérios de inclusão e exclusão. A presença de CT foi considerada variável dependente. Como variáveis independentes (ou influenciadoras) teve-se [1] escolaridade e [2] tipo de serviço acessado (público ou privado) e [3] hábitos de consultas para prevenção. As análises estatística foram feitas por chi quadrado. Fase 2: confrontação com literatura científica para discussão. Resultado preliminares e Discussão: Através de uma amostra de 140 participantes que atendiam os critérios, foi possível abranger uma população dos 18 aos 69 anos com as seguintes características: diagnósticos mais precoces eram de média-alta escolaridade (36,42%), com acesso aos serviços particulares de saúde (68,5%), com hábitos de consulta de rotina agendada em seus serviços (75%). Sendo que desta amostra, uma maioria (76,4%) julgou necessário-muito importante se preocupar com o câncer testicular em sua faixa etária. Para os considerados diagnósticos tardios, a escolaridade, o acesso a serviço público e menos rotina de consultas era mais comum. Conclusões: Após o levantamento e a interpretação dos dados dos participantes, foi concluído que há uma relevância da escolaridade e da rotina com acesso à saúde na preocupação com a prevenção do câncer testicular. Estudos de cunho estatísticos serão feitos para verificar a magnitude das influências das variáveis.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Saúde

Acompanhamento das atividades do Projeto Performar em ações de curricularização da extensão em São Bento do Sul

  • Mayara Martins, Graduando, mayaramartins2012@gmail.com
  • Flávia Roberta Felippi Ruckl, Doutorando(a), flaviarfr@hotmail.com
  • Gabriela Kunz Silveira , MSc, gabikunz@gmail.com

Palavras-chave: curricularização, extensionista, ensino médio

O projeto PERFORMAR integra ensino, pesquisa e extensão e é vinculado ao curso de Psicologia do Campus Joinville e São Bento do Sul, atuando em parceria com outros cursos de graduação e o Mestrado em Educação. Tem como objetivo promover percursos formativos com professores das escolas de educação básica da rede pública, assim como os percursos dos alunos de ensino médio através da mediação dos processos metodológicos participativos, dialógicos e integrativos. O presente trabalho concentra-se nos percursos com discentes de graduação e alunos de ensino médio e tem como objetivo geral acompanhar e analisar as vivências e os saberes adquiridos através da ação do Projeto PERFORMAR junto à curricularização da extensão dos cursos de graduação. Nessa perspectiva, é importante compreender que existem três pilares indissociáveis em uma universidade: o ensino, a pesquisa e a extensão. No que tange à extensão e sua curricularização, a promoção dos processos científicos e práticos dos acadêmicos acontece de uma maneira mais crítica e reflexiva, não somente para os alunos que estão aplicando as atividades nas escolas, mas também para a comunidade que está participando. Gadotti (2017) enfatiza que a curricularização da extensão “trata-se de incorporar nos currículos a lógica da extensão que possibilita o diálogo entre os saberes e conhecimentos disciplinares dos cursos universitários e as questões mais amplas que permeiam a sociedade” (p.10). Sendo assim, o presente projeto acompanha a trajetória dos acadêmicos do curso de graduação de psicologia nas atividades realizadas com os alunos das escolas de ensino médio da rede estadual de São Bento do Sul, promovendo os registros, relatórios e listas de presença resultantes das intervenções. Estes documentos são arquivados em um acervo, onde estão sendo sistematizados e categorizados a partir da análise documental que será feita com o intuito de verificar e evidenciar eficácia das intervenções e métodos utilizados. No desenvolvimento deste trabalho, os extensionistas foram divididos em 8 grupos e distribuídos em 4 escolas da rede pública de São Bento do Sul, portanto, ocorreram, até então, 18 intervenções e os resultados parciais apontam que 201 alunos já foram atendidos. O resultado parcial indica que houve uma integração entre a teoria adquirida em sala de aula e a prática realizada em campo e essa vivência tem sido enriquecedora para os acadêmicos. O projeto está em andamento e, através das experiências dos extensionistas e das ações realizadas durante o período nas escolas, estamos produzindo e compartilhando novos saberes.

Apoio / Parcerias: O projeto conta com financiamento FAP / FAEG / FAEXUniville

Acompanhamento Terapêutico Escolar do autismo a partir da Psicanálise: dimensões para a inclusão.

  • Liliana Schiessl, Graduando, lilianasch04@gmail.com
  • Vinícius Armiliato, Dr(a), vinicius.armiliato@univille.br

Palavras-chave: Autismo, Psicanálise, Inclusão Escolar

O Transtorno do Espectro Autista é definido pelo DSM-V como déficits persistentes na socialização e padrões restritos e repetitivos de comportamento. A prevalência para esse transtorno é de, em média, 5 a cada 10 mil crianças em idade escolar, o que evidencia a necessidade de perspectivas inclusivas para essas crianças. O objetivo deste trabalho é apontar o Acompanhamento Terapêutico Escolar (ATE) enquanto perspectiva de inclusão para o autismo. A partir de uma revisão de literatura da psicanálise lacaniana, buscou-se entender a construção subjetiva da criança com Transtorno do Espectro Autista e quais as suas necessidades diante de um sistema de ensino regular. Ainda foram buscados referenciais em leis e normativas que asseguram o direito da criança com autismo a frequentar escolas de ensino regular. Sendo assim, nos resultados encontrados, constatou-se que inclusão escolar para a criança com TEA pode ter um efeito terapêutico na medida em que ela se torna objeto de desejo do professor que a educará, além das trocas sociais com outros sujeitos - as crianças, que a inserção na escola promove. Nesse sentido, o trabalho do ATE se torna uma ferramenta importante para a inclusão escolar. De um lado, o acompanhante terapêutico entende as peculiaridades da criança que acompanha, as “traduzindo” para os demais indivíduos envolvidos nas suas vivências compartilhadas. E do outro, entender e escutar este professor que precisa ensinar e aprender sobre a criança com autismo que está diante dele. Conclui-se que o ATE auxilia e maneja as diferentes subjetividades, estando neste entre-meio e visando o enlace social entre educador-criança, criança-criança, bem como a terapêutica estabelecida nessas relações.

Apoio / Parcerias: CNPq

ADOÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO AO PARTO E AO NASCIMENTO EM UM CENTRO OBSTÉTRICO NO NORTE DE SC

  • Sandra Luft Paladino, Doutorando(a), sandrapaladino@univille.br
  • Amanda Catharina Jaschke, G, amandacathss@gmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Lainara Santos Dias, Graduando, lainara.dias@univille.br
  • Gabriella Cecília Candatten, Graduando, gabriellaccandatten@gmail.com
  • Thais Camile Bauer de Oliveira, Graduando, thais.camile@univille.br
  • Elisama Lima Ferreira, Graduando, elisa.limaf2409@gmail.com

Palavras-chave: Boas Práticas, Trabalho de Parto, Nascimento

Introdução: As Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento, são recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), visam promover uma assistência de qualidade, através da redução das intervenções desnecessárias. Essas práticas são divididas em categorias, sendo elas: Categoria A, refere-se às práticas úteis e que devem ser estimuladas; Categoria B, evidencia as práticas prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas; Categoria C, refere-se às práticas sem evidências científicas suficientes e que devem ser utilizadas com cautela; e Categoria D, elenca as práticas usadas de modo inadequado. Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar e analisar a adoção das boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento em um Centro Obstétrico do norte de SC. Metodologia: Pesquisa de metodologia mista, de estratégia exploratória sequencial. As participantes da pesquisa foram puérperas, no segundo dia de pós-parto, que realizaram parto normal em uma maternidade pública no norte de Santa Catarina, no período de abril a junho de 2021. Com Parecer de aprovação do CEP nº 4.617.315 de 29/03/2021. O estudo contou com 64 participantes, com idade média de 26,5 anos, predominantemente brancas, com ensino médio completo, solteiras e com renda familiar entre 1 e 2 salários-mínimos. Resultados: Em relação a adesão às boas práticas observou-se que 82,1% destas eram da categoria A, demonstrando a importância dada pela instituição e profissionais que nela atuam acerca da humanização da assistência ao parto e ao bem-estar do binômio mãe-bebê. Entretanto, identificou-se em segundo lugar 9,6% de intervenções da categoria D, apontando que, embora em minoria, ainda existem práticas sendo utilizadas de forma inadequada. Considerações: Este estudo demonstrou que as práticas da instituição são principalmente da categoria A, mas que ainda existem esforços a serem realizados por meio de sensibilização continuada dos profissionais e das mulheres sobre seus processos por meio de informação de qualidade para minimizar a adoção de práticas menos apropriadas.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Adolescência e projeto de vida: anseios e expectativas pós-pandemia do Covid-19

  • LUARA TEREZINHA MARTINS PADILHA, Graduando, luarapadilh@gmail.com
  • BEATRIZ DA SILVA SUTIL, Graduando, besilvasutil@gmail.com
  • BRUNA LYPCZINSKI, Graduando, brunalypczinski@gmail.com
  • GABRIELLY CORDEIRO MARTINS DA SILVA, Graduando, gabriellycms2015@gmail.com
  • JÚLIA CIMARDI, Graduando, julia.cimardi1806@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: projeto de vida, adolescência, covid-19

O projeto de vida, funciona como uma bússola, indicando a direção a ser seguida pelas pessoas. Fazer planos aumenta a motivação dos indivíduos, é uma forma de ter mais esperança e buscar por coisas melhores na vida. A adolescência costuma ser a fase em que se inicia a construção desse projeto, por isso é imprescindível que os adolescentes tenham auxílio e acesso às informações necessárias para a elaboração de suas carreiras. O presente estudo tem por objetivo evidenciar as expectativas e receios de adolescentes que tenham iniciado seu percurso no ensino médio durante o período da pandemia do COVID-19, acerca da construção do seu projeto de vida. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo campo exploratória, com amostragem estimada em 20 alunos, visando a compreensão das vivências e projeções para o futuro dos jovens estudantes. A coleta de dados está sendo realizada através da aplicação de questionário misto, com questões abertas e fechadas, dinâmica de grupo e de uma roda de conversa. A análise dos dados será norteada pela abordagem histórico-cultural, a qual esteve presente no currículo base do ensino médio do território catarinense do ano de 2020, nas dimensões do projeto de vida pessoal, cidadã e profissional. O recorte que o presente projeto buscará fazer é de jovens, estudantes do terceiro ano do ensino médio de uma escola pública localizada na cidade de Joinville, Santa Catarina. Estes adolescentes, devido às limitações impostas pela pandemia, tiveram de conviver, tanto com o rompimento de suas expectativas de adolescência, quanto com o congelamento das ambições para o futuro, devido à emergência da preocupação em sobreviver e restrições sociais como o ensino remoto. Desta forma, vê-se a importância de alinhar com esses adolescentes como estes projetos vêm sendo elaborados devido ao contexto atual, bem como quais são as suas projeções acerca do futuro que os aguarda. A pesquisa é de alta relevância acadêmica, contribuindo para futuras pesquisas e intervenções com o público pesquisado. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univille.

Apoio / Parcerias: não se aplica

ALIMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA COMO TRATAMENTO NA DEPRESSÃO: UM ESTUDO DE REVISÃO

  • Eduarda Eugenia Dias de Jesus, Graduando, eduardaeugenia3@gmail.com
  • Kamila Pereira Olivio, Graduando, kamilapereiraolivio27@gmail.com
  • Leticia Gabriela Moraes, Graduando, leticiagabrielamoraes@gmail.com
  • Thais da Silva Santana, Graduando, thais.santtanna2608@gmail.com
  • Maria Julia Doin Vieira, Graduando, majudoinvieira@gmail.com
  • Fabricio Faitarone Brasilino, Doutorando(a), fabriciofaitarone@univille.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedro.jorge@univille.br

Palavras-chave: Depressão, Atividade física, Alimentação

Introdução: Um estilo de vida saudável, como a prática regular de atividade física e a escola de bons alimentos, pode ser benéfico para a saúde mental, no qual promove bem-estar psicológico e reduz os problemas mentais, como forma de prevenir transtornos psíquicos. Objetivo: Investigar os componentes de estilo de vida (atividade física e alimentação) que podem ser inseridos, na prática, como ferramentas auxiliares no recurso terapêutico de pacientes com sintomas de depressão. Metodologia: O estudo foi composto de uma revisão de literatura e utilizou-se das plataformas: PubMed, EBSCO, Cochrane Library e Google Scholar, onde foram captados os artigos publicados em qualquer idioma, independente do ano publicado, porém foram utilizados descritores no idioma em inglês e português. Resultados: Separou-se em dois tópicos os referidos componentes, sendo: a) Nutrição e sua relação com a depressão: a dificuldade de absorção de nutrientes corroboram para alterações no comportamento e humor, e pode ser influenciado pela má alimentação, que proporciona uma disponibilidade de nutrientes baixa e, outras vezes, patogênica para o organismo, prejudicando a microbiota intestinal e, consequentemente, a imunidade e a produção de serotonina e liberação de dopamina, hormônios ligados ao prazer e bem-estar. , e b) Atividade física para redução da depressão: a prática deve ser levada em consideração, visto que essa atitude acaba por induzir a endorfina atuando em seu desenvolvimento físico e mental, acarretando benefícios realmente satisfatórios. Conclusão: A prescrição de atividade física é atualmente recomendada como uma importante estratégia para o tratamento da depressão, bem como a diminuição de produtos industrializados e a escolha de alimentos saudáveis interferem na melhora da doença.

Anatomia de madeira de Myrceugenia joinvillensis e M. basicordata em Joinville, Santa Catarina.

  • Gabriel da Rosa Schroeder, Graduando, gabriel_schroeder@hotmail.com
  • Karin Esemann-Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Palavras-chave: Myrtaceaea, guamirim, xilema

O estudo da anatomia da madeira das plantas possui grande valor por descobrir informações sobre o período vivido pelo individuo naquele ambiente, além de revelar possíveis características dos táxons que a espécie está inserida. A família Myrtaceae compreende 3600 espécies em 150 gêneros, destas, as do gênero Myrceugenia O.Berg., possuem hábito arbustivo a arbóreo sendo tipicamente sul-americanas, com distribuição disjunta nos Andes e leste da América do Sul. As duas espécies em estudo, Myrceugenia basicordata e M. joinvillensis - foram descritas recentemente para a região de Joinville. Tendo isso em vista e somando aos poucos estudos encontrados sobre anatomia de madeira de espécies de Myrceugenia, esse trabalho visou avaliar e comparar o crescimento do lenho das duas espécies para determinar características gerais do gênero e específicas de cada uma das espécies. A metodologia consistiu em coletar amostras de madeira de cinco árvores de cada espécie, sendo a M. joinvillensis no Morro do Finder e M. basicordata em uma encosta da Serra do Mar, ambos em Joinville. Após coleta, as amostras foram amolecidas por cozimento, seccionadas em micrótomo de deslize obtendo-se cortes transversais, longitudinais tangenciais e longitudinais radiais, clareados com hipoclorito de sódio, lavados em água destilada, corados com safrablau, desidratados em série etílica crescente, passados em acetato de n-butila e montados em lâminas histológicas com resina sintética. A análise foi feita em microscópio de luz e obtidas imagens com câmera acoplada ao microscópio. Foram analisados caracteres quantitativos, catalogados em tabela do software Microsoft Office Excel e enviados para análise estatística. Os resultados foram os seguintes, em valores mínimo-média-máximo, em micrômetros: M. basicordata: comprimento do vaso: 352,2-768,8-1137,1; diâmetro do vaso: 27,52-40,41-57,38; comprimento da fibra 602,30-1.098,10-1715,00; diâmetro da fibra: 14,00-22,88-38,75. M. joinvillensis: comprimento do vaso: 380,90- 836,50-1582,80; diâmetro do vaso: 24,70-39,65-62,97; comprimento da fibra: 788,10- 1274,00-1733,70; diâmetro da fibra: 13,40-20,50-29,70. A análise dos resultados permite concluir que a diferença de frequência de vaso e raio é pouco significativa entre as espécies e que M. basicordata possui maior diâmetro de fibra e vaso e M. joinvillensis possui maior comprimento de fibra e vaso.

Apoio / Parcerias: PIBIC/CNPq

ANÁLISE DO IMC, GLICEMIA E PRESSÃO ARTERIAL DOS FUNCIONÁRIOS DA EMPRESA DE VENDAS ON-LINE DE JOINVILLE-SC

  • Joslaine Lacerda Romanek, Graduando, joslaine.romanek@univille.br
  • Sara Sabrina De Oliveira, Graduando, sara.sabrina@univille.br
  • Fabricio Faitarone Brasilino, Doutorando(a), fabriciofaitarone@univille.br
  • Eduarda Eugenia Dias de Jesus, Graduando, eduardaeugenia3@gmail.com
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedro.jorge@univille.br

Palavras-chave: IMC e Glicemia, Pressão Arterial, Atividade Física e Funcionários

Introdução: Para que a população esteja cada vez mais ciente dos valores e classificações referente ao IMC, glicemia, pressão arterial e entre outros instrumentos para analisar a saúde, podemos destacar o projeto de extensão Centro de Atividades Físicas (CAF), que faz parte da extensão da Universidade da Região de Joinville/SC - Univille, e está em atuação desde 2002. Objetivo: Analisar o IMC, glicemia e pressão arterial dos funcionários de uma empresa de vendas on-line de Joinville/SC através do programa de extensão CAF. Metodologia: O estudo analisou 40 sujeitos do gênero feminino e masculino, que trabalham em uma empresa de vendas on-line, de Joinville, Santa Catarina. Como instrumento, optou-se por realizar o IMC, Glicemia e Pressão Arterial (PA). O tratamento estatístico foi realizado por intermédio do programa SPSS® 25.0. Resultados: A média do IMC (kg/m²) dos funcionários se classifica com sobrepeso (32,50%). O sexo masculino teve correlação moderada (0,595) entre PA diastólica com o IMC (p<0,05), supondo que a falta de cuidado com o peso pode inferiri na pressão. Além disso, foi perguntado sobre a prática de atividade física durante a semana e 70% (n=28) da amostra disse que não realiza. Conclusão: A glicemia e PA estavam adequadas. Porém, durante a semana a amostra se encontra inativa fisicamente e com sobrepeso. Assim, torna-se relevante mais intervenções como essa para que os sujeitos estejam conscientes sobre o estado de sua própria saúde.

Análise farmacogenética da variante rs10306114*A>G em pacientes que sofreram AVC Isquêmico em Joinville/SC

  • Paloma Costa da Silva Macedo, Graduando, palomacs9@gmail.com
  • Gustavo Figueiredo da Silva, Graduando, gustavofigsilva@outlook.com
  • Bruno Mattei Lopes, Graduando, brunomattei8@hotmail.com
  • Vinicius Moser, Graduando, viniciusmoser77@gmail.com
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br
  • Leslie Ecker Ferreira, Dr(a), leslie.ferreira@univille.br

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Farmacogenética, Aspirina

Introdução: O uso da aspirina (ácido acetilsalicílico) como medicamento antiplaquetário é eficaz na profilaxia de doenças neurovasculares como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Quando administrada em pequenas doses diárias atua inibindo de forma irreversível a enzima COX1, precursora do tromboxano A1, um dos agentes envolvidos na agregação plaquetária. Todavia, existe uma variação interindividual na resposta antiplaquetária resultando em um subconjunto de pacientes que não respondem adequadamente ao tratamento preconizado. Mutações genéticas podem ser a causa de alterações na absorção e metabolização do fármaco, caracterizando a resistência genética à aspirina. O aumento da compreensão da farmacogenética do AVC tem sido impulsionado por avanços promissores de técnicas de genotipagem e desenvolvimento de tratamentos farmacêuticos personalizados. Objetivo: Determinar a frequência genotípica de uma variante genética selecionada por revisão de literatura dos pacientes que sofreram AVCI do Biobanco Univille (Joinville Stroke Biobank). Métodos: Foi realizada revisão sistemática de literatura utilizando artigos publicados na MEDLINE / PubMed, Cochrane, Scopus, LILACS e SCIELO. A variante genética selecionada foi a rs10306114, um polimorfismo de nucleotídeo único, onde há substituição de base (A>G) no gene prostaglandin-endoperoxide synthase 1 (PTGS1). Para os testes genotípicos foram utilizadas amostras de DNA armazenadas no Biobanco Univille (Joinville Stroke Biobank). As genotipagens foram realizadas por meio de Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR), empregando-se sondas específicas do tipo Taqman® (Life Technologies, Carlsbad, Califórnia) no equipamento de qPCR modelo CFX96 Touch (BioRad, Hercules, EUA). As frequências genotípicas foram calculadas pelo software Excel. Resultados: Foram testadas 185 amostras de pacientes que apresentaram evento de AVCI dos quais 7,3% apresentaram genótipo GG, 64,9% genótipo AA e 27,5% genótipo AG para a rs1036114. Conclusão: A frequência alélica dessa variante (G) encontrada na população mundial é distribuída de forma homogênea em diversas etnias correspondendo a 5%, na população estudada encontramos um aumento dessa variante, porém um número maior de amostras deverão ser testadas para conclusões definitivas.

Apoio / Parcerias: O projeto recebe apoio financeiro da FAPESC e aluna bolsista recebe bolsa pelo programa UNIEDU.

Anticoagulação e desfechos clínicos em fibrilação atrial: análise retrospectiva de um hospital regional.

  • Luisa Freiberger Parker, Graduando, parkerluisa22@gmail.com
  • Gabriel Erzinger, Graduando, gabierzinger@gmail.com
  • RAFAELLA SCHIOCCHET, Graduando, afaellaschiocchet@gmail.com
  • JOÃO PAULO PANATO RIBEIRO, Graduando, jppanato@hotmail.com
  • Laura Luiz, Graduando, lauraluizc@gmail.com
  • Gilmar Sidnei Erzinger, Dr(a), gerzinger47@gmail.com

Palavras-chave: fibrilação atrial, Anticoagulação, desfechos clínicos

introdução: A fibrilação atrial (FA) é a arritmia cardíaca mais frequente, afetando 37,5 milhões de pessoas em todo o mundo. É importante fator de risco para acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico e tem forte associação com outras comorbidades. Conforme aumento da expectativa de vida, eleva-se também a incidência e a prevalência da FA, a anticoagulação eficaz reduz a carga de incapacidades e mortes causada por AVC. Objetivo: Avaliar dados do mundo real de nossa instituição para melhorar a eficácia no diagnóstico e tratamento dessa doença. Métodos: Estudo retrospectivo baseado em prontuários médicos. Os critérios de inclusão foram FA e flutter atrial. Foram analisamos mil prontuários de pacientes atendidos no HRHDS. Resultados: A presença de comorbidades foi frequente, principalmente hipertensão arterial e insuficiência cardíaca (80,8% e 52,3%, respectivamente). A amostra apresentou 58,4% do sexo masculino e 96,4%pacientes brancos. Distúrbios respiratórios estavam presentes em 36,3%, o diabetes correspondeu a 32,8%. Doença arterial coronariana 28,1%, doença renal 12,8%, doença cerebrovascular 8,7% e uso de tabaco 8,6%. 33,3% apresentavam FA paroxística, 50,6% permanente, 8% persistente, 5,3% flutter e 2,8% indeterminada. A média de idade dos homens foi de 66,9 anos e das mulheres de 69,9 anos. A média de CHA2DS2-VASc masculina foi de 3,2 e HAS-BLED 1. A média de CHA2DS2-VASc feminina foi de 4,4 e HAS-BLED 2. O IMC para homens foi de 28,4 kg/m² e 29,3 kg/m² para mulheres, a média de CKD-EPI foi de 65. Comparando o número de AVC observou-se maior taxa com varfarina versus DOAC (20,27% e 17,83%, respectivamente). Em relação ao sangramento, a taxa foi de 5,3% com DOAC e 6,37% com varfarina. A mortalidade total com DOAC foi de 10,36% e com varfarina 15,83% com redução do risco absoluto de 5,47% (p=0,003). Na análise do AVC, os pacientes tratados com varfarina tiveram uma taxa maior quando comparados com DOAC (p=0,021). Conclusão: Neste estudo observou-se que um grande percentual de pacientes estava em uso de terapias DOAC. Observou-se também que a taxa de sangramento e AVC foi menor com o uso de DOAC, porém sem significância estatística pelo teste do qui-quadrado. Na análise final, a taxa geral de mortalidade e a ocorrência de AVC foram menores entre aqueles tratados com DOAC em relação àqueles em uso de varfarina. Uma explicação poderia ser a falta de ajuste adequado do INR.

Apoio / Parcerias: Hospital Regional Hans Dieter Schimith

Arquitetura de ninho e diversidade de formigas (Hymenoptera: Formicidae) em palmeiras da espécie Euterpe oleracea Mart. (Arecaceae)

  • Pedro Antonio Montagnolli , Graduando, pedroantoniomontagnoli@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: açaí , Formicidae , nidificação

Este trabalho visou analisar a diversidade de espécies de formigas arborícolas e de seus ninhos, em bainhas de Euterpe oleracea (palmeira). Foi realizada coleta ativa das formigas e identificação das espécies com chaves dicotômicas. Os ninhos foram medidos, analisados e retratados por meio de desenhos esquemáticos. Entre outubro/2021 e agosto/2022, foram coletados 96 indivíduos, dos quais se identificaram aqueles coletados até março/2022, abaixo descritos. Camponotus wheeleri e C. sexguttatus, espécies não assinaladas (ena) para Santa Catarina (SC), não mostraram diferenças arquitetônicas entre seus ninhos, estes compostos, extremamente esculpidos, com câmaras separadas por prateleiras, formações como tubos (quando existe a dobradura da bainha da palmeira) e entradas de barro, húmus e detritos, comprimento médio de 46,02 cm (N= 30). Não há informações sobre a nidificação de C. wheeleri e, para C. sexguttatus, é reportada sua nidificação em espatas de coqueiros, na vegetação morta de mangue-vermelho e em galhos ocos de Acacia cornigera (Fabaceae, arbusto ou árvore de até 5m de altura). Crematogaster crinosa, (ena norte de sc), evidenciou ninhos com estrutura delicada, câmaras separadas por prateleiras, formações como entradas, utilizando húmus, detritos e um tipo de seda, comprimento médio de 61 cm (N= 4). Espécie encontrada compartilhando ninho com Camponotus em alguns casos. Já foi reportada nidificando em Vachellia collinsii (Fabaceae), em substratos artificiais de café e em madeira viva e podre e em orquídeas epífitas de Annona glabra (araticum-do-brejo)(Annonaceae), árvore com 4 a 12 metros de altura. Dolichoderus voraginosus, (ena norte de sc), mostrou ninhos com estrutura delicada, câmaras separadas por prateleiras, formações como entradas feitas de húmus e detritos, comprimento médio de 38 cm (N= 2). Não foram encontradas informações sobre sua nidificação. Wasmannia auropunctata, (ena norte de sc) apresentou ninhos sem estruturas, ocupando apenas a cavidade da bainha ou utilizando outros ninhos abandonados, comprimento médio de 24,2 cm (N= 4). Já foi reportada, para esta espécie, a ocorrência de vários indivíduos agregados, que formariam a colônia, a qual é encontrada sob pedras, entre folhas caídas no chão, galhos ocos, tocos podres, em torno de raízes, cavidades de plantas, sob “tapetes” de briófitas, cascas grossas de árvores, sob as bases das folhas das palmeiras e em indivíduos de Nidularium innocentii (bromélia).Neivamyrmex sp., táxon descrito para o Norte de SC, só foi encontrado uma vez, com um ninho pequeno, de estruturas muito delicadas e pequenas, apenas uma câmara, comprimento de 15 cm. Reportado como gênero de hábito subterrâneo.

Arte e Transtorno Mental - Um estudo realizado a partir do estado do conhecimento

  • Ana Beatriz Araujo, Graduando, ana18beatrizaraujo@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br

Palavras-chave: Arte, Transtorno Mental, Conhecimento

A pesquisa proposta caracteriza-se como uma investigação exploratória e bibliográfica, cuja metodologia utilizada é a pesquisa relativa ao estado do conhecimento (também conhecida como estado da arte), isto é, levanta quais são as investigações e a produção teórica sobre o assunto investigado. Realiza um extenso e denso levantamento sobre o conhecimento a respeito do tema. Analisa essa produção de forma a mapear o que, quando e onde foram desenvolvidos os estudos no referido campo. O mapeamento é realizado em importantes bases de dados, como a SciELO e PUBMED, com vistas a identificar os estudos sobre o tema. Até esta ocasião a pesquisa foi realizada nas bases de dados ScieLO – Scientific Eletronic Library Online e PUBMED, nas bases citadas foram encontrados 14 artigos que foram considerados pertinentes ao tema proposto. A arte está sendo vista como uma forma de intervenção para com as pessoas que sofrem de algum transtorno mental, os diversos artigos mostraram que as formas de arte fortaleceram vínculos entre as pessoas, auxiliou na comunicação e é uma forma de refúgio, um lugar seguro para a expressão de sentimentos. Aqui podemos citar Nise da Silveira, uma psiquiatra que revolucionou o tratamento de transtornos mentais ao colocar os pacientes em contato com pinturas e com animais domésticos, se tornando um verdadeiro exemplo no tratamento humanizada. A análise dos artigos possibilitou perceber que as investigações sobre a aproximação da experiência artística, particularmente com relação ao fazer artístico, tem grande importância no auxilio ao tratamento das doenças mentais. Pois, no exercício da pintura há o movimento da expressão de sentimentos e ideias, alternando livremente o inconsciente e o consciente. De certa forma elabora pelo sensível o caos do inconsciente. Constata-se que é possível perceber a evolução dos pacientes ao vivenciarem a arte.

Apoio / Parcerias: UNIEDU / SC

As perspectivas dos professores dos anos iniciais em relação aos diferentes ambientes para crianças autistas

  • IHASMIM ARIADNE CAMARGO, Graduando, ihasmimac@gmail.com
  • DÉBORA ROSA CERCAL, Graduando, deborarcercal@gmail.com
  • LUCAS DE JESUS RIBEIRO CASTRO, Graduando, lucasuniville100@gmail.com
  • MARIA EDUARDA BRENNEISEN, Graduando, mariaebrenneisen@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: ambiente, professores, autistas

O termo ambiente pode ser entendido de diversas formas, abrangendo diferentes elementos e subsídios conceituais que elevam o seu entendimento. Tendo em vista que estamos todos inseridos em algum tipo de ambiente, é importante considerar quais são as influências desse meio no comportamento de cada indivíduo. A pergunta norteadora do estudo é: de que forma o ambiente escolar pode afetar o comportamento e o desenvolvimento de crianças autistas através da visão do professor. O objetivo da pesquisa é investigar como o professor da educação infantil percebe a mudança de comportamento da criança autista em diferentes ambientes. É um estudo exploratório, levantando dados a partir de pesquisas bibliográficas e entrevistas presenciais ou virtuais com professores dos anos iniciais que ajudam a compreender o tema, compondo uma amostragem intencional. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univille. O critério de inclusão são profissionais da Educação, maiores de 18 anos, que tenham contato com crianças autistas e que tenham acesso à internet. A coleta de dados está em fase inicial. A justificativa teórica desse projeto se faz a partir do interesse dos acadêmicos em fomentar e estabelecer uma linha de pensamento em direção às influências dos elementos psíquicos, sensoriais e tangíveis dos diferentes ambientes para as crianças autistas. O trabalho demonstra-se relevante ao buscar uma visão de profissionais da educação, que acompanham e mediam essas influências ambientais no comportamento das crianças do espectro autista. Buscamos, com essa pesquisa, contribuir para o conhecimento e interesse da sociedade e instituições escolares de compreender como crianças autistas se desenvolvem em determinados ambientes, e quais são os desafios e suportes necessários para que o processo de desenvolvimento dessas crianças ocorra de maneira adequada para cada uma delas.

Apoio / Parcerias: não se aplica

As principais escalas de avaliação do AVC – podem ser instrumentos de avaliação assistencial?

  • Jéssica de Souza Marcante, Graduando, jessica.smarcante@gmail.com
  • Flávia Souza da Rosa, Graduando, flaviasouzarosa12@gmail.com
  • Juliana Safanelli, MSc, juliana.safanelli@gmail.com
  • LUCIANA FERREIRA KARSTEN, Doutorando(a), luciana.ferreira@univille.br

Palavras-chave: Escala de Rankin, Indice de Barthel, National Institutes of Health Stroke Scale

Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é um importante problema de saúde pública mundial e apesar da evolução no tratamento de fase aguda, a reabilitação após a alta hospitalar continua sendo uma carga para o paciente e seus familiares. Pois, o AVC causa incapacidade motora e a reabilitação multidisciplinar se torna algo primordial para o indivíduo. Para mensurar a gravidade do AVC é usada o NIHSS (National Institutes of Health Stroke Scale) e para avaliar o grau de acometimento físico e motor são utilizadas escalas especificas, como; escala modificada de Rankin e o Índice de Barthel. Através desses instrumentos os profissionais de saúde podem estabelecer um plano de cuidado e reabilitação e acompanhar a evolução do paciente ao longo de sua jornada. Objetivo: Identificar se as escalas de NIHSS, Rankin e Barthel podem ser utilizados como instrumentos indicadores da assistência ao AVC. Metodologia: tratou-se de um estudo quantitativo e retrospectivo, coletado do Banco de Registro Epidemiológico de Doenças Cerebrovasculares de Joinville, no período de janeiro 2019 a dezembro de 2020. Resultados: a amostra foi de 1119 pacientes, onde 44,8% eram mulheres e 55,2% homens. Na análise descritiva, o sexo masculino, idade, Rankin prévio e de Rankin de alta, mostraram significância na amostra(p<0,001). A análise de correlação, demonstrou que existe relação moderada e forte, quando analisadas as escalas de Rankin, Barthel e NIHSS. Conclusão: Observou-se que o tratamento intra-hospitalar é eficiente, pois aqueles pacientes que apresentaram um score elevado no NIHSS, Rankin e Barthel na admissão, no momento da alta tiveram escores de Rankin e Barthel melhores. Isso traduz a eficiência do tratamento e reabilitação intra-hospitalar. Porém, ainda os pacientes saem com algum tipo de incapacidade e prejuízo nas atividades de vida diária. Sendo assim, ressalta-se a necessidade da continuidade da reabilitação após a alta hospitalar.

As vivências dos estudantes com deficiências no âmbito acadêmico

  • JANAINA DIOGENES SILVA DE CASTRO , Graduando, janainadiogenescastro@gmail.com
  • LETICIA FERNANDES MENON , Graduando, lfm1909@gmail.com
  • LETICIA OLEGARIO DA SILVA , Graduando, leticiaolegarios@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: ambiente acadêmico, pessoas com deficiências, inclusão

Introdução: A vida acadêmica envolve diversos fatores, entre eles está o ambiente e sua influência sobre as experiências vivenciadas e, em especial, a relação da vivência de acadêmicos que apresentam algum tipo de deficiência. Objetivo: Conhecer de que forma o ambiente acadêmico influencia as vivências dos universitários com deficiências durante o período de graduação. Metodologia: Pesquisa exploratória de abordagem qualiquantitativa, que conta com um questionário semiestruturado que foi veiculado nas redes sociais, a partir do qual está sendo realizado o procedimento de interpretar as informações quantitativas por meio de números e os dados qualitativos mediante a análise das respostas dos participantes. Resultados: Ao realizar o procedimento de interpretação dos resultados parciais notou-se que a maioria dos respondentes caracterizou sua deficiência como física (50%); há participantes que ingressaram no curso superior desde 1995 até 2022; na pergunta “indique o quão inserido você se sente no ambiente universitário”, que foi utilizado uma escala de 1 (ruim) até 5 (muito bom), 37,5% dos participantes atribuíram nota 3 e outros 37,5% atribuíram nota 4; 56,25% dos participantes atribuíram nota 5 (muito importante) à importância do papel do ambiente acadêmico na sua inserção na faculdade/universidade; a maioria dos respondentes (37,5%) classificou como nota 3, dentro da escala de 1 (ruim) até 5 (muito bom), sobre o ambiente universitário lhe proporcionar autonomia e acessibilidade; a maioria (62,5%) respondeu que não tiveram problemas em relação a falta de recursos necessitados disponíveis; 43,75% respondeu que considera o ambiente universitário como inclusivo e 43,75% respondeu que considera assistencialista. Considerações finais: A pesquisa busca a abertura para discussão acerca do ambiente acadêmico nas questões de inserção, inclusão social e permanência de pessoas com deficiências no Ensino Superior. Pretende-se a ampliação de conhecimentos diante dos paradigmas observados e influências nessas experiências que são extremamente importantes para o processo de representatividade da inclusão, que potencializa o fortalecimento da autonomia desses sujeitos, que possuem seus direitos estabelecidos por lei que garantem o respeito à dignidade para todos. Ressalta-se a importância dos valores dos direitos humanos baseado na compreensão social ativa de inclusão.

Apoio / Parcerias: Projeto conta com apoio da Central de Atendimento ao Estudante da Univille

Aspectos epidemiológicos de anomalias anatômicas: revisão sistemática

  • Rafaela Rossi, Graduando, rafaelanrossi@gmail.com
  • Maria Eduarda de Toledo Manteuffel, Graduando, mariamanteuffel@icloud.com
  • Pedro Levi Fernandes Molina Ribeiro, Graduando, pedrolevipassas@gmail.com
  • Samuel Victor de Arruda e Silva, Graduando, samuelvictor753@gmail.com
  • Mylena Varini Anton, Graduando, mylenaanton05@gmail.com
  • Ruan Carlos Da Silva, Graduando, silva.carlos.ruan@gmail.com
  • Murilo Pilatti, MSc, murilopilatti@hotmail.com

Palavras-chave: Anomalias Anatômicas, Epidemiologia, Revisão

INTRODUÇÃO: As anomalias anatômicas são variações morfológicas decorrentes de diferenças genéticas entre a população, podendo promover futuros problemas terapêuticos e cirúrgicos se não investigados. Diante disso, conhecer os aspectos epidemiológicos se faz necessário, pois nos possibilita realizar estudos sobre a distribuição dos casos, entendendo, por exemplo, os tipos mais comuns de anomalias e sua organização pelo corpo. OBJETIVO: Analisar através de uma revisão de artigos na forma sistemáticas os aspectos epidemiológicos das anomalias anatômicas. MÉTODOS: Realizada revisão sistemática das bases de dados MEDLINE e SciELO, nos últimos 5 anos, analisando padrões epidemiológicos de anomalias anatômicas, consultando referências relevantes dos textos obtidos. RESULTADO: Os principais dados encontrados foram 413 artigos na base Medline, 27 artigos na base SciELO publicados nos últimos 5 anos (2017 a 2022). Os resultados demonstram um número constante de artigos nos últimos cinco anos com média anual aproximada de 95 artigos. Esta base de dados vem demonstrar que as variações anatômicas têm um impacto significativo na cirurgia geral e oncológica, muitas vezes necessitando de modificação das técnicas cirúrgicas ou levando a complicações intraoperatórias. A anatomia difícil ou variante é frequentemente citada como um fator contribuinte significativo para lesões atribuídas a erros cirúrgicos. Para investigar a influência das variações anatômicas nos procedimentos cirúrgicos, a busca na literatura foi realizada com base em palavras-chave e artigos potencialmente elegíveis foram avaliados quanto à relevância e qualidade dos dados. Nesta revisão, tentamos destacar algumas anatomias anormais importantes e clinicamente significativas que podem influenciar o prognóstico de um procedimento cirúrgico, incluindo colecistectomia, cirurgia hepatobiliar, pancreática, esplênica, gástrica, intestinal, das mamas, axila e tireoide, bem como nas hérnias no geral. CONCLUSÃO: Diante da análise das anomalias anatômicas submetidas ao estudo em questão, torna-se possível elucidar as diferenças anatômicas e suas possíveis complicações individuais, a importância dos métodos de imagem para o diagnostico, entendimento da sintomatologia e para futuros planejamentos terapêuticos, minimizando, assim a iatrogenia e otimizando a abordagem médica.

Autismo na infância: uma análise da incidência de produções no período de 2013 a 2022

  • VANESSA HELLMANN, Graduando, nessahellmann@gmail.com
  • Suelen Coelho , Graduando, suelen.coelho47@gmail.com
  • Rosânia Campos, Dr(a), zana.c2001@gmail.com

Palavras-chave: psicologia educacional, Psicologia do desenvolvimento, TEA

O presente plano de trabalho, é uma investigação qualitativa do tipo revisão de produção, cujo objetivo geral é a revisão das produções literárias acerca do tema do autismo infantil na área da Psicologia e Educação. Desdobramos desse objetivo os específicos que foram definidos como: Compreender como o autismo é definido, suas características diagnósticas e particularidades no desenvolvimento; averiguar o papel do ambiente no desenvolvimento e curso do autismo; analisar os possíveis impactos no processo educacional; relacionar as possibilidades de intervenção da educação no autismo. A justificativa para essa investigação decorre das discussões atuais que chamam atenção para o fato de que embora, seja ponto comum, nas definições psiquiátricas que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem como um dos critérios prejuízos persistentes na comunicação social, a qual decorre de uma falha no estabelecimento da relação com o Outro, a inclusão de reflexões para além da clássica orgânico – psíquicos, ainda são insipientes, o que incorre no risco de patologizar precocemente o sujeito. Assim, para efetuar os objetivos dessa pesquisa foi feito levantamento de definições sobre o processo de desenvolvimento atípico no autismo, e revisão das produções, na área de psicologia e educação, com objetivo de analisar qual teoria sustenta as pesquisas, e como essas produções discutem os encaminhamentos tanto na área da educação como na área de psicologia. O período definido foi de 2013 (ano da publicação do DSM – V) até 2021. Os dados preliminares indicam que, embora o tema tenha sido constantemente discutido, as produções ainda são tímidas. De forma que o que se observa é a maior incidência nos temas de Autismo e Psicologia foi em 2015, com o total de 6 publicações. Já nos temas de Autismo e Educação foi 2021, com o total de 7 publicações. Nesse momento, a atividade de pesquisa corresponde a leitura de todos esses materiais, para analisar quais as concepções principais subsidiam essas produções nessas áreas.

Avaliação da composição corporal de idosos da cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil

  • MARIANA R. B. TOSCHI, Mestrando(a), mariana.toschi@univille.br
  • MATHEULLI G. C. ANDRADE, Mestrando(a), matheulli.andrade@univille.br
  • VITOR H.S. PASTORELLO, Mestrando(a), vitorpastorello@univille.br
  • RAFAELA KORN, Mestrando(a), rafaela.korn@univille.br
  • GABRIELE BUCHMANN, Graduando, gabriele.buchmann@univille.br
  • GLÓRIA S. DANGUI, Graduando, gloria.dangui@univille.br
  • Antonio Vinicius Soares, Dr(a), antonio.vinicius@univille.br

Palavras-chave: Composição Corporal, Nutrição do Idoso, Exercício Físico

Introdução: O processo de envelhecimento populacional vem se tornando cada vez mais evidente desde a virada do século XX e as alterações na composição corporal desses indivíduos estão entre os efeitos mais aparentes e inevitáveis dessa fase. Essas mudanças estão relacionadas à redistribuição da gordura corporal que se acumula regularmente na região de tronco e vísceras. A gordura visceral é responsável por grande parte de doenças relacionadas à obesidade. As evidências à relacionam como fator de risco para doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, cardiopatias, hipertensão arterial, acidente vascular cerebral, câncer, e aumento do risco de morte. Objetivo: Avaliar a composição corporal dos idosos comunitários da cidade de Joinville-SC. Metodologia: Trata-se de um estudo de caráter transversal, descritivo, do qual fizeram parte idosos comunitários. Foi utilizada uma avaliação que contém uma breve anamnese e uma mini avaliação nutricional. As principais variáveis avaliadas foram idade, altura, peso, circunferências de panturrilha (CP) e abdominal (CA), além do índice de massa muscular total – IMMT (equação de Lee) e do índice de massa corporal (IMC). Resultados e Discussão: Participaram do estudo 250 idosos. Foram avaliadas 170 mulheres (132 ativas e 38 sedentárias) e 80 homens (58 ativos e 22 sedentários). A idade média dos participantes foi de 70,5 (±6,1). Na análise dos dados obtidos não houve diferença entre os subgrupos (mulheres e homens/ ativos e sedentários) quanto a idade. Em relação as variáveis estudadas quanto à composição corporal não houve diferença entre os subgrupos ativos/sedentários. Porém, o que chamou a atenção no estudo foram os elevados escores de IMC (>27), que em idosos caracteriza sobrepeso/obesidade. Entre os idosos ativos de ambos os sexos foi 59%, e entre os sedentários 68%. Assim como, em relação a CA, também com medidas elevadas. As recomendações são de 88 cm para mulheres e 102 cm para homens, exceto para o grupo dos homens ativos que apresentaram medidas médias dentro da normalidade. Considerações Finais: Este estudo serve de alerta para as autoridades de saúde do município de Joinville. Pois, grande parte dos idosos, mesmo aqueles ativos, apresentaram sobrepeso/obesidade. Desta forma, os programas públicos ou privados necessitam implementar estratégias que promovam a reeducação alimentar associada a prática de exercícios físicos regulares.

Apoio / Parcerias: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Avaliação das internações por AVC em Joinville e relação com a pandemia da Covid 19.

  • Marta Gabriele Pires da Rosa Schmen, Graduando, lanenfneuro@gmail.com
  • Pietra Giovanna Marghetti, Ensino Médio, lanenfneuro@gmail.com
  • Thayna Fagundes, Graduando, lanenfneuro@gmail.com
  • Juliana Safanelli, MSc, juliana.safanelli@gmail.com
  • LUCIANA FERREIRA KARSTEN, MSc, luciana.ferreira@univille.br

Palavras-chave: COVID-19, acidente isquêmico transitório, pandemia

Introdução: Com o início da pandemia do Covid -19, os serviços de saúde tiveram que se adaptar rapidamente ao desconhecido, e desta forma algumas restrições e adequações foram necessárias mundialmente. Foi exigido da população o isolamento social e desta forma houve uma redução pela procura médica para outras condições agudas como; acidente vascular cerebral e infarto. Nesse sentido, acredita-se que os casos de AVC leves e principalmente os casos de ataque isquêmico transitório (AIT) tenham evitado procurar atendimento médico por medo do vírus. Objetivo: Identificar o comportamento das internações por AVC e AIT em Joinville durante o período da pandemia. Metodologia: tratou-se de um estudo quantitativo e retrospectivo, coletado do Banco de Registro Epidemiológico de Doenças Cerebrovasculares de Joinville, no período de janeiro 2019 a dezembro de 2021. Resultados: Ocorreram 2484 internações por AVC/AIT nos hospitais de Joinville durante o período avaliado. Desse total, 1129 casos foram registrados antes da pandemia e os outros 1355 casos durante os primeiros meses da pandemia. No período pré-pandemia, 817 (72,4%) foram AVC isquêmico, 112 (9,9%) AVC hemorrágico e 200 (17,7%) foram os casos de AIT. Durante a pandemia os registros para AVCi, AVCh e AIT respectivamente, compreenderam: 1029 (75,9%), 158 (11,7%) e 168 (12,4%). As frequências dos fatores de risco durante a pandemia apresentaram uma discreta redução para hipertensão (de 71% para 67,1%) e cardiopatia (28,1% para 27%). Enquanto o tabagismo, sedentarismo e diabetes apresentaram elevação na frequência (de 16,5 % para 20,8%; de 64% para 72%; 25,6% para 26,8%). Conclusão: Por fim, observa-se que não reduziram as internações por AVC entre os períodos avaliados pois o atendimento de fase aguda foi mantido de forma organizada e campanhas de alerta foram divulgadas nas mídias. No entanto, acredita-se que o controle dos fatores de risco não tenha sido feito adequadamente durante a pandemia e desta forma é possível que nos próximos anos os serviços de saúde comessem a sentir um aumento de internações por condições sensíveis a atenção básica, como o AVC.

Avaliação de diferentes métodos para mensuração de ureia na saliva de pacientes com insuficiência renal crônica

  • Gabriela Camargo Barbosa, Graduando, gabi_gcb@hotmail.com
  • Daffny Cunha Fernandes, Graduando, daffnyfernandes@hotmail.com
  • Paula Roberta Perondi Furtado, MSc, paula.furtado@univille.br
  • Luiz Carlos Machado Miguel, Dr(a), lcmmiguel@gmail.com
  • Jussara Maria Gonçalves, Dr(a), jussaramariagoncalves@yahoo.com.br

Palavras-chave: Diálise Renal, Ureia, Saliva

Introdução: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma condição em que os rins já não apresentam sua função fisiológica normal e necessitam de auxílio hemodialítico. Para realizar o diagnóstico da IRC, punções sanguíneas invasivas são requeridas. Contudo, estudos recentes têm apontado que a saliva também contém em sua composição algumas substâncias sanguíneas, como a ureia, se mostrando um meio de grande valia para a mensuração desse tipo de substância. Objetivo: Avaliar dois métodos para mensuração de ureia por meio da saliva e comparar com o padrão ouro em diagnóstico (exame hematológico). Metodologia: Realizou-se a coleta salivar dos pacientes do grupo teste (n=30) na Fundação Pró-Rim (Joinville/SC) durante o período pré-hemodiálise e dos pacientes do grupo controle (n=30) na clínica de odontologia da Universidade da Região de Joinville UNIVILLE – SC. Todas as amostras coletadas foram submetidas aos dois testes: 1) Kit Ureia Enzimática (BIOCLIN, Belo Horizonte – MG – Brasil); 2) Tiras colorimétrica de nitrogênio ureico salivar SUN (Integrated Biomedical Technology, Elkhart, IN, EUA). Em ambos testes se utilizou a metodologia de aplicação conforme recomendada pelos fabricantes. Os resultados obtidos foram submetidos à análise estatística (Teste de Wilcoxon). Resultados: A média de ureia presente na saliva dos pacientes com IRC foi de 126.7, 44.8 e 144.2 mg/dl de acordo com os testes 1, 2 e o padrão ouro (exame hematológico), respectivamente. Destaca-se que o Kit de Ureia Enzimática (BIOCLIN) apresentou um resultado muito semelhante aos exames hematológicos (p=0,090), enquanto as tiras colorimétricas SUN tiveram um resultado significativamente diferente (p=0000). Entre os pacientes do grupo controle, o índice de ureia apresentado foi inferior quando comparado aos pacientes com IRC, sendo 28,4 e 20,3 mg/dl para o teste 1 e 2, respectivamente. Conclusão: Destaca-se que o kit Uréia Enzimática (BIOCLIN) apresentou resultados fidedignos quando comparado aos testes tradicionais (exame hematológico). Portanto, sugere-se a ampliação do uso desse produto para mensuração de ureia na saliva, além das tradicionais análises de sangue e urina.

Apoio / Parcerias: Fundação Pró-Rim (FPR)

Avaliação do desempenho funcional de idosos da Cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil

  • MATHEULLI G. C. ANDRADE, Mestrando(a), matheulli.andrade@univille.br
  • MARIANA R. B. TOSCHI, Mestrando(a), mariana.toschi@univille.br
  • VITOR H.S. PASTORELLO, Mestrando(a), vitorpastorello@univille.br
  • AMANDA REICHWALD, Graduando, amanda.reichwald@univille.br
  • CARLOS E. WOTROBA, Graduando, carlos.wotroba@univille.br
  • LUCIMEIRE A. NUNES, Graduando, lucimeire.nunes@univille.br
  • Antonio Vinicius Soares, Dr(a), antonio.vinicius@univille.br

Palavras-chave: Desempenho Físico Funcional, Exercício Físico, Idosos

Introdução: Nas últimas décadas, o envelhecimento populacional apresentou um aumento da expectativa de vida em todo o mundo, necessitando de alterações na infraestrutura, nos comportamentos sociais e na saúde. O processo de envelhecimento é multifatorial, compreendendo variáveis como genética, estilo de vida e doenças crônicas onde atuando juntos, possuem uma forte influência na longevidade do indivíduo. Com o envelhecimento há uma redução da capacidade funcional comprometendo a qualidade de vida, e muitas vezes implicando na redução da autonomia, hospitalizações, e até mesmo a morte. Objetivo: Avaliar o desempenho funcional de idosos comunitários da cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo, envolvendo idosos comunitários da cidade de Joinville-SC. Foram utilizados para avaliar o nível de desempenho funcional, a força de preensão manual (FPM) através de dinamometria, o teste de velocidade da marcha (TVM) e Timed Up *AND* Go Test (TUGT). Resultados: Participaram do estudo 250 idosos. Foram avaliadas 170 mulheres (132 ativas e 38 sedentárias) e 80 homens (58 ativos e 22 sedentários). A idade média dos participantes foi de 70,5 (±6,1). Na análise dos dados não houve diferença quanto a idade entre os subgrupos (mulheres e homens/ ativos e sedentários). Para as variáveis de desempenho funcional foram encontradas diferenças significativas quanto aos subgrupos de mulheres para o TVM (p0,001) e TUGT (p0,010). E entre os homens, para a FPM (p0,012), TVM (p0,000) e o TUGT (p<0,000). Considerações Finais: Neste estudo, os idosos ativos tiveram melhores escores nas principais variáveis controladas quando comparados aos sedentários. Tais achados reforçam os evidentes benefícios do exercício físico no desempenho funcional. Os maus hábitos de vida, como sedentarismo e má alimentação podem implicar em desfechos negativos à saúde. O envelhecimento ativo deve ser estimulado pelos profissionais da saúde e promovido pelo poder público.

Apoio / Parcerias: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

Avaliação do impacto da atividade física como auxiliar do tratamento medicamentoso para endometriose.

  • TIFANY NEGHERBON, Graduando, tifanynegherbon18@gmail.com
  • RAFAELA ROSSI , Graduando, rafaela.rossi@unville.br
  • NICOLLE SUELLEN DE SOUZA, Graduando, nicolle.souza@univille.br
  • GIOVANNA MOTTA, Graduando, giovanna.mota@univille.br
  • ELAINE GRUBER OSTROVSKI , Graduando, elaine.ostrovski@univille.br
  • SABRINA HAFEMANN LOZ, Graduando, sabrina.loz@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Endometriose, atividade física, qualidade de vida

Introdução: A endometriose é uma doença que acomete 10% das mulheres em idade fértil caracterizada pela presença de glândulas e estroma endometriais em locais fora do endométrio. Na maioria dos casos o diagnóstico ocorre na fase crônica e para aliviar os sintomas, o exercício físico pode ser um grande aliado na melhoria da qualidade de vida dessas mulheres, favorecendo o bem-estar físico e emocional. Além disso, com a associação do tratamento medicamentoso espera-se uma melhoria na qualidade de vida das mulheres acometidas, objetivo da ODS 3. Metodologia: A pesquisa foi aprovada no comitê de ética com o CAAE 26897619.2.0000.5366. Foi realizado levantamento dos levantamento de pacientes com diagnóstico de Endometriose, cadastradas no Banco de Dados do Projeto, obtido por questionários aplicado a mulheres com diagnostico desta condição clínica. Resultado preliminares: A amostra totalizou 376 mulheres, com idade entre 18 e 40 anos. Em uso de tratamentos farmacológicos, 4,8% mulheres usam Anti-inflamatórios, 18,1% anticoncepcionais (CHO) combinado contínuo, 23,1% usam CHO combinado contínuo + Anti-inflamatórios, 5,05% através do Dienogeste e 11,57% usam Gosserrelina. Na análise da prática de atividade física, 44,2% são sedentárias, 40,4% fazem exercício físico apenas uma vez por semana e 4,3% têm atividade física de 2 a 3 vezes por semana. na correlação ao uso da medicação, maioria da população usou anticoncepcionais (CHO) combinado contínuo e CHO combinado contínuo + anti-inflamatórios, sendo que quem usou CHO combinado contínuo e praticou atividade física pelo menos 1x por semana foi 18,93% e 21,05% praticaram pelo menos 2-3x na semana, quem tomou CHO combinado contínuo + anti-inflamatórios também teve resultado bom com pelo menos 1x por semana 10,65% e 2-3x na semana 5,26%. Conclusões: Na análise do estudo concluiu-se que a prática de exercício físico associado ao tratamento medicamentoso pode ter uma melhora considerável dos sintomas provenientes da endometriose, e consequentemente, trazer benefícios para a qualidade de vida das mulheres portadoras de endometriose. Estudos de cunho estatísticos serão feitos para verificar a magnitude da influência das variáveis.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde Secretaria da Saúde

AVALIAÇÃO DOS FATORES ASSOCIADOS COM LESÕES PERIAPICAIS PERSISTENTES - CASOS CLÍNICOS

  • Thiago Geronimo, G, geronimo.thiago@gmail.com
  • Ludmylla Gomes, G, ludmyllagomesdelima@gmail.com
  • Luciano Madeira, Doutorando(a), madeiraluciano0@gmail.com
  • Flares Baratto Filho, Dr(a), flares.baratto@univille.br

Palavras-chave: Inflamação apical, tratamento endodôntico, doenças sistêmicas

Introdução: A lesão periapical é uma resposta imuno inflamatória que ocorre devido a contaminação dos canais radiculares por microrganismos. Ao realizar o tratamento endodôntico, consequentemente há o cessamento da inflamação apical e a atividade de reabsorção óssea. Com isso, o processo de cicatrização óssea dá início, devido a presença de células com potencial para se diferenciar em células osteogênicas. Cada caso depende de inúmeros fatores como, manuseio correto de instrumentação mecânica, soluções irrigantes para desinfecção, qualidade do protocolo restaurador e até fatores inerentes ao paciente. Consideráveis estudos têm sido realizados com o intuito de analisar a interação complexa, que existe entre lesões periapicais e diversas doenças sistêmicas. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo apresentar casos de acompanhamento e proservação pós tratamento endodôntico e observar a relação com fatores que exercem impacto nos resultados do tratamento endodôntico, sobretudo doenças sistêmicas. Materiais e métodos: Foi obtida a amostra de 11 casos de tratamento endodônticos realizados nas dependências da Universidade da Região de Joinville (Univille) e COE Univille no período de 2018 a 2020. Foram selecionados pacientes que apresentavam lesão periapical prévia ao tratamento endodôntico em dentes permanentes. Foram excluídos do estudo pacientes que a radiografia física inicial ou final apresentava má qualidade ou armazenamento inadequado, tratamentos endodônticos de dentes decíduos, e pacientes que não apresentavam lesão periapical inicial. Após a proservação, os casos foram categorizados em regressão total da lesão periapical, regressão parcial da lesão com necessidade de reavaliação e aumento da lesão com necessidade de nova intervenção. Resultados: No presente estudo foram relatados 11 casos clínicos, dos quais, 54,5% foi observada a regressão total da lesão periapical, 27,3% mostraram regressão parcial da lesão com necessidade de reavaliação, e 18,2% mostraram aumento da lesão com necessidade de nova intervenção. Sobre a condição sistêmica dos pacientes, 81,8% relataram alguma alteração sistêmica ou uso contínuo de medicamentos. Somente 19,2% reportaram não possuírem nenhuma doença sistêmica. Conclusão: Foi possível concluir que nos casos em que ocorreu manutenção ou aumento da lesão periapical, a técnica operatória foi preponderante no resultado sobre a condição sistêmica do paciente. A condição sistêmica do paciente foi observada em alguns casos de “regressão parcial das lesões periapicais”, podendo estar relacionada à dificuldade de reparação periapical. Ainda sim, casos de “regressão total” foram observados em pacientes com ou sem alteração da condição sistêmica.

AVALIAÇÃO TOXICOLÓGICA PRÉ-CLÍNICA DO CONSUMO DE PEIXES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA EM RATOS POR UM ANO

  • Sonia dos Santos Toriani, Dr(a), soniatoriani.nutri@gmail.com
  • Alessandra Betina Gastaldi , Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Maria Helena Packer, Graduando, mariakpacker@gmail.com
  • Gustavo Schuetzler Gomes Fernandes, Graduando, gustavosgfernandes@hotmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Peixe, Segurança alimentar, Toxicologia

Introdução: A carne de peixe é uma valiosa fonte de macro e micronutrientes, entretanto a poluição ambiental aquática pode contaminar a carne dos peixes, deixando-a imprópria para consumo. Portanto, deve-se contrabalancear os benefícios com a presença de vários tipos de contaminantes ambientais que podem comprometer a qualidade desse alimento (metais pesados, microrganismos, pesticidas) e contribuir para o desenvolvimento de doenças. Objetivo: Este estudo investigou a toxicidade do consumo de carne de tilápia cozida, coletada do rio Cachoeira, por ratos. Metodologia: O estudo foi aprovado pelo CEUA/Univille, através do parecer 01/2019. Os animais foram divididos em grupos (n =10) que foram expostos por 12 meses à ração, carne de peixe de cultivo ou do rio Cachoeira cozidos. Os animais do grupo controle receberam ração padrão e os animais dos grupos experimentais receberam 2 porções por semana de carne de peixe. Os animais foram sacrificados por decapitação e foram mensurados parâmetros de estresse oxidativo, bioquímicos e hematológicos, além da quantidade de metais pesados na carne de peixe. Resultados: Após 12 meses de consumo de carne de peixe do rio Cachoeira, aumentaram significativamente substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico em todos os órgãos e proteínas carboniladas no cerebelo, córtex, coração e fígado e reduziram sulfidrilas nesses mesmos órgãos. A atividade da catalase reduziu significativamente no baço, cerebelo, córtex, coração e rim após 12 meses de exposição, enquanto a da superóxido dismutase não decresceu apenas no rim. A atividade da glutationa peroxidase aumentou no baço e nos eritrócitos e diminuiu nos outros órgãos. Após 12 meses de exposição, houve elevação significativa das transaminases glutâmica pirúvica e oxalacética no sangue. Conclusão: A carne de peixe do rio Cachoeira apresentou nível de alumínio e zinco, respectivamente, cinco e seis vezes maior que a do peixe de cultivo. O acúmulo desses metais pode contribuir para causar doenças em longo prazo. Assim, é preciso buscar o equilíbrio do meio ambiente por meio da recuperação destas águas para que os peixes ofereçam menor risco aos seres vivos que os consomem, e um trabalho imediato de conscientização da população sobre a toxicidade em longo prazo da ingestão da carne de peixe desse rio.

Apoio / Parcerias: MSD, CAPES.

Caracterização histológica do desenvolvimento embrionário inicial do organismo teste de toxicidade Mysidopsis juniae

  • Julia Maria Maccari, Graduando, julia.maccari@univille.br
  • Andrielli Maryan Medeiros, Dr(a), andrielli.medeiros@univille.br
  • Jéssica Regina Moreira, E, jessicajrm@gmail.com
  • Gladys Daniela Rogge-Renner, Dr(a), roggerenner@uol.com.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Palavras-chave: ovário, ovos, ecotóxicologia

O meio e as espécies aquáticas estão impactados devido as ações antrópicas que só aumentam com o passar dos anos. Os poluentes são contaminantes químicos que são liberados diretamente nos corpos d'água, por transporte atmosférico ou por processos naturais que acabam, por meio do influxo constante, potencializando os danos através do aumento de suas concentrações. A contaminação química está fortemente associada a reduções na riqueza de espécies e uniformidade dos habitats marinhos, sendo que muitos desses produtos químicos tóxicos atuam como compostos desreguladores endócrinos (EDCs). Os EDCs afetam os organismos no nível celular através da interrupção hormonal e podem levar a efeitos fisiológicos no nível individual, como desenvolvimento, crescimento e reprodução anormais. Por isso, para identificar os efeitos tóxicos dos poluentes na reprodução dos organismos, é necessário o conhecimento prévio das estruturas reprodutivas dos indivíduos afim de identificar as células afetadas. O objetivo do trabalho foi analisar o desenvolvimento embrionário inicial de Mysydopsis juniae por meio de procedimentos histológicos pela primeira vez. Para isso, foram obtidas através do cultivo do Laboratório de Toxicologia Ambiental da UNIVILLE fêmeas de M. juniae não fixadas, que passaram por procedimento histológico. No processo, cortes dos blocos de parafina foram realizados na espessura de 5µm e foi realizada a coloração dos tecidos com hematoxilina e eosina. Os ovários foram analisados sobre microscópio. As fases identificadas foram descritas baseadas em um estudo anterior envolvendo o misidáceo Acanthomysis robusta. Foi possível identificar três fases de maturação. A fase pré-vitelogênica foi caracterizada pela presença de oócitos não-vitelogênicos e ovogônias. A fase vitelogênica precoce apresentou oócitos com glóbulos de gema e gotas lipídicas nos ovários, indicando o início do acúmulo de gema. Já a fase vitelogênica tardia, apresentou maior acúmulo de vitelo e o citoplasma dos oócitos preenchido com muitos glóbulos de gema e muitas gotas lipídicas, aumentando o diâmetro dos oócitos vitelogênicos. Foi observado que as fêmeas armazenam de um a sete ovos em seus marsúpios, sendo cinco (23,8%) o número mais frequente, seguidos pelos números de três e quatro ovos (22,9%). Marsúpios com apenas um ovo foram os menos encontrados (4,8%). Os ovos dos misidáceos são do tipo centrolécito e possuem vitelo granular altamente acidófilo, com formato levemente elíptico. Utilizando técnicas histológicas simples, esses resultados pioneiros poderão colaborar com futuros trabalhos sobre o ciclo de vida dos misidáceos e como ocorre a influência de fatores poluentes ambientais sobre o desenvolvimento embrionário destes organismos.

Apoio / Parcerias: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Laboratório de Processamento Histológico da Univille em São Francisco do Sul/SC ((Laphis).

Caracterização polínica de plantas ornamentais e frutíferas

  • Helen Hoffmannn, Graduando, helen.s.hoffmann1992@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: morfologia , palinologia, pólen

Os grãos de pólen variam quanto à forma, tamanho, cor, aberturas e ornamentação e, por isso, podem ser utilizados para a identificação taxonômica das plantas. Taxonomistas e paleobotânicos reconhecem a importância da caracterização da morfologia do pólen no esclarecimento da classificação de muitas plantas frutíferas e ornamentais. Plantas ornamentais são reconhecidas por suas características plásticas (flores, folhas, perfume, frutos, caule) e geralmente cultivadas em jardins, com objetivo de exposição. O Brasil é um dos principais centros de origem e diversidade de plantas frutíferas nativas, ainda não completamente conhecidas e estudadas, com potencial de uso para os mais diversos fins. Objetivando realizar a caracterização palinológica de espécies ornamentais e frutíferas, táxons encontrados na região de Joinville foram analisados: Neomarica candida (Hassl. Sprague, 1928) (Iridaceae), Dietes bicolor (Steud. Klatt ex Sweet, 1866) (Iridaceae), Euphorbia leucocephala (Lotsy, 1895) (Euphorbiaceae), Calceolaria tripartita (Ruiz & Pav. 1798) (Calceolariaceae) e Rubus ursinus (Cham. & Schltdl. 1827) (Rosaceae). Foram coletados botões fechados das espécies, os quais foram conservados em ácido acético até o processamento. No processamento para a acetólise, os botões foram abertos, as anteras retiradas e maceradas, posteriormente, colocadas em soluções ácidas e substâncias específicas, sendo submetidas à centrifugação. Após os grãos de pólen serem sujeitos ao processo de acetólise, foram montados em lâminas de microscopia (cinco lâminas por espécie). As lâminas foram observadas em microscópio de luz, fotografados (DinoCapture 2.0), medidos e descritos em unidade, tamanho, âmbito, polaridade, simetria, aberturas, forma e ornamentação. Os resultados são: Neomarica candida: monade, tamanho grande, âmbito elíptico, heteropolar, simetria bilateral, monossulcado, ornamentação micropilada; Dietes bicolor: monade, tamanho grande, âmbito elíptico, heteropolar, simetria bilateral, monossulcado, ornamentação reticulada; Euphorbia leucocephala: monade, tamanho médio, âmbito triangular, isopolar, simetria radial, forma prolato-esferoidal, 3-colporado, e ornamentação psilada; Calceolaria tripartita: monade, tamanho pequeno, âmbito triangular-simetria radial, âmbito quadrangular-simetria bilateral, isopolar, forma prolato-esferoidal, 3-4 colporado, ornamentação psilada; Rubus ursinus: monade, tamanho pequeno, âmbito subcircular, isopolar, simetria radial, forma subprolato, 3 colporado, ornamentação psilada. Observou-se que as duas espécies de Iridaceae tiveram semelhanças entre si, exceto pela ornamentação. A espécie E. leucocephala (Euphorbiaceae) assemelhou-se às espécies E. fulgens e E. cyparissias, quanto à simetria e âmbito. A espécie C. tripartita (Calceolariaceae) coincidiu quanto ao tamanho pequeno com as espécies Calceolaria biflora e Calceolaria cypripedifolia. Já a espécie R. ursinus, (Rosaceae), comparada com a espécie Rubus vestitus, teve semelhança quanto à abertura e, comparada com a espécie Rubus arcticus, correspondeu com o tamanho.

COMPONENTES DO ESTILO DE VIDA E SUA RELAÇÃO COM A DEPRESSÃO: UMA REVISÃO DA LITERATURA

  • Gabriel Cavalheiro Lessack, G, gabriel.lessack@gmail.com
  • Eduarda Eugenia Dias de Jesus, Graduando, eduardaeugenia3@gmail.com
  • Maria Paula Woelfer, Graduando, mpaulawoelfer@gmail.com
  • Guilherme Westphal Preuss, Graduando, guilhermewpreuss@gmail.com
  • Fabricio Faitarone Brasilino, Doutorando(a), fabriciofaitarone@univille.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedro.jorge@univille.br

Palavras-chave: Depressão, Estilo de Vida, Saúde

Introdução: Os fatores sobre a modernidade, relacionado ao estilo de vida, estão prejudicando a saúde de maneira geral e aumentando a prevalência da depressão, da qual aumentou ainda mais nas últimas três décadas. Objetivo: Investigar os componentes de estilo de vida que podem ser inseridos, na prática, como ferramentas auxiliares no recurso terapêutico de pacientes com sintomas de depressão. Metodologia: O estudo foi composto de uma revisão de literatura e utilizou-se das plataformas: PubMed, EBSCO, Cochrane Library e Google Scholar, onde foram captados os artigos publicados em qualquer idioma, independente do ano publicado, porém foram utilizados descritores no idioma em inglês e português. Resultados: Separou-se em tópicos os referidos componentes, sendo: 1) Relacionamento como elemento primordial no tratamento da depressão: o apoio familiar e de amigos representa um fator de proteção altamente consistente contra a depressão em adultos, 2) Duração do sono e seu efeito na depressão: sono de qualidade é fundamental para a motivação e disposição durante o dia, contribuindo para o aprendizado, o humor, o comportamento, as respostas imunológicas, o metabolismo, processo digestivo e muitas outras funções fisiológicas e psicológicas e 2) Questões ambientais que estimulam a depressão: a experiência da natureza pode levar a uma melhora significativa da saúde mental, como caminhadas na natureza e trilhas que foram associadas com uma redução do estresse e melhor qualidade de sono. Conclusão: Os componentes apresentados no presente artigo, se forem cuidados com atenção podem contribuir para diminuição da depressão, em contrapartida, de acordo com a contemporaneidade mundial, os componentes podem não ter sua devida atenção, aumentando, criticamente, a doença.

COMUNIDADE APÍCOLA EM DUAS ÁREAS DE RESTINGA NO SUL DE SANTA CATARINA, BRASIL

  • Allison Leandro Tietz, Graduando, allisonleandrotietz@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: Abelha , Inventário, Laguna

A vegetação que acompanha o litoral representa uma cobertura fundamental para a preservação da fauna residente e migratória. A restinga, com solo arenoso e dunas, tem ventos fortes e baixas temperaturas no inverno, no sul do Brasil.Situado no sul do Estado de Santa Catarina, o município de Laguna inclui formações de Floresta Tropical Atlântica e Restinga. Não existe inventário apícola em Laguna e assim procurou-se levantar a riqueza e a abundância de abelhas em duas áreas de restinga, uma arbustiva-arbórea (Trilha do Gravatá-TG) e uma herbácea (praia do Cardoso- PC). As amostragens ocorreram de junho (2021) a maio (2022). Foram coletadas abelhas sobre flores (com rede entomológica), pratos armadilhas e iscas aromáticas (eugenol, cineol, vanilina, acetato de benzila, cinamato de metila e salicilato de metila). Foram aferidas a temperatura, umidade relativa e o vento. As amostragens ocorreram das seis às 12 horas, de forma mensal. As plantas associadas às abelhas foram fotografadas, coletadas, herborizadas e identificadas. Foi utilizado os programas R, Excel e EstimateS para realizar a análise de dados.Foram realizadas 15 amostragens em cada local, totalizando 99 horas de campo em TG e 88 horas em PC, sendo coletados, ao todo, 1494 indivíduos, sendo 1012 para TG e 482 PC.Para TG, 293 indivíduos foram coletados com rede entomológica, 363 com prato armadilha, oito com isca aromática e 348 foram identificados em campo.Ainda para TG, 51 espécies de abelhas foram identificados, sendo 25 para Apidae (17 não corbiculados e oito corbiculados), 13 para Halictidae, seis para Megachilidae, cinco para Colletidae e dois para Andrenidae. Em TG, foram amostradas 36 táxons de plantas relacionadas às abelhas.Para PC, 109 indivíduos foram coletados com rede entomológica, 198 com pratos armadilha, dois com isca aromática e 173 foram identificados em campo.Ainda para PC, foram identificados 20 táxons de abelhas, sendo 10 para Halictidae, cinco para Apidae (um corbiculado e quatro não corbiculados), quatro para Megachilidae e um para Andrenidae. Em PC, foram amostradas oito espécies botânicas relacionadas às abelhas.Nota-se ausência de Colletidae em PC, que se mostrou presente em TG. A PC apresenta pouca vegetação, ambiente muito aberto, solo arenoso e dunas, com ventos constantes, o que possivelmente diminui a atividade apícola, diferentemente de TG, que tem morros em ambos os lados da trilha central e bastante vegetação, que podem servir de proteção de ventos fortes para a comunidade apícola que ali vive.

Conhecimento dos estudantes da área de saúde sobre o suporte básico de vida

  • Luana Collete de Almeida Xavier de Oliveira, Graduando, lulucolete@gmail.com
  • Ed Cleso Pereira de Souza Filho, Graduando, edcleso2@yahoo.com.br
  • Vinícius Santos Balzer, Graduando, vinicius.balzer@gmail.com
  • Pedro Joaquim Fleith, Graduando, pedrojfleith@gmail.com
  • Vinícius Ismael Travessini Leme, Graduando, vitravessinileme@gmail.com
  • Artur Lucio dos Santos, Graduando, arturlucio.santos@gmail.com
  • Vasco Antônio Amorim Alcântara, Dr(a), v3a@uol.com.br

Palavras-chave: suporte básico de vida, estudantes, basic life support

Introdução e objetivo: O suporte Básico de Vida (SBV) é um conjunto de medidas realizadas para reduzir o dano ou risco de morte associados a eventos cardiovasculares e obstruções da via aérea. Como exemplo, tem-se a Parada Cardiorrespiratória (PCR), um grave problema de saúde pública devido a sua alta taxa de incidência e mortalidade. Busca-se entender: qual o nível de conhecimento a respeito do Suporte Básico de Vida pelos estudantes da área da saúde? Com esta pesquisa buscamos alcançar o terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o qual tem como meta a saúde e bem-estar. Metodologia: A pesquisa foi realizada através de um levantamento em base de dados nos seguintes sítios eletrônicos: Pubmed, Scielo e Cochrane. Para a busca pelos artigos, foram utilizados os unitermos: “Basic life support *AND* students” e “Suporte básico de vida E estudantes”. Sobre os artigos, foram coletadas meta-análises e análises publicadas entre os anos de 2017-2022, o que resultou em 94 manuscritos, sendo selecionados apenas 12. Resultado preliminares e Discussão: Por meio da análise dos artigos, infere-se que o conhecimento dos estudantes da área de saúde sobre o SBV varia conforme as licenciaturas e o ano curricular, sendo maior em estudantes de enfermagem. Para que haja o conhecimento real do aluno, é necessário o entendimento das etapas de realização do SBV, que são o reconhecimento do acometimento, as manobras corretas e o acesso ao suporte avançado de vida. Percebeu-se que a base de ensinamento sobre o tema é reduzida conforme a instituição de ensino, devido a isso, alguns artigos relatam que para o ensinamento do SBV, são necessários conteúdos teóricos seguidos de aspectos que envolvam a aquisição de habilidades técnicas dos estudantes (simulação de RCP), para aumento de aprendizado. No campo de menor conhecimento, foi visto que os estudantes da área de saúde apresentam um déficit na técnica correta de compressão torácica quanto ao ritmo e profundidade, ao mesmo tempo que apresentam um desconhecimento no manejo do DEA e não apresentam noções de manobras de retificação de via aérea em casos de trauma cervical. Conclusões: Concluímos, com base nos estudos, que o incentivo ao conhecimento sobre o SBV é necessário e que deve ser contínuo, a fim de conscientizar os futuros profissionais sobre a necessidade de manobras de RCP e uso do DEA feitos corretamente, na garantia de sobrevida dos pacientes. Estudos de cunho estatísticos serão feitos para verificar a magnitude das influências das variáveis.

CONHECIMENTO E COMPREENSÃO DOS DIREITOS RELATIVOS À GESTAÇÃO, PARTO E PUERPÉRIO DE USUÁRIAS DE UMA MATERNIDADE PÚBLICA DO NORTE DE SC

  • Nicole Bergamo Santana, Graduando, nicoledesantana@gmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Lainara Santos Dias, Graduando, lainara.dias@univille.br
  • Sandra Luft Paladino, Doutorando(a), sandrapaladino@univille.br

Palavras-chave: Gravidez, Direitos da Mulher, Enfermagem Obstétrica

Introdução: Os direitos da mulher em seu período da gestação, parto e puerpério englobam ações importantes para o acompanhamento multiprofissional integral, humanizado e informativo no processo gestacional, sendo assegurados por lei e pelo Ministério da Saúde, visando a atenção e assistência adequada, assim como o empoderamento da mulher, por meio do conhecimento sobre o que lhe é garantido. Acredita - se que quando a gestante tem conhecimento sobre seus direitos, ela terá autonomia, participará efetivamente de todo o processo do qual é a protagonista, e é necessário que ela tenha participação ativa nesse processo. Contudo, questiona-se quais fatores influenciam o nível de conhecimento da gestante sobre seus direitos no âmbito do SUS. Objetivos: O objetivo deste estudo foi identificar e compreender o conhecimento das mulheres sobre os direitos relativos à gestação, parto e puerpério em uma maternidade pública do norte de SC e quais fatores influenciam o grau de conhecimento. Metodologia: Uma pesquisa com abordagem mista, de estratégia exploratória sequencial, com Parecer de aprovação do CEP nº 5.189.503 (29/12/2021). As participantes entrevistadas foram puérperas, no segundo dia de pós-parto, que realizaram parto normal ou cesárea, no período de fevereiro a março de 2022. Resultados: O estudo obteve uma amostra de 82 participantes, com idade média de 27,9 anos, predominantemente autodeclaradas de cor parda (47,6%), com ensino médio completo (42,7%), solteiras (61%) e com renda familiar de mais de dois salários-mínimos. Os resultados da pesquisa revelaram que a maioria das entrevistadas tem conhecimento sobre os direitos relativos à gestação, parto e puerpério. Porém, o estudo também mostrou uma proporção de 39% das puérperas que relataram que não receberam orientações e informações acerca dos direitos relativos ao parto, nascimento e puerpério (incluindo aleitamento materno) durante o pré-natal. Correlação estatisticamente significativa (r > 0,8) foi observada para maior conhecimento de seus direitos de modo diretamente proporcional à idade materna, ao nível de escolaridade e ao número de consultas, que foram fatores promotores de maior conhecimento sobre os direitos das gestantes. Considerações: Este estudo ressalta a importância da atuação dos profissionais no processo de educação em saúde e repasse das informações necessárias neste período, visando a compreensão da mulher a respeito dos direitos assegurados no período de gestação, parto e puerpério possibilitando o empoderamento e o protagonismo da mesma frente o que é previsto em lei.

Apoio / Parcerias: Não se aplica

Correlação da maturidade dentária e o índice de massa corporal

  • Camila Kaminski, Graduando, caamikaminski@outlook.com
  • Thaís Gaeski, Graduando, thaisgsk@gmail.com
  • Virginia Batista Rodrigues Moreira, Graduando, vibrmoreira@gmail.com
  • Caroline Ropelato, Graduando, caroliner2103@gmail.com
  • Julia Carelli, Doutorando(a), jucarelli_@hotmail.com
  • Celia Maria Condeixa de França Lopes, Dr(a), cmcflopes@gmail.com

Palavras-chave: Criança, Índice de massa corporal, Radiografia panorâmica

As crianças em seu desenvolvimento inicial até a fase adulta passam por vários sistemas complexos de evolução biológica e a maturação dentária é um índice fisiológico de grande relevância a ser estudado para o acompanhamento e compreensão do estágio infantil de crescimento. A alteração neste processo pode ser acometida por vários fatores, entre eles os nutricionais, biológicos e ambientais. Um fator especial de alteração neste processo é o nutricional, o qual pode causar diferenças entre a idade dental e cronológica. O objetivo do presente estudo foi correlacionar o IMC (Índice de Massa Corporal) com a maturidade dentária em crianças do Sul do Brasil. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade da Região de Joinville-UNIVILLE, parecer 4.478.866/20. A amostra deste estudo prospectivo está sendo composta por crianças de ambos os gêneros com idade variando de 6 a 12 anos que estão em tratamento odontológico na Clínica Integrada Infantil da Univille. O estado nutricional de cada criança está sendo calculado pelo índice de massa corporal. A altura das crianças está sendo determinada em metros e o peso em quilogramas com o auxílio de uma balança antropométrica. Os estágios de maturação dentária estão sendo calculados pelo método de Demirjian et al., (1973), que avalia os sete dentes da mandíbula do lado esquerdo, sendo do incisivo central até o segundo molar, em erupção ou não. Cada dente é classificado a partir de 8 estágios de desenvolvimento (A-H), individualmente e pontuado com um score específico, baseado nas radiografias panorâmicas das crianças. A soma destas pontuações resultará na verificação de uma tabela pré-determinada (uma para cada gênero) que fornecerá a idade estimada da maturação dentária de cada criança. Ao término da análise das radiografias panorâmicas dessas crianças, os resultados serão tabulados e analisados através do teste de correlação de Pearson que determinará a força de correlação entre as variáveis.

Cuidado Interprofissional em Saúde - Noturno

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • Isolina Lima de Oliveira, Graduando, isa.helovini@gmail.com
  • Jéssica Mendes, Graduando, jessi.mmendes@gmail.com
  • Gabriela Bruns Lenz, Graduando, gabriela.lenz@univille.br
  • Nicole Emily Vogues, Graduando, nicole.vogues@univille.br
  • Luysa de Carvalho, Graduando, luysadentalll@gmail.com

Palavras-chave: EDUCAÇÃO EM SAÚDE, DIABETES, MULTIPROFISSIONAL

Devido ao "gap" de formação multiprofisisonal em saúde no universo das instituições de ensino superior, os egressos se deparam com a realidade dura do mercado de trabalho ao ter sua primeira experiência profissional e nunca ter desenvolvido competências clínicas em equipes multiprofissionais. Para reduzir esse déficit, foi criado o projeto FAEG Cuidado Interprofissional em Saúde e esse relato visa trazer a experiência vivida pela equipe NOTURNO. Objetivo do projeto FAEG: Promover o desenvolvimento integral da pessoa, habilitando profissionais das diferentes áreas do conhecimento a agirem de forma multiprofissional, promovendo a articulação entre teoria e prática e a contextualização social junto a um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante. Metodologia: A equipe foi composta por 8 alunos, dos cursos de Farmácia, Naturologia, Odontologia, Psicologia, Medicina, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia. Para o curso de Educação Física, apesar dos e-mails e contatos com a coordenação do curso, pró reitora de ensino e professores do curso, não houve interesse de nenhum aluno. A aluna de nutrição, por ter aulas no período noturno, atuou como consultora, uma vez que não houve mais acadêmicos inscritos deste curso. Pacientes: Foram selecionados a partir da seleção por especialistas na Farmácia Escola SUS/Univille e contatados pelo coordenador do projeto para apresentação e agendamento da primeira entrevista. Nessa experiência, foram selecionados dois pacientes, com relação familiar de Sogra e Genro. Fase de Estudos: Nesta experiência os pontos identificados foram Hipertensão Arterial Sistêmica descontrolada, Diabetes descontrolada, problemas na cicatrização, má alimentação, baixa ingestão de água, pouca realização de exercícios e baixa adesão aos tratamentos. Plano de Cuidado Os planos de cuidado estão sendo montados na fase atual dessa equipe e compõem metas terapêuticas a serem atingidas pelos pacientes com auxílio da equipe e está na fase de negociação de prazos. Mentores Somente a mentoria de nutrição, exercida pela egressa do curso de especialização em Residência Multiprofissional em Saúde da Univille com o Hospital Municipal São José, Natália Scatone, foi acionada até o momento, colaborando na construção das metas nutricionais. Resultados e Conclusão Os resultados alcançados nesta experiência, mesmo ainda em andamento, são vistos na integração entre os acadêmicos de diferentes cursos, na formação para um atendimento de excelência em diabetes e na promoção de saúde e controle de doenças relacionadas aos casos trabalhados.

Cuidado Interprofissional em Saúde - Vespertino

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • Betina Armanini de Lima, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Andreza de Jesus de Oliveira, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Iohane Pabst, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Maysa Braga Alves, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Karine Luana Cantelli, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Maria Luisa Giacon, Graduando, luizwiese@gmail.com

Palavras-chave: EDUCAÇÃO EM SAÚDE, DIABETES, MULTIPROFISSIONAL

Há uma ausência de formação prática no ensino que considere a integração entre as profissões de saúde com foco no atendimento à comunidade dentro da graduação. O ensino em serviço vem ganhando força nas últimas décadas, principalmente no serviço médico hospitalar, com as residências multiprofissionais em saúde estimuladas por programas de fomento do governo. Esta nova proposta de ensino visa ser um ponto de conexão entre a graduação e as formações em serviço, ao suprir o déficit de formação prática, na construção de competências de trabalho em equipe multiprofissional. O objetivo do projeto FAEG foi promover o desenvolvimento de competências multiprofissionais, promovendo a articulação entre teoria e prática com objeto de estudo voltado ao paciente. Metodologia A equipe foi composta por 8 alunos, dos cursos de Farmácia, Naturologia, Odontologia, Psicologia, Medicina, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia. Para o curso de Educação Física, apesar dos e-mails e contatos com a coordenação do curso, pró reitora de ensino e professores do curso, não houve interesse de nenhum aluno. Pacientes Foram selecionados a partir da seleção por especialistas na Farmácia Escola SUS/Univille e contatados pelo coordenador do projeto para apresentação e agendamento da primeira entrevista. Nessa experiência, foram selecionados dois pacientes, com relação familiar de esposo e esposa. Fase de Estudos Nesta experiência os pontos identificados foram hipertensão arterial sistêmica descontrolada, diabetes descontrolada, problemas de ansiedade, má alimentação, baixa adesão aos tratamentos, dores crônicas e dificuldade de acesso aos tratamentos. Plano de Cuidado Os planos de cuidado estão sendo montados na fase atual dessa equipe e compõem metas terapêuticas a serem atingidas pelos pacientes com auxílio da equipe e está na fase de negociação de prazos. Mentores A mentoria de nutrição e naturologia, exercidas pela nutricionista Natália Scatone, atuante na Pró Rim e pela naturóloga Fabiana Molin De Barba, ex-coordenadora do curso de naturologia da Univille, respectivamente foram acionadas até o momento, colaborando na construção das metas nutricionais. Resultados e Conclusão Os resultados alcançados nesta experiência, mesmo ainda em andamento, são vistos na integração entre os acadêmicos de diferentes cursos, na formação para um atendimento de excelência em diabetes e na promoção de saúde e controle de doenças relacionadas aos casos trabalhados.

Desfechos obstétricos e perinatais devido ao uso de anestesia: uma revisão de literatura não sistemática

  • Breno Rampeloti, Graduando, brenorampeloti@gmail.com
  • Giuliana Moro, Graduando, gmgiulianamoro@gmail.com
  • Lauanny Caroline Gerber, Graduando, lauanny_gerber@hotmail.com
  • JEAN CARL SILVA, Graduando, jeancarlsilva@gmail.com

Palavras-chave: Anestesia, Parto, Raquianestesia

INTRODUÇÃO: A administração farmacológica de anestésicos no momento do parto garante à mulher maior conforto frente à dor promovida, em especial, pela contração uterina e dilatação cervical. Com isso, há inúmeros exemplos de anestesia: raquianestesia, anestesia peridural, raqui-peridural combinada e anestesia inalatória - cada uma com sua especificidade, dependendo do tipo de parto e particularidades do momento em que está ocorrendo. No entanto, apesar da analgesia garantida pelo anestésico, as anestesias estão associadas a diversos efeitos adversos não só em relação à mulher, mas também ao neonato. OBJETIVOS: Investigar os desfechos obstétricos e perinatais prevalentes atrelados ao uso de anestesia disponíveis na literatura. METODOLOGIA: Foram realizadas buscas em bancos de dados, tais como PubMed e Scielo, por literaturas relacionadas aos objetivos do presente trabalhados disponíveis em inglês e português. Os estudos incluídos na pesquisa foram aqueles que apresentavam confiabilidade em seus resultados, excluindo os artigos com viés ou conflito de interesses. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Por meio da revisão bibliográfica foi possível analisar que alguns desfechos desfavoráveis da anestesia podem se mostrar mais frequentes, como: cefaleia pós punção, lesão no nervo, bem como a má administração do anestésico (levando à hipotensão, prurido e depressão respiratória materna) e necessidade de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (devido ao baixo APGAR ou bradicardia fetal). Entretanto, esses desfechos ainda são pouco prevalentes considerando a totalidade de partos que utilizam anestesia. Ainda, foi possível analisar uma associação entre anestesia peridural e infecções neonatais. Outro ponto importante a ser ressaltado é que a menor necessidade de anestésico utilizado em raquianestesias é um indicativo positivo, tendo em vista que esse fato reduz o risco de toxicidade no metabolismo da gestante e outros desfechos indesejados, comparado à peridural.

Desmotivação no ambiente escolar: causas e impactos

  • Gabrieli Serafim , Graduando, gabrieliserafim7@gmail.com
  • Ana Paula Junco, Graduando, anaajunco@gmail.com
  • Vitoria Marques Romais, Graduando, vitoriaromais.VR@gmail.com
  • Ellen Harumi Budal , Graduando, haoki53@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: escola, ambiente, aprendizagem

O ambiente escolar possui grande relevância para a vida escolar de um aluno, não basta fechar crianças e adolescentes em uma sala de aula e esperar que desenvolvam criatividade, aprendizagem e se engajem no ambiente escolar. O ambiente de uma escola vai além da visão de um local designado para que aprendamos, não é à toa que saímos de nossas casas diariamente e nos deslocamos para outro ambiente. A ambientação nos faz mudar a perspectiva de acordo com o lugar que estamos, nossa casa por exemplo é local de descanso, aconchego, já a escola, é local de aprendizagem, desenvolvimento e interação, é lá que iremos compartilhar em conjunto com uma equipe multiprofissional todo o desenvolvimento proporcionado pela escola, e com base nisso escolas referência possuem ambientes que dão a sensação de imersão ao conhecimento a partir do momento que o aluno pisa na mesma. A falta de ambientação nas escolas traz consequências diretas ao desenvolvimento dos alunos, a permanência e a finalização dos estudos. Neste estudo, estamos pesquisando, através de um questionário, dados sobre a experiência de alunos com a ambientação das escolas que frequentaram, com a finalidade de compreender e estudar essa influência na educação com a percepção dos alunos abrangendo o Ensino Fundamental e Ensino Médio. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univille. O questionário foi disponibilizado na plataforma Google Forms e divulgado pelas acadêmicas responsáveis pelo projeto, recebemos até a presente data a adesão de 90 participantes. Os resultados parciais nos mostram que 51,7% dos participantes possuem Ensino Superior Incompleto; 62,9% costumavam achar as aulas teóricas tediosas e maçantes; 86,7% se sentiam com maior capacidade de concentração em aulas diferentes e interativas; 61,1% responderam que a qualidade dos materiais e o ambiente ofertados pela escola influenciaram em sua vontade de frequentar a escola. Podemos através desses dados superficialmente analisar que pouco mais da metade dos participantes da pesquisa já ao menos ingressaram no Ensino Superior, ou seja, já possuem uma perspectiva de uma universidade para a comparação das condições de diferentes ambientes escolares.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Ecologia alimentar do golfinho-nariz-de-garrafa no litoral norte de Santa Catarina

  • Gabriela Inácio da Silva, Graduando, gabriela.inacio@univille.br
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Palavras-chave: dieta, Tursiops truncatus, teleosteos

O golfinho-nariz-de- garrafa (Tursiops truncatus) está distribuído nas águas tropicais e temperadas dos oceanos, tendo ocorrência ao longo da costa e nas regiões oceânicas. Tendo como objetivo contribuir com o conhecimento sobre os os hábitos alimentares da espécie, este trabalho apresenta dados preliminares de um estudo da dieta da espécie a partir de indivíduos encontrados mortos no litoral norte de Santa Catarina. Foi analisado o conteúdo estomacal de 10 indivíduos, sendo duas fêmeas adultas, um macho adulto e sete cujo sexo não foi identificado. As amostras foram coletadas entre setembro de 2015 e dezembro de 2020. Os dados de cada indivíduo foram obtidos no Sistema de informação de Monitoramento da Biota Aquática (SIMBA). O conteúdo estomacal, armazenado durante a necropsia, foi triado e os itens resistentes à digestão foram devidamente separados em recipientes; otólitos foram armazenados a seco, bicos de cefalópodes em álcool glicerinado a 70 %, crustáceos e peixes semidigeridos em álcool 70%. Para dois indivíduos o estômago estava vazio. Os teleósteos tiveram uma frequência de ocorrência (FO) de 87,5 %, enquanto os cefalópodes e os crustáceos tiveram 25 % de FO cada. Foi quantificado o número total de otólitos e bicos de cefalópodes para cada indivíduo analisado, assim como o número de crustáceos e de peixes semidigeridos. O item mais abundante foram os otólitos, num total de 99 unidades, sendo que 44 estavam no conteúdo de uma das fêmeas e 14 no macho; o restante estava distribuído entre os outros indivíduos. Os dados confirmam as informações apresentadas na literatura, de que a dieta de T. truncatus está baseada em teleósteos, mas também tem a presença de cefalópodes e crustáceos. A continuidade deste trabalho prevê ampliar o número de indivíduos analisados e identificar as espécies de presas por meio da análise dos otólitos e bicos de cefalópodes, utilizando guias de identificação.

Educação Ambiental + Saúde: Metodologias ativas para estudantes de cursos de Graduação e ações na comunidade

  • Karol Arias Fernandes, G, karolfernandes@univille.br
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), luciano.henrique@univille.br
  • Roseneide Campos Delgmann, Dr(a), roseneide.campos@univille.br
  • Vanessa Cristine Kobs, Dr(a), v.kobs@univille.br

Palavras-chave: Educação em Saúde Ambiental, Resíduos de Serviços de Saúde, Ensino

Introdução: A proposta de projeto FAEG ECO+SAÚDE visa contribuir com o processo de ensino e aprendizagem com ênfase na educação ambiental para os alunos da área da saúde da Univille, com foco nas consequências ambientais e de saúde relacionadas ao descarte incorreto de Resíduos de Serviços de Saúde (RSS). Dessa maneira, trata-se de uma proposta que está alinhada com a identidade institucional (missão, visão e valores) da Univille. Sendo assim, esse projeto de ensino propõe metodologias ativas de aprendizagem como ferramenta para a prática do ensino com vistas a promover um processo de ensino e aprendizagem centrado no estudante. A questão norteadora desta proposta se resume em: Como abordar de forma interdisciplinar a questão dos resíduos em saúde de forma a aprimorar conhecimentos, habilidades e ações de modo a agir, do modo diferenciado em proteção ao meio ambiente? Objetivo: Desenvolver nos alunos competências, habilidades e atitudes por meio de metodologias de ensino inovadoras sobre a temática ambiental em saúde. A proposta está alinhada aos ODSs 3 – 4 – 11. Metodologia: A estratégia de ensino adotada foi a do Storytelling; no qual os professores do projeto conheceram por meio de capacitações do CIP. Criou-se uma história baseada na “jornada do herói”, tendo como cenário um hospital fictício e um enredo envolvendo problemas no descarte de resíduos, um acidente com o protagonista e papeis de diferentes categorias profissionais na história, contendo ainda abordagens teóricas do tema. A história foi divida em capítulos, usando se recursos do Power Point® narrado para contar os episódios da série, postados na plataforma Trello®. Ao final de cada episódio, há questões que geram uma senha para assistir o próximo episódio. Como forma de avaliação foi proposto aos alunos formarem grupos que escreveriam sobre temas pré-escolhidos que se tornariam capítulos de um livro a ser publicado ao final da experiência. Resultados: Tem-se 15 alunos envolvidos, 6 episódios da série exibidos, 1 palestra sobre o tema solicitado pelos alunos pós assistirem os episódios e 10 capítulos do livro sendo escritos. Conclusão: O uso da Metodologia Storytelling contribui para a aplicação dos conhecimentos para a resolução de problemas, conforme relato de uma participante do projeto: “Seguir o passo a passo do personagem principal, permite uma memorização do conteúdo e uma análise em terceira pessoa e assim, os acadêmicos conseguem se colocar na situação também. Aprendemos que a nossa responsabilidade envolve também o manuseio e devido descarte de resíduos de saúde”.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação (FAEG)

EFEITO ANTIOXIDANTE RENAL DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE MYRCIA PUBIPETALA EM UM MODELO ANIMAL DE DIABETES MELLITUS TIPO 2

  • Gabriela Borgmann , Mestrando(a), gabrielaborgmann02@gmail.com
  • Katherine Plautz, Mestrando(a), kathelupin@gmail.com
  • Larissa Delmonego, Doutorando(a), laridelmonego@gmail.com
  • Alessandra Betina Gastaldi , Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Gabriela Ferreira Kunz Elias, Graduando, gabrielafkunz98@gmail.com
  • Marina Quirino Leandro da Silva, Graduando, marinaquirinolsilva@gmail.com
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2, Myrcia pubipetala, Estresse oxidativo

Introdução: A Diabetes mellitus tipo 2 (DMII) é uma doença crônica de alta prevalência mundial. Um de seus principais efeitos é a hiperglicemia, que através da produção de radicais livres, resulta em níveis elevados de estresse oxidativo. Relatos na literatura indicam o potencial hipoglicemiante e antioxidante de extratos da Família Myrtaceae. Objetivos: Avaliar o efeito da administração crônica do extrato hidroalcoólico (EHA) de Myrcia (M.) pubipetala sobre a atividade de enzimas antioxidantes em rins em um modelo animal de DMII. Metodologia: O DMII foi induzido por injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60 mg/Kg) após injeção de nicotinamida (120 mg/Kg) em ratos adultos. Animais controle receberam injeção intraperitoneal de água (1 mL/Kg). O tratamento com EHA nas doses de 25, 50, 100 e 150 mg/Kg ocorreu durante 15 dias consecutivos através de gavagem. Animais controle receberam o mesmo tratamento com água (1 mL/Kg). Os animais foram sacrificados por decaptação e os rins separados para avaliar a atividade das enzimas antioxidantes: catalase (CAT), glutationa peroxidase (GSH-Px), superóxido dismutase (SOD). Os resultados foram representados como média ± desvio padrão, analisados estatisticamente por ANOVA, seguida de post-hoc de Duncan para comparação entre as médias dos grupos, considerando valores de p<0,05 significativos. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEUA: 001/2020). Resultados: Observou-se que a DMII não alterou a atividade da SOD, porém reduziu a atividade da CAT e GSH-Px nos rins. A administração crônica de EHA nas doses de 25 e 50 mg/Kg reverteu parcialmente a redução da atividade da CAT, e em doses de 100 e 150 mg/Kg reverteu totalmente. Quanto à GSH-Px, a dose de 50 mg/Kg reverteu parcialmente a redução da atividade desta enzima, e as doses de 100 e 150 mg/Kg reverteram totalmente. Conclusão: O EHA reverteu dos efeitos da DMII na atividade das enzimas antioxidantes CAT e GSH-Px em rins de ratos. Os dados indicam capacidade antioxidante deste extrato de M. pubipetala.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE, FURB.

Efeito do extrato acetato de etila de Myrcia splendens sobre a atividade antioxidante em sangue de ratos diabéticos tipo 2 induzidos por estreptozotocina-nicotinamida

  • Heloiza Cruz de Oliveira, Graduando, heloizacruzdeoliveira@gmail.com
  • Maria Augusta Schramm do Nasciemnto, Graduando, maugustaschramm@gmail.com
  • Klaus Johann Jacques Schebek Teixeira, Graduando, Kls.teixeira@gmail.com
  • Karol Aria s Fernandes, Graduando, ka.arias.rol@gmail.com
  • Scheila Medeiros, MSc, scheila-medeiros@hotmail.com
  • Débora Delwing-Dal Magro, Dr(a), deboradelwing@yahoo.com.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Diabetes mellitus tipo 2, Myrcia splendens, Estresse oxidativo

Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DMII), corresponde a diminuição da sensibilidade periférica à insulina que ocorre por meio de cinco mecanismos moleculares primários, via alterações nas células, respostas inflamatórias, regulação negativa e/ou localização do GLUT4, distúrbio mitocondrial e lesão das vias usuais de sinalização da insulina. Nesse aspecto, a hiperglicemia favorece o estresse oxidativo por meio da formação de radicais livres e alterações nas defesas antioxidantes, contribuindo para danos oxidativos em diversos órgãos. Objetivo: Verificar o efeito da hiperglicemia induzida pela estreptozotocina e do extrato acetato de etila (EAE) obtido de Myrcia splendens sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase (GSH-Px) e superóxido dismutase (SOD) em eritrócitos de ratos de 60 dias de idade. Metodologia: Foi utilizado ratos machos distribuídos em grupos: grupo DM II que recebeu uma injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg), 15 min após a prescrição de nicotinamida (120mg/kg; intraperitoneal) e água via gavagem uma vez ao dia durante 15 dias; grupo controle que recebeu uma injeção intraperitoneal de tampão citrato (pH 4,5) e água via gavagem uma vez ao dia durante 15 dias; grupo controle extrato que recebeu água por injeção intraperitoneal (1 vez) e EAE (25, 50, 100 ou 150 mg/kg), via gavagem, uma vez ao dia durante 15 dias; grupo DM II + extrato que recebeu uma injeção intraperitoneal de estreptozotocina (60mg/kg), 15 min após a prescrição de nicotinamida (120 mg / kg; intraperitoneal) e EAE (25, 50, 100 ou 150 mg/kg), via gavagem, uma vez ao dia durante 15 dias. Os animais foram sacrificados por decapitação sem anestesia, 12 horas após o último tratamento, e em seguida o sangue total foi coletado para a avaliação da atividade antioxidante enzimática. Resultados: O DMII não alterou a atividade da SOD, porém aumentou a atividade da CAT e reduziu a atividade da GSH-Px. O tratamento com EAE nas doses de 50, 100 e 150 mg/kg reverteu o aumento da CAT e nas doses de 25 e 50 mg/kg reverteu parcialmente e de 100 e 150 mg/kg reverteu totalmente a redução da GSH-Px causada pelo modelo de DM II. Conclusão: O EAE apresenta efeito antioxidante, provavelmente devido a presença de flavonoides que auxiliam na redução de radicais livres e espécies reativas, minimizando o dano sanguíneo gerado pelo estresse oxidativo induzido pela hiperglicemia.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE e FURB.

EFEITO DO TREINAMENTO AERÓBICO DE ALTA INTENSIDADE E DA SUPLEMENTAÇÃO COM L-CARNITINA SOBRE A ATIVIDADE ANTIOXIDANTE NO FÍGADO DE RATOS OBESOS

  • Larissa Delmonego, Doutorando(a), ldelmonego@univille.br
  • Maria Helena Packer , Graduando, mariakpacker@gmail.com
  • Júlia de Oliveira Weinfurter, Graduando, julia-ant-oliv2010@hotmail.com
  • Gabriela Ferreira Kunz Elias, Graduando, gabrielafkunz98@gmail.com
  • Maria Augusta Schramm do Nascimento, Graduando, maugustaschramm@gmail.com
  • Débora Delwing-Dal Magro, Dr(a), deboradelwing@furb.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Obesidade, HIIT+ L-Carnitina, Fígado

Introdução: Estudos mostram que pacientes obesos são mais susceptíveis a danos oxidativos devido a depleção dos sistemas de defesa antioxidante, incluindo sistemas enzimáticos e não enzimáticos. Além disso, autores relatam que a suplementação com L-Carnitina e o treinamento físico aeróbico intervalado de alta intensidade (HIIT) possivelmente possuem efeitos antioxidantes, devido as suas capacidades de reduzir o estresse oxidativo promovido nessas situações. Objetivos: Verificar a influência do protocolo HIIT e da suplementação com L-Carnitina sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px) no fígado de ratos obesos. Metodologia: Para a realização das análises, os animais foram divididos nos seguintes grupos: Dieta Normolipídica – Sedentários (DNL-SED), Dieta Hiperlipídica – Sedentários (DHL-SED), Dieta Hiperlipídica + Sedentários + L-Carnitina (DHL-SED-C), Dieta Hiperlipídica + HIIT (DHL-HIIT) e Dieta Hiperlipídica + HIIT + L-Carnitina (DHL-HIIT-C). Para indução da obesidade, os animais dos grupos DHL foram alimentados com dieta hiperlipídica durante 14 semanas, enquanto os animais dos grupos DNL foram tratados com dieta padrão. Os animais dos grupos DHL-SED-C e DHL-HIIT-C receberam a suplementação de L-Carnitina, via gavagem, assim que iniciado o protocolo HIIT. O protocolo HIIT aconteceu com frequência de 5 dias por semana e os animais do grupo SED realizaram uma caminhada a 40% de intensidade, 2 vezes na semana. Após o término da 10ª semana de treinamento aeróbico, os animais foram sacrificados por decapitação e o fígado separado para posterior análise. A atividade antioxidante das enzimas CAT, SOD e GSH-Px foram determinadas pelos métodos de Aebi (1984), Marklund (1985) e Wendel (1981), respectivamente. Os dados foram analisados por um modelo de regressão linear múltipla, seguido de ANOVA para dados não balanceados e teste de Duncan, e valores de p<0,05 foram considerados significativos. Resultados: A DHL aumentou a atividade da CAT e reduziu a atividade da GSH-Px no fígado dos ratos obesos, mas não alterou a SOD. Os resultados mostram também que o protocolo HIIT e a suplementação com L-Carnitina não foram capazes de prevenir essas alterações. Conclusões: Os dados sugerem que a DHL promove estresse oxidativo, uma vez que alterou a atividade das enzimas antioxidantes. Além disso, sugerem que um período maior de protocolo HIIT e de suplementação com L-Carnitina seja necessário para reverter as alterações causadas pela DHL no fígado de ratos obesos.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE, CAPES e FAPESC.

EFEITO DOS POLISSACARÍDEOS DE SCHIZOPHYLLUM COMMUNE NA DOR AGUDA

  • Katherine Plautz, Mestrando(a), kathelupin@gmail.com
  • Gabriela Borgmann, Mestrando(a), gabrielaborgmann02@gmail.com
  • Alessandra Betina Gastaldi, Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Júlia de Oliveira Weinfurter, Graduando, julia-ant-oliv2010@hotmail.com
  • Gustavo Henrique Alves Manhaguanha, Graduando, gustavo.manhaguanha@gmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Dor aguda, Schizophyllum commune, Nocicepção

Introdução: A dor aguda é um sinal de alerta que leva à procura por tratamento. A Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor (SBED), enumerou condições que causam dor aguda, destacando-se o subtratamento. Polissacarídeos de origem fúngica foram descritos na literatura para tratamentos antitumorais, imunomoduladores, antiinflamatórios e antioxidantes. Objetivos: Avaliar o efeito do polissacarídeo de Schizophyllum commune sobre a dor aguda em camundongos. Metodologia: O projeto foi aprovado pelo CEP (CEUA 001/2021). A resposta nociceptiva foi induzida por injeção intraperitoneal de ácido acético 0,9% (0,1 mL/10g) em camundongos pré-tratados trinta minutos antes com polissacarídeos nas doses (0,1, 1, 5, 10, 30 e 100 mg/Kg) para triagem da dose mais eficaz. Animais controle receberam solução salina 0,9% (0,1 mL/10 g) e solução de carboximetilcelulose (CMC) 0,5% (0,1 mL/10 g). Os animais foram observados durante 20 minutos, registrando o número de contorções abdominais. O teste da formalina foi realizado com animais tratados meia hora antes com as doses de 1, 10 e 30mg/Kg, via intraperitoneal e receberam uma injeção intraplantar de formalina (2,5%, 40 µL) ou solução salina (40 µL) na pata esquerda. Os animais foram observados por 40 minutos, monitorando o tempo de comportamento nociceptivo. Animais controle receberam solução salina 0,9% (40 µL) intraplantar e solução de CMC 0,5% uma hora antes via oral (0,1 mL/10g de peso) Os dados foram apresentados como média mais ou menos erro padrão e analisados estatisticamente pela ANOVA seguida pelo teste post-hoc de Turkey conduzido para verificar existência de diferença estatisticamente significativa entre os grupos, quando indicado (p<0,05). Resultados: Observou-se que doses a partir de 1 mg/Kg foram igualmente eficazes reduzindo o número de contorções abdominais em alta intensidade, evidenciando a consistência do efeito do extrato. O extrato de S. commune não foi eficaz em reduzir o tempo de nocicepção da fase um do teste de formalina, porém na segunda fase a dose de 30 mg/Kg promoveu redução significativa de 78,06% do tempo de nocicepção. Conclusão: O extrato de S. commune mostra-se promissor para resultados quanto a dor aguda em diferentes concentrações, os resultados indicam que ele promove redução do tempo de nocicepção e promoção da resposta anti- inflamatória.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE, FAPESC.

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE PLEUROTUS OSTREATUS NO PERFIL BIOQUÍMICO E ESTRESSE OXIDATIVO EM CICLISTAS

  • Nathália Jahn, MSc, nathalia.jahn@univille.br
  • Larissa Delmonego, Doutorando(a), laridelmonego@gmail.com
  • Alessandra Betina Gastaldi , Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Marina Quirino Leandro da Silva, Graduando, marinaquirinolsilva@gmail.com
  • Gustavo Henrique Alves Manhaguanha, Graduando, gustavo.manhaguanha@gmail.com
  • Débora Delwing-Dal Magro, Dr(a), deboradelwing@furb.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Pleurotus ostreatus, Estresse oxidativo, Exercício físico

Introdução: Cogumelos são corpos de frutificação de fungos e possuem boa composição nutricional, com potenciais efeitos antioxidante, anti-inflamatório, antiviral e hipoglicemiante, além de capacidade de redução de radicais livres e do estresse oxidativo. Apesar dos benefícios da prática desportiva, o excesso de exercícios físicos pode levar à ocorrência de danos celulares e teciduais, maior acometimento de processos inflamatórios e imunossupressão. Objetivos: Avaliar os efeitos da suplementação com Pleurotus ostreatus sobre indicadores bioquímicos e marcadores de estresse oxidativo em ciclistas. Metodologia: Trata-se de um estudo de intervenção, randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, realizado entre maio de 2021 e fevereiro de 2022, na cidade de Joinville - SC. Estudo foi aprovado pelo CEP/Univille sob parecer número 4.493.190. Inclui homens de 18 a 60 anos, com treinos periódicos de pelo menos 5 horas semanais. No total, foram avaliados 19 participantes, sendo que 9 indivíduos consumiram suplemento (330 mg de Pleurotus ostreatus em cápsulas), e 10 indivíduos consumiram placebo. Questões acerca de dados antropométricos e aspectos de treinamento foram realizadas oralmente. O sangue foi coletado após jejum, antes e após 14 dias de suplementação. Os parâmetros de estresse oxidativo analisados foram substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), conteúdo total de sulfidrilas e de proteínas carboniladas e a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx) e do perfil bioquímico: glicose, proteínas totais, albumina, colesterol total, HDL-C, LDL-C e triglicerídeos. Os resultados foram analisados pelo programa SPSS e expressos como média e desvio padrão. Variáveis categóricas na forma de média e intervalo de confiança de 95%, e o teste de qui-quadrado ou exato de Fisher para comparação. Para o perfil bioquímico e estresse oxidativo, Teste t de Student pareado bicaudal, sendo p<0,05 considerado estatisticamente significante. Resultados: Os participantes possuíam idade média de 36 anos, 1,78 metros e índice de massa corporal de 24,2kg/m². A maior parte dos ciclistas respondeu ter uma frequência semanal de 5-7 dias de treino (n=12, 63,1%), e um período de tempo entre 3 e 5 horas/dia (n=14, 73,6%). Quando avaliados indicadores bioquímicos, Pleurotus ostreatus apresentou efetividade no aumento dos níveis de albumina (p=0,0401) e HDL-C (p=0,0093) para o grupo intervenção. Parâmetros de estresse oxidativo demonstraram uma redução do conteúdo de proteínas carboniladas (p=0,0401) e elevação de todas as enzimas avaliadas: CAT (p=0,0147), GPx (p=0,0212), e SOD (p=0,0201), em participantes que consumiram cogumelos na forma de suplemento. Conclusão: Os resultados sugerem que o consumo de Pleurotus ostreatus contribuiu para melhora do perfil lipídico e de parâmetros do estresse oxidativo em ciclistas.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE, FAPESC.

EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO AERÓBICO NA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA, ESTADO REDOX E PARÂMETROS BIOQUÍMICOS DE CARDIOPATAS

  • Ricardo Clemente Rosa, Doutorando(a), ricardorosa@univille.br
  • Gabriela Borgmann, Mestrando(a), gabrielaborgmann02@gmail.com
  • Katherine Plautz, Mestrando(a), kathelupin@gmail.com
  • Alessandra Betina Gastaldi, Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Larissa Delmonego, Doutorando(a), laridelmonego@gmail.com
  • Carla Werlang-Coelho, Dr(a), carla.werlang@univille.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Doenças Cardiovasculares, Exercício Físico, Estresse Oxidativo

Introdução: As doenças cardiovasculares quando não letais, conduzem a um estado crônico com implicações severas, que se refletem na autonomia e qualidade de vida dos afetados. O estresse oxidativo exerce grande influência na patogênese destas doenças. Contudo, o exercício físico tem demonstrado ser uma excelente estratégia terapêutica na prevenção e combate a estas disfunções. Objetivos: Verificar o efeito do treinamento intervalado aeróbico na melhora da aptidão cardiorrespiratória, estado redox e parâmetros bioquímicos de cardiopatas. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico não randomizado de cunho quantitativo em um projeto que envolve a Univille em parceria com o Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univille, conforme a Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde, para pesquisa com seres humanos, sob o número 4.479.472. A amostra foi composta por 14 cardiopatas (amostragem por conveniência não probabilística), com idade entre 50 e 80 anos, de ambos os gêneros. Todos os participantes foram submetidos ao teste de caminhada de 6 minutos, e aos testes de biomarcadores de estresse oxidativo: TBA-RS (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico), conteúdo total de sulfidrilas e de carbonilas, e atividade das enzimas antioxidantes: catalase, superóxido dismutase e glutationa peroxidase, e bioquímicos: glicose, colesterol total, colesterol-HDL, colesterol-LDL e triglicerídeos. Resultados: Foi encontrado uma melhora estatística significativa com a respectiva magnitude de efeito para as variáveis: VO2max (p=0,00019 - g= 0,31), conteúdo total de sulfidrilas (p=0,0118 - g= 0,98), conteúdo total de carbonilas (p<0,0001 - g= 4,40), catalase (p<0,0001 - g= 12,70), superóxido dismutase (p=0,0394 - g= 0,39), glutationa peroxidase (p=0,0031 - g= 0,80) e triglicerídeos (p=0,0060 - g= -0,85). Conclusão: Desta forma, é possível inferir que o treinamento intervalado aeróbico contribuiu para a melhora da aptidão cardiorrespiratória, estado redox e parâmetros bioquímicos de cardiopatas após síndrome coronariana aguda.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) da UNIVILLE, Hospital Regional Hans Dieter Schmidt, Academia Univille, MSD Univille.

EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) SOBRE O METABOLISMO NA OBESIDADE

  • Deise Cristiane Moser, Doutorando(a), dcmoser74@gmail.com
  • Maria Augusta Schramm, Graduando, maugustaschramm@gmail.com
  • Alessandra Betina Gastaldi , Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Fabrício Cesar Fernandes, Graduando, fabriciocesar1997@gmail.com
  • Beatriz Fonseca Silveira, Graduando, beatriz1fonsecca@gmail.com
  • Carla Werlang-Coelho, Dr(a), carla.werlang@univille.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Obesidade, Treinamento intervalado de alta intensidade, Meta-inflamação

Introdução: A obesidade e suas comorbidades estão associadas a meta-inflamação que envolve mecanismos subjacentes ligados ao estresse oxidativo e a expressão gênica, que atuam sinergicamente na resposta imunometabólica e podem ser modulados pelo exercício físico. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) sobre o estado redox, a meta-inflamação e a resposta imunometabólica de portadores de obesidade grave entre 20 e 55 anos de idade provenientes da rede pública de saúde. Métodos: Estudo epidemiológico quase-experimental, iniciado em Abril/2022, em Joinville/SC. Os participantes foram alocados por conveniência nos grupos Controle (GC) ou Intervenção (GI). Somente o GI foi submetido ao protocolo HIIT por 12 semanas, mas ambos os grupos realizarão as seguintes avaliações pré e pós-intervenção: anamnese; análises de estresse oxidativo (TBA-RS, proteínas carboniladas e conteúdo total de sulfidrilas); enzimas antioxidantes (catalase, glutationa peroxidase e superóxido dismutase); marcadores inflamatórios (TNF-alfa, IL-4, IL-6, IL-10, leptina, resistina, adiponectina, irisina, contagem leucocitária, leucócitos diferenciais, e relação neutrófilos/linfócitos), metabólicos (glicose e insulina) e de expressão gênica (RT-qPCR); medidas antropométricas (massa corporal, estatura e circunferência abdominal); composição corporal; pressão arterial; aptidão cardiorrespiratória (Teste de Caminhada); nível de atividade física (Questionário Internacional de Atividade Física) e estresse psíquico (Escala de Estresse Percebido); hábitos alimentares (Questionário de Frequência Alimentar); e perfil socioeconômico (Critério Brasil). Para análise dos dados, serão testados o efeito da intervenção sobre variáveis dependentes (ANOVA fatorial de modelos mistos), efeito mediado da intervenção (modelos lineares generalizados), prevalência individual de responsividade à intervenção (regressão de Poisson), e associação entre parâmetros inflamatórios (regressão linear múltipla), considerando-se pd0,05. Resultados parciais: Até o momento, realizou-se a coleta de dados inicial dos parâmetros de interesse de ambos os grupos e de dados finais do grupo controle (em tabulação), e a intervenção com HIIT permanece em andamento até a primeira quinzena de setembro/2022. Durante a execução do projeto, mediante constatação da necessidade de oferecer apoio nutricional e psicológico aos participantes, foram agregados ao projeto nutricionistas e psicólogas voluntárias. Assim, buscou-se minimizar diferenças entre os grupos quanto à orientação nutricional, além de oferecer atenção à saúde mental, o que tem sido determinante para adesão na pesquisa. Conclusão: Os problemas de ordem psicológica mostraram-se relevantes no processo, e a atenção a este aspecto indispensável. Espera-se que o HIIT seja capaz de promover melhorias do estado redox, da meta-inflamação e da resposta imunometabólica, observando-se redução dos níveis de expressão gênica e consequente melhora de comorbidades.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE, FAPESC.

EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE E SUPLEMENTAÇÃO DE L-CARNITINA SOBRE PARÂMETROS DE METABOLISMO ENERGÉTICO NO MÚSCULO SÓLEO DE RATOS OBESOS

  • Klaus Johann Jacques Schebek Teixeira, Graduando, klaus.teixeira@univille.br
  • Larissa Delmonego, Doutorando(a), ldelmonego@univille.br
  • Thayná Patachini Maia, Mestrando(a), thaynapmaia@hotmail.com
  • Gustavo Schuetzler Gomes Fernandes, Graduando, gustavosgfernandes@hotmail.com
  • Carla Werlang-Coelho, Dr(a), carla.werlang@univille.br
  • Débora Delwing-Dal Magro, Dr(a), deboradelwing@yahoo.com.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Treinamento intervalado de alta intensidade, Metabolismo energético, Obesidade

Introdução: A obesidade está relacionada à processos inflamatórios e químicos. O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) aliado à suplementação de L-carnitina (C) pode promover efeitos de melhora no metabolismo energético. Objetivos: Verificar os efeitos protetores do HIIT e da suplementação de L-carnitina sobre parâmetros de metabolismo energético no músculo sóleo de ratos obesos. Metodologia: Animais foram divididos em cinco grupos: Dieta Normolipídica – Sedentários (DNL-SED), Dieta Hiperlipídica – Sedentários (DHL-SED), Dieta Hiperlipídica + Sedentários + L-Carnitina (DHL-SED-C), Dieta Hiperlipídica + HIIT (DHL-HIIT) e Dieta Hiperlipídica + HIIT + L-Carnitina (DHL-HIIT-C). Os animais dos grupos DHL foram alimentados com dieta hiperlipídica por 14 semanas, enquanto os dos grupos DN foram tratados com dieta padrão. A L-carnitina foi administrada por gavagem assim que o HIIT foi iniciado, 5 dias na semana. Os animais correram em esteira com 20º de inclinação, 3 min. a 60% de intensidade, seguidos por 4 min. a 85% da velocidade máxima do teste sucessivamente, até somarem 49min. de treinamento, e o grupo SED, caminhou com intensidade de 40%, 2 vezes na semana. Após a 10ª semana de treinamento os animais foram sacrificados por decapitação e o músculo sóleo separado e preparado para análise dos parâmetros de metabolismo energético - atividade da piruvato quinase (PK), citrato sintase (CS), succinato desidrogenase (SDH), complexo II (C-II) e citocromo c oxidase (COX). Resultados: A DHL diminuiu a atividade da PK no músculo sóleo, enquanto o HIIT isolado reverteu e associado à suplementação de L-carnitina reverteu e aumentou a atividade da PK. Com relação a CS, a associação do HIIT e L-carnitina melhorou a atividade enzimática. Ainda, a DHL reduziu a atividade do C-II e o HIIT, isolado e associado à L-carnitina, reverteu e aumentou o C-II e aumentou a atividade da SDH. Na COX, não houve diferenças significativas entre os grupos. Os resultados sugerem que a eficiência energética mitocondrial pode ser melhorada pelo exercício e por vezes potencializada com a associação da L-carnitina. Conclusão: A DHL promoveu alterações na função mitocondrial e o protocolo HIIT isolado e por vezes associado à L-carnitina, preveniu as alterações no músculo sóleo de ratos obesos.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - UNIVILLE.

Elaboração do jogo “Mitos e Verdades da Escolha Profissional” no projeto OI-Profissional

  • Júlia Maria de Moura, Graduando, juliamariadmoura@gmail.com
  • Giovanna Ubirajara da Silva Pasqualotto, Graduando, giovannapass@hotmail.com
  • Marcos Eduardo Dieckmann Espindola, Graduando, marcoseduardodieckmannespindol@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br
  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.br

Palavras-chave: orientação profissional, escolha profissional, gameficação

O Projeto de Extensão de Orientação e Informação Profissional (OI-Profissional) desenvolve atividades de orientação para a escolha da profissão para estudantes de ensino médio. A equipe é composta por professores e estudantes de graduação da Universidade da Região de Joinville (Univille) e propicia o contato com a realidade social e a articulação teórico-prática na Psicologia, em especial na Orientação Profissional (OP). A OP no ensino médio proporciona ao adolescente a reflexão sobre o planejamento de carreira articulado ao projeto de vida, bem como o desenvolvimento de um comportamento de busca de informações sobre as oportunidades educacionais, as profissões e a realidade do mercado de trabalho. Uma das atividades é a elaboração e aplicação de jogos que levem os adolescentes a refletirem sobre a escolha profissional. O uso de jogos facilita a aprendizagem e possibilita o desenvolvimento de habilidades de exploração de novos conhecimentos, análise de situações, resolução de problemas e comunicação. Um dos jogos elaborados foi o “Mitos e Verdades da Escolha Profissional”. O objetivo é discutir e refletir sobre mitos e verdades quanto a escolha de uma profissão. Esse jogo pode ser aplicado em diferentes espaços por um aplicador e um ou mais participantes. É composto por vinte e três frases e duas campainhas, sendo uma identificada com a palavra “Mito” e outra com a palavra “Verdade”. Inicialmente o aplicador explica as regras do jogo ao participante, informando que a cada frase o adolescente toca uma das campainhas conforme ele considere que a frase é um “Mito” ou é uma “Verdade”. Na sequência, aplicador e participante dialogam com vistas a obter insigths sobre crenças em torno do tema proposto pela frase. Se houver mais de um participante, é possível debater as diferentes opiniões dentro do grupo. Para os estudantes de graduação da equipe do OI-Profissional, a elaboração do jogo permitiu obter conhecimentos sobre a aplicabilidade de atividades lúdicas a OP e o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao desenvolvimento de materiais didáticos. Além disso, foi possível incluir o jogo no OI-Profissional propiciando mais uma atividade a ser desenvolvida com os adolescentes atendidos pelo projeto de forma prazerosa, ativa e envolvente. Entre os trabalhos futuros é possível incluir a avaliação do uso do jogo com vistas a validar a sua aplicabilidade considerando as percepções dos adolescentes e os objetivos do OI-Profissional.

Estudo prospectivo baseado na atenção primária sobre a prevalência de fibrilação atrial não diagnosticada ou não tratada em Joinville, Brasil: Fase 1 do Estudo FASUS

  • KENDRA LYS CALIXTO MACHADO, Graduando, kendracalixtomachado@gmail.com
  • GABRIELA DA COSTA WERLANG, Graduando, gabiwerlang4@gmail.com
  • IOHANA VITÓRIA DALRI, Graduando, iohanavdalri@gmail.com
  • CRISTIANNE CONFESSOR CASTILHO LOPES, Dr(a), cristiannelopes3@gmail.com
  • LESLIE ECKER FERREIRA, Dr(a), leslie.ferreira@univille.br
  • MARCELO PITOMBEIRA DE LACERDA, Dr(a), marcelolacerda001@gmail.com
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANCA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: fibrilação atrial, acidente vascular cerebral, atenção primária

Introdução: Devido ao envelhecimento da população, espera-se um aumento da prevalência de fibrilação atrial (FA) em países em desenvolvimento. A prevalência de FA não diagnosticada ou não tratada não foi divulgada no Brasil, e a reconhecida falta de rastreamento em diversos cenários clínicos dificulta as estratégias de saúde para essa população. Objetivos: Avaliar a prevalência de FA em pacientes da atenção primária e a acurácia da palpação do pulso como triagem para FA. Métodos: Realizou-se um estudo prospectivo, transversal e não randomizado, em Joinville, com idosos (> 60 anos) de duas Coortes diferentes: A (braço de intervenção, com cinco unidades básicas de saúde - UBSs geograficamente dispersas) e B (braço observacional, nas 51 UBSs restantes em Joinville). “FA não diagnosticada” foi considerada como casos de FA identificada no eletrocardiograma (ECG) do estudo em pacientes que negaram conhecimento prévio de FA (na Coorte A) e naqueles sem menção de FA em seu prontuário (Coortes A e B). Por sua vez, “FA não tratada” foi considerada como casos de FA confirmados via ECG apresentando CHA2DS2-VASc igual ou maior que 2 (homens) ou 3 (mulheres), sem qualquer contraindicação absoluta para anticoagulante oral em seu prontuário. Resultados: Foram incluídos mil idosos (500 em cada coorte). A média de idade foi de 69 ±7 anos e 57% eram mulheres. A prevalência de FA foi de 3% (n=30; com 14 casos na Coorte A e 16 na B, p=0,85). Quinze pacientes tinham FA não diagnosticada (8 na Coorte A e 7 na B, p=0,72) e cinco pacientes com FA previamente diagnosticada não estavam em tratamento (2 pacientes na Coorte A, 3 na Coorte B, p=1,00). A prevalência de FA não diagnosticada ou não tratada foi de 2% (CI 95%: 1,13-2,87), sendo que 67% desses pacientes se encaixam nesta categoria com comprovada FA. Considerando a população idosa de Joinville e do Brasil, a prevalência de FA padronizada por idade foi de 3,03% e 3,26%, enquanto a prevalência de FA não diagnosticada ou não tratada padronizada por idade foi de 2,07% e 2,26%, respectivamente. Conclusões: Embora a Fase 1 do estudo FASUS forneça resultados preliminares em aproximadamente 1% da população idosa de Joinville, constitui uma indicação relevante para a implementação de estratégias de rastreamento de FA na atenção primária. Dado o envelhecimento da população e as consequências ao Acidente Vascular Cerebral isquêmico relacionado à FA, estratégias de rastreamento para identificar pacientes com FA tornam-se necessárias.

Apoio / Parcerias: EDITAL DE CHAMADA PÚBLICA FAPESC Nº 16/2020 - APOIO A PROGRAMA DE PESQUISA PARA O SUS (PPSUS)

EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DA LIGA DE HUMANIZAÇÃO EM SAÚDE E SUA INSERÇÃO NO PRESIDIO REGIONAL DE JOINVILLE SC

  • CAROLINE TRINDADE, Graduando, caroline.trindade@univille.br
  • Laura Novochadlo Kluppel, Graduando, laura.kluppel@univille.br
  • Talita Anilda Ebeling , Graduando, talita.ebeling@univille.br
  • Gustavo Schuetzler Gomes Fernandes, Graduando, gustavo.schutzler@univille.br
  • Leonardo knorst , Graduando, leonardo.knorst@univille.br
  • Pedro Higor Gomes Campezato, Graduando, pedro.campezado@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Humanização, Liga academica, Pessoas privadas de liberdade

Introdução: A Liga Acadêmica de Humanização em saúde (LAHES) compreende que o conceito de “Humanização” é de certa forma complexo, tendo em vista seu caráter subjetivo, e multidimensional. Inserida no contexto da saúde, a humanização, muito mais que qualidade clínica dos profissionais, exige qualidade de comportamento. Humanizar significa reconhecer as pessoas que buscam nos serviços de saúde a resolução de suas necessidades de saúde, como sujeitos de direitos, é observar cada pessoa em sua individualidade, em suas necessidades específicas, ampliando as possibilidades para que possa exercer sua autonomia. Nesse interim, a Liga Acadêmica de Humanização em saúde (LAHES) foi concebida com o intuito de contribuir para a formação em saúde de futuros profissionais médicos, de forma a desenvolver as competências, habilidade e atitudes dentro de um prisma humanizado, sustentado por princípios pautados nas questões científicas, humanísticas e ética e de direitos que visem a busca de uma “humanidade aumentada” de seus participantes. Metodologia: As atividades de implantação e desenvolvimento da LAHES ocorreram junto ao Projeto ECOSAM, e seguiram as etapas dos “Arcos da Extensão”: [1] Contato com a direção do Presidio Regional (PR), [2] Diagnóstico com a comunidade do PR, [3] Planejamento e [4] Retorno da comunidade pelo que vem sendo realizado. As ações da Liga foram aprovadas pelo Centro de Educação e Inovação em Saúde (CEIS) da SMS de Joinville em abril de 2022. Também foi inclusa atividades de [1] Busca na literatura de temas pertinentes ao cenário atual da saúde em privação de liberdade, [2] Planejamento de Pesquisas, [3] Atividade de ensino junto ao ligantes e [4] contato permanente com a coordenação do PR. Resultados: Foram realizadas atividade em 4 grandes blocos: [1] Acompanhamento das consultas médicas, com auxilio no atendimento e atenção as principais demandas e desafios do PR; [2] Atividades Interdisciplinares, com organização de palestras sobre furúnculo junto a equipe; [3]Aulas de aprofundamento teórico, com os temas levantados a partir da experiência dos Ligantes no PR e [4] Atividades de Pesquisa, com elaboração de um projeto “guarda-chuva” a ser submetido ao CEP sobre as temáticas de interesse no PR, incluindo HAS, transtornos mentais, HIV, Tuberculose, Uso Racional de Medicamentos psicotrópicos, incluindo protocolo para “desmame” de benzodiazepínicos e problemas dermatológicos. Conclusão: A LAHES vem se mostrando um diferencial na formação de seus ligantes, e tendo boa aceitação pela equipe de saúde e direção do PR. Pesquisas serão feitas para aprimorar as ações.

Apoio / Parcerias: Secretaria da Saúde Presidio Regional de Joinville

EXPERIÊNCIA DE IMPLANTAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO VIA ARCOS DA EXTENSÃO COM PARTICIPAÇÃO DOS TUTORES SOCIAIS DO PROJETO ECOSAM IT

  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com
  • MAHARA APARECIDA LIEBL, Graduando, mahara.liebl@univille.br
  • ALEXANDRE DONISETE ALEIXO , E, PSICOLOGOALEXANDREALEIXO@GMAIL.COM
  • CLEIA APARECIDA CLEMENTE GIOSOLE, E, cleiaaparecidaclemente@gmail.com
  • BRUNA TESSER ROSA, Graduando, bruna.tesser@univille.br
  • ALEXANDRE SCHMIDT , Graduando, alexandresc@univille.br

Palavras-chave: Extensão Universitária, Tutores Sociais, Comunidade

Introdução: O Projeto Integrado ECOSAM (PIE); além das pesquisas que realiza, destaca a importância da Extensão, primando está por não só levar a comunidade o conhecimento, mas de articular os meios políticos e culturais visando uma transformação da sociedade. Foi neste cenário que o projeto criou a figura do “Tutor Social” (TS); membros da comunidade que seriam parceiros nas articulações políticas e culturais. Tal estratégia visa uma efetivação integrada da universidade com a comunidade, criando-se multiplicadores do saber para a implantação de saberes, ações e atitudes sobre Conceito Ampliado de Saúde (CAS) do Meio Ambiente Socialmente Construído (MASC), princípios básicos do ECOSAM. Objetiva a aproximação efetiva entre universidade e comunidade com viés de transformação social. Metodologia: As atividades de implantação da extensão pelo PIE em 2022 seguiram as etapas dos Arcos da Extensão (AE): [1] Contato com comunidade, [2] Diagnóstico COM a comunidade PARA a comunidade, [3] Planejamento das ações e [4] Retorno da comunidade pelo que vem sendo realizado. Contou com a mediação dos Tutores Sociais do Projeto ECOSAM, que junto aos alunos realizaram as etapas [1] e [2] descritas acima. As entidades escolhidas para serem elo com as comunidades alvo foram: [a] Presidio Regional de Joinville, [b] UBSF Leonardo Schilickmann, [c] Conselho Municipal de Saúde, [d] Conselhos Locais de Jardim Sofia e Costa e Silva, [e] Secretaria Estadual de Educação, [f] Hospital São José e [g] Representante da área da Psicologia. Todas os contatos e diagnósticos seguiram os princípios do CAS e MASC do PIE. Também foi inclusa atividades para os alunos de busca na literatura de temas pertinentes, de planejamento de Pesquisas, atividade de ensino junto as disciplinas dos professores do projeto visando a curricularização; além de contato permanente com os TSs. Resultados: Tivemos 4 TSs mediando atividades nas entidades acima descritas, com cerca de 15 entrevistas a pessoas da comunidade e lideranças para as etapas “contato” e “diagnóstico” dos AEs. Como resultado de planejamentos em andamento tem-se [1] Curso sobre CAS e MASC para conselheiros de saúde, [2] Oficina para professores e estudantes sobre CAS, MASC e saúde mental, [3] Ações de PICs na Atenção Primária dentro do CAS, [4] Pesquisas de Humanização e CAS no Presidio Regional. Conclusão: Foi oportunizado aos alunos e comunidade um contato, no qual se tem a realização de ações mais assertivas e dentro de uma realidade demanda pela comunidade, permitindo uma extensão conectada com a comunidade e suas realidades.

Apoio / Parcerias: [a] Presidio Regional de Joinville, [b] UBSF Leonardo Schilickmann, [c] Conselho Municipal de Saúde, [d] Conselhos Locais de Jardim Sofia e Costa e Silva, [e] Secretaria Estadual de Educação, [f] Hospital São José

Fatores contribuintes para o excesso de peso em mulheres com síndrome do ovário policístico: relação dos fatores modificáveis e não modificáveis

  • BIANCA ELICKER ROSIN, Graduando, biancaerosin@gmail.com
  • GIOVANA VON DOKONAL FERREIRA , Graduando, giovana.dokonal@univille.br
  • JÚLIA DA COSTA FAUSTINO DA SILVA , Graduando, julia.faustino@univille.br
  • LAURA DAROIT , Graduando, laura.daroit@univille.br
  • FELIPE REINERT AVILLA MACHADO , Graduando, felipe.avilla@univille.br
  • THAYSE MAYRA MERCKLE, Graduando, thayse.merckl@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: síndrome do ovário policístico, sobrepeso, fatores de risco

Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença endocrinológica, que afeta de 8 a 13% das mulheres em idade reprodutiva. Caracterizada por distúrbios hormonais, anovulação crônica, ovários de aparência policística e hiperandrogenismo. Associa-se a síndrome metabólica, diabetes tipo 2, resistência à insulina e obesidade. Objetivo: Identificar os fatores que contribuem para o excesso de peso nas pacientes com SOP e contribuir no manejo das pacientes diagnosticadas com a síndrome, alinhando-se ao ODS 3. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 26899319700005366; e foi realizada 02 Fases. Fase 1: levantamento de pacientes com diagnóstico de SOP, cadastradas no INOVA do SUS de Joinville, tendo como variável dependente o excesso de peso categorizado por IMC, e variáveis independentes (ou influenciadoras) [1] qualidade do sono e [2] menarca. As análises estatística foram feitas por chi quadrado. Fase 2: confrontação com literatura científica para discussão. Resultados preliminares: Num total de 198 mulheres portadoras da SOP cadastradas no Sistema Único de Saúde, 65,15% estavam acima do peso, 32,82% com peso normal e 2,02% abaixo do peso, quando comparadas com mulheres de peso normal (IMC 18,50 a 24,99) e obesidade grau III (IMC maior que 40). O grupo com menarca abaixo de 10 anos teve histórico menor chance de apresentar peso normal, e 20% de chance de ter sobrepeso ou obesidade II (IC 95%, p<0,005). Um total de 81,818% das pacientes com obesidade grau III dormiam após as 00:00, havendo uma correlação entre estas variáveis (IC 95%, p< 0,05). Estudos evidenciam a importância da melatonina, agente regulador do ciclo sono-vigília, no controle da ingestão alimentar, com o gasto de energia e acúmulo no tecido adiposo. Além disso, relacionam a diminuição das horas de sono, com um déficit de melatonina e maior chance de ganho de peso. Conclusão: neste estudo mostra a interferência das horas de sono e da idade da menarca com a obesidade. Sendo este último podem ser um fator não modificável, a prática de a atividade física e qualidade do sono contribuindo para melhor controle do peso. Desta forma, esses fatores corroboram para a melhora dos sintomas da síndrome do ovário policístico. Fatores como alimentação e flora intestinal serão avaliados posteriormente.

Apoio / Parcerias: SMS de Joinville Conselho Municipal de Saúde de Joinville

Fatores de risco na manifestação dos diferentes tipos de AVC associados ao Diabetes de Mellitus

  • André Luiz da Silveira Peres Junior, G, jrville@live.com
  • Amanda Gomes Correia, G, amanda.correia@univille.br
  • Eduardo Oliveira da Silva , G, dudu0501@gmail.com
  • Izadora Batistella , G, izadora.batistella@hotmail.com
  • Fernando Amaral Vidotto , G, fernando.amaral.vidotto@gmail.com
  • Millena Travessini Leme , G, millenalememed@gmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), luciano.henrique@univille.br

Palavras-chave: Avc, Diabetes, Fatores de risco

Introdução e objetivo: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma patologia decorrente da redução do fluxo sanguíneo nos vasos cerebrais, podendo classificá-lo como isquêmico, isquêmico transitório ou hemorrágico. Esta síndrome neurológica é uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo, além de gerar altos custos, com uma prevalência brasileira estimada de 1,5% e uma taxa de mortalidade de 63,15/100.000 habitantes. Diante deste cenário, existem fatores modificáveis e não modificáveis que podem influenciar no risco do acidente, como o sedentarismo, etilismo, estilo de vida, idade e a diabetes mellitus (DM). Estudos mostram que o sexo masculino é o mais acometido e que o DM contribui com aproximadamente 25% dos casos de AVC. Dessa situação, surge uma dúvida: quais são os impactos dos fatores de risco modificáveis e não modificáveis na manifestação dos diferentes tipos de AVC associados ao DM em pacientes do sexo masculino? Durante o estudo, espera-se associar estes fatores, para promover mudanças na comunidade associado ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (Saúde e Bem-estar). Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 26897719.0.0000.5366 foi realizada em dois momentos: Fase [1], com levantamento em banco de dados e disposição das variáveis sedentarismo, etilismo, tabagismo, comorbidades e uso de antidiabéticos, para análise em planilha própria. Fase [2]: levantamento dos dados de forma exploratória e confrontação com literatura científica. Resultados preliminares e Discussão: Para os resultados iniciais, foram analisados os dados de 1001 indivíduos do sexo masculino. Desses, observou-se uma maior prevalência para homens com idade superior à 70 anos (36,73%). Além disso, foi observado que 65% eram sedentários, 65,5% fumantes, 75,67% apresentavam comorbidades e 30,33% faziam uso de antidiabéticos orais. Outros estudos atuais mostraram resultados semelhantes ao do presente estudo. Conclusões: Fatores modificáveis podem ter influência sobre o AVC e DM. Estudos de cunho estatísticos serão feitos para verificar a magnitude das influências das variáveis.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde e Secretaria da Saúde de Joinville

Gamificação como estratégia de melhoria dos serviços na Secretaria Municipal de Assistência Social de Joinville-SC.

  • LUIZ PAULO WIESE - LUIZ WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • Isabella Cristina Ribeiro, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Dannyelson Cirico Vieira, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Mariana Bobel, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Matheus Vinicius Silva, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Juciane Barboza, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • Emily Stefhani Keil, Graduando, luizwiese@gmail.com

Palavras-chave: Assistência Social, Gamificação, Serviço Público

A Assistência Social é uma política pública de direito de todo cidadão, sendo organizada nacionalmente pelo Sistema Único de Assistência Social (SUAS), mas com desdobramento da gestão em estados e municípios. Seu objetivo é garantir a proteção social aos cidadãos, ou seja, apoio a indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento de suas dificuldades, por meio de serviços, benefícios, programas e projetos. Os serviços oferecidos pelo SUAS são: Proteção Social Básica (PSB), Projovem Adolescente, Serviços de Proteção Social Básica para idosos e/ou crianças, Proteção Social Especial (PSE) e Erradicação do Trabalho Infantil (PETI). Os locais de atuação municipal da Assistência Social são variados, em Joinville, sendo eles: Serviço de Acolhimento Institucional, Familiar, de Crianças e Adolescentes, Idosos e Deficientes; os centros de referência especializado em assistência social (CREAS), a Proteção e Atenção Integral à Família (PAIF), a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), os centros de referência em assistência social (CRAS) e o Conselho Tutelar. Gamificação é o uso de estratégias usadas em games para a construção de experiências fora do contexto de jogos. O ganho no uso da gamificação é o aumento de engajamento e motivação para ações planejadas tanto para o público interno quanto para o público externo à Secretaria de Assistência Social (SAS) do município de Joinville. Ao longo deste semestre iniciamos uma atividade de captação de dados e alinhamento de demandas. Duas reuniões com a equipe de gerentes da SAS ocorreram em agosto e setembro para captação de dados e informações quali e quantitativas referentes aos diversos serviços prestados pela SAS. Ao todo, 54 demandas foram identificadas e aplicadas na ferramenta Matriz GUT (Gravidade, Urgência e Tendência) para identificar as prioridades. Após esse processo, identificamos como primeira prioridade, a necessidade de adesão do usuário aos serviços, reduzindo o absenteísmo e conhecendo o propósito de cada serviço, de forma complementar. Essa ação está na fase de prototipagem para discussão com os parceiros. Os resultados previstos são decorrentes do aumento do nível de adesão e redução do nível de absenteísmo aos serviços prestados pela secretaria. Os valores base estão sendo coletados para estabelecer um indicador inicial comparativo para a ação.

Gamificação no mercado da Naturologia: Clínicas Privadas

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • ANA BEATRIZ BOING DA VEIGA., Graduando, luizwiese@gmail.com
  • CIRLEI RODRIGUES GUIMARÃES, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • ELIETE FAGUNDES DE ALMEIDA, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • FABIANE ROBERTA FORTE, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • GABRIELA CRISTINA ANSELMI, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • ISOLENE FATIMA DE CARVALHO MARTINIAK, Graduando, luizwiese@gmail.com

Palavras-chave: Administração, Gamificação, Naturologia

O mercado de atuação da Naturologia envolve as Práticas Integrativas e Complementares (PICs) e a gamificação dessa relação serve para elevar o engajamento e a motivação de interagentes e funcionários. A turma do oitavo semestre do curso de Naturologia da Univille desenvolveu estratégias para as diferentes áreas de atuação profissional, sendo descritas em três resumos complementares. Foi realizado um brainstorming para levantamento das diferentes possibilidades do mercado para a atuação da Naturologia na cidade de Joinville-SC. Após esse levantamento inicial, foi criado um fluxograma básico sobre os serviços prestados nesse locais para identificação de pontos críticos para intervenção, um estudo de viabilidade técnica e financeira para a implementação das estratégias propostas e um plano de distribuição de atividades para a manutenção das estratégias dentro da equipe das clínicas. A gamificação da prática naturológica, especificamente nas áreas de atendimento privado em clínicas individuais ou em clínicas compartilhadas, foi desenvolvida como uma prática para melhorar a adesão ao tratamento dos interagentes e para gerar fidelidade à clínica. Em ação para melhorar a adesão ao tratamento, o uso de pontuações para cada meta terapêutica cumprida foi uma das estratégias desenvolvidas, bem como a criação de conquistas que são desbloqueadas a partir do alcance de um determinado checkpoint, como por exemplo, vir durante três consultas agendadas consecutivas, criada a partir da análise do índice de absenteísmo que mostrou elevado percentual nas consultas de números dois e três. Outra estratégia de desbloqueio foi usada para o processo de indicações de novos clientes. Cada desbloqueio gera acúmulo de pontos extras aos conquistados nas metas terapêuticas e a junção destes pontos dá acesso à prêmios estabelecidos previamente pela clínica como uma sessão de spa gratuita ou um kit de produtos da linha própria do estabelecimento. Estas ações estão sendo aplicadas e serão acompanhadas para análise da evolução dos indicadores de adesão e absenteísmo das clínicas.

Gamificação no mercado da Naturologia: Docência

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • REGINA CELIA PEREIRA DA COSTA CLEMENTE, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • SAMANTHA FARIAS, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • THAMIRES SOARES SCWARTZ, Graduando, luizwiese@gmail.com

Palavras-chave: Ensino Superior, Gamificação, Naturologia

Gamificação é o uso de elementos de jogos para criação de estratégias de melhorias de engajamento e motivação em ambientes fora do jogo. A Naturologia é a ciência que estuda as forças da natureza na prática terapêutica holística, apoiada pelas Práticas Integrativas e Complementares do SUS (PIC). A turma do oitavo semestre do curso de Naturologia da Univille desenvolveu estratégias para as diferentes áreas de atuação profissional, sendo descritas em três resumos complementares. Foi realizado um brainstorming para levantamento das diferentes possibilidades do mercado para a atuação da Naturologia na cidade de Joinville-SC. Após esse levantamento inicial, foi criado um fluxograma básico sobre os serviços prestados nesse locais para identificação de pontos críticos para intervenção, um estudo de viabilidade técnica e financeira para a implementação das estratégias propostas e um plano de distribuição de atividades para a manutenção das estratégias dentro das equipes. A gamificação da prática naturológica, especificamente na área docente, foi desenvolvida como uma estratégia para que os alunos tenham melhor engajamento e motivação na realização das propostas pedagógicas do curso de Naturologia da Univille. O objeto de gamificação foi o componente curricular Projeto Integrador II – Vivências Multiprofissionais em Saúde, onde a prática pedagógica é a realização de encontros em rodas de conversa com diferentes profissionais da área da saúde com o intuito de apresentar a Naturologia para estes profissionais e que estes apresentem a sua prática profissional para um debate de como a Naturologia poderia contribuir. No início do semestre foi estabelecida a formação de equipes, com nomes e emblemas criados pelos próprios membros. Cada equipe cumpriu os desafios propostos, como por exemplo o desafio do Senhor do Tempo, que era entregar todas as tarefas do semestre dentro do prazo estipulado no sistema, ou o desafio da Mafalda, que consistiu em questionar e interagir com os profissionais convidados, pelo menos uma vez a cada roda de conversa. Estes desafios foram criados a partir dos objetivos de ensino e aprendizagem estabelecidos para o componente curricular. Os resultados foram excelentes, com ampla interatividade nas rodas de conversa de 100% das equipes e com leitura de artigos científicos alinhadas à interatividade das profissões com a Naturologia ou com as Práticas Integrativas e Complementares por 80% das equipes. A recompensa por completar os desafios foi um frasco de vidro transparente com rolha de cortiça para aromaterapia e pedras de diferentes origens para geoterapia.

Gamificação no mercado da Naturologia: Sistema Único de Saúde

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • JULIA BECKER LOPES, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • JULIA CAROLINA VIEIRA, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • LETÍCIA MAAS DE SOUZA BONETI, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • LUCILAINE PRECILA CONRADI, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • MARIE ELIZE KIWARA ROCESSKI, Graduando, luizwiese@gmail.com
  • MAYARA WEGENER, Graduando, luizwiese@gmail.com

Palavras-chave: SUS, Gamificação, Naturologia

Gamificação foi o método utilizado para criação de estratégias de melhorias de engajamento e motivação na Naturologia, ciência que estuda as forças da natureza na prática terapêutica holística. A turma do oitavo semestre do curso de Naturologia da Univille desenvolveu estratégias para as diferentes áreas de atuação profissional, sendo descritas em três resumos complementares. Foi realizado um brainstorming para levantamento das diferentes possibilidades do mercado para a atuação da Naturologia na cidade de Joinville-SC. Após esse levantamento inicial, foi criado um fluxograma básico sobre os serviços prestados nesse locais para identificação de pontos críticos para intervenção, um estudo de viabilidade técnica e financeira para a implementação das estratégias propostas e um plano de distribuição de atividades para a manutenção das estratégias dentro das equipes. A gamificação da prática naturológica, especificamente nas áreas públicas da rede municipal de saúde do município de Joinville, foi desenvolvida como uma estratégia para que o interagente cumpra o percurso terapêutico necessário, baseado na identificação do problema associado à perda de seguimento entre um encaminhamento e o retorno. A criação de um mapa de percurso a ser completado a partir do cumprimento das agendas estabelecidas para cada interagente serve de estímulo para que este passe por todos os setores, que irão validar mediante adesivo ou carimbo, o cumprimento da etapa e sinalizar a próxima etapa a ser cumprida. Ao final da jornada, o interagente terá sua recompensa pontuando em um ranking de melhores interagentes do mês, alcançado por quem cumpre todas as etapas dos encaminhamentos e retornos estabelecidos. A transformação deste ranking em vantagens dentro do Sistema Único de Saúde está sendo estudada pela secretaria municipal de saúde, uma vez que depende de autorização da gestão municipal e/ou estadual, dependendo do encaminhamento realizado. Espera-se que com estas ações tenha-se mais adesão ao percurso completo de encaminhamentos e retornos em serviços de saúde.

GRUPO “MATERNAR-SE” COM MULHERES REMANESCENTES QUILOMBOLAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Maria Eduarda Cardoso , Graduando, mariia.caardoso@gmail.com
  • Carolina Luiza Floriano , Graduando, carolinaluizafloriano@gmail.com
  • Fernanda Dalonso , Doutorando(a), fernandadalonso2014@gmail.com
  • Sirlei de Souza, Dr(a), sirlei.souza@univille.br

Palavras-chave: Comunidade Remanescente Quilombola, Maternidade, Psicologia

O relato de experiência que ora se apresenta está vinculado ao Projeto Integrado “Caminhos para a cidadania em comunidades remanescentes quilombolas de Joinville e região: vivências de ensino, pesquisa e extensão com a comunidade Beco do Caminho Curto”. O modelo compulsório de família heterossexual-patriarcal inscreveu nas mulheres a redução da identidade, sobretudo, ao exercício da maternidade. Somado ao marcador social gênero, as comunidades remanescentes quilombolas são atravessadas pelos marcadores étnico e regional e pela desigualdade social e sofrimento ético-político. Com o objetivo de promover um espaço de acolhimento coletivo para o diálogo e reflexão sobre o exercício da maternidade por mulheres, foi desenvolvido o grupo voluntário intitulado “Maternar-se: a profunda arte de cuidar de si” em uma comunidade remanescente quilombola localizada no norte catarinense. O grupo possui caráter aberto e é mediado por cinco eixos temáticos: 1) Apresentar-se  possibilita a apresentação de suas histórias, vivências individuais e trocas; 2) Recordar  trazer para o momento presente experiências e sentimentos vividos no passado; possibilitar a ressignificação; 3) Ser mãe  refletir sobre o desejo de tornar-se mãe e exercício da maternidade; 4) Encontrar-se  pensar sobre os desejos do eu no passado e presente e as formas como articulam-se com o exercício da maternidade; e 5) Maternar-se valorizar seus desejos e ter práticas de autocuidado. Os conteúdos surgidos durante o grupo e a elaboração dos encontros foram analisados a partir da Psicanálise em 2021 e através do Psicodrama no corrente ano. A partir dos encontros, o espaço grupal possibilitou reflexões e debates sobre o exercício coletivo da maternidade, desigualdade social, identidade quilombola, identidades femininas, sobrecarga familiar feminina e maternidade intergeracional.

Apoio / Parcerias: Uniedu

Impacto de mudanças climáticas em restinga: efeito de fatores abióticos sobre a diversidade da fauna de abelhas silvestres (Hymenoptera, Apoidea) em Balneário Barra do Sul, SC, Brasil

  • Romana Pedott Apel, Graduando, romana.apel@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: apifauna , litoral , sul do Brasil

Com clima fronteiriço e subtropical, a restinga do sul do Brasil possui notável extensão e biodiversidade e importância econômica e ecológica, pelo potencial ecoturístico e sendo um dos agentes de controle biológico da erosão costeira em praias arenosas.Compreender a dimensão e a interação das populações de abelhas silvestres com a vegetação de restinga pode ser um fator determinante para a preservação e a recuperação áreas degradadas sujeitas à perda de diversidade pelas alterações climáticas.O Balneário Barra do Sul (BS), em Santa Catarina (SC), tem relevo pouco acidentado e possui uma laguna, a Lagoa da Cruz. O município possui floresta ombrófila densa de terras baixas e formação pioneira com influência marinha (restinga)(bioma Mata Atlântica).Não há levantamentos de abelhas silvestres e espécies melitófilas da vegetação costeira de BS.Assim, este estudo visa conhecer a apifauna, a flora melífera e os fatores climáticos abióticos que a influenciam.As coletas serão feitas segundo Sakagami et al. (1967). Os espécimes de abelhas e plantas serão preparados, identificados e conservados no Laboratório de Abelhas da Univille (Label). Abelhas e plantas serão caracterizadas qualitativa e quantitativamente (abundância e riqueza). Os fatores abióticos serão coletados com termohigrômetro e anemômetro e uso de base de dados de sistemas de monitoramento locais, visando analisar: temperatura, umidade relativa, luminosidade, vento, pluviosidade e distribuição das chuvas. Serão calculados os índices ecológicos de diversidade de Shannon-Wiener (H’), de dominância de Simpson (D’), de equabilidade de Pielou (J’), os estimadores de riqueza Jackknife 1 e Jackknife 2, Bootstrap e Chao 2 (software PASt, Paleontological Statistics 3.26), em Excel (Microsoft Office). Será verificada a similaridade do ambiente estudado com outros (índice de Soeresen).Como levantamento bibliográfico prévio, foram analisados dados de plantas apícolas ocorrentes em restinga, coletadas em 2021, em Laguna, litoral sul de SC. Das 21 Famílias botânicas encontradas, aquela com maior riqueza de espécies foi Asteraceae, com 15 espécies, seguida de Fabaceae, Myrtaceae e Solanaceae, cada uma apresentando três espécies.Dos 38 gêneros encontrados, o mais rico, Bacharis (Asteraceae), apresentou três espécies. De todas as 44 espécies observadas, oito apresentaram endemismo e 18, registro de uso medicinal, mas apenas sete possuíam avaliação de risco de extinção (CNCFlora;RJ), sendo uma, Noticastrum hatschbachii Zardini, classificada como ameaçada de extinção (Em Perigo). Os resultados obtidos evidenciam a lacuna de informações sobre os ecossistemas de restinga no sul do país e reforçam a importância de novos levantamentos de fauna e flora na região meridional.

Indicações farmacológicas não recomendadas por estágio na endometriose e impacto na ansiedade por persistências de sintomas

  • Heloiza Cruz de Oliveira, Graduando, heloizacruzdeoliveira@hotmail.com
  • MARIA HELENA PACKER, Graduando, maaria.packer@univille.br
  • BRUNA MAURÍCIO POERNERR, Graduando, BRUNA.POERNERR@UNIVILLE.BR
  • GABRIELA BECKER, Graduando, gabriela.becker@univille.br
  • MARIA ANTÔNIA SCHUMACHER MIANO , Graduando, MARIA.ANTONIA.MINAO@UNIVILLE.BR
  • DANIELA DELWING DE LIMA, Dr(a), daniela.delwing@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Endometriose, farmacologia, qualidade de vida

INTRODUÇÃO: Endometriose é uma patologia pélvica crônica de caráter inflamatório e estrogênio-dependente; que apresenta o estresse oxidativo como uma de suas causas com intensa dor pélvica. Manifesta-se em quatro tipos de estágio (EI, EII, EIII e EIV), caracterizados pelos números de lesões. Tem indicações farmacológicas recomendadas se baseadas nos estágios, sendo EI/EII sintomático com AINES e/ou uso de anticonceptivos de uso contínuo; e EIII/EIV com fármacos análogo de GnRH. O estilo de vida dessas mulheres é impactado pela dor, que altera a rotina e vida afetivo/sexual. Há então uma conexão entre a endometriose e ansiedade, apontada pela literatura, sendo as “indicações farmacológicas recomendadas” importantes na reversão também deste quadro. O presente estudo se norteia pela questão “qual impacto na ansiedade de mulheres com endometriose, quando não ocorrem indicações farmacológicas recomendadas para o estágios que se encontra?”; OBJETIVO: Avaliar os efeitos do tratamento medicamentoso não recomendado e risco de ansiedade. METODOLOGIA: Pesquisa com o CAAE 26897619.2.0000.5366. Estudo retrospectivo, por dados secundários, obtido por questionários. Mulheres foram divididas em estágios de tratamentos farmacológicos afins (EI/EII e EIII/EIV). O relato de ansiedade, com diagnóstico médico e pós endometriose foi a variável dependente em estudo. Os fatores influenciadores foram o Estágio da doença, o esquema farmacológico empregado. Estatística feitas por chi quadrado e Fischer. RESULTADOS: Do total de 375 mulheres, 234 apresentavam ansiedade. Destas, 170 estavam no grupo FR; sendo 141 no agrupamento EI/EII, e 29 mulheres no EIII/EIV. No que se refere ao grupo FNR, teve se um n=104 mulheres, sendo apenas 1 nos EI/EII e 103 nos EIII/EIV. Os casos de FNR estão mais presentes em EIII/EIV, com 90% dos casos (IC 95%, p<0,05). O esquema terapêutico mais presente foi AINEs em monoterapia, sendo 65% (IC 95%, p<0,05) em Estágio inadequado. Notou-se uma correlação positiva entre FNR e quadros de ansiedade, principalmente quando se empregava a monoterapia com AINEs (IC 95%, p<0,05). CONCLUSÕES: Os quadros de ansiedade na amostra apresentam forte influência de uso de “medicações não recomendadas para o estágio”. Tratamento sintomático parece não ser eficaz levando a situação de ansiedade pela persistência da dor que leva a inadequação a rotinas. Dificuldades de acesso a especialistas para diagnóstico e aos medicamentos do EIII/EIV podem ser as causas, que serão investigadas em estudos futuros, bem como outras variáveis como atividade física.

Infecção de sítio cirúrgico por estreptococos: uma revisão das medidas profiláticas

  • LUISA DETONI TRENTIN, Graduando, luisa_dt3@hotmail.com
  • ANGELA DOS REIS MADEIRA, Mestrando(a), angelareismadeira@gmail.com
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANCA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: Infecção de ferida cirúrgica, Prevenção de doenças, Estreptococos

INTRODUÇÃO: A infecção do sítio cirúrgico (ISC) é definida como aquela que se manifesta até 30 dias após o procedimento cirúrgico, potencialmente constituindo uma grave complicação. Em cirurgias com implante ou prótese, considera-se o período de até um ano como critério de diagnóstico. Dentre as principais causas estão a condição clínica do paciente, falta de vigilância epidemiológica adequada, uso irracional de antibióticos, procedimentos invasivos excessivos e profilaxia ineficaz ou inexistente. OBJETIVO: Compilar e analisar métodos de profilaxia visando prevenir infecções em cirurgias ortopédicas eletivas por meio do levantamento de publicações e protocolos abordando métodos voltados às infecções por estafilococos. MÉTODOS: Foi realizada uma revisão bibliográfica não sistemática, em julho e agosto de 2022, com os termos “métodos profiláticos em cirurgias ortopédicas” e “infecção de sítio cirúrgico”, nos idiomas português, inglês e espanhol, por publicações nas plataformas PubMed e Cochrane no período de 2009 a 2022. Foram lidos os títulos e resumos dos artigos identificados e posteriormente feita a leitura completa dos artigos. Foram selecionados 11 artigos. RESULTADOS: Ficou evidenciado que é consenso que a lavagem correta das mãos e alguns cuidados no manejo físico do paciente no período perioperatório diminuem riscos para infecções posteriores. Assim como também é de extrema importância a profilaxia antimicrobiana em até 1 hora antes da operação (exceto por vancomicina e fluoroquinolonas, que são permitidas até duas horas prévias) e tendo seu uso mantido por até 24 horas após. O procedimento de triagem de Staphylococcus aureus resistente (MRSA) ou sensível (MSSA) à meticilina não é padronizado; entretanto, o método geralmente empregado é a cultura de vigilância via swab nasal. Para pacientes portadores ou em regiões em que a prevalência de MRSA é alta, é recomendada a profilaxia perioperatória com vancomicina ou teicoplanina. A descolonização de pacientes portadores de MRSA, com banho de clorexidina e uso de mupirocina nasal, diminui a incidência de infecções. O uso de vancomicina isolada não é recomendado como rotina profilática, bem como a descolonização sem triagem. CONCLUSÃO: Devido a prevalência e gravidade da ISC causada por estafilococos, é importante o conhecimento e a prática da profilaxia adequada. O uso de medidas não farmacológicas (como a lavagem das mãos, esterilização do ambiente e manejo do paciente) constituem a primeira linha na profilaxia, seguido pelo uso de antibioticoterapia e, se triado e detectado a ocorrência de MSSA e MRSA, a descolonização do paciente.

Influência da ansiedade no controle glicêmico de mulheres de diabéticas jovens com síndrome do ovário policístico

  • Thayse Mayra Merckle, Graduando, thaysemerckle@gmail.com
  • Sabrina Hafemann Loz , Graduando, sabrina.loz@univille.br
  • Patricia Andressa Nossal , Graduando, patricianossal@univille.br
  • Bruna Evaristo, Graduando, bruna.evaristo@univille.br
  • ROSENEIDE CAMPOS DEGLMANN, Dr(a), roseneide.campos@univille.br
  • VANESSA CRISTINE KOBS, Dr(a), v.kobs@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Ensino Médio, lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: diabetes, ansiedade, Síndrome Ovário Policístico

Introdução: Observou-se, nos últimos anos, um crescente aumento na prevalência do Diabetes Melitus II (DM II) entre pessoas abaixo de 30 anos, e em especial mulheres com Síndrome do Ovário Policístico (SOP). Das proposições encontradas, a influência dos fatores de risco modificáveis - sobrepeso e sedentarismo- contribuem significativamente este fenômeno, porém a questão da ansiedade vem também sendo investigada. A pandemia exigiu distanciamento social o que trouxe efeitos na saúde física, mental gerando principalmente ansiedade, o que levanta o questionamento: Quais influência da ansiedade no não controlem da Diabetes em mulheres jovens? Objetivo: conhecer a influência da ansiedade no tratamento da DM II em jovens com SOP, durante a pandemia. Metodologia: Pesquisa aprovada no comitê de ética - CAAE 26899319700005366. Realizou-se levantamento de pacientes com diagnóstico de SOP e DM II, cadastradas no INOVA do SUS de Joinville, tendo como variável dependente os valores de glicemia em jejum de abril a outubro de 2020; e variáveis independentes (ou influenciadoras) a presença de ansiedade com diagnóstico médico com difícil controle – em prontuário, e variável controle o de IMC. Fez-se a divisão em dois grupos para estudo: GAN (Grupo Ansiedade) e GNAN (Grupo não ansiedade) para as correlações. As análises estatística foram feitas por qui quadrado e teste t student. Resultado preliminares e Discussão: Um total de 44 mulheres atenderam os requisitos iniciais de inclusão, com média de idade igual a 26 anos. A glicemia em jejum média foi de 199 mg/dL. Um total de 27 mulheres possuíam relato de ansiedade. O IMC médio da amostra foi de 34,6; variando entre 26 até 47. Verificou-se a influência do IMC sobre glicemia pela mediana, tendo-se dois grupos (IMC>30 e IMC<30), sem se constatar diferença significativa. Nas análises do Grupos Ansiedade (GAN) e Não Ansiedade (GNAN), observou-se que o GAN concentra suas participantes em patamares superiores de glicemia quando comparado com o outro grupo (Box plot, IC 95% p < 0,05 qui-quadrado). Em condições de estresses elevados, pode ocorrer a ativação do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal, levando à liberação de hormônios dessensibilizando um receptor do hipocampo (receptor da serotonina 1A), o que eleva os níveis de ansiedade, provocando alterações neuroendócrinas, como o aumento do cortisol. Conclusão: A ansiedade afeta condições que interferem nos controles glicêmicos, tanto do ponto de vista endócrino quanto comportamental, e se trata de uma condição a ser mais bem manejada na DM II.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Saúde Joinville

Influências dos fatores na desfecho favorável dos anticoagulantes na prevenção de AVC

  • Caio de Lima Ferreira, G, caiodelimaferreira@gmail.com
  • Eder Rodrigues Pereira, G, edersaude@outlook.com
  • Miline Weis Becker, G, milinewbecker@gmail.com
  • Felipe Ferreira de Almeida, G, felipef9866@gmail.com
  • Vanessa Cristine Kobs, Dr(a), v.kobs@univille.br
  • Roseneide Campos Deglmann, Dr(a), roseneide.campos@univille.br
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), luciano.henrique@univille.br

Palavras-chave: Avc, Anticoagulantes, Prevenção

Introdução e objetivo: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de disabilidades, sendo relevante a prevenção secundária para o objetivo de desenvolvimento sustentável “saúde e bem-estar”. Dentre os eventos cerebrovasculares estão o AVC isquêmico (AVCi), AVC hemorrágico (AVCh) e o ataque isquêmico transitório (AIT). Assim, o uso de novos anticoagulantes orais (NOACs) tem a sua importância na prevenção do AVC, apesar de casos de AVC durante o uso dos NOACs. Hipóteses são levantadas sobre a efetividade dos NOACs e o estilo de vida, doses, condição clínica ou por variáveis independentes. O estudo gera a pergunta de pesquisa: “quais as influências dos fatores que podem afetar a efetividade dos anticoagulantes na prevenção de AVC?”. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 43399021.5.0000.5366 foi realizada em dois momentos: Fase 1, com levantamento em banco de dados e disposição das variáveis em estudo para análise em planilha própria. Fase 2: levantamento dos dados de forma exploratória e confrontação com literatura científica. Resultado preliminares e Discussão: Os resultados reuniram 1871 pacientes com AIT, AVCi e AVCh. Em relação ao uso de NOACs, para os pacientes com AIT, AVCi e AVCh foram, respectivamente: 9,09, 8,93 e 10,23%. O uso de ácido acetilsalicílico (AAS) foi de: 31,70, 33,13 e 15,60%. Já para o clopidogrel, foi de 4,43, 3,35 e 1,40%. Com relação ao sedentarismo, as porcentagens foram 68,20, 71,73 e 74,14. Já para o tabagismo, as porcentagens foram 52,20, 51,90 e 47,31%. Ainda, 4,09, 6,60 e 9,20% fazem uso abusivo de álcool. A presença de hipertensão arterial sistêmica (HAS) foi de 94,40, 76,80 e 66,34%, e a presença de diabetes mellitus (DM) foi de 25,90, 36,90 e 22,90%. Para dislipidemia, a frequência foi 41,20, 41,40 e 21,90%, e os com insuficiência cardíaca congestiva (ICC) foram 8,87, 8,80 e 3,90%. Conclusões: Estudos de cunho estatísticos serão feitos para verificar a magnitude das influências das variáveis.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde e Secretaria da Saúde de Joinville

Inteligência artificial relacionada à patologia no diagnóstico de câncer: uma revisão de literatura.

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, Doutorando(a), luizwiese@gmail.com
  • Anair Catarina Marconato, Graduando, anair.marconato@gmail.com
  • Ana Luisa Schweitzer Arantes, Graduando, aluisaschweitzer@gmail.com
  • Danielly Sartori Tosatti, Graduando, daniellysartori@gmail.com
  • Guilherme Fiamoncini Jerke, Graduando, guilhermejerke@gmail.com
  • Vivian Santana Alves, Graduando, savivian01@gmail.com

Palavras-chave: AI, Gamificação, Patologia

A patologia é a ciência médica que estuda a morfologia e fisiologia dos estados alterados de saúde. O termo câncer engloba mais de 100 tipos de patologia que têm em comum o crescimento desordenado de células. Inteligência artificial refere-se a sistemas ou máquinas que simulam a inteligência humana na realização de tarefas e melhoram sua capacidade de análise e tomada de decisão à medida que aumentam seu banco de dados. Este projeto de pesquisa teve como objetivo avaliar o estado da arte sobre o uso da Inteligência Artificial na área de patologia para diagnóstico de câncer. Esta pesquisa foi estruturada a partir de uma revisão de literatura nas bases de dados PubMed, EBSCO, Science Direct, Embase, Scopus e Cochrane. Utilizou-se os descritores em inglês, com seus termos científicos correspondentes via Mesh, quando disponível sendo selecionados pelos autores os artigos científicos de acordo com os critérios de inclusão: atender às palavras chaves, possuírem data de publicação nos últimos 5 anos e tipo de publicação como estudo clínico, meta análise, estudo caso controle randomizado, revisão ou revisão sistemática. Como resultados, observou-se utilizando os termos com seus correspondentes automáticos das ferramentas de busca: “artificial intelligence”, *AND* neoplasms *AND* pathology. A busca obteve, respectivamente, na base Pubmed, 227 resultados, na Embase, 192 resultados, no Science Direct, 403 resultados, na Scopus, 911 resultados, na EBSCO, 661 resultados e na Cochrane, 40 resultados. As bases Lilacs e Scielo não apresentaram resultados para os unitermos buscados. A próxima etapa consiste na primeira triagem com a análise de título dos 2.484 artigos encontrados para verificação de duplicidade. Após esta etapa, será feita a leitura dos resumos para análise do atendimento ao tema como segunda triagem. Os artigos restantes serão lidos na íntegra e aplicados à ferramenta de análise de artigos científicos para revisões sistemáticas do Centre for Reviews *AND* Dissemination da Universidade de York do Reino Unido. A primeira etapa da pesquisa é de extrema importância para termos um olhar do estado de arte do tema e da amplitude das aplicações da inteligência artificial no suporte ao diagnóstico patológico em neoplasias. O resultado final deste trabalho servirá para identificar iniciativas inovadoras a nível mundial e para direcionar esforços no desenvolvimento de novas aplicações em áreas pouco pesquisadas dentro da patologia.

Intervenções produzidas por acadêmicos extensionistas de cursos de graduação com discentes do ensino médio.

  • Janaina Diógenes da Silva de Castro j, Graduando, janainadiogenescastro@gmail.com
  • Flávia Roberta Felippi Ruckl, Doutorando(a), flaviarfr@hotmail.com
  • Gabriela Kunz Silveira , MSc, gabikunz@gmail.com

Palavras-chave: graduação, extensionista, ensino médio

O objetivo deste pôster é compartilhar as ações dos pesquisadores do projeto PERFORMAR junto aos alunos extensionistas de cursos da graduação da universidade, os quais atuam nas escolas de ensino médio de Joinville e Região. A pesquisa pretende conhecer a trajetória dos docentes e discentes envolvidos nas práticas formativas das graduações juntamente com alunos do ensino médio de forma participativa e integrativa. Nessas intervenções, os discentes extensionistas buscam integrar o ambiente universitário e o meio escolar com o propósito de construir e formar conhecimento, e expandir as práticas entre a universidade e as escolas de ensino médio. No presente projeto, a metodologia utilizada baseia-se na coleta dos dados obtidos através de registros documentais. Esses registros (relatos, fotos, produtos) são categorizados e classificados por métodos de pesquisas documental de forma contínua e anual. Assim, está sendo feito um acervo com relatórios descritivos com intuito de analisar os registros produzidos nos encontros. Como resultado, podemos acompanhar todos os procedimentos elaborados que estão acontecendo de forma regular e, dessa forma, proceder com a interpretação dos resultados parciais até o momento. Podemos perceber através das análises dos registros parciais que as trocas de experiências entre as atividades atravessaram o campo das vivências dos alunos do ensino médio e, simultaneamente, os acadêmicos dos cursos de graduação em seu processo formativo, contribuindo para a ligação entre a universidade e escolas. Como considerações finais podemos inferir que o projeto PERFORMAR é um espaço colaborativo, comunitário e interdisciplinar de ensino, que visa a produção de conhecimento adquirido através das atividades de pesquisas e vivências, possibilitando discussões no processo formativo dos acadêmicos, e o contato com o ambiente escolar, apresentando novas perspectivas aos alunos de ensino médio das escolas envolvidas e possibilitando a inserção, elaboração e compartilhamento de novos saberes nas áreas de estudo envolvidas.

Apoio / Parcerias: Projeto financiado por FAP/ FAEG/ FAEXUniville

Investigação a respeito da predisposição dos participantes para o consumo de brechós e a sua relação com a sustentabilidade

  • Yasmim Iara Maia Gorriaran , Graduando, yasmiim008@gmail.com
  • Giovanna Luiza Bini , Graduando, giovannabini.luiza@gmail.com
  • Sofie Alegro Kulchewski , Graduando, sofie.alegro@univille.br
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: brechós, sustentabilidade, consumo

Introdução: Os brechós fazem parte de um novo modelo de consumo cada vez mais em alta, o que aos poucos predispõe os indivíduos a realizarem compras nestes comércios. Objetivo: pretende-se investigar a respeito da predisposição dos participantes para o consumo de brechós e a sua relação com a sustentabilidade. Estudo exploratório, transversal e de abordagem de dados de forma qualiquantitativa. Como estratégia para coleta de dados, está sendo realizada a aplicação de um questionário na plataforma “Google Forms”, de forma virtualizada. O público a quem se destina a pesquisa é qualquer indivíduo que tenha mais de 18 anos, resida no Brasil e aceite o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVILLE. Os resultados parciais mostram que: 75% dos participantes são mulheres, 63,2% possuem idade entre 18-24 anos, 32,9% possuem uma faixa salarial de R$1212,00 a R$2427,00 e 50% possuem graduação incompleta. A maioria relata ter tido uma experiência satisfatória o consumo em brechós, o valor e a sustentabilidade são os fatores que mais influenciam a compra dos participantes. O brechó do tipo garimpo é o tipo mais consumido entre os participantes, estando logo atrás o brechó online. Pretende-se obter maiores esclarecimentos sobre o que predispõe os indivíduos, quais são os seus objetivos e as suas motivações na realização de compras nestes comércios.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Investigação da presença de bacilos Gram-negativos produtores de beta-lactamase tipo KPC oriundos de efluentes hospitalares e meio aquático associado situados em Joinville, Santa Catarina.

  • LAURA GONZATTO NEVES, Graduando, lauragonzattoneves@gmail.com
  • ANA JULIA CORREA, Doutorando(a), anajulia_correa@hotmail.com
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • VANESSA CRISTINE KOBS, Dr(a), ne_kobs@hotmail.com
  • LESLIE ECKER FERREIRA, Dr(a), leslie.ferreira@univille.br
  • THEREZINHA MARIA NOVAIS DE OLIVEIRA, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • MARTA JUSSARA CREMER, Dr(a), marta.cremer@univille.br
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANCA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: KPC, efluente hospitalar, resistência antibiótica

O uso excessivo de antibióticos na saúde humana e animal vem promovendo o aumento da disseminação da resistência bacteriana em diversos nichos ecológicos. O efluente hospitalar pode ser considerado um reservatório de bactérias multirresistentes, incluindo as produtoras de carbapenemases como as beta-lactamases tipo KPC, as quais associam-se a altas taxas de morbidade e mortalidade nas Infecções Relacionadas a Assistência à Saúde (IRAS). Objetivou-se investigar a ocorrência de bacilos Gram-negativos produtores de KPC em efluentes hospitalares, estação de tratamento de esgoto (ETE) e corpos receptores de Joinville, em Santa Catarina. Foram analisados trimestralmente oito pontos de coleta incluindo quatro efluentes hospitalares, uma ETE e três corpos receptores no período compreendido entre outubro de 2021 a agosto de 2022. A identificação dos isolados deu-se por método convencional, baseado em provas bioquímicas, e a avaliação da susceptibilidade aos antibióticos pelo método de disco-difusão em ágar. O gene blaKPC foi investigado via Reação em Cadeia da Polimerase via utilização de iniciadores específicos. No total, foram identificadas 67 cepas dispondo fenótipo de resistência bacteriana aos carbapenêmicos nas amostras coletadas, sendo 22 (32%) positivas para blaKPC. As espécies produtoras de KPC com maior frequência foram Escherichia coli (27%) e Roseomonas gilardii (14%). Um único ponto de coleta não apresentou cepa portadora de blaKPC e os hospitais privados contiveram os locais mais frequentes (54%) de isolados portadores do gene investigado. Evidenciou-se nesse estudo que a presença do blaKPC não se restringiu aos efluentes hospitalares, estando distribuído nas diversas áreas investigadas, demonstrando a necessidade da vigilância da resistência bacteriana nos efluentes hospitalares e no meio aquático associado para uma melhor compreensão da dinâmica da resistência bacteriana na saúde humana e ambiental.

Apoio / Parcerias: FAPESC - Termo de Outorga Nº: 2021TR001231

Investigação da presença de bacilos Gram-negativos produtores de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) em efluentes hospitalares e meio aquático associado situados em Joinville, Santa Catarina.

  • MARIA GABRIELA SCHNEIDER, Graduando, mgabrielasch@gmail.com
  • ANA JULIA CORREA, Doutorando(a), anajulia_correa@hotmail.com
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), aschneider20113@gmail.com
  • VANESSA CRISTINE KOBS, Dr(a), ne_kobs@hotmail.com
  • THEREZINHA MARIA NOVAIS DE OLIVEIRA, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • MARTA JUSSARA CREMER, Dr(a), marta.cremer@univille.br
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANÇA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: bacilos Gram-negativos, beta-lactamases de espectro estendido , efluente hospitalar

Introdução: A resistência em bacilos Gram-negativos em decorrência do uso indiscriminado dos antibióticos é um grave problema de saúde pública, estando associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Microrganismos portadores de genes de resistência, como os codificantes das beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), têm sido detectados em diferentes ambientes, como efluentes hospitalares e domésticos, estações de tratamento de esgoto e corpos receptores. Objetivos: Avaliar a presença e o perfil genotípico de bacilos Gram-negativos produtores de ESBL nos efluentes hospitalares e corpos receptores no município de Joinville, em Santa Catarina. Métodos: Foram analisados trimestralmente oito pontos de coleta, incluindo quatro efluentes hospitalares, uma estação de tratamento de esgoto (ETE) e três corpos receptores, no período compreendido entre outubro de 2021 e agosto de 2022. A identificação dos isolados deu-se por método convencional e a avaliação da susceptibilidade aos antibióticos via método de disco-difusão em ágar. Os genes associados à produção de ESBL (blaSHV, blaTEM e blaCTX-M) foram investigados via Reação em Cadeia de Polimerase utilizando-se iniciadores específicos. Resultados: Foram identificados 67 bacilos Gram-negativos dispondo fenótipo de resistência bacteriana nas amostras coletadas, tendo 33 (49%) apresentado positividade para um ou mais genes testados. A espécie portadora de genes associados à produção de ESBL mais frequente foi Escherichia coli (n=11; 33%), seguido de Klebsiella aerogenes (n=4; 12%) e K. pneumoniae (n=4; 12%). Entre os genes testados, o mais frequente foi o blaCTX-M, identificado em 29 (88%) isolados, seguido de blaSHV e blaTEM (n=17; 51,5% e n=19; 57,5%, respectivamente). Os efluentes hospitalares compreenderam os pontos de coleta com a maior frequência (61%) de isolados apresentando os genes investigados. Conclusões: Genes associados à produção de ESBL foram detectados em várias espécies de bacilos Gram-negativos de interesse médico. Embora o efluente hospitalar tenha representado maior preocupação quanto a transmissão horizontal de genes de resistência, conclui-se pela necessidade de um monitoramento estendido aos corpos hídricos visando melhor compreensão da dinâmica da disseminação da resistência bacteriana na interface humanos, animais e meio ambiente.

Apoio / Parcerias: FAPESC - Termo de Outorga Nº: 2021TR001231

Material Zoológico: seu preparo e sua exposição pública

  • Pedro Antonio Montagnolli , Graduando, pedroantoniomontagnoli@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: educação , extensão, zoologia

A educação ambiental tem como intuito fazer a população refletir sobre a natureza e sobre como o ser humano está inserido no meio ambiente. Dessa forma, o projeto “Material Zoológico” (MZ) da Univille proporciona atividades, palestras e exposições em áreas da Universidade tais como a Casa de Abelhas, o Laboratório de Zoologia e as Salas Pequena e Grande de Exposição, as quais fazem o público notar a beleza e importância do ecossistema em sua volta. Durante o ano de 2022, o MZ realizou atividades que foram contempladas por 534 pessoas, sendo 407 (76,22%) do ensino fundamental, 59 (11,08%) do ensino médio, 37 (6,93%) de educação infantil e 31 (5,81%) funcionários da Univille. A Casa de Abelhas foi visitada por 235 pessoas (44,01%), as Salas Pequena e Grande de Exposição foram visitadas por 116 pessoas (21,72%) e o Laboratório de Zoologia foi visitado por 78 pessoas (14,61%). Além disso, foram realizadas outras atividades tais como a ida dos estagiários de Extensão do MZ a espaços externos à Univille tais como visitas-exposição: ao Colégio Bom Jesus – Internacional, com presença de 37 crianças de educação infantil de 4 a 7 anos para uma apresentação sobre abelhas e sua importância; ao Grupo de Escoteiros Pirabeiraba 41, com presença de 20 crianças de 6 a 11 anos sobre abelhas e sua importância e à Escola Municipal Prefeito Max Colin, com presença de 204 crianças e adolescentes do 4o ao 9o ano de 8 a 14 anos sobre a Mata Atlântica. As instituições visitantes provêm de Joinville (Bairros: Saguaçú; Zona Industrial; Santo Antônio; Pirabeiraba; Boa Vista; João Costa e Iririú), Rio Negrinho (Bairro: Cruzeiro) e São Bento do Sul (Bairros: Dona Francisca e Mato Preto). Também foram elaborados dois vídeos com fins educativos, um sobre o lagarto teiú e outro sobre o ratão-do-banhado, para serem apresentados em visitas ao MZ. Foi feita também a limpeza e a organização do material zoológico do Laboratório de Zoologia da Univille reorganizando e preenchendo com soluções de conservação os frascos que contêm animais preservados para fins didáticos e da Sala Grande de Exposição do MZ, quando foi realizada limpeza das caixas de acrílico de exposição dos animais taxidermizados e recaracterização dos mesmos, visando a continuidade de sua preservação.

Menarca Precoce: um artigo de revisão sobre causas e consequências

  • Gabriela Millnitz, Graduando, gabriela.millnitz@univille.br
  • Aline Soares de Oliveira , Graduando, aline.oliveira@univille.br
  • Ana Clara da Cunha Giovanella, Graduando, ana.giovanella@univille.br
  • Betina Armanini de Lima , Graduando, betinalima@univille.br
  • Jorge Silva do Amara, MSc, jorge.amaral@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: menarca precoce, saúde da mulher, hábitos de vida

Introdução: Define-se o termo menarca precoce (MP) como a ocorrência da primeira menstruação antes da idade média esperada em seu contexto, ou seja, de seu país, de suas características endógenas e de seus hábitos. Atualmente, nota-se que a MP, além de se tornar mais frequente, e apresentou uma redução da idade média tida como parâmetro. Objetivo: conhecer as causas e consequências da MP, visando a reunir os fatores mais relevantes nos grupos: hábitos alimentares, sobrepeso e obesidade, critérios socioeconômicos e interferentes endócrinos. Objetiva trazer o tema da MP em discussão, para avaliar a necessidade de medidas preventivas contra esse evento. Metodologia: Emprego de um sistema de revisão integrativa proposto por Souza, em 5 etapas: [1] Definição da pergunta de pesquisa pelo método PICO e as palavras chaves, no qual se teve: quais os fatores relevantes para a menarca precoce e quais impactos esse fenômeno pode ter na saúde da mulher? , [2] Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos, incluindo adoção de esquema booleano “Menarche *AND* female reproductive system *AND* hormonal contraceptives NOT endometriosis NOT PCOS”, com busca de somente Metanalises, Revisões Sistemáticas e ECR dos últimos 5 anos; [3] Definição das bases de dados a serem consultadas, sendo optado por Pubmed, Science Direct, Up to Date e Portal de Periódicos UEM, [4] Definição de critérios de seleção, optado por busca por título/resumo/artigo e consoância com a pergunta de pesquisa e [5] Coleta dos dados dos artigos em formulário proprio para análise e discussão. Resultados: Seguindo a metodologia, foram encontrados um total de 42 artigos, no qual 25 atendiam os critérios de seleção da pesquisa. Hábitos alimentares, sobrepeso e obesidade e critérios socioeconômicos apareceram como determinantes de MP. A relação para interferentes endócrinos foi inconclusiva nos trabalhos analisados. Neste contexto, concluiu-se que uma menina de alta condição econômica, com sobrepeso ou obesidade, vítima de fatores estressores na infância, consumidora de alimentos com alto teor proteico e de gorduras (em especial, as poli-insaturadas) ou de ultra processados e sedentária é aquela que está em alto risco para a menarca precoce. Quanto às consequências, a revisão indicou que a menarca precoce predispõe doenças ginecológicas, distúrbios de humor (principalmente depressão) e de comportamento. Faz-se necessário intervir na presente curva crescente da menarca precoce, instalando hábitos alimentares saudáveis, promoção da saúde mental e exercícios físicos o mais cedo possível, para garantir a saúde reprodutiva das meninas que antes estariam em risco.

MORFOLOGIA POLÍNICA DE PLANTAS SUCULENTAS

  • Julia Rocha Pereira, Graduando, juliarochapereira26@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: Crassulaceae , palinologia, pólen

O pólen se constitui em um conjunto de minúsculos grãos que contêm os gametas masculinos e é encontrado em planta com sementes. Os grãos de pólen diferem morfologicamente, refletindo as divisões taxonômicas. Plantas suculentas, por serem adaptadas a condições áridas, reservam água em suas estruturas, o que lhes proporciona aspecto carnudo. Dentre as estratégias ecofisiológicas adotadas pelas plantas suculentas estão: mucilagem, presença de grandes células e vacúolos, tricomas, raízes rasas, venação tridimensional, pele cerosa, poucos estômatos. As famílias botânicas que se destacam pela suculência são Crassulaceae e Cactaceae, dentre as diversas famílias botânicas (mais de 40) com este atributo. A importância do estudo sobre a morfologia polínica de suculentas se dá pelo seu cultivo frequente, com objetivos ornamentais, e a escassez de estudos palinológicos para estes grupos. Assim, o presente trabalho visou estudar sete espécies que provêm de locais de cultivo direcionados ao comércio, incluindo as espécies de Crassulaceae: Echeveria chroma (híbrida criada por Renee O’ Connell), Echeveria sp. (híbrida “goiabinha”), Graptopetalum macdougallii Alexander, Kalanchoe humilis Britten, Sedum clavatum R.T. Clausen, Sedum mocinianum Pérez-Calix e de Asteraceae: Senecio peregrinus Griseb. Os botões fechados das suculentas foram conservados em ácido acético, até o inicio da realização do processo de acetólise, quando as anteras foram removidas, maceradas e, posteriormente, submetidas a ácidos e centrifugações. Foram montadas lâminas de microscopia, cinco por espécie. Para cada espécie, foram realizadas fotos de 25 grãos de pólen, em cada vista (polar e equatorial), em microscopia óptica de luz. Foram realizadas medidas do diâmetro, do eixo e da exina, em micrometros (µm). As descrições se dão por unidade polínica, tamanho, âmbito, simetria, polaridade, forma, tipo de abertura e ornamentação. As espécies acetolisadas até o momento apresentaram os seguintes resultados: Echeveria chroma: mônade, tamanho médio, âmbito circular, simetria radial, isopolar, forma prolato-esferoidal, abertura tricolporado, ornamentação psilada; Echeveria sp: mônade, tamanho médio, âmbito circular, simetria radial, isopolar. forma subprolato, abertura tricolporado, ornamentação psilada; Graptopetalum macdougallii: mônade, tamanho médio, âmbito circular, simetria radial, isopolar, forma subprolato, abertura tricolporado, ornamentação psilada; Kalanchoe humilis: mônade, tamanho médio, âmbito subcircular, simetria radial, isopolar, forma prolato-esferoidal, abertura tricolporado, ornamentação psilada; Sedum clavatum: mônade, tamanho pequeno, âmbito circular, simetria radial, isopolar, forma subprolato, abertura tricolporado, ornamentação psilada; Sedum mocinianum: mônade, tamanho pequeno, âmbito subcircular, simetria radial, isopolar, forma subprolato, abertura tricolporado, ornamentação psilada; Senecio peregrinus: mônade, tamanho médio, âmbito subcircular, simetria radial, isopolar, forma prolato-esferoidal, abertura tricolporado, ornamentação equinada.

Negacionismo sobre as questões ambientais: uma análise histórico-cultural

  • BRUNA KARNOPP SANTANA , Graduando, brunakarnopp28@gmail.com
  • CAMILA MIGUEL MENDES , Graduando, camilamiguelmendes@gmail.com
  • FERNADA LIZ MARTINEZ REDDIN , Graduando, fernandalizr76@gmail.com
  • LARA VICTORIA SCHNEIDER ALT , Graduando, lara.v.428@gmail.com
  • LARISSA TEREZA FERETTI , Graduando, ferettilarissa@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: negacionismo, Psicologia Histórico-Cultural, questões ambientais

O presente trabalho é um componente obrigatório da disciplina Estágio Curricular Supervisionado Nível Básico, presente na grade do terceiro de ano de Psicologia e visa analisar, por meio de uma perspectiva Histórico-Cultural, a influência do negacionismo de adultos sobre os fatores socioambientais no meio urbano. Nessa tangente, de forma a aprofundar a compreensão sobre o assunto, foi proposto um estudo de caráter descritivo com abordagem qualitativa e quantitativa, o qual possui como alvo de pesquisa adultos com idade entre 24 e 60 anos e que residam no ambiente urbano nacional. Para tanto, está sendo aplicado um questionário online com perguntas objetivas e abertas para a coleta de dados do estudo. Cinco entrevistas serão efetuadas com cinco pessoas que tenham participado da aplicação do questionário e demonstrem interesse em colaborar com uma segunda etapa - realizada em forma de entrevista - presencial ou virtual, de acordo com a escolha de cada voluntário. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVILLE. Até o momento os resultados do questionário apontam que 37 pessoas participaram da pesquisa online, sendo que, destas, a maioria reside em Santa Catarina (34), se identifica pelo gênero feminino (24) e está cursando o ensino superior (15). Outrossim, os resultados obtidos até o presente momento indicam que grande parte dos participantes da pesquisa (25) tiveram contato com pautas socioambientais durante o ensino médio e/ou ensino superior e 94,6% dos respondentes considera de máxima importância a obtenção de conhecimento sobre tal assunto. Contudo, os participantes demonstraram acreditar que a população adulta do país não se mantém engajada sobre a temática socioambiental. Alguns defendem que, de forma geral, a população brasileira não saiba a definição de “aquecimento global”, por exemplo. Ademais, 21 dos 37 participantes pontuaram que nem sempre verificam se uma informação vista na televisão ou na internet é verdadeira, tais fatores podem contribuir para que conteúdos negacionistas, ou seja, informações que contradizem a ciência sejam propagadas nas mídias sociais e se façam presentes em conversas cotidianas. Assim, vislumbra-se a necessidade de que o conhecimento científico sobre questões socioambientais seja transitável entre a população, de forma a preservar e contribuir para o futuro da nação brasileira.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Número de suicídios na população idosa de 2010 a 2020, houve impacto da pandemia do Covid 19 no município de São Bento do Sul (SC)?

  • Mayara Martins, Graduando, mayaramartins2012@gmail.com
  • Kamila Katzer, Graduando, kamilakatzer@hotmail.com
  • Maria Eduarda Valério, Graduando, dudagruber50@gmail.com
  • Lívia dos Santos Paula, MSc, liviapaula@univille.br

Palavras-chave: suicídio, idosos , covid 19

Com a chegada da pandemia de COVID19, a vida da populaçao idosa foi muito impactada por esta fazer parte do grupo de risco. Foi um período marcado por mudanças no cotidiano, nas interações sociais, pela presença do medo e inseguranças diversas. Fragilizados pelo contexto, os idosos tiveram dificuldades de enfrentamento da situação e como efeito o surgimento de transtornos mentais (NEVES, et al, 2021). De acordo com Pimenta et al (2022), o isolamento se tornou um agravante para a formulação de pensamentos suicidas. Objetivo: avaliar o histórico de suicídios em idosos de 2010 a 2020 no município de São Bento do Sul (SC). Método: foi realizado um levantamento do número de mortes por CID10 X60 a X84 (lesões autoprovocadas voluntariamente) de 2010 a 2020 através dos dados disponíveis na base de dados do Ministério da Saúde, o DataSUS. Resultados: a partir da análise das mortes por lesões autoprovocadas voluntariamente, entre os anos de 2010 e 2020, percebeu-se que no ano de 2020 foi registrada 1 morte entre idosos de 60 a 69 anos e 2 mortes entre idosos de 70 a 79 anos, totalizando 3 suicídios em pessoas idosas. Tal dado mostrou-se interessante, pois a última vez que esse o mesmo número de mortes por estas causas entre pessoas dessa idade foi em 2013. Nos demais anos a ocorrência variou entre 0 e 1 morte. Conclusões: os dados concordam com o aumento de casos de suicídio em nível nacional e mundial na população idosa, fazendo com que sejam pensados possíveis fatores que levaram os idosos a cometerem tal ato. Segundo estudos, as condições relacionadas à ocorrência de pensamentos suicidas em pessoas idosas são: isolamento social, diminuição do autocuidado, perda de autonomia, surgimento de crises existenciais e aparecimento de doenças crônicas secundárias ao COVID 19 (SILVA et al, 2022). Dessa maneira, constata-se que a pandemia evidenciou o aumento de transtornos mentais em idosos e contribuiu para o surgimento de pensamentos suicidas nessa população. Com base nisso, Silva (et al, 2022) reassaltam que "para cada óbito autoprovocado na velhice, há a ocorrência de ideações e tentativas suicidas em pelo menos 4 indivíduos nessa faixa etária". Dessa forma é fundamenta, como ressalta Neves (et al, 2021) maior vigilância à saúde mental dos idosos por parte de profissionais da saúde para ações precoces e efetivas junto a esta população.

Apoio / Parcerias: Apresentação no CAMPUS de SBS, se possível.

O ciclo de vida do material pedagógico usado nos Anos Finais do Ensino Fundamental: um estudo de caso

  • FREDERICO FALCÃO LEAL BROTERO DUPRAT , Graduando, fredericoduprat@gmail.com
  • ANA JULIA CAPISTRANO LAZZARIS , Graduando, anajucapistranolazzaris@gmail.com
  • SEBASTIÃO GONÇALVES FEITOSA , Graduando, sebgofe@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: Ensino Fundamental, reciclagem, material pedagógico

O excesso de lixo é uma realidade problemática no mundo, devido ao consumo e descarte exacerbado gerado pela população, ocasionando impactos ambientais negativos no nosso planeta, criando um problema global. Devido aos impactos ambientais, a reciclagem torna-se um assunto de suma importância a ser abordado na educação infantil, trazendo sensibilidade e consciência para as crianças sobre o cuidado ambiental. A questão que direciona o estudo é: como tem ocorrido a prática de uso de material pedagógico na escola e como ela lida com os resíduos desse material, dentro da educação ambiental adotado pela instituição. Objetiva-se conhecer como os possíveis destinos dados aos itens descartáveis, da lista de material escolar, usados por turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental, impactam o ambiente em que a escola está inserida. É um estudo de caso, em andamento, da Escola Municipal Plácido Xavier Vieira, mais especificamente sobre o projeto “Composteira doméstica: transformando lixo em adubo orgânico”, organizado como uma ação para educação ambiental. A coleta de dados está em andamento, os quais serão abordados com a pesquisa qualitativa, visando realizar uma estimativa de materiais descartáveis utilizados pelas turmas dos Anos Finais da escola. Para coleta de dados, o estudo lança mão de entrevistas com professores e diretor da escola, observação do ambiente físico e, possivelmente, análise de documentos relacionados à lista de material escolar e ao projeto Composteira doméstica. Os resultados parciais têm mostrado o engajamento dos alunos em recolher materiais reciclados (tampinhas, lacres de latas de alumínio) para doação e, em alguns casos, para a venda que se reverte na compra de materiais coletivos da escola. Para tanto, a escola promove gincanas para motivar a comunidade escolar a buscar materiais. Os alunos são ensinados a entender os processos produtivos através da recolha e reutilização de reciclados para a produção de sabão e papel. Familiares são poupados a fornecerem materiais em quantidade suficiente no estoque escolar. Alguns materiais fornecidos pelo município precisam ser devolvidos pela escola, já que recebem em excesso. Os alunos são informados sobre o custo dos materiais, o que os leva a valorizarem e cuidarem dos mesmos. Após completar a coleta de dados, esperamos alcançar o objetivo da pesquisa, além de demonstrar que as ações da escola impactam o olhar do aluno em relação ao ambiente escolar (interno e externo), o olhar dos familiares que são influenciados pelas ações das crianças e, em última instância, a promoção de cooperação mais global.

Apoio / Parcerias: não se aplica

O desenvolvimento de Injúria Renal Aguda como marcador para desfechos clínicos desfavoráveis na COVID-19

  • LETICIA CAROLINE BREIS, Graduando, breisleticia@gmail.com
  • ELVIANI BASSO MOURA, Doutorando(a), elvianimoura@univille.br
  • HELBERT DO NASCIMENTO LIMA, Dr(a), helbertlima@hotmail.com
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANÇA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: Injúria Renal Aguda, Covid-19, Desfechos

Introdução: Dentre as inúmeras manifestações do acometimento multissistêmico da infecção pelo Sars-Cov-2, a Injúria Renal Aguda (IRA) é de extrema importância, visto que representa tanto uma complicação quanto um fator de mau prognóstico da doença. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar os desfechos clínicos, intra e extra-hospitalares, de pacientes com COVID-19 que desenvolveram IRA. Métodos: Revisão não sistemática das bases de dados PubMed/MEDLINE e Scopus com os seguintes descritores: “COVID-19 *OR* SARS-CoV-2 *AND* Acute kidney injury *AND* mortality”, “Acute kidney injury *AND* Sars-Cov-2 *AND* outcomes” e “COVID-19 *AND* Acute kidney injury *AND* Brazil”. Resultados: Doze artigos foram incluídos na revisão, sendo oito artigos primários de coortes e quatro de revisão. Discussão: Nos estudos de coorte de COVID-19, a IRA estágio 1, conforme critérios da sociedade KDIGO (“Kidney Disease Improving Global Outcome”), é a mais prevalente, enquanto o estágio 3 está mais associado a desfechos adversos, como morte intra-hospitalar e alta hospitalar sem recuperação plena de função renal (PAEK, 2020; RAHIMZADEH, 2021). Riscos de morte 13, 15 e 18 vezes maiores entre os pacientes com COVID-19 que desenvolveram IRA foram demonstrados nas revisões sistemáticas de Hansrivijit (2020), Robbins-Juarez (2020) e Raina (2021), respectivamente. Quando categorizados entre pacientes que requereram ou não terapia de reposição renal (TRR) na coorte de Ng (2021), a mortalidade foi de 7,3%, 46,4% e 79,3% entre os casos de COVID-19 sem IRA, com IRA sem TRR e com IRA e TRR, respectivamente. A necessidade de TRR também é diretamente proporcional à gravidade da IRA. Na coorte brasileira de Costa (2021), mais de 70% dos pacientes com IRA estágio 3 necessitaram de hemodiálise. Cabe ressaltar que, após o quadro agudo, a evolução é variável. Enquanto a maioria dos pacientes retomou a função renal no momento da alta hospitalar nas coortes de Arikan (2021) e de Ng (2021), o mesmo não ocorreu na de Rahimzadeh (2021). A longo prazo, a recuperação tende a ser lenta (NUGENT, 2021). A presença de doença renal crônica pré-hospitalar foi o único fator de risco independente para a necessidade de terapia dialítica após a alta no estudo de Ng (2021). Conclusão: A associação de IRA e COVID-19 é grave e aumenta a mortalidade, tempo de internação, necessidade de cuidados intensivos e sequelas a longo prazo.

O empoderamento de jovens quilombolas por meio da educação

  • Beatriz de Almeida Uber, Graduando, beatriz.uber@univille.br
  • Diego Finder Machado, Dr(a), diego.f@univille.br
  • Jonathan Prateat, Doutorando(a), j.prateat@univille.br
  • Sirlei de Souza, Dr(a), sirlei.souza@univille.br

Palavras-chave: Quilombola, educação emancipadora, juventude negra

A comunicação ora apresentada está vinculada ao projeto integrado “Caminhos para a cidadania em comunidades remanescentes quilombolas de Joinville e região: vivências de ensino, pesquisa e extensão com a comunidade Beco do Caminho Curto”. A motivação para a presente pesquisa surgiu a partir da necessidade de identificar o nível de escolaridade dos jovens com idade entre 15 e 30 anos da Comunidade Quilombola Beco Caminho Curto, situada em Joinville/SC. Com o objetivo de analisar as motivações e dificuldades encontradas para a permanência e o sucesso escolar de jovens negros e problematizar a educação emancipadora como processo de empoderamento e inclusão social. Nessa perspectiva, a presente pesquisa optou por analisar as ações de educação desenvolvidas pelo Projeto Pró-Jovem Campo, programa de educação do Governo Federal, implementado pela Secretaria de Estado da Educação do Governo de Santa Catarina, voltado a jovens e adultos que desejam concluir o ensino fundamental e o ensino médio. Para identificar essas informações, será aplicada uma pesquisa exploratória e qualitativa junto aos membros pertencentes às turmas do antigo Projeto Pró-Jovem Campo, hoje intitulado Projeto de Educação Escolar Quilombola. Os dados parciais coletados até o presente momento indicam que nos últimos 4 anos foram formados 12 alunos no Ensino Médio, indicando um crescimento substância no número de jovens e adultos com Ensino Médio completo, uma vez que em 2018 os levantamentos indicavam apenas 1 jovem com Ensino Médio completo. No ano de 2022 frequentam regularmente o Projeto 25 alunos, sendo uma turma de Fundamental e duas de Ensino Médio. Tais números demonstram a importância da educação formal como possibilidade de perspectivas de inclusão social futura.

Apoio / Parcerias: Uniedu Pesquisa

O Grupo Pró-Babitonga e sua contribuição para o Ecossistema Babitonga através da gestão participativa e integrada

  • Isabela Bagini de Moraes, Graduando, isabela.moraes@univille.br
  • Bruna Caroline Ruthes Schmidt, Graduando, bruna.schmidt@univille.br
  • Letícia Haak, MSc, leticiahaak@univille.br
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Palavras-chave: Baía Babitonga, gestão ambiental, conselho

A Baía Babitonga é um dos mais importantes complexos estuarinos do sul do Brasil e abrange seis municípios: Itapoá, Garuva, São Francisco do Sul, Araquari, Joinville e Balneário Barra do Sul. Apesar de sua importância socioeconômica e ecológica, a Baía Babitonga foi historicamente alvo de uma gestão fracionada, deixando lacunas na participação social. O Grupo Pró-Babitonga (GPB), fruto da iniciativa do Projeto Babitonga Ativa (UNIVILLE) em colaboração com diversas entidades da região, tem como objetivo contribuir para a gestão participativa e integrada do Ecossistema Babitonga. Atualmente o Projeto Babitonga Ativa é responsável por realizar a assessoria executiva ao GPB e sua principal atribuição é dar andamento nas demandas geradas pelo grupo. Todas as atividades desenvolvidas pelo GPB são realizadas conforme as ações propostas no Plano de Gestão Ecossistêmica (PGE), documento norteador das ações do grupo. As atividades desenvolvidas pelo grupo são realizadas de forma participativa e colaborativa buscando a construção coletiva das ações do grupo com ampla participação de suas conselheiras, além da extensiva participação da sociedade civil. Além das reuniões plenárias, o GPB conta com Câmaras Técnicas (CT) e Grupos de Trabalho (GT) para tratar temas específicos dentro das temáticas abordadas pelo grupo. Desde a sua criação em junho de 2017 já foram realizadas 56 reuniões plenárias, 44 reuniões da CT Canal do Linguado, 45 reuniões da CT Fiscalização Ambiental, 23 reuniões da CT Investimento e Sustentabilidade, além de diversas reuniões de GTs como: comunicação, licenciamento ambiental, gerenciamento costeiro, pesca, entre outros. Em 2021 o Grupo Pró-Babitonga recebeu o prêmio ODS Santa Catarina, fruto das atividades desenvolvidas pelo grupo em consonância com os Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). O projeto premiado foi elaborado a partir do PGE e vem ao encontro dos 17 ODS, em especial os ODS 11, 12, 13 e 14. Durante as atividades realizadas pelo GPB nos últimos 5 anos podemos destacar: projeto reconstrução ambiental do Canal do Linguado, programa de sustentabilidade financeira; discussão sobre empreendimentos portuários e dragagem no canal de acesso aos portos na Babitonga; apresentação do plano de área da Baia Babitonga; integração entre os órgãos que atuam com fiscalização ambiental na Babitonga e realização de ações conjuntas; estudo de modelagem hidrodinâmica do Canal do Linguado, entre outros. O GPB tornou-se um polo agregador das representações setoriais atuantes no território, configurando-se como instância qualificada de compartilhamento de informações e articulação institucional.

O impacto da pandemia da covid-19 na prática de atividade física de idosos residentes na cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil

  • MARIANA R. B. TOSCHI, Mestrando(a), mariana.toschi@univille.br
  • RAFAELA KORN, Mestrando(a), rafaela.korn@univille.br
  • MATHEULLI G.C. ANDRADE, Mestrando(a), matheulli.andrade@univille.br
  • BÁRBARA ANTONACCI DE MELLO, MSc, barbaraantonacci@hotmail.com
  • YOSHIMASA SAGAWA JÚNIOR, Dr(a), ysagawajunior@chu-besancon.fr
  • Antonio Vinicius Soares, Dr(a), antonio.vinicius@univille.br

Palavras-chave: COVID-19, Atividade Física, Idosos

Em decorrência da rápida propagação da COVID-19, o isolamento social tornou-se uma das medidas protetivas mais importantes para a população, havendo a paralização de inúmeras atividades, sendo a prática de atividade física uma delas, fator este importante para a manutenção da saúde e tratamento de doenças. Consequentemente, houve o aumento do tempo de sedentarismo, provocando efeitos prejudiciais à saúde e aumentando os riscos de desenvolvimento da sarcopenia, principalmente na população idosa. Assim, procurou-se avaliar o impacto da pandemia da COVID-19 na prática de atividade física em idosos da cidade de Joinville, Santa Catarina, Brasil. Trata-se, portanto, de um estudo qualiquantitativo de caráter transversal, o qual fizeram parte idosos comunitários. Foi utilizado um protocolo de avaliação que consta de uma anamnese geral, uma mini avaliação nutricional e a triagem para rastreio cognitivo e de depressão. As medidas principais foram, a força de preensão manual (FPM) e do quadríceps femoral (FQF) do membro dominante, teste de sentar e levantar (TSL), teste de velocidade da marcha (TVM), Timed Up *AND* Go Test (TUGT), circunferências de panturrilha (CP) e abdominal (CA), além do índice de massa muscular total – IMMT (equação de Lee) e do índice de massa corporal (IMC). Participaram do estudo 225 idosos, sendo 1 excluído por incapacidade de realizar os testes físicos. Assim, foram incluídos na análise 224 participantes (149 mulheres e 75 homens). Durante a pandemia da COVID-19 59,8% praticaram exercícios físicos, sendo que antes esse percentual era de 65,2%. Quando comparado homens ativos versus sedentários foi possível analisar diferença estatística nas variáveis TUGT (p 0,008), TVM (p 0,005), FPM (p 0,014) e FQF (p 0,002), já quando comparado mulheres ativas versus sedentárias houve diferença estatística em relação ao IMC (p 0,025) e TVM (p 0,004). Quando comparado o grupo de homens que tiveram COVID-19 com aqueles que não tiveram o diagnóstico positivo, foi possível encontrar diferença estatística nas variáveis de IMC (p 0,004), IMMT (p 0,003) e CP (p 0,012). Através dos resultados encontrados na presente pesquisa, foi possível analisar que homens que contraíram a COVID-19 foram aqueles com sobrepeso e obesidade. Outro aspecto importante é com relação aos idosos que praticam atividade física, que demonstraram um melhor desempenho funcional, podendo assim, apresentar um prognóstico melhor quando infectados. Isso foi observado em ambos os sexos.

Apoio / Parcerias: O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001.

O jogo “Bingo Profissional” no Projeto OI-Profissional

  • Luana Becker , Graduando, luanabeckeerr@gmail.com
  • Felipe de Braga , Graduando, felipedebraga2001@gmail.com
  • Iohane Pabst , Graduando, iopabst@gmail.com
  • João Vitor Grazziotin , Graduando, jvcgrazziotin@gmail.com
  • Heloisa Buchmann , Graduando, buchmannheloisa@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath , Dr(a), sofia.zimath@univille.br
  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.br

Palavras-chave: orientação profissional, escolha profissional, gameficação

A Orientação Profissional (OP) é uma área da Psicologia Organizacional e do Trabalho que abrange o estudo teórico e prático de questões relacionadas a construção da carreira profissional ao longo da vida, incluindo as dimensões sociais, econômicas e psicológicas. O Projeto de Extensão de Orientação e Informação Profissional (OI-Profissional) desenvolve atividades de OP para estudantes de ensino médio. A equipe é composta por dois professores do curso de Psicologia e estudantes de cursos de graduação da Universidade da Região de Joinville (Univille). Em 2022, a equipe foi dividida em grupos com a função de desenvolver jogos que possam ser utilizados como instrumentos de orientação, tanto em ações nas escolas, quanto em feiras e exposições. “Bingo Profissional” foi desenvolvido a partir de pesquisas bibliográficas e elaboração de instruções e materiais didáticos. O objetivo é promover o engajamento dos adolescentes na discussão e reflexão sobre aspectos da escolha profissional. O jogo é composto por: 50 dicas para a escolha profissional numeradas de 1 a 50; cinquenta números de 1 a 50 para sortear e cartelas com números aleatórios de 1 a 50. Cada participante recebe uma cartela onde marca os números sorteados. A cada número sorteado, o coordenador lê a dica correspondente, os participantes assinalam se a cartela tiver o número e o coordenador promove a discussão e reflexão dos participantes sobre a dica. O participante que completar a cartela em primeiro lugar ganha o jogo e pode receber uma premiação. Para os estudantes de graduação que integram a equipe do projeto, a experiência de desenvolvimento dos jogos permitiu empregar a criatividade e a proatividade, além de fomentar habilidades de planejamento, organização e desenvolvimento de materiais dentro da perspectiva da gameficação, uma abordagem de inovação pedagógica. Do ponto de vista da aplicação no OI-Profissional, os jogos proporcionam aos adolescentes uma maneira lúdica de engajamento no processo de problematização, reflexão e ação sobre questões relativas a escolha da profissão. Dentre os possíveis trabalhos futuros, pode-se citar a necessidade de avaliar o uso dos jogos do ponto de vista do público-alvo do projeto com vistas a aperfeiçoar os materiais desenvolvidos pelo OI-Profissional.

O POP (processo de provisão e oviposição) da abelha endêmica da Mata Atlântica Melipona (Michmelia) mondury Smith, 1863

  • Lucas Henrique Ineichen Damiani, Graduando, lucashdamiani@hotmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: bugia , favo de cria, reprodução

As abelhas sem ferrão (ASF) são insetos nativos, que desenvolvem o POP (provisioning *AND* oviposition process, em inglês), atividade diuturna ritualizada de reprodução, com comunicação entre operárias e rainhas, que ocorre no interior escuro da colônia. Melipona (Michmelia) mondury Smith, 1863, conhecida como bugia, é uma ASF endêmica ameaçada da Mata Atlântica brasileira, importante à meliponicultura em Santa Catarina (SC). Com o intuito de contribuir ao conhecimento sobre o POP de M. mondury, estão sendo realizadas observações na Casa de Abelhas do Jardim Botânico da Univille. O estudo ocorre ao longo de 12 meses, numa colônia instalada em caixa de madeira, ligada ao exterior, que é visualizada presencialmente no horário entre 15 e 18 horas, estando o observador e a colônia cobertos por pano de algodão preto com iluminação de lâmpadas vermelhas (tamanho de onda 650mm, pouco perceptível ao espectro visível das abelhas) para visualizar o favo de cria, registrando a temperatura externa e interna à colônia (em ºC), umidade, data e horário. Há também gravação do POP em vídeo, com o uso de uma armação de madeira proporcional à tampa da caixa de abelhas, contendo uma câmera para gravações noturnas aos horários, entre 19 horas e meia noite, e também entre meia noite e 15 horas. Estão sendo estudados detalhes e períodos do processo de construção das células e discos de cria, seu enchimento com alimento larval, as posturas feitas por operárias e rainha, finalizações do processo, as interações entre as abelhas, a duração das fases e a sazonalidade. A frequência e período das atividades registradas foram organizados em uma planilha Excel. O desenvolvimento do favo de cria foi registrado em desenho, anotando células novas e desmanchadas, ao longo dos dias, visando calcular a taxa de crescimento do disco em termos sazonais. Na análise dos vídeos, para melhor entendimento, foi aposto um filtro. De julho a setembro/ 2022, foram gravadas quatro atividades diferentes no favo de cria. Verificou-se o desenvolvimento de pilares de cera e de novas células, regurgitação de comida larval, trofalaxis (compartilhamento de comida entre abelhas) e uma atividade ainda não identificada, durante a qual indivíduos param por alguns segundos e então voltam a se mover. Foi presenciada, durante os meses de inverno, baixa atividade no favo de cria, havendo crescimento de 9 células por semana. Este trabalho permitirá obter conhecimento sobre o processo de reprodução da bugia, a fim de obter subsídios à sua conservação.

O veganismo na cidade de Joinville: influências, benefícios e impactos psicossociais na vida dos veganos

  • EDUARDA RODRIGUES COELHO EDUARDA RODRIGUES COELHO, Graduando, eduardar360@gmail.com
  • MARIANA CUNHA CASTRO PEREIRA MARIA , Graduando, marianacunhacastro@hotmail.com
  • MICAELA CARDOSO DE OLIVEIRA, Graduando, psi.micacardoso@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: veganismo, impactos psicossociais, Psicologia

O veganismo é um estilo e filosofia de vida em expansão no XXI por todo o mundo, que tem como propósito não colaborar com a exploração, o confinamento e o abate de animais, valorizando seus direitos e bem-estar. Trata-se de uma pesquisa de campo exploratória e de abordagem quantitativa dos dados, cujo objetivo é discutir a adoção do veganismo por jovens e adultos, suas influências, benefícios e impactos psicossociais, para que a Psicologia possa se envolver de forma clínica, acadêmica e social no debate deste movimento e fomentar tal discussão na cidade. Trabalho este, proposto pela disciplina de Estágio Curricular Supervisionado Nível Básico do Curso de Psicologia da Universidade da Região de Joinville. O estudo está sendo elaborado por meio da análise de dados coletados por um questionário online veiculado pelo Google Forms, formulado pelas estudantes, em que os participantes são veganos, maiores de 18 anos e residem na cidade de Joinville. Nos resultados parciais verifica-se que a maioria dos participantes (83,3%) são do sexo feminino, variam a idade de 25 à 35 anos (62,5%) e praticam o veganismo há mais de 3 anos (62,5%). Além disso, 95,8% eram vegetarianos, ovo-lacto-vegetarianos ou lacto-vegetarianos antes de se tornarem veganos, e possuíam remuneração variável, sendo a maior incidência para a faixa salarial de 2500,00 a 3000,00 reais. A maior motivação dos participantes para começar a praticar o veganismo foi pela causa animal e sustentável, tendo o meio ambiente como a maior taxa das respostas (73,9%). Percebe-se, também, que para 80,4% o maior benefício percebido foi a melhora na saúde física e mental. No entanto, as principais dificuldades selecionadas pelos participantes foram preço alto dos produtos veganos (70,8%) assim como pouca diversidade dos mesmos ofertados na cidade (50%), encontrar profissionais da nutrição especializados no assunto (33,3%), aceitação social e familiar da adoção do veganismo (29,2%), alta demanda de tempo para a preparação das refeições (16,7%) e o acesso de produtos veganos na cidade (8,3%). Ainda, ao decidirem começar a praticar esse estilo de vida, metade dos participantes tiveram o apoio familiar e social. Dos participantes acreditam que o veganismo está em expansão em Joinville (87,5%). Espera-se identificar as principais dificuldades e impactos na vida dos adeptos ao veganismo, e discutir o tema no âmbito da Psicologia.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Ocorrência do integron intl1 em amostras ambientais aquáticas.

  • PEDRO AMORIM TABERT, Graduando, pedroatabert@gmail.com
  • ANA JULIA CORREA, Doutorando(a), anajulia_correa@hotmail.com
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANCA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: integron-integrase de classe 1, ambiente aquático, resistência antimicrobiana

O ambiente aquático, principalmente as estações de tratamento de esgoto, são locais considerados importantes para a dispersão dos genes de resistência antimicrobiana. A presença de elementos genéticos móveis nas bactérias, como integrons, transposons e plasmídeos, são fundamentais para a transferência desses genes. O integron integrase de classe 1 (intI1) clínico, por exemplo, é referido como um importante indicador de atividade antropogênica. Objetivou-se investigar a distribuição temporal e geográfica de relatos publicados sobre a identificação do intI-1 em amostras do ambiente aquático, como efluentes hospitalares, industriais, sanitários e corpos hídricos. A pesquisa foi realizada nos sítios eletrônicos das bases do Pubmed, Science Direct e Scielo, no período compreendido entre fevereiro e agosto de 2022. A pesquisa foi feita a partir da busca dos unitermos: “intl1”, “class 1 integron-integrase”, “wastewater”, “anthropogenic pollution” e “aquatic environment”. A pesquisa também foi realizada utilizando os mesmos unitermos em português. Em uma primeira análise, foram selecionados apenas os artigos que abordavam diretamente o Intl-1 e poluição no meio aquático e, posteriormente, foram inseridos alguns artigos sem relação com poluição, totalizando oito artigos. Observou-se uma alta frequência do intl-1 em amostras coletadas no sistema de tratamento de esgoto, águas de rios e águas residuais de indústrias na Polônia, Romênia, Canadá e China, em amostras de águas subterrâneas na Alemanha, enquanto na França foi mais prevalente em amostras de água do mar. Não foram identificados trabalhos equivalentes realizados no Brasil. Tendo em vista a distribuição global do intl-1 em diversas amostras aquáticas e considerando a sua forte relação com a atividade antropogênica, vislumbra-se a sua importância como marcador de poluição ambiental humana.

Apoio / Parcerias: FAPESC Termo de Outorga Nº: 2021TR001231

Operação Pausa para o café: O gerenciamento dos sentimentos e emoções no ambiente militar

  • Flavia de Souza, Graduando, f.flavia@univille.br
  • Julia Alessandra Ramos, Graduando, juliaramos@univille.br
  • Graciane de Oliveira, MSc, gracianeoliveira@univille.br

Palavras-chave: estresse, emocões, policia militar

Diante das necessidades de romper estereotipos e buscar por ambientes pouco explorados pela Psicologia,o desenvolvimento do projeto se deu num Batalhão da Polícia Militar no planalto norte catarinense. Objetivou-se levantar demandas de caráter psicológicas neste contexto, na tentativa de fazer o seu gerenciamento e administração das emoções dos policiais militares que exercem atividades em prol da população. As atividades exercidas pelo policiamento ostensivo se relacionam diretamente a problemas sociais, que interferem negativamente na segurança pública, gerando adoecimento psicológico. Assim, o projeto estudou a vida militar e suas exigências, colaborando com a promoção de saúde e qualidade de vida destes sujeitos. A metodologia utilizada foi a análise dos fatores estressores anterior às intervenções e uma sequência de técnicas e dinâmicas com o intuito de promover reflexões e consciência de sentimentos, até então desconhecidos por eles. Os resultados foram sendo construídos em cada etapa emocional e verbalizados em dados de intervenções psicológicas pelos participantes. Assim os impactos estressores foram elaborados ao longo do projeto de estágio e finalizado com parecer satisfatório dos participantes.

Apoio / Parcerias: Policia Militar 23 Batalhão Univille Curso de Psicologia

Papel dos conselheiros da saúde na reta final da pandemia.

  • IOHANA VITÓRIA DALRI, Graduando, iohanavdalri@gmail.com
  • JOÃO PEDRO RIBEIRO LIMA, Graduando, limajoao2@hotmail.com
  • ÁLIX DJONE BERTÉ, Graduando, alixdberte@gmail.com
  • VINICIOS BIFF, Graduando, viniciosbiff18@gmail.com
  • BEATRIZ BITTENCOURT MASSINHAN, Graduando, massinhan.bia@gmail.com
  • NATÁLIA GEWEHR SCHILKLAPER, Graduando, natischilklaper@outlook.com.br
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Covid-19, Conselhos de saúde, Pandemia

Introdução: No início da pandemia surgiram dúvidas por parte da população, em especial dos conselheiros de saúde, sobre as ações adotadas frente a crise sanitária que se instalava, causando mudanças profundas na forma de atuação do SUS, com centralização nas atividades hospitalares e desarticulação da atenção primária à saúde. Quando chegou-se à "reta final de pandemia” e a volta dos atendimentos represados nos serviços do SUS, novos desafios aparecem aos gestores e aos conselheiros de saúde. Para além disso, um problema ou várias opções sem resposta clara e segura, sendo necessário escolher a mais viável, e isso problematizou o desafio: como garantir o papel adequado dos conselheiros de saúde em defesa do SUS pós pandemia, a fim de garantir a integridade do sistema? Lidar com este problema seria de fundamental importância para garantir as conquistas obtidas na área da saúde das últimas décadas. Objetivo: Criar – dentro das atividades de extensão - uma capacitação em moldes de educação continuada, preparando conselheiros para a defesa do SUS considerando o momento delicado da saúde pública em reta final de pandemia. Metodologia: As atividades seguiram as etapas dos “Arcos da Extensão”: Contato, diagnóstico, planejamento e retorno da comunidade pelo que foi realizado. No atual momento foram realizadas as duas primeiras etapas. Paralelo a execução do Arco, três fases aconteciam. Fases: [1] Busca na literatura de temas pertinentes ao cenário atual do controle social em tempos de adequações do SUS a pandemia, [2] Elaboração de uma Matriz DAFO para elaboração de estratégias, e [3] reunião com líderes e conselheiros de saúde com expertise no tema, para junto aos acadêmicos criar uma capacitação estratégica em etapas. Resultados parciais: ao realizar as resenhas, notamos 4 pilares norteadores em nossa pesquisa aplicados a matriz DAFO: [1] Debilidades: Desarticulação da atenção primária [2] Ameaças: Mudanças no cenário político e econômico. Como pontos positivos temos [3] Fortalezas: Legislação e comprometimento popular, e [4] Oportunidade: criação da capacitação em forma de educação continuada para discutir a reestruturação do SUS em reta final de pandemia. Uma reunião com o secretário de saúde está programada para discutir essa pauta. Conclusão: conclui-se que no momento pós pandemia os serviços prestados pelo SUS, tanto na atenção primária e hospitalar ainda há necessidade de readequação e acompanhamento social, devido a diversidade de novos desafios dos serviços.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Saúde

Percepção de sofrimento por mulheres com endometriose: relatos

  • Márian Felisberto Bitencourt, Graduando, marian.bittencourt@gmail.com
  • ROSENEIDE CAMPOS DEGLMANN, Dr(a), roseneide.campos@univille.br
  • VANESSA CRISTINE KOBS, Dr(a), v.kobs@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Endometriose, saúde mental, qualidade de vida

INTRODUÇÃO: A endometriose é uma doença relacionada a casos de infertilidade e dores fortes, diagnosticada tardiamente e que, durante o seu percurso, leva ao enfrentamento de dificuldades fisiológicas e psicológicas. Além disso, há a incompreensão de familiares e amigos, os quais, com o passar do tempo, ouvindo as mesmas queixas da mulher com endometriose, tornam-se indisponíveis e sem paciência para a escuta e suporte. Frente à estes fatores, esse estudo objetiva descrever os impactos no estado psicológico da mulher advindos, principalmente da demora no diagnóstico da endometriose, encaixando-se no ODS 3. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo descritiva e exploratória, com abordagem teórica e recorte transversal com perspectiva longitudinal e fundamentada em inquérito on-line autoaplicável utilizando a ferramenta GoogleForms® . A população correspondeu a mulheres que relataram ter tido diagnóstico de endometriose, a partir da data da primeira dor incapacitante; e que se encontravam na menacme. Aplicados os fatores de exclusão (mulheres que não se enquadravam nos requisitos, não aceitaram participar ou preencheram o inquérito de forma incompleta), a amostra teve um total de 722 mulheres que relataram ter endometriose. Em seguida os dados foram plotados em planilha do Excel® e agrupados por conteúdo, conforme as variáveis de estudo levantadas. Por meio da análise de conteúdo foram estratificadas quatro principais categorias: Categoria A: Insegurança e frustração entre o aparecimento dos sintomas e o diagnóstico; Categoria B: Dificuldades geradas pelas dores; Categoria C: Desafios na vida afetiva e sexual e Categoria D: Medo de não se tornar mãe. RESULTADOS: Os achados desse estudo mostraram que a demora para o diagnóstico da endometriose prejudica a mulher em sua totalidade, intensifica sentimento de frustração, medo, angústia e prejudicam de maneira global a sua qualidade de vida. Ademais, nessa amostra foi encontrada a escassez de suporte necessário dos médicos, que negligenciaram as dores, tampouco dos familiares e amigos, os quais não tinham paciência para escutar o mesmo discurso sobre a dor sentida. CONCLUSÃO: O suporte psicológico antes do diagnóstico e depois dele, com abordagem do cuidado integral, podem trazer impactos positivos no tratamento dessas mulheres e consequentemente reduzir os danos psíquicos.

Percurso de formação docente e as necessidades de aprofundamento teórico na visão dos professores

  • Beatriz Pottratz, Graduando, pottratzbeatriz@gmail.com
  • Aliciene Fusca Machado Cordeiro, Dr(a), aliciene_machado@hotmail.com
  • Gabriela Kunz Silveira, MSc, g.kunz@univille.br

Palavras-chave: formação docente, aprofundamento teórico, pesquisa documental

A pesquisa realizada teve como objetivo conhecer os temas solicitados pelos professores participantes do PERFORMA como relevantes para aprofundamento teórico, relacionando esses temas com os níveis de ensino desses professores. O PERFORMA, é um projeto de pesquisa, ensino e extensão voltado para percursos formativos docentes e discentes na rede de educação básica. Ele é desenvolvido por meio dos eixos temáticos: eixo biográfico; trabalho docente; conceitual; estético e coletivo. Este projeto busca compor um outro modo de fazer o processo formativo docente continuado, com uma relação dialógica nos encontros realizados, acolhendo as memórias, retomando as vivências escolares, conceitos e significados do que é ser e qual o fazer docente. A metodologia utilizada neste estudo teve a intenção de fornecer os instrumentos necessários para a realização de uma pesquisa qualitativa e documental visando conhecer os temas solicitados pelos professores como relevantes para aprofundamento teórico. A coleta de dados foi realizada através do banco de dados do PERFORMA, foi utilizado documentos produzidos ao longo do ano de 2021 sobre os percursos realizados com 26 professores, após, foi realizado o levantamento dos temas solicitados pelos professores e uma análise destes, buscando relacioná-los aos níveis de ensino dos professores que participam do projeto. Após a coleta dos temas foi feita a divisão destes em sete grupos: “relacionamento professor x aluno”, “família”, “profissão professor”, “o aluno”, “questões sociais”, “a escola”, “pandemia”. Os principais temas que os professores trouxeram durante o percurso foram em relação a profissão de professor: o trabalho coletivo/interdisciplinar; nas questões sociais: as desigualdades enfrentadas pela população; na relação professor x aluno: a afetividade na educação; sobre o aluno e a escola, o tema mais mencionado foi a inclusão/educação especial; em relação a pandemia, as aulas on-line e o atraso na aprendizagem percebido durante esse período tiveram maior destaque. Pelos resultados obtidos é possível perceber que na maior parte dos sete grupos, os temas com mais menções eram voltados para as relações sociais, conclui-se então que esta é a questão que mais necessita de aprofundamento teórico na visão dos professores.

Apoio / Parcerias: FAP, FAEG, FAEX/Univille

Perfil dos casos e controles incluídos no estudo NeuroCOVID em Joinville/SC.

  • LUCAS ZANINI BATISTA, Graduando, lucaszaninibatista@gmail.com
  • GIOVANA DE SOUZA GAIO, Graduando, giovanagaio16@gmail.com
  • MAYARA TSZESNIOSKI MAÇANEIRO, Graduando, mayaratm.tsz@gmail.com
  • ANDRESSA RIBEIRO PINTO, Graduando, andressaribeiropinto@gmail.com
  • JULIANA SAFANELLI, MSc, juliana.safanelli@gmail.com
  • LESLIE ECKER FERREIRA, Dr(a), leslie.ferreira@univille.br
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANCA, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: SARS-CoV-2, acidente vascular cerebral, manifestação Neurológica

INTRODUÇÃO: A pandemia da COVID-19 despertou novos estudos para melhor compreensão da infecção. Nesse sentido, estudar os desfechos clínicos, como o desencadeamento de quadros neurológicos, tornou-se fundamental para conhecer a fisiopatologia da infecção pelo SARS-CoV-2 e suas consequências clínicas. Logo, analisar o perfil dos indivíduos, casos e controles, incluídos no estudo NeuroCOVID no centro participante da cidade de Joinville/SC pode ajudar a elucidar a relação entre a manifestação de Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou sintomas neurológicos agudos ou subagudos e a infecção. MÉTODOS: Foi conduzido um estudo caso-controle, prospectivo, em que o “Protected Code Stroke Protocol” (American Heart Association) foi utilizado para arrolar quadros de AVC e quadros de manifestações neurológicas. Foram coletadas amostras de pacientes assintomáticos para COVID-19 que sofreram AVC e respectivos controles no Hospital Municipal São José, Joinville/ SC. Além disso, dados epidemiológicos e clínicos, coletados entre março de 2021 e março de 2022, que incluíam sexo biológico, faixa etária, diagnóstico prévio de COVID-19 e pontuação na escala NIHSS de déficit neurológico, foram utilizados como norteadores na análise do perfil dos pacientes. Por fim, para investigar o SARS-CoV-2 foram realizadas reações de RT-PCR em amostra de swab nasofaríngeo e ensaios imunológicos tipo ELISA para detecção dos anticorpos das classes IgG e IgA. RESULTADOS: Foram considerados válidos 76 pares de amostras, das quais 3 casos e 5 controles testaram positivo para COVID-19. Desses 152 pacientes, 53,3% apresentaram uma pontuação de até 4 na escala NIHSS, enquanto os próximos 28% até 10. No estudo, pacientes do sexo masculino e na faixa etária de 61-70 anos foram os mais representados. As sorologias IgA e IgG não foram utilizadas para análise, visto que a resposta fisiológica após a administração da vacina pode induzir efeitos similares na produção dessas imunoglobulinas, não sendo possível distinguir qual a origem dessa resposta. CONCLUSÃO: Identifica-se uma predominância de casos de AVC e sintomas neurológicos em pacientes do sexo masculino, sobretudo a partir dos 61 anos de idade. Ademais, neste estudo não foi possível correlacionar a ocorrência de AVC ou sintomas subagudos do sistema nervoso central ao SARS-CoV-2 prévio, devido à inconsistência dos testes de IgA e IgG em vista à vacinação contra COVID-19, além do teste RT-PCR ter uma curta janela de interpretação.

Apoio / Parcerias: Programa Inova Fiocruz- Fundo Emergencial de Combate aCOVID-19 (nº VPPCB-005-FIO-20-2-22)

Perfil farmacológico de pacientes em tratamento de dor crônica em uma unidade de dispensação no norte de Santa Catarina

  • Danielle Dias, Doutorando(a), danidias3@yahoo.com.br
  • Alessandra Betina Gastaldi, Doutorando(a), gastaldi.ale@gmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Palavras-chave: Dor crônica, Acompanhamento farmacoterapêutico, Medicamento opioide

Introdução: Estima-se que 30-40% da população brasileira sofre com dor crônica. Destes, cerca de 50 a 60% ficam parcial ou totalmente incapacitados, transitória ou permanentemente, comprometendo significativamente a qualidade de vida e prejudicando a capacidade de trabalho, tornando-se um problema de saúde pública. Quando associada a comorbidades, requer maior quantidade de medicamentos, aumentando também a propensão a interações medicamentosas e reações adversas. Objetivo: Retratar o perfil farmacológico de pacientes em tratamento de dor crônica em uso de analgésicos opioides fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizados pela Farmácia Escola (FAE) da Universidade da Região de Joinville. Métodos: O estudo foi aprovado pelo CEP/Univille (nº 4.392.112). Realizado entre 2020 e 2021, os dados foram coletados na FAE, por meio de parceria público-privado, atendendo a população pelo SUS. Estudo de natureza qualitativa e quantitativa, descritivo e prospectivo, através de no mínimo três entrevistas de acompanhamento com os pacientes, mediante assinatura de TCLE. Resultados: A amostra foi de 31 pacientes, maioria (58,0%) na faixa etária de 40 a 60 anos, 21 (67,7%) mulheres, 12 (38,7%) casados, 24 (77,4%) com renda de 1-3 salários-mínimos, escolaridade 12 (38,7%) ensino médio e, 23 (74,2%) sem plano de saúde, atendido unicamente pelo SUS. As dores crônicas mais frequentes foram por traumas 14 (35,0%) e por doenças reumáticas 11 (27,5%). Todos em uso de metadona associada ou não a outros opioides e fármacos adjuvantes. 26 pacientes (84%) informaram fazer uso de outras classes de medicamentos para dor crônica associadas a opioides, os mais prevalentes foram: paracetamol 19 (61,3%), amitriptilina 18 (58,1%), diclofenaco 6 (19,4%), gabapentina 4 (12,9%), betametasona 4 (12,9%) e somente 5 (16%) utilizam apenas opioides. 61,3% dos pacientes relataram perceber algum efeito adverso e foram encontradas 304 potenciais interações medicamentosas. Conclusões: O acompanhamento farmacoterapêutico pode constituir um canal de comunicação adicional e acessível aos pacientes, estabelecendo uma relação mais humanizada para o esclarecimento de dúvidas e orientação em saúde, com possibilidade para auxílio e encaminhamentos referentes à prevenção e à resolução de problemas relacionados aos medicamentos.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP) - Univille; Farmácia Escola; Prefeitura Municipal de Joinville

PICs na Atenção Primária

  • KAROL ARIAS FERNANDES, Ensino Médio, ka.arias.rol@gmail.com
  • EMILY NEFERTITI BALBINOT , Graduando, EMILY_BALBINOT@HOTMAIL.COM
  • EMMANUELA REGINA SILVEIRA, Graduando, MMANU.SILVEIRA@HOTMAIL.COM
  • ROSENEIDE CAMPOS DELGMANN, Dr(a), ROSENEIDE.CAMPOS@UNIVILLE.BR
  • VANESSA CRISTINE KOBS, Dr(a), V.KOBS@UNIVILLE.BR
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: PICs, Atenção primária, tratamento alternativo

Introdução: As Práticas Integrativas e Complementares (PICs), contrapõe o modelo biologicista que predominou durante a pandemia e contribui para os serviços de assistências do SUS dentro de um modelo ampliado de Saúde. As PICs são práticas utilizadas a milhares de anos na medicina oriental, sendo no Brasil uma forma terapêutica ainda pouco difundida e implementado nos serviços do SUS. Os resultados obtidos associados ao tratamento tradicional as pessoas com sequelas da COVID-19, tem mostrados bons resultados e uma prática resolutiva no âmbito e das diversas sequelas de enfermidades. A pesquisa contempla o ODS "saúde e bem-estar”. Objetivo: implementar a divulgação e as PICs no SUS, através de um planejamento estratégico com a comunidade. Metodologia: A pesquisa, foi realizada em três momentos: Fase [1], como busca na literatura de informações sobre o tema “PICs e seus desafios”, visando uma compreensão atualizada sobre o tema.Fase [2]: Contato com tutores sociais para realizar as duas primeiras etapas do “arco da extensão”: Contato e Diagnóstico com a comunidade, via Tutores Sociais do Projeto e fase [3] Análise estratégica para realizar a terceira etapa do arco: intervenção pactuada na ferramenta Matriz DAFO, a qual permite a análise do Sistema Único de Saúde Família- UBSF - com a implementação de estratégias para melhoria do atendimento dos servidores e dos pacientes das PICs. Resultados preliminares: Com os relatos do nutricionista, Paulo Luiz Viteritte, e da enfermeira, Celia Diefenbach constatou-se uma preocupação quanto a a falta do conhecimento e a capacitação dos profissionais para aplicação as PICs, sendo necessário instituir uma formação teórica e capacitação prática, pois os profissionais têm uma boa aceitação desta forma de terapia alternativa. A relação PICs e Atenção Primária na UBSF surgiu a partir de uma demanda da comunidade, que já tem experiência com o uso de plantas medicinais. Conclusões: Percebeu-se que uma formação direcionadas aos profissionais da Atenção Primária sobre as PICs e sua aplicação no cotidiano vai auxiliar o tratamento de muitas doenças da população, amplia o conhecimento desta prática e da possibilidade de inclusão dentro das políticas do SUS.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Saúde e Conselho Municipal de Saúde

Proposta de um novo método para mensuração de ureia na saliva de pacientes hemodialisados

  • Daffny Cunha Fernandes , Ensino Médio, daffnyfernandes@hotmail.com
  • Gabriela Camargo Barbosa, Ensino Médio, gabi_gcb@hotmail.com
  • Helena Miguel Cotter, G, helenamiguelc@hotmail.com
  • Victor Farah Seberino, G, victor.seberino@gmail.com
  • Luiz Carlos Machado Miguel, Dr(a), lcmmiguel@gmail.com
  • Jussara Maria Gonçalves, Dr(a), jussaramariagoncalves@yahoo.com.br

Palavras-chave: Ureia, Saliva, Doença Renal Crônica

Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste na incapacidade do rim em remover resíduos metabólicos, necessitando do tratamento hemodialítico. Nessas condições, é comum que o paciente apresente excesso de ureia no sangue e na saliva. Os atuais testes para quantificação de ureia são onerosos e não demostram resultado imediato. Objetivo: Propor um protocolo inédito e acessível para mensurar a presença de ureia por meio da análise salivar. Metodologia: Coletou-se amostras de saliva de sete pacientes da Fundação Pró-Rim (Joinville/SC) durante os períodos pré e pós-hemodiálise. O protocolo de análise foi realizado da seguinte maneira: Adição de duas gotas de saliva e duas gotas de vermelho de fenol (HidroAll®, São Paulo). Resultados: O controle negativo e as amostras obtidas após a hemodiálise, com ausência ou baixa quantidade de ureia, mantiveram a coloração alaranjada. As amostras obtidas no período pré-hemodiálise demonstraram a presença de ureia devido a mudança na coloração para rosa escuro. A alteração colorimétrica visual indica instaneamente a condição do paciente. Estes resultados apresentaram congruência com o padrão-ouro, a quantificação à partir do sangue por meio do método enzimático/colorimétrico. Conclusão: Embora ainda esteja em validação clínica, é possível afirmar que este teste representa uma possibilidade fidedigna e acessível para análise de ureia por meio da saliva.

Apoio / Parcerias: Fundação Pró-Rim (FPR)

Psicologia Ambiental e Sustentabilidade

  • Georgia Hacke Gonçalves , Graduando, georgiahackegoncalves@gmail.com
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com

Palavras-chave: Psicologia ambiental, Sustentabilidade, Comportamento

Esta pesquisa tem como objetivo realizar um estudo sobre o estado da arte em psicologia ambiental e sustentabilidade. Os crescentes problemas ambientais e o desenvolvimento sustentável são questões que se tornaram frequentes nas escolas, nas empresas, nas regiões urbanas e rurais, nas manifestações sociais e nas políticas públicas. A sustentabilidade é a chave para o futuro da humanidade e da natureza em todo o mundo. Diversos eventos, normativas e legislações exigem dos países o uso racional dos recursos ambientais e a proteção da biodiversidade do planeta. Para tanto, é necessário a transformação de atitudes, comportamentos e valores diante da urgência de um modo de vida sustentável. A psicologia, enquanto ciência, tem um papel relevante nesse processo de percepção, compreensão e promoção dessas transformações necessárias. A psicologia ambiental estuda as relações das pessoas com o meio ambiente, incluindo ambientes naturais e construídos, e principalmente como o as atitudes impactam na natureza. O comportamento humano abrange conhecimentos, representações, estilos de vida, crenças e atitudes que impactam diretamente no ambiente onde vivem. Dessa forma, estudos sobre psicologia ambiental e sustentabilidade é um tema relevante no âmbito das organizações sociais e dos comportamentos humanos na construção de uma sociedade sustentável, compatível com um ambiente saudável para existência dos seres no planeta. Esta pesquisa é bibliométrica, realizada com publicações em bases de dados nacionais na produção acadêmica relacionada à temática psicologia ambiental e sustentabilidade: Scientific Electronic Library Online – SciELO, no Banco de Teses e Dissertações - BDTD do IBICT, no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES e no Portal de Periódicos da CAPES/MEC. Esta é uma pesquisa em andamento, atualmente os resultados preliminares sobre psicologia ambiental no SciELO foi encontrado 125 publicações, no BDTD detectou-se 733 dissertações e 283 teses, no Catálogo de Teses e Dissertações da CAPES verificou-se 280 publicações e no Portal de Periódicos da CAPES/MEC foi encontrado 1.681 artigos, 12 dissertações, 13 livros.

Apoio / Parcerias: Estado de Santa Catarina - Art.170/CE

Quais as influências dos fatores de riscos modificáveis para HAS não modificáveis e sua na manifestação de diferentes tipos de AVC?

  • Kennedy de Oliveira Franchin, G, kennedy.franchin@univille.br
  • Daniel de Melo Zajac , G, daniel.zajac@univille.br
  • Ed Cleso Pereira de Souza Filho , G, edcleso@yahoo.com.br
  • Frederico Miano , G, fredmiano@gmail.com
  • Gustavo Treichel Schelbauer , G, schelbauer77@gmail.com
  • Jaqueline Elisabeth de Medeiros, G, jaquelineaurora@hotmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), luciano.henrique@univille.br

Palavras-chave: Avc, Hipertensão arterial, Fatores de risco

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) constitui a terceira causa de morte no mundo. De todos os fatores de risco modificáveis para AVC, a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) destaca-se como a mais comum. Segundo a Organização Mundial de Saúde, 62% de todos os AVC são atribuíveis a elevados níveis pressóricos. Objetivo: Identificar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis para AVC em pacientes do sexo masculino, da cidade de Joinville-SC, buscando trabalhar o terceiro Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS), o qual tem como meta a saúde e bem-estar. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 43399021.5.0000.5366 foi realizada a partir de análise de banco de dados obtido junto ao HMSJ; com registro das variáveis em estudo para análise (idade, prática de atividade física, tabagismo, consumo de bebida alcoólica e comorbidades) em planilha própria, seguido de estudo da literatura científica sobre o tema. Resultado preliminares: Realizou-se uma análise total de 999 pacientes do sexo masculino, que tiveram AVC, de diferentes classificações. Na análise das variáveis, a faixa etária prevalente foi 568 (56,8%) com idade superior a 65 anos, o sedentarismo esteve presente em 655 (65,6%), o tabagismo em 572 (57,3%), dislipidemia em 711(71,2%), a diabetes mellitus 324(32,4%) e a insuficiência cardíaca congestiva 67(6,7%). No controle da HAS, 589 (58,9%) pacientes faziam uso de medicamentos anti-hipertensivos, destes 287(48,7%) faziam o uso de um medicamento e 91(15,4%) utilizavam de dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos. Conclusão: conclui-se que é importante implementar ações de educação em saúde, a fim de conscientizar os usuários sobre a necessidade de maior adesão ao tratamento da hipertensão arterial e acrescentar cuidados com os outros fatores de risco para melhor prevenção de um quadro de AVC.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde e Secretaria da Saúde de Joinville

Qual o perfil das mulheres jovens diabéticas que apresentam Síndrome do Ovário Policístico?

  • EDUARDA DE SOUZA LOPES, Graduando, eduarda.souzalopes@outlook.com
  • CRISTINA MARSCHALL, Graduando, CRISTINA.MARSCHALL@HOTMAIL.COM
  • JAMILE LUIZA AGUIAR, Graduando, JAMILELUIZAAGUIAR@HOTMAIL.COM
  • GABRIELA SANTOS BIANCHIN, Graduando, BIBIBIANCHIN@HOTMAIL.COM
  • GEORGIA CUBAS, Graduando, GEORGIACUBAS@HOTMAIL.COM
  • MARIA EDUARDA BONETTI SCHULZ, Graduando, MARIAEDUARDABSCHULZ1809@GMAIL.COM
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: SOP, Diabetis tipo 2, Comorbidade

Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma doença endocrinológica, que afeta de 8 a 13% das mulheres em idade reprodutiva. Associa-se a síndrome metabólica, resistência à insulina, obesidade e maior risco de diabetes tipo 2 (DM II). Objetivo: Verificar o que pode estar associado a maior risco de DM II em mulheres jovens que tenham SOP pela análise do perfil da amostra. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 26899319700005366; e foi realizada 02 Fases. Fase 1: levantamento de pacientes com diagnóstico de SOP e DM II, cadastradas no INOVA do SUS de Joinville, tendo como variável dependente a presença de DM II antes dos 30 anos em mulheres com SOP, e variáveis independentes (ou influenciadoras) [1] Excesso de peso, [2] Idade da mulher até 30 anos. As análises estatísticas foram feitas por chi quadrado. Fase 2: confrontação com literatura científica para discussão. Resultados: O risco de desenvolver DM II é mais elevado em mulheres com SOP quando comparadas com as não SOP, e que tal risco aumenta com o passar da idade e presença de obesidade I e II. A presença de mulheres com SOP/DM II aumentou conforme a idade, uma vez que se percebeu uma porcentagem de 19,4% das que apresentaram idade de 20 a 24 anos, diferente de 80,5% que representou o intervalo de 25 a 30 anos. A presença de sobrepeso e obesidade é até 73% maior nas mulheres SOP/DM II Conclusão: Devido às complicações que o DM II pode proporcionar, é necessário avaliar o perfil das mulheres com SOP e obesidade, para evitar chance de desenvolvimento de DM II de forma precoce. Portanto, é fundamental garantir um serviço de saúde pública de qualidade para a população feminina, de modo a associar o tratamento das alterações metabólicas e endócrinas para esse perfil de paciente. Estudos de cunho estatísticos serão feitos para verificar a magnitude das influências das variáveis.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal da Saúde

Qualidade de vida em tempos de Pandemia: cenário joinvilense

  • Luiza Valdebenito Neves, Graduando, luiza.valdebenito@gmail.com
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com

Palavras-chave: Qualidade de vida, Pandemia, COVID-19

No contexto atual, desde a emergência do coronavírus (SARS-CoV-2) na China, em dezembro de 2019, responsável pela pandemia de COVID-19, pode-se constatar que a humanidade tem enfrentado uma grave crise sanitária global. Sendo assim, considerando o quadro em que se encontra a sociedade, a presente pesquisa tem o objetivo de estudar como a população de Joinville entende sua qualidade de vida durante o ano de 2020, início da pandemia no Brasil, visando compreender a influência do isolamento social e de todo o cenário pandêmico na vida da população. Modificou-se o modo de vida com inserção de novos hábitos de cuidados com a saúde, modificou-se práticas cotidianas sobre o ensinar e aprender essa nova realidade, ocorreram mudanças no trabalho e na economia, e particularmente sobre as vulnerabilidades e capacidade de resiliência de povos e pessoas. Esta pesquisa se estabeleceu a partir da análise dos dados coletados por meio de um questionário aplicado à população via google drive, pela internet, disponibilizado nas redes sociais. O questionário aplicado foi estruturado baseado no WHOQOL-Bref, disponibilizado pela OMS, com questões selecionadas que abrangem a qualidade de vida e acrescentado questões pertinentes ao contexto pandêmico. Participaram espontaneamente da pesquisa 94 pessoas, maiores de 18 anos, homens e mulheres, com diferentes faixas etárias, profissões e ocupações, renda familiar, escolaridade, abrangeu 31 dos 46 bairros de Joinville. De acordo com os resultados obtidos, a maior parte da população joinvilense estão satisfeitos e percebem ter uma boa qualidade de vida, apontam apenas algumas fragilidades. No entanto, mesmo considerando ter uma boa qualidade de vida, a população carrega diversos efeitos colaterais pós isolamento social relatados na pesquisa como: aumento no nível da ansiedade, depressão, dificuldades no desempenho social, desenvolvimento de fobia social, aumento na frequência de sentimentos como tristeza e solidão, entre outros efeitos negativos citados pelos participantes. Concluindo-se, dessa forma, a necessidade do estado investir em políticas públicas de promoção à saúde mental no cenário pós pandêmico e divulgar melhor os programas públicas existentes.

Apoio / Parcerias: Estado de Santa Catarina – Bolsa UNIEDU, Art.170/CE

Relação das anomalias anatômicas e causa de erros cirúrgicos: revisão sistemática

  • Gabriel Erzinger, Graduando, gabierzinger@gmail.com
  • Carolina Fernanda Mikolaiewski Echtehroff, Graduando, carol.mikolaiewski@gmail.com
  • Frederico Kemczenski, Graduando, frederico.kem@gmail.com
  • Andressa Ribeiro Pinto, Graduando, andressaribeiropinto@gmail.com
  • Etiane Borgert de Araujo, Graduando, etiane.borgertaraujo@gmail.com
  • Mariany Hatori Miyamoto, Graduando, marihmiya@gmail.com
  • Murilo Pilatti, MSc, murilopilatti@hotmail.com

Palavras-chave: Anomalias Anatômicas, Erros cirúrgicos, Revisão bibliografica

INTRODUÇÃO: As alterações anatômicas conceituam-se como a apresentação de uma estrutura corporal normal, com divergências em relação ao que foi descrito pela literatura como habitual. A condição descrita não representa uma patologia, por não apresentar consequências fisiológicas ao órgão acometido, entretanto, na prática médica as variações anatômicas tornam-se fator determinante no diagnóstico e tratamentos e passam a exigir mais atenção, como na avaliação dos riscos de um procedimento cirúrgico. OBJETIVO: A partir dessa revisão, objetivou-se avaliar se existe uma associação entre erros cirúrgicos à presença de variações anatômicas clinicamente relevantes, durante a cirurgia geral. MÉTODOS: Para investigar o tópico acima mencionado, foi realizada uma busca em várias bases de dados eletrônicas nos últimos cinco anos, de 2017 a 2020. A busca na literatura foi baseada nos seguintes critérios: anatomia das complicações cirúrgicas, erros cirúrgicos, variações anatômicas, implicações da anatomia cirúrgica. RESULTADO: Os principais dados obtidos foram 16 artigos na base Medline. Nos artigos obtidos, relatou-se principalmente que apesar de existirem as anomalias anatômicas, o maior erro nos procedimentos cirúrgico ainda e a competência limitada na análise anatômica por parte dos alunos residentes em cirurgias. Em um determinado estudo, apenas um terço dos diretores de programas de residência reconheceram que os novos residentes tinham conhecimento suficiente de anatomia. Estes autores consideram tal fato uma evidência lamentável, particularmente quando estes profissionais médicos, residentes em cirurgia ou radiologia deveriam ter mais detalhes em seu conhecimento anatômico. Segundo diversos autores, a incompetência profissional tem mais efeitos em cascata no sistema de saúde, sem considerar os danos secundários aos pacientes. Em uma análise de ações judiciais no EUA envolvendo cirurgiões gerais e vasculares, a má formação e o desenvolvimento profissional insuficiente de habilidades foram temas recorrentes que resultaram óbitos. CONCLUSÃO: As principais conclusões descritas salientam que as falhas em identificar a anomalias anatômicas são consideradas um erro técnico comumente citado em lesões cirúrgicas, mesmo entre cirurgiões experientes. O uso de técnicas de imagem mais sofisticas e detalhada que antecedem os procedimentos cirúrgicos poderia minimizar estas possíveis causas e erros, porém isso caracterizaria um aumento considerável de custos para o sistema de saúde.

RELAÇÃO ENTRE A IDADE MATERNA E SÍNDROMES HIPERTENSIVAS DURANTE A GESTAÇÃO EM UM UMA MATERNIDADE NO NORTE DE SANTA CATARINA

  • Lainara Santos Dias, Graduando, lainara.dias473@gmail.com
  • Melody Cristina Mansani Carraro, G, melody.mansani@gmail.com
  • Aline Krein Moletta, Graduando, aline.kmoletta@hotmail.com
  • Danielly Marcos Lessa, Graduando, danilessa99@gmail.com
  • Letícia Fernandes Lucas, Graduando, letciaflucas@gmail.com
  • Mariele Caroline de Oliveira, Graduando, marielecaroline.olive@gmail.com
  • Sandra Luft Paladino, Doutorando(a), sandrapaladino@univille.br

Palavras-chave: Gravidez de Alto Risco, Hipertensão Induzida pela Gravidez, Idade Materna

Introdução: A classificação de gestação de alto risco inclui fatores de predisposição como idade e comorbidades pré-existentes ou desenvolvidas. As síndromes hipertensivas na gestação são um dos principais agravos gestacionais, as quais podem estar relacionadas com alterações fetais ou modificações nos anexos embrionários, principalmente no processo de placentação, e ainda com idade materna avançada. Objetivo: Determinar a relação entre a idade materna e a presença de gestantes hipertensas dentre uma amostra de 174 gestantes e puérperas. Método: Estudo transversal, prospectivo, quantitativo-descritivo do perfil clínico-epidemiológico de gestantes e puérperas no serviço de pré-natal de alto risco de uma maternidade no norte de Santa Catarina. A coleta de dados foi realizada entre julho e setembro de 2019. Foram incluídas pacientes atendidas no referido serviço, com 18 anos ou mais, sem enfermidades de caráter autoimune, infeccioso ou genético, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para determinar a correlação entre as variáveis dependentes e as demais variáveis, usou-se o coeficiente de correlação de Pearson. Considerou-se o nível de significância de 5%. A determinação de presença de hipertensão durante a gestação incluiu a hipertensão arterial crônica, pré-eclâmpsia, pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão arterial crônica e hipertensão gestacional. Resultados: A hipertensão esteve presente em 21% das participantes, com idade média de 26,7 anos. Houve relação significativa (r=0,022) entre a idade materna e a presença de hipertensão durante a gestação, sendo que a hipertensão arterial foi constatada em 71,4% das gestantes acima de 35 anos. Considerações: Neste estudo, a idade materna avançada mostrou-se significativamente relacionada com a presença de hipertensão arterial durante a gestação, de modo que houve alta predominância de gestantes com esta comorbidade no grupo acima de 35 anos de idade. Compreender as causas dessa predominância e refletir acerca de políticas públicas de educação sobre a saúde da mulher nesse sentido são fundamentais para diminuir a ocorrência dessa complicação.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Relação entre atividade física e controle de peso em mulheres com Síndrome do ovário policístico

  • ETIANE BORGERT DE ARAUJO, Graduando, etiane.borgertaraujo@gmail.com
  • ISABEL CARVALHO, Graduando, isabel.carvalho@univille.br
  • MARIA EDUARDA DOBNER , Graduando, maria.dobner@univille.br
  • LARISSA HELENA DOS SANTOS, Graduando, larissa.santos@univille.br
  • Júlia Carolina Esteves de França, Graduando, julia.franca@univille.br
  • MÔNICA AZANHA DESTRO, Graduando, monica.destro@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: síndrome do ovário policístico, atividade física, sobrepeso

Introdução: A síndrome dos ovários policísticos (SOP), é uma disfunção metabólica e reprodutiva que afeta de 8 a 13% da população feminina mundial. Essa síndrome é influenciada por fatores ambientais e genéticos, sendo algumas de suas manifestações a anovulação, resistência insulínica, hiperandrogenismo e alto risco de doenças cardiovasculares. Um aspecto determinante para aumento de riscos cardiovasculares e de diabetes precoce é o excesso de peso, comum em algumas mulheres com SOP. Esse estudo contempla objetivos de desenvolvimento sustentável: saúde, bem-estar e educação de qualidade (ODS 3), e visou estudar os impactos da atividade física em mulheres com SOP. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 26899319.7.0000.5366, e foi realizada em dois momentos: primeiramente com levantamento em banco de dados disponível contendo informações sobre pacientes com o diagnóstico de SOP do INOVA da SMS de Joinville, e posteriormente análise das variáveis em estudo DESTA ETAPA, sendo a variável dependente o IMC, agrupados nos valores “normal”, “sobrepeso”, “obesidade I” e “obesidade II” (denominados Grupos de Análise – GA); e as variável independente (ou influenciadora) a [1] prática de atividade física. Resultado: um total de 198 mulheres com SOP foram analisadas, Verificou-se que 33,1 % da amostra apresentava sobrepeso, seguida de 32,8% com peso normal. Um total de 21% das mulheres estavam com obesidade grau I, e mulheres com obesidade grau II eram 8%. Dentro de cada GAs, não houve diferenças entre praticantes de alguma atividade física e as sedentárias; mas comparando os diferentes GAs, aprática de atividade física era 7,45% menos frequente nos grupos sobrepeso, obesidade I e II comparado com grupo normal (IC 95%, p< 0,05), indicando que o sedentarismo favorece a IMCs mais elevados. Conclusão: conclui-se que trabalhar com a educação e inferir nos hábitos cotidianos as mulheres com a SOP são de grande valia para a melhor evolução clínica e controle. A disseminação de estratégias para adoção de atividades físicas entre este grupo é de grande valia para diminuição dos sintomas e reduzir futuras complicações atribuídas ao excesso de peso, como resistência à insulina, e risco cardiovasculares, além de efeitos positivos sobre os quadros de ansiedade e depressão. Ressalta-se uma necessidade de uma avaliação interdisciplinar com participação de educador físico nesta realidade.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde Secretaria da Saúde de Joinville

Relação entre saneamento básico, renda familiar, desempenho escolar e índices de parasitoses

  • GUSTAVO HUMBERTO WEBBER, Graduando, gustavo.webber@univille.br
  • THAÍS DOS SANTOS SCHEID , Ensino Médio, SCHEIDTHAIS@GMAIL.COM
  • MANOELA DUARTE SELBACH, Graduando, MANOELADSELBACH@GMAIL.COM
  • ROSENEIDE CAMPOS DELGMANN, Dr(a), ROSENEIDE.CAMPOS@UNIVILLE.BR
  • VANESSA CRISTINE KOBS, Dr(a), V.KOBS@UNIVILLE.BR
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Saneamento básico, Parasitoses, Desempenho escolar

Introdução: As parasitoses intestinais são consideradas um problema de saúde pública, principalmente nas áreas rurais e urbanas que refletem as condições socioambientais da população. As parasitoses atingem cerca de 25% da população mundial e mais frequentes na infância. Sua transmissão predomina oral-fecal, portanto, as condições sanitárias e de higiene são fatores determinantes para sua prevalência. As parasitoses causam a síndrome da má absorção, refletindo com um déficit no desenvolvimento físico, cognitivo e desnutrição. Objetivo: relacionar as residências ligadas a rede de esgoto, renda familiar e os Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e a incidência de parasitoses. Metodologia: O estudo foi aprovado no comitê de ética com o CAAE 61118022.2.0000.5366. Foram realizadas três etapas: Fase 1: levantamento de dados pelas bases PubMed, Scielo e Dynamed, documentos municipais da Companhia Águas de Joinville, da Prefeitura Municipal de Joinville e dados do Ministério da Educação. Os dados coletados foram inseridos em planilha própria. Fase 2: coleta da renda média familiar, cobertura de saneamento básico e notas do IDEB. Fase 3: ainda em análises dos parasitas. Os objetivos deste estudo atendem os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 e 6. Resultado preliminares e Discussão: Os resultados observados na correlação das residências ligadas a rede de esgoto, renda média e IDEB totalizaram 43 bairros. Destes, 18 bairros (41,80%) não apresentaram nenhuma ligação à rede de esgoto. Já em relação a renda média familiar, 10 bairros (23,25%) possuem renda menor que 1,5 salário-mínimo. Correlacionando as notas do IDEB, os resultados mostraram que os bairros sem ligações de esgoto têm menor nota quando comparado com os bairros com residências ligadas a rede de esgoto (7,13 versus 7,51) e, na relação da renda familiar, os bairros com menor renda obtiveram menores notas comparados com os bairros de maior renda familiar (7,02 versus 7,48). Conclusões: concluiu-se que os maiores IDEB foram nos bairros com rede de esgoto e maior renda familiar. Percebe-se que estes fatores também contribuem para o melhor desempenho dos alunos na sua aprendizagem. A relação dos índices de parasitoses ainda não foi possível mensurar, pois não concluímos esta fase 3 ainda. Após obter todos os dados da pesquisa teremos a relação das parasitoses com os outros fatores proposto e orientar melhor as ações necessárias as comunidades e escolas com menor IDEB. Assim, espera-se atuar nas comunidades e escolas na prevenção das parasitoses, difundir informação sobre o direito do acesso das condições sanitárias preconizadas.

Apoio / Parcerias: Secretaria municipal de saúde e Secretaria municipal de Educação

Relatos íntimos: a pandemia invade a casa dos professores

  • Eduarda Kwitschal Lira, Graduando, eduardaklira@hotmail.com
  • Aliciene Fusca Machado Cordeiro, Dr(a), aliciene_machado@hotmail.com
  • Gabriela Kunz Silveira, MSc, g.kunz@univille.br

Palavras-chave: trabalho docente, pandemia, imagens

Esta pesquisa se firma a partir de entrelaços com o projeto de pesquisa institucional PERFORMAR - Percursos formativos docentes e discentes na rede de educação básica, que tem como objetivo geral "Implementar no PERFORMA espaço colaborativo, comunitário e interdisciplinar de ensino, pesquisa e extensão sobre percursos docentes e discentes na sua dimensão formativa no contexto da rede pública de educação, com ênfase em processos metodológicos participativos, dialógicos e integrativos." (UNIVILLE/2021). Essa pesquisa tem como objetivo compreender o trabalho dos docentes durante a pandemia do Covid-19 por meio da captura de imagens da sua rotina, e caracteriza-se como sendo de cunho qualitativo tendo como objeto os registros fotográficos realizados pelas professoras e professores participantes do Performar. Essas imagens estavam armazenadas no banco documental do drive do Performar. Foram acessados arquivos de 25 professores participantes do projeto, por meio dos quais foram coletadas 84 imagens. Para selecionar as 25 imagens utilizadas como objeto de análise que compõe esse trabalho foram utilizados alguns critérios: pressupondo que a imagem reflete o olhar dos professores, estas deveriam ilustrar o percurso do docente em sua rotina durante a Pandemia de Covid-19; as fotografias foram selecionadas e agrupadas ao observar elementos presentes de forma frequente nas imagens do banco documental. Entre os elementos observados encontram-se fotografias de livros, formas de comunicação entre professores e alunos, o ambiente escolhido para ministrar as aulas, materiais didáticos desenvolvidos e a correção por parte dos professores, e retratos do que alguns docentes estavam enfrentando com a chegada da Pandemia do Covid-19. Com base na análise dos elementos presentes, e a partir do agrupamento, as imagens viraram dados de pesquisa por seu “motivo fotográfico” (SILVA et al. 2002), dando início a uma avaliação mais profunda do conteúdo. A combinação dessas imagens sugere uma grande quantidade de informações. No momento atual, a pesquisa se encontra na discussão dos resultados.

Apoio / Parcerias: FAP, FAEG, FAEX/ Univille

Repercussões na vida profissional de mulheres em tratamento farmacológico em indicações não recomendadas para os estágios da endometriose

  • LUIZA ANDRAUS DANTAS, Graduando, luizadantas112@gmail.com
  • GABRIELA GRANDE GIARETTA , Graduando, gabriela.giaretta@univille.br
  • THAINA EMANUELY DA SILVA LUQUINI , Graduando, thaina.luquini@univille.br
  • Ana Augusta Krassowski Franco, Graduando, ana.franco@univille.br
  • PAOLA BORGES , Graduando, paola.borges@univille.br
  • ANA CLARA GIOVANELLA, Graduando, ana.giovanella@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Endometriose, farmacologia, qualidade de vida

Introdução: A endometriose é uma condição clínica atribuída ao crescimento de estroma, fora da cavidade uterina, levando a dor pélvica intensa. Atinge 70 milhões de mulheres no mundo, sendo importante causa de ausência ao trabalho e redução da qualidade de vida. Manifesta-se em quatro tipos de estágio (EI, EII, EIII e EIV), caracterizados pelos números de lesões. Apresenta indicações farmacológicas distintas, sendo EI/EII sintomático com AINES e/ou de anticonceptivos de uso contínuo; e EIII/EIV com fármacos análogo de GnRH. Por diversas razões as recomendações acabam não sendo seguidas. Diante do exposto, questiona-se: dentre as mulheres com endometriose, qual o impacto em sua vida profissional, decorrente de indicações farmacológicas não recomendadas? Objetivo: O estudo visa analisar o impacto laboral de indicações farmacológicas não recomendadas no tratamento medicamentoso da endometriose, estando alinhado ao ODS 3". Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 26897619.2.0000.5366. Foi feito Levantamento de pacientes com diagnóstico de Endometriose, cadastradas no Banco de Dados do Projeto, obtido por questionários aplicado a mulheres com diagnóstico. Estas foram agrupadas em estágios de tratamentos farmacológicos similares (EI/EII e EIII/EIV). O relato de ausência ao trabalho por dor pélvica (AT); decorrente da endometriose; foi a variável dependente em estudo. As variáveis independentes (ou influenciadoras) foram [1] Estágio da doença, [2] Farmacoterapia recomendada (FR) ou não (FNR) e [3] esquema medicamentoso empregado (classes e combinações). Estatística feitas por chi quadrado e Fischer. Resultado preliminares: Um total de 374 mulheres foram analisadas. Quanto a farmacoterapia, 234 tinham FR (193 em EI/EII e 41 em EIII/EIV) e 140 FNR (1 em EI/EII e 139 em EIII/EIV). O grupo com mais casos de AT foi o FNR, com 137 mulheres. Os casos de FNR estão mais presentes em EIII/EIV, com 90% dos casos (IC 95%, p<0,05). A ausência ao trabalho foi 72,9% maior no grupo das mulheres em EIII/EIV (IC 95%, p<0,05); e o esquema terapêutico mais presente foi AINEs em monoterapia, sendo que em 65% (IC 95%, p<0,05) em Estágio inadequado. Conclusões: Projeta-se uma relação entre a presença de FNR e ausência ao trabalho, sendo mais frequente nos estágios EIII/EIV, e uma predominância da monoterapia com AINEs ineficaz. Consideram-se possíveis motivos este fenômeno a dificuldade de acesso ao especialista para diagnóstico e à medicação via SUS. Caso não exista falha do tratamento farmacológico, deve-se analisar se a decisão terapêutica é justificável.

Apoio / Parcerias: Secretaria da Saúde Conselho Municipal de Saúde

SATISFAÇÃO DAS ATIVIDADES FÍSICAS REALIZADAS PELOS ESTUDANTES DE UMA UNIVERSIDADE DE JOINVILLE

  • Andreia Hintz, Graduando, andreia.hintz@univill.e
  • Eduarda Eugenia Dias de Jesus, Graduando, eduardaeugenia3@gmail.com
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedro.jorge@univille.br

Palavras-chave: Atividade Física, Satisfação, Universitários

Introdução: A prática de atividade física (AF) gera diversos benefícios para o corpo humano, sendo ela indispensável dentro de uma universidade, visto que o sedentarismo está cada vez mais alto. O incentivo da AF é fundamental, principalmente para se sentir satisfeito durante e após a prática. Objetivo: Analisar a consistência e satisfação das atividades físicas realizadas pelos estudantes de uma universidade de Joinville. Metodologia: Para esta pesquisa foi utilizado como modelo de investigação o método: descritivo e transversal. Participaram do estudo 69 universitários de uma universidade da região norte de Joinville, Santa Catarina, sendo 30,43% (n=21) mulheres e 69,56% (n=48) homens. Como instrumento de pesquisa foi utilizado um questionário validado denominado: “Escala de satisfação com a prática de atividade física em adultos” (ESAF), traduzido por Rech et al. (2011). Resultados: A média de AF moderada-vigorosa dos universitários é de 270 minutos por semana. Os universitários consideram a saúde como “boa”, apresentando 52,17% (n=36), em seguida 26,08% afirmaram que a saúde estava “muito boa” (n=18), 18,84% relataram que a saúde estava “regular” (n=13) e 2,89% disseram que estava “ruim” (n=2). Estatisticamente, o gênero feminino se sente bem ao caminhar, associando-se com após a caminhada (0,680). Para o masculino, houve associação entre a consideração referente à saúde com a satisfação durante a caminhada (0,572). Conclusão: A amostra do estudo seguiu as recomendações da OMS, sendo esse um dos mecanismos influenciadores para cuidar da saúde, uma vez que eles consideram a saúde como “boa”. Assim como, os estudantes se sentem bem durante e depois da caminhada e da AF moderada-vigorosa. Contudo, é necessário buscar estratégias para que o gênero feminino tenha uma aderência igual ao gênero masculino.

Saúde mental de adolescentes mulheres em estado de vulnerabilidade acompanhadas pela atenção primária a saúde em Joinville durante a pandemia

  • RAYANNE LOUISE MARINOSO DA ROSA , Graduando, rayanne.rosa@univille.br
  • AMANDA DOS SANTOS GOMES DUARTE , Graduando, amanda.duarte@univille.br
  • Aline Aparecida Schelbauer , Graduando, aline.aparecida@univille.br
  • YASMIM ROBERTA FERREIRA, Graduando, yasmim.roberta@univille.br
  • RAFAELA MARTENDAL SCHMITZ , Graduando, rafaela.martendal@univille.br
  • ANA PAULA SAFANELLI , Graduando, ana.safanelli@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Adolescentes, saúde mental, Pandemia

Introdução: A Organização das Nações Unidas define adolescentes como pessoas de 10 a 19 anos de idade. Na realidade, são sujeitos que se encontram na segunda década da vida e que vivenciam conflitos internos ou situações que podem comprometer diretamente sua saúde mental. Uma pesquisa epidemiológica realizada com 378 estudantes, observou que 58,7% eram do gênero feminino, 43,7% apresentavam suspeita de depressão, ansiedade e estresse. Outro estudo constatou 2.772 casos de tentativa de suicídio entre zero e 19 anos; destes, 75% eram do gênero feminino. Constata-se que muitos não tem acesso a atendimento especializado; e que a pandemia piorou o cenário. Desta forma surge o questionamento: “Quais fatores relativos à saúde mental, em adolescentes mulheres, que levam à reflexão sobre como agir melhor nesta condição?”. Este trabalho contempla o ODS 3, referente a saúde e bem-estar; e tem o objetiva problematizar a questão da saúde mental de adolescentes mulheres durante e pós pandemia. Metodologia: A pesquisa foi aprovada no comitê de ética com o CAAE 40959920.7.0000.5366. O estudo foi realizado em dois momentos: fase [1], com levantamento em prontuários (referente a março/novembro de 2020) com busca de discursos de vulnerabilidade (ideação, automutilação); fase [2]: levantamento dos dados de forma exploratória e confrontação com literatura científica. Resultados preliminares e Discussão: A amostra parcial obteve um total de 09 jovens adolescentes, atendidas em Unidades Básicas de Saúde de Joinville; destas, 07 apresentavam depressão, 03 ansiedade, 02 TDAH e uma psicose. Teve-se 07 delas manifestação de ideação suicida e 03 casos de automutilação; além de 05 tentativas de suicídio. O tratamento farmacológico não teve completa adesão em 03 dos casos. Além disso, observou-se registro de baixa autoestima em 02 casos, obesidade ou aumento de peso em 03, e histórico de abuso em um caso durante o período de pandemia. Conclusão: as mulheres adolescentes estão expostas diariamente a fatores de risco, incluindo a influência de fatores ambientais, condições clínicas, relações familiares que resultam a quadros de ansiedade, baixa autoestima, como o hirsutismo e depressão. A pandemia tornou a condição mais acentuada. Atenção primária desempenha papel fundamental, mas o acompanhamento psicológico e psiquiátrico é de suma importância para evitar quadros mais graves como o suicídio. Pressupõe que transtornos mentais ainda persistam, requerendo reestruturação adequada da APS neste cenário.

SEGUNDA EDIÇÃO DA SEMANA DE INTERAÇÃO ACADÊMICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

  • Eduarda Eugenia Dias de Jesus, Graduando, eduardaeugenia3@gmail.com
  • Alexandre Rosa, MSc, prof.alexandrerosa@hotmail.com
  • Fabricio Faitarone Brasilino, Doutorando(a), fabriciofaitarone@univille.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedro.jorge@univille.br

Palavras-chave: Interação, Educação física, Graduação

Introdução: A jornada acadêmica é sempre um caminho diferenciado para o novo e para o antigo aluno. São fases distintas que compõem o ciclo escolar universitário e, em muitos casos, de pouco contato formal. É um período que se discute muito sobre os conteúdos e muito pouco sobre os relacionamentos sociais, apenas são vividos. Objetivo: Integrar os acadêmicos dos diferentes anos/semestres do curso de Educação Física da Univille visando vivenciar determinados esportes, tendo junto entretenimento e boas experiências de conhecimento e superação. Metodologia: A “Semana de Interação Acadêmica - SIA" foi realizada no ano de 2022 com 132 (89 do gênero masculino e 43 do feminino) acadêmicos do curso de Educação Física da UNIVILLE, realizado em dois dias da semana. Foi enviado uma mensagem para todos os acadêmicos, e caso esses optassem em participar era só acessar o link do formulário (Google Forms©), para se inscrever e escolher as modalidades propostas pela organização do SIA. A organização, após ter as informações das inscrições procedeu o sorteio dos times e neste caso promovendo a interação dos alunos. As modalidades do primeiro dia foram: Futsal, Tênis de Mesa e Queimada. No segundo dia foram: Voleibol, Corrida e Natação. Resultados: Os resultados mostraram que a maior porcentagem de inscrição foi no gênero masculino (67%), mostrando que esse gênero tem um maior interesse em participar de jogos e facilidade com os colegas. As atividades propostas foram também uma escolha dos inscritos, onde neste caso a possibilidade de interagir com pessoas desconhecidas foi maior. A proposta da SIA, por meio de sorteio, corroborou com a integração entre os diferentes anos/semestres, visto que, através dos dados obtidos, foi possível analisar que o voleibol e o futsal foram as modalidades mais escolhidas pelos acadêmicos, modalidades essas que contribuem para o relacionamento e o trabalho em equipe. Conclusão: As decorrências da SIA no curso de graduação em Educação Física da Univille, foi necessária para a socialização, oportunizando um espaço para se conhecerem e juntos buscar serem campeões durante as disputas, contribuindo de alguma maneira para o trabalho em equipe e para a formação profissional, através do trabalho interpessoal.

Tratando as questões dos resíduos de saúde com a comunidade

  • Gabrieli Montibeller Hoepers, G, gabrieli.hoepers@hotmail.com
  • Luiza Cristina Hillesheim, G, gabrieli.hoepers@hotmail.com
  • Roseneide Campos Deglmann, Dr(a), roseneide.campos@univille.br
  • Vanessa Cristine Kobs, Dr(a), v.kobs@univille.br
  • Luciano Henrique Pinto, Dr(a), luciano.henrique@univille.br

Palavras-chave: Resíduos de Serviços de Saúde, Covid-19, Capacitação

Introdução e objetivo: Os resíduos de serviços em saúde (RSS) ficaram em evidência recentemente, visto que na pandemia de COVID-19 alguns países chegaram a aumentar 18 vezes o seu valor diário de RSS e além disso, o vírus sobrevive até 72 horas em certas superfícies. Onde foi de extrema importância que houvesse então um descarte correto desses materiais e foi imprescindível que houvesse cursos de capacitação para relembrar informações necessárias. Assim, tendo em mente que nos encontramos na reta final da pandemia, há o desafio de criar uma capacitação que se enquadre como educação continuada, onde irá preparar os conselheiros para a defesa do SUS. Metodologia: A pesquisa, aprovada em comitê de ética com o CAAE 40941320.7.0000.5366 foi realizada em dois momentos: Fase [1], como busca na literatura de informações sobre o tema “Resíduos de Saúde e Gestão”, visando uma compreensão atualizada sobre o tema [2]: Contato com tutores sociais para realizar as duas primeiras etapas do “arco da extensão”: Contato com a comunidade e Diagnóstico com a comunidade, via Tutores Sociais do Projeto e [3] Análise estratégica para realizar a terceira etapa do arco: intervenção pactuada. Resultado preliminares e Discussão: Com isso fizemos um contato com a comunidade, tendo como tutores a Dra. Dayane Clock Luiz, que seria uma professora universitária e o engenheiro sanitário Emerson Maia, que atua no Hospital São José em Joinville. A partir disso foi possível compreender que as discussões sobre os procedimentos corretos acerca dos resíduos de saúde são superficialmente vistas durante o processo de graduação e ao chegar no mercado de trabalho, o profissional se depara com capacitações relapsas e não há um resgate desses conceitos com o passar dos anos de trabalho do servidor. Conclusões: Assim pensando nesta problemática, concluímos que é necessário aprimorar um curso de RSS já disponível e buscar trazer este curso para acadêmicos que estão em formação ainda.

Apoio / Parcerias: Conselho Municipal de Saúde e Secretaria da Saúde de Joinville

VARIAÇÃO ONTOGENÉTICA NA INGESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PELA TARTARUGA-VERDE (Chelonia mydas) NO LITORAL NORTE DE SANTA CATARINA – BRASIL

  • Luan Bergmann Marquardt, Graduando, luanmarquardt@univille.br
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Palavras-chave: lixo marinho, tartaruga marinha, impacto

A tartaruga-verde (Chelonia mydas) é a espécie de tetrápode com o maior número de indivíduos encalhados mortos registrados ao longo da costa brasileira. Os plásticos sólidos e maleáveis estão presentes em todos os lugares e com uma ampla variedade de cores, e podem ser considerados como os principais itens de origem antrópica ingeridos pelos animais marinhos, principalmente pala tartaruga-verde, podendo levar os indivíduos à óbito. Os objetivos deste trabalho foram analisar e classificar os tipos de resíduos sólidos encontrados em indivíduos encalhados mortos, analisar a predominância/variações na frequência da coloração dos resíduos ingeridos avaliar as variações dos mesmos entre as diferentes faixas etárias. Foi analisado o trato gastrointestintal de indivíduos encontrados mortos, triado em laboratório. Resíduos sólidos de origem antrópica foram separados, lavados e armazenados a seco. A idade dos indivíduos foi obtida a partir do Sistema de Informação e Monitoramento da Biota Aquática (SIMBA), tendo sido estimada através do corte histológico do úmero dos indivíduos. Foram analisados 226 indivíduos, sendo que 45,6 % tinham a presença de resíduos sólidos. Os indivíduos analisados tinham entre 2 e 18 anos de idade, e os resíduos sólidos foram encontrados em indivíduos de todas as idades. A maior incidência de indivíduos com presença de resíduos sólidos foi na faixa etária de 3 a 6 anos. Foram encontrados plásticos maleáveis, brancos, transparentes e coloridos (diversas cores). Dentre os indivíduos analisados, 50 % estavam magros ou caquéticos, e cerca de metade destes tinham a presença de resíduos sólidos. A elevada frequência na ingestão de resíduos antrópicos pelas tartarugas marinhas é apontada como sendo resultado de sua baixa capacidade de distinção e reconhecimento entre o lixo e seus itens alimentares. Com este trabalho, espera-se contribuir com o conhecimento de Chelonia mydas presentes na costa do litoral norte de Santa Catarina preenchendo lacunas de informações referentes à idade e o tipo de material antrópico ingerido por esta espécie nos seus diferentes estágios de desenvolvimento.

Visão dos moradores da cidade de Joinville – SC acerca da falta de saneamento básico e seus impactos na qualidade de vida

  • Marcos Eduardo Dieckmann , Graduando, marcosespindola@univille.br
  • Sabrina de Oliveira Pereira , Graduando, sabrinao@univille.br
  • Ádni Luisa Correa , Graduando, adni.correa@univille.b
  • Ellen Regine Cunha Silva Pereira , Graduando, ellen.pereira@univille.br
  • Willian Martins de Souza , Graduando, wmartins@univille.br
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: saneamento básico, qualidade vida, saúde

O saneamento básico é um direito assegurado pela Constituição Brasileira prevendo, dessa forma, que toda a população tenha acesso a serviços de infraestrutura e instalações operacionais de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana, drenagem urbana, manejos de resíduos sólidos e de águas pluviais. Se constitui como um serviço que, assim como a saúde e educação, exerce influência na vida dos indivíduos de forma direta e visível. Além da sua importância para o estado de saúde, o saneamento básico também contribui para facilitar as atividades econômicas por exemplo, ampliando sua relevância. Todavia, muitas pessoas ainda sofrem pelas consequências da falta de acesso a um saneamento básico de qualidade. Sendo assim, o presente estudo tem como principal objetivo investigar a percepção de moradores da cidade de Joinville acerca da sua qualidade de vida com relação ao saneamento básico através de uma pesquisa exploratória. Os dados estão sendo coletados através de um questionário online composto por questões envolvendo a temática de saneamento básico e também questões sobre qualidade de vida do WHOQOL-BREF elaborado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O WHOQOL-BREF engloba quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Os dados resultantes da pesquisa serão posteriormente tabulados e analisados de forma sistêmica. Os resultados preliminares confirmam que a população participante da pesquisa atribui grande importância à influência que os quatro grandes domínios do saneamento básico geram em sua qualidade de vida. Ademais, todos concordam com a ideia de que se houvessem melhorias nos serviços de saneamento básico oferecidos pelo governo isso melhoraria seu nível de qualidade de vida.

Apoio / Parcerias: não se aplica

Vivências na área de Ciências da Natureza: Comitê Investigativo

  • ANA CLARA DAINELLI, Ensino Médio, dainellianaclara@gmail.com
  • WILLIAM SILVA PEREIRA, Mestrando(a), william.pereira@univille.br
  • THASSIANA CAMARGO, E, thassiana.camargo@univille.br
  • MERILLUCE SAMARA WEIERS, MSc, merilluce.weiers@univille.br

Palavras-chave: Prática, Aprendizagem, Investigação

O presente projeto compreendeu oportunizar vivências técnicas investigativas, juntamente com estudos dirigidos embasados em referencial teórico e oficinas didáticas através da criação de um Comitê Investigativo para vivências na área de Ciências da Natureza. Intitulado de VIVACN, o projeto buscou a construção e a análise das vivências na área de Ciências da Natureza no desenvolvimento dos estudantes envolvidos. Ele foi desenvolvido com dez estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental - Anos Finais da rede municipal do município de São Francisco do Sul. Foram desenvolvidas oficinas didáticas e estudos dirigidos, mediante a realização de um diagnóstico inicial com depoimentos sobre a relevância do Ensino na área de Ciências da Natureza em suas práticas cotidianas. As oficinas didáticas foram divididas em três Componentes Curriculares dentro da área de conhecimento, em que cada professor desenvolveu de forma introdutória a importância do seu Componente Curricular dentro da área. As vivências nas oficinas compreenderam a observação e identificação macro e microscópica de diversos materiais biológicos no Laboratório de Microscopia, realização de Trilha em área de Manguezal, análise, funcionamento e construção de instrumentos de medida, a apresentação de vidrarias e equipamentos do laboratório, prática de pesagem, pipetagem e observação de reação química. Ao longo das vivências percebeu-se um desenvolvimento na interação dos estudantes e principalmente a oportunidade de momentos de conhecimento científico através de uma construção dinâmica e prática. Ao final do desenvolvimento dessas práticas investigativas, um segundo questionário foi aplicado, a fim de verificar os resultados alcançados ao longo do Comitê Investigativo. Com isso, a análise qualitativa está em fase de desenvolvimento para a conclusão dos resultados do projeto.

Vulnerabilidade urbana: um estudo sobre os impactos psicossociais nos moradores da zona leste de Joinville

  • MARIA ESTER LEHM, Graduando, esterlehm08@gmail.com
  • FERNANDA ALVES DE MELLO, Graduando, fernandaademello2208@gmail.com
  • JAQUELINI APARECIDA MARTINS, Graduando, jaquimartinss@gmail.com
  • KETTYLEM SAMARA DA SILVA, Graduando, kettylems@gmail.com
  • PAULA ALEXANDRA KEMPNER, Graduando, paulakempner94@gmail.com
  • Sofia Cieslak Zimath, Dr(a), sofia.zimath@univille.br

Palavras-chave: manguezais, vulnerabilidade urbana, aspectos psicossociais

A vulnerabilidade urbana e social tem se mostrado como um problema a ser combatido em zonas de manguezais presente em diversos bairros da cidade de Joinville. Esta pesquisa apresenta a relevância de manguezais para o ecossistema, a maneira que a migração de trabalhadores para diferentes áreas da cidade trouxe um desequilíbrio para o espaço urbano, os impactos que a mudança de maré, enchentes e inundações causam no dia a dia de famílias que residem por toda a Zona Leste de Joinville, seus impactos em fatores sociais, emocionais e psicológicos. A metodologia é de pesquisa de campo exploratória, com a finalidade de analisar os diversos aspectos, entre eles os emocionais, financeiros e outros, que podem impactar o cotidiano de moradores dos bairros da Zona Leste de Joinville - Santa Catarina, que estão vulneráveis a riscos ambientais causados pela ocupação de áreas próximas ao manguezal. A amostra será acessada virtualmente através questionário, elaborado pelo grupo de pesquisa, incluído na plataforma Google Forms. Serão convidados a participar do estudo pessoas maiores de 18 anos, que residem nos bairros da zona leste de Joinville e aceitem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univille, e encontra-se em fase inicial de coleta de dados. Os dados parciais indicam que 60% das pessoas nunca receberam nenhum apoio emocional ou financeiro, seja de autoridades ou familiares, apenas 20% já recebeu ajuda de algum familiar; 60% dos participantes conhecem alguém que já sofreu alguma perda por algum fator ambiental. Ao final do estudo esperamos conhecer a realidade das pessoas que ocupam as áreas próximas ao manguezal e dos moradores ao seu entorno sob a perspectiva psicossocial.

Apoio / Parcerias: não se aplica

“Antipsicóticos e disfunções sexuais masculinas: aripiprazol como alternativa para redução deste efeito adverso visando melhor adesão ao tratamento farmacológico"

  • Leonardo Knorst, Graduando, knorst.leonardo@gmail.com
  • Carolina Fernanda Mikolaiewski Echterhoff, Graduando, carolina.echterhoff@univille.br
  • Lara Antcheska Koentopp Plinta, Graduando, lara.plinta@univille.br
  • Maria Eduardha Ligocki Irigaray, Graduando, maria.irigaray@univille.br
  • Daniela Delwing-de Lima, Graduando, daniela.delwing@univille.br
  • LUCIANO HENRIQUE PINTO, Dr(a), lucianoefar@gmail.com

Palavras-chave: Antipsicóticos, Impotência Sexual, Saúde do homem

Antipsicóticos - fármacos utilizados no tratamento da esquizofrenia e outros transtornos mentais - influenciam a fisiologia hormonal masculina, devido à hiperprolactinemia - explicada pelo mecanismo de ação de antagonismo e agonismo parcial dos receptores D2 hipofisários -, causando disfunção sexual pela inibição enzimática, e diminuindo a adesão ao tratamento. Nesse contexto, a questão norteadora da pesquisa foi analisar a existência de diferenças entre as classes de antipsicóticos em relação ao aumento dos níveis de prolactina. Isto é, com a realização desse estudo, espera-se aferir: a existência de classes mais propensas à disfunção sexual em decorrência da hiperprolactinemia, e se o tratamento com o aripiprazol é uma alternativa à redução dos efeitos adversos e melhora na adesão da população masculina.A pesquisa foi realizada em 5 etapas: definição da pergunta de pesquisa obtida por método PICO; a realização da pesquisa booleana para identificar artigos que atendessem os objetivos; definição dos sítios de busca (PubMed e Scielo); seleção dos artigos visando a resposta do problema de pesquisa; por fim, análise dos resultados por meio de planilhas e outros instrumentos. Foram encontrados um total de 60 artigos, dos quais 15 convergiram nos critérios de seleção da pesquisa, e 3 foram adicionados através de síntese qualitativa. Esses fármacos podem ocasionar efeitos endócrinos, aumentando a concentração sérica de prolactina. Os fármacos que causam maiores elevações nos níveis de prolactina levam à disfunção sexual e não adesão ao tratamento e, por conseguinte, a uma piora do prognóstico desses pacientes. A risperidona e a amissulprida, nesse sentido, são os integrantes da classe que mais provocam esses efeitos, estes não sendo encontrados no aripiprazol - associado à regularização dos níveis de prolactina, podendo melhorar a adesão ao tratamento. Isto é, sabe-se que a disfunção sexual é um dos principais motivos de abandono ao tratamento, determinando maus prognósticos. Por fim, ressalta-se que não há relatos de contraindicações do aripiprazol, não havendo riscos de bioacumulação e efeitos extensivos. Há diferenças, portanto, entre as classes de fármacos antipsicóticos: aquelas mais propensas a provocarem hiperprolactinemia possuem como efeito adverso os distúrbios sexuais masculinos e levam à não adesão terapêutica. Os fármacos associados à regularização dos níveis de prolactina, como o aripiprazol, podem melhorar a adesão e a qualidade de vida dos pacientes à medida que diminuem os efeitos adversos sexuais. Assim, esse conhecimento pode melhorar a prática médica na escolha medicamentosa.