Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. A evolução da computação, os primeiros computadores eletrônicos e a “Arquitetura de Von Neumann”
  2. A gestão de design como pilar do modelo de negócio para a marca Umma Baby
  3. A relação entre o Projeto de Educação Ambiental “Monitorando os Rios pela Educação Ambiental” e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS 6: Água Potável e Saneamento
  4. Adequação de resíduos sólidos para produção de espumas vítreas
  5. Arte Digital no Ambiente Virtual
  6. Caracterização físico-química de cascas de guaraná e biodegradação em solo de biocompósito produzido à base de cascas de guaraná
  7. Computação Forense
  8. Curso de capacitação para certificação de alunos em computação em nuvem
  9. Design e relações de uso - Ações técnico científicas com parceiros
  10. Design para sustentabilidade, Inovação Social, Sistemas Produto-Serviço e Crowd-Design
  11. Diretrizes para a etapa de ideação no processo de crowd-design em contexto assíncrono
  12. Efeito do armazenamento e do percentual de Genfibrozila sobre a estabilidade do fármaco numa formulação
  13. Espaço Maker e Internet das Coisas
  14. Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) como instrumento da Política Urbana em cidades de Santa Catarina.
  15. Freeling 2.0 - Design de tudo para todos
  16. Implantação Academia de Empreendedorismo e Inovação Univille
  17. Implementação de melhorias no Manual de Diretrizes do Projeto SIMBOL - para o Canal do Youtube Portal Arte & Design
  18. INCORPORAÇÃO DE LIPASE NS-40116 EM MEMBRANA DE CELULOSE BACTERIANA COM MODIFICAÇÕES DE SUPERFÍCIE
  19. Incorporação de óleo essencial de lavanda Highland em membrana de celulose bacteriana
  20. Laboratório de robótica para estímulo do empreendedorismo na área tecnológica.
  21. Matemática sem Mistérios
  22. Modelo de processo de análise de mercados internacionais por meio do design
  23. Multiplica: produção de conteúdo como exercício de competências socioemocionais e habilidades complementares à formação acadêmica
  24. O caminhar pela paisagem: um estudo da Rua das Palmeiras em Joinville
  25. Poluição do ar em zona industrial de Joinville-SC.
  26. Poluição Hídrica durante a Pandemia de COVID-19: Monitoramento e Análise de Índices de Coliformes Fecais na Bacia do Rio Cubatão; Joinville,SC
  27. PRODUÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA POR Komagataeibacter hansenii E CONSÓRCIO MICROBIANO UTILIZANDO MEIOS DE CULTIVO ALTERNATIVOS
  28. Projeto Brinequo: ações de Pesquisa, Ensino e Extensão via crowdsourcing
  29. Projeto Brinequo: Inclusão social por meio do Design
  30. Projeto DeSus: desafios de um design para a sustentabilidade
  31. PROJETO INSTITUCIONAL DE EMPREENDEDORISMO POSSO - 2022
  32. Projeto Institucional Matur(a)idade na Univille: alteração no modelo de inscrições.
  33. Reciclagem de materiais poliméricos pós-consumo visando educação para o desenvolvimento sustentável
  34. Relato de experiência : parceria Projeto Institucional Reciclar / Vivências de Extensão I
  35. Relato de Experiência FAEG: PROFISSA - designer na prática 2022
  36. Resíduos poliméricos: aproveitar para educar!
  37. Resultados do Projeto de FAEG Adote um Projeto: integração entre Academia, Sociedade e Mercado de Trabalho
  38. Show da Química: aprendizado pela vivência prática
  39. Sistemas Produto-Serviço e cidades sustentáveis
  40. Sistemas Produto-Serviço e sustentabilidade: indústria e inovação
  41. Solução Digital para acessibilidade de uso de eletrodomésticos na cozinha
  42. Tecnologia para Inovação e Negócios de Impacto Social
  43. Um discreto relato sobre os projetos de Vivências em Extensão I para as Engenharias Mecânica, Produção e Civil na visão do professor
  44. Utilização do Software CAE Workbench no Ensino
  45. Vivalab - laboratório colaborativo de design de moda e empreendedorismo

Resumos

A evolução da computação, os primeiros computadores eletrônicos e a “Arquitetura de Von Neumann”

  • GABRIEL SEROISKA GUIDINI, Graduando, gabriel.guidini@univille.br
  • IVAN GABRIEL TRAPP, Graduando, ivangabrieltrapp@gmail.com
  • LUCAS GABRIEL SANTANA, Graduando, santaninha.lucas@gmail.com
  • NEWTON BORGES DE GOUVEIA JUNIOR, Graduando, jrmajorca@gmail.com
  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.br

Palavras-chave: história da computação, arquitetura Von Neumann, EDVAC

O estudo da evolução histórica da computação permite compreender as origens e as dimensões social e técnica do atual estágio de utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação. Este resumo apresenta a síntese do relatório de um projeto de pesquisa bibliográfica realizado no componente curricular Fundamentos de Engenharia de Software sobre o período da história da computação em que surgiram os primeiros computadores eletrônicos e a “Arquitetura de Von Neumann”. Durante o período da Segunda Guerra Mundial foram realizados avanços na computação tanto no campo teórico como no campo da construção de dispositivos eletrônicos de cálculo e de criptografia, dos quais pode-se citar como exemplos o modelo matemático de Alan Turing e os equipamentos Z1 de Konrad Zuse e Mark I/ASCC – Automatic Sequence Controlled Calculator. Na sequência, surgem os primeiros computadores eletrônicos entre os quais o “ENIAC – Eletronic Numerical Integrator *AND* Calculator” de 1943-1955 e o “EDVAC – Eletronic Discrete Variable Computer” de 1944-1962, desenvolvido com base na “Arquitetura de Von Neumann”. Foi a partir do trabalho de John Von Neumann e seus colaboradores na Universidade da Pensilvânia (EUA) que foi proposta a primeira arquitetura padrão que influencia até os dias atuais o projeto de computadores eletrônicos. A “Arquitetura de Von Neumann” considera um computador de uso geral (até então os computadores eram exclusivamente usados para realizar cálculos balísticos) capaz de processar vários programas em uma só máquina e organizado em blocos lógicos conectados por barramentos: Unidade de Entrada, Unidade de Memória, Unidade Central de Processamento e Unidade de Saída. A Unidade Central de Processamento é por sua vez dividida em Unidade Lógico Aritmética e Unidade de Controle. Além desta organização modular, a “Arquitetura de Von Neumann” inovou ao propor que os programas assim como os dados fossem armazenados na Unidade de Memória, propiciando assim maior velocidade de processamento e maior facilidade de operação. Por fim, deve-se destacar que mesmo na atualidade, com o desenvolvimento da microeletrônica que viabilizou o desenvolvimento do microprocessador e o advento dos microcomputadores e dos diversos equipamentos eletrônicos inteligentes como os smartphones, a “Arquitetura de Von Neumann”, embora não sendo o único modelo de organização de computadores, continua sendo um modelo de referência em virtude dos conceitos inovadores que influenciaram toda a indústria de hardware e software.

A gestão de design como pilar do modelo de negócio para a marca Umma Baby

  • Suélen Carolini de Paula, Mestrando(a), suelenpaula@univille.br
  • VICTOR RAFAEL LAURENCIANO AGUIAR, Dr(a), victor.aguiar@univille.br
  • Anna Luiza Moraes de Sá Cavalcanti, MSc, anna.cavalcanti@univille.br

Palavras-chave: gestão de design, modelo de negócio, marca Umma Baby

As indústrias têxteis são consideradas uma das maiores poluidoras do mundo e a moda rápida – conhecida como fast fashion – pautada em preços baixos e designs em constante atualização, contribui significativamente com essa estatística. Salcedo (2014, p. 27) afirma que as consequências do consumo do fast fashion atinge o meio ambiente e os seres humanos e “por trás desse modelo tão sedutor para o consumidor, estão ocultas realidades sociais e ambientais inimagináveis”. Atualmente os consumidores começaram a se preocupar com os produtos e serviços que estão adquirindo. De acordo com Sebrae (2015, p.1), “37% buscam regularmente selos ambientais, sendo que 54% deles confiam nas informações contidas nas embalagens dos produtos”, caracterizando um perfil de consumidor mais consciente sobre o tipo de produtos e serviços adquiridos, a qualidade da matéria-prima e o comprometimento das empresas quanto à responsabilidade socioambiental. Nesse cenário, observa-se o crescente mercado de moda infantil no Brasil, que de acordo com o Sebrae (2021), tem um crescimento anual de 6% e movimenta 16 milhões de reais ao ano. A preocupação com os impactos ambientais e diante da oportunidade de mercado, a pesquisa tem como objetivo criar um modelo de negócio sustentável para a marca de roupas infantis Umma Baby. A investigação caracteriza-se como exploratória e aplicada em um empreendimento estruturado a partir dos conhecimentos adquiridos na pesquisa bibliográfica e no levantamento de dados em diversas fontes para compreender o problema de pesquisa, especificamente sobre o contexto social e cultural do mercado de moda infantil; a sustentabilidade e a insustentabilidade na indústria da Moda; o empreendedorismo e a gestão do design; os métodos e ferramentas para o desenvolvimento do modelo de negócio. A metodologia utilizada é a pesquisa bibliográfica e desk para os estudos teóricos e levantamento em base de dados. Para o desenvolvimento da proposta foi utilizada abordagem metodológica da Gestão de Design e o Business Model Canvas. O resultado refere-se ao modelo de negócio que viabilize o empreendimento, o qual se alinha com o ODS 12 - metas 12.2, 12.5, 12.6 e 12.7, pois pretende ser sustentável no processo de criação e desenvolvimento, com utilização de matérias primas sustentáveis, descarte adequado dos resíduos e divulgação da marca vinculada a preservação do meio ambiente, além do incentivo ao consumo consciente. A investigação está inserida no Projeto de pesquisa RE-CRIAR do Mestrado Profissional em Design da Univille.

A relação entre o Projeto de Educação Ambiental “Monitorando os Rios pela Educação Ambiental” e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS 6: Água Potável e Saneamento

  • Ivana Maciel da Silva, Graduando, i.ivana@univille.br
  • Izabel da Silva Liberato Speckhahn, E, izabel.speckhahn@univille.br
  • Elaine Cristine Scheunemann Fischer, MSc, elaine.presidencia@dohler.com.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira , Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Palavras-chave: Educação Ambiental , água e saneamento, ODS 6

A água é essencial para a manutenção da vida na Terra. A saúde das populações depende da qualidade da água e essa dependerá das práticas de conservação, preservação e hábitos de consumo consciente. Entretanto, para que haja sua efetiva conservação e preservação é necessário o conhecimento da sociedade sobre a importância dos recursos hídricos. Assim, o Projeto de Extensão Universitária, monitorando os Rios pela Educação Ambiental, elaborado e executado pela Univille e financiado pela empresa Döhler S.A, capacita estudantes de 4º a 6º ano de escolas municipais de Joinville- SC como “Monitores de Qualidade da Água”, tornando-os multiplicadores de informações sobre a importância da água e os cuidados com os rios em suas comunidades. Com o uso de um ecokit didático, realizam análises da água dos rios próximos as suas escolas e verificam como está a qualidade da água do local, elencando estratégias para preservação/conservação. O Projeto Monitorando os Rios pela educação Ambiental, está alinhado aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável–ODS, que foram estabelecidos como uma agenda mundial adotada em 2015 durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável. Os ODS foram categorizados em 17 metas que abordam diferentes frentes associadas ao desenvolvimento sustentável e atuam com um apelo a sociedade em busca da erradicação da pobreza, da proteção ao meio ambiente e ao clima. O Projeto “Monitorando os Rios” têm suas ações relacionadas a meta ODS 6: Água Potável e Saneamento, que visa assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos, além de almejar o acesso universal e equitativo de água potável para a população, garantindo saneamento e higiene, melhor qualidade de água, proteção dos ecossistemas aquáticos e fortalecimento da participação das comunidades locais na melhoria da gestão da água, entre outros. Assim, o uso da Educação Ambiental como uma ferramenta de fomento e difusão do conhecimento e monitoramento da qualidade da água e preservação dos corpos hídricos nesse projeto se torna um grande aliado no cumprimento da realização dos objetivos da agenda mundial no apoio e fortalecimento das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento até 2030, assegurando gestão sustentável da água e saneamento para todos.

Apoio / Parcerias: Financiadora - Empresa Dohler S.A Apoio Fundo de Apoio a Extensão - FAEX Apoio Comitê CHBB

Adequação de resíduos sólidos para produção de espumas vítreas

  • CAROLINE MEIER LEMKE, Graduando, carollmke21@gmail.com
  • Milena de França, Mestrando(a), milenadefranca@hotmail.com
  • Bianca Goulart de Oliveira Maia, Dr(a), bianca.maia@univille.br

Palavras-chave: resíduos sólidos, vidro, espumas

Espumas vítreas vêm sendo empregadas como isolantes térmicos em construções industriais e estruturas comerciais. As vantagens do uso deste material para aplicações como isolantes térmicos estão relacionadas as suas principais propriedades tais como baixa condutividade térmica, baixa densidade aparente, excelentes estabilidades térmicas e química. Um dos métodos mais utilizados na produção de espumas cerâmicas é o método que consiste na adição de um agente porogênico ao vidro finamente moído e queimado em temperaturas acima do seu ponto de amolecimento. Esta temperatura é mantida até que o gás liberado pelo agente porogênico seja aprisionado no vidro (o gás gerado permanece no interior de poros fechados), formando uma grande quantidade de poros o que se traduz em um aumento da porosidade (80 a 95%). O vidro utilizado para a produção das espumas pode ser obtido a partir de embalagens de vidros descartadas, assim como os materiais utilizados como agentes porogênicos podem ter origem nos mais variados resíduos sólidos. Assim, espumas vítreas representam uma aplicação interessante para resíduos de vidros de um ponto de vista econômico e ambiental. Nesse trabalho foram utilizadas garrafas de vidro descartadas como matriz cerâmica e resíduo industrial (papel liner) gerado em uma indústria local, como agente porogênico. Esses resíduos precisaram passar por uma série de adequações como pesagem, secagem, trituração, compactação até a produção das espumas com diferentes proporções dos dois resíduos. Foi realizada também a caracterização inicial do resíduos com determinação de umidade e sólidos voláteis. Inicialmente as garrafas de vidro coletadas foram fragmentadas e trituradas finamente em moinho de bolas por aproximadamente 20 min (300 rpm). O pó obtido apresentou tamanho médio de partículas de 53 micrometros. Quanto a caracterização química aproximada, o papel linear apresentou umidade de 4,09%, Sólidos Totais de 95,91%, Sólidos Voláteis de 3,73%, Cinzas, 67,09%, e Carbono fixo de 29,18%. Foi realizado também análise de difratometria de raio x do papel linear, que apresentou fases cristalinas referentes ao dióxido de silício e caulinita.

Apoio / Parcerias: FAPESC, Universidade Federal de Santa Catarina

Arte Digital no Ambiente Virtual

  • Loyze Wiggers, Graduando, loyzewiggers@gmail.com
  • Nicole Lia Rêgo da Silva, Graduando, nicolelia.rs@gmail.com
  • André Gragefe, Graduando, andre.gragefe@univille.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Palavras-chave: Arte Digital, Ambiente Virtual, Design

O trabalho, envolve três pesquisadores da área de Design e está vinculada a pesquisa: Experiências estéticas e seus imbricamentos nas práticas educativas - EIDE e ao Projeto de Extensão: Práticas Educativas e Formação Docente: arte, estética e educação – PATRI, ao Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação - NUPAE, bem como e ao Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). O objetivo é desenvolver arte digital para a pesquisa EIDE e seus desdobramentos, entre outras ações, potencializando a comunicação e interação com o público participante das formações (Canal (In)Completudes e a produção científica relacionadas aos estudos sobre sensibilidades. A metodologia é de cunho qualitativo com viés bibliográfico e experiencial, pois se deseja aprofundar os conceitos referentes ao ambiente virtual, tendo a arte, a educação e o campo virtual, como base de investigação. Nessa perspectiva, a metodologia adotada tem a experiência como ponto norteador das práticas de pesquisa e extensão, além dos processos de criação e consistência teórica como balizadores da ação/reflexão. Os procedimentos estão ancorados em etapas, como: Estado do conhecimento, com aprofundamento de teorias que sustentam as pesquisas e extensão; criação de produtos referentes a arte digital, relacionados ao EIDE e PATRI; socialização dos resultados parciais e final em eventos científicos e produção de artigos científicos. Os resultados parciais registram a finalização do estado do conhecimento, que apontou alguns teóricos e conceitos importantes para a pesquisa e extensão, como: Duarte Júnior (2010), Maffesoli (2021) e Meira e Pillotto (2010) subsidiando as questões referentes as sensibilidades; Josso (2010) e Larrosa (2015) fundamentando os conceitos sobre experiência; Lessa (2021) e Paes e Oliveira(2021) sustentando as teorias do design e Clandinin e Cannelly (2015) e Souza (2022) contribuindo com relação e aos processos metodológicos. Finalizamos também a criação de produto digital, material que será publicado em livro e articula pesquisa com extensão. Como conclusão, destacamos a importância da conexão entre pesquisa e extensão e o trabalho compartilhado. Para os acadêmicos de Design, compreender a relevância dos processos de criação/produção e modos de interação com o público, é fundamental para a vida acadêmica e futuramente para a profissional. Além disso, potencializar a experiência, o aprendizado, em especial o estar junto, é essencial para que as sensibilidades sejam ativadas, o que poderá beneficiar, não apenas o ser um profissional sensível no campo do design, mas sobretudo, um ser humano capaz de viver harmoniosamente em sociedade.

Apoio / Parcerias: Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE/UNIVILLE) PATRI/UNIVILLE - Práticas Educativas e Formação Docente: arte, estética e educação Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação (FAEG/Univille) Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP/Univille) Fundo de Apoio à Extensão (FAEX/Univille), UNIEDU

Caracterização físico-química de cascas de guaraná e biodegradação em solo de biocompósito produzido à base de cascas de guaraná

  • Luana Herbst, Graduando, herbstluana1@gmail.com
  • Giovanna Eggers Renck , G, gi_renck@hotmail.com
  • DENISE ABATTI KASPER SILVA, Dr(a), denise.abatti@univille.br
  • Michele Cristina Formolo Garcia, Dr(a), michelegarcia@univille.br
  • Débora Barauna, Dr(a), DBARAUNA@unisinos.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: casca de guaraná, biopolímero, moda

A indústria da moda acaba por gerar muitos problemas ambientais, quanto ao que diz respeito ao uso de matérias-primas, já que utiliza recursos não renováveis, poluentes e sintéticos que agridem o meio ambiente. Neste contexto, novas alternativas vêm sendo buscadas como materiais biodegradáveis, orgânicos e veganos, como os biopolímeros, para remediar essa problemática. Dessa maneira, este trabalho visou a caracterização físico-química de cascas de guaraná, com objetivo de incorporá-las a um biopolímero para a produção de um biocompósito com características semelhantes ao couro sintético, para ser utilizado na confecção de peças de vestuário. Para isso, foi analisado o teor de celulose, hemicelulose, lignina, cinzas, umidade, pH, teor de umidade da casca de guaraná com e sem pré-tratamento térmico em 40, 60 e 105 °C. As cascas de guaraná foram caracterizadas por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), termogravimetria e termogravimetria derivada (TG/DTG), microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (MEV-FEG) e teste de biodegradação em solo para o biocompósito. Para os resultados das análises de teor de celulose, hemicelulose e lignina (45,65%; 9,25% e 42,30%) não foi encontrado dados na literatura para que fosse possível realizar uma comparação direta, já para umidade e cinzas (81,13% e 5,3%) os resultados foram satisfatórios, foi também possível identificar a presença da celulose, hemicelulose e lignina por FTIR e identificar o maior estágio de perda de massa (42,4%) entre 258,5 °C e 311,8 °C (TG/DTG). O pré-tratamento térmico se mostrou eficiente (68% a menos de umidade, que na casca sem pré-tratamento). O ensaio de biodegradação em solo do biocompósito produzido a partir das cascas de guaraná não sofreu decomposição no período estudado, havendo necessidade de um tempo maior de exposição (maior que 90 dias). Dessa forma, foi possível obter vários dados sobre a casca de guaraná nessas análises. O biocompósito desenvolvido possui potencial para ser utilizado na indústria da moda, devido às propriedades similares ao couro, entretanto, para comprovar sua completa biodegradabilidade é necessário aumentar o tempo de exposição do biocompósito ao solo.

Apoio / Parcerias: Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) – Projeto HUNA

Computação Forense

  • Paulo Marcondes Bousfield, Doutorando(a), paulo.bousfield@univille.br
  • Renan Boettger, Graduando, renan.boettger@univille.br

Palavras-chave: Computação, Forense, File Carving

O uso de computadores e dispositivos inteligentes tem crescido graças aos avanços tecnológicos disponíveis no mercado, e esses dispositivos também se tornaram ferramentas de criminosos para auxiliarem em atos ilícitos e também servindo de ambiente para crimes cibernéticos. A Informática Forense é a uma disciplina integrante da criminalística que tem por objetivo principal determinar a materialidade e autoria de ilícitos referentes à área de informática, buscando a identificação e o processamento de evidências digitais em provas materiais de crime, por meio de métodos técnico-científicos, conferindo-lhes validade probatória em juízo. Realizar levantamento, implementação e/ou teste de ferramentas forenses existentes que possam auxiliar na recuperação e análise de vestígios digitais. O objetivo principal deste trabalho é um levantamento sobre quais ferramentas poderiam ser testadas em um Laboratório de Informática Forense, para esse levantamento será feita uma pesquisa em sites especializados. Também será testada e comparada a eficácia de diversos programas quanto à recuperação dos vários tipos de vestígios que porventura estejam apagados técnica chamada de File Carving. Como resultados até o momento temos para essa pesquisa uma lista de ferramentas de computação forense, na área de file carving em equipamentos mobile, essa lista contempla um ranking de eficácia das ferramentas forenses encontradas para File Carving.

Apoio / Parcerias: IGP - Instituto Geral de Perícias

Curso de capacitação para certificação de alunos em computação em nuvem

  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Palavras-chave: Computação em nuvem, Certificação, Capacitação para o mercado de trabalho

Este projeto tem como objetivo oferecer a capacitação necessária para que os alunos participantes estejam aptos a utilizar diversas ferramentas de computação em nuvem e comprovar seu conhecimento através do processo de certificação definido pelas empresas Microsoft e AWS. Juntas essas duas empresa detém mais e 60% do mercado de computação em nuvem mundial, demonstrando a relevância para o currículo dos alunos ter experiência nessas tecnologias. A proposta contempla a realização de dois cursos em cada semestre distribuídos da seguinte forma: Capacitação para utilização do Microsoft Azure com foco na prova de certificação AZ900; Capacitação para utilização da AWS com foco na prova de certificação Cloud Foundation, e no segundo semestre: Capacitação administração de ambientes no Microsoft Azure com foco na prova de certificação AZ-104; Capacitação para a certificação Cloud Solutions Architect Associate da AWS. Os cursos foram oferecidos no horário das 18h as 19h uma vez por semana, com o objetivo de viabilizar a participação de um maior número de estudantes. Portanto está em total consonância com a missão da Universidade em promover a formação profissional por meio do ensino. Da mesma forma cumprindo com a visão da Universidade, principalmente nos itens inovação e internacionalização: uma vez que o ensino de conceitos e tecnologias de computação em nuvem esta relacionado como uma das tecnologias habilitadoras para a inovação da grande maioria das startups e promove a visibilidade internacional da Universidade uma vez que as empresas Microsoft e AWS gerenciam seus programas educacionais em suas sedes nos Estados Unidos. E como maior benefício promove aos alunos participantes um diferencial competitivo em processos de seleção para vagas de emprego, de modo especial, em oportunidades fora do Brasil, uma vez que as habilidades e competências ligadas a tecnologias de computação em nuvem estão entre as mais desejadas no currículo de formação de qualquer candidato. O projeto já alcançou os objetivos previstos para o primeiro semestre de 2022, e recentemente deu início as duas turmas do segundo semestre. Acredita-se que nos próximos meses diversos alunos devem concluir o processo de auto estudo complementar e realizar as provas de certificação com os vouchers oferecidos pela Microsoft e pela AWS.

Apoio / Parcerias: Microsoft através do programa Microsoft Educator Docs *AND* Learn e a AWS através do programa AWS Academy.

Design e relações de uso - Ações técnico científicas com parceiros

  • MARLI TERESINHA EVERLING, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • Miguel Boaz Schroeder, Graduando, migboz@gmail.com
  • Cauê Eduardo Boing, Graduando, caueboeing@gmail.com
  • ANNA LUIZA MORAES DE SA CAVALCANTI, Dr(a), anna.cavalcanti@univille.br
  • NOELI SELLIN, Dr(a), noeli.sellin@univille.br
  • JOAO EDUARDO CHAGAS SOBRAL, Dr(a), Sobral41@gmail.com
  • DANILO CORREA SILVA, Dr(a), danilocsilva@hotmail.com

Palavras-chave: Design, relações de uso, Crise ecológica

O projeto Ethos visa articular ações e pesquisas tecno científicas orientadas para o Design e relações de uso no contexto de crise ecológica respondendo a desafios sociais, educacionais, públicos, industriais e do setor de serviços. A perspectiva desta ação abrange: aprofundar articulações teóricas entre design, relações de uso, processos participativos, bem como, a preservação de condições de vida na Terra e ética para a responsabilidade; levantar a literatura associada à educação (em uma abordagem freiriana), cultura e a crise ecológica de suporte aos processos de capacitação profissional, ambiental e para a vida; articular o conhecimento teórico produzido com desafios sociais, educacionais, públicos, industriais e do setor de serviços; estruturar a atuação teórico-prática (no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão) de modo integrado com o aprofundamento teórico; dar visibilidade às parcerias de pesquisa em andamento, incluindo parceiros institucionais (comunidade interna), institutos e organizações locais (comunidade local e regional) e inter-institucionais (em âmbito nacional). O desdobramento ocorreu por meio de investigações relacionadas:(1) ao Laboratório de Estudos da Cidade envolvendo a disciplina de Design de Produtos e Serviços no Contexto Urbano do Programa de Pós-Graduação em Design da Univille (PPGDesign/Univille); (2) ao projeto “Espaço Maker de Educação para o Desenvolvimento Sustentável com Base no Design for Change” por meio do qual ocorrem ações com escolas; (3) ao projeto “Desenho de Moda Barroco brasileiro/catarinense e Barroco português: produção de conteúdo virtual didático/instrucional” no qual a participação acontece tendo em vista o design da informação e a ergonomia cognitiva; (4) a redes de colaboração com grupos de pesquisa do CNPq como "Fenomenologia, Hermenêutica e Metafísica" certificado pela Unioeste e "Filosofia e Interdisciplinaridade"; (5) a parceria com o "Instituto Caranguejo de Educação Ambiental" para capacitação profissional; (6) ao Movimento ODS SC com a participação nas ações e na divulgação; (6) Portal Arte e Design por meio do planejamento e produção de conteúdo. Estas ações foram revisitadas como forma de procedimento pedagógico para a reflexão e o mapeamento de resultados que abrangem organização de eventos, oficinas, palestras, publicações e assessorias

Apoio / Parcerias: UFSC UNIOESTE PUC/RS FAPESC Instituto Caranguejo de Educação Ambiental

Design para sustentabilidade, Inovação Social, Sistemas Produto-Serviço e Crowd-Design

  • KEVELIN KAUANY GENNY MALON , Graduando, kevelinmalon@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Palavras-chave: Design para Sustentabilidade, Inovação Social e Crowd-Design, PSS

A discussão sobre os impactos causados ao meio ambiente engloba os malefícios e os benefícios gerados pela variedade de produtos apresentados pela indústria e usuários em sua interface, questionando também, a confusão do ambiente físico e social. Com base nisso, é de possível compreensão, que os impactos sobre o meio natural e as sugestões dos usuários precisam ser considerados. Portanto, a presente pesquisa refere-se aos conceitos relacionados ao design para a sustentabilidade e inovação social, considerando Crowd-Design e Sistemas Produto-Serviço (PSS), bem como a identificação e análise de plataformas que atuam com os temas inovação social, PSS e Crowd-Design. Para melhor compreensão e conceituação, a metodologia aplicada integra uma revisão bibliográfica dos temas abordados e análise de plataformas existentes. Inicialmente fez-se a pesquisa bibliográfica considerando o Sistema Produto-Serviço (PSS), que pode ser definido como um sistema que tem como objetivo, fornecer a funcionalidade e satisfazer o usuário, visando a redução do impacto no meio ambiente. O PSS pode ser visto também como um caso especial em design de serviços, prezando o desempenho e a utilização ao invés da apropriação, alcançando diferenciação por meio da integração de produtos e serviços. Em seguida foi feita uma análise de heurística do site PROJECTOOL, com base no desempenho e utilização do usuário, salientando a pesquisa quanto às seções, informações, interatividade e navegação. O site promove a reconfiguração dos métodos de ensino-aprendizagem, tendo como objetivo o compartilhamento de conteúdos, sendo eles toolkits e cases relacionados ao desenvolvimento de projetos voltados ao Design Thinking. Assim, a análise foi feita a partir da utilização do site, observando os requisitos para fácil compreensão e navegação. Quanto ao tom de voz utilizado no site, é possível observar que a identidade visual é voltada para um público mais jovem, suas cores são vibrantes e contrastantes, fazendo com que o assunto tratado chame mais atenção, o uso dos ícones auxilia na utilização do site, sendo mais fácil a localização de determinados assuntos. Perante isso, vê-se a importância de ouvir o usuário, pois é com análises de plataformas que pode-se perceber claramente o objetivo do PSS, fornecer funcionalidade e satisfazer o usuário, buscando preservar o meio ambiente para reduzir impactos. Na fase atual, dá-se continuidade à pesquisa bibliográfica, com foco no Design para Sustentabilidade, Inovação Social, PSS e Crowd-Design, resultando na identificação dos conceitos estudados, através dos bancos de dados EBSCO e Portal CAPES. Por fim, serão analisadas outras plataformas de Crowd-Design.

Apoio / Parcerias: Uniedu

Diretrizes para a etapa de ideação no processo de crowd-design em contexto assíncrono

  • Pamela de Liz, Mestrando(a), delizpamela@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Palavras-chave: Equipes criativas, Processos colaborativos, Crowd-design

Com a pandemia da COVID-19, acentuada entre os anos de 2020 e 2022, uma combinação entre a globalização e o avanço da tecnologia possibilitou o crescimento do modelo de trabalho home office, que se caracteriza por oportunizar ao colaborador realizar suas atividades profissionais no contexto de sua residência, majoritariamente remota, virtualizada e assíncrona. Tendências de comportamento apontam que o futuro do home office está no fortalecimento da atuação propositiva dos colaboradores, em uma combinação de trabalho híbrido e flexibilidade - por meio do intercâmbio entre estruturas físicas de escritório e realidades virtuais, além do estímulo ao desenvolvimento de habilidades comportamentais como a criatividade e a colaboração para solução de problemas (WGSN, web, 2022). Desse modo, surge o problema projetual: nas equipes em home office remotas e assíncronas, quais processos de design podem ser utilizados na etapa de Ideação para gerar oportunidades de desenvolvimento de soluções mais criativas e colaborativas? Como hipótese projetual, entende-se que o crowd-design irá oportunizar para a equipe de desenvolvimento soluções criativas e colaborativas. O objetivo geral do projeto consiste em propor diretrizes para a condução da etapa de Ideação em processos colaborativos de desenvolvimento de soluções em contexto assíncrono. Os objetivos específicos concentram-se em compreender os processos colaborativos em crowd-design; identificar, selecionar e avaliar métodos e ferramentas de design utilizados na etapa de Ideação no processo; identificar o segmento de atuação a ser utilizado neste projeto, bem como o desafio a ser trabalhado; aplicar os métodos e ferramentas de ideação em um desafio colaborativo na plataforma Cria Junto com uma atuação colaborativa e assíncrona dos participantes e estruturar diretrizes para a etapa de Ideação no processo de crowd-design. A abordagem metodológica do projeto baseia-se na Design Science Research (DSR), orientada para a solução de problemas existentes por meio de um modelo pragmático de método científico. O processo contempla as etapas de identificação do problema, contemplando o primeiro objetivo, por meio de pesquisa desk e revisão bibliográfica sistemática (RBS) - tópicos iniciados até o momento; a etapa de definição dos resultados esperados, contemplando o segundo objetivo por meio de observação, análise documental e análise cruzada; projeto e desenvolvimento, contemplando o terceiro e quarto objetivo por meio de um estudo de caso em formato de desafio colaborativo na plataforma Cria Junto; a etapa de avaliação, contemplando o quinto objetivo por meio da cocriação; e a etapa de comunicação, que compreende o último objetivo a partir da elaboração de artigos e relatórios.

Apoio / Parcerias: PICPG; Plataforma Cria Junto

Efeito do armazenamento e do percentual de Genfibrozila sobre a estabilidade do fármaco numa formulação

  • Gabriela Santos Longen, Graduando, gabriela.s.longen@gmail.com
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br

Palavras-chave: fibratos, dispersão sólida, caracterização térmica e FTIR

A Genfibrozila (GFB) é cristalina, pertence à classe biofarmacêutica II, pois apresenta baixa solubilidade aquosa (0,01 mg/mL) e uma baixa taxa de dissolução no trato gastrointestinal, o que limita a sua absorção eficaz e biodisponibilidade após administração oral. A dispersão sólida (SD) é um sistema de dois ou mais componentes, no qual o fármaco é disperso em uma matriz polimérica preferencialmente preparada usando polímeros altamente solúveis em água como veículo, sendo o polímero amorfo ou parcialmente cristalino. Entretanto, nestas dispersões, o fármaco pode recristalizar ao longo do tempo. Este trabalho propõe investigar o efeito do percentual do fármaco e do tempo de armazenamento sobre a estabilidade da GFB nas formulações. Foram preparadas formulações nas concentrações de 2%, 3%, 4% e 5% m/m, adaptadas dos estudos prévios do grupo, onde os componentes em fase oleosa foram vertidos aos de fase aquosa solubilizados em água destilada até a formulação de uma suspensão homogênea. As SD foram submetidas ao congelamento rápido, em concha, e depois sujeitas à liofilização para secagem completa por 12 h e 24 h, colocadas em embalagem PET e submetidas às condições ambientes por um mês. Determinou-se o rendimento das formulações e o monitoramento da GFB quanto às alterações químicas, por FTIR, fusão/amorfização, por DSC e estabilidade térmica por curvas TG/DTG. Os rendimentos das amostras ficaram entre 93% (valor menor) e 99% (maior), o monitoramento mostrou que as bandas de FTIR avaliadas para o fármaco se mantiveram nos mesmos números de onda, as curvas referentes ao DSC mantiveram-se na faixa aceita pela literatura de 58°C a 61°C e os valores de Tonset nas curvas de TG/ DTG mostraram que no período analisado não houve efeito sobre a estabilidade do fármaco nas composições. Observou-se ainda que ocorreu recristalização parcial da GFB, uma vez que a forma mais estável do fármaco é cristalina, denotando a mobilidade do fármaco dentro da estrutura da matriz. Fato esse que pode estar relacionado à forma de congelamento usada, que por ser de poucos minutos pode ter dificultado ao fármaco atingir as condições de equilíbrio. À essa recristalização parcial pode ser atribuído o aumento na estabilidade térmica do fármaco independentemente do percentual de dele presente nas formulações. Por fim, não houve registros de amarelamento ou formação de grumos nas amostras.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa da Univille e ao CNPq pela bolsa PIBIC

Espaço Maker e Internet das Coisas

  • Paulo Marcondes Bousfield, MSc, paulo.bousfield@univille.br
  • Raiana Ecker Safraider, Graduando, raiana.safraider@univille.br

Palavras-chave: Maker, IoT, Inteligência Artificial

Atualmente uma das maiores dificuldades para o empreendedor que precisa criar um protótipo de seu produto é justamente um ambiente em que ele possa desenvolver protótipos por conta própria. Desta forma, a inexistência de um ambiente apropriado, o custo relativamente alto, e a disponibilidade de novas tecnologias podem inibir a etapa fundamental da prototipagem na criação de soluções inovadoras. O objetivo deste projeto é disponibilizar um ambiente Maker para a construção de protótipos em plástico, madeira e metal, bem como a utilização de sensores para Internet das Coisas – IoT e softwares com técnicas de inteligência artificial, além de ofertar cursos de curta duração das ferramentas e tecnologias disponibilizadas. Para a confecção dos protótipos no Espaço Maker, serão disponibilizados equipamentos, softwares e materiais que serão utilizados para sua construção, além de uma equipe de apoio. Para os cursos de curta duração das ferramentas e tecnologias disponibilizadas, será utilizada a metodologia Challenge Based Learning - CBL que trata do ensino e aprendizagem de forma multidisciplinar impulsionando acadêmicos a utilizar a tecnologia para que possam solucionar problemas do mundo real. Este ainda é um projeto em andamento que como resultado espera-se que o acadêmico empreendedor possa utilizar desse ambiente para validar sua solução inovadora através da construção de um protótipo. Estes resultados mostram que, a disponibilidade de um espaço que permita a validação das propostas de soluções inovadoras é de extrema importância para os futuros empreendimentos no sentido de alinhar a solução com as demandas do mercado.

Apoio / Parcerias: UNIVILLE - FAPESC

Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) como instrumento da Política Urbana em cidades de Santa Catarina.

  • Eduarda Regina Lada, Graduando, eduardareginalada@gmail.com
  • Samara Braun, MSc, samarabraun@univille.br

Palavras-chave: Estatudo da Cidade, Política Urbana, Instrumento Urbanístico

A política urbana está prevista na Contituição Federal, e é regulçamentada através do Estatuto da Cidade. Dentro do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001) existem instrumentos urbanísticos que podem ser utilizados pelos municípios para orientarem a organização e gestão do espaço urbano, de forma a promover o desenvolvimento sustentável, e o diretio à cidade. Dentre estes instrumentos, está o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) (art. 36 a 38). O EIV vem sendo reconhecido no Brasil como um notável instrumento de planejamento e gestão ambiental urbana (SCHVARSBERG et al., 2016), pois sua aplicação permite identificar possíveis impactos da instalação de empreendimentos no espaço urbano, possibilitando o estabelecimento de ações e medidas mitigadoras prévias. Nesta pesquisa, busca-se mapear a quantidade de municípios catarinenses que possuem o instrumento instituído. Este instrumento tem como objetivo diminuir os impactos negativos oriundos da implantação e operação de empreendimentos no espaço urbano. As atividades desenvolvidas ao longo da pesquisa foram de busca em artigos, sites que abordam sobre o assunto, pesquisa em sites de prefeituras dos municípios, diários oficiais, para levantamentos de dados e assim preenchimento da planilha, onde constam todos os municípios de Santa Catarina. O levantamento está em contínuo preenchimento, até o presente momento, avaliou-se cerca de 118 municípios. Na maioria dos municípios pesquisados, o EIV é somente citado no Plano Diretor, não estando ainda regulamentado. Com a pesquisa realizada, foi possível observar que os municípios que utilizam o instrumento em suas normativas são de porte médio à grande. Já do total de 29 municípios que não possuem o EIV em suas normativas, observou-se que são de porte pequeno. O instrumento é importante para mitigar impactos da instalação de empreendimentos no espaço urbano, contribuindo para melhor qualidade de vida nas cidades, e evitando possíveis desdobramentos indesejados no meio urbano.

Apoio / Parcerias: Agradecimento ao UNIEDU - SC

Freeling 2.0 - Design de tudo para todos

  • Jonathan Prateat, Doutorando(a), j.prateat@univille.br

Palavras-chave: Design, Educação, Qualidade de vida

Após os dois anos de suspensão das atividades presenciais da universidade motivada pela pandemia de COVID-19, toda a comunidade acadêmica da Univille precisou reaprender a lidar com desafios como o medo da doença, do retorno das relações próximas, da presença nos espaços coletivos, de novas formas de assimilação do tempo, entre outros. Desse modo, pensar ações que possam melhorar a qualidade de vida de todos na universidade é primordial para que possamos lidar com os novos e velhos desafios catalisados pelo momento ímpar pelo qual o mundo inteiro passou. Por meio do Design Thinking de Serviços, os estudantes do Freeling foram convidados a pensar soluções que ajudassem a comunidade a partir de suas próprias lentes, projetando ideias que contribuam consigo, com os professores e com técnicos-administrativos. Além da contribuição para com as pessoas da universidade, os estudantes estão aprendendo a usar o design como ferramenta para quaisquer aspectos de suas vidas, desde formas de estudar a possibilidades de inovação em seus trabalhos. O objetivo geral do projeto Freeling 2.0 é o ensino de fundamentos de Design de Thinking de Serviços, e algumas de suas ferramentas, como metodologia para o desenvolvimento de soluções diversas que visem a melhoria da qualidade de vida pessoal, profissional, acadêmica e/ou ambiental, da comunidade acadêmica no da Univille. As aulas são expositivas e dialogadas, intercaladas com atividades práticas e lúdicas para o estímulo da criatividade. A cada 15 dias, aos sábados, das 10h às 12h, os encontros são presenciais e síncronos para os estudantes que moram em Joinville, e síncronos mas via MS Teams para os estudantes de outras cidades. Entre os encontros síncronos há momentos assíncronos online à disposição para dúvidas ou sugestões de projeto. A primeira turma ocorreu entre março e julho de 2022, e já entregou um projeto. Espera-se que ao final da segunda turma seja obtido mais um projeto significativo para a universidade e os estudantes consigam aprender e aplicar seus conhecimentos obtidos em vários campos de suas vidas.

Implantação Academia de Empreendedorismo e Inovação Univille

  • ANDREISSE MARINA LEANDRO, Graduando, andreissel2@gmail.com
  • BRUNO SCHOLZE, Graduando, brunoscholze2020@gmail.com
  • Vanessa de Olivieira Collere, Doutorando(a), vanessa.collere@univille.br

Palavras-chave: empreendedorismo, empreendedorismo universitário, inovação

A Academia de Empreendedorismo e Inovação Univille AEI-U é um espaço conceitual que tem por objetivo disseminar a cultura do empreendedorismo e da inovação entre os acadêmicos da graduação e pós graduação desde o seu ingresso na universidade e ao longo do seu processo de formação. A Academia vai atender a um gap hoje existente no sentido de sensibilizar e capacitar os acadêmicos para o empreendedorismo e a inovação e facilitar a conexão dos potenciais empreendedores a outros mecanismos de apoio existentes na instituição. A Academia fará ainda a inserção e destes empreendedores ao ecossistema externo de empreendedorismo e inovação, aproximando do mercado e seus difertentes atores. As ações da Academia proporcionarão que os conhecimentos técnicos adquiridos pelos estudantes em seus rspectivos cursos de formação na universidade sejam aplicados na identificação de problemas e na proposição de soluções inovadoras, instrumentalizados para colocar ests projetos em prática, por meio do desenvolvimento de comportamentos e habilidades empreendedoras e inovadoras. O projeto da academia tem apoio financeiro externo, a partir de aprovação na Chamada Pública FAPESC No 39/2021 do Programa de Apoio ao Empreendedorismo Universitário Inovador no Estado de Santa Catarina, estando vinculado a outros três projetos aprovados nesta mesma chamada (LPMNI, Lab. Robótica e Lab.IoT). Os quatro projetos foram planejados de forma a compor várias etapas da jornada empreendedora. A Academia, bem como os demais projetos relacionados estão sob o “guarda-chuva” ao Projeto Institucional de Empreendedorismo POSSO (projeto institucional de extensão O projeto tem duração de três anos. Nesta primeira etapa foi implantado o espaço físico da Academia, localizada na sala C-331 da Univille. O ambiente proporciona o desenvolvimento de várias atividades das etapas iniciais da jornada empreendedora, tais como sensibilização, capacitação e ideação. O espaço é compartilhado com o LPMNI. Juntamente com o Lab.Robótica e Lab.IoT, integram o que foi chamado de Hub de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia da Univille. Este projeto contribui com os ODSs: 4-Educação de Qualidade; 8–Trabalho decente e crescimento econômico; 10-Redução das desigualdades; 11–Cidades e comunidades sustentáveis. O projeto AEI-U contribui com estes ODSs a partir da perspectiva da educação empreendedora e de suas contribuições para a formação de estudantes e cidadãos com autonomia e iniciativa para o enfrentamento dos desafios contemporâneos. O empreendedorismo estimula a criação de oportunidades de trabalho a partir da criação de novos empreendimentos, inclusive novos negócios de impacto social.

Apoio / Parcerias: FAPESC - Chamada Pública FAPESC No 39/2021 do Programa de Apoio ao Empreendedorismo Universitário Inovador no Estado de Santa Catarina

Implementação de melhorias no Manual de Diretrizes do Projeto SIMBOL - para o Canal do Youtube Portal Arte & Design

  • Mariana Gretter, Graduando, marianagretter19@gmail.com
  • ELENIR MORGENSTERN, Dr(a), ele.stern18@gmail.com

Palavras-chave: ensino arte e design, manual de diretrizes, canal youtube

O resumo apresenta o desdobramento e os principais resultados da pesquisa intitulada “Implementação de melhorias no Manual de Diretrizes do Projeto SIMBOL - para o Canal do Youtube Portal Arte & Design”. Considerando a plataforma Youtube como instrumento de aprendizagem, é possível imaginar dois principais cenários: o uso complementar à prática docente ou uma relação de aprendizagem autônoma, ou seja, autodidata. A pesquisa objetivou compreender as características necessárias para melhorar o engajamento de vídeos didáticos acerca do conteúdo de arte e design para um canal de youtube universitário. A investigação aqui relatada indagou “como melhorar as diretrizes do canal do canal do Youtube Portal Arte & Design, impulsionando assim, suas visualizações?”. O Portal Arte & Design, vinculado ao Projeto SIMBOL da Univille, é um serviço de compartilhamento de conteúdo de arte e design que produz vídeos semanalmente com o intuito de democratizar o acesso à cultura acadêmica, colaborar com a formação integral humana e impulsionar o propósito de apreciar e produzir arte e design. A metodologia aplicada desdobrou-se por meio das etapas: pesquisa bibliográfica, em artigos e livros concernentes ao tema; pesquisa videográfica, em vídeos instrucionais da própria plataforma e análise entre canais de conteúdo semelhantes e cruzamento da pesquisa teórica e prática por meio da aplicação de ferramentas do design. O principal resultado da pesquisa refere-se a um relatório técnico dos dados obtidos para a atualização e implementação das melhorias no manual de diretrizes do projeto.

INCORPORAÇÃO DE LIPASE NS-40116 EM MEMBRANA DE CELULOSE BACTERIANA COM MODIFICAÇÕES DE SUPERFÍCIE

  • Vitoria Fonseca, Mestrando(a), victoria.fonssecca@gmail.com
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, Dr(a), aschneider20113@gmail.com
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), aschneider20113@gmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider20113@gmail.com

Palavras-chave: Komagataeibacter hansenii, celulose bacteriana, imobilização

Óleos e gorduras estão presentes tanto no uso doméstico quanto industrial, podendo ser encontrados nos efluentes pelo seu descarte indevido, causando um desequilíbrio no ecossistema dos corpos hídricos. Para minimizar os impactos nesses ecossistemas vários métodos de recuperação são aplicados. No entanto, o alto teor de hidrocarbonetos, bem como a sua composição diversificada torna os óleos e gorduras difíceis de serem eliminados do meio ambiente. Diante disso, o uso de enzimas como a lipase, um grupo de enzimas hidrolíticas, apresenta-se como uma alternativa biotecnológica interessante devido à sua atividade catalítica e especificidade por estes substratos. No entanto, uma vez no ambiente ou estocadas, podem estar sujeitas à inativação por fatores químicos, físicos ou biológicos. Sendo assim, a imobilização destas enzimas em suportes com intuito de favorecer a estabilidade enzimática, garantir uma catálise eficiente e facilitar a recuperação e reutilização do biocatalisador vem sendo cada vez mais explorada. Desta forma, esse trabalho tem como objetivo imobilizar lipase em membrana de celulose bacteriana (CB). A membrana de celulose bacteriana (CB) foi sintetizada pelo microorganismo Komagataeibacter hansenii e depois purificadas, foi realizada a incorporação ex situ da enzima lipase, após o processo de purificação as CBs incorporadas passaram pelo processo de modificação de superfície com Zeína ou PLLA. As membranas de CB incorporadas e modificadas com Zeína ou PLLA foram caracterizadas através das análises de TGA que demonstrou que as membranas incorporadas e modificadas tiveram uma maior estabilidade térmica do que a CB pura. Pela análise de FTIR foi possível observar as bandas características da enzima e da CB confirmando sua incorporação. As demais análises estão em andamento.

Incorporação de óleo essencial de lavanda Highland em membrana de celulose bacteriana

  • Vitoria Fonseca, Mestrando(a), victoria.fonssecca@gmail.com
  • Sandro Rogério Kumineck Júnior, Mestrando(a), aschneider20113@gmail.com
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Ensino Médio, aschneider20113@gmail.com
  • Marcia Lange, Dr(a), aschneider20113@gmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider20113@gmail.com

Palavras-chave: Komagataeibacter hansenii, óleo essencial, caracterização

A prática de ensino foi realizada em uma turma do quarto ano da graduação de Engenharia Química na disciplina de Engenharia Bioquímica, como cumprimento da prática de docência do mestrado de Engenharia de Processo e Saúde e Meio Ambiente. As aulas foram ministradas seguindo duas metodologias: (1) aulas teóricas expositivas para os alunos compreenderem os conceitos relacionados ao preparo de meio de cultivo, produção e purificação de celulose bacteriana (CB), e incorporação de óleo essencial de lavanda Highland; (2) aulas práticas em laboratório, onde os alunos prepararam o meio de cultivo, inocularam o microrganismo Komagataeibacter hansenii, purificaram a CB e realizaram a incorporação do óleo essencial. Após a incorporação do óleo as amostras de CB incorporadas foram submetidas às análises de caracterização: análise termogravimétrica (TGA) e espectroscopia no infravermelho por transformada de Fourier (FTIR), para que houvesse a confirmação da incorporação do óleo essencial na CB. Depois da realização das aulas, os alunos responderam um questionário contendo oito questões sobre o conteúdo abordado, além de discutirem os resultados obtidos pelas análises de TGA e FTIR, onde verificaram a influência do óleo essencial na estabilidade térmica da CB, bem como, a presença de bandas características do óleo no espectro das amostras. Por fim, foi realizado um questionário de avaliação docente, onde os acadêmicos descreveram a experiência e a didática dos mestrandos.

Laboratório de robótica para estímulo do empreendedorismo na área tecnológica.

  • LEONARDO MACEDO BARROS PATROCINIO, Graduando, leonardo.patrocinio@univille.br
  • EDSON WILSON TORRENS, Dr(a), edson.wilson@univille.br

Palavras-chave: Robótica, Empreendedorismo, Tecnologia da Informação

Projeto vinculado ao Programa Institucional de Empreendedorismo Posso da Univille, compõe compondo trilha de estímulo ao empreendedorismo universitário. objetiva, por meio da disponibilização de ambiente para a capacitação dos estudantes em ferramentas da robótica e para o desenvolvimento de experimentos na área da robótica e da computação, estimular e dar apoio à criação de empreendimentos na área tecnológica. Em termos metodológicos, os alunos trabalharão com Kits educacionais LEGO na montagem dos robôs e com a Linguagem de Programação C, para o desenvolvimento das atividades que serão realizadas pelos robôs. Os estudantes terão acesso a capacitações em ferramentas da robótica e da computação para os estudantes, para possam desenvolver experimentos e proponham soluções inovadoras. A metodologia ainda prevê a participação dos estudantes em competições de empreendedorismo e da própria robótica, onde complementam suas habilidades empreendedoras e colocam em prática os conhecimentos desenvolvidos no laboratório. Em seus momentos iniciais já proporcionou oportunidade, aos bolsistas do projeto, desenvolver aplicações baseadas em arduíno, operar impressoras 3D no desenvolvimento de soluções reais para a manutenção de equipamentos, bem como desenvolver habilidades na modelagem de objetos para impressão 3D.

Apoio / Parcerias: Fapesc - Fundação de Amparo à pesquisa e inovação do Estado de Santa Catarina.

Matemática sem Mistérios

  • Adalberto Matias Beppler, MSc, ambeppler@univille.edu.br

Palavras-chave: matemática, nivelamento, mistério

MATEMÁTICA SEM MISTÉRIOS

O projeto “Nivelamento de Matemática” ora denominado “Matemática sem Mistérios” tem como objetivo preparar alunos com dificuldade de aprendizagem na área de ciências exatas, para diminuir o medo pela disciplina. Este projeto vem sendo oferecido no Campus São Bento do Sul desde o ano 2017 sendo três horas aula por semana de forma gratuita aos interessados. Para a inscrição o aluno fala com o professor sobre o interesse em participar e inicia imediatamente. O projeto é dividido em três módulos: Matemática básica, álgebra e polinômios e, Geometria e trigonometria. O primeiro módulo é composto por oito conteúdos, o Segundo, 9 conteúdos e o terceiro, sete conteúdos. Cada conteúdo é ministrado em uma semana. O aluno pode participar em qualquer época do ano e a entrada é contínua. No ano de 2020 houve menor participação, devido à pandemia embora o projeto aconteceu de forma online facilitando o acesso a partir das dezessete horas e trinta minutos, pois ele podia participar de casa no retorno do seu trabalho, em 2021 foi iniciado o projeto no mesmo horário, porém com um dia presencial e outro semipresencial para favorecer aqueles alunos que não podiam voltar de forma presencial. Em 2022 a participação foi a partir das dezoito horas de forma totalmente presencial e foram atendidos, em média, 20 alunos. Temos alunos assíduos e que participam de todas as aulas e todos os módulos. Temos alunos que já participam há três anos, o que comprova a eficiência do projeto que inicia logo após o início do ano letivo e vai até o final. Tivemos participação de alunos de diversos cursos: Administração de empresas, Ciências Contábeis, Engenharia Mecânica, Engenharia Elétrica, Gestão Comercial e Arquitetura, porém o maior número de participantes tem sido sempre do Curso de Engenharia Mecânica. O projeto é oferecido de forma gratuita e, de acordo com a participação, o aluno recebe declaração de horas que poderá servir como horas complementares. É um projeto da área de ensino da Univille e já atendeu em torno de duzentos alunos desde o início. Os alunos que participam do projeto têm melhorado significativamente suas notas nas disciplinas que envolvem cálculos matemáticos (Álgebra Linear, Geometria Analítica, Cálculo Diferencial e Integral, Cálculo Numérico, Física, Matemática entre outras) e sentem-se mais seguros e estimulados a continuar o curso melhorando também o índice de permanência na Universidade.

Modelo de processo de análise de mercados internacionais por meio do design

  • Renata Girotto Laurenciano Aguiar, Mestrando(a), renaguiarrenaguiar@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Palavras-chave: Ferramentas de design, Sistematização de dados, Gestão da informação

Em um mundo cada vez mais digital e globalizado, as atividades comerciais extrapolam o âmbito doméstico mais fácil e rapidamente, o que faz com que a atividade de marketing internacional ganhe cada vez mais importância. Atuando de forma interdisciplinar, o design contribui com o estudo e a compreensão das necessidades e características do cliente inserido em cenários socioculturais diversos. Na área de marketing internacional de uma empresa situada em Joinville não há um modelo de processo para a coleta, sistematização e registro de dados de mercado, acarretando na inconsistência das informações e no déficit da sistematização e registro dos dados, o que faz com que um conteúdo rico em referências e histórico se perca com o passar do tempo. A partir deste contexto, identificou-se como problema de pesquisa: Como o Design pode estruturar o processo de análise de mercados internacionais e gestão da informação? Assim, este projeto intenciona desenvolver um modelo de processo composto de métodos e ferramentas de design para o estudo sociocultural, captação e análise de dados de mercados internacionais, bem como na sistematização destes dados e na gestão da informação daquela empresa. Para tanto, foram estabelecidos como objetivos específicos o estudo de conceitos de marketing internacional, estudo sociocultural em design e de gestão da informação; a análise e identificação de métodos e ferramentas de design aplicáveis ao projeto; a definição de um mercado para avaliação do sistema; e o desenvolvimento do modelo de processo. A metodologia escolhida para o desenvolvimento do projeto é a Design Science Research. Desta forma, na etapa de compreensão do problema, serão estudados os conceitos de marketing internacional, estudo sociocultural em design e gestão da informação. Nas etapas de geração de alternativas e desenvolvimento do artefato, serão identificados e estudados os métodos e ferramentas de design para desenvolver um modelo de processo contendo tais métodos e ferramentas. E, na etapa de avaliação, o método desenvolvido será aplicado em um ou mais países para experimentar e julgar o artefato desenvolvido. Até o presente momento, sendo que o trabalho está em desenvolvimento, já foi possível compreender o quanto o design pode contribuir de forma estratégica para a coleta de dados e a análise de mercado e necessidades do cliente, uma vez que há uma variedade de ferramentas para esse fim. Também, notou-se que o design é multidisciplinar e serve de diferentes áreas do conhecimento para gerar resultados, podendo ser aplicado em diversos contextos e problemáticas.

Apoio / Parcerias: FAPESC

Multiplica: produção de conteúdo como exercício de competências socioemocionais e habilidades complementares à formação acadêmica

  • Fernanda Pozza da Costa, Doutorando(a), fernanda.costa@univille.br

Palavras-chave: competências socioemocionais, produção de conteúdo, desenvolvimento pessoal e profissional

O projeto Multiplica nasceu da percepção da prof.ª Fernanda Pozza de que acadêmicos ou egressos quando convidados a realizar palestra ou oficina, relatavam a experiência como desafiadora e enriquecedora. Assim, vinculado ao Fundo de Apoio ao Ensino da Graduação (FAEG), em 2020 teve início a primeira edição do Multiplica, com o intuito de contribuir para a formação e capacitação dos universitários, desenvolvendo competências e habilidades importantes para o comportamento empreendedor e para o século XXI, tais quais: comunicação, criatividade, solução de problemas, colaboração, liderança e consciência social./O projeto também contribui com horas complementares dos graduandos, e agregando experiências ao seu currículo profissional e acadêmico./Assim, o projeto objetiva proporcionar experiências suplementares às atividades dos cursos de graduação, propiciando desenvolvimento pessoal e profissional, por meio do exercício de competências socioemocionais e habilidades complementares à formação do estudante. No Multiplica os participantes desenvolvem conteúdo para a realização de podcasts, seminários, entrevistas, oficinas, entre outros. Estas ações são voltadas à comunidade interna da Univille, planejadas e estruturadas pelo próprio acadêmico, com orientação e condução da professora coordenadora. O conteúdo produzido também pode ser disponibilizado em plataformas digitais, como YouTube (Multiplica Faeg), Instagram (@faeg.multiplica) e Spotify. O Multiplica segue um método com quatro etapas: (1) Preparar; (2) Realizar; (3) Registrar; (4) Compartilhar. A etapa Preparar envolve a apresentação do projeto a acadêmicos e parceiros, identificação de demandas, inscrição de interessados e organização do cronograma de atividades. Em Realizar, acontecem orientações aos acadêmicos, a preparação do conteúdo textual e visual da ação, e realização desta, presencial ou virtualmente. Na etapa Registrar acontece a pesquisa de opinião do público participante, a autoavaliação do acadêmico realizador da ação, o feedback ao acadêmico sobre seu desempenho em todo o processo e a entrega da declaração atestando a realização da ação para validação em currículo e como horas complementares. A etapa Compartilhar permeia as anteriores e abrange divulgação das ações e apresentação em eventos científicos e relatório do projeto. Este ano, até o momento, participaram 28 acadêmicos, foram realizados 10 podcasts e 1 workshop, com parcerias dos cursos de Design, Cinema e Audiovisual, Arquitetura e Urbanismo (SBS), Enfermagem, além do Portal Arte e Design (vinculado ao PPGDesign). O projeto segue em andamento, com novas ações em planejamento.

Apoio / Parcerias: O projeto estabeleceu parcerias com os cursos de: Design, Enfermagem, Arquitetura e Urbanismo (SBS), Cinema e Audiovisual. E com o Portal Arte e Design que faz parte do projeto SIMBOL, vinculado ao PPG Design.

O caminhar pela paisagem: um estudo da Rua das Palmeiras em Joinville

  • Mariana Kopsch, Graduando, mariana.kopsch@gmail.com
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com

Palavras-chave: Patrimônio cultural, Paisagem Cultural, Rua das Palmeiras

O objetivo desta pesquisa é estudar os usos e as práticas na paisagem da Rua das Palmeiras, em Joinville/SC. A Rua das Palmeiras compõe a paisagem urbana da cidade de Joinville desde a segunda metade do século XIX. Originalmente como rua de entrada para o palacete destinado ao príncipe François Ferdinand, o caminho delimitado por 56 palmeiras imperiais passou por várias revitalizações, sendo requalificado de rua para alameda, de alameda para boulevard e depois para rua novamente. Hoje o local representa um cartão postal e um dos principais pontos turísticos da região, em conjunto com o Museu do Imigrante. Neste âmbito, a Alameda Brüstlein, denominação de tombamento ou Rua da Palmeiras, como é conhecida, apresenta valor cultural para a cidade de Joinville. Um simbolismo de identidade para os cidadãos, uma vez que modifica a paisagem, excede o conceito de jardim e pode ser uma herança do município. A consciência espacial, que não é abordada nos guias turísticos, propicia o estudo de como uma rua ou região se insere no contexto urbano e observar como se dá as relações das pessoas com os espaços paisagísticos vivenciados. O estudo foi realizado por meio de pesquisa qualitativa, com base em bibliografia, documentos e observação em campo, a fim de reunir informações conceituais, históricas e referenciais no âmbito da paisagem como patrimônio cultural. Seguindo esse caminho, os procedimentos, deste estudo, ocorreram por levantamento de material digital, impresso ou manuscrito e registros de expressões artísticas locais, principalmente da arquitetura. O resultado revela a experiência do usuário com a Rua das Palmeiras e seu entorno, trazendo uma nova visão do objeto de estudo e obtendo um conjunto de informações científicas sobre a paisagem cultural do centro de Joinville.

Apoio / Parcerias: Estado de Santa Catarina – Bolsa UNIEDU, Art.170/CE

Poluição do ar em zona industrial de Joinville-SC.

  • Gabriel Douglas Barp, Graduando, gabrielbarp@univille.br
  • Jéssica Estuqui, Graduando, jessica.estuqui@univille.br
  • Eduardo Karnopp, Graduando, edukarnopp@hotmail.com
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br

Palavras-chave: meio ambiente, poluição atmosférica, material particulado

O estudo da poluição do ar, principalmente em cidades industrializadas e com grande índice ocupacional, é tema de grande relevância. A cidade de Joinville é a mais populosa do Estado de Santa Catarina e representa o terceiro maior polo industrial da região Sul do País. Poluentes atmosféricos como o material particulado inalável (MP2,5) são reconhecidos com um dos maiores poluidores do ar e responsável pela morte de milhares de pessoas anualmente no mundo todo. Estas partículas, devido ao seu diminuto tamanho, atingem diferentes órgãos do organismo humano, como o pulmão, causando uma série de doenças respiratórias, dentre outras; pois poluentes orgânicos com comprovada atividade carcinogênica também podem estar presentes no material particulado inalável. Apesar do sério problema associado à poluição atmosférica, escassos são os estudos em Joinville e região. Assim, este projeto de pesquisa tem como objetivo estudar a poluição atmosférica em Joinville, mais especificamente, quantificar e analisar quimicamente a composição do MP2,5 coletado em zona industrial de Joinville, e juntamente com a investigação da influência da dinâmica ambiental local, avaliar potenciais impactos e riscos sobre o bem-estar da população. Para a coleta do MP2,5 foi adquirido amostrador de grande volume (Hi-Vol) e utilizados para a coleta do MP2,5 filtros de fibra de quartzo devidamente tratados, conforme metodologia padronizada, sendo as coletas realizadas por 24 horas, a cada 3 dias, no período de junho a agosto de 2022. Os filtros foram pesados, utilizando balança semi-micro analítica (precisão de 5 casas decimais) em ambiente com umidade relativa do ar controlada em 50%. Em seguida, os dados de concentração de MP2,5 foram obtidos por meio da relação entre massa de MP2,5 e volume de ar amostrado. Para o primeiro mês de coleta, observou-se concentração de MP2,5 na faixa de 11,01 a 25,85 µg/m3, sendo a concentração máxima estipulada para ambientes saudáveis e seguros, de acordo com a Resolução CONAMA 491/2018, valor igual ou inferior a 25 µg/m3. Segundo o estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) este valor deve ser igual ou inferior a 15 µg/m3. Os valores para os demais meses amostrados ainda estão em análise. Assim como, a avaliação da dispersão do MP2,5 e sua composição química. A conclusão desta etapa inicial do projeto está prevista para final deste semestre. De qualquer forma, os resultados apresentados mostram valores bastante próximos ao valor máximo permitido, sendo alguns destes superiores ao limite estipulado em legislação.

Apoio / Parcerias: Os autores agradecem ao FAP/UNIVILLE e a FAPESC pelo apoio financeiro e ao CNPq e ao governo do Estado de Santa Catarina (Art. 170) pela concessão de bolsas de estudo.

Poluição Hídrica durante a Pandemia de COVID-19: Monitoramento e Análise de Índices de Coliformes Fecais na Bacia do Rio Cubatão; Joinville,SC

  • Romana Pedott Apel, Graduando, romana.pedott.apel@gmail.com
  • Virgínia Grace Barros, Dr(a), virginia.barros@udesc.br
  • Priscila Ferraz Franczak, Dr(a), priscila.franczak@univille.br
  • Therezinha Maria Novaes de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Palavras-chave: recursos hídricos, saúde pública, saneamento básico

Desde 2001, o Projeto Institucional de Extensão da UNIVILLE de Assessoria Técnica Científica ao Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Complexo Hidrológico da Baía da Babitonga e Bacias Contíguas (Comitê Babitonga; CHBB), participa da coleta e análise das medições mensais, em pontos de coleta fixos, de amostra de água superficial, sendo 8 destes pontos de monitoramento dentro da Bacia do Rio Cubatão (BRC) na cidade de Joinville. Dentre os três tipos de parâmetros utilizados para o monitoramento dos índices de qualidade d’agua; físicos, químicos e microbiológicos; o último tem papel indispensável como indicador de contaminação por altas cargas de matéria orgânica, cuja principal fonte é o despejo clandestino de esgoto doméstico e rural nem sempre tratado, destaque para áreas periféricas de grandes centros urbanos, com defasagem de redes de coleta de esgotos sanitários. Com a significativa alteração nos padrões de mobilidade causada pelas restrições sanitárias impostas pela pandemia de COVID-19 (doença por coronavírus 2019; SARS-CoV-2) buscou-se neste trabalho analisar os parâmetros de Coliformes Fecais na presentes na BRC nos dois primeiros anos da pandemia (2020;2021) e compará-los com os três anos anteriores (2019;2018 e 2017). A BRC, com cerca de 75% de sua área total inserida no município de Joinville, drena uma área de 492 Km², o equivalente a 43% de todo o território joinvilense, sendo responsável por cerca de 70% do abastecimento público no município. O subgrupo de coliformes, os termotolerantes, foram escolhidos como parâmetro de medição microbiológico por incluírem as bactérias que fermentam a lactose a 44,5 ± 0,2 °C em 24h; cuja espécie mais abundante é de origem exclusivamente fecal, Escherichia coli. As amostras de água superficial foram coletadas por empresa terceirizada, com a supervisão de integrantes do Projeto CHBB, e analisadas pela mesma, para o parâmetro de Coliformes Fecais (Termotolerantes;CFT) (NMP/100mL); utilizando metodologia padronizada; SMWW, 23ª Edição, Método 9223B. A análises dos dados e a comparação com série histórica foram realizadas utilizando Microsoft Excel. Os resultados obtidos demostraram um aumento acima de 50% nas medianas anuais de CFT anisados nos 8 pontos amostrados durante os anos 2020 e 2021, quando comparado aos 3 anos que antecederam a pandemia. Com o distanciamento social imposto a diversos domicílios pelas medidas sanitárias emergenciais, o aumento da produção de esgoto doméstico gerado, e a contaminação provocado por este nos pontos analisados, demonstra um acréscimo no uso da BRC pela população e evidencia déficit no saneamento básico no município.

Apoio / Parcerias: Döhler; Univille.

PRODUÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA POR Komagataeibacter hansenii E CONSÓRCIO MICROBIANO UTILIZANDO MEIOS DE CULTIVO ALTERNATIVOS

  • Vitoria Fonseca, Mestrando(a), victoria.fonssecca@gmail.com
  • Izabel Cristina Novak, G, aschneider20113@gmail.com
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, Dr(a), aschneider20113@gmail.com
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), aschneider20113@gmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider20113@gmail.com

Palavras-chave: Komagataeibacter hansenii, celulose bacteriana, kombucha

A celulose é um dos polímeros mais utilizados mundialmente, e proporcionalmente à sua utilização em larga escala, acompanham os impactos ambientais. É necessário o estudo de novas alternativas para suprir a grande demanda de celulose e diminuir as consequências que a sua extração do meio ambiente causa. Este trabalho tem como objetivo a produção de celulose bacteriana utilizando cepa pura de K. hansenii e um consórcio microbiano, visando a sua formação em meios de cultivo de baixo custo e em maior escala. As membranas de celulose bacteriana foram analisadas utilizando métodos de análise de variância (ANOVA) e teste de Tukey, e caracterizadas pela capacidade de retenção de água (CRA), pelo percentual de reidratação (PR), análise termogravimétrica (TGA) e espectroscopia na região de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). As membranas produzidas pelo consórcio microbiano se destacaram por ter maior rendimento em massa seca (0,289 ± 0,199 g), maior estabilidade térmica ao apresentar temperatura máxima de degradação de 358 °C, e menor custo de produção com redução de 92,11% em relação ao meio de cultivo padrão contendo glicose como fonte de carbono, lembrando que não houve necessidade de esterilização do meio e do recipiente de cultivo e controle de temperatura para o consórcio microbiano. Portanto, ao obter tais resultados, é possível concluir que há a possibilidade de produção em maior escala de celulose bacteriana, utilizando o consórcio microbiano como responsável pela produção da membrana, e chá preto com açúcar comercial como meio de cultivo, buscando a diminuição do custo de produção em maior escala desse produto e consequentemente a diminuição dos impactos ambientais.

Projeto Brinequo: ações de Pesquisa, Ensino e Extensão via crowdsourcing

  • KARLA PFEIFFER, MSc, karla.pfeiffer@gmail.com
  • ADRIANE SHIBATA SANTOS, Dr(a), adriane.shibata@univille.br
  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, MSc, luiz.wiese@univille.br
  • AMÁBILE HOFFMEISTER BOING, Graduando, mabihoffmeister@gmail.com
  • LARISSA FELIX DA SILVA, Graduando, larifelixsilva@gmail.com
  • LOUISE GIMENES DE MOURA, Graduando, louisemouraa@icloud.com

Palavras-chave: Inclusão social, Participação e colaboração, Crowd-design

O Projeto Integrado Brinequo aborda a inclusão social por meio do design, sendo seu objetivo desenvolver brinquedos lúdico-educativos que auxiliem na reabilitação de pessoas idosas e/ou com deficiência. Para seu desenvolvimento, é dividido em duas macro etapas, Desenvolver e Implementar, que por sua vez estão divididas em duas etapas cada, abrangendo Pesquisa, Ensino e Extensão. A etapa Desenvolver divide-se em Caracterizar e Cocriar; já a etapa Implementar é subdividida em Aplicar e Acompanhar. A etapa Caracterizar visa formular o problema corretamente a partir de investigações dos temas, públicos e objeto de estudo, realizada no âmbito da Pesquisa. Inicialmente foram aplicadas desk research, nos sites das instituições parceiras, e visitas in loco, sendo contatados especialistas que atuam nas instituições. Nas visitas inicialmente foi feita uma contextualização, de modo a conhecer cada entidade parceira, entender o que fazem e como trabalham a questão cognitiva com idosos, deficientes e crianças, além de apresentar o projeto e seus objetivos. Foram realizadas observações não participantes para verificar as interações dos especialistas com seus usuários, para identificar necessidades. Em seguida, foram elaborados relatórios pelos bolsistas, com as informações e percepções identificadas, e compartilhadas com toda equipe. Com o avançar do projeto, ocorreram outras visitas para explicação do procedimento de cocriação: apresentar os desafios e utilização da plataforma Cria Junto. As ações de Ensino ocorrem em duas turmas do Curso de Design, na disciplina Design, Ética e Sustentabilidade. Os estudantes, divididos em equipes, escolheram entre os desafios apresentados: o Desafio PDC (visa desenvolver brinquedos e atividades que auxiliem na inclusão de pessoas com deficiência) e o Desafio 60+ (visa criar artefatos e brinquedos para estímulos cognitivos e/ou motores dos idosos). O relatório desenvolvido inicialmente foi utilizado como material de pesquisa, sendo aprofundado pelas equipes (desk research) dentro das especificidades de cada desafio. O projeto encontra-se na etapa Cocriar, que envolve estudantes, bolsistas, professores (projeto e disciplina) e especialistas das instituições no desenvolvimento das soluções por meio do crowd-design na Plataforma Cria Junto. Na plataforma, os desafios são realizados em três etapas: Inspiração, Ideação e Implementação. Na etapa atual, Inspiração, os acadêmicos compartilharam informações e imagens de soluções lúdico-educativas existentes no mercado, para explorar seus benefícios e prospectar ideias para novas propostas. Os envolvidos votam e fazem comentários sobre as soluções apresentadas, com o objetivo de contribuir com os novos desenvolvimentos, apontando o que funciona e não funciona tão bem para os usuários, nestas soluções.

Apoio / Parcerias: Apoio: Uniedu; FAP/ Univille; PROESDE Parcerias: Equoterapia Chaleira Preta; Lar do Idoso Betânia; Projeto Institucional Maturidade Univille; Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (AJIDEVI); Associação para a Integração Social de Crianças e Adultos Especiais (APISCAE); Centro Esportivo para Pessoas Especiais (CEPE); Fastparts; Cria Junto

Projeto Brinequo: Inclusão social por meio do Design

  • KARLA PFEIFFER, MSc, karla.pfeifer@gmail.com
  • ADRIANE SHIBATA SANTOS, Dr(a), adriane.shibata@univille.br
  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, MSc, luiz.wiese@univille.br
  • BEATRIZ MENDES, Graduando, beatrizmendes.tdab@gmail.com
  • HEITOR JUVENAL DA SILVA JUNIOR, Graduando, heitor.jsj13@gmail.com
  • CATARINE MENDONÇA, Graduando, catarinejuliom@gmail.com
  • HELOISA MENON RITZMANN, Graduando, hmenonritzmann@gmail.com

Palavras-chave: Inclusão social, Participação e colaboração, Crowd-design

O Projeto Integrado Brinequo tem por objetivo desenvolver e implementar brinquedos e atividades lúdicas e terapêuticas que auxiliam na inclusão social de pessoas idosas e de pessoas com deficiência, abordando a inclusão social por meio do design para sustentabilidade. Em seu quinto ano de atividade, foi aprovado como projeto integrado e, como tal, envolve atividades de Pesquisa, Ensino e Extensão, contando com bolsistas de pesquisa e de extensão, de diferentes cursos e áreas. Os brinquedos desenvolvidos são idealizados e propostos por estudantes do Curso de Graduação em Design, como atividades de curricularização da extensão no componente curricular Design, Ética e Sustentabilidade e realizados por meio de processo participativo com as entidades parceiras e os bolsistas do projeto. O projeto baseia-se na abordagem do Design Centrado no Humano (DCH), que objetiva: (i) aumentar as habilidades humanas; (ii) auxiliar na superação das limitações humanas; e (iii) considerar preferências e preocupações dos usuários e partes interessadas no processo de desenvolvimento das soluções. Considerando estes objetivos, o Brinequo é desenvolvido em duas macro etapas: Desenvolver e Implementar. Estas, por sua vez, estão divididas em duas etapas cada, compreendendo os três pilares: Pesquisa, Ensino e Extensão. A etapa Desenvolver divide-se em Caracterizar e Cocriar e a etapa Implementar é subdividida em Aplicar e Acompanhar. Em Caracterizar os bolsistas de Pesquisa formularam o problema a partir de investigações dos temas, públicos e objeto de estudo. Cocriar está em andamento com ações de Ensino e Extensão, envolvendo as partes interessadas no desenvolvimento das soluções por meio do crowd-design (entendido como um processo de desenvolvimento que ocorre em ambiente on-line e propicia uma interação da 'multidão', de modo assíncrono) na Plataforma Cria Junto, caracterizando-se como uma abordagem 'bottom-up' e contribuindo para a equidade e coesão social. A plataforma Cria Junto está sendo utilizada no processo como meio para aplicação da Metodologia de Aprendizagem Ativa e em ações de Curricularização da Extensão. Já foram apresentados 20 exemplos de soluções para o público PCD e 36 para o público idosos. A partir destas ideias, na etapa Aplicar serão elaboradas novas propostas, que serão confeccionadas e posteriormente doadas para as entidades parceiras. Em Acompanhar, será feita a observação da utilização dos brinquedos pelos usuários (tarefa não iniciada, a ser realizada pelos bolsistas da Pesquisa no próximo ano), garantindo a satisfação dos usuários.

Apoio / Parcerias: Apoio: Uniedu; FAP/ Univille; PROESDE Parcerias: Equoterapia Chaleira Preta; Lar do Idoso Betânia; Projeto Institucional Maturidade Univille; Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais (AJIDEVI); Associação para a Integração Social de Crianças e Adultos Especiais (APISCAE); Centro Esportivo para Pessoas Especiais (CEPE); Fastparts; Cria Junto

Projeto DeSus: desafios de um design para a sustentabilidade

  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br
  • Pamela de liz, Mestrando(a), delizpamela@gmail.com
  • Renata Girotto Laurenciano Aguiar, Mestrando(a), renaguiarrenaguiar@gmail.com
  • Amanda da Maia, Graduando, amanda.maia@univille.br
  • Kevelin Kauany Genny Malon , Graduando, kevelinmalon@gmail.com
  • Victoria Rodrigues Royer , Graduando, victoria.royer@univille.br
  • Gustavo Henrique Pacheco Zattar, Mestrando(a), gzattar@univille.br

Palavras-chave: Design para a sustentabilidade, Sistemas produto-serviço, Rede LeNS

O design tem relação direta com a produção de bens, sendo um impulsionador do consumo. Desta forma, são importantes ações que promovam um design focado na redução do impacto negativo que esta atividade estimula, considerando a sustentabilidade e seus três pilares: ambiental, econômico e social. Com base nisso, o Projeto DeSus2 visa promover ações de pesquisa, ensino e extensão voltados para o desenvolvimento de produtos, serviços e sistemas, abrangendo e considerando as diferentes dimensões da sustentabilidade e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Os ODS identificados como particularmente relevantes para este projeto são: Objetivo 3 - Boa Saúde e Bem-Estar: Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades; Objetivo 6 - Água Potável e Saneamento: Garantir disponibilidade e manejo sustentável da água e saneamento para todos; Objetivo 7 - Energia Limpa e Acessível: Garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos; Objetivo 9 - Indústria, Inovação e Infraestrutura: Construir infraestrutura resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a inovação; Objetivo 10 - Redução das desigualdades: Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles; Objetivo 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis; Objetivo 12 - Consumo e Produção Responsáveis: Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis. Para isso, este projeto guarda-chuva contempla neste ano pesquisas que consideram aspectos relacionados ao design tanto no âmbito industrial, com abrangência mercadológica, tecnológica e de pesquisa aplicada, como também considera transformações sociais, culturais e tecnológicas provenientes do design no contexto social e urbano, tendo como base o design para a sustentabilidade. Como o conceito de sustentabilidade é abrangente e deve ser considerado em sua totalidade (diferentes dimensões), este projeto também considera as relações do design com a realidade social, buscando associar proteção ambiental com equidade social. As pesquisas de iniciação científica em andamento abrangem o desenvolvimento de sistemas produto-serviço (PSS) como solução estratégica e inovadora em empresas de Joinville, como também a aplicação de PSSs no contexto urbano, com foco em novas economias, como economia criativa, economia colaborativa e crowdsourcing (crowd-design), por exemplo. As pesquisas de mestrado visam implementação de processo e sistematização, além de inclusão social e tecnológica por meio do design. Um livro de ferramentas voltados ao desenvolvimento de PSSs sustentáveis, bem como a elaboração de cursos piloto e produção de toolbox estão em andamento em parceria com a rede LeNS-Brazil.

Apoio / Parcerias: FAP/ Univille; Rede LeNS; FAPESC; Uniedu; PICPG

PROJETO INSTITUCIONAL DE EMPREENDEDORISMO POSSO - 2022

  • Marlon Maicon Cardozo Da Silva, Graduando, marloncecil12357@gmail.com
  • Rafaela Vailatti Schulze, Graduando, rafaela.schulze@univille.br
  • João Alceu Beltrão, Doutorando(a), joao.beltrao@univille.br
  • Roseli Terezinha Cunhago Bravo, MSc, roseli.bravo@gmail.com
  • Vanessa de Oliveira Collere, Doutorando(a), vanessa.collere@univille.br

Palavras-chave: empreendedorismo, empreendedorismo universitário, extensão universitária

O Projeto Institucional POSSO tem por objetivo disseminar a cultura do empreendedorismo e da inovação entre os acadêmicos da graduação e pós graduação desde o seu ingresso na universidade e ao longo do seu processo de formação, bem como da comunidade externa. As ações objetivam sensibilizar e capacitar os acadêmicos para o empreendedorismo e a inovação e facilitar a conexão dos potenciais empreendedores a outros mecanismos de apoio existentes tanto no ecossistema de empreendedorismo e inovação da Univille, quanto no ecossistema local e regional. As ações do POSSO proporcionarão que os conhecimentos técnicos adquiridos pelos estudantes em seus respectivos cursos de formação sejam aplicados na identificação de problemas e na proposição de soluções inovadoras, instrumentalizados para executar estes projetos, desenvolvendo comportamentos e habilidades empreendedoras e inovadoras. O POSSO tem importante parceria com o programa de educação empreendedora do Sebrae/SC. Por meio desta parceria, estão sendo oferecidas oficinas com profissionais de mercado, para toda a comunidade acadêmica, dentro das temáticas: Comportamentos e Soft Skills (3 oficinas), Empreendedorismo Inovador (3 oficinas) e Finanças (2 oficinas). Foram realizadas até o mês de agosto/2022, quatro oficinas, com a participação de 340 pessoas. No âmbito da parceria com o Sebrae/SC, outra ação importante foi a articulação para que as unidades do Colégio da Univille tenham acesso a soluções do Sebrae para aplicação nos ensinos fundamental e médio. Em 2021, o POSSO liderou o desenvolvimento conjunto de propostas para a Chamada Pública FAPESC No 39/2021 do Programa de Apoio ao Empreendedorismo Universitário Inovador no Estado de Santa Catarina. Foram encaminhadas e aprovadas quatro propostas para esta chamada, abrangendo diferentes aspectos da “jornada empreendedora”. Estes projetos têm duração de 3 anos e começaram a execução em 2022, estando em etapa de implantação dos espaços físicos, bem como das ações previstas. Estes projetos resultaram na criação do Hub de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia da Univille – espaço disponível a toda a comunidade acadêmica. O POSSO contribui para o cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Enquadra-se nas Áreas RENEX: Cultura, Educação, Tecnologia e Produção, Trabalho. E nos ODSs: 1- Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares; 5- Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas; 8- Promover crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos; 10- Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles.

Apoio / Parcerias: Sebrae/SC FAPESC

Projeto Institucional Matur(a)idade na Univille: alteração no modelo de inscrições.

  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Palavras-chave: Idosos , inscrições , acolher

O Programa Matur(a)idade na Univille é um programa Institucional que promove atividades direcionadas aos idosos da Comunidade Externa desde 2006, tendo como objetivo organizar e estruturar atividades voltadas para a terceira idade. Essas atividades tem como objetivo específico: (a) Promover atividade educativas delineadas a partir da pesquisa das expectativas deste público; (b) Sistematizar ações de valorização da terceira-idade; (c) Promover a consciência corporal nas atividades de ginástica; (d) Contribuir com a melhoria da qualidade de vida; (e) Estimular a prática consciente e participativa da cidadania; (f) Promover a auto estima e estimular atitudes físicas, emocionais e socialmente saudáveis; e (g) Promover integração entre vários cursos da Univille por meio de um programa multidisciplinar. Para fazer parte do grupo, há necessidade de se inscrever, porem, as inscrições ocorriam apenas a cada 2 anos. No entanto, em 2022, houve uma alteração significativa no projeto com relação as inscrições, as quais passaram a ser realizadas de forma contínua. Duas questões motivaram a respectiva mudança: o resultado da publicação do Diagnóstico Social da pessoa Idosa e o impacto que o isolamento social causou no respectivo público. Com a flexibilização do isolamento social as atividades do Matura iniciaram em 2022 de forma presencial na Univille. No início do ano fez-se a 8ª chamada para inscrição e mais 34 idosos aderiram ao grupo. Mesmo após o encerramento do prazo o setor de Extensão recebeu várias ligações e solicitações de idosos da comunidade externa com interesse em participar do projeto Institucional Matur(a)idade na Univille. Os integrantes do Matura também trouxeram casos de amigos, parente e conhecidos com interesse em participar. Paralela a essa situação a empresa Painel publicou o “Diagnóstico Social da pessoa Idosa”, um projeto idealizado pela gestão do Conselho Municipal dos Direitos do Idoso e financiado com recursos da Fundação Itaú Social, o qual visa “conhecer a realidade da pessoa idosa residente no município” (DIAGNÓSTICO SOCIAL, 2022, web) os dados mostram que 8,8% da população joinvilense é idosa, isso corresponde a 45.366 pessoas, desses, a pesquisa entrevistou 1350 idoso e 25,6% afirmam que gostariam de realizar alguma atividade no tempo livre. Com um número expressivo de idosos interessados em realizar atividades em seu tempo livre, a procura pelo grupo Matura e a carência de atividades para o respectivo público, o Matura passa a acolher todos os idosos que quiserem fazer parte do grupo de forma contínua.

Apoio / Parcerias: Pró-Reitoria de Extensão

Reciclagem de materiais poliméricos pós-consumo visando educação para o desenvolvimento sustentável

  • Roberto Novaes Dagios, Graduando, betodagios@gmail.com
  • Danilo Correa Silva, Dr(a), danilo.correa@univille.br
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • Anna Luiza Moraes de Sá Cavalcanti, Dr(a), anna.cavalcanti08@gmail.com
  • João Eduardo Chagas Sobral, Dr(a), sobral41@gmail.com
  • Carlos Mauricio Sacchelli, Dr(a), carlos.sacchelli@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), noeli.sellin@univille.br

Palavras-chave: Resíduos poliméricos, Sustentabilidade, Espaço maker

Este trabalho contempla parte das atividades do projeto de pesquisa “Espaço Maker de Educação para o Desenvolvimento Sustentável com Base no Design for Change” vinculado ao Programa de Pós-graduação em Design da Univille, cujo objetivo é incentivar a consciência ecológica a respeito da origem, processamento, consumo e descarte de materiais poliméricos em estudantes de escolas de ensino fundamental e médio. As atividades realizadas foram: (1) levantamento de informações para elaboração de materiais instrucionais voltados à problemática dos resíduos poliméricos e metodologias de identificação de polímeros; (2) promoção de oficinas de coleta, identificação e reciclagem de resíduos poliméricos em um Laboratório Móvel (Espaço Maker); (3) confecção de corpos de prova a partir dos resíduos para avaliação da processabilidade e propriedades físicas e químicas do material. As informações obtidas em literatura serviram para elaborar um diagnóstico da atual situação dos resíduos poliméricos em Joinville/SC e para planejar as oficinas, que foram realizadas em uma escola municipal com as turmas de 9º. ano do ensino fundamental. As oficinas ocorreram na disciplina de Ciências e o professor responsável foi instruído previamente para auxiliar na realização das mesmas. Foram coletados diferentes resíduos poliméricos pelos estudantes, os quais foram identificados nas oficinas pelo código da reciclagem e testes de densidade e combustão. Para a oficina de reciclagem, foram selecionadas tampinhas (de garrafas) de polietileno de alta densidade (PEAD) e polipropileno (PP), as quais foram separadas também por cores (azul, laranja e verde), trituradas e moldadas por injeção para obtenção de corpos de prova. As amostras trituradas e os corpos de prova foram caracterizados por Espectroscopia na Região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), índice de fluidez, Análise Termogravimétrica (TGA), Calorimetria Exploratória Diferencial e resistência à tração. As amostras azuis apresentaram grupos químicos característicos de PEAD e as verdes e laranjas característicos de PP. Não houve alterações significativas nos grupos químicos após processamento por injeção. As amostras trituradas apresentaram valores de índice de fluidez próximos aos da literatura para PP e PEAD (variando de 5,6 a 7,3 g/10 min). As amostras azuis exibiram comportamento e propriedades térmicas semelhantes ao PEAD e as verdes e laranjas ao PP. Os resultados de caracterização contribuíram para os testes nos equipamentos do Laboratório Móvel e para a oficina de reciclagem, na qual foram produzidos “brindes” a partir dos resíduos. A cultura maker contribuiu para a sensibilizar os estudantes para o desenvolvimento sustentável, por meio da reciclagem de resíduos poliméricos.

Apoio / Parcerias: CNPq; FAPESC; UFSC; UDESC

Relato de experiência : parceria Projeto Institucional Reciclar / Vivências de Extensão I

  • Maria Inês Siqueira Araújo, MSc, maria.ines@univille.br
  • Tatiana da Cunha Gomes Leitzke, MSc, reciclar@univille.br
  • Maite Cristina Boge, Graduando, reciclar@univille.br
  • Lucas Augusto Fernandes Werner, Graduando, reciclar@univille.br
  • Arthur Felipe de Borba Silva, Graduando, reciclar@univille.br

Palavras-chave: curricularizacao da extensao, sensibilizacao ambiental, reciclagem

A matriz curricular do Curso de Engenharia Química passou a contar com o componente Vivências de Extensão I, sendo prevista uma parceria com o Projeto Institucional Reciclar para o desenvolvimento das atividades no período de 2022/1. Assim, as propostas de intervenção a serem delineadas e aplicadas na comunidade deveriam estar alinhadas ao principal objetivo do projeto: Contribuir para a sensibilização ambiental das comunidades interna e externa no que diz respeito ao consumo consciente, redução da geração de resíduos e sua correta destinação. Após uma contextualização sobre extensão e sobre a metodologia empregada pelo projeto, todos os alunos participaram de uma capacitação para vivências das oficinas e jogos utilizados para sensibilização ambiental, operacionalizadas pela equipe do projeto. Uma vez capacitadas, as equipes elaboraram propostas de intervenção, a partir de diálogos junto a 3 instituições. Na Escola Municipal Professora Zulma do Rosario Miranda trabalhou-se a temática do papel e seu impacto ambiental, com uma turma de 30 crianças de 7 serie, de 11 a 13 anos. Após uma palestra foi realizada oficina de papel reciclado e uma oficina de caixas para descarte de papel. Na Missão Evangélica União Cristã foi realizada uma conversa inicial sobre a importância da reciclagem e destinação de resíduos e, em seguida, realizada a oficina de papel reciclado e aplicação de jogos com temática ambiental para crianças de 4 a 10 anos, abordando hábitos e atitudes que contribuem para o meio ambiente. A intervenção no CRAS de Pirabeiraba foi realizada em evento ocorrido na praça e contemplou uma fala sobre os 5Rs, oficina de papel reciclado, jogos de tabuleiro e trilhas envolvendo perguntas e respostas. Neste evento o público era diversificado e composto por crianças, adolescentes e adultos. Foi realizado ao término da disciplina um seminário para apresentação dos relatos de cada equipe e socialização das experiências. Do ponto de vista das comunidades atendidas a avaliação foi positiva e foi sinalizada abertura para realização de novas ações. Considerando o objetivo de aproximar os alunos das comunidades externas e, por meio de um diálogo, fomentar a construção de propostas de intervenção alinhadas as demandas e a formação dos alunos, entende se que os resultados também foram positivos. Foram trabalhados conteúdos relacionados a área de formação e pontuados pelos alunos aprendizados relacionados a gestão de tempo, administração de imprevistos, gerenciamento de expectativas e realidade, ajustes de propostas para replicações ou redirecionamentos, ganhos de comunicação para diferentes públicos, dentre outros.

Relato de Experiência FAEG: PROFISSA - designer na prática 2022

  • JULIANA FLORIANO, MSc, juliana.floriano@univille.br
  • FERNANDA POZZA DA COSTA, Doutorando(a), fernanda.costa@univille.br

Palavras-chave: design, prática ética, mercado profissional

O projeto FAEG Profissa: designer na prática iniciou em 2022 na Univille, conduzido pelas professoras Juliana Floriano e Fernanda Pozza da Costa, do curso de Design. Tem como principal objetivo complementar a formação do acadêmico de Design com conhecimentos relacionados à prática profissional no mercado, que não são abordados nos componentes curriculares do curso, como: precificação; elaboração de contrato de prestação de serviço; relacionamento com cliente e fornecedores; elaboração de projetos para editais de incentivo à cultura e inovação; direito de uso de imagens. Para isso, definiu-se como objetivos específicos: a) Promover a confiança e segurança dos acadêmicos na condução de projetos profissionais; b) Incentivar o empreendedorismo e/ou grupos coletivos de trabalho; c) Contribuir com a cultura de concorrência mais justa na área do Design; d) Promover relações profissionais embasadas em práticas éticas e com responsabilidade socioambiental; e) Demonstrar oportunidades de experiências em projetos de âmbito cultural; f) Contribuir para as horas complementares constituintes da carga horária obrigatória do curso de Design da Univille. A metodologia implementada baseou-se em metas a serem alcançadas ao longo do projeto: Divulgar o Profissa para acadêmicos de Design da Univille; Realizar inscrições dos participantes; Promover encontros periódicos com os acadêmicos inscritos; Coletar feedback dos participantes acerca do projeto; Fornecer declaração de participação aos acadêmicos participantes; Submeter resumo e apresentar resultados do projeto ao SUCST 2022; Divulgar os resultados parciais e finais do projeto em relatórios à Pró Reitoria de Ensino. O Profissa acontece em duas edições semestrais. A primeira foi realizada no 1º semestre, com 30 alunos inscritos. Para adequar as aulas à disponibilidade dos participantes, estes foram consultados sobre o melhor formato para os encontros e, a partir dos resultados, optou-se pela preferência da maioria (85%), com aulas on-line e assíncronas. Dos inscritos, 15 envolveram-se mais ativamente e 10 destes alcançaram 75% de frequência nas atividades e receberam declaração digital de participação. As aulas foram gravadas pelas professoras e convidados, posteriormente editadas pelo acadêmico de Cinema, Matheus Marques, e disponibilizadas no YouTube em modo privado. Os links foram apresentados em equipe específica no Teams, com breve introdução textual de cada aula. Nas publicações das aulas, os estudantes puderam comentar e interagir com as professoras e demais colegas de curso. Na avaliação final do projeto, feita pelos participantes, constatou-se a satisfação dos estudantes quanto aos conteúdos compartilhados. Para a turma 2, que inicia em setembro, o projeto alcançou 60 inscritos até o momento.

Resíduos poliméricos: aproveitar para educar!

  • Israel Yohan Godzikowski, Graduando, yohanrezende@hotmail.com
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • Anna Luiza Moraes de Sá Cavalcanti, Dr(a), anna.cavalcanti08@gmail.com
  • Danilo Correa Silva, Dr(a), danilo.correa@univille.br
  • João Eduardo Chagas Sobral, Dr(a), sobral41@gmail.com
  • Carlos Mauricio Sacchelli, Dr(a), carlos.sacchelli@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), noeli.sellin@univille.br

Palavras-chave: Desenvolvimento sustentável, Educação ambiental, Reciclagem de polímeros

Este trabalho contempla parte das atividades do projeto de pesquisa “Espaço Maker de Educação para o Desenvolvimento Sustentável com Base no Design for Change” vinculado ao Programa de Pós-graduação em Design da Univille, cujo objetivo é incentivar a consciência ecológica a respeito da origem, processamento, consumo e descarte de materiais poliméricos em estudantes de escolas de ensino fundamental e médio. As atividades contempladas neste estudo foram: (1) pesquisa bibliográfica para levantamento de informações sobre o panorama dos resíduos poliméricos, impactos ocasionados por eles no meio ambiente, etapas envolvidas na sua reciclagem e possíveis produtos obtidos a partir dos resíduos; (2) contribuição na preparação de materiais instrucionais para ações de educação para o desenvolvimento sustentável com foco na reciclagem de resíduos poliméricos; (3) participação nas ações (oficinas) voltadas à educação para o desenvolvimento sustentável nas escolas. As atividades do projeto “Espaço Maker” relacionadas à reciclagem dos resíduos foi realizada com as turmas do 9o. ano do ensino fundamental, na disciplina de Ciências, de uma escola municipal de Joinville/SC. As informações obtidas em literatura foram utilizadas para a elaboração de materiais instrucionais que foram apresentados aos professores envolvidos e aos alunos e também usados para a preparação da oficina de reciclagem. Foram realizados testes nos equipamentos do Laboratório Móvel (composto por injetora, extrusora e forno compressor), que foi levado para a escola e utilizado na oficina de reciclagem dos resíduos, os quais foram coletados, limpos e separados previamente pelos alunos. Nas ações realizadas na escola, constatou-se resultados imediatos, o engajamento dos alunos e professores envolvidos nas atividades foi grande. Essas ações integradas com os conteúdos ministrados nas aulas regulares contribuem para que os alunos saibam que resíduos poliméricos causam diversos impactos ambientais, sociais e econômicos, que eles podem ser convertidos em novos produtos por processo de reciclagem e que sua contribuição como cidadão é importante nesse processo. O conhecimento sobre a necessidade da reciclagem e os processos necessários para que ela ocorra, desde a coleta dos resíduos e sua tranformação em produtos, é importante para que o estudante aplique isso em seu cotidiano e replique essas ideias, contribuindo para o desenvolvimeno sustentável.

Apoio / Parcerias: UNIEDU; FAPESC; UFSC; UDESC.

Resultados do Projeto de FAEG Adote um Projeto: integração entre Academia, Sociedade e Mercado de Trabalho

  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Palavras-chave: Oportunidades, Tic's, Curricularização da Extensão

Desde a concepção do Projeto de FAEG “Adote um projeto: integração entre acadêmica, sociedade e mercado de trabalho” em 2017, o uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs), na ocasião, o projeto tinha o objetivo abastecer um site (bit.ly/oportunidadesdesignuniville) com demandas reais para que professores e acadêmicos pudessem adotá-las. Ainda hoje esse site continua sendo abastecido para divulgar temáticas que necessitam ser elaboradas e desta forma, proporcionar a aproximação da academia com a sociedade, todos projetos são reais e de relevância social, uma forma de sensibilizar e despertar um olhar mais humano ao acadêmico, valorizar seu o conhecimento, oportunizar mais experiência e consequentemente, facilitar a sua inserção no mercado de trabalho. Mas além do site, outras plataformas são utilizadas no projeto, tanto para dar mais visibilidade ao projeto, como para gerenciá-lo. Em 2017, ano de implantação do projeto, foram beneficiados 88 acadêmicos. Já em 2018, teve-se a participação de 248 acadêmicos e no ano de 2019 361 acadêmicos. Em 2020 , período de pandemia, 85 alunos participaram. No ano de 2021, ainda um período pandêmico, teve-se 126 alunos envolvidos diretamente. Em 2022, mais de 150 alunos já realizaram ou estão realizando alguma demandas do Banco de Oportunidades. Nos 3 primeiros anos, o projeto teve uma crescente adesão. Já durante e após período pandêmico, a queda no envolvimento foi percebida mas também justificada, pois foi um período de adaptação de novas formas de se comunicar utilizando as TIC’s, assim como a questão de sobrecarga de atividades que a tecnologia nos proporcionou. Atualmente, percebe-se novamente um aumento no número de alunos envolvidos, não tão expressivos como nos anos de 2019 e 2020, mas vale ressaltar que houve uma queda no número de alunos matriculados na Instituição. Durante os 6 anos de implantação do projeto, 1058 alunos participaram de alguma demanda. A utilização das TIC’s, estão sendo favoráveis e úteis para a continuidade do projeto, seu fortalecimento, divulgação e gerenciamento. Tais soluções, encontradas para dar sequência ao projeto no período de pandemia, tornaram-se aliadas para gerenciar e dar mais visibilidade a todos os atores envolvidos no projeto. O projeto de FAEG em questão oferece temas reais e de relevância social para o desenvolvimento de projetos, colabora para a visão mais humana do acadêmico e abastece os professores com temas de demandas reais para serem desenvolvidos como projetos em sala de aula, consequentemente, colabora para a curricularização da Extensão.

Apoio / Parcerias: Pró-reitoria de Ensino da Univille; Fundo de Apoio ao Ensino de Graduação (FAEG/Univille); Professores e acadêmicos da Univille que adotaram as propostas e Comunidade externa e interna que foram proponentes das demandas

Show da Química: aprendizado pela vivência prática

  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane@univille.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Jamile Rosa Rampinelli , Dr(a), jamile.r@univille.br
  • Millena da Silva Montagnolli, Dr(a), millena.silva@univille.br
  • Julia Bayerl, Graduando, juliabayerl@yahoo.com.br
  • Mariana Pereira Tres, Graduando, mariana.tres@hotmail.com

Palavras-chave: Aula prática, Vida cotidiana, Capacitação

A química é uma das ciências responsáveis pelo desenvolvimento econômico e tecnológico, fazendo parte do cotidiano da sociedade. Porém, o ensino de química por métodos tradicionais, com aulas expositivas sem associação dos conceitos teóricos com a prática, gera dificuldades de abstração dos conceitos, desmotivando o aprendizado. Assim, é necessário aprimorar os métodos de ensino buscando garantir que todos alunos tenham práticas de química, assegurando a educação inclusiva, equitativa, de qualidade e promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos (ODS4), reduzindo as desigualdades no país (ODS10). Associado a estes conceitos, um dos objetivos específicos do projeto Show da Química é realizar capacitações experimentais com professores do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Em março de 2022, as professoras integrantes do projeto estiveram com a Diretora de Programas e Projetos e a Diretora de Ensino da Secretaria de Educação do Município de São Bento do Sul para apresentar a proposta de curso de capacitação para professores do EFII no desenvolvimento de roteiros experimentais para aulas práticas. O curso foi ministrado em 22 de junho, no campus Univillle São Bento do Sul, nos laboratórios de metodologias ativas e química, para 15 professores de Ciências. Durante o curso foram utilizadas metodologias ativas de estudo de caso para os preceitos e segurança de laboratório e prevenção de acidentes, expositiva dialogada para apresentação do método de planejamento da aula prática e elaboração de roteiro experimental, ativa de aula experimental, em que os participantes realizaram aula prática de medida de densidade de sólidos, com posterior discussão sobre a forma de condução da atividade. Outra atividade prática proposta foi a entrega de caixas contendo materiais para que os participantes analisassem e desenvolvessem um experimento. A seguir, foi utilizada metodologia ativa de sala de aula invertida para a apresentação dos experimentos e o compartilhamento das habilidades desenvolvidas e dificuldades percebidas. Na avaliação, 93% dos participantes informaram que o curso estimulou ou desencadeou novas ideias para as suas aulas, que os exemplos dados foram ilustrativos, relevantes e ajustados aos conceitos principais e a metodologia utilizada para o desenvolvimento do curso foi adequada de modo a facilitar o entendimento. Todos participantes expressaram o interesse por novos cursos no conteúdo de ciências. Por meio desta experiência foi percebido que a mudança de processo pedagógico permeia a sensibilização e capacitação do professor, para que este fortaleça o seu desenvolvimento e construa novos caminhos para o aprendizado dos seus alunos.

Apoio / Parcerias: Secretaria de Educação de São Bento do Sul

Sistemas Produto-Serviço e cidades sustentáveis

  • VICTORIA RODRIGUES ROYER, Graduando, victoria.royer@univille.br
  • ADRIANE SHIBATA SANTOS, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Palavras-chave: Design para sustentabilidade, Sistema produto-serviço, Cidades sustentáveis

Percebem-se efeitos positivos e negativos decorrentes do desenvolvimento tecnológico, pois ele é capaz de fomentar e gerar riquezas, além de promover diversos benefícios, mesmo com custos altos. Segundo World Design Organization (WDO, 2021), o "Desenho Industrial é um processo estratégico de solução de problemas que impulsiona a inovação, constrói o sucesso dos negócios e leva a uma melhor qualidade de vida por meio de produtos, sistemas, serviços e experiências inovadores". Trata-se de uma profissão transdisciplinar que utiliza a criatividade para resolver problemas e co-criar soluções com o intuito de tornar melhores um produto, sistema, serviço, experiência ou negócio. Considerando os desafios complexos que permeiam a atividade de Design e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, esta pesquisa considera conceitos e exemplos de aplicação de um design para a sustentabilidade no ambiente urbano. Verifica-se no desenvolvimento de sistemas-produto-serviço (PSS) a possibilidade de direcionar a utilização de recursos racionais e sustentáveis, pois é uma proposta que busca uma desmaterialização, decorrente da associação de produtos físicos e prestação de serviços, satisfazendo demandas com soluções inovadoras e sustentáveis ao meio ambiente. Esta pesquisa tem como objetivo realizar estudos referentes a cidades sustentáveis, com foco em design, sustentabilidade, inovação social e sistemas produto-serviço. Como objetivos específicos definiu-se (i) identificar os conceitos sobre os temas principais da pesquisa; e (ii) identificar soluções existentes de PSSs como propostas em empreendimentos na cidade de Joinville. A metodologia aplicada contou com uma Revisão Bibliográfica Sistemática (RBS) relacionada aos temas e desk research referente às soluções de PSS existentes em Joinville. Os resultados obtidos até o momento são referentes à RBS, realizada considerando (i) pesquisa por títulos; (ii) filtro por resumos e palavras-chaves; (iii) filtro pela leitura das introduções e considerações finais; e (iv) leitura dos artigos completos. Com relação à identificação e análise de soluções de PSSs existentes em Joinville, estão sendo considerados o tipo de PSS (se orientado ao produto, ao uso ou ao resultado); quem é o público/ usuário; quais os produtos e serviços envolvidos; qual a unidade de satisfação; como é feita a monetização; e qual é o tipo de configuração (economia distribuída, centralizada ou descentralizada). O foco de busca considera soluções direcionadas para a inovação social e desenvolvimento de economia criativa, que visam estimular comportamentos sustentáveis em usuários e cidadãos para cidades mais sustentáveis.

Apoio / Parcerias: Uniedu

Sistemas Produto-Serviço e sustentabilidade: indústria e inovação

  • AMANDA DA MAIA, Graduando, amanda.maia@univille.br
  • ADRIANE SHIBATA SANTOS, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Palavras-chave: Design para sustentabilidade, Sistema produto-serviço, Inovação sustentável

A sustentabilidade está relacionada a ações e atividades aplicadas para atender às necessidades humanas atuais, utilizando os recursos existentes, porém sem comprometer as gerações futuras, sendo necessário atuar nos pilares econômico, social, cultural e ambiental. Neste sentido, esta pesquisa procura contribuir com os estudos do design para a sustentabilidade realizando estudos referentes à oferta de sistemas produto-serviço (PSSs) por empresas e organizações na cidade de Joinville, com foco em inovação e sustentabilidade, avaliando a implementação de novos negócios e soluções inovadoras e ambientalmente benéficas. Para isso, como objetivos específicos definiu-se (i) identificar os conceitos sobre os temas principais da pesquisa; e (ii) identificar soluções existentes de PSSs como solução em indústrias na cidade de Joinville. A metodologia aplicada contou com uma Revisão Bibliográfica Sistemática (RBS) relacionada aos temas, além de desk research referente às soluções de PSS existentes em Joinville. O conceito de PSS procura desenvolver soluções que associam produtos físicos e serviços, integrando o consumo e a prestação de serviços de modo a satisfazer demandas com soluções inovadoras e sustentáveis para o planeta. Como resultados, pela RBS foram identificados artigos nos bancos de dados EBSCO e Portal CAPES referentes aos temas de pesquisa. No atual momento, realiza-se desk research para identificação e análise de soluções de PSSs existentes em Joinville, aplicadas como soluções inovadoras e que procuram trabalhar e estimular comportamentos sustentáveis em empresas, usuários e consumidores. Nesta análise estão sendo considerados o tipo de PSS (se orientado ao produto, ao uso ou ao resultado); quem é o público/ usuário; quais os produtos e serviços envolvidos; qual a unidade de satisfação; como é feita a monetização; e qual é o tipo de configuração (economia distribuída, centralizada ou descentralizada). Também está sendo considerado o entendimento da aplicação de novas economias, a partir destes PSSs (como economia colaborativa, economia criativa, crowdfunding e crowdsourcing, empreendedorismo social, etc.).

Apoio / Parcerias: Uniedu

Solução Digital para acessibilidade de uso de eletrodomésticos na cozinha

  • Gustavo Henrique Pacheco Zattar, Mestrando(a), gzattar@univille.br
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Palavras-chave: Acessibilidade na cozinha, Eletrodomésticos inclusivos, Internet das Coisas

Desde o início do século XX, os eletrodomésticos se tornaram ferramentas indispensáveis nos lares, prometendo economia de trabalho e tempo nos afazeres domésticos, foram desenvolvidos para facilitar a vida dos usuários. A partir de 1950 os eletrodomésticos passaram por evolução estética e tecnológica, período de maior interferência do design no desenvolvimento dos produtos. No século XXI, a evolução permitiu a conexão dos eletrodomésticos à Internet das Coisas. O objetivo de fazer com que os produtos atendam cada vez mais usuários em atividades domésticas, são observadas ações para fazer com que a cozinha se torne um ambiente inclusivo. Baseado nestas informações, foi identificado como problema de pesquisa: Como contribuir para uma melhor acessibilidade de uso e interação por diferentes usuários em eletrodomésticos da cozinha? A aplicação de novas tecnologias como forma de comunicação produto-usuário em eletrodomésticos da cozinha ampliará a acessibilidade e utilização destes produtos. Esta pesquisa avalia a introdução de novas tecnologias para melhorar a relação produto-usuário, provendo acesso plural aos eletrodomésticos, podendo ter resultados para os fabricantes de produtos desta natureza. A solução digital a ser executada neste projeto será destinada a usuários de eletrodomésticos, tendo algum tipo de deficiência visual, cegos ou baixa visão. Este projeto se justifica pela possibilidade de entendendimento e definição de estratégias de aplicação de tecnologias para o desenvolvimento de relação produto-usuário e dar a oportunidade de fazer da cozinha um ambiente mais inclusivo, focado no público com deficiência visual a fim de incluir uma população de 6,5 milhões no Brasil, segundo o IBGE em 2010. Tem como objetivo principal desenvolver o protótipo de uma solução digital que permita a identificação de eletrodomésticos e suas funções para pessoas com deficiência visual, a fim de tornar a cozinha mais acessível. Para o desenvolvimento da solução digital está sendo aplicado o método Duplo Diamante, dividido em dois momentos: o primeiro no problema e o segundo na solução. Já foi realizada uma pesquisa bibliográfica que identificou critérios técnico-científicos relacionados à evolução dos eletrodomésticos, tecnologias e acessibilidade. Está em planejamento a pesquisa com usuários, para aplicação no final do ano, e a estruturação do projeto de design. Este estudo está relacionado com a área de concentração do PPGDesign Univille, Design e Sustentabilidade e integrado ao projeto de pesquisa DeSuS2, além de conectado às ODS 9 - inovação na indústria, 10 - redução das desigualdades e 17 - aumentar o uso de tecnologias de capacitação, informação e comunicação.

Tecnologia para Inovação e Negócios de Impacto Social

  • Luiz Melo Romão, Dr(a), luiz.melo@univille.br
  • LUIZ MELO ROMAO, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Palavras-chave: Inovação Social , Empreendedorismo Social, Negócios de Impacto

INTRODUÇÃO: O projeto IN-SOCI@L, faz parte dos projetos de pesquisa guarda-chuva do Mestrado Profissional em Design da Univille. A proposta está ligada à linha de pesquisa Produção Tecnológica e Sustentabilidade e ao Grupo de Pesquisa Sustentabilidade, Tecnologia, Design e Inovação Social. A sua articulação ocorre a partir da reflexão a respeito do papel do designer como protagonista nas questões ligadas à sustentabilidade, produção e consumo, com foco na responsabilidade socioambiental e na sua capacidade de provocar mudanças positivas no mundo. Objetivo: Desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão para a sensibilização a temática do empreendedorismo e inovação social, buscando disseminar os conceitos em toda a comunidade acadêmica, estimular e potencializar o desenvolvimento de soluções para problemas sociais Metodologia: Nesta proposta o design tem um papel formativo e educativo que ajudará à sociedade a ajustar-se a uma nova realidade socioambiental. Neste sentido, o projeto busca investigar questões direcionadas ao estudo da relação usuário-objeto, sociedade e meio ambiente, buscando novas possibilidades para o desenvolvimento de produtos e serviços que possam impactar positivamente todas as pessoas. Resultados: Como resultados principais do trabalho, pode-se destacar na área do ensino a realização de palestras sobre a temática para os acadêmicos, inserção dos conceitos de empreendedorismo e inovação social em diversas disciplinas tanto na pós-graduação, quanto na graduação, realização de capacitações para professores em eventos ligados ao CIP e inclusão do uso da Teoria de Mudança para análise do impacto social dos projetos desenvolvidos no mestrado. Na área da pesquisa, realizou-se estudos ligados a práticas e ferramentas do design para auxiliar no desenvolvimento de soluções para problemas sociais, criação de indicadores de impacto para monitoramento de projetos sociais, apoio ao empreendedorismo feminino, negócios de impacto, entre outros que resultaram na publicação de livros, capítulo de livros e diversos artigos. E na área da extensão, o ponto forte foi a criação da CAUSE, Incubadora de Inovação Social que foi incorporada ao Inovaparq e se tornou referência para a criação e apoio aos negócios de impacto de Joinville. Conclusão: O objetivo de todas as atividades desenvolvidas neste projeto é que elas gerem, de alguma forma, impacto positivo na sociedade, sejam elas de forma direta por meio da incorporação pela sociedade das ações, projetos, produtos e parcerias desenvolvidas. Ou indireta, por meio das capacitações, formação de recursos humanos qualificados, participação em movimento sociais e integração da academia com outros segmentos da sociedade.

Apoio / Parcerias: Inovaparq; CAUSE; ICE

Um discreto relato sobre os projetos de Vivências em Extensão I para as Engenharias Mecânica, Produção e Civil na visão do professor

  • josiane Costa Riani, Dr(a), josiane.riani@univille.br
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane.riani@univille.br

Palavras-chave: Extensão, Colaboração, Equipe

A disciplina de Vivências em Extensão I foi ministrada no primeiro semestre de 2022 pela professora Josiane Riani para uma turma de 53 alunos ingressantes de três cursos: Engenharia Mecânica, Engenharia Civil e Engenharia de Produção. A inclusão da extensão na matriz curricular está prevista na Resolução nº 7 MEC/CNE/CES, de 18/12/2018. A curricularização da extensão tem com objetivo incluir ações de extensão por meio dos cursos das diferentes áreas do conhecimento para que todos os acadêmicos tenham o contato do que é efetivamente extensão e que possam ao final da disciplina ter um olhar crítico do que está acontecendo fora dos portões da Universidade. Para esta primeira edição a turma foi dividida em 5 equipes para elaborar projetos de extensão com 5 comunidades. A disciplina foi conduzida da seguinte forma: informações teóricas sobre elaboração de projeto, informações sobre extensão e atendimentos das dúvidas na execução das atividades. Nesse quesito foi trabalhado com os acadêmicos a importância de divisão de tarefas, acompanhamento de prazos e responsabilidade de cada par na equipe. Os projetos foram desenvolvidos nas seguintes comunidades: lar de idosos, abrigo de crianças, abrigo de animais, restaurante e empresa de fabricação de máquinas para indústria civil. O projeto do lar de idosos contou com consultoria na área de gestão de resíduos, principalmente dos resíduos farmacêuticos e melhoria no consumo de energia e água. A interface da equipe do projeto com o abrigo foi comprometida, uma vez que é um projeto que possui crianças em condições de abandono. Mas foram realizadas reuniões e levantadas algumas demandas, entre elas a necessidade de melhorar o consumo de água pela casa. Porém, foi possível realizar uma campanha para arrecadar roupas e material de higiene que o agregou ao abrigo. Nessa campanha uma empresa da cidade destinou a doação que pratica anualmente com seus colaboradores e destinou ao abrigo. No projeto do abrigo de animais, foi possível ser construído uma planilha de fácil uso para gerenciar o custo que cada animal tinha e desta forma identificar possível melhoria nos gastos mensais. Os projetos realizados no restaurante e na empresa foram baseados em instalação de um disposto para coleta de água de chuva e consequentemente reduzir o consumo de água por esses empreendimentos. Os resultados dos projetos superaram a expectativa, foram conduzidos com dedicação e profissionalismo por parte dos acadêmicos e as apresentações foram com qualidade de trabalhos de anos finais.

Apoio / Parcerias: Área de Extensão da Univille

Utilização do Software CAE Workbench no Ensino

  • Renato Cristofolini, Dr(a), renato.cristofolini2011@gmail.com
  • Adriano Machado Moreira, Graduando, adrianomoreira999@gmail.com

Palavras-chave: Software , Simulação computacional , Análises

O objetivo deste projeto, foi prover os alunos das engenharias, de conhecimentos básicos teóricos e práticos sobre a utilização da ferramenta computacional CAE Workbench, uma das mais poderosas ferramentas computacionais, superando de longe outras ferramentas computacionais tais como, CATIA, Pro/ENGINEER, Metálica 3D, na resolução rápida, precisa e segura de problemas reais e práticos encontrados na maioria das grandes, médias e pequenas empresas e ainda relacionados às várias disciplinas ministradas nos cursos de engenharia da Univille. O projeto foi executado por meio de um curso prático, num total de tres turmas de 15 alunos, num total de 45 Alunos, durante 6 sábados matutinos e vespertinos. O curso foi ministrado utilizando o Software de simulação computacional CAE [Ansys], no laboratório de simulação da Univille. As principais metodologias aplicadas foram: apresentação teórica; em seguida os alunos resolvem problemas pertinentes da programação com auxílio de tutorial elaborado pelo professor e posteriormente os alunos resolvem um problema, sem tutorial, mas auxiliados somente pelo professor, utilizando o modelador de projetos DesigModeler; posteriormente, por meio do Mechanical, foram inseridos suportes, contatos, forças, pressões, a aceleração da gravidade da terra, propriedades mecânicas, materiais utilizados; finalmente, aplicando ainterface Solution foram resolvidos os problemas e verificados os resultados com relação à tensão, forças axiais, reações, deformações, diagramas de forças cortantes e momentos fletores e paralelamente elaborado um comparativo com os cálculos teóricos. Com os resultados obtidos, consagrou-se o atingimento do principal objetivo, fazendo com que parte destes conhecimentos adquiridos no curso foram utilizados para auxiliar no desenvolvimento de projetos integradores da Univille; para auxiliar na resolução de problemas nas empresas que os alunos trabalham; trabalhos de conclusão de curso e facilitou o entendimento das disciplinas correlatas. Outros objetivos correlatos também foram atendidos, tais como, números de alunos atendidos e satisfação dos alunos relativo ao curso ministrado. Foram atendidas 3 turmas perfazendo um total de 45 alunos, 100% dos 45 previstos, além do mais, os alunos avaliaram o curso e o ministrante levando em consideração: o conteúdo, a metodologia e o desempenho do ministrante. E o resultado geral foi que 100 % avaliaram o curso como ótimo. Conclui-se que o projeto foi bem sucedido e muito bem aceito, de tal forma que relativo ao ano de 2020 e foram atendidas 3 turmas um total de 45 alunos dos 45 previstos.

Apoio / Parcerias: Sem Apoios e sem Parcerias

Vivalab - laboratório colaborativo de design de moda e empreendedorismo

  • Barbara Silva, Mestrando(a), barbarabs1304@gmail.com
  • ELENIR MORGENSTERN, Dr(a), ele.stern18@gmail.com

Palavras-chave: design de moda, laboratório colaborativo, projetos sociais

A pesquisa intitulada VIVALAB- Laboratório Colaborativo De Design De Moda e Empreendedorismo foi desenvolvida juntamente ao Mestrado Profissional em Design da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). A investigação teve como objetivo estruturar um laboratório colaborativo de design de moda que suporte e organize práticas entre acadêmicos e profissionais autônomos, vinculados ao laboratório de pesquisa e extensão ModaViva. A metodologia desdobrou-se por meio de: fundamentação teórica relacionada a economia colaborativa, coworking e crescimento do mercado local e definição dos públicos alvos atendidos. O principal resultado refere-se à estruturação de um laboratório que suporte práticas de geração de renda para profissionais autônomos e crescimento econômico, para marcas iniciantes, e maior inserção dos acadêmicos em atividades práticas profissionalizantes, aplicando conhecimentos adquiridos na graduação.