Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes

Índice

  1. "Sala dos sentidos" : a fronteira entre a visão e a cegueira
  2. A estrutura fundiária dos municípios que circundam a baia da Babitonga
  3. A LEITURA E A PRODUÇÃO DE GÊNEROS ACADÊMICOS NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE DIREITO NA UNIVILLE CAMPUS SÃO BENTO SOB A ÓTICA DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E MATERIAIS INSTITUCIONAIS
  4. A Linguagem do Cinema
  5. A naturalização da violência para alunos da Educação Básica
  6. Argumentação e Redação: uma proposta pedagógica participativa
  7. As expectativas em ações de formação continuada de professores das séries iniciais
  8. Compreensão do discurso da violência
  9. Escarcéu: uma revista em quadrinhos Joinvillense
  10. Exposições de Arte: questões conceituais, sensíveis e técnicas
  11. Gênero e políticas públicas de proteção às mulheres: diálogos entre a UNIVILLE e a cidade de Joinvile.
  12. Gênero, saúde e violência: diferentes narrativas sobre a violência contra as mulheres em Joinvile.
  13. Investigação histórica, técnica e estética na linguagem da tecelagem com fibras naturais
  14. Jogos ambientais: buscando a valorização da água - a valorização da vida
  15. Leituras e memórias/desdobramentos de sentidos – oficina – Memórias narram histórias
  16. Marcas de Poder na Linguagem Jurídica
  17. Memórias da cidade... Diferentes olhares para o patrimônio cultural de Joinville
  18. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE HISTÓRIA ORAL
  19. Projeto de apoio linguístico ao ingressante
  20. PROLER - Programa Institucional de Incentivo à Leitura - Univille campus São Bento do Sul
  21. Ressignificando Práticas Pedagógicas no Contexto da Escola Pública: o saber e o fazer dos professores das séries iniciais
  22. UMA EDUCAÇÃO PELA INFÂNCIA

Resumos

"Sala dos sentidos" : a fronteira entre a visão e a cegueira

  • Cristina Ortiga Ferreira, MSc, tinaortiga@hotmail.com

Palavras-chave: Educação Inclusiva, Deficiência Visual, Ensino da Arte

Em 2008 o 4º ano do Curso de Artes Visuais foi provocado a pensar temáticas que pudessem problematizar a cultura visual em proposições educativas e de investigação no contexto educacional e a refletir sobre as influências e relações produzidas nos modos de olhar o mundo, a nós próprios e os outros. Partindo de um trabalho interdisciplinar alguns professores, passaram a discutir a necessidade da alfabetização visual, e da compreensão da crítica visual. Como nos lembra Bavcar “a abundância da imagem-clichê é desprovida de qualquer substrato subjetivo, ela destrói no nosso cotidiano a presença real das coisas, e sua representação de nossa interioridade”. Muitas vezes, saturados pelo volume de imagens na mídia, somos paradoxalmente impedidos de vislumbrar a subjetividade que as objetivou ou o que, de fato, elas poderiam dizer se possuíssemos outro olhar. As discussões e vivências promovidas na disciplina de Educação Inclusiva geraram questionamentos sobre as formas e desafios de ler o mundo para aqueles que não possuem visualidade. Este texto apresenta resultados obtidos na “Sala das Sensações”, montada no CAD durante a Tertúlia, promovida pelo Curso de Artes Visuais no primeiro semestre. As sensações são vivências afetivas concretas. A intenção na montagem da “sala” foi a de promover ao visitante um espaço de desafios e estímulos inusitados. Em duas salas completamente escuras e interligadas foram montadas instalações sensoriais no chão, paredes e bancadas de modo que, durante todo o trajeto o visitante fosse surpreendido com inúmeras informações. Foram utilizadas: folhas secas, grama natural, pedras, garrafas, blocos de madeira, algodão, potes plásticos, água, gel, papel picado, balões, oras preenchidos com ar, oras com trigo ou ainda água, plantas aromáticas e sementes... Os sons ambientes remetiam a água corrente, chaves, portas rangendo e um metrônomo mecânico. Apetrechos variados, que se visualizados seriam facilmente reconhecidos, mas se tornavam confusos e desconhecidos por estarem envolvidos pela escuridão. A “sala dos sentidos” produziu incômodos e satisfações nos 84 visitantes ao longo de quatro dias. Os relatos colhidos sinalizaram para inúmeras referências sobre: sentir-se perdido, desprotegido; não conseguir identificar com clareza e segurança os objetos manuseados, esquecer-se da realidade criando realidades paralelas.Este espaço foi um convite para “sentir” imagens, experiências e pensamentos, e a partir dele descobrir e criar outros sentidos do ensino das artes visuais para alunos cegos ou com baixa visão. Àqueles que aceitaram o convite compartilharam da certeza de Saint-Exupéry de que “ o essencial é invisível aos olhos”.

A estrutura fundiária dos municípios que circundam a baia da Babitonga

  • Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: estrutura fundiária , ocupação territorial, baia da Babitonga

A pesquisa propunha-se a dar continuidade a estudos desenvolvidos, desde 2005, sobre a ocupação territorial dos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Barra do Sul. No estudo desenvolvido no ano de 2008 a proposta visava a uma investigação que permitisse a elaboração do perfil da estrutura fundiária dos diferentes municípios que circundam a baia da Babitonga. O processo de constituição da estrutura fundiária da região teve origem no período da colonização da Província de Santa Catarina através do povoamento, no século XIX, do núcleo de São Francisco do Sul. A estrutura fundiária brasileira é identificada desde o passado colonial até os dias atuais como sendo extremamente concentrada em relação à forma da ocupação, porém, em determinadas áreas geográficas do país esta não é a característica predominante na história da ocupação territorial. As diferenças regionais devem ser observadas a partir de suas especificidades, evidentemente, relacionada à totalidade nacional, porém, desvendando o que lhe é peculiar, ou essencial. O procedimento metodológico privilegiou a pesquisa documental em arquivos públicos de prefeituras, cartórios e em meios eletrônico de órgãos públicos, tais como IBGE, IPEA, INCRA, Confederação nacional dos Municípios, e a documentação digitalizada dos Relatórios dos Presidentes da Província de Santa Catarina enviados a Assembléia Legislativa partir de 1834, do Ministério do Império e Ministério da Agricultura, alem de pesquisa bibliográfica. As informações obtidas indicam que a política oficial do Império em relação à ocupação do território nacional e provincial, após a proibição da concessão de sesmarias, de estimulo ao processo de colonização estrangeira traçou a forma de acesso à terra e da estrutura fundiária regional. Ao mesmo tempo em que se reafirma a característica das propriedades serem principalmente de minifúndios. No entanto, dados de censos agropecuários, Atlas da questão agrária, estatísticas do meio rural indicam que no estado de Santa Catarina nos últimos anos tem ocorrido um movimento que sinaliza para uma tendência à concentração de terras através do estabelecimento da empresas agropecuárias e de reflorestamento. Nos municípios estudados observou-se que em relação à condição do produtor houve uma diminuição nos estabelecimentos que eram comandados pelo proprietário e aumentando o numero de arrendatários e parceiros.Dessa forma, ao se tomar como parâmetro a historiografia referente a historia fundiária brasileira a região estudada ainda mantem as características peculiares ao sul do Brasil com a predominância de pequenas e medias propriedades.

A LEITURA E A PRODUÇÃO DE GÊNEROS ACADÊMICOS NOS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE DIREITO NA UNIVILLE CAMPUS SÃO BENTO SOB A ÓTICA DOS ESTUDANTES, PROFESSORES E MATERIAIS INSTITUCIONAIS

  • simone lesnhak kruger, MSc, skruger@univille.br
  • Maria da Graça Albino de Oliveira , Graduando, magalbi@netuno.com.br
  • Andréa Maristela Bauer Tamanine , MSc, atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: generos , universidade , leitura/produção

O projeto de pesquisa Gêneros acadêmicos e a formação do professor para a orientação da leitura e produção pelos universitários desenvolvido em 2008 na UNIVILLE campus São Bento do Sul levantou dados acerca da leitura e produção de textos acadêmicos pelos estudantes dos cursos de Administração e de Direito e da orientação dada pelos professores dos cursos para essas atividades nas suas disciplinas. O foco da pesquisa foram os gêneros da esfera acadêmica, entendidos como os textos que circulam na universidade. O projeto foi desenvolvido nas seguintes etapas: a) pesquisa bibliográfica a respeito dos temas gêneros, gêneros acadêmicos e/ ou na universidade; b) análise dos materiais institucionais de orientação para a produção acadêmica: Guia de Apresentação de Trabalhos Acadêmicos (2007; 2009) e Guia de Elaboração de Projetos de Pesquisa (2008); c)) aplicação de questionário junto aos estudantes dos cursos já referidos, com o intuito de identificar a compreensão dos gêneros acadêmicos pelos estudantes, a abordagem dos gêneros acadêmicos em sala de aula e nas diversas disciplinas; d)) entrevista estruturada com os professores de Administração e Direito, para analisar de que concepções se valem para orientarem a leitura e produção de gêneros nas suas disciplinas. Os resultados da pesquisa apontam uma compreensão restrita por parte de alunos e professores sobre os principais gêneros acadêmicos que circulam no ambiente universitário. Essa falta de domínio dos gêneros acadêmicos, segundo os estudantes, repercute negativamente no desempenho acadêmico, limitando as oportunidades de relacionamento produtivo com o conhecimento. A pesquisa de 2008 mostrou que os materiais institucionais também apresentam abordagem restritiva dos gêneros acadêmicos, já que se limitam a condicionar padrões de produção dos trabalhos acadêmicos e não a instrumentalizar os estudantes para o sentido dessa produção. Portanto, concluiu-se que esses materiais necessitam ser redimensionados e complementados.

A Linguagem do Cinema

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ensino, cinema, linguagem

O projeto Site de Apoio Didático, Para Professores, Para Utilização de Filmes em Sala de Aula, conhecido como Cineducação, surgiu a partir das aulas de uma disciplina eletiva, Literatura e Cinema, ofertada no curso de Letras. Seu propósito básico era disponibilizar um website com subsídios didáticos acerca da utilização de filmes em sala de aula, de modo didaticamente adequado. No seu sexto ano de vida o projeto já foi muito além da previsão inicial e teve desdobramentos bastante satisfatórios. Tem realizado parcerias com projetos como Maturr(a)idade na Univille, Salve o Cinema e mostras de filmes (Anima Mundi, Festival do Minuto, Curtas Franceses) com o SESC. Além de dezenas de capacitações, oficinas e participações em eventos diversos, em âmbito local, regional estadual e nacional. O projeto também gerou quatro livros: Cineducação: usando o cinema na sala de aula (Casamarca, 2005), Cineducação 2: usando o cinema na sala de aula (Univille, 2006), Cineducação em quadrinhos (Univille, 2006) e Nas Entrelinhas do cinema (Univille, 2008). Os livros publicados já tiveram cerca de cinco mil exemplares distribuídos, para público específico e também para as 278 bibliotecas de instituições com as quais a Biblioteca da Univille mantém convênio de permuta de material. A última publicação, Nas Entrelinhas do Cinema, objetivou um foco diferenciado no trabalho desenvolvido, pois trata-se de um guia para a leitura de obras audiovisuais bem como algumas linhas possíveis de trabalhos práticos sobre o assunto. Atualmente o projeto busca difundir sua produção, sugerindo filmes que possibilitem a veiculação de diferentes conteúdos didáticos possíveis de serem explorados em sala de aula, bem como de metodologias de trabalho que possam ser utilizadas em diferentes disciplinas, das mais diversas áreas de conhecimento sem uma prioridade quanto a disciplinas/cursos específicos, buscando não apenas sua integração como uma possibilidade de inter-relação entre as diversas áreas de conhecimento. Sugere obras apresentando sua ficha técnica, sinopse e recomendação de possíveis linhas de trabalho. Ao buscar trabalhar também com a linguagem do cinema pretende-se provocar o professor no sentido de que procure inovar a sala de aula, utilizando o vídeo como auxílio e reforço para os conteúdos estudados e torne o processo de aprendizagem mais prazeroso. O endereço do projeto é: http://www.modro.com.br/cinema.

A naturalização da violência para alunos da Educação Básica

  • Marly Krüger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net
  • Marcia Gomes de Oliveira, MSc, marciagol@terra.com.br
  • Lucinda Clarita Boehm, Dr(a), violenciaurbana@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: discurso, sentido, violência

A palavra violência é polissêmica e seu sentido é construído nas relações dos sujeitos discursivos. Para Bakhtin (1996, 2000), a palavra é um fenômeno eminentemente ideológico e, como tal, se constituí através das relações sociais, constituindo os sujeitos. O significado do termo violência é usado para representar uma força ou uma dominação sem legitimidade. Os diferentes níveis e tipos de violência (da física à psicológica) ocorrem, em algum momento, pela linguagem, porém o sentido dado à violência irá depender de como os sujeitos que a empregam a construíram na sua experiência psicossocial. Fairclough (2001) entende que o sentido dado à palavra é pautado pelo contexto sócio-histórico no qual o sujeito discursivo a emprega e só é possível desvelar o sentido ao se analisar criticamente a fala desse sujeito. A análise aqui apresentada faz parte do projeto de pesquisa “O significado da violência e o sentido da não-violência” que tinha como um dos objetivos apontar os sentidos do que é considerado/entendido como violência para alunos de uma Escola Básica da rede pública de Joinville. Foi aplicado um questionário com 59 alunos de duas turmas de 5ª série entre 11 e 16 anos. O questionário foi dividido em duas partes: uma procurava obter informações sobre como os alunos viam a violência; a outra parte investigava sobre as experiências violentas já vividas por eles. As duas ajudaram a perceber qual o sentido que os alunos têm e o que eles enxergam como atitudes violentas. Os dados obtidos foram analisados tendo como fundamento a Análise Crítica do Discurso de Fairclough (1995). Pôde-se observar que, nas questões mais conceituais, os alunos demonstraram reconhecer a violência na sua dimensão biopsicossocial, os diferentes tipos de violência e a responsabilidade da família e da escola na educação para a paz. Porém, quando se tratava de atitudes do cotidiano relacionadas às experiências com a violência, observou-se que há pouca clareza do que pode ser considerado violento. A prática social conduzida implicitamente pelos discursos ideológicos a que estão expostos parece dificultar a percepção da violência, por exemplo, veiculada pela televisão, no uso de palavrões e no bullying. Parece menos evidente para os alunos que a linguagem possa ser usada de forma violenta ao denegrir ou subjugar o outro. Ou seja, o exercício do poder pela palavra constitui uma das formas mais primárias de violência e sua naturalização fica evidente no sentido dado a ela por esses alunos.

Argumentação e Redação: uma proposta pedagógica participativa

  • Rafael Bernardo de Andrade, G, rafaunesp@hotmail.com
  • Regina Back Cavassin, MSc, regina.back@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: expressão verbal, interdisciplinaridade, cidadania

Desenvolvendo atividades interdisciplinares, o projeto estabeleceu como objetivo geral aprimorar a habilidade de expressão de adolescentes dos 1os e 2 os anos do Ensino Médio Vespertino da EEM Deputado Nagib Zattar, Jardim Paraíso em Joinville/SC, para ampliar as suas possibilidades de ação cidadã por meio de uma proposta pedagógica participativa. Para isso, foram estabelecidos como objetivos específicos: verificar os progressos na leitura crítica e escrita de textos para reconhecer o que ainda falta para uma participação social mais elaborada; continuar o reconhecimento da realidade social na qual se está inserido para poder transformá-la por meio da ação cidadã; provocar novas situações de debate que contribuam para apontar soluções às próprias limitações linguísticas; aumentar a autoestima e desenvolver as próprias potencialidades, favorecendo a futura inserção no mercado de trabalho. O projeto Argumentação e Redação é aplicado nas aulas de Geografia cujos conteúdos são desenvolvidos levando em consideração que conhecer mais sobre si e sobre a realidade circundante é um exercício de observação e verificação das possibilidades existentes. Estudar Geografia e Língua Portuguesa, conhecer o mundo e as possibilidades de expressão da linguagem são exercícios necessários tanto para a compreensão como para a expressão. Ouvir, falar, ler, e escrever fazem parte da vida estudantil e são ações mais prazerosas e produtivas porque intermediadas com planejamento. O envolvimento dos acadêmicos elaborando e aplicando atividades aproxima-os da realidade escolar e possibilita o desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para o exercício da docência. Como se trata de atividade interdisciplinar com Geografia, requer pesquisa e compreensão dos conteúdos de modo que haja pertinência nas atividades propostas. O envolvimento dos alunos do Ensino Médio proporciona o desenvolvimento de uma participação mais efetiva, estabelecendo relações, questionando, buscando informações. Os benefícios para a comunidade não são perceptíveis a curto prazo, mas sabemos que educação e informação são imprescindíveis na construção do ser humano e acreditamos que a oportunidade que lhes é dada não tem como ser medida, mas afeta positivamente as suas vidas.

Apoio / Parcerias: Escola de Ensino Médio Deputado Nagib Zattar

As expectativas em ações de formação continuada de professores das séries iniciais

  • Rosana Mara Koerner, Dr(a), rosanamk@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Professores, Expectativas, Formação continuada

Serão apresentadas reflexões acerca das expectativas que orbitam uma atividade de formação continuada de professores das séries iniciais (1º e 2ºs anos), tanto aquelas oriundas dos participantes, como aquelas que, de alguma forma, orientam a ação dos proponentes. São reflexões que se abrigam sob o projeto de extensão intitulado Ensino Fundamental de 9 anos: formação continuada para professores das séries iniciais na perspectiva das culturas infantis e do letramento, cujo objetivo é o de contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem das habilidades de leitura e de escrita através de reflexões sobre as ressignificações possíveis nas práticas pedagógicas dos professores de séries iniciais do Ensino Fundamental, a partir de sua participação em atividades de formação continuada. O material que serviu de base para as reflexões que aqui se fazem foi produzido por 20 professores da rede pública de ensino da cidade de Joinville – SC, no primeiro dia de um curso de formação continuada com duração de 60 horas. Percebeu-se que os problemas do dia-a-dia ofuscam as expectativas iniciais dos participantes, ávidos por soluções não cabíveis aos proponentes do curso. Neste sentido, também as expectativas destes acabam sendo frustradas. Servem como referencial teórico: Castro e Romero (2006), Gatinho (In Signorini, 2006) e Moraes (In Signorini, 2006).

Apoio / Parcerias: Secretaria de Estado do Desenvolvimento Regional / Gerência da Educação

Compreensão do discurso da violência

  • Marly Krüger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net
  • Lucinda Clarita Boehm, Dr(a), violenciaurbana@univille.net
  • Marcia Gomes de Oliveira, MSc, marly.kruger@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Compreensão, Desnaturalização , Violência

A constante ocorrência de atos violentos na escola tem sido uma preocupação para profissionais da educação, pais, mídia, governo e demais setores da sociedade. As crianças e jovens são expostos à violência cotidianamente, tornando-a parte da normalidade da vida e do psiquismo dessa geração. Segundo Vygotsky (1996), a linguagem é construída na relação social do sujeito, que ao manifestar seu pensamento só o faz dentro de limites formalizados (texto) e de uma determinada ideologia discursiva. A compreensão do texto oral, escrito e imagético (materialização do discurso ideológico) significa desfazer a opacidade inerente ao discurso. Para Fairclough (2001), esse processo de compreensão torna possível a desnaturalização da condição de poder, de manipulação e de coação daquele que detém a palavra, assim como, do discurso de uma civilização que valoriza a violência. Esses pressupostos fundamentam o projeto de extensão denominado “Linguagem da não-violência pela leitura crítica” que tem como objetivo ajudar o leitor a compreender como o discurso da violência constitui a linguagem levando a um estranhamento da naturalização do uso da palavra de forma violenta. O foco desta comunicação é o relato de uma ação do referido projeto, que foi realizada com alunos de duas quintas séries do Ensino Fundamental em uma escola de periferia com incidência de violência. Os participantes, cerca de 30 alunos em cada sala com idade entre 11 e 16 anos, desenvolveram a proposta em três encontros. No primeiro momento, foi feita uma mobilização para a questão da violência, apresentando imagens violentas e não violentas e pedindo que as categorizassem. No segundo encontro, foi feita leitura coletiva de dizeres de camisetas que apresentavam preconceito, discriminação ou agressão. Após a socialização da leitura crítica, os alunos, em dupla, elaboraram um dizer para uma camiseta incentivando a paz. No último encontro, foi feita a leitura coletiva de duas propagandas e para finalizar os alunos elaboraram um cartaz com recortes de revista fazendo um contraponto entre violência e paz. Percebeu-se durante as discussões e nas apresentações orais e nos trabalhos elaborados pelos alunos uma gradativa sensibilização para a questão da violência. No início do projeto, eles não reconheciam o poder da palavra, mas, com a leitura crítica realizada coletivamente, conseguiram iniciar o processo para desnaturalizar o discurso da violência. Nesse sentido, a ação extensionista, enquanto espaço de reflexão, motivou os participantes a pensar no uso da linguagem de forma a contribuir para um mundo menos violento.

Escarcéu: uma revista em quadrinhos Joinvillense

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: quadrinhos, revista, Joinville

Normalmente os quadrinhos são erroneamente considerados como mero entretenimento, descompromissado e sem utilidade. Para alguns também se trata de uma subliteratura de caráter infantil. Porém, aos poucos as críticas vêm sendo refreadas pela constatação de que se trata de um recurso viável, importante e necessário ao processo de aprendizagem, mas ainda pouquíssimo explorado, pois se trata de um produto culturalmente complexo. Utilizar uma literatura verbo-imagética é abrir a possibilidade de ampliar o uso da racionalidade humana, explorando não apenas o hemisfério esquerdo (lógico) do cérebro como também o hemisfério direito (emocional, artístico). Nesta perspectiva, o projeto de pesquisa LEITOR - A Linguagem dos Quadrinhos: Literatura, Arte e Conhecimento – objetiva a busca por constatar a possibilidade de produções que possam servir como fundamento para o processo ensino-aprendizagem, de forma lúdica, porém séria e profunda. Segue a tendência da valorização dos quadrinhos não apenas como meras narrativas literárias mas também como incorporadoras da linguagem artística/iconográfica. A metodologia aplicada é a investigação bibliográfica acerca da sua linguagem e de produções literárias desta manifestação, analisando possíveis relações e usos pertinentes de obras estudadas com as mais diversas áreas de conhecimento. Entre alguns recortes realizados há o destaque para uma produção dos anos 80 desenvolvida em Joinville: a revista Escarcéu. Trata-se de uma produção criada e editada pela Gang editores e cuja periodicidade deveria ser bimestral, porém teve uma vida bastante breve, durando apenas dois números lançados em 1987 e 1988. Apesar de vida bastante breve as revistas foram suficientes para causar uma mudança significativa no perfil cultural da cidade. Um de seus principais frutos foi a página Subterrâneos, página fixa desde o primeiro número do caderno cultural Anexo de A Notícia e que foi por anos a responsável por textos e quadrinhos bem humorados que eram encontrados semanalmente em suas páginas. A Gang também foi a responsável por lançar personagens ecologicamente ativos e corretos, quatro monstros - Monstrinhos do Cachoeira - que habitavam o poluidíssimo rio que corta Joinville, buscando alertar para a necessidade de preservar o meio ambiente, muito antes do assunto estar tão em voga na mídia. Hoje, cerca de duas décadas após seu lançamento, a revista é item de colecionador mas certamente foi grande a sua importância para a história da cultura local e um de seus grandes trunfos era, sem dúvida, a presença de quadrinhos com traço peculiar e histórias que ainda hoje constituem excelente material para análise e discussão.

Exposições de Arte: questões conceituais, sensíveis e técnicas

  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br
  • Alena Rizzi Marmo, MSc, lemarmo@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: curadoria, exposições, espaços

O presente resumo refere-se a uma investigação desenvolvida no período de 2006 a 2008, em cinco cidades: Joinville, Jaraguá do Sul, Blumenau, Itajaí e Florianópolis. O objetivo foi analisar e compreender o processo de construção das exposições de arte contemporânea, a partir de aspectos conceituais, sensíveis e técnicos de suas curadorias. O encaminhamento metodológico se apoiou nas teorias da arte contemporânea e da antropologia simbólica. Fundados no pensamento de Bakhtin, partiu-se do pressuposto de que uma exposição é um discurso poético cuja característica principal é a polifonia, cuja decorrência é a intertextualidade. São textos entrecortados por vários outros textos que se cruzam no tempo e no espaço, colocando em movimento subjetividades. No espaço expositivo convivem diferentes temporalidades, isto é, na relação entre curador, artista, obra, equipe e público ocorre diferentes percepções dessa experiência estética. Os procedimentos operacionais de pesquisa foram: embasamentos dos conceitos norteadores da pesquisa no que diz respeito às exposições, curadorias e questões técnicas, espaciais e de comunicação; mapeamento das instituições e exposições visitadas durante os três anos; visita in loco das exposições para análise e registro fotográfico dos aspectos investigados; entrevista com organizadores, responsáveis pela montagem das exposições e monitores, quando tinham. Durante este período foram analisadas setenta e uma exposições, assim distribuídas – oito em Blumenau; vinte e nove em Florianópolis; uma em Jaraguá do Sul; vinte e nove em Joinville e quatro em Itajaí. Os espaços expositivos visitados dividem-se quanto a sua natureza jurídica em municipais (seis), estaduais (três), federais (um) e privados (cinco). Observou-se, neste período, que o grande promotor das exposições são as instituições municipais, uma vez que a grande maioria delas ocorreu em espaços gerenciados pelo município, destacando-se o papel relevante destes na promoção das exposições de arte. Entre os gestores das instituições visitadas a grande maioria não tem formação em arte, quase sempre estão nestes cargos por questões de ordem política, logo não possuem experiência na área. Os maiores problemas de montagem das exposições foram detectados nos locais que não possuíam pessoal com formação específica e que não havia curadoria própria ou contratada. Muitas vezes foi o conjunto das obras que deu o tom da exposição, minimizando a carência de uma curadoria. Quanto à melhoria do espaço físico expositivo, observou-se que apenas três fizeram investimento significativo, as demais apenas mantiveram o que tinham. Embora haja problemas constata-se a existência de espaço significativo para as exposições de artes visuais.

Gênero e políticas públicas de proteção às mulheres: diálogos entre a UNIVILLE e a cidade de Joinvile.

  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero, Políticas Públicas, Direitos das mulheres

O objetivo geral do projeto é estimular o debate sobre a temática de gênero e políticas públicas de proteção às mulheres na cidade de Joinville, possibilitando que a Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, responda às demandas suscitadas por diferentes espaços da comunidade. Em relação à metodologia, destaca-se que as principais ações foram desenvolvidas por intermédio de palestras, oficinas e os ciclos de debates, com a escolha das temáticas que mais interessaram as instituições (como por exemplo: violência contra as mulheres; violência doméstica; gênero, sexualidade e saúde reprodutiva; história do feminismo; a mulher no mundo do trabalho; mulher e educação; políticas públicas estratégicas na proteção às mulheres). Este projeto começou a ser desenvolvido em 2005 sendo financiado pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários – PROEX/UNIVILLE e contando com o apoio de algumas instituições da cidade, notadamente a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Saúde e da Secretaria de Bem-Estar Social. Salienta-se também que as principais metas do projeto foram alcançadas, tais como: auxiliar na capacitação, a partir da perspectiva das relações de gênero, diferentes profissionais que atuam em espaços diretamente relacionados ao atendimento de mulheres (como por exemplo, o Programa de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência – PAMVVI; a Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente de Joinville; e, o Centro de Atendimento à Vítima de Crime – CEVIC); capacitar, a partir da perspectiva das relações de gênero, professores da rede pública municipal de ensino da cidade de Joinville; e, propiciar o debate sobre a perspectiva das relações de gênero na educação, entre os futuros licenciados da UNIVILLE. Por último, convém destacar a parceria do presente projeto com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher – CMDM.

Gênero, saúde e violência: diferentes narrativas sobre a violência contra as mulheres em Joinvile.

  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero, Violência, Políticas públicas

Está pesquisa, financiada pela FAPESC e UNIVILLE, tem como objetivo problematizar a violência de gênero a partir das questões relacionadas à área da saúde, tematizando as histórias de mulheres em situação de violência que vivem na cidade de Joinville, entrecruzando as informações presentes na documentação da área da saúde com as narrativas dos profissionais que atuam nesta área.No Brasil vêm crescendo os números relacionados à chamada violência de gênero e, especialmente a violência doméstica vêm sendo entendida como um problema que também deve ser tratado dentro do campo da saúde pública. Assim, torna-se cada vez mais importante estudos que tematizem este problema e que possam também contribuir com as política públicas. No caso da cidade de Joinville, no tocante as questões de gênero, as informações na área da saúde são lacunares, todavia, ao conversar com os profissionais que atuam em diferentes instituições podemos perceber a importância de conhecer esta realidade e, principalmente, tornar estas histórias conhecidas, para que, de maneira mais efetiva, a chamada violência de gênero, tanto a doméstica, quanto a sexual, possa ser melhor enfrentada. Desta maneira, estamos tematizando a violência de gênero – psicológica, física e sexual, verificando as informações presentes na documentação das instituições ligadas a área da saúde de Joinville, e, especialmente, ouvindo, com o aporte da metodologia da história oral, mulheres vítimas de violência e os profissionais que atuam nesta área. Em relação à área da saúde, a pesquisa contou com as informações das unidades da Secretaria da Saúde de Joinville, especialmente do Centro de Testagem e Aconselhamento. Ainda, convém sublinhar que, uma aproximação, a partir da perspectiva da história, da questão da violência com a área da saúde, tendo como questão central a violência de gênero, poderá contribuir com a historiografia local, bem como, subsidiar futuras propostas de políticas públicas entremeadas pela perspectiva de gênero.

Apoio / Parcerias: Fundação de Apoio à Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina - FAPESC

Investigação histórica, técnica e estética na linguagem da tecelagem com fibras naturais

  • Célia Ceschin Silva Pereira Nastari, MSc, ceschincelia@hotmail.com
  • Mayara Raquel Borges Pinto , G, maya_raquel@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Artêxtil, Vibras vegetais, Educação ambiental

A pesquisa teve como objetivo investigar a história, técnica e estética, acerca da linguagem da tecelagem num contexto contemporâneo, pesquisando fibras vegetais, iniciando um acervo de obras de artêxtil, a fim de contribuir na produção científica e poética dos cursos de Artes Visuais, e ciências Biológicas. A metodologia empregada na pesquisa foi bibliográfica e exploratória, pois investigou tipos de fibras vegetais já catalogadas do Jardim Botânico da Univille. A princípio realizou-se leituras e fichamentos de alguns teóricos que já investigaram sobre assuntos abordados na pesquisa, como: tecelagem e teares numa visão histórica, enfatizando elementos estéticos contemporâneos. Pesquisamos artistas tecelões pesquisadores que em seu fazer artístico já trabalham com fibras vegetais. A tecelagem é uma linguagem tradicional que se constitui de uma técnica milenar. É o ato de tecer ou entrelaçar fios formando uma tela de trama e urdume para a confecção de tecidos. A técnica pode ser manual em tear artesanal ou industrial utilizando-se de tear automático. Em seu início todas as técnicas eram artesanais, utilizadas para a própria sobrevivência do homem. Na era Neolítica ou Idade da Pedra polida, o homem entrelaçava pequenos galhos e ramos para construir cestos ou escudos. A inspiração veio pela observação do homem da teia de aranha ou ninho de passarinho. Mais tarde utilizaram-se novos materiais para a produção de tecidos rústicos para o vestuário feito de fibras fiadas e entrelaçadas, tanto de origem animal quanto vegetal. Hoje temos teares industriais e manuais que possibilita a arte de entrelaçar fios. Um tear serve para se colocar uma quantidade de fios que devem ser mantidos tensos com o auxílio de uma chave de tensão. Este grupo de fios é chamado de urdume, é posicionada de maneira longitudinal no tear formando a cala, uma manta de fios mais alta e outra mais baixa, a qual permite a inserção da trama por meio de um instrumento chamado navete. Nos anos 60, com o amadurecimento dos ateliês de artistas pesquisadores, o Brasil conheceu uma verdadeira eclosão do movimento de artêxtil. As obras de NICOLA E DOUCHEZ representam uma influência de maior força criativa e renovadora da artêxtil contemporânea, fazendo-se sentir numa intensa lista de artistas em todo o Brasil e no exterior. Na pesquisa prática tiramos fibras de folhas de palmeira, do caule da bananeira, do caule do bambuzinho, entre outros. Criamos com estas fibras produtos decorativos, acessórios e imagens artísticas.

Jogos ambientais: buscando a valorização da água - a valorização da vida

  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br
  • Jordelina Beatriz Anacleto Vôos , Dr(a), jovoos@zipmail.com.br
  • Daiane Aparecida Ciotta Desordi, Graduando, daianehh@hotmail.com
  • Maria Jacinta Arêa Leão Lopes Araújo, E, Mariajacintaalla@gamil.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Jogos Ambientais, Água e Vida, Educação Ambiental

O Projeto “Jogos Ambientais: buscando a valorização da água - a valorização da vida” inseriu−se no campo efetivo da história ambiental, do patrimônio cultural, da educação ambiental e da gestão ambiental comunitária. Possibilitou a inserção do estudo no campo das políticas públicas. Especificamente, enfatizou a importância da água ao enfocar, nas ações aplicadas, a questão do uso (e reuso das águas), considerando-se que um dos locus de execução do estudo foi uma área de Bacia Hidrográfica realçando-se, ali, o modus vivendi e operandi das populações que nela habitam. Essa relação homem, meio ambiente e sociedade interpenetra-se na dimensão da Educação Ambiental. Uma metodologia que favorece essa aprendizagem, no caso, envolve jogos interativos, educativos, mostrando a problemática ambiental para sensibilizar e conscientizar as crianças e, por extensão, a sociedade. Embasado no objetivo geral do projeto “promover um estudo comparado entre duas realidades distintas (Distrito de Pirabeiraba e Bairro Floresta) com vistas à criação e aplicação de jogos ambientais para o desenvolvimento do estimulo à conscientização ambiental em crianças, jovens e também em adultos - nas escolas e em situações informais, especificamente em relação à valorização das águas”, o estudo centrou-se nos alunos das 4ªs e 5ªs séries da Escola de Educação Básica “Olavo Bilac”, do Distrito de Pirabeiraba e nos alunos das 4ª e 5ª séries da Escola de Educação Básica “Professor Rudolfo Meyer”, localizada no bairro Floresta, ambas em Joinville/SC. Para tanto, utilizou-se da pesquisa qualitativa. Temas ambientais foram selecionados e, a partir desses, procedeu-se a elaboração de textos que foram utilizados em sala de aula antes e depois da aplicação dos jogos. Para melhor acompanhar as crianças, realizou-se, de início, um levantamento do perfil das crianças com a finalidade de captar a percepção do conhecimento infantil quanto à temática ambiental. Elaboraram-se, então (para aplicação), três jogos: o “Jogo do Tabuleiro” com explanação de vários temas, como: “relação homem-natureza e o cuidado com a água”; “Jogo da Memória”, com o tema “animais em extinção da Mata Atlântica”; e o “Jogo do Quebra-Cabeça”, com o tema “Mata Atlântica e toda a sua riqueza”. Após, essa etapa, trabalhou-se com os textos numa segunda vez, para a confirmação do entendimento e percepção das crianças quanto a temática estudada. Reconhece-se que a aplicação dos jogos estimulou a percepção das crianças na interação de seu cotidiano com o meio ambiente, aém, ainda, de mostrar-lhes o lado social e de bem-estar pessoal ao preservar-se a natureza.

Apoio / Parcerias: FAPESC PIBIC/CNPq/Univille

Leituras e memórias/desdobramentos de sentidos – oficina – Memórias narram histórias

  • Taiza Mara Rauen Moraes, Dr(a), taiza.mara@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: leitura, memória, histórias

A Oficina de leitura – memórias narram histórias foi construída e desenvolvida com a finalidade de contribuir para o desenvolvimento das competências leitoras/escritoras dos participantes do Projeto Matur(a)idade, a partir de leituras de textos ficcionais e poéticos relacionados à memória e reflexões dirigidas para o “como” as memórias narradas representam o real, possibilitando a reestruturação do vivido, ou seja, como esses resíduos, ou “restos”, denominados por Oliveira e Alves ( 2002), selecionam os fatos e reconstroem as vidas. E como as memórias narradas se organizam em discursos demarcados pelo tempo e pelo espaço recuperam experiências cotidianas que podem ser deslocadas para outros tempos e espaços, como resíduos que ampliam o saber sobre as ações humanas. Os textos foram lidos como um fio narrativo que nos dirigem, nos redirecionam para outras histórias.A recuperação de memórias / histórias de tempos passados estão impregnadas de afetividade e recuperam as experiências vividas, (re)significando a vida e o sujeito. A palavra memorizada pelo sujeito, se constitui como signo que referencia o espaço representado por ele no mundo, e por meio da leitura e da discussão de textos ficcionais circulantes, gradativa e progressivamente foi sendo constituído um espaço para o registro escrito de memórias do grupo, demarcando o momento como uma etapa de interlocução entre os pares. A leitura faz parte do indivíduo e de seu mundo, pois através dela o homem pode refletir sobre sua conduta e seus atos, construir conhecimentos, trocar experiências, buscar auxílios para suas dúvidas.Pois, a leitura desperta memórias e histórias remetendo-as ao presente de forma questionadora e reveladora, ou seja, se constitui como uma prática de subjetivação que produz imagens em constante mutação e assim, a constituição da identidade do idoso pode ser associada à materialidade da língua como uma prática discursiva, onde os efeitos de sentido são construídos no e pelo discurso.

Marcas de Poder na Linguagem Jurídica

  • Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), magalbi@netun.com.br
  • Euler Renato Westphalen, Dr(a), eulerrw@brturbo.com
  • Denise Paulus Franzoni, MSc, denisepaulus@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: linguagem, jurídica, poder

O objetivo geral da pesquisa foi investigar, por meio de pesquisa quali-quantitativa, as marcas de poder na linguagem jurídica. A parte da pesquisa ora a ser apresentada, e que não foi prevista no projeto original, foi uma investigação, por meio de questionários semi-estruturados, da imagem do advogado no imaginário coletivo e suas representações, tanto para pessoas em geral, como para os operadores do direito, desde aqueles que exercem a advocacia, até aqueles que possuem cargos/poderes legitimados pelo sistema judiciário em geral, e a influência que tal imagem exerce na linguagem jurídica. A pesquisa apontou para a necessidade de um aprofundamento no estudo, buscando, na história do direito, as causas da construção de tal imagem. Essa pesquisa atualmente em curso, conta com a colaboração da Professora Denise Paulus Franzoni. O resultado da pesquisa deverá ser um livro, escrito pelos pesquisadores envolvidos.

Apoio / Parcerias: Fórum de Justiça de São Bento do Sul.

Memórias da cidade... Diferentes olhares para o patrimônio cultural de Joinville

  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net
  • Taiza Mara Rauen Moraes, Dr(a), taiza.mara@univille.net
  • Arselle de Andrade da Fontoura, MSc, arselle@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio, Memória, Gênero

A partir da metodologia da História Oral procuramos, por intermédio desta pesquisa, problematizar, especialmente a partir de memórias femininas, aspectos do patrimônio cultural da cidade de Joinville, evidenciando histórias de diferentes lugares, casas e prédios, instituições, períodos e práticas cotidianas, vivenciadas no decorrer do século XX, além de histórias e lendas urbanas contribuindo com a historiografia local e, principalmente, com diferentes reflexões sobre o patrimônio cultural da região, em seu aspecto material e imaterial. Para efetivação da pesquisa, foi necessário realizar uma revisão bibliográfica, com a análise de produções sobre gênero, história de Joinville, memória, história oral, patrimônio histórico e cultural; realizou-se também uma pesquisa documental e um levantamento de dados, principalmente no acervo do Arquivo Histórico de Joinville – AHJ. Trabalhamos com a metodologia da história oral, por meio de entrevistas, concedidas por mulheres preferencialmente nascidas antes da década de cinqüenta, que podem de modo privilegiado, narrar histórias sobre a cidade de Joinville, suas transformações e permanências. Também procuramos destacar alguns aspectos relacionados ao chamado patrimônio imaterial, como por exemplo, histórias sobre a região rural da cidade, diferentes narrativas sobre contos e lendas urbanas e, algumas histórias sobre o carnaval. Com esta pesquisa, procurou-se dar visibilidade, a diferentes memórias, principalmente de mulheres, sobre festas, culinária, contos, lendas e carnaval. Por intermédio destas narrativas é possível problematizar a cidade, sua cartografia, alguns espaços de sociabilidades, diferenças étnicas e, especialmente, alguns olhares para aspectos do patrimônio imaterial da cidade.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE HISTÓRIA ORAL

  • Eneida Raquel Santhiago, MSc, rsthiago@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: História oral, Grupo de Estudo, Programa

Pretende-se divulgar o Programa Institucional de História Oral que interage com o Laboratório de História Oral da Univille , numa via de mão dupla , ou seja, enquanto o LHO serve de suporte técnico ao Programa, este proporciona sustentação e legitimidade ao LHO. Tratar-se-á, inicialmente, de esclarecer o público presente em que consiste a História Oral. No decorrer de quase quarenta anos a História Oral passou or transformações no que diz respeito a novos papéis e na atualidade é considerada uma metodologia, acompanhando os novos conceitos e novas abordagens da pesquisa Histórica , especialmente a História do Tempo Presente. Da condição de auxiliar da história tradicional , a história oral passou a uma metodologia independente, lidando inclusive com as teorias da memória e da subjetividade, enveredando-se pelo campo da hermenêutica . Fundado em 1982, o Laboratório de História Oral da Univille tem, em seu acervo, cerca de 500 fitas /depoimentos registrados em catálogo, o primeiro publicado em 2004 . O segundo será lançado ainda em 2009 . Neste ponto haverá projeções de imagens , fotos do LHO, tabelas e dados que possam elucidar sobre o seu funcionamento para quem o desconhece. Programa Institucional de História Oral –PIHO - tem como linha de pesquisa e/ou atuação, a temática “migrantes em Joinville” . Ao longo de meio século de migrações constantes a população joinvilense cresceu, milhares se estabeleceram definitivamente na cidade, desfrutam de direitos civis e sociais como trabalhadores, líderes comunitários, empresários, professores, políticos. Nessa perspectiva, o PIHO tem por objetivo apoiar a produção de entrevistas como fonte privilegiada no estudo do fenômeno migratório em Joinville no período 1960-2000 e, simultaneamente constituir acervo de depoimentos que ficarão disponíveis no LHO para consulta. Fundado em 2007, O Grupo de Pesquisa em História Oral, tem por finalidade estudar e discutir aspectos teóricos da metodologia da história , integrar ao Programa estudiosos da comunidade externa, bem como pesquisadores ( professores e alunos ) dos demais departamentos da Univille. Nos encontros ocorrem exposições e análises de textos anteriormente indicados efilmes cujas abordagens estão em consonância com os objetivos do GEHO. Pretende-se, ainda, apresentar um trabalho envolvendo História Oral e Teatro, por meio do qual pela primeira vez o Programa Institucional de História Oral da Univille conseguiu transpor as fronteiras da simples narrativa , numa associação com a representação dramática .

Projeto de apoio linguístico ao ingressante

  • Maria da Graça Albino de Oliveira, Graduando, magalbi@netuno.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: competência , linguística, aprendizagem

É sabido que os alunos ingressantes nas Instituições de Ensino Superior não chegam às Universidades com as competências/saberes para entender/compreender/apreender os discursos que transitam na Academia. Dessa forma, cabe às Universidades criarem mecanismos que possam diminuir o fosso existente entre as exigências do Ensino Superior e a bagagem lingüística trazida pelo aluno. Dessa forma, este projeto busca oportunizar aos alunos possibilidade de desenvolver habilidades e estratégia para a produção/reprodução dos textos com que vai lidar em sua vida acadêmica. Assim, é propósito do curso ajudar o educando a desenvolver habilidades lingüístico/textual/discursivas que lhe permitam expressar-se com clareza e correção, aprendendo a mobilizar os recursos que a língua disponibiliza para obter os efeitos de sentido desejados. É sabido, também, que o domínio da língua culta é algo adquirido, daí a necessidade de proporcionar aos alunos o contato com textos que possam ajudá-lo a desenvolver a competência lingüística necessária, tanto para apreender/produzir conhecimentos, bem como para expressá-lo e, também, ser avaliado em seus conhecimentos. Em razão disso, durante o curso, os alunos são expostos aos mais variados tipos de textos, desde poesias, trechos de livros, como letra de música, vídeos e filmes. São privilegiados os textos de grandes poetas brasileiros e portugueses, como Vinícius de Morais, Fernando Pessoa e outros de igual quilate. Na música, damos preferência a autores de música popular brasileira, utilizando autores em cujas letras se perceba o domínio da língua culta, como é o caso de Chico Buarque Hollanda, Milton Nascimento e outros. As aulas são dadas aos sábados, e, ao final do curso, os alunos que possuem um mínimo de 75% de freqüência recebem um certificado, que poderá, dentre outras possibilidades, ser utilizado como horas complementares para o curso que freqüenta. O projeto/programa foi além dos resultados esperados. Nem todos os acadêmicos inscritos concluíram o curso, no entanto, mesmo com eles o resultado foi excelente. Além de despertar o interesse pelo estudo da língua, praticar análise semântica dos textos estudados houve grande desenvolvimento da oralidade. Mas a maior vitória alcançada foi não apenas despertar o gosto pela leitura, como, em alguns casos, criar o hábito de ler. Depoimentos de professores dão conta de que os alunos que passam pelo programa apresentam certo diferencial em seu desempenho acadêmico.

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PROLER - Programa Institucional de Incentivo à Leitura - Univille campus São Bento do Sul

  • Simone Lesnhak Krüger, MSc, skruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Universidade, incentivo à leitura, cidadania

O projeto Pró-Leitura desenvolve-se em São Bento do Sul desde o ano de 2004, estando vinculado ao Programa Institucional de Incentivo à Leitura da UNIVILLE. O projeto tem como objetivo estimular o prazer e o interesse pela leitura entre as diversas faixas etárias e nível sóciocultural e econômico, estimulando a reflexão/formação por meio da leitura de forma ampla, criando a consciência de que o exercício de ler amplia a capacitação política do indivíduo desenvolvendo o nível de compreensão de leitura, bem como dissipando e promovendo a leitura, o acesso à infomação e, por meio desta, o acesso à cidadania. O projeto é formado por um comitê cujas entidades parceiras em São Bento do Sul atualmente são: Secretaria Municipal de Educação, 25ª Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia e Fundação Cultural de São Bento do Sul, a qual determinam a política anual do projeto. As atividades do projeto são desenvolvidos por bolsistas e voluntários devidamente capacitados. Sendo assim, o Projeto Pró-Leitura atua na capacitação permanente para formar agentes de leitura e assessora grupos que acreditam na "prática leitora" como um caminho para a cidadania, estando diariamente, inserido a um público variado: professores, estudantes, idosos, internos de hospitais, portadores de necessidades especiais e colaboradores de empresas, além da comunidade em geral, levando ações como: mostras, concursos, contação de histórias, divulgação de textos literários, edição de livros, encontros, oficinas, além de suprir demandas específicas da sociedade. Dentro desta perspectiva, algumas ações se mostraram relevantes, possibiltando assim, a ampliação de leitores: I Encontro do Proler; V Mostra de Trabalhos de Incentivo à Leitura; Arte no Hospital; publicações dos livros Quem conta um Conto, Quem fez a História e Belezas de São Bento do Sul; Convite à Leitura e Leitura em Trânsito. Como resultados desta iniciativa, espera-se investir cada vez mais no esforço de levar a leitura à população, bem como contribuir de forma significativa para a humanização dos mais diversos espaços integrados da sociedade, e pincipalmente, integrar a universidade e sociedade, na busca efetiva da cidadania.

Ressignificando Práticas Pedagógicas no Contexto da Escola Pública: o saber e o fazer dos professores das séries iniciais

  • Rosana Mara Koerner, Dr(a), rosanamk@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Professores, Práticas Pedagógicas, Letramento

A pesquisa que aqui se apresenta, de cunho etnográfico, foi desenvolvida ao longo de 2008, na cidade de Joinville – SC. Teve como principal objetivo contribuir para as reflexões acerca da efetividade da formação continuada de professores. Com base em uma capacitação oferecida aos professores dos 1º s e 2º s anos do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino, na qual foram discutidas questões relacionadas às práticas de letramento, alfabetização e o trabalho envolvendo gêneros discursivos, pretendeu-se verificar o quanto tais discussões contribuiriam para a ressignificação de suas práticas pedagógicas. Entrevistas, depoimentos e observações diretas nas salas de aulas dos professores envolvidos constituíram o conjunto de dados, que possibilitaram a análise da efetividade pretendida no curso de formação continuada, especialmente no que se refere ao trabalho com a linguagem na perspectiva dos gêneros do discurso. Foram envolvidos 20 professores, atuantes em escolas de diferentes bairros, algumas atendendo crianças provenientes de famílias carentes. Apontam-se três posturas distintas: uma diz respeito aos professores que, além de compreenderem a importância das propostas, conseguem, de uma forma ou outra, incorporá-las ao seu fazer pedagógico, mediante trabalhos envolvendo diferentes gêneros. Outra postura indica que há a compreensão, mas elas não são incorporadas ao fazer pedagógico. Tais professores participam ativamente das discussões durante a capacitação mas, no seu dia-a-dia, optam por permanecer no modelo já conhecido, com o trabalho envolvendo gêneros típicos do espaço escolar. Um terceiro grupo representa os professores que demonstraram total desinteresse pelas propostas, explicitado pela não participação nas discussões, pelo não registro e pela preocupação única com a certificação. Suas aulas refletem a total ausência de atividades inovadoras. Principais autores: SIGNORINI (2006), MOITA LOPES (2000), MORAES (2006), PCNs (1998).

Apoio / Parcerias: Gerência de Ensino da Rede Estadual de Ensino de Santa Catarina

UMA EDUCAÇÃO PELA INFÂNCIA

  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com
  • Berenice Rocha Zabbot Garcia, MSc, bgarcia@univille.br
  • Letícia Ribas Diefenthaeler Bohn , G, lela.die@terra.com.br
  • Carla Glauber da Silva Ropelatto, MSc, extensaouniversitaria@univille.br
  • Leda Tessari Castello Pereira, MSc, extensaouniversitaria@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Currículo-mapa, Criança, Infância

A pesquisa “Uma educação pela infância”, centrou-se na reflexão curricular para a primeira infância, especificamente para o Primeiro Ano, uma vez que no Brasil, recentemente houve a ampliação para nove anos no Ensino Fundamental. Portanto, a pesquisa teve como objetivo analisar as imagens do pensamento educacional dos Documentos referentes às Propostas Curriculares das Redes Públicas do município de Joinville, SC, a fim de compreender como estão sendo construídos os currículos, quais as concepções nele postas e quais as implicações na prática. A partir dos dados coletados e da análise, pudemos traçar nossos estudos, no sentido da reflexão crítica, nos inserindo, enquanto universidade, num trabalho compartilhado com as Secretarias de Educação e Instituições de Ensino nos processos de construção de uma Proposta Curricular com foco integrado. Esse estudo implicou num pensamento do currículo de forma não dogmática, ou com uma imagem que não segregue nenhuma ilusão de transcendência. Nesse sentido, as linguagens em nossa pesquisa contribuíram para a reinvenção de uma educação que compreende as infâncias nas mais diversas formas de expressão, saberes e conhecimento. A Proposta Curricular que construímos e na qual culminou no livro “Uma educação pela infância:diálogo com o currículo do 1° ano do ensino fundamental”, teve em suas bases o lúdico, a imaginação, a percepção e a criação nos processos de aprendizagem. Estamos a falar de um currículo-mapa, numa vertente rizomática em que as linguagens compõem o universo do currículo, da experiência e da infância. A construção da Proposta Curricular buscou conexões entre os aspectos cognitivos e sensíveis; entre os conhecimentos, ditos intelectuais com as práticas cotidianas; entre o desejo e a realização de ser e conhecer; de transformar e transformar-se. Para, além disso, busca articular a experiência estética, histórica e cultural das crianças, com as varias linguagens, expressões e processos comunicacionais, que fazem parte do entorno. A inventividade e a produção de sentidos foram marcas registradas no campo dessa Proposta, importante nos processos de desenvolvimento da personalidade e na construção humana. Para que essas idéias sejam de fato em práticas, é necessário que se estabeleça um currículo que favoreça o surgimento de problemas que surpreendam, causando perplexidade. Que favoreça o encontro com o pensar e criar situações e que aproximem a experiência educativa com a infância. A Proposta poderá contribuir no sentido de propiciar um diálogo crítico e sensível com as narrativas curriculares, as experiências e os saberes e da infância.

Apoio / Parcerias: Fapesc