Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. Abordagem Epidemiológica e Terapêutica da Candidíase Vaginal em Gestantes
  2. Ação do extrato polissacarídico de Agaricus brasiliensis sobre células de rim de camundongo albino Swiss macho
  3. Aplicação de polímeros biodegradáveis e biocompatíveis como matrizes na imobilização de fração bioativa de Pleurotus sajor caju
  4. Aspectos de interações das abelhas nativas e plantas medicinais
  5. Atitude da população de Joinville frente a síndromes respiratórias
  6. Atividades físicas no programa de tratamento para adolescentes dependentes químicos e dependentes do alcoolismo
  7. Avaliação da ação antitumoral de extratos miceliais oriundos de cultivo submerso de Pleurotus sajor caju
  8. Avaliação da associação entre o polimorfismo de base única C/T na posição -443nt do gene OPN e a resposta terapêutica na hepatite C crônica
  9. Avaliação das condições de preparo de microesferas de poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV) e poli(ácido láctico) (PLA) contendo ibuprofeno.
  10. Avaliação de tecnologias em saúde
  11. Avaliação do conhecimento sobre saúde bucal de técnicos de enfermagem e enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal São José.
  12. Avaliação do nível de conhecimento das mães da Vila Cubatão (Joinville- SC) em relação ao potencial cariogênico da sacarose nas mamadeiras de seus bebês
  13. Avaliação do potencial de relação oncogenética entre tumores malignos incidentes na infância e os riscos ambientais prevalentes nas várias regiões do estado de Santa Catarina
  14. Avaliação dos efeitos antiinflamatório e analgésico da fração extrativa II de glicanos de Pleurotus sajor caju em camundongos.
  15. Avaliação dos perfis de dissolução de microesferas de poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV) e poli(ácido láctico) (PLA) contendo ibuprofeno
  16. Capacidade funcional de idosos participantes das academias nas praças de Joinville.
  17. Clorofila a em outono e inverno na área adjacente ao baixio de Vila da Glória.
  18. Composição da avifauna na barra da laguna do Acaraí e no canal do Capri no inverno em São Francisco do Sul - SC
  19. Compressão de microesferas contendo sinvastatina dispersa em Eudragit® E 100 e poli(3-hidroxibutirato)
  20. Comprimidos contendo cetoprofeno e microesferas de cetoprofeno como sistema de liberação bifásica.
  21. Comunidades macrobentônicas de um banco de Anomalocardia brasiliana na Vila da Glória, Baía da Babitonga (Santa Catarina, Brasil)
  22. Dança na melhor idade na Associação Beneficente Evangélica de Joinville
  23. Densidades do biovolume de zooplâncton e do ictioplâncton no outono em Vila da Glória, Baía da Babitonga (Santa Catarina)
  24. DINÂMICA POPULACIONAL DOS GRUPOS DE Alouatta guariba clamitans EM FRAGMENTOS FLORESTAIS DO DISTRITO INDUSTRIAL NORTE DE JOINVILLE – SC.
  25. Distribuição espacial das comunidades de peixes nas regiões de cabeceiras do Rio Cubatão do Norte – SC
  26. Diversidade de Myrtaceae Juss. na Bacia Hidrográfica do Rio do Braço (Joinville / SC)
  27. Estratégias de ensino e a motivação nas aulas de natação
  28. ESTUDO DOS EFEITOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE FITOPLANCTÔNICA
  29. Estudo e avaliação da estabilidade ambiental de diferentes clorofila e seus derivados visando estudo fotodinâmico.
  30. Estudo ecotoxicológico em larvas de carpa (Cyprinus carpio Linnaeus, 1758) utilizando a clorofila como substância fotodinâmica.
  31. Estudo morfológico do músculo esquelético de ratos sépticos treinados e sedentários
  32. Identificação dos problemas relacionados com medicamentos (PRM) em pacientes que buscam o serviço de emergência do Centro Hospitalar Unimed.
  33. Influência da passagem de embarcações na comunicação de Tursiops truncatus (Cetacea: Delphinidae) no canal de Laguna, SC.
  34. Investigação da prevalência do alelo TPMT*3A no gene da tiopurina metiltransferase na população de Joinville/SC
  35. Investigação Preliminar da Influência das Variantes Alélicas “-616nt T/G” do Gene OPN na Resposta ao Tratamento dos Portadores Crônicos de Hepatite C
  36. Levantamento de Casos de TDAH entre alunos matriculados nos 4º e 5º anos da Escola Municipal Hans Dieter Schimidt , Jardim Paraíso, Joinville - SC
  37. Manejo de recursos ícticos em áreas de maricultura
  38. Manutenção de Mysidopsis juniae em laboratório para bioensaios de toxicologia ambiental
  39. Prevalência de diminuição da densidade óssea nos pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville
  40. Prevalência de fatores de risco para doenças inflamatórias intestinais em pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José
  41. Prevalência de litíase biliar em pacientes do ambulatório de doenças inflamatórias intestinais do hospital municipal São José de Joinville
  42. Prevalência de vacinas e protocolo de vacinação dos pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville
  43. Prevalência e incidência de infecções graves e morte nos pacientes do ambulatório de DII do HMSJ de Joinville
  44. PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS NO ANO DE 2010 NOS PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ
  45. Repercussão da sepse grave sobre a mortalidade global e qualidade de vida após a alta hospitalar.
  46. Transtornos alimentares: prevalência de sintomas de anorexia e bulimia nervosas em adolescentes femininas do município de Joinville

Resumos

Abordagem Epidemiológica e Terapêutica da Candidíase Vaginal em Gestantes

  • Karina Olsen, Graduando, karina.olsenn@gmail.com
  • Daiane A. Devegili, Graduando, daiane@univille.br
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo@univille.br
  • Carmen Diamantina Teixeira Heyder, MSc, cheyder@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Candidíase vaginal, Gestantes, Tratamento

Candidíase Vaginal é uma doença que acomete muitas mulheres em determinados períodos de suas vidas. Os principais sintomas são corrimento vaginal com aspecto espesso e grumoso de coloração esbranquiçada, podendo ser acompanhada de ardência, dor e odor. Candida albicans é o principal agente etiológico sendo responsável por 80 a 90% dos casos, entretanto outras espécies deste gênero também ocasionam a patologia. Vários fatores, como a gravidez, predispõem esta doença, podendo causar inúmeras complicações no feto, e a transmissão pode ocorrer de forma congênita ou neonatal. Estima-se que 15 a 20% das mulheres possuem Candida albicans na microbiota normal da vagina, e essa porcentagem eleva-se para 30 a 40% na gravidez, devido aumento de glicogênio. Cuidados devem ser tomados na escolha da terapia mais adequada para gestantes com candidíase, devido ao fato de fármacos como fluconazol e voriconazol serem teratogênicos, e ao desenvolvimento, observado, de resistência do agente etiológico aos antifúngicos usados no tratamento da infecção. A proposta deste estudo é determinar a prevalência das espécies de Candida spp isoladas de conteúdo vaginal de gestantes e as alternativas terapêuticas disponíveis para tratamento no período gestacional. As amostras do conteúdo vaginal de gestantes são colhidas pela equipe do Laboratório Gimenes e o excedente do material biológico utilizado na rotina diagnóstica é fornecido para desenvolver a pesquisa que inclui o exame direto, cultura em Ágar Dextrose Sabouraud e a identificação das leveduras que é efetuada através de provas bioquímicas e fisiológicas, como as do tubo germinativo, filamentação em Ágar fubá tween 80, fermentação de açúcares, assimilação de fontes de carbono e prova da urease. De junho até o momento foram analisadas 13 amostras e destas 4 apresentaram cultura positiva para leveduras, sendo 03 cepas de Candida albicans e uma de Candida não-albicans. Será aplicado um questionário aos médicos da Maternidade Darcy Vargas para obter os dados sobre alternativas terapêuticas utilizadas em gestantes, verificando os fármacos mais utilizados, a forma farmacêutica e o grau de toxicidade destes aos neonatos. O teste de sensibilidade aos antifúngicos fluconazol e nistatina será realizado após encerramento do período de coleta do material biológico, previsto para o final de setembro. Até o momento, a prevalência de leveduras no conteúdo vaginal de gestantes foi de 31%, observando-se a incidência de 75% de Candida albicans, resultados que estão em acordo com a literatura.

Apoio / Parcerias: Maternidade Darcy Vargas, Laboratório Gimenes

Ação do extrato polissacarídico de Agaricus brasiliensis sobre células de rim de camundongo albino Swiss macho

  • FERNANDA VIRGILIO POLI, Graduando, fernandavpoli@hotmail.com
  • Carmen Diamantina Teixeira, MSc, cheyder@terra.com.br
  • Marcia Luciane Lange da Silveira, MSc, marcia_luciane@terra.com.br
  • Gianinni Apati, MSc, gianinni.apati@univille.br
  • Regina Gern , Dr(a), rgern@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Agaricus brasiliensis, polissacarídeo, citotoxicidade

Os fungos têm sido reportados como uma fonte inesgotável de compostos bioativos como antibióticos, imunomoduladores e antitumorais. Dentre os fungos da classe dos Basidiomicetos, está o cogumelo Agaricus brasiliensis, conhecido por apresentar polissacarídeos do tipo ß -(1,3) e ß -(1,6) glucanos como constituintes da parede celular. O objetivo deste estudo foi determinar atividade citotóxica do extrato fúngico sobre as células de rim de camundongo. Cultivo primário de células foi realizado a partir da extração das células do rim de camundongo albino Swiss macho. O rim retirado do animal sob condições assépticas foi fragmentado e colocado em Tripsina/EDTA (1:250, Cultilab) com agitação, por 25 minutos; em seguida adicionado meio de cultivo RPMI-1640 suplementado com 10% de soro fetal bovino e antibióticos (meio completo). A suspensão celular foi filtrada com gaze esterilizada e centrifugada a 200 g (+/-1100 rpm) por 8 minutos; as células (pellet) foram suspensas, contadas e inoculadas (34 x 104 células/mL) em garrafa de cultura com 10 mL de meio completo e incubadas a 37°C em atmosfera de 5% de CO2. Após vinte dias, 7 x 104 células/mL foram colocadas em poços de placa Elisa (96 poços), aos quais adicionou-se extrato polisssacarídico de Agaricus brasiliensis na quantidade de 2,5; 5,0; 7,5 e 10,0 mg/mL e incubadas a 37°C com 5% de CO2 por 24, 48 e 72h, sendo o ensaio realizado em triplicata. A viabilidade celular foi avaliada pela adição de 10¼L de solução de MTT (3’-4,5-dimetiltiazol-2-ll-2,5-difeniltetrazoliumbrometo) na concentração de 5mg/mL em cada poço e incubação por 4h, em seguida, o meio foi retirado e adicionado 100¼L de dimetilsulfóxido para solubilização dos cristais de formazana e posterior leitura de absorbância em 540nm. A absorbância obtida das células controle, não-tratadas, foi considerada como 100% de viabilidade celular e os valores obtidos pela ação das diferentes concentrações do extrato polissacarídico foram: 96.79%, 79.80%, 62.17%, 59,29% em 24h; 72.76%, 71.42%, 71.42%, 68.75% em 48h e 95.91%, 84.37%, 76.92%, 73.55% em 72h calculados em porcentagem de viabilidade celular. Os resultados demonstram citotoxicidade dose-dependente do extrato em 24h e 72h, entretanto em 48h a citotoxicidade do extrato manteve-se praticamente estável não se observando relação dose-dependência. Este trabalho encontra-se em fase de desenvolvimento,visando a padronização dos ensaios de atividade citotóxica por extratos fúngicos em cultura de células animais.

Apoio / Parcerias: UNIVILLE FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa)

Aplicação de polímeros biodegradáveis e biocompatíveis como matrizes na imobilização de fração bioativa de Pleurotus sajor caju

  • ANA PAULA EICHINGER, Graduando, ana.eichinger@univille.br
  • Marli Bruder, Graduando, marlibruder@gmail.com
  • Márcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia_luciane@terra.com.br
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biopolímeros, microencapsulação, Pleurotus sajor caju

Microencapsulação é uma tecnologia que permite o revestimento fino de uma partícula sólida, gotas de um líquido, dispersões, com um filme protetor. Essa microencapsulação pode ser feita por exemplo por blendas de poli (3-hidroxibutirato)/poli e-caprolactona (P3HB/PCL). O PHB obtido bioquimicamente por reações intracelulares nos microorganismos é 100% isotático e degradado no meio ambiente através de enzimas PHB depolimerases proveniente de diversas bactérias. A PCL é um poliéster sintético de cadeia linear de grande interesse para área de biomateriais devido às suas propriedades mecânicas, biocompatibilidade, pode ser solubilizada em uma grande variedade de solventes orgânicos, é hidrofóbico e apresenta habilidade de formar blendas miscíveis com uma variedade de polímeros. A PCL sofre degradação microbiana e enzimática, entretanto a taxa de degradação é lenta (2 a 3 anos) em relação a outros polímeros biodegradáveis, como o P3HB. Estudos recentes com espécies do gênero Pleurotus demonstraram uma série de atividades terapêuticas para seus extratos, dentre elas antitumoral, imunomoduladora, antiinflamatória, hipocolesterolêmica, anti-hipertensiva. Dentre as frações polissacarídicas avaliadas para atividade antitumoral a fração FIII-II destacou-se, apesar do caráter insolúvel para a maioria dos solventes. Neste trabalho avaliou a eficiência de microencapsulação da FIII-II de P. sajor caju em blenda de P3HB/PCL. Microesferas foram preparadas pelo método de emulsão evaporação de solvente e os polímeros foram mantidos na proporção 70/30 m/m. A quantidade de FIII-II dispersa na emulsão foi de 20 mg. Após a filtragem e secagem das microesferas determinou-se a eficiência de encapsulação (EE%) por dois métodos distintos, baseados no teor de açúcares presentes. O fenol sulfúrico e o colorimétrico ADNS (ácido 2,6 dinitro-salicílico) para análise do teor de açúcares redutores (ART), este em duplicata. No primeiro método encontrou-se um teor de imobilizado de 26% e percebeu-se durante o ensaio que a matriz também calcinava e pode ter interferido na análise. Na dosagem por ATR obteve-se EE% de 5,2% e 4,03%, valor médio inferior aquele registrado pelo método fenol sulfúrico. Parte dessa diferença pode ser justificada pela incompleta dissolução e retenção parcial do extrato na matriz, fato registrado após a conclusão do ensaio. Cabe ressaltar que também nesta análise a matriz reagiu com o DNS. Como alternativa aplicou-se o método gravimétrico já que a FIII-II é insolúvel, entretanto a insolubilização das microesferas em nenhum dos nove solventes orgânicos comumente usados não permitiu determinar a massa de extrato incorporada na matriz. Por fim, como estratégia de imobilização pretende-se incorporar a fração em filme da mesma blenda.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille

Aspectos de interações das abelhas nativas e plantas medicinais

  • ENDERLEI DEC, Graduando, enderlei.dec@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: abelhas nativas, plantas medicinais, interações

As abelhas, no Brasil, incluem diversas espécies nativas dentre as quais os meliponíneos, grupo que oferece condições ótimas de manejo pelo fato de não possuírem ferrão e de seu mel ser considerado medicinal. Visando verificar as interações que ocorrem entre o arboreto de 116 espécies de plantas medicinais da Univille e a comunidade de abelhas nativas local, este projeto tem como objetivos completar a palinoteca do Laboratório de Abelhas da Univille/Label, examinar a tipologia dos grãos de pólen das plantas medicinais, organizar a coleção de referência de abelhas, acrescentar elementos ao banco de dados, verificar a concentração do néctar das plantas medicinais floridas e analisar a composição polínica de méis de abelhas nativas. O comportamento de forrageamento das abelhas visitantes no arboreto foi analisado visualmente. A metodologia de montagem da palinoteca segue procedimentos de acetólise da literatura assim como sua observação, mensuração e registro fotográfico. Em relação à palinoteca do Label, das 52 plantas de interesse das abelhas, foram acetolisadas 32 espécies, das mais visitadas (Asteraceae, Euphorbiaceae, Fabaceae, Lamiaceae e Verbenaceae). Em relação à tipologia dos grãos de pólen das plantas medicinais, incluem-se principalmente os tipos mônade, esferoidal, com três colpos ou colporos, medindo de 23 a 180 micrômetros, em média. Com as análises polínicas dos botões florais já realizadas, foi organizado um catálogo polínico, disponibilizado online, listando as plantas medicinais visitadas, com informações sobre a espécie vegetal e seu pólen, tais como hábito da planta, porte, nome popular e científico, mensurações do pólen em vista polar, equatorial e exina entre outras. Em relação às espécies medicinais de interesse das abelhas, foram obtidas informações em relação à taxa de visitação pelo pólen (19%), néctar (67%) e pólen + néctar (14%). No período de observação, foram avistadas abelhas em 45% das plantas, porém, após esse período, foi constatada sua presença em outras espécies não listadas, consideradas apícolas pela literatura. Entre fevereiro/2009 e março/2010, foram amostradas, no arboreto, 4681 abelhas de 30 diferentes espécies, representando 3 famílias, das quais 540 foram capturadas. A coleção de referência de abelhas do Label contém atualmente, aproximadamente 3000 indivíduos de 16 tribos, que incluem representantes de 7 localidades de Santa Catarina, dos municípios de Mafra, Garuva, São Francisco do Sul, São Bento do Sul e Joinville. A verificação da concentração do néctar das plantas medicinais e a análise da composição polínica de méis de abelhas nativas estão em construção, em função do preparo da palinoteca.

Atitude da população de Joinville frente a síndromes respiratórias

  • CHRISTINA DE MEDEIROS, Graduando, tinamedicina@gmail.com
  • Carlos Ernesto dos Reis Lima, MSc, carlos.ernesto1@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: pneumonia, síndromes respiratórias, tratamento

No Brasil, as pneumonias são a primeira causa de morte entre as doenças respiratórias e ocupam o quarto lugar na mortalidade geral entre adultos, quando as causas externas, como acidentes, são excluídas. Em virtude da pneumonia apresentar sintomas iniciais muito semelhantes a uma gripe, como tosse, febre, dor e desconforto respiratório, é muito comum haver confusão com quadros respiratórios benignos, e portanto não dar a devida atenção e/ou buscar atendimento necessário no período de 48 horas. Já o contrário também é comum quando as famílias buscam o atendimento dos hospitais, pronto socorro ou unidade básica de saúde sobrecarregando os serviços de saúde com casos auto-limitados como gripe ou resfriado. A pesquisa, que recebe apoio do FAP/UNIVILLE, teve início com análise da bibliografia, cujo foco foram temáticas relacionadas às doenças respiratórias, índice de internação e mortalidade por pneumonia, tratamento da pneumonia, acesso ao tratamento e como é realizada a suspeita da pneumonia. Dando seqüência, a segunda etapa contou com a realização de entrevistas orais, nos bairros de classe baixa: Jardim Paraíso 4, Jativoca e Loteamento Juquiá, e nos bairros de classe média/alta: América, Saguaçu e Glória. A pesquisa utilizou em média uma amostra de 5 famílias em cada bairro, totalizando uma amostra de 30 famílias ao final. Após estas etapas de embasamento teórico, deu-se início a realização, transcrição e análise das entrevistas. Avaliar os fatores de risco e comparar quais as condutas tomadas por uma amostra selecionada da população de Joinville diante de sintomas de quadros respiratórios é uma forma de contribuir com ações relacionadas à área de assistência a saúde, tendo em vista que os resultados pretendem analisar o perfil da população de Joinville em bairros de diferentes classes sócio-econômicas quanto a busca por atendimento nas situações de síndrome respiratória de grau leve ou elevado.

Atividades físicas no programa de tratamento para adolescentes dependentes químicos e dependentes do alcoolismo

  • RODRIGO OLIVEIRA ELIAS, Graduando, rodrigo.elias@univille.br
  • Artur Alfredo Schemmer, MSc, artur.alfredo@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Dependentes químiicos, atividades físicas, reabilitação

O projeto aqui apresentado tem como objetivo avaliar a influência das atividades físicas para o tratamento e recuperação de adolescentes dependentes químicos e dependentes do alcoolismo. Fazem parte da amostra, 40 indivíduos do sexo masculino (30 adultos e 10 adolescentes), todos em regime de internato no Albergue e Centro de Integração Social " Um novo dia". A pesquisa caracterizou-se como pesquisa de campo e bibliográfica. Após o estudo teórico sobre a influência de atividades físicas, realizou-se a aplicação do cronograma de trabalho, no sentido de conhecer a preferência de atividades físicas para os individuos em tratamento. A prática da atividade física regular, busca diminuir as alterações na neurotransmissão. Desta forma, a parte cognitiva, afetada pelo uso de álcool e drogas, melhora significativamente e, os usuários em recuperação, terão benefícios no seu sistema nervoso, tais como diminuição de stress físico e psicológico, melhorando a eficiência motora, reduzindo o cansaço e a fadiga. Após a atividade física, percebe-se a sensação de corpo e mente relaxada. Para a coleta de dados, utilizou-se um pré-teste, com testes motores indicados pelo sistema KTK (GORLA, JI, 2001) e o TGMD-2 proposto por Thomas Nelson (2002). O pré-teste teve como objetivo principal, identificar possíveis déficits motores de cada participante do projeto. Quanto ao relacionamento social, avaliou-se o comportamento dos indivíduos para com o grupo e seus contatos. Pode-se observar que a prática de atividades físicas, como parte da recuperação dos dependentes químicos e dependentes do alcoolismo, foi bem aceita pelos indivíduos, pois demonstraram interesse em participar das aulas. É possível verificar melhora na disposição e auto-estima a cada aula realizada com o grupo. Como resultado inicial, pode-se evidenciar que a expressão corporal de cada indivíduo através das atividades físicas, teve uma melhora, refletindo no desempenho motor, afetivo e na socialização entre os participantes, resgatando a cultura e a vontade de realizar atividades físicas para o bem-estar físico e mental. Esses benefícios para a saúde e o bem-estar, são sempre reforçados pelo pesquisador/bolsista, buscando o equilíbrio das funções orgânicas, de forma holística e recreativa. A continuidade do projeto, prevê a realização de um pós-teste, envolvendo os ítens avaliados no pré-teste, para que se possa relacionar os benefícios do trabalho realizado na recuperação desses indivíduos, considerando que toda sociedade brasileira e mundial vive na expectativa para que haja uma reabilitação adequada para esses indivíduos, quer sejam adultos ou adolescentes.

Apoio / Parcerias: Albergue e Centro de Integração Social "Um Novo Dia"

Avaliação da ação antitumoral de extratos miceliais oriundos de cultivo submerso de Pleurotus sajor caju

  • BÁRBARA UBER PILONI, Graduando, bupi_@hotmail.com
  • Bruna Parmezani Pereira, Graduando, brunaparmezani@yahoo.com.br
  • Ivaneliza Simionato de Assis, G, ivaneliza@hotmail.com
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • Marcia Luciane Lange da Silveira, MSc, marcia_luciane@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Antitumoral, Polissacarídeos, Pleurotus sajor caju

O câncer é uma das principais causas de morte no mundo estimando-se que, entre os anos de 2008 e 2009, ocorrerão 500 mil novos casos de câncer no Brasil. Os tratamentos são invasivos ao organismo e as tentativas de descoberta de medicamentos menos agressivos ainda estão em fase experimental. As propriedades medicinais de fungos do gênero Pleurotus têm despertado grande interesse por possuírem capacidade de modular o sistema imunológico, com ação antitumoral, antiinflamatória e antimicrobiana, sendo estas atividades relacionadas com os polissacarídeos da parede celular do fungo, os b-D-glucano. O objetivo deste trabalho foi produzir, extrair e avaliar o potencial antitumoral de polissacarídeos obtidos de Pleurotus sajor caju CCB019. Foi realizado o cultivo submerso de Pleurotus sajor caju em biorreator, para a obtenção de biomassa micelial fúngica, sendo esta separada do caldo fermentado por filtração á vácuo e liofilizada. Foi adicionado à 5 g de biomassa liofilizada 500 mL de água destilada a 80°C e mantido por 4 horas. A solução aquosa foi filtrada, seu volume foi reduzido por concentração a vácuo, foi adicionado etanol PA na proporção 1:4 (filtrado:etanol, v/v) e deixada a 4°C por 24h. O precipitado formado foi separado por centrifugação, lavado com etanol PA, centrifugado novamente e liofilizado PM2. Para os testes de atividade antitumoral, camundongos Swiss machos, com peso de 30±5 g foram divididos em 10 grupos (n=5), sendo quatro grupos teste, quatro grupos controle substância, um grupo controle positivo e um grupo controle negativo. O tumor sarcoma 180 foi induzido na concentração de 5x106 cel/animal, no dorso dos camundongos dos grupos teste e controle positivo. O tratamento com o extrato PM2 iniciou 24 horas após a indução tumoral, via intraperitoneal, nas doses diárias de 3 mg/Kg, 10 mg/Kg, 30 mg/Kg e 100 mg/Kg, por 10 dias consecutivos, para os grupos teste e controle substância. Os grupos controle positivo e controle negativo foram tratados com solução de PBS, na dose diária de 10mg/Kg, via intraperitoneal, também por 10 dias. A avaliação foi realizada três semanas após a indução do tumor, através dos parâmetros de volume e massa tumoral. Observou-se que, todas as doses apresentaram redução nos parâmetros analisados quando comparadas ao controle positivo, entretanto a dose de 100 mg/Kg foi a que apresentou a maior redução no volume e da massa do tumor, sendo obtido os valores de 3,44 g e 25,37 cm³ para a massa e volume do tumor.

Apoio / Parcerias: Bolsa de iniciação científica CNPq

Avaliação da associação entre o polimorfismo de base única C/T na posição -443nt do gene OPN e a resposta terapêutica na hepatite C crônica

  • KARINI YUMI OIZUMI OKABE, Graduando, yumi_oizumi@hotmail.com
  • Karilene Dalposso, Graduando, ka_dalposso@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leslie.ferreira@univille.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: hepatite c, gene OPN, polimorfismo de base única

A hepatite C é reconhecida mundialmente como importante problema de Saúde Pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde, 170 milhões de pessoas estão infectadas pelo vírus da hepatite C (HCV). Sabe-se que a forma crônica da infecção associa-se a sérias complicações como cirrose hepática e carcinoma hepatocelular, sendo responsável por cerca de um terço dos transplantes de fígado realizados mundialmente. O gene OPN, também conhecido como SPP1, contém 7 éxons, sendo 6 portadores de sequências codificantes. Este gene codifica a proteína Osteopontina, relacionada com susceptibilidade à infecção e à resposta virológica ao tratamento na hepatite C. Em estudos recentes, observou-se que o gene OPN apresenta 4 polimorfismos de base única (SNP’s) encontrados na região promotora (-155, -443, -616 e -1748nt) em associação com atividade inflamatória e eficácia terapêutica, sendo reconhecido que três desses SNP´s (-155, -616 e -1748) apresentam-se em desequilíbrio de ligação. O tratamento preconizado na hepatite C associa Interferon-alfa à Ribavirina, com duração variável de seis meses a um ano dependendo da carga e do genótipo viral. O tratamento é considerado efetivo quando há negativação do RNA viral no soro durante 6 meses após seu término (Resposta Virológica Sustentada). O presente trabalho objetivou a determinação da frequência dos genótipos C/C, C/T e T/T do polimorfismo “-443nt” do gene OPN e a análise da ocorrência de associação entre as variantes alélicas e a resposta ao tratamento em portadores do genótipo 1 do HCV que, além de ser o mais prevalente no Brasil, relaciona-se `as piores taxas de resposta à terapia antiviral. Amostras de sangue periférico impregnado em papel-filtro (FTA Elute Card®) foram coletadas de 97 pacientes previamente tratados de 4 centros de referência (Hospital Municipal São José, Joinville-SC; Hospital da Universidade Federal de Pelotas-RS; Hospital Universitário Gaffrée Guinle, Rio de Janeiro-RJ e Santa Casa de Misericórdia, Porto Alegre-RS). O DNA gênomico foi extraído segundo instruções do fabricante do cartão e o segmento de interesse foi amplificado (PCR) e sequenciado em ambas as direções. Até o momento, 44 amostras dos centros de Joinville e Pelotas tiveram sua análise finalizada. As frequências observadas foram 46,5% (20/43), 27,9% (12/43) e 25,6% (11/43) para os genótipos C/T, C/C, T/T, respectivamente, não tendo sido possível a tipagem de 1 amostra. Espera-se, ao término das análises, aprimorar o conhecimento sobre a relevância das variantes alélicas do polimorfismo “-443nt” na eficácia do tratamento anti-HCV e, portanto, melhor estimar o prognóstico desses pacientes.

Avaliação das condições de preparo de microesferas de poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV) e poli(ácido láctico) (PLA) contendo ibuprofeno.

  • JANINE PAULA CRENCA, Graduando, janine_paula@hotmail.com
  • Aline Teixeira de Macedo , Graduando, likkateixeira@hotmail.com
  • Bianca Ramos Pezzini , Dr(a), pezzinibia@hotmail.com
  • Melissa Zétola, Dr(a), mel.zetola@gmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, Dr(a), eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: microencapsulação, ibuprofeno, polímeros

A técnica de microencapsulação consiste em encapsular substâncias por meio da formação de matrizes poliméricas, sendo amplamente utilizada na área farmacêutica, pois possibilita controlar ou prolongar a liberação de fármacos; proteger substâncias que degradam facilmente pela ação de agentes externos, como umidade, luz e oxigênio, promovendo uma melhoria na sua estabilidade e vetorizar fármacos em sítios específicos de ação. A eficiência de encapsulação do fármaco e as características das microesferas são influenciadas por diversos fatores, como as propriedades físico-químicas do fármaco, dos polímeros e também as variáveis do processo. O objetivo do presente trabalho foi preparar microesferas contendo os polímeros PHBV e PLA em diferentes proporções para incorporação do ibuprofeno, um fármaco anti-inflamatório. As microesferas foram obtidas através do método de emulsão e evaporação do solvente, que consistiu em dissolver 0,5 g dos polímeros e 0,2 g de Ibuprofeno em 20 mL de diclorometano e posteriormente emulsificar em 200 mL de uma solução aquosa contendo 0,15% de poli(vinil álcool) e 10 mL de isopropanol, acidificada com HCl 1% (pH 3-4). Manteve-se o sistema sob agitação por 24 horas e após a evaporação do diclorometano, as micropartículas foram lavadas com água destilada, decantadas e secas à temperatura ambiente. Foram elaboradas quatro formulações, variando o tipo e a proporção dos polímeros: formulação A (PLA), formulação B (PHBV), formulação C (PHBV/PLA na proporção de 70/30) e formulação D (PHBV/PLA na proporção de 30/70). A morfologia das partículas foi visualizada através de microscopia óptica, evidenciando que todas as formulações originaram partículas esféricas, sendo que as provenientes da formulação B apresentaram menor diâmetro. O teor de ibuprofeno nas microesferas foi determinado através de espectrofotometria de absorção na região do UV. As eficiências de encapsulação do ibuprofeno foram de 80,12% (formulação A), 99,1% (formulação B); 100,4% (formulação C) e 93,6% (formulação D). Conclui-se, desta forma, que as condições empregadas no processo de microencapsulação possibilitaram a obtenção de microesferas com características morfológicas adequadas e altos teores de ibuprofeno encapsulado.

Apoio / Parcerias: FAP

Avaliação de tecnologias em saúde

  • BELIZA LOOS, Graduando, beliza.loos@univille.br
  • Paula Arruda Tacla, Graduando, paulatacla@yahoo.com.br
  • Carlos Augusto Cardim de Oliveira , Dr(a), cardim@unimedsc.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: stents revestidos, angioplastia, reestenose

A angioplastia com stent em pacientes portadores de obstrução coronariana se tornou cada vez mais frequente nos últimos anos. Em muitos casos substitui a cirurgia cardíaca aberta e, de acordo com a indicação do procedimento, possui benefícios clínicos semelhantes. Primeiramente desenvolveram-se stents coronarianos metálicos, que foram associados a uma maior taxa de reestenose, o que motivou o desenvolvimento de stents revestidos com drogas que pudessem reduzir a proliferação do endotélio vascular e, consequentemente, diminuir a taxa de reestenose. Sabe-se que apesar de serem aprovados para uso, os stents revestidos têm sido indicados em situações clínicas não recomendadas inicialmente, o que seria um problema pois estudos observacionais mostram, por exemplo, risco maior de trombose com stents revestidos em pacientes que não façam uso de anticoagulantes e, além disso, seu custo pode exceder em dez vezes os não-revestidos. Assim, o objetivo foi avaliar o emprego dos stents coronarianos revestidos e não revestidos, comparando suas indicações, evolução clínica dos pacientes, custo-efetividade e riscos relacionados com sua utilização. METODOLOGIA É um estudo tipo coorte, observacional, prospectivo a partir de 2010, em que foram avaliados pacientes no pós-operatório imediato através de entrevista e retrospectivo de 2008 a 2009, com avaliação realizada através de prontuários e entrevistas. Novas informações sobre a evolução clínica são coletadas com os pacientes, por meio de telecomunicação e visitas a domicílio até dois anos após o ato cirúrgico. Foram eleitos todos os pacientes submetidos à implantação de stent coronariano no Centro Hospitalar Unimed desde 2008 até o período atual e as variáveis de desfecho analisadas foram as mesmas para todos os participantes, tanto do grupo prospectivo quanto retrospectivo, entre elas: revascularização, cirurgia de by pass coronariano, trombose pós stent, retorno a atividades laborais rotineiras e morte. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e todos os pacientes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. RESULTADOS E CONCLUSÕES Até o presente momento foram incluídos 65 pacientes e a análise dos dados ainda está em andamento, por isso os resultados e conclusões ainda não podem ser constatados.

Avaliação do conhecimento sobre saúde bucal de técnicos de enfermagem e enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal São José.

  • PAMELA DE OLIVEIRA CARDOSO, Graduando, pamieduda@hotmail.com
  • EDWARD WERNER SCHUBERT, MSc, edward.werner@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: UTI, saúde bucal, enfermagem

Este trabalho tem por objetivo avaliar o conhecimento sobre saúde bucal de técnicos de enfermagem e enfermeiros responsáveis pela higiene de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Municipal São José, além de investigar a existência de programas preventivos nos pacientes e verificar o material utilizado e a freqüência da realização da higiene oral. A metodologia consiste na aplicação de um questionário aos técnicos de enfermagem e enfermeiros da UTI, contendo questões que visam dosar o nível de conhecimento do profissional sobre saúde bucal, além de perguntas sobre a existência de programas preventivos, bem como informações sobre a forma como a higienização bucal nos pacientes é realizada. Dos 10 profissionais entrevistados, 90% afirmaram ter recebido informações sobre saúde bucal na sua formação profissional e 80% declararam ter recebido orientações específicas sobre o tema no setor onde trabalham, embora a grande maioria (60%) tenha considerado a orientação insuficiente. No que diz respeito à freqüência com que é realizada a higiene oral dos pacientes, 70% asseguraram realizá-la 2 vezes ao dia, contrapondo 10% que realizam-na 1 vez ao dia, 10% 3 vezes ao dia e 10% não realizam esta tarefa. A maioria dos profissionais afirmou utilizar tanto escova dental quanto gaze, dependendo da sua disponibilidade e, com relação aos produtos utilizados, a maioria emprega uma combinação de creme dental e clorexidine 0,12%. Com relação à placa bacteriana, todos os entrevistados declararam saber o que ela representa e 80% souberam pontuar possíveis doenças causadas por ela. Por outro lado, em relação à doença periodontal, 60% afirmaram saber o que esta representa, entretanto, apenas 50% souberam pontuar como esta se manifesta. A partir das informações coletadas, concluiu-se que um grande número de profissionais não receberam orientações acerca da higienização correta dos pacientes e que, dentre os que receberam, muitos acreditam serem estas insuficientes. Entretanto, pode-se concluir que a higiene bucal é realizada de forma correta e em uma freqüência aceitável. No que diz respeito às informações mais específicas como, por exemplo, em relação à placa bacteriana e à doença periodontal, verificou-se uma deficiência no conhecimento dos entrevistados, o que reflete a necessidade da implantação de programas educativos voltados para a saúde bucal.

Avaliação do nível de conhecimento das mães da Vila Cubatão (Joinville- SC) em relação ao potencial cariogênico da sacarose nas mamadeiras de seus bebês

  • GIOVANNA FUCCIO DE SOUZA, Graduando, giovanna_fuccio@hotmail.com
  • CÉLIA MARIA CONDEIXA DE FRANÇA LOPES, MSc, cmcflopes@netvision.com.br

Palavras-chave: bebês, alimentação, sacarose

O objetivo deste estudo foi avaliar o nível de conhecimento das mães da Vila Cubatão (Joinville/SC) em relação ao potencial cariogênico da sacarose adicionada às mamadeiras de seus bebês de 0 a 24 meses. A amostra total utilizada será constituída de aproximadamente 65 mães de crianças de 0 a 24 meses de idade, moradoras da Vila Cubatão, contudo, até o presente momento foram entrevistadas 21 mães. As participantes foram identificadas pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS), através do mapeamento das famílias realizado pela Estratégia da Saúde da Família (ESF) e convidadas a comparecer ao Posto de Saúde da região para atendimento odontológico de seus bebês, local onde aconteceram as entrevistas. A metodologia consistiu na aplicação de um questionário de respostas objetivas que continham perguntas sobre o uso da mamadeira e seu conteúdo, o tipo de adoçante utilizado e o motivo pelo qual este é adicionado, além da origem da orientação sobre o ato de adoçar a mamadeira. A aplicação deste questionário foi individual, sempre pelo mesmo entrevistador. Das 21 mães entrevistadas até o momento (resultado parcial), 16 afirmaram utilizar mamadeiras diariamente, contrapondo 5 que não utilizam este recurso. Entre as 16 que alimentam seus bebês com mamadeiras, há um predomínio do uso de leite artificial, sendo que apenas 4 são adoçadas. A maior parte das entrevistadas afirmou que adoça a mamadeira por sugestão de sua mãe e que de outra forma, os bebês não aceitam o alimento. Dentre todas as entrevistadas, 11 afirmaram saber que este hábito pode provocar cárie e 10 não sabem o efeito que este hábito pode acarretar na dentição dos seus filhos. A partir desses dados pode- se concluir que apesar de a maioria oferecer mamadeiras aos seus bebês, o uso de açúcar ainda é um hábito cultural, o que demonstra a necessidade de um maior acompanhamento do cirurgião-dentista da região.

Avaliação do potencial de relação oncogenética entre tumores malignos incidentes na infância e os riscos ambientais prevalentes nas várias regiões do estado de Santa Catarina

  • PAULA ARRUDA TACLA, Graduando, paulatacla@hotmail.com
  • Carlos José Serapião, Dr(a), serapiao@donahelena.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: câncer, infância, epidemiologia

Estudos epidemiológicos têm demonstrado que algumas neoplasias malignas pediátricas têm distribuição que varia com sexo, idade, e geografia. A afirmação de que estas neoplasias não têm uma incidência uniforme, indica que sua ocorrência pode não estar devida simplesmente ao acaso. O importante é considerar que existam fatores identificáveis que predisponham o seu desenvolvimento. Embora as causas das neoplasias na idade mais precoce da vida permaneçam incertas, algumas observações provêem um melhor entendimento de alguns dos fatores etio-patogenéticos envolvidos. É importante identificar fatores presentes no hospedeiro e no ambiente que interessem a essa susceptibilidade, bem como os mecanismos de interação destes fatores. O método utilizado foi identificar e avaliar a relação de causa e efeito entre fatores de risco ambiental e o surgimento de câncer, em crianças do Estado de Santa Catarina, utilizando-se do banco de dados gerado pelo Centro de Referência para os Tumores da Infância - CERTI, e em colaboração com os patologistas associados à Associação de Patologistas do Estado de Santa Catarina - APESC. Um questionário padronizado foi elaborado e submetido a cada uma das famílias dos pacientes, através de telefone, internet ou por entrevista direta. Foi estabelecido o Centro de Referência para acolher os casos remetidos para avaliação diagnóstica pelos patologistas. Foram encaminhados os folders e formulários de solicitação da consulta. A revisão bibliográfica permitiu o estabelecimento de classificação a ser utilizada na sistematização das neoplasias da infância ( com exemplos morfológicos de cada um dos grupos de neoplasia incidentes na faixa etária considerada no projeto). Estabelecimento das rotinas de registro dos casos, dos critérios diagnósticos constantes da literatura, construção do folder e dos formulários utilizados na consultoria, aplicação do questionário epidemiológico.

Apoio / Parcerias: Hospital Dona Helena APESC

Avaliação dos efeitos antiinflamatório e analgésico da fração extrativa II de glicanos de Pleurotus sajor caju em camundongos.

  • JUSSARA SANOCKI, Graduando, jussara.sanocki@univille.br
  • Marcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sandra.furlan@univille.br
  • Greisikelly Correa da Costa, Graduando, greisik@hotmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus, antiinflamatório, analgesia.

A reação inflamatória decorrente de uma lesão tecidual vem acompanhada de dor, edema e por vezes, manifestação febril. O tratamento é baseado em fármacos antiinflamatórios não esteroidais, que ainda conservam vários efeitos colaterais. Frações extrativas de Fungos do gênero Pleurotus demonstraram atividade antitumoral e imunomoduladora, justificando a investigação de uma possível atividade antinociceptiva e antiinflamatória. Camundongos swiss machos (20-25g, n=6 )receberam a fração extrativa II de Pleurotus sajor caju (1, 10 e 30 mg/Kg, via i.p.) 30 minutos antes da injeção de ácido acético 0,9% (0,1 mL/10 g, via i.p.) para avaliação do número de contorções abdominais. No teste de formalina os animais receberam a dose mais eficaz (10 mg/Kg, via i.p.) trinta minutos antes da injeção intraplantar de formalina para registro do tempo de comportamento nociceptivo. O desempenho motor dos animais foi avaliado no teste do rota-rod para que fosse avaliada a possibilidade de indução de depressão do sistema nervoso central que poderia mascarar o comportamento nociceptivo dos outros testes. No teste de contorções abdominais, as doses de 1, 10 e 30 mg/kg causaram inibição significativa das contorções de 31%, 67% e 76%, respectivamente. No teste de formalina constatou-se redução de 61% do tempo de nocicepção na segunda fase do teste. No teste do rota rod percebeu-se que os animais não tiveram o desempenho motor afetado. O fato de não ter sido promovido distúrbio motor como efeito adverso suporta a geração de um efeito analgésico no sentido de que evidencia que os animais não estavam sedados, o que poderia comprometer a observação dos parâmetros comportamentais em análise. Assim, a fração extrativa mostrou a capacidade de promover um efeito antiinflamatório e analgésico significativo, possivelmente ligado à redução da geração de mediadores inflamatórios e consequente redução da sensibilização de nociceptores isento de ação depressora do sistema nervoso central.

Apoio / Parcerias: FAP UNIVILLE

Avaliação dos perfis de dissolução de microesferas de poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV) e poli(ácido láctico) (PLA) contendo ibuprofeno

  • ALINE TEIXEIRA DE MACEDO, Graduando, likkateixeira@hotmail.com
  • Janine Paula Crenca, Graduando, janine_paula@hotmail.com
  • Bianca Ramos Pezzini , Dr(a), pezzinibia@hotmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira , MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Melissa Zétola , MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Microesferas PHBV/PLA, Ibuprofeno , Perfis de Dissolução

A via parenteral é amplamente utilizada para a administração de medicamentos. A veiculação de fármacos no interior de microesferas é uma das alternativas que podem ser empregadas para a administração parenteral, no entanto, faz-se necessário que os polímeros utilizados sejam biocompatíveis e biodegradáveis. O poli(hidroxibutirato-co-hidroxivalerato) (PHBV) e o poli(ácido láctico) (PLA) são polímeros que apresentam essas características e podem ser associados para modular o perfil de liberação de fármacos. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi preparar microesferas de PHBV/PLA em diferentes proporções e avaliar os perfis de dissolução do ibuprofeno, um anti-inflamatório, a partir das microesferas. As microesferas foram obtidas através do método de emulsão e evaporação do solvente, que consistiu em dissolver 0,5 g dos polímeros e 0,2 g de Ibuprofeno em 20 mL de diclorometano e posteriormente emulsificar em 200 mL de uma solução aquosa contendo 0,15% de poli(vinil álcool) e 10 mL de isopropanol, acidificada com HCl 1% (pH 3-4). Manteve-se o sistema sob agitação por 24 horas e após a evaporação do diclorometano, as micropartículas foram lavadas com água destilada, decantadas e secas à temperatura ambiente. Foram elaboradas quatro formulações, variando o tipo e a proporção dos polímeros: formulação A (PLA), formulação B (PHBV), formulação C (PHBV/PLA na proporção de 70/30) e formulação D (PHBV/PLA na proporção de 30/70). O ensaio de dissolução foi realizado utilizando-se um banho-maria, mantido a 37 ºC. Cerca de 10 mg de microesferas e 45 mL de tampão fosfato pH 7,4 foram adicionados a tubos de Falcon, os quais foram incubados durante o período de 19 h. As coletas foram realizadas em intervalos de 30 min, 1h, 1h e 30 min, 2h, 3h, 8h e 19h e o fármaco foi quantificado por meio de espectrofotometria de absorção no UV (lmáx = 227 nm). O ensaio foi realizado em triplicata para cada formulação. Obteve-se como resultado no primeiro intervalo de tempo (30 min) uma liberação de 12,03% (formulação A), 76,85% (formulação B), 70,31% (formulação C) e 16,08% (formulação D). Após 19h de ensaio, os percentuais de fármaco dissolvido foram de 31,53%, 56,46%, 43,36% e 21,76%, respectivamente. A formulação C foi a que apresentou o melhor perfil para o prolongamento da liberação do ibuprofeno. Sendo assim, conclui-se que é possível modular a liberação do ibuprofeno a partir das microesferas empregando diferentes proporções de PHBV e PLA.

Capacidade funcional de idosos participantes das academias nas praças de Joinville.

  • GRACIELLA GREICE WEIERS, Graduando, graciella.w@gmail.com
  • Mauren da Silva Salin, MSc, mauren.salin@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Capacidade funcional, Idosos, Academias da Melhor Idade

A prática regular de exercícios físicos é fundamental para melhorar a qualidade de vida e a capacidade funcional de idosos. Este estudo objetivou identificar o nível da aptidão física dos idosos que participam das atividades físicas desenvolvidas nas Academias da Melhor Idade (AMI) de Joinville. A amostra é constituída de 300 idosos com 60 anos ou mais de idade. Para caracterização da amostra é utilizado um questionário em forma de entrevista, e para a avaliação da aptidão física se faz uso da bateria Teste de Aptidão Física para Idosos (TAFI) de Rikli & Jones (2008), que compreende os testes de levantar e sentar na cadeira; flexão de antebraço; sentado e alcançar; sentado, caminhar 2,44m e voltar a sentar; alcançar atrás das costas e marcha estacionária. Com os resultados parciais verificou-se que o programa AMI constitui-se de uma parceria entre o governo municipal, por meio da Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (FELEJ), e a Unimed Joinville, e contam ainda com o apoio da Univille e Bom Jesus/IELUSC. Atualmente o município dispõe de 22 AMIs. Cada unidade possui aproximadamente 10 aparelhos (esqui, simulador de caminhada e cavalgada, rotação dupla diagonal, pressão de pernas, multiexercitador, surf, alongador, rotação vertical e remada sentada), e um monitor (acadêmico bolsista dos Cursos de Educação Física) que faz o atendimento aos idosos nas praças. No decorrer do estudo constatou-se que em 2007 foram instaladas as primeiras academias em praças públicas no Estado de Santa Catarina, mais precisamente na cidade de Lages. O Estado conta hoje com aproximadamente 130 academias distribuídas em 30 municípios. No Brasil, a primeira academia em praça pública foi implantada em 2006, no município de Maringá no Estado do Paraná. Esta foi inspirada em um projeto semelhante existente na China. Esses resultados preliminares permitem uma visão global desse fenômeno que a cada dia surge em uma determinada praça em nosso país. Na continuidade deste estudo ainda serão identificadas as características sócio-demográficas e a aptidão física dos idosos participantes das AMIs.

Apoio / Parcerias: FAP - Fundo de Apoio a Pesquisa FELEJ - Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville

Clorofila a em outono e inverno na área adjacente ao baixio de Vila da Glória.

  • RAFAEL ANTONIO PARIZZI, Graduando, r.parizzi@hotmail.com
  • Danilo Henrrique Nass, Graduando, danilo.nass@bol.com.br
  • Mariana Serwy Oortman, Graduando, mare.bio@gmail.com
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@univille.br
  • Andreia Teixeira Davies, Graduando, deia.davies@gmail.com
  • Katlyn Moraes, Graduando, katlyn.bio@hotmail.com
  • José Maria de Souza da Conceição, Dr(a), zzze.maria@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fitoplancton, biomassa, baía da babitonga

Os ambientes estuarinos são considerados berçários da vida marinha, pois apresentam características fundamentais para estágios iniciais do ciclo de vida de várias espécies, servindo como local de abrigo, alimentação e reprodução. Atuam como principais fornecedores de nutrientes para a região costeira, uma vez que recebem grande quantidade de material originado de sua bacia de drenagem. Todo esse aporte de nutrientes coloca os estuários entre os sistemas mais produtivos do mundo, com altas taxas de produtividade primária e teores de biomassa. A baía da Babitonga compõe o maior complexo estuarino do estado de Santa Catarina, onde águas da plataforma adjacente se misturam com a drenagem continental, possuindo um caráter mixoalino. As microalgas são compostas por pequenas células fotossintetizantes, que desempenham um papel fundamental no ambiente aquático onde atuam como base da cadeia alimentar e fonte de oxigênio. Compõem grupos bastante diversificados, mas possuem em comum o pigmento clorofila a, utilizado como indicador de biomassa. As coletas do presente estudo foram realizadas nos dias 27/05 e 12/08 de 2010, em três pontos amostrais e dois estratos, durante a maré cheia de sizígia. Os parâmetros físico-químicos foram obtidos em campo com um multianalisador Hanna. Para a determinação da concentração de clorofila a foram filtradas alíquotas de 100 mililitros de água em filtros Millipore modelo AP40. A extração foi realizada com acetona 90% e leitura realizada em um fluorímetro modelo Trilogy (Turn Designs). A temperatura da água foi homogênea entre os pontos amostrais e estratos em cada estação, com médias de 21,12 e 18,78 ºC para outono e inverno, respectivamente. A salinidade foi menor no inverno, com valores entre 18,08 e 18,97, enquanto que no outono o menor e maior valor foram 24,83 e 25,82. O pH foi semelhante entre as estações, tendendo a alcalino, com valores entre 7,76 e 8,87. No outono, a transparência da água para os pontos 1, 2 e 3 foi, respectivamente, 0,75, 0,6 e 0,9m, enquanto que no inverno foi 0,75m para todos os pontos. A concentração de clorofila a foi semelhante entre as estações e pontos amostrais com valores típicos para a época, o maior e menor valor registrado foi no outono, 19,26 e 13,16µg/L, ambos em superfície, nos pontos 2 e 3, respectivamente. Os resultados obtidos são preliminares, mas fornecem informações que contribuirão com a descrição, compreensão e adequado uso deste ambiente de grande importância ecológica e sócio-econômica.

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE

Composição da avifauna na barra da laguna do Acaraí e no canal do Capri no inverno em São Francisco do Sul - SC

  • THAMIRES CRISTINA PENA REIS, Graduando, thamires.reis@hotmail.com
  • Gabriela Almeida da Costa, Graduando, janani_@hotmail.com
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: avifauna, barra da Laguna do Acaraí, canal do Capri

Praias arenosas e estuários atuam como locais de alimentação e repouso para aves aquáticas, marinhas e costeiras. A existência de rios e lagunas próximas a essas praias exerce uma forte influência na diversidade de espécies de aves presentes nesses locais. Aves possuem importante papel ecológico, realizam funções de agente polinizador, são predadores e/ou presas, além de serem consideradas como bio-indicadoras de alterações ambientais. O estudo teve como objetivo comparar a comunidade de aves presentes no período de inverno na barra da laguna do Acaraí (26º13’25.73’’S – 48º30’57.93’’O) e no canal do Capri (26º10’59.45’’S – 48º34’05.14’’O). A barra da laguna do Acaraí localiza-se na planície litorânea da ilha de São Francisco do Sul. O canal do Capri encontra-se no balneário do Capri, também em São Francisco do Sul. Ambas as áreas de estudo apresentam uma grande variedade de micro-habitats. As amostragens foram realizadas no inverno de 2010 (de junho a agosto), sendo realizados 6 censos visuais em cada local de amostragem. Cada censo teve duração mínima de 1 hora e máxima de 3 horas de observação, ocorrendo em horários de maré baixa. As transecções foram percorridas a pé em intervalos semanais ou quinzenais e as observações foram realizadas com o auxílio de binoculares (7x50) e guias de identificação de aves (HAYMAN et al., 1986; NAROSKI & YZURIETA, 2003). Foram registradas todas as aves que estivessem pousadas nas margens ou sobrevoando a área. Para cada registro foi identificada a espécie e quantificado o número de indivíduos. Como referência para a nomenclatura das espécies observadas foi utilizado o Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO 2009). Foram registradas 26 espécies, sendo 11 espécies comuns às duas áreas. Athene cunicularia, Cathartes aura, Charadrius collaris, Milvago chimango, Phalacrocorax brasilianus, Spheniscus magellanicus e Sterna hirundinacea, ocorreram apenas na barra da laguna do Acaraí. Enquanto que no canal do Capri foram exclusivas as espécies Caracara plancus, Chloroceryle amazona, Egretta caerulea, Furnarius rufus, Milvago chimachima, Rynchops niger, Tringa flavipes e Turdus rufiventris. Foram registradas apenas duas aves migratórias: S. magellanicus,na laguna do Acaraí, e T. flavipes, no canal do Capri. As duas áreas de estudo apresentaram diferenças em sua avifauna. Segundo o índice Shannon a maior diversidade de espécies ocorreu no canal do Capri (2,27), quando comparado a barra da laguna do Acaraí (1,75). A biodiversidade de cada habitat depende, na maioria dos casos, não somente das condições ambientais, mas também da situação dos habitats nas áreas adjacentes.

Apoio / Parcerias: FAP - UNIVILLE

Compressão de microesferas contendo sinvastatina dispersa em Eudragit® E 100 e poli(3-hidroxibutirato)

  • PAOLA ALINE AMARANTE BORBA, Graduando, paola.aline@univille.br
  • Giovana Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: sinvastatina, Eugragit® E, microesferas

O objetivo deste estudo foi obter comprimidos a partir de microesferas contendo sinvastatina na forma de uma dispersão sólida em Eudragit® E 100 e poli(3-hidroxibutirato) [PHB] e estudar as características de compactabilidade e dissolução da formulação. Os comprimidos foram obtidos com pressão máxima de compactação de 0,25 a 2,0 kN, apresentando dureza mínima de 30 N. Nessas condições, a força tênsil aumentou até um máximo de 2,8 MPa em 1,5 kN, baixando para 2,5 MPa em 2,0 kN. Sendo assim, a formulação apresentou compactabilidade adequada, pois demonstrou dureza e força tênsil suficientes, mesmo sob baixa pressão de compactação. Além disso, o perfil de liberação indicou mais de 95% de fármaco dissolvido em 15 minutos, em comparação com 14,2% da sinvastatina isolada. A partir desses resultados, nosso estudo demonstrou o uso potencial de comprimidos contendo microesferas de sinvastatina dispersa em Eudragit® E 100 e [PHB] para a administração oral desse fármaco.

Apoio / Parcerias: FAP UNIVILLE; FAPESC.

Comprimidos contendo cetoprofeno e microesferas de cetoprofeno como sistema de liberação bifásica.

  • LETICIA NEHLS, Graduando, leticianehls@gmail.com
  • Bianca R. Pezzini , Dr(a), pezzinibia@hotmail.com
  • Ketlin Moreira, Graduando, ketlinmoreira@yahoo.com.br
  • Melissa Zétola , MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Giovana Caroline Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: cetoprofeno, microesferas, liberação controlada

Sistema de liberação bifásico é aquele que promove a liberação do fármaco em dois estágios, podendo ser um deles de liberação imediata e o outro de liberação prolongada, para manutenção dos níveis terapêuticos. O objetivo do presente trabalho foi obter comprimidos de liberação bifásica preparados a partir de microesferas de Kollidon® SR contendo cetoprofeno, um anti-inflamatório não-esteroidal, indicado no tratamento de inflamações e dores em geral. As microesferas foram obtidas através do método de emulsão e evaporação do solvente O/A. O polímero e o fármaco foram solubilizados em diclorometano e esta solução foi vertida sobre a fase externa, constituída por água destilada contendo 1,5 % (p/v) de poli(vinil álcool). Manteve-se o sistema sob agitação por 24 h, à temperatura ambiente e, após a evaporação do solvente da fase interna, as microesferas foram decantadas, lavadas com água destilada e secas à temperatura ambiente. A determinação do teor cetoprofeno foi realizada através de espectrofotometria de absorção na região do ultravioleta, indicando que 81,9% do fármaco foi encapsulado utilizando as condições descritas. Os comprimidos foram obtidos por compressão direta utilizando-se uma prensa hidráulica. Prepararam-se duas formulações de comprimidos: uma contendo as microesferas de cetoprofeno e outra contendo as microesferas mais o cetoprofeno não encapsulado, incluindo Kolliodon® CL-SF e celulose microcristalina como excipientes. No ensaio de dissolução in vitro das microesferas e dos comprimidos empregou-se o aparato I da Farmacopéia Americana, tampão fosfato pH 6,8 como meio de dissolução, mantido a 37 ºC e agitação de 100 rpm. Em intervalos regulares durante o período de 12 h alíquotas do meio de dissolução foram coletadas e a quantidade de cetoprofeno dissolvido foi determinado através de espectrofotometria de absorção no UV. Não foram observadas diferenças entre os perfis de dissolução das microesferas e dos comprimidos contendo microesferas de cetoprofeno, indicando que o processo de compressão não exerceu influência sobre a liberação do fármaco a partir das microesferas. A liberação do fármaco a partir do comprimido contendo as microesferas mais o cetoprofeno não encapsulado inicialmente foi rápida, com 75% do fármaco dissolvido em uma hora, seguida de uma liberação prolongada, atingindo 88% de fármaco dissolvido em doze horas. Os resultados obtidos sugerem que o sistema de liberação proposto pode ser empregado para a liberação de fármacos em dois estágios, o que é conveniente para alguns fármacos administrados por via oral.

Comunidades macrobentônicas de um banco de Anomalocardia brasiliana na Vila da Glória, Baía da Babitonga (Santa Catarina, Brasil)

  • MARIANA SERWY OORTMAN, Graduando, mare.bio@gmail.com
  • Andréia Teixeira Davies, Graduando, deia.davies@gmail.com
  • José Maria de Souza da Conceição, Dr(a), zzze.maria@yahoo.com.br
  • Rafael Antônio Parizzi, Graduando, r.parizzi@hotmail.com
  • Katlyn Moraes, Graduando, katlyn.bio@hotmail.com
  • Danilo Henrique Nass, Graduando, danilo.nass@bol.com.br
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Macrofauna bentônica, Anomalocardia brasiliana, Vila da Glória

Muitas espécies de bivalves comestíveis de áreas intermareais têm sido coletadas em regiões do Brasil. O berbigão Anomalocardia brasiliana tem grande importância sócio-econômica na costa brasileira, sendo utilizado pelas comunidades litorâneas. Em São Francisco do Sul, a Vila da Glória faz parte do Distrito do Saí, localizada ao norte da Baía da Babitonga. Nesse local se formam bancos de berbigão, intensamente explorados. Neste trabalho foram estudadas as variações na distribuição e densidade da macrofauna bentônica de um banco lodoso não vegetado. Um transecto de 60 metros foi posicionado perpendicularmente à linha de costa e foram estabelecidos três pontos equidistantes. O ponto A posicionado próximo à marisma, e os pontos B e C, em direção à linha d’água. As amostras dos organismos foram feitas com um amostrador cilíndrico de 0,05 m2, triadas e identificadas. Uma amostra de sedimento por ponto foi coletada para análise de matéria orgânica. Foi determinada a temperatura e coletadas amostras de água intersticial para determinar a salinidade. Os valores de salinidade variaram de 28 a 30 e a temperatura de 18 a 19°C. As porcentagens de matéria orgânica aumentaram de A para B e C, com 0,55%, 0,87% e 1,34%, respectivamente. Foram identificados 11 táxons (4.081 organismos); a maior densidade foi em B, seguido de C e A. A distribuição dos táxons foi praticamente constante, com 10 táxons em A e C. A. brasiliana (2367 inds/0,05m2) e Heleobia australis (949 inds/0,05m2) dominaram no perfil. A densidade de A. brasiliana foi semelhante nos pontos e H. australis dominou em B, seguido de C e A. A rusticidade de A. brasiliana favoreceu seu estabelecimento, explicando sua dominância sobre os organismos. Os resultados indicaram uma perturbação do local, podendo ser decorrente da extração do berbigão, considerando que H. australis possui capacidade de reprodução e dispersão em curtos períodos de tempo.

Dança na melhor idade na Associação Beneficente Evangélica de Joinville

  • RUTHE KLEIN WOLFART, Graduando, ruthe.wolfart@univille.br
  • Artur Alfredo Shemmer, MSc, artut.alfredo@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Terceira idade, Atividade fisica, dança para idosos

A atividade física proporciona melhora na qualidade de vida para o ser - humano, inclusive para idosos. Ela potencializa o sistema respiratório, cardiovascular, endócrino e neuromuscular, melhora a flexibilidade, a resistência, a força, a atividade neural e a até o comportamento psicológico do indivíduo. Outra importância dos exercícios físicos realizados com a terceira idade é a socialização e integração que a mesma oportuniza, permitindo a criação de novos relacionamentos. Acontece um processo natural de degeneração da parte fisiológica e morfológica na terceira idade. Por essa razão, os exercícios físicos auxiliam na melhora, na manutenção e na prevenção da saúde e do bem estar do idoso. O objetivo geral deste trabalho é proporcionar atividades físicas, como a dança, a ginástica, o alongamento e exercícios adaptados a essa faixa etária, para melhorar a qualidade de vida das pessoas idosas. A pesquisa está sendo aplicada na Associação Beneficente Evangélica de Joinville (ABEJ), no centro de convivência, Joinville/SC. A população alvo inclui todos os idosos matriculados na ABEJ, de sessenta anos no mínimo, não tendo restrição do limite de idade. O início das atividades na ABEJ iniciou-se em junho de 2010, depois da aprovação pelo Comitê de ética da UNIVILLE. O programa consiste de duas aulas semanais, de duração de uma hora, com um grupo de idosos na terça-feira e outro na quarta-feira. As aulas são divididas em aquecimento, parte principal e parte final. Em cada aula é trabalhado um aspecto diferente do corpo humano, tanto fisiológico como morfológico. Os dados coletados serão qualitativos, e não quantitativos. O projeto tem apenas dois meses de aplicação, portanto os dados mais concretos só serão analisados na próxima etapa. O que se pode afirmar é que os idosos têm participado das atividades e demonstram motivação e empenho junto ao grupo. As aulas proporcionam ainda um aumento da socialização entre os idosos veteranos o os novos matriculados na instituição. Muitos idosos encontraram no centro de convivência, o lugar onde possam praticar atividades físicas, muitas vezes, recomendado pelos médicos, por questões de saúde. As atividades com os idosos na ABEJ continuam e a pesquisadora/bolsista realizará ainda uma avaliação final para coletar dados sobre os benefícios que as atividades físicas desenvolvidas proporcionaram a esse grupo de idosos.

Apoio / Parcerias: Associação Benficente Evangélica de Joinville - ABEJ

Densidades do biovolume de zooplâncton e do ictioplâncton no outono em Vila da Glória, Baía da Babitonga (Santa Catarina)

  • KATLYN MORAÊS, Graduando, katlyn.bio@hotmail.com
  • Rafael Antonio Parizzi, Graduando, r.parizzi@hotmail.com
  • Danilo Henrique Nass, Graduando, danilo.nass@bol.com.br
  • Mariana Serwy Oortman, Graduando, mare.bio@gmail.com
  • Andréia Teixeira Davies, Graduando, deia.davies@gmail.com
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), l.lorenzi@univille.br
  • José Maria de Souza da Conceição, Dr(a), zzze.maria@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: plâncton, estuário, abundância

Estuários são considerados ecossistemas de águas muito produtivas. A baía da Babitonga abriga organismos fundamentais para a cadeia trófica marinha, como o zooplâncton e ictioplâncton, importantes para a transferência de energia, renovação de populações de peixes e, principalmente, produção secundária. O objetivo deste trabalho foi quantificar por arrasto o biovolume de zooplâncton e a densidade do ictioplâncton no outono de 2010 na área adjacente a Vila da Glória, baía da Babitonga, Santa Catarina. A coleta foi realizada no mês de maio de 2010 em três pontos amostrais com arrastos em triplicata. Para coleta das amostras de zooplâncton utilizou-se uma rede de 40cm de diâmetro de boca e 200μm de abertura de malha, arrastada dois minutos. Para as amostras de ictioplâncton uma rede de plâncton cilíndrico-cônica de 50cm de diâmetro de boca e 300μm de abertura de malha, arrastada por três minutos. Ambas equipadas com um fluxômetro para medir o volume de água filtrado. As amostras foram fixadas em formol 4%. Os parâmetros físicos e químicos de temperatura, oxigênio dissolvido, salinidade e pH foram analisados em dois estratos através de um multianalisador Hanna. A profundidade e transparência da água foram determinadas por meio do disco de Secchi. O biovolume foi determinado através do método volumétrico em mililitros por ponto amostral. Os resultados foram expressos em média para área estudada. Os valores médios encontrados para oxigênio dissolvido, temperatura, salinidade e pH em superfície foram, respectivamente, 7,3; 21,12°C; 24,96 e 8,34. Para o fundo foram, respectivamente, 7,0; 21,13; 24,45 e 8,16. A profundidade média foi 1,05m e a transparência 0,75m. O biovolume médio de zooplâncton foi 28,8 mililitros por arrasto. Foram coletados no total 117 ovos e 8 larvas de peixes. As densidades médias do ictioplâncton foram 19,5 ovos por arrasto e 1,3 larvas por arrasto. Os resultados deste trabalho não são conclusivos, pois este estudo encontra-se ainda em desenvolvimento e mais épocas deverão ser amostradas (inverno, primavera e verão). Os resultados obtidos representam o esforço de caracterização desta área, a qual possui um banco de berbigões, com importância sócio-econômica, porém é pouquíssimo estudada quanto aos aspectos biológicos.

DINÂMICA POPULACIONAL DOS GRUPOS DE Alouatta guariba clamitans EM FRAGMENTOS FLORESTAIS DO DISTRITO INDUSTRIAL NORTE DE JOINVILLE – SC.

  • ANTONIO AUGUSTO ROCHA NETO, Graduando, antonio.neto@univille.br
  • ANDRESSA LOPES ROVEDA, G, dessalr@hotmail.com
  • sidnei da silva dornelles, MSc, sdornelles@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: População, Fragmentos, Alouatta guariba clamitans

O processo de fragmentação isola as populações dependentes da floresta, podendo extinguir ou diminuir estas devido a diversos problemas relativos ao pequeno tamanho populacional, como a baixa diversidade genética, o que acaba potencializando a expressão de genes deletérios na população. Este trabalho é uma continuidade do acompanhamento dos grupos de bugios (Alouatta guariba clamitans) em dois fragmentos de Floresta Ombrófila Densa no Distrito Industrial de Joinville (26o 14’21’’S e 48o52’02’’W). O trabalho teve iniciou em maio de 2010 e o método para detecção da presença ou a ausência foi feita pela observação direta dos animais e pela presença de vestígios como fezes. Até o momento, foi observado que o grupo do fragmento B que em 2009 se encontrava com sete indivíduos ainda se encontra na mesma área,mas a sua composição ainda não pôde ser constatada; o grupo do centro do fragmento A que ao final do ano de 2009 se encontrava com nove indivíduos agora se encontra com sete e ainda no mesmo fragmento existe um outro grupo com cinco indivíduos que disputa território com o grupo maior; o grupo do lado norte do rio (A) que era composto por quatro indivíduos ainda não foi localizado este ano.Os resultados apontam para uma intensa dinâmica de mudanças na área de uso dos grupos menores e de migrações de indivíduos entre os grupos.

Distribuição espacial das comunidades de peixes nas regiões de cabeceiras do Rio Cubatão do Norte – SC

  • GABRIELA KLEIN, Graduando, gabiklein90@yahoo.com.br
  • Pedro Carlos Pinheiro, Dr(a), pedro.c@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: peixes, distribuição, rio Cubatão

A bacia do rio Cubatão do Norte está inserida na Mata Atlântica catarinense e, devido a isso, é uma região muito ameaçada pelo grau de endemismo de espécies da fauna, principalmente peixes. Na maioria da sua extensão, a bacia abriga peixes de pequeno porte com distribuição geográfica restrita, pouco ou nenhum valor comercial, e muito dependentes da vegetação ciliar para alimentação, abrigo e reprodução. Devido a esses fatores a conservação da área bem como das espécies se torna muito difícil pelas questões sociais. O objetivo geral desse trabalho é analisar a composição da ictiofauna e sua distribuição espacial nas cabeceiras do rio Cubatão do Norte, Santa Catarina. O método utilizado para a coleta foi somente pesca elétrica por ser mais apropriado para a dinâmica dos rios. As coletas foram realizadas em pontos randômicos nas cabeceiras do rio Cubatão do Norte nos meses de março, novembro e dezembro do ano de 2009 e foram utilizados dados de outros anos do mesmo projeto de pesquisa. Os dados estatísticos foram calculados pelos índices de diversidade de Shannon-Winner e Simpson e pelo índice de dissimilaridade de Bray Curtis. Nos 6 (seis) pontos amostrados foram coletados, ao total, 546 indivíduos, pertencentes a 10 famílias e 28 espécies. As espécies mais abundantes no total das amostras foram Characidium pterostictum (121) e Rineloricaria cubataonis (107). O ponto 5 (cinco) foi o mais abundante e o que apresentou maior riqueza. A análise dos dados obtidos sugere que a comunidade encontrada nas seis áreas amostradas apresenta composição semelhante. As cabeceiras mais ao sul tiveram uma considerável diminuição na abundância de indivíduos por espécie.

Apoio / Parcerias: CnPq.

Diversidade de Myrtaceae Juss. na Bacia Hidrográfica do Rio do Braço (Joinville / SC)

  • Thiago Moraes Lima, Graduando, biothiago@hotmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Rio do Braço, Myrtaceae, Diversidade

A Mata Atlântica é considerada uma das mais ameaçadas do mundo, sendo que algumas áreas apresentam elevadíssimos índices de biodiversidade. A Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão está inserida nesse bioma e, embora tenha sofrido intensa agressão antropogênica, informações sobre sua composição florística ainda são escassas. O presente estudo faz parte do projeto FLORA, que visa conhecer a composição florística da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, da qual o Rio do Braço faz parte. A família Myrtaceae Juss. apresenta ampla distribuição e ocorre preferencialmente nas zonas tropicais e subtropicais do mundo. É considerada uma das mais importantes famílias da flora brasileira, e freqüentemente citada como um dos grupos lenhosos dominantes em diversas formações naturais, sobretudo na Mata Atlântica. Assim, este estudo teve como objetivo, conhecer a diversidade de Myrtaceae na Bacia Hidrográfica do Rio do Braço. Saídas a campo semanais foram realizadas para diagnosticar o estado de conservação das áreas amostradas e sua composição florística. Nesses pontos foram coletadas amostras de material botânico, obtidos registros fotográficos dos estádios sucessionais e das condições da vegetação ciliar, bem como o georreferenciamento da área. Depois de coletadas, as amostras de plantas foram encaminhadas ao Herbário Joinvillea para subseqüente herborização. A identificação do material foi realizada por meio de comparação com exsicatas do acervo e também encaminhado a especialistas, quando necessário. Até o momento foram coletadas e identificadas 32 espécies de plantas, agrupadas em 19 famílias botânicas. Apenas duas espécies de Myrtaceae foram coletadas, sendo uma identificada até nível específico: Marlierea tomentosa Cambess.. Talvez a escassez de espécies dessa família botânica se deva ao estádio sucessional em que as áreas pesquisadas se encontram, ou ao corte seletivo. Por outro lado, verificou-se uma abundância de samambaias, principalmente da família Blechnaceae (Presl.) Copel., sugerindo que as áreas amostradas se encontram em processo de recuperação. Dentre as Magnoliophyta, a família Rubiaceae Juss. ocorre com maior diversidade de espécies, destacando-se Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra. e Coccocypselum hasslerianum Chodat. como as mais representativas. Uma vez que existem coletas de Myrtaceae em áreas conservadas da vegetação no nordeste catarinense, a ausência dessa família botânica pode vir a se configurar num caráter diagnóstico da pressão antropogênica na Bacia Hidrográfica do Rio do Braço.

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE

Estratégias de ensino e a motivação nas aulas de natação

  • ANDRESSA LOPES PEREIRA, Graduando, dessa_swimmer@hotmail.com
  • PATRICIA ESTHER FENDRICH MAGRI, MSc, magri@ielusc.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Estratégias de ensino, motivação, natação

No processo ensino-aprendizagem, a motivação é um elemento importante e deve ser considerado para evitar indisciplina, aprendizagem pouco eficiente e falta de atenção. Nas aulas de natação as atividades recreativas são comuns em turmas de iniciação e após essa fase, a tendência é que as estratégias sejam focadas em percursos e repetições. Essa mudança pode provocar falta de motivação, pelas aulas que se tornam monótonas e cansativas, e ocasionar a desistências dos praticantes. O profissional deve se preocupar com isso e planejar, definindo estratégias de ensino para que os alunos sejam motivados e consigam assimilar o conteúdo com maior satisfação. Os objetovs do trabalho são Indicar as estratégias de ensino adotadas nas aulas de natação que resultaram em maior motivação para prática. O estudo iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética e assinatura dos Termos de Consentimento Livre Esclarecido pelos pais ou responsáveis. A pesquisa foi do tipo qualitativa. Participaram do estudo 21 escolares do Projeto de Extensão Natação na Escola do Nível III (nadam os quatro estilos). As aulas seguiram o cronograma de 08 semanas e foram adotadas estratégias de ensino que incluíam as repetições e desafios recreativos, trabalhadas alternadamente a cada 02 semanas. Os dados foram registrados a partir dos depoimentos dos alunos e observação direta das aulas. Com as observações diretas e depoimentos dos alunos foi possível perceber que os alunos não apresentavam o mesmo interesse pelas aulas. Alguns eram os primeiros a entrarem na piscina e logo já perguntavam qual a atividade que deveriam realizar, tinham preferência pelas atividades com maior distância e variação dos quatro estilos. Motivavam-se em nadar mais rápido e chegar à frente enquanto outros se motivavam pelas aulas que incluíam desafios recreativos, ou que tinham maior tempo de intervalo entre as atividades. Outro fator observado foi que nas semanas em que as estratégias incluíam múltiplas repetições, a freqüência dos alunos diminuía, haviam muitas reclamações e eles começavam a sugerir recreação. Para as aulas com desafios recreativos, os alunos relatavam que gostavam das atividades e que sempre deveriam ser aplicadas nas aulas. A motivação variou de acordo com as estratégias adotadas e também com o objetivo de cada aluno. Pôde-se perceber que a motivação era maior pelas aulas com desafios recreativos e variação dos nados. Além disso, o professor também conseguia motivar por meio de incentivo na realização de atividades complexas, elogios, linguagem apropriada e escolha de tarefas correspondentes aos níveis de habilidades.

ESTUDO DOS EFEITOS DA MUDANÇA CLIMÁTICA NA BIODIVERSIDADE FITOPLANCTÔNICA

  • CLAUDIANE GOUVEIA, Graduando, claudiane.gouveia@univille.br
  • Rafael Antonio Parizzi, Graduando, r.parizzi@hotmail.com
  • Carla Keite Machado, E, carla.keite@uol.com.br
  • Lineu F. Ciampo, MSc, lineudc@msn.com
  • Gilmar Sidnei Erzinger, Dr(a), gerzinger47@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fitoplâncton, , UV-B, , fotossíntese

A elevação da temperatura devido a altas taxas de emissões de gases atmosféricos bem como o aumento da UV-B devido à redução da camada de ozônio, podem desencadear graves conseqüências afetando o desenvolvimento e funcionamento dos ecossistemas. Os níveis de intensidade da radiação solar ultravioleta - UV que atingem a superfície terrestre podem variar com o ângulo solar, concentrações de ozônio na atmosfera e refletividade. O estuário Baia da Babitonga, localizado no sul do Brasil, abaixo da latitude 26º S não possui todos os índices de radiações bem estabelecidos, mas estima-se que sejam acentuados, pois se encontra no hemisfério sul, caracterizado por uma maior deterioração da camada de ozônio, de forma que a radiação solar ultravioleta é menos absorvida. O fitoplâncton é composto por algas microscópicas, autotróficas e produtoras de matéria orgânica em ambientes aquáticos, são influenciadas pela radiação solar de modo a interferir em seu crescimento e reprodução. O objetivo deste trabalho integrado entre a UNIVILLE, FAU (Alemanha) e EFPU (Argentina) é determinar o efeito das mudanças do clima na biodiversidade do fitoplâncton e compará-los com os do estuário do Rio Chubut (Argentina). Os efeitos na fotossíntese serão analisados pelas curvas P versus Eu, realizados com um fluorímetro de amplitude modulada de pulso (PAM, Walz). As amostras obtidas em intervalos diferentes, com populações naturais em diferentes épocas do ano. As coletas serão realizadas no período de maré baixa, analisando as variáveis físico-químicas através da sonda mutiprobe YSI 556 MPS. A diversidade de espécies da comunidade será determinada através de um estudo taxonômico ao longo do tempo, considerando as proporções relativas do número de células determinadas seguindo a metodologia descrita no Villafañe & Reid (1995), utilizando um microscópio invertido Nikon. A medição da radiação solar será: UV (280-400 nm) e (PAR, 400-700 nm). Para este efeito o sensor utilizado será ELDONET (Real Time Computers, Inc.), que registra UV-B, UV-A e PAR. As informações obtidas serão de extrema importância para um maior entendimento da biodiversidade da Baia da Babitonga.

Apoio / Parcerias: UNIVILLE; FAPESC

Estudo e avaliação da estabilidade ambiental de diferentes clorofila e seus derivados visando estudo fotodinâmico.

  • KETLIN MOREIRA, Graduando, ketlin.moreira@univille.br
  • Gilmar Sidnei Erzinger , Dr(a), gerzinger47@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Clorofila, não-tóxicos , reações fotodinâmica

Utilizar substâncias de origem natural e orgânicas, não-tóxicos que promovam reações fotodinâmica na água. Além disso, os produtos fotos-induzidos têm de ser não-tóxico. Além disso, a produção dessas substâncias tem de ser barato para permitir posterior aplicação em larga escala em habitat aquáticos. Fizemos uso de clorofila e seus derivados, que foram testados sua efetividade que pode ser produzido por simples e baratas modificações. Clorofila também é facilmente disponível em grandes quantidades, como um subproduto de um número de processos biotecnológicos durante a extração de produtos vegetais. O objetivo deste trabalho foi determinar a concentração molar necessária e eficaz e o tempo de exposição da substância a ser fotodinamicamente ativa. A absorção máxima da maioria dos fotossensibilizadores esta localizados na gama UV e visível, de modo que a radiação solar - que é abundante nos países tropicais e subtropicais como o Brasil - pode ser empregada como um agente natural para ativar as substâncias depois de terem sido aplicadas aos ambientes. Para determinar a estabilidade da clorofila foi utilizado o modo scam do espectrofotômetro Shimatzu UV 160ª de diferentes amostras submetidas a conservação em freezer a -17 graus centigrados, na presença de oxigênio e verificação do grau de extinção frente a luz . Foram utilizadas folhas frescas e verdes de: espinafre, grama, e bananeira, Os resultados obtidos demonstram a alta instabilidade da molécula de clorofila, sendo que a luz apresenta uma maior velocidade e influência na decomposição da clorofila. A origem da clorofila também possui significativa importância neste aspecto, como observado no caso das folhas de bananeira que apresentam uma perda rápida e significativa da concentração de clorofila e uma alta degradação frente a presença de oxigênio.

Apoio / Parcerias: Ketlin Moreira, Lineu Fernando Del Ciampo, Gilmar Sidnei Erzinger Departamento de Farmácia

Estudo ecotoxicológico em larvas de carpa (Cyprinus carpio Linnaeus, 1758) utilizando a clorofila como substância fotodinâmica.

  • ELLEN CRISTINA MANISCALCO ALVARENGA, Graduando, ellenmaniscalco@hotmail.com
  • SUELLEN CAROLINA SOUZA, Graduando, suca.souza@bol.com.br
  • LINEU FERNANDO DEL CIAMPO, Graduando, lineudc@msn.com
  • GILMAR SIDNEI ERZINGER, Dr(a), gerzinger@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Clorofila, Peixes, Atividade fotodinâmica

A clorofila é uma substância de origem natural e orgânica, não-tóxica que promove reações fotodinâmicas na água (fotossensibilizadora). Possui fácil e barato método de extração, podendo ser aplicada em larga escala. A absorção máxima da maioria dos fotossensibilizadores está localizada na gama UV e visível, de modo que a radiação solar - que é abundante nos países tropicais e subtropicais como o Brasil - pode ser empregada como um agente natural para ativar as substâncias depois de terem sido aplicadas aos ambientes. Todo ano, milhares de pessoas morrem com os efeitos das doenças parasitárias humanas (por exemplo, malária), que muitas vezes são combatidas com o uso de inseticidas tóxicos (por exemplo, DDT). A ecotoxicologia está relacionada a efeitos tóxicos de sustâncias químicas, incluindo a interação destas com o ambiente. O objetivo do presente estudo foi determinar a concentração e a capacidade letal (LD50) da clorofila sobre larvas de C. carpio, visando a utilização da clorofila em larga escala para substituir os inseticidas tóxicos na eliminação de vetores. Folhas frescas e verdes de espinafre foram utilizadas como matéria-prima na obtenção da clorofila. Para determinar a sua concentração, foi utilizado o espectrofotômetro Shimatzu UV-160A e as amostras foram conservadas em freezer a -17ºC. Foi construído um mesocosmos compostos de 6 lâmpadas mistas de 250 Wats, produzindo 300 W/m2, que corresponde aproximadamente a 40% da luz solar. As larvas de C. carpio foram incubadas na ausência de luz por 2,5 horas após a adição da clorofila e, posteriormente, permaneceu o mesmo período expostas à luz. As larvas que perderam a mobilidade foram consideradas afetadas pela ação fotossensibilizadora da clorofila, caracterizando o efeito ecotoxicológico agudo. Nas concentrações 0,3 e 3,0 mg/L de clorofila não houve efeito fotossensibilizador sobre as larvas de C. carpio. Já nas concentrações 30, 60 e 90 mg/L, houve efeito letal. Os resultados obtidos demonstram que as larvas de C. carpio suportam concentrações abaixo de 30 mg/L de clorofila, sendo que concentrações maiores podem levar à morte da larva desta espécie. Conclui-se que é possível utilizar a clorofila em larga escala, visto que baixas concentrações (até 1 mg/L) eliminam os vetores de doenças parasitárias humanas.

Apoio / Parcerias: art. 170

Estudo morfológico do músculo esquelético de ratos sépticos treinados e sedentários

  • ALINE TROMM, Graduando, aline.tromm@univille.br
  • Gustavo de Matos, Graduando, gutomatos4@hotmail.com
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.w@zaz.com.br
  • Carla Werlang Coelho, MSc, carla.werlang@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Sepse, Musculo Esquelético, Trofismo

Hipoperfusão tecidual e inflamação sistêmica, decorrentes da sepse, resultam em alterações morfo-funcionais da musculatura esquelética. Associação destes fatores resulta em redução da massa muscular, menor capacidade oxidativa e geração de força muscular. Treinamento físico é considerado uma das principais formas de manter e melhorar o sistema neuromuscular, pois melhora o trofismo muscular através do aumento de força e hipertrofia. O objetivo deste estudo é avaliar a morfologia do músculo esquelético sóleo de ratos sépticos treinados e sedentários. Experimentos realizados em ratos Wistar, peso médio 430g, randomizados em 4 grupos: Grupo Sepse Sedentário (GSS), Sepse Exercício (GSEx), Controle Exercício (GConEx) e Controle Sedentário (GConS). Os grupos GSEx e GConEx, foram submetidos a treinamento físico durante 8 semanas em esteira rolante com sessões de uma hora. Os grupos GSS e o GSEx foram submetido à indução da sepse por ligação e punção cecal (CLP) e os GConEx e GConS à falsa cirurgia. Todos os grupos receberam antibioticoterapia, sendo sacrificados cinco dias após a cirurgia, quando foi extraído o músculo sóleo. Para análise da tipagem das fibras e da área de secção transversa do músculo sóleo (ASTMS), foram feitos cortes seriados em criostato e posteriormente submetidos à análise histoquímica por meio da técnica de miosina ATPase, A avaliação da ASTMS foi realizada em três campos aleatórios (objetiva de 20x), utilizando o sistema de análise de imagens. Os dados são apresentados através da estatística descritiva e o teste utilizado foi o teste de kruskal-wallis (p≤0,05). Os resultados obtidos para número de fibra total foi de 344,5 para GConEx; 448 para GConS; 389,5 para GSEx; e 458,5 para GSS. Para a variável ASTMS total o resultado foi de 100% para GConEx; 67% para GConS; 81% para GSEx; e 62% para GSS. Na análise dos dados, a ASTMS do GConEx foi utilizada como o valor ideal de trofismo; percebe-se que o GSS e o GConS apresentaram percentuais bem menores de ASTMS quando comparados ao GSEx. O GConEx também apresentou o menor número total de fibras musculares na soma dos três campos quando comparado com os outros três grupos, apesar de estatisticamente não ser significativo (p=0,083), demonstra que as fibras musculares são maiores. Conclui-se que os efeitos do treinamento sobre o trofismo do músculo sóleo de ratos sépticos avaliados através da área de secção transversa mostrou que nos grupos treinados há um aumento da massa muscular e uma menor perda quando comparado aos devidos grupos controle.

Identificação dos problemas relacionados com medicamentos (PRM) em pacientes que buscam o serviço de emergência do Centro Hospitalar Unimed.

  • JHENEFFER KRISTINA COSTA, Graduando, jheneffer.farm@gmail.com
  • Ana Paula Veiga, Graduando, aninha3009@yahoo.com.br
  • Januaria P. R. Wiese, MSc, januaria.wiese@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Problemas relacionados com medicamentos, Uso irracional de medicamentos, morbi-mortalidade associada aos medicamentos

A morbi-mortalidade associada aos medicamentos representa um sério problema de saúde que necessita de atenção urgente por parte dos profissionais envolvidos. Dados provenientes de alguns estudos demonstram aumento das taxas de internação hospitalar secundária ao abandono de medicação e/ ou os efeitos adversos dos medicamentos. Os resultados indicaram que 28% de todos os atendimentos de emergência estão relacionados aos medicamentos sendo que, 70% diziam respeito a situações evitáveis. Os estudos demonstram que os PRMs mais comuns são: as reações adversas, a não adesão ao tratamento e a prescrição inadequada. Determinar a freqüência de PRM em pacientes que procuraram atendimento no serviço de de emergência do Centro Hospitalar Unimed – Joinville. Estudo prospectivo de caráter descritivo, através da aplicação de um roteiro de entrevista semi-estruturado aos pacientes que procuraram o serviço de emergência do Centro Hospitalar Unimed no município de Joinville, baseado no instrumento, sistemática e plano de amostragem, desenvolvido por Dall´Agnol (2004). Serão obtidos dados demográficos, clínicos e farmacoterapêuticos, sendo relacionados com os prontuários médicos registrados no pronto-atendimento. Para minimizar o viés do turno de atendimento e dia da semana, serão determinados aleatoriamente, a cada semana, 3 dias, durante os quais será realizado um plantão de 4 horas em horários alternados, durante um período de 30 dias. Para identificação e classificação dos PRM serão utilizadas as descrições estabelecidas no Terceiro Consenso de Granada (2007). Os dados coletados serão armazenados no programa de computador EpiData 3.02 e analisados no programa de computador Epi Info Versão 6.04b de 1997. As atividades relacionadas ao projeto tiveram início no mês de abril. O projeto foi discutido com o médico responsável pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas do Centro Hospitalar Unimed . Até o momento o instrumento de coleta de dados foi desenvolvido e validado. Após a adequação o projeto foi aprovado pela instituição e encaminhado ao Comitê de Ética da UNIVILLE. A coleta de dados deverá ser iniciada no mês de setembro. Com o presente estudo espera-se educar e conscientizar a equipe multiprofissional do serviço emergencial do Centro Hospitalar Unimed – Joinville sobre os possíveis PRMs, a fim de evitar morbi-mortalidade relacionada a medicamentos além de demonstrar a necessidade de se considerar os PRMs durante o estabelecimento do diagnóstico dos pacientes.

Influência da passagem de embarcações na comunicação de Tursiops truncatus (Cetacea: Delphinidae) no canal de Laguna, SC.

  • NATACHA ZIMMERMANN DOS SANTOS, Graduando, na_santos123@hotmail.com
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Laguna, Embarcações, Assobios

A maioria das espécies de cetáceos depende do som para se comunicar, procurar comida e encontrar parceiros. Estudos realizados com Tursiops truncatus revelaram que os indivíduos prolongam o tempo de mergulho na presença de embarcações e reduzem as atividades de interação social. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de alterações na estrutura dos assobios produzidos durante atividades de pesca cooperativa antes e durante a passagem de embarcações. A gravação dos sons foi realizada na praia da Tesoura, em Laguna, onde a interação entre os golfinhos e os pescadores é mais intensa. As amostragens ocorreram nos meses de maio, outubro e dezembro de 2008 e janeiro e fevereiro de 2009 durante 13 saídas a campo. O sistema de aquisição foi composto por um hidrofone e um gravador digital, com freqüência de amostragem de 96 kHz. Foram realizadas gravações sem a presença de embarcações e durante a passagem destas no canal. Os registros foram analisados em laboratório através do programa Avisoft – SAS Lab 4.1, onde foram gerados sonogramas, definidos os tipos de assobio e mensuradas a frequência inicial, frequência final, duração e amplitude. Para cada tipo de assobio foram analisados os parâmetros com e sem a presença de embarcação utilizando teste t. Foram registrados 1.195 assobios em 14,5 horas de gravação. Neste estudo, foram analisados apenas os assobios ascendentes e descendentes em função do n amostral. Foram selecionados aleatoriamente 88 assobios sem a presença de embarcação, sendo que destes 44 eram ascendentes e 44 descendentes. Dentre os assobios registrados na presença de embarcação, 22 eram ascendentes e 22 descendentes, totalizando 44 assobios analisados. Não foram identificadas mudanças em nenhum dos parâmetros analisados quando comparadas as situações com e sem a passagem de embarcação (p > 0,05). Isto pode estar associado ao fato de que os animais estejam adaptados à movimentação de embarcações no canal, tendo em vista que estas passam sempre no mesmo local, em trajetória constante em velocidade relativamente baixa. Contudo, é importante a continuação deste trabalho na região de Laguna e em outras regiões, buscando analisar o efeito da poluição sonora em todo o repertório sonoro da espécie.

Apoio / Parcerias: FAP - UNIVILLE

Investigação da prevalência do alelo TPMT*3A no gene da tiopurina metiltransferase na população de Joinville/SC

  • CAROLINE FURTADO NOBLE, Graduando, carolinenoble@hotmail.com
  • Simone Moreira, G, simonebioq@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira , MSc, leslie.ferreira@univille.br
  • Gabriela Ronconi Gastal, G, gabigastal22@gmail.com
  • Paulo Henrique de Condeixa França, Dr(a), phfranca@terra.com.br
  • Mauro de Souza Leite Pinho, Dr(a), mauro.pinho@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: drogas tiopurinas, RFLP, polimorfismo

As tiopurinas são amplamente utilizadas para tratar pacientes com várias doenças como leucemias linfoblásticas agudas, hepatite auto-imune, artrite reumatóide, entre outras. A eficácia e a toxicidade destes medicamentos têm sido associada à polimorfismos (G460A, A719G, G238C, entre outros) no gene codificante para a enzima tiopurina metiltransferase (TPMT), diretamente envolvida na metabolização da 6-mercaptopurina. As bases moleculares dos polimorfismos mais relevantes encontram-se bem estabelecidas. O alelo mutante de baixa atividade enzimática mais prevalente entre caucasianos é o TPMT*3A (A460+G719). Os indivíduos heterozigotos para este alelo apresentam atividade intermediária e os indivíduos homozigotos apresentam deficiência completa da TPMT. Assim, o objetivo foi estimar a prevalência do alelo TPMT*3A na população de Joinville/SC. Foram coletadas amostras de sangue de 199 indivíduos, entre janeiro e abril/2010, no Hemocentro de Joinville/SC. A extração do DNA genômico foi realizada através do emprego do Kit "Qiamp DNA Blood" (Qiagen), segundo instruções do fabricante. Os iniciadores e parâmetros de termociclagem utilizados para a amplificação via PCR (“Polymerase Chain Reaction”) do segmento contendo os polimorfismos investigados foram definidos segundo Yates (1997) e Alvarez et al (2009).. Para a investigação das variantes G/A460 e A/G719 nos “amplicons” gerados foi utilizada a técnica RFLP ("Restriction Fragment Length Polymorphism"), com emprego das endonucleases MwoI e AccI, respectivamente. A variante G460 fornece dois fragmentos (98 e 267pb), enquanto a variante A460 não é clivada pela enzima (365pb). Um único sítio de restrição para a endonuclease AccI é encontrado na variante G179 e, portanto, são detectados dois fragmentos (86 e 150pb), enquanto a variante A719 permanece intacta (236pb). Os produtos de amplificação e digestão enzimática foram confirmados via eletroforese em gel de agarose e fotodigitalizados com exposição à luz ultravioleta. A frequência observada do alelo TPMT*3A foi de sete em 199 indivíduos (3,51%), corroborando a literatura específica consultada.

Investigação Preliminar da Influência das Variantes Alélicas “-616nt T/G” do Gene OPN na Resposta ao Tratamento dos Portadores Crônicos de Hepatite C

  • KARILENE DALPOSSO, Graduando, ka_dalposso@hotmail.com
  • Karini Yumi Oizumi Okasabi, Graduando, yumi_oizumi@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leslie.ferreira@univille.br
  • Karin Eliza Kruger, Graduando, keka_eliza@hotmail.com
  • PAULO HENRIQUE CONDEIXA DE FRANÇA, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Hepatite C, Osteopontina, Polimorfismo

O vírus da hepatite C (HCV) é um importante causador de doença hepática crônica. Aproximadamente 170 milhões de pessoas no mundo são afetadas e acima de 70% dos indivíduos persistem infectados após exposição ao vírus. Em anos recentes, observou-se na população japonesa que polimorfismos localizados na região promotora do gene OPN humano, codificante para a proteína de matriz extracelular “Osteopontina”, apresentavam associação significativa com atividade inflamatória hepática em pacientes com hepatite C crônica. Portanto, objetivou-se investigar a possibilidade de correlação entre o Polimorfismo de Base Única (SNP) T/G na posição -616nt do gene OPN e o perfil de resposta terapêutica observado em pacientes brasileiros com hepatite C crônica tratados à base de Interferon peguilado (PEG-IFN-a).Considerando que um número significativo de pacientes não respondem ao tratamento antiviral atualmente preconizado, apresentam recidiva virológica ou desenvolvem efeitos colaterais sérios que exigem a interrupção do tratamento, reveste-se de grande importância a investigação proposta.Os sujeitos da pesquisa foram selecionados dentre o conjunto de pacientes dos Ambulatórios do Hospital Municipal São José (Joinville – SC), Hospital Universitário Gafrée Guinle (Rio de Janeiro – RJ), Santa Casa de Misericórdia (Porto Alegre – RS) e Hospital da Universidade Federal de Pelotas (Pelotas – RS). Três gotas de sangue obtidas via punção digital de cada paciente foram impregnadas em área circular de papel-filtro FTA Elute® (Whatman). A extração do DNA genômico foi realizada segundo instruções do fabricante, seguido de amplificação via Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), utilizando-se os iniciadores F3 e R3 descritos por Mochida e colaboradores (2004). Os amplicons obtidos foram submetidos a sequenciamento direto, em ambas as direções, com emprego do kit Big Dye® Terminator v3.1 e instrumento ABI Prism® 377 (Applied Biosystems). Durante o período de recrutamento foram incluídos 97 pacientes. Até o momento, dispõem-se dos resultados parciais referentes a 44 destes. Na população estudada, o genótipo G/G (81,8%; 36/44) mostrou-se o mais prevalente, seguido de T/G (13,6%; 6/44) e T/T (4,6%; 2/44), observando equivalência com os resultados de Mochida e colaboradores (2004). As demais amostras estão em fase de processamento.Portanto, espera-se contribuir para o aumento da compreensão do papel de variantes alélicas em genes relacionados à resposta imunológica em pacientes com hepatite crônica, especialmente no subgrupo de portadores do genótipo 1 do HCV. Estima-se que a adoção de regimes terapêuticos em acordo com o padrão de alelos relacionado ao polimorfismo “-616nt T/G” poderá resultar em maiores taxas de resposta virológica sustentada.

Apoio / Parcerias: CNPq

Levantamento de Casos de TDAH entre alunos matriculados nos 4º e 5º anos da Escola Municipal Hans Dieter Schimidt , Jardim Paraíso, Joinville - SC

  • ANA CAROLINA HINKE, Graduando, ana.hinke@univille.br
  • Luis Artur Rangel Cyrino, MSc, rangel7@uol.com.br
  • VALERIA CRISTINA RUFO VETORAZZI, MSc, valeriac.rufo@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: TDAH, Estudo de casos, Estudantes

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é caracterizado pela incapacidade de dispor e sustentar a atenção, de modular o nível de atividade, e de moderar ações impulsivas. Resulta em alterações de comportamento que não são condizentes com a idade e o nível de desenvolvimento do indivíduo. Este Trabalho tem por objetivo fazer um levantamento dos casos de Transtorno por Deficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) entre alunos matriculados nos 4os e 5os anos do Ensino Fundamental da escola Municipal Hans Dieter Schimidt, localizada no bairro Paraiso – Joinville. Para este levantamento foram fornecidos aos pais e professores a escala do comportamento disruptivo, (formulário para pais e professores, respectivamente), extraido do livro Transtorno de Deficit de Atenção e Hiperatividade ­exercícios clínicos, escrito por Barkley, R. e Murphy, K. 3a edição 2008. Os professores somente preencheram a escala a respeito dos alunos cujos pais autorizaram e assinaram o consentimento livre esclarecido. Desta forma pode ser separado o sexo e a classificação do transtorno: apenas desatento, apenas hiperativo-impulsivo ou combinado (desatento e hiperativo). Até o momento foram analisados 14 casos, nos quais 8 frequentam o 4º ano e 6 o 5º ano. Destes 2 de cada turma apresentaram resultados positivos, ou seja algum grau de TDAH. Verificou-se também que 3 crianças eram do sexo masculino (2 do 4º ano e 1 do 5º ) e apenas uma do sexo feminino que encontra-se no 5º ano. Todos estes casos eram do tipo combinado. Dados de literatura mostram que a prevalência de casos de TDAH em crianças é de 3 a 5% e a maior ocorrência de casos de hiperatividade-impulsividade ocorrem nos meninos enquanto que a desatenção é predominante entre as meninas. A partir destes resultados, estratégias no âmbito escolar poderão ser realizadas visando um trabalho mais apropriado com estes alunos, uma vez que o sucesso no desempenho do aluno com TDAH na escola envolve a participação ativa do professor e dos familiares no processo de aprendizagem. É necessário que o professor saiba identificar o aluno com possível TDAH e que ele tenha conhecimento suficiente sobre o tema para poder tomar atitudes frente a este aluno e fazer intervenções que poderão ter um impacto bastante positivo no manejo dos sintomas e nas condições de comorbidades, além de serem bastante sensíveis às variáveis ambientais.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação

Manejo de recursos ícticos em áreas de maricultura

  • MANOELA LOUREIRO PRATES MIRANDA, Graduando, manoela.p.miranda@univille.br
  • Pedro Pinheiro, Dr(a), pinheiro.pc@terra.com.br
  • Juliane Petry de Carli Monteiro, Graduando, juli_decarli@hotmai.com
  • Adriano Marenzi, Dr(a), admarenzi@gmail.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: manejo de fauna, piscicultura marinha, ecologia aplicada

A falta de cuidado no manejo dos estoques naturais de pescados propiciou o sucesso da aqüicultura e, em alguns casos, suplantado a produção natural. Porem, cultivos marinhos também, pode gerar impactos, mas não necessariamente negativo. O projeto tem como objetivo o manejo do recurso icticos presentes num parque aquicola, muitos de interesse comercial, porém pouco se conhece a sobrevivência destes em cativeiros e convivendo com outras espécies. Estes dados serviram para o desenvolvimento de uma estratégia de tecnologia de cultivo de peixes de baixo custo e com alta eficiência. Em campo, a opção pelo sistema de cultivo em tanques-rede submersos em uma profundidade de 2,5 metros, além do desenvolvimento dos animais em um local menos exposto e, conseqüentemente, menos estressante, possibilita a diminuição dos investimentos no manejo, uma vez que em áreas com menos luz há menor deposição de organismos incrustantes na panagem, uma melhor qualidade da água e um menor impacto das ondas nesta profundidade reduzindo perdas, e sendo uma contribuição significativa na diminuição de roubos e poluição visual. Este trabalho está sendo desenvolvido na área de cultivo da Universidade da Região de Joinville, numa posição com alta circulação de águas na baía da Babitonga, especificamente no Saco do Iperoba, Município de São Francisco do Sul, litoral norte do Estado de Santa Catarina. Neste local,os peixes estão sendo capturados através de rede de emalhar, cerco e tarrafa e, o módulo de cultivo utilizado neste trabalho são tanques-rede com 1 metro de altura submerso numa coluna e água de 2,5m, fixados em um sistema flutuante presente no trapiche da Marina da Univille. Cada tanque suporta 30 indivíduos, coletados num período de um mês e mantidos dentro deles, entre 16 a 29 peixes, alimentados duas vezes por semana a base de camarão. Paralelamente são obtidos dados das variáveis ambientais da água. Os peixes coletados, apresentaram grande diversidade compondo uma comunidade de 18 espécies,das quais, as que mais se adaptaram ao sistema de cultivo foram: Coió (Dactylopterus volitans), Paru (Chaetodipterus faber), Aipim (Diplectrum sp.), Baiacu (Chilomycterus spinosus spinosus e Sphoeroides reeleyi), Vermelho (Priacanthus arenatus),Cororoca (Orthopristis ruber), Corvina (Micropogonias furnieri). Esta melhor adaptação aos cultivos se deu a resistência as condições ambientais de um local confinado sem condições de fulga, a competições interespecífica de uma comunidade multitrófica, a inadequação ao alimento disponível e a falta dieta especifico e essencial.

Manutenção de Mysidopsis juniae em laboratório para bioensaios de toxicologia ambiental

  • TALINI SÁ TORTELLI, Graduando, talini.tortelli@univille.br
  • RENATA AMANDA GOLÇALVES, Graduando, re_amanda@hotmail.com
  • TAMILA KLEINE, Graduando, tamila.kleine@gmail.com
  • RENATA FALCK STORCH BÖHM, G, renatastorch@hotmail.com
  • CLEITON VAZ, MSc, cleiton.vaz@univille.br
  • THEREZINHA MARIA NOVAES DE OLIVEIRA, Dr(a), tnovaes@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Toxicologia Ambiental, bioensaios, Mysidopsis juniae

A Toxicologia Ambiental é uma ferramenta útil para a verificação dos efeitos causados por xenobióticos, sejam eles compostos orgânicos ou inorgânicos. A partir dos conhecimentos resultantes da experimentação in vivo pode-se avaliar o nível de risco que os diversos compostos apresentam para aos seres vivos. Os reativos biológicos cultivados no Laboratório de Ecotoxicologia – Unidade São Francisco do Sul, Mysidopsis juniae, são reconhecidos internacionalmente como organismos-padrão em testes de toxicidade, pois possuem características como, grande potencial reprodutivo, fácil aquisição e manutenção em laboratório além de apresentarem boa reprodutibilidade nos ensaios. Sendo assim, esse trabalho teve por objetivo cultivar Mysidopsis juniae para realização de testes de toxicidade. A reprodução e manutenção de organismos em laboratório é uma atividade que demanda controle de diversos parâmetros para a obtenção de uma boa cultura para que se possam expressar com confiabilidade os dados obtidos da interação entre organismo teste e a amostra a ser analisada. O cultivo seguiu as especificações da Norma Técnica 15308 da ABNT (2005). Para o desenvolvimento da cultura, todos os aquários foram mantidos com aeração branda constante, fotoperíodo (12h luz: 12h escuro) e temperatura de 24 ±2 ºC. A limpeza dos aquários foi realizada semanalmente, juntamente com a contagem dos organismos, separação de famílias e juvenis. O alimento fornecido foram náuplios de Artemia salina enriquecida com óleo de fígado de bacalhau e óleo de peixe. Testes de referência com Dodecil Sulfato de Sódio foram realizados para confirmação da sensibilidade desses organismos, sendo que os resultados preliminares indicam CL50 3,77 e 3,29. Dessa forma, pode-se inferir que há uma adaptação adequada dos mesmos ao cultivo em laboratório, sendo ainda necessária a realização de mais testes para construir uma carta controle conforme as prerrogativas estabelecidas em normas técnicas.

Apoio / Parcerias: FAP

Prevalência de diminuição da densidade óssea nos pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville

  • JOANNA TEREZA PARIZOTTO, Graduando, joannaparizotto@gmail.com
  • HARRY KLEINUBING JR, Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Osteoporose, Densidade óssea, Doenças Inflamatórias

Os portadores de Doenças Inflamatórias Intestinais têm uma prevalência muito maior de diminuição da densidade mineral óssea (DMO) quando comparados com indivíduos saudáveis. As causas para essa diminuição da DMO ainda não são completamente definidas, mas acredita-se que sejam de origem multifatorial. Dentre as causas estão à absorção deficiente de cálcio e vitamina D, diminuição da atividade física, hipogonadismo, nutrição deficiente, consumo de álcool, tabagismo, uso prolongado de corticóide e pela própria atividade inflamatória sistêmica da doença. Definir a prevalência de diminuição da densidade óssea nos pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville. Materiais e Métodos: os pacientes que concordaram a participar do estudo responderam a questionário sobre os fatores de risco para a osteoporose antes da consulta de rotina do ambulatório de DII. Foi indagado sobre ciclo menstrual, menopausa, realização de terapia de reposição hormonal, tratamento para osteoporose, pratica de atividades físicas, uso de corticóide, ocorrência de fraturas e resultado da densitometria óssea. A densitometria óssea foi solicitada para os pacientes com fatores de risco positivos e sem densitometria óssea nos últimos 12 meses. Até o momento, 17 pacientes concordaram em participar do estudo, sendo doze mulheres e cinco homens, com média de idade de 41,76 anos (18-68). Dentre os fatores de risco presentes nestes indivíduos estão quatro pacientes já em menopausa, nove que não fazem atividade física e doze que fizeram uso de corticóide no último ano.Houve dois casos de fraturas. Nenhum deles apresentava densitometria óssea. Os pacientes foram orientados a realizar o exame e depois retornar ao ambulatório. Espera-se que os resultados sejam semelhantes aos encontrados na literatura mundial em que os indivíduos com Doença Inflamatória Intestinal apresentem uma prevalência maior de osteoporose e redução da massa óssea quando comparados com a população normal.

Prevalência de fatores de risco para doenças inflamatórias intestinais em pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José

  • VICTOR CUBAS SCHULZ, Graduando, victorcs01@hotmail.com
  • Harry Kleinubing JR, Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: doença inflamatória intestinal, fator de risco, prevalência

As doenças inflamatórias intestinais (DII) acarretam grande morbi-mortalidade aos pacientes, além de custos onerosos ao sistema de saúde. Diversos fatores de risco para desenvolver essas doenças tem sido relatados na literatura, especialmente o tabagismo, alcoolismo, história familiar e realização de apendicectomia. Definir a prevalência de fatores de risco para doenças inflamatórias intestinais nos pacientes do ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville. Os pacientes que concordaram em participar do estudo assinaram termo de consentimento informado e responderam à questionário antes de consulta de rotina do Ambulatório de DII. Foram indagados dados sobre a DII e fatores de risco com ênfase na realização de apendicectomia, ingestão de alcool, tabagismo e existência de familiares com DII. Foram avaliados até o momento 15 pacientes. Doze pacientes eram do sexo feminino e 3 do sexo masculino. Apenas um deles relatou ter realizado apendicectomia ou ter algum familiar com DII. Seis pacientes relataram ter fumado em pelo menos algum período da vida. Três deles consumiam 20 cigarros por dia, 2 deles consumiam cerca de 10 cigarros por dia, enquanto o outro apenas 2. Apenas um paciente afirma fazer uso de alcool, relatando tal prática apenas 1 vez ao ano. O tabagismo foi mais prevalente fator de risco envolvido nos pacientes do Ambulatório de DII do Hospital Municipal São josé na amostra estudada.

Prevalência de litíase biliar em pacientes do ambulatório de doenças inflamatórias intestinais do hospital municipal São José de Joinville

  • FELIPE SPROTTE ANDRADE, Graduando, felipe.sprotte@univille.br
  • Harry Kleinubing Jr, Dr(a), hklainubing@terra.com.br

Palavras-chave: litíase biliar, Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa

As doenças inflamatórias intestinais apresentam inúmeras complicações, dentre elas a litíase biliar. Ainda não está bem estabelecido o quanto a Doença de Crohn e a Retocolite Ulcerativa aumentam a chance de ocorrer cálculo biliar e que situações estão relacionadas. Analisar a prevalência de litíase biliar em pacientes do ambulatório de doenças intestinais inflamatórias do Hospital Municipal São José em Joinville e possíveis fatores de risco.Estudo retrospectivo onde foram aplicados questionários aos pacientes do ambulatório de doenças inflamatórias intestinais. Os pacientes foram questionados a respeito da doença inflamatória intestinal, extensão e tempo de doença, cirurgias e colelití A pesquisa teve início em agosto e ainda está e andamento. Foram realizadas 17 entrevistas até agora. Sendo destes 12 mulheres e 5 homens com média de idade de 41,7 anos de idades, variando de 18 a 68 anos Todos os pacientes alegaram que nunca tiveram litíase biliar e foram requisitadas ultrassonografias de abdome. A pesquisa ainda é inconclusiva pelos poucos dados. Entretanto o que se espera é uma similaridade com a literatura, uma maior prevalência de litíase para doença de Crohn e uma prevalência para retocolite ulcerativa semelhante a da população sem a doença.

Prevalência de vacinas e protocolo de vacinação dos pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville

  • ALINE LUIZA GEORG ESTEVAM, Graduando, alinelge@hotmail.com
  • Patricia Krammel, Graduando, patykrammel@hotmail.com
  • Harry Kleinubing, Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Doenças inflamatórias intestinais, vacinas, protocolo

As doenças inflamatórias intestinais apresentam tratamentos variados, incluindo drogas imunossupressoras. A susceptibilidade destes pacientes a certas doenças está diretamente relacionada a seu estado vacinal. Ainda não está bem estabelecido um calendário vacinal específico para Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn e a prevalência de vacinação nessa população. Verificar o estado vacinal dos pacientes do Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais do Hospital Municipal São José de Joinville, bem como criar um protocolo de vacinação para essas doenças.Estudo retrospectivo com aplicação de questionários aos pacientes do ambulatório de doenças inflamatórias intestinais. Os pacientes foram questionados quanto à presença de carteira de vacinação, vacinas já realizadas, data e dose das mesmas. Foram entrevistados 17 pacientes até o momento, sendo 5 do sexo masculino e 12 do sexo feminino, com idades médias 37,4 e 43,58 anos respectivamente. A pesquisa ainda está em andamento com previsão de entrevistar aproximadamente 165 pacientes. O protocolo de vacinas para pacientes com doenças inflamatórias intestinais foi criado, e as vacinas com vírus vivo atenuado foram excluídas para os pacientes que estão usando corticóide ou imunossupressor. Quanto a presença de carteira de vacinação, 9 dos 17 a apresentaram, sendo 8 somente de adulto e 1 de criança. O protocolo de vacinação criado para as Doenças Inflamatórias Intestinais prevê a utilização de todas as vacinas do calendário adulto, exceto aquelas de vírus vivo atenuado quando os pacientes estão imunodeprimidos ou utilizam corticóides. O estado vacinal dos pacientes foi de difícil verificação, já que a maioria apresentava apenas a carteira de vacinação da idade adulta, com poucas vacinas.

Prevalência e incidência de infecções graves e morte nos pacientes do ambulatório de DII do HMSJ de Joinville

  • ISABELA MANZANO, Graduando, isabela.manzano@univille.br
  • Harry Kleinubing Junior, E, hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Doenças inflamatórias intestinais, infecções graves, morte

os medicamentos imunossupressores são de uso freqüente no tratamento das doenças inflamatórias intestinais e estão associados ao aumento do risco de infecções graves e morte. : avaliar a prevalência e a incidência de infecções graves e morte nos pacientes do ambulatório de doenças inflamatórias intestinais do Hospital Municipal São José da cidade de Joinville. Foi realizado um estudo retrospectivo através da aplicação de questionários aos pacientes do ambulatório de doenças inflamatórias intestinais. A informação coletada continha o tipo de doença, os medicamentos de uso atual, internação por causa da ocorrência de infecção, a necessidade de UTI, a localização da infecção e os medicamentos de uso na época da internação. Nos pacientes que evoluíram para óbito foi coletada as informações dos prontuários do ambulatório e internação. Até o momento foram entrevistados 17 pacientes, destes 12 (70,5%) eram mulheres e 5 (29,5%) homens, com idade média de 41,7 anos. Houve três casos de infecção grave, um por meningite, um por pneumonia e outro caso de infecção do trato gastrintestinal. Foram registrados dois óbitos no período que compreende os anos de 2009 a 2010. O estudo estará sendo realizado até o mês de dezembro e novos dados serão acrescentados. Nos pacientes avaliados com Doença Inflamatória Intestinal há a ocorrência de infecções graves, em incidência ainda em avaliação.

PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA DE PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS NO ANO DE 2010 NOS PACIENTES DO AMBULATÓRIO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ

  • RAFAEL DE MATOS, Graduando, rafadem@hotmail.com
  • Harry Kleinubing Jr, Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Palavras-chave: Doenças Inflamatórias Intestinais, Cirurgias, Epidemiologia

Introdução: as DII ocorrem em todo o mundo e representam sério problema de saúde, pois atingem preferencialmente pessoas jovens, cursando com recidivas freqüentes e admitindo formas clínicas de alta gravidade. Muitos destes pacientes irão necessitar de algum tipo de procedimento cirúrgico ao longo da vida, principalmente devido a complicações resultantes da doença e falha no tratamento clínico. Objetivo: o presente estudo tem por obetivo avaliar a prevalência e a incidência no ano de 2010 de procedimentos cirúrgicos nos pacientes do ambulatório de DII do HMSJ de Joinville. Materiais e Métodos: os pacientes que concordaram em participar do estudo responderam a questionário antes de consulta de rotina do ambulatório de DII. Os pacientes foram questionados sobre sua doença inflamatória intestinal, extensão e tempo da doença, internações e cirurgias relacionadas à DII. Resultados: a pesquisa foi realizada através da aplicação de questionário em 17 pacientes, dos quais 12 eram do sexo feminino e 5 do sexo masculino. Estes pacientes foram questionados sobre qual doença inflamatória intestinal possuiam, resultando em 9 com Doença de Crohn e 8 com Retocolite Ulcerativa. Além disso, 5 pacientes foram submetidos à procedimentos cirúrgicos, os quais incluem drenagem de abcessos, laparatomia exploratória e fistulotomias. Conclusão: a análise dos dados obtidos na pesquisa possibilitaram verificar que a incidência de procedimentos cirúrgicos na amostra estudada foi de aproximadamente 29%. Sendo que cerca 80% das cirurgias foram realizadas em pacientes portadores da Doença de Crohn.

Repercussão da sepse grave sobre a mortalidade global e qualidade de vida após a alta hospitalar.

  • ROMAN ORZECHOWSKI, Graduando, r.orzechowski@univille.br
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.w@brturbo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Sepse, qualidade de vida, mortalidade

Altos índices mundiais de pacientes internados em UTIs com choque séptico ou sepse grave levam a pensar sobre taxa de mortalidade e pós hospitalar, por isso o objetivo deste trabalho foi determinar a repercussão da sepse grave sobre a mortalidade global e a qualidade de vida após a alta hospitalar. Estudo de coorte realizado no HMSJ e no CHU, envolvendo pacientes internados com sepse grave/choque séptico no período de 2005 a 2007. Pacientes e/ou familiares foram contatados via telefônica entre junho e novembro de 2009. Verificou-se a mortalidade em 6 meses, 1 ano, e mais de 1 ano após a alta. Os sobreviventes responderam ao questionário de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36). O questionário também foi respondido por um grupo controle composto de pessoas que habitavam o mesmo domicilio dos sobreviventes, sem internação recente e com idade a mais próxima possível ao do paciente. Dos 217 pacientes com sepse grave/choque séptico 112 (51,6%) sobreviveram à internação. Sessenta e três (55%) dos sobreviventes foram contatados e 22 (19%) não foram localizados. Houve 31 óbitos (27,6%) após a alta, sendo (45,6%) nos primeiros 6 meses, 7 (20%) no semestre seguinte e 11 (30%) no ano seguinte. Quanto ao SF-36, houve comprometimento da qualidade de vida dos sobreviventes (n=36) em relação ao grupo controle (n=36) nos domínios: capacidade funcional (59±32 vs 91±18. p<0,001), vitalidade (48±13 vs 59±14; p<0,02), saúde mental (60±24 vs 75±18; p<0,02), dor (50±26 vs 76±16; p<0,001), estado geral de saúde (53±18 vs 67±13; p<0,004) e aspectos sociais (70±28 vs 90,±16; p<0,004). A sepse grave/choque séptico se associa a maior risco de morte durante o primeiro ano após a alta hospitalar, além de comprometer a qualidade de vida dos sobreviventes em diferentes aspectos.

Transtornos alimentares: prevalência de sintomas de anorexia e bulimia nervosas em adolescentes femininas do município de Joinville

  • MARIANA MANNES, Graduando, mariana.mannes@univille.br
  • Arlene Leite Nunes, MSc, arlenenunes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Psicologia, Transtornos alimentares, Adolescência

Os transtornos alimentares consistem em um grupo de doenças caracterizado pela perturbação nos hábitos alimentares e de etiologia multifatorial levando-se em consideração os fatores que contribuem/interferem no desenvolvimento da doença tais como componentes biológicos, psicológicos e sociais. Os sintomas característicos dos transtornos alimentares tais como recusa em manter o peso em uma faixa mínima de normalidade, jejuns e exercícios físicos excessivos ou ainda episódios de compulsão alimentar seguido de comportamento compensatório começam a manifestar-se geralmente no início da adolescência, período caracterizado por transformações que exigem uma readaptação à nova imagem corporal decorrente da puberdade. Dessa forma, pesquisas atuais têm descrito o que poderia ser chamado de comportamento alimentar de risco para o desenvolvimento dessas patologias. Nessa perspectiva, admite-se que essas pessoas antes da doença estabelecida, já apresentam alguma alteração emocional e do comportamento passíveis de se reconhecer como um preditor para o desenvolvimento de transtornos alimentares. Tendo em vista essa problemática, o presente artigo - resultado de uma pesquisa de campo - objetivou avaliar a prevalência de transtornos alimentares – anorexia e bulimia nervosas – em estudantes de escolas públicas do município de Joinville/SC. O público-alvo desta pesquisa consistiu em 300 adolescentes femininas do ensino médio distribuídas entre 6 escolas públicas. O instrumento de coleta de dados consistiu de dois questionários auto administrados: o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) e o Teste de Investigação Bulímica de Edinburg (BITE). O EAT-26 é composto por 26 itens que avaliam o índice de gravidade de preocupações típicas de pacientes com anorexia nervosa, particularmente intenção de emagrecer e medo de ganhar peso. Já o BITE é composto de 33 questões e duas subescalas: uma voltada para sintomas de bulimia nervosa e a outra para a gravidade do comportamento compulsivo, característico desse transtorno. A partir da análise dos dados parciais obtidos até o momento, verificou-se que as prevalências de sintomas de anorexia e bulimia nervosas foram, respectivamente, 8,6% e 14,2%. Essas porcentagens vêm de encontro com outras pesquisas utilizando-se dos mesmos instrumentos e sugerem que a temática dos transtornos alimentares deve ser trabalhada em adolescentes de forma a reduzir os impactos dessas patologias na qualidade de vida dessas estudantes. Vale ressaltar que a pontuação elevada nas escalas podem ser utilizadas como um indicativo dos transtornos alimentares sendo necessário um acompanhamento com profissionais da área da saúde para a confirmação do diagnóstico.