Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. AMBULATÓRIO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS
  2. Análise da frequência dos efeitos colaterais em portadores de HIV que acessaram a Unidade Sanitária de Joinville.
  3. APRENDA A SORRIR BRINCANDO
  4. Área de vida e simpatria direta entre populações estuarinas de pequenos cetáceos (Pontoporia blainvillei e Sotalia guianensis)
  5. Caracterização Epidemiológica da Lesão Renal Aguda em pacientes críticos utilizando-se o escore RIFLE
  6. Caracterização genética e melhoramento de ostras nativas do gênero Crassostrea
  7. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA OCORRÊNCIA, HABITAT, BIOLOGIA E PESCA DE PORTUNIDAE (CRUSTACEA: DECAPODA) NO COMPLEXO ESTUARINO DA BAÍA DA BABITONGA, SANTA CATARINA
  8. DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA MOLECULAR BASEADA NA TÉCNICA PCR PARA A INVESTIGAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES MICROBIANAS ASSOCIADAS À SEPSE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE JOINVILLE
  9. DESENVOLVIMENTO E PADRONIZAÇÃO DE METODOLOGIA PARA INVESTIGAÇÃO DO POLIMORFISMO DO CÓDON 54 DO GENE MBL2 HUMANO
  10. Grupo de Auto-estima e Estudo em Saúde Mental: uma experiência de extensão comunitária do Departamento de Psicologia da UNIVILLE
  11. MODELAGEM DO DESENVOLVIMENTO DO SARCOMA 180
  12. Natação na formação acadêmica
  13. O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA E AUTO CONFIANÇA ATRAVES DA PRATICA DA ESCALADA INDOOR PARA CRIANÇAS DAS TURMAS DE ACELERAÇÃO DE UMA ESCOLA MUNICIPAL
  14. Programa de Atividade Física e Saúde para Idosos na Univille Versão II
  15. PROGRAMA ISTITUCIONAL BABITONGA: Uma prática de pesquisa, ensino e extensão.
  16. Projeto Primatas do Nordeste Catarinense
  17. Resultados obtidos em 2007 pela equipe do Programa Institucional de Educação e Interpretação Ambiental nos CEPAS Univille (Programa Trilhas)
  18. Riscos da Auto-medicação: tratando o problema com conhecimento
  19. SEMENTES DE MEXILHÃO Perna perna (LINNÉ, 1758) EM SÃO FRANCISCO DO SUL (SC): UMA ANÁLISE DE DIFERENTES COLETORES ARTIFICIAIS DESTE IMPORTANTE INSUMO À MARICULTURA
  20. TEMAS ESPECIAIS EM GENÉTICA - UMA QUESTÃO COMPLEXA
  21. TESTE CARDIORESPIRATÓRIO EM ALTITUDE E AO NÍVEL DO MAR: VO2 MÁX. E MVO2 MÁX. EM ATLETA DE ALTO RENDIMENTO.
  22. USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: ATENDIMENTO A USUÁRIOS DA FARMÁCIA ESCOLA SUS-UNIVILLE
  23. Uso Racional de Plantas Medicinais

Resumos

AMBULATÓRIO DE DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS

  • Emanuela Reiser, Graduando, emanuelareiser@terra.com.br
  • Carina Pacheco, Graduando, carinappacheco@yahoo.com.br
  • Fernanda Mabile, Graduando, fernandamabile@onda.com.br
  • Larissa Sanita, Graduando, lari84@hotmail.com
  • Rafael Baldessin, Graduando, nardela@gmail.com
  • Aline Santiago, E, aline_santiago@hotmail.com
  • HARRY KLEINUBING JR, Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Retocolite , Doença de Crohn, assistencia

O projeto de extensão “Ambulatório de Doenças Inflamatórias Intestinais” é um programa de assistência a pacientes e familiares de Retocolite Ulcerativa e Doença de Crohn. OBJETIVOS: Visa estreitar a relação médico-paciente, aprimorar e atualizar o conhecimento dos acadêmicos do curso de Medicina com relação ao tema, além de aproximá-los da vivência clínica e às questões mais freqüentemente enfrentados no dia-a-dia do ambulatório, levar informações ao paciente de forma clara e transparente e prover assistência tanto aos próprios pacientes quanto às suas famílias. MATERIAL E MÉTODO: As atividades iniciaram com a formação do ambulatório e participação de 5 graduandos de medicina e 2 médicos em pós-graduação. RESULTADOS: o ambulatório é semanal e atende cerca de 70 pacientes atualmente, são realizadas reuniões semanais de atualização e ampliação de áreas de conhecimento referentes ás “Doenças Inflamatórias Intestinais”, discussão de casos clínicos e publicações científicas recentes. Foram realizadas 2 reuniões com a comunidade abordando temas de interesse de todos os pacientes, apresentadas por acadêmicos do curso de Medicina, devidamente orientados, de forma clara, objetiva e com objetivo de formar um grupo para reuniões regulares possibilitando troca de experiências e esclarecimento de dúvidas., ocasião em que foram distribuídos materiais informativos sobre as doenças para a comunidade. De acordo pesquisa de opinião realizada com a comunidade presente na última reunião, obtivemos resultados positivos, dentre eles: 81,25% da comunidade afirma que esta iniciativa é muito boa; 75% dos pacientes acreditam que aprenderam muito com as reuniões; 100% têm interesse em participar das próximas reuniões e afirmam que entenderam o conteúdo exposto; o tempo da reunião é adequado para 93,75% dos participantes e 75% refere ter esclarecido a maioria de suas dúvidas; 100% da comunidade presente acha que as imagens mostradas na reunião são úteis para facilitar o entendimento sobre o tema e 75% acredita que os apresentadores conheciam muito sobre o assunto; por fim, o local da reunião é adequado para 100% dos presentes. CONCLUSÃO: os resultados são bastante satisfatórios e demonstram a importância de aumentarmos a abrangência do projeto.

Apoio / Parcerias: Hospital Regional Hans Dieter Schmidt

Análise da frequência dos efeitos colaterais em portadores de HIV que acessaram a Unidade Sanitária de Joinville.

  • Maristela Adamovski, MSc, maris_imuno@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: antirerovirais, HIV, efeitos colaterais

Apesar do aumento da sobrevida, redução de episódios mórbidos e consequentemente aumento da qualidade de vida, a terapia com medicamentos anti-retrovirais (ARVs) está envolvida com vários efeitos adversos, os quais poderão resultar na não adesão ao tratamento.
Através da escolha aleatória e análise de 434 prontuários de pacientes que acessaram a Unidade Sanitária de Joinville a partir de 01/2000 e utilizaram medicamentos ARVs, foi possível obter um panorama inicial sobre os efeitos adversos causados por esta terapia bem como sugerir o grau de influência dos mesmos sobre a continuidade (adesão) do tratamento. Do total de prontuários analisados, 218 (50,2%) eram homens e 214 (49,3%) mulheres com idade média de 39 anos. A maioria cursou apenas o ensino fundamental e estava em uso de terapia tripla com ARVs. Quanto aos possíveis efeitos colaterais, 120 (27,6%) possuíam registros de uma ou mais reações adversas sendo mais freqüentes as gastrintestinais (52/43,3%) e dislipidemia /lipodistrofia (26/21,6%). Na análise de adesão aos ARVs, 265 ( 61,05%) não aderiram ao tratamento e deste montante, 77 (29,05%) ralataram apresentar efeitos adversos durante a terapia. Atentando aos resultados encontrados neste trabalho sugere-se que para uma melhor adesão ao tratamento ARVs seria necessário, além de pesquisas com estes medicamentos objetivando diminuir os efeitos colaterais da terapia, intensificar a informação e monitoramento no processo de adesão a fim de conscientizar o usuário quanto a possíveis intercorrências durante o tratamento.

APRENDA A SORRIR BRINCANDO

  • Eliane Maria Nunes Ramin, MSc, elianeramin@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação em saúde, odontologia, teatro-educação

A formação do odontólogo está focada no objetivismo. Resgatar o sensível permite integrar a arte de cuidar com recursos pedagógicos que possibilitam a educação em saúde bucal. O recurso selecionado é o teatro-educação que, como recurso pedagógico alternativo, proporciona educação, criatividade, observação, reflexão e autonomia intelectual. O trabalho se propõe a relatar a experiência dos professores da cadeira de odontologia coletiva, ao estimular os alunos do terceiro ano do curso de odontologia a empregar jogos educativos como recurso pedagógico em educação em saúde oral.

Apoio / Parcerias: sssssss

Área de vida e simpatria direta entre populações estuarinas de pequenos cetáceos (Pontoporia blainvillei e Sotalia guianensis)

  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), marta.cremer@univille.net
  • Paulo César Simões-Lopes, Dr(a), lamaqsl@ccb.ufsc.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: simpatria, cetáceos, área de vida

Os mecanismos que permitem a simpatria direta entre espécies de cetáceos são pouco conhecidos. Foram analisados diferentes aspectos da área de vida e da distribuição de duas populações simpátricas em um estuário no sul do Brasil, envolvendo Pontoporia blainvillei e Sotalia guianensis. Varreduras cobrindo toda a área da baía foram efetuadas no período entre fevereiro/2004 a janeiro/2006. Foram registrados 189 avistamentos de grupos de S. guianensis e 66 de grupos de P. blainvillei. Não houve diferença no tamanho de grupo entre as espécies. Grupos de P. blainvillei se mantiveram mais dispersos que S. guianensis. O inverno foi o período em que ambas as espécies se mantiveram mais dispersas em relação ao outono, que se caracterizou como o período de maior agrupamento. A área de P. blainvillei alcançou 26 km2, o que representa 17 % da área total da baía. S. guianensis utilizou uma área maior, totalizando 79 km2, um percentual de 51 %. Ambas espécies mostraram preferência por áreas de maior heterogeneidade de fundo. A preferência por áreas mais profundas dentro do estuário também foi observada para ambas as espécies. Os dados indicam que uma elevada sobreposição no nicho espacial das espécies, mas sem ocorrência de competição por interferência. O IDP (índice de dispersão populacional) do boto-cinza apresentou uma média de 2,82 (± 2,05), variando de 0,27 a 8,29. Para a toninha a média do IDP foi levemente superior (3,01 ± 1,8), com uma variação de 0,11 a 6,51. O índice de dispersão interespecífico variou de 0,46 a 7,31, com uma média de 3,62 (± 1,65). O IDP intraespecífico de ambas as espécies foi semelhante, mas o IDP interespecífico foi significativamente maior do que o IDP do boto-cinza (F2;92 = 233,56; p = 0,00). A competição por consumo pode ser mais evidente, principalmente no inverno, quando o recurso alimentar é menos abundante. Neste período, as populações ocuparam uma área de vida maior e os grupos estiveram mais dispersos.

Caracterização Epidemiológica da Lesão Renal Aguda em pacientes críticos utilizando-se o escore RIFLE

  • Franciane Poletto, Graduando, franpoletto@gmail.com
  • Hélio Obara, Graduando, helioobara@gmail.com
  • Fernando N. de Oliveira, Graduando, fndeoliveira@gmail.com
  • Jivago S. Sabatini, Graduando, fndeoliveira@gmail.com
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.w@brturbo.com.br
  • Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Dr(a), anderson.roman@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Lesão renal aguda, Rifle, UTI

A lesão renal aguda (LRA) acomete frequentemente pacientes (pt) admitidos em UTI e está associada a um significativo incremento de mortalidade. Utilizando-se uma simples observação de diurese e elevação de creatinina plasmática (Cr) é possível identificar pt que estão em fase inicial de LRA e que podem progredir para a necessidade dialítica, utilizando o escore RIFLE (Bellomo et al., Crit Care 8:2004). Em nosso meio, não há estudos identificando a incidência e a evolução de pt com LRA. Objetivos: prospectivamente verificar a incidência e a evolução da LRA em doentes da UTI Geral do Hospital Municipal São José, utilizando o escore RIFLE. Métodos: no período de maio de 2007 a janeiro de 2008, 102 pt foram admitidos na UTI e tiveram coletados diariamente os dados de diurese a cada 6h, Cr, APACHE II e mortalidade hospitalar. Resultados: do grupo estudado, 67,3% eram do sexo masculino, idade de 53 ± 20 (anos), tempo média de internação de 12 ± 13 (dias), o APACHE II foi de 17,8 ± 7,7. A LRA, definida pelo RIFLE, foi verificada em 82 doentes (80,4%) durante a internação. Evolutivamente, Risco (R) ocorreu em18,6%, Injúria (I) em 33,3%, Falência (F) em 27%. Na admissão, 2% dos pt apresentavam IRC. Apenas 19,6% dos pt não apresentaram nenhum critério para LRA. Do total de pt, 9,8% vieram a necessitar de terapia renal substitutiva. A mortalidade geral da UTI foi de 36,5% e nos pt que atingiram o estágio F foi de 63%. Nos pt que apresentaram F após a admissão na UTI (13 pt) a mortalidade foi de 70%, superior àquela verificada nos pt com quadro de F por ocasião da admissão (14 pt), com 56%. A presença de LRA teve alta correlação com a mortalidade, sendo que 34 (97%) dos óbitos tiveram algum critério de LRA, enquanto apenas 3% dos que foram a óbito não tiveram LRA. Conclusão: a incidência de LRA em nosso meio é extremamente elevada e está diretamente relacionada com a mortalidade de pt em UTI geral. Medidas preventivas, em especial no grupo R, poderão resultar em diminuição da progressão para estágios mais severos, objetivando reduzir o impacto da LRA na mortalidade.

Caracterização genética e melhoramento de ostras nativas do gênero Crassostrea

  • Adriano W.C. Marenzi, Dr(a), marenzi@univali.br
  • Claudio R. Tureck, MSc, claudio.tureck@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Maricultura, Genética, Crassostrea

O laboratório de Aqüicultura (LAQUA) da UNIVILLE, trabalha para desenvolver os cultivos marinhos na Região da Babitonga. Esta produção passa pela racionalização do uso das áreas costeiras, de forma produtiva e integrada ao ambiente, premissas de uma sociedade moderna que pretende basear suas atividades na auto-sustentabilidade do meio. Aumentar a produção e a produtividade são apenas dois dos objetivos específicos dos projetos do LAQUA, tão importantes como conservar os recursos que são utilizados pela atividade. O objetivo geral deste trabalho é melhorar a qualidade de vida das populações, humanas ou não, com base na maricultura, uma atividade que quando conduzida de uma forma racional, permite conservar recursos pesqueiros e, no espaço onde esta instalada, contribui no aumento da abundância e da diversidade, caracteriza como um novo ecossistema litoraneo. A Baia da Babitonga é regida por uma complexa interação por estar influenciada por dois biomas: o ambiente terrestre e o oceânico, e a sua administração só é possível a medida que se aumenta o conhecimento dos elementos que o compõe. Com base nestes fatos, para melhor conhecer o ambiente de cultivo e consolidar a atividade, o Projeto GENOST implementou um estudo sistemático das características físico-químicas que regem a baia e como agem sobre os organismos cultivados e associados ao cultivo, realizando coletas semanais das variáveis ambientais básicas. Para evoluir o setor produtivo, após os resultados de definição de modo e local de captação de sementes de mexilhões, o laboratório passou a adaptar e testar tecnologias de cultivos adequadas a região com o platio direto dos coletores, minimizando custos e tempo para o desenvolvimento dos organismos. Para potencializar as espécies nativas para o cultivo, o LAQUA optou pela ostra de mangue (Crassostrea spp), produto com demanda pelo mercado consumidor e integrante do grupo das espécies ameaçadas. Para isto são realizadas, ações de curto prazo com o aperfeiçoamento de sua reprodução em laboratório para obtenção de sementes, em médio prazo com testes de técnicas de cultivo adequadas a bio-ecologia da espécie e em longo prazo como melhoramento genético, selecionando as ostras com qualidades desejáveis pela maricultura. As informações geradas neste trabalho permitirão um planejamento para a sustentabilidade econômica e ambiental da maricultura região, preservação do ecossistema e gerênciamento das demais atividades antrópicas realizadas e pretendidas na região.

Apoio / Parcerias: UFSC EPAGRI FINEP

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA OCORRÊNCIA, HABITAT, BIOLOGIA E PESCA DE PORTUNIDAE (CRUSTACEA: DECAPODA) NO COMPLEXO ESTUARINO DA BAÍA DA BABITONGA, SANTA CATARINA

  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.maria@yahoo.com.br
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@ps5.com.br
  • Harry Boos-Júnior, MSc, Harry.Boos-Junior@icmbio.gov.br
  • Micheli Duarte de Paula Costa, G, midudu_bio@yahoo.com.br
  • Jenyffer Vierheller Vieira, G, jenyffer.vieira@hotmail.com
  • Aline Gonzalez Egres, Graduando, alinegres@bol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biologia, Pesca, siris

Os portunídeos são comumente encontrados em ambientes costeiros de regiões tropicais, subtropicais e temperadas. Várias espécies foram estudadas em seus aspectos biológicos, ecológicos, biogeográficos e pesqueiros; incluindo formas de pesca e exploração comercial. Entretanto, algumas espécies permanecem pouco conhecidas, como é o caso do gênero Callinectes no Brasil. O objetivo deste trabalho foi estudar a ocorrência de portunídeos em três áreas de pesca na baía da Babitonga ao longo de um ano, em conjunto com as variações da densidade planctônica, concentração de clorofila a, porcentagens de carbonato de cálcio e matéria orgânica no sedimento e parâmetros físico-químicos da água (pH, oxigênio dissolvido, temperatura, salinidade e condutividade). Coletas mensais foram realizadas nas proximidades das ilhas do Alvarenga, da Rita e do Mel. Na coleta de portunídeos foram utilizados puçás. Os exemplares foram identificados e determinados o sexo, a largura do cefalotórax, o peso e a fase de desenvolvimento gonadal. Amostras de zooplâncton foram obtidas com arrastos de rede cônica para plâncton e de clorofila a por filtração e fluorimetria. Amostras sedimentológicas foram coletadas com um pegador do tipo Petersen para determinar as porcentagens de CaCO3 e M.O. Foram registrados os parâmetros físico-químicos da água com um multianalisador Horiba. Os valores médios dos parâmetros da água foram relativamente homogêneos, com pequena variação entre as áreas. A concentração de M.O. no sedimento foi constante nas áreas, mas a de CaCO3 aumentou nas ilhas do Mel e do Alvarenga. As concentrações similares de matéria orgânica ocorreram devido às áreas de pesca se localizarem próximas a baixios de maré, onde partículas em suspensão tendem a se depositar em maior quantidade. A maior concentração de carbonato de cálcio nas ilhas do Mel e da Rita ocorreu pela presença de restos de conchas em áreas ocupadas pelo mitilídeo Mytella charruana. O biovolume zooplanctônico e a clorofila a foram em geral maiores na ilha do Alvarenga e da Rita, respectivamente. Foram coletados 494 portunídeos, todos identificados como Callinectes danae, principal espécie capturada com puçás, sendo que o maior número de indivíduos foi coletado na ilha do Alvarenga. Os resultados obtidos nas amostragens corroboram as informações obtidas com os pescadores, ou seja, de que o siri mais capturado é C. danae. Segundo a estimativa dos pescadores, cerca de 100.000 indivíduos são capturados ao mês. A partir dos resultados sugere-se a realização de trabalhos futuros que envolvam diferentes métodos de captura e a obtenção de dados da plataforma adjacente.

Apoio / Parcerias: CEPSUL/ICMBIO

DESENVOLVIMENTO DE FERRAMENTA MOLECULAR BASEADA NA TÉCNICA PCR PARA A INVESTIGAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES MICROBIANAS ASSOCIADAS À SEPSE EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE JOINVILLE

  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.net
  • Karilene Dalposso, Graduando, ka_dalposso@hotmail.com
  • Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Dr(a), roman@netvision.com.br
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Mauro de Souza Leite Pinho, Dr(a), mpinho.joi@terra.com.br
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.w@brturbo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Sepse, Multiplex PCR, Diagnóstico molecular

em quantidades diminutas. Foi planejado de forma que numa única reação seja possível a detecção simultânea dos microrganismos investigados (Multiplex PCR). Neste sentido, dez seqüências codificantes para a fração 23S (bactérias) ou 18S (Candida) do RNA ribossomal foram obtidas do GenBank, sendo a seguir transformadas em seqüências consensos utilizando-se o programa BioEdit. Em conjunto, estas seqüências foram submetidas a programas (MuPlex, FastPCR, Vector NTI, Visual OMP) especializados na simulação de primers (iniciadores) para PCR. Os primeiros três programas foram descartados em razão de não garantirem a necessária exclusividade de reconhecimento em reações conjuntas. O programa Visual OMP mostrou-se satisfatório quanto à elevada especificidade de reconhecimento requerida. Os primers sugeridos pela simulação foram checados através da ferramenta computacional BLAST, comparando-os com a coleção de seqüências nucleotídicas depositadas no GenBank, correspondentes a inúmeros organismos distintos. Cada par de primers vem sendo testado em termociclador XP Cycler, sob diferentes condições de amplificação, variando-se a concentração de insumos, temperatura de pareamento e tempo de extensão. Os amplicons são resolvidos via eletroforese em gel de agarose, seguido de exposição à ultravioleta. A identificação do(s) agente(s) é realizada correlacionando-se com o tamanho planejado de amplicon de cada microrganismo avaliado, obtido com o emprego de cepas padrão. Paralelamente à padronização da metodologia molecular, o DNA total presente em amostras de sangue de pacientes com diagnóstico clínico de sepse (n=90) foi extraído e purificado (“Qiamp DNA Mini Kit”; Qiagen). As mesmas amostras também foram analisadas via hemocultura convencional, para fins de comparação entre os métodos. Atualmente, as condições ótimas para detecção de E.coli, P.aeruginosa, S.aureus e Candida spp. via PCR encontram-se definidas.

Apoio / Parcerias: FAPESC

DESENVOLVIMENTO E PADRONIZAÇÃO DE METODOLOGIA PARA INVESTIGAÇÃO DO POLIMORFISMO DO CÓDON 54 DO GENE MBL2 HUMANO

  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.net
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Melissa Nascimento, Graduando, mel.bio2007@gmail.com
  • Talitha Girrani Teixeira Ribeiro, Graduando, tagirrani@bol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gene MBL-2, Mannose-binding lectin, Polimorfismos genéticos

A Mannose-Binding Lectin (MBL), uma proteína pertencente à família das colectinas e codificada pelo gene MBL2, é sintetizada pelo fígado e secretada na corrente sanguínea. Apresenta grande importância no reconhecimento imunológico de microrganismos invasores, integrando uma das vias de ativação do Sistema Complemento conhecida como Via da Lectina. A opsonisação microbiana pela MBL conduz, entre outros eventos, à fagocitose dos mesmos, além de atuar na modulação de diversos mediadores inflamatórios. Os níveis séricos reduzidos da MBL e a existência de formas variantes desta, influenciam a susceptibilidade e a patogênese de diversas infecções. O gene MBL2 apresenta três polimorfismos conhecidos na região 5’ não traduzida (-550G>C, -221G>C e +4C>T), que afetam os níveis de expressão da MBL, e três polimorfismos no éxon 1, que resultam em alterações de aminoácidos (R52C, G54D e G57E) e, conseqüentemente, reduzem a funcionalidade da mesma. O presente estudo objetivou definir e padronizar uma metodologia para a análise do polimorfismo no códon 54 (GGC>GAC) do gene MBL2. Os procedimentos de extração e purificação de DNA genômico humano foram aplicados a amostras de sangue periférico, coletadas e mantidas em FTA-Card® (Whatman), segundo instruções do fabricante. A partir do DNA extraído, um segmento do gene MBL2, correspondente ao éxon 1 e parte da região 5’ não traduzida, foi amplificado via PCR. Cada tubo, contendo amostra ou controle negativo, recebeu 50uL de solução contendo 50pmol dos iniciadores, 200uM dNTP’s, 1,5mM MgCl2, 1U PlatinumTaq® polimerase (Invitrogen), tampão de reação (Invitrogen) e água grau PCR. A termociclagem foi realizada em aparelho MJ PTC100. Os amplicons foram submetidos à digestão (“Restriction Fragment Length Polymorphisms”) pela endonuclease BanI (New England Biolabs). A incubação foi realizada à 37ºC, durante 2 horas. Os produtos de PCR e RFLP foram submetidos à eletroforese em gel de agarose a 1%, por 1 ou 2-3 horas, respectivamente, seguido de exposição à ultravioleta e digitalização. Confirmou-se os padrões de tamanho de fragmentos esperados e correspondentes a cada um dos três genótipos do códon 54 (homozigoto selvagem = 83 e 1034pb; heterozigoto = 83, 1034 e 1117pb; homozigoto mutante = 1117pb). A metodologia proposta para a análise das variantes genotípicas do códon 54 do gene MBL2 humano foi padronizada. Atualmente vem sendo empregada na investigação da possível associação entre o polimorfismo descrito e perfis conhecidos de resposta terapêutica (responsivos, não responsivos e recidivantes) ao interferon-α em pacientes com hepatite C crônica.

Grupo de Auto-estima e Estudo em Saúde Mental: uma experiência de extensão comunitária do Departamento de Psicologia da UNIVILLE

  • Cristiana Montibeller Kunze, E, cristiana.montibeller@univille.net
  • Alexandre Cidral , Dr(a), alexandre.cidral@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Saúde mental, grupo operativo, auto-estima

O Projeto de Extensão Homo Sacratu - GRUPO DE AUTO-ESTIMA E ESTUDO EM SAÚDE MENTAL é um projeto do Departamento de Psicologia da Universidade da Região de Joinville, que iniciou suas atividades no mês de março de 2007 e foi aprovado para o período de março a dezembro de 2008, pelo segundo ano consecutivo. A equipe técnica estava formada por três professores do departamento de psicologia: uma assistente social, um psicólogo e um médico e contava com duas estagiárias de psicologia e uma estagiária de design. O objetivo geral era desenvolver um trabalho de apoio e orientação às pessoas adultas que apresentassem algum tipo de sofrimento psíquico (transtorno mental), bem como aos seus familiares no sentido de resgate e melhora da auto-estima através da discussão, reflexão, esclarecimentos e conscientização em grupo. O projeto teve como procedimentos metodológicos: a formação de um grupo operativo comunitário na qual a principal tarefa dos participantes era o cuidado de si, para isso houve uma ampla divulgação na comunidade, bem como solicitação de apoio as entidades parceiras do projeto como Associação Fênix de Joinville e a Paróquia Santuário Sagrado Coração de Jesus; os encontros ocorreram uma vez por semana, no período vespertino com tempo de uma hora de intervenção na qual incluía: momento espiritual, apresentação dos integrantes, atividade proposta do mês (palestra, bate-papo profissional, dinâmicas de grupo, dança circular, círculo de leitura...), dica de saúde, momento de afetividade e lanche. Os principais resultados obtidos no primeiro ano de atividade do projeto, diz respeito ao público direto atingido que no total foram 619 pessoas em 40 encontros realizados, em média obtivemos a participação de 15 participantes por encontro; as duas estagiárias de psicologia realizaram uma pesquisa sobre a formação de um grupo operativo através da disciplina Estágio Curricular Supervisionado (3º ano) e a estagiária de design auxiliou na efetivação do material gráfico do projeto na qual foram produzidos 2 banners, 500 folders, 10 cartazes, 50 camisetas, 1 vídeo da festa de encerramento de final de ano e 1 cd com músicas selecionadas utilizadas durante os encontros que foi entregue aos participantes. Verificou-se através dos encontros que muitas das pessoas que passaram pelo grupo, outras que freqüentaram por pouco tempo e aquelas que assiduidamente acompanharam o trabalho de orientação realizado, ambos apresentaram uma melhora significativa na auto-estima o que os incentivou a ter uma preocupação maior com o cuidado de si, bem como de seus familiares.

Apoio / Parcerias: - FÊNIX ASSOCIAÇÃO PRÓ-SAÚDE MENTAL DE JOINVILLE - Grupo de Portadores e Familiares; - PARÓQUIA SANTUÁRIO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - Joinville

MODELAGEM DO DESENVOLVIMENTO DO SARCOMA 180

  • Marcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.br
  • Adejalmas Costa, G, adejalmas_costa@hotmail.com
  • Simone Krug, G, sikrug@yahoo.com.br
  • Sarah La Porta Weber, Graduando, sarahlpweber@yahoo.com.br
  • Eliziane Wuthstrack, G, elizianew@bol.com.br
  • Carlos José Serapião, Dr(a), serapiao@donahelena.com.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Modelagem, Sarcoma 180, Subcutâneo

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer para o ano de 2008 apontam para mais de 450 mil novos casos de câncer no Brasil, sendo os de maior incidência os de pele não-melanoma, mama feminina, próstata, colo de útero e pulmão. O tratamento para esta doença comumente é a intervenção cirúrgica, combinada com quimioterapia e/ou radioterapia. Porém estes procedimentos não são específicos para as células tumorais, atacando também as células normais do organismo, gerando graves reações adversas. A busca de medicamentos antineoplásicos menos agressivos ainda está em desenvolvimento. Um novo fármaco deve ter garantida sua segurança e eficácia, sendo necessário comprovar os efeitos biológicos da molécula por estudos in vitro e in vivo com animais, antes de iniciar os estudos clínicos em seres humanos. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo estruturar modelo de desenvolvimento do tumor Sarcoma 180 em camundongos e ratos. A metodologia de inoculação testada foi a implantação de células, obtidas de líquido ascítico, no peritonio e no dorso dos animais. Estes animais foram acompanhados diariamente para observar alterações de comportamento. Foram também testadas as concentrações de inóculo tumoral, sendo de 10x106 cel/mL e 25x106 cel/mL em camundongos e de 25x106 cel/mL e 100x106 cel/mL em ratos. A cada 10 dias, dois animais de cada concentração foram retirados do grupo, sacrificados e seu tumor avaliado quanto a peso e volume. Análises histopatológicas também foram realizadas. Como resultado foi possível estabelecer um padrão para a indução do Sarcoma 180, sendo este implantado no dorso do animal. Quanto a concentração de inóculo de Sarcoma 180, o volume médio tumoral em camundongos foi de 24,1 cm3 para 10x106 cel/mL e de 206,2 cm3 para 25x106cel/mL e o peso médio do tumor foi de 2,8 g e 27,5 g, respectivamente. Já para ratos, foi observado um volume médio final de 4,5 cm3 para 25x106cel/mL e de 23 cm3 para 100x106cel/mL e peso médio do tumor de 0,9 g e de 2,7g, respectivamente. Com base nos resultados obtidos, ficou constatada a influência da concentração do inóculo sobre o desenvolvimento tumoral. As análises histopatológicas demonstraram uma pequena quantidade de estroma, indicando a grande velocidade do crescimento tumoral.

Natação na formação acadêmica

  • Elisandra Ferrari Alves , MSc, pefmagri@terra.com.br
  • Patricia Esther Fendrich Magri, MSc, pef.magri@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Natação, Escolares, Formação Acadêmica

Natação na Escola é um projeto de extensão da UNIVILLE, desenvolvido em parceria com o Projeto Jovem Cidadão – TIGRE (esporte educacional). Seus principais objetivos são: ensinar a nadar escolares da rede pública de ensino de Joinville, que para ingresso precisam ter idade entre 10 e 12 anos completos no ano em curso, bem como oportunizar aos acadêmicos do curso de educação física um ambiente de discussão e formação profissional para atuar com natação. Para o desenvolvimento das atividades são organizadas turmas considerando o nível de habilidades dos alunos, ou seja, suas experiências anteriores com a prática da natação. Este projeto está em andamento desde 2005 e, portanto há alunos que já sabem nadar os estilos e outros que estão aprendendo. Esta situação exige a organização dos grupos pelas habilidades e cada uma das turmas é atendida por monitores diferentes. As aulas são realizadas todos os dias no período vespertino e três vezes por semana no período matutino, sendo que os alunos freqüentam as aulas duas vezes na semana. Durante o desenvolvimento das atividades os acadêmicos, monitores das aulas são responsáveis pelo planejamento das atividades, conforme cronograma estabelecido de acordo com o nível de habilidades e sob a orientação da coordenação do projeto. Os resultados alcançados demonstram que os alunos aprendem a nadar e a se comportar nos ambientes que oferecem atividades aquáticas, assimilam as regras de higiene necessárias para o bom convívio nos espaços aquáticos e muitos deles demonstram interesse em continuar a prática como esporte e participar de competições. Demonstram também que os acadêmicos aprendem a planejar, a assimilar as tarefas e postura profissional e desperta interesse em pesquisar. Com as pesquisas realizadas os mesmos são incentivados a participar de eventos científicos e se inserir no ambiente dos pesquisadores que contribui certamente para sua formação tanto quanto para divulgação da UNIVILLE neste contexto.

Apoio / Parcerias: FELEJ - Fundação de Esportes Lazer e Eventos de Joinville

O DESENVOLVIMENTO DA DISCIPLINA E AUTO CONFIANÇA ATRAVES DA PRATICA DA ESCALADA INDOOR PARA CRIANÇAS DAS TURMAS DE ACELERAÇÃO DE UMA ESCOLA MUNICIPAL

  • Karin Galkoski, G, escaladascharmosas@ig.com.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Escalada Indoor,, Formação Educacional, Confiança e Disciplina

A cultura do montanhismo surgiu no Brasil ainda no século passado, nos anos 90 surgiram as primeiras paredes de escalada indoor, na época alguns professores de educação física levaram a escalada aos alunos como conteúdo de aulas mais criativas e iniciação pré-desportiva para crianças e adolescentes devido a diversidade de elementos físicos e psíquicos inseridos em cada modalidade dessa área. Até mesmo por ser uma atividade diferenciada do currículo escolar tradicional. Este estudo teve com objetivo promover e melhorar o desempenho escolar relacionados ao comportamento através da pratica da escalada indoor .da turma de aceleração de uma escola municipal em Joinville. Foram utilizados 21 alunos de ambos os sexos de uma escola localizada no bairro Jardim Paraíso em Joinville SC. Como instrumento utilizou-se um questionário investigativo sobre os elementos da proposta e foi confeccionada uma parede de escalada indoor. Como principais resultados obteve-se que 5 (9,5%) dos alunos superaram o medo no qual esta diretamente correlacionado com a segurança, 20 (95,2 %) das crianças perceberam a importância da segurança, e passaram a respeitar as regras de segurança e os limites impostos pelo esporte, assim passaram e escalar melhor e superar o medo, adquirindo a autoconfiança para a superação de desafios e entendendo a necessidade da disciplina a escalada despertou nelas o desejo natural de organização 5 (23,8%) passaram a respeitar os professores e demonstrar maior interesse em sala de aula, inclusive ouve uma expressiva melhora nas avaliações em sala de aula, conforme relato adicional da direção da escola. Com o presente estudo pode se perceber que atividades voltadas à natureza e inseridas ao meio educacional podem proporcionar condições benéficas as crianças, melhorando as habilidades motoras, determinação, autoconfiança, concentração, superação do medo além de respeito e disciplina e houve maior interesse por esportes de competitividade onde ela desenvolve as capacidades táticas de esportes sensorial e cognitiva.

Programa de Atividade Física e Saúde para Idosos na Univille Versão II

  • Carla Werlang Coelho, MSc, carla@joinville.udesc.br
  • Paulo Jannig, Graduando, paulojannig@gmail.com
  • Eriberto Fleischmann, MSc, efleischmann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Saúde, Idosos, Atividades Físicas

A população idosa da cidade de Joinville necessita de atendimentos especializados visando bem estar e saúde para obter uma qualidade de vida. Programas de exercícios supervisionados para idosos podem trazer benefícios no âmbito físico, psicológico e social melhorando a qualidade de vida desta população. A Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) vem desenvolvendo ações através de programas de extensão e pesquisa que beneficiem a população de idosos da cidade de Joinville. O Programa de Atividade Física e Saúde para Idosos da UNIVILLE (PAFSI) é um projeto de pesquisa que objetiva avaliar os componentes da aptidão física para a saúde e aplicar um programa de atividades físicas especializadas para idosos na universidade. O objetivo desta pesquisa foi apresentar os níveis de aptidão física relacionada à saúde (AFRS) de idosos após aplicação do Programa de Atividade Física e Saúde para Idosos na UNIVILLE Versão II (PAFSI2) no período de 2007. Os componentes da AFRS foram avaliados em quatro momentos durante o ano. Assim, para estimativa do VO2máx foi utilizado o Teste de Caminhada de 1 milha, para mensuração da flexibilidade foi utilizado o Teste de Sentar-e-alcançar, para a força o Teste de Preensão Manual com dinamômetro, e para verificar a composição corporal utilizou-se o método antropométrico. Foi aplicado um programa de atividade física num período de 28 semanas. Verificou-se através dos resultados obtidos que os quatro componentes da aptidão não apresentaram diferenças estatísticas entre as quatro avaliações realizadas no ano. Conclui-se assim que este programa de atividade física pôde proporcionar a estabilização dos processos de declínio fisiológico relacionados ao envelhecimento considerando os quatro componentes da AFRS.

Apoio / Parcerias: Secretaria do Bem Estar Social Athletic Way Comércio de Equipamentos para Ginástica e Fisioterapia Ltda.

PROGRAMA ISTITUCIONAL BABITONGA: Uma prática de pesquisa, ensino e extensão.

  • Cláudio Rudolfo Tureck, MSc, claudio.tureck@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Programa , Integração, Babitonga

A Universidade da Região de Joinville – Univille vem intensificando na última década as ações de ensino, pesquisa e extensão na região do complexo estuarino baía da Babitonga. Da necessidade de integrar os projetos desenvolvidos, dar suporte aos pesquisadores e instituições parceiras, bem como garantir a continuidade das atividades foi criado em 2002 o Programa Institucional Babitonga. Este programa visa uma atuação conjunta e interdisciplinar envolvendo as áreas sócio-econômica, histórico-cultural e ambiental no que se referem ao estudo do Complexo Hídrico da Baía de Babitonga e adjacências. Os principais objetivos são intensificar a relação entre ensino, pesquisa e extensão, implementar as ações propostas no Projeto UNIVILLE, interferindo na realidade social e colaborando no desenvolvimento integral da Região de Joinville, viabilizar o intercâmbio de professores, pesquisadores e estudantes da UNIVILLE e instituições parceiras e otimizar a utilização da infra-estrutura da UNIVILLE na área ambiental, a exemplo os CEPAs (Centros de Estudos e Pesquisas Ambientais na Vila da Glória e São Bento do Sul) e a Unidade Iperoba em São Francisco do Sul. Atualmente vários projetos são desenvolvidos com recursos do edital do próprio programa e de órgãos de fomento externo. A integração de ensino, pesquisa e extensão vem sendo consolidada através dos freqüentes cursos de extensão promovidos com participação de alunos e professores de diversos cursos da nossa instituição e professores convidados de renome internacional. Estas práticas trazem para as salas de aula e laboratórios resultados recentes das pesquisas realizadas em âmbito regional e internacional, promovem o contato de alunos e professores entre os departamentos da Univille, fortalecem as parcerias com outras instituições e criam novas possibilidades de pesquisas em conjunto bem como intercâmbio de alunos, pesquisadores e professores.

Apoio / Parcerias: Universidade de Erlangen - Alemanha; Universidade Ca'Foscari - Veneza - Itália

Projeto Primatas do Nordeste Catarinense

  • Sidnei da Silva Dornelles, MSc, sdornelles@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: primatas, ecologia, Santa Catarina

O nordeste do Estado de Santa Catarina é caracterizado por possuir grandes remanescentes de Floresta Atlântica que estão sofrendo os efeitos da pressão antrópica, como desmatamentos e fragmentação florestal. Os primatas são dependentes de florestas em bom estado de conservação e contínuas, portanto, o objetivo deste projeto é estudar alguns aspectos da dinâmica e da ecologia dos primatas no nordeste catarinense, com a finalidade de subsidiar estratégias e ações conservacionistas na região. Dois sub-projetos tiverem continuidade em 2007, o censo populacional na APA Serra Dona Francisca, em Joinville-SC e a análise da dinâmica de grupos em fragmentos florestais no Distrito Industrial de Joinville, SC. No censo populacional utilizou-se o método de transectos lineares, da família DISTANCE e o método de King. Na área de estudo foram selecionados três locais de amostragem: Monte Jurapê, RPPN Caetezal e Castelo dos Bugres. Nestes foram percorridos um total de 87,153 km em transectos com apenas um encontro com um bando de seis indivíduos de Cebus nigritus. Embora existam na área, os bugios (Alouatta clamitans) não foram avistados neste ano. Comparando os resultados obtidos neste ano com anos anteriores e com outros estudos realizados na Mata Atlântica, infere-se que a densidade na área de estudo apresenta-se baixa. Vários fatores podem estar contribuindo com esta variação, como por exemplo, o uso heterogêneo da área conforme a disponibilidade de recursos, que pode variar de ano a ano. A dinâmica populacional nos grupos de A. clamitans foi analisada através da observação direta dos grupos e da busca de vestígios (fezes) e de vocalizações em dois fragmentos. O estudo registrou a presença de três bandos no fragmento maior e um bando no fragmento menor, totalizando 17 indivíduos. Conclui-se que a disponibilidade de recursos e o tamanho do grupo interferem na distribuição dos grupos no fragmento. Os grupos maiores conseguem ocupar as melhores áreas, com menor efeito de borda, e os grupos menores permanecem nas bordas por não haver nenhum outro fragmento próximo que possa recebê-los. A formação de corredores florestais que possibilitem a ligação com outros fragmentos mais distantes poderia diminuir o risco da consangüinidade entre os grupos maiores e possibilitar aos grupos menores a colonização de áreas menos degradadas e com menor competição. A continuidade no levantamento dos dados em campo ainda é necessária para a conclusão dos dois sub-projetos.

Resultados obtidos em 2007 pela equipe do Programa Institucional de Educação e Interpretação Ambiental nos CEPAS Univille (Programa Trilhas)

  • Elzira Maria Bagatin Munhoz, MSc, elzira.b@univille.net
  • Tarcísio Possamai, MSc, tpossamai@univille.edu.br
  • Sidnei da Silva Dornelles, MSc, s.dornelles@univille.edu.br
  • Cláudio Rudolfo Tureck, MSc, ctureck@univille.edu.br
  • Fabrício Schmitz Meyer, MSc, f.meyer@univille.net
  • Fábio Luis Quandt, Graduando, fabio.quandt@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: educação ambiental, interpretação ambiental, trilhas

O Programa Trilhas – Educação e Interpretação Ambiental nos CEPA’s da UNIVILLE, é um programa institucional de extensão, implantando para desenvolver a educação ambiental nos Centros de Estudos e Pesquisas Ambientais da Univille. Sua função primordial envolve a demarcação, construção, manutenção e monitoramento de trilhas interpretativas em cada um dos Centros de Estudos e Pesquisas Ambientais (CEPA) da Univille, instalados nos municípios de São Francisco do Sul/SC – CEPA Vila da Glória; e em São Bento do Sul/SC – CEPA Rugendas. As 5 trilhas implantadas nos CEPAS (4 no CEPA Vila da Glória e 1 no CEPA Rugendas) são utilizadas pela equipe do Programa para a realização de atividades de educação e interpretação ambiental, atendendo a comunidade interna e externa da instituição, através de visitas monitoradas. O Programa está vinculado aos departamentos de Ciências Biológicas (coordenação), Geografia e Pedagogia. Seus objetivos incluem: realização de visitas monitoradas às trilhas interpretativas dos CEPA’s; desenvolvimento de palestras de educação ambiental; apoio pedagógico à realização de aulas de campo, tanto de acadêmicos da universidade quanto de professores e alunos das redes de ensino da região. Ao longo do ano de 2007, os objetivos do Programa foram ampliados, pois a equipe passou a dar apoio à implantação do Jardim Botânico da Univille, para o qual foi demarcada uma trilha interpretativa no Campus Universitário, em Joinville/SC. Neste ano, foram atendidos diretamente pelo Programa 4.795 pessoas, de diversas procedências e interesses, nas diversas atividades. Nas trilhas monitoradas, foram atendidos nos CEPAS e na trilha do Jardim Botânico, professores e alunos das redes de ensino de Joinville, Itapoá, São Francisco do Sul e São Bento do Sul, além de professores e acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Pedagogia, Geografia, Matemática e Engenharia Ambiental. Foram também recebidos grupos da Universidade de Chapecó e da Escola Agrícola de Araquari-UFSC. Foram realizadas palestras no dia mundial do Meio Ambiente, no campus universitário, na Semana da Comunidade, e na Festa das Flores todos em Joinville. Foram ainda realizados dois Cursos pela equipe: um de Trilhas Interpretativas durante a XIII Semana do Biólogo, realizado no CEPA Rugendas, e outro de Educação Ambiental, para o público atingido pelo Projeto de Extensão Matur(a)idade. O conjunto de atividades realizadas permitiu o atendimento indireto de cerca de 14.200 pessoas, envolvendo a discussão ambiental de modo interdisciplinar, buscando a reflexão da relação homem e natureza, e da importância da qualidade ambiental para a qualidade de vida.

Apoio / Parcerias: Sem parcerias externas até o momento

Riscos da Auto-medicação: tratando o problema com conhecimento

  • Luciano Soares, MSc, soaresgnosia@gmail.com
  • Lígia Hoepfner, MSc, ligia.hoepfner@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: automedicação, medicamentos, conhecimento

Introdução: A auto-medicação constitui o uso de medicamentos sem prescrição no qual, o próprio paciente decide qual medicamento utilizar. Objetivo: O projeto de extensão “Riscos da Auto-medicação: Tratando o problema com conhecimento” tem como objetivo conscientizar a população estudantil da rede de ensino do município de Joinville e comunidade em geral sobre os riscos da auto-medicação e promover o uso racional de medicamentos. Método: Atividades desenvolvidas em escolas e comunidades do município de Joinville por estudantes do curso de Farmácia e medicina da UNIVILLE, no formato de dinâmicas e palestras sobre o assunto, partindo-se do conhecimento existente, visando orientar para o uso racional de medicamentos. A dinâmica é constituída pela divisão de turma de aproximadamente 40 estudantes em grupos com cinco integrantes, que recebem uma caixa com medicamentos, representando uma “Farmácia Caseira”, contendo medicamentos com diversos tipos de falhas técnicas, degradados pelo armazenamento e transporte inadequados, embalagens semelhantes, com prazo de validade vencido e ainda medicamentos parecidos com bala. Os estudantes recebem um formulário que dirige a análise do conteúdo da caixa sendo orientados neste processo pelos extensionistas, o objetivo é identificar os principais problemas nos medicamentos disponíveis. Em seguida o conhecimento é socializado e discutido para consolidar as informações. Na última fase da dinâmica os estudantes são estimulados a relatarem histórias envolvendo problemas com medicamentos no lar, sendo então discutido por todos. Resultados: O projeto de extensão iniciou no ano de 2006 e vem desenvolvendo atividades em diversas locais do município de Joinville como unidades de saúde, escolas, na universidade e em comunidades. Estas atividades visam orientar quanto ao uso racional de medicamentos e os riscos providos pela auto-medicação, já tendo sido atendidas cerca de 1500 pessoas. Na dinâmica os estudantes reconhecem muitos dos problemas com medicamentos encontrados na “Farmácia Caseira” e participam ativamente apontando as falhas encontradas e relatando histórias vividas pelos familiares. As dúvidas mais frequentemente levantadas dizem respeito ao uso de anticoncepcionais, a mistura de medicamentos com bebidas alcoólicas em festas e boates e sobre falhas terapêuticas de medicamentos. Discussão e Conclusão: Com os resultados obtidos no desenvolvimento do projeto foi possível observar a carência de informações na faixa etária tida como objeto principal neste trabalho e a necessidade da difusão permanente de conhecimento consistente sobre o uso racional de medicamentos. Educar a população, alertando sobre os riscos do uso de medicamentos é essencial para promover a saúde na comunidade.

SEMENTES DE MEXILHÃO Perna perna (LINNÉ, 1758) EM SÃO FRANCISCO DO SUL (SC): UMA ANÁLISE DE DIFERENTES COLETORES ARTIFICIAIS DESTE IMPORTANTE INSUMO À MARICULTURA

  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.maria@yahoo.com.br
  • Rafael Vinicios Valério Navarro, Graduando, rafavvn@gmail.com
  • Fabiane da Silva Döge, Graduando, biodoge@hotmail.com
  • Daliana Bordin, G, ddbordin@bol.com.br
  • Jeferson Luís Cousseau Serena, Graduando, jefersonserena47@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: produção, moluscos, Santa Catarina

Atualmente no litoral do estado de Santa Catarina os mexilhões Perna perna desempenham importante papel econômico e social através da atividade de maricultura. O estudo da colonização de coletores artificiais por juvenis de mexilhão foi o objetivo deste trabalho, contribuindo com a temática da sustentabilidade da maricultura ao buscar diminuir a pressão sobre bancos naturais. Na praia de Enseada (São Francisco do Sul) foi instalada uma estrutura flutuante com dois cabos principais paralelos de 100 metros. Nesta estrutura foram instalados, na vertical e horizontal, dois tipos de coletores artificiais para promover a fixação dos mexilhões, ou seja, tipo azul de polietileno e convencional branco de poliamida, utilizados na área. O comprimento dos coletores, tanto azul quanto branco, foi padronizado em um metro. Mensalmente foram registrados em superfície os dados físico-químicos de temperatura (°C), salinidade e transparência da água (cm) com um disco de Secchi. Os juvenis de bivalves foram retirados dos cabos coletores e quantificados. Posteriormente procedeu-se a triagem e identificação de indivíduos de P. perna, sendo quantificados e acondicionados em frascos plásticos com formol 4%. No caso dos coletores verticais efetuou-se a divisão destes em três secções, de 33,3cm cada, para a avaliação do assentamento de sementes ao longo de diferentes extratos. No transcorrer do estudo a temperatura superficial atingiu valor médio de 19,8°C, a salinidade superficial de 30,6 e a transparência de 42%. Na área de estudo a média de sementes de P. perna por metro de cabo coletor foi maior na vertical no azul e na horizontal no branco. Relação positiva entre o número de sementes de mexilhões obtidas por metro de coletor e o tempo de imersão foi registrada em ambos os tipos. Na vertical a secção 1 de 3 dos coletores, mais próxima à superfície, foi mais efetiva na obtenção de sementes de mexilhão, embora tenham ocorrido resultados relativamente próximos para todas três secções. Os mexilhões representaram a maioria dos bivalves assentados. Os resultados permitiram evidenciar o desempenho diferenciado dos diferentes cabos coletores e o incremento de juvenis de P. perna ao longo do tempo deste estudo. Uma captação de sementes de mexilhão mais eficiente ocorreu próximo à superfície, porém todo o um metro de coluna d’água abordado mostrou potencial para o propósito.As informações obtidas permitem aperfeiçoar o processo de obtenção de sementes de mexilhão pelos maricultores de São Francisco do Sul e a partir das mesmas sugerem-se estudos futuros nesta área.

Apoio / Parcerias: FAMASC (Federação das Associações de Maricultores de Santa Catarina)

TEMAS ESPECIAIS EM GENÉTICA - UMA QUESTÃO COMPLEXA

  • VALÉRIA CRISTINA RUFO VETORAZZI, MSc, vcrv@uol.com.br
  • Giseli Cristine Sevegnani, Graduando, g.i.s.a@bol.com.br
  • Marcos Fabiano Costa, Graduando, shin_seijuuro@yahoo.com.br
  • Fabiane Costa, Graduando, viverabio@hotmail.com
  • DALVA MARQUES, MSc, dozol@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ensino, genética, atualidades

Temas atuais em genética - uma questão complexa Marques, D1.; Vetorazzi, V. C. R1.; Costa M. F2.; Savegnani, G2. ; Cardoso, F2. O presente trabalho teve como objetivo apresentar e discutir, através de palestras, aos alunos do ensino médio, temas atuais da Genética, procurando esclarecer o assunto com informações científicas recentes. Apesar da importância dada ao ensino da Biologia, dados do Ministério da Educação revelam que alunos do ensino médio têm saído da escola com deficiência nesta área de conhecimento. As escolas interessadas nas palestras entraram em contato com o Grupo Genética na Escola. Os dias e horários, foram agendados bem como foi escolhido o tema, dentro dos três propostos pelo projeto: Célula – tronco (CT), Clonagem (CL) e Terapia Gênica (TG). Das 56 palestras agendadas no ano letivo de 2007, por escolas de Joinville, Itapoá e Barra, 25 foram para CT e, exatamente o mesmo número (25), foi para CL. A TG, por ser um tema que requer maior conhecimento por parte dos alunos, sobre a Genética Básica, ficou restrita a 6 palestras. Foram atendidos 2193 alunos nos períodos matutino, vespertino e noturno. Antes do início de cada palestra foi entregue um questionário, para cada aluno, com perguntas a serem respondidas. Após a realização da palestra, novamente os alunos respondiam o questionário, com o objetivo de verificar o entendimento sobre o assunto. Através deste questionário, os estudantes puderam responder questões sobre o conhecimento prévio do tema, sua importância e utilidade. Dos três temas apresentados, a CL era o tema com maior conhecimento prévio, porém, a maioria apresentou conceitos equivocados sobre o que era clonagem e qual a sua utilidade. TG era o tema menos conhecido. O meio de comunicação mais citado para o conhecimento destes temas foi a TV, evidenciando sua importância na educação e responsabilidade em conduzir informações corretas. A educação formal ficou, em geral, em terceiro lugar, como um meio de divulgação para os alunos. A grande maioria dos alunos achou importante a discussão destes temas, uma vez que tanto para a área da saúde como do meio ambiente suas aplicações estão sendo cada vez mais presentes. Para o Grupo Genética na Escola, a realização das palestras, atingiu o enfoque esclarecedor, confirmando a opinião dos alunos da importância de se conhecer e discutir esses temas atuais em Genética. 1. Professora do Departamento de Ciências Biológicas 2. Acadêmico do Departamento de Ciências Biológicas

TESTE CARDIORESPIRATÓRIO EM ALTITUDE E AO NÍVEL DO MAR: VO2 MÁX. E MVO2 MÁX. EM ATLETA DE ALTO RENDIMENTO.

  • Jerson Dutra, E, jerson.dutra@univille.br
  • Fabricio Faitarone Brasilino, E, fabricio.brasilino@univille.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: VO²máx, Altitude, Alto Rendimento

O mountain bike catarinense está em ascensão se destacando e lançando no cenário nacional atletas de elite que representam o Brasil em competições internacionais. A cidade de São Bento do Sul, no planalto norte catarinense tem relevante destaque nacional desta modalidade. É sabido que os ciclistas de elite possuem uma capacidade alta de consumo de oxigênio. Durante a competição o sistema de transporte de oxigênio do ciclista (produção cardíaca) e de consumo (enzimas celulares) são frequentemente carregados no máximo ou quase no máximo (80 á 85% VO2máx.) (GARRETT & KIRKENDALL, 1997). A literatura aponta para estudos sobre o comportamento do organismo no consumo de oxigênio em altitude e que indivíduos podem ser beneficiados com essa diferença em relação á sua performance. Este estudo teve como objetivo geral avaliar e comparar indiretamente á captação máxima de oxigênio alveolar (VO2 máx.) e captação máxima de oxigênio pelo miocárdio (MVO2 máx.) de um atleta catarinense na modalidade mountain bike aclimatado á altitude de 838m acima do nível do mar que participou dos Jogos Pan-americanos 2007 na cidade do Rio de Janeiro e compara-lo ao nível do mar. A amostra para o teste se deu devido aos seguintes critérios: atleta jovem com 27 anos de idade, saudável, participante de provas extremas de exaustão e alta duração, vivenciou testes máximos mais de uma vez, não relatou qualquer comprometimento de saúde nos últimos meses. O atleta foi avaliado pelo consumo máximo de oxigênio utilizando o protocolo de teste máximo cicloergômetro Astrand, sendo este aplicado á 838m acima do nível do mar, onde o atleta reside e realiza seus treinamentos e comparado ao mesmo teste realizado ao nível do mar. Os resultados obtidos com teste foram que o atleta manteve a mesma captação máxima de oxigênio relativo de 64,4 ml/kg/min nos testes realizados, sendo que seu consumo máximo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2 máx.) observado indiretamente sofreu variações em relação á altitude em que foi testado. Analisando a curva do consumo máximo de oxigênio pelo miocárdio (MVO2 máx.), observamos que houve uma maior captação ao nível do mar de 48,5 ml O2 100g VE/min. comparado ao mesmo teste á 838m de altitude, onde foi obtido 44 ml O2 100g VE/min. Uma diferença de 4,6 ml O2 100g VE/min, aumentando o seu consumo á 9,5 porcento ao nível do mar. O atleta obteve significante performance ao nível do mar.

USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS: ATENDIMENTO A USUÁRIOS DA FARMÁCIA ESCOLA SUS-UNIVILLE

  • Luciano Soares, MSc, soaresgnosia@gmail.com
  • Lígia Hoepfner, MSc, ligia.hoepfner@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: medicamentos, uso racional, farmácia escola

Introdução: O uso indiscriminado de medicamentos tornou-se uma das grandes dificuldades enfrentadas pela saúde no âmbito mundial. A partir disso, a educação em saúde e a atenção farmacêutica se tornaram métodos importantíssimos para minimizar os efeitos desse problema. Objetivo: o objetivo do projeto foi promover o uso racional de medicamentos, por meio da orientação a profissionais da área da saúde, grupos de pacientes usuários de anticoagulantes orais, antilipêmicos e antiasmáticos da Farmácia Escola SUS/UNIVILLE em Joinville – Santa Catarina. Metodologia: A orientação será feita por meio de palestras, dinâmicas de grupo e materiais gráficos, como folders, flyers e banners preparados pelos estudantes extensionistas e ocorrerá em duas diferentes frentes de atuação. Na primeira, espera-se trabalhar com orientações gerais sobre o uso correto dos medicamentos e intercorrências da utilização destes, tais como particularidades acerca de grupos farmacológicos e reações adversas a medicamentos (RAM). A segunda frente que o projeto abordará, será a orientação sobre a utilização de medicamentos em pacientes dos grupos específicos anteriormente citados. Os grupos terão em média 25 usuários que durante um encontro de aproximadamente 2 horas, serão orientados quanto às peculiaridades da utilização desses medicamentos, além de informações sobre a patologia em questão e tratamento não medicamentoso. As orientações serão realizadas por professores e acadêmicos do curso de farmácia e medicina. Resultados: Já estão agendadas para o mês de agosto e setembro, palestras para gestantes na Maternidade Darci Vargas, para grupos de asmáticos e para pacientes usuários de anticoagulantes da Farmácia Escola SUS/UNIVILLE. Com o desenvolvimento do trabalho estima-se, no ano corrente, atingir cerca de 1000 usuários e profissionais, o que auxiliará médicos, dentistas e farmacêuticos acerca da orientação à população, no sentido do uso racional dos medicamentos, preconizando a eficácia e segurança dos mesmos. Contribuindo também, na diminuição dos gastos públicos e privados oriundos do uso irracional de medicamentos e da falha terapêutica. Conclusão: Espera-se que o desenvolvimento deste trabalho traga benefícios à comunidade, pois estará interagindo diretamente com a população, levando informações, que poderão motivar e contribuir para a construção de um estilo de vida com hábitos mais saudáveis. Para que este objetivo seja alcançado, a promoção da saúde e do uso racional de medicamentos é imprescindível, acarretando em uma mudança consciente de atitudes e condutas da população em geral. Com a realização dessas atividades busca-se também contribuir com o desenvolvimento de modelos de práticas profissionais que influenciem o mercado farmacêutico local e nacionalmente.

Uso Racional de Plantas Medicinais

  • Cynthia Hering Rinnert, MSc, crinnert@gmail.com
  • Luciano Soares, MSc, soaresgnosia@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fitoterapia, plantas medicinais, saúde

O emprego de plantas medicinais ocorre desde os tempos mais remotos e ainda hoje se apresenta, em vários países, como forma de atenção primária à saúde. Por meio do projeto Uso Racional de Plantas Medicinais (em 2008 na sua quarta edição consecutiva), buscou-se difundir a fitoterapia como uma alternativa terapêutica segura e eficaz e promover o uso racional de plantas medicinais no município de Joinville e região. O projeto URPM está em andamento desde março de 2005 e vem apresentando resultados relevantes, uma vez que, até o momento esteve envolvido em mais de 21 eventos junto à comunidade, atendendo cerca de 1300 pessoas, por meio de atividades como palestras, gincanas e oficinas sobre o uso racional de plantas medicinais. Em 2007, o projeto atendeu 939 pessoas nas diversas atividades realizadas, em especial a participação na Semana da Comunidade, UNIVILLE na Comunidade, Feira de Araquari, a parceria com os projetos de extensão Maturidade (departamento de Design) e Homo Sacratus (departamento de Psicologia). O trabalho com a Pastoral da Saúde “Associação renascer da Natureza” trouxe as senhoras componentes da pastoral para a universidade visando qualificar as atividades com plantas medicinais junto a comunidade; com a pastoral o projeto URPM mantém estreita relação desde sua origem em 2005. Têm sido realizadas reuniões mensais com a comunidade do Rio da Prata, em conjunto com Dra. Eliane Moreno Dias (médica que atende na Unidade de Saúde da Família), orientando sobre o uso de plantas. As atividades do projeto têm se estendido também às escolas de Joinville, fornecendo orientações sobre o cultivo de plantas medicinais. Ainda desenvolvemos atividades na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, o Dia do Idoso, Farmacêutico Presente e Exposição no Colégio Agrícola de Araquari. O projeto é viabilizado financeiramente pelo Fundo de Apoio à Extensão (FAEX) e recebe o apoio do Departamento de Farmácia da UNIVILLE. Considerando a relevância do tema e a forma de trabalho que se adotou no projeto, espera-se atingir um número ainda maior de pessoas dentro da comunidade, tanto na UNVILLE como a população do município e região. Concomitantemente temos divulgado este trabalho em publicações e eventos especializados. Considera-se que os resultados já obtidos e aqueles que ainda serão gerados, bem como os serviços prestados à comunidade apresentam relevância social, com impacto sobre o nível da educação na população, respaldando a continuidade do projeto, buscando sua consolidação sob a forma de um programa institucional da UNIVILLE.