Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. A autogestão criativa de empreendimentos artesanais na perspectiva do design social: algumas ações do projeto DESOL 2017
  2. A verticalização possível da cidade de Joinville: o projeto urbano e a realidade material
  3. Ação socioambiental de sensibilização quanto ao uso de copos descartáveis nos setores administrativos da Univille.
  4. Adote um projeto: integração entre a academia, sociedade e mercado de trabalho
  5. Análise do indicador Pegada Ecológica na Universidade da Região de Joinville: estudo comparativo entre campus e universidade
  6. Aprendizagem prática Processos de Fabricação Mecânica
  7. Atividade interdisciplinar óleos essenciais
  8. Avaliação da capacidade do caldo enzimático bruto produzido por "Pleurotus sajor-caju" em degradar o composto interferente endócrino bisfenol-A.
  9. AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO GRAU DE ABRASIVIDADE, PROPRIEDADES MECÂNICAS E MORFOLÓGICAS DE DIFERENTES TIPOS DE CARBONATO DE CÁLCIO NA APLICAÇÃO DO PVC FLEXÍVEL
  10. AVALIAÇÃO DE MATRIZES CIMENTÍCEAS COM A ADIÇÃO DE NTCS EM PÓ E NTCs DISPERSOS EM ÁGUA
  11. Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação.
  12. Computação gráfica: do Iniciante ao Profissional
  13. Desenvolvimento de identidade visual para artefatos híbridos produzidos por projetos de extensão universitária
  14. DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANA DE PLGA COM INCORPORAÇÃO DE AGENTES ANTIMICROBIANOS NANOESTRUTURADOS
  15. Design Social - Adote essa idéia
  16. ESTUDO DA FUNCIONALIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA COM HIDROXIAPATITA E APATITA DE ZINCO E ESTRÔNCIO VISANDO PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO ÓSSEO PARA APLICAÇÕES EM REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA
  17. Estudo da melhoria na Eficiência Energética para Sistemas Fotovoltaicos com a utilização de rastreadores solares
  18. Estudo de conceitos para espaços colaborativos, como inovação social
  19. Estudos Avançados na Área de Robótica para Competições
  20. Estudos de conceito e viabilização de um cluster criativo na cidade de Joinville
  21. Estudos em Design e Sustentabilidade: cenário, desafios e oportunidades para inovação
  22. Estudos relacionados à inovação social e a economia criativa no cenário de Joinville
  23. Ferramenta Open Source para Análise de Competências Baseada no Currículo Lattes
  24. Freeling - Direção de Arte na Prática
  25. Implantação da Metodologia CERNE na Incubadora de Base Tecnológica – Inovaparq
  26. INFLUÊNCIA DO TIPO DE CHÁ NA PRODUÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA EM CHÁS DE KOMBUCHA E AVALIAÇÃO DE SUA AÇÃO ANTIMICROBIANA
  27. Injeção Eletrônica Direta Para Motores Ciclo Otto Monocilíndricos
  28. Instrumentalização do design centrado no humano (DCH) em projetos de mobiliário popular
  29. Material Educativo em Arte: Apropriação e uso em sala de aula
  30. Mini Morar: toolkit de design centrado no humano para o mobiliário da habitação compacta. Parte 1: proposta de uma ferramenta de criação.
  31. Obtenção de nanocristais de celulose bacteriana
  32. OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA SINTETIZADA POR GLUCONACETOBACTER HANSENII A PARTIR DE DIFERENTES CONDIÇÕES DE CULTIVO
  33. Plataforma de aprendizagem colaborativa para dispositivo de interação móvel destinado a empresas incubadas em parque de inovação tecnológica
  34. PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA INCORPORADAS COM EXTRATO DE CALÊNDULA
  35. Programa de ensino baseado em projetos do d.lab – 2016
  36. Projeto DeSus: desafios para a sustentabilidade e a inovação social
  37. Projeto MARATONA: desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros
  38. PROPOSTA DO DESIGN DE INTERIORES EM ESPAÇOS DE HOSPEDAGEM E USO COMPARTILHADO COM FOCO NA EXPERÊNCIA DO USUÁRIO
  39. Secagem e compactação mecânica do resíduo carvalho gerado em uma indústria de aromas visando à produção de briquetes
  40. Utilização do Software CAE Workbench no ensino

Resumos

A autogestão criativa de empreendimentos artesanais na perspectiva do design social: algumas ações do projeto DESOL 2017

  • Irma Haensch Pereira, MSc, irma.haensch@gmail.com
  • Arly Klein Junior, Graduando, kleiin123@gmail.com
  • Cleide Barbosa dos Santos Dara, Graduando, cleidebarbosadara@yahoo.com.br
  • Caroline Freire L. V. de Almeida, Graduando, carolineflva@gmail.com
  • Pamela de Liz, Graduando, pameladeliz@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design social, Autogestão criativa, Empreendimentos artesanais

Com a atual e crescente inovação tecnológica e comercial, diversos problemas ambientais e sociais têm desafiado todos os campos de trabalho, incluindo o design. Este, como atividade criativa, tem foco no auxílio e/ou solução de problemas emergentes nas sociedades, e amplia sua atuação quando se trata da esfera social. Com vistas ao mercado, o design tem como propósito gerar venda. Por outro lado, sob uma abordagem social, tem como finalidade a satisfação das necessidades humanas. Partindo de uma abordagem de Design Social, o Projeto Desol faz parte da Coordenação de Extensão e Assuntos Universitários da Univille desde 2010 e tem como objetivo principal a autogestão criativa de empreendimentos de artesania. Para sua realização, o projeto conta com a participação interdisciplinar entre professores, ex-alunos, alunos da graduação e do mestrado e parceiros para atuar junto a artesãos ou grupos artesanais produtivos de Joinville e região. Enquanto focado no artesanato, acredita na importância do “fazer manual” e no estímulo à criação e/ou melhoria de produtos artesanais por meio de conhecimentos teóricos e práticos da área do design, aplicados também a gestão produtiva e a comunicação dos empreendimentos de artesania. Em 2017, o projeto trabalhou com assessoramento de identidade visual, contudo concentrou-se nas formações, workshops e mesas redondas, sendo mais de 20 programados para todo o ano. Destacam-se entre eles: Economia criativa e sua relação com o artesanato - Helga Tytlik; Mesa redonda - Design Abstract; Oficina de criatividade - Cleide Barbosa Dará (4º ano de Design de Moda - Univille); Gestão de empresas com foco na artesania - Professor Victor Aguiar; Reflexões sobre sustentabilidade e artesanato - Professora Anna Cavalcanti; Crowd-Design como estratégia para a economia criativa - Professora Isadora Dickie; Autoralidade, identidade regional e sustentabilidade, bases para o retorno financeiro de produções artesanais de pequena escala - Celaine Refosco; Como transformar sua arte em “negócio”, sem perder a essência - Andrea B. Soares; Bordado contemporâneo - Carol Grilo; Composição de temas locais - Asta dos Reis; Workshops de criatividade - Professora Fernanda Pozza; Mesa redonda - Design Abstract + Conversa com Bial e estilistas que lidam com sustentabilidade + webinar com Amélia Malheiros; Cores - Igor Fernandes (4º ano de Design de Moda - Univille). Além das formações para grupos, em novembro acontecem também assessoramentos individuais de produtos, buscando assim, a cada ano, fazer um projeto melhor, ouvindo a opinião do público e suas principais dificuldades no meio criativo.

Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de Joinville Consulado da Mulher Döhler S/A

A verticalização possível da cidade de Joinville: o projeto urbano e a realidade material

  • Naum Alves de Santana, Dr(a), nageourb@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Verticalização urbana, Urbanização capitalista, Joinville

O artigo apresenta os resultados de pesquisa que resultou em tese de doutoramento relativa ao processo de verticalização urbana da cidade de Joinville-SC, visto como um fenômeno socioespacial, o qual, muito mais do que povoar a cidade com arranha-céus, revela aspectos dos processos de produção e apropriação do território. A pesquisa teve por objeto a análise do fenômeno de verticalização da cidade de Joinville, um centro urbano-industrial localizado no Sul do Brasil, no sentido de compreender a materialidade possível de ser produzida a partir de um projeto urbano que nem sempre se encontrava fundado nas diretrizes do planejamento urbano canônico. A pesquisa adotou o método indutivo para a partir da noção de totalidade compreender a complexidade das relações socioespaciais, e dos mecanismos de produção do centro e do não-centro, apreender os processos que estimularam ou contingenciaram a verticalização de Joinville. Foi analisado o período de 1970 a 2016, no qual se verificou um intenso movimento no período de 2009 a 2014, sob forte influência do programa Minha Casa, Minha Vida. A verticalização local apresenta poucos edifícios com mais de 20 pisos e uma forte predominância dos prédios de três a quatro pisos, seguidos pela edifícios na faixa de cinco a nove pisos O fenômeno não se restringe ás áreas centrais, pois já se verifica o surgimento de um grande número de edifícios nos bairros mais distantes do centro, o chamado não-centro, formando um arco no entorno da Zona Industrial Norte de Joinville. A pesquisa concluiu que a verticalização, ou a densificação de Joinville, tem relação direta com as condições de produção e apropriação do território definidas pelas especificidades do processo produtivo local, baseado na industrialização, no qual o componente trabalho teve uma importância capital.

Apoio / Parcerias: CAPES; Universidade Federal de Santa Catarina

Ação socioambiental de sensibilização quanto ao uso de copos descartáveis nos setores administrativos da Univille.

  • Cristiane Cristani Linden, Graduando, cristiane.reciclar@univille.br
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane.riani@univille.br
  • Mara Lobo Gomes Fontan, MSc, maralobo@univille.br
  • Rizia Maria Raimondi, Graduando, rizia.reciclar@univille.br
  • Deyse Kreuz, Graduando, deyse.kreuz@univille.br
  • Gabriel Decker dos Santos, Graduando, gabriel.decker@univille.br
  • Maria Inês Siqueira Araujo, MSc, maria.ines@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: responsabilidade individual, consumo consciente, ação ambiental

Os copos plásticos descartáveis tem sido amplamente utilizados em situações e ambientes variados, graças à sua praticidade, higiene e baixo custo para os consumidores. No entanto, o consumo indiscriminado dos mesmos apresenta, além dos aspectos econômicos, questões de grande relevância do ponto de vista ambiental. Sua natureza não biodegradável, o grande volume gerado resultante de uso único (na maioria das vezes) e seu descarte indevido são alguns dos impactos decorrentes. Diante disso, o Programa Institucional Reciclar realizou uma ação durante a Semana Lixo Zero de 2016, com o objetivo de sensibilizar a comunidade interna, principalmente das áreas administrativas da Univille, em relação ao consumo de copos plásticos descartáveis. No período de 30/09 a 21/10 foram coletados os copos plásticos utilizados para consumo de café ou água, em 30 setores administrativos do Campus Bom Retiro. Foram colocados coletores específicos nos espaços que não os possuíam. A ação de visita aos setores e orientações sobre a atividade foi realizada pelos bolsistas do Programa Reciclar e a separação do material coletado contou com o apoio da zeladoria. Ao término do período estipulado foram contabilizados 2305 copos segregados nos setores, no período de 16 dias úteis, o que corresponde a cerca de 144 por dia. Os copos foram lavados com água proveniente da chuva, secos e conectados com fios de modo a formar uma “cortina”, que foi exposta durante quinze dias, juntamente com um banner sobre a geração de resíduos no Campus, como forma de sensibilização da comunidade interna. A exposição foi realizada em área próxima a uma das lanchonetes mais movimentadas do Campus. A principal finalidade dessa atividade foi evidenciar o impacto que cada indivíduo possui na contribuição da poluição bem como para a geração de resíduos. De acordo com Dohme (2002) atividades relacionadas à educação ambiental são ferramentas úteis na busca de sensibilizar a sociedade como um todo, envolvendo as mais diferentes classes e buscando enfatizar a responsabilidade individual e não apenas do poder público com relação à questão ambiental. Por fim, tal atividade propiciou uma reflexão para mudanças em relação à forma de consumo de copos descartáveis bem como a adesão a alternativas como o uso de garrafas e/ou copos reutilizáveis.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Extensão - FAEX - Univille

Adote um projeto: integração entre a academia, sociedade e mercado de trabalho

  • Karla Pfeifer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com
  • Karla Pfeiffer Moreira , MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Oportunidade , experiência , Contribuição social

Ao ingressar a vida no ensino superior, o acadêmico busca conhecimento para conseguir boas oportunidades no mercado de trabalho. Mas não é só a formação que o mercado exige, há também a necessidade da experiência. Formação e experiência profissional, duas coisas conflitantes na cabeça do acadêmico. Há a necessidade do acadêmico investir seu tempo em aprender, mas também de enriquecer o seu portfólio e adquirir experiência. Como fazer isso? Além dos trabalhos em sala de aula, uma boa oportunidade é desenvolver atividades extra curriculares, como participar de concursos e realizar trabalhos freelancers, por exemplo. A proposta deste FAEG, é criar o “Banco de Oportunidades”, um site que será abastecido continuamente com oportunidades para o(s) aluno(s) desenvolver(em) materiais, serviços e soluções de design extra classe. O acadêmico ou professor poderá "adotar" um projeto de demanda real que está cadastrado no site. Vê-se que a aproximação de empresas com a Universidade é muito positiva, pois substitui situações hipotéticas de elaboração de projetos, por situações reais , uma forma de despertar o interesse do aluno para com a disciplina e curso, possibilitar ao aluno a execução de um trabalho real, oportunizar material para seu portfolio e consequentemente, estar mais preparado e próximo de seu primeiro emprego e até da sua própria valorização no mercado de trabalho.

Apoio / Parcerias: Hospital Infantil; Univille; Programa de Extensão Matur(a)idade; ong Expansão; Garten Shopping

Análise do indicador Pegada Ecológica na Universidade da Região de Joinville: estudo comparativo entre campus e universidade

  • Willian Oliveira de Lima, Graduando, willianodl@gmail.com
  • Everton Guimarães, Graduando, evertongperin@gmail.com
  • Daniely Vatras, Graduando, daany.vatras@gmail.com
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane.riani@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: pegada ecológica, indicador, impacto

Segundo Wackernagel e Rees (1996) a Pegada Ecológica (PE) é definida como “área de território ecologicamente produtiva (cultivos agrícolas, pastos, bosques e ecossistemas aquáticos) necessária para produzir os recursos utilizados e assimilar os resíduos produzidos por uma determinada população com um padrão de vida específico de forma indefinida”. O presente estudo tem por objetivo realizar o cálculo do indicador sustentabilidade ambiental PE na Universidade da Região de Joinville, campus Joinville, no ano de 2016. Em 2012, foi realizado um estudo na Univille utilizando uma metodologia baseada na PE com a finalidade de demonstração contábil da gestão ambiental da universidade. A presente pesquisa buscou demonstrar a atualização deste indicador. A metodologia empregada foi baseada no trabalho de Amaral (2010) na Universidade de São Paulo e Rodriguez et al. (2008) na Universidade de Santiago de Compostela. Levando em consideração aos dados de consumo de energia elétrica, consumo de água, consumo de papel, transporte e áreas construídas em 2016, foi possível determinar a PE da campus Joinville, que foi respectivamente, 273,09 ha/ano, 2,46 ha/ano, 5,51 ha/ano, 139,86 ha/ano e 152,29 ha/ano. De forma análoga e para os mesmos indicadores, Giacomelli (2012) encontrou os seguintes valores para o ano de 2010, 12,9 ha/ano, 3,39 ha/ano, 6,35 ha/ano, 2,39 ha/ano e 178,95 ha/ano. A pegada per capita, em Giacomelli (2012) foi 0,05 pegada ecológica/pessoa/ano e no presente trabalho esse dado foi 0,07 pegada ecológica/pessoa/ano. Nota-se que houve um pequeno aumento quando comparamos os dados de 2010 e 2016. Atribui-se essa variação à utilização do indicador resíduo no trabalho de Giacomelli (2012) bem como a inclusão dos fatores de conversão hidrocarbonetos e hidrogênio para o cálculo do indicador transporte em 2010. Ainda com relação à comparação do indicador transporte, é necessário esclarecer que no trabalho de Giacomelli (2012) o consumo foi baseado em atividades internas da universidade e no presente estudo, onde foi considerado o deslocamento dos estudantes e funcionários até o Campus Joinville, o que causou um maior impacto no seu valor. Outro ponto de atenção foi no indicador consumo de energia elétrica, no presente trabalho foi maior, o que se estimava ser menor. Esse fato pode estar associado ao uso de diferentes metodologias. Em análise dos dados do presente trabalho com os de Giacomelli (2012) foi possível verificar o impacto do campus Joinville com relação à Universidade. Porém, torna-se necessária uma análise mais aprofundada para entendimento do aumento da pegada per capita em 2016.

Aprendizagem prática Processos de Fabricação Mecânica

  • Marcio Roberto Nenevê, E, marcio.neneve@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: empregabilidade, sustentabilidade, processos de fabricação

Os processos de fabricação mecânica são utilizados em vários tipos de indústria, desde as indústrias do setor metal-mecânico onde que auxiliam na fabricação dos produtos até nos outros ramos da indústria, aonde são utilizados no setor de manutenção industrial. A demanda de funcionários que saibam operar maquinas destes processos é constante no mercado e o valor de salário para funcionários que exercem estas funções é maior do que um salário de operador comum.

Com o projeto proposto de Faeg é possível integrar o aluno em aulas práticas desde o início e oportunizar um curso que possa aumentar sua renda e possibilidade de empregabilidade. Além disto há possibilidade de ter uma maior utilização dos laboratórios existentes no campus São Bento e para os demais cursos, será uma oportunidade extracurricular, agregando conhecimentos de processos de fabricação mecânica, melhorando o currículo e permitindo aumentar o campo de empregabilidade dos alunos durante o período de graduação.

Além disto o curso pode auxiliar em outras funções; como no caso de Vendedores técnicos que necessitam saber da parte técnica para realizar melhor a função ( Gestão Comercial / ADMINISTRAÇÃO); para o curso de administração que é abrangente proporcionará, além dos conhecimentos técnicos que podem auxiliar no caso de administrar uma empresa do ramo metalúrgico, oportunidade de contato com alunos de outras áreas, melhorando a amplitude de sua visão administrativa e comportamental para o curso de Educação Física dará noção aos alunos de como são fabricados os equipamentos por eles utilizados em academias, permitindo no futuro o desenvolvimento destes aparelhos. Para o curso de Ciências Contábeis dará uma visão maior do processo de fabricação aos alunos facilitando o entendimento e o cálculo de custos de processo

O oferecimento das aulas do projeto sábados é para favorecer o aluno que trabalha durante o dia e frequenta a Universidade à noite - uma realidade quase que totalitária da Univille. Esta instituição, por tratar-se de uma Universidade Comunitária visa sempre proporcionar a maior integração possível entre os alunos dos diversos cursos, oferecendo-lhes a oportunidade de elevar o nível de conhecimento nas diversas áreas. Isso favorecerá uma formação mais sólida e qualificada, contribuindo para a inserção de profissionais mais capacitados no mercado de trabalho.

Atividade interdisciplinar óleos essenciais

  • Yoná da Silva Dalonso e Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), yona.dalonso@univille.br
  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: óleos essenciais, extração, uso

A interdisciplinaridade é um elo entre o entendimento das disciplinas, abrangendo temáticas e conteúdos diversos, permitindo recursos inovadores e dinâmicos, onde se ultrapassa o pensar fragmentado e as aprendizagens são ampliadas (Bonatto et al., 2012). Neste ano, os acadêmicos de Gastronomia da Univille estavam estudando as propriedades dos óleos essenciais e os seus usos para além da Gastronomia e os acadêmicos de Engenharia Química da Univille estavam estudando os processos de extração utilizados para obtenção de essências. Assim, buscando aliar o aprendizado com ações dinâmicas, as professoras das disciplinas de História da Gastronomia do segundo semestre do Curso de Gastronomia e da disciplina de Engenharia bioquímica do terceiro ano do Curso de Engenharia Bioquímica propuseram às turmas uma atividade interdisciplinar. Para tanto, no dia 04 de setembro de 2017, no laboratório de físico-química da Univille, os alunos de Gastronomia apresentaram a forma de uso de óleos essenciais obtidos de laranja, limão, canela e aniz, na alimentação humana e como ativo funcional. Em seguida, os acadêmicos de Engenharia Química apresentaram a forma de obtenção de óleos essenciais, utilizando um aparato para extração de óleo essencial pelo método de destilação por araste de vapor e cascas de laranja, limão, canela e semente de aniz. Esta discussão propiciou a sinergia entre os acadêmicos, criando um ambiente de colaboração para a aprendizagem.

Avaliação da capacidade do caldo enzimático bruto produzido por "Pleurotus sajor-caju" em degradar o composto interferente endócrino bisfenol-A.

  • Auriciane Arbigaus, G, aurii-@hotmail.com
  • Jamile Rosa Rampinelli, Dr(a), jamile.r@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sandra.furlan@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus, Lacase, Bisfenol-A

O bisfenol-A é um interferente endócrino amplamente utilizado para a produção de polímeros industriais, tais como policarbonatos, resinas epoxi e retardadores de chama, dentre outros produtos. Baixas doses desse poluente têm efeitos adversos sobre a saúde humana e de animais. Além de encontrado nos efluentes de indústrias deste segmento, o bisfenol-A pode ser lixiviado de diversos materiais plásticos, como embalagens de alimentos e bebidas, e contaminar seres humano e o meio ambiente. Existem diferentes formas e/ou metodologias para se remover/degradar bisfenol-A em efluentes, tais como, processos de separação por membranas e de sorção, degradação eletroquímica por diamante dopado com boro, foto-fenton, fotólise, dentre outros. Entretanto, um método alternativo e bastante promissor tem sido a utilização de enzimas oxidativas, especialmente as lacases, produzidas por diferentes classes de fungos. Fungos do gênero “Pleurotus” são reconhecidamente bons produtores de lacases. Assim sendo, os objetivos deste trabalho foram: produzir, em biorreator, o caldo enzimático bruto de “Pleurotus sajor-caju” em meio de cultivo OXI45 e velocidade de agitação 350 rpm; e utilizar o caldo enzimático bruto para avaliar a eficiência de degradação sobre o composto interferente endócrino bisfenol-A, em termos de concentração de bisfenol-A (500, 750 e 1000 ppm), e de atividade enzimática (caldo enzimático bruto sem e com diluição de 10 vezes). Observou-se, em 48 h de incubação, independentemente da concentração inicial utilizada (500, 750 e 1.000 ppm), degradaçao de 100%. Com relação aos testes de atividade enzimática, observou-se degradação de 100% em 24 horas de incubação para ambos os caldos enzimáticos, sem e com diluição.

Apoio / Parcerias: Apoio financeiro FAP/UNIVILLE e CNPq.

AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DO GRAU DE ABRASIVIDADE, PROPRIEDADES MECÂNICAS E MORFOLÓGICAS DE DIFERENTES TIPOS DE CARBONATO DE CÁLCIO NA APLICAÇÃO DO PVC FLEXÍVEL

  • JOSNEL GARCIA DE CARVALHO, Graduando, josnelgc@gmail.com
  • TATIANA DA CUNHA GOMES LEITZKE, MSc, tatiana.cunha@univille.br
  • DENISE PEREIRA LIMA LUCHT, E, dlima@ilpea.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: carbonato de cálcio, abrasividade, PVC

O carbonato de cálcio (CaCO3) é um dos minerais mais abundantes na natureza, com utilizações em uma ampla variedade de aplicações industriais e comerciais, principalmente na cadeia de transformação de plástico. De modo geral, no ramo dos termoplásticos, em teores limitados pode ser aplicado como carga funcional ou em altos teores como carga de enchimento no caso do composto de poli(cloreto de vinila) (PVC) o qual é um dos polímeros mais versáteis no mercado, devido à possibilidade de incorporar diversos aditivos em sua formulação. O CaCO3 pode ser obtido a partir da exploração de diversas jazidas, podendo ser encontrado na natureza em três formas cristalinas sendo elas calcita, aragonita e vaterita Neste contexto, o CaCO3 mostra-se como uma opção interessante em termos de propriedades mecânicas e baixo custo. No entanto, o CaCO3 calcítico apresenta um alto teor de sílica, elevando a dureza. Levando em consideração a incorporação excessiva como carga, acaba prejudicando o fluxo do composto fundido, em virtude do aumento da viscosidade, dificultando a processabilidade. Além disso, pode-se ainda comprometer algumas propriedades físicas e mecânicas, além de levar ao desgaste prematuro dos equipamentos de processamento como roscas, cilindros e hélices do misturador quando da preparação do composto. Visando aprimorar propriedades como resistência ao desgaste, este trabalho propôs a avaliação da influência do grau de abrasividade, propriedades mecânicas e morfológicas do CaCO3 natural de origem cretácea e calcítica com diferentes tamanhos de partículas, tratado com ácido esteárico, apresenta baixo teor de sílica para aplicações que exijam excelente acabamento, como é o caso da gaxeta (perfil de PVC flexível).As amostras foram processadas em misturador intensivo de PVC, do tipo batelada, 45% de resina de PVC foram aditivadas com 15% de diferentes tipos de CaCO3, 35% de plastificante, 5% de aditivos, por 10 minutos com de temperatura de 115 ºC por 48 horas de produção, em escala industrial. Com o intuito de obter grânulos, as amostras foram extrudadas em uma granuladora de rosca dupla. Posteriormente, para realização dos ensaios mecânicos as amostras granuladas foram laminadas em uma calandra para obtenção dos corpos de prova. Por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), reometria capilar as amostras estão sendo caracterizadas bem como estudos de dimensional do ferramental.

AVALIAÇÃO DE MATRIZES CIMENTÍCEAS COM A ADIÇÃO DE NTCS EM PÓ E NTCs DISPERSOS EM ÁGUA

  • WANDRESSA NATHALIE BAGON GIACOMASSI, Graduando, wandressa.giacomassi@gmail.co
  • ALESSANDRA HELENA SANTOS PÓLO, MSc, alessandrapolo@hotmail.com
  • LUCIANO SENFF, Dr(a), l.senff@ufsc.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: nanotecnologia, nanotubos de carbono, matrizes cimentíceas

O crescimento do conhecimento da nanotecnologia tem aberto novos horizontes mostrando que as propriedades físico-químicas da matéria não dependem apenas de sua composição estrutural, mas também de seu tamanho e morfologia. Os nanotubos de carbono (NTCs) são estruturas de carbono em escala nanométrica e algumas pesquisas comprovam o bom desempenho destas nanopartículas quando adicionadas a matrizes cimentícias. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi desenvolver o estudo comparativo de caracterização de matrizes cimentícias com a adição de NTCs em pó e NTCs dispersos em água. Foram realizados 11 traços alterando a quantidade de NTC e a relação água/ cimento. O teor de NC7000® e Aquacyl® adotado nos traços foi de 0,15%, 0,30%, 0,45% e 0,60% em relação a massa de cimento. A caracterização dos NTCs foi feita a partir dos ensaios de espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e análise termogravimétrica (TGA). No estado endurecido, foram realizados ensaios de absorção de água, porosidade aberta e densidade aparente. Os resultados dos ensaios nas amostras com adição de NTCs indicaram melhorias, com adição de 0,30% de Aquacyl® em massa de cimento com relação água/cimento de 0,30, o qual obteve uma diminuição de 40% na absorção de água e 19% da porosidade aberta e um aumento de 18% na densidade aparente. A inovação no uso de NTCs em matrizes cimentícias está em melhorar as propriedades mecânicas e físicas para resultar em um material com maior durabilidade, menor consumo de cimento e uso racional da água.

Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação.

  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Capacitação, Tecnologias, Hackathon

A proposta deste projeto FAEG é de possibilitar acesso aos alunos do Bacharelado em Engenharia de Software e do Bacharelado em Sistemas de Informação a novas tecnologias utilizadas no mercado. Para isso, foram ofertados três cursos oficiais custeados pelo projeto e um custeado com horas administrativas do departamento de Informática. Os cursos oficialmente custeados pelo FAEG abordaram os seguintes temas: revisão dos conceitos de programação e algoritmos, introdução a eletrônica básica e uso da plataforma arduino além de um curso de desenvolvimento de aplicações para a internet utilizando a plataforma NodeJS. O primeiro resultado, e mais importante deste projeto, foi a possibilidade de participar da final brasileira do Microsoft Imagine Cup, que se trata de uma competição de projetos inovadores desenvolvidos por alunos de graduação de todo o pais. O projeto desenvolvido por dois alunos do Bacharelado em Engenharia de Software, Cezar Maurício e Luis Grossl, foi selecionado para a final brasileira na categoria Cidadania. A solução proposta se chama OMNI e é um dispositivo de Internet das coisas que cria um ambiente de ensino móvel que pode ser utilizado por professores da rede municipal de ensino. Esse projeto foi desenvolvido dentro das atividades desta proposta FAEG no ano de 2015 e 2016. O resultado da competição foi um segundo lugar na categoria. Outro resultado importante que este projeto fomentou foi a participação de duas equipes na maratona de programação da sociedade brasileira de computação, SBC, em 2016. Orientados pelo professor Diego Buchinger que recebeu horas do departamento de Informática para o treinamento e capacitação dos alunos para participar da competição. O terceiro resultado importante deste projeto FAEG foi a capacitação dos alunos dos dois cursos para utilização de tecnologias IBM possibilitando a participação no Hackathon do Movimento Oxigenar realizado no mês de dezembro de 2016. Considerando os resultados obtidos pode-se concluir que as ações realizadas pelo projeto FAEG foram relevantes para a formação dos alunos, porém é importante destacar a dificuldade no engajamento dos alunos para participar de forma constante das reuniões.

Apoio / Parcerias: Não houve.

Computação gráfica: do Iniciante ao Profissional

  • Elcio Ribeiro da Silva, MSc, elcio.4t@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Computação, Capacitação, e-learning

A proposta do presente projeto de FAEG surgiu com a observação de algumas situações no cotidiano da universidade: (a) o desnível de habilidades técnicas nos softwares de computação gráfica entre os acadêmicos, muitas vezes comprometendo o andamento das aulas e o aproveitamento das turmas; (b) a evasão do aluno nas disciplinas de computação gráfica pela dificuldade de compreensão e acompanhamento; (c) a lacuna entre as expectativas do mercado de trabalho e a preparação técnica dos acadêmicos, dificultando a entrada no mercado; (d) o sentimento de insegurança dos acadêmicos no momento de apresentar-se ao mercado de trabalho, em relação à habilidade do mesmo com o uso dos softwares; (e) a otimização da capacidade de representação de ideias permitida pelo desenvolvimento das habilidades em computação gráfica, que tornam mais refinadas nas apresentação de trabalhos. O projeto tem por objetivo oferecer treinamento preferencialmente aos acadêmicos das áreas de Design e Publicidade e Propaganda. E também aos cursos de Tecnólogo em Fotografia, Arquitetura, Artes Visuais, Sistemas de Informação, Engenharia de Software e Engenharia Mecânica. A fim de capacitá-los a utilizarem softwares específicos, seja para um melhor aproveitamento nas disciplinas relacionadas a computação gráfica ou projetos desenvolvidos em seus cursos. Dessa forma, proporcionar aos acadêmicos requisitos exigidos para o bom desempenho das atividades acadêmicas e também do mercado de trabalho. O projeto se justifica pela integração ao mercado de trabalho e o estabelecimento de vínculos profissionais, indo ao encontro dos fundamentos do Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação – FAEG: (a) atendimento às necessidades sociais de rentabilidade econômica; (b) respeito à dignidade do cidadão e à sua autonomia; (c) enfrentamento da pobreza pelo subsídio financeiro e técnico de meios que otimizam condições de subsistência e qualidade de vida; (d) prevenção de situações de risco pelo desenvolvimento de potencialidades. Em 2017, o curso está em seu oitavo ano consecutivo. Com a criação das ferramentas digitais “site” "plataforma de ensino", “automatização de cadastro” e “página do Facebook” para a gestão do curso houveram resultados expressivos em sua procura passando a ser ofertado em sistema próprio de e-learning que somente este ano já atendeu mais de 400 alunos.

Desenvolvimento de identidade visual para artefatos híbridos produzidos por projetos de extensão universitária

  • Helena Zamberlan, Graduando, hmzamberlan@gamail.com
  • Daiane Laís Fontana, G, daiane_fontana@hotmail.com
  • Elenir Morgenstern, Dr(a), elenir.m@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: design, identidade visual, artefatos artesanais

A pesquisa objetivou desenvolver uma identidade visual para artefatos híbridos produzidos por projeto de extensão da Univille. Intencionou-se projetar embalagens e instrumentos de divulgação online e impressos apoiando uma pesquisa vinculada ao Mestrado em Design. Inicialmente, buscou-se informações dos artefatos e do grupo produtor da Univille, composto por integrantes do Projeto AmaViva (que incentiva mulheres a gerar renda entrelaçando saberes do design com habilidades manuais). Os artefatos, que as integrantes produzem, trazem materiais sustentáveis como refugos de couro e gemas oriundas do Rio Grande do Sul. Após a coleta de informações, geraram-se alternativas para o nome da marca, definida “MÚTUA”, que significa algo partilhado entre várias pessoas. Este nome representa o processo de desenvolvimento do produto, o qual é constituído pela união dos saberes de várias mulheres, e do hibridismo entre os materiais (couro e gema) e metodologias do design com técnicas manuais. Marcas concorrentes serviram de referência para o desenvolvimento e análise de comportamento no mercado, tais como: Yacamim, Via Mia, Nangara e Catarina Mia, que possuem produtos que seguem o viés artesanal. A pesquisa foi baseada, também, em levantamento de imagens de processo artesanal, manual e natural; couro; pedras; feminilidade; cultura e reutilização de materiais. O processo de desenvolvimento da marca iniciou pela geração de alternativas, desenvolvida por processo manual, seguida do desenvolvimento da marca vetorizada, na ferramenta Adobe Illustrador. O ícone da marca, foi definido por meio da ligação entre duas letras, que representam a mutualidade. As curvas representam a delicadeza da mulher e o movimento do trabalhar da agulha. A tipografia sugere a segurança e precisão do trabalho, juntamente com a delicadeza, exposta nos terminais. As cores, em tons terrosos, fazem menção ao couro das peças produzidas. Após esta etapa, validou-se a funcionalidade e clareza da marca, por meio de consulta com professor orientador, e testes da marca em meios impressos, para verificar a leiturabilidade. O principal resultado da pesquisa refere-se ao desenvolvimento de uma marca para os artefatos híbridos desenvolvidos pelo projeto AmaViva e aplicação das ferramentas do design em sua divulgação. Deseja-se, na sequência, concluir a etapa digital da marca, preparando-a para as redes sociais. Referências LAMACHIA, Fabio. Pedras Preciosas do Brasil. Editora Novo século, 2006. NEUMEIER, Marty. The branding gap: o abismo da marca. Editora Bookman, 2008. STRUNCK, Gilberto. Como criar identidades visuais para marcas de sucesso. Editora Rio Books, 2007.

Apoio / Parcerias: Projeto de extensão AmaViva.

DESENVOLVIMENTO DE MEMBRANA DE PLGA COM INCORPORAÇÃO DE AGENTES ANTIMICROBIANOS NANOESTRUTURADOS

  • MARIA LUIZA MOLIN, Graduando, malu.molin@gmail.com
  • SUELEN GONÇALVES DE SOUSA, MSc, suelengdesouza@gmail.com
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • André Lourenço Nogueira, Dr(a), nogueira.a.l@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: membrana bioabsorvível, PLGA, nanopartícula de prata

A periodontite é uma doença inecto-inflamatória que afeta os tecidos de suporte dental, resultando em perda da inserção óssea. A doença se manifesta inicialmente pela gengivite, que quando não tratada, progride para periodontite. Uma das possíveis técnicas empregadas no tratamento desta doença é a regeneração tecidual guiada (RTG). Essa técnica consiste na inserção de uma membrana biocompatível na região lesionada, possibilitando a regeneração do periodonto. Atualmente, há uma variedade de membranas reabsorvíveis que podem ser aplicadas neste tratamento, substituindo as membranas convencionais não reabsorvíveis. A vantagem de utilizar uma membrana reabsorvível se deve ao fato de que o polímero que a constitiu é degradado e absorvido pelo corpo, não necessitando de uma intervenção cirúrgica secundária para sua remoção. Dentre os materiais poliméricos reabsorvíveis, destaca-se o copolímero poli(ácido-láctico-co-glicólico) (PLGA) por ser fácil de manusear cirurgicamente e ser completamente degradado em menos tempo, evitando possíveis reações adversas, causadas pelos fragmentos de polímeros liberados durante o processo de degradação. O tratamento por RTG também inclui o uso de antibióticos para inibir possíveis infecções que podem ocorrer, porém muitas bactérias podem desenvolver resistência à esses antibióticos. Dessa forma, há a necessidade de desenvolver novos medicamentos e agentes eficientes contra infecções bacterianas. Alguns estudos vêm mostrando a eficiência da aplicação de nanopartículas no combate a estas infecções. Dentre as nanopartículas que apresentam função bactericida, destacam-se as nanopartículas de prata (NpAg) e a de óxido de zinco(NpZnO). As nanopartículas de ZnO são uma alternativa às de prata por serem biocompatíveis e apresentarem efeitos secundários mínimos relacionados às células humanas. Neste contexto, o presente trabalho objetivou produzir membranas biocompatíveis e funcionalizadas com NpZnO e avaliar suas propriedades térmicas para aplicação em RTG. Para a produção das membranas, foi utilizado o PLGA como matriz polimérica. e as NpZnO foram utilizadas nas concentrações de 10, 50, 100 e 150 ppm. Os materiais obtidos foram caracterizados por TGA, DSC e quanto à atividade antibacteriana. Por meio da incorporação de NpZnO, a estabilidade térmica do material sofreu diminuição a partir de 50 ppm e sua temperatura de transição vítrea (Tg) aumentou de 2 a 5 oC. A análise antimcrobiana demonstrou que a incorporação de NpZnO resultou na redução percentual de micro-organismos somente a partir da concentração de 100ppm. Dessa forma, o emprego de concentrações mais elevadas de NpZnO deve ser estudado para que sua utilização na RTG seja mais eficiente.

Design Social - Adote essa idéia

  • Karla Pfeiffer Moreira , MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Design Social , Cidadania , Contribuir

O Projeto visa inserir o acadêmico no convívio dos praticantes e da equipe da equoterapia, compreender as fragilidades e carências desta atividade, detectar as necessidades encontradas neste meio e vislumbrar soluções. Essa é a “filosofia” do Design Social. Importar-se e cuidar das necessidades das pessoas, de modo participativo e projetar produtos e/ou gerar alternativas reais para quem mais precisa e consequentemente, contribuir socialmente para uma melhor qualidade de vida. Para esse projeto, adotou-se o Centro de Equoterapia Chaleira Preta localizado em Joinville. Desde 1997 o uso do cavalo na reabilitação de pessoas com deficiência e/ou necessidades especiais, conhecido como Equoterapia, é reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina. Nesta prática, o cavalo é um agente cinesioterapêutico, fundamental na contribuição da qualidade de vida. Estudos mostram que esta atividade promove ganhos a nível físico e psíquico (EQUOTERAPIA, 2016, web). Em uma primeira visita ao Centro de Equoterapia percebeu-se várias fragilidades. A essas fragilidades vê-se como oportunidades do Design Social contribuir: como soluções de melhoraria no espaço, no serviço, no atendimento e acolhimento dos pacientes e pais, no material gráfico e que certamente contribuirão na satisfação de quem trabalha, de quem necessita do tratamento e sobretudo dos acadêmicos envolvidos no projeto, que terão a oportunidade de colocar em prática conhecimentos adquiridos ao longo do curso, entrar em contato com outras áreas do saber, assim como da realidade social. Desta forma, contribui-se com um profissional mais preparado para o mercado de trabalho mas também mais envolvido e humano.

Apoio / Parcerias: Centro de Equoterapia Chaleira Preta

ESTUDO DA FUNCIONALIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA COM HIDROXIAPATITA E APATITA DE ZINCO E ESTRÔNCIO VISANDO PROMOÇÃO DO CRESCIMENTO ÓSSEO PARA APLICAÇÕES EM REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA

  • Fernanda Luísa Paterno, Graduando, paterno.fe@gmail.com
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Marcia Margarete Meier, Dr(a), marcia.meier@udesc.br
  • Felipe da Silva Peralta, Dr(a), felipe.periodontia@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: celulose bacteriana, íons metálicos, regeneração óssea guiada

Desde que a engenharia de tecidos se tornou viável nos anos 50, buscaram-se materiais e técnicas que pudessem ser aplicados a regeneração óssea guiada , técnica essa que visa a regeneração de defeitos ósseos por meio da aplicação de membranas oclusivas. O uso de celulose bacteriana (CB) para tal fim se dá pelo fato de que sua morfologia possibilita grande área superficial, alta capacidade de absorção e retenção de água, boa elasticidade e também resistência mecânica, além de ser facilmente moldável. A união de hidroxiapatita da família das apatitas, e CB resulta em um biopolímero sob a forma de hidrogel nanoestruturado, o qual é uma excelente matriz para incorporação de outros compostos. Nos últimos anos a CB tem demonstrado resultados promissores para reparação tecidual, além disso, compósitos baseados em CB e hidroxiapatita, são considerados osteocondutores, por esse motivo acredita-se que a adição de íons metálicos melhorará ainda mais suas propriedades, pois diversas pesquisas tem demonstrado que a liberação de íons metálicos como cobre, prata, estrôncio e zinco são capazes de induzir a expressão gênica atuando diretamente na diferenciação celular e osteogênese local. As membranas de CB foram sintetizadas pela bactéria Gluconacetobacter hansenii, em meio de cultivo líquido constituído de manitol (20 g/L), peptona (5 g/L), extrato de levedura (5 g/L). A purificação aconteceu por meio da solução 0,1 molar de NaOH, em banho-maria, a 80 ºC por 1 hora para remover impurezas bacterianas e demais contaminantes. Lavagens com água destilada foram realizadas até que o pH 7,0 fosse alcançado, sendo então armazenadas em água destilada. A funcionalização das membranas de CB ocorreu com soluções de hidroxiapatita de cálcio, zinco e estrôncio, com hidroxiapatita híbrida de zinco e cálcio, e também a híbrida de estrôncio e cálcio, todas respeitando a proporção molar de 1,67. As membranas funcionalizadas estão sendo caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA) bem como estudos de absorção de água, da liberação controlada in vitro, de propriedades antimicrobianas.

Estudo da melhoria na Eficiência Energética para Sistemas Fotovoltaicos com a utilização de rastreadores solares

  • Claudia Dums Schmidt, MSc, claudia.schmidt@univille.br
  • Edilberto José Ruda, Graduando, ediruda@yahoo.com.br
  • Jorge André Batista, Graduando, jorgeab@celesc.com.br

Palavras-chave: Energia Fotovoltaica, Rastreadores Solares, Eficiência Energética

Os avanços tecnológicos oriundos das necessidades humanas estão alavancando o rápido desenvolvimento da sociedade, e tais avanços necessitam que os sistemas de geração de energia acompanhem a velocidade desse crescimento. Os sistemas de geração de energia vêm buscando cada vez mais fontes alternativas renováveis e limpas, para que se possa ter quantidade e qualidade de energia elétrica produzida sem destruir e poluir o meio ambiente. Dentre estas fontes alternativas, a microgeração de energia elétrica fazendo uso de sistemas fotovoltaicos integrados à rede elétrica vem ganhando destaque, apesar de ainda ter um custo elevado comparado a sua eficiência. Diante desta análise vem se desenvolvendo pesquisas que visam tornar os sistemas fotovoltaicos mais eficientes. Uma proposta interessante, que é objeto dessa pesquisa, é utilizar-se de rastreadores solares. Pesquisas demonstram que a maior produção de energia no sistema fotovoltaico ocorre quando a incidência dos raios solares ocorre perpendicularmente aos painéis solares, como a posição do Sol em relação à Terra varia ao longo do dia e também ao longo do ano, os painéis fixos irão atingir o seu pico de produção de uma a duas vezes ao ano conforme a sua localização geográfica. Com dispositivos que sigam o movimento do Sol o sistema produzirá mais energia. No presente estudo se optou em analisar a melhoria na eficiência de um sistema fotovoltaico que faz uso de dois eixos de rotação dos painéis solares, que siga o movimento diário e anual do Sol. Para tal foi produzido, utilizando arduino, dois sistemas fotovoltaicos, sendo um fixo e o outro com rastreador solar, a fim de realizar a comparação do ganho de energia. A pesquisa está no momento em fase de coleta e análise dos dados, mas já se verifica um ganho considerável na produção de energia com o uso dos rastreadores solares.

Estudo de conceitos para espaços colaborativos, como inovação social

  • Carina Micta, Graduando, carina_arquiurb@hotmail.com
  • Milena Vanessa Pscheidt, Graduando, milena_pscheidt@hotmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inovação social, Economia Criativa, Espaços colaborativos

O conceito de espaços criativos compartilhados é concebido como o novo modelo de desenvolvimento na malha urbana, cujo insumo principal desses espaços é a criatividade para gerar localmente e distribuir globalmente bens e serviços com valor simbólico e econômico e se tornam mais acessíveis para os usuários. Este projeto de pesquisa tem como objetivo identificar oportunidades para projetos de espaços colaborativos na cidade de Joinville, contribuindo com o planejamento de políticas públicas voltadas para o desenvolvimento urbano que integre inclusão social, sustentabilidade, inovação e diversidade cultural de espaços criativos.Também busca compreender qual é o papel do designer e do arquiteto, de que forma podem contribuir na construção de cidades mais humanas. São muitos os benefícios que podem resultar da forma como o espaço é utilizado, tanto internamente, sendo moderno e confortável, quanto pela estética plástica do local, o que resulta diretamente no aspecto principal, que é o funcionamento da empresa e no bom rendimento do trabalhador. A pesquisa iniciou com uma revisão bibliográfica sistemática para compreender conceitos de sustentabilidade das cidades, inovação social e estudo de correlatos. Será feita análise de espaços criativos e colaborativos já existentes por meio de pesquisa desk e estão previstas pesquisas de campo em loco, para maior compreensão e conhecimento sobre esses espaços para futura aplicação. A partir dos estudos em andamento sobre a temática já foram analisados espaços potenciais na cidade de Joinville para proposta de implantação. A identificação do local está sendo realizada em conjunto com outra pesquisa de iniciação científica, sendo identificado inicialmente o espaço da Cidadela Cultural Antarctica, localizada em zoneamento diversificado com alto valor histórico em seu entorno imediato, com o Museu da Arte de Joinville. Posteriormente a esses estudos serão elaboradas análises de projeto para que o resultado final seja a proposta conceitual de um espaço colaborativo público para a cidade de Joinville.

Apoio / Parcerias: UniEdu

Estudos Avançados na Área de Robótica para Competições

  • Luiz Melo Romao, Dr(a), luiz.melo@univille.br
  • Luiz Melo Romão, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Robótica Educacional, Programação de Robôs, Kits Educacionais

Introdução: O uso da robótica na educação vem sendo mais um instrumento que oferece aos alunos e professores a oportunidade de vivenciar experiências semelhantes às que terá na vida real, dando a estes a chance de solucionar problemas mais do que observar formas de solução. A robótica tem grande potencial como ferramenta interdisciplinar, visto que a construção de um novo mecanismo, ou a solução de um novo problema, frequentemente extrapola a sala de aula. Na tentativa natural de buscar uma solução, o aluno questiona professores de outras disciplinas que podem ajudá-lo a encontrar o caminho mais indicado para a solução do seu problema. A robótica, então, assume o papel de uma ponte que possibilita religar fronteiras, anteriormente estabelecidas, agindo como um elemento de coesão dentro do currículo. A participação no projeto possibilita aos alunos o desenvolvimento da criatividade, das relações entre as pessoas, do trabalho em equipe, da ética e da cidadania. A Robótica pode promover a integração de conhecimentos, criando um ambiente de aprendizagem, exercitando a mente e aprendendo a lidar com desafios e situações de problemas. Objetivo: Capacitar os acadêmicos para a participação de competições na área de robótica Metodologia: A metodologia proposta para este projeto é a aplicação da robótica em competições relacionadas à área. Para isto, são realizados encontros semanais, onde os acadêmicos são capacitados na montagem e programação dos robôs para resolverem os problemas. Os alunos trabalham com Kits Educacionais LEGO na montagem dos robôs e com a Linguagem de Programação C, para o desenvolvimento das atividades que serão realizadas pelos robôs. Resultados: O projeto de Estudos Avançados na área de robótica contribuiu com os alunos na expressão das ideais, na pesquisa e na aplicação de conceitos teóricos no desenvolvimento de soluções práticas utilizando a robótica. Os 71 alunos que participaram das capacitações em 2016 puderam, através de diversas atividades, desenvolver sua capacidade de raciocínio lógico, de buscar soluções práticas de problemas teóricos utilizando a robótica, de estimular a criatividade, as relações entre as pessoas e do trabalho em equipe. Conclusão: As capacitações atingiram diversos cursos e o retorno obtido foi bastante. A participação nas competições estimula os alunos a trabalhar em equipe, superar pressões e serem rápidos nas tomadas de decisão. Os resultados obtidos nos últimos anos colocam a Univille em destaque na área de robótica, além de promover uma divulgação gratuita dos cursos.

Estudos de conceito e viabilização de um cluster criativo na cidade de Joinville

  • Milena Vanessa Pscheidt, Graduando, milena_pscheidt@hotmail.com
  • Carina Micta, Graduando, carina_arquiurb@hotmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cluster criativo, Economia Criativa, Inovação e Contexto Urbano

Os clusters criativos constituem locais ou englobados onde produtos criativos são produzidos de forma colaborativa, sendo importantes instrumentos de atuação, principalmente quando localizados em áreas degradadas ou em processo de reestruturação produtiva. A partir de estudos sobre esta temática, podem ser elaboradas diretrizes de políticas públicas e projetos urbanos que visem à promoção de suas estruturas como forte estratégia para a regeneração de áreas urbanas ociosas. Nesse contexto, o projeto teve como objetivo compreender o conceito de clusters urbanos criativos e suas aplicações, para posteriormente desenvolver uma proposta de um espaço colaborativo, visando o conceito cluster para a cidade de Joinville. A parte inicial do projeto consistiu em uma revisão bibliográfica sistemática e posterior pesquisa exploratória qualitativa sobre o tema. Os resultados iniciais permitem observar que os estudos sobre indústria criativa são muito escassos, principalmente no Brasil, porém tem-se um interesse em mudar essa realidade. Também foram analisadas soluções existentes em outros e países, como: 22@barcelona e o projeto Mission Bay, que é considerado um grande polo criativo. No Brasil, outro exemplo de grande importância é o Porto Digital de Recife, considerado um dos ambientes de inovação do país, atuando nos eixos de software e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Economia Criativa (EC), com destaque para os segmentos de games, multimídia, cine-vídeo-animação, música, fotografia e design. Segundo a Anprotec, as regiões que mais cresceram como sedes de parques tecnológicos no Brasil foram as regiões Nordeste e Sul, sendo que a região Sul foi a que mais cresceu: saltou de nove para dezessete parques; esses, possuem vínculo com institutos de pesquisa e universidades. Observa-se que Joinville é uma cidade com grande potencial econômico, industrial e de ensino nas áreas vinculadas à Economia Criativa. A partir dessa temática, foram identificados alguns espaços ociosos situados em eixos importantes da cidade e com potencial construtivo, como a Cidadela Cultural da Antarctica, localizada em zoneamento diversificado, além do grande valor histórico de seu entorno imediato, que contempla o Museu da Arte de Joinville, grande aliado para o projeto. Outro potencial espaço identificado na cidade é a região do antigo Moinho da empresa Bunge, que também possui uma localização de grande valor histórico e que permite fácil acesso às suas instalações. Como resultado final serão elaborados estudos e proposta de projeto conceitual (vinculado a outra pesquisa de iniciação científica) de espaço de inovação tecnológica e criativa para a cidade de Joinville.

Apoio / Parcerias: UniEdu

Estudos em Design e Sustentabilidade: cenário, desafios e oportunidades para inovação

  • Rafaela Corrêa de Souza, Graduando, rafaelacsouza99@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: design, sustentabilidade, inovação

O design para a inovação social é uma abordagem relativamente recente do design para a sustentabilidade, que trata de iniciativas de comunidades criativas que possam levar a uma descontinuidade dos padrões atuais de produção e consumo. Pode ser entendida como um processo de facilitação em comunidades criativas, formadas por pessoas voluntárias que se unem para resolver um problema do dia-a-dia de maneira colaborativa, com a participação de todos. Esta pesquisa tem por objetivo ampliar o conhecimento sobre Design e Sustentabilidade, para identificação de oportunidades de inovação no setor industrial. Como método de pesquisa parte do projeto guarda-chuva e propõe inicialmente uma pesquisa bibliográfica para melhor compressão da acadêmica sobre os conceitos de design, sustentabilidade e inovação. Posteriormente será feita análise de informações disponíveis em sites e redes sociais e elaboração de mapas mentais, quadros, diagramas e painéis. Os resultados parciais apresentam dados da revisão bibliográfica. Observa-se que as discussões sobre a sustentabilidade e impactos ambientais dentro do design vem sendo consideradas desde a década de 1960. Desta maneira, o desenvolvimento do design para a sustentabilidade vem considerando questões ambientais no desenvolvimento de produtos de uma maneira mais abrangente, de modo a capacitar o sistema produtivo a responder à procura social de bem-estar, utilizando uma quantidade de recursos ambientais bem inferior em relação aos níveis praticados atualmente. As questões ambientais consideradas pelo design abordam desde seu redesign, a criação de produtos partindo de materiais com o menor impacto ambiental, para minimizar o uso de recursos naturais, objetos com maior durabilidade, desmontáveis, reciclados e/ou recicláveis. Outra possibilidade é a promoção da "desmaterialização" dos produtos, considerando sistemas produto-serviço (PSS), que podem promover o compartilhamento de produtos, diminuindo a quantidade de produtos fabricados. Em muitos países ditos de industrialização madura, ou ricos, a crise econômica exigiu que fossem repensados os modos de vida de sua população, buscando viver melhor, consumindo muito menos. Entretanto, alguns países onde a economia está em rápida ascensão, as pessoas ainda estão sofrendo uma transformação socioeconômica profunda, tendo que redefinir, também, suas formas de bem estar (MANZINI, 2015, p. 24). A correlação entre inovação social e sustentabilidade, leva em conta as ações de melhoria, na solução de problemas ambientais e sociais, pensando assim, beneficiar a sociedade de modo geral.

Apoio / Parcerias: UniEdu

Estudos relacionados à inovação social e a economia criativa no cenário de Joinville

  • Michele Lessenko, Graduando, michele.lessenko@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inovação social, design, economia criativa

Muito vem sendo discutido sobre a visão que enfatiza não apenas a geração de riquezas, mas também a condução de ordem social, cultural ou ambiental, em que a premissa básica se encontra na tentativa de aumentar o bem estar social por meio de processo de industrialização, ou seja, a produção de bens e serviços para atender às necessidades da sociedade. Além disso, nas últimas décadas, surgiram ações que procuram garantir o futuro de um lugar, com qualidade de vida, respeito às pessoas e sua cultura, conservação do meio ambiente, manutenção da biodiversidade e adequação ao território, podendo ser consideradas sustentáveis. Esta pesquisa tem por objetivo ampliar os conhecimentos referentes à inovação social e economia criativa, considerando organizações joinvilenses. Assim, propõe-se encontrar não só relatos de projetos sociais, mas a apresentação de novas propostas que podem gerar a satisfação de algumas necessidades da sociedade, com estratégias de desenvolvimento que auxiliam na construção de mudanças vinculadas à participação social. Considerando as condições atuais do meio ambiente, percebe-se como algumas sociedades industriais e Estados mais desenvolvidos estão distantes do objetivo da sustentabilidade pelo uso imprudente de recursos naturais, bem como o desrespeito às sociedades subdesenvolvidas ou em desenvolvimento. Hoje já é possível observar várias empresas que adotam uma postura socialmente responsável, buscando adquirir diariamente um crescimento mais sustentável, nas diferentes dimensões. E foi a partir deste cenário que este projeto irá compreender os conceitos de inovação social, design de serviços e sustentabilidade, visando a dimensão social, e fazer um estudo com foco nas organizações envolvidas nas áreas de Inovação Social e Economia Criativa, sob a perspectiva da Responsabilidade Social. Foram identificados inicialmente alguns estudos relacionados a esta temática, de modo que esta proposta se apresenta relevante por possibilitar estudos nesta área. Por fim, espera-se contribuir com algumas dessas organizações e propor estudos de sistema produto-serviço, verificando a viabilidade da proposta do projeto, além de fornecer conteúdo técnico-científico para a inovação social e economia criativa e o fortalecimento do grupo de pesquisa LECid – Laboratório de Estudos em Design-Cidade.

Apoio / Parcerias: UniEdu

Ferramenta Open Source para Análise de Competências Baseada no Currículo Lattes

  • JONATHAN KERWIN DE MATOS GOMES, Graduando, jonathan.gomes@univille.net
  • Luiz Melo Romao, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Currículo Lattes, Business Intelligence , Open Source

Introdução: No ano de 2016, foi desenvolvida uma ferramenta para extrair as informações disponíveis no currículo Lattes dos professores da Univille. O acesso a base de dados dos currículos foi disponibilizado pelo CNPQ através do acesso a um arquivo XML. Com isso, foram mapeados os dados presentes no XML e modelado uma base Data Warehouse (DW) com os dados dos currículos. Com os dados carregados no DW, utilizou-se a ferramenta de Business Intelligence Tableau, para a criação de consultas, painéis, indicadores e relatórios que pudessem trazer, de forma rápida e simplificada, as principais informações dos professores da Instituição, necessárias pelos departamentos. Neste ponto é que se propõe este projeto de pesquisa. Apesar do desenvolvimento da ferramenta ter auxiliado na criação de indicadores para avaliação das publicações e projetos de pesquisa da Instituição, esta solução ficou, de certa forma, dependente da ferramenta de Tableau, que atualmente ainda possui um custo para a aquisição e manutenção de licenças. Com isso, a proposta deste projeto é continuar o trabalho desenvolvido anteriormente e buscar uma ferramenta de BI Open Source que possa substituir o Tableau e ser adaptada para as necessidades de análise das competências acadêmicas da instituição. Objetivo: Desenvolver uma ferramenta Open Source que permita a integração e análise das informações contidas nos currículos Lattes dos professores e pesquisadores da Univille. Metodologia: A primeira etapa deste projeto foi a busca, análise e escolha de uma ferramenta de BI Open Source. Esta ferramenta precisará conter diversas opções de gráficos e painéis e que sejam de fácil configuração e utilização. Após a escolha da ferramenta será feita a integração com o extrator atual, verificando as necessidades de adaptação para a nova ferramenta. Resultados: A primeira etapa desta pesquisa já foi concluída. Após uma série de pesquisas e testes, a ferramenta de BI foi selecionada buscando atender à necessidade por praticidade e licença permissiva. Dentre os aspectos técnicos foram considerados a acessibilidade e funcionalidades desejáveis para a criação de esquemas complexos e extensíveis. Considerando esses requisitos, foi então selecionado o Birt, uma extensão do software Eclipse. Outra questão já desenvolvida foi a integração do DW com este BI. Conclusão: O desenvolvimento deste projeto irá beneficiar toda a comunidade acadêmica, tornado mais rápido o acesso as competências disponíveis na Instituição. Com o recurso será possível visualizar e analisar diferentes tipos de redes de relacionamentos pessoais estabelecidos na comunidade, bem como induzir a formação de redes.

Freeling - Direção de Arte na Prática

  • Jonathan Prateat , MSc, j.prateat@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design, Direção de Arte, Publicidade e Propaganda

Quando submetido para aprovação, o Freeling tinha a seguinte descrição: A internet vem oferecendo web sites para que profissionais criativos concorram entre si por trabalhos solicitados por empresas reais em diversos campos de comunicação (Direção de arte, design gráfico e digital). É uma oportunidade para que se ganhe experiência, aprimoramento técnico e teórico em áreas de criação, sobretudo para estudantes que estão experimentando apenas o início de suas carreiras. O Freeling permite que os acadêmicos estejam em contato com projetos reais, solicitados por clientes reais, com a possibilidade de remuneração, e sob a orientação de um profissional com experiência de mercado para dirigir o processo criativo e técnico. O foco não é a manipulação de softwares (serão dados auxílios), mas possibilidade de os acadêmicos aprenderem a explorar sua criatividade e a executar as solicitações dos briefings captados. Nessa perspectiva, os alunos do projeto atenderam a uma série de projetos oriundos de plataformas online, como o We Do Logos e o 99 Freelas, e em diversas áreas do Design Gráfico como embalagem, identidade visual, materiais promocionais digitais para e-mail e redes sociais, apresentação digital, entre outros. Cada projeto era escolhido numa relação entre o nível de complexidade e a experiência do acadêmico, que poderia ser dos cursos de Design ou Publicidade, e de quaisquer séries. Para cada tipo de projeto, uma explanação para todo o grupo foi feita, com falas sobre simbolismo, design de interfaces, design de embalagens, design de marca, tipografia, metodologia de projeto, entre outros assuntos. A partir de julho, iniciou-se uma nova fase. Uma série de demandas externas e internas da universidade passaram a ser produzidas pelos acadêmicos, todas sem fins lucrativos, com objetivos sociais ou acadêmicos. O projeto passou a ser uma espécie de escritório modelo de design, e, pelo fato de os clientes estarem próximos, os acadêmicos passaram a se envolver ainda mais com os projetos, participando das reuniões de briefing com o cliente, solicitando orçamentos de produção, contato com fornecedores, apresentação e aprovação de projetos. Todos os projetos são compartilhados em uma área online, e ao fim de cada dia de trabalho os acadêmicos relatam o que desenvolveram para todo o grupo. Para participar do Freeling basta o acadêmico vir até a sala, se cadastrar no site www.freeling.tk, e será direcionado para os projetos em andamento ou a serem iniciados. Em geral, trabalham em equipes, onde acadêmicos de séries diferentes trabalham para trocar experiências.

Implantação da Metodologia CERNE na Incubadora de Base Tecnológica – Inovaparq

  • ALICIA CARVALHO MOYA, Graduando, aliciamoya23@gmail.com
  • Luiz Melo Romao, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Incubadora, CERNE, Inovaparq

Introdução: O movimento brasileiro de incubadoras vem crescendo a uma taxa expressiva nos últimos dez anos, gerando, aproximadamente, 20.000 empregos diretos, com cerca de 1.500 empresas, as quais faturam mais de R$ 1,6 bilhões por ano. É possível observar a expressiva contribuição das incubadoras para o desenvolvimento das diferentes regiões do país. Apesar desta significativa contribuição para o desenvolvimento das regiões e para o aumento da competitividade das empresas, observa-se que as incubadoras precisam sintonizar suas estruturas e serviços com as novas exigências da sociedade como um todo. Neste sentido, o SEBRAE e a ANPROTEC trabalharam juntos para construir um novo modelo de atuação para as incubadoras brasileiras. A plataforma denominada Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos – CERNE visa promover melhoria expressiva nos resultados das incubadoras das diferentes áreas, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos. Objetivo: Adequar a IBT – Inovaparq nos processos e no conjunto das práticas-chave que compõe o primeiro nível de maturidade do modelo CERNE. Metodologia: Serão desenvolvidas ações contínuas de melhoria de todos os processos definidos no modelo para a aplicação e manutenção do CERNE através do método iterativo de gestão conhecido com ciclo PDCA. Após essas etapas a proposta é desenvolver um procedimento operacional padrão IBT – Inovaparq detalhando a sistemática de execução de todas as práticas-chave. Resultados: Os resultados obtidos até o momento foi o desenvolvimento de modelos de processos sistemáticos e formais para o planejamento dos negócios com relação aos eixos de empreendedores, produto, mercado, capital e gestão, a definição de formas de acompanhamento, orientação e avaliação dos empreendimentos incubados através de indicadores, metas e relatórios, a fim de auxiliar no monitoramento sistematizado das empresas e o Desenvolvimento do Procedimento Operacional Padrão (POP) da IBT – Inovaparq detalhando a sistemática de execução de todas as práticas-chave implementadas na IBT – Inovaparq. Conclusão: Propõe com este projeto contribuir e auxiliar com a IBT – Inovaparq na adequação dos processos e conjuntos de práticas-chave que compõe o primeiro nível de maturidade CERNE, por meio da utilização de modelos gerenciais que auxiliem na consolidação e aprimoramento da gestão da IBT – Inovaparq e das empresas apoiadas, reorganizando e padronizando os processos executados, a fim de que a incubadora possa, sistematicamente, gerir projetos de sucesso.

INFLUÊNCIA DO TIPO DE CHÁ NA PRODUÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA EM CHÁS DE KOMBUCHA E AVALIAÇÃO DE SUA AÇÃO ANTIMICROBIANA

  • Ariane Cristina Mafra, Graduando, ariane.mafra@univille.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Márcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane@univille.br
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), andrea.lima@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Kombucha, celulose bacteriana, antimicrobiano

O Kombucha é uma tradicional bebida artesanal produzida pela fermentação de chás adoçados por meio de uma cultura simbiótica de bactérias e leveduras. Entre as bactérias presentes na cultura de Kombucha encontra-se a bactéria ácido acética Gluconacetobacter xylinum, que além de produzir ácido acético, também é capaz de produzir celulose. Este estudo tem como objetivo determinar o melhor meio e condições (MMC) para a produção de ácidos orgânicos e de celulose bacteriana, avaliando as características físico-químicas das membranas de celulose produzida e a atividade antimicrobiana do chá de Kombucha. A determinação do MMC foi avaliada utilizado um planejamento experimental fracionado 3^4-1, analisando a influência do tipo de chá (preto, mate e verde), concentração de chá (5, 10 e 15 g/L), temperatura (25, 35 e 45 °C) e tempo de bioprocesso (7, 14 e 21 dias). A membrana produzida nas melhores condições foi caracterizada por FTIR, MEV, TGA e capacidade de absorção de água (CAA). Os chás com maior e menor acidez foram submetidos a análise de atividade antimicrobiana por técnica de difusão de disco. Os resultados da análise de variância (ANOVA) mostraram que o tipo de chá e a temperatura de incubação foram os parâmetros que mais influenciaram na produção de membrana, apresentando melhores resultados com o chá preto, em temperatura ambiente (25 °C). Com relação à acidez, os parâmetros de maior significância foram o tipo de chá, a temperatura e o tempo de bioprocesso, apresentando maiores índices de acidez nos meios preparados com chá verde e incubados a 35°C por 17 dias. As análises de caracterização e atividade antimicrobiana encontram-se em andamento.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille

Injeção Eletrônica Direta Para Motores Ciclo Otto Monocilíndricos

  • Gean Cardoso de Medeiros, Graduando, gmedeiros@univille.br
  • Anderson Weiss, Graduando, anderson_weiss@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Injeção Eletrônica, Bico Injetor, Motor Ciclo Otto

O Projeto IEDCOM2 tem como objetivo a construção de um sistema de injeção eletrônica direta de combustível para aplicação nos motores Ciclo Otto monocilíndricos de baixa cilindrada, utilizados nos veículos protótipos que participam da maratona universitária da eficiência energética. O desenvolvimento desse projeto surgiu da necessidade de melhoria da eficiência energética dos veículos produzidos pela equipe do curso de Engenharia Mecânica do Campus São Bento do Sul. A equipe de engenharia do Campus participa da maratona há 8 anos e o primeiro projeto desenvolvido para participar da maratona foi em 2010. Naquele ano o veículo protótipo desenvolvido utilizava um sistema carburado para fazer a alimentação do motor, já nos anos seguintes a equipe direcionou os estudos para o desenvolvimento de protótipos que utilizassem sistemas de injeção eletrônica indireta monoponto. Esse direcionamento possibilitou o alcance de resultados expressivos em termos de eficiência dos veículos protótipos, os quais chegaram a fazer 245 km/l de gasolina e 169 km/l de etanol. As pesquisas realizadas nos anos anteriores pela equipe de engenharia, além de resultados efetivos de eficiência dos protótipos, também viabilizaram a obtenção de conhecimento e o desenvolvimento de competências dos integrantes da equipe na área de injeção eletrônica automotiva, o que estimulou o desenvolvimento de uma nova pesquisa para aplicação da injeção direta de combustível nos motores dos veículos protótipos, como alternativa para viabilizar aumento da eficiência e consequentemente maior autonomia dos veículos. Para o desenvolvimento do projeto IEDCOM, adotou-se como metodologia a prototipagem em software de CAD, onde estão sendo projetados e especificados todos os componentes necessários para a construção do sistema de injeção direta, bem como a realização de simulações de funcionalidade, para posterior construção dos componentes que serão utilizados para montagem do sistema. Essas etapas estão sendo subsidiadas por pesquisas bibliográficas e conhecimentos adquiridos nos anos anteriores do projeto. Atualmente estamos em fase de desenvolvimento do projeto do bico injetor que será adaptado ao motor, uma vez que não existe no mercado um bico de injeção direta específico para motores monocilíndricos de baixa cilindrada. Acreditamos que o sistema possibilitará um bom funcionamento do motor, no entanto quanto á eficiência em termos de consumo de combustível, somente poderemos apresentar resultados plausíveis após a conclusão da construção dos componentes, montagem do sistema no motor do veículo e realização dos testes e análises de funcionalidade e eficiência.

Apoio / Parcerias: Mecânica Rodometal Ltda

Instrumentalização do design centrado no humano (DCH) em projetos de mobiliário popular

  • Marina Pezzini, MSc, marina.ramos@univille.br
  • Roy Schulenburg, MSc, royzera@gmail.com
  • Pamela de Liz, Graduando, pameladeliz@hotmail.com
  • João Lucas Sales, Graduando, lucassales@gmail.com
  • Eiji Ezaki, Graduando, eiji.ezaki@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Design centrado no humano, Habitação compacta, Mobiliário doméstico

A pesquisa intitulada Instrumentalização do design centrado no humano (DCH) em projetos de mobiliário popular teve como objetivo geral a sistematização de dados e instrumentos obtidos em projetos coordenados anteriormente pela profa. orientadora e a identificação de elementos recorrentes em modelos processuais do design centrado no humano e do design thinking. Os objetivos específicos e a metodologia empregada foram: a) compreender o DCH, a partir de uma análise de seus modelos e a correspondência entre suas etapas de levantamento de dados; b) sistematizar os resultados de pesquisas precedentes realizadas junto à profa. orientadora, a partir de uma pesquisa in desk; c) assessorar a profa. orientadora no planejamento dos instrumentos que compuseram o método, a partir da estruturação de perguntas e diagramação dos instrumentos por meio de computação gráfica; d) submeter o planejamento de pesquisa e os instrumentos compostos à apreciação ética, por meio do Termo e Consentimento Livre e Esclarecido e Termo de uso de imagem; e) assessorar a realização de pré-testes e adequações aos instrumentos, a partir de simulações com voluntários; f) analisar os resultados mediante o estado da arte nas áreas adjacentes, a partir de uma análise qualitativa; g) elaboração de relatórios, pôsteres e artigos para publicações e apresentações científicas, a partir da sistematização dos dados obtidos, por meio de redação científica. Como resultado da pesquisa, foi possível identificar sete modelos de DCH, desenvolvidos por empresas ou centros de pesquisa relacionados a universidades. Os dados foram sistematizados de acordo com o ano de origem dessas publicações, que são: a) modelo 3Is da IDEO (2001); b) modelo Double Diamond do Design Council (2005); c) modelo da ISO 9241-210 (2010); d) modelo Service Design Thinking de Stickdorn e Schneider (2010); d) modelo Design Thinking da d.school (2011); e) modelo 4 Models de Kimbell e Julier (2012); e f) modelo Human Centered Design da IDEO (2015). Para estabelecer a relação de correspondência entre esses modelos, foi realizada uma análise de conteúdo com base em publicações científicas. Desse modo, as ferramentas recorrentes nos modelos foram divididas em três grupos: entrevista, observação e imersão. Com isso, a equipe de pesquisa pôde desenvolver um baralho de imersão in loco baseado nas técnicas method cards (cartas de métodos) e conversation starters (iniciadores de conversa). Esse baralho compôs o toolkit Mini Morar e foi empregado na coleta de dados com usuárias de apartamentos compactos do Programa Minha Casa Minha Vida de Joinville.

Material Educativo em Arte: Apropriação e uso em sala de aula

  • Alena Jahn, Dr(a), lemarmo@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: arte, educação, tecnologia

O projeto tem por objetivo investigar a utilização de materiais educativos virtuais em arte e de recursos disponibilizados em rede pelos sites de museus e instituições culturais, a partir da pesquisa participante ativa, em quatro escolas públicas de Joinville. A pesquisa está em andamento e será finalizada no ao final do primeiro semestre de 2018. Desde o segundo semestre de 2015, foram assistidas aulas de três professoras, duas de Joinville e uma de Jaraguá do Sul. Os planos de ensino foram construídos em conjunto com as professoras visando a utilização dos recursos tecnológicos como instrumentos de contribuição no processo de ensino/aprendizagem, ou seja, as aulas não estão sendo planejadas a partir deles, mas os mesmos estão sendo incorporados a partir dos conteúdos. Tendo em vista a baixa velocidade da internet nas escolas, assim como também os novos aplicativos que estão sendo criados, em conjunto com os professores, foi decidido não apenas ater-se aos recursos disponíveis na web, mas também aos dispositivos móveis, aplicativos e programas de computador. Em 2017, duas bolsistas voluntárias passaram a integrar a investigação. Uma delas tem por foco de investigação a realidade e a estrutura escolar, e a outra está pesquisando como os professores de arte tem utilizado sites e blogs no contexto de suas aulas. Ao final da investigação, os professores serão entrevistados e os dados da investigação serão cruzados.

Apoio / Parcerias: Instituto Arte na Escola

Mini Morar: toolkit de design centrado no humano para o mobiliário da habitação compacta. Parte 1: proposta de uma ferramenta de criação.

  • Marina Pezzini, MSc, marina.ramos@univille.br
  • Roy Schulenburg, MSc, royzera@gmail.com
  • Larissa Angeoleti, MSc, larissa.angeoleti@gmail.com
  • Matheus de Mattos, Graduando, morais.joinville@gmail.com
  • Lucas Rossini, Graduando, lucasdrawings1@gmail.com
  • Amanda Gomes, Graduando, contato@amandaliz.com.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: habitação compacta, mobiliário doméstico, design centrado no humano

Este resumo relata uma pesquisa em andamento até janeiro de 2018, intitulada Mini Morar: toolkit de design centrado no humano para o mobiliário da habitação compacta. Parte 1: proposta de uma ferramenta de criação. A pesquisa visa propor uma ferramenta de cocriação que integre o toolkit Mini Morar de design centrado no humano – DCH para o mobiliário da habitação compacta. O seu desenvolvimento segue as etapas metodológicas do DCH e contempla os objetivos específicos. A etapa 1 – pesquisa, visa revisar as ferramentas de criação que constam nos referenciais bibliográficos do DCH e obter a autorização do Comitê de Ética em Pesquisa – CEP da Univille para a realização dos procedimentos com seres humanos. A etapa 2 – criação, visa desenvolver a ferramenta piloto para a etapa de cocriação do toolkit Mini Morar; testar a ferramenta piloto com um quadro de estudantes, professores e profissionais voluntários; e refinar a ferramenta para a implementação da cocrição com as usuárias de apartamentos compactos. A etapa 3 – implementação, visa aplicar a ferramenta de cocriação do toolkit Mini Morar junto às usuárias; e realizar a documentação, publicação e apresentação dos resultados da pesquisa em eventos científicos. As sessões de cocriação serão mediadas pela pesquisadora principal e assistidas pelos bolsistas. Cada sessão ocorrerá nas dependências da Univille e iniciará com a apresentação de um desafio: prototipar um móvel para um apartamento compacto com os materiais disponibilizados para cada equipe. As equipes serão compostas com três a cinco pessoas e receberão um kit com diferentes materiais de prototipação rápida: massa de biscuit, palitos de picolé, caneta de impressão, entre outros. Os resultados esperados são listados a seguir: (a) fomento à renovação do mercado de móveis domésticos, por meio de um diálogo entre a universidade e a indústria moveleira; (b) formação de pesquisadores e desenvolvimento de pesquisas ;científicas interdisciplinares, em design, arquitetura e ergonomia; (c) consolidação da Univille como referência na pesquisa e desenvolvimento de design; (d) Consolidação do grupo de pesquisa Design Centrado no Humano – CNPq/Univille, sobretudo na linha de pesquisa Design Ergonômico para Ambientes Compactos – DEAC; (e) complementação dos referenciais teóricos e metodológicos que subsidiam a adequação ergonômica dos apartamentos compactos e dos móveis domésticos aos seus usuários; (f) compreensão das tendências do habitar, em função das necessidades que emergem das transformações contínuas da vida humana; (g) aumento da satisfação residencial e da qualidade de vida dos usuários da habitação compacta.

Obtenção de nanocristais de celulose bacteriana

  • Stefani Regina Zibetti Teixeira, Graduando, stefanizibetti@hotmail.com
  • Hernane Barud, Dr(a), hernane.barud@gmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michelegarcia@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Celulose Bacteriana, nanocristais, hidrolise

A celulose é o composto orgânico renovável mais abundante no planeta Terra, com uma produção anual de mais de 50 bilhões de toneladas. A Celulose Bacteriana (CB) possui a mesma estrutura que a celulose sintetizada por plantas, porém a CB é isenta de alguns compostos presentes na celulose vegetal, como lignina, hemiceluloses e proteínas, assim se tornando mais pura. As características e peculiaridades apresentadas pela CB a tornam um biopolímero atrativo no meio científico e tecnológico, devido ao fato de não promover reações tóxicas ou imunológicas quando inseridas ou em contato com tecidos vivos, apresentar alta porosidade, elevado grau de polimerização, baixa densidade e alta capacidade de absorção e retenção de água. A CB tem como unidade repetitiva a celobiose, composta por duas moléculas de glicose eterificadas por ligações ²-1,4-glicosídicas, contém seis grupos hidroxila que formam interações do tipo ligações de hidrogênio intra e intermolecular. Em virtude dessas ligações de hidrogênio a celulose tem facilidade de formar cristais totalmente insolúveis em água e em grande parte dos solventes orgânicos. A hidrólise ácida é aplicada de forma a criar domínios cristalinos de fontes celulósicas isoladas. A utilização de ácido sulfúrico na hidrólise leva a formação de suspensões coloidais. A hidrólise atua clivando transversalmente as fibrilas de celulose, transformando-as em pequenos monocristais. Sob condições controladas, a hidrólise ácida atua destruindo as regiões amorfas entre e ao redor das microfibrilas celulose, não afetando os segmentos cristalinos. Isso ocorre pelo fato da cinética da hidrólise ser mais rápida na região amorfa do que na cristalina, pois a região amorfa possui maior permeabilidade. Neste contexto o objetivo desse trabalho foi sintetizar e hidrolisar membranas de Celulose Bacteriana para a obtenção de nanocristais (NCCBs). As membranas de CB foram obtidas a partir da bactéria Gluconacetobacter hanseni a qual foi cultivada em meio contendo (em g/L): 1,15 g de ácido cítrico, 2,70 g de fosfato dissódico, 0,5 g de extrato de levedura, 20,00 g manitol e 5,00 g de peptona, à 30º C e condições estáticas. As membranas obtidas após 12 dias de cultivo, foram lavadas e purificadas com NaOH 0,1N e, após secas submetidas à hidrólise com H2SO4, a solução restante, foi centrifugada e a suspenção contendo os NCCBs foi dialisada até pH 7. Os NCCBs obtidos serão caracterizados por análise visual, análise de rendimento em volume, análise termogravimétrica (TGA) e análise de espalhamento dinâmico de luz (DLS).

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE

OBTENÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE CELULOSE BACTERIANA SINTETIZADA POR GLUCONACETOBACTER HANSENII A PARTIR DE DIFERENTES CONDIÇÕES DE CULTIVO

  • Haira Gabriela Hackbarth , Graduando, hairag.hackbarth@gmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.brr
  • Giannini Apati, Dr(a), giapati@hotmail.com
  • WANDRESSA GIACOMASSI, Graduando, wan_giacomassi@hotmail.com
  • Biassander Tureck, MSc, bia.m@hotmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: celulose bacteriana, gluconacetobacter, caracterização

No presente trabalho avaliou-se a obtenção e caracterização de películas de celulose bacteriana (CB) obtidas por cultivo de Gluconacetobacter hansenii ATCC 23769, recentemente denominada Komagataeibacter, utilizando manitol, glicose, frutose, lactose, glicerol, inulina e sacarose como fontes alternativas de carbono, e milhocina e Prodex Lac® como fontes de nitrogênio. A formação de membrana gelatinosa de CB foi acompanhada no decorrer de 12 dias, sob condição estática e temperatura de 30 ºC, com retirada da membrana formada a cada 2 dias para verificação do peso. Após purificação as membranas foram secas e caracterizadas por TGA, FTIR e MEV. As maiores concentrações de CB foram encontradas no meio de cultura contendo como fonte de nitrogênio o Prodex Lac®. Dentre os açúcares, frutose e manitol apresentaram os melhores resultados. As análises de TGA indicam que todas as membranas possuem comportamento térmico similar e os resultados de FTIR mostram que quimicamente independente da forma de obtenção, as amostras são equivalentes com as estruturas citadas em literatura. Comparando os ensaios em cultivo agitado e cultivo estático, os resultados mostram que o cultivo agitado permite obter o dobro da massa da membrana, no entanto o aspecto é uma massa única cocóide.

Plataforma de aprendizagem colaborativa para dispositivo de interação móvel destinado a empresas incubadas em parque de inovação tecnológica

  • Roy Ristow Wippel Schulenburg, MSc, roy@univille.br
  • Marina Ramos PEzzini, MSc, marinapzn@gmail.com
  • Vinícios Valentim do Amaral, Graduando, vinicios.valentim@gmail.com

Palavras-chave: Aprendizagem colaborativa, dispositivos de interação móvel, user experience

Parques tecnológicos são espaços físicos ou virtuais geridos por uma equipe especializada que fornece serviços com valor agregado a fim de otimizar a competitividade de uma região, promovendo a cultura da inovação. Nesses ambientes, são estimuladas a cultura de qualidade e inovação entre empresas e instituições de ensino associadas, organizando a transferência de conhecimento e tecnologia de suas fontes para as empresas e o mercado. Tal troca entre os atores envolvidos propicia o surgimento de empresas inovadoras e sustentáveis, por meio de processos de incubação. Em estudos realizados pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC) e pelo Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB), entre 2000 e 2013, demonstram uma constante evolução dos parque tecnológicos no Brasil (MCTI, 2014). Outros estudos realizados pelo MCTI e pela ANPROTEC, entre 2011 e 2012 demonstram a numerosidade de incubadoras, empresas incubadas e postos de trabalhos derivados (ANPROTEC/MCTI, 2012). Nesse contexto, o relatório técnico sobre incubadoras do MCTI e ANPROTEC em 2012 relata a dificuldade de manter e qualificar as equipes e a necessidade de maior capacitação das equipes (ANPROTEC/MCTI, 2012). Portanto, é preciso promover a colaboração, comunicação e a capacitação entre empresas incubadas em parque de inovação tecnológica a desempenhar suas tarefas, rotinas e sua formação. Diante disso, o projeto plataforma de aprendizagem colaborativa para dispositivo de interação móvel destinado a empresas incubadas em parque de inovação tecnológica tem o objetivo geral de desenvolver protótipos e iterar para um modelo conceitual de plataforma de aprendizagem colaborativa para dispositivo de interação móvel destinado a empresas incubadas em parque de inovação tecnológica. Os objetivos específicos propõem Sistematizar os diferentes tipos de vínculos entre empresas–parque, agrupando processos, dificuldades e rotinas; verificar junto ao grupo de empresas as necessidades, identificar suas rotinas, tarefas e metas a serem atingidas nos diferentes estágios de incubação e desenvolver, testar protótipos para avaliação, validar o modelo conceitual da plataforma em situação real de uso. Até o presente momento da pesquisa, foram realizados o diagnóstico, com o objetivo de definir o problema mediante o estado da arte e as necessidades dos diferentes stakeholders do sistema empresas-parque e o desenvolvimento e teste com especialista do protótipo para avaliação e validação do modelo conceitual de uso.

Apoio / Parcerias: Inovaparq

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA INCORPORADAS COM EXTRATO DE CALÊNDULA

  • EDUARDA ZENI NEVES, Graduando, dudazeni@hotmail.com
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giapati@hotmail.com
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: celulose bacteriana, calêndula, Gluconacetobacter hansenii

Ao longo da história, o uso de plantas e produtos naturais ocupam um papel de destaque na sociedade, sendo apreciada em todos os cantos da terra como um recurso terapêutico pela medicina tradicional e popular. Inicialmente, o emprego dessas plantas se dava na forma de tinturas, chás, cataplasmas e pós, entre outras formulações farmacêuticas e com os avanços da tecnologia têm sido possível desenvolver novos produtos vegetais terapêuticos diferenciados, pois ao contrário das preparações tradicionais obtidas de plantas na medicina popular, a fundamentação científica e tecnológica proporcionou o desenvolvimento do medicamento fitoterápico, trazendo uma opção mais saudável com poucos efeitos colaterais e ausência de resíduos medicamentosos, por meio da biotecnologia. Dentre as diversas tecnologias usadas atualmente para esses fins, têm se destacado o uso de membranas de celulose bacteriana (CB) por apresentarem alto grau de pureza, maior cristalinidade, maior poder de absorção de água, além de um baixo grau de polimerização, melhor adaptabilidade, biodegradabilidade e biocompatibilidade, por essas características as membranas de CB apresentam grande potencial para incorporação de substâncias naturais para fins médicos. Partindo deste contexto, então seria possível desenvolver um conceito cientifico, aplicando a biotecnologia e a medicina milenar para fins cosméticos, então optou-se pelo uso da calêndula (Calendula officinalis L.) da família Asteraceae por possuir princípios ativos que tem efeitos anti-inflamatório, antisséptico, adstringente, analgésico e cicatrizante. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho envolve o estudo da incorporação de extrato de calêndula em membranas de celulose bacteriana utilizando a bactéria Gluconacetobacter hansenii ATCC 23765 de modo a desenvolver um possível novo biomaterial com propriedades inovadoras para utilização na área biomédica, em especial na área estética. Para tal, as membranas de CB foram produzidas pela bactéria Gluconacetobacter hansenii em meio de cultivo líquido, constituído de manitol (20 g/L), peptona (5 g/L) e extrato de levedura (5 g/L), purificadas com solução de 0,1 molar de NaOH em banho-maria a 80 ºC por 1 hora para remover impurezas bacterianas e posteriormente lavadas constantemente com água destilada até atingir o pH 7,0, sendo então armazenadas em água destilada. A incorporação do extrato vegetal foi feita pela técnica ex situ, onde as membranas foram imersas em 5 mL de extrato de calêndula e deixadas por 24 h, sendo viradas a cada 1 h durante 12 h. As membranas obtidas do extrato foram caracterizadas por espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR), análise termogravimétrica (TGA) e testes de atividade antimicrobiana.

Programa de ensino baseado em projetos do d.lab – 2016

  • Marina Pezzini, MSc, marina.ramos@univille.br
  • Roy Schulenburg, MSc, royzera@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: ensino, projeto, design

O Programa de ensino baseado em projetos do d.lab está no seu segundo ano de atuação, com o objetivo de proporcionar aos acadêmicos do curso de design da Univille uma experiência de ensino baseado em projetos, aproximando a atividade projetual que é ensinada em sala de aula da atividade profissional que é exercida no mercado. Essa aproximação foi facilitada pelo fato de o d.lab estar instalado na incubadora de base tecnológica (IBT) do Inovaparq, auxiliando a inserção de conceitos que são inerentes ao parque: o empreendedorismo e a inovação. O programa proporcionou vivências reais, típicas de empresas atuantes no mercado de design, ampliando a vivência acadêmica, facilitando a entrada dos estudantes no mercado de trabalho e promovendo o aperfeiçoamento das suas habilidades acadêmicas. Entre 2016 e 2017, foram contempladas dezenas de estudantes das cinco linhas de formação em design; foram realizadas dezenas de encontros na sala do d.lab que fica no Inovaparq; e foram atendidas dezenas de demandas de design provenientes do ambiente interno e externo da Univille e do Inovaparq. Dentre esses projetos, 20 foram concluídos em 2016 e 10 foram concluídos em 2017. Essa redução dos resultados quantitativos está associada à redução da carga horária dedicada pelos professores ao programa. Entretanto, os resultados qualitativos foram preservados e consolidados de um ano para o outro. Também foram realizados encaminhamentos e orientações de alunos para vagas de estágio remunerado, vagas de emprego e oportunidades de trabalho como freelancers. Alguns dos projetos concluídos em 2017 foram: naming, marca e manual da marca para o escritório júnior de engenharia da Univille Evox; intervenção de design de interiores na sala dos extensionistas da Univille; projeto de design gráfico ambiental para a sala da Educação Permanente e Continuada da Univille; projeto tipo para as salas de metodologias ativas dos cursos de Especialização da Univille em Joinville e em São Bento do Sul; projeto tipo de colaboratório instalado em contêineres para o campus da Univille em Joinville; orientações em design thinking para a empresa incubada Lovedata; workshop de design thinking para a diretoria do Inovaparq; dentre outros.

Apoio / Parcerias: Não se aplica

Projeto DeSus: desafios para a sustentabilidade e a inovação social

  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br
  • Mayra Camargo, G, mayra.camargo147@gmail.com
  • Milena Vanessa Pscheidt, Graduando, milena_pscheidt@hotmail.com
  • Carina Micta, Graduando, carina_arquiurb@hotmail.com
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • Anna Luiza Moraes de Sá Cavalcanti, MSc, anna.cavalcanti08@gmail.com
  • Rafaela Corrêa de Souza, Graduando, rafaelacsouza99@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: design para a sustentabilidade, inovação social, projeto LeNS

É fato que as atividades humanas e o aumento expressivo da população estão gerando uma série de mudanças no planeta em diferentes níveis: escassez de recursos essenciais como a água, mudanças climáticas extremas, ocupação e alterações irregulares do solo, etc. Essas mudanças apontam para a necessidade de se identificar medidas a serem adotadas para se alterar esse percurso em direção a um modelo de desenvolvimento mais eficaz e duradouro. A partir destes questionamentos, o projeto de pesquisa DeSus - Estudos e ações orientados para o Design, Sustentabilidade e Inovação Social visa promover ações de ensino, pesquisa e extensão em design, considerando a sustentabilidade, suas dimensões e a inovação social. Neste ano, por meio de uma associação ao LeNS_Brazil (UFPR), integramos o projeto LeNSIn (Learning Network on Sustainability International), projeto que envolve uma rede de 15 universidades em todo o mundo e cujo objetivo é fomentar o desenvolvimento colaborativo, em plataforma aberta, de conteúdos didáticos relacionados ao design para sustentabilidade, em particular do design de Sistemas Produto+Serviço. Nosso grupo, composto por 3 professoras da Univille, 1 professor da UFPR, 1 professora da UFF, 4 bolsistas Univille e 4 bolsistas UFPR, foi encarregado de organizar o módulo relacionado à dimensão social da sustentabilidade. Esta dimensão aborda ações que garantam a capacidade das gerações futuras de atenderem suas necessidades, alcançando a equidade e a coesão social. Verifica-se como questão chave a distribuição equitativa dos recursos, seguindo o princípio de que todos têm o direito ao mesmo acesso aos recursos naturais globais (LeNS). Deste modo, para se promover a sustentabilidade social é necessária uma sociedade com maior coesão e equidade que garantam a proteção e integração social. Para isso, deve ser considerado que existem diferentes formas de organização social, além de fatores culturais diversos. Assim, assegurar a coesão e equidade social depende da promoção do respeito e tolerância às diferenças sociais, étnicas, religiosas, educacionais (Sachs, 1995 apud LeNS). Para a construção deste módulo estão sendo realizados encontros mensais, de modo intercalado em Joinville e Curitiba, com participação de outras instituições brasileiras por meio do Skype. Os temas foram definidos previamente e distribuídos entre os integrantes da rede, apresentados e discutidos nos workshps. Como resultados parciais já se tem um esboço do livro com 3 capítulos, sendo que o quarto capítulo está em desenvolvimento, com o levantamento de métodos e ferramentas direcionadas à dimensão social, principalmente com foco na inovação social.

Apoio / Parcerias: PRPPG; PIBPG; UniEdu

Projeto MARATONA: desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros

  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gmedeiros@univille.br
  • Rafael Patrick Bonkowski, Graduando, rafaelpatrick39@hotmail.com
  • Alessandro Soehtje, Graduando, alessandrosoehtje@univille.br
  • Elian Luiz da Silva, Graduando, elianluizdasilva@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Eficiência Energética, Carro Elétrico, Inovação

Os Cursos de Engenharia do Campus São Bento do Sul participam da Maratona Universitária da Eficiência Energética desde 2010, e essa participação tem estimulado os professores e acadêmicos dos cursos a desenvolverem o Projeto Maratona, o qual tem como linha de pesquisa a eficiência energética na área automotiva, viabilizada por meio da produção de veículos protótipo que utilizam motores de combustão interna Ciclo Otto a gasolina e etanol. O Projeto Maratona trouxe excelentes resultados para a Universidade, tanto em termos de premiações recebidas, quanto em termos de visibilidade para os cursos e para a Universidade, como também de produção de conhecimento. A equipe que desenvolve o projeto é constituída por professores e acadêmicos dos Cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica, além disso conta com o apoio e a participação de empresas da região. A partir de 2016 a equipe definiu como objetivo do projeto o desenvolvimento de um veículo protótipo movido a energia elétrica. Esse direcionamento vem ao encontro das tendências mundiais de desenvolvimento de tecnologias que viabilizem a popularização dos veículos elétricos, e contribuam com a redução da emissão de poluentes para a atmosfera, produzidos pelos veículos de combustão interna. O Projeto Maratona de 2017 adotou como metodologia a prototipagem do veículo em software de CAD, onde foram projetados e especificados todos os componentes necessários para a construção do protótipo, e posterior construção das peças a serem utilizadas para montagem do veículo. Essas etapas foram subsidiadas por pesquisas bibliográficas e conhecimentos adquiridos nos anos anteriores do projeto. Atualmente o projeto se encontra em fase final de construção das peças necessárias para montagem do protótipo, dessa forma, ainda não há dados conclusivos da funcionalidade e eficiência do veículo. No entanto, apesar de estar concluído, acredita-se que o projeto foi bem elaborado e o veículo terá a funcionalidade almejada e permitirá à equipe realizar análises consistentes acerca da sua eficiência, bem como, irá estimular o desenvolvimento de novas pesquisas que poderão contribuir com a popularização dos veículos movidos a energia elétrica.

Apoio / Parcerias: Mecânica Rodometal Ltda BAT Soluções em Eletricidade Ltda ME

PROPOSTA DO DESIGN DE INTERIORES EM ESPAÇOS DE HOSPEDAGEM E USO COMPARTILHADO COM FOCO NA EXPERÊNCIA DO USUÁRIO

  • Everson Viana, Graduando, 11vianaeverson@gmail.com
  • Larissa Angeoleti, MSc, larissa.angeoleti@gmail.com
  • Ana Carolina do Nascimento, Graduando, ana_naascimento@hotmail.com
  • Haro Ristow Wippel Schulenburg, MSc, haro@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design de interiores,, Espaço compartilhado,, Experiência do Usuário

A pesquisa contemplou o tema sobre uma proposta do design de interiores em espaços de hospedagem e uso compartilhado com foco na experiência do usuário. Há pouca exploração acerca dos moldes colaborativos de negócios no contexto do design de interiores, apesar de ser uma temática crescente. Dessa maneira pergunta-se: como o design de interiores pode promover experiências em espaços de hospedagem e uso compartilhado? Para tal tema, tem-se como objetivo geral avaliar como o design de interiores para ambientes compartilhados impulsiona a economia colaborativa por meio de experiências significativas para os usuários. A metodologia aplicada para o desenvolvimento da pesquisa foi do design thinking, segmentado em quatro fases: imersão, análise e síntese de dados, ideação e prototipação. Mediante esta pesquisa, tem-se por resultados esperados sintetizar os resultados em um projeto de design de interiores para evidenciar soluções a serem replicadas em outros formatos de projeto de uso compartilhado em hospedagem.

Secagem e compactação mecânica do resíduo carvalho gerado em uma indústria de aromas visando à produção de briquetes

  • Maria Clara Vieceli, Graduando, mariaclaravieceli@hotmail.com
  • Cristiano Sapelini, G, sapelini@hotmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biomassa, Briquetes, resíduo carvalho

A limitação de recursos naturais e os impactos causados pelos combustíveis fósseis motivaram o desenvolvimento de fontes renováveis para geração de energia e uma das fontes com maior potencial de crescimento nos próximos anos é a biomassa. Essa biomassa pode ser facilmente obtida a partir de resíduos agrícolas e agroindustriais. No processo produtivo de uma indústria de aromas e extratos, são utilizadas diversas matérias primas de origem vegetal e lignocelulósicas e em grandes quantidades, como o carvalho, por exemplo, que após o processo de extração são destinados a aterros industriais e submetidos ao processo de compostagem. Visando ampliar o aproveitamento e agregar valor aos resíduos, neste trabalho, foi avaliada a potencialidade do resíduo carvalho (gerado em maior quantidade, em torno de 95 ton/ano), para uso como biomassa combustível visando à produção de briquetes para geração de energia. Primeiramente, foi realizada a secagem do resíduo até a faixa adequada para o processo de briquetagem (em torno de 15 % de umidade). Foram realizados ensaios preliminares de compactação do resíduo carvalho com diferentes teores de umidade (de 11,7, 14,5 e 15,7%) e as amostras com umidade de 15,7% apresentaram melhor comportamento na compactação, sendo então a biomassa utilizada para os demais ensaios. A compactação do resíduo foi realizada em um dispositivo (cilindro-pistão) com aquecimento acoplado a uma máquina universal de ensaios mecânicos, sob diferentes condições operacionais (pressões de 60, 90 e 120 MPa e temperaturas de 30, 60, 90 e 120 °C) e suas propriedades viscoelásticas foram avaliadas. Com o aumento da temperatura e da pressão de compactação, houve uma tendência de aumento na densidade final (variando de 256,8 a 405,2%) e, consequentemente, na sua densidade energética. Temperaturas maiores proporcionaram menor resistência do material à compactação, devido ao menor atrito, ao amolecimento da lignina e melhora na fluidez, exigindo forças reduzidas para sua compactação. Dessa forma, o aumento na temperatura e pressão de compactação ocasionou melhoria nas propriedades viscoelásticas do material, diminuindo o módulo de compactação e proporcionando briquetes mais densos, devido à diminuição da fração do volume de vazios. O resíduo carvalho apresentou grande potencialidade para uso como biomassa combustível para geração de energia, embora haja necessidade de secagem prévia à briquetagem.

Apoio / Parcerias: CNPq, Univille, empresa Duas Rodas Industrial.

Utilização do Software CAE Workbench no ensino

  • Renato Cristofolini, Dr(a), renato.cristofolini2011@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Software, simulação computacional, análises

O objetivo deste projeto, realizado através do FAEG, foi prover os alunos das engenharias, de conhecimentos básicos teóricos e práticos sobre a utilização da ferramenta computacional CAE workbench, uma das mais poderosas ferramentas computacionais, na resolução rápida, precisa e segura de problemas reais e práticos encontrados na maioria das grandes, médias e pequenas empresas e ainda relacionados às várias disciplinas ministradas nos cursos de engenharia da Univille. O projeto foi executado através de um curso prático, num total de quatro turmas de 25 alunos. O curso foi ministrado utilizando o Software de simulação computacional CAE, no laboratório de simulação da Univille, cujos computadores possuíam SSD e 8G de memória RAM e teve uma duração total de 36 horas distribuídas em 8 sábados consecutivos. As principais metodologias aplicadas foram: apresentação teórica; em seguida juntamente com os alunos foram projetadas vigas simples e compostas, estruturas bi e tridimensionais de pequeno e grande porte través do modelador de projetos DesigModeler; posteriormente, através do Mechanical [CAE Multiphysics], nos projetos elaborados foram inseridos suportes, contatos, forças, pressões, a aceleração da gravidade da terra, propriedades gráficas, propriedades mecânicas e físicas, materiais utilizados; finalmente, aplicando o módulo solution foram resolvidos os problemas e verificados os resultados com relação à tensão, forças axiais, reações, deformações, diagramas de forças cortantes e momentos fletores e paralelamente elaborado um comparativo com os cálculos teóricos. Como resultados obtidos, parte destes conhecimentos já foram utilizados para auxiliar no desenvolvimento de projetos integradores da Univille, tais como o BAJA; nos trabalhos de conclusão de curso e facilitou o entendimento das disciplinas correlatas. Os alunos avaliaram o curso e o ministrante levando em consideração: o conteúdo, a metodologia e o desempenho do ministrante. E o resultado geral foi que 88 % avaliaram o curso como ótimo, 10 % avaliaram o curso como bom e 2 % avaliaram o curso como satisfatório. Os alunos foram também avaliados e todos os que obtiveram frequência mínima de 75% foram aprovados. Conclui-se que o projeto foi bem sucedido, porque foram atendidas 4 turmas de 25 alunos ao invés de 2 turmas de 45 alunos, além do mais relativo ao módulo 1, ao final do ano de 2016 já havia uma lista de 30 alunos interessados para o primeiro bimestre de 2017 e uma lista prévia com mais de 100 alunos interessados no módulo 2 para 2017. Finalmente, mais de 80% foram certificados e obtiveram 36 horas complementares.