Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes

Índice

  1. A atuação do Proler em São Bento do Sul
  2. A comunicação externa em exposições de arte
  3. A eficácia do direito à saúde da criança e do adolescente no município de Joinville: realidade e justiça.
  4. A exposição contemporânea no espaço moderno
  5. A Gravura Aplicada ao Curso de Design
  6. A importância da língua inglesa na área da informática
  7. A prática de educação continuada como vantagem competitiva na indústria-metal mecânica de Joinville
  8. Arte Abstrata: Um reflexo plástico do comportamento humano frente ao mundo.
  9. Aspectos da ocupação de terras na região da baía da babitonga durante o século XIX
  10. Aspectos do Patrimônio Cultural: a ação educativa no Museu de Arte e na Escola
  11. Aspectos territoriais de Joinville de sua fundação ao início do século XX
  12. Crimes, celas e elas: memórias de mulheres sobre a condição de cárcere.
  13. Desenho Animado Ambiental
  14. Estêncil: Artistas Brasileiros e suas técnicas
  15. Gêneros acadêmicos, a formação do professor para o ensino e a leitura e produção pelos universitários
  16. História em Quadrinhos e Fauna Nativa: Uma Proposta de Consciêntização Ambiental
  17. IDENTIFICANDO O BULLYING ATRAVÉS DO DESIGN
  18. Infância na família e na escola: uma comparação entre personagens da literatura infantil
  19. Memórias da cidade: histórias e lendas de Joinville
  20. Memórias da cidade: histórias sobre a região rural de Joinville
  21. O ensino da geografia nas séries iniciais do ensino fundamental
  22. O papel da legislação na conformação da estrutura fundiária nos municípios que circundam a baía da Babitonga.
  23. O significado da violência e o sentido da não violência
  24. O Stop Motion e as Tecnologias de Informação e Comunicação interagindo com portadoras de deficiência cognitiva: uma nova ferramenta auxiliando no processo de integração e criatividade.
  25. Oficina de História em Quadrinhos
  26. Os quadrinhos em sala de aula
  27. Passividade, transgressão e criatividade: a vida religiosa feminina em Joinville.
  28. Processo de sucessão na empresa familiar
  29. PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTE: Aspectos Conceituais
  30. Processos de avaliação em artes visuais
  31. Processos de avaliação no contexto do ensino básico
  32. Proposta de um modelo virtual para o e-learning da Língua Inglesa
  33. QUADRINHOS: A FINA IRONIA EM MAFALDA
  34. Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville: memórias de um trabalho voluntário (1980-2007).
  35. Registros de casamentos no século XIX no município de Joinville.
  36. Ressignificando Práticas Pedagógicas no Cotidiano da Escola Pública: o saberes e os fazeres das professoras das séries iniciais
  37. Uma investigação acerca da gestão da imagem do projeto matur(a)idade na univille
  38. Web Site para AMA de Joinville (associação de amigos do autista)
  39. [TECER] Investigação histórica, técnica e estética da linguagem da tecelagem com fibras naturais

Resumos

A atuação do Proler em São Bento do Sul

  • JAQUELINE SCHVVETLER, Graduando, jaqueline.schvvetler@univille.net
  • Simone Lesnhak Kruger, MSc, skruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE

Palavras-chave: Proler, atuação, São Bento do Sul

O projeto Pró-Leitura, vinculado ao Programa Institucional de Incentivo à Leitura da UNIVILLE, se desenvolve em São Bento do Sul desde 2004. O objetivo desse projeto é atingir, de modo gradual e sistemático, o interesse pela leitura, criando a consciência de que o exercício de ler amplia a capacitação política do indivíduo desenvolvendo o nível de compreensão de leitura. Dentro desta perspectiva, o projeto vem atuando a um público variado, entre eles professores, estudantes, idosos, internos de hospitais, portadores de necessidades especiais, colaboradores de empresas, além de comunidade em geral, levando ações como: mostras, concursos, contação de histórias, divulgação de textos literários, edição de livros, encontros, oficinas, além de suprir demandas específicas da sociedade. Nestes vários anos, algumas ações se mostraram muito relevantes, possibilitando de forma significativa a ampliação de leitores: I Encontro do Proler; Mostra de Trabalhos de Incentivo à Leitura; Arte no Hospital; a publicação dos livros Quem fez a História, Quem conta um Conto e Belezas de São Bento; Convite à Leitura e Leitura em Trânsito.

Apoio / Parcerias: APAE - Campo Alegre, Fundação Cultural de São Bento do Sul, Hospital e Maternidade Sagrada Família, Hospital São Luís de Campo Alegre, Fundação Hospitalar de Rio Negrinho, Secretaria Municipal de São Bento do sul e 22ª GEREI.

A comunicação externa em exposições de arte

  • LOUISE CRISTINE FERREIRA MACHADO, Graduando, louise.machado@gmail.com
  • Alena Rizi Marmo, MSc, lemarmo@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Imprensa, exposição, arte

Por meio do texto propõe-se evidenciar e analisar a comunicação externa de uma exposição de arte, no que diz respeito às informações presentes em uma reportagem, podendo esta ser de caráter impresso ou virtual, referente a alguns aspectos da pesquisa Curadoria e Exposição: uma análise dos olhares e experiências nos espaços artísticos catarinenses, realizada no período entre 2007 a 2008. A comunicação externa caracteriza-se pelo transporte de informações sobre a exposição, a partir dos instrumentos de divulgação, sendo estes: catálogo, folder, texto impresso, convite, cartaz, imprensa, podendo esta ser impressa e/ou virtual. A comunicação impressa se dá por meio de matérias de jornais, que podem ser de conteúdo informativo, explicativo, biográfico, crítico e/ou conceitual. O mesmo se aplica ao meio virtual, podendo o conteúdo ser disponibilizado no site das instituições em que ocorrem às exposições, em sites pessoais dos artistas e em sites e blogs que abordam conteúdos sobre arte. O processo metodológico da pesquisa teve como embasamento conceitual, a análise aprofundada da comunicação em relação aos conceitos de curadoria, museografica e arte contemporânea. A investigação e a análise do instrumento de comunicação externa nas 70 exposições de arte visitadas durante a pesquisa, buscou-se conhecer e analisar in loco os tipos de comunicação presentes na organização externa das exposições, e destacou-se a comunicação impressa e virtual. A investigação possibilitou perceber a importância da comunicação externa de uma exposição de arte e o entendimento da interatividade. As questões abordadas sobre a imprensa impressa e a virtual, evidenciaram a necessidade de uma pesquisa acadêmica específica sobre o assunto, ressalta-se a sua relevância para a compreensão do papel da imprensa na difusão da informação sobre uma exposição de arte, pois esta, mesmo sendo um veículo de comunicação de massa, pode contribuir para a formação de um conhecimento sobre a arte.

Apoio / Parcerias: Artigo 170

A eficácia do direito à saúde da criança e do adolescente no município de Joinville: realidade e justiça.

  • LOUISE PEDRO BOM, Graduando, louise.pedro@univille.net
  • Fernanda Brandão Lapa, MSc, flapa@iddh.org.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Eficácia, Saúde, Criança e adolescente

O vertente trabalho buscou observar a eficácia do direito à saúde da criança e do adolescente no âmbito do município de Joinville. O conceito de saúde, segundo a Organização Mundial da Saúde, é o completo bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doenças. A saúde é considerada como um dos direitos fundamentais de todo ser humano, garantida pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 196 ss. O texto constitucional sustenta a saúde como direito de todos e dever do Estado, devendo garantir por meio de políticas sociais e econômicas o bem-estar de seus cidadãos. Portanto, mister se faz que o Poder Público implemente ações e serviços de relevância pública, como fiscalização, regulamentação e controle. Em 1990, entrou em vigor o Estatuto da Criança e do Adolescente, dispondo sobre o direito à saúde, assegurando um atendimento integral à saúde dos menores, por intermédio do Sistema Único de Saúde, assim, garantindo o acesso universal e igualitário às ações e serviços que promovem, protegem e recuperam a saúde. Segundo o Supremo Tribunal Federal, impõe-se ao Poder Público o dever de prestação material, devido à exigência de prestação positiva por parte das instituições estatais, para promover a efetivação do texto constitucional. Na mesma linha, entende o Superior Tribunal de Justiça, que nenhuma interpretação hermenêutica irá mudar o princípio estabelecido na CF/88, de que o direito à saúde é um direito de todos e dever do Estado, portanto, o direito à saúde possui eficácia imediata, sendo uma norma auto-aplicável que dispensa outra regulamentação. Sendo assim, o objetivo principal deste trabalho é verificar se: a) existem as omissões por parte do município de Joinville em garantir este direito à saúde; b) para exercer o direito à saúde é preciso buscar a tutela do Poder Judiciário. A pesquisa desenvolvida possui uma ampla pesquisa bibliográfica e jurisprudencial, assim como será realizada uma pesquisa de campo, através de entrevistas com magistrados, promotores e outras instituições estatais. Sabendo-se que o direito à saúde constitui-se em uma prestação material e, devido a isso, são satisfeitos segundo a conjuntura econômica, conclui-se que, com base nas pesquisas doutrinárias, o direito à saúde, como norma auto-aplicável, deve ser prestado pelo município de Joinville, e promovido por todos os seus órgãos. E, como é função essencial do Poder Judiciário analisar e julgar a garantia do direito à saúde, os órgãos judiciais acabam sendo a última via para exercer esse direito.

A exposição contemporânea no espaço moderno

  • ROSA VIRGÍNIA ROSALINO DAITX, Graduando, rosa.virginia@univille.net
  • NADJA DE CARVALHO LAMAS, Dr(a), nlamas@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: espaço, moderno , exposição contemporânea

O presente artigo foi elaborado com base no projeto de investigação desenvolvido pela pesquisa “Curadoria e Exposições: uma análise dos olhares e experiências nos espaços artísticos catarinenses” Na busca de um rompimento com a tradição do passado, a arte moderna iniciou uma investigação relacionada com o novo pensamento de exploração da dimensionalidade, esta, surgiu na pintura e na escultura, mas foi na colagem que inaugurou um novo espaço. Por sua vez a arte contemporânea também explora os conceitos de novos espaços, porém não são restrito somente a tela, mas sim ampliados para a produção, disposição e utilização do mesmo, em favor das exposições da arte atual. O que este artigo discute é: como receber uma exposição do nosso tempo em espaços que carregam em sua estrutura física e de memória, os conceitos da modernidade? Como a arte contemporânea poderá ser apresentada sem a interferência dos vestígios de memória e quais as alternativas encontradas para as mostras da arte contemporânea nos museus, que um dia foram casa de artista e hoje são nomeados instituições de arte? Será que a imagem da casa interfere no processo de experiência estética do espectador e na sua forma de relacionar o espaço com o que está em seu entorno? O processo metodológico desta pesquisa, apoiou-se na articulação de teorias de arte Moderna e contemporânea, museologia, filosofia dos espaços, antropologia e análises e registros dos espaços visitados. Por fim acreditamos que nada é engessado, por isso não concluímos uma solução para as exposições contemporâneas em espaços modernos, mas sugerimos reflexões sobre experiências vividas e registradas no desenvolvimento da pesquisa.

Apoio / Parcerias: FAP/univille

A Gravura Aplicada ao Curso de Design

  • CHRISTINE MEDER, G, tinemeder@gmail.com
  • Nielson Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gravura, Design, Arte

O projeto Degra - uma investigação acerca da gravura e sua contribuição ao ensino no curso de design – teve como principal objetivo realizar uma pesquisa essencialmente teórica acerca das técnicas de gravura, procurando concretizar um estudo sistemático sobre as artes gráficas e suas possibilidades técnicas. Buscou-se a familiarização com a arte da gravura através da leitura e observações empíricas em torno das técnicas e suas aplicações na contemporaneidade. A gravura insere-se na história da humanidade desde os seus primórdios - através de imagens que retratavam o cotidiano do homem das cavernas nas paredes de pedra - passando por todo o desenvolvimento de sua história. Hoje é possível utilizar diversas técnicas de gravura, ainda manualmente ou digitalizada, em situações infinitas para fins artísticos e industriais. A gravura está fortemente presente no dia-a-dia do homem, mesmo passando despercebida pela grande maioria. Nos eletrodomésticos cumpre a função de comunicador entre a máquina e o homem; a copiadora, impressora e o jornal só existem graças à descoberta da gravura; na rua nos deparamos freqüentemente com alguma imagem ou mensagem de cunho social feita através de uma das possíveis técnicas; para o design gráfico foi o grande marco do nascimento, notável em cartazes produzidos por Toulouse-Lautrec, em Paris. A gravura está, portanto, tão presente no dia-a-dia do homem por razões ocasionadas quanto por razões ocasionais. Para o desenvolvimento do projeto Degra - que buscou gerar um banco de dados, com informações que possam ser úteis a alunos e professores do curso de Design, bem como a interessados sobre o assunto - foi realizada uma pesquisa pura, de cunho essencialmente teórico, catalogando inúmeras informações úteis acerca do assunto.

A importância da língua inglesa na área da informática

  • RAFAELA SPEZZIA DELFINO, Graduando, rafaela.spezzia@gmail.com
  • Marly Krugüer de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE

Palavras-chave: computador, língua inglesa, informática

A Língua Inglesa atualmente está sendo usada nas mais diversas áreas do conhecimento, especialmente no que concerne às áreas de tecnologia. Assim todas os profissionais dessas áreas deveriam ter um certo domínio desse sistema lingüístico, uma vez que seu trabalho e tornará muito mais eficaz e proveitoso utilizando esse recurso. Por essa razão torna-se necessária uma pesquisa de campo a fim de identificar como o idioma é utilizado pelos profissionais dessa área. Assim, esse projeto tem como objetivo analisar a importância desse idioma para os profissionais da área de Informática. A população participante dessa pesquisa foi feita por professores e acadêmicos do Curso de Sistemas de Informação da Universidade da Região de Joinville e o instrumento de pesquisa foi um questionário que aborda questões referentes ao uso da Língua Inglesa no exercício da profissão.

A prática de educação continuada como vantagem competitiva na indústria-metal mecânica de Joinville

  • DELCIA CRISTINA DOS SANTOS, Graduando, delcia.cristina@univille.net
  • Fabiola Possamai, Dr(a), fabipossamai@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE

Palavras-chave: Aprendizagem, Inclusão, Indústria metal-mecânica

O projeto de pesquisa intitulado A prática de educação continuada como vantagem competitiva na indústria-metal mecânica de Joinville busca avaliar as práticas de aprendizagem utilizadas nas empresas do setor metal-mecânico de Joinville e avaliar os programas desenvolvidos nas áreas de formação pessoal, interpessoal e profissional. A aprendizagem nas organizações tem ganho especial atenção como vantagem competitiva, quando gera competências. Com esse projeto se pretende verificar como as empresas industriais de Joinville do setor metal-mecânico entendem e tratam da capacitação de seus profissionais, se há práticas de educação continuada e, se existentes, como estão estruturadas e sustentadas teoricamente, que aspectos são incorporados em relação às demandas legais e sociais da inclusão de deficientes e, como se dá o processo de inclusão no interior da empresa entre os funcionários. A pesquisa será fenomenológica, por se tratar de um tema social que merece atenção pela forma como cada indústria lida com seus funcionários, concebe e realiza a aprendizagem e a inclusão. Descreverá, portanto, como o fenômeno ocorre do ponto de vista das pessoas que planejam a aprendizagem. Espera-se responder em que medida os programas de educação continuada se constituem fator de competitividade nas empresas industriais do setor metal-mecânico de Joinville e oferecer proposições adequadas nas dimensões cognitivas e comportamentais. Através das pesquisas bibliográficas verificou-se que o processo de aprendizagem e inclusão na indústria tem passado por grandes transformações. A participação das empresas no processo de aprendizagem tem colaborado para o desenvolvimento do potencial humano, valorizando o conhecimento e encontrando caminhos para o fortalecimento industrial. A valorização do trabalhador e o reconhecimento de suas necessidades através da indústria têm gerado um grande impacto social, fomentando a criação de novos programas de aprendizagem, possibilitando também a inclusão social dos portadores de necessidades especiais no mercado de trabalho.

Arte Abstrata: Um reflexo plástico do comportamento humano frente ao mundo.

  • FABIO SALUN, Graduando, salun_fotos@hotmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nlamas@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Poiética, Abstraçã, Arte e ciência

Esse trabalho parte da poiética e busca a compreensão dos processos de percepção e abstração da imagem. Assim, foi verificado que mais do que apenas um conhecimento dado pelas formas visuais, a abstração é decorrente das próprias experiências vividas pelos artistas, desse modo, mais do que qualquer mudança político social a abstração pode ser considerada como um reflexo poético da própria postura que o artista tem diante do mundo. Contudo, como uma pesquisa no campo da poiética pressupõe uma articulação entre um trabalho plástico e um trabalho teórico, existe em paralelo a esse estudo uma aplicação prática na qual, eu, como também um ser abstraidor, venho buscando os meios que permitam a abstração de imagens em fotografia.

Aspectos da ocupação de terras na região da baía da babitonga durante o século XIX

  • DANIELA PEREIRA, Graduando, dany_jlle@hotmail.com
  • Fabiano Antônio de Oliveira, Dr(a), fabiano.o@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE

Palavras-chave: Ocupação de Terras - Século XIX, Baía da Babitonga (SC), História da região de Joinville- século XIX

A comunicação tem como objetivo discutir resultados parciais da pesquisa desenvolvida sobre a ocupação de terras na região da baia da Babitonga, que por sua vez está ligado ao projeto intitulado “Atlas Histórico da baia da Babitonga”, sob coordenação da professora Sandra Guedes. Para compreender o sistema de obtenção de terras no Brasil Império, e buscar identificar os meios mais comuns de obtenção de propriedades na região em estudo, o procedimento metodológico adotado foi em primeiro lugar a um levantamento bibliográfico sobre a forma de ocupação e distribuição de terras no Brasil e na região durante o período Imperial. A seguir procedeu-se a uma pesquisa documental no Arquivo Histórico de Joinville, no qual foi possível obter através de livros do Cartório Rodrigo Lobo informações a respeito de hipotecas e vendas de terras, venda de escravos e procurações estabelecendo poderes especiais de diferentes assuntos. Os registros cartoriais pesquisados que continham dados variados desde 1861 a 1888, esses foram importantes pois possibilitaram colher dados sobre o tamanho da propriedade e sua localização. A tabulação dos dados em planilha apropriada, além de permitir uma visualização mais adequada dos dados, abasteceu o banco de dados que está sendo montado pelos integrantes do projeto Atlas. De maneira geral as propriedades podem ser classificadas como pequenas e médias se tomarmos como parâmetro o tamanho das propriedades originadas das doações de sesmarias, que em relação às demais distribuídas em outras regiões do Brasil eram pequenas, do tamanho das terras devolutas destinadas à colonização, e dos lotes da Colônia Dona Francisca.

Aspectos do Patrimônio Cultural: a ação educativa no Museu de Arte e na Escola

  • RICARDO LEDOUX, Graduando, ricardo.ledoux@univille.net
  • Letícia T. Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Museu , Mediação Cultural, Arte

Ao longo da pesquisa sobre mediação cultural no espaço do museu de arte, percebe-se a partir da literatura que o “monitor” é um dos agentes da ação educativa no museu. Nesse contexto esse educador é considerado um “mediador cultural” instigador de saberes e olhares. Uma das questões apontadas pela pesquisa a respeito da monitoria no contexto do MAJ é a não permanência de uma equipe fixa nas ações educativas, tendo em vista, que a duração do contrato de estagiários é temporário, de dois anos, dificultando o trabalho educacional seqüenciado e impossibilitando ações educativas mais concisas para formação de público visitante do Museu. Uma referência de função educativa em museus é o desenvolvido pelo Núcleo de Ação Educativa da Pinacoteca de São Paulo, com programas educativos que abrangem Visitas Educativas, oferecidas para qualquer grupo organizado que as agendem previamente, tanto para o acervo, quanto para algumas exposições temporárias; Encontros Preparatórios para Professores; atendimento a públicos especiais, dentre outras. No contexto da pesquisa constata-se que a ação mediadora envolve uma série de fatores importantes na formação de um público cada vez mais variado nos museus. Portanto, é preciso ter consciência da complexidade que envolve essa ação especialmente o público que visita os museus, pois são relações complexas de natureza educacional, cultural, social e, sobretudo, de narrativa ideológica. É importante ter consciência do tipo de discurso que é oferecido no espaço do museu, suas limitações, seu potencial e para quem se fala. A mediação que geralmente é provocada dentro de três parâmetros gerais: obra, mediador, leitores. Também há outras instâncias envolvidas nessas ações especialmente o contexto e como esse interfere na ação educativa. A literatura pesquisada aponta estratégias de comunicação que visam informar, partilhar, convencer e seduzir. Os mediadores devem priorizar a experiência estética de seus visitantes, instigando-os não com respostas prontas, mas sim com perguntas que auxiliem principalmente o público leigo na construção de repertório visual, rompendo com a antiga idéia de contemplação, envolvendo-os e provocando-os. As ações lúdicas devem ser exploradas através de jogos e oficinas, pois são descentralizadores e deslocam a maneira de pensar proporcionando assim, uma apropriação de conhecimentos e experiências estéticas. A acessibilidade dos museus pode e deve ser revista, assim como os processos educativos nesses espaços e os professores não devem deixar de estimular seus alunos a visita aos espaços dos museus.

Apoio / Parcerias: UNIVILLE; FAP

Aspectos territoriais de Joinville de sua fundação ao início do século XX

  • ANGELA MARIA RIBEIRO CARDOSO, Graduando, angela.cardoso@univille.net
  • ELEIDE ABRIL GORDON FINDLAY, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Impostos de terras , propriedades, sesmarias

A comunicação tem como objetivo apresentar resultados parciais da pesquisa sobre aspectos territoriais de Joinville de sua fundação à década do inicio do século XX. Esta pesquisa, por sua vez, está ligada a um projeto maior intitulado “A estrutura fundiária dos municípios que circundam a baía da Babitonga (Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul)” que é coordenado pela professora Eleide Abril Gordon Findlay. O principal objetivo estabelecido constituiu-se em identificar registros documentais sobre ocupação territorial e de impostos nos arquivos públicos da cidade. A metodologia da pesquisa baseou-se no levantamento de fontes documentais junto aos órgãos públicos, tais como o Arquivo Histórico de Joinville, Secretarias Municipais com o objetivo de colher dados sobre a ocupação territorial, impostos territoriais e de produção agrícola e industrial, além de relatórios de prefeitos. No Arquivo Histórico de Joinville foram coletados dados em livros de impostos do período de 1891 até 1935, que possibilitaram informações relativas ao terreno, negócios, fábricas, fábricas e engenhos, engenhos de cana, indústria e profissão entre outros. Os livros de impostos não seguem uma linha cronológica, tento em vista que faltam alguns anos. Para atender os objetivos da pesquisa a tabulação dos dados concentrou-se nos impostos territoriais com informações sobre a localidade, o tamanho das propriedades, a origem da renda, e o valor do imposto. Nos anos de 1891,1895 e 1899 não estava especificado o tipo de propriedade (urbana ou rural), já a partir de 1900 existe a identificação urbana e rural. Uma particularidade a ressaltar é que o imposto na propriedade rural era cobrado em morgos, sendo 1 morgen o equivalente a 2.500 metros quadrados, e na área urbana o valor do impostos referia-se a metros quadrados. Observou-se que as propriedades em sua maioria podem ser definidas como pequenas e médias tomando como parâmetro a historiografia fundiária que entre outros aspectos analisa o tamanho das propriedades originadas das doações de sesmarias, bem como as relativas à colonização de Joinville. As informações digitalizadas irão alimentar um banco de dados que está sendo elaborado para o cruzamento das informações obtidas por todos os componentes da equipe do projeto.

Crimes, celas e elas: memórias de mulheres sobre a condição de cárcere.

  • Camila Diane Silva, Graduando, camila.diane@univille.net
  • Janine Gomes da SIlva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero, Memória, Cárcere

Pensar o sistema prisional brasileiro implica pensar em todas as mazelas no qual este se encontra envolto. O alto índice de reincidência, as rebeliões ou a violação dos direitos humanos são apenas reflexos de um sistema excludente. Em Joinville a realidade não é diferente, pois, segundo dados do Conselho Carcerário da Comunidade de Joinville e do Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz, a Penitenciária Industrial de Joinville, que recebe apenas homens, tem capacidade para 366 vagas e está lotada. Já o Presídio Regional de Joinville com capacidade de 350 vagas, comporta um número que passa dos 700, dentro desta totalidade mais de 70 são mulheres – de acordo com o DEPEN (Departamento Penitenciário Nacional) o número de mulheres encarceradas tem crescido muito nos últimos oito anos em todo o país. Segregar e condicionar estas mulheres em um espaço longe dos olhos e do cotidiano da cidade, tendo em vista que o presídio fica distante da região central, no bairro Paranaguamirim, instaura a ordem, trazendo a impressão de que crimes, celas e elas são palavras desassociadas. Assim, esta pesquisa objetiva problematizar, principalmente por intermédio da metodologia da História Oral, histórias e memórias de mulheres que vivenciam a condição de cárcere na cidade de Joinville. A pesquisa, que participa do Grupo “Gênero e Memória”, iniciou com análise de bibliografia de temáticas relacionadas à história de Joinville, instituições fechadas, gênero, memória e História Oral, bem como a análise de artigos de jornais da biblioteca de apoio do Arquivo Histórico de Joinville. A etapa das entrevistas conta com a metodologia da História Oral, na qual estão sendo realizadas entrevistas com mulheres condicionadas ao cárcere, bem como, com mulheres que participam de instituições ligadas a essa questão, como a Pastoral Carcerária, o Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz e o Conselho Carcerário da Comunidade de Joinville.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE; Conselho Carcerário da Comunidade de Joinville; Centro de Direitos Humanos Maria da Graça Bráz.

Desenho Animado Ambiental

  • ALINE DOS SANTOS, Graduando, aline.dos.santos@univille.net
  • João Eduardo Sobral, MSc, sobral41@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Comunidade virtual, Educação ambiental, caranguejo.com

Este resumo descreve o processo do desenvolvimento de uma ferramenta para distribuição e análise do uso do DVD Desenho Animado Ambiental. A análise da ferramenta teve como base portais de comunidade via web como o site “Orkut” e o “Deviantart”. A utilização de um site para esse fim vem proporcionar um futuro registro de profissionais ligados a educação ambiental. O site também terá como compromisso compartilhar atividades realizadas por professores, alunos e ambientalistas, que envolve a educação ambiental em suas práticas de ensino e aprendizagem em todo o Brasil.

Estêncil: Artistas Brasileiros e suas técnicas

  • HARON CARDOSO FABRE, Graduando, haronfabre@gmail.com
  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gravura, Estêncil, Artistas

Durante o ano de 2007 foi desenvolvido um projeto de pesquisa que visava realizar “uma investigação acerca da gravura e sua contribuição ao ensino no curso de design” (DEGRA). O projeto teve incorporada uma pesquisa acerca das técnicas de estêncil, arte em metal e serigrafia sendo que seu principal objetivo foi o de investigar as potencialidades da gravura como recurso de expressão artística, estética, simbólica e gráfica para configuração da linguagem visual, bem como sua possibilidade de contribuição para o curso de Design. Em 2008 foi realizado um recorte, objetivando a coleta de materiais e artigos relacionados mais especificamente à técnica de estêncil, buscando sistematizar informações que aprofundassem o estudo teórico acerca desta técnica de gravura. Sabe-se que a sociedade atual volta-se cada vez mais à tecnologia mesmo assim percebe-se ainda a influência das técnicas rudimentares de gravura, mesmo quando desenvolvidas digitalmente, cuja larga presença é cotidianamente utilizada tanto na indústria quanto na arte. Em relação ao estêncil trata-se basicamente de uma gravura, composta por um desenho ou ilustração que representa um número, letra, símbolo tipográfico ou qualquer outra forma ou imagem, figurativa ou abstrata; que pode ser obtido através de corte ou perfuração em materiais como papel, papelão ou metal, para então posteriormente ser usado como matriz para a impressão de imagens em diversas superfícies sejam elas quais forem de cimento a tecidos. Assim como em toda expressão artística cada arte tem seus principais representantes, e durante o ano de 2008 procurou-se identificar artistas e técnicas desenvolvidas dentro do universo de nomes brasileiros, como por exemplo: Hudinilson Junior (estêncil com xerox e colagem), Os Gêmeos (grafite com imagens “bizarras”), Titi Freak (com raízes no Hip Hop e no pop japonês) e a Nina (com traços infantis e imagens de mangá). Deve-se lembrar que este tipo de expressão artística contribui sobremaneira para a linguagem visual, atribuindo valores artísticos por vezes esquecidos ou até mesmo marginalizados. Com resultado a pesquisa tem demonstrado que apesar do mundo cada vez mais digitalizado ainda há muito espaço para técnicas essencialmente manuais, diferenciando o trabalho industrializado e massificado do individualizado e artístico.

Gêneros acadêmicos, a formação do professor para o ensino e a leitura e produção pelos universitários

  • ELISANDRA CAVALHEIRO, Graduando, elisandra.cavalheiro@univille.net
  • Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), magalbi@netuno.com.br
  • Francini Antunes Bahena Corrêa, Graduando, frantunesbahenacorrea@yahoo.com.br
  • Simone Lesnhak Kruger, MSc, skruger@univille.br
  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, MSc, atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: produção, universitários, professores

O projeto “Gêneros acadêmicos, a formação do professor para o ensino e a leitura e produção pelos universitários” visa coletar dados acerca da leitura e da produção de textos desenvolvida pelos acadêmicos dos cursos de Direito e Administração da UNIVILLE, campus São Bento do Sul. Outra atividade se relaciona à identificação das formas de mediação dos professores para a realização desses processos de construção textual. Para subsidiar a coleta e análise dos dados, foram realizadas as seguintes etapas: pesquisa bibliográfica e documental sobre o tema “gêneros acadêmicos”, além de coleta de trabalhos produzidos pelos alunos e aplicação de instrumentos de pesquisa para professores e alunos. Já foi possível detectar que não há grande volume de produção textual nas disciplinas, que a autonomia do aluno em relação à produção de gêneros acadêmicos é deficitária e que o professor não revela domínio sobre o conjunto de gêneros do meio, contribuindo para a restrição do domínio da produção e da leitura pelos alunos. A principal conclusão obtida pela análise realizada - ainda em processo – aponta para a necessidade de formalização de oportunidades de trabalho na área de leitura e produção de gêneros acadêmicos na UNIVILLE, tanto para professores quanto para alunos.

História em Quadrinhos e Fauna Nativa: Uma Proposta de Consciêntização Ambiental

  • LEANDRO NASPOLINI, Graduando, l.naspolini@univille.net
  • José Francisco Peligrino Xavier, MSc, chicolam@gmail.com
  • Cleiton Roberto Schier, Graduando, makintochi@hotmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: História em quadrinhos, Fauna nativa, Consciência ambiental

O desenvolvimento de uma consciência preservacionista tem se aventado como um dos desafios a serem levantados pelos projetos de valorização ambiental sendo a fauna nativa uma de suas melhores bandeiras. Tendo por objetivo ajudar a construir uma cidadania responsável, foi idealizada a elaboração de uma história em quadrinhos (HQ) como ferramenta auxiliar na comunicação com o público visitante às instalações do projeto de extensão “Material Zoológico” (MZ) da Univille, pela articulação entre a área da Zoologia com o Design, e ensejar o conhecimento sobre a fauna local e sua importância como patrimônio natural, desenvolvida num modelo de ensino infantil não formal. Na seqüência do desenvolvimento do projeto, foram primeiramente empreendidas pesquisas sobre a fauna local, para identificar as características morfológicas e comportamentais dos animais para, depois, realizar esboços que levaram à finalização diagramática dos personagens da HQ. Após, iniciou-se o storyboard, etapa escrita que conta, detalhadamente, sob forma de quadrinhos, o enredo e o contexto da história ambientada com a fauna local, no Morro do Finder de Joinville. Tendo este passo finalizado, foi dado início à etapa de desenho da seqüência dos quadros da HQ, sob forma de esboço, em folhas de formato A3, para o qual, ao término, foi realizada a arte final com canetas nanquim. Numa etapa seguinte, os desenhos finalizados foram escaneados e foram utilizadas as ferramentas de editoração Photoshop, para a pintura, e In Design, para a editoração das páginas e a inserção dos balões com as narrativas. Com o término desta fase, a história em quadrinhos foi encaminhada à gráfica, para impressão de cópias. A HQ resultante tem 28 páginas, com 163 quadros, no formato caderno (15 x 21 cm). Foi elaborado para as páginas centrais um passatempo com atividade de labirinto. A HQ foi produzida em preto e branco, havendo possibilidade de colorimento. Foram dispendidas aproximadamente 55 horas para elaboração deste material. A HQ foi finalizada para apresentação aos visitantes da Semana da Comunidade 2008 Foram realizadas inicialmente 50 cópias deste material para distribuição. A utilização do material tem acontecido quando da visita às instalações do projeto MZ e tem resultado positiva pela boa aceitação, suscitando interesse dos leitores o que tem permitido atingir o objetivo de sensibilização ambiental pretendido.

IDENTIFICANDO O BULLYING ATRAVÉS DO DESIGN

  • AMANDA DE OLIVEIRA SPITZNER, Graduando, amanda.spitzner@univille.net
  • Marly Kruger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design, Violência, Bullying

O projeto de pesquisa “O Significado da Violência e o Sentido da Não Violência” estuda a violência na sala de aula através da linguagem, agressividade e provocações, conhecidos como bullying. Dentro deste projeto é necessário elaborar cartazes, banners e apresentações, entre outras configurações visuais para atingir da melhor maneira o público objetivado, ou seja, os alunos e educadores envolvidos nesse processo. Assim, é possível orientar de maneira mais eficaz sobre as melhores atitudes ao previnir e enfrentar esse tipo de comportamento. É preciso fazer uma relação direta com o design, uma vez que é necessário conhecer este público para melhor informá-lo e comunicar rapidamente os objetivos do projeto. Este processo é feito elaborando-se questionários a serem aplicados na sala de aula, tanto para os educadores quanto para os educandos. Feito este levantamento, podemos traçar um perfil bem definido estabelecendo uma relação com a existência do bullying. Os questionários também auxiliam a conhecer o professor, identificar sua reação e sua maneira de controlar essa situação, e, neste caso, descobrir por que não há uma mudança no comportamento dos alunos. Neste caso, além de conhecer o aluno alvo do bullying e aquele que tem comportamento mais agressivo, também é necessário encontrar suas necessidades e suas preferências para assim melhor comunicar e informar com o material adequado. O material é elaborado de acordo com o perfil do aluno, com as suas preferências e com aquelas construções visuais que melhor o atingem. Para esta elaboração é fundamental considerar um estudo de cores relacionando público alvo e assunto abordado e um estudo de formas a serem aplicadas nos materiais. Este estudo se fundamenta nas principais teorias do design, como a Gestalt e a linguagem visual, além da de um elaborado estudo de cores e dos princípios do desenho. Com esta fundamentação, há uma idéia mais clara sobre a utilização mais adequada de texto e de imagem a serem trabalhados.

Infância na família e na escola: uma comparação entre personagens da literatura infantil

  • DÉBORA RAQUEL WANKE, Graduando, drwanke@yahoo.com.br
  • Sueli de Souza Cagneti, Dr(a), brasil.italia@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Literatura Infantil, Literatura Comparada, Infância

O trabalho de iniciação que está em desenvolvimento neste ano de 2008 é uma continuação da pesquisa realizada no ano passado: comparar Emília – personagem da literatura infanto-juvenil brasileira bem construída por Monteiro Lobato mas pouco conhecida fora do Brasil – com Pinóquio – personagem italiano consagrado da literatura infantil criado por Carlo Collodi – e com Píppi Meialonga – personagem sueca escrita por Astrid Lindgren, vencedora do Prêmio Hans Christian Andersen, considerado o “Nobel” da literatura infanto-juvenil -, mas agora com o foco no caso da família e da escola, observando qual é a visão da literatura infantil sobre esses dois elementos fundamentais na formação do caráter das crianças. Estão sendo lidos e relidos livros teóricos e ficcionais, com o olhar voltado à família e à escola; e, mais uma vez, se está demonstrando a densidade da Emília. Emília era uma boneca de pano, que não tinha nem pai nem mãe, mas morava no Sítio do Pica-Pau Amarelo com outros personagens. Não ia à uma instituição chamada escola, mas aprendia no dia-a-dia, na prática, no Sítio ou em viagens com o Pó-de-Pirlimpimpim. Gostava de ouvir histórias, inclusive escreveu suas próprias memórias. Pinóquio era um pedaço de madeira já falante que foi transformado numa marionete por Gepeto, seu pai. Pinóquio era aventureiro e sempre estava longe de casa. Não se interessava pelos estudos, até que se adaptou à sociedade, indo à escola e trabalhando para cuidar de seu pai na velhice. Foi transformado em menino pela Fada Azul, que em vários momentos cumpre a função maternal. Píppi Meialonga era uma menina de nove anos que morava sozinha, pois sua mãe morreu quando ela era um bebê e, seu pai era um capitão de navio que após uma tempestade no mar havia desaparecido. A menina sabia escrever poucas letras e não gostava da escola. A comparação está demonstrando qual o olhar da literatura infantil em diferentes épocas, lugares e culturas sobre os aspectos familiar e escolar, e evidenciando, novamente, a superioridade de Emília.

Memórias da cidade: histórias e lendas de Joinville

  • GABRIELA CRISTINA CARVALHO, Graduando, gabrielaccarvalho@hotmail.com
  • Taiza Mara Rauen Moraes, Dr(a), taiza.mara@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio cultural imaterial, Categoria de gênero, Memória

Resgatar histórias e lendas de Joinville narradas sob a ótica feminina, preferencialmente de mulheres nascidas após 1950, foi o eixo norteador para efetuar análises que buscam compreender melhor as diferentes perspectivas sobre o patrimônio cultural imaterial da cidade de Joinville. Este trabalho é o resultado, parcial, de uma pesquisa, financiada pelo FAP/ Univille, ainda em desenvolvimento, vinculada ao projeto “Memórias da cidade... Diferentes olhares para o patrimônio cultural de Joinville” [MEMO2], projeto este, que possibilitou a formação de um grupo de pesquisa envolvendo os departamentos de Letras, História e Artes Visuais. Para realização da coleta de dados, foram elaborados questionários que direcionaram as entrevistas, tendo por base a Metodologia de História Oral e a Categoria de Gênero. Essas entrevistas foram gravadas e transcritas e posteriormente ficarão disponibilizadas no Laboratório de História Oral da Univille, para, possíveis, futuras pesquisas. Ao analisarmos as relações entre gênero e memória, construídas pelo discurso, percebemos a importância cultural das manifestações artísticas na construção da identidade joinvilense, motivo que provoca reflexão a respeito do patrimônio cultural imaterial, que nos faz conhecer e refletir sobre nossa condição, nossa sociedade e nossa história provindas de nossa herança cultural. Chamar atenção para a preservação do patrimônio intangível de uma cidade, significa também, despertar seus moradores para os “efeitos perversos da indústria patrimonial” (CHOAY,2006), mostrando que seus modos de pensar e construir narrativas reinteram modos de viver e fazer, caracterizadores de sua história.

Memórias da cidade: histórias sobre a região rural de Joinville

  • MARIA ELISA HORN IWAYA, Graduando, m.elisa@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: história, memória, Joinville

Esta pesquisa é um desdobramento do projeto “Memórias da cidade... Diferentes olhares para o patrimônio cultural de Joinville”, que tem como objetivo problematizar, especialmente a partir de memórias femininas, aspectos do patrimônio cultural da cidade de Joinville, evidenciando histórias de diferentes lugares, casas e prédios, instituições, períodos e práticas cotidianas vivenciadas no decorrer do século XX, contribuindo com a historiografia local e, principalmente, com diferentes reflexões sobre o patrimônio cultural da região. Em relação à região rural de Joinville e ao seu patrimônio material e imaterial, estamos realizando um levantamento histórico e esperamos poder contribuir, por exemplo, com as ações da Coordenadoria de Patrimônio Cultural do município. Para efetivação da pesquisa, foi necessário realizar uma revisão bibliográfica, com a análise de produções sobre gênero, história de Joinville, memória, história oral, patrimônio histórico e cultural; realizou-se também uma pesquisa documental e um levantamento de dados, principalmente no acervo do Arquivo Histórico de Joinville – AHJ. Também estamos trabalhando com a metodologia da história oral, por meio de entrevistas, concedidas por mulheres preferencialmente nascidas antes da década de cinqüenta, que podem de modo privilegiado, narrar histórias sobre a cidade de Joinville, suas transformações e permanências. Por meio da metodologia da história oral, nas entrevistas realizadas preferencialmente com mulheres, podemos problematizar as práticas cotidianas, os detalhes, “os modos de criar, fazer e viver”, de uma Joinville que passou por profundas transformações a partir da segunda metade do século XX em virtude da crescente industrialização. Destaca-se que este trabalho faz parte do Grupo de Pesquisa “Gênero e Memória” e que as entrevistas realizadas serão doadas ao Laboratório de História Oral da UNIVILLE.

O ensino da geografia nas séries iniciais do ensino fundamental

  • TATIANE RECH, Graduando, tatiane.rech@univille.net
  • Brígida Maria Erhartd, MSc, erhartd@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: professor , ensino, geografia

Na pesquisa em questão, pretendeu-se verificar a realidade vivida pelos alunos no processo de ensino – aprendizagem durante as aulas de geografia; pois, o ensino da geografia pode levar os alunos a compreenderem de forma mais ampla a realidade, possibilitando-lhes que nela interfiram de maneira mais consciente. O professor auxilia o aluno a se constituir como cidadão, partindo das experiências vividas pelo próprio educando, fazendo com que ele se aproprie de forma sistematizada e gradativa de conhecimento. O presente projeto teve como objetivos: analisar a relação entre o ensino e a aprendizagem no processo metodológico do ensino da geografia nas séries iniciais; descrever a estrutura dos recursos pedagógicos e sua utilização; observar o interesse da criança pelo conteúdo e verificar os métodos utilizados em sala. Já os procedimentos metodológicos consistiram na realização de revisão bibliográfica, levantamento de dados em escolas, além de verificação de dados da Internet e de pesquisas etnográficas com entrevista feita com professores e também de observações feitas nos projetos políticos-pedagógicos das instituições e a sistematização e análise dos dados coletados. Obteve-se como resultados que: o estudo da geografia deve proporcionar aos alunos a possibilidade de compreenderem sua própria posição no conjunto de interações entre sociedade e natureza; Observou-se que as propostas pedagógicas das escolas possuem apoio teórico construtivista, mas, que na prática este processo não acontece; onde, a maioria das aulas é feita de modo expositivo-dialogada, onde o professor explica o assunto e passa na louça e a criança copia ou recebe o texto pronto; os materiais didáticos utilizados pelos professores são geralmente os livros didáticos disponibilizados pelo governo, artigos de jornais, revistas e também informações da Internet; algumas vezes utilizam-se mapas, retro-projetor e data-show, mas esses possuem usos restritos, pois a maior parte das instituições possui apenas um equipamento de cada. Não se percebeu que os professores propusessem atividades que desenvolvessem habilidades geográficas, mas sim que o processo de ensino–aprendizagem usado pelos professores pesquisados não contempla a concepção construtivista. Desta forma, não trabalham com o conhecimento prévio e não promovem o desenvolvimento proximal e potencial dos estudantes. Observou-se também que os professores fazem suas aulas por constar no currículo e que o processo de ensino-aprendizagem não promove a construção do conhecimento da criança.

O papel da legislação na conformação da estrutura fundiária nos municípios que circundam a baía da Babitonga.

  • PRISCILA DÉBORA TRIERWEILER, Graduando, priscila_trierweiler@hotmail.com
  • Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: leis de terras, ocupação territorial, baía da Babitonga

A presente pesquisa está ligada a um projeto maior intitulado “A estrutura fundiária dos municípios que circundam a baía da Babitonga (Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul)” que é coordenado pela professora Eleide Abril Gordon Findlay. O principal objetivo desta pesquisa é identificar o papel da legislação na composição da estrutura fundiária dos municípios que circundam a baía da Babitonga. O procedimento metodológico prioritário foi à localização da legislação referente à questão fundiária que contribuiu para a formação da estrutura fundiária dos municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul. As informações legais assim como bibliográficas foram coletadas nos arquivos públicos, bibliotecas e meios eletrônicos. Os dados estudados compreendem o período que se estende desde a colonização do Brasil, com a concessão de sesmarias até a Proclamação da República brasileira (1889). Depois de concluído o levantamento dos dados referentes a estes municípios foi efetuada uma análise da contribuição dos dispositivos legais para a conformação da estrutura fundiária na região estudada. Através do levantamento destes dados foi possível compreender o papel do instrumento legal na dinâmica da ocupação territorial ao dispor sobre a forma de acesso a terra, notadamente a referente à doação de sesmarias, imigração e colonização, bem como a demarcação das terras indígenas, as terras devolutas e a reserva ambiental. A análise da legislação fundiária, juntamente com a bibliografia estudada, propiciou a identificação de alguns dos fatores condicionantes relativos à divisão e demarcação das terras que compreendem o estado de Santa Catarina, e mais especificamente a região composta pelos municípios do entorno da baia da Babitonga. E, principalmente, observar que muito do que foi proposto na legislação acabou não tendo seu resultado na forma como era desejada. Demonstrando que, como a própria historiografia referente ao período salienta, não se pode desconsiderar as especificidades do próprio Estado de Santa Catarina, e consequentemente da região estudada, mostrando assim a importância de localizar no contexto histórico o texto legal, visando desta forma compreender como se deu a ocupação territorial e a estrutura fundiária dos municípios estudados.

O significado da violência e o sentido da não violência

  • PRISCILLA JOCHAM BAHIENSE, Graduando, priscilla.jocham@univille.net
  • Marly Kruger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE

Palavras-chave: Violência, Professor, Escola

O fenômeno da violência está presente em todas as esferas da sociedade. A partir da célula base que é a família até os aparatos sociais como a escola, igreja, mercado de trabalho e nas relações fortuitas do cotidiano. A questão da violência é complexa, portanto não apresenta uma causa específica, por essa razão é compreendida de forma diferente dependendo do contexto histórico, social e geográfico em que é empregada. No que concerne à violência nas escolas, seu avanço e constância tem sido uma preocupação de todos os envolvidos com o processo de ensino e aprendizagem, sendo que o professor tem se queixado do comportamento agressivo dos alunos. A pesquisa se faz de forma qualitativa e com caráter fenomenológico, a qual se propõe a compreender como o professor sente e age em relação ao comportamento violento dos alunos. O instrumento para coleta de dados consiste em entrevista semi-estruturada, gravada e transcrita, aplicada com professores de uma escola no município de Joinville. Acredita-se que o sentimento do corpo docente no que se refere ao fenômeno da violência deve ser uma variável a se considerar no processo educacional que visa à formação de um cidadão mais ético e comprometido com o mundo em que vive. Ao se compreender como professores lidam com o comportamento agressivo dos alunos, poderá ser possível intervir de forma mais consciente no sentido de lidar com esse fenômeno no ambiente escolar.

O Stop Motion e as Tecnologias de Informação e Comunicação interagindo com portadoras de deficiência cognitiva: uma nova ferramenta auxiliando no processo de integração e criatividade.

  • DÉBORA MELINA RODIÑO MARISCALL JOAQUIM, G, d.melina@univille.net
  • João Chagas Sobral, Dr(a), sobral41@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: stop motion, tecnologias, comunicação

As Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) crescem a cada dia e novas formas de ver o mundo, ouvi-lo e percebe-lo são estruturadas.Vivemos numa realidade de transtornos constantes,de experiências onde a tecnologia nos convida a diário a fazer parte dela. Os portadores de deficiência intelectual fazem parte do grande grupo que não possui, por conta própria, acessibilidade a essa nova tecnologia.A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) vem atendendo a essas necessidades, tentando, com pouco apoio governamental, suprir as indigências dessas pessoas. Tendo como sede uma escola em Joinville (SC), fazem inúmeras atividades que contemplam o desenvolvimento lúdico de meninos e meninas, homens ou mulheres portadores de deficiência intelectual.No intuito de criar uma ponte entre o design e o portador de deficiência cognitiva é que está sendo aplicado este projeto com a finalidade de servir a comunidade e levar o Stop Motion, uma técnica de animação audiovisual, até eles como ferramenta lúdica para aprimorar a capacidade de criatividade e promover a integração destas pessoas com a sociedade de maneira que se possa fazer delas pessoas mais preparadas e independentes para as atividades diárias assim como no mercado laboral.No decorrer do projeto que está ainda em marcha cresceu a necessidade de incentivar aos alunos portadores de deficiência intelectual pois são pessoas com grandes necessidades de inclusão social e cabe a sociedade aprender a convivir com eles para que assim num futuro seja uma situação cotidiana e natural, tanto nos meios de ensino como no mercado de trabalho.Os estudantes do APAE que estão participando deste projeto são alunos dentre 16 anos e 23 anos que apresentam problemas cognitivos de grau leve e moderado, alguns deles apresentam problemas de fala,escrita e leitura,no entanto apresentam uma inclinação para as artes e trabalhos manuais com certa facilidade para recortar e criar colagens.A utilização da imagem neste projeto tem sido de suma importancia na estimulação visual,para criar a ponte entre o professor e o aluno.A técnica do Stop Motion está sendo explicada paso-a-paso para eles terem um melhor entendimento e familiarização com a câmera fotográfica,a apresentação de videos está sendo utilizada para estimular a capacidade de entendimento que vem se mostrado confusa e lenta, precissando do auxilio constante das professoras ,porem eles demonstram grande interesse e necessidade de comunicação,captando as mensagens apresentadas.No decorrer do projeto concretizaremos a técnica com a participação dos alunos estimulados pela imagem e pela grande vontade de superação demonstrada sempre.

Apoio / Parcerias: Apae

Oficina de História em Quadrinhos

  • PAULA KARINA NEIDECK EL CHAER, Graduando, paula.chaer@univille.net
  • Sonia Regina Pereira, MSc, chaypong2007@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Desenho, Técnica, Realização

O Projeto Brilhar na Adolescência, atende adolescentes de 12 a 18 anos, do Programa de Medidas Sócio-Educativas da Secretaria do Bem Estar de Joinville, num convênio firmado com a UNIVILLE, através do departamento de Extensão, há seis anos. O Projeto busca despertar no adolescente, a responsabilidade (trabalho-estudo), o exercício de sua cidadania com dignidade, o reforço dos laços familiares, com vistas à mudança de seu estilo de vida e sua integração no convívio social, estando este em desenvolvimento e sendo parte integrante da sociedade, de tal forma que discute-se as possibilidades das suas relações interpessoais e interinstitucionais. As aulas da Oficina de História em Quadrinhos foram planejadas devido ao convênio e são semanais, com turmas fixas, para melhor desenvolvimento das matérias englobadas na oficina sendo que estas podem ser divididas em três: desenho, produção textual (roteirização) e arte-finalização. A Oficina de Histórias em Quadrinhos contribui com o estímulo da autoconfiança, pois são os próprios jovens que, após apreenderem as principais técnicas e regras de desenho, começam a trabalhar na construção do roteiro próprio, visando especialmente o que querem dizer à sociedade. Os resultados principais são: melhora da concentração, desenvolvimento artístico através do desenho e pintura, estímulo da criatividade com a leitura de histórias em quadrinhos nacionais e internacionais traduzidas, além da atual exibição de desenhos animados, com a faixa etária correspodente dos alunos, que exaltem a dignidade de suas personagens. A oficina também possui como resultado uma melhora na disciplina de língua portuguesa de diversos alunos que possuem dificuldades quanto à escrita e leitura devido à baixa escolaridade. Com a Oficina de Histórias em Quadrinhos o adolescente passa a conviver e se expressar melhor através da dinâmica de grupo, mas além disso, percebe que a dedicação traz resultados e com o real comprometimento abrem-se oportunidades para diversas áreas, inclusive artísticas.

Apoio / Parcerias: Secretaria do Bem Estar de Joinville

Os quadrinhos em sala de aula

  • CARLA OSMARINA ALBANO LANZA, Graduando, carla.lanza@yahoo.com.br
  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: quadrinhos, sala de aula, linguagem

Trabalhar com quadrinhos é adentrar num mundo literário ainda pouco explorado didaticamente, mas que extrapola a linguagem verbal incorporando em seu bojo a versatilidade da linguagem artística. O objetivo principal do projeto de pesquisa LEITOR - “A Linguagem dos Quadrinhos: Literatura, Arte e Conhecimento” - é a busca por elementos que auxiliem quanto ao uso das histórias em quadrinhos didaticamente em sala de aula. O desenvolvimento da pesquisa foca-se principalmente na busca por autores que possuam em sua obra um caráter artístico/didático, mas também tem ainda como foco uma abordagem em relação à própria linguagem dos quadrinhos. Basicamente, no que diz respeito à este tipo de produção de narrativas, tem-se várias fases distintas das narrativas tradicionais e essencialmente verbais, desde a sua concepção inicial até sua finalização. Primeiramente, elabora-se um roteiro tradicionalmente verbal, porém ainda nessa fase são pensados e especificados o desdobramento da ação, os quadros principais e os textos a serem utilizados, incluindo-se aqui os diálogos dos personagens e as legendas do narrador. Salientando-se ainda que não necessariamente exista essa camada verbal, podendo ser exclusivamente visual. Tem-se assim um esboço da linha narrativa, sendo a história dividida em quadrinhos e páginas, apresentando uma visão completa de como será a história quadro a quadro. Quanto à sua estrutura, as histórias em quadrinhos também possuem peculiaridades que a distinguem de outros textos já que se constituem, basicamente, de elementos como personagens, ação, tempo, espaço e narrador, como em narrativas verbais, mas aliam essa linguagem com linguagem visual ao utilizar quadros (espaço), balões (pensamentos, falas, sentimentos), metáforas visuais (onomatopéias, marcas visuais). Portanto, ainda que o estudo da linguagem encontrada nas histórias em quadrinhos não seja necessariamente novo, trata-se de uma discussão que, além de estar em sintonia com uma tendência da atualidade, é uma forma de oportunizar uma aprendizagem prazerosa através de um mundo literário certamente ainda pouco explorado.

Passividade, transgressão e criatividade: a vida religiosa feminina em Joinville.

  • Fernanda Mara Borba, Graduando, f.mara@univille.net
  • Janine Gomes da SIlva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero, Memória, Religião

A presente pesquisa, financiada pelo FAP/UNIVILLE, objetiva trabalhar a relação entre memórias/narrativas de mulheres religiosas, analisando a presença das mesmas na cidade de Joinville durante o século XX, propiciando um conhecimento sobre suas experiências e um desenvolvimento dos estudos de gênero. Na história e desenvolvimento da vivência da vida religiosa, mulheres e homens têm diferentes representações, pois a sociedade e Igrejas tratam-nos de forma diferenciada e esperam deles e delas comportamentos distintos. No contexto da reforma da Igreja, a vida religiosa feminina sofreu grandes mudanças e a necessidade de um público dócil aos novos regimentos fez das mulheres alvo privilegiado da ação da Igreja, desenvolvendo projetos específicos, dirigidos à população feminina católica. Com o objetivo de incorporá-las, foram criadas associações femininas e movimentos religiosos. Surgiam assim, as congregações religiosas de vida ativa, vindo à tona a imagem da Irmã de Caridade, atuante e dedicada aos necessitados, com trabalho educativo nos colégios, cuidado dos doentes, crianças e idosos em orfanatos e asilos. Pensando sobre estas mulheres na cidade e as transformações ocorridas na suas práticas, atenta à perspectiva da categoria de gênero na análise histórica, estamos problematizando, com o aporte da metodologia da História Oral, memórias femininas sobre histórias de religiosas em diferentes lugares, instituições e períodos, vivenciadas em Joinville durante o século XX. O projeto foi iniciado com uma ampla revisão bibliográfica, com a análise de produções sobre gênero, história de Joinville, memória e História Oral; realizou-se também uma pesquisa documental e um levantamento de dados, principalmente nos acervos das instituições religiosas e no Arquivo Histórico de Joinville – AHJ. Em seguida, elaboraram-se instrumentos de pesquisa com as temáticas discutidas que estão direcionando as entrevistas que posteriormente serão disponibilizadas no acervo do Laboratório de História Oral – LHO, da UNIVILLE. Trabalhando com essa perspectiva e visando contribuir com novos olhares para a presença dessas mulheres na cidade, estão sendo realizadas entrevistas orais com religiosas de diferentes etnias, idades e congregações, nascidas, preferencialmente, antes da década de 1950. Esta pesquisa, que integra o Grupo de Pesquisa “Gênero e Memória” objetiva criar e organizar fontes orais relacionando memória, gênero, religiosidade e cidade, ampliando os estudos nesta área.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE.

Processo de sucessão na empresa familiar

  • JOSEANE MICHELS WILLEMANN, Graduando, joseanemichels@gmail.com
  • Inez Maria de Fátima Robert, MSc, inez.maria@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: sucessão, empresa familiar, dificuldades

A sucessão familiar é algo que já ocorre há muito anos; um exemplo: as capitanias hereditárias, onde as terras doadas pela coroa eram passadas de pai para filho. Na atualidade, muitas são as empresas que passam de pai para filhos; segundo Leone cerca de 90% das empresas brasileiras iniciaram suas atividades como empresas familiares. Mas nem sempre esse processo ocorre corretamente, 20% das empresas familiares no Brasil tem apresentado sérios problemas de sucessão, por isso esse processo deve ser estudado e planejado.Essa pesquisa tem o objetivo de identificar os principais problemas e dificuldades encontrados no processo de sucessão. Para a coleta dos dados desta pesquisa foram enviados questionários para os responsáveis de empresas que passaram por esse processo de sucessão de pai para filho na cidade de Joinville, para assim identificar as dificuldades. Os questionários ainda estão sendo coletados, mas com base nos que já foram respondidos, grande parte das empresas não planejam o processo de sucessão.

PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTE: Aspectos Conceituais

  • JOSIAS DE OLIVEIRA, Graduando, josias.o@univille.net
  • Letícia Terezinha Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: avaliação, processos de aprendizagem, aspectos conceituais

A pesquisa “PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTE: da Formação Superior ao Ensino Básico” desenvolvida na Universidade da Região de Joinville - Univille, tem se fundamentado em estudos científicos de autores, como: Hernández (1998, 2000), Perrenoud (1999), Estebán (2003,2005), Hoffmann (1996, 2003, 2005), Barbosa (2005), Luckesi (2005), Bought (2005), Zimmerman (2005), Sevigny / Fairchild (2005), Hadji (2001), Alves (2004), dentre outros. Conforme Perrenoud (1999) os estudos contemporâneos sobre os mecanismos de avaliação avançam para uma concepção democrática, através de reflexões que alargam os horizontes do conhecimento, abarcando novas formas de aprendizagens que valorizam o processo formativo. Tal aporte aponta para uma abertura conceitual, investigadora, metodológica, ético-política, tendo em vista que o atual contexto ainda compreende a avaliação como mecanismo de controle, medidas de êxito ou fracasso, embasadas em exames e provas que buscam a homogeneização dos aprendizes, em dissonância com as concepções de aprendizagem que valorizam a heterogeneidade. Na ação de formação, Hadji (2001) aponta como critério para designar a avaliação formativa o lugar da avaliação, isto é, quando a avaliação precede a ação de formação sua função é diagnóstica, quando ela ocorre depois da ação de formação sua função é cumulativa, mas quando situada no centro da ação de formação é formativa, e sua função principal é levantar informações que contribuam para uma boa regulação da atividade de ensino. É a serviço do que é colocada que se caracteriza a formatividade, em síntese, é a vontade do avaliador em querer ajudar o desenvolvimento do seu aprendiz que torna a avaliação formativa, o que a constitui numa “utopia promissora”, pois indica o objetivo e não o caminho. O avanço das concepções de avaliação burocrática para a democrática pressupõe reflexões mais amplas voltadas para um currículo escolar integrado. Concomitantemente estão sendo realizados seminários e grupos de estudos sobre avaliação, no Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE, propiciando reflexões sobre o tema. A pesquisa investigou o cenário das práticas avaliativas em arte do ensino superior, articuladas ao ensino básico, sendo a abordagem metodológica qualitativa, com foco em entrevistas semi-estruturadas, direcionadas a professores e alunos do ensino básico e do ensino superior. As categorias utilizadas para análise das informações coletadas são: conteúdos/conceitos de arte, critérios para avaliação, participação dos alunos na elaboração desses critérios, avaliação tradicional (produto final) ou formadora (processo/produção artística), julgamentos de valores, dificuldades nos processos de avaliação em arte. Esses dados foram confrontados e interpretados pelas categorias acima citadas.

Apoio / Parcerias: Univille

Processos de avaliação em artes visuais

  • LILIAN TERESINHA WEIBER, Graduando, lilian.teresinha@univille.net
  • Letícia Terezinha Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: avaliação, arte, educação

A pesquisa objetiva investigar os processos de avaliação em artes visuais, buscando compreender as práticas avaliativas no contexto de Instituições do ensino básico e ensino superior, especificamente do curso de licenciatura em Artes Visuais da Univille (Universidade da Região de Joinville). A base conceitual da pesquisa está fundamentada em autores como: Hernandes (1998/2000), Perrenoud (1999), Hoffmann (2003), Barbosa (2005), Boughton (2005), Zimmermann (2005), Estebán (2003, 2005), Vianna (1999), Hadji (2001), Eisner (1998), Depresbiteris (2007), Canen (1997), Alves (2004), dentre outros. Foram realizados grupos de estudos mensais no Núcleo de Pesquisa Arte na Educação (NUPAE), abrangendo questões sobre o tema. O aporte conceitual da pesquisa compreende que a avaliação é mais que medida é uma representação construída e instituída do valor escolar e intelectual, e inscreve-se em uma relação social específica envolvendo avaliado e avaliador. A abordagem metodológica dá ênfase qualitativa apóia-se em entrevistas semi-estruturadas com professores de arte e seus respectivos alunos do ensino básico e ensino superior. Nas categorias de análise foram confrontadas as entrevistas dos professores e de alunos. Concluiu-se que o que é avaliado na disciplina de arte para 100% das respostas é o produto final, cujo foco ainda está na releitura e provas referentes à biografia de artistas. Ao se refletir sobre o processo de julgamento de valores na avaliação em Arte não há como desviar de questões centrais que norteiam a Arte Educação contemporânea que desafiam as ortodoxias tradicionais e apontam como relevantes: a qualidade de produção de imagens; a relação da arte com o contexto; as relações entre arte popular e as belas artes; a influência tecnológica na produção artística contemporânea e as questões de gênero. Quanto aos critérios observou-se que ora são confundidos com os conteúdos, ora são de natureza comportamental. Quanto à socialização dos critérios, 90% dos professores afirmaram a não socialização com seus alunos e 10%, o fazem parcialmente. Com relação à retomada e recuperação de notas, 100% dos professores propõe recuperação, oportunizando-a através de outras produções. Alguns indicadores como: a falta de livros específicos em arte na biblioteca escolar; ambiente adequado para o ensino da arte; escassez de materiais; excesso de alunos em sala e limitação da carga horária, dizem respeito às dificuldades encontradas pelos professores.

Processos de avaliação no contexto do ensino básico

  • LUCIANE LORENZI BRUSTOLIN, Graduando, l.lorenzi@univille.net
  • Letícia Terezinha Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Avaliação, Arte, Educação

A pesquisa tem como objetivo investigar os processos de avaliação em artes visuais, buscando compreender as práticas avaliativas no contexto de Instituições do ensino básico de Joinville e do ensino superior, especificamente do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. A base conceitual da referida pesquisa está fundamentada em autores, como: Hernandez (1998, 2000), Perrenoud (1999), Boughton (2005), Zimmermann (2005), Estebán (2003, 2005), Hoffmann (2003), Vianna (1999), Hadji (2001), Depresbiteris (2007), Eisner (1998), Canen (1997), Alves (2004) dentre outros; além de seminários e grupos de estudos sobre avaliação no Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE. A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa com foco em entrevistas semi-estruturadas, direcionadas a professores e alunos do ensino básico das redes públicas e particular. Nas categorias de análise foram confrontadas as respostas dos professores e as dos seus respectivos alunos. Essa categorização abrange conteúdos/conceitos de arte; participação ou não dos alunos nos critérios de avaliação; enfoque de avaliação tradicional (produto final) ou avaliação formadora (processo/produção artística); julgamentos de valores e dificuldades dos professores nos processos de avaliação em arte. Na categorização sobre o que é avaliado na disciplina de Arte, 100% dos professores entrevistados responderam que avaliam o produto final, focado em releituras, provas e em textos sobre a biografia de artistas. Com relação aos critérios de avaliação observam-se equívocos, que ora são confundidos com conteúdos, e, ora são de natureza comportamental. Quanto a socialização dos critérios com os alunos, 90% dos professores afirmam não socializar os critérios de avaliação com seus alunos e 10%, o faz parcialmente. No entanto, com relação à retomada e recuperação de notas, 100% dos professores afirmam que propõe recuperação, dando oportunidade para que os alunos refaçam suas produções, recuperando a sua nota. No que diz respeito às dificuldades encontradas em avaliação na disciplina de Arte, os professores apontam a ausência de livros específicos em arte nas bibliotecas das escolas; a falta de sala ambiente para o ensino da arte (95% das escolas não possuem sala específica para arte); a falta de materiais; excesso de alunos em sala (média de 45) e, como a maior dificuldade apontada por 100% dos professores entrevistados, a limitação da carga horária de 45minutos por aula.

Proposta de um modelo virtual para o e-learning da Língua Inglesa

  • ELISANGELA VIANA, Graduando, elisangela.viana@univille.net
  • Marly Kruger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: e-learning, Língua Inglesa, educação

Este trabalho apresenta os resultados de uma proposta didática para o ensino da Lingua Inglesa utilizando um modelo de e-learning que consistiu no desenvolvimento de um site com atividades educativas e interativas, levando em consideração os interesses dos alunos do terceiro ano de Letras, público-alvo dessa pesquisa. Após o uso do site foi possível perceber um aumento no nível de motivação dos alunos, além do aprimoramento do conhecimento dessa língua estrangeira.

QUADRINHOS: A FINA IRONIA EM MAFALDA

  • AMANDA DE OLIVEIRA SPITZNER, Graduando, amanda.spitzner@univille.net
  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: quadrinhos, mafalda, verbo-imagética

Os quadrinhos são considerados erroneamente mero entretenimento sem utilidade e subliteratura de caráter infantil, porém as críticas vêm sendo refreadas pela constatação de que pode ser um recurso auxiliar no processo de aprendizagem por seu caráter culturalmente complexo. A utilização da literatura verbo-imagética possibilita ampliar o uso da racionalidade humana, explorando os hemisférios esquerdo (lógico) e direito (emocional/artístico) do cérebro, o que não apenas proporciona uma utilização didática em função da diversidade dos temas abordados, mas também pode se valer de um humor sutil e refinado que estimula a leitura e a busca de material de apoio. A pesquisa acerca dos quadrinhos da personagem Mafalda, do cartunista Quino, foi desenvolvida junto ao projeto de pesquisa LEITOR - A Linguagem dos Quadrinhos: Literatura, Arte e Conhecimento – e possui um caráter de busca essencialmente bibliográfica, selecionando material que corresponda ao recorte realizado, num primeiro momento a ironia na linguagem. Mafalda, a protagonista, é uma criança com cerca de sete anos e suas tiras abordam, em geral, questões cotidianas, colocando em evidência a relação entre a personagem e seus amigos, sua família e mundo. Cada personagem possui uma personalidade bem definida, caricata. Sua mãe é uma dona-de-casa de vida estável e conformista, levantando diversas questões em sua cabeça. Um ponto bastante peculiar nos quadrinhos de Quino é o forte envolvimento político por parte da personagem com o mundo. Apesar de representar uma criança, a personagem constantemente busca respostas para as injustiças sociais, levanta hipóteses e deixa marcada uma posição política definida. Dentre os diversos recortes possíveis para o estudo dos quadrinhos da Mafalda foi feita uma divisão sobre diferentes temas: ironia, política, sociedade, comportamento. Essa divisão de temas possibilita que se faça um estudo mais profundo de cada caso, num primeiro momento direcionando a análise das tiras com suas diversas possibilidades de leituras linguisticamente marcadas pela ironia. A pesquisa ora desenvolvida não se trata de um trabalho já finalizado, até porque quando se fala em literatura imagética as possibilidades são infinitas, e há ainda outros temas a serem explorados na vasta obra do autor (Quino), numa busca por comprovar que os quadrinhos trazem em seu bojo muito mais que mero entretenimento sem compromisso. Portanto, conclui-se que o estudo acerca das histórias em quadrinhos e suas possibilidades de abordagem, mesmo não sendo um assunto necessariamente novo, é uma discussão ainda bastante incipiente e que proporciona um caminho que ainda possui muito a ser explorado.

Rede Feminina de Combate ao Câncer de Joinville: memórias de um trabalho voluntário (1980-2007).

  • ADRIANA MEDEIROS OLIVEIRA, Graduando, adriana.medeiros@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Trabalho Voluntário, Memória, Gênero

O trabalho social da Rede Feminina de Combate ao Câncer em Joinville iniciado em 1980 nasceu da necessidade de prevenção do câncer especialmente o de mama e no colo do útero. Nesse sentido, o trabalho voluntário se desenvolve por meio de campanhas preventivas, assistência material e psicológica, bem como Colposcopias, Cauterizações e Biópsias que são feitas no local. O objetivo principal desta pesquisa é problematizar as memórias de um trabalho voluntário desenvolvido desde o princípio na Rede, que segue o modelo das atividades da Rede Feminina de São Paulo, que realizam um trabalho assistencialista no Brasil desde 1946. Nesta perspectiva, foi necessário analisar e estruturar por meio de documentação da própria instituição, os registros como atas, diários, fotografias, relatórios anuais, buscando desta maneira, problematizar o histórico institucional da Rede no período de 1980-2007. Também foram feitas entrevistas orais com voluntárias e pacientes atendidas na Rede que possibilitaram perceber como se procedeu este trabalho assistencialista em Joinville, suas dificuldades, organização, interação entre voluntárias e pacientes etc. A importância da Rede em Joinville como instituição voltada à prevenção de uma das doenças que mais matam no Brasil, o câncer, é exemplo, e fruto da necessidade e eficácia do sistema preventivo em detrimento ao sistema curativo que observamos nas instituições públicas da cidade. Cabe ressaltar que esta pesquisa é financiada pelo FAP/UNIVILLE e integra o Grupo de Pesquisa Gênero e Memória.

Registros de casamentos no século XIX no município de Joinville.

  • JÔSE SERPA DA SILVA, Graduando, jose.serpa@yahoo.com.br
  • Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Registros, casamentos, Joinville

Esta comunicação tem como objetivo apresentar resultado parcial de uma pesquisa que vem sendo desenvolvida intitulada “Características das famílias com domicílio na região onde atualmente se situa a cidade de Joinville no período de 1872 ao final do século XIX”. A questão principal do projeto era compreender como se configurou a família em Joinville no período de 1872 até o final do século XIX, já que a constituição da família, e sua fixação em uma determinada localidade são de fundamental importância para a ocupação territorial. É uma instituição que dita normas de conduta e de relações sociais, que exerce influência direta no tecido social local, e desempenha funções econômicas, educacionais, religiosas, recreativas, protetoras e afetivas. Para delinear a configuração das famílias domiciliadas em Joinville no período imperial se fez necessário levantar a estrutura legal dos regimes matrimoniais. No período imperial a Igreja e Estado estavam unidos, a religião oficial era a catolicismo romano, conforme estabelecia a constituição do Império de 1824, e como decorrência os casamentos eram celebrados pela igreja católica segundo o “costume do reino”, isto é, a comunhão legal. A fundação da Colônia Dona Francisca, na segunda metade do século XIX, trouxe para a região um contingente de imigrantes, que em sua maioria, não professavam a religião do Estado. Esse fator gerou algumas conseqüências durante as primeiras décadas de imigração para os protestantes que viviam no Brasil, entre esses fatores destaca-se o fato de que seus casamentos não eram reconhecidos como legítimos, ou válidos, perante a lei, o que tornava a descendência igualmente ilegítima, ocorrendo o mesmo em relação aos casamentos mistos. Por este motivo os decretos nº. 1114 de 1861 e o de nº. 3.069 de 1863 constituem-se em importante fonte de informações, pois foi através deles que o Império regulou os registros de casamentos de pessoas não-católicas para que fossem estendidos aos mesmos os efeitos civis dos casamentos católicos, estabeleceu a competência para julgar os impedimentos dos casamentos, bem como o registro de nascimentos e óbitos das pessoas que professassem religião diferente da do Estado. E, também, as condições necessárias para que os pastores das religiões toleradas pudessem praticar atos que produzissem efeitos civis. Portanto, os atos legais buscavam resolver uma questão social que poderia provocar efeitos negativos no empreendimento colonizador estimulado pelo governo Imperial.

Ressignificando Práticas Pedagógicas no Cotidiano da Escola Pública: o saberes e os fazeres das professoras das séries iniciais

  • ALESSANDRA ROSA PINTO, Graduando, alessandra.pinto@univille.net
  • Rosana Mara koerner, Dr(a), rosanamk@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Infância, Alfabetização, Letramento

O projeto Ressignificando Práticas Pedagógicas no Cotidiano da Escola Pública: o saberes e os fazeres das professoras das séries iniciais, coordenado pela Professora Rosana Mara Koerner, com a participação da Professora Rosana Becker, aborda aspectos teóricos e práticos relacionados às noções de infância e letramento. Como bolsista do projeto, participei dos encontros de formação realizados na Univille, dando suporte técnico as professoras coordenadoras e aos participantes. Como o projeto prevê visitas de acompanhamento as escolas selecionadas. Também tive a possibilidade de inserir-me em algumas delas, registrando através de fotografias e filmagens as atividades realizadas, e fazendo anotações referentes aos comentários e percepções dos professores participantes. Cabe mencionar ainda, que colaborei na organização de um vídeo com imagens das crianças em atividades de letramento e brincadeira. O vídeo referenciado foi usado, por uma das escolas participantes para apresentar as famílias àquilo que as crianças e professoras realizam no dia-a- dia. Nesta reunião eu também prestei auxilio no que concerne ao manuseio das tecnologias e registros fotográficos.O objetivo desse projeto é contribuir para a melhoria do processo ensino-aprendizagem das habilidades de leitura e de escrita através de reflexões sobre as próprias ações pedagógicas. Através de estudos e reflexões de documentos, pesquisas, artigos e filmes, as professoras pesquisadoras e coordenadoras do projeto procuram extrair informações das práticas dos professores participantes e assim efetuam a relação teoria e prática.Por meio de discussões, sondagens e leitura de documentos, as pesquisadoras procuraram extrair informações dos grupos durante os encontros. Dessa maneira as pesquisadoras vêm conseguindo uma expressiva mudança nas posturas e práticas de algumas das professoras, o que pode ser comprovado através de depoimentos registrados em vídeo. Nesses depoimentos algumas professoras, assistentes pedagógicas e direção das escolas beneficiadas, revelam a satisfação em poder participar do curso e através dele, romper com algumas práticas obsoletas, rever posturas centralizadas no autoritarismo e atualizar-se. As professoras dão muita ênfase aos conhecimentos adquiridos sobre as culturas infantis, a alfabetização e o letramento. Para finalizar, gostaria de ressaltar que muitos professores expressaram o interesse em modificar suas práticas e qualificar o ensino para as crianças. Outros, já materializam as mudanças....e alguns, ainda resistem.

Apoio / Parcerias: UNIVILLE;GERED-Joinville-SC

Uma investigação acerca da gestão da imagem do projeto matur(a)idade na univille

  • LEONARDO OLIVEIRA VIEIRA, Graduando, leonardo.oliveira@univille.net
  • Marli Teresinha Everling, MSc, meverling@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE

Palavras-chave: Gestão da imagem, Identidade visual, Registro fotográfico

O registro imagético sempre representou um fascínio para o ser humano. Visualizar a sua imagem plasmada em algum tipo de suporte possibilita ao homem uma certa aproximação com o seu "eu". Roland Barthes (1984) fala da fotografia como se ela tivesse um "gênio" próprio e ainda descreve as duas experiências advindas da manipulação fotográfica, quais sejam, "a do sujeito olhado e a do sujeito que olha" (p. 22). A compreensão da importância do ato fotográfico se consolida, na medida em que cria uma certa aproximação entre o olhar de quem retrata e a ação daquele que está do outro lado do obturador, ou seja, o indivíduo retratado. O projeto Matur(a)idade, ciente da importância do registro fotográfico sistemático das ações do grupo da terceira idade, bem como gerenciar estas imagens no sentido de dar maior visibilidade, ao grupo como um todo, avança em termos de comunicação e historicidade. Tendo como objetivo investigar ferramentas metodológicas para gestão da imagem e direcioná-las para o projeto de extensão Matur(a)idade , ao longo do desenvolvimento do programa de pesquisa, são perceptíveis os avanços empreendidos, tanto no processo de identidade visual do projeto, bem como nas questões ligadas à gestão, do planejamento à avaliação. As imagens geradas, a partir da freqüência nos encontros do grupo e o permanente registro fotográfico, têm possibilitado captar avanços e incluir estrategicamente novos elementos perceptivos junto aos seus participantes, projetando as atividades desenvolvidas para além do espaço físico onde ocorrem. A pesquisa inclui, além da captação, o tratamento seletivo e a catalogação destas imagens. Isso ocorre após a identificadação das fotos e sua organização cronológica. O banco de imagens é disponibilizado para veiculação em diversos meios midiáticos bem como a sua gestão. Sendo a imagem uma ferramenta importante para manutenção da regularidade e verificação do trabalho desenvolvido, fica comprovada a sua relevância junto ao projeto da Matur(a)idade, uma vez que esta é um indicador fundamental dos aspectos cotidianos daqueles que fazem parte do grupo. A proposta do registro, possibilitará aos participantes o acesso através de um documento virtual, de todas as imagens capturadas, consolidando ainda mais a importância do engajamento e participação de cada um. Fica manifesto que, numa avaliação preliminar, o sistema de identidade visual adotado está sendo viabilizado de maneira adequada às necessidades do projeto.

Web Site para AMA de Joinville (associação de amigos do autista)

  • EVELIZE HOFELMANN BACHMANN, Graduando, evelize.hofelmann@univille.net
  • Nielson Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design, Internet, Ama

A comunicação é um fator essencial para os seres humanos, essencialmente grupais, e que buscam a cada dia estar informados de tudo o que está acontecendo ao seu redor. Assim, saber comunicar-se de maneira eficaz é um desafio a ser explorado. Diante deste desafio o objetivo principal do projeto de pesquisa “Site da Associação de Amigos do Autista (AMA) de Joinville” é buscar colocar à disposição da sociedade em geral informações importantes sobre a AMA de Joinville, e sobre seu trabalho prestado à comunidade, divulgando sua forma de atuação e buscando esclarecer dúvidas acerca do autismo e suas características, numa linguagem acessível e com informações completas para o bom entendimento dos leitores, sejam leigos ou pesquisadores. A pesquisa realizada para o projeto teve como foco principal as informações necessárias à sociedade no que se diz respeito ao autismo bem como sobre a instituição, seu funcionamento, sua metodologia de trabalho, seus colaboradores, seus objetivos, suas necessidades e suas expectativas. Para captar as informações necessárias foi realizado essencialmente um trabalho de campo, contando com o acompanhamento de um profissional da instituição. Foram realizadas entrevistas, análise do funcionamento de setores e das atividades diversas exercidas pelos funcionários, seleção de fotos que pudessem transmitir para o usuário do site um pouco da rotina da AMA, seu espaço físico e destaque para funcionários e colaboradores. Através destas pesquisas, foi não apenas captado o material necessário para a confecção do site como foi confirmada a necessidade de divulgar este trabalho não só para benefício da AMA , mas também para benefício daqueles que buscam informações sobre o assunto. Na elaboração do projeto foram utilizados recursos gráficos, livros que auxiliaram na elaboração do layout, revistas e CD-ROM sobre autismo e sobre a instituição. Hoje a internet é uma forma de divulgar, interagir e trocar conhecimentos, sendo uma das principais ferramentas para o processo comunicativo. Valorizar essa forma de comunicação, estabelecendo uma ligação entre a AMA de Joinville e a sociedade em geral é não apenas criar um vínculo entre ambos mas também fomentar a esperança de trazer num futuro muito breve bons resultados nesse caminho interativo.

Apoio / Parcerias: AMA (associação de amigos do autista).

[TECER] Investigação histórica, técnica e estética da linguagem da tecelagem com fibras naturais

  • FERNANDA DA SILVA LEMES, Graduando, fernanda.lemes@univille.net
  • Célia Ceschin, MSc, ceschincelia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: artêxtil, fibras vegetais, educação ambiental

Fizemos uma investigação histórica técnica e estética da linguagem da tecelagem com fibras vegetais, pesquisando a sua história e os artístas tecelões que em seu fazer arstístico também utilizam fibras vegetais, como a artista Maria Clara Fernandes e Rita Caúrio, com sua pesquisa teórica, entre outros. O local em que realizamos a pesquisa foi no Laboratório de Tecelagem do Centro de Arte e Design, no Herbário da Univille e no Jardim Botânico. Durante o nosso processo pesquisamos e extraímos as fibras vegetais, fazendo experiências com o cipó, taquara (bambú) e o capim bambú (Thymus agrostin Nees), formulando objetos utilitários para que se podesse obter sustentabilidade e renda. Sendo a tecelagem também uma manifestação artística que proporciona diferentes saberes e conhecimentos estéticos e culturais, bem como habilidades manuais, e intelectuais, mostraremos que é possível trabalhar nesta interessante linguagem da arte em sala de aula e formulação de objetos que servem como fonte de renda, contribuindo para ampliar as capacidades cognitivas e sensíveis de alunos, professores e artesãos. Sendo um dos objetivos do projeto contribuir para a educação, elaboramos um artigo para o caderno da pedagogia, que teve como titulo A LINGUAGEM DA TECELAGEM: SUAS POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO, que será publicado ainda neste ano letivo. O projeto ainda encontra-se em fase de pesquisa, sendo elaborados ainda objetos artísticos e utilitários.