Área 04 - Ciências Sociais Aplicadas

Índice

  1. A prática de educaçao continuada como vantagem competitiva na indústria químico-plástica de Joinville
  2. A proteção jurídica do Patrimônio Cultural e o papel sistêmico do direito para o desenvolvimento
  3. Análise ergonômica de equipamentos de proteção individual utilizados na indústria têxtil
  4. Deontologia Jurídica
  5. Descumprimento das decisões internacionais de direitos humanos pelo Estado Brasileiro
  6. Direito e Literatura: a criação de um espaço para a construção da cidadania
  7. Diretrizes educacionais e de ergonomia para a preparação de conteúdos destinados ao ambiente virtual de aprendizagem da UNIVILLE
  8. Elementos sobre o perfil pedagógico e atuação profissional dos alunos da Geração Y matriculados nos cursos profissionalizantes da microrregião do Alto do Rio Negro
  9. Empreendedorismo no Ensino Médio
  10. Estudo da percepção dos egressos formados no curso de administração da Univille que ocupam cargos de liderança nas maiores empresas da cidade
  11. EXTENSÃO PARA QUE TE QUERO
  12. FAEG, Render e animação de produto e ambiente
  13. Ferramentas de Apoio a Gestão
  14. ÍNDICE DE VARIAÇÃO GERAL DE PREÇOS
  15. Jogo ambiental para a sensibilização e educação dinâmica e interativa de jovens e adultos
  16. Mobilizando CHA para formação do perfil empreendedor dos alunos vinculados ao ensino da rede pública” no campus São Bento do Sul
  17. O polo metal-mecânico de Joinville e sua relação com a inovação
  18. orientação Educacional
  19. Programa Estruturante de Empreendedorismo - ações 2012
  20. Resultados parciais de um estudo sobre a usabilidade de armários e a habitabilidade em Habitações de Interesse Social
  21. Simulado OAB
  22. Sistema de Gestão Integrada

Resumos

A prática de educaçao continuada como vantagem competitiva na indústria químico-plástica de Joinville

  • Thayane Nogueira Seefeld, Graduando, fabipossamai@hotmail.com
  • Fabíola Possamai, Dr(a), fabipossamai@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Educação Continuada , Vantagem Competitiva, Indústria químico-plástica

O projeto de pesquisa intitulado A prática de educação continuada como vantagem competitiva na indústria químico-plástica busca avaliar as práticas de aprendizagem utilizadas nas empresas do setor químico-plástico de Joinville. A aprendizagem nas organizações tem ganhado especial atenção como vantagem competitiva, quando gera competências. A literatura aponta diversas nomenclaturas e modalidades de educação no interior do espaço produtivo e demonstra que as empresas mais duradouras são as que reconhecem que obtém vantagens ao promoverem e deterem o conhecimento e a habilidade das pessoas. Procurou-se, portanto, conhecer como as empresas industriais de Joinville do setor químico-plástico entendem e tratam da capacitação de seus profissionais, se há práticas de educação continuada e, se existentes, como estão estruturadas e sustentadas teoricamente. A pesquisa se sustenta na perspectiva fenomenológica, por se tratar de um tema social que merece atenção pela forma como cada indústria lida com seus funcionários, concebe e realiza a aprendizagem no ambiente da empresa, na visão dos gerentes. Estes são os sujeitos que definem os processos educativos na direção da concretização das metas traçadas pelas organizações e o fazem de forma prescritiva ou descritiva. De abordagem qualitativa, descreve, portanto, como o fenômeno ocorre do ponto de vista das pessoas que planejam a aprendizagem. A pesquisa está em fase de coleta de dados. Espera-se responder em que medida os programas de educação continuada se constituem fator de competitividade nas empresas industriais do setor metal-mecânico de Joinville e oferecer proposições adequadas nas dimensões cognitivas e comportamentais.

A proteção jurídica do Patrimônio Cultural e o papel sistêmico do direito para o desenvolvimento

  • Patrícia de Oliveira Areas, Dr(a), patricia.areas@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Patrimônio cultural, direito, desenvolvimento

O objetivo proposto pelo presente projeto foi pesquisar como o direito pode proteger juridicamente o patrimônio cultural brasileiro e se esta proteção, atualmente, está sendo uma ferramenta ou um obstáculo para o desenvolvimento. Para tanto, por meio de pesquisa bibliográfica, foram pesquisados e delimitados os conceitos e acepções de desenvolvimento: qual o conceito e que tipo de desenvolvimento almeja-se quando se busca proteger o patrimônio cultural brasileiro. O conceito de desenvolvimento delimitado foi o do economista Amartya Sen (2000), que o trata de forma ampla, como liberdade. Assim, um país só será desenvolvido se proporcionar que seus cidadãos tenham a liberdade de participar da sociedade, fomentando suas capacidades e melhorando, de forma abrangente, os vários aspectos que envolvem o desenvolvimento. O direito neste âmbito, conforme Douglas North (2001) e Welber Barral (2005), é a instituição (regra do jogo) que pode ser um instrumento desta liberdade almejada, desde que tenha como parâmetro para suas disposições os seguintes elementos: regras claras; tratamento equitativo aos cidadãos; necessidade de participação democrática e eficiência do judiciário. Com base neste conceito tem-se analisado a legislação nacional, estadual e principalmente municipal a respeito da proteção do patrimônio cultural. Ainda que a pesquisa não tenha sido finalizada, observou-se que muitas das regras que se tem hoje em território nacional visando esta proteção não estão cumprindo seu papel, de forma suficiente, para proporcionar um desenvolvimento regional adequado. Muitas vezes falta clareza, a participação democrática não é uma constante de forma que nem toda a população é abrangida por esta proteção e o judiciário ainda não está muito a par do conceito efetivo de patrimônio cultural e principalmente sua importância enquanto legitimador da própria cidadania. Neste ínterim ainda existe um outro desafio que é provocado pela própria sociedade da informação: o objetivo de inovação da sociedade para permitir um mercado competitivo, a apropriação privada de conhecimentos tradicionais, folclores e o próprio patrimônio genético e os impactos que isto pode ter para a preservação do patrimônio cultural. Conforme Yudice (2006), a cultura hoje é um fator econômico, explorado economicamente principalmente por privados. Este fato pode ter acepções benéficas e ao mesmo tempo prejudiciais para o desenvolvimento: a sustentabilidade da comunidade que preservou aquele patrimônio; bem como o esgotamento daquele patrimônio pela exploração inconsciente. Esta é o novo desafio que foi acrescido a pesquisa que terá continuidade no ano de 2013.

Análise ergonômica de equipamentos de proteção individual utilizados na indústria têxtil

  • Fernanda Pozza da Costa, MSc, fepozza@gmail.com
  • Isadora Burmeister Dickie, MSc, isadora.dickie@gmail.com
  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com
  • Gabriela Fink, Graduando, gabrielafink77@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Ergonomia, Equipamento de proteção individual, Indústria têxtil

O projeto pretende analisar as condições ergonômicas dos equipamentos de proteção individual (EPI) utilizados hoje pelos trabalhadores de duas indústrias têxteis de Joinville, de grande e médio porte.Para isso, o estudo será fundamentado nos conhecimentos da Ergonomia e em Normas de Segurança do Trabalho específicas para a atividade em questão. Tais conhecimentos aliados a pesquisas de campo, como entrevistas, questionários e observações das tarefas e comportamentos de profissionais atuantes na produção têxtil, proporcionarão uma comparação entre a situação atual e o que seria uma situação ideal.

Deontologia Jurídica

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Deontologia, Ética, Direito

A deontologia é uma disciplina ofertada no décimo semestre do curso de direito e que visa basicamente oferecer noções de ética profissional já que se trata de um ciência cujo foco são os deveres tratados a partir de um ponto de vista empírico, ou seja baseado nas experiências vividas. Conforme a própria significação da palavra, que advém do grego tem-se DEON – conveniente, deve ser feito, obrigatório e LOGIA – conhecimento sistemático fundado em argumentos e provas. Em outras palavras a disciplina busca apresentar quais os deveres a que são submetidos os integrantes de uma profissão, ou em outras palavras a sua conduta ética esperada, e no caso o que se espera do futuro advogado no seu cotidiano profissional. A ética, fundamento básico teórico da deontologia, é o conjunto de valores que define o que quero, o que devo e o que posso fazer. Ou, conforme algumas definições, em outras palavras a ética seria aquilo que eu quero mas não devo fazer, aquilo que eu devo mas não posso fazer e ainda aquilo que posso mas não quero fazer. Portanto o objetivo principal da disciplina é justamente fornecer noções básicas de orientação das regras deontológicas fundamentais ao exercício da advocacia, orientando sobre a ética profissional, já que nem tudo o que se pode fazer necessariamente é lícito. Além da noção quanto aos conceitos teóricos básicos acerca de deontologia o fundamento do curso é O Código de Ética e Disciplina da OAB, a lei 8.906 de 04 de julho de 1994. Assim busca-se proporcionar conhecimentos básicos sobre a forma de procedimentos e quais os deveres profissionais do advogado e a sua missão social. Some-se a isto que a disciplina é ainda uma das que tem maior peso na prova da OAB, necessária para o exercício pleno da profissão de advogado. Nos últimos anos a Univille tem se destacado pois os alunos que formou têm tido um alto grau de aprovação não apenas na prova da OAB mas em concursos na área específica.

Descumprimento das decisões internacionais de direitos humanos pelo Estado Brasileiro

  • Fernanda Brandao Lapa, MSc, flapa@iddh.org.br
  • Fernanda Brandão Lapa, MSc, flapa@iddh.org.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: direitos humanos, tratados e decisões internacionais, falta de cumprimento

O Estado Brasileiro assume responsabilidades no âmbito nacional que estão expressas na Constituição Federal de 1988. Através das três esferas de poder - Executivo, Legislativo e Judiciário - o Estado Brasileiro basicamente faz e executa leis e soluciona os conflitos gerados na sociedade. Esses compromissos são assumidos tanto internamente como internacionalmente. O Estado também é responsável em cumprir os tratados ratificados e as decisões e sentenças emitidas pelos órgãos internacionais, os quais o Brasil deu legitimidade para monitorá-lo. Após a Constituição de 1988, o Brasil, com o intuito de redemocratizar o país e valorizar os direitos humanos após a ditadura, tem se inserido cada ano com mais vigor nos sistemas internacionais de proteção aos direitos humanos, ratificando tratados e, assim, figurando como parte em casos internacionais que tramitam nos órgãos internacionais (Organização das Nações Unidas - ONU e Organização dos Estados Americanos - OEA). O objetivo principal dessa pesquisa foi identificar as possíveis causas para o descumprimento de tratados e decisões internacionais por cada esfera de poder - Executivo, Legislativo e Judiciário - dos tratados e decisões internacionais de direitos humanos. Para isso, foi feito um estudo sobre as competências estabelecidas pela Constituição de 1988 para cada esfera de Poder e quais seriam as dificuldades e limitações encontradas nesses anos que impedem um integral cumprimento desses compromissos assumidos internacionalmente, buscando formas capazes de solucionar o problema e conferir ao País uma política externa e interna condizente com a prevalência dos direitos humanos. Essa pesquisa tentou diagnosticar os problemas acima relatados de duas formas. Primeiramente através de uma pesquisa bibliográfica e depois em forma de entrevista. Foram feitas duas entrevistas: a primeira com o Primeiro Secretário do Ministério das Relações Exteriores, coordenador da Divisão de Direitos Humanos, Sr. Carlos Eduardo Cunha; e com a coordenadora de cooperação internacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Sra. Michelle Graciela Morais de Sá e Silva. As duas entrevistas foram muito interessantes. Os dois pontuaram que o Estado Brasileiro têm dificuldades de cumprir integralmente as decisões internacionais por faltar uma legislação clara e adequada que vincule os três poderes a cumprir. Foi confirmado por eles que o projeto de lei 4667, que vincularia os Poderes não deve ser aprovado. Acredita-se que a pesquisa foi importante por confirmar que este projeto de lei é inadequado. No entanto, não foi possível dar seguimento ao estudo sobre quais seriam as alternativas à este projeto.

Apoio / Parcerias: - Divisão de Direitos Humanos - MRE - Cooperação Internacional da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República - Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH)

Direito e Literatura: a criação de um espaço para a construção da cidadania

  • Andréa M. B. Tamanine, Dr(a), atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Garantias fundamentais, Acesso à justica, Contação de histórias

O projeto de extensão universitária “Direito e Literatura: a criação de um espaço para construção da cidadania” foi criado em 2004 com base na premissa de que o acesso à justiça é requisito fundamental - o mais básico dos direitos humanos - de um sistema jurídico moderno e igualitário que pretenda garantir e não apenas proclamar os direitos de todos. Portanto, o trabalho se fundamenta na ideia de que o judiciário precisa se aproximar do “homem comum” e de que a cidadania não pode continuar sendo privilégio de poucos. O projeto se concretiza por intervenções no Ensino Fundamental de escolas públicas de São Bento do Sul, especificamente junto a alunos da 3ª. série. Como estratégia de abordagem junto às crianças, utilizou-se da estratégia da contação de histórias, especialmente de fábulas, para tratar dos princípios constitucionais presentes no caput do artigo 5.º da Constituição Federal Brasileira. O trabalho em 2012 envolveu grupos de alunos de três escolas da cidade, sendo mobilizados também professores, diretores e orientadores educacionais. Os resultados obtidos podem ser contabilizados pela aplicação de todas as contações previstas, assim como uma visita ao Fórum da cidade, pela receptividade dos participantes às atividades desenvolvidas e pelos trabalhos finais apresentados pelos alunos das turmas, mostrando sua compreensão sobre os direitos tratados.

Apoio / Parcerias: 25a. Gerência Regional de Educação - São Bento do Sul Fórum de São Bento do Sul Empresa de Transportes Coletivos Rainha

Diretrizes educacionais e de ergonomia para a preparação de conteúdos destinados ao ambiente virtual de aprendizagem da UNIVILLE

  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), meverling@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação, Design, Conteúdos

O resumo ora apresentado é um desdobramento da proposta de doutorado da autora. Ao longo da sua tese de doutorado foram estruturadas diretrizes de aprendizagem para ambientes virtuais de aprendizagem no curso de design. A investigação teve inicio com a revisão de autores como Behar & Cols (2009), Fernandez (2009), Pacheco e Damázio (2009), dos Santos (2009), Teixeira (2009), Prensky (2008), Filatro (2008), Campos et. al. (2007), Kensky (2007), Cross (2004), Medeiros (2004), Palloff e Pratt (2004), Anastasiou (2003), Ausubel (2002), Moran et. al (2000), Sternberg (2000), e Norman (1990). Os resultados, associados a outras etapas da investigação como orientações institucionais para o processo de aprendizagem, foram submetidos aos professores do curso de design por meio da técnica delphi e posteriormente analisados através da análise de conteúdo originando diretrizes para a aprendizagem assíncrona no curso de Design. As diretrizes obtidas foram estruturadas em categorias como 'mediação pedagógica', 'aprendizagem significativa', 'comunidades de aprendizagem on-line', 'aprendizagem colaborativa', 'usuário estudante de design', 'usuário professor', 'conteúdo' e 'tecnologias e ferramentas de suporte ao design didático'. Na etapa atual do projeto estas categorias estão sendo submetidos à professores do curso de Pedagogia que participam por adesão visando identificar quais destas diretrizes são aplicáveis a esta área do conhecimento. O método utilizado nesta etapa abrange: aplicação de duas rodadas de questionários da técnica delphi e análise do conteúdo. Ressalta-se que devido ao processo de submissão da proposta ao comitê de ética a aplicação dos questionários ainda está em andamento e os resultados apresentados no 9º Seminário Integrado de Ensino, Pesquisa e Extensão serão parciais. Os resultados conclusivos deverão ser estruturados até o final do mês de julho.

Elementos sobre o perfil pedagógico e atuação profissional dos alunos da Geração Y matriculados nos cursos profissionalizantes da microrregião do Alto do Rio Negro

  • Liandra Pereira, Dr(a), liandra.pereira@hotmail.com
  • Sueli Maria Weiss Rank, MSc, suelirank@brturbo.com.br
  • Édina E. Z. Fietz Treml, MSc, edina.f@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Geração Y, Perfil pedagógico , Atuação profissional

O dinamismo do mundo e a constante competitividade que emergem em diferentes áreas estabelecem novos perfis de relacionamento, gestão e trabalho para as organizações, solicitando-lhes uma visão mais sistêmica. As competências solicitadas para empregabilidade envolvem um perfil profissional que abranja flexibilidade, multifuncionalidade, atitude, capacidade gestora e facilidade para resolver problemas, as quais carecem ser consideradas pelas instituições educacionais, evitando medidas corretivas ou preventivas para minimizá-las. Nessas competências, recebem especial ênfase as atitudes e habilidades que se referem ao relacionamento interpessoal, a capacidade de lidar com a diferença e conviver com grupos de diferentes faixas etárias e características, estratificadas em diferentes gerações. A administração dessa convivência requer conhecimento acerca das motivações e valores de cada uma dessas gerações, em especial, àquela recém-chegada: a geração Y. O presente projeto de pesquisa tinha por objetivo realizar estudo para mapeamento do perfil pedagógico e atuação profissional dos alunos da geração Y matriculados nos cursos profissionalizantes da microrregião do Alto Rio Negro. O processo investigativo se baseou nos construtos teórico-científicos disponíveis e numa pesquisa de campo de cunho quali-quantitativo direcionada aos alunos de diferentes cursos profissionalizantes. Quanto ao perfil laboral, expressaram que ao buscar uma profissão, valorizam mais as oportunidades de desenvolvimento profissional, a boa remuneração e equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Especificamente quanto ao processo de aprendizagem, 19,06% considera que o aprendizado se amplia quando os conteúdos relacionam teoria e prática, 14,53% tem melhor aproveitamento quando trabalha em grupos e 14,22% quando se identifica com as aulas que envolvem dinâmicas de grupos e atividades variadas. Quanto às metodologias e estratégias de aprendizagens, dentre as que obtiveram maior incidência, 17% afirma que as mais adequadas e proveitosas são as que utilizam conhecimentos em casos práticos, 13% quando aplica os conhecimentos e 10% ouvindo. Ainda no âmbito da aprendizagem, quando solicitados a expressar sua identificação quanto ao perfil de professores, 22% afirma que o mais importante é o domínio de conhecimento que revelam, 16% se identificam com os que falam sua língua e são divertidos e 13% considera que aqueles que disciplinam a turma, estabelecendo bom clima de aprendizagem são os melhores, apontando essas características como determinantes para favorecer sua aprendizagem. A pesquisa realizada traz extensas informações e permite a partir de análise e desdobramentos o alinhamento de ações tanto por parte das empresas quanto das instituições educacionais, constituindo-se numa bússola orientadora para referenciar ações a serem empreendidas e por consequência decisões assertivas tomadas.

Apoio / Parcerias: Projeto de pesquisa financiado pelo Fundo de Apoio à Pesquisa da UNIVILLE.

Empreendedorismo no Ensino Médio

  • Evandro Bittencourt, Dr(a), evandrobitt@gmail.com
  • Sidney Schossland, MSc, sidney.schossland@univille.net

Palavras-chave: Empreendedorismo, Jovens, Ensino Médio

O Projeto de Extensão Empreendedorismo no Ensino Médio – EMPEM tem como objetivo geral: Ministrar palestras e oficinas de empreendedorismo para alunos do ensino médio do Colégio da UNIVILLE. As atividades envolveram entre outros momentos, palestras, jogos e questionários com os participantes, em especial os alunos do terceiro ano do ensino médio do Colégio da UNIVILLE. As palestras ofertadas versaram principalmente sobre as principais características necessárias para os empreendedores. Para a vivência for realizado um jogo com os participantes. O “Jogo do Risco” é jogado num tabuleiro virtual, onde o valor do avanço é escolhido em cada rodada pelos jogadores, quanto maior for o valor do avanço maior é o risco envolvido na operação, podendo em alguns casos o recuo nas casas do tabuleiro. Para estudar o perfil empreendedor dos estudantes envolvidos nas atividades previstas foi realizada uma pesquisa utilizando o questionário de McClelland sobre o perfil empreendedor. Considerando a média dos respondentes, em todas as 10 características verificadas no questionário de McClelland foram observadas médias iguais ou superiores a 15 indicando boa atuação empreendedora. As melhores avaliações com média igual a 18 foram: Busca de Oportunidades e Iniciativa e Comprometimento. Com média igual a 15 foram observados: Persistência, Estabelecimento de Metas e Independência e Autoconfiança. Dessa maneira, os resultados observados foram compatíveis com as metas estabelecidas.

Estudo da percepção dos egressos formados no curso de administração da Univille que ocupam cargos de liderança nas maiores empresas da cidade

  • Mário Nenevê, MSc, mneneve@uol.com.br
  • Edinéia Woiciekovski, Graduando, edineia.w@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Administração, Aprendizagem, Competência

O estudo objetivou analisar a contribuição acadêmica do curso de Administração de empresas da Univille, campus de São Bento do Sul, para a carreira, sob o foco dos egressos empregados em cargos de liderança nas maiores empresas locais. A pesquisa procurou identificar os pontos positivos proporcionados pelo curso, bem como, eventuais carências detectadas, ou seja, os fatores influenciadores, provenientes do estudo acadêmico no curso, para o desempenho nas carreiras dos egressos, empregados nas grandes empresas de São Bento do Sul. Estas empresas, selecionadas previamente pelo número de funcionários. Os sujeitos das pesquisas foram 34 egressos, empregados nas empresas Condor S.A., Tuper S.A., Buddemeyer S.A., Oxford S.A. e Móveis Rudnick S.A., de São Bento do Sul, Santa Catarina. Foram identificados, inicialmente, todos os ocupantes de liderança nas empresas citadas. Foram elaborados questionários contendo aspectos curriculares do curso de administração, inclusive, não só em termos de conhecimento, mas de habilidades e atitudes em que o curso pode contribuir para o sucesso dos entrevistados. Foi contemplado espaço para que os pesquisados respondessem sobre eventuais deficiências do curso. Tabuladas as pesquisas obtidas através dos questionários, foram entrevistados 10 egressos, com base nos resultados dos questionários. Destes 10, 5 que haviam respondido com pontuações mais positivas do curo e 5 com pontuações mais negativas. Da pesquisa feita, destacaram-se os seguintes aspectos: I - com relação à contribuição acadêmica do curso: a) Incentivo a pesquisas e relações humanas; b) troca de experiência com professores e acadêmicos; c) oportunidades de se expor e aprender praticando de forma a encarar eventuais desafios do dia-a-dia nas empresas; d) orientação obtida no trabalho de conclusão do curso; II - Pontos a serem mais bem explorados no curso: a) integração da teoria com a prática; b) ênfase no aspecto de relacionamento pessoal e liderança em termos práticos durante o desenvolver do curso. Dentre as disciplinas com melhor contribuição foram citadas: a) planejamento estratégico; b) análise financeira e orçamentária. Mereceu destaque também, o aprendizado com relação a atitudes de ética e respeito. Pode-se concluir que o curso, sob o ponto de vista dos líderes pesquisados destas organizações, as maiores de São Bento do Sul, foi considerado com grande contribuição para alavancar as carreiras dos egressos. Um maior enfoque na parte prática, reclamado por uma grande parcela dos egressos, pode ser foco de discussão para otimizar o curso, mas que não foi o foco deste trabalho e que não é conclusivo.

EXTENSÃO PARA QUE TE QUERO

  • Rita Inês Petrykowski Peixe, Dr(a), ritapeixe@hotmail.com
  • Ivan Luiz de Medeiros , MSc, ivan.medeiros@univille.br
  • Juliana Floriano, MSc, juliana.floriano@univille.br
  • Fernanda Pozza da Costa , MSc, fepozza@gmail.com
  • Darlene da Maia Baixo, Graduando, panosepontos@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Extensão Universitária, Projeto Ecosol, Design solidário

De quantas experiências, vivências e inserções pode ser descrito um trabalho de Extensão Universitária? O que existe nesses “fazeres/saberes” que motiva e seduz, de tal sorte que se torna quase impossível resistir ao desejo de engajar-se em um projeto, na condição de extensionista? Pinho de Almeida (2012) nos aponta os desafios cotidianos impostos aos envolvidos e a necessidade da permanente busca de soluções para as questões que se apresentam. É fato que o escopo dos projetos desenvolvidos no âmbito da Extensão Universitária está pautado na reciprocidade resultante das relações entre Universidade e Comunidade e nas articulações dela advindas. E, não obstante a esses aspectos, há “um significado de relação solidária, mantida entre a universidade e a sociedade, ou entre os seus diversos recortes, na qual os partícipes se afirmam como autônomos na construção da alteridade” (ANDRADE, 2001, p. 70). Esse contorno educativo dito “não formal”, que ultrapassa os limites institucionais, agrega parcerias colaborativas, fomenta a produção do conhecimento com ênfase nas ações universitárias junto à comunidade e gera protagonismo, resultando em contribuições efetivas em todos os aspectos nos quais estão pautados os princípios – indissociáveis – da universidade, quais sejam: o educativo, o investigativo e aquele que a “amplia”, os seus braços, denominado extensão universitária. O conteúdo que se pretende abordar aqui é, para muito além de um relato de experiências em projetos de extensão, uma aproximação mais poética àquilo que pulsa fortemente no âmbito de uma universidade: sua área de extensão. Estamos em uma das primeiras quintas-feiras do ano letivo de 2012. Um grupo de quase trinta pessoas aguarda, ansiosamente, o primeiro dia de projeto. Dentre esse público, não mais que duas pessoas tiveram a oportunidade de frequentar a universidade. Trata-se do Projeto ECOSOL, oriundo de uma ação conjunta entre professores do Departamento de Design da Univille. Reunir empreendedores tem sido uma prática constante nesse projeto, cuja atuação ocorre há mais de quatro anos. Aqui, empreendimentos vão se consolidando, criando novas possibilidades, tendo autonomia. No entanto, os participantes insistem na necessidade de permanência junto à Universidade, como se dela já fizessem parte e, estando ali, sentem-se alimentados e fortalecidos. Novos participantes ingressam, o projeto vai tendo desdobramentos e amplia o seu raio de ação, amadurece com os próprios empreendimentos, tem continuidade. Esse desafio de fazer extensão universitária, sobretudo numa proposta solidária, quer sempre ir mais longe e certamente dá muito que falar!

Apoio / Parcerias: Fundação Municipal de Desenvolvimento Rural 25 de Julho - Joinville SC Instituto Consulado da Mulher de Joinville/SC Associação de Artesãos do Município de Joinville – AJART Associação de Artesão Solidários - ADEAS

FAEG, Render e animação de produto e ambiente

  • Ivan Luiz de Medeiros, MSc, ivan.medeiros@univille.br
  • Jerzy Wyrebski, MSc, jerzy.wyrebski@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Ferramentas, Produção de Imagem, Ensino

O projeto FAEG, Render e animação de produto e ambiente realizado no ano de 2012 junto ao Departamento de Design da Univille tinha como objetivo proporcionar ao acadêmico do Curso de Design (produto, gráfico, moda, interiores e moda) e Arquitetura a capacitação para produção de imagens e animações de projetos de produtos, gráficos, interiores e arquitetônicos através do software 3DMax. Este projeto foi aplicado devido ao fato desse tipo de ferramenta computacional estar presente no cotidiano de empresas e escritórios prestadores de serviços realizando atividades como: maquetes eletrônicas, animações, produção de imagens de produtos e outras atividades semelhantes. As atividades implantadas estão de acordo com as proposta filosófica do departamento de Design de preparar o aluno para a expressão textual e visual, indo ao encontro a missão da UNIVILLE, que é “promover a formação de cidadãos comprometidos com a sociedade e contribuir para o desenvolvimento sustentado, atuando em educação, pesquisa e extensão". As aulas foram aplicadas no período vespertino de março a dezembro sempre na quarta e sexta-feira. Foram formadas 4 turmas por semestre atendendo as diversas habilitações do design e também graduandos de arquitetura e urbanismo. Contando com 65 alunos no primeiro semestre e 47 no segundo semestre. As aulas abordaram os temas modelagem, iluminação, renderização e animação. Sempre com atividades práticas contextualizando as possíveis aplicações dos exercícios. Um problema decorrente do horário do curso devido à realidade dos alunos da instituição foi a desistência principalmente quando o aluno começa em um estágio abandonando esse tipo de formação complementar evidentemente necessária na carreira profissional. Por outro lado vale relatar alguns comentários dos professores colegas do departamento de Design da Univille, no qual os alunos participantes deste FAEG vinham aplicando a ferramenta e os conhecimentos em exercícios propostos nas disciplinas do curso. Posso expressar aqui as minhas observações sobre os resultados deste trabalho ao longo de um ano relatando que o acadêmico procura aproveitar essas capacitações, reconhece a importância e aplicabilidade. Mas o principal problema são os horários de oferecimento do curso, no horário possível para o professor complementar as suas horas na grande maioria o aluno está trabalhando. Mas aquele acadêmico que consegue usufruir desta oportunidade oferecida gratuitamente pela universidade reconhece o valor do professor, da proposta do FAEG e da universidade.

Ferramentas de Apoio a Gestão

  • Renato Becker, E, becker.prof@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Ferramentas, Gestão, Apoio

O FAEG, segundo a Resolução Nº 21/11 do Conselho de Administração da Instituição, emitido em 24/11/2011 em seu Artigo 1º diz: “Os recursos do Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação destinar-se-ão ao pagamento de horas de docentes que prestarão serviços de apoio a estudantes carentes, como por exemplo: acolhimento e integração do estudante com necessidades educacionais especiais; preparação complementar para o mercado de trabalho, ou outras aprendizagens não previstas na matriz curricular; aprendizagens específicas em ambientes que propiciem a prática profissional; atividades que propiciem a emancipação e desenvolvimento da autonomia do estudante, englobando a integração de diferentes níveis de ensino; flexibilização curricular e práticas interdisciplinares. O projeto FAEG – Ferramentas de Apoio a Gestão, implantado em 2007, objetiva capacitar o acadêmico a utilizar, de modo eficaz, ferramentas de apoio aos futuros profissionais formados pelos cursos de Administração em todas as suas ênfases, Comércio Exterior e Ciências Contábeis reforçando conceitos transmitidos em sala de aula para desenvolver a capacidade de resolução de novas situações do dia a dia. Para isso foram idealizados, com aulas expositivas e exemplos práticos, quatro cursos: HP 12C – Uso e Aplicações e Matemática Financeira com 8 ou 12 horas, Excel para Iniciantes com 8 horas, Matemática Financeira com o uso do Excel com 8 horas e Excel como Ferramenta do Gestor com 8 horas, para que os acadêmicos saibam operar com habilidade a calculadora HP 12C e resolver situações que envolvam a Matemática Financeira; operar a Planilha Eletrônica Microsoft Excel em suas operações básicas como, formatação, cálculos, operações lógicas, etc.; operar a Planilha Eletrônica Microsoft Excel na solução que envolvam a Matemática Financeira e operar a Planilha Eletrônica Microsoft Excel em operações de nível intermediário para, criar gráficos, produzir tabelas dinâmicas, etc.. O projeto integra-se com a matriz curricular dos cursos vinculados aos departamentos envolvidos e desde o seu início foram ofertadas 93 turmas com 2518 inscrições no Campus da UNIVILLE e na Unidade de São Francisco do Sul. Concluindo, acredito que o projeto vem de encontro aos objetivos do FAEG dada a ampla aprovação dos participantes e segundo pesquisa junto aos acadêmicos, existe demanda significativa para cursos que envolvam as ferramentas de apoio como, HP 12C e Excel, desta forma justificando a implantação deste projeto.

Apoio / Parcerias: Departamento de Ciências Contábeis Departamento de Comércio Exterior

ÍNDICE DE VARIAÇÃO GERAL DE PREÇOS

  • ADALBERTO MATIAS BEPPLER, MSc, ambeppler@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: INFLAÇÃO, PREÇO, ÍNDICE

O IVGP é um programa extensão cujo Início da coleta de dados na cidade deu-se em novembro de 1999, já em Joinville o programa vem sendo oferecido desde 1982. São pesquisados 540 itens com 2.430 tomadas de preços em diversos locais do comércio, da indústria e serviços em geral. É um programa com parceria da Associação Comercial e Industrial de São Bento do Sul (ACISBS) e serve de referência para a sociedade são-bentense. O projeto integra bolsistas pibex e voluntários que são responsáveis pela divulgação dos dados inflacionários, que o fazem através de gráficos com exposição nos murais da Universidade. Os índices, hoje, são de suma importância para o município uma vez que várias empresas precisam destes índices para reajustar alguns preços e também os salários de seus funcionários. É um índice que pode ser comparado com índices de outras instituições, pois são dados pesquisados com sigilo, responsabilidade e muita confiança. É divulgado para grande parcela da sociedade, via Internet e nos murais da Universidade. Conta com a colaboração de vários empresários que cedem espaços para a pesquisa dos dados, auxilia em diversos cursos propiciando espaço para bolsistas e alimentando o perfil sócio econômico do município.

Jogo ambiental para a sensibilização e educação dinâmica e interativa de jovens e adultos

  • Mara Gomes Lobo Fontan, MSc, mara_lobo@ig.com.br
  • Debora Barauna, MSc, debora.barauna1@gmail.com
  • Morgana Stegemann, Graduando, mor.stegemann@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Jogo, Interatividade, Educação Ambiental

A Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) é uma instituição que possui na sua missão o propósito de contribuir para o desenvolvimento sustentável. Alunos, professores, técnicos administrativos e gestores, atentos a este compromisso, preocupam-se com a realização de ações que visam à consolidação da Universidade como uma instituição comunitária voltada à sustentabilidade. Para tanto, este trabalho objetivou a criação de um jogo de tabuleiro dinâmico e interativo com perguntas e respostas para ser utilizado como estratégia de sensibilização e educação ambiental para jovens estudantes e adultos envolvidos com instituições de ensino. Para o desenvolvimento do jogo foi realizada uma coleta de dados para formulação dos cartões de perguntas e respostas, em seguida foram definidas as regras do jogo e a criação do projeto gráfico do jogo. O jogo foi validado através de sua aplicação em um grupo teste. Como resultado da avaliação qualitativa observou-se que o grupo teste manteve-se motivado do início ao fim do jogo, buscando responder às perguntas do jogo com tendências assertivas pelo fato de fazer uso da lógica. A linguagem visual do tabuleiro possibilitou uma melhor interatividade entre os membros de cada equipe e as regras do jogo, além de promover a memorização dos conceitos de cunho ambiental.

Mobilizando CHA para formação do perfil empreendedor dos alunos vinculados ao ensino da rede pública” no campus São Bento do Sul

  • Edina E. Z. Fietz Treml, MSc, edina.f@hotmail.com
  • Sueli Maria Weiss Rank, MSc, suelirank@brturbo.com.br
  • Liandra Pereira, Dr(a), liandra.pereira@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Empreendedorismo, Perfil Empreendedor, Alunos Ensino Médio

A necessidade cada vez mais eminente do conhecimento, determinada pela sociedade atual, solicita das universidades um posicionamento mais dinâmico e estratégico. Sua atuação precisa estar alinhada às necessidades e demandas, instrumentalizando as pessoas ao enfrentamento dos desafios na atualidade. Dentre ações que podem ser priorizadas está a disseminação da cultura empreendedora tanto na universidade como em outros níveis educacionais. Nesse sentido, desde 2011 vem sendo desenvolvido o projeto de extensão “Mobilizando CHA para formação do perfil empreendedor dos alunos vinculados ao ensino da rede pública” no campus São Bento do Sul, cujo objetivo é oferecer um programa vivencial visando à construção e o aperfeiçoamento do perfil empreendedor dos alunos vinculados ao ensino médio da rede pública por meio do desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes, buscando subsidiá-los e instrumentalizá-los para inserção no mercado de trabalho. Em 2012, foram atendidos 200 alunos das escolas de Ensino Médio Celso Ramos Filho e Professor Roberto Grant, que participaram de três encontros nos quais foram trabalhados, por meio de diversas metodologias, mas principalmente as vivenciais, os conceitos acerca da temática proposta. Pode-se constatar no decorrer dos encontros realizados que os alunos envolvidos revelam vontade em participar e se motivam/mobilizam muito no desempenho das atividades – percebeu-se que anseiam por propostas diferenciadas e que possam aproximá-los do contexto profissional, assim como lhes favorecer reflexões sobre o seu perfil, fazendo com que se conheçam melhor e possam se identificar futuramente nas escolhas profissionais. Portanto, por meio da execução do projeto foi possível vivenciar o empreendedorismo como uma forma estratégica para a transformação das condições sociais e pessoais, permitindo a superação de um paradigma transmissivo, mobilizando para reflexões, a capacidade de inovar, de aprender a criar, de aprender a pensar, de assumir riscos inteligentemente, de agir com rapidez e eficiência para se adaptar às contínuas mudanças do mundo.

Apoio / Parcerias: Gerência de Educação

O polo metal-mecânico de Joinville e sua relação com a inovação

  • Gelta Madalena Jonck Pedroso, Dr(a), gelta.pedroso@univille.net
  • Carlos Mauricio Sacchelli, Dr(a), carlos.sacchelli@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inovação, metal-mecânico, polo

Estudo exploratório e descritivo tendo como foco o polo metalmecânico e sua relação com processos de inovação das organizações na cidade de Joinville. Em 2010, com aproximadamente 515 mil habitantes, Joinville apresentava uma quantidade superior a 20 mil empresas que geraram um produto interno bruto na ordem de 13,3 bilhões de reais, ocupando a 32º posição no ranking nacional. Analisar o polo metalmecanico, sua evolução e a relação com a inteligência competitiva das organizações é o objetivo deste estudo. Por meio da pesquisa bibliográfica e documental, buscou-se identificar inicialmente o aglomerado industrial existente na cidade e as várias denominações recebidas, como: polos industriais, clusters ou arranjos produtivos locais (APLs), aplicou-se o quociente locacional como forma de identificar algumas das características principais da estrutura industrial local. Na sequencia estabeleceu-se a relação dos aglomerados industriais e do grau de colaboração entre as empresas, os governos e as instituições de pesquisa com o desenvolvimento de inovações. Em se tratando das inovações, buscou-se por meio de pesquisa de campo com empresas do setor o grau de inovação do setor. A pesquisa bibliográfica contribuiu para enumerar as principais características dos produtos e processos inovadores, seus agentes e os indicadores utilizados para mensurá-la. Constatou-se que muitos termos técnicos são utilizados indistintamente para definir os aglomerados industriais, não levando em consideração os diversos níveis de colaboração entre os agentes, fator determinante para diferenciar os aglomerados. Observou-se também que, alguns autores criticam as duas principais formas de mensurar a inovação dentro das organizações: a contagem do número de criações intelectuais registradas – as patentes e, o percentual do faturamento investido em pesquisa e desenvolvimento. Diante dos dados levantados, conclui-se que a proximidade geográfica entre as firmas de uma determinada região acabam por criar interdependência entre elas. A compreensão desta relação e sua conexão com a formação profissional desenvolvida pelas universidades e cursos técnicos é fator determinante para o ganho de eficiência e competitividade das empresas e sua diferenciação em relação às localizadas nas demais regiões. Já a identificação dos principais aglomerados industriais auxiliará na definição de quais devem ser alvo de políticas governamentais voltadas ao desenvolvimento regional e assim atrair investimentos públicos e privados. Algumas empresas pesquisadas são destaque nacional na geração de inovação.

Apoio / Parcerias: FAPESC

orientação Educacional

  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Palavras-chave: aprimoramento, acompanhamento , evasão

A proposta consistiu em monitorar o aproveitamento dos acadêmicos nas disciplinas oferecidas nos cursos de Design. Para isso, detectou-se os alunos com dificuldades de aprendizado, a fim de proporcionar-lhes acompanhamento especial, buscando diminuir suas dificuldades e, consequentemente, preparando-os melhor para o mercado de trabalho. Verificou-se no ano passado, um número significante de alunos com alto índice de faltas, de atraso na entrega de trabalhos e notas bimestrais abaixo da média, situações essas que podem levar à evasão ou à formação de um profissional deficiente. O acompanhamento do desempenho dos acadêmicos do curso de Design tem o propósito de identificar os alunos com mau aproveitamento nas diversas disciplinas do curso e, por meio de diálogo, descobrir a(s) causa(s) de suas dificuldades, encaminhando-o para a solução do problema, seja por meio de acompanhamento especial dos professores ou do direcionamento para profissionais da área da Psicologia, ou ainda incentivando-os a criarem grupos de estudos coordenados pelos próprios alunos. Percebeu-se, ainda, que muitos acadêmicos não estão preparados para entrevistas de estágio/emprego na área, inclusive poucos deles possuem um portfolio de seus trabalhos. Sendo assim o projeto também propôs assessoria aos alunos na montagem de portfolio, ajudando-os na seleção dos melhores trabalhos e instruindo-os a expô-los de maneira adequada. As dificuldades identificadas nos acadêmicos contribuiram para a criação de novos cursos específicos vinculados ao FAEG, possibilitando-lhes uma formação profissional mais completa, gerando profissionais mais bem preparados, com conhecimentos globais. No projeto proposto no em 2012 não foram estabelecidas metas para o número de participantes, mas estimáva-se atender uma média de 80 alunos, número que se tomou como referência pois foi próximo à quantidade de atendimentos do projeto no ano anterior. Mas, em 2012, o projeto teve que ser revisto, e por sugestão da PROEN, houve a necessidade de reduzir horas, o que ocasionou no desligamento da outra professora, Fernanda Pozza, do projeto vigente. Portanto, a busca de informação, atendimento aos alunos, conversas com professores, entre outras atividades propostas pelo projeto, sobrecarregou uma única pessoa e consequentemente, o projeto teve seu desempenho comprometido, atendendo apenas 37 alunos.

Programa Estruturante de Empreendedorismo - ações 2012

  • Vanessa de Oliveira Collere, MSc, collere.vanessa@gmail.com
  • Marcelo Leandro de Borba, MSc, marcelo.leandro@univille.br
  • Edson Luis Ferrreira, MSc, edson.luis@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Empreendedorismo, Incubadora de empresas, universidade empreendedora

Durante o ano de 2012 o PEE continuou os processos de manutenção da incubadora de base tecnológica IBT Inovaparq e desenvolveu ações de disseminação do Empreendedorismo e do programa propriamente dito. No âmbito da manutenção da IBT, foi dada atenção ao desenvolvimento das empresas incubadas instaladas desde janeiro de 2011. Além do processo de desenvolvimento de acordo com o ciclo de desenvolvimento de cada empresa, é importante destacar que durante o ano de 2012 foi mantido o histórico de premiação das empresas e empreendedores da IBT. Um dos empreendedores foi contemplado no Premio Caspar Erich Stemmer Inovação da FAPESC. Mencionar estas premiações é relevante porque demonstra, juntamente com o processo de desenvolvimento das empresas, a validade do processo de seleção de empreendimentos para a incubadora. Outra ação de destaque foi a realização do segundo processo de seleção de empreendimentos, tendo sido selecionadas duas novas empresas, ampliando a diversificação de plataformas tecnológicas atendidas pela incubadora. No âmbito das ações de disseminação, iniciou-se trabalho com os professores da disciplina de Empreendedorismo dos cursos da instituição. O trabalho entre estes professores e o PEE estabelecerá um espaço de discussão para as melhores práticas em termos de ensino e sensibilização para o Empreendedorismo. A ampliação da divulgação do ambiente empreendedor da Univille perante a comunidade externa foi obtido a partir de dois conjuntos de ações: ampliação da participação de acadêmicos e professores no concurso estadual de planos de negócios do SEBRAE e da criação de página do programa em rede social. Na edição 2012 do concurso do SEBRAE, dentre os 5.000 planos concorrentes, dois planos de negócios de acadêmicos da Univille conquistaram os primeiros lugares nas suas categorias um plano conquistou o quinto lugar. Professor da instituição ficou em terceiro lugar como professor orientador. Sobre a divulgação em ambiente digital, foi criada a página em rede social e com frequência semanal são postados conteúdos a respeito do tema Empreendedorismo, as ações do PEE, programas e entidades de apoio. O objetivo é disseminar a temática perante a comunidade acadêmica. Esta ação, bem como as demais já descritas visam contribuir para o estabelecimento da concepção de universidade empreendedora para a Univille. Além das ações já mencionadas, pode-se destacar como resultado, o fato de a incubadora gerar 37 postos de trabalho qualificados nas empresas instaladas. Outra ação foi a participação direta do PEE no apoio à PMJ para a implantação da incubadora social, sob responsabilidade da Prefeitura.

Apoio / Parcerias: Inovaparq, Prefeitura Municipal de Joinville, Sebrae

Resultados parciais de um estudo sobre a usabilidade de armários e a habitabilidade em Habitações de Interesse Social

  • Roy Schulenburg, MSc, royzera@gmail.com
  • Marina Pezzini, MSc, marinapzn@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Usabilidade, Habitabilidade, Habitação de Interesse Social

O design de armários residenciais populares com parâmetros ergonômicos pode otimizar a habitabilidade de Habitações de Interesse Social (HIS), frequentemente limitadas em dimensões e estética. Pode ainda evitar desgastes físicos e acidentes, otimizar as atividades cotidianas e estimular a afetividade relativa ao lar, pois os parâmetros ergonômicos são centrados nas diferentes necessidades dos usuários. Assim, entende-se que o design pode contribuir para a qualidade de vida dos usuários e para a sustentabilidade do projeto arquitetônico. Mas ambientes com dimensões tão limitadas como as HIS demandam uma abordagem projetual interdisciplinar (macro projeto), que se encontra entre uma micro arquitetura e um macro design. A presente pesquisa tem por objetivo levantar oportunidades e ameaças para o desenvolvimento de macro projetos voltados à usabilidade de armários populares e, consequentemente, à habitabilidade em HIS. A metodologia baseia-se em Moraes e Mont’Alvão (2005), Baxter (2011), Martin e Hanington (2012) e compõe as etapas a seguir. A primeira foi o levantamento dos conceitos nos quais esta pesquisa se baseia, através de uma revisão bibliográfica. A segunda etapa foi a descrição dos problemas ergonômicos, através de uma análise da tarefa e de uma análise paramétrica de armários populares domésticos – ainda será realizada uma análise paramétrica de plantas de HIS. Como principais resultados, descreveram-se os problemas ergonômicos no uso de armários em ambientes residenciais reduzidos como das HIS. Os problemas instrumentais dizem respeito ao excesso e diversidade de objetos; os acionais estão ligados às formas, dimensões e posicionamento dos puxadores; os movimentacionais podem ocorrer no manejo de pesos ou devido a problemas de acessibilidade; os interfaciais dizem respeito à relação física do homem com o armário; os securitários dizem respeito a riscos acidentários como tombos, escorregões e tropeços; os emocionais se manifestam em insatisfações pessoais com estética, funcionalidade ou inconsistências que dificultam tomadas de decisões. Ainda, foi possível perceber nesta etapa que os objetos armazenados são numerosos e variados, mas que os armários, as atividades, os movimentos, as posturas, as durações e as queixas são pouco numerosos e se repetem, potencializando a viabilidade desta pesquisa. Atualmente, está sendo realizado um levantamento na Internet de cadeias populares com lojas físicas em Santa Catarina, para a identificação dos fornecedores de armários, dos polos moveleiros fornecedores, e dos armários existentes, para posterior análise. Em seguida, serão analisadas as plantas de HIS. E por fim, a terceira etapa será a sistematização de soluções projetuais, com prazo para dezembro de 2013.

Simulado OAB

  • Frederico Wellington Jorge, MSc, fwjorge@fwjorge.com.br
  • Waldemar Moreno, MSc, waldemarmoreno@univille.br
  • BEATRIZ REGINA BRANCO, MSc, beabranco@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Simulado, Exame, OAB

O projeto que está sendo apresentado foi idealizado a partir da experiência desenvolvida no ano de 2009 .No ano de 2010 realizamos o Projeto com a participação de três professores e tivemos um ótimo resultado. No ano de 2011 a realização do Simulado nas provas de Direito Civil, Processo Civil, Direito Penal, Processo Penal e Direito Constitucional foi aplicada para os alunos cursando o 7º e 8º períodos com a finalidade de revisão dos conteúdos dessas matérias, qualificando melhor o aluno que sempre estará revisando os conteúdos já ministrados e de extrema importância para sua formação como bacharel e advogado. Em 2012 o projeto restou consolidado, sendo que os alunos aguardam as provas para verificarem o seu conhecimento. No primeiro semestre desenvolvemos a prova objetiva com alunos ligados ao sétimo, num total de 32 alunos; ao oitavo semestre, em um total de 17 alunos; nono semestre, num total de 96 alunos e décimo semestre perfazendo o total de 47. Total de alunos beneficiados com a prova no primeiro semestre totaliza 192 alunos. As provas práticas foram realizadas pelos alunos do décimo semestre matutino, em um total de 25 alunos. No segundo semestre desenvolvemos a prova objetiva com alunos ligados ao sétimo, num total de 19 alunos; ao oitavo semestre, em um total de 40 alunos; nono semestre, num total de 58 alunos e décimo semestre perfazendo o total de 89. Total de alunos beneficiados com a prova no primeiro semestre totaliza 206 alunos. As provas práticas foram realizadas pelos alunos do décimo semestre matutino, em um total de 25 alunos. Nos décimos tivemos em um universo de 108 alunos, 39 aprovados o que equivale a 36,11% de aprovação antes do término do curso. Isso demonstra que a cultura que está se estabelecendo desde o 7º período vem dando resultados.

Sistema de Gestão Integrada

  • Liandra Pereira, Dr(a), liandra.pereira@hotmail.com
  • Adelino Denk, MSc, adelino@amcconsult.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: gestão integrada, gestão ambiental/social, gestão da qualidade

O projeto de pesquisa em questão buscou realizar estudo acerca dos processos de gestão integrada nas empresas, identificando políticas e práticas adotadas no que se refere à gestão ambiental, gestão social e gestão da qualidade no município de São Bento do Sul/SC e região, visando oferecer às empresas um referencial do grau de maturidade em gestão integrada. O processo investigativo se baseou nos construtos teórico-científicos disponíveis e numa pesquisa de campo de cunho quali-quantitativo direcionada aos gestores de diferentes cursos de graduação destas universidades. Os indicadores obtidos permitem análises significativas. As empresas reconhecem a importância na adoção dos requisitos dos sistemas da qualidade, meio ambiente, segurança e saúde no trabalho, no entanto, não possuem procedimentos totalmente definidos e implementados nos diversos requisitos, especialmente quando se trata de questões que exigem procedimentos documentados. Ou seja, a formalização de controles para apresentar os registros que formem um sistema de informações para a tomada de decisões com base em fatos e dados ainda necessita de definições, investimentos e ações concretas.