Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes

Índice

  1. A edição do livro Relatos e Receitas: o incentivo à leitura e à produção de textos dos gêneros relato e receita
  2. A Escola Anna Maria Harger e suas fontes
  3. A Escola Municipal Governador Heriberto Hülse como uma das mais antigas instituições municipais de ensino de Joinville
  4. A leitura crítica de charge: desnaturalização da violência
  5. A Percepção Ambiental em Joinville
  6. Caracterização arqueológica do Sambaqui Ilha da Rita\São Francisco do Sul\SC: contribuição para o estudo do patrimônio cultural da Baía da Babitonga
  7. Cineducação para Crianças
  8. Clinica de Direitos Humanos
  9. Educação
  10. Educação Ambiental, sensibilização e sustentabilidade para desvelar as representações do patrimônio sociocultural e ambiental: uma contribuição para as políticas púbicas no processo educativo
  11. Educação e sensibilização: Representações do patrimônio histórico, sócio-cultural e ambiental para as políticas sociais
  12. Educação Patrimonial para Joinville - dialogondo com a comunidade
  13. Ensino Fundamental de 9 anos: formação continuada para professores das séries iniciais na perspectiva das culturas infantis e do letramento
  14. Epistemologia do patrimônio cultural: aspectos hermenêuticos da imaterialidade do patrimônio material
  15. Faeg e Inglês Instrumental
  16. Girando o caleidoscópio: memórias como busca identitária e legitimadora da cultura da crianças abrigada
  17. Histórias em quadrinhos da sala de aula
  18. Material educativo virtual em arte
  19. O Processo de Inovação em Empresas Fabricantes de Moldes e Matrizes
  20. Patrimônio Industrial em Joinville
  21. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
  22. Projeto Curricular para Artes Visuais: a autonomia do saber
  23. Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID: olhares e fazeres da Pedagogia.
  24. Redação de patentes brasileiras: um estudo sobre o contexto de trabalho dos avaliadores do INPI
  25. Transformações e deslocamentos identitários entre descendentes de alemães em Joinville-SC, a partir do referencial linguístico
  26. Um bairro pra chamar de meu
  27. “DESENCAPSULANDO”- A UNIVILLE COMO ESPAÇO A SER EXPLORADO NOS PASSEIOS TERAPÊUTICOS DO CAPS III “ DÊ LIRIOS” / JOINVILLE.

Resumos

A edição do livro Relatos e Receitas: o incentivo à leitura e à produção de textos dos gêneros relato e receita

  • Simone Lesnhak, MSc, si.lk@hotmail.com
  • Bruna Lais Linzmeyer Giese, Graduando, bruna.giese@hotmail.com
  • Marco Aurélio da Silva, Graduando, marco_sbs@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: livro, relato, receita

O livro Relatos e Receitas constitui-se como o principal resultado de 2012 do projeto PROLER do Campus SBS. O objetivo do concurso que gerou a publicação do livro foi o de instigar os alunos do ensino fundamental e médio, da rede pública e particular de São Bento do Sul, a escreverem receitas, e introduzi-las por meio de um relato, atividade que marca mais um registro da cultura e das lembranças dos são-bentenses. O livro contou com a parceria das escolas e dos professores de Língua Portuguesa que trabalharam o gênero com os alunos e enviaram os trabalhos para a Univille, assim como do SIMDEC, que patrocinou o projeto, permitindo que o livro fosse publicado. Foi feita uma tiragem de 300 exemplares, e distribuídos a todos os alunos que tiveram seus trabalhos publicados, respectivos professores e escolas, assim como instituições da cidade, sendo elas bibliotecas e afins. Para escolha dos textos, a comissão organizadora, formada por profissionais ligados à Educação, levou em conta a adequação ao gênero, à temática, coerência à proposta, criatividade e originalidade. O lançamento do livro foi feito em dezembro, tendo a participação dos autores e apoiadores da ação do projeto. Além disso, o livro será disponibilizado em arquivo eletrônico, o que dará acesso a mais leitores e multiplicadores da cultura local.

Apoio / Parcerias: SIMDEC - Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura Fundação Cultural de São Bento do Sul 25a. Gerência Regional de Educação Secretaria Municipal de Educação Editora da UNIVILLE

A Escola Anna Maria Harger e suas fontes

  • Claudia Valéria Lopes Gabardo, MSc, claudiagabardo@uol.com.br
  • Sarah Luiza Soares, Graduando, sarahluizasoares@gmail.com
  • Bruno Ramos Rodrigues, Graduando, bruno.sp@gmail.com
  • Iara Andrade Costa, MSc, iara54@terra.com.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Ensino, História, saberes escolares

Enquanto acadêmicos do curso de História e no oficio de estagiários e pesquisadores da Secretaria de Educação de Joinville, realizamos no ano de 2012, pesquisas voltadas ao setor educacional, visando o levantamento dos documentos e registros dministrativos presentes na Escola Municipal “Anna Maria Harger”, para a análise histórica do cotidiano, das especificidades, das influências externas à instituição, bem como políticas, e as movimentações de bens, alunos e professores dentro do estabelecimento de ensino, articulando tais informações com estudos bibliográficos e teóricos acerca da temática.Com o objetivo de pesquisar as formas de apropriação dos “saberes escolares” foram realizados os levantamentos da documentação existentes na unidade escolar e analisados para este estudo. Inicialmente esta documentação foi fotografada, digitalizada e posteriormente transformada em relatórios para a pesquisa e as fotos devidamente identificadas para futuras investigações. O Estabelecimento de Ensino possui uma gama de documentos diversos referentes a sua movimentação de professores (desde a sua fundação até os dias atuais), lista de assuntos internos referentes a Associação de Pais e Professores, atas Administrativas e Pedagógicas, documentos referentes a reuniões de diretores, diários de classe, fichas de ocorrência, lista de alunos eliminados e concluintes, livro de matrículas, movimento mensal de alunos, prestação de contas, relação de bens, relatórios anuais, dentre outros. Tais documentos viabilizam a análise histórica das mudanças e permanências presentes no âmbito educacional, bem como, o cotidiano administrativo e político pedagógico da instituição. Podemos notificar, também no levantamento de documentos em campo, as influências normativas da Secretaria da Educação, bem como as inspeções educacionais, que condicionavam as metas, as práticas e as punições tanto para a Escola quanto para os professores. As fontes documentais descritivas presentes nas instituições e estabelecimentos de ensino joinvilense tornam-se
material analítico rico e imprescindível ao pesquisador da educação para conhecer e estudar as rotinas escolares, as práticas (extra)ordinárias e as tramas políticas que envolvem o amplo campo educativo. No caso da E.M. “Anna Maria Harger” as fontes fizeram-se importantes para conhecer a administração e gestão da escola, as metas, os interesses sobre os alunos e professores, o papel da Secretaria de Educação de Joinville e de inspetores educacionais, bem como da Prefeitura Municipal de Joinville (PMJ), as atitudes estudantis, a movimentação dos alunos (transferências, aprovação, reprovação...), os ganhos e gastos da APP e as rotinas especificas da e na escola.

Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de Joinville - Secretaria de Educação

A Escola Municipal Governador Heriberto Hülse como uma das mais antigas instituições municipais de ensino de Joinville

  • Iara Andrade Costa, MSc, iara54@terra.com.br
  • Claudia Valéria Lopes Gabardo, MSc, claudiagabardo@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Ensino, História da Educação, Comunidade

Embora se fale muito sobre escola, muito pouco se fala da escola. De fora da escola, de longe, muitas vezes de uma falta de conhecimento das vivencias de seu cotidiano se tem teorizado, criado regras e políticas educativas. De dentro da escola, onde realmente acontecem os fatos e se realizam os fazeres escolares acabam ficando como mero espectadores de sua própria história, silenciados pelos detentores dos saberes engajados na luta por tornar cidadãos indivíduos alheios ao que se passa em seu entorno. O presente trabalho tem como objetivo verificar o papel da Escola Municipal Governador Heriberto Hülse e sua inserção social, política, educacional bem como o papel da comunidade no espaço que ocupou inicialmente dito isolado, uma vez que esta escola é considerada uma das mais antigas escolas municipais de Joinville. Por ser uma das mais antigas e estar localizada próxima ao centro da cidade e em ótimo estado de conservação e sua diretora ser a mesma desde 1965 isto nos fornece muitos dados sobre os “saberes escolares” não só da escola mas principalmente do seu entorno, dos impactos da várias alterações curriculares pelas quais passou, governos, gerencias e ingerências, bem como os sistemas de controle do tempo, disciplinamento corporal, o esquadrinhamento do espaço escolar nos fez iniciar os trabalhos por esta unidade escolar. Utilizamos inicialmente como metodologia o levantamento da documentação que se encontrava na Secretaria de Educação e posteriormente o da própria escola como livros Atas, registros de visitas de ocorrências, de merendas, Atas da APP, e entrevistas. Esta documentação foi fotografada no local de uso e posteriormente foi transcrita e feito um relatório. Esta escola teve inicio no Bairro Boa Vista com o nome de Julio Machado da Luz em 1922 como escola isolada, chegou a ser a maior escola com o maior numero de alunos e no final da década de 80 já não comportava além das séries iniciais pois o bairro e seu entorno vivia de uma população de pessoas de idade avançada ou de população itinerantes onde as crianças são raras.

Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de Joinville/Secretaria de Educação

A leitura crítica de charge: desnaturalização da violência

  • Marly Krüger de Pesce, Dr(a), marly.kruger@univille.br
  • Iara Andrade Costa, MSc, iara54@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Violência, Leitura crítica, Charge

As consequências do comportamento violento são percebidas nos índices de morte por fator violento. O Brasil tem uma das maiores taxas de violência do mundo. Segundo Werthein (2004), as pesquisas realizadas em diversos países indicam o Brasil no quinto lugar em um ranking mundial de taxas de óbito por violência, tais como acidentes de trânsito, suicídios, homicídios e outras violências, entre jovens de 15 a 24 anos. Para o mesmo autor, são várias as iniciativas que devem ser tomadas para romper o ciclo da violência, considerando a educação como a mais efetivamente para mudar a base do comportamento humano. A violência inicia em pequenas atitudes como no simples olhar de reprovação, no xingamento, na agressão, no não respeitar e observar o direito de ser respeitado. Por exemplo, há falta de respeito para quem não é do mesmo time, tem uma religião diferente ou pertence à minoria (raça, opção sexual, gêneros). Segundo Loureiro (2004), a transformação mais duradoura só poderá ocorrer com base em princípios voltados ao bem comum e que serão efetivados pela educação. Nesta perspectiva, o projeto de extensão “a linguagem da não-violência: uma possibilidade para a construção da cultura da paz” tem o objetivo de desenvolver ações que conscientizem as pessoas que a linguagem pode estar impregnada de violência e que é pelo diálogo que os conflitos e as diferenças devem ser resolvidos. Para alcançar esse objetivo, foram propostas atividades de leitura crítica de diferentes gêneros textuais, como as charges. A leitura deste gênero textual é propicia para discutir a violência, pois, com humor, a charge tem como uma de suas temáticas a denúncia de comportamentos violentos. Para Fairclough (2001), a leitura crítica de determinados gêneros possibilita a desnaturalização da violência, a qual está contida na prática discursiva das pessoas. As atividades com esse gênero foram desenvolvidas com alunos da Educação Básica, proporcionando o envolvimento dos participantes com a temática da não violência e ajudando a aguçar o senso ético em direção a construção da cultura da paz.

A Percepção Ambiental em Joinville

  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com
  • Enori Carelli, Dr(a), enori.carelli@netvision.com.br
  • Scheila Regina Lino, MSc, sch.scheila@yahoo.com.br
  • Deisi Cristiana Pereira dos Santos, G, deysicris@yahoo.com.br
  • Daniele Rueckl , G, daniele.rueckl@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio , Cultura, Meio Ambiente

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a percepção sobre o patrimônio ambiental de Joinville-SC. Na base da preocupação com as questões ambientais está a mudança de valores pressupondo principalmente a mudança de paradigma e, portanto, revisão de atitudes, comportamentos e ações em relação ao modo de vida industrial. No referencial teórico são apresentadas as discussões no campo do patrimônio ambiental para vislumbrar a compreensão do objeto da presente proposta de pesquisa. As categorias de estudo foram: patrimônio, cultura, meio ambiente ou natureza. Para alcançar o objetivo proposto, a pesquisa se apoiará em pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Foi realizada uma pesquisa de campo de natureza quantitativa, cuja técnica de coleta de dados foi um questionário aplicado a gerentes ou responsáveis pela área ambiental de diversas empresas em Joinville, totalizou 53 participantes do estudo. Os dados desta pesquisa mostrarão a visão desses profissionais sobre a questão ambiental no município de Joinville. Os dados mostram que ainda prevalece uma indefinição política, provocada por certa ineficiência da educação ambiental promovida pelo estado. Os dados mostram que ainda prevalece a indiferença aos problemas ambientais. Os conhecimentos adquiridos e refletidos procuram não apenas o entendimento do que o indivíduo percebe, mas promover a sensibilização e apontam a necessidade do desenvolvimento de projetos ambientais dentro das organizações empresariais sobre a temática.

Caracterização arqueológica do Sambaqui Ilha da Rita\São Francisco do Sul\SC: contribuição para o estudo do patrimônio cultural da Baía da Babitonga

  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio Cultural, Sambaqui, São Francisco do Sul

A pesquisa, vinculada ao Mestrado Patrimônio Cultural e Sociedade/MPCS da Univille, buscou minimizar a situação de escassez de pesquisas arqueológicas na região da Baía da Babitonga voltando-se para o levantamento e caracterização preliminar de sítios em regiões menos acessíveis e dos quais se tem poucas informações como as ilhas. A escolhida foi a Ilha da Rita na qual havia o registro de um sambaqui. Esta Ilha, que atualmente está cedida a UNIVILLE, foi adquirida pela Marinha Brasileira, em 1918, que construiu instalações para “prover de água, carvão e óleo comestível não só aos navios da Marinha como todos os navios mercantes que aportassem em São Francisco”. Também serviu para proteger a região durante a Segunda Guerra Mundial (S. THIAGO, 2002, p. 48). Os remanescentes da Base Naval, assim como o sambaqui, constituem patrimônio cultural regional. O objetivo do projeto foi fazer a caracterização do sambaqui Ilha da Rita acreditando-se que os dados pudessem, ao serem incorporados aos já produzidos em outras pesquisas em sambaquis da Babitonga, ampliar a compreensão do processo de ocupação pré-colonial desta região. Este estudo teve como objetivo também subsidiar ações de educação patrimonial e a musealização do patrimônio cultural da Ilha, que deverá ocorrer futuramente. O projeto trouxe como importante contribuição a introdução da pesquisa arqueológica na Univille. Mesmo com uma abordagem preliminar, permitiu envolver alunos de graduações e do MPCS, contribuindo com a formação de futuros pesquisadores neste campo. Por outro lado a pesquisa permitiu reflexões sobre o processo tafonômico por que passaram diversos sambaquis da região que foram explorados durante muitos anos. Neste projeto constatou-se que a exploração destes sítios gerou locais com materiais arqueológicos cuja definição se são ou não sítios em contexto primário é muitas vezes difícil de estabelecer. Também traz a discussão sobre como estes locais devem ser tratados já que neles há vestígios arqueológicos, mas não em seu local de origem. O sambaqui Ilha da Rita, por uma série de indicativos, talvez possa ser considerado um destes casos e o processo de sua formação deve ser melhor estudado.

Cineducação para Crianças

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cineducação, Cinema , Educação

O projeto de extensão Cineducação: “Site de Apoio Didático, para Professores, para Utilização de Filmes em Sala de Aula” é desenvolvido na Univille há dez anos, vinculado ao departamento de Letras, e possui como objetivo principal a pesquisa e sugestão de filmes que possam ser utilizados com finalidade didática. Durante sua existência já participou de uma série de publicações e entre elas houve uma parceria de quase três anos com o jornal paulista A Turma do Pulguinha, que tinha periodicidade mensal e uma tiragem de 6.000 exemplares mas deixou de ser publicado em dezembro de 2011. O resultado desta parceria gerou a análise de cerca de 30 filmes, com censura livre e voltado principalmente ao público infantil, publicados no jornal. Em 2012 foram adicionados a estes outros textos inéditos e o total de 60 filmes analisados, todos com censura livre, geraram o livro Cineducação para Crianças. O livro junta-se aos outros cinco títulos já publicados pelo projeto: Cineducação: Usando o Cinema na Sala de Aula (2005) contendo sugestão de 39 filmes; Cineducação 2: Usando o Cinema na Sala de Aula (2006) contendo sugestão de 51 filmes; Cineducação em Quadrinhos (2006) a teoria do projeto apresentada na linguagem dos quadrinhos; Nas Entrelinhas do Cinema (2008) um guia para leitura e produção de vídeos; e, O Mundo Jurídico No Cinema (2009) com análise de mais de 30 obras, das quais 27 específicas do campo jurídico. Durante o ano de 2012 também continou no ar o programa Cinema no Ar, junto com a rádio educativa Udesc FM, programa semanal que teve 50 programas inéditos durante o ano de 2012 e já está chegando à marca de 100 programas. O site do projeto tem tido uma visibilidade bastante significativa sendo que em 2012 houve números animadores em relação ao projeto já quem entre 01 de janeiro e 21 de dezembro foram no total 29.308 visitantes, os quais baixaram 7.566 livros, disponibilizados na versão integral em pdf, especificamente: 3.074 – O Mundo Jurídico no Cinema, 2.816 – Cineducação 2, 869 – Salve o Cinema, 357 – Artigos Esparsos, 228 – Cineducação em Quadrinhos e 222 – Nas Entrelinhas do Cinema. Também estão disponíveis no site os podcasts do programa Cinema no Ar. Vale ressaltar que em 2013, entre 01 de janeiro e 15 de maio, já houve 8.304 acessos. O site do Cineducação pode ser acessado em: http://www.modro.com.br/cinema.

Clinica de Direitos Humanos

  • Fernanda Brandao Lapa, MSc, flapa@iddh.org.br
  • Beatriz Regina Branco, MSc, beabranco@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: direitos humanos, educação, teoria e prática

Desde 2008 a Clínica de Direitos Humanos (ClínicaDH) vem realizando inúmeras atividades de ensino, pesquisa e extensão no departamento de Direito da UNIVILLE. Todas essas atividades visam formar estudantes de Direito com habilidades para exercer qualquer profissão dentro da área júridica. Assim, ao treinar oratória, argumentação jurídica, defesa de caso e sustentação de idéias os estudantes de Direito se preparam para a vida profissional como juiz, advogado, promotor, defensor ou qualquer outra profissão jurídica. As atividades da ClínicaDH visam dar a oportunidade ao aluno, alem de estudar teorias jurídicas, associarem esse estudo com casos práticos e treinarem como seriam as possíveis soluções jurídicas para esses casos. Ao terem que defender uma idéia ou um caso, o estudante é obrigado a unir a teoria à prática e adquirir habilidades essenciais para a profissão do Direito, ainda mais quando possuem a oportunidade de comparar sua linha de raciocínio com estudantes de Direito de várias regiões do Brasil e do mundo. Inúmeras atividades foram desenvolvidos pelo Projeto Faeg no ano de 2012: 2 Con_Bates, Clínica em Ação, Simulado Internacional, Evento Anual, lançamento Revista da Clínica DH, dentre outras. Os objetivos são: proporcionar um ambiente de discussão e debate sobre temas de Direito; aprofundar o conhecimento dos estudantes em jurisprudência internacional; desenvolver habilidades de sustentação oral para defesa de casos júridicos; e, o ensino de como preparar uma defesa de caso perante um organismo internacional. Em virtude disso, os estudantes e professores de Direito tem participado de um processo pedagógico extremamente dinâmico e participativo, assim como se ampliou o debate de temas como ética, democracia e direitos humanos em nosso departamento. Este projeto adere aos objetivos do departamento de Direito, uma vez que (UNIVILLE, p.18, 2004) “...procura formar o profissional com solida qualificação geral, formação humanística e teoria e pratica da ética, com capacidade de analise interdisciplinar e articulação de conceitos e argumentos, de interpretação e valoração dos fenômenos jurídicos - sociais, aliada a uma postura reflexiva e uma visão critica, sob a ótica da política jurídica, que fomente a capacidade de trabalho em equipe e favoreça a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, aliada ao uso de novas tecnologias.” Acredita-se que este projeto contribuiu para que os estudantes tivessem oportunidades de adquirir novas habilidades para sua inserção no mercado de trabalho, podendo unir teoria e prática, contribuindo para a formação humanista, baseada na ética e nos direitos humanos.

Apoio / Parcerias: - Instituto de Desenvolvimento e Direitos Humanos - IDDH - Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) - Clínica de Direitos Humanos da Faculdade de Direito de Harvard (EUA)

Educação

  • Janice Souza Mebs, Graduando, janicemebs@gmail.com
  • Profa Dra Elizabete Tamanini, Dr(a), btamanini@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Educação, Escola, Território

A pesquisa já em andamento desde 2012, tem como objetivo maior inventariar a produção científica sobre o surgimento das Escolas do Campo analisando o papel destas instituições na categoria de políticas públicas em pequenas comunidades rurais, e, sobretudo as suas relações com a construção e (re) construção das identidades locais, entrelaçando pertencimento, enraizamento, desenraizamento e a cultura material das escolas. Cabendo neste processo de pesquisa o registro/documentação, cartografias, narrativas e iconografias das condições materiais do território onde as escolas foram criadas e onde ainda estão inseridas. Tais fontes de pesquisa podem possibilitar novas reflexões acerca da Educação, da Escola Pública em contextos territoriais distintos no Brasil, universalizando novas abordagens teóricas e metodológicas. Como se trata de um estudo inédito, nesta perspectiva conceitual, estamos analisando inicialmente o território da região de Joinville/SC

Apoio / Parcerias: Apoio: Projeto Carta Convite/Mestrado em Educação e Edital do Artigo 170. Anos: 2012/13

Educação Ambiental, sensibilização e sustentabilidade para desvelar as representações do patrimônio sociocultural e ambiental: uma contribuição para as políticas púbicas no processo educativo

  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br
  • José Cavalheiro Neto, Graduando, nelma@univille.br
  • Joelias dos Santos, Graduando, nelma@univille.br
  • Amanda Carolina de Mello, Graduando, nelma@univille.br
  • Lidio Schiochet Junior, Graduando, nelma@univille.br
  • Elzira Maria Bagatin Munhoz, MSc, elzira.b@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Ambiental, Patrimônio Histórico, Patrimônio Cultural

Os Projetos EduCA - ESENSI vêm trabalhando desde 2009 com pesquisas em comunidades de regiões urbanizadas localizadas em áreas de bacias hidrográficas: Rio Piraí (Bairro Vila Nova) e Rio do Braço (Distrito de Pirabeiraba) no município de Joinville (SC). Em 2012, com o Projeto EASens deu-se continuidade ao projeto iniciado em 2011, sempre nas mesmas seis escolas da rede municipal das duas áreas estudadas. As ações da pesquisa foram embasadas nos fundamentos da Educação Ambiental, História Ambiental, Patrimônio Histórico e do Patrimônio Cultural. O objetivo geral da pesquisa foi o de “promover um estudo da percepção e aprendizado das crianças (5º anos do ensino fundamental) enfatizando a educação e a sensibilização histórica ambiental, com vistas à percepção dos saberes representados no entendimento dos conceitos de Educação Ambiental e de Patrimônio Histórico Cultural”. Esses temas foram trabalhados de diversas formas metodológicas, variando entre as lúdicas e as pedagógicas. A metodologia utilizada centrou-se na abordagem qualitativa – pesquisa ação de caráter intervencionista, com ênfase no formato etnográfico. Primeiramente, no início das atividades da pesquisa, aplicou-se um questionário, às crianças, e ao final, reaplicou-se o mesmo questionário, com vistas à uma análise comparativa sobre a assimilação dos temas abordados. As manifestações das crianças, observáveis na análise comparativa das respostas dos questionários, nas ações comportamentais durante as diversas etapas das atividades da pesquisa e nas próprias expressões, são a evidência da importância e dos resultados positivos da pesquisa. O destaque foi a última ação aplicada quando levou-se, para as escolas, as ações das políticas publicas levantadas pelas crianças quando das respostas aos questionários ou na aplicação de jogos lúdicos e pedagógicos para reforço das atividades aplicadas. Políticas como: instalação de minhocários nas escolas; instalação de redes de alunos interessados na discussão das questões ambientais de seus bairros ou do levantamento, divulgação e manutenção do patrimônio histórico e cultural das localidades. A atividade final, voltada para a questão do resgate dos patrimônios históricos e culturais de cada uma das localidades envolveu um trabalho maior, pois exigiu uma pesquisa bibliográfica para a efetivação desse levantamento. Cada patrimônio registrado, como uma casa em enxaimel ou uma ponte, precisava ser fundamentado historicamente, além de ser fotografado e posteriormente, utilizado para estudo em sala de aula com de palestras específicas. Esse o diferencial para os bons resultados do projeto, tendo em vista que as crianças demonstraram ter adquirido conhecimento e sensibilização social e cívica para com esses patrimônios.

Educação e sensibilização: Representações do patrimônio histórico, sócio-cultural e ambiental para as políticas sociais

  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br
  • José Cavalheiro Neto, Graduando, nelma@univille.br
  • Joelias dos Santos, Graduando, nelma@univille.br
  • Amanda Carolina de Mello, Graduando, nelma@univille.br
  • Lidio Schiochet Junior, Graduando, nelma@univille.br
  • Elzira maria Bagatin Munhoz, MSc, elzira.b@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação ambiental, Patrimônio Histórico, Patrimônio Cultural

Os Projetos EduCA - ESENSI vêm trabalhando desde 2009 com pesquisas em comunidades de regiões urbanizadas localizadas em áreas de bacias hidrográficas: Rio Piraí (Bairro Vila Nova) e Rio do Braço (Distrito de Pirabeiraba) no município de Joinville (SC). Em 2012, com o Projeto EASens deu-se continuidade ao projeto iniciado em 2011, sempre nas mesmas seis escolas da rede municipal das duas áreas estudadas. As ações da pesquisa foram embasadas nos fundamentos da Educação Ambiental, História Ambiental, Patrimônio Histórico e do Patrimônio Cultural. O objetivo geral da pesquisa foi o de “promover um estudo da percepção e aprendizado das crianças (5º anos do ensino fundamental) enfatizando a educação e a sensibilização histórica ambiental, com vistas à percepção dos saberes representados no entendimento dos conceitos de Educação Ambiental e de Patrimônio Histórico Cultural”. Esses temas foram trabalhados de diversas formas metodológicas, variando entre as lúdicas e as pedagógicas. Enfim, buscou-se perceber a representação que essas questões base da pesquisa têm para as crianças. A metodologia utilizada centrou-se na abordagem qualitativa – pesquisa ação de caráter intervencionista, com ênfase no formato etnográfico. Primeiramente, no início das atividades da pesquisa, aplicou-se um questionário, às crianças, e ao final, reaplicou-se o mesmo questionário, com vistas à uma análise comparativa sobre a assimilação dos temas abordados. Ainda, realizaram-se palestras com apresentações de figuras referentes aos assuntos tratados (em powerpoint) e, para reforço, realizaram-se jogos (lúdicos e pedagógicos) que foram chamados de “jogos ambientais” e “jogos patrimoniais”, com a participação das crianças e dos Bolsistas PIBIC do projeto. Esses jogos foram momentos de congraçamento nas escolas, além de terem sido considerados “revisão” do conhecimento trabalhado durante a aplicação do projeto. Nessas ações, percebeu-se o quanto a pesquisa foi importante e produtiva para as escolas e comunidades. As manifestações das crianças, observáveis na análise comparativa das respostas dos questionários, nas ações comportamentais durante as diversas etapas das atividades da pesquisa e nas próprias expressões, são a evidência da importância e dos resultados positivos da pesquisa. O destaque foi a última ação aplicada (sugerida pelas próprias crianças): a montagem de uma vermicomposteira em cada uma das seis escolas participantes da pesquisa, com a efetiva atuação das crianças e dos professores, sendo que também foram-lhes repassadas todas as orientações para a manutenção posterior.

Educação Patrimonial para Joinville - dialogondo com a comunidade

  • Letícia R. Diefenthaeler Bohn, MSc, leticia.ribas@univille.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Patrimônio, Joinville, Comunidade

O Projeto de Extensão “Educação Patrimonial: formação continuada e construção de identidades” teve como meta fomentar o sentimento de pertença entre crianças e professores das Redes Públicas de Ensino. Para tanto, optou-se pela formação continuada para professores que atuam na infância, abordando conceitos sobre cultura, patrimônio e arte, bem como metodologias para as práticas. Um dos motivos que nos levou a desenvolver esse projeto foi ter verificado que nos currículos para a infância, havia uma ausência de conteúdos/conceitos no que se refere ao: sentimento de pertença, patrimônio cultural e arte. Essa verificação foi a partir de outras formações desenvolvidas pelo Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação, que nos apontou essas lacunas. Assim, o PATRI cumpriu com o seu objetivo, ou seja, discutir a educação patrimonial voltada à valorização da memória local, promovendo uma maior identificação e interação dos participantes com o contexto cultural e escolar. As vozes de alguns professores que participaram da formação comprovam o quanto é importante a formação continuada com foco na educação patrimonial. Profª A: “Eu tenho responsabilidades intransferíveis em relação ao patrimônio, especialmente em estar mediando o contato de nossas crianças com os espaços culturais de nossa cidade, gerando nelas o sentido de pertencimento”. Profª B “Hoje aprendemos que patrimônio cultural é muito mais que casarões e objetos e sim pessoas, histórias, vida”. Nesse projeto, também nos preocupamos em construir materiais educativos, que servem de apoio as formações. Criamos então uma cartilha virtual com o objetivo de auxiliar crianças e professores em suas ações. A cartilha é composta de informações culturais, jogos e brincadeiras e sugestões de atividades aos professores com base na educação patrimonial. A convalidação da cartilha virtual se deu através de formação continuada e com isso cumprimos nosso papel de universidade – construir conhecimentos, socializando-os e acompanhando sua praticabilidade no contexto educacional.

Ensino Fundamental de 9 anos: formação continuada para professores das séries iniciais na perspectiva das culturas infantis e do letramento

  • Rosana Mara Koerner, Dr(a), rosanamk@terra.com.br
  • Sônia Regina Pereira, MSc, chaypong2007@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: letramento, alfabetização , culturas infantis

O objetivo principal da atividade de extensão foi o de contribuir para o processo de construção de práticas pedagógicas que levassem em consideração as culturas infantis e as práticas de letramento em Escolas da Rede Municipal de Joinville. A atividade configurou-se como uma formação continuada para professores das séries iniciais do Ensino Fundamental, com duração de 40 horas. Em 2012, foi a 5ª edição do projeto, cuja continuidade foi solicitada pela Secretaria Municipal de Educação com o fim de atingir escolas ainda não contempladas pelo projeto em 2011. Ao longo do ano, são dois grupos que participam da atividade, um em cada semestre. Em 2012, foram dois grupos de aproximadamente 25 professores das séries iniciais. Durante a atividade, diferentes temáticas são discutidas, focalizando-se a questão da alfabetização e do letramento, dos gêneros discursivos, da formação do profissional docente e das culturas da infância. Como metodologia, empregam-se diferentes estratégias e técnicas, que vão desde exposição oral, até vídeos, discussões, leituras variadas e elaboração de atividades, tendo como suporte as reflexões feitas durante os encontros. De um modo geral, percebeu-se um significativo envolvimento das professoras participantes em todas as atividades propostas. Em vários momentos foi solicitado que as professores elaborassem atividades pedagógicas baseadas nas questões apresentadas e discutidas. Pareceu que as professoras estavam realmente envolvidas com a proposta e reconheciam a necessidade de repensar algumas de suas práticas. Supõe-se que houve a ressignificação de algumas práticas pedagógicas.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação de Joinville

Epistemologia do patrimônio cultural: aspectos hermenêuticos da imaterialidade do patrimônio material

  • Euler R. Westphal, Dr(a), eulerrw@brturbo.com.br
  • João Antônio de Medeiros, Graduando, joao.medeiros_direito@hotmail.com
  • Valdinei Gandra, G, valdineigandra@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Linguagem, Patrimônio cultural, Imaterialidade

A proposta deste ensaio é de estabelecer algumas considerações hermenêuticas, a partir de aspectos culturais dos imigrantes, especialmente alemães, sob a perspectiva da linguagem e dos patrimônios culturais (como linguagem). O acesso às culturas dos imigrantes é possível por meio da linguagem, que estabelece possibilidades de superação do fosso intransponível da história e, assim, nos permite olhar à cultura como construção que perpassa o presente e o passado. Partimos do pressuposto que o ser humano é um ser que está no mundo e constrói o mundo por meio de suas relações intersubjetivas. Esta intersubjetividade não se dá somente no plano entre pessoas, mas nas relações do sujeito com o mundo natural. O ser humano se apropria do mundo natural e o transforma por meio das linguagens. Assim, a linguagem é a mediação entre o sujeito e a vida e o mundo. A cultura se constrói na percepção da natureza por meio da linguagem. Aos seres do mundo é dado um nome e um valor que passa a ter existência e significado para os seres humanos. Os significados do contexto cultural são interiorizados pelos sujeitos. O mundo interior é assimilado pelo intérprete por meio da linguagem. A relação entre o mundo simbólico e as práticas sociais e a dinâmica cultural. Trata-se do encontro entre duas alteridades. O sujeito de hoje que se encontra com o sujeito de ontem. A alteridade do contemporâneo com a alteridade dos imigrantes. Nem sempre se percebe que a culinária, a Schlachtfest, a Schüzenfest, a Oktoberfest, o Strudel, a cuca de farofa, o marreco recheado com repolho roxo, e assim por diante, são linguagens que expressam uma metafísica na inter-relação de significados e de sentido entre os sujeitos e o mundo. Toda a linguagem precisa ser interpretada. Não se entendendo a linguagem, ela fica restrita aos sons ou às letras, que não fazem sentido. O mesmo é possível dizer da leitura que se faz da cultura dos imigrantes. Não havendo hermenêutica adequada, criam-se bricolagens a partir da saudade do paraíso perdido de um passado, onde tudo era muito melhor, que não retornará jamais. No entanto, este paraíso perdido tinha suas agruras que fez os imigrantes saírem da Pomerânia, da Bavária ou de Schaffausen na Suiça. O conceito “Patrimônio Cultural” ainda está demasiadamente atrelado a razão instrumental e técnica, que não consegue abarcar a realidade da vida. A linguagem media as alteridades, enquanto construções culturais.

Faeg e Inglês Instrumental

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inglês instrumental, Faeg - Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação, educação

Em 2012, no curso de Engenharia da Produção foi novamente ofertado o curso de Inglês Instrumental, disponibilizado gratuitamente através do Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação – FAEG. O curso já havia sido desenvolvido em anos anteriores e como se trata de uma atividade que possibilita a complementação gratuita de seus estudos, além de poder ter sua carga horária utilizada como horas complementares obrigatórias, sempre há uma procura significativa pelo curso ofertado. Durante o ano de 2012 foi ofertada apenas uma turma no horário que demonstrou ser o mais eficaz, buscando uma melhor adaptação às necessidades dos acadêmicos. O curso é uma atividade que atende às atuais políticas de assistência social gratuita do governo federal. Sabe-se que a utilização de uma segunda língua é essencial ao profissional da atualidade, seja qual for a sua área de atuação. Hoje o inglês, por ser uma língua de caráter universal, é sem dúvida uma das principais línguas para as atividades que envolvam contato com qualquer estrangeiro. Portanto, sem dúvida, é necessário nos dias atuais que o profissional tenha um conhecimento que possibilite ter um contato e compreensão de textos em língua inglesa, desde o nível básico até ao mais avançado. O curso teve uma carga horária de 36 horas semestrais, foi ofertado em dois momentos no ano e teve como principal objetivo capacitar os alunos quanto à aquisição de conceitos básicos da língua inglesa, instrumentais, adquirindo noções de elementos gramaticais e realizando leitura, tradução e compreensão de textos em inglês. Metodologicamente utilizou-se a língua inglesa de forma instrumental, ou seja, a partir dos textos (leitura e tradução) focou-se em questões específicas de pertinência gramatical, sendo que a cada encontro os alunos tiveram contato direto com textos da língua estrangeira, buscando traduzi-los e compreendê-los na sua totalidade, em grau crescente de dificuldade e especificidade. Pedagogicamente o objetivo foi propicionar o contato com a língua inglesa, buscando dar subsídios para a leitura e compreensão de textos, possibilitando ainda agregar novos conhecimentos à bagagem cultural específica do curso. O número de inscritos atendeu à demanda oferecida, sendo que se limitou, com as experiências anteriores, a ofertar uma única turma no horário mais adequado a atender a maioria dos alunos. Os resultados obtidos tiveram avaliação positiva por parte dos alunos que participaram e criaram uma demanda significativa para a oferta de novas turmas.

Girando o caleidoscópio: memórias como busca identitária e legitimadora da cultura da crianças abrigada

  • Laura Meireles Gomes Moura, E, meireles.laura@hotmail.com
  • Taiza Mara Rauen Moraes , Dr(a), proler@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: memória, identidade, leitura de narrativas literárias

O presente projeto movimenta-se na busca da recuperação de memórias pessoais e de referências identitárias de crianças abrigadas que, em contato com as narrativas ficcionais, poderão identificar e (re)significar suas próprias histórias. As descobertas advindas da memória serão associadas a conceitos e princípios que unam a experiência individual à coletiva, estabelecendo assim elos individuais, sociais e culturais. Assim sendo, objetiva-se criar um espaço de subjetivação que associe e estimule a relação entre a literatura e as experiências de vida, buscando na memória os fios que fortaleçam a construção de novas tramas históricas impregnadas de fragmentos positivos, amenizando as imagens de violência que muitas dessas crianças têm da sociedade, em decorrência de experiências negativas associadas a tênues vínculos afetivos com pais e familiares. A experiência dessas crianças/adolescentes no espaço de acolhimento da Associação Casa Lar Ecos da Esperança se configura numa possibilidade provisória e excepcional de “vivência” familiar através da presença da família social/mãe social que objetiva constituir vínculos afetivos decorrentes de uma “nova” experiência familiar, portanto o encontro com o literário visa estimular as memórias das crianças para a reconstrução de valores, (re)significando assim, suas vidas e abrindo possibilidades de auto valorização como sujeitos de suas próprias histórias. Este trabalho utiliza-se de uma metodologia de pesquisa e intervenção com abordagem qualitativa, utilizando um processo de “visitação” a essas memórias e os possíveis acessos a essas percepções por intermédio da leitura de narrativas literárias selecionadas. Para tanto, é necessário observar o espaço vivenciado por elas, suas relações com as pessoas que trabalham no abrigo, suas interações com as demais crianças, os laços que se estabelecem entre elas e o cotidiano na Casa Lar com a família social (mãe social) que as recebe, estabelecendo-se uma rede de significações importantes para ampliar a compreensão do desenvolvimento humano dos sujeitos da pesquisa. O desenvolvimento da pesquisa é realizado no seu novo ambiente natural que, para essas crianças, passou a ser o abrigo – a Casa Lar. Dentre essas experiências podemos citar as narrativas e o poder de identificação de uma experiência única que, segundo Machado (2004), particulariza cada um de nós no instante da narração; uma construção imaginativa que se organiza fora do tempo da história cotidiana. A aplicação desta metodologia iniciou-se após a aprovação do projeto no Comitê de Ética numa parceria da Casa Lar Ecos de Esperança / Instituto Fazendo História com Programa Institucional de Incentivo à Leitura – PROLER/UNIVILLE.

Apoio / Parcerias: Parcerias - Casa Lar Ecos de Esperança / Instituto Fazendo História com Programa Institucional de Incentivo à Leitura – PROLER/UNIVILLE.

Histórias em quadrinhos da sala de aula

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Quadrinhos, Literatura, Educação

Mesmo nos dias atuais ainda há quem considere os quadrinhos como sub-literatura mas há anos este panorama vem sendo mudado, inclusive com reconhecimento do MEC, Ministério da Educação e Cultura, que não apenas tem sugerido mas investido neste tipo de publicação. O projeto de pesquisa LEITOR - “A Linguagem dos Quadrinhos: Literatura, Arte e Conhecimento” – tem como principal objetivo a busca por elementos que auxiliem quanto ao uso das histórias em quadrinhos didaticamente em sala de aula. O desenvolvimento da pesquisa foca-se principalmente na busca por autores que possuam em sua obra um caráter artístico/didático, mas também tem ainda como foco uma abordagem em relação à própria linguagem dos quadrinhos. Embora o estudo da linguagem encontrada nas histórias em quadrinhos não seja necessariamente novo, trata-se de uma discussão que, além de estar em sintonia com uma tendência da atualidade, é uma forma de oportunizar uma aprendizagem prazerosa através de um mundo literário certamente ainda pouco cultivado. Trabalhar com quadrinhos certamente é adentrar num mundo literário ainda pouco explorado didaticamente, mas que extrapola a linguagem verbal incorporando em seu bojo a versatilidade da linguagem artística. O projeto já teve como resultado, em 2011, a publicação de um livro, Os Monstrinhos do Rio Cachoeira, com personagens gerados e publicados em Joinville entre as décadas de 80 e 90. O livro resgatou 160 tiras e 10 histórias completas de personagens que sempre visaram uma crítica ambiental, originalmente publicados no jornal A Notícia e que foram totalmente colorizados para o livro. Através de uma pesquisa bibliográfica buscou-se selecionar dentre as milhares de tiras publicadas aquelas que fossem um quadro amplo e fiel do que os personagens representam culturalmente ao contexto em que se inserem. Em 2012 foram feitos diversos trabalhos em escolas regionais usando o livro como fonte de pesquisa, o que comprova que mais que mera pesquisa histórica tratou-se de um resgate cultural reconhecidamente útil quanto ao registro de uma importante parte da cultura local, devidamente organizada e registrada em obra com qualidade editorial própria para colecionadores e interessados no assunto, assim como um excelente material de consulta para professores e afins.

Material educativo virtual em arte

  • Alena Rizi Marmo Jahn, MSc, alena.marmo@univille.br
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nlamas@univille.br

Palavras-chave: material educativo, virtual, arte

Desde 2010 desenvolve-se pesquisa com foco na investigação acerca de materiais educativos em arte com a finalidade de identificar suas bases conceituais e metodológicas. Por meio do projeto "Material Artístico Pedagógico: uma investigação conceitual e metodológica" (MAP, 2010), foram identificados os preceitos dos materiais educativos produzidos por instituições nacionais. Já com o desenvolvimento da pesquisa "Material Educativo em Arte: uma investigação conceitual e metodológica" (MEA, 2011), a investigação centralizou-se em materiais educativos internacionais, produzidos em países da Europa e nos Estados Unidos. A partir daí, foram então cruzados os dados e construído um esquema que serviu de base para a concepção de novos materiais educativos a partir do banco de imagens do Programa Institucional de Extensão Arte na Escola da Univille. Foi então produzido o material "Percursos da Arte no Brasil: caminhos possíveis", a partir de recorte de imagens de arte brasileira presentes no referido banco. Durante o desenvolvimento dessas investigações identificou-se que muitas instituições culturais e museológicas, nacionais e internacionais, possuem site no qual consta espaço educativo. Em alguns desses espaços, são disponibilizados materiais e jogos que se afirmam educativos, alguns embasados na estrutura e ferramentas próprias do ciberespaço, outros não. Nesse sentido, por meio da pesquisa “Material Educativo Virtual em Arte” (MEVA, 2012), objetivou-se o mapeamento e investigação acerca desses materiais no intuito de identificar suas bases conceituais e metodológicas afim de produzir materiais a partir do banco de imagens digital que o PIEAE possui. Foram então mapeados cento e cinco sites de museus do mundo todo, dos quais cinquenta e seis possuem um espaço denominado por educativo, o que evidencia tanto o interesse na preparação do professor, que pode ser entendido como agente multiplicador, mas também com a formação de público para a arte, já que os jogos e atividades são voltados aos estudantes. Ao investigar-se o conteúdo desses espaços foi identificado que quatorze possuem jogos educativos, o restante apenas disponibiliza informações acerca de programas presenciais, visitas mediadas, além de textos e artigos sobre a mostra ou acervo. Em função da complexidade e extensão do objeto de pesquisa, tendo em vista a quantidade de novos termos e conceitos que surgiram a partir do desenvolvimento da cibercultura e do ciberespaço, assim como em relação a quantidade e diversidade de jogos e atividades educativas disponibilizadas, a pesquisa ainda está em desenvolvimento no ano corrente e os materiais educativos virtuais estão em processo de análise.

O Processo de Inovação em Empresas Fabricantes de Moldes e Matrizes

  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com
  • Christiane Heloísa Kalb, MSc, chriskalb.chk@gmail.com
  • Carlos Maurício Sacchelli, Dr(a), carlos.sacchelli@gmail.com
  • Gelta Madalena Jonck Pedroso, Dr(a), gelta@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio industrial, Cultura, Memória

Diante de um mercado global cada vez mais competitivo, as empresas têm focalizado parte de seus esforços no desenvolvimento rápido e eficaz de novos produtos para atender as demandas e manterem-se competitivas. O molde de injeção, no processo de desenvolvimento de componentes injetados, é um sistema complexo, de custo elevado, e de grande importância para a obtenção de componentes de qualidade. No Brasil, são restritos os trabalhos realizados analisando a memória deste tipo de indústria. O estudo aqui apresentado teve como objetivo principal conhecer e analisar o processo de inovação tecnológica e a memória como patrimônio cultural das indústrias fabricantes de moldes e matrizes para plástico em Joinville. A investigação foi realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica, documental e de campo (quantitativa e qualitativa). A técnica de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada gravada em vídeo com a prévia autorização dos participantes, trata-se de uma pesquisa que valoriza o patrimônio cultural imaterial da indústria de moldes e matrizes de plástico em Joinville. O estudo e o registro da memória é um processo impar para obter informações, materiais e documentos, sua relevância cultural para a história econômica, empresarial, tecnológica e de inovação tem valor incontestável. Considerando que a oportunidade do registro da memória não pode ser perdida, em função de que corre o risco de esgotamento se seus protagonistas desaparecerem. A pesquisa efetuada resultou em uma descrição do setor de moldes e matrizes para injeção de plástico em Joinville, permitindo, a partir da voz de seus gestores, a sistematização e a generalização sobre o processo de organização do seu patrimônio cultural e sobre a complexidade dinâmica da inovação no setor. Ao estudar o setor, pode-se verificar que a capacidade de inovação está ligada as características específicas do campo investigado. Observou-se que projetos de vida convergiram em empresas e o saber foi passando de geração em geração, envolvendo familiares, amigos, conhecidos, concorrentes e clientes. Constatou-se que a capacidade empreendedora, o saber fazer e a cultura intangível dos profissionais ferramenteiros do ramo de moldes e matrizes de injeção plástica consistiram o que condicionou e influenciou este setor em Joinville. O resultado efetivado do registro do estudo culminou com um documentário, uma dissertação de mestrado e um livro sobre a temática.

Patrimônio Industrial em Joinville

  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com
  • Enori Carelli, Dr(a), enori.carelli@netvision.com.br
  • Wagner Antonio Tavares, Graduando, wagnerat@hotmail.com
  • Giovani Rafael da Costa, Graduando, giovai_rafael.c@hotmail.com
  • Leidi Daiana da Silva de Souza, Graduando, leidi.daianes@hotmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio, Cultura, Indústria

O estudo sobre o patrimônio industrial de Joinville é de natureza preliminar por tratar-se de uma temática em que não há estudos ainda na área no município, as categorias de estudo foram: patrimônio cultural industrial, cultura, preservação e políticas públicas do patrimônio. Conforme a Carta de Nizhny Tagil (2003, p.03) o patrimônio industrial compreende “os vestígios da cultura industrial que possuem valor histórico, tecnológico, social, arquitectónico ou científico”. Estes vestígios podem ser edifícios, maquinaria, oficinas, fábricas, minas e locais de refinação, armazéns, espaços de produção e transmissão de energia, meios de transporte e de comunicação, vila operária, escola operária e escola técnica para uma indústria específica, bem como locais onde se realizavam atividades sociais e de culto relacionadas com a indústria. Na base da preocupação com as questões referentes ao patrimônio cultural industrial estão os valores, tendo em vista o modo de vida de uma população, que se manifestam em atitudes, comportamentos e ações em relação ao cuidado, sentimento e à preservação do patrimônio histórico e cultural de uma dada região. O objetivo desta investigação foi estudar e analisar o patrimônio industrial de Joinville-SC. No referencial teórico são apresentadas as discussões no campo do patrimônio cultural e industrial para vislumbrar a compreensão do objeto da presente pesquisa, embora os estudos sobre patrimônio industrial sejam insipientes. Esta pesquisa abrangerá o estudo sobre possíveis espaços em que se observem vestígios que podem ser considerados como patrimônio industrial no âmbito da cidade de Joinville. Para alcançar o objetivo proposto, a pesquisa se apoia em pesquisa bibliográfica, documental. A metodologia adotada é de natureza quantitativa, do tipo levantamento, foi aplicado um questionário estruturado elaborado com base nos temas relevantes sobre a temática, com 607 sujeitos, maiores de 18 anos, residentes em Joinville. Os principais resultados apontam para um restrito conhecimento da população sobre o assunto, porém a maioria considera importante e necessária a preservação do patrimônio industrial cultural tangível e intangível em Joinville.

Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência

  • Rosana Mara Koerner, Graduando, rosanamk@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: formação inicial, professores, licenciaturas

O PIBID/UNIVILLE tem como objetivo central contribuir para a formação de professores capazes de reconhecer as práticas de letramento nas quais os alunos já se encontram envolvidos e promover ações para que tais práticas se ampliem, visando a circulação do sujeito em diferentes esferas sociais e rejeitando certo determinismo social que relega os iletrados à condição de viver à margem das práticas letradas. É preciso, portanto, que já em seu processo de formação inicial, os futuros professores compreendam a importância que tem uma prática pedagógica voltada para o letramento e, juntamente com o professor já atuante, proponha ações sob tal perspectiva. Nesse sentido, foram desenvolvidas as seguintes ações na primeira etapa do programa: Inserção dos estudantes no espaço escolar com o objetivo de conhecer as práticas letradas presentes, também no entorno da escola; Observação dos procedimentos de ensino desenvolvidos pelos professores supervisores; Planejamento de atividades voltadas para o letramento; Intervenção e aplicação de tais atividades; Registro, discussão e análise das primeiras percepções. Participação nos encontros do PIBID promovidos pela Universidade. Já se percebe que o principal resultado se refere à inserção dos bolsistas no espaço escolar e a uma percepção mais clara das possibilidades de uma ação pedagógica mais efetiva. É nítido o amadurecimento dos estudantes participantes do PIBID no que se refere às discussões envolvendo os espaços e os atores escolares. Além disso, a integração de estudantes da graduação com estudantes do Ensino Médio tem despertado o interesse destes últimos pelo que acontece na Universidade e pelas possibilidades que têm na continuidade de seus estudos. Também o envolvimento de professores da Educação Básica tem contribuído para o realinhamento das ações planejadas e para o envolvimento dos estudantes em ações mais objetivas junto aos alunos das escolas. Assim, os bolsistas foram envolvidos em atividades como: planejamento, organização e aplicação de jogos, envolvendo desde a elaboração das regras até a sua efetivação e a percepção da necessidade de readequações; contação de histórias e organização do espaço para tal; levantamento de documentação sobre o bairro no qual a escola está inserida; oficinas de jogos pedagógicos para os professores da Educação Infantil e das séries iniciais; atividades de pesquisa nos laboratórios de informática e elaboração e aplicação de jogos educativos envolvendo assuntos da área de Biologia. Na condição de projeto em fase inicial, foram promovidos dois encontros com todos os envolvidos, nos quais foram feitos relatos das principais ações.

Apoio / Parcerias: CAPES

Projeto Curricular para Artes Visuais: a autonomia do saber

  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com
  • Sara Kemelin Pscheidt, Graduando, nupaegrupo@gmail.com
  • Letícia Ribas Diefenthaeler Bohn, MSc, lebohn@gmail.com
  • Bárbara Andressa Araújo, Graduando, nupaegrupo@gmail.com
  • Jeffer Rodrigo Munsi, Graduando, nupaegrupo@gmail.com
  • Paulo Malschitzky Neto, Graduando, nupaegrupo@gmail.com
  • Ana Mauzer, Graduando, nupaegrupo@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Currículo, Artes Visuais, Autonomia

A pesquisa “Projeto Curricular para as Artes Visuais no Ensino Básico: espaço de construção de identidades e autonomia” teve como objetivo a construção de indicadores de aprendizagem em Artes Visuais para o Ensino Básico, prevendo a construção de identidades e autonomia na disciplina de Artes Visuais como componente curricular. A investigação teve como foco a pesquisa qualitativa com ênfase em pesquisa ação, tendo como base conceitual-metodológica as narrativas de professores de Arte da Rede Pública de Joinville, além de fóruns, com a participação também do Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE, revisão de literatura e estudos de documentos oficiais. Essa pesquisa é de grande relevância, pois nessa área de conhecimento, é praticamente inexistente um documento que norteie os conceitos/conteúdos por série no contexto escolar. Esse processo de pesquisa efetivamente vem contribuindo para a construção de identidades e autonomia, elementos fundamentais para uma educação contemporânea. Por conta da meta em construir indicadores, num foco narrativo e com a participação de professores da rede pública, organizamos seis Fóruns durante o ano de 2012 (totalizando 40h) e envolvendo cerca de 30 participantes. Os Fóruns deram subsídios a pesquisa, além de oportunizar a interação entre pesquisadores, bolsistas e professores. Os Fóruns trataram de várias questões, entre elas: diagnosticar como os professores de Artes Visuais selecionam conceitos/conteúdos para cada série do ensino básico, a fim de analisar o contexto do ensino da arte na educação básica. Ouvir as experiências dos professores, refletindo sobre como tratam os conceitos/conteúdos relacionados a construção de identidades e autonomia. Construir ações pedagógicas relacionando-as as construções de identidades e autonomia no contexto escolar. Definir Indicadores de Aprendizagem para as Artes Visuais em cada série do Ensino Básico, de forma compartilhada com os participantes. Avaliar a adequação dos Indicadores de Aprendizagem para as Artes Visuais, fazendo ajustes necessários. Apresentar ao grupo os Indicadores de Aprendizagem como uma ação coletiva e compartilhada, refletindo sobre a importância de sua convalidação no contexto da escola e sobre a necessidade de trilharmos juntos caminhos em direção a uma educação significativa que prima por um sujeito crítico e sensível. Portanto o desenvolvimento dessa pesquisa nos mostrou o quanto é necessário a parceria entre escola e universidade, a fim de trocarem experiências e construírem conhecimentos coletivamente, oportunizando sua praticabilidade. Também apontou o diferencial numa pesquisa quando articula ensino e extensão, socializando conhecimentos construídos, repensando-os e avaliando-os continuamente, pois essa é uma ação indispensável no contexto atual.

Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID: olhares e fazeres da Pedagogia.

  • Cristina Ortiga Ferreira, MSc, tinaortiga@hotmail.com

Palavras-chave: PIBID, Pedagogia, Estratégias Cognitivas

No ano de 2012 foi aprovado, pela CAPES, o PIBID a ser desenvolvido com cursos de licenciatura. Os professores envolvidos atuam em um curso (Ciências Biológicas, Educação Física, História, Letras, Parfor/ Sociologia e Pedagogia), e todos tiveram como temática comum o Letramento. O PIBID é aplicado e construído com escolas parceiras onde um professor supervisor, também bolsista do projeto acompanha a atuação dos acadêmicos. O subprojeto, “Olhares e leituras” ,desenvolvido pelo curso de Pedagogia aborda a vivência de modalidades de ação para o desenvolvimento e ampliação das habilidades cognitivas, importantes e significativas neste processo de escolarização. A brincadeira e atividades lúdicas há muito vêm sendo reconhecidas como estratégias eficazes de educação para crianças. Enquanto brinca, a criança determina suas próprias ações e fazeres e poderá comparar, analisar, nomear, medir, associar, calcular, classificar, quantificar, compor, decompor, antecipar, conceituar, criar, deduzir, somar, dividir, subtrair, multiplicar, etc.... Brincar possibilita à ela aprender, fazendo. E essa criação imaginária é considerada um meio do desenvolvimento do pensamento abstrato referente ao desenvolvimento das potencialidades humanas defendida por Vygotsky (2002) e inúmeros outros autores. Segundo os documentos da Unesco, são as habilidades cognitivas que fazem o indivíduo competente e que lhe permitem interagir simbolicamente com seu meio ambiente. Essas habilidades permitem discriminar entre objetos, fatos ou estímulos, identificar e classificar conceitos, levantar/construir soluções, aplicar regras e resolver problemas. O que se propõe neste projeto é a instauração de uma ação conjunta entre professores e acadêmicos, por meio da troca de ideias e da proposição de procedimentos de ensino que se volte para a aprendizagem lúdica, ultrapassando os estreitos limites de uma prática voltada apenas para o ensino de conceitos descontextualizado. A recomposição da dinâmica interlocutiva entre esses autores vem permitindo que possíveis fragilidades da relação mundo acadêmico /mundo do trabalho possam ser minimizadas construindo inovações significativas nas ações educacionais tocantes ao processo de aquisição e desenvolvimento das habilidades cognitivas. O envolvimento de acadêmicos de Pedagogia está diretamente ligado ao planejamento e implantação de procedimentos pedagógicos diferenciados que estimulem o desenvolvimento e ampliação das habilidades cognitivas importantes e significativas para esta faixa etária de 3 a 5 anos e séries iniciais do Ensino Fundamental. A escolha pela faixa etária na Educação Infantil justifica-se pelo fato de já estarem utilizando a linguagem oral para plena comunicação, bem como estarem em processo de descoberta e compreensão de conhecimentos sociais de diversas origens, incluindo matérias e relações possíveis entre eles.

Redação de patentes brasileiras: um estudo sobre o contexto de trabalho dos avaliadores do INPI

  • Andréa M. B. Tamanine, Dr(a), atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Inovação, Patentes, Pareceres técnicos

O trabalho realizado em 2012 consistiu na 1ª etapa para atender ao principal objetivo desta pesquisa, a saber, analisar corpus constituído por exames técnicos de pedidos de patentes brasileiras depositados por universidades no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. O trabalho, a ser concluído na 4ª etapa, visa: 1) otimizar o conhecimento e a produção de patentes enquanto gênero textual junto à comunidade acadêmica, em especial junto aos cursos de Engenharia; 2) complementar estudos sobre o gênero patente já efetuados, a exemplo de Bazerman (2006); e 3) constituir conhecimento sobre os aspectos redacionais implicados nas avaliações por parte dos examinadores do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI. Entre outras contribuições, se quer oferecer a este instituto material norteador da avaliação linguística de textos dos pedidos de patente que permita menor subjetividade por parte dos examinadores e maior objetividade por parte dos redatores desse tipo de documento. O INPI é uma autarquia federal vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, responsável por registros de marcas, concessão de patentes, averbação de contratos de transferência de tecnologia e de franquia empresarial, e por registros de programas de computador, desenho industrial e indicações geográficas, de acordo com a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96) e a Lei de Software (Lei nº 9.609/98) e se declara parceira deste projeto. Busca-se valorizar as patentes como: 1) gênero a ser incorporado nos trabalhos de pesquisa na Universidade; 2) instrumento da Política Industrial do país para atingir desenvolvimento econômico sustentável a ser melhor dominado/disseminado. A metodologia utilizada em 2012 consistiu em análise bibliográfica e de campo. A etapa de campo – e seu principal resultado - consistiu na investigação do trabalho dos examinadores, realizada no INPI – e portanto uma descrição situacional do problema levantado. Ao seu final, os resultados do trabalho terão caráter inédito no país, pois estudos desta natureza ainda não foram disponibilizados para auxiliar produtores e analisadores de patentes a dominar este gênero de texto e minimizar impactos dificultadores da interpretação desse tipo de documento. Terão caráter inédito também na Universidade ao buscar a incorporação do trabalho de interpretação e redação de patentes ao cotidiano da sala de aula, assim como representarão impacto positivo para pesquisadores empreendedores que desenvolvem seus negócios nas incubadoras em que a FURJ/Univille é parceira.

Apoio / Parcerias: Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI

Transformações e deslocamentos identitários entre descendentes de alemães em Joinville-SC, a partir do referencial linguístico

  • Jailson Estevão dos Santos, E, jeste@ig.com.br
  • Taiza Mara Rauen Moraes , Dr(a), taiza.mara@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Patrimônio cultural, memória social, referencial linguístico

A presente pesquisa está ligada ao Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da UNIIVLLE- FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa) e ao Grupo de Pesquisa Imbricamentos de Linguagens. A mesma adota o patrimônio cultural e memória social como linha de pesquisa. Tem como objetivo analisar fatores de transformações e deslocamentos identitários entre descendentes de alemães em Joinville-SC., a partir do referencial linguístico. O recorte é dirigido para a compreensão de fatores de mudanças em sujeitos que viveram sob a égide do período em que vigorou a Campanha de Nacionalização. Parte-se da análise de entrevistas focadas nos registros das transformações e deslocamentos tendo por base o referencial linguístico, tomado como critério de identidade cultural. A pesquisa permite uma reflexão e análise de como os fluxos identitários se conduziram visando à preservação da germanidade como “cultura alemã” entre os imigrantes e seus descendentes, e a emergência de um aspecto mítico nessa relação identitária. O referencial linguístico é tomado como base das ideologias culturais, daí o surgimento do elemento mitológico sobre identidades, em conflitos que aproximam o hibridismo e a diversidade cultural como fatores mais preponderantes na contemporaneidade. A metodologia envolveu entrevistas qualitativas com questões semiestruturadas e análise de relatórios da Sociedade Cultural Alemã de Joinville. A análise é elaborada no sentido de submeter o objeto de pesquisa a uma fundamentação teórica a partir de autores que trazem em suas produções abordagens culturais, antropológicas, linguísticas e sociológicas. Aplicam-se as concepções e estudos de Roland Barthes sobre a língua como máscara e jogo de poder; de Hall sobre deslocamentos e instabilidade dos significados e sujeito; de Bakhtin sobre língua e fala como resultados de ideologia, implicando conflitos culturais; e, respectivamente, de Bourdieu, Canclini e Certeau sobre a filosofia, caráter simbólico e regionalista da linguagem, hibridismos e desconstrução do discurso histórico. A problemática abrange questões sobre dados, razões, contexto histórico, ligações linguísticas e outras relacionadas às transformações e deslocamentos identitários.

Um bairro pra chamar de meu

  • Marta Regina Heinzelmann, MSc, martaheinz@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Bairro, Letramento, Práticas pedagógicas

A Univille aprovou, junto a Capes, o projeto PIBID intitulado "(Re)ssignificando Práticas Pedagógicas na Perspectiva do Letramento". O Curso de História participa com o subprojeto "Um Bairro pra Chamar de Meu", com o obsetivo de desenvolver práticas sociais de leitura e escrita, procurando re-conhecer a escola, o bairro e seus espaços de sociabilidades, a partir de dados coletados da própria comunidade. Esta comunicação visa apresentar os resultados parciais das atividades realizadas na Escola Municipal Prof. João Bernardino da Silva Júnior e na Escola Municipal Dr. José Antônio Navarro Lins. Envolvendo diretamente 14 licenciandos em Históia, está possibilitando duas vertentes de atuação: uma, na sala de aula e a outra em relação aos bairros onde as escolas estão de trabalhar os conteúdos escolares, tant. A presença dos nossos alunos nas escolas, através do desenvolvimento de atividades criativas, contribui para o rompimentro das formas tradicionais de trabalhar os conteúdos esolares, tanto em sala de aula, como no ambiente externo. Conceitos e fundamentos de diferentes disciplinas contribuem para um olhar interdisciplinar, que também considera temas transversais como o estudo do meio, o patrimônio cultural e a ética. Em sala, nossos alunos exercitaram apoiar os professores supervisores em orientar as turmas com dramatizações sobre as Revoltas Nativistas. Já em relação ao bairro, as atividades realizadas estão reunindo informações (imagens e entrevisas) para compor uma exposição de fotografias sobre a escola e o bairro. Todas essas atividades consideram a necessidade de ler a realidade no entorno da escola, enfatizando o seu papel, assim como o da universidade, na caminhada de toda a comunidade escolar, em direção ao exercício da cidadania. Espera-se que o conjunto dessas ações produza novos sentidos a todo o processo ensino-aprendizaem a todos os envolvidos.

Apoio / Parcerias: Capes Secretaria Municipal de Educação de Joinville

“DESENCAPSULANDO”- A UNIVILLE COMO ESPAÇO A SER EXPLORADO NOS PASSEIOS TERAPÊUTICOS DO CAPS III “ DÊ LIRIOS” / JOINVILLE.

  • Cristina Ortiga Ferreira, MSc, tinaortiga@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: passeios terapêuticos, projeto sustentação, doença psiquiátrica

O modelo de tratamento aos doentes psíquicos, baseado no isolamento e internações que podiam durar uma vida inteira, já faz parte do passado. Nas palavras de Franco Baságlia, “a liberdade é terapêutica”. As novas modalidades de atuação deslocam a centralidade dada à loucura e visualizam um sujeito real, de direitos, aspirações e anseios, integrante de uma família e inserido em uma sociedade. A observação de uma cena corriqueira... pegar um ônibus, andar até uma praça observar a natureza e a circulação de pessoas pode ser algo simples, mas nos casos de doença psiquiátrica essas atitudes podem ser, por vezes, impensáveis. O projeto de Extensão Sustentação com Saude atua há 3 anos no CAPS III Dê Lírios em Joinville, propondo aos acadêmicos participantes, primeiramente o envolvimento nas oficinas diárias (teatro, música, vídeo, arte-terapia, artesanato, literatura, fuxico , cuidados em saúde, atividades desportivas dentre outros). É neste convívio que conhecem e são conhecidos pelas pessoas do CAPS III, e a partir daí, também passam a propor oficinas. Os passeios culturais ou “passeios terapêuticos”, carinhosamente nomeados de “Desencapsulando” é uma dessas formas de intervenção. O grande objetivo é permitir que, sob orientação, os usuários possam (re)conhecer a cidade e transitar por ela. Em 2012 muitas foram as atividades extra CAPS. Em grupos de no máximo 12 usuários, acompanhados de dois profissionais e acadêmicos foram realizadas visitas aos parques da cidade, feiras do livro e de artesanato, biblioteca, museus, shows e peças de teatro. O campus da Univille, no bairro Bom Retiro foi um dos espaços de visita e exploração. Nas oficinas de papel reciclado do Programa Institucional Reciclar, aprenderam a técnica e produziram folhas para a organização de cartões e blocos de anotação. Nas trilhas do Jardim Botânico, apreciaram e aprenderam sobre diferentes espécies, aplicando este conhecimento, posteriormente, nos jardins e espaços do CAPS III. Nas aulas de estamparia, fizeram camisetas e identificaram embalagens, posteriormente utilizadas para guardar os medicamentos utilizados. Nas aulas do Programa Institucional Sabor de Sobra inseriram-se em grupos maiores, e compartilharam sabores, aromas, e o, prazer na elaboração dos alimentos. Ao final de um ano, é possível observar o desenvolvimento de vínculos e superações de fobias. Por parte dos acadêmicos, a compreensão da necessidade da quebra do isolamento ou “encapsulamento” que, por anos, foram designados estes pacientes.