Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes

Índice

  1. (Revisitando) O patrimônio cultural de Joinville: o processo escultórico de Fritz Alt
  2. A espacialização da infra-estrutura logística das indústrias exportadoras de grande porte de Joinville
  3. A evidência da linguagem da violência na fala das mulheres
  4. A ocupação da Região da Baía da Babitonga, Através de Inventários
  5. A religião nos filmes de Ingmar Bergman
  6. Aprendizagem do aluno via internet
  7. AS INFLUÊNCIAS DE CATÓLICOS E PROTESTANTES NO PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL E JOINVILLE DURANTE O SÉCULO XIX.
  8. Aspectos conceituais nos processos avaliativos em arte
  9. Aspectos sociais dos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Barra do Sul no século XX
  10. Características da População de São Francisco do Sul nos séculos XVIII e XIX
  11. Características sociais de São Francisco do Sul e Araquari no século XIX
  12. Comunicação Visual nas exposições de Arte
  13. Educação Ambiental: os indicadores das águas do Rio do Braço – a busca da sensibilização nos meandros de Pirabeiraba
  14. Espaço/ lugar/ obra de arte – experiências estéticas possíveis
  15. Genero, saúde e masculinidades: informações sobre a cidade de Joinville
  16. Granitos, Bronzes, Mármores e Pensamentos: Um diálogo entre os monumentos e a memória
  17. Gravar: Investigação histórica, técnica e estética acerca da linguagem artística "gravura" em contexto contemporâneo
  18. História sobre o cotidiano dos soldados da Força Expedicionária Brasileira
  19. Leitura: um ato de concentração. Um caminho para a construção da consciência crítica.
  20. Memórias da cidade: lembranças femininas sobre espaços de sociabilidades
  21. Modelagem de Argila como Expressão Projetiva: aplicada a indivíduos de meia-idade e idosos
  22. O Legado bávaro da cidade de São Bento do Sul/Santa Catarina: Aspectos linguísticos e suas implicações
  23. O legado bávaro na cidade de São Bento do Sul/SC: aspectos lingüísticos e suas implicações
  24. O trabalho feminino nas indústrias têxteis de Joinville (1960-1980): histórias sobre sociabilidades de gêneroa
  25. Orientações e estratégias de estudo na formação de alunos de língua inglesa
  26. Patrimônio cultural e memória: um olhar sobre a cidade
  27. Patrimônio cultural e narrativas femininas
  28. Patrimônio Cultural Intangível: A função educativa no Museu de Arte de Joinville
  29. Personagens da literatura infantil em confronto: um olhar mais apurado sobre a Emília de Monteiro Lobato
  30. Processos de avaliação em arte: processos metodológicos no ensino superior
  31. Processos de avaliação no contexto do ensino básico
  32. Questões conceituais, técnicas e instrumentais no desenvolvimento de material impresso de apoio às práticas de educação a distância no curso de Design
  33. SENSIBILIZAR PARA CONSERVAR: As águas da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço (Pirabeiraba – Joinville/SC)
  34. Stêncil e arte com metal
  35. Uma investigação acerca das possibilidades metodológicas de elaboração de material impresso e virtual de apoio às atividades de ensino a distância no curso de Design da Univille.

Resumos

(Revisitando) O patrimônio cultural de Joinville: o processo escultórico de Fritz Alt

  • ADRIANA REGINA MÜLLER DE OLIVEIRA, Graduando, mestre21@uol.com.br
  • LETICIA TERESINHA CONEGLIAN MOGNOL, MSc, mognol@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio Cultural, Processo escultórico, Fundição artística

A pesquisa intitulada,“Revisitando o Patrimônio Cultural de Joinville: o processo escultórico de Fritz Alt”, tem como objetivo recuperar o conhecimento sobre as técnicas, ou saber-fazer de esculturas pelo processo de cera perdida para fundição de bronze artístico. O patrimônio cultural é uma das formas mais precisas para conhecer uma comunidade, sua história e cultura. Esse patrimônio é materializado através de monumentos públicos, esculturas, acervos museológicos, espaços culturais e por tantas outras manifestações intangíveis e de valor simbólico para uma comunidade. A preocupação com a recuperação desses procedimentos é fundamental para preservação da memória e do patrimônio cultural. Em Joinville, um dos maiores destaques no ambiente cultural é Fritz Alt (1902-1968), nascido em Lich, Alemanha, chegou a Joinville em 1922, trazendo sólida formação em arte. Com atuação em diversas áreas, deixou inúmeros trabalhos artísticos pela cidade, principalmente no museu que leva o seu nome. Em suas esculturas em bronze utilizou o processo de fundição a cera perdida, técnica utilizada na fundição de precisão. Esta técnica, cujos registros históricos datam de 4000 a.C., foi muito utilizada por escultores e joalheiros porque permite uma boa qualidade nas peças. Essa pesquisa buscou referências para estudar o processo que se dá a partir da criação da peça pelo artista que servirá de modelo, em seguida, a confecção de molde que será revestido em cera. Quando aquecida pelo material refratário, a cera dá lugar ao bronze líquido, seguindo então a quebra da massa refratária e o acabamento da peça ou escultura. Os trabalhos de Fritz Alt, num total de cento e vinte uma peças catalogadas entre gesso e bronze, estão à disposição para visitação e estudos, mas o que ainda é fruto de interesse e indagações é a técnica utilizada, ou seja, o saber-fazer, desse processo escultórico. Há quase quarenta anos após sua morte, o artista será destaque no “Dicionário da Escultura do Brasil”. Os encaminhamentos metodológicos da pesquisa estão centrados em pesquisa bibliográfica sobre processos de fundição, além de entrevistas com artistas que tenham produção nessa linguagem.

A espacialização da infra-estrutura logística das indústrias exportadoras de grande porte de Joinville

  • TATIANE RECH, Graduando, tatiane.rech@univille.net
  • Isa de Oliveira Rocha, MSc, isa@udesc.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Logística, exportadora, Joinville

A pesquisa refere-se a uma temática pouco estudada no âmbito da geografia catarinense contemporânea e apresenta estudos de aspectos da infra-estrutura exportadora utilizadas pelas indústrias de grande porte de Joinville (com mais de 500 trabalhadores conforme classificação da FIESC. O objetivo geral consistiu em analisar o desenvolvimento e o cenário atual da rede de infra-estrutura logística e de estratégias locacionais utilziadas pelas grandes exportadoras joinvilenses. A perspectiva teórica alicerçou-se: a) no paradigma geográfico: Formação Sócio-Espacial ( Milton Santos, 1977 e 1978) que possibilita verificar o dinamismo espacial no tempo e no território, por meio de uma leitura dialética da formação do espaço ( realações de processo/resultado, função/forma, objeto/sujeito, passado/futuro, sociedade/natureza; b) na obra de Inácio Rangel (2005), cujo pensamento sobre o desenvolvimento econômico brasileiro privilegia análises a partir das combinações entre modos de produção/ciclos do capitalismo mundial/mudanças, políticas/industrialização; e c) na perspectiva explicativa do dinamismo econômico não-periférico e não-dependente do Brasil meridional desenvolvida por Armim Mamigonian. Os procedimentos metodológicos consistiram na realização de: revisão bibliográfica; levantamento de dados e informações documentais em bibliotecas; entrevistas e coletas de informações nas indústrias porto e ferrovia ( via contatos telefônicos e internet); sistematização e análise dos dados e informações. Registra-se que ocorreram muitas dificuldades para a coleta de daods e informações, como por exemplo: a não devolução do questionário da pesquisa pela indústria. Verificou-se que o centro industrial de Joinville apresenta uma localização privilegiada, próximo de porto costeiro, interligado por rodovias federais/estaduais e ferrovia; contudo todos os modais caracterizam-se atualmente pelo estrangulamento, isto é, não acompanharam o elevado crescimento das exportações dos últimos dez anos. As empresas joinvilenses melhor posicionadas no mercado exterior apresentaram um significativo processo re-estruturativo no âmbito produtivo ( "chão de fábrica"), de gestão (processos, contole acionário) e de estratégias de infra-estrutura logística, resultando em aumento significativo das exportações e de sua presença no exterior. A localização e a organização espacial regional existente sempre pesaram favoravelmente na logísitca do cmércio externo ao longo do tempo, mas no decorrer da década de 1990 aconteceu a intensificação da implantação de escritórios de venda, depósitos/centros de distribuição, complementados por redes de agentes e distribuidores no exterior, principalmente nos países onde as empresas têm os maiores mercados ou naqueles com mercado em expansão.

A evidência da linguagem da violência na fala das mulheres

  • PRISCILA RICHTER, Graduando, priscila.richter@univille.net
  • Márcia Gomes de Oliveira, MSc, marciago@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Discurso feminino e masculino, Leitura, (Não) violência

Durante o ano de 2007 foi realizada uma pesquisa vinculada ao projeto “O significado da violência e o sentido da não-violência”. Essa proposta visou verificar o quanto a linguagem pode ser violenta ou não de acordo com o entendimento de um grupo de mulheres educadoras voluntárias de uma organização que desenvolve ações voltadas à emancipação feminina. A pesquisa de cunho qualitativo teve como dados a leitura e a interpretação de diversos textos realizadas pelo grupo de participantes de uma oficina oferecida pela extensão da Univille, assim como algumas entrevistas semi-estruturadas. Procurou-se analisar as representações que as mulheres utilizam para fazer seus julgamentos, verificando os traços lingüísticos usados. Os resultados da pesquisa evidenciam que, embora elas saibam identificar o que é violento ou não na relação de poder de gêneros e tenham clareza dos papéis sociais da mulher, a fala das participantes deixa transparecer o quanto o discurso revela a hegemonia masculina, conceito esse que é apontado por Fairclough (1992). Segundo o autor, por meio do estudo crítico do texto é possível conscientizar grupos dominados e oprimidos, pois é através da linguagem que se percebe a presença da violência ou da não-violência.

A ocupação da Região da Baía da Babitonga, Através de Inventários

  • JOÃO LUIS OSTROWSKI, Graduando, joao.ostrowski@univille.net
  • Sandra P. L. de Camargo Guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: História , Região da Baía da Babitonga, Inventários

Esta pesquisa é um recorte do “Projeto Atlas Histórico da Região da Baía da Babitonga”, coordenado pela orientadora da mesma. Dando continuidade aos trabalhos iniciados no ano de 2006, que tiveram como foco o entendimento da ocupação territorial, através de Cartas de Sesmarias confeccionadas entre meados do século XVIII e início do XIX, optou-se, nessa segunda etapa por fontes que possibilitassem um esquadrinhamento mais detalhado da região de abrangência destes estudos, que compreende os municípios de Joinville, São Francisco do Sul, Araquari, Balneário Barra do Sul, Garuva e Itapoá. Com objetivo de subsidiar de modo efetivo o projeto principal, entendeu-se que fontes como Inventários, Testamentos e Arrolamentos, dariam uma continuidade às análises, tanto qualitativa, como quantitativamente, já que tratam da sucessão e divisão de bens materiais incluindo as moradias e outras propriedades rurais e urbanas. Esses dados, muitas vezes, convergem com os encontrados anteriormente nas Cartas de Sesmarias. Nesse sentido, os dados disponíveis nestas fontes, são de fundamental relevância, em se tratando de uma pesquisa de demografia histórica. Até o momento da confecção deste resumo foram localizados, lidos, analisados e transcritos 119 Inventários, confeccionados no século XIX, existentes no Arquivo Histórico de Joinville. Num primeiro momento, concentrou-se atenção nos inventários de brasileiros, imigrantes portugueses e seus descendentes, pelo fato de que, os dados referentes aos imigrantes germânicos e seus descendentes, já terem sido alvo de outros estudos e pesquisas. Inventário, no século XIX, pode ser entendido como um ato formal, por um Juiz local nomeado pela Coroa, em que os bens do falecido passam para seus sucessores. O processo se divide em: dados do falecido; a relação dos herdeiros, dos bens de raiz; bens removíveis; anexos como Arrolamentos, Testamentos, descrição de créditos e débitos; juramentos e possíveis acordos entre herdeiros e partilha da herança. Nesse sentido, a bibliografia selecionada abrangeu obras relacionadas a temas como: História do Direito, História Demográfica, História de Famílias.

A religião nos filmes de Ingmar Bergman

  • MÁRCIO ROBERTO POLHEIM DA SILVA, Graduando, m.roberto@univille.net
  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: cinema, religião, Bergman

A religião pode ser retratada no cinema basicamente de duas maneiras: através de filmes que tratam explicitamente de temas religiosos e através de filmes que abordam a dimensão religiosa de forma implícita. Dentro da primeira categoria estão os filmes mais facilmente classificados como pertencentes ao gênero religioso. São aqueles cujos enredos giram em torno de personagens e histórias extraídas dos textos sagrados ou da tradição oral das diversas religiões, em estrita observância à versão original contida nestes textos ou transmitida oralmente ao longo do tempo ou a partir de releituras de histórias sacras em textos fictícios produzidos por outros autores. Mesmo quando destoam da interpretação ortodoxa e oficial, giram em torno de personagens e de histórias da religião que procuram retratar. Dentro da segunda categoria de filmes religiosos estão os que retratam conflitos de normas éticas ou a busca de um sentido para a vida, ainda que neles não haja qualquer menção a personagens ou fatos extraídos da história das religiões e mesmo que não apresentem tramas envolvendo explicitamente a religião-instituição, os seus representantes oficiais ou seus fiéis. Assim considerado o filme religioso, chega-se à conclusão paradoxal que não existe o filme religioso em si, como gênero cinematográfico. Um filme pode ser entendido como religioso sempre que permitir ao espectador o contato com os conflitos, as dúvidas, os temores e as alegrias do ser humano, o que pode ser alcançado independentemente do filme conter em seu enredo uma figura bíblica. Os filmes do recém-falecido cineasta sueco Ingmar Bergman levam o espectador a refletir sobre temas fundamentais das religiões, embora não sejam baseados em episódios retratados em textos sagrados. Fazem parte, portanto, do segundo gênero de filmes acima mencionado. Os aspectos religiosos dos filmes de Bergman constituem o eixo sobre o qual a pesquisa está fundamentada. Contudo, como a obra cinematográfica de Bergman é extensa assim como vasta e variada a quantidade de temas religiosos nela retratados, restringiu-se a pesquisa à análise do tema referente à angústia existencial tal como apresentada no filme “O Sétimo Selo”. A fim de enriquecer o tema pesquisado e conferir-lhe aplicação prática, investigou-se, por último, a utilização do cinema como instrumento de aprendizagem em sala de aula no ensino religioso, destacando-se a capacidade do cinema de contextualizar a mensagem religiosa para os dias atuais e de transportar a teoria ministrada nas aulas de ensino religioso às situações vivenciadas nos filmes.

Aprendizagem do aluno via internet

  • SILVANA CARLINI, Graduando, silvana.carlini@univille.net
  • GELTA MADDALENA JÖNK PEDROSO, Dr(a), gelta.madalena@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: aprendizagem, aluno, internet

A presente pesquisa a ser apresentada faz parte de um projeto denominado “Práticas Pedagógicas Mediadas por computador” (EADU 3). Em decorrência do surgimento de novas tecnologias da informação e a inserção desses instrumentos no uso educacional, percebeu-se a necessidade de compreender os processos de ensino/aprendizagem estabelecidos pelo meio da internet, assim como perceber o aluno como um indivíduo atuante no mundo virtual. Desta forma, o objetivo principal da presente pesquisa é analisar a relação do aluno com as práticas pedagógicas mediadas por computador. Para isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica utilizando-se dos seguintes autores: Silva, 2003; Freire, 2003; Almeida, 2003; Amaral, 2003; Moran 2003; Palloff 2004; Prtatt, 2004 Por meio dessa pesquisa bibliográfica, observou-se o crescimento acentuado do ensino à distância e que o perfil geral dos alunos virtuais atinge todas as faixas etárias, assim como o Ensino Superior tem sido o grande emergente para o crescimento desta nova prática pedagógica. Ficou evidente também a satisfação por parte dos alunos que realizam estudos on-line, pois não se sentem incomodados pela falta de sinais presenciais no processo de comunicação. Outro ponto importante a ser mencionado, refere-se ao desenvolvimento da liberdade do aluno por meio dos textos, posto que a capacidade de escrever aumenta e o aluno é levado a desenvolver a automotivação e autodisciplina, enquanto o professor é um facilitador de aprendizagem. Para que as possibilidades de aprendizagem do aluno virtual sejam ampliadas, é necessário que ele tenha condições de acesso a um computador; a um modem ou conexão de alta velocidade, também como o suporte técnico, da mesma forma é indispensável a capacitação adequada dos professores. De modo geral, percebeu-se que a tecnologia em si não deve ser o foco principal a ser tratado, mas sim o aluno e como este aprende utilizando-se dos recursos tecnológicos e como são viabilizadas as trocas virtuais entre o aluno e professor e finalmente, como o professor conduz a comunidade virtual em que estão inseridos seus alunos.

AS INFLUÊNCIAS DE CATÓLICOS E PROTESTANTES NO PROCESSO DE OCUPAÇÃO DO TERRITÓRIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL E JOINVILLE DURANTE O SÉCULO XIX.

  • JÔSE SERPA DA SILVA, Graduando, jose.serpa@univille.net
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandra.guedes@univile.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Católicos, Protestantes, Território

Esta comunicação tem como objetivo apresentar alguns resultados do projeto acima denominado que integra o projeto de Pesquisa: "Atlas histórico da região da Baia da Babitonga" inserido no Grupo do Pesquisa de História Regional. A pesquisa está sendo desenvolvida através de documentos do Arquivo Histórico e do Centro Diocesano da Igreja Católica de Joinville além de revisão bibliográfica. A construção de igrejas logo após a constituição do povoado era uma das prioridades de fundadores das vilas no Brasil Império. O determinante na divisão do espaço geográfico da vila é o domínio atingido pela paróquia. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a influência de Católicos e Protestantes no processo de ocupação do território de São Francisco do Sul durante o século XIX. O papel desempenhado pela paróquia no século XIX é amplo uma vez que os registros de nascimento, casamento e óbito eram de responsabilidade da Igreja. Os dados até agora coletados tornam possível observar um relacionamento ecumênico ou, pelo menos, de uma convivência amigável entre as duas igrejas: católicas e protestante.

Aspectos conceituais nos processos avaliativos em arte

  • JOSIAS DE OLIVEIRA, Graduando, josias_oliv@hotmail.com
  • Sivia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: avaliação, arte na educação, aspectos conceituais

A pesquisa “PROCESSOS DE AVALIAÇÃO EM ARTE: da Formação Superior ao Ensino Básico” em desenvolvimento na Universidade da Região de Joinville - Univille, tem se fundamentado em estudos científicos de autores, como: Hernández (1998,2000), Perrenoud (1999), Estebán (2003,2005), Hoffmann (1996, 2003,2005), Barbosa (2005), Luckesi (2005), Bought (2005), Zimmerman (2005), Sevigny / Fairchild (2005), dentre outros. Conforme Perrenoud (1999) os estudos contemporâneos sobre os mecanismos de avaliação avançam para uma concepção democrática, através de reflexões que alargam os horizontes do conhecimento, abarcando novas formas de aprendizagens que valorizam o processo formativo.Tal aporte aponta para uma abertura conceitual, investigadora, metodológica, ético-política, tendo em vista que o atual contexto ainda compreende a avaliação como mecanismo de controle, medidas de êxito ou fracasso, embasadas em exames e provas. Por um lado, os exames e provas buscam a homogeneidade dos sujeitos dos processos de aprendizagem e por outro, as concepções de aprendizagem valorizam a heterogeneidade. Nesse processo, negar a padronização é de certa forma, refletir sobre o reconhecimento e respeito pelas diferenças e questionar as relações de poder, a visão monocultural e todo tipo de opressão. O avanço das concepções de avaliação burocrática para a democrática pressupõe reflexões mais amplas sobre a elaboração de conhecimento, novas formas de aprendizagens, processo formativo, entre outros, voltados para um currículo escolar integrado. Concomitantemente estão sendo realizados seminários e grupos de estudos sobre avaliação, no Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE, propiciando reflexões sobre o tema. Portanto, mapear o cenário das práticas avaliativas em arte, do ensino superior articuladas ao ensino básico, é o que propõe essa investigação. A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa, com foco em entrevistas semi-estruturadas, direcionadas a professores e alunos do ensino básico e do ensino superior. As categorias que serão utilizadas para análise das informações coletadas são: conteúdos/conceitos de arte, critérios para avaliação, participação dos alunos na elaboração desses critérios, avaliação tradicional (produto final) ou formadora (processo/produção artística), julgamentos de valores, dificuldades nos processos de avaliação em arte. Nesse momento a pesquisa está em fase de transcrição das entrevistas e análise dos dados coletados. Esses dados serão confrontados e interpretados pelas categorias acima citadas.

Aspectos sociais dos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Barra do Sul no século XX

  • PRISCILA DÉBORA TRIERWEILER, Graduando, priscila.debora@univille.net
  • Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Aspectos sociais dos municípios, Araquari, Balneário Barra do Sul

A presente pesquisa tem como objetivo levantar as características sociais da população residente nos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Barra do Sul durante o século XX. As informações coletadas se destinam a subsidiar uma pesquisa mais ampla intitulada “A ocupação histórica do território correspondente aos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Barra do Sul”, coordenada pela professora Eleide Abril Gordon Findlay. O estudo do processo de ocupação territorial do núcleo de São Francisco do Sul, que teve seu início no século XVI, constitui-se em objeto fundamental para a compreensão da colonização das cidades situadas no entorno da Baia da Babitonga por ter sido deste núcleo que o município de Araquari se emancipou, e do qual, posteriormente, se deu à constituição de Balneário Barra do Sul. A metodologia utilizada foi basicamente de pesquisa de campo junto às paróquias, igrejas, e cartórios dos municípios estudados, visando à coleta de informações existentes nos registros paroquiais e cartoriais relativas às características sociais, principalmente relativas ao inÍcio do século XX. Para a análise dos dados coletados a utilização do método da transcrição para fichas das informações essenciais contidas nos registros de batizado, casamento e óbito. Ao mesmo tempo as informações elaboradas pelo IBGE, ao longo do século XX, constituem-se em fontes fundamentais para a elaboração de tabelas com os indicadores sociais e econômicos dos municípios estudados. As estatísticas elaboradas pelo IBGE, ao longo do século passado, contem informações tais como população residente, domicílios permanentes, PIB, renda média mensal, inclusive por gênero, estrutura empresarial, educação, saúde, que são indicativas das peculiaridades de cada município. Pode-se ressaltar o fato de que São Francisco do Sul tem uma população masculina menor do que os demais municípios, mas possui maior renda média mensal, e que entre a sua estrutura empresarial conta com poucas unidades destinadas à agricultura. Da mesma forma, determinados índices, como por exemplo, o rendimento médio mensal das mulheres é menor do que o masculino em todas as cidades, como no Brasil de uma maneira geral. As informações sobre educação e saúde indicam a necessidade de maiores investimentos governamentais. Do mesmo modo, para que o desejo de um maior desenvolvimento social, expresso pelas autoridades, se concretize, se faz necessário criar condições para que investimentos privados se destinem a esta região do nordeste catarinense.

Características da População de São Francisco do Sul nos séculos XVIII e XIX

  • DENILSON BLOEMER WESSLING, Graduando, denilson.bloemer@univille.net
  • Sandra P.L. de Camargo Guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: colonização, Garuva e Itapoá, terras

Este projeto de iniciação científica é um recorte de uma pesquisa maior intitulada “Atlas Histórico da Região da Baía da Babitonga”, coordenada pela orientadora deste projeto, e visa entender a ocupação do território das atuais cidades de Garuva e Itapoá que até meados do século XX pertenciam a São Francisco do Sul. No século XIX, ocorreu na região, uma tentativa de instalar uma colônia industrial, o projeto era de franceses, que, compartilhavam o pensamento do socialismo utópico de Charles Fourier.Num primeiro momento está sendo pesquisada a região de Garuva, que foi emancipada de São Francisco do Sul em 1963, e de Itapoá que, entre 1963 e 1989, pertencia a Garuva. A metodologia utilizada procura, através de revisão bibliográfica, pesquisa documental cartorial e eclesiástica, além de entrevistas orais, buscar a localização aproximada de alguns moradores e suas principais atividades. É também de interesse desta pesquisa compreender as principais atividades econômicas da região. Descrever a distribuição da população no espaço estudado tem se mostrado tarefa muito difícil pela falta de documentação e pelo fato da região, durante muito tempo, ter sido alvo de várias levas de ocupação e, muitas vezes, com caráter especulativo.

Características sociais de São Francisco do Sul e Araquari no século XIX

  • CAROLINA MARTINS SARQUIS, Graduando, carolsouumadiva@yahoo.com.br
  • Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: certidões, óbito, batismo

A temática da pesquisa está relacionada ao projeto intitulado "Ocupação histórica do território correspondente aos municípios de Araquari, Balneário Barra do Sul e São Francisco do Sul - fase 2", coordenado pela Professora Mestre Eleide Abril Gordon Findlay. Para o desenvolvimento deste projeto foi feita a ánalise de certidões de óbito e batismo referente ao século XIX, dos municípios de São Francisco do Sul e Araquari, e dos relatórios dos Presidentes da Província de Santa Catarina apresentados perante a Assembléia Legislativa durante o período estudado. Dentre as inúmeras informações obtidas nos relatórios dos Presidentes da Província, o mapa do ano de 1866, traz dados relevantes para pesquisa por conter as seguintes as informações: nacionalidade, religião, estado civil, ocupação, renda, sexo, cor, condição social, número de casas e de fogos nas freguesias de Nossa Senhora da Graça de São Francisco e Senhor Bom Jesus de Paraty (atual Araquari). De início, pode-se afirmar que a quantidade de estrangeiros residentes era muito menor do que a população total, e que nas duas cidades a grande maioria de habitantes seguiam o catolicismo e bem poucos participavam de outros cultos. Em ambas existia um índice maior de menores em relação aos adultos, logo indicando que as famílias eram numerosas, e, por este motivo encontram-se mais solteiros do que casados. Entre as ocupações, existia um número maior de empregados públicos e comerciantes em São Francisco do que em Paraty, e o que o documento chama de proprietários existiam somente 2 em São Francisco, nenhum em Paraty. A população das duas cidades era basicamente de lavradores, contando também com alguns artesãos. Tanto em São Francisco como em Paraty a maioria da população encontrava-se na faixa de renda entre 100$ a 500$. e em nenhuma das localidades existiam pessoas com a mais alta faixa de renda (de 10 mil a 20 mil réis). Uma questão importante refere-se ao sexo, já que nas duas localidades o maior número era de mulheres, evidentemente a maioria era de brancos, mas contando com pardos e pretos, sendo que os escravos constítuam-se em aproximadamente 25% da população total. De uma maneira geral, é extremamente relevante a informação da existência de uma população escrava tão numerosa em uma região que "aparentemente" pouco uso fez da mão-de-obra escrava.

Comunicação Visual nas exposições de Arte

  • LOUISE CRISTINE FERREIRA MACHADO, Graduando, louise.machado@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nlamas@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Comunicação, exposição, arte

O texto é resultado da reflexão sobre o processo de comunicação presente nas exposições de arte. A análise envolve a troca de informações na utilização do sistema de símbolos como um suporte para justificar a informação proposta. Entende-se como comunicação o intercâmbio de informação entre sujeitos ou objetos. Mas, quando se trata de comunicação visual, aborda-se todo o meio de comunicação expresso com a utilização de componentes visuais tais como: signos, imagens, desenhos, gráficos, ou seja, tudo o que pode ser visto e que comunica algo. O termo comunicação visual é abrangente e não se limita a uma única área de estudo ou atuação. A investigação sobre o sistema de comunicação dos espaços expositivos situados em Santa Catarina, nas cidades de Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul, Itajaí e Florianópolis, analisa também, sobre as possibilidades de sua relação com o público e a imprensa. Buscou-se conhecer in loco o que é informado e divulgado ao público em cada exposição, qual seu objetivo, como é feito e quais são os recursos tecnológicos utilizados. Esses serão analisados sob o ponto de vista conceitual e da comunicação. O objetivo foi identificar em cada uma os recursos utilizados para a comunicação interna, sendo essa a identificação dos meios expositivos básicos através da sinalização das obras no espaço (etiquetas), que podem comprometer a leitura das obras apresentadas, definindo o tipo de informação presente – tamanho, local, plotagem ou outro recurso. Na comunicação externa, buscou-se identificar e registrar os tipos de recurso de materiais utilizados para a divulgação das exposições. A investigação abarca, ainda, a análise aprofundada sobre os conceitos da curadoria da exposição e como estes foram veiculados na comunicação, tanto do ponto de vista interno como externo. Durante a investigação foram visitadas aproximadamente 15 exposições, entre as cidades de Joinville, Blumenau, Itajaí e Florianópolis. O texto traz a averiguação da disposição das etiquetas que identificam as obras. A análise inicial indicou que, nem todas usaram a sinalização das obras com etiquetas dentro do padrão recorrente e que poucas foram as formas diferenciadas de indicar a informação utilizada no local. Esta pesquisa constitui-se em uma das etapas da pesquisa Curadoria e Exposição: uma análise dos olhares e experiências nos espaços artísticos catarinense, no que diz respeito ao programa de comunicação das exposições e sua relação com o público e a imprensa.

Apoio / Parcerias: Artigo 170 da Constituição Estadual

Educação Ambiental: os indicadores das águas do Rio do Braço – a busca da sensibilização nos meandros de Pirabeiraba

  • DAIANE APARECIDA CIOTTA, Graduando, daianehh@hotmail.com
  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Ambiental, Gestão Ambiental Comunitária, Recursos Hídricos

Os estudos sobre o Meio Ambiente contribuem para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócio-ambiental de modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local e global. Para isso, é necessário mais do que informações, legislação e conceitos, que se proponha a trabalhar com atitudes, formação de valores, aprendizagem de habilidades e procedimentos comprometidos com a vida e com o meio ambiente. Tratando de gestão social e associando a esta os recursos hídricos, observa-se que conforme a Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei n. 9.433/1997), um dos instrumentos de gestão são os Planos Diretores de Recursos Hídricos, que prevêem o envolvimento da sociedade já na sua elaboração primária, com vistas ao levantamento técnico do diagnóstico. Nesse caso, à população local cabe envolver-se na discussão das potencialidades e dos problemas hídricos, suas implicações, bem como ter cuidado com a questão da ocupação do solo e sobre as águas na área de uma bacia hidrográfica. O projeto de pesquisa aqui em destaque justamente tem por objetivo identificar, juntamente com a participação da comunidade, elementos e propostas indicativas para ações que se destinem à elaboração de um Plano Diretor de Recursos Hídricos para a região da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço, nos limites do Distrito de Pirabeiraba, no município de Joinville/SC. Assim, visa-se que os cidadãos modifiquem suas atividades em vista da recepção de novos conhecimentos e critérios em relação ao meio ambiente. Considerando-se que a bacia hidrográfica do Rio do Braço é uma sub- bacia pertencente à bacia hidrográfica do Rio Cubatão do Norte que já vem sendo estudada pelo Comitê Cubatão Joinville (CCJ), releva-se que em seu diagnóstico o Comitê já iniciou o cadastro dos usuários da bacia. Ainda, o CCJ caracterizou que a sub-bacia do Rio do Braço é o seu elemento mais comprometido em toda a bacia do Cubatão em termos de degradação ambiental. Levando-se em conta que a foz do Rio do Braço se dá no baixo curso do Rio Cubatão e que este deságua na Baía da Babitonga, que é o último grande estuário de manguezais do sul do País e assim carrega ao mar os resíduos locais, vê-se que o estudo aqui em destaque assume uma importância significativa.

Espaço/ lugar/ obra de arte – experiências estéticas possíveis

  • ROSA VIRGÍNIA ROSALINO DAITX, Graduando, rosa.virginia@univille.net
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nlamas@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: espaço, lugar, experiencia estética

Este artigo é resultado de estudos e de reflexões desenvolvidas na pesquisa, em andamento, sobre Curadoria e Exposições: uma análise dos olhares e experiências nos espaços artísticos catarinenses. Pode-se elencar diversos itens para a análise de uma exposição de arte, porém será discorrido aqui sobre a influência do espaço como criação poética e a sua interferência na obra. O espaço expositivo poderá sofrer a marca das experiências estéticas ali vivenciadas ou simplesmente ser um lugar reconhecido como local de exposições que em geral são apresentados por museus e galerias de arte. A marca que se refere para exposições de arte, não está inserida somente em lugares legitimados (museus, galerias), mas em qualquer local que por hora poderá vir a ser explorado para uma exposição artística significativa. Qual a relação das exposições com espaços de passagens, antropológicos e transitórios? O que se entende com referência a esses espaços? Entende-se que uma rodoviária seria um lugar antropológico e de passagem, afinal é um local praticado por pessoas de diversas localidades e que possuem histórias singulares. O shopping, já seria uma localidade transitória, onde as pessoas circulam com objetivo estabelecido para o consumo, enfim, todo lugar é possível para a realização de uma exposição, só que inicialmente deverá ser definido que lugar é este e quais suas características físicas e filosóficas. Os resultados desta pesquisa foram analisados e refletidos a partir do processo de investigação ocorrido em 15 exposições de arte, visitadas no período de março a agosto de 2007, em quatro cidades de Santa Catarina. Analisaram-se as condições físicas dos espaços, critérios técnicos de organização das exposições e como esses interferem na poética do artista e na vivência estética do observador. O estudo indica que para ocorrer uma experiência estética em exposição de arte, é necessário que o espaço seja refletido poeticamente e filosoficamente, não importando se o mesmo se tornará um lugar legitimado ou não. Independente do local escolhido para a realização de uma exposição, é necessário que se faça uma análise criteriosa do espaço a fim de favorecer uma fruição do espectador. Esta pesquisa, ainda em andamento, contribuirá para a reflexão da montagem de exposições artísticas, valorizando não somente as obras de arte que deverão ser expostas, mas também todo o seu torno. Neste caso, pode-se considerar que o espaço torna-se um oportunizador para a fruição do espectador.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Genero, saúde e masculinidades: informações sobre a cidade de Joinville

  • DOUGLAS NEANDER SAMBATI, Graduando, douglas.neander@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero, Saúde, Masculinidades

Os estudos que procuram analisar as relações de gênero estão presentes nesta pesquisa financiada pelo CNPq/UNIVILLE. Procurando em meio à documentação e relatos existente nas esferas da saúde pública da cidade de Joinville, essa pesquisa procurou conhecer as experiências envolvendo homens quando esses acompanham suas companheiras aos postos de atendimento, quando essas mulheres vêm relatar casos de violência física, psicológica ou verbal ou nos casos em que não há relato, mas existem graves indícios. Ainda importante lembrar a busca da interpretação do sentimento masculino frente à paternidade. Os questionamentos levantados durante as entrevistas, realizadas em consonância com a metodologia da história oral, ou nas análises documentais indicam a situação embrionária dos planos e projetos da Secretaria Municipal de Saúde com relação a essa espécie de acompanhamento social. Pouca documentação, poucos projetos efetivamente implantados, mas uma clara preocupação e encaminhamento para o preenchimento dessas lacunas no serviço básico da saúde pública. Com relação à paternidade, observou-se o sucesso do programa de esterilização masculina pelo uso da intervenção cirúrgica, conhecida como vasectomia, evidenciando a grande preocupação econômica de uma família com um número mais elevado de filhos dentro de uma casa. É perceptível a existência de uma preocupação em meio aos profissionais da saúde pública joinvilense com a questão da violência doméstica. Essa preocupação pode ser evidenciada com uma discussão consistente entre os técnicos para se conseguir os melhores meios de superar esse problema social.

Granitos, Bronzes, Mármores e Pensamentos: Um diálogo entre os monumentos e a memória

  • ALBERTO DA SILVA FERREIRA FILHO, Graduando, alberto.ferreira@tan.com.br
  • Sandra P. L. de Camargo guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Monumentos, Joinville, Representações Sociais

Esta pesquisa tenta compreender quais as representações que a sociedade joinvilense tem sobre os monumentos da cidade. Diariamente as pessoas por praças, ruas, monumentos, esculturas, prédios e museus que de alguma maneira contém em si memórias que querem ser guardadas. A palavra latina monumentum remete à raiz indo-européia men, que nos leva a uma função essencial do espírito, a memória. O monumento tem essa característica, a capacidade de fazer recordar, voluntária ou involuntariamente a memória coletiva dos grupos sociais. A todo lugar que possui essa característica Pierre Nora chamou de lugar de memória. Na cidade de Joinville existem vários desses “lugares” que querem nos fazer recordar algo. Para questionarmos a existência desses lugares de memória, bem como seus significados, ancoramo-nos na teoria das Representações Sociais e nos conceitos de memória como ferramentas de trabalho. Parte da metodologia utilizada nesta pesquisa - além da revisão bibliográfica sobre esses dois assuntos - foi a análise de dados de formulários aplicados em diferentes pessoas em diversos lugares da cidade. No ano de 2005 o Grupo de Pesquisa História Regional, executou um projeto intitulado “Representações Sociais sobre o patrimônio histórico e pré-colonial dos municípios circunvizinhos à baia da Babitonga”. Dentre as diversas documentações utilizadas na pesquisa uma delas foi a aplicação de um formulário na região, o qual possuía mais de vinte e nove questões que abordavam o tema patrimônio histórico. Em Joinville foram aplicados 386 desses. Duas perguntas nos serviram de base para desenvolvimento da pesquisa: Existem monumentos na cidade? Quais? A tabulação e análise dessas informações, cruzadas com outras questões relativas ao perfil dos entrevistados, serão fundamentais para entender o sentido e o significado dos monumentos para a memória coletiva da cidade. A pesquisa em andamento constatou através da historiografia utilizada e o cruzamento dos dados, o quanto os monumentos de uma cidade são importantes lugares de memória para àqueles que ditam qual é a memória que se quer (deve) preservar. Serão esses os resultados apresentados neste seminário, bem como as considerações sobre memória, patrimônio histórico e representações sociais.

Gravar: Investigação histórica, técnica e estética acerca da linguagem artística "gravura" em contexto contemporâneo

  • ANE EVELINE GOMES, Graduando, ane.eveline@univille.net
  • Elenir Carmem Morgenstern, MSc, elenir.m@gmail.com
  • Célia Ceshin da Silva Pereira, MSc, celiaceshin@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gravura, Linguagem, Artes Visuais

A pesquisa tem como objetivo a investigação estética e técnica acerca da linguagem gravura, em contexto contemporâneo. Pensou-se nesta pesquisa pela carência de publicações nessa área de saber e pela necessidade da academia em estar à frente no tangente a investigação técnica e estética da arte contemporânea. Esta pesquisa fundamentou-se na investigação de poéticas visuais, da linguagem gravura, sob enfoque contemporâneo, fundamentada em autores como: Morgenstern e Meller (2004) “... o homem, ao entintar sua mão (com sangue de animais ou tintas extraídas de elementos da natureza), e pressioná-la contra paredes das cavernas, deixou impressas as primeiras cópias de gravura (no caso, na técnica do carimbo)”, artista e gravadora Fayga Ostrower (1999), alerta que a cerca da importância de se dominar a técnicas tendo conhecimento das limitações de cada equipamento e matéria-prima. Ruben Grilo (1999) afirma que, "A gravura é um método de trabalho altamente disciplinador que envolve várias etapas de transformação de idéias até chegar à reprodução, que é a gravura".Segundo Andriole (2007), “de um modo geral, chama-se “gravura” o múltiplo de uma obra de arte, reproduzida a partir de uma matriz”, a partir da descoberta do papel pelos Chineses, a gravura, conforme escreve Farjado (1999), Começa a ser difundida rapidamente na Europa, pois antes disso os Europeus estavam limitados a escrever e desenhar em pergaminhos. Segundo Ceschin (2002) “A história da gravura apresenta a utilização de quatro técnicas para o desenvolvimento da arte de gravar: a xilogravura (relevo), gravura em metal (entalhe), litografia (em plano), serigrafia (estamparia)”. Com o passar do tempo e com o desenvolvimento da indústria, aumentou-se as possibilidades de novos suportes e novos materiais e instrumentos, esses elementos acrescentaram a gravura outros métodos de gravar uma matriz. As metas do projeto estão em andamento como: o núcleo de gravura, a pesquisa de novos suportes e técnicas na linguagem da gravura, a digitalização do acervo de gravura existente no Memorial da Univille, bem como a elaboração de um material para futura publicação. Tendo como seguimento à próxima etapa do projeto será fotografar o acervo do Memorial da Univille, e a catalogação virtual do mesmo. No término do projeto será feita uma exposição das pesquisas práticas realizadas pelos interessados pela gravura contemporânea.

História sobre o cotidiano dos soldados da Força Expedicionária Brasileira

  • MAURÍCIO LUÍS TOMASELLI, Graduando, mauricio.luis@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Memória, Segunda Guerra, FEB

Identificar os diferentes problemas enfrentados pelos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial foi o objetivo desse projeto de pesquisa, visando fazer um estudo sobre o cotidiano da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na guerra, tendo em vista que Santa Catarina e, em especial, a região de Joinville e do Vale do Itapocu, enviaram aos campos de batalha na Itália, um expressivo número de soldados. As lembranças dos horrores da Segunda Guerra ainda estão vivas nas mentes desses homens e a memória deles merece ser estudada e analisada. Nesse sentido, é de fundamental importância, analisar a problemática desse cotidiano, verificando as conquistas e conflitos, além dos discursos e impressões que eles tiveram da própria tropa e da própria pátria, bem como do batalhão norte-americano, no qual estavam incorporados, assim como dos inimigos alemães e principalmente do povo italiano, com o qual os brasileiros mantiveram contato. Essa pesquisa envolveu uma vasta literatura sobre a Segunda Guerra Mundial, entrevistas com ex-combatentes e familiares, além de matérias de jornais e, principalmente, do periódico Zé Carioca, a fim de elucidar muitos fatos ainda obscuros referentes à participação dos soldados da FEB, oriundos de Santa Catarina, das regiões de Joinville e do Vale do Itapocu, na trágica Segunda Grande Guerra. Destaca-se que a pesquisa é financiada pela UNIVILLE e integra o Grupo de Pesquisa Gênero e Memória.

Leitura: um ato de concentração. Um caminho para a construção da consciência crítica.

  • DILNÉIA MENDES, Graduando, dilneia.m@gmail.com
  • Sueli de Souza Cagneti, Dr(a), brasil.italia@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: leitura, concentração, literatura infantil

O corre-corre da atual sociedade e o excesso de informações transmitidas pelos meios de comunicação em geral, estão formando um indivíduo inquieto, que busca atividades cada vez mais estimulantes, onde a leitura deixa de fazer parte das atividades preferidas, ou quando feita, é de má qualidade, pois não ocorre a entrega real do leitor, já que este não está sendo preparado para isso. Sendo assim, busca-se mostrar se a leitura, diante do excesso de estímulos e informações soltas, proporciona ao indivíduo a construção da concentração e, em conseqüência disso, o caráter crítico, reflexivo e argumentativo, tornando-o capaz de elaborar contradições e formulando suas próprias conclusões diante do mundo e do que lhes é transmitido. A amostra pesquisada trata-se da 3ª série do Colégio da Univille e a execução do projeto está ocorrendo através de pesquisa bibliográfica e de campo. Para a pesquisa bibliográfica estão sendo utilizados livros que tratam do tema da pesquisa, assim como obras de literatura infanto-juvenil para a realização das atividades propostas. Diante dos encontros de leituras realizados até agora, pode-se dizer que os objetivos citados anteriormente já estão sendo alcançados, pois as crianças têm mostrado um avanço na concentração, principalmente quando se trata da leitura propriamente dita. Além disso, elas estão “aprendendo a ler” os livros de literatura, pois fazem relações com outras histórias, interpretam as imagens, julgam os livros (não os têm todos como bons), elaboram questionamentos e hipóteses diante de um livro antes de sua leitura, confirmam ou descartam tais hipóteses e questionamentos após a leitura ter sido realizada, trazem para a sua realidade as situações de algumas histórias e formam conclusões, etc. É possível afirmar então, que os encontros de leitura estão proporcionando leitores competentes e que gostam, ou estão criando o gosto pela leitura, já que não precisam interpretar o texto de forma mecânica e sim de maneira criativa, assim como é o que a literatura oferece.

Memórias da cidade: lembranças femininas sobre espaços de sociabilidades

  • KARY DAYANE PERES, Graduando, kary.dayane@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: mulheres, história oral, espaços de sociabilidade

Esta pesquisa faz parte de um projeto maior denominado “Memórias da cidade, narrativas femininas, práticas de mulheres: outros olhares para o patrimônio cultural de Joinville”, financiado pelo FAP/UNIVILLE. A presente pesquisa tem por objetivo, especialmente por meio das memórias e narrativas de mulheres nascidas anteriormente à década de 1950, compreender como eram os espaços de sociabilidades (os clubes, as sociedades, os cinemas, etc.), por quem eram freqüentados e como passaram pelos problemas ocorridos naquele tempo, como, por exemplo, a Campanha de Nacionalização, que afetou muitos estabelecimentos, já que sua maioria era de procedência alemã. Para tal, no decorrer da pesquisa foram usados diferentes recursos para a elaboração da mesma, como, por exemplo, revisão bibliográfica, utilizando-se livros que tratavam da história oral, gênero, memória e história de Joinville; pesquisas no acervo do Arquivo Histórico de Joinville, examinando principalmente a Coleção Temática de Recortes de Jornais e o Álbum do Centenário de Joinville. Posteriormente iniciou-se a principal fase da pesquisa, ou seja, a realização de entrevistas orais, de acordo com a metodologia da história oral. A partir das entrevistas estamos problematizando diferentes histórias sobre alguns espaços de sociabilidades importantes na história da cidade de Joinville, contribuindo com a formação de acervos orais e, principalmente, com a possibilidade de novas pesquisas relacionadas com o patrimônio cultural da cidade.

Modelagem de Argila como Expressão Projetiva: aplicada a indivíduos de meia-idade e idosos

  • ELISANGELA CORDTS LONGO DAINEZ, G, elisangela.dainez@univille.net
  • Silvia Paes Leme Motta, MSc, silvia.motta@bol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: modelagem de argila, projeção, envelhecimento

A presente pesquisa investiga como são expressas as subjetividades dos indivíduos de idade adulta madura e velhice na modelagem de argila. O objetivo do projeto é compreender como a modelagem de argila pode expressar as projeções psíquicas destes indivíduos. O princípio metodológico que orienta a pesquisa fundamenta-se em caráter descritivo-exploratório de estudo qualitativo longitudinal, desenvolvido durante os meses de março a dezembro de 2007. O método do projeto é a oficina criativa de abordagem junguiana. Para o estudo foram empregados questionários de identificação, depoimentos dos participantes, a Análise Afetivo-Cognitivo de Alessandrini(2004) e fotos das peças de argila modeladas. A pesquisa foi realizada no laboratório de modelagem de argila do Centro de Artes e Design (CAD) – Univille. Os resultados obtidos expressam os estados emocionais, mentais e os desejos dos sujeitos da pesquisa, bem como, os conflitos que enfrentam em suas vidas, o modo como lidam com as frustrações e as diferentes reações frente ao objeto material. Os resultados da Análise Afetivo-Cognitivo foram tratados de forma estatística e apresentados em tabelas e gráficos.

O Legado bávaro da cidade de São Bento do Sul/Santa Catarina: Aspectos linguísticos e suas implicações

  • ELIZIANE ROSA DOS SANTOS CARVALHO, Graduando, eliziane.rosa@univille.net
  • Andréa Tamanine, MSc, atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: história, cultura, São Bento do Sul

O projeto foi desenvolvido como continuidade das atividades relacionadas ao registro de dados da cultura e história dos moradores da cidade de São Bento do Sul, iniciadas em 2003 com levantamentos sobre o uso de dialetos do alemão ainda falados na comunidade. Neste novo trabalho, o objetivo foi a produção de obra didática para uso das séries iniciais do Ensino Fundamental das escolas de São Bento do Sul, inicialmente do setor público. Para construir o material de forma interativa, buscou-se a opinião de professores das séries envolvidas que, através de respostas a um questionário, ofereceram dados sobre aspectos didáticos e de conteúdo que foram devidamente analisados e incorporados ao material. Com a pesquisa foi possível perceber a necessidade da produção de materiais para uso em sala de aula a fim de oportunizar uma interação das diversas disciplinas com aspectos sociais, econômicos, culturais e históricos do município, além de dinamizar o trabalho com o assunto em sala de aula, despertar o interesse das crianças sobre as questões da sua cidade e instigar-lhes a formação do perfil de pesquisadores.

O legado bávaro na cidade de São Bento do Sul/SC: aspectos lingüísticos e suas implicações

  • ELISANDRA CAVALHEIRO, Graduando, elisandra.cavalheiro@univille.net
  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, MSc, atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: livro, informações, conhecimento

A pesquisa relacionada ao projeto "O legado bávaro na cidade de São Bento do Sul/SC: aspectos lingüísticos e suas implicações" tem por objetivo a elaboração de um livro didático destinado aos alunos de primeira a quarta série das escolas públicas da cidade de São Bento do Sul. No livro serão abordados diversos assuntos relacionados às disciplinas de matemática, português, geografia, ciências, educação artística e história. Esses assuntos serão pautados pela cidade de São Bento do Sul e suas características geográficas, históricas, sociais e culturais. O objetivo maior é possibilitar às crianças conhecer a cultura, os pontos turísticos, a história, a localização de ruas entre outros assuntos de forma interessante, dinâmica e integrada, assim como facilitar ao professor a mediação do tema São Bento do Sul na escola. Visando melhor aproveitamento e adequação da proposta, foram coletados informações de professores das séries envolvidas sobre assuntos e atividades de interesse das crianças através de um formulário de pesquisa . Também foi realizado o agrupamento de todo material que seria útil à elaboração do livro. Como principal resultado, foi identificada a falta de material didático específico nas escolas, sendo que, para obter informações atualizadas sobre a cidade de São Bento do Sul, o professor precisa pesquisar por conta própria em escasso material disponível, prejudicando o desenvolvimento contínuo do tema. Sendo assim, o livro proposto visa sanar essa deficiência de informação, instigando a obtenção de conhecimentos através de pesquisa e atividades recreativas, além de estimular a interação entre escola, sociedade e universidade.

O trabalho feminino nas indústrias têxteis de Joinville (1960-1980): histórias sobre sociabilidades de gêneroa

  • ADRIANA MEDEIROS OLIVEIRA, Graduando, adriana.medeiros@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero , Trabalho, Sociabilidades

O objetivo dessa pesquisa é compreender a reconstrução de histórias de sociabilidades de gênero por meio do cotidiano fabril de mulheres que trabalharam em indústrias têxteis de 1960 a 1980, identificando sua presença no desenvolvimento econômico de Joinville. Nesse sentido, primeiramente foi necessária uma revisão bibliográfica que abrangeu temas como Gênero, Memória, Trabalho, História Regional, História Oral, etc. Para perceber e problematizar a presença feminina nas Indústrias Têxteis de Joinville, na segunda etapa foram analisados dois Fundos Privados – Conrado de Mira e Companhia Fabril Lepper que se encontram no Arquivo Histórico de Joinville. Também foram estudadas as notícias referentes a mulheres trabalhadoras e as Indústrias do ramo têxtil presentes na Coleção Memórias da Cidade; Caixas de Recortes Temáticos; Jornal A notícia. No desenvolvimento econômico de Joinville, principalmente ao decorrer do século XX, o ramo têxtil obteve um lugar de destaque onde muitas mulheres participaram ativamente. Na “oficialidade” dos documentos e discursos perdem-se sociabilidades que não deixam de estar totalmente ligadas as graves questões políticas, econômicas e representativas da história. Nesse sentido, é importante darmos visibilidade às mulheres e a metodologia de História oral se apresentou muito significativa para a reconstrução dessas sociabilidades perdidas por falta de registros textuais. Através da oralidade foi possível perceber as continuidades de descontinuidades na história, bem como a importância dessas sociabilidades de gênero na História de Joinville. Salienta-se que esta pesquisa foi realizada com apoio financeiro do Fundo de Apoio à Pesquisa da UNIVILLE (FAP) e a participação no Grupo de Pesquisa Gênero e Memória.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Orientações e estratégias de estudo na formação de alunos de língua inglesa

  • MILENE WITTWER BUTZKE, Graduando, milene.wittwer@univille.net
  • Marly Krüger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: aluno, aprendizagem, estratégia

O projeto foi aplicado em uma turma do Ensino Fundamental e em uma turma do Ensino Médio, ambas pertencentes a uma escola particular de Joinville. Teve-se por objetivo identificar as estratégias de estudo conscientes e inconscientes dos alunos, e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem do universo pesquisado. A metodologia adotada foi a de pesquisa descritiva com levantamento de dados através de questionário aplicado no universo delimitado. Autores como Oxford, Ellis, Byram, Fleming, Richards e Lockhart compuseram a leitura seletiva e analítica. Observou-se que os alunos não usam todo o seu potencial quanto às estratégias de estudo, esperando que o professor seja o responsável pela aprendizagem.

Patrimônio cultural e memória: um olhar sobre a cidade

  • Camila Diane Silva, Graduando, camila.diane@univille.net
  • Arselle de Andrade da Fontoura, MSc, arselle@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Joinville, Patrimônio cultural, Carnaval

Esta comunicação tem como objetivo enunciar algumas reflexões sobre a construção de diferentes memórias relacionadas ao patrimônio cultural da cidade, destacando histórias sobre o Carnaval em Joinville. Há registros da festa de Carnaval desde o início do século passado nas ruas e clubes da cidade. Porém, com o passar do tempo, o Carnaval permaneceu, por alguns anos, apenas nos clubes, regado a bailes envoltos de serpentinas que atraiam os moradores e turistas que vinham apreciar as folias do “reinado de momo” da região. A década de sessenta é lembrada pelas animadas noites de Carnaval nos clubes, mas o sentimento que predomina é o da ausência do carnaval de rua. Este voltou a fazer parte da paisagem somente a partir do início da década de setenta. Mas, posteriormente, devido a diversos problemas, o Carnaval deixou novamente de compor o cenário de Joinville. Assim, para esta pesquisa que busca, principalmente, dar visibilidade a múltiplos olhares sobre o patrimônio cultural, foram realizadas entrevistas e analisados artigos de jornais da biblioteca de apoio do Arquivo Histórico de Joinville. Sublinha-se que este trabalho está vinculado ao projeto de pesquisa "Memórias da Cidade, narrativas femininas, práticas de mulheres: Outros olhares para o patrimônio cultural de Joinville", financiado pelo FAP/UNIVILLE.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Patrimônio cultural e narrativas femininas

  • Fernanda Mara Borba, Graduando, f.mara@univille.net
  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Gênero, Memória, Cidade

A presente pesquisa está vinculada ao projeto “Memórias da cidade, narrativas femininas, práticas de mulheres: outros olhares para o patrimônio cultural de Joinville” e é financiada pelo FAP/UNIVILLE. Assim, estamos trabalhando a relação entre gênero, memória/narrativas e patrimônio, propiciando um conhecimento interdisciplinar e contribuindo para o desenvolvimento dos estudos de gênero. Em relação à Joinville, vários estudos vêm sendo produzidos, trazendo diferentes histórias sobre a cidade, mas na questão do patrimônio cultural imaterial, pode-se dizer que muitas ainda são as temáticas a serem perscrutadas. Ao pensar sobre o patrimônio de Joinville e as transformações ocorridas na cidade, atenta à perspectiva da categoria de gênero na análise histórica, pretende-se problematizar, com o aporte da metodologia da história oral, memórias femininas sobre histórias de diferentes lugares, instituições, períodos e práticas cotidianas vivenciadas na cidade durante o século XX, contribuindo com acervos orais. A pesquisa foi iniciada com a revisão e análise da bibliografia referente à teoria e metodologia da história, história da cidade de Joinville, teorias referentes à constituição dos espaços urbanos, relações de gênero na pesquisa história, memória e história oral, identidades, cultura e patrimônio cultural. Em seguida, foram elaborados instrumentos de pesquisa, com as temáticas discutidas que nortearam/norteiam as entrevistas, ainda em processo. Visando contribuir com outros olhares para o patrimônio cultural de Joinville, as entrevistas orais com mulheres de diferentes etnias e classes sociais, abordam histórias do cotidiano trabalhando com a perspectiva das práticas de memórias femininas sobre a cidade, positivando olhares femininos sobre estas experiências e ampliando os estudos nesta área. Trata-se de escrever histórias sobre essa temática e criar/organizar, por meio da coleta de relatos, narrativas que possam auxiliar análises e novos projetos de pesquisa, especialmente, sobre o patrimônio cultural imaterial. Entrelaçar memória, gênero e diferentes histórias sobre Joinville é, portanto, o principal objetivo do projeto que intenciona, contribuir com os estudos acerca do patrimônio cultural e o desenvolvimento social da cidade.

Patrimônio Cultural Intangível: A função educativa no Museu de Arte de Joinville

  • RICARDO LEDOUX, Graduando, ricardo.ledoux@univille.net
  • Letícia Teresinha Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Função Educativa, Museu, Material didático

O objetivo dessa pesquisa é investigar algumas obras da coleção do acervo do Museu de Arte de Joinville – MAJ, e propor ações para a função educativa, a partir dos materiais educativos Arte br e DVDteca do Programa Arte na Escola. O acervo do MAJ conta aproximadamente 653 obras catalogadas, dentre elas 98 esculturas, 271 gravuras e 278 pinturas. As obras efêmeras estão em processo de catalogação, não há, no entanto, um número definido. O MAJ também possui uma biblioteca especializada em arte (2000 volumes de livros, além de catálogos, periódicos, documentos e material audiovisual) à disposição do público. Nesse Museu, os monitores desempenham a função educativa, com auxílio da administração, que dependendo da exposição oferece vídeos educativos. Dessa forma, a função educativa depende do repertório de cada monitor. Assumindo o papel de mediador entre as obras e o público, cabe ao monitor informar e formar esse público visitante do Museu. Entende-se que a monitoria é um dos aspectos da função educativa dos Museus e que os monitores nesse contexto são mediadores culturais entre os saberes dos espaços de educação formal e não-formal. São também agentes da educação patrimonial, promovendo a identificação e interação com o contexto da arte, da história e da valorização do patrimônio cultural local. A abordagem metodológica adotada é o Estudo de Caso, que consiste em análise compreensiva de uma unidade social significativa e compreende em analisar um fragmento específico sobre uma unidade, concentrando a pesquisa em um objeto que passa por diversos recortes até sua definição. O material Arte br possibilita aos discentes e docentes uma localização precisa de museus onde estão as obras reproduzidas nestes (cartões, pranchas e cadernos que sugerem ações educativas) evidenciando, assim, os artistas nacionais em meio às ações educativas. Nesta fase da pesquisa a primeira das três obras selecionadas no acervo do MAJ para sugerir uma possível ação educativa a partir do material Art br, é a xilogravura de Ruben Grilo intitulada “A Praça”, existente no acervo do MAJ. De acordo com o cronograma da pesquisa serão analisadas mais duas obras do acervo que tenham relação com o material educativo acima citado.

Personagens da literatura infantil em confronto: um olhar mais apurado sobre a Emília de Monteiro Lobato

  • DÉBORA RAQUEL WANKE, Graduando, debora.raquel@univille.net
  • Sueli de Souza Cagneti, Dr(a), brasil.italia@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Literatura infantil, Literatura comparada, Leitura

O trabalho proposto, que está em desenvolvimento, é o de comparar Emília – personagem da literatura infanto-juvenil brasileira bem construída por Monteiro Lobato no ano de 1921, mas que ficou restrita ao Brasil – com dois famosos personagens da literatura infantil: Pinóquio – personagem italiano consagrado da literatura infantil criado por Carlo Collodi em 1883 – e Píppi Meialonga – personagem sueca criada por Astrid Lindgren em 1944, vencedora do Prêmio Hans Christian Andersen -, a fim de mostrar a densidade e riqueza literária da personagem Emília. Através da leitura de textos teóricos e ficcionais, primeiramente foram destacadas as principais características particulares de cada personagem analisado; e, dando seqüência ao estudo, algumas diferenças e semelhanças entre os três personagens estão sendo percebidas. Dentre essas diferenças e semelhanças, alguns pontos importantes vêm sendo aprofundados: a família, a trajetória, e o uso da palavra. Emília é uma boneca de pano feita com retalhos coloridos por Tia Nastácia. Não tinha um pai nem uma mãe, mas pertencia à Narizinho. Emília começou a falar depois que tomou uma pílula do Doutor Caramujo. Ela gostava de ouvir histórias, inclusive escreveu suas próprias memórias. A boneca filosofa, é curiosa. Sabia argumentar, convencer através das palavras. Virou gente. Pinóquio era um pedaço de madeira já falante que foi transformado numa marionete pelo marceneiro Gepeto. Embora Gepeto fosse seu pai, Pinóquio era aventureiro e sempre estava longe de casa. Não se interessava pelos estudos. Adaptou-se ao mundo e às suas regras. Tornou-se menino. Píppi Meialonga é uma menina de nove anos que mora sozinha, pois sua mãe morreu quando ela era um bebê e seu pai era um capitão de navio, que após uma tempestade no mar havia desaparecido. A menina não gostava da escola. Como havia visitado vários lugares, sempre inventava alguma história sobre algum país, mas era sempre mentira. Ela permanece sempre a mesma, quer ser pirata e não pretende crescer. A comparação está pondo em evidência a influência dos contextos histórico e cultural na construção das personagens, e aponta as diferenças e semelhanças desses personagens, particularmente na questão da força literária. Além disso, pode ser utilizada como base pelos professores que atualmente estão preocupados com a formação de leitores críticos e nem sempre dispõem de estratégias leitoras que visem uma leitura mais competente.

Processos de avaliação em arte: processos metodológicos no ensino superior

  • LILIAN TERESINHA WEIBER, Graduando, lilian.teresinha@univille.net
  • Letícia Terezinha Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Avaliação, Arte na educação, Ensino Superior

Durante os anos de 2006 e 2007, a pesquisa “Processos de Avaliação em Arte: do ensino básico à formação superior”, tem como objetivo investigar os processos de avaliação em arte, a partir do mapeamento das práticas avaliativas no contexto de Instituições do ensino básico e do ensino superior em Joinville, especificamente do curso de licenciatura em Artes Visuais da Univille (Universidade da Região de Joinville). A base conceitual da referida pesquisa está fundamentada em autores como: Hernandes (1998,2000), Perrenoud (1999), Esteban (2003,2005), Hoffmann (1996, 2003,2005), Barbosa (2005), Luckesi (2005), Vasconcelos (2000), Viana (L999), Boughton (2005), Zimmermann (2005), Sevigny; Fairchild (2005), dentre outros. Também são realizados seminários e grupos de estudos mensais no Núcleo de Pesquisa Arte na Educação (NUPAE), abrangendo questões sobre esse tema. O aporte conceitual da referida pesquisa compreende que a avaliação é mais que medida é uma representação construída e instituída do valor escolar e intelectual, e inscreve-se em uma relação social específica que envolve avaliado e avaliador. A avaliação formativa permite orientar e otimizar as aprendizagens em curso, tendo em vista que observar é construir uma representação mais realista das aprendizagens, de suas condições, de suas potencialidades e de seus mecanismos. A abordagem metodológica dessa pesquisa é qualitativa com foco em entrevistas semi-estruturadas direcionadas a professores e alunos do curso superior em Artes Visuais nas disciplinas que compõe a matriz curricular dos quatro anos do curso, com base nas seguintes questões para os professores: Como são os seus procedimentos e encaminhamentos conceituais/metodológicos sobre avaliação em sua disciplina? Para os alunos entrevistados, as perguntas foram: O professor deixa claro o que vai ser avaliado e como será avaliado? O professor retoma a avaliação com o aluno ou com a turma, apontando aspectos positivos ou que necessitam ser alterados ou ampliados? De que forma? Você se sente satisfeito com as avaliações? Por que? Você tem alguma sugestão com relação à avaliação nas disciplinas citadas? Nas categorias de análise serão confrontadas as entrevistas dos professores e dos alunos, abrangendo conteúdos/conceitos de arte; participação ou não dos alunos nos critérios de avaliação formadora (processo/ produto); julgamentos de valores e dificuldades dos professores nos processos de avaliação em arte. O processo da pesquisa está em fase de transcrição e análise das entrevistas. Os resultados até o momento cumprem o cronograma previsto no projeto de pesquisa de campo.

Processos de avaliação no contexto do ensino básico

  • LUCIANE LORENZI BRUSTOLIN, Graduando, l.lorenzi@univille.net
  • Letícia Terezinha Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Avaliação, arte na educação, ensino básico

A pesquisa tem como objetivo investigar os processos de avaliação em arte, a partir do mapeamento do cenário das práticas avaliativas no contexto de Instituições do ensino básico de Joinville, e do ensino superior, especificamente do curso de licenciatura em Artes Visuais da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE. A base conceitual da referida pesquisa está fundamentada em autores, como: Hernandez (1998,2000), Perrenoud (1999), Estéban (2003,2005), Hoffmann (2003), Vianna (1999), Boughton (2005), Zimmermann (2005), Sevigny; Fairchild (2005), dentre outros; além de seminários e grupos de estudos sobre avaliação no Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE. A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa com foco em entrevistas semi-estruturadas, direcionadas a professores e alunos do ensino básico, com base nas seguintes questões: para professores entrevistados as perguntas foram: o que você avalia na disciplina de Arte? Como são definidos os critérios para a avaliação em Arte? Cite alguns. Os critérios são definidos e/ou discutidos com os alunos? Quando o aluno não consegue uma avaliação satisfatória, qual a sua ação para tentar reverter à situação? Quais são as suas maiores dificuldades com relação a avaliação em ARTE? Para alunos entrevistados as perguntas foram: Como você é avaliado na disciplina de Arte? O professor deixa claro o que vai ser avaliado e como vai ser avaliado? O professor retoma a avaliação com o aluno ou com a turma, apontando aspectos positivos ou os aspectos que necessitam ser alterados ou ampliados? De que forma? Existe recuperação em Arte? De que forma? Você se sente satisfeito com as avaliações na disciplina de Arte? Por que? Você tem alguma sugestão com relação a avaliação em Arte? Nas categorias de análise serão confrontadas as respostas dos professores e as dos seus respectivos alunos. Essa categorização abrange conteúdos/conceitos de arte; participação ou não dos alunos nos critérios de avaliação; enfoque de avaliação tradicional (produto final) ou avaliação formadora (processo/produção artística); julgamentos de valores e dificuldades dos professores nos processos de avaliação em arte. O processo da pesquisa está em fase de transcrição das entrevistas. Os resultados até o momento cumprem o cronograma previsto no projeto de pesquisa, no qual, no ano de 2007 já foram realizadas as pesquisas de campo através das entrevistas no contexto do ensino básico. A próxima etapa será a análise dos dados coletados, a fim de contribuir nos processos reflexivos da avaliação em arte.

Questões conceituais, técnicas e instrumentais no desenvolvimento de material impresso de apoio às práticas de educação a distância no curso de Design

  • LUIZ CARLOS BITTENCOURT JÚNIOR, Graduando, bittencourt.junior@univille.net
  • Elenir Carmen Morgenster, MSc, elenir.m@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação à Distância, Design, Material impresso

O mundo vem passando por intensas mudanças com o advento da sociedade moderna. A globalização encurtou as distâncias geográficas e criou a sensação de cidadão do mundo, deixando de lado a regionalização e passando a considerar o cidadão como pertencente de um todo. Junto com essa atual realidade, novas tecnologias de comunicação aparecem possibilitando maneiras diferentes de transmissão de dados, de informação e de conhecimento. Nesse contexto nasce a Educação a Distância, que se caracteriza como um espaço aberto para o diálogo, conversação, manifestação de dúvidas, questionamentos, sendo também, espaço de valorização e investimento na pesquisa, além de uma incentivadora de trocas entre as diferentes áreas do saber. O corpo docente do curso de Design da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE) é constituído atualmente por um percentual considerável de professores oriundos de outras áreas. Por esse motivo, percebe-se certo distanciamento destes professores em relação às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e as possibilidades de sua utilização em práticas de Ensino a Distância (EAD). As atividades encaminhadas à distância, por certo, podem contribuir na ampliação dos saberes do corpo discente. O desenvolvimento de tais práticas carece de suporte didático que oriente o professor em relação às TICs disponibilizadas pela UNIVILLE. Com uma revisão bibliográfica, acerca da EAD, este trabalho, refere-se à criação de material gráfico impresso (imerso no Design instrucional) para o auxílio aos docentes no uso das mídias oferecidas pela instituição. Na conclusão da referida investigação, pretende-se disponibilizar, junto a UNIVILLE, uma cartilha servindo de apoio as práticas de ensino com utilização de TICs.

SENSIBILIZAR PARA CONSERVAR: As águas da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço (Pirabeiraba – Joinville/SC)

  • MIRELA FIGUEIREDO PEREIRA, Graduando, mirela.figueiredo@univille.net
  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Ambiental, Sensibilização, Recursos Hídricos

O estudo aqui referenciado, tem como objetivo identificar, juntamente com a comunidade onde o projeto de pesquisa está sendo aplicado, elementos e propostas indicativas para ações que se destinem à elaboração de um Plano Diretor de Recursos Hídricos para a região. A região é a área da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço, nos limites do Distrito de Pirabeiraba - município de Joinville/SC. Visa também, o estudo, buscar cooperação e integração do/com o sistema educacional (formal e não formal), para o apoio ao desenvolvimento de novos programas de educação ambiental, educação patrimonial e saúde direcionados à recuperação/preservação/conservação dos recursos hídricos da bacia e voltados para a sustentabilidade da região. Nesse sentido, o incentivo à participação comunitária através de procedimentos educativos com vistas à mobilização social, leva ao engajamento para o levantamento de elementos/subsídios com a finalidade da elaboração de uma proposta de Plano Diretor de Recursos Hídricos local. A interação com a comunidade se dá durante a realização de ações pedagógico – educativas e de saúde expressas através de atividades com grupos de estudo, palestras, exposições, divulgação de informações, teatros infantis, divulgação da Cartilha Ambiental Nosso Futuro – Compromisso do Presente (que já é um dos produtos dos Projetos EduCA[1]); folders, banners, cartazes, identificação de pontos poluídos das águas do rio do Braço e suas respectivas fontes poluidoras e outras ações mais. Esta pesquisa executará, passo a passo, as ações/atividades previstas no projeto já elaborado as quais levarão à uma forma de gestão educacional e ambiental que resultará na contribuição para uma proposta de elementos que possam levar à elaboração, futura, de um Plano Diretor de Recursos Hídricos para a localidade de Pirabeiraba, que está instalada na área da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço. Espera-se com esse projeto a possibilidade de se fortalecer o vínculo já criado, junto à comunidade de Pirabeiraba, pelos Projetos EduCA. Com isto, visa-se o desenvolvimento, futuro, de um projeto com ações de intervenções ambientais de caráter mais constante na região.
[1] Projetos EduCAProjetos de Educação e Gestão Ambiental Comunitária – Univille (Joinville/SC). Os Projetos EduCA já desenvolvem suas pesquisas na área da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço, em Pirabeiraba, desde 2004.

Apoio / Parcerias: ONG Vida Verde

Stêncil e arte com metal

  • HARON CARDOSO FABRE, Graduando, haron.cardoso@univille.net
  • Nielson Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Stêncil, arte, metal

O trabalho de pesquisa consistiu em dois temas: Stêncil e Arte com metal. Está sendo abordado dentro do tema do Stêncil: Sua história(Evolução), Análise Diacrônica, História mundial, Stêncil no Brasil e na região de Joinville. Dentro do mesmo assunto as técnicas utilizadas pelos artistas e suas formas. A arte em metal consiste da mesma forma do Stêncil. História, artistas (técnicas) e como está na atualidade.

Uma investigação acerca das possibilidades metodológicas de elaboração de material impresso e virtual de apoio às atividades de ensino a distância no curso de Design da Univille.

  • RENATA LIA FRANTZ, Graduando, renata.frantz@univille.net
  • Marli Teresinha Everling, MSc, meverling@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ensino à distância, design, material pedagógico

Este projeto de iniciação científica está vinculado ao projeto MID [Uma investigação acerca das possibilidades metodológicas de elaboração de material impresso e virtual de apoio às atividades de Ensino a Distância no curso de Design da Univille]. Entre outros objetivos, o projeto visa analisar a estrutura física de suporte à Educação a Distância (EAD) na Univille. Este objetivo constitui a essência do projeto de iniciação cientifica aqui apresentado. A metodologia utilizada consistiu em levantamento e análise de dados a partir de questionários diferenciados preparados para setores específicos (chefia de laboratórios, pró-reitoria de ensino, biblioteca, laboratório de práticas pedagógicas). O questionário focalizou os recursos necessários para a implantação da EAD e quais as ferramentas disponíveis na universidade. Através deste levantamento, notou-se que a Univille dispõem de um bom ambiente virtual, indispensável para desempenhar as atividades na EAD. Este ambiente virtual auxilia muitos alunos e tutores e tem bom funcionamento de ferramentas importantes para a EAD, como o disco virtual, webmail e fórum, necessitando, porém, de maior suporte para os usuários do sistema.