Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. Anatomia ecológica da madeira de Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. (Rubiaceae) em campo cerrado e campo rupestre de Minas Gerais
  2. Aplicação do Ensaio Cometa em células de sangue humano
  3. Avaliação da biomassa de Hypnea musciformis (Wulfen) J.V. Lamour. (Rhodophyta, Gigartinales) cultivada na baía da Babitonga, São Francisco do Sul, SC-BR.
  4. Avaliação da Cinética de crescimento de diferentes cepas de Zymomonas mobilis visando a produção de sorbitol e ácido lactobiônico.
  5. Avaliação da dispensação do anticoagulante oral varfarina na farmácia escola sus/univille
  6. Avaliação da enzima gluconolactonase em diferentes cepas de Zymomonas mobilis visando a produção de sorbitol e ácido lactobiônico
  7. Avaliação da influência de diferentes fatores tecnológicos sobre a extração de folhas de Ocimum basilicum L. (Lamiaceae)
  8. Avaliação da ocorrência de lombalgias entre trabalhadores de serviços gerais tercerizados e atuantes na Univille - Análise comportamental e orientação postural
  9. Avaliação de indicadores do uso da internet por estudantes de Joinville
  10. Avaliação do assentamento de sementes de mexilhão perna perna em dois tipos de cabos coletores artificiais, na praia de Enseada, São Francisco do Sul, Santa Catarina
  11. Avaliação do crescimento da ostra Crassostrea brasiliana (Lamark, 1819) cultivada no estuário da Baía da Babitonga.
  12. AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA APLICADA A PACIENTES USUÁRIOS DE VARFARINA: UM ESTUDO CASO-CONTROLE
  13. AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DAS MÃES DO DISTRITO DO SAÍ (SÃO FRANCISCO DO SUL – SC) EM RELAÇÃO AO POTENCIAL CARIOGÊNICO DA SACAROSE NAS MAMADEIRAS DE SEUS BEBÊS
  14. Avaliação do uso de diferentes formas de tratamentos térmicos na esterilização de meio de cultivo em estado sólido.
  15. Avaliação “in vitro” da infiltração marginal coronária de diferentes materiais seladores provisórios utilizados em Endodontia.
  16. Caracterização das Áreas de descargas submarinas de águas subterrâneas - Submarine Groundwater Discharge (SGD), na Baía da Babitonga, utilizando organismos - testes para realização de bioensaios.
  17. Caracterização de assobios em alta freqüência de Sotalia guianensis (Cetacea: Delphinidae) na Baía da Babitonga em São Francisco do Sul – SC
  18. Caracterização epidemiológica da insuficiência renal aguda em UTI utilizando-se o escore RIFLE
  19. Características Microbiológicas de Pleurotus Ostreatus, Desidratados e Liofilizados, em Diferentes Tempos de Estocagem e Embalagens
  20. Catálogo de peixes da plataforma rasa do norte de Santa Catarina, Brasil
  21. Censo de primatas na Área de Proteção Ambiental Serra Dona Francisca, Joinville (SC).
  22. Comparação da ocorrência de Portunídeos (Crustacea, Decapoda) entre três áreas de pesca na Baía da Babitonga (Santa Catarina, Brasil)
  23. Composição e Diferenciação Espacial de Sedimentos na Faixa de Manguezal da Baía da Babitonga
  24. Desenvolvimento de ferramentas moleculares baseadas na técnica PCR para a investigação das principais espécies microbianas associadas à sepse em unidades de terapia intensiva de joinville
  25. DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE RISCO CARDÍACO DE ESTUDANTES DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVILLE/SC.
  26. Distribuição do biovolume zooplanctônico e da biomassa fitoplanctônica em verão e outono em três áreas de pesca de siris (PORTUNIDAE) na baía da Babitonga, São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil
  27. Distribuição espacial da avifauna costeira no estuário da baía da Babitonga, norte do estado de Santa Catarina.
  28. Escolha Profissional: os fatores que influenciaram os acadêmicos da Universidade da Região de Joinville-Univille
  29. Estudo da comunidade de aves costeiras em planície de maré no estuário da Baía da Babitonga (Santa Catarina, Brasil)
  30. Estudo da Hipossalivação e freqüência de cárie em pacientes diabéticos
  31. Estudo das manifestações bucais em pacientes diabéticos tipo 1
  32. Estudo fenológico e etnobotânico do cipó imbé (Philodendron corcovadense Kunth) em fragmentos de floresta ombrófila densa no município de Garuva/SC
  33. Hipertensão Arterial Sistêmica versus Odontologia
  34. História familiar de doença cardiovascular em alunos estudantes da rede estadual do ensino médio do município de Joinville, Santa Catarina: Etapa 1.
  35. Impacto da fragmentação sobre os grupos de alouatta guariba clamitans no distrito industrial, norte de Joinville – sc
  36. Implantação de banco de tumores para estudos biomoleculares
  37. Influência da radiação solar ultravioleta sobre o fitoplâncton da área da Baía da Babitonga
  38. Levantamento de Melastomataceae em cinco ilhas da Baia da Babitonga: Araújo de fora, Araújo do meio, Araújo de dentro, Murta e Maracujá.
  39. Madeiras Históricas do barroco mineiro: caracterização anatômica e atributos etnobotânicos
  40. Método mãe canguru - diagnósticos neonatais e freqüência do aleitamento materno à alta hospitalar
  41. Micropropagação de sementes de Pimpinella anisum
  42. Nível dos componentes da aptidão física relacionada à saúde em idosos participantes do PAFSI II
  43. Padronização da manutenção de bioensaios e realização de teste de sensibilidade aplicados ao projeto ECOTOX - UNIVILLE
  44. Padronização da técnica Restriction Fragment Length Polymorphisms (RFLP) para a análise da freqüência do polimorfismo no códon 54 do gene MBL2
  45. Padronização das metodologias de extração de DNA e amplificação via PCR para análise dos polimorfismos do gene codificante para proteína MBL (“Mannose-binding Lectin”)
  46. Parâmetros biológicos de Centropomus undecimalis e Centropomus parallelus nas áreas costeiras de Santa Catarina, Brasil.
  47. Perfil da força estática em idosos participantes do PAFSI II
  48. Prevalencia de potenciais interações medicamentosas em enfermaria clínica de Joinville
  49. Programa preventivo de atividade fisica na manutenção/prevenção da capacidade funcional de indivíduos de meia idade
  50. Seleção e melhoramento genético da ostra nativa Crassostrea brasiliana – Fase 1
  51. Teor de flavonóides totais (TFT) e atividade antioxidante (AA) em extratos planejados fatorialmente de Passiflora alata Dryander
  52. Uso racional de medicamentos
  53. VARIAÇÃO SAZONAL DA DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DE ESTÁGIOS INICIAIS DE PEIXES NA PRAIA DO CALIXTO, SÃO FRANCISCO DO SUL, SANTA CATARINA, BRASIL.
  54. Variação sedimentológica de três áreas de pesca de portunídeos na baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil
  55. Variações temporais da ictiofauna em poças de marés na Praia Grande em São Francisco do Sul – SC.

Resumos

Anatomia ecológica da madeira de Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. (Rubiaceae) em campo cerrado e campo rupestre de Minas Gerais

  • MERILLUCE SAMARA WEIERS, Graduando, merilluce.samara@univille.net
  • João Carlos Ferreira de Melo Júnior, MSc, jc_melo@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Rudgea viburnoides, Anatomia ecológica, Cerrado

Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. (Rubiaceae) é uma planta arbórea com ampla ocorrência na região do cerrado. Congonha, congonha-de-bugre, bugre e cotó-cotó são nomes populares desta espécie em Minas Gerais. Raízes e cascas são utilizadas na medicina caseira, tendo ação diurética, hipotensora, anti-reumática e depurativa do sangue. Este trabalho tem por objetivo analisar qualitativamente de forma comparada a estrutura anatômica do lenho da referida espécie encontrada nas fisionomias de campo cerrado e campo rupestre do cerrado de Minas Gerais. O ambiente de campo cerrado apresenta 711m de altitude snm, temperatura média anual de 22ºC e precipitação média entre 900 e 1300 mm. O solo é classificado com latossolo vermelho, sendo tipicamente profundo, álico e pobre em nutrientes. A fisionomia de campo rupestre possui 1300m de altitude snm, temperaturas médias em torno de 18º-20ºC no verão e abaixo de 15ºC no inverno e precipitação média entre 1450 e 1800 mm. O substrato é do tipo afloramento rochoso com campo arenoso-pedregoso úmido. Preparações histológicas do lenho de caule de 20 indivíduos foram confeccionadas seguindo-se as técnicas usuais de anatomia da madeira. As descrições anatômicas adotaram a terminologia proposta pela IAWA. Para comparação de médias utilizou-se o Teste T com p<0,05. Caracteristicamente, a madeira de R. viburnoides apresenta camada de crescimento distinta, porosidade difusa, maioria dos vasos múltiplos e placa de perfuração simples. Fibras septadas presentes. Parênquima axial vasicêntrico escasso e parênquima radial de unisseriado a multisseriado e heterogêneo, formado por células eretas e procumbentes. Diferenças estruturais foram observadas entre as plantas dos dois ambientes, a saber: vasos múltiplos de 3 - 6, placas de perfuração simples e reticulada e maiores altura e largura dos raios em número de células em indivíduos de campo cerrado em oposição aos de campo rupestre, os quais apresentaram vasos múltiplos de 3 - 12 e parênquima radial contendo cristais prismáticos em séries cristalíferas. Os resultados estatísticos mostraram diferença significativa entre campo cerrado e campo rupestre para vários parâmetros, como exemplo a altura e largura do raio parenquimático. As variações anatômicas encontradas sugerem que as diferentes condições físico-climáticas, tais como aporte hídrico e tipo de substrato, das fisionomias de cerrado estudadas exercem efeito sobre a plasticidade fenotípica de R. viburnoides.

Aplicação do Ensaio Cometa em células de sangue humano

  • EMANUELLE CORRÊA PERES, Graduando, emanuelle.correa@univille.net
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leslief@pop.com.br
  • Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Dr(a), roman@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Ensaio Cometa, genotoxicidade, células sanguíneas

O ensaio Cometa sob condições alcalinas, introduzido por Singh et al. em 1988, é uma técnica eletroforética sensível, reprodutível, simples e rápida para a detecção da presença de quebras de fita única de DNA e de lesões em sítios sensíveis à álcali nas células. Através da técnica é possível a avaliação de dano e de reparo do DNA em células proliferantes e não proliferantes a nível individual, a detecção de diferenças intercelulares e o emprego de amostras celulares extremamente pequenas. Além disto, os resultados podem ser obtidos em um único dia e o custo para a realização da técnica é relativamente baixo. A finalidade do trabalho foi constatar a eficiência da técnica do ensaio Cometa em células eucarióticas. No ensaio realizado em células de sangue humano, foi empregada a metodologia descrita no Procedimento Operacional Padrão do INCQS/ Fiocruz baseado em diretrizes estabelecidas por Speit e Hartmann, 1997 a partir do trabalho original de Singh et al. (1988) e de modificações introduzidas. O sangue total (10 μL) foi misturado com a agarose low melting point (120μL) 0,5%, e distribuída sobre lâminas de microscopia, pré-gelatinizadas com agarose de ponto de fusão normal 1,5%. Após 10 min em geladeira, removeram-se as lamínulas e as lâminas foram imersas em solução de lise, em geladeira por 1h, para que se destituíssem os componentes de membrana das células. Após a lise, as lâminas foram levadas para cuba eletroforética, imersas em tampão fresco para eletroforese e deixadas em repouso por 40 min para desnaturação do DNA, mais 25 min em corrida eletroforética. Em seguida, as lâminas foram neutralizadas com tampão por 15 min, secas e fixadas em etanol 96% por 10 min, e armazenadas até análise. O DNA foi corado pelo brometo de etídio e a análise foi feita em microscópio de fluorescência a um aumento de 400x. As células que apresentaram danos crescentes no DNA mostraram migração aumentada de DNA cromossômico do núcleo, que se assemelha à forma de um cometa. A avaliação da extensão de migração do DNA segundo a intensidade da cauda dos cometas é feita de acordo com 4 diferentes classes: classe 0, ausência de cauda; classe 1, pequena cauda; classe 2, grande cauda; classe 3, totalmente danificado. Ao final da análise, pode-se verificar núcleos das classes 0 á 2 presentes em uma mesma lâmina. Com isso, pode-se comprovar a eficiência da técnica do ensaio Cometa em células de sangue humano.

Avaliação da biomassa de Hypnea musciformis (Wulfen) J.V. Lamour. (Rhodophyta, Gigartinales) cultivada na baía da Babitonga, São Francisco do Sul, SC-BR.

  • Suellen Carolina Souza, Graduando, sukatinha@pop.com.br
  • Kátia Regina Sgrott Sauer Machado, Dr(a), katia_sauer@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Algocultura, Hypnea musciformis, macroalgas marinhas

As macroalgas possuem grande importância ecológica, uma vez que constituem o primeiro elo da cadeia trófica marinha e fonte direta/indireta de alimento humano. Sua importância econômica está ligada à extração de ficocolóides (polissacarídeos hidrossolúveis), encontrados na parede celular na forma de agaranas, carragenanas e alginatos. Tais compostos são utilizados na indústria alimentícia, têxtil, cosmecêutica, entre outras. Hypnea musciformis apresenta interesse comercial devido à presença de kapa carragenana. Com o objetivo de avaliar a biomassa de Hypnea musciformis cultivada na baía da Babitonga, instalou-se um cultivo da espécie em estruturas de long line, através de três experimentos. Realizou-se a coleta da macroalga no costão rochoso da Praia da Saudade, São Francisco do Sul. Os talos foram levados ao laboratório onde, através de uma balança de precisão foram obtidas mudas com biomassa inicial de 3g. Estas foram fixadas às cordas de 1m com ráfia e fitilho e posteriormente colocadas, no experimento 1, dentro de lanternas imersas para minimizar a ação herbívora, que possuíam uma poita de cimento de 1kg para evitar que a estrutura viesse à superfície; no experimento 2, utilizou-se lanternas parcialmente imersas, aumentando a incidência luminosa direta nas mudas, as quais possuíam poitas mais leves para evitar que a estrutura afundasse; no experimento 3 não se utilizou lanternas. A manutenção do cultivo (troca e limpeza das lanternas) e a análise dos parâmetros ambientais temperatura, salinidade e transparência da água foram feitos semanalmente, sendo que os dois primeiros parâmetros foram analisados também no costão rochoso. A observação visual das condições do tempo foram feitas diariamente. A biomassa foi completamente perdida no experimento 1; danificada no experimento 2, onde as lanternas se enrolaram no long line; e o experimento 3 está em andamento. A salinidade foi maior no costão rochoso (média= 36,1) e a temperatura foi maior no cultivo (média=26,6° C). A transparência da água variou entre 1m e 2,20m, considerada ótima, já que a corda de cultivo tinha 1m de comprimento. A mortalidade no primeiro experimento pode ser explicada pela grande quantidade de matéria orgânica presente no local de cultivo, a qual prejudica o crescimento da macroalga colmatando a malha das lanternas, impedindo a passagem da luz e, consequentemente, a fotossíntese. Isto ocorre porque as características do local de cultivo são diferentes do costão rochoso. Nos estuários há ressuspensão de sedimento lodoso e no costão, local de origem e adaptabilidade da espécie, há sedimento arenoso e elevada hidrodinâmica de ondas.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Avaliação da Cinética de crescimento de diferentes cepas de Zymomonas mobilis visando a produção de sorbitol e ácido lactobiônico.

  • GRACIELE SCHUG, Graduando, graciele.schug@univille.net
  • Gilmar Sidnei Erzinger, Dr(a), gerzinger@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: zimomonas, lactobiônico, sorbitol

Zymomonas mobilis em presença de uma mistura de lactosde e frutose, possui a capacidade de produzir sorbitol e ácido lactobiônico. Neste processo, a enzima glicose-frutose oxidorredutase (GFOR) (EC 1.1.99) oxida glicose e reduz frutose a gluconolactona e sorbitol, respectivamente. A gluconolactona por sua vez, é hidrolisada a ácido glucônico pela enzima gluconolactonase (ZACHARIOU & SCOPES, 1986). Relatos da literatura especializada evidenciam que GFOR tem a capacidade de oxidar outros carboidratos, além da glicose, levando à formação do respectivo ácido orgânico, abrindo perspectivas para o processo de biotransformação catalisado por células contendo as enzimas GFOR e GL. No caso, através da identificação de substratos alternativos à glicose, seria possível compor um conjunto de produtos (ácidos orgânicos e seus diferentes sais) que proporcionariam um balanço na produção comercial a do sorbitol – maior demanda no mercado – quando comparado ao ácido glucônico. Em pesquisa em desenvolvimento no INBI/UCS, constatou-se a viabilidade do uso de células de Z. mobilis na bioconversão de frutose em sorbitol e de lactose em ácido lactobiônico, com rendimento aproximado de 85%. SILVEIRA et. Al 2006) observou que a atividade da enzima gluconolactonase esta diretamente relacionado com a quantidade de células da Z. mobilis.O presente trabalho teve por objetivo avaliar a cinética de crescimento da Zymomonas mobilis em diferentes cepas (ATCC 29191, CP1, CP4, ZM 89 e Ag11),visando a possibilidade de utilização como alternativa nos ensaios de biotransformação. Os ensaios foram feitos em fermentador de 3 L e obedeceram os critérios estabelecidos por Erzinger (2000)

Avaliação da dispensação do anticoagulante oral varfarina na farmácia escola sus/univille

  • BRUNA SILVA DE OLIVEIRA, Graduando, bruna.silva@univille.net
  • Mariane Cristina Guttervill Leite, Graduando, mariane.leite@univille.net
  • Juliana Custodio Maciel, Graduando, julimaciel2012@gmail.com
  • Racham Hamedt, Graduando, rhamedt@gmail.com
  • Patrik Oening Rodrigues, MSc, patrikoening@gmail.com
  • Luciano Soares, MSc, soaresgnosia@gmail.co
  • Ligia Hoepfner, MSc, ligia.hoepfner@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Dispensacao, varfarina, atencao farmaceutica

No ato da dispensação, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento. São elementos importantes da orientação, entre outros, a ênfase no cumprimento da dosagem, a influência dos alimentos, a interação com outros medicamentos, o reconhecimento de reações adversas potenciais e as condições de conservação dos produtos. A informação prestada ao paciente no ato da dispensação é tão importante quanto o medicamento por ele recebido. O presente estudo propõe a avaliação da dispensação do anticoagulante oral Varfarina e contribuir com a construção de conhecimento para a implementação da prática da Atenção Farmacêutica. O estudo está sendo realizado na Farmácia Escola - SUS/UNIVILLE que é uma parceria entre a Universidade da Região de Joinville e a Secretaria Municipal de Saúde de Joinville. O tipo de estudo é o de caso observacional, utilizando como técnica de coleta de dados a observação participante, a análise documental e a utilização de instrumentos de pesquisa estruturados para avaliação da dispensação. O instrumento para coleta de dados, é composto da avaliação farmacoterapêutica, que foi elaborado para obtenção de dados como conhecimento do paciente sobre a doença, regime posológico e possíveis interações medicamentosas e alimentares, e da avaliação da dispensação. O instrumento foi aplicado a 100 pacientes sendo que destes, 20 foram excluídos por não terem respondido o questionário na totalidade, perfazendo 80 pacientes participantes do estudo. Segundo os dados analisados, 66 (82,5%) pacientes relataram ter recebido informações sobre as possíveis interações medicamentosas, sendo que 32 (40%) destes demonstraram interesse em receber alguma informação adicional e outros 34 (42,5%) não têm interesse algum, pois relatam que as informações passadas pelo médico são suficientes para o conhecimento sobre a terapia. Dos 80 pacientes participantes, 43 (53,75%) não se aconselharam durante a dispensação, porém avaliaram este ato como bom, possivelmente por não terem conhecimento da relação que pode ser estabelecida entre dispensador/paciente e 35 (43,75%) classificaram este como ótimo por receberem o medicamento gratuitamente. De todos os pacientes entrevistados, 65 (81,25%) relataram não ter recebido conselhos na farmácia, classificando a dispensação como boa ou ótima pelo mesmo motivo anterior. A partir dos resultados estima-se que os pacientes ignoram o papel do profissional farmacêutico e associam a qualidade do atendimento ao provimento gratuito do medicamento.

Apoio / Parcerias: FAP/ UNIVILLE

Avaliação da enzima gluconolactonase em diferentes cepas de Zymomonas mobilis visando a produção de sorbitol e ácido lactobiônico

  • SILVIA APARECIDA CARVALHO, Graduando, silvia.carvalho@univille.net
  • Gilmar Sidnei Erzinger, Dr(a), gerzinger@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: gluconolactonase, diferentes cepas , Atividade da enzima

Zymomonas mobilis em presença de uma mistura de lactose e frutose, possui a capacidade de produzir sorbitol e ácido lactobiônico. Neste processo, a enzima glicose-frutose oxidorredutase (GFOR) (EC 1.1.99) oxida glicose e reduz frutose a gluconolactona e sorbitol, respectivamente. A gluconolactona por sua vez, é hidrolisada a ácido glucônico pela enzima gluconolactonase (ZACHARIOU & SCOPES, 1986). Todos os trabalhos até aqui envolvidos utilizam a cepa de Z. mobilis ATCC 29191 e a quantidade de enzima esta diretamente relacionada com a quantidade de biomassa formada. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o potencial da enzima gluconolactonase obtida através do crescimento daZymomonas mobilisATCC 29191 e comparar com diferentes outras cepas como a CP1, CP4, ZM81, Ag11,visando a possibilidade de utilização como alternativa nos ensaios de biotransformação. Os ensaios foram feitos em fermentador de 3 L e obedeceram os critérios estabelecidos por Erzinger (2000).

Avaliação da influência de diferentes fatores tecnológicos sobre a extração de folhas de Ocimum basilicum L. (Lamiaceae)

  • RENATO AUGUSTO SIGOLI RISI, Graduando, renato.augusto@univille.net
  • ADAUTON MICHELON, Graduando, adelaidexxe@hotmail.com
  • Luciano Soares, MSc, soaresgnosia@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Ocimum basilicum, otimização, resíduo seco

Ocimum. basilicum L. é conhecido popularmente como manjericão, manjerona e basílico. Estudos sobre sua atividade farmacológica demonstram que o manjericão apresenta ação antioxidante, antiulcerogênica e anticonvulsivante. Avaliar a influência de diferentes condições de extração de folhas de Ocimum basilicum sobre os níveis de resíduo seco. O material vegetal foi coletado no horto medicinal da UNIVILLE; as folhas foram secas em temperatura inferior a 30 °C e cominuídas em moinho de facas (malha de 0,5 cm). Foram pesados, exatamente, cerca de 50,0 g do material vegetal e submetido à tamisação durante 15 minutos. Os ensaios para controle da qualidade da droga vegetal foram: Perda por Dessecação (PD), Teor de Cinzas Sulfatadas (CS), Teor de extrativos (TE). Os experimentos foi realizado em triplicata. Soluções extrativas das folhas foram preparadas utilizando-se dois níveis de granulometria, menor que 0,18 mm (G<) e entre 0,71 e 1,00 mm (G>), e dois níveis de concentração de solução hidroetanólica 30 e 70% (TA). As Soluções extrativas (SE) foram preparadas por maceração, durante 8 dias, na proporção droga:líquido extrator 1:20, em triplicata. Após a extração, filtrou-se o menstrum e a solução extrativa (SE) foi acondicionada em frasco âmbar fechado e armazenada em geladeira. As SE foram avaliadas quanto ao teor de resíduo seco (RS). Na avaliação granulométrica da droga moída, o tamanho médio de partícula foi de 0,71 mm. O O. basilicum apresentou 10,42±0,005%(CV=0,04%) de umidade no material seco. O CS, PD e TE foram respectivamente 29,48±0,05%(CV=0,17%), 84,42±0,15%(CV=0,17%), 17,02±0,22%(CV=1,32%). Os RS foram agrupados separadamente por fatores para comparar os diversos tratamentos. As médias dos RS para os macerados foram: SE 30%, G< - 0,7736±0,035%(CV=4,53%); SE 30%, G> - 0,6681±0,049% (CV=7,36%); SE 70%, G< - 0,5952±0,055%(CV=9,24%); e SE 70%, G> - 0,5470±0,006%(CV=1,23%). Quando se comparou as SE obtidas com diferentes granulometrias, observou-se diferença estatisticamente significativa (teste t, P<0,005); observou-se ainda que as SE obtidas com etanol 30% apresentaram teor de resíduo seco significativamente maior que as SE70% (teste t; P<0,001). Os resultados obtidos demonstram que os fatores teor alcoólico e granulometria exercem influência importante sobre o total de substâncias extraídas. No entanto, novas investigações são necessárias para determinar com precisão esta influência, uma vez que se observou falta de ajuste ao modelo estatístico nas análises realizadas.

Apoio / Parcerias: FAP/ UNIVILLE

Avaliação da ocorrência de lombalgias entre trabalhadores de serviços gerais tercerizados e atuantes na Univille - Análise comportamental e orientação postural

  • ANTONIO MARCOS TAVARES JUNIOR, Graduando, aikido@aikidojoinville.com.br
  • Valeska Ilienko Villela Souto, MSc, russias@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Lombalgia, Serviços - gerais, Equipamentos

Profissionais da área de limpeza freqüentemente apresentam queixas de distúrbios em seu sistema locomotor, quase sempre por assumirem posturas biomecanicamente erradas, em conseqüência de materiais e equipamentos que não atendem às suas necessidades quando do desempenho profissional. Embora existam vários materiais e equipamentos desenvolvidos para facilitar o trabalho humano, as empresas não oferecem treinamento quanto ao manejo correto de seus produtos, ou não fornecem manuais ou explicações sobre sua correta utilização ou ainda, quando o fazem, estes não são compreensíveis à maioria dos trabalhadores. A pesquisa a seguir objetivou verificar a incidência de lombalgias em trabalhadores de serviços gerais, e sua relação com o trabalho desenvolvido e os equipamentos utilizados. A amostra foi composta por 31 mulheres, funcionárias da zeladoria da Universidade da Região de Joinvile – UNIVILLE. Foi realizada uma análise comportamental e do estudo biomecânico, desenvolvido através da antropometria e da cinemetria, a partir dos quais foi possível reunir os dados necessários à avaliação postural. Os demais dados de avaliação postural foram coletados por meio do protocolo de Kendall e Santos, enquanto que a caracterização dos funcionários, suas indicações gerais de saúde e a escala de desconforto para as diferentes partes do corpo foram obtidos através de um questionário desenvolvido para fins deste trabalho. Os resultados obtidos apontaram que 16 pessoas (51%) apresentam sobrepeso, enquanto que 19 (61%) não praticam qualquer atividade física; 24 pessoas (77%) informaram sentir cansaço físico após a jornada de trabalho, enquanto 17 (54%) se sentem mentalmente cansadas. De maneira geral, todas as 31(100%) funcionárias informaram sentir algum tipo de algia, sendo 26 (83,87%) ocorrências localizadas na região lombar; destas, 5 (19,23%) informaram sentirem dores insuportáveis nesta região, enquanto que 15 (57%) das que sentiam dores lombares, relataram terem reduzido, ou alterado, suas atividades em decorrência dos desconfortos lombares. A partir do cruzamento das informações obtidas através do questionário com as análises antropométrica e cinemétrica, concluiu-se que o alto Índice de Massa Corporal (IMC), aliado ao uso inadequado dos equipamentos e a incidência de algias, vem contribuindo para o absenteísmo laboral. Recomenda-se, portanto, um trabalho de (re)educação mensal do uso dos equipamentos, associado à realização de atividades físicas laborais de forma regular, como forma de conscientização e preservação da integridade física e mental dos referidos funcionários.

Apoio / Parcerias: Rubbermaid; Tomki

Avaliação de indicadores do uso da internet por estudantes de Joinville

  • CARLOS EDUARDO MIERS GRUHL, Graduando, carlos.gruhl@univille.net
  • CRISTIANO WAIHRICH LEAL, G, cwleal@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Internet, uso patológico, estudantes

A internet é o marco de uma nova era para mídia, a mídia de massa, sendo um poderoso meio de comunicação, e uma quase ilimitada fonte de informações de fácil acesso e rápida propagação. Usada adequadamente, a internet é uma poderosa ferramenta para facilitar as atividades diárias. Entretanto, o uso indevido da internet pode ser extremamente danoso com impactos tanto no âmbito social como no bem-estar pessoal. Problemas sócio-psicológicos estão sendo constantemente relatados e se tornando uma queixa comum de pais sobre os filhos nos consultórios de psiquiatras. O entendimento do papel da internet como fator atuante no desenvolvimento de sócio-psicopatologias é fundamental para compreensão do cenário patológico. Este trabalho visa analisar a correlação entre o padrão de uso da internet e o bem-estar psicológico dos estudantes de Joinville. Como é no começo da adolescência que se desenvolvem a maioria das psicopatologias, e é nesse estágio do desenvolvimento mental que a internet tem maior impacto, fizeram parte do estudo alunos de escolas particulares e públicas cursando da 5ª série à 8ª série do Ensino Fundamental e alunos cursando o Ensino Médio. Foi entregue um questionário aos voluntários contendo dados sócio-demográficos, padrão de uso da internet (escala GPIUS) e de qualidade de vida (General Health Questionnaire-28). Dados preliminares, 100 questionários do Ensino Médio de uma escola pública, foram analisados através da correlação de Pearson, obtendo um coeficiente de 0,511 com p < 0,001. Aplicando a regressão linear o coeficiente de determinação foi igual à 0,261, coeficiente linear -0,850 e angular 0,359 com p < 0,001. Esta análise preliminar sugere que existe uma correlação entre a escala do uso da internet e a qualidade de vida e que a 26,1% da variação do indicador da qualidade de vida é explicada pela variação no indicador do uso da internet. Estes dados mostram-se insuficientes para uma análise consistente, indicando a necessidade de ampliação da amostra e realização de mais testes estatísticos. Posteriormente os dados de mais escolas serão adicionados à amostra possibilitando uma maior solidez nos dados.

Avaliação do assentamento de sementes de mexilhão perna perna em dois tipos de cabos coletores artificiais, na praia de Enseada, São Francisco do Sul, Santa Catarina

  • RAFAEL VINÍCIUS VALÉRIO NAVARRO, Graduando, rafael_nr@hotmail.com
  • Fabiane da Silva Döge, Graduando, biodoge@hotmail.com
  • Jeferson Luiz Cousseau Serena, Graduando, jefersonserena47@yahoo.com.br
  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.maria2@mailcity.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: juvenis, perna perna, mitilicultura

Para o estudo de colonização em coletores artificiais por juvenis do mexilhão Perna perna na praia de Enseada (São Francisco do Sul – SC) foi necessária a confecção de uma estrutura flutuante com dois cabos principais de 100 metros cada em paralelo. Nesta estrutura foram instalados dois tipos de coletores artificiais para promover a fixação dos mexilhões, ou seja, tipo azul (polietileno azul) e tipo convencional (polipropileno branco, utilizado na área). Neste sistema foram instaladas aos cabos principais (100m) 240 cordas de 1,20m, divididas em 12 quadros para controle do tempo de campo. As 240 cordas foram divididas em 120 do tipo azul e 120 do tipo convencional. As 120 cordas de cada tipo foram instaladas metade no sentido horizontal e metade no vertical. Os coletores foram colocados na água no mês de Maio de 2007 com o auxílio de uma embarcação motorizada com 6 metros de comprimento. No momento da retirada dos cabos foram anotados os valores dos parâmetros físico-químicos de salinidade (‰) e temperatura (°C) em superfície. Estes dados são retirados mensalmente para caracterização destas variáveis ambientais no local de instalação dos coletores. A retirada dos coletores é realizada mensalmente e iniciou-se um mês após a colocação da estrutura na água. São retirados da água 20 coletores, sendo 10 destes do tipo azul (5 horizontais e 5 verticais) e 10 do tipo convencional (5 horizontais e 5 verticais). O material coletado é armazenado em sacos plásticos e mantido sob refrigeração no laboratório de Planctologia do Campus de Iperoba (UNIVILLE), em São Francisco do Sul, para triagem. A triagem está sendo realizada para todos os bivalves que se fixaram aos coletores. Os organismos são acondicionados em frascos plásticos com solução formalina a 4% e posteriormente se realiza as análises quali-quantitativas da espécie Perna perna. Para o primeiro mês de estudo a salinidade média foi 31‰ e a temperatura 17°C. Os resultados obtidos até o momento na triagem de cabos horizontais permitiram observar valores médios de 91 e 177 sementes de bivalves por metro no cabo azul e branco, respectivamente. Valores médios de 90 e 176 sementes de P. perna por metro foram encontrados respectivamente para o cabo azul e branco. Os resultados agregam informações interessantes sobre a obtenção de sementes de mexilhões em Enseada e ressalta-se a necessidade de mais estudos.

Apoio / Parcerias: FAMASC

Avaliação do crescimento da ostra Crassostrea brasiliana (Lamark, 1819) cultivada no estuário da Baía da Babitonga.

  • Guilherme do Amaral, Graduando, guilherme.amaral@univille.net
  • Cláudio Rudolfo Tureck, MSc, claudio.tureck@univille.br
  • Carolina Claudino dos Santos, Graduando, lola_surf@yahoo.com.br
  • Ana Carolina Ribeiro Sapia, Graduando, aninha_sapia@hotmail.com
  • Gustavo Ruschel Lopes, G, gustavoruschel@gmail.com
  • Adriano Weidner Cacciatori Marenzi, Dr(a), marenzi@univali.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ostra , maricultura, crescimento

A maricultura, no estado de Santa Catarina, cresceu rapidamente nas duas últimas décadas devido ao aumento significativo do cultivo de ostras na última safra. Dentre as espécies de ostras cultivadas destaca-se a Crassostrea gigas, que é uma espécie exótica, originada do Pacífico. Contudo, a ostras nativas veem sendo estudadas para fins de cultivo, como é o caso da Crassostrea brasiliana. A espécie utilizada no presente trabalho é a C. brasiliana com o objetivo de avaliar suas taxas de crescimento ao longo de 12 meses. O estudo está sendo realizado no estuário da baía da Babitonga, município de São Francisco Sul, localizado ao norte do estado de Santa Catarina. As sementes das ostras foram produzidas no Laboratório de Moluscos Marinhos (LMM) da Universidade Federal de Santa Catarina. Após o assentamento das larvas, as sementes foram transferidas para lanternas em sistema de cultivo do tipo “longline”. O manejo das ostras é realizado quinzenalmente e consiste na lavagem das lanternas, coleta de água para análise de séston (material orgânico e inorgânico particulado) e de parâmetros físico-químico realizados pelos estagiários do laboratório (LAQUA) da Universidade da Região de Joinville. Mensalmente são realizadas biometrias (medidas de comprimento, altura, largura e peso) individuais por amostragem de tamanho. Os resultados preliminares mostraram média de crescimento de 28,89cm de comprimento, 18,94cm de largura, 7,63cm de altura e 2,7g em relação ao peso. Destarte, pretende-se obter informações de crescimento da espécie a qual será utilizada em um programa de seleção e melhoramento genético, contribuindo com a Rede Nacional de Pesquisas em Ostras, coordenado pela Universidade Federal de Santa Catarina e que propõe a caracterização genética e um programa de seleção e melhoramento de ostras nativas do gênero Crassostrea ao longo da costa brasileira desde o Estado do Maranhão até o Estado de Santa Catarina.

Apoio / Parcerias: CNPq e FAP/UNIVILLE

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA ATENÇÃO FARMACÊUTICA APLICADA A PACIENTES USUÁRIOS DE VARFARINA: UM ESTUDO CASO-CONTROLE

  • RACHAM HAMEDT, Graduando, racham.hamedt@univille.net
  • Bruna Silva de Oliveira, Graduando, bruunaoliveira@gmail.com
  • Juliana Custodio Maciel, Graduando, julimaciel2012@gmail.com
  • Karen Cristine Tonini, Graduando, ka_tonini@hotmail.com
  • Ligia Hoepfner, MSc, ligia.hoepfner@gmail.com
  • Luciano Soares, MSc, soaresgnosia@gmail.com
  • Patrik Oening Rodrigues, MSc, patrikoening@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: varfarina, atenção farmacêutica, caso-controle

A Atenção Farmacêutica tem como proposta personalizar a terapêutica, validar os resultados esperados da terapia, educar, aconselhar, realizar atendimento, seguimento e controle da farmacoterapia do usuário. O anticoagulante oral varfarina é amplamente utilizado para o tratamento das doenças circulatórias bem como para a prevenção de possíveis co-morbidades. Um problema relacionado a este medicamento é a não adesão e/ou não entendimento dos tratamentos farmacológicos e não-farmacológicos por parte dos pacientes. Realizar intervenção farmacêutica e avaliar o impacto sobre o curso das doenças em pacientes que utilizam o anticoagulante oral varfarina. O estudo está sendo realizado na Farmácia Escola SUS-UNIVILLE situada no município de Joinville-SC. O método de estudo utilizado é prospectivo, intervencional de natureza exploratória, estabelecido nos moldes de caso-controle pareado segundo critérios de inclusão e exclusão, definidos a partir da aplicação de um questionário que objetivou verificar os dados antropométricos e história clínica dos participantes. Os pacientes do grupo de intervenção participam de encontros pré-agendados, onde se realiza acompanhamento da farmacoterapia, avaliação da adesão à terapia, bem como a verificação de Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRMs), empregando-se como instrumento o método Dáder. O questionário foi aplicado a todos os cuidadores e/ou pacientes usuários de varfarina, totalizando 242 pacientes, que foram convidados a responder perguntas relacionadas a sua história clínica e dados antropométricos. A partir deste, pacientes que utilizavam a varfarina a menos de três meses e/ou eram impossibilitados de participar dos encontros ou de retirar os medicamentos mensalmente foram excluídos do estudo, totalizando 125 pacientes. Os 117 pacientes aptos para prosseguir no estudo serão divididos em dois grupos caso-controle, sendo que o grupo caso participará de atividades de intervenção farmacêutica, organizadas como intervenções coletivas e individuais. A divisão dos grupos ocorrerá com base nos questionários. Mediante análise dos dados antropométricos e clínicos dos 117 pacientes, pode-se constatar que 57 (48,7%) apresentam algum fator de alto risco associado a problemas cardiovasculares, 98 (83,7%) fazem o uso deste medicamento a mais de um ano, sendo que 39 (33,3%) sofreram acidente vascular cerebral e 17 (14,5%) tiveram trombose venosa profunda. Constatou-se que 105 (89,7%) relatam fazer algum tipo de dieta alimentar e 77 (65,8%) destes são polimedicados. A aplicação e a avaliação dos questionários permitiu realizar o pareamento dos grupos de intervenção e controle. O trabalho encontra-se em fase de desenvolvimento, com atividades coletivas e individuais com o grupo de intervenção.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE CONHECIMENTO DAS MÃES DO DISTRITO DO SAÍ (SÃO FRANCISCO DO SUL – SC) EM RELAÇÃO AO POTENCIAL CARIOGÊNICO DA SACAROSE NAS MAMADEIRAS DE SEUS BEBÊS

  • KARINE HELOUISA EBERHARDT, Graduando, karininhah86@gmail.com
  • Célia Maria Condeixa de França Lopes, MSc, cmcflopes@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Conhenhecimento, Dieta, Bebês

A comunidade do Distrito do Saí encontra-se isolada da sede do município, é constituída principalmente por população de baixo padrão sócio-econômico, carente de atendimento odontológico regular, e não conta com a fluoretação da água de abastecimento público. Este quadro determina uma população com restritas informações sobre saúde bucal, dando origem a um grupo que desconhece a importância de uma alimentação balanceada e adequada - no que tange à quantidade e ao momento correto da oferta e ingestão da sacarose. O presente estudo tem por objetivo avaliar o nível de conhecimento das mães do Distrito do Saí (São Francisco do Sul-SC) em relação ao potencial cariogênico da sacarose nas mamadeiras de seus bebês de 0 a 24 meses. A amostra utilizada será composta por mães de crianças de 0 a 24 meses, sendo que a coleta de dados será através de um questionário de perguntas objetivas que será aplicado individualmente. Os resultados e a conclusão não foram possíveis de serem registrados até o momento porque o projeto foi aprovado no final de maio de 2007 e ainda tramita no Comitê de Ética e Pesquisa da Univille.

Avaliação do uso de diferentes formas de tratamentos térmicos na esterilização de meio de cultivo em estado sólido.

  • CAMILA JANINE DE LIZ, Graduando, camila_liz@yahoo.com.br
  • Millena da Silva, G, millena.silva@univille.net
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Tratamento térmico, Microbiologia, Resíduos agroindustriais

O emprego de resíduos agroindustriais como substrato no cultivo microbiológico em estado sólido tem se mostrado uma alternativa bastante promissora. Desde 2003 a Univille vem desenvolvendo estudos nesse tipo de cultivo e tem como principal objetivo produzir o bioinseticida Bti a partir do emprego de cascas de banana e bagaço de cana-de-açúcar. Até o momento foi possível obter uma concentração final em esporos de até 3,5 ± 0,6 x 1012 unidades formadoras de colônias por quilograma de substrato seco. A esterilização desses materiais tem sido feita, até então, em autoclave a vapor, a 121 °C, em duas seções de 60 minutos, espaçadas de 24 horas de repouso. Com o objetivo de avaliar novas formas de esterilização, menos severas que a atual, o presente trabalho foi desenvolvido. Foram avaliados três diferentes métodos: tratamento térmico em autoclave, em estufa e em forno microondas. O substrato a ser esterilizado foi constituído de (em massa úmida) 160g de cascas de banana in natura e 25g de bagaço de cana-de-açúcar, previamente triturados e acondicionados em sacos de polipropileno com capacidade volumétrica de 2 litros. A eficiência da esterilização da mistura foi verificada a partir do plaqueamento de alíquotas do material termicamente tratado em meio de cultivo LB sólido. Os testes microbiológicos foram feitos em triplicata e conduzidos em cabine de segurança biológica. As condições de processo inicialmente testadas foram as seguintes: Autoclave, 121°C/1h; Estufa, 70°C/6h; Estufa, 70°C/6h duas vezes, intercaladas de 24 horas de repouso, e Microondas (potência de 1500W e freqüência de 2450 MHz) com tempos de residência de 5, 10 e 15 minutos. Foi constatado crescimento positivo apenas nos dois casos de utilização da Estufa. No processo de 15 min de Microondas foi verificado o derretimento e queima do substrato sendo, portanto considerado inviável para esse tipo de processo. Posteriormente, foram avaliadas novas condições: Autoclave, 121°C/30min e 121°C/20min e Microondas 1, 2, 3, 4 e 7 minutos. Houve crescimento positivo apenas na condição Microondas 1 min. A partir dos resultados obtidos pode-se verificar que, dentro das condições experimentais empregadas, tanto o uso do Autoclave 121°C/20min como o do Microondas/2 min são capazes de conduzir a uma eficiente esterilização do substrato. Entretanto, para uma maior segurança do processo em relação a contaminantes indesejáveis, recomenda-se os tempos mínimos de 30 minutos para a autoclave e de 3 minutos no caso do uso de microondas.

Apoio / Parcerias: FAP/ UNIVILLE

Avaliação “in vitro” da infiltração marginal coronária de diferentes materiais seladores provisórios utilizados em Endodontia.

  • FERNANDA CIM PACENKO, Graduando, fepacenko@hotmail.com
  • FABRÍCIO SCAINI, MSc, fabsca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Selantes provisórios, Infiltração marginal, Endodontia

Para que o prognóstico de uma endodontia seja favorável faz-se necessária a realização de um selamento provisório adequado para que não ocorra contaminação da câmara pulpar, caracterizando uma quebra da cadeia asséptica. Os restauradores provisórios são materiais que visam impedir ou minimizar a contaminação do canal radicular por saliva e/ou por microrganismos e impedir que substâncias medicamentosas utilizadas entre as sessões do tratamento endodôntico, vazem para cavidade bucal. O objetivo do presente estudo é avaliar a capacidade de impedir a infiltração coronária marginal de 04 diferentes materiais seladores provisórios utilizados durante o tratamento endodôntico. Para tanto, foram utilizados 42 pré-molares superiores pertencentes ao Banco de Dentes da UNIVILLE. Os dentes tiveram suas câmaras pulpares acessadas, seus canais radiculares (vestibular e palatal) localizados e modelados pela técnica coroa-ápice: 1/3 cervical e médio preparados com auxílio de brocas Gates-Gliden números 1, 2 e 3; e 1/3 apical, preparado à 1mm aquém do forame apical, instrumentado com limas do tipo K até o número 40. Dentro de cada canal foi colocado um cone de papel absorvente de número 40 e sobre este cone foi colocada uma bolinha de algodão de tal modo que houvesse cerca de 5 mm de espaço até o ângulo cavo-superficial para que se coloca-se o material selador provisório. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 04 grupos com 10 dentes cada e selados cada grupo com um material selador provisório diferente, a saber: G1: cimento de ionômero de vidro; G2: Cimpat; G3: Cavitec; G4 Coltosol. Os dentes (exceto dois que foram utilizados como grupo controle positivo e negativo) foram selados em toda sua raiz com éster de cianoacrilato até 2 mm da porção coronária para não haver infiltrações por outras áreas e foram submersos em tinta nanquim, onde permanecerão a 37°C por 03 dias. Após serem removidos do nanquim, os dentes serão lavados em água corrente por 24 horas. Após lavados e secos, os dentes serão seccionados longitudinalmente com auxílio de um disco diamantado acionado por um micro-motor de baixa rotação. Cada dente será analisado por 03 avaliadores calibrados com uma lupa de 10 aumentos e classificados na seguinte escala: grau 0 (sem infiltração); grau 1 (infiltração no bordo da cavidade); grau 2 (infiltração até a metade da cavidade); grau 3 (infiltração em toda cavidade); grau 4 (inflitração cobrindo a bolinha de algodão). Os dados serão então submetidos a análise estatística para verificação dos resultados.

Caracterização das Áreas de descargas submarinas de águas subterrâneas - Submarine Groundwater Discharge (SGD), na Baía da Babitonga, utilizando organismos - testes para realização de bioensaios.

  • ELAINE CRISTINE SPITZNER, Graduando, elaine.spitzner@univille.net
  • Virgínia Grace Barros, Dr(a), vgbarros@gmail.com
  • Renata Falck Storch Böhm, Graduando, renatastorch@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, MSc, cleitonvaz@yahoo.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: SGD, Baía da Babitonga, Ecotoxicologia

Nos últimos anos, as emissões de águas subterrâneas em zonas costeiras (Submarine Groundwater Discharge – SGD) se transformaram objetivo de vários estudos, pois foram reconhecidas as suas potencialidades de agir como veículo para o transporte e emissão de poluentes e nutrientes para as zonas costeiras, contribuindo significativamente aos ciclos tróficos e ao aumento da produção primária nestas áreas. Além do transporte de nutrientes, estas águas podem agir como fator coadjuvante na liberação de poluentes que se encontram precipitados nos sedimentos marinhos como, por exemplo, os metais pesados, em função diferentes características físico-químicas das águas subterrâneas. A Baía da Babitonga, localizada no litoral norte do Estado de Santa Catarina e uma das mais importantes formações estuarinas do estado possui uma lâmina de água com área total de 134 km2, com objetivo de caracterizar a qualidade das águas das áreas de descargas submarinas de água subterrâneas neste estuário, com relação à toxicidade, e utilizando testes ecotoxicológicos, procura-se verificar se os pontos apresentam algum tipo de influência sobre os organismos que têm a Babitonga como habitat. Por ser um ecossistema delicado, berçário e habitat de várias espécies, e local de sustento de populações tradicionais de pescadores, a Baía da Babitonga merece especial atenção da comunidade científica. Submetida a vários tipos de impactos, ano a ano se observam mudanças ocorridas neste ecossistema, sem que as suas dinâmicas tenham sido compreendidas. Em aquíferos próximos a zonas de transição, como em estuários, alguns tipos de metais dissolvidos se espalham nesse ambiente podendo causar impactos para o meio e para os organismos que ali habitam. As SGDs são controladas por uma série de processos climatológicos, hidrogeológicos, e oceanográficos. Algumas áreas suspeitas de ocorrência de SGDs já foram localizadas na Babitonga, e parâmetros como: temperatura, salinidade, ph, oxigênio dissolvido e condutividade elétrica, foram medidos na superfície e no fundo. Com essas medidas foram encontradas inversão de salinidade e nesses pontos serão coletadas águas para realização dos testes ecotoxicológicos com organismos – testes, de acordo com o Protocolo – L05.021/1987 - da CETESB (1987) com Artemia salina e Norma da CETESB L5.251 com Mysidopsis juniae, para verificar o grau de toxidade nesses pontos. Desta forma o projeto tem o escopo de desenvolver, aplicar e demonstrar métodos, procedimentos e tecnologias nos campos de investigação das possíveis SGDs localizadas no interior da Baía da Babitonga.

Caracterização de assobios em alta freqüência de Sotalia guianensis (Cetacea: Delphinidae) na Baía da Babitonga em São Francisco do Sul – SC

  • ANNELISE COLIN HOLZ, Graduando, annelise.colin@univille.net
  • MARTA JUSSARA CREMER, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Sotalia guianensis, bioacústica, assobios

As informações sobre a bioacústica de Sotalia guianensis ainda são escassas, restringindo-se a caracterização de sons até 24 kHz. O presente trabalho têm como objetivo analisar a ocorrência de assobios em alta freqüência emitidos por golfinhos desta espécie na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul. A obtenção dos registros sonoros iniciou-se em janeiro de 2007 e está em andamento. A aquisição do som é feita a partir de um gravador digital, e um hidrofone posicionado a 2 m de profundidade, com o motor da embarcação desligado a uma distância máxima dos animais de 50 metros. O sistema de aquisição permite o registro de sons ate uma freqüência de 60 kHz. Em laboratório são gerados sonogramas com o auxílio do programa Avisoft-SASLab Pro 4.1 e definidas as freqüências inicial, final, modulação e tempo de duração dos assobios. Foram analisados até o momento 42,81 minutos de gravação e identificados 23 assobios; outros 31 assobios foram excluídos por não apresentarem contornos espectrais visíveis. A taxa de emissão (assobios/minuto) abaixo de 20 kHz foi de 5,61 assobios/minuto, e acima de 20 kHz de 1,64 assobios/minuto. Os dados, embora preliminares, mostram a presença de assobios acima de 20 kHz, alcançando a freqüência final máxima de 28,3 kHz. Dentre os assobios abaixo de 20 kHz foram registrados: 1 assobio regular simples, 14 assobios ascendente simples, 2 assobios modulados com duas inflexões e 1 assobio modulado com 6 inflexões. Na freqüência acima de 20 kHz foram registrados: 2 assobios ascendente simples, 1 assobio modulado com duas inflexões, 1 assobio modulado com 4 inflexões e 1 assobio modulado com 13 inflexões. Os dados indicam que a maior parte dos sons de comunicação social que a espécie emite esta na faixa audível. O assobio do tipo ascendente, encontrado com maior freqüência na maioria dos trabalhos com a espécie, também teve maior ocorrência neste estudo na faixa acima de 20 kHz. Contudo, é possível que os dados aqui apresentados estejam sendo influenciados pelo reduzido período de análise.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Caracterização epidemiológica da insuficiência renal aguda em UTI utilizando-se o escore RIFLE

  • FRANCIANE POLETTO, Graduando, franciane.poletto@univille.net
  • Hélio Rodrigo de Oliveira Obara, Graduando, helioobara@gmail.com
  • Jivago S. Sabatini, Graduando, jivagosabatini@hotmail.com
  • Fernando Nivaldo de Oliveira, Graduando, fndeoliveira@gmail.com
  • Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Dr(a), anderson.roman@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Rifle, IRA, UTI

O projeto Caracterização Epidemiológica da Insuficiência Renal Aguda em UTI utilizando-se o escore RIFLE tem como objetivo a caracterização epidemiológica dos pacientes com Lesão Renal Aguda(LRA), utilizando o escore RIFLE em pacientes internados na UTI do Hospital Municipal São José, no período de 1 ano, construção de um banco de dados de insuficiência renal aguda com as características dos pacientes do nosso meio, consolidação da linha de pesquisa de epidemiologia das doenças renais na Univille, permitir a participação em estudos multicêntricos a partir da caracterização epidemiológica da populaçao alvo e a utilização do banco de dados para orientar medidas profiláticas e terapêuticas que visem reduzir a mortalidade e o uso de recursos hospitalares nessa população. Esse estudo é um estudo prospectivo, estudo de coorte observacional, não intervencional, de prontuários de todos os pacientes que internarem na UTI Central do Hospital Municipal São José, na cidade de Joinville-SC, no período de 01 de março de 2007 a 31 de outubro de 2007. Serão coletados: nome do paciente, número de registro hospitalar, data de nascimento, sexo, raça, peso (se disponível), altura (se disponível), data de admissão hospitalar, data de admissão na UTI, diagnóstico principal de admissão na UTI, a presença de doenças crônicas pré-existentes (diabetes, câncer, HAS, IRC prévia, coronariopatia, doença vascular periférica, AVC prévio, DPOC), escore APACHE de admissão, escore SOFA diário, data de alta da UTI, data de alta hospitalar e data de óbito. Serão coletados dados diários de creatinina plasmática, dados de diurese a cada 6 horas (períodos divididos em 0-6h, 7-12h, 13-18h e 19-24h), se houve necessidade de diálise, se há diagnóstico de infecção no dia, se usa antibiótico e qual a dose, e classificação diária de acordo com o escore RIFLE (se aplicável). Os dados serão tabulados em planilha de cálculo e submetidos à análise quantitativa e estatística. Espera-se demonstrar que a presença de LRA está associada com maior mortalidade e maior tempo de internação em UTI. Além disso, poder-se-á caracterizar a população de pacientes com LRA em nosso meio, uma vez que não há estudos brasileiros publicados sobre o tema. Busca-se demonstrar a incidência de LRA em cada uma de suas fases, a evolução de uma fase à outra, a mortalidade associada a cada fase da LRA, o tempo de internação na UTI associado com cada fase da LRA e a aplicabilidade do escore RIFLE em nosso meio.

Características Microbiológicas de Pleurotus Ostreatus, Desidratados e Liofilizados, em Diferentes Tempos de Estocagem e Embalagens

  • LILIANE JACINTO ZERGER, Graduando, liliane.jacinto@univille.net
  • Andréa Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Qualidade Microbiológica , Pleurotus ostreatus, Vida de Prateleira

Os alimentos são excelentes substratos onde se desenvolvem numerosas espécies de microrganismos, por vários fatores ambientais. Os microrganismos presentes nos alimentos que representam riscos à saúde são denominados patogênicos podendo afetar tanto o homem como outros animais. Deste modo, o controle da qualidade dos produtos alimentares constitui um esforço importante que tem por objetivo garantir a qualidade comercial e a salubridade dos produtos alimentares. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica do cogumelo Pleurotus ostreatus após diferentes processos de acondicionamento, in natura nas embalagens de isopor e plástico e desidratados em estufa e microondas. As amostras desidratadas foram reidratadas por 15 minutos em água destilada esterilizada. Após serem devidamente diluídas (10-1 a 10-5) o material foi analisado quanto à presença dos microrganismos psicrotrófilos, aeróbios mesófilos, bolores e leveduras, coliformes a 35ºC e 45ºC, Salmonella e Sthaphylococcus aureus. Para contagem de microrganismos aeróbios psicrotrófilos utilizou-se o meio de cultura PCA sendo as placas incubadas por 10 dias a 7ºC. Na contagem de bolores e leveduras foi utilizado o meio de cultura PDA acidificado com ácido tartárico 10% sendo as amostras incubadas por 5 dias a 25ºC. Para detecção de coliformes fecais e totais foi utilizado a técnica dos tubos múltiplos com séries de três tubos. Os meios utilizados foram LST (etapa presuntiva) e EC e VB (etapa confirmativa). Para detecção de Salmonella 25g de amostra foram adicionadas em caldo lactosado, sendo posteriormente transferidas para o meio tetrationato e selenito-cistina. Para isolamento das colônias foram utilizados os meios seletivos XLD e HE, sendo incubados por 24 horas a 35ºC. Para análise de Sthaphylococcus aureus foi utilizado o Agar Baird Parker suplementado com emulsão gema de ovo e telurito de potássio. As placas foram incubadas por 48h a 35°C. Os resultados obtidos foram expressos em Unidades Formadoras de Colônias (UFC)/grama, e Número Mais Provável (NMP)/g. Não foi observada a presença de coliformes a 45ºC, Salmonella e Sthaphylococcus aureus em nenhuma delas. Cabe salientar que, aparentemente, a embalagem de isopor para amostras in natura consegue proteger melhor a amostra. Embora não seja uma exigência da legislação a contagem de aeróbios mesófilos e bolores e leveduras, resultados elevados desses organismos indicam má qualidade higiênica durante o processamento do produto acelerando sua degradação. Nas amostras analisadas foram encontrados valores da ordem de 104UFC/g para aeróbios mesófilos. No entanto, no período de estocagem de até 150 dias, não há sinais de deterioração do produto.

Apoio / Parcerias: FAP/ UNIVILLE

Catálogo de peixes da plataforma rasa do norte de Santa Catarina, Brasil

  • JAMILE BENINCA, Graduando, jamile.beninca@univille.net
  • Pedro Carlos Pinheiro, Dr(a), pedro.c@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Plataforma continental, ictiofauna, catálogo

Este estudo trata de um inventário das espécies de peixes da plataforma continental entre a Baía de Guaratuba – PR e o balneário Barra do Sul – SC. Tem como objetivo auxiliar na identificação das espécies costeiras marinhas ocorrentes na região sul do Brasil e tem grande importância como ferramenta para o acompanhamento das mudanças na biodiversidade. Os dados foram obtidos através de amostras realizadas com redes de arrasto de fundo em três transectos da plataforma continental rasa nas isóbatas de 10, 20, 40, 60, 80 e 100 metros. O material coletado foi processado, mensurado e referenciado para compor um catálogo com dados biológicos e ecológicos de cada espécie capturada. Os cruzeiros foram trimestrais, entre o período de julho de 2004 a novembro de 2005, pelo NPq. Oceanográfico Soloncy Moura. No total foram realizados 7 cruzeiros. Foram coletados até o momento 48.427 indivíduos distribuídos entre 37 famílias de peixes ósseos com 142 espécies. Para ilustração das espécies foram realizadas fotografias digitais, sob iluminação natural e artificial, da vista lateral esquerda dos exemplares selecionados e as principais características diagnósticas de cada espécie foram ilustradas através de desenho esquemático. Todas as imagens dos peixes foram armazenadas, como o resto da informação, em um banco de dados que apresenta a descrição dos caracteres diagnósticos obtidos através de pesquisas em literatura especializada.

Apoio / Parcerias: CEPSUL – IBAMA; FAPESC

Censo de primatas na Área de Proteção Ambiental Serra Dona Francisca, Joinville (SC).

  • FLAVIO BEILKE, Graduando, flavio.beilke@univille.net
  • sidnei da silva dornelles, MSc, sdornelles@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: censo, primatas, densidade populacional

O censo populacional de primatas foi desenvolvido na APA Serra Dona Francisca (localizada na Serra do Mar, na região de Joinville-SC). A área é coberta por Floresta Ombrofila Densa Submontana e Montana, com relevo acidentado. Os pontos de amostragem dentro da APA foram o Castelo dos Bugres, Monte Jurapê e a RPPN Caetezal. A metodologia utilizada para a realização desse trabalho foi a de transectos lineares, da família Distance de estimadores de densidade além de estimadores de densidade tradicionais como o método de King. O trabalho teve inicio em março de 2007. A cada avistamento foi registrada a espécie, o número de indivíduos e a distância perpendicular entre o animal e a trilha. Essas medições de distancias foram feitas com o auxilio de uma trena métrica. As trilhas utilizadas já foram medidas nos trabalhos realizados anteriormente na APA. Percorreu – se um total de 47, 924 km e ocorreu um avistamento, em que foram registrados seis Cebus nigritus. A densidade, segundo o método de King, resultou em aproximadamente 11,6 ind/km². Os resultados ainda são preliminares em razão do número de avistamentos e da quilometragem percorrida.

Comparação da ocorrência de Portunídeos (Crustacea, Decapoda) entre três áreas de pesca na Baía da Babitonga (Santa Catarina, Brasil)

  • JENYFFER VIERHELLER VIEIRA, Graduando, jenyffer.vieira@hotmail.com
  • Aline Gonzalez Egres, Graduando, alinegres@bol.com.br
  • Micheli Duarte de Paula Costa, Graduando, midudu_bio@hotmail.com
  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.maria2@mailcity.com
  • Harry Boos Júnior, MSc, harry.boos-junior@ibama.gov.br
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@ps5.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Portunídeos, Áreas de pesca, Baía da Babitonga

A família Portunidae é comumente encontrada em ambientes costeiros de regiões tropicais, subtropicais e temperadas. Várias espécies de portunídeos foram estudadas em seus aspectos biológicos, ecológicos, biogeográficos e pesqueiros; incluindo formas de pesca e a sua exploração comercial. Entretanto, algumas espécies permanecem pouco conhecidas, como é o caso do gênero Callinectes, que foi mais estudado em regiões temperadas, principalmente no Caribe, pela sua importância comercial. O objetivo do trabalho foi estudar a ocorrência de portunídeos em três áreas de pesca na Baía da Babitonga. As amostragens foram realizadas entre novembro de 2006 e maio de 2007 na Baía da Babitonga em áreas de pesca de portunídeos nas proximidades das ilhas da Alvarenga, da Rita e do Mel. Em cada uma das áreas foram realizadas pescarias com dez puçás lançados ao longo de uma linha com um intervalo de quinze minutos e em seguida mais um lance foi realizado. Os exemplares capturados foram acondicionados em sacos plásticos e imediatamente resfriados. No laboratório foram determinados o sexo, a largura do cefalotórax, o peso e a fase de desenvolvimento gonadal. Nas três áreas de pesca foram contabilizados 318 exemplares de Callinectes danae. O maior número de indivíduos capturados foi na Ilha Alvarenga (n=127), seguido das ilhas da Rita (n=97) e do Mel (n=94). Na Ilha da Rita 100% dos indivíduos foram machos, sendo que 81% estavam maduros e 19% imaturos. Na Ilha Alvarenga 96% dos indivíduos foram machos (89% maduros e 11% imaturos), contra 5% de fêmeas (20% maduras, 80% imaturas). Na Ilha do Mel, 95% dos indivíduos foram machos (85% maduros e 15% imaturos) e somente 5% foram fêmeas (100% imaturas). A largura média do cefalotórax foi de 104,56 mm e o peso médio de 66,65 g, com pouca variação entre as áreas. A maior ocorrência de Callinectes danae na Ilha Alvarenga pode ser explicada por um baixio intermareal mais extenso e próximo a uma grande área de manguezal, que não é o caso das demais ilhas, que ficam próximas a canais onde a hidrodinâmica é mais intensa. Assim, a disponibilidade de alimento pode ser condicionada por essas características ambientais. A desproporção de machos maduros em relação às fêmeas imaturas pode indicar que as capturas com outra forma de pesca selecionam as fêmeas ou ainda, algum componente ambiental pode atuar sobre os padrões de ocorrência e proporção sexual dessa população. Entretanto, os dados levantados ainda são preliminares.

Apoio / Parcerias: CEPSUL; FAP; Artigo 170.

Composição e Diferenciação Espacial de Sedimentos na Faixa de Manguezal da Baía da Babitonga

  • DANILO HENRIQUE NASS, Graduando, danilo.nass@bol.com.br
  • Fabiano Antonio de Oliveira, Dr(a), fabiano.o@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Baía da Babitonga, sedimentos, manguezal

O projeto está vinculado a uma parceria internacional com a Alemanha estabelecida desde 2002 e representa etapa adicional avançada de caracterização da dinâmica sedimentar na Baía da Babitonga. O trabalho tem por objetivo conhecer a origem dos sedimentos depositados na faixa de manguezal da baia através da analise de sua distribuição espacial e de suas características granulométricas e mineralógicas. A baía da Babitonga constitui um complexo estuarino localizado na costa norte de Santa Catarina que contém em sua área de contribuição hidrográfica o maior centro urbano-industrial do estado (Joinville) assim como parte dos municípios de Garuva, São Francisco do Sul e Araquarí. O evento do fechamento do canal do Linguado para possibilitar melhor acesso terrestre a São Francisco do Sul promoveu modificações de caráter hidrodinâmico na baía. A circulação e deposição da carga sedimentar aportada principalmente via contribuição fluvial não é ainda totalmente conhecida, de modo a explicar satisfatoriamente o processo de crescente assoreamento verificado em determinados trechos. A atividade antrópica na região, principalmente em Joinville, tem gerado nas ultimas décadas quantidades significativas de sedimento e poluentes que podem estar sendo depositados nos trechos assoreados e na faixa de manguezal associada a grande parte da linha de costa da baía. Devida à menor movimentação de sedimentos na faixa de manguezal, esta constitui local favorável para o estudo da dinâmica de deposição de sedimentos em um ambiente estuarino. Analises já realizadas em 25 pontos selecionados indicam que os sedimentos são predominantemente finos (<1mm) e que se tornam mais grosseiros conforme se aproxima a abertura da baía para o mar, havendo, porem, bolsões de sedimentos arenosos no seu interior. As áreas mais extensas de manguezal contem sedimentos predominantemente das frações silte e argila.

Desenvolvimento de ferramentas moleculares baseadas na técnica PCR para a investigação das principais espécies microbianas associadas à sepse em unidades de terapia intensiva de joinville

  • KARILENE DALPOSSO, Graduando, ka_dalposso@hotmail.com
  • Anderson Roman Gonçalves, Dr(a), akaroman@brturbo.com.br
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.w@brturbo.com.br
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leslief@pop.com.br
  • Mauro de Souza Leite Pinho, Dr(a), mpinho.joi@terra.com.br
  • Rosiane Silva de Araújo, E, rosianearaujo@ig.com.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: sepse, PCR, agentes etiológicos

A sepse é uma infecção generalizada associada a elevados índices de mortalidade em todo o mundo. São conhecidos alguns dos fatores responsáveis, como o diagnóstico tardio e a terapia imprecisa à base de antibióticos. Nas unidades de terapia intensiva (UTI) de Joinville, os agentes mais freqüentemente associados à sepse são Acinetobacter baumannii, Candida spp., Enterobacter spp., Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus. O exame rotineiramente utilizado para a identificação desses agentes é a hemocultura com emprego de meios de cultivo seletivos. No entanto, a demora (24 a 72 horas) em produzir resultados confiáveis não favorece a atual recomendação de iniciar-se a terapia medicamentosa na primeira hora após o diagnóstico clínico. Neste sentido, os testes moleculares são geralmente mais rápidos e precisos. Desta forma, o desenvolvimento de metodologias alternativas empregando ferramentas moleculares poderia auxiliar na obtenção de resultados laboratoriais em menor espaço de tempo, possibilitando uma intervenção clínica e terapêutica com maiores chances de sucesso. O método a ser desenvolvido será baseado na técnica PCR (Polymerase Chain Reaction), que visa a amplificar segmentos específicos de DNA presentes mesmo em diminutas quantidades, através de ciclos de tempos e temperaturas pré-estabelecidos. Será formatado de forma que numa única reação seja possível a detecção simultânea dos microrganismos investigados (Multiplex PCR). Paralelamente à padronização da metodologia molecular, as amostras de sangue empregadas também serão analisadas via hemocultura convencional, para fins de comparação entre os dois métodos. O DNA total presente em cada amostra será extraído e purificado empregando-se o método Fenol-Clorofórmio. A PCR será realizada com iniciadores (primers) específicos para cada agente investigado, em termociclador MJ PTC100. Os produtos de amplificação serão resolvidos via eletroforese em gel de agarose a 1% e, após coloração com brometo de etídeo, visualizados com exposição à luz ultravioleta. A identificação do(s) agente(s) será realizada correlacionando-se com o tamanho planejado de amplicon de cada microrganismo avaliado, obtido com o emprego de cepas padrão. Atualmente, encontra-se em andamento o planejamento do sistema de amplificação. Dez seqüências codificantes para a fração 23S (agentes bacterianos) ou 18S (Candida) foram obtidas do GenBank, sendo a seguir alinhadas e transformadas em seqüências consensos utilizando-se o programa BioEdit. Alguns programas de acesso livre para desenho de primers foram testados (MuPex, FastPCR, Primer3) e descartados por não garantirem a exclusividade de reconhecimento necessária. Outros programas (Vector NTI, Visual OMP) estão sendo testados no momento.

DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE RISCO CARDÍACO DE ESTUDANTES DO CURSO DE FARMÁCIA DA UNIVILLE/SC.

  • ANA PAULA DA VEIGA, Graduando, ana.veiga@univille.net
  • Gilmar Sidnei Erzinger, Dr(a), gerzinger@univllle.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: estudantes, risco cardiaco, pcr ultra-sensível

Os estudos epidemiológicos do perfil lipídico em jovens fornecem subsídios para a prevenção da aterosclerose e a redução das elevadas taxas de mortalidade provocadas por doenças do aparelho circulatório. Atualmente, esta possibilidade pode ser medida através da proteína C – reativa (PCR) ultra-sensível, que é um dos melhores indicadores de fase aguda, sendo utilizada para o diagnóstico e monitoramento de processos inflamatórios. O estudo terá como objetivo avaliar os riscos cardíacos através da determinação das concentrações de lipoproteínas plasmáticas e PCR ultra-sensível de estudantes do curso de Farmácia da UNIVILLE, avaliando os riscos cardíacos destes alunos, de ambos sexos e na diferentes faixas etárias. As análises dos dados bioquímicos quando relacionados com as atividades físicas, hábitos alimentares, pregas cutâneas, historia familiar e tabagismo, confrontado com a dosagem de PCR ultra-sensível poderá caracterizar a população deste estudo com relevante predisposição à doença arterial coronariana, e o fato de a amostra ser constituída de jovens estudantes reforça a necessidade de intervenção precoce, a fim de reduzir a prevalência de doenças relacionadas à aterosclerose na idade adulta.

Apoio / Parcerias: FAP/ UNIVILLE Laboratório GIMENES

Distribuição do biovolume zooplanctônico e da biomassa fitoplanctônica em verão e outono em três áreas de pesca de siris (PORTUNIDAE) na baía da Babitonga, São Francisco do Sul, Santa Catarina, Brasil

  • MICHELI DUARTE DE PAULA COSTA, Graduando, midudu_bio@yahoo.com.br
  • Jenyffer Vierheller Vieira, Graduando, jenyffer.viera@hotmail.com
  • Aline Gonzalez Egres, Graduando, alinegres@bol.com.br
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@ps5.com.br
  • Harry Boos Júnior, MSc, harry.boos-junior@ibama.gov.br
  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.maria2@mailcity.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: portunídeos, biovolume zooplanctônico, clorofila a

Estuários como a baía da Babitonga são corpos hídricos de alta produtividade biológica e que tem como função ecológica servir de berçário para muitos organismos marinhos, o que se reflete na comunidade planctônica. Desta maneira, o presente estudo buscou avaliar a variação volumétrica do zooplâncton na Baía da Babitonga em três áreas de pesca de siris (Portunidae) entre dezembro de 2006 e abril de 2007. Para atingir os objetivos foram realizadas ao longo das estações de verão e outono coletas de zooplâncton em dezembro de 2006, janeiro, fevereiro, março e abril de 2007. Os pontos amostrais foram três, localizados nas proximidades das ilhas do Alvarenga, da Rita e do Mel, onde comunidades pesqueiras da baía exploram esta pesca com pucás. As amostras foram obtidas com uma rede de plâncton cônica de 40cm de diâmetro de boca, 200µm de abertura de malha, equipada com um fluxômetro para medir o volume de água filtrado durante o arrasto, sendo rebocada por dois minutos. Durante cada coleta foram determinados com multianalisador Horiba os valores de salinidade, temperatura, ph, condutividade e oxigênio dissolvido, em superfície e fundo. A transparência foi determinada através de um disco de Secchi em centímetros. No laboratório, o biovolume foi determinado através do método volumétrico, em mililitros, e posteriormente calculado por metro cúbico (ml/m3). A clorofila a foi determinada por fluorimetria. Os parâmetros físico-químicos variaram entre as áreas e épocas, porém foram similares em superfície e fundo em todos os pontos, provavelmente pelo trabalho estar todo contido no baixo estuário. A transparência teve pico no mês de março de 2007 na ilha do Alvarenga. O biovolume zooplanctônico teve média de 8,49ml/m3 na ilha do Alvarenga, 2,73ml/m3 na ilha da Rita e 1,45ml/m3 na ilha do Mel e aumentou em direção ao mês de janeiro de 2007 em todos os pontos amostrais, com pico na ilha do Alvarenga e queda nos meses seguintes. A concentração de clorofila a teve média de 30,74μg/L na ilha do Alvarenga, 41,90μg/L na ilha do Mel e 29,61μg/L na ilha da Rita, também foi maior em todos os meses na ilha do Mel, exceto no mês de abril de 2007 quando foi maior na ilha do Alvarenga. Com os resultados obtidos confirma-se a importância deste ecossistema para a comunidade planctônica além de ampliar o conhecimento sobre a disponibilidade planctônica nas áreas de pesca de portunídeos.

Apoio / Parcerias: CEPSUL

Distribuição espacial da avifauna costeira no estuário da baía da Babitonga, norte do estado de Santa Catarina.

  • CAROLINA PEREIRA DIAS, Graduando, carolina.pereira@univille.net
  • Alexandre Venson Grose, Graduando, ale.grose@hotmail.com
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), marta.cremer@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Avifauna, Baía da Babitonga, diversidade

Os estuários caracterizam-se como áreas de alta produtividade, sendo de grande interesse para estágios iniciais de desenvolvimento. As espécies se agrupam por diferentes razões, formando agregados multi-específicos. A disponibilidade de recurso na área resulta na seleção do micro-habitat, e conseqüentemente interações entre os indivíduos. Este trabalho teve como objetivo identificar e quantificar as espécies que compõe a comunidade avifaunística de três setores do estuário da baía da Babitonga. Para a realização dos censos utilizou-se uma embarcação motorizada, binóculos Bushnell (7x35) e guias de identificação especializados. Foram realizadas transecções em três setores da baía: canal do Linguado (16,88 km), canal do rio Palmital (15,97 km) e canal de acesso da baía (12,31 km). Até o momento, foram realizados 9 censos (3 em cada área) percorrendo no total 400 km durante o período de maio a agosto de 2007. Foram registras 37 espécies, pertencentes a 20 famílias. Sterna eurygnatha, Egretta caerulea, Larus dominicanus, Phalacrocorax brasilianus e Egretta thula foram as espécies mais abundantes, correspondendo a 28%, 27%, 11%, 5% e 4%, respectivamente, dos indivíduos registrados. Machetornis rixosus, Nycticorax nicticorax, Fregata magnificens, Tringa flavipes e Aramides cajanea foram as espécies de menor ocorrência (0,1% cada). Algumas espécies apresentaram preferência entre os setores. Oitenta por cento (80%) dos indivíduos de E. caerulea foram registrados no canal do Linguado. Ceryle torquata teve86% de ocorrência no rio Palmital, que também abrigou 50% dos falconídeos registrados. Rynchops nyger teve 79% de seus registros nas praias do canal de acesso. O Palmital foi o setor que apresentou menor diversidade e apenas espécies comuns aos outros setores. Já o canal do Linguado apresentou quatro espécies de ocorrência restrita (A. cajanea, N. nicticorax, N. violaceos e T. flavipes) e também maior diversidade. A única espécie com ocorrência restrita às praias foi o suiriri-cavaleiro(M. rixosus). Da Ordem Passeriformes foram considerados apenas indivíduos de borda, dessa forma, esses representaram menos de 1% (0,8%) do total de espécies amostradas nos censos. Os dados mostram o potencial da baía da Babitonga como habitat para as comunidades avifaunísticas da região e mesmo para espécies migratórias destacando o pioneirismo de tal estudo para o estuário.

Escolha Profissional: os fatores que influenciaram os acadêmicos da Universidade da Região de Joinville-Univille

  • EDINA TERESINHA ACORDI, Graduando, edina.teresinha@univille.net
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.neis@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Escolha Profissional, Profissão, Universitários

Esta pesquisa tem como objetivo identificar os critérios adotados pelos estudantes das primeiras séries dos cursos de graduação, da Universidade da Região de Joinville-UNIVILLE para a escolha da profissão. Analisará os critérios de preferência, tanto na hora da escolha da Universidade como para o curso de graduação e/ou licenciatura que os acadêmicos realizaram. Os critérios a serem estudados são: localização do campus, qualidade da instituição, preço, indicação, facilidade de acesso. Já na hora de escolher um curso as pessoas normalmente procuram profissões que possuam certo reconhecimento perante a sociedade, isto muda conforme a classe social e de pessoa para pessoa. Existem pais que influenciam na vida profissional dos filhos, querem que sejam feitas suas próprias vontades, e ou também querem superar suas frustrações, almejam que o adolescente faça aquilo que ele próprio deixou de fazer, no passado, interferindo assim diretamente na decisão dos filhos. Há quem escolha sua futura profissão baseados em sua realização profissional, que além de ganhar dinheiro, entre outros tantos motivos, querem a satisfação de realizar aquilo que realmente gostam de fazer, a classe social que acadêmico pertence, influenciou de forma direta na formação de seus valores, das aspirações e também no desenvolvimento de suas habilidades. Se o estudante se decide por faculdade particular (porque não conseguiu entrar em uma Universidade Federal), a renda familiar fica como fator determinante de fazer ou não o ensino superior. As atividades de lazer que o jovem e os adultos realizam podem estar exercendo alguma influência na escolha, estes são apenas alguns motivos que determinam a escolha de uma profissão. Trata-se de uma pesquisa do tipo levantamento, de abordagem quantitativa, a coleta de dados foi realizada a partir da aplicação de questionário estruturado, com os acadêmicos de primeiros anos da Universidade UNIVILLE. Com esta pesquisa será constatado os fatores que os universitários utilizaram para fazer a escolha na UNIVILLE, que pode variar de curso para curso e será mostrado as principais variáveis que influenciaram e como optaram pelo curso que estão matriculados.

Estudo da comunidade de aves costeiras em planície de maré no estuário da Baía da Babitonga (Santa Catarina, Brasil)

  • ELAINE JULIANA CERCAL, Graduando, nani_juliana@hotmail.com
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Aves costeiras, Planície de maré, Baía da Babitonga

As aves costeiras utilizam uma grande variedade de ambientes com influência marítima, como estuários, planícies de maré e manguezais, utilizados para alimentação, local de repouso e nidificação. A Baía da Babitonga, importante ecossistema estuarino do litoral brasileiro, abriga grande diversidade de habitats e fontes de produção primária, sendo um ambiente favorável para concentração de diversas espécies de aves marinhas e limícolas. Entre os diferentes hábitats estuarinos, pode-se destacar as planícies de maré. Neste ambiente vivem diferentes populações de aves que utilizam os recursos alimentares ali disponíveis. Com o objetivo de estudar a comunidade de aves costeiras em planície de maré no estuário da Baía da Babitonga, foi selecionada uma planície de maré na desembocadura do córrego Olaria, em São Francisco do Sul. A coleta de dados foi realizada quinzenalmente. Em intervalos regulares de 10 (dez) minutos foi efetuada a varredura da área para o registro das espécies, número de indivíduos por espécie e hábitat ocupado (baixio, vegetação ou área alagada), numa adaptação do método de scan sampling. As observações foram realizadas sempre utilizando um binóculo Bushnell (7 x 35) para identificação das espécies e contagem de indivíduos, além de guias de campo especializados. Até o momento foram realizadas 9 amostragens, entre os meses de abril e julho, com duração média de 6 horas cada. Durante este período registraram-se 10 espécies: Egretta caerulea, Egretta thula, Ardea alba, Larus dominicanus, Pitangus sulphuratus, Phalacrocorax brasilianus, Rynchops niger, Sterna sp., Vanellus chilensis e Charadrius semipalmatus. A quantidade de espécies por amostragem oscilou ao longo do período, sendo que o maior número de indivíduos foi registrado no mês de abril (78 indivíduos) e o menor número de indivíduos no mês de maio (30 indivíduos). Apesar da Sterna sp ter representado mais de 80% do número de indivíduos amostrados no mês de julho, a E. caerulea foi a espécie mais comum, pois ocorreu em todos os meses. A espécie menos comum foi a A. Alba observada somente no mês de abril, representando apenas 1,2% do número de indivíduos amostrados. A espécie P. sulphuratus foi à única espécie tipicamente terrestre registrada, ocorrendo apenas no mês de junho. Houve o registro de apenas uma única espécie migratória, C. semipalmatus. Pelas observações realizadas até o momento há indícios de variação de espécies ao longo dos meses. A amostragem irá continuar para a obtenção de informações do ciclo anual.

Apoio / Parcerias: FAP - UNIVILLE

Estudo da Hipossalivação e freqüência de cárie em pacientes diabéticos

  • MARINA BOS DE VASCONCELLOS, Graduando, marina.bos@univille.net
  • Kesly Mary Ribeiro Andrades, MSc, keslyribeiro@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Hipossalivacão, cárie, diabetes

A saliva desempenha um papel importante na manutenção das condições fisiológicas normais dos tecidos bucais. A propriedade lubrificante da saliva auxilia a formação do bolo alimentar, facilita a fonética e previne danos causados por microorganismos nocivos. Os indivíduos com Diabetes Mellitus são mais susceptíveis as doenças da cavidade bucal, havendo controvérsias em relação à cárie. A doença leva a um aumento da acidez do meio bucal, aumento da viscosidade e diminuição do fluxo salivar, os quais são fatores de risco para o desenvolvimento da cárie. O objetivo do trabalho foi avaliar o fluxo salivar e a ocorrência de lesões de cárie em pacientes acometidos por Diabetes Mellitus tipo 1. Foram selecionados para o estudo, 23 pacientes diabéticos tipo 1, entre 08 e 35 anos, cadastrados nas Unidades Básicas de Saúde de Joinville e na ADIJO (Associação dos portadores de Diabetes de Joinville). Nesses indivíduos, foram realizados os índices CPO-D, ISG, IPV e exame de fluxo salivar, pelo método da saliva estimulada. A presença de xerostomia e sensação de queimação na mucosa foi inquirida aos pacientes e anotada na ficha clínica. No dia da consulta odontológica foram realizados os exames laboratoriais da hemoglobina glicada (HbA1c) e o HGT em todos os pacientes.

Estudo das manifestações bucais em pacientes diabéticos tipo 1

  • GUSTAVO BENTO DE OLIVEIRA, Graduando, gustavo.bento@univille.net
  • Lucia de Fatima Castro Avila, MSc, lucia.de@univille.net
  • Constanza Marin de Los Rios Odebrecht, Dr(a), constanza.ma@univille.net
  • Luiz Carlos Machado Miguel, Dr(a), Luiz.ca@univille.net
  • Kesly Mary Ribeiro Andrades, MSc, keslyriberiro@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: diabetes tipo 1 , diabetes mellitus, alterações bucais

Os diabetes mellitus constituem-se num sério problema de saúde publica, afetando segundo a Organização Mundial de Saúde, 140 milhões de pessoas no mundo. É classificada em dois tipos principais, o tipo 1 e o tipo 2, além do gestacional e de tipos específicos. O tipo 1 é associado a absoluta falta de insulina pancreática, em geral decorrente da destruição auto - imune das células beta, havendo a necessidade da reposição hormonal para sua sobrevivência. O tipo 2, associado a deficiência parcial da insulina, acomete principalmente os adultos. O diabetes mellitus tipo 1, afeta principalmente crianças e adolescentes e tem uma prevalência de 10% entre os pacientes diabéticos. Constitui - se na segunda doença crônica mais freqüente na infância. A maneira mais utilizada para avaliar o grau de controle glicêmico é a hemoglobina glicosilada (A1c), que expressa a média dos níveis glicêmicos dos últimos 2 a 3 meses. Varias manifestações bucais têm sido relatadas como aumentadas nos pacientes diabéticos, tais como lesoões de carie dental, inflamação gengival, xerostomia e hipossalivação, sensação de queimação na mucosa, candidiase, cicatrização deficiente e alterações na língua. Estas manifestações bucais são co - morbidades que influenciam diretamente na qualidade de vida e bem estar do paciente diabético. O objetivo do trabalho consiste em realizar um levantamento da prevalência das alterações bucais em um grupo de pacientes diabéticos tipo 1, previamente selecionados junto a ADIJO (Associação dos diabéticos de Joinville), comparando comum grupo de pacientes não diabéticos, pareados por idade e sexo, encaminhados para atendimento no curso de odontologia da Univille. As variáveis avaliadas serão: índice CPO-D, índice de sangramento gengival, índice de placa visível, xerostomia, medida de fluxo salivar, sensação de queimação e ardor na mucosa. Nos pacientes diabéticos serão avaliados o tempo de evolução da doença e controle glicêmico, através dos valores de hemoglobina glicada, a fim de correlacionar esses dados com as alterações bucais.

Apoio / Parcerias: Secretaria da Saúde; Associação dos Diabéticos de Joinville (ADIJO)

Estudo fenológico e etnobotânico do cipó imbé (Philodendron corcovadense Kunth) em fragmentos de floresta ombrófila densa no município de Garuva/SC

  • ROBERTA RAMOS NUNES, Graduando, roberta.ramos@univille.net
  • João Carlos Ferreira Melo Jr, MSc, jc_melo@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Philodendron, fenologia, etnobotânica

O cipó imbé (P. corcovadense Kunth. - Araceae) é uma liana hemi-epífita, característica do ambiente de Mata Atlântica cujas raízes aéreas são utilizadas por comunidades tradicionais de Garuva na confecção de balaios e cestos. Devido à descapitalização dos artesãos, a demanda sobre a espécie vem aumentando ano a ano, o que levou à redução dos estoques da planta na mata. Aliado a isso, desconhecimento da biologia da planta leva alguns artesãos a extrair as raízes prematuramente. A presente pesquisa tem como objetivos: (1) caracterizar o comportamento fenológico de P. corcovadense em dois ambientes de Mata Atlântica, sendo um deles local de coleta de raízes pelos artesãos da região e o outro uma área preservada; (2) realizar inferências de cunho etnobotânico sobre a espécie em estudo;
e (3) contribuir com a proposição de ações educativas visando a coleta racional dessa essência florestal. O método fenológico adotado é baseado na presença ou ausência das estruturas morfológicas ao longo de avaliações mensais, enquanto a abordagem etnobotânica tem como principal ferramenta a técnica da entrevista oral semi-estruturada gravada. Os resultados fenológicos evidenciam a presença de diferentes estruturas vegetativas ao longo do período de observação: folhas jovens desenvolvendo-se nos meses de abril a julho; folhas em processo de senescência presentes desde o mês de maio com forte acentuação no mês de agosto; e emissão de raízes adventícias durante os meses de maio a junho. Do ponto de vista etnobotânico, os relatos feitos pelos artesãos apontam para uma crescente preocupação com a escassez desta matéria-prima. É possível perceber também certa correspondência na percepção de fenofases por parte dos próprios artesãos.

Apoio / Parcerias: Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - EPAGRI

Hipertensão Arterial Sistêmica versus Odontologia

  • EDUARDO DONATO EING ENGELKE BACK, G, eduback@hotmail.com
  • Aleysson Olímpio Paza, Dr(a), paza@odontovitalis.com.br
  • Kesly Mary Andrades, MSc, keslyribeiro@hotmail.com
  • Lúcia Fátima de Castro Ávila, MSc, lucia.de@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Hipertensão, Obesidade abdominal, Prevalência

A hipertensão arterial é uma doença que a sociedade mundial enfrenta e que não provoca alterações que possam ser freqüentemente percebidas pelo paciente e podendo atingir outros órgãos do corpo humano. O diagnóstico e tratamento precoce são importantíssimos e o Cirurgião-Dentista pode auxiliar nesse diagnóstico. O objetivo desse trabalho é determinar a prevalência da hipertensão arterial nos pacientes que procuram atendimento na clínica odontológica da UNIVILLE, relacionando fatores de risco e interferência no tratamento odontológico. Foram avaliados pacientes encaminhados para a triagem nos anos de 2005-2007. Foram entregues termos de consentimento livre e esclarecido e questionários com perguntas pertinentes a fatores que predispõem a hipertensão arterial. Foi feita avaliação de pressão arterial antes e depois da triagem. Até junho de 2007 foram examinados 220 pacientes maiores de 18 anos, onde 65 (29,54%) apresentaram aumento da pressão arterial de no mínimo hipertensão leve até casos de hipertensão severa.

Apoio / Parcerias: FAP/ UNIVILLE

História familiar de doença cardiovascular em alunos estudantes da rede estadual do ensino médio do município de Joinville, Santa Catarina: Etapa 1.

  • Muryel de Carvalho Gonçalves, Graduando, muryel.carvalho@univille.net
  • Silmara S.B.S. Mastroeni, MSc, silmaramastroeni@yahoo.com.br
  • Andressa T. Rogge, Graduando, dessarogge@yahoo.com.br
  • Giseli C. Sevegnani, Graduando, giselisevegnani@hotmail.com
  • Marco Fabio Mastroeni, Dr(a), mmastroeni@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Doença cardiovascular, adolescentes, Joinville

Nas últimas décadas, os países em desenvolvimento vêm apresentando mudanças no perfil epidemiológico, passando da predominância das doenças infecto-contagiosas para uma maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis, sendo a doença coronariana a mais freqüente. No Brasil, o estado nutricional de crianças, adolescentes, e adultos também tem se modificado nas últimas décadas. O objetivo deste estudo é identificar os alunos com histórico familiar de doenças cardiovasculares. Este trabalho faz parte de um estudo maior com 3.000 adolescentes de escolas Estaduais de Joinville, nascidos nos anos de 1990 e 1991. Até o momento, participaram deste trabalho 274 alunos, sendo 59,9% do sexo feminino e 40,1% do sexo masculino. Os alunos foram entrevistados nas escolas, durante a aula, mediante o consentimento dos pais e do diretor da escola. O relato do histórico familiar de doenças cardiovasculares foi classificado segundo a American Academy of Pediatrics Committee on Nutrition (1992), a partir das seguintes diretrizes: 1) Considerando história de doença coronariana precoce se presente em parentes de 1º grau do sexo masculino com menos de 55 anos, e do sexo feminino com menos de 65 anos; 2) Considerando história de óbito por infarto agudo do miocárdio (IAM) ou história de acidente vascular cerebral (AVC) em parentes de 1º grau de qualquer idade. Dos voluntários entrevistados, 23,4% relataram ter ocorrido IAM em pelo menos um homem com menos de 55 anos e/ou uma mulher com menos de 65 anos da família. Destes, os avós foram os mais freqüentes (55,5%), seguido dos tios (23,8%) e dos pais (20,7%). Quando questionados em relação a falecimento de familiares por IAM, 24,8% relataram tal ocorrência, sendo 74,6% os avós, seguido dos tios (19,4%) e outros (6%). Em relação a AVC, 27,7% dos voluntários afirmaram a ocorrência desta doença na família, sendo mais freqüente (68,5%) nos avós, seguido dos tios (18,4%) e os outros familiares (13,1%). Os dados obtidos até o momento mostraram elevada incidência e prevalência de IAM e AVC nos familiares dos estudantes entrevistados, sendo mais freqüentes entre avós e tios. Acredita-se que este perfil nos tios esteja relacionado ao estilo de vida e hábito alimentar inadequados, características cada vez mais freqüentes atualmente.

Apoio / Parcerias: Universidade de São Paulo - Faculdade de Saúde Pública - USP

Impacto da fragmentação sobre os grupos de alouatta guariba clamitans no distrito industrial, norte de Joinville – sc

  • GUILHERME AUGUSTO DIAS FRANCO MIRA, Graduando, guilherme_mira@yahoo.com.br
  • Guilherme Harnoud Evaristo, G, guilherme.legion@ig.com.br
  • Sidnei da Silva Dornelles, MSc, psidnei@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Primatas, Fragmentação, Joinville

A fragmentação de habitats é um processo em que uma grande área é reduzida ou dividida em fragmentos menores, aumentando os problemas causados pelo efeito de borda. Além disso a fragmentação do habitat pode levar a extinção ou ao declínio da população ao dividí-la em larga escala, em duas ou mais subpopulações, cada uma em uma área restrita, deixando-as vulnerável a depressão endogâmica, a mudanças genéticas e outros problemas causados pelo tamanho reduzido da população. Este trabalho tem como objetivo registrar a ocorrência e distribuição de bugios nas áreas de remanescentes florestais do distrito industrial de Joinville/SC (26°14’21”S e 48°52’02” W), dando continuidade ao trabalho iniciado em 2006. Este ano o trabalho de monitoramento dos fragmentos teve inicio no mês de abril. Foi utilizado o método de presença ou ausência, observando a presença direta ou através de vestígios (fezes). Os pontos de presença foram marcados com o auxilio de GPS. Em 2006 foram encontrados três grupos de bugios somente na área do horto da Multibrás. Este ano foi encontrado mais dois grupos, um no limite da área da Multibrás com três indivíduos (um macho e duas fêmeas) e outro na área da Perini com cinco indivíduos (dois machos, duas fêmeas e um filhote). Foi observado também a modificarão dos grupos registrados em 2006, tanto em área de uso quanto em número de indivíduos. Notou-se que o centro do fragmento não estava mais sendo usado com freqüência, como observado em 2006, tendo uma mudança de preferência para a borda do fragmento. O grupo mais numeroso, de sete indivíduos, sofreu uma redução para seis indivíduos e o grupo de cinco indivíduos que competia pelo centro do fragmento não foi localizado, não sendo percebida nenhuma vocalização durante o trabalho. Supõem-se que não exista mais competição pelo centro do fragmento como havia no ano anterior. Há possibilidade de que o grupo de cinco indivíduos encontrado este ano na área da Perini seja o que competia pelo centro do fragmento do horto da Multibrás, mas para comprovar esta hipótese é necessário um maior tempo de monitoramento destes grupos.

Implantação de banco de tumores para estudos biomoleculares

  • BRUNA BARBOSA HACKBARTH, Graduando, brunahackbarth@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leslief@pop.com.br
  • Mauro de Souza Leite Pinho, Dr(a), mpinho.joi@terra.com.r

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Banco de tumores, Estabilizadores de RNA, RNAHolder

O desenvolvimento de técnicas laboratoriais que possibilitam a identificação de sinalizadores moleculares em tecidos ressecados contribuiu, consideravelmente, para a consolidação dos bancos de tumores como ferramentas de pesquisa. No entanto, a qualidade dos tecidos pode influenciar dramaticamente os resultados obtidos nas diferentes técnicas utilizadas. Para garanti-la, é necessário que se estabeleça uma uniformidade quanto à coleta e ao armazenamento das amostras. Este projeto teve como objetivo implantar um banco de tumores para estudos biomoleculares na UNIVILLE (Universidade da Região de Joinville). Através de extensa revisão bibliográfica realizada em artigos científicos, definiram-se os materiais e reagentes necessários para a alocação das amostras, assim como a metodologia a ser seguida desde a ressecção do tecido até sua inclusão no banco de dados. De forma geral, cada tecido amostrado (tumoral ou normal) é armazenado em RNAholder para preservação e estabilização do RNA celular. Uma amostra de tecido tumoral é submersa em formol e destinada às técnicas de Imunohistoquímica. Conta-se, ainda, com a elaboração de norma exigida em resolução específica, a fim de definir e esclarecer os diversos mecanismos que regem o banco de tumores. Embora esse já esteja instituído, far-se-á necessário o estabelecimento de uma rotina para que se detectem possíveis falhas e meios de se aperfeiçoar seu funcionamento.

Influência da radiação solar ultravioleta sobre o fitoplâncton da área da Baía da Babitonga

  • ALINE CASAS, Graduando, alinecasas@hotmail.com
  • Gilmar S. Erzinger, Dr(a), farmacia@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Radiação Ultravioleta, Fitoplâncton, Baia da Babitonga

O objetivo deste projeto é o estudo dos efeitos da radiação solar ultravioleta (UV) e de poluentes antropogênicos sobre produtores primários da área da Baía da Babitonga, através do estudo da dinâmica do fitoplâncton. O monitoramento da UV foi realizado por um instrumento ELDONET de três canais. As alterações nos parâmetros de movimento do plâncton, em contato com toxinas, foram estudadas com o instrumento ECOTOX, que opera de forma não invasiva e através da análise de imagens em tempo real. A Baia da Babitonga sofre efeitos de poluição antropogênica de seis municípios eminentemente agrícolas e industriais que a cercam: Araquari, Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul. A este fato são somadas doses diárias significativas de radiação solar ultravioleta (UV), que influenciam a dinâmica dos produtores primários, como o fitoplâncton. Os organismos que compõem o plâncton vivem nas camadas superiores dos oceanos, onde buscam radiação solar suficiente para fotossíntese. Estes organismos podem ser severamente afetados por um intenso nível de UV. Análises realizadas em amostras destes organismos, coletados no interior na Baia, mostraram forte dependência da intensidade da UV. Os testes consistiram da verificação da migração vertical diurna, através de contagem de organismos existentes em uma coluna de água, inoculada com as amostras. O flagelo Euglena gracilis foi utilizado em um instrumento ECOTOX para a análise de amostras de águas coletadas junto á foz dos rios Cachoeira e Parati. Os resultados indicaram que, mesmo em baixas concentrações, já é percebido um percentual de inibição nos principais parâmetros fisiológicos do flagelo, como mobilidade, fototaxia, gravitaxia, velocidade e forma, o que significa que as amostras encontravam-se contaminadas por toxinas. Os resultados obtidos sugerem que as toxinas existentes na Baía da Babitonga, associadas aos índices da UV incidente, podem causar perdas substanciais na produção de biomassa, com conseqüências no equilíbrio ecológico, na produção de alimentos para seres humanos, na manutenção dos níveis de oxigênio na atmosfera e ao clima global.

Levantamento de Melastomataceae em cinco ilhas da Baia da Babitonga: Araújo de fora, Araújo do meio, Araújo de dentro, Murta e Maracujá.

  • JULIA MEIRELLES, Graduando, julia.meirelles@univille.net
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karin@furb.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Baía da Babitonga, Ilhas, Melastomataceae

A Baía da Babitonga localiza-se na região Nordeste do estado de Santa Catarina, sendo caracterizada pela presença de diversas ilhas estuarinas, cuja composição florística está sendo estudada. A vegetação local é composta por Floresta Ombrófila Densa, restingas e mangues. A região possui um belo cenário paisagístico, o que tem acarretado em especulação imobiliária, podendo representar ameaça à biota local. A família Melastomataceae é bem representada nas formações vegetacionais do Bioma Mata Atlântica, tendo alta importância ecológica na regeneração de áreas desmatadas, devido à facilidade de dispersão das suas sementes de tamanho diminuto. O objetivo deste estudo é conhecer a diversidade de Melastomataceae em cinco ilhas do Complexo Hídrico da Baía da Babitonga: Araújo de dentro, Araújo do Meio, Araújo de Fora, Murta e Maracujá. A metodologia de trabalho empregada é a coleta mensal de exemplares férteis. Os exemplares estão depositados no Herbário Joinvillea (UNIVILLE) e as duplicatas enviadas para aos Herbários: UPCB (UFPR), MBM (Museu Botânico Municipal de Curitiba), e RB (Jardim Botânico do RJ). Até o momento as espécies da família Melastomataceae encontradas por ilhas foram: Ilha Araújo de Dentro (3 espécies)- Clidemia sp., e duas espécies de Tibouchina sp.; Ilha Araújo do Meio (6 espécies)- Tibouchina clavata (Pers.) Wurdack, Miconia pusilliflora (DC.) Naudin, M. cinerascens Miq., M. inconspícua Miq., Clidemia hirta (L.) D. Don, e Ossea sp. à confirmar; Ilha Murta (uma espécie)- Clidemia sp. A Ilha do Maracujá, bem como as outras ilhas deste projeto, continuará sendo pesquisada, pois não houve nenhuma espécie da família coletada até o momento. Na Ilha Araújo de Fora também não ocorreu a presença de Melastomataceae, talvez devido ao fato de ser uma das menores ilhas entre as de pequeno porte, e por ser bastante antropizada. Este estudo faz parte do Projeto Ilhas do Programa Institucional Babitonga, que continuará suas pesquisas até 2009. Com os resultados obtidos espera-se contribuir com informações relativas à diversidade vegetal da região, úteis ao seu monitoramento e manejo sustentável.

Madeiras Históricas do barroco mineiro: caracterização anatômica e atributos etnobotânicos

  • FERNANDO ANDREACCI, Graduando, f.andreacci@univille.net
  • João Carlos Ferreira de Melo Júnio, MSc, jc_melo@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: anatomia da madeira, etnobotânica, barroco mineiro

A madeira é um dos mais antigos materiais usados pelo homem para diversas finalidades. O período Barroco mineiro é marcado pelo fabrico de elementos arquitetônicos e artísticos religiosos, a partir do emprego da madeira. Neste viés, conhecer as plantas por meio da cultura material utilizadas por populações significa entender ou se aproximar do sentido simbólico ou real da relação estabelecida entre o homem e o meio ambiente no qual está inserido. O presente estudo objetiva identificar taxonomicamente e estabelecer relações etnobotânicas sobre as espécies vegetais utilizadas na construção da Capela Nossa Senhora da Conceição, datada de 1876 e localizada no distrito de Matozinhos/MG. A identificação das espécies baseia-se na caracterização anatômica de amostras de lenho obtidas das estruturas arquitetônicas que compõem a capela para posterior comparação em xiloteca. Preparações histológicas foram confeccionadas seguindo os planos transversal, longitudinal radial e tangencial para as observações microscópicas. A descrição do lenho adota a terminologia proposta pela IAWA. Dados etnobotânicos sobre as essências são obtidos na literatura especializada. Os resultados alcançados sugerem o uso de diferentes madeiras naquela edificação. A estrutura anatômica revela a presença de caracteres marcantes como a presença de tilose obstruindo a maior parte dos vasos, fibras septadas e cristais prismáticos distribuídos em células do parênquima radial, em fibras e nos vasos. As comparações realizadas aproximam-se da configuração anatômica do lenho de plantas pertencentes às famílias Anacardiaceae e Fabaceae que ocorrem nos ambientes de cerrado e mata estacional decidual e semi-decidual de MG. É possível afirmar que este patrimônio histórico registra na anatomia de suas madeiras um conhecimento humano sobre aspectos tecnológicos do lenho, no tocante à durabilidade da matéria-prima e sua correta empregabilidade, o que hoje pode gerar subsídios para futuras ações de conservação do mesmo.

Método mãe canguru - diagnósticos neonatais e freqüência do aleitamento materno à alta hospitalar

  • FABÍOLA MÜLLER DE OLIVEIRA, Graduando, fabi.muller@gmail.com
  • Marco Antônio Moura Reis, Dr(a), mmoura@infomedica.com.br
  • Maria Beatriz Reinert do Nascimento, MSc, beanascimento@infomedica.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Método mãe canguru, aleitamento materno, baixo peso ao nascer

O Método Mãe Canguru é um modelo de assistência perinatal que objetiva o cuidado humanizado do recém-nascido de baixo peso desde antes do nascimento até o acompanhamento ambulatorial. Este modelo estimula o estabelecimento do vínculo mãe-filho, promove a amamentação, melhora o desenvolvimento neurocomportamental do recém- nascido e diminui o tempo de internação na unidade neonatal. Descrever o perfil dos neonatos submetidos ao Método Canguru na Maternidade Darcy Vargas, identificando os diagnósticos neonatais mais freqüentes, e definir a freqüência do aleitamento materno à alta hospilatar. Realizou-se um estudo observacional, onde foram avaliados os recém-nascidos de baixo peso submetidos ao Método Canguru entre os anos de 2000 e 2007, com ênfase à observação de aspectos maternos e neonatais. Entre os 763 neonatos estudados, 54,5% foram do sexo feminino. Os nascimentos ocorreram por parto cesáreo em 61% dos casos, entre 24,0 e 40,0 semanas (31,9 ± 2,7 semanas) de idade gestacional; o peso de nascimento variou entre 620 e 2215g (1525 ± 343,5g). O índice de Apgar foi igual ou superior a sete em 84,9% dos pacientes. As mães, 53,3% das quais multíparas, tinham idade entre 12 e 45 anos (25,5 ± 7,1 anos). A primeira visita da mãe à unidade neonatal aconteceu em até 24 horas pós-parto em 85,6% dos casos, tendo o seu primeiro toque no recém-nascido sido observado já no primeiro dia de vida por 72,9% das mães. A primeira mamada ocorreu em média aos 16,3 ± 18,2 dias e a posição Canguru iniciada, em média, aos 15,4 ± 14,8 dias de vida. O peso da alta variou de 1705 a 3190g (2049,9 ± 208,4g), tendo sido a permanência hospitalar média de 43,5 ± 27,9 dias. Os problemas clínicos mais comumente observados foram icterícia (62,3%), distúrbios metabólicos (40,1%) e membrana hialina (35,4%). Em relação à alimentação à alta, observou-se que 69,7% estavam am aleitamento materno exclusivo, 18,8% em aleitamento materno complementado e 11,4% encontravam-se desmamados. O Método Canguru foi utilizado especialmente por neonatos prematuros de baixo peso, nascidos por parto cesareano com boa vitalidade, de mães multíparas jovens. Os problemas clínicos mais freqüentes foram aqueles comuns à prematuridade. O método propiciou um contato mãe-filho precoce, o que provavelmente facilitou a instituição e manutenção da amamentação neste grupo de risco para o desmame precoce.

Apoio / Parcerias: Maternidade Darcy Vargas

Micropropagação de sementes de Pimpinella anisum

  • GABRIELA TAMBOSI, Graduando, gabriela.tambosi@univille.net
  • Gladys Daniela Rogge Renner, MSc, roggerenner@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Micropropagação, Pimpinella anisum, Cultivo in vitro

Resumo: Erva-doce ou anis (Pimpinella anisum) é uma espécie vegetal com aplicação medicinal, freqüentemente utilizada como condimento em Santa Catarina. Embora sejam poucos os estudos farmacológicos, a população utiliza a planta para prisão de ventre, dor de estômago, cólica intestinal, como antiespasmódico, e acredita-se que tem efeito carminativo, expectorante, tônico, estomacal, digestivo, regularizador das funções menstruais. Com o intuito de otimizar técnicas de micropropagação para sementes de P. anisum, foram avaliados métodos de assepsia para cultivo in vitro. Sementes de P. anisum adquiridas comercialmente foram submetidas a quatro testes de assepsia: “A”, desinfestação com álcool 70% por 2 segundos, imersão em solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) a 0,5% por 15 minutos, lavagem por quatro vezes em água destilada e autoclavada, e imersão em cefalexina 500ppm por 10 minutos; “B” desinfestação com álcool 70% por 2 segundos, imersão hipoclorito de sódio 1% por 15 minutos, lavagem por quatro vezes em água destilada e autoclavada, e imersão em cefalexina 500ppm por 20 minutos; “C”, imersão em solução de hipoclorito de sódio (2,5%) e água (2:1), durante 20 minutos; “D”, imersão em solução de hipoclorito de sódio 2% durante 20 minutos e lavagem em água esterilizada e “E”, imersão em solução de 50 ml de água com duas gotas de detergente, para a primeira lavagem, enxágüe em água corrente, e imersão em álcool 70% por 40 segundos. Todos os testes foram realizados em câmara de segurança biológica e após cada tratamento de assepsia foram inoculadas 15 sementes em cada frasco do tipo “baby-food” com 20 ml meio de cultivo MS na concentração de 100% e ágar a 6,0g/L, sendo 4 repetições por tratamento. O teste de assepsia “D” proporcionou obtenção de 100% de sementes estéreis em um período de 30 dias. O hipoclorito de sódio é um potente agente microbiano devido à sua alta capacidade de penetrar na parede celular das bactérias e desativar uma enzima essencial à sobrevivência deste tipo de microorganismo. A imersão em NaOCl 2% por 20 minutos seguido de lavagem com água destilada esterilizada foi o agente anti-séptico mais eficaz para esterilização, devido ao grande potencial antimicrobiano, e a alta concentração da solução utilizada, bem como o tempo de imersão, que apresentando maior eficácia que os demais métodos, proporcionando a germinação de 100% de sementes estéreis de P. anisum.

Nível dos componentes da aptidão física relacionada à saúde em idosos participantes do PAFSI II

  • Paulo Roberto Jannig, Graduando, paulo.jannig@univille.net
  • Joseli Ribeiro da Silva, Graduando, joseliribeiro@yahoo.com.br
  • Carla Werlang Coelho, MSc, carla@joinville.udesc.br
  • Eriberto Fleischmann, MSc, eriberto27@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Idosos, Aptidão Física, Saúde

O Programa de Atividade Física e Saúde para Idosos na UNIVILLE (PAFSI), versão II, tem como principal objetivo avaliar os quatro componentes da aptidão física relacionada à saúde(AFRS), sendo eles, a capacidade cardiorrespiratória, determinada pelo consumo máximo de oxigênio(VO2MÁX), a flexibilidade(FLEX), composição corporal, através do percentual de gordura(%G) e a força, analisada neste trabalho através da dinamometria(DIN). Através da avaliação destes componentes, torna-se possível uma adequada prescrição de um treinamento que vise melhora da qualidade de vida e saúde dos participantes. O objetivo deste estudo foi verificar os níveis dos componentes da AFRS em idosos participantes do PAFSI II. A amostra foi composta por 16 idosos (61,8±3,0 anos) de ambos gêneros (11 mulheres e 5 homens) participantes do PAFSI II. Para estimativa do VO2MÁX foi utilizado o Teste de Caminhada de Rockport(1987), para FLEX foi utilizado o Teste de Sentar-e-alcançar, e para a força o Teste de Preensão Manual com dinamômetro. Para o %G, utilizou-se o protocolo de Durnin&Womersley(1974). Os pré-testes e o pós-testes foram separados por um período de 10 semanas de treinamento. Para análise de significância estatística utilizou-se o teste t de Student com p<0,05. Para os homens, os valores no pré-teste para VO2MÁX, FLEX e %G foram 29,7±1,3 ml.kg-1.min-1, 18,8±3,9 cm e 30,2±1,2 %, respectivamente, e para as mulheres 23,6±0,8† ml.kg-1.min-1, 30,9±1,4† cm, 40,9±1,2† %. Os valores no pós-teste para os homens foram 31,7±0,9 ml.kg-1.min-1, 22,0±3,6 cm, 31,3±1,0 % e para as mulheres 24,6±1,0† ml.kg-1.min-1, 32,9±1,5*† cm, 41,9±1,2*† %. Os valores de DIN para homens e mulheres foram 92,0±10,3 kg e 61,2±8,7† kg. Os valores são apresentando no formato média±erro padrão da média. Os valores com * apresentam p<0,05 em relação ao pré-teste, e com † apresentam p<0,05 em comparação com seu congênere. Através da análise dos resultados, percebem-se claramente as diferenças entre os gêneros, demonstrando que em relação à capacidade cardiorrespiratória e à força, as mulheres apresentam índices mais baixos comparadas aos homens; no entanto, a FLEX e o %G demonstram valores mais elevados.Pode-se observar também que após o PAFSI II as mulheres apresentaram um ganho significativo de FLEX e de %G, já os homens, não apresentaram mudanças estatisticamente significativas.Conclui-se que houve uma melhora, nos dois grupos, de dois dos componentes da AFRS, sendo que o %G, piorou.Isto possibilitou reorientar a prescrição dos exercícios visando melhorar também este aspecto.

Padronização da manutenção de bioensaios e realização de teste de sensibilidade aplicados ao projeto ECOTOX - UNIVILLE

  • RENATA FALCK STORCH BÖHM, Graduando, renata.falck@univille.net
  • CLEITON VAZ, MSc, cleiton.vaz@univille.net
  • ELAINE CRISTINE SPITZNER, Graduando, nanecrisp@hotmail.com
  • VIRGÍNIA GRACE BARROS, Dr(a), vgbarros@gmail.com
  • THEREZINHA MARIA NOVAIS DE OLIVEIRA, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Ecotoxicologia, Mysidopsis juniae , Artemia salina

Este trabalho desenvolvido no Laboratório de Ecotoxicologia e Microbiologia da Unidade São Francisco do Sul, da UNIVILLE, teve por objetivo realizar e padronizar procedimentos de manutenção de organismos testes para ensaios de toxicidade com águas e sedimentos de ambientes marinhos. Os organismos alvos deste estudo foram Mysidopsis juniae e a Artemia salina. Como metodologia seguiu-se a norma da CETESB L05-0251/1995 para o Mysidopsis juniae e a norma L05-021/1987 para a Artemia salina, procedimentos de controle de parâmetros, tais como medida de pH, oxigênio dissolvido, temperatura e salinidade foram realizados semanalmente, adaptados e padronizados. Foram também padronizados e adaptados, procedimentos de alimentação dos organismos, fotoperíodo e trocas totais de águas. Foram realizadas contagens semanais de mortalidade e natalidade, bem como densidade de organismos por aquário. Os resultados indicam para uma boa adaptação dos organismos considerando a baixa taxa de mortalidade e a elevada taxa de natalidade. Testes de sensibilidade deverão ainda ser realizados para comprovar a confiabilidade destes organismos nos testes de ecotoxicidade.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP - UNIVILLE)

Padronização da técnica Restriction Fragment Length Polymorphisms (RFLP) para a análise da freqüência do polimorfismo no códon 54 do gene MBL2

  • TALITHA GIRRANI TEIXEIRA RIBEIRO, Graduando, talitha.girrani@univille.net
  • Melissa Nascimento, Graduando, mel.bio2007@gmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, E, leslief@pop.com.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: MBL, Polimorfismos, Hepatite C

A infecção crônica causada pelo Vírus da Hepatite C (HCV) pode conduzir a complicações sérias como cirrose hepática e hepatocarcinoma. Uma vez que o HCV é um RNA-vírus, a sua taxa de mutações é elevada. Desta forma, esta característica viral associa-se com a elevada taxa de cronificação observada entre os infectados e com a dificuldade de desenvolvimento de vacinas profiláticas. As terapias convencionais com antivirais, como o interferon-α e a ribavirina, nem sempre alcançam um resultado satisfatório. A Mannose-Binding Lectin (MBL), uma proteína pertencente à família das “colectinas” e codificada pelo gene MBL2, é sintetizada pelo fígado e secretada na corrente sanguínea. Apresenta grande importância no reconhecimento imunológico de microrganismos invasores, integrando uma das vias de ativação do Sistema Complemento conhecida como Via da Lectina. A opsonisação microbiana pela MBL conduz, entre outros eventos, à fagocitose dos mesmos, além de atuar na modulação de diversos mediadores inflamatórios. Os níveis séricos reduzidos da MBL e a existência de formas variantes desta influenciam negativamente a susceptibilidade e patogênese de diversas infecções, incluindo a Hepatite C. O gene MBL2 apresenta três polimorfismos conhecidos na região 5’ não traduzida (-50G>C, -221G>C e +4C>T), que afetam os níveis de expressão da MBL, e três polimorfismos no éxon 1, que resultam em alterações de aminoácidos (R52C, G54D e G57E) e, conseqüentemente, reduzem a funcionalidade da mesma. Estas são conhecidas como variantes D, B e C, respectivamente, denominando-se A o tipo selvagem. O presente estudo objetivou definir uma metodologia para a análise do polimorfismo no códon 54 (GGC>GAC) do gene MBL2 baseada na técnica RFLP. Partindo de amostras-teste de sangue periférico humano, o DNA genômico foi extraído e amplificado via PCR (Polymerase Chain Reaction), produzindo-se amplicons de 1117pb. A seguir, os amplicons foram submetidos à digestão enzimática com a endonuclease BanI, durante 2 horas a 37ºC. Os produtos da digestão foram separados via eletroforese em gel de agarose a 1%, durante 3-4 horas, a 0,8 V/cm. Desta forma, até o momento foram confirmados os padrões de restrição correspondentes à homozigose (GGC/GGC; 1034 + 83pb) e à heterozigose (GGC/GAC; 1117 + 1034 + 83pb).

Padronização das metodologias de extração de DNA e amplificação via PCR para análise dos polimorfismos do gene codificante para proteína MBL (“Mannose-binding Lectin”)

  • MELISSA GONÇALVES DO NASCIMENTO, Graduando, mel.bio2007@gmail.com
  • Talitha Girrani Teixeira Ribeiro, Graduando, tagirrani@bol.com.br
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leslief@pop.com.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: MBL, Hepatite C, Polimorfismos

A proteína Mannose-Binding Lectin (MBL) faz parte da família das colectinas, sendo sintetizada pelos hepatócitos e secretada na corrente sangüínea. Pertencente ao sistema imune inato, reconhece e se liga a padrões de carboidratos com unidades repetidas de manose e N-acetilglucosamina presentes na estrutura de microrganismos como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Ao opsonizar as superfícies microbianas, a ativação do Sistema Complemento é desencadeada, auxiliando a eliminação do microrganismo. Este modo de ativação do Complemento é chamado de Via da Lectina ou Via da MBL. A proteína MBL é codificada pelo gene MBL2, situado no cromossomo10q11.2-q21, e alguns polimorfismos têm sido observados. Dentre eles, seis são reconhecidos por resultar em variações consideráveis na quantidade e na funcionalidade da proteína, mesmo em indivíduos saudáveis. Baixos níveis séricos da MBL podem aumentar a susceptibilidade a infecções virais como no caso das hepatites B e C. A hepatite C é uma infecção causada pelo HCV e, segundo a OMS, estima-se que há 170 milhões de portadores no mundo, estando 4,6 milhões destes no Brasil. Sua forma crônica pode levar à cirrose hepática e ao carcinoma hepatocelular e, na maioria dos casos, estes quadros severos podem ser evitados ou postergados com um tratamento antiviral eficaz. O papel da MBL nas hepatites virais permanece sob intenso debate, porém é sabido que algumas variantes da MBL parecem estar associadas com a evolução e a resposta à terapia. Visando a analisar os polimorfismos mais freqüentes localizados na região codificante do gene MBL2, foi desenvolvido um método de amplificação baseado na PCR (Polymerase Chain Reaction). A coleta, manutenção e extração de DNA de sangue periférico foram realizadas com o emprego de FTA® Card conforme instruções do fabricante. O segmento gênico amplificado (1117pb) contém o éxon 1 e parte da região 5´ não traduzida e, após eletroforese em gel de agarose 1% e coloração com brometo de etídeo, foi confirmado com exposição à luz ultra-violeta.

Parâmetros biológicos de Centropomus undecimalis e Centropomus parallelus nas áreas costeiras de Santa Catarina, Brasil.

  • IURI SALIM ABOU ANNI, Graduando, iuri.salim@gmail.com
  • Pedro Carlos Pinheiro, Dr(a), pinheiro.pc@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Robalo, Alimentação, Santa Catarina

Os principais objetivos deste estudo visam analisar o nicho alimentar para as espécies de robalo Centropomus parallelus e Centropomus undecimalis. Os resultados ainda são preliminares e a obtenção das amostras deve-se prolongar por mais um ano. Estas espécies são consideradas como importante recurso pesqueiro da costa do Brasil e os resultados obtidos servirão como uma importante ferramenta para o manejo e contribuirá substancialmente à formulação de recomendações que visem a exploração sustentável deste recurso pesqueiro. Os robalos analisados neste estudo foram amostrados do desembarque, comercialização da pesca de pequena escala e da pesca esportiva na Baía da Babitonga - SC. As amostragens foram obtidas no período entre novembro de 2006 a agosto de 2007. Cada peixe examinado teve os registros anotados na ficha de dados de cada uma das espécies. As vísceras foram retiradas e acondicionadas em sacos plásticos devidamente lacrados e identificados. Os tratos digestivos eviscerados foram seccionados com tesoura cirúrgica, separando-se os estômagos dos intestinos. Todo o conteúdo estomacal foi retirado e filtrado com uma bomba à vácuo para que seja retirado a maior quantidade possível de água e logo após o total filtrado foi pesado e armazenado em pequenos recipientes, devidamente identificados e conservados em álcool 70 %. A fase final do estudo irá tratar da análise dos conteúdos. Cada categoria alimentar será identificada ao nível taxonômico mais alto possível (família, gênero ou espécie). Os itens serão contados e pesados para obtenção do peso úmido das categorias identificadas. As freqüências numérica, de ocorrência e gravimétricas serão calculadas para cada item alimentar para expressar a importância quantitativa das diferentes presas nas dietas dos peixes. O índice de importância relativa (IIR) será calculado para todos os itens analisados.

Apoio / Parcerias: IBAMA/CEPSUL

Perfil da força estática em idosos participantes do PAFSI II

  • Joseli Ribeiro da Silva, Graduando, joseliribeiro@yahoo.com.br
  • Paulo Roberto Jannig, Graduando, paulojannig@gmail.com
  • Carla Werlang Coelho, MSc, carla@joinville.udesc.br
  • Eriberto Fleischmann, MSc, eriberto27@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Idosos, Força, Atividade Física

A prática de atividade física é importante para um melhor desenvolvimento do corpo humano, principalmente em idosos que com o passar do tempo perdem força tanto em membros superiores como inferiores devido ao processo de sarcopenia e à atrofia muscular por falta de atividade física. O Programa de Atividade Física e Saúde para Idosos (PAFSI II), que é desenvolvido na UNIVILLE, vêm realizando pesquisas com um grupo de idosos, visando avaliar os componentes da aptidão física relacionada à saúde. Sendo então a força um dos componentes da aptidão física relacionada à saúde, o objetivo deste estudo foi determinar o perfil da força estática em idosos participantes do PAFSI II. A amostra foi composta por 30 idosos, sendo 22 mulheres e 8 homens com idades 63,1±3,2 anos, média de peso de 72,2±8,9 kg e de estatura 159,3±7,6 cm, todos voluntários participantes do PAFSI II, com 10 semanas de experiência prévia em treinamento de força. Para verificação da força estática foi utilizado o Teste de Preensão Manual através de um dinamômetro (TAKEI). O teste foi realizado na mão esquerda e direita, com três tentativas para cada mão, sendo que o resultado obtido foi encontrado através da soma do melhor resultado de cada uma das mãos. O resultados obtidos foram classificados de acordo com a tabela de referência proposta pelo American College of Sports Medicine (ACSM, 2006) em seus respectivos gêneros e idades. A amostra foi classificada em 63,3 % Acima da Média, 10,0 % na Média, 10,0 % Abaixo da Média e 16,7% Precária. Através da observação dos resultados obtidos, verifica-se que a maior parte do grupo encontra-se classificada como Acima da Média, constatando que possuem um bom nível de força estática em relação à idade. Estes bons resultados podem estar relacionados ao fato dos idosos já estarem realizando o treinamento de força. Contudo, 26,7% ainda encontram-se em níveis abaixo da média para esta população; provavelmente este grupo de pessoas apresentava resultados ainda menores do que o atual, pois já estão engajados no PAFSI II à 10 semanas. Conclui-se que a maioria dos idosos participantes do PAFSI II apresenta um perfil de força estática acima da média quando comparado a tabela de referência proposta pelo ACSM.

Prevalencia de potenciais interações medicamentosas em enfermaria clínica de Joinville

  • VERA LÚCIA BRAATZ, Graduando, vera_braatz@yahoo.com.br
  • Demelise Demczuk, Graduando, demelise@yahoo.com.br
  • Alvaro Koenig, MSc, koenig@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Interação medicamentosa, toxicidade medicamentosa, farmacoterapia indesejada

Uma interação medicamentosa ocorre quando uma droga altera o efeito de outra, e o resultado pode ser nocivo se aumentar a toxicidade ou reduzir a finalidade terapêutica. São usualmente imprevistas e indesejáveis. Desta maneira, conduzimos um estudo com o objetivo de verificar a prevalência e o perfil das interações medicamentosas na enfermaria de um hospital público do município de Joinville. Os dados coletados fazem parte de um estudo multicêntrico randomizado para análise dos Indicadores do Uso Racional de Medicamentos, financiado pelo CNPq, com apoio institucional da UNIVILLE. Foi analisada a primeira prescrição de pacientes admitidos à enfermaria clínica do Hospital Municipal São José, nas datas pré-selecionadas (3 dias por mês). Foram coletados de 24 a 30 pacientes por mês. Para este estudo, foram utilizados dados dos meses de maio, junho e julho de 2006. Para o processo de checagem de interações medicamentosas potenciais foi realizada combinação duas a duas das drogas usadas e análise através do software iFacts2005 versão para Palm OS. Foram analisados 76 pacientes, dos quais 27% tinham a presença de interações medicamentosas na prescrição médica. Das 1098 potenciais interações analisadas, foram encontradas 41 interações medicamentosas. A média de idade da amostra foi de 56 anos, e a média daqueles com interações medicamentosas foi 58 anos. Das 32 diferentes drogas envolvidas, as mais freqüentes foram: propranolol, furosemida, captopril e digoxina. As interações medicamentosas mais encontradas foram entre captopril e furosemida, e propranolol e paracetamol. Quanto à severidade, 17% apresentam risco à vida do paciente ou dano irreversível, 46% estão associadas a piora do estado geral, e 36% levam a dano leve ou imperceptível. Das interações encontradas, 12% não devem ser utilizadas, 21% devem usualmente ser evitadas, e 12% devem ter seus riscos minimizados. A amostra analisada apresentou elevado índice de potenciais interações medicamentosas, evidenciando a necessidade de cuidados intensos a possíveis efeitos nocivos. O médico assistente deve ser incentivado exaustivamente a monitorar os pacientes submetidos a interações de risco, bem como a evitar o uso concomitante de determinadas drogas, sob risco de agravar a condição geral do paciente.

Apoio / Parcerias: Hospital Municipal São José; UNIVILLE; Universidade Federal do Rio Grande do Sul; CNPq

Programa preventivo de atividade fisica na manutenção/prevenção da capacidade funcional de indivíduos de meia idade

  • JUNIARA CRISTINA LIMA, Graduando, juniara.cristina@univille.net
  • Pedro Jorge Morales, MSc, pedromoral@gmail.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Capacidade funcional, Programa preventivo, Atividade física

A capacidade funcional é um indicador determinante na análise dos efeitos do envelhecimento sendo um dos fatores que mais reflete esse processo. A diminuição da tolerância ao esforço físico com a idade e a inatividade faz com que pessoas de meia idade vivam abaixo do limiar da sua capacidade física. A atividade física regular é um excelente meio de desacelerar a degeneração provocada pelo envelhecimento. Este estudo tem como objetivo propor um programa preventivo de atividade física na promoção da manutenção/prevenção da capacidade funcional de indivíduos de meia idade. A amostra foi composta por 15 alunos, sendo 7(46,6%) mulheres e 8(53,4%) homens que apresentaram idade média de 49,7±4,4 anos. Os indivíduos foram escolhidos de forma aleatória e intencional e se colocaram cientes, autorizando a coleta de informações. Entre o pré e o pós-teste foi realizada uma prescrição de atividades com fins de estabelecer os objetivos propostos. Na avaliação do % de gordura se utilizou o protocolo de Jackson e Pollock (1978), para flexibilidade (Sentar e alcançar), para VO²máx., o teste de 12 minutos (Cooper). O programa preventivo foi aplicado cinco vezes semanais com sessões de 60 min., foram treinados os componentes da aptidão física para a saúde: força, flexibilidade, potência aeróbica e composição corporal, com a intenção de prevenir os danos causados pelo envelhecimento. De um modo geral, a diferença entre pré e pós-teste não apresentou dados de significância (teste t de student para mostras pareadas), entretanto a flexibilidade, nas mulheres melhorou em 6% assim como o VO2max. 7% e o %G 5%. Nos homens; a massa corporal 16%, a flexibilidade 12%, o VO2max. 18% e o %G 25%. Os sujeitos da amostra podem ser classificados como: para Pollock e Wilmore (1993) no % de gordura homens (bom) e mulheres (acima da média) e flexibilidade acima da média para ambos. Segundo o ACMS (1980) o VO2máx para os homens está bom e para as mulheres fraco. O trabalho desenvolvido foi positivo, porém é necessário ressaltar limitações determinantes como: a assiduidade/continuidade bem como questões de ordem alimentar, que certamente interferiram negativamente e não puderam ser controladas. A amostra, no geral, apresenta dados aceitáveis para saúde e qualidade de vida proporcionado o retardo dos efeitos do envelhecimento.

Seleção e melhoramento genético da ostra nativa Crassostrea brasiliana – Fase 1

  • BIANCA PISMEL DE ALMEIDA, Graduando, biancapismel@hotmail.com
  • Adriano Weidner Cacciatori Marenzi, Dr(a), amarenzi@univille.br
  • Fernanda Vollrath, G, fvollrath@gmail.com
  • Fabiane Oliveira Gomez, Graduando, fabiane.oliveira@univille.net
  • Cláudio Rudolfo Tureck, MSc, ctureck@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ostra, genética, melhoramento

A aqüicultura é a atividade de cultivo que visa aumentar a produção aquática através da intervenção do homem com o uso de tecnologias possibilitando o desenvolvimento sustentável. Há poucos anos os oceanos eram considerados fontes inesgotáveis de proteína animal capazes de sustentar toda a população. Na década de 80, devido a muitos recursos estarem sobrexplotados, as atenções voltaram-se ao ordenamento pesqueiro e a aqüicultura. O cultivo de moluscos bivalves (ostras, mexilhões, vieiras e berbigões), representa uma parcela significante da produção mundial de pescados. Em 2000, a produção de moluscos bivalves através da pesca e da aqüicultura, totalizou 15.483.106 toneladas, sendo que entre os anos de 1992 e 2003 houve um aumento contínuo na produção destes animais, passando de uma produção de 7,2 milhões de toneladas em 1992 para mais de 15 milhões de toneladas em 2003 (FAO, 2005). Esta atividade não só promove uma colheita sustentável de alta qualidade, como também possibilita a fixação de comunidades tradicionais costeiras em seus locais de origem, gera empregos e desenvolvimento social local, ao mesmo tempo em que proporciona benefícios ao ambiente marinho. O desenvolvimento do cultivo de moluscos marinhos está concentrado nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, e os principais moluscos produzidos são mexilhões, ostras e vieiras. Por ser uma atividade simples, economicamente rentável e geradora de empregos, o cultivo de moluscos tem se desenvolvido bastante no Brasil com o mexilhão (Perna perna), a vieira (Nodipecten nodosus) e ostras do gênero Crassostrea, principalmente a exótica C. gigas. Para as espécies nativas se tornarem atrativas do ponto de vista comercial é necessário incrementar as taxas de crescimento através de programas de seleção e melhoramento genético. Nestes programas é necessário a produção de um grande número de famílias, o que é viável através de larviculturas em pequena escala. Os valores de crescimento obtidos no cultivo de diferentes famílias de ostras permitirão estimar parâmetros genéticos que direcionarão as estratégias de exploração da variabilidade para maximizar os ganhos de seleção em programas de melhoramento. Com este objetivo foi instalado um laboratório de produção de larvas de ostras nativas dentro do Laboratório de Moluscos Marinhos – UFSC. Após o assentamento as sementes serão transferidas para as áreas de cultivo selecionadas. Em São Francisco do Sul serão utilizadas as estruturas de manejo e cultivo da UNIVILLE.

Apoio / Parcerias: UFSC; UFBA; UFRN; UFRPE; UFES; UFRJ; UFPR; EPAGRI - SC; Instituto de Pesca de SP; Embrapa Meio Norte/UEP de Parnaíba; FINEP e FAP/UNIVILLE

Teor de flavonóides totais (TFT) e atividade antioxidante (AA) em extratos planejados fatorialmente de Passiflora alata Dryander

  • CAMILA EMANUELA DE AGUIAR, Graduando, camila.emanuela@univille.net
  • Patrik Oening Rodrigues, MSc, patrikoening@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Atividade antioxidante, Passiflora alata , Teor de flavonóide totais

Os flavonóides constituem uma importante classe de polifenóis presentes em relativa abundância entre os metabólitos secundários vegetais, a exemplo da Passiflora alata, o maracujá. O objetivo deste trabalho foi determinar o teor de flavonóides totais e a atividade antioxidante das soluções extrativas de Passiflora alata Dryander em extratos otimizados por um modelo fatorial. As soluções extrativas foram obtidas a partir modelo matemático denominado plano fatorial. Os 4 fatores estudados e seus respectivos níveis foram: tempo de maceração (8 e 4 dias), granulometria (6,0 e 1,0 mm), teor alcoólico (90% e 30%) e proporção droga:solvente (1:15 e 1:5; m/V), sendo que para cada um destes fatores foram incluídos pontos centrais: 5 dias, 3,5 mm, 60% e 1:10 m/V, respectivamente. Este planejamento constitui um plano fatorial 24. Na determinação de teor de flavonóides totais (TFT) utilizou-se a HPLC, coluna de exclusão iônica PRP X-300 e detector UV/VIS em 340 nm, o TFT foi determinado com auxílio de curvas de calibração construídas com padrões de Quercetina e Rutina. Para a determinação da atividade antioxidante (AA) foi utilizado o método de Cavin et al. (1998) e Bouchet et al.(1998) - Soluções estoques dos extratos foram diluídas de 1 a 8 vezes em metanol. Dois mL de solução metanólica de DPPH 0,004% adicionou-se a 1 mL de extrato em diferentes concentrações (A1), e dois mL da solução de DPPH adicionado à 1 mL de metanol, como controle negativo (A3), branco foi constituído por dois mL de metanol adicionado a 1 mL do extrato em questão (A2). Os valores das absorbâncias foram medidas no espectrofotômetro UV-VIS em um comprimento de onda de 517 nm, que foram convertidos à percentagem de atividade antioxidante (AA). A partir do planejamento fatorial obtiveram-se 12 extratos. Na determinação de TFT no extrato 8 observou-se maior concentração de flavonóides quando comparada com a curva de calibração de quercetina e o extrato 2 quanto a rutina. Dos 12 extratos obtidos, todos demonstraram efetiva atividade antioxidante, o extrato 12 teve maior atividade comparando com os outros, tendo maior capacidade de doar eletrons. A comparação dos extratos quanto à atividade antioxidante pode ser vista através do IC50 que foi a concentração necessária para exercer 50% da atividade antioxidante. O IC50 dos extratos quando comparados a do padrão (ácido gálico) foi muito alto, o IC50 do padrão foi de 3,14 µg/mL enquanto o extrato 12 obteve um IC50 de 454,91 µg/mL.

Apoio / Parcerias: Departamento de Ciências Farmacêuticas da UFSC.

Uso racional de medicamentos

  • MARIANA CAMARGO CARDOSO, Graduando, mariana.camargo@univille.net
  • Alvaro Koenig, Dr(a), koenig@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: receitas médicas, medicamentos genéricos, gastos em farmácia

Estima-se que mais de 50% de todos os medicamentos sejam prescritos, dispensados ou vendidos inadequadamente e que 50% dos pacientes não tomem seus medicamentos corretamente. Na prática, observa-se prescrição excessiva ou de esquemas posológicos incorretos; alto consumo de determinados medicamentos, como antimicrobianos; baixa freqüência do uso de recursos não-farmacológicos para o manejo de problemas médicos; desperdício com o uso de medicamentos de eficácia não-comprovada; elevados gastos em farmácia em relação a gastos gerais com saúde e dificuldade de acesso. Este trabalho visa avaliar o número médio de medicamentos por receita e a porcentagem de medicamentos prescritos pelo nome genérico. Este trabalho integra uma pesquisa multicentrica entitulada ESTUDO MULTICENTRICO PARA AVALIAÇÃO DE INDICADORES DO USO RACIONAL DE MEDICAMENTOS com duração de dois anos, financiada pelo CNPq. Os dados foram coletados na Farmácia Escola da Univille durante 3 dias de uma mesma semana escolhida aleatóriamente a cada mês. Estes dias estão especificados na orientação recebida pela coordenação do projeto. Os voluntários após terem sido esclarecidos sobre a pesquisa e assinado o Termo de Consentimento Informado, possibilitaram a análise da sua receita médica pelo coletor, o qual analisou Dados do Paciente, Dados do Prescritor, Dados da Prescrição, Medidas Não-medicamentosas e Medicamentos prescritos. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Univille e da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A coleta dos dados iniciou-se no mês de maio de 2006 até abril de 2007, sendo coletadas um total de 360 receitas. Estas receitas apresentaram uma média de 1,625 medicamentos por receita, com desvio padrão de 0,93. Dentre as receitas coletadas, 93,03% dos medicamentos prescritos apresentaram nome genérico. A média de 1,625 medicamentos prescritos está dentro do aceitável para a OMS, que considera 1,3 a 2,2 medicamentos por prescrição um resultado sem tendência à polimedicação. Merece destaque a prescrição de medicamentos pela denominação genérica (93,03%), pois é um valor muito próximo do definido pela Lei dos Genéricos (Lei nº 9787/99), que determina que no âmbito do SUS todas as prescrições devem ser feitas pelos nomes genéricos, utilizando-se a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou a Denominação Comum Internacional (DCI).

VARIAÇÃO SAZONAL DA DIVERSIDADE E ABUNDÂNCIA DE ESTÁGIOS INICIAIS DE PEIXES NA PRAIA DO CALIXTO, SÃO FRANCISCO DO SUL, SANTA CATARINA, BRASIL.

  • DALIANA BORDIN, Graduando, ddbordin@hotmail.com
  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.maria@mailcity.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: juvenis, recursos, pesqueiros

Áreas estuarinas, como a praia do Calixto, são reconhecidas por apresentarem características físico-químicas favoráveis ao desenvolvimento e recrutamento de estágios iniciais de peixes, além de servirem como berçário para juvenis de muitas espécies marinhas. O objetivo do presente trabalho foi estudar a variação sazonal da ocorrência de estágios iniciais de peixes na praia do Calixto, incluindo sua participação no abrigo de juvenis de recursos pesqueiros. As coletas foram realizadas em agosto e novembro de 2005 e em fevereiro e maio de 2006, compreendendo as estações de inverno, primavera, verão e outono, respectivamente. Nas capturas, foram utilizadas redes de 6m por 1,6m; 15m por 1,6m e 15m de comprimento por 1,6m de altura do tipo Picaré, com malhas de 1,0mm, 2,5mm e 5,0mm, respectivamente. Com tais malhagens, visou-se a captura de ampla faixa dos estágios iniciais de peixes. Em cada coleta foram determinados valores de temperatura (°C), salinidade (‰) e transparência (%) da água. A temperatura apresentou mínima em agosto (19°C) e máxima em fevereiro (28,9°C), já a salinidade apresentou mínima em agosto (25‰) e máxima em maio (36‰). A transparência permaneceu constante durante o período de estudo, alcançando 100%. Foi coletado um total de 1352 indivíduos, distribuídos em 17 famílias, compreendendo 24 taxa. Novembro compreendeu o maior número de indivíduos coletados (n=888), sendo que o mês de maio compreendeu as menores capturas (n=56). A maior riqueza de taxa ocorreu no mês de fevereiro (15 taxa), seguida de agosto (10 taxa), novembro (9 taxa) e maio (6 taxa). Os taxa Lycengraulis grossidens (60,1%), Harengula clupeola (14,8%), Atherinella brasiliensis (7,5%), Trachinotus carolinus (5,1%), Sphoeroides greeleyi (3,1%), Eucinostomus argenteus (2,1%), Mugil sp. (1,7%), Gobionellus boleosoma (1,3%) e Oligoplites saurus (1%) corresponderam a 96,7% das capturas, sendo que os 3,3% restantes relacionam-se à taxa que não alcançaram 1% em capturas. Grandes variações ocorreram entre os meses com relação à diversidade, sendo que fevereiro foi o mais diverso (1,83).A temperatura apresentou relação positiva com a abundância e diversidade, demonstrando a preferência de algumas espécies por meses mais quentes do ano. A salinidade apresentou relação negativa com a abundância e positiva com a diversidade. A transparência não demonstrou qualquer influência sobre a abundância e diversidade. Sendo assim, pode-se evidenciar a função ecológica da praia do Calixto como área de criação para juvenis de peixes e a necessidade de preservação destes ambientes estuarinos, entre outros hábitats, utilizados para crescimento e alimentação de estágios iniciais de peixes.

Apoio / Parcerias: FAPESC

Variação sedimentológica de três áreas de pesca de portunídeos na baía da Babitonga, Santa Catarina, Brasil

  • ALINE GONZALEZ EGRES, Graduando, aline.gonzalez@univille.net
  • Jennyffer Vierheller Vieira, Graduando, jenyffer.v.v@bol.com.br
  • Michele Duarte de Paula Costa, Graduando, midudu_bio@yahoo.com.br
  • José Maria de Souza da Conceição, MSc, zzze.mariaz@mailcity.com
  • Harry Boss Junior, MSc, harry.boss-junior@ibama.gov.br
  • Luciano lorenzi, Dr(a), llorenzi@ps5.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Variação sedimentológica, Área de pesca, Baía da Babitonga

As espécies do gênero Callinectes, comumente encontradas em ambientes costeiros de regiões tropicais, têm sido um recurso explorado por pescadores locais que residem próximo à baía da Babitonga. A composição do sedimento é provavelmente um dos fatores que determinam a distribuição espacial desses crustáceos. O estudo determinará as variações mensais da composição do sedimento e as porcentagens de matéria orgânica e de carbonato de cálcio em áreas de pesca próximas às ilhas do Alvarenga, da Rita e do Mel. Em cada uma das áreas foram retiradas amostras de sedimento com um pegador Peterson, acondicionadas em potes plásticos e congeladas. Posteriormente as amostras foram descongeladas e desidratadas em uma estufa para serem analisadas as porcentagens de carbonato de cálcio e de matéria orgânica Em geral a concentração de matéria orgânica no sedimento foi constante nas áreas, mas a de carbonato de cálcio aumentou na ilha do Mel. A porcentagem de carbonato de cálcio na ilha do Alvarenga variou entre 5,9 e 12,6%, enquanto a matéria orgânica variou de 2,3 a 4,5%. As porcentagens na ilha do Mel variaram entre 4,2 e 19,7% para o carbonato de cálcio e 1,7 a 5,7% para matéria orgânica. Na ilha da Rita o carbonato de cálcio variou entre 3,95 e 11,45%, enquanto a matéria orgânica variou entre 0,7 e 5%.As concentrações similares de matéria orgânica ocorreram pelo fato de as áreas de pesca estarem localizadas em baixios de maré, onde as partículas depositam em maior quantidade, pela redução da energia ambiental. A maior concentração de carbonato de cálcio na ilha do Mel ocorreu pela presença de restos de conchas em uma área ocupada pelo mitilídeo Mytella charruana. As variações das concentrações de matéria orgânica e carbonato de cálcio não demonstraram um claro padrão de variação mensal, considerando que os resultados obtidos são dos meses de novembro e dezembro de 2006 e de janeiro a abril de 2007.

Apoio / Parcerias: PIBIC/Art.170 e Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Sudeste e Sul (CEPSUL)

Variações temporais da ictiofauna em poças de marés na Praia Grande em São Francisco do Sul – SC.

  • CAMILA HELOISA SILVEIRA, Graduando, camila_h_silveira@terra.com.br
  • Pedro Carlos Pinheiro, Dr(a), pinheiro.pc@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: paixes, costão rochoso, diversidade

As poças de maré são ambientes peculiares que permeiam os costões rochosos. Estes ecossistemas sofrem influência direta da variação das marés e formam um dos mais importantes por conter uma alta riqueza de espécies de grande importância ecológica e econômica. Peixes de poças de maré são classificados como residentes e transeuntes, vivendo nesse habitat por períodos que podem variar de poucos dias a muitos anos, enquanto algumas espécies são apenas visitantes ocasionais. Apesar da importância das poças de marés para o crescimento dos jovens e reprodução ser bem conhecida os jovens encontrados nas poças de maré pertencem, geralmente, a espécies residentes. O projeto tem como objetivo geral conhecer as espécies de peixes e suas interações ecológicas nas poças de marés; e como objetivo específico: a) inventariar a ictiofauna ocorrente nas poças de marés; b) conhecer a estrutura das espécies de peixes; c) avaliar a abundância relativa e a freqüência de ocorrência; d) verificar a influência dos parâmetros abióticos na composição das comunidades e e) conhecer a dinâmica da ictiofauna nas poças de marés através do calculo dos índices de densidade, diversidade, riqueza e equitabilidade. As amostras estão sendo realizadas em regime mensal, desde fevereiro até setembro de 2007, sempre em dias próximas a fase de quadratura. As poças se localizam no costão rochoso da Praia Grande, em São Francisco do Sul. As poças foram caracterizadas quanto a estimativa da área superficial (m²) e profundidade (m). Para a coleta dos peixes é utilizado um anestésico (óleo de cravo). Após aplicado o produto diluído é realizada a captura dos exemplares com pulçás durante o período de baixamar. A temperatura da água e a salinidade são aferidas em cada coleta. Em laboratório os exemplares são identificados a níveis específicos e posteriormente tomados o comprimento total, comprimento padrão e o peso individual. Para as análises serão calculados os valores de abundancia relativa, freqüência de ocorrência e densidade populacional. Para o calculo da diversidade será aplicado o índice de Shannon-Wiener e de Simpson. A similaridade será calculada através de índice de Jaccard. Este projeto tem como propósito fornecer informações ecológicas importantes para o correto ordenamento do manejo do litoral catarinense.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE