Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. A FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFISSIONAIS ATUANTES EM ESTÚDIOS DE PILATES EM JOINVILLE
  2. A prática do esporte adaptado na qualidade de vida de pessoas com sequelas de AVC
  3. Análise dendrocronológica de Raulinoa echinata R. S. Cowan
  4. As atividades físicas e a alimentação de estudantes do Colégio da Univille SBS
  5. As influência do padrão de beleza em meninas - uma análise sobre o desenvolvimento e percepção da imagem corporal, culto a beleza e o incentivo ao consumismo na infância e pré-adolescência
  6. Associação do elemento genético ISAba1 e a resistência aos antibióticos carbapenêmicos em bactérias do complexo Acinetobacter calcoaceticus - Acinetobacter baumannii
  7. Avaliação do grau de invasão dos melanomas cutâneos primários diagnosticados em residentes de Joinville, 2003 a 2014.
  8. Avaliação dos perfis de dissolução de dispersões sólidas de genfibrozila obtidas em moinho de esferas
  9. Biobanco de DNA Genômico Humano Associado à Coorte JOINVASC- de 2010 à 2015
  10. Bionomia e caracterização de polinizadores (Hymenoptera) silvestres e seus recursos florais
  11. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE FOLHAS DE CUTIA-DE-ESPINHOS (RAULINOA ECHINATA R. S. COWAN) INTRODUZIDA NO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVILLE
  12. Caracterização fitoquímica e histoquímica de folhas de Raulinoa echinata R. S. Cowan
  13. Caracterização histoquímica de caule jovem de cutia-de-espinhos (Raulinoa echinata R. S. Cowan)
  14. Desenvolvimento e validação de um método espectrofotométrico para a quantificação do felodipino em formulações farmacêuticas sólidas
  15. Desgaste e armazenamento das escovas dentais de crianças em tratamento oncológico
  16. Diversidade de abelhas (Hymenoptera, Apidae) e seus recursos florais em Joinville/ SC
  17. Diversidade de polinizadores (Hymenoptera) silvestres e caracterização de seus recursos florais
  18. Diversidade de polinizadores (Lepidoptera) e recursos florais de polinizadores em SC
  19. EFEITO DA GALACTOSEMIA CLÁSSICA SOBRE PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM SANGUE DE RATOS
  20. Implantação de banco de DNA associado ao Registro Brasileiro de Acidente Vascular Cerebral
  21. Influência da carbamazepina e oxcarbazepina na fertilidade de Daphinia magna e a avaliação de risco de toxicidade deste fenomeno
  22. Influência do atenolol presente em formulações inovadoras na fertilidade de Daphinias magna como marcador de risco de toxicidade ambiental
  23. Interação entre espécies de plantas ornamentais e seus polinizadores silvestres
  24. Investigação das variantes alélicas e genotípicas do polimorfismo rs1942836 do gene PGR em gestantes com parto pré-termo e a termo
  25. Investigação de fatores predisponentes à reativação do vírus BK em transplantados renais
  26. MONITORAMENTO E BIOMETRIA DE MUDAS DE Raulinoa echinata INTRODUZIDAS NO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVILLE
  27. NÍVEL DE ANSIEDADE E ESTRESSE EM BAILARINOS PROFISSIONAIS DE DANÇAS URBANAS: UMA ANALISE PRÉ-COMPETIÇÃO DO 32º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE
  28. Parceria de sucesso: Centros de Educação Infantil e Projeto de Extensão Material Zoológico
  29. Perfil demográfico dos melanomas cutâneos primários diagnosticados em residentes de Joinville, 2003-2014
  30. Prematuridade dos recém-nascidos de Joinville no ano de 2012
  31. RELAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL COM A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS
  32. USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS

Resumos

A FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFISSIONAIS ATUANTES EM ESTÚDIOS DE PILATES EM JOINVILLE

  • Douglas Anthony Baumann, Graduando, douglas_baumann@hotmail.com
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: formação inicial, Pilates, Profissionais atuantes

Nos últimos anos inúmeras atividades têm surgido no âmbito da prática de exercícios físicos, seja para o desenvolvimento físico ou para a estética corporal, sendo uma destas atividades é o Pilates. Este estudo tem como objetivo identificar a formação inicial dos profissionais que atuam em estúdios de Pilates em Joinville. A população/amostra foi composta por 64 profissionais atuantes na área da fisioterapia e Educação Física que trabalham com o Método Pilates em Estúdios situados no município de Joinville/SC. O instrumento utilizado foi um questionário, com perguntas relacionadas aos profissionais e aos donos dos estúdios onde acontecem as práticas em Joinville. O questionário foi elaborado pelo acadêmico pesquisador juntamente com o pesquisador responsável e submetido a validação. Os dados obtidos foram plotados em uma planilha do Excel for Windows e posteriormente, ao SPSS 16.0, para análise descritiva a partir das medidas de tendência e associações. Dos investigados 6 (9%) são do gênero masculino e 58 (91%) do feminino e apresentaram uma idade média de 29,7±5,053 anos. Foi possível verificar e concluir que a formação inicial dos profissionais atuantes nos estúdios de Pilates da região de Joinville apenas 26,5% são formados em Educação Física e, em sua maioria, em fisioterapia. A falta de trabalhos sobre esta linha de pesquisa possibilitou que este estudo resultasse em conhecimento pertinente sobre o contexto da atuação profissional em estúdios de Pilates, o que, provavelmente, poderá levar a novas pesquisas para melhor entendimento do mercado atual.

A prática do esporte adaptado na qualidade de vida de pessoas com sequelas de AVC

  • Gustavo Nardon Pazinato, Graduando, gustavonpaz@hotmail.com
  • Sonia Maria Ribeiro, Dr(a), soniaproesa@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Qualidade de vida, esporte adaptado, pessoas com AVC

Resumo: O objetivo principal do estudo realizado foi verificar a influência da prática esportiva na qualidade de vida relacionada a saúde em pessoas com sequelas de acidente vascular cerebral (AVC). A prática regular de um programa de exercício físico segundo Karthikbabu et al (2011) é um dos métodos mais indicados no tratamento das principais sequelas deixadas pelo AVC, visando a recuperação das principais aptidões físicas afetadas como a força, o equilíbrio, e principalmente a melhora da capacidade funcional estimulando a integração do sistema sensório motor com o controle do tronco e segmentos corporais. A pesquisa se caracterizou como semi-experimental da qual participaram 05 adultos do sexo masculino, com idade entre 45 e 71 anos, com sequelas de AVC, atendidos na clínica de fisioterapia da Associação Catarinense de Ensino – ACE(Joinville, SC). A amostra foi estruturada a partir do cadastro dos pacientes egressos da clínica de fisioterapia, que após contato telefônico, voluntariamente, aceitaram participar da pesquisa. Vale mencionar que os sujeitos receberam liberação médica para a prática de atividades física A amostra foi exposta a 24 sessões, com duração de 60 minutos, duas vezes por semana, num total de 12 semanas entre março e junho de 2015. Durante as sessões foram trabalhadas quatro modalidades de esporte adaptado. Considerando o quadro de funcionalidade motora da amostra, dois sujeitos apresentavam perda na capacidade de locomoção fazendo uso de cadeira de rodas, e três sujeitos possuíam quadro de hemiparesia. O instrumento de pesquisa utilizado foi o questionário SF-36 (Medical Outcomes Study 36 – Item Short-Form Health Survey), um instrumento genérico de avaliação sobre a qualidade de vida sendo de fácil administração e compreensão. É um questionário multidimensional formado por trinta e seis itens distribuídos em oito domínios: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Os dados foram analisados descritivamente por frequências absolutas, e para as variáveis categóricas e contínuas foram usados a média, o desvio-padrão e a mediana, reunindo as informações da primeira e da segunda aplicação de cada um dos domínios que compõem o questionário SF-36. Dos oito domínios avaliados, os aspectos físicos, sociais e emocionais foram os que tiveram maior destaque e evolução entre o pré e pós-teste, reforçando a ideia que a prática regular de exercícios físicos, em especial o esporte adaptado para pessoas com sequelas de AVC, transcende o físico, possibilitando que outras áreas sejam potencializadas.

Análise dendrocronológica de Raulinoa echinata R. S. Cowan

  • Juliana Miranda Tatara, Graduando, ju190894@gmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Camadas de crescimento, reófita, Rutaceae

Raulinoa echinata R. S. Cowan (Rutaceae) é uma espécie endêmica do vale do Itajaí, tendo sua distribuição restrita a um trecho das margens e ilhas fluviais do rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Ibirama e Apiúna, em Santa Catarina. É uma reófita com alto grau de adaptação às condições ambientais variáveis e adversas. Na literatura específica consultada, nenhum trabalho de anatomia de lenho relacionado à dendrocronologia e dendroclimatologia da espécie foi encontrado. A dendrocronologia, uma técnica de datação que se baseia nas camadas de crescimento do lenho, permite a estimativa da idade, o incremento anual em diâmetro e a determinação de cronologias de uma espécie arbórea. O material para análise foi retirado do caule (ramo mais desenvolvido) a 20,0 cm do colo, de cinco plantas de cada uma das cinco populações estabelecidas na sua área de ocorrência (Ilha das Cutias, Tipo, Morro Santa Cruz, Apiúna e Ilha Knaesel). As amostras, desidratadas a temperatura ambiente, tiveram sua superfície transversal polida com lixa d’água, permitindo a contagem e mensuração da largura das camadas de crescimento, através de imagens digitais capturadas com câmera acoplada ao estereomicroscópio e software específico (Dino Capture 2.0). O controle da qualidade e a verificação da sincronização foram feitos utilizando-se o programa COFECHA. Três versões de cronologias foram construídas a partir das séries medidas, utilizando-se o programa ARSTAN. A idade das plantas amostradas variou de dois anos, na população Apiúna, a 25 anos, na população Morro Santa Cruz. O incremento médio observado foi de 776,06 ¼m, variando de 84,11 ¼m, na população Apiúna, a 3.368,02 ¼m, na população Ilha Knaesel. O comprimento do segmento selecionado para análise no programa COFECHA foi de 10/5, com intercorrelação crítica de 0.7155. Amostras foram enviadas para a FAU – Friedrich Alexander Universität, na Alemanha, para análise de isótopos estáveis de carbono (C13) e oxigênio (O18) com objetivo de se correlacionar o crescimento e as mudanças climáticas ao longo do tempo. Como existe atualmente um interesse cada vez maior pela dendrocronologia, particularmente de espécies arbóreas tropicais, procurando fornecer informações necessárias aos estudos florestais, ecológicos e climáticos, mais conhecimentos sobre a dinâmica de crescimento de R. echinata são fundamentais, podendo servir de base para ações de preservação da mesma em seu ambiente natural.

As atividades físicas e a alimentação de estudantes do Colégio da Univille SBS

  • Lourival , Graduando, si.lk@hotmail.com
  • Simone Lesnhak , Dr(a), si.lk@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Qualidade de vida, Atividades físicas , Alimentação

O projeto de iniciação científica Qualidade de Vida dos Estudantes do Colégio da Univille São Bento tem por objetivo analisar o perfil dos estudantes do Colégio da Univille do Ensino Médio e Fundamental quanto às atividades físicas que realizam e a alimentação que faz parte do seu dia a dia. Para levantar esses dados, realizamos a aplicação de um questionário junto aos estudantes. Os dados ainda em análise indicam a importância do levantamento desse perfil para uma possível parceria com o curso de Educação FiFísica no sentido de melhor orientar os estudantes quanto aos exercícios físicos mais adequados a sua faixa etária e que alimentos devem procurar consumir no dia a dia e quais devem ser evitados.

As influência do padrão de beleza em meninas - uma análise sobre o desenvolvimento e percepção da imagem corporal, culto a beleza e o incentivo ao consumismo na infância e pré-adolescência

  • Adriele Domingos do Amaral, Graduando, adrieleamaral2010@hotmail.com
  • Arlene Leite Nunes, MSc, arlenenunes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: culto a beleza, padrão de beleza, imagem corporal

Diante das mudanças ocorridas com o passar dos anos em relação aos modelos de padrão de beleza, cada vez mais as mulheres são impulsionadas a ter uma imagem corporal que esteja de acordo com o padrão ofertado no mercado da moda, e o consumismo segue esta linha de pensamento. Para Santos (2010), o consumismo na infância e também na pré-adolescência é decorrente de exposições em massa, propagandas e produtos que cada vez mais seduzem o consumidor, principalmente os são mais vulneráveis. Este artigo pode ser classificado como uma pesquisa de cunho bibliográfico e pesquisa qualitativa exploratória que teve como objetivo analisar as respostas de uma entrevista composta por 15 perguntas. O público alvo da pesquisa foram meninas na infância e pré-adolescência com idades entre 8 e 13 anos de uma escola privada do município de Joinville/SC, as perguntas foram relacionadas as influências do padrão de beleza no incentivo ao consumismo e ao desenvolvimento da imagem corporal e culto da beleza. A análise desta pesquisa ainda está em andamento, mas os resultados parciais, de acordo com o objetivo, indicam que 83,4% das 18 meninas, quando questionadas quanto a preferência em relação à beleza entre duas bonecas barbies com medidas diferentes – barbie 1 e barbie 2, sendo a imagem 1 com medidas tracionais encontradas no mercado e imagem 2 com medidas reais de uma mulher adulta – disseram preferir a barbie 1, achando-a mais bonita por ser mais alta e magra, e quando questionadas por que a imagem 2 não, justificaram dizendo que esta era muito gorda e baixinha; apenas 16,6% das meninas preferiram a barbie da imagem 2, afirmando gostar por ser uma boneca diferente dos padrões já conhecidos. Na análise de outras perguntas que também possuem esta mesma linha, foram verificados resultados com percentagens semelhantes. Segundo Ribeiro, IIdebrando e Ploner (2009), “A influência de um determinado estereótipo corpóreo vinculado na mídia, além de atingir homens e mulheres, também influencia as crianças, um grupo de indivíduos frágeis, principalmente as meninas, que desde cedo são educadas nos moldes padronizados da sociedade (p.4). Desde modo, podemos concluir que os resultados apurados até o momento, sugerem que as meninas possuem a concepção de beleza de que o magro deve ser considerado belo, sendo a figura da barbie ainda um modelo vislumbrado pelas crianças como ideal de beleza.

Associação do elemento genético ISAba1 e a resistência aos antibióticos carbapenêmicos em bactérias do complexo Acinetobacter calcoaceticus - Acinetobacter baumannii

  • Ana Flavia Augustin, Graduando, anaflavia_augustin@hotmail.com
  • DEBORA DE OLIVEIRA, Graduando, r5p6cj4j2@gmail.com
  • Vanessa Cristine Kobs, G, ne_kobs@hotmail.com
  • Jessica Augustini Ferreira, Graduando, jessicaaugustini@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, G, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Roseneide Campos Deglmann, MSc, roseneide.campos@gmail.com
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Acinetobacter calcoaceticus - Acinetobacter baumannii, Resistência bacteriana, Oxacilinases

As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) representam um dos mais sérios problemas de saúde pública no mundo atual. São definidas como infecções associadas a algum procedimento assistencial, diagnóstico ou terapêutico, em instituições hospitalares, atendimentos ambulatorial ou domiciliar. Cerca de 720.000 brasileiros por ano são afetados por IRAS e até 20% evoluem para o óbito, fato agravado pela crescente resistência bacteriana aos antibióticos disponíveis. Bactérias do complexo Acinetobacter calcoaceticus - Acinetobacter baumannii são reconhecidas como importantes causadoras de IRAS, especialmente quando produtoras de oxacilinases, considerado o principal mecanismo responsável pela resistência aos antibióticos carbapenêmicos. Estas se dividem geneticamente em cinco subgrupos: blaOXA-23-like; blaOXA-24-like; blaOXA-51-like; blaOXA-58-like e blaOXA-143-like. Quando presentes, alguns elementos genéticos podem aumentar a expressão dos genes blaOXA, sendo a Sequência de Inserção denominada ISAba1 frequentemente identificada em associação com genes de resistência aos carbapenêmicos no complexo A. calcoaceticus - A. baumannii. Portanto, objetivou-se investigar a ocorrência e o posicionamento (à jusante ou dissociado) do elemento genético ISAba1 relativamente aos genes blaOXA, assim como sua possível associação com a resistência aos carbapenêmicos, em bactérias do complexo A. calcoaceticus - A. baumannii isoladas em unidade hospitalar de Joinville/SC. As bactérias foram isoladas de pacientes internados em hospital privado, durante seis anos consecutivos, a partir de março de 2009. A extração do DNA bacteriano foi realizada utilizando-se a técnica de choque térmico, a partir de cultivo em meio sólido. Para a investigação dos segmentos de DNA correspondentes aos genes blaOXA e à ISAba1 utilizou-se a técnica Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), com emprego de iniciadores específicos, seguido de eletroforese em gel de agarose a 1% e registro fotodigitalizado sob exposição à luz ultravioleta. Foram analisados 85 isolados positivos para o gene blaOXA51-like, intrínseco à espécie A. baumannii. Destes, 78 (91,8%) também apresentavam o gene blaOXA-23-like e o elemento ISAba1. Quanto ao posicionamento, 77 isolados (98,7%) apresentaram ISAba1 à jusante do gene blaOXA-23-like, sendo todos resistentes. Por sua vez, todos os isolados que amplificaram apenas para blaOXA51-like se mostraram sensíveis aos carbapenêmicos. Conclui-se, portanto, que todas as amostram onde o elemento genético ISAba1 esteve associado ao gene blaOXA-23-like mostraram-se resistêntes à imipenem e meropenem, o que pode ter colaborado com a disseminação e permanência de bactérias resistentes do complexo A. calcoaceticus - A. baumannii no ambiente investigado.

Avaliação do grau de invasão dos melanomas cutâneos primários diagnosticados em residentes de Joinville, 2003 a 2014.

  • Silvana Cardoso, Graduando, silvanacardoso98@gmail.com
  • Maria Helena da Costa Naumann Gaertner, Graduando, mhelenacng@gmail.com
  • Raquel Bissacoti Steglich, E, raquelsteglich@yahoo.com.br
  • Selma Cristina Franco, Dr(a), scfranco@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: melanoma, invasão, sistema de saúde

Introdução: O melanoma cutâneo representa apenas 5% dos cânceres da pele, porém, é responsável por até 80% dos óbitos neste grupo de tumores1. A avaliação do grau de invasão tumoral pode ser realizada utilizando-se o índice de Breslow e o nível de Clark. Objetivos: Comparar o grau de invasão dos melanomas diagnosticados nos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com a dos pacientes do sistema privado (convênios, seguros de saúde, particulares). Métodos: Estudo observacional, transversal, no qual foram coletados dados de diagnóstico de melanoma cutâneo primário (MCP) de pacientes residentes em Joinville/SC, entre os anos de 2003 e 2014, nos três laboratórios de anatomia patológica da cidade. Resultados: Identificou-se 893 pacientes com MCP, destes 367 (41%) foram diagnosticados pelo SUS e 526 (59%) pelo sistema privado. Houve predomínio do sexo feminino (56,8%) e da faixa etária entre 40 e 59 anos (40,4%). Em respeito às características histológicas, predominou o tipo melanoma extensivo superficial (57,8%), com índice de Breslow T1 (41,3%) e nível de Clark III (26%). A comparação dos pacientes atendidos pelo SUS com os do sistema privado não evidenciou diferença com relação ao sexo (p=0,2640), mas mostrou predomínio da faixa etária mais jovem (20 a 39 anos) entre os pacientes do sistema privado (p=0,0004) e de idade mais avançada (70 anos ou mais) entre os pacientes do SUS (p=0,0010). A comparação do estadiamento utilizando os índices de Breslow e o nível de Clark mostrou predomínio de melanomas nas categorias in situ (p=0,0043) e T1 (p<0,0001) entre os pacientes do sistema privado e de T3 (p<0,0001) e T4 (p<0,0001) entre os pacientes do SUS. O nível de Clark seguiu a mesma tendência: maior ocorrência de estágios iniciais (I e II) entre os pacientes do sistema privado (respectivamente, p=0,0029 e 0,0072) e maior ocorrência de estágios mais avançados (IV e V) entre pacientes do SUS (respectivamente p<0,0001 e p=0,0001). Conclusão: Os achados sugerem que os pacientes do sistema privado de saúde são diagnosticados mais precocemente e com melanomas mais finos do que os do SUS, o que pode afetar diretamente o prognóstico da doença.

Avaliação dos perfis de dissolução de dispersões sólidas de genfibrozila obtidas em moinho de esferas

  • Matheus Henrique Ruela Mews, Graduando, matheusmews@yahoo.com.br
  • Vivia Buzzi, MSc, stlvi@yahoo.com.br
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: genfibrozila, dispersões sólidas, dissolução

A genfibrozila, pertencente a classe dos fibratos, é comumente utilizada no tratamento da hiperlipidemia, na dose de 600 mg, duas vezes ao dia, antes das refeições da manhã e da noite. Pertence à classe II do sistema de classificação biofarmacêutica, ou seja, possui baixa solubilidade aquosa e elevada permeabilidade gastrintestinal. A baixa solubilidade aquosa da genfibrozila (em torno de 0,01 mg/mL) e baixa taxa de dissolução no trato gastrointestinal limitam a sua absorção e biodisponibilidade após a administração oral. Visando melhorar as características biofarmacêuticas do fármaco, o presente trabalho objetivou desenvolver dispersões sólidas (DS) de genfibrozila, utilizando hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) como carreador hidrofílico, e avaliar os perfis de dissolução dos sistemas obtidos. As dispersões sólidas de genfibrozila-HPMC foram preparadas utilizando a técnica de comoagem em moinho de esferas (Retsch PM 200), com vaso de 125 mL de capacidade e com 3 bolas de aço de 20 mm (360 rpm, 60 min), utilizando as proporções fármaco-polímero de 1:1; 1:0,5; 1:0,25 e 1:0,125, denominadas respectivamente F1, F2, F3 e F4. Para comparação, além do fármaco puro (G1) e do fármaco moído nas mesmas condições que as DS (G2), foram preparadas misturas físicas por simples espatulação, com as mesmas concentrações de fármaco e polímero que as DS, nominadas respectivamente MF1, MF2, MF3, MF4. Os perfis de dissolução das DS, misturas físicas, fármaco e fármaco moído foram obtidos, em triplicata, em um dissolutor Nova Ética empregando-se aparato 2, 100 rpm, 900 mL de tampão fosfato (pH 6,8), 37 °C. Em intervalos pré-definidos de tempo (10, 20, 30, 40, 50 e 60 min), amostras foram coletadas, centrifugadas e submetidas à determinação espectrofotométrica em 276 nm (especrofotômetro Shimadzu, modelo 1601PC). O porcentual de fármaco dissolvido foi determinado com o auxílio de uma curva de calibração. Os porcentuais de fármaco dissolvido em 10 minutos foram: G1 = 24,0%; G2 = 25,6%; F1 = 73,1%, F2 = 85,0%; F3 = 88,6%, F4 = 69,4%; MF1 = 45,4%; MF2 = 48,8%, MF2 = 48,8%; MF3 = 46,3% e MF4 = 48,2%. Enquanto para as misturas físicas observou-se um aumento de no máximo duas vezes a quantidade dissolvida em 10 min, em relação ao fármaco puro ou moído, para as dispersões sólidas o aumento foi mais pronunciado, chegando a mais de 3,5 vezes para F3. Sendo assim, as dispersões sólidas obtidas pelo método de comoagem com HPMC mostraram-se bastante eficientes no incremento da dissolução da genfibrozila.

Apoio / Parcerias: FAP - Fundo de Apoio à Pesquisa da Univille

Biobanco de DNA Genômico Humano Associado à Coorte JOINVASC- de 2010 à 2015

  • Ana Luiza Gonzaga Sanson, Graduando, analuiza.sanson@gmail.com
  • MICHELE CRISTINA DOS SANTOS, Graduando, mimi3520@outlook.com
  • Leslie Ecker Ferreira, Graduando, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Heidi Pfutzenreuter Carstens, G, heidipi@hotmail.com
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br
  • Norberto Luiz Cabral, Dr(a), norbertocabral@icloud.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biobanco, Acidente Vascular Cerebral, DNA

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) apresenta alta taxa de letalidade, constituindo uma das principais causas de mortes no mundo. Das 16 milhões de pessoas acometidas a cada ano, cerca de seis milhões morrem, além de um número considerável de casos com sequelas temporárias ou permanentes. Geralmente, o AVC é classificado em três tipos: Isquêmico, Hemorrágico e Subaracnóide. O tipo Isquêmico, considerado o mais frequente, subdivide-se segundo os critérios TOAST em Lacunar, Aterotrombótico, Cardioembólico, outras causas ou de etiologia indeterminada. Na atualidade, biobancos de material biológico humano e informações associadas constituem mecanismos imprescindíveis à aceleração da pesquisa biomédica, especialmente quando voltados a doenças complexas como o AVC. Objetivo: Dar sequência à implantação do Biobanco UNIVILLE, ampliando o conjunto de amostras de DNA genômico derivadas de indivíduos acometidos por AVC e controles. Métodos: o Biobanco está associado à coorte de base populacional de pacientes com doenças cerebrovasculares de Joinville/SC (JOINVASC). Foram coletadas amostras de sangue periférico (10-12 mL), em tubos contendo ácido etilenodiaminotetracético como anticoagulante, de pacientes diagnosticados com qualquer tipo de AVC, nos ambulatórios do Hospital Municipal São José, Centro Hospitalar Unimed, Hospital Dona Helena e Hospital Regional Hans Dieter Schmitd, e indivíduos não acometidos (controles), residentes em Joinville/SC, desde Setembro de 2010. A extração do DNA genômico foi realizada pelo método ‘’fenol-clorofórmio’’, seguido de quantificação via espectrofotometria e armazenamento a -80°C. O Biobanco Univille foi aprovado pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa por meio do Parecer 005/2014. Resultados: Até agosto deste ano foram incluídas no Biobanco 3.975 amostras, correspondendo a 1.597 (311 em 2015) pacientes e 2.378 (253 em 2015) controles. Os pacientes apresentaram idade média superior (65,43 ±13,57 anos) aos controles (55,51 ±11,74 anos). O AVC Isquêmico foi o mais prevalente (75,76%), subdividindo-se entre Cardioembólico (21,67%), Lacunar (18,86%), Aterotrombótico (17,83%), outras causas (11,10%) e indeterminados (6,28%). Na sequência, 15,02% corresponderam a Ataque Isquêmico Transitório, 5,87% a AVC Hemorrágico e 3% a Subaracnóide. O gênero masculino esteve mais representado no grupo de pacientes (53,74%) do que nos controles (33,19%). Conclusão: O Biobanco Univille é o único na América Latina destinado às pesquisas relacionadas ao AVC e um dos maiores de que se tem conhecimento no mundo. Espera-se que, no futuro próximo, a expansão do Biobanco contribua para a investigação de genes associados à etiologia da doença e a identificação de possíveis associações entre fatores de risco ambientais e genéticos como contribuintes à susceptibilidade e história natural do AVC.

Bionomia e caracterização de polinizadores (Hymenoptera) silvestres e seus recursos florais

  • Andressa Karine Golinski dos Santos, Graduando, santosgolinski@gmail.com
  • Enderlei Dec, MSc, enderlei@hotmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: abelhas não eusociais, biologia da nidificação, ninho em barranco

Visando estudar os ninhos de Caenohalictus incertus (Schrottky, 1902) e Melitoma segmentaria (Fabricius, 1804), localizados respectivamente no chão e em parede de tijolos de barro de uma construção, foram realizadas, em julho/ 2015, 32 h de escavações. As medidas estão em centímetros (C = comprimento, Ø = diâmetro). Os dois ninhos (N) de solo tinham 2 entradas (A e B). Em N1, A (Ø = 0,4) e B (Ø = 0,5) se continuavam em canais (C = 1,5, Ø = 0,4) que se reuniram em passagem (C = 0,2, Ø = 0,3) seguida por 2 canais retos (C = 2,0 Ø = 0,4), terminando arredondadamente. No final de A, havia um macho colado em parafina. Em N2, havia A (prolongada por um duto de 8o de inclinação interna, C = 1,2, Ø = 0,8) e B (levemente inclinado, C = 5,2, Ø = 0,4), sendo B continuada por um duto primeiramente sem células (C = 2,5, Ø = 0,4), depois com ramos laterais (ao longo de C = 2,7), que se juntou com A. Após, apenas o duto esquerdo permaneceu (C = 6,0 Ø = 0,6) com 3 ramos laterais durante C = 6, terminando em bifurcação cega. Os 3 ramos e B exibiam microramificações laterais (C = 0,5, Ø = 0,2), obliteradas com argila, terminando em 10 células ovais (C = 0,8, Ø = 0,4/ 0,2 fundo/ gargalo). Em uma célula fechada, havia uma fêmea desenvolvida, pronta a emergir. As outras foram encontradas abertas, com massa fecal no fundo. Três ninhos de M. segmentaria foram abertos. O canal de entrada era ligeiramente inclinado para baixo, as células parcialmente dentro do tijolo e parcialmente na argamassa, o revestimento dos canais de terra comprimida. N1 e N2 apresentavam uma entrada (Ø = 1), um canal (C = 2, Ø = 0,9) e uma única célula inacabada na extremidade do canal (abandono ou morte dos ocupantes). N3 apresentou uma entrada (Ø = 1,2), um canal (C = 2) com uma ramificação, um ramo indo para baixo (C = 0,5) até uma célula e o outro (C = 0,5) terminando na segunda célula, por cima do primeiro, sem tocá-lo. As duas células eram ovais (Ø = 0,6/ 0,5 a parte ligada ao duto), a parte inferior mais arredondada (Ø =0,9/ 0,8, C = 1,3). As células continham uma massa amarela na parte inferior (possivelmente massa fecal das larvas). Não foi encontrado nenhum indivíduo.

CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DE FOLHAS DE CUTIA-DE-ESPINHOS (RAULINOA ECHINATA R. S. COWAN) INTRODUZIDA NO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVILLE

  • Victoria Will, Graduando, wvicki1@hotmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Anatomia de folha, Rutaceae, sarandi

Raulinoa echinata R. S. Cowan (Rutaceae), popularmente conhecida como sarandi ou cutia-de-espinhos, é reofita endêmica do vale do Itajaí, com distribuição restrita às margens e ilhas fluviais do rio Itajaí-Açu, formadas por sedimentos de granulometria diversa ou rochas, em faixa de até 15 m do nível médio da água, entre os municípios de Ibirama e Indaial, em Santa Catarina. Tem alto grau de adaptação às condições ambientais variáveis e adversas decorrentes das frequentes inundações resultantes de alterações do nível do rio, podendo permanecer parcialmente submersa durante os períodos de cheia. Devido ao seu endemismo, está ameaçada de extinção e, por isso, é grande o interesse em sua conservação. Assim, este estudo buscou realizar a caracterização estrutural de folhas de cutia-de-espinho cultivadas no Jardim Botânico da UNIVILLE e comparar os resultados obtidos com a descrição realizada de plantas que ocorrem naturalmente às margens do Rio Itajaí-Açu. As folhas para análise foram colhidas e fixadas em formaldeído, ácido acético e etanol 70%. Algumas folhas foram diafanizadas e submetidas à coloração com azul de Astra e safranina. Fragmentos foliares foram desidratados e seccionados seriadamente em micrótomo de rotação. As secções foram coradas e observadas em microscópio de luz. As análises realizadas até agora mostraram que o mesofilo é assimétrico, com uma camada de células de parênquima paliçádico e glândulas esféricas dispersas, e parênquima esponjoso. Em vista frontal, a epiderme da face abaxial apresenta estômatos do tipo anisocíticos e anomocíticos e tricomas simples. Imagens foram capturadas com câmera acoplada ao microscópio, as quais permitirão avaliações quantitativas das células e tecidos. Espera-se contribuir para ampliar os conhecimentos sobre esta importante espécie endêmica e em risco de extinção, especialmente sobre a influência de fatores ambientais em relação à estrutura anatômica de suas folhas. Mais conhecimentos sobre R. echinata poderão nortear a adoção de estratégias eficientes para sua conservação e para a recuperação das florestas ciliares do rio Itajaí-Açu.

Caracterização fitoquímica e histoquímica de folhas de Raulinoa echinata R. S. Cowan

  • Francine Tschoeke Liebl, Graduando, francine_tl@hotmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Compostos secundários, cutia-de-espinhos, Rutaceae

Raulinoa echinata R. S. Cowan (Rutaceae), popularmente conhecida como cutia-de-espinhos ou sarandi, é uma espécie reófita endêmica do Vale do Itajaí, com distribuição restrita a um pequeno trecho das margens e ilhas fluviais do rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Ibirama e Indaial, em Santa Catarina. Tem alto grau de adaptação às condições ambientais variáveis e adversas decorrentes das frequentes inundações resultantes de pequenas alterações do nível do rio, podendo permanecer parcialmente submersa durante os períodos de cheia. O projeto tem por objetivo realizar a caracterização fitoquímica e histoquímica de folhas de R. echinata, coletadas no ambiente natural e das plantas introduzidas no Jardim Botânico da UNIVILLE. Para a análise fitoquímica, folhas foram desidratadas em estufa de ar circulante a 60°C. Empregou-se métodos extrativos utilizando reagentes específicos para a identificação de alcaloides, flavonoides, heterosídeos cardioativos, lipídios e taninos. Para a análise histoquímica, as folhas coletadas no Jardim Botânico foram seccionadas à mão livre e os cortes submetidos aos seguintes reagentes: Dragendorff, Ellram, Meyer e Wagner para alcaloides, lugol para amido, cloreto férrico para compostos fenólicos gerais, sulfato azul do Nilo para lipídios ácidos e neutros, ácido periódico e reagente de Schiff para polissacarídeos, vanilina clorídrica e acetato de chumbo para taninos, reagente de Liebermann-Burchard para terpenos. Pela análise histoquímica foram identificados taninos, principalmente na cutícula, nos feixes vasculares e no esclerênquima; compostos fenólicos foram observados em abundância na epiderme, glândulas, nos feixes vasculares e na base dos tricomas; lipídios ácidos e neutros ocorrem na cutícula, feixes vasculares, esclerênquima, glândulas e nos tricomas. Considerando as observações histoquímicas, verificou-se que as folhas de R. echinata podem fornecer diversos compostos que apresentam atividades biológicas importantes. Esses compostos, em especial os taninos, ajudam contra a herbivoria e possuem atividade antioxidante, que se deve principalmente às propriedades redutoras e estrutura química dos compostos fenólicos. Espera-se ampliar os conhecimentos sobre esta importante espécie endêmica e em risco de extinção, com ênfase na influência de fatores ambientais em relação aos compostos secundários. Essas informações poderão ser aplicadas na produção controlada de plantas como fonte de compostos ativos para o desenvolvimento de medicamentos e como insumo farmacêutico, além de incrementar a base de dados para conservação da espécie ex situ.

Caracterização histoquímica de caule jovem de cutia-de-espinhos (Raulinoa echinata R. S. Cowan)

  • Vanessa Scheguschewsky, Graduando, vanessasche@hotmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Reófita, Rutaceae, sarandi

A espécie popularmente conhecida como sarandi ou cutia-de-espinhos (Raulinoa echinata R. S. Cowan - Rutaceae) é uma reófita, endêmica do vale do Itajaí, com distribuição restrita às margens e ilhas fluviais do rio Itajaí-Açu, entre os municípios de Ibirama e Indaial, em Santa Catarina. Trata-se de um arbusto com muitas ramificações desde a base, cujas raízes crescem em solo rochoso e/ou arenoso, garantindo uma fixação segura para a planta em épocas de cheia, quando a correnteza é forte. Devido ao seu endemismo, está ameaçada de extinção e, por isso, é grande o interesse em sua conservação. Considerando que estudos anteriores apontam potencial farmacológico para a espécie, este trabalho tem por objetivo conhecer os compostos secundários presentes no caule da planta em dois diferentes hábitats. Foram selecionados e marcados três plantas jovens de R. echinata no Jardim Botânico da UNIVILLE. Para a análise histoquímica foi utilizado material fresco de amostras de caule recém-coletadas, separadas as partes apical e basal e seccionadas à mão livre. Os cortes foram submetidos aos seguintes reagentes: cloreto férrico, para evidenciar compostos fenólicos gerais, e vanilina clorídrica para evidenciar taninos. No caule jovem de R. echinata foram identificados compostos fenólicos gerais principalmente na epiderme e taninos na periderme, nos feixes vasculares e no esclerênquima. Imagens dos tecidos foram obtidas com câmera acoplada ao microscópio. As análises continuam para a evidenciação de outros compostos. Espera-se contribuir com a produção de conhecimentos sobre esta espécie, principalmente sobre a influência de fatores ambientais em relação aos compostos secundários produzidos por ela e histolocalização dos mesmos.

Desenvolvimento e validação de um método espectrofotométrico para a quantificação do felodipino em formulações farmacêuticas sólidas

  • Rodrigo Reinert da Silva, Graduando, rodrigo_rsilva82@hotmail.com
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Luciano Saores, Dr(a), soaresgnosia@gmail.com
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Validação, Espectrofotometria , Felodipino

O felodipino (FELO) é um fármaco bloqueador de canais de cálcio, da classe das diidropiridinas, utilizado no tratamento da hipertensão arterial sistêmica. O medicamento de referência do FELO no Brasil é o Splendil®, produzido pelo laboratório Astrazeneca, sob a forma de comprimidos de liberação prolongada de 2,5, 5,0 e 10 mg. A validação é um procedimento documentado capaz de demonstrar, por meio de estudos experimentais, que um método analítico é adequado para a finalidade a que se destina, garantindo a confiabilidade dos resultados obtidos. O objetivo do trabalho foi desenvolver e validar um método espectrofotométrico para a quantificação do FELO em formulações farmacêuticas sólidas. O método proposto utilizou um padrão de trabalho de FELO, etanol 95% p.a. como solvente e leitura espectrofotométrica em 362 nm. A especificidade do método foi estudada por meio de análises comparativas entre soluções contendo o FELO (20 mg/L) e soluções placebo (sem o fármaco), adicionadas de concentrações conhecidas dos excipientes HPMC, celulose microcristalina, lactose, óxido de ferro, dióxido de titânio, macrogol e cera de carnaúba, presentes na formulação do Splendil® 2,5 mg. Para a determinação da linearidade e do intervalo, foram construídas três curvas de calibração, empregando as concentrações de 5, 10, 20, 30 e 40 mg/L. A repetibilidade (precisão intra-dia) e a precisão intermediária (precisão inter-dia) foram avaliadas por meio de determinações em três concentrações (5, 10 e 20 mg/L), em triplicata. A precisão intermediária foi avaliada considerando-se análises em dois dias distintos. A exatidão foi determinada pela adição de concentrações conhecidas do padrão de FELO (10, 20 e 30 mg/L) à solução amostra (10 mg/L), preparada a partir de comprimidos de Splendil® 2,5 mg, de modo a se obter concentrações finais dentro do intervalo de linearidade do método. Nas condições testadas, o método espectrofotométrico proposto demonstrou ser específico, linear (R²=0,9999), preciso (CV%<2,6%) e exato (recuperação de 111%). Sendo assim, concluiu-se que o método é adequado para a quantificação do FELO em formulações sólidas contendo os excipientes testados.

Apoio / Parcerias: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Desgaste e armazenamento das escovas dentais de crianças em tratamento oncológico

  • Bruna Michels, Graduando, bruna-michels@hotmail.com
  • Constanza Marín, Dr(a), constanzamarin4@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Quimioterapia; , Higiene Bucal, Infecções Oportunistas

A escovação dental constitui o meio mais eficaz e disseminado de controle da placa bacteriana, porém pode se tornar um veículo de disseminação de microrganismos na boca, especialmente em pacientes imunocomprometidos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desgaste e a forma de armazenamento das escovas de dente de crianças internadas na oncologia do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria. A pesquisa foi realizada com 30 crianças e adolescentes com idades entre 0 a 17 anos. Aplicou-se um questionário para os pais ou responsáveis legais a fim de identificar a situação socioeconômica, diagnóstico, tratamento, tipo de escova utilizada, frequência de escovação, frequência de troca e forma de armazenamento. Cada escova de dente analisada foi classificada de acordo com o grau de desgaste das cerdas seguindo a metodologia proposta por Terreri et al (1999) avaliando-se também grau de limpeza e umidade. A pesquisa mostrou que a maioria das crianças não recebeu orientações de higiene bucal (57%) e de armazenamento da escova dental durante o tratamento (80%). Das crianças internadas, 27% não possuíam escova dental e, dentre as crianças que a possuíam, 72,7% estavam em condições adequadas para uso, enquanto 27,2% estavam inadequadas. Referente à frequência de escovação dental, esta foi reduzida durante o tratamento da quimioterapia devido às náuseas. Concluiu-se que há necessidade de orientar mais os pacientes oncológicos quanto a higienização bucal e armazenamento das escovas, conscientizando sobre a importância do cuidado com a escova dental, seja pela limpeza, desgaste e armazenamento dela.

Diversidade de abelhas (Hymenoptera, Apidae) e seus recursos florais em Joinville/ SC

  • Johny Soares de Lima, Graduando, johnydelima@gmail.com
  • Andressa Karine Golinski dos Santos, G, santosgolinski@gmail.com
  • Manuel Warkentin, G, deusconosco92@hotmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: abelhas nativas, plantas cultivadas, polinização

Grande parte da polinização das plantas atuais é realizada por insetos, sendo os himenópteros os principais vetores e, dentre estes, destacam-se as abelhas que realizam boa parte da transferência do pólen das culturas comerciais. Visando verificar as preferências florais das abelhas em relação a plantas cultivadas e a plantas silvestres, foi realizado o levantamento da apifauna e de suas plantas associadas, em propriedade rural, em Joinville, SC, em relação à sua sazonalidade. O projeto foi desenvolvido na localidade Vila Canela, Distrito de Pirabeiraba, de agosto de 2014 a julho de 2015, em amostragens bimensais. As abelhas foram capturadas com rede entomológica e pratos armadilha, preparadas, numeradas e identificadas. O material vegetal foi fotografado, coletado, herborizado e identificado. Foram amostrados, no período, 1519 indivíduos, de 48 espécies, 33 gêneros e cinco subfamílias [Andreninae (1 espécie), Apinae (29), Colletinae (1), Halictinae (11) e Megachilinae (6)], sendo que Trigona spinipes (Fabricius, 1793) apresentou o maior número de indivíduos (431)(28,37% da amostra total), seguida de Apis melifera (L., 1758) (380/25,01%) e Tetragonisca angustula (Latreille, 1811) (146/9,61%). Foram coletadas 67 espécies botânicas de 30 famílias, com destaque para Sphagneticola trilobata (L.) pruski com maior número de interações (124/ 3,85%), Averrhoa carambola L. (37/ 1,1%) e Sechium edule (Jacq.) Sw. (34/ 1,05%). Deste total de espécies de plantas (67), 30 são plantas cultivadas. As famílias botânicas com o maior número de interações reais foram Asteraceae, Rutaceae e Rosaceae (382, 210, 166/ 28,04; 15,41; 12,32%, respectivamente). A curva de acumulação de espécies de plantas ainda é ascendente e a de abelhas, em platô. Os estimadores de riqueza Jackknife 1 e 2 mostram uma riqueza potencial de 62 e 67 espécies de abelhas, respectivamente (com A. mellifera). Foi amostrado um número maior de interações reais com plantas cultivadas (739) do que as silvestres (633). Observou-se uma maior interação das abelhas com plantas silvestres na primavera e no outono e com as plantas cultivadas no verão. Foram calculados os índices de diversidade de Shannon (2,32), de equabilidade de Pielou (0,60) e dominância de Simpson (0,82 1-D). A presença das abelhas nas culturas pode diminuir em função da ocorrência de floradas de plantas silvestres concomitantes com floradas de plantas comerciais e também pode ser aumentada em decorrência da destruição do habitat natural, substituído por culturas comerciais.

Diversidade de polinizadores (Hymenoptera) silvestres e caracterização de seus recursos florais

  • Aline Sebold , Graduando, aline8193@hotmail.com
  • Johny Soares de Lima, Graduando, johnydelima@gmail.com
  • Andressa Karine Golinski dos Santos, Graduando, santosgolinski@gmail.com
  • Bruna Tereza Possamai, Graduando, brunapossamai21@gmail.com
  • Jeniffer Cristine Sena, Graduando, jenisena@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: Ipomoea, Palinologia , pólen

Em Convolvulaceae, os tipos polínicos mostram bastante diversidade, sendo o grupo considerado euripolínico. Visando a caracterização palinológica, foram analisados os táxons: Ipomoea cairica (L.) Sweet., Ipomoea imperati (Vahl.) Griseb, Ipomoea indivisa (Vell.) Hallier f., Ipomoea pes-caprae (L.) R. Br., Ipomoea purpurea (L.) Roth, Ipomoea saopaulista O’Donell, Ipomoea tiliacea (Willd.) Choisy e Jacquemontia mucronifera (Choisy) Hallier f. ., a partir de botões florais em pré-antese, conservados em ácido acético. Os grãos de pólen coletados foram preparados pelo método da acetólise de Erdtman (1960), para a confecção de lâminas permanentes de microscopia. As observações ocorreram sob microscópio de luz (ML) e microscópio eletrônico de varredura (MEV). As medidas estão apresentadas em mm. As observações foram feitas em eixo polar (P) e eixo equatorial (E). A caracterização da forma dos grãos de pólen foi realizada através do cálculo da razão P/E, a partir da medida, em ML, dos diâmetros equatorial e polar de 25 grãos de pólen de cada espécie, aleatoriamente (exceto I. indivisa com 19 fotos e I. pes-caprae com quatro fotos). Os grãos de pólen se apresentaram em mônades, com âmbito circular, simetria radial, apolares, com forma oblato-esferoidal, de tamanho grande (medida média dos eixos): I. cairica (P=67,57, E=69,14), I. saopaulista (P=66,01, E=67,67), I. tiliacea (P=88,57, E=90,94), J. mucronifera (P=58,29, E=60,96) e muito grande: I. imperati (P=101,82, E=102,94), I. indivisa (P=100,45, E=103,10), I. pes-caprae (P=97,62, E=101,04), I. purpurea (P=121,02, E=124,36). Os grãos de Ipomoea se apresentaram pantoporados e os de J. mucronifera, pantocolpados (colpos curtos dispostos em pentágonos sobre a superfície dos grãos, revestidos por membrana granulada). Os grãos de Ipomoea são revestidos de espinhos, cujas medidas são [altura (A), base (B) e distância entre espinhos na base (D)]: I. cairica (A=9,09, B=3,53, D=8,88), I. imperati (A=7,58, B=3,59, D=10,92), I. indivisa (A=8,22, B=3,79, D=12,04), I. pes-caprae (A=9,42, B=4,04, D=13,18), I. purpurea (A=9,18, B=4,23, D=12,55), I. saopaulista (A=10,22, B=3,36, D=11,73) e I. tiliacea (A=10,73, B=5,03, D=9,69). A espessura média da exina foi: I. cairica (3,06), I. imperati (5,10), I. indivisa (5,39), .I. pes-caprae (3,90), I. purpurea (6,18), I. saopaulista (2,48), I. tiliaceae (5,14). A exina de J. mucronifera se mostrou revestida por membrana granulada e a sexina apresentou columelas longas e delgadas. Os dados obtidos contribuem à determinação das espécies.

Diversidade de polinizadores (Lepidoptera) e recursos florais de polinizadores em SC

  • Jeniffer Cristine de Sena , Graduando, jenisena@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: ajardinamento, catálogo, flora apícola

Plantas ornamentais possuem caracteres visualmente atraentes pelas formas e cores que as destacam das demais, embelezando áreas verdes antrópicas, sendo muito utilizadas em paisagismo e decoração. As flores e inflorescências vistosas, coloridas e perfumadas, que frequentemente tornam as plantas ornamentais, são fornecedoras de néctar e pólen, representando recursos forrageiros muito importantes para polinizadores como abelhas e borboletas. Estas interações inseto-planta têm como consequência a polinização e a perpetuação de formações vegetais, em ambientes naturais. Visando conhecer as espécies de plantas apícolas que são também ornamentais, foi realizada a compilação das espécies apícolas listadas em 30 trabalhos científicos realizados na região sul do Brasil (dados de 1983 a 2014) (relatórios de iniciação científica, monografias, dissertações de Mestrado, teses de Doutorado, anais de eventos científicos, artigos científicos, livros) além daquelas incluídas no Herbário do LABEL - Laboratório de Abelhas da UNIVILLE, provenientes de projetos de pesquisa realizados. O banco de dados resultante contém 1.124 plantas apícolas, sendo 315 ornamentais. Destas, até o momento, foram analisadas 124 espécies (de 108 gêneros e 56 famílias botânicas) das quais 45 são nativas e 79 exóticas. Em relação ao hábito, 42 são arbustos, 69 herbáceas e 13 lianas. Quanto à fenologia de florescimento, 30 espécies florescem na primavera, 29 no verão, 11 no outono, 20 no inverno e 34 o ano todo. Para as espécies analisadas, estão sendo realizadas fotos em porte integral e detalhado e pesquisados dados tais como: nomes científico e popular, período de floração, origem (nativa ou exótica), hábito mais frequente (arbustivo, herbáceo ou liana), porte (na escala métrica), entre outros. A divulgação final das informações será realizada via catálogo ilustrado impresso e online e permitirá a realização de ajardinamento favorável à sustentabilidade dos polinizadores, em áreas urbanas.

EFEITO DA GALACTOSEMIA CLÁSSICA SOBRE PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM SANGUE DE RATOS

  • Juliana Gruenwaldt Maia Aurélio, Graduando, jug.maia@hotmail.com
  • Silmara B. Hennrich, E, silmarahennrich@yahoo.com.br
  • Leticia Dalmedico, Graduando, leticiadalmedico@yahoo.com
  • Débora Delwing Dal Magro, Dr(a), deboradelwing@yahoo.com.br
  • Thierry Waltrich Augusto, G, thierrywalt@gmail.com
  • Ana Paula Serpa, Graduando, ana.paula.serpa@hotmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Daniela Delwing de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Galactosemia Clássica, Estresse oxidativo, Sangue

A galactosemia clássica é uma doença genética causada pela deficiência na atividade da enzima galactose-1-fosfato uridiltransferase, a qual catalisa a conversão reversível da UDP-glicose e galactose-1-fosfato a UDP-galactose e glicose-1-fosfato. Os principais sintomas, na ausência de intervenção, incluem vômitos, diarreia, catarata, hepatomegalia e sepse por E. coli. A doença também pode causar retardo mental, dificuldades de fala e deficiência intelectual e, no sexo feminino, insuficiência ovariana. Considerando que a patogênese do quadro clínico característico apresentado por pacientes galactosêmicos é ainda desconhecida este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos in vitro da galactose sobre as substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) e o conteúdo total de sulfidrilas em plasma e sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GSH-Px) em eritrócitos de ratos. Foram utilizados ratos machos Wistar de 30 e 60 dias de idade, não tratados. A galactose foi adicionada ao ensaio a fim de se obter as seguintes concentrações finais: 0,1, 3,0, 5,0 e 10,0 mM. O grupo controle foi realizado sem a adição da galactose. A atividade das enzimas CAT, GSH-Px e SOD foi determinada pelos métodos de Aebi (1984), Wendel (1981) e Marklund (1985), respectivamente, o TBA-RS foi determinado pelo método de Esterbauer e Cheeseman (1990), o conteúdo total de sulfidrilas pelo método de Aksenov e Markesbery (2001) e a determinação das proteínas foi realizada pelo método de Lowry (1951). Os resultados mostraram que a galactose nas concentrações de (3,0 mM, 5,0 mM e 10,0 mM) aumentou TBA-RS em plasma de ratos de 60 dias [F(4,30)=110,966; P<0,001] e na concentração de 10,0 mM reduziu o conteúdo total de sulfidrilas em plasma de ratos de 30 dias [F(4,30)=11,100; P<0,001]. Com relação as enzimas antioxidantes, a galactose nas concentrações de 5,0 mM e 10,0 mM aumentou a atividade da CAT em eritrócitos de ratos de 30 [F(4,30)=3,195; P<0,05] e 60 [F(4,30)=5,332; P<0,01] dias e na concentração de 10,0 mM reduziu a atividade da SOD em eritrócitos de ratos de 60 [F(4,30)=3,574; P<0.05] dias, porém não alterou a atividade da GSH-Px em eritrócitos de ratos de 30 [F(4,30)=0,170; P>0,05] e 60 [F(4,30)=0,811; P>0,05] dias de idade. Os resultados indicam que a galactose induz o estresse oxidativo em sangue de ratos, uma vez que causa peroxidação lipídica, dano em proteínas e alterações na atividade de enzimas antioxidantes.

Apoio / Parcerias: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico – CNPq (Brasil) e FAP/UNIVILLE.

Implantação de banco de DNA associado ao Registro Brasileiro de Acidente Vascular Cerebral

  • Bruno Bagatin de Souza Moreira, Graduando, bruno_bagata@hotmail.it
  • MARIANA HEIL KINAS, Graduando, marianaheilk@gmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Heidi Pfutzenreuter Carstens, MSc, heidipi@hotmail.com
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br
  • Norberto Luiz Cabral, Dr(a), norbertocabral@icloud.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Acidente Vascular Cerebral, Biobanco, DNA

Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) é a segunda maior causa de óbitos no mundo, responsável por 11% das mortes em 2011. Na América Latina, o Brasil é o país com as maiores taxas de mortalidade. Apesar dos fatores de risco cardiovasculares clássicos serem bem definidos, não se sabe a razão porque alguns indivíduos apresentam maior susceptibilidade estando nas mesmas condições ambientais. Desconhece-se biomarcadores confiáveis ou genes preditivos de risco de desenvolvimento para cada tipo de AVC, porém suspeita-se que até 10% dos casos relacionam-se a fatores genéticos. Assim, espera-se que a constituição de um banco de DNA auxilie na investigações do AVC criptogênico. Objetivo: Estabelecer um banco de DNA genômico de pacientes e indivíduos controle de diferentes localidades brasileiras para posterior investigação de marcadores genéticos predisponentes ao AVC. Metodologia: Desde o início de 2015, equipes multidisciplinares em quatro cidades com diferentes perfis socioeconômicos (Canoas/RS, Campo Grande/MS, Sertãozinho/SP e Sobral/CE), além da equipe responsável em Joinville/SC, coletam amostras de sangue e dados demográficos, clínicos e radiológicos de pacientes diagnosticados com qualquer subtipo de AVC e indivíduos controle não consanguíneos. Após punção digital, as amostras são armazenadas em “FTA Elute Card” e enviadas ao processamento na Univille, em Joinville/SC. O DNA é extraído segundo instruções do fabricante e armazenado em alíquotas a -80°C. As coletas são realizadas com o consentimento dos participantes. Resultados: Os grupos de pacientes (n=414; 52,7% homens) e controles (n=295; 37,9% homens) apresentam 64,4 ±15,5 e 48,86 ±15,66 anos de idade média, respectivamente. A maioria dos pacientes foi diagnosticada com AVC isquêmico (249 casos; 60,14%), seguido de AVC hemorrágico (57 casos; 13,76%), permanecendo 108 (26,1%) pacientes sem classificação concluída. Até o momento, foram processadas 452 amostras (198 pacientes e 254 controles). Conclusão: Em dois anos, espera-se coletar amostras e dados de 4.000 pacientes e 8.000 controles, correspondendo à expectativa mensal de 500 coletas. Ao final, com tal dimensão e distribuição geopolítica, o banco terá condições concretas de contribuir com a investigação de marcadores genéticos envolvidos na susceptibilidade e patogênese do AVC, constituindo o maior banco brasileiro de DNA e dados associados sobre esta doença.

Apoio / Parcerias: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

Influência da carbamazepina e oxcarbazepina na fertilidade de Daphinia magna e a avaliação de risco de toxicidade deste fenomeno

  • Ana Carolina Ratayczyk, G, ana_zyk@hotmail.com
  • Marcela Cristina Fausto, Graduando, fausto.marcela@hotmail.com
  • Julia Carolina Soares, Graduando, julia-carolina16@hotmail.com
  • Thaís Bobrowicz, Graduando, thaisbobrowicz@gmail.com
  • Debora Evelyn Aguiar, Graduando, aguiardebora@hotmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, MSc, lucianohp.pq@gmail.com

Palavras-chave: Poluentes emergentes, fertilidade de daphinias, carbamazepina e oxcarbazepina

INTRODUÇÃO: Existe uma crescente preocupação com a qualidade dos recursos hídricos disponíveis no planeta, pois mesmo com a abundância deste recurso, teme-se que a velocidade de despejo de resíduos possa afetar a recuperação e o tratamento deste recurso, tornando-o em quantidades insuficiente para atender as necessidades humanas adequadamente e livre de agentes tóxicos. Alia-se a esta preocupação a questão dos chamados poluentes emergentes, produtos que anteriormente não estavam nas pautas de discussões ambientais; seja pelo desconhecimento de seu impacto ou pelo fato de anteriormente não serem encontrados em quantidades comprometedoras a saúde humana e ao meio ambiente. Em estudo realizado por Leclercq, et al (2008) foi observado que tanto a carbamazepina como a oxcarbazepina foram detectadas em águas residuais tratadas, não sendo os sistemas adotados para remoção de compostos orgânicos, como o lodo ativado, capazes de remover tais compostos . Em efluentes urbanos, Gagné, et al (2006) demonstrou que a média de contaminação em aguas urbanas está na faixa de 0,25 µ L -1 destes contaminantes; o que a princípio não traz riscos à saúde humana, mas a exposição a longo prazo pode trazer consequências que precisam ser avaliadas, visto que a água é um ambiente que contém diversos seres vivos, e o desequilíbrio ambiental pode afetar o homem de alguma maneira. OBJETIVO: Determinar a influência que a carbamazepina e oxcarbazepina exercem na fertilidade de Daphinas magna e discutir sobre a possibilidade desta alteração indicar algum risco ambiental a longo prazo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Houve alteração significativa na fertilidade dos microcrustaceos quando em presença dos contaminantes, em relação ao controle. Oxcarbamazepina apresentou elevação no número de descentes que pode ser um indicador que a longo prazo possa influir na população destes microcrustáceos, alterando o equilíbrio no ecossistema. Estudos em um prazo superior ao considerado crônico são necessários para maiores conclusões

Influência do atenolol presente em formulações inovadoras na fertilidade de Daphinias magna como marcador de risco de toxicidade ambiental

  • Thais Alexandra Bobowicz, Graduando, thaisbrobowicz@gmail.com
  • Julia Carolina Soares, Graduando, julia-carolina@hotmail.com
  • Debora Evelyn Aguiar, Graduando, aguiardebora@hotmail.com
  • Ana Carolina Ratayczyk, Graduando, ana_zyk@hotmail.com
  • Marcela Cristina Fausto, Graduando, fausto.marcela@hotmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, MSc, lucianohp.pq@gmail.com

Palavras-chave: Formulação inovadora atenolol, fertilidade de daphinias, risco de toxicidade ambiental

INTRODUÇÃO: Em se tratando da poluição emergente relacionada a produtos farmacêuticos, os medicamentos com formulações inovadoras merecem um destaque a parte por apresentarem – em tese - um comportamento diferente dos que já estão disponíveis a mais tempo no mercado, podendo ter um perfil diferenciado frente ao impacto ambiental que possa vir a causar. Com o crescente aumento no número de hipertensos no mundo, houve um consequente aumento do consumo de fármacos anti-hipertensivos, merecendo destaque os ² bloqueadores, que em algumas situações vem sendo formulados para terem liberação prolongada. Este tipo de formulação pode alcançar o meio ambiente, - visto que no Brasil não se tem política de recolhimento reverso de medicamentos - seja com validade vencida ou não ou até mesmo por meio de efluentes que são descartados nos rios e esgotos pelas indústrias farmacêuticas. A problemática em questão reside no questionamento sobre a existência ou não de impacto ambiental das fórmulas de liberação prolongada do atenolol, e se tais impactos são passíveis de serem detectados por técnicas que utilizem Daphnias magna como organismo para biotestes de contaminação. OBJETIVO: Este trabalho objetiva analisar então a existência de alterações comportamentais que impliquem em risco ambiental, pela análise em tempo real de formulações de uso terapêutico de atenolol. RESULTADOS: Houve alteração significativa na fertilidade nos testes crônicos das Daphnias magnas estudo, sendo a formulação inovadora a que mais impactou neste parâmetro frente ao controle. Outras formulações e o atenolol puro apresentaram alterações também neste quesito. Apesar de não apresentar risco evidente de morte, as alterações surgidas abrem discussão para a análise do risco de toxicidade para um tempo além do recomendado para cronicidade para verificar se tal fenômeno implica em risco ou se ocorre adaptação, fato este que refuta a hipótese de toxicidade.

Interação entre espécies de plantas ornamentais e seus polinizadores silvestres

  • Bruna Teresa Possamai, Graduando, brunapossamai21@gmail.com
  • Aline Sebold, Graduando, aline8193@hotmail.com
  • Andressa Karine Golinski dos Santos , Graduando, santosgolinski@gmail.com
  • Johny Soares de Lima, Graduando, johnydelima@gmail.com
  • Manuel Warkentin, G, deusconosco92@hotmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: abelha, borboleta , plantas de jardim

Visando conhecer os polinizadores que visitam uma área ajardinada (75m2) no campus da UNIVILLE, foi realizado um levantamento de apifauna e lepidopterofauna por meio de observações mensais de seis horas diárias cada uma (24 horas mensais). São realizados percursos (uma hora cada um), quando são observados 13 canteiros de plantas, alternando-se o ponto de partida do percurso a cada vez. São realizadas medições de umidade e temperatura a cada hora, por meio de um termohigrômetro. Os indivíduos são coletados com redes entomológicas e depois preparados para identificação, sendo as abelhas conservadas em potes de plástico e as borboletas em envelopes de papel manteiga, todos numerados. As informações são registradas em fichas de campo e dispostas em banco de dados. Os indivíduos são identificados com literatura especializada. O trabalho foi iniciado em 02/07/2015, tendo sido realizadas 13 observações (47 horas de esforço amostral). Os canteiros incluem 33 espécies botânicas de 21 famílias, sendo algumas exóticas. Foram avistados ou coletados indivíduos nas seguintes famílias de plantas: Asteraceae (abelhas: Apis mellifera (A.m.) (455), Augochlora sp.(25), Augochloropsis sp. (1), Ceratina (Crewella) sp.(2), Megachile sp.(5), Pseudaugochlora sp.(3), Trigona spinipes (T.s.) (2), Xylocopa brasilianorum (X.b.) (1), não identificados (n.i.) (13) e borboletas: Anartia amathea roeselia (1), A. jatrophae (2), Dione juno nuascuna (1), Dismorphia amphione (1), D. astyocha (1), Eueidesa sp.(1), Hesperocharis marchalii (2), Methona singularis (1), Vanessa braziliensis (1)); Balsaminaceae (abelhas: A.m.(1), T.s.(1), n.i. (1) e borboletas: Phoebis argante argante (1), P. phihea (1)); Brassicaceae (abelhas: A.m.(1), n.i. (6); Lamiaceae (abelhas: A.m.(1289), Augochlora sp.(5), Augochlora foxiona (1), Augochloropsis sp.(6), Ceratina (Crewella) sp.(1), Exomalopsis sp.(2), Pseudaugochlora graminea (2), Pseudaugochlora sp. (8), T.s.(2), X.b.(1), n.i. (25) e borboletas: Methona singularis,(1) Urbanus sp.(3)); Rubiaceae (abelha: A.m.(338), Augochloropsis sp.(1), Exomalopsis sp.(1)); Verbenaceae (abelhas: A.m.(1), Pseudaugochora sp. (1). e borboletas: Urbanus sp.(1)). A abundância de abelhas mais amostradas até o momento foi de A.m.(96,70%) e Augochlora sp. (1,39%). Excetuando-se A.m., a abundância foi: Augochlora sp. (32,96%), Pseudaugochlora sp.(13,18%), Augochloropsis sp. (8,79%), Megachile sp. e T.s. (5,49%), Ceratina (Crewella) sp. e Exomalopsis sp. (3,29%), Pseudaugochlora gramínea e X.b. (2,19%), Augochlora foxiana (1,08%) e n.i. (21,98%). A abundância de borboletas mais amostradas foi Urbanus sp. (22%) e Anartia jatrophae, Hesperocharis marchalii, Methona singularis (11%). As plantas que mais interagiram com as abelhas foram Ocimum basilicum (60%), Cosmos sulphureus (22%) e Cuphea gracilis (16%). As espécies de plantas que mais interagiram com borboletas foram Cosmos sulphureus (50%), Ocimum basilicum (22%), Impatiens balsamina (11%).

Investigação das variantes alélicas e genotípicas do polimorfismo rs1942836 do gene PGR em gestantes com parto pré-termo e a termo

  • Jessica Augustini Ferreira, Graduando, jessicaaugustini@hotmail.com
  • Bruna Barbosa Hackbarth, MSc, brunahackbarth@gmail.com
  • Augusto Radunz Amaral, Graduando, augusto.radunz@gmail.com
  • Bruna da Silva Ferreira, Graduando, brunasfif@hotmail.com
  • Mariana Ribeiro Silva, Graduando, mariana2394@gmail.com
  • Heidi Pfutzenreuter Carstens, MSc, heidipi@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: Prematuridade, Polimorfismo genético, Progesterona

A Organização Mundial de Saúde define como prematuro todo recém-nascido vivo oriundo de gestação inferior a 37 semanas, contadas a partir do primeiro dia do último período menstrual. Estima-se que aproximadamente 13 milhões de prematuros nasçam anualmente em todo o mundo. Apesar de pouco estudados, vários autores sugerem que fatores genéticos podem influenciar a prematuridade, não apenas isoladamente, mas também em combinação com fatores ambientais. Dessa maneira, o objetivo do trabalho foi determinar as frequências alélicas e genotípicas do polimorfismo de base única (SNP) rs1942836 do gene PGR, codificante para o receptor do hormôno progesterona, em gestantes com parto pré-termo e a termo a fim de avaliar possível associação com a ocorrência de prematuridade. Foram recrutadas consecutivamente, durante 13 meses a partir de outubro de 2013, gestantes primíparas pertencentes à faixa etária entre 18 e 35 anos atendidas na Maternidade Darcy Vargas (MDV), em Joinville-SC. Para a obtenção das amostras de DNA foram utilizadas alíquotas residuais de sangue total, provenientes da rotina hospitalar das gestantes na MDV. A extração do DNA foi executada com a utilização do kit “BIOPUR Kit de Extração Mini SPIN PLUS”, seguido de qualificação e quantificação via análise espectrofotométrica. A análise de discriminação alélica da variante genética em estudo foi realizada através da técnica Reação em Cadeia da Polimerase em Tempo Real (qPCR) utilizando-se o sistema Taqman. Foram inclusas 44 gestantes com parto prematuro (23,6 ± 4,1 anos) e 110 com parto a termo (23,3 ± 3,9 anos). O genótipo TT (54,5% dos prematuros e 66,3% dos partos a termo) e o alelo T (72,7% dos prematuros e 80,9% dos partos a termo) mostraram-se os mais frequentes na população estudada, tendo sido identificadas quatro (9,1% - prematuros) e cinco (4,6% - a termo) gestantes homozigotas CC para a variável de risco. Em conclusão, os genótipos TT e o alelo T do SNP rs1942836 foram os mais frequentes; no entanto, não foram evidenciadas diferenças significativas, quando comparados os grupos a termo e pré-termo, quanto às distribuições alélicas e genotípicas relativas ao SNP estudado.

Investigação de fatores predisponentes à reativação do vírus BK em transplantados renais

  • Silvia Vanderléia Petzhold, Graduando, silvia.petzhold@hotmail.com
  • Monica Gorniak, Graduando, monica_g_neves@yahoo.com.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), ph.franca@univille.br

Palavras-chave: Vírus BK, Transplante renal, Imunossupressão

Introdução: O vírus BK (BKV) tem sua replicação associada a estados de imunossupressão do portador, geralmente constituindo uma infecção assintomática. Pode ocasionar comprometimentos renais diversos, como cistite hemorrágica e estenose uretral, para os quais não se dispõe de tratamento específico. É considerado a principal causa da nefropatia associada ao poliomavírus em pacientes transplantados renais, associando-se à disfunção renal, falha prematura e perda do enxerto. A imunossupressão utilizada na prevenção dos episódios de rejeição aguda pós-transplante propicia o ambiente ideal para a replicação viral e manifestação patológica. Objetivo: O estudo buscou avaliar a prevalência de transplantados renais apresentando replicação do BKV e os fatores predisponentes à sua reativação. Métodos: Estudo transversal e observacional baseado em dados clínicos e sociodemográficos de pacientes acompanhados ambulatorialmente no pós-transplante renal, em Joinville-SC, que realizaram a investigação de viremia pelo BKV entre outubro de 2013 e outubro de 2014. As diferenças entre as proporções foram testadas quanto à significância através do Teste do Qui-quadrado. Resultados: Quarenta e um (7,4% 41/553) pacientes apresentavam replicação do BKV no pós-transplante. Observou-se que 48,8% e 38,9% (P < 0,05) dos pacientes dispondo grupo sanguíneo A apresentavam replicação positiva e negativa, respectivamente. Glomerulonefrite crônica (GNC) fora diagnosticada em 31,7% dos pacientes apresentando viremia pelo BKV, enquanto naqueles sem viremia fora confirmada em 25% dos indivíduos (P < 0,05). O esquema de imunossupressão composto de Micofenolato de Sódio, Prednisona e Tacrolimus foi adotado por 78% dos pacientes com viremia positiva, enquanto dentre aqueles com BKV negativo restringiu-se a 47,6% (P < 0,05). As demais características demográficas, clínicas e laboratoriais (sexo, idade, Painel de Reatividade de Anticorpos, doenças de base) e relativas ao transplante propriamente dito (terapia substitutiva anterior, tempo de diálise pré-transplante, tipo de doador) não apresentaram associação com a replicação do BKV no pós-transplante. Conclusão: Concluiu-se que o uso de imunosupressão à base de tacrolimus, além das características basais não modificáveis “Grupo Sanguíneo A” e “GNC” são fatores significativamente associados à reativação do BKV no pós-transplante renal.

MONITORAMENTO E BIOMETRIA DE MUDAS DE Raulinoa echinata INTRODUZIDAS NO JARDIM BOTÂNICO DA UNIVILLE

  • Thaioná Rosa Silva, Graduando, thaionarosa@gmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Graduando, crinnert@gmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cutia-de-espinhos, Jardim Botânico, Rutaceae

Raulinoa echinata R. S. Cowan (Rutaceae), popularmente conhecida como cutia-de-espinho, é uma reófita endêmica do Vale do Itajaí. Sua distribuição é restrita a um pequeno trecho das margens e ilhas fluviais do rio Itajaí-Açu entre os municípios de Ibirama e Indaial, em Santa Catarina. Possui alto grau de adaptação às condições ambientais variáveis e adversas decorrentes das frequentes inundações resultantes de pequenas alterações do nível do rio, podendo, durante os períodos de cheia, permanecer parcialmente submersa. O objetivo do trabalho é monitorar e fazer a biometria de oito mudas introduzidas em 2014 no Jardim Botânico da UNIVILLE, onde foi adaptada uma paisagem florística similar à do ambiente natural. Cada muda tem sua altura medida mensalmente, bem como contado o número de folhas e ramos. Os dados são anotados em planilha específica e serão analisados e avaliados ao final do projeto. Vistoria regular é feita para prevenção contra predadores e plantas daninhas que possam prejudicar o crescimento das mudas. A área onde as mudas foram introduzidas está sendo preparada para visitação, com trilha de acesso e placas informativas. As visitas serão monitoradas, para garantir a integridade das mudas e orientações adequadas aos visitantes, promovendo assim Educação Ambiental no Jardim Botânico. Todas as informações e resultados obtidos poderão ser utilizados para incrementar a base de dados sobre conservação ex situ desta espécie ameaçada de extinção.

NÍVEL DE ANSIEDADE E ESTRESSE EM BAILARINOS PROFISSIONAIS DE DANÇAS URBANAS: UMA ANALISE PRÉ-COMPETIÇÃO DO 32º FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE

  • Ana Claudia Zapelini, Graduando, aninha.zapelini@hotmail.com
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Ansiedade, Estresse, Pré-competição

O estresse é uma sintomatologia que tende a interferir no rendimento das pessoas que praticam atividades físicas de caráter competitivo em diferentes modalidades ou períodos da sua vida. O objetivo deste trabalho foi determinar o nível de ansiedade e estresse em bailarinos profissionais de danças urbanas na fase pré-competitiva do 32º festival de dança de Joinville. Foi utilizado o protocolo investigativo de analise do nível de estresse no indivíduo – IDATE, que foi aplicado em bailarinos que participaram da mostra competitiva do 32º festival de danças de Joinville, totalizando 102 sujeitos de ambos os sexos e de diferentes idades, sendo 52 (50,98%) homens e 50 (49,02%) mulheres, com idade média do grupo em 21,36±3,74 anos, sendo a idade mínima dos respondentes 16 anos e a máxima 37 anos. Dos sujeitos, 53% apresentaram nível de ansiedade mediano e 47% nível de ansiedade-estado muito alto. Sobre a ansiedade-traço, 85% do total apresentaram nível mediano e 15% nível muito elevado. A partir dos dados coletados, percebe-se que em eventos competitivos é comum a presença de fatores estressantes que por sua vez podem evocar reações emocionais bem como alterações no comportamento dos participantes. Para competir melhor, o bailarino precisa ter uma boa preparação física, e também necessita ter uma boa preparação intelectual, ou seja, dando uma atenção especial ao elemento psicológico. Ao entender o comportamento do participante do evento competitivo poder-se-á trabalhar nos elementos que constituem o fator decisivo ao resultado, ou seja, motivação e desempenho.

Parceria de sucesso: Centros de Educação Infantil e Projeto de Extensão Material Zoológico

  • Danielle Dumke , Graduando, danielle.dumke@gmail.com
  • Jeniffer Cristine de Sena, Graduando, jenisena@gmail.com
  • Jessica Dumont Poloi, Graduando, dumont.jeh@hotmail.com
  • Bruna Teresa Possamai, Graduando, brunapossamai21@gmail.com
  • Danielle da Silva , Graduando, dsdanielledasilva@gmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: bichinhos de jardim, educação não formal, zooeducação

O Projeto de Extensão Material Zoológico: seu preparo e exposição pública (MZ) tem desenvolvido, desde 2004, na Univille, um trabalho museológico baseado no seu acervo de animais taxidermizados (vertebrados) e coleções entomológicas (insetos), através da educação não formal, visando desenvolver uma postura científica e de sustentabilidade nos seus visitantes. Recebeu, em média, 2.689 visitantes anuais ao longo do tempo (escolares, universitários, comunidade em geral). Em 2014, dois Centros de Educação Infantil (CEI) da rede municipal de ensino (Estrelinha Brilhante e Miosótis) solicitaram a parceria do MZ para a realização de atividades específicas em projetos que seriam submetidos ao Prêmio Embraco de Ecologia para 2015. Ambos tiveram seus projetos contemplados pelo Prêmio (Pra que a vida nos dê flores, borboletas, amigos e cores e Detetives da Natureza: investigando, brincando e cuidando!). A parceria envolveu visitações ao espaço do MZ, preparação de visitas temáticas para alunos de 4 a 6 anos com o tema bichinhos de jardim (abelhas, borboletas, joaninhas, grilos etc..) envolvendo atividades lúdicas que foram continuadas no ambiente escolar e capacitação aos professores. Foram realizadas quatro interações com CEIs (Estrelinha Brilhante, Miosótis, Jorge Luiz Vanderwegen, Castello Branco), que duraram até quatro horas cada uma. Os grupos atendidos eram de 21-28 pessoas, entre crianças, professores e funcionários. As interações ocorreram na sala do MZ, sendo utilizados slides, garrafas pet, papelão, massinha, figuras para colorir e lápis de cera. As interações ocorreram em junho, julho e outubro de 2015 e contaram com parte teórica (coordenação do projeto) e prática (meliponicultor) e visaram a criação de abelhas sem ferrão e borboletas, a construção de ninhos iscas, a legislação sobre a criação de animais silvestres em cativeiro e os cuidados no manejo. Foi incentivado o cultivo de plantas ornamentais atrativas para polinizadores em áreas urbanas, utilizando como exemplo o ajardinamento de uma área no campus da Univille, realizada pelo MZ em 2015, na qual atividades de sensibilização a pequenos invertebrados e o estímulo à ornamentação de jardins têm sido promovidas. Todas as atividades foram acompanhadas por estagiárias e voluntárias do projeto. O objetivo das atividades foi proporcionar sensibilização aos bichinhos de jardim por meio de oferecimento de informações científicas para as professoras no desenvolvimento de atividades ligadas à conscientização e à preservação da natureza para estimular nas crianças a investigação e a descoberta das características gerais dos insetos, visando aproximar cada vez mais a universidade à comunidade.

Perfil demográfico dos melanomas cutâneos primários diagnosticados em residentes de Joinville, 2003-2014

  • Maria Helena da Costa Naumann Gaertner, Graduando, mhelenacng@gmail.com
  • Silvana Cardoso, Graduando, silvanacardoso98@gmail.com
  • Raquel Bissacoti Steglich, E, raquelsteglich@yahoo.com.br
  • Selma Cristina Franco, Dr(a), scfranco@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: melanoma, perfil, breslow

Introdução: O melanoma cutâneo é responsável por cerca de 80% dos óbitos dentre os tumores cutâneos. Sua incidência vem aumentando a nível mundial, especialmente em regiões com predomínio de população leucodérmica, como é o caso da região sul do Brasil. Conhecer o perfil dos pacientes acometidos pelo melanoma auxilia na identificação de grupos de maior risco e no planejamento de ações de saúde. Objetivo: Descrever o perfil demográfico dos pacientes acometidos por melanomas cutâneos primários (MCP) no período de janeiro/2003 a dezembro/2014. Métodos: Estudo observacional, transversal, incluindo pacientes residentes de Joinville com diagnóstico de MCP a partir de laudos emitidos pelos três laboratórios de anatomia patológica do município. Resultados: Durante o período do estudo foram diagnosticados 893 MCP. A maioria ocorreu em mulheres (57%), com idade igual ou superior a 51 anos (58%), em pacientes do sistema de saúde privado (59%). As localizações mais frequentes foram tronco (35%) e membros superiores (25%). O tipo histológico mais prevalente foi o melanoma extensivo superficial (57%) seguido pelo melanoma nodular (18%). Quanto ao nível de invasão medido pelo índice de Breslow, observou-se predomínio de tumores finos, com espessura menor que 1 mm (41% dos casos), variando de 0,04 a 35mm. Conclusão: Os achados demonstram que a maioria dos melanomas, em Joinville, estão sendo diagnosticados em estágios iniciais, e que a população mais suscetível é de faixa etária mais avançada, especialmente do sexo feminino. Este perfil precisa ser levado em consideração ao se formular programas com ações de saúde direcionadas à prevenção, diagnóstico e tratamento do melanoma.

Prematuridade dos recém-nascidos de Joinville no ano de 2012

  • Guilherme Alberto Germano Silva, Graduando, guiags@gmail.com
  • Fátima Mucha, MSc, fmucha@hotmail.com
  • Selma Cristina Franco, Graduando, scfranco@terra.com.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Prematuridade, Recém-nascido, Risco

Introdução: A prematuridade é um agravo à saúde passível de ser evitado em muitas ocasiões. Sua ocorrência representa um elevado risco de morbimortalidade para os recém nascidos, ocasiona sofrimento aos familiares e aumenta demasiadamente os gastos do sistema de saúde. O conhecimento do perfil dos recém nascidos prematuros e a identificação dos riscos associados à prematuridade podem auxiliar no aprimoramento da assistência à saúde materno infantil.

Objetivo: comparar as características das mães, da gestação e do parto entre recém nascidos a termo e prematuros de Joinville, SC, e identificar fatores associados à prematuridade.

Métodos: estudo transversal de base populacional, compreendendo todos os nascidos vivos residentes em Joinville no ano de 2012, identificados a partir do Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC).

Resultados: Identificou-se 7.887 nascidos vivos, 12,4% dos quais eram prematuros. Houve predomínio de mães com idade acima de 20 anos (86,5%), com companheiro (80,4%), com trabalho remunerado (60,8%), de cor branca (91,8%) e com gestações anteriores (56%). A maioria teve gestação única (98%), parto cesariano (55,6%) e realizou 7 ou mais consultas de pré-natal (71,5%). Houve predomínio de recém nascidos do sexo masculino (50,6%), com Apgar maior ou igual a 7 (99%), com peso maior ou igual a 2.500g (92,4%) e sem malformações (99,1%). Predominaram os partos em hospital público (58%) e 88,3% dos recém nascidos não utilizou UTI neonatal. Os fatores associados à prematuridade foram: mãe com companheiro (p = 0,0128), com ocupação (p<0,0001), com gestação múltipla (p<0,0001) e com menos de 7 consultas no pré-natal (p<0,0001); RN com Apgar no 5º minuto menor que 7 (p<0,0001), baixo peso (p<0,0001), com malformação (p = 0,0075), que fez uso de UTI neonatal (p<0,0001) e nascimento em hospital público (p<0,0001).

Conclusão: o aperfeiçoamento da assistência pré-natal e ao parto, especialmente para mães multíparas e que possuem trabalho remunerado, propiciando acesso oportuno e qualificação da atenção prestada pode reduzir a ocorrência de prematuridade e os riscos advindos deste agravo à saúde dos recém nascidos.

RELAÇÃO DA FLEXIBILIDADE DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL COM A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS RESISTIDOS

  • Debora de Souza Hoinski, Graduando, deborashoinski@gmail.com
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Flexibilidade, Fleximetria, Exercícios resistidos

Em indivíduos sedentários ou praticantes de alguma atividade física regular, a flexibilidade da articulação do quadril é importante na manutenção da postura e equilíbrio, na marcha, e também em todas as atividades da vida diárias (AVds) que precisamos desenvolver. O objetivo deste estudo foi Identificar se os exercícios resistidos influenciam diretamente na manutenção e ganhos de flexibilidade da articulação do quadril. Participaram do estudo 29 indivíduos entre 19 e 48 (27,2±7,0) anos, sendo 22 praticantes de exercícios físicos e 7 não praticantes de exercícios físicos de ambos os sexos, assintomáticos para disfunções da articulação coxo femoral. Foram coletadas informações pré-teste através de questionário de anamnese, as amostras foram submetidas aos testes angulares de fleximetria utilizando o flexímetro Sanny. Os testes foram executados de acordo com as instruções contidas no manual de Avaliação da Flexibilidade Sanny. A pesquisa foi de corte transversal e as medidas foram registradas e organizadas em planilha excel, foram obtidos os valores de médias, mediana e desvio padrão, e teste de T de significância comparadas com as referências literárias para padrões de normalidade de articulações saudáveis. O teste T mostrou p>0,05 para extensão, flexão e abdução, somente para adução p=0,001. O que pode se justificar pelo tamanho da amostra avaliada no estudo, principalmente o grupo de não praticantes de exercício. Os indivíduos da amostra obtiveram índices dentro da normalidade para os movimentos biomecânicos do quadril, para que possam desenvolver suas AVD’s. A variância no teste T não significativa pode-se atribuir fatores como experiência do avaliador na aplicação do protocolo, métodos de coleta de dados, tamanho da amostra analisada, tipo de treinamento que os indivíduos praticavam, composição corporal dos indivíduos, histórico motor, genética, dentre outros.

USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS

  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • Janaína Duarte Baumer, Dr(a), janabaumer@yahoo.com.br
  • Beatriz Torrens, MSc, beatriz.torrens@univille.br
  • Larissa Desordi, Graduando, larissa.desordi@hotmail.com
  • Isis Rebeca Sartorato Fava, Graduando, isis.pt@live.com
  • João Vitor Otero, Graduando, joaovitorotero@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Plantas medicinais, Auto cuidado em saúde, Uso racional

Este projeto de extensão atua desde 2005 atendendo as comunidades interna e externa à UNIVILLE, por meio de palestras, oficinas, exposições, visitas guiadas ao Horto de Plantas Medicinais, entre outras atividades. Desde sua constituição, o projeto conta com a assessoria de uma bióloga e um(a) farmacêutico(a), estando vinculado ao Departamento de Farmácia. Em 2010 e 2011 teve participação em duas edições do Projeto Rondon: Operação Rei do Baião (Santa Filomena – PE) e Operação Tuiuiú (Nova Lacerda – MT), respectivamente. Em 2011 e 2012 participou ativamente do FITOJOINVILLE, programa da Prefeitura Municipal de Joinville, cujo objetivo era implementar a fitoterapia em todas as Unidades Básicas de Saúde. Apesar de todos os esforços, este programa não foi efetivado como se esperava. Por outro lado, analisando os resultados do projeto “Uso Racional de Plantas Medicinais”, verifica-se que seu trabalho tem contribuído com a difusão do conhecimento para a comunidade, uma vez que consiste num esforço contínuo movido por professores e estudantes sempre objetivando atender o maior número possível de pessoas, com atividades sérias voltadas ao autocuidado em saúde, que tem sido realizado ao longo de 10 anos. Nos últimos três anos, o URPM tem atendido especialmente algumas Unidades Básicas de Saúde (em função do FITOJOINVILLE) e realizado estreita parceria com o SESC, além de atender escolas e grupos de idosos. Em 2014 foram atendidas 1683 pessoas, por meio de palestras, oficinas e visitas ao Horto de Plantas Medicinais. Durante o ano de 2015, até o momento, o projeto atendeu o Colégio UNIVILLE, CRAS Jardim Paraiso, CEI Jardim Sofia, Feira das Profissões (IELUSC), Colégio Gertrudes Benta Costa, E.E.M. Deputado Nagib Zattar, Projeto Tempo Livre (UNIVILLE) e atua de maneira consolidada junto ao Programa SESC – Saúde, nos shoppings Müller e Cidade das Flores. O público atendido até o momento consiste de 1193. Inúmeros acadêmicos dos cursos de Farmácia, Ciências Biológicas, Medicina e Pedagogia têm sido atendidos por meio das bolsas concedidas pelo projeto. Além disso, a atuação destes acadêmicos contribui para sua formação profissional, por meio da aquisição de conhecimento e relacionamento com o público. O trabalho desenvolvido tem se mostrado gratificante, pois membros da comunidade reconhecem o projeto e o convidam para atuar em novas parcerias e eventos, demonstrando sua relevância como referência da UNIVILLE junto à comunidade.