Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. A infauna numa praia de Ubatuba, São Francisco do Sul, Santa Catarina
  2. A PARTICIPAÇÃO NO PROJETO DE EXTENSÃO NATAÇÃO NA ESCOLA ASSOCIADO A PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO INICIAL
  3. A vivência dos acadêmicos de Farmácia na área das Análises Clínicas (AFAC): Uma experiência discente compartilhando conhecimento
  4. ATIVIDADE ANTITUMORAL DE FRAÇÕES POLISSACARÍDICAS DE Pleurotus ostreatus DSM 1833
  5. Avaliação da indução de hiperlipidemia em ratos por dexametasona e óleo de coco
  6. Banco de leite humano – ação exemplar a favor da amamentação
  7. Bioacústica de pequenos cetáceos no litoral de Santa Catarina
  8. CENTRO DE ATIVIDADES FÍSICAS DA UNIVILLE
  9. Comunidade de abelhas em área urbana em Joinville, SC
  10. Diversidade de macroalgas dos costões rochosos das Ilhas da Rita, Tamboretes do Sul e Velha, São Francisco do Sul, SC, no período 2010/2011.
  11. Ecologia de primatas em fragmentos florestais II: implicações populacionais e interações com a floresta.
  12. Ecologia reprodutiva das aves aquáticas da Baía da Babitonga
  13. ESPORTE PARALÍMPICO: no CEPINHO isto se aprende desde criança!!!
  14. ESTUDOS DE CAPACIDADE DE CARGA PARA AS TRILHAS INTERPRETATIVAS DOS CEPA’s VILA DA GLÓRIA E RUGENDAS
  15. Etnobiologia do Patrimônio Cultural em Madeira: relações entre homens e floresta durante o período colonial de Joinville
  16. FLORA VASCULAR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CUBATÃO
  17. INTENSIDADE NÃO CONTROLADA NAS SESSÕES DE GINÁSTICA AERÓBIA E A RESPOSTA NA DIMINUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL EM INDIVÍDUOS CARACTERIZADOS PELA DERMATOGLIFIA.
  18. Modulação da virulência de Candida albicans por imunossupressores anti-rejeição
  19. Natação na Escola integrado à Formação Inicial e a Saúde e Educação de Escolares
  20. Orientação e Informação Profissional: contribuições para a maturidade para a escolha da profissão
  21. Projeto Rondon – Uma experiência de vida e de cidadania
  22. Resultados do acompanhamento de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em Joinville
  23. RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO: DESENVOLVENDO MATERIAL EDUCATIVO PARA AS CRIANÇAS.
  24. SURF INTELIGENTE - Etapa I
  25. Testes ecotoxicológicos de diferentes formulações do bioinseticida Bti- Univille submetidas ao teste de prateleira
  26. Tiarajú Ivy Marãey - Em busca da terra sem males
  27. USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS

Resumos

A infauna numa praia de Ubatuba, São Francisco do Sul, Santa Catarina

  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@univille.br
  • Schelen Grossel, Graduando, schelen_g@hotmail.com
  • Carlos Alberto Borzone, Dr(a), capborza@ufpr.br
  • Luiz Paulo da Silva, Graduando, scottpp.l@hotmail.com
  • Cauê Felipe de Oliveira, Graduando, caue.felipe@yahoo.com.br
  • Beatriz Maria de Oliveira Torrens, MSc, bmotorrens@hotmail.com
  • Kátia Regina Sgrott Sauer Machado, Ramon Felipe Siqueira Carneiro, Mileine Girardi Bernardi, Dr(a), katia_sauer@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Praia arenosa, Scolelepis goodbodyi, Santa Catarina

As praias arenosas mantêm a estabilidade da linha de costa e possuem um papel sócio-econômico importante pela dependência das atividades comerciais e turísticas das populações litorâneas associadas a esse ambiente. Existem espécies de camarões, siris, moluscos e algumas espécies de peixes que habitam a zona de arrebentação e tradicionalmente são exploradas e utilizadas. Atualmente, a pressão sobre esses ecossistemas vem aumentando através da urbanização e elevação da demanda pelos recursos naturais. O objetivo do trabalho foi descrever a infauna ao longo de um perfil na praia de Ubatuba, localizada no município de São Francisco do Sul, estado de Santa Catarina. As amostragens foram realizadas no verão de 2012 em dez pontos equidistantes. Nesses pontos foram coletadas amostras da infauna com um amostrador cilíndrico de 0,05 m2 para determinar a densidade, distribuição e composição dos organismos e determinadas a declividade do perfil, a salinidade da água de percolação e a umidade do sedimento. O perfil da praia apresentou um desnível uniforme (valor 1/10), com salinidade variando de 10 a 35 e a umidade do sedimento foi menor na linha de detritos, aumentando até a linha d’água. Polychaeta dominou com 92,3% dos indivíduos coletados e Bivalvia foi o segundo grupo com 4,8%. Scolelepis goodbodyi foi a espécie de poliqueta mais abundante no perfil e dominou do mesolitoral médio ao inferior. Na porção superior do mesolitoral médio dominaram o bivalve Donax hanleyanus e o isópode Excirolana brasiliensis e no mesolitoral superior foram mais abundantes uma espécie de Coleoptera e outra de Amphipoda, ambas não identificadas. Mais importante que a variação de salinidade no perfil, a declividade foi determinante para estabelecer a variação da umidade do sedimento e assim contribuiu para estabelecer a divisão entre as zonas de ocorrência e abundância das espécies da infauna. Assim, as espécies dominantes e seus padrões de distribuição na praia de Ubatuba coincidem com trabalhos realizados na própria região e em outras praias arenosas da costa brasileira.

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE e FAPESC

A PARTICIPAÇÃO NO PROJETO DE EXTENSÃO NATAÇÃO NA ESCOLA ASSOCIADO A PROJETOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO INICIAL

  • Andressa Lopes Pereira, Graduando, dessa_swimmer@hotmail.com
  • Patricia Esther Fendrich Magri, MSc, pef.magri@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Extensão, Iniciação Científica, Formação Inicial

A participação em projetos de extensão associados a projetos de pesquisa torna-se muito importante para adquirir experiências, ainda mais quando se trata da formação inicial, em que muitas vezes ainda há dúvidas quanto a área em que se pretende atuar na vida profissional. Assim, o objetivo deste trabalho é relatar as experiências de participar do projeto de extensão associado a projetos de Iniciação Científica, bem como os seus resultados após a formação Inicial. Durante os quatro anos de formação inicial, foi possível participar das ações do projeto de extensão Natação na Escola: Saúde e Educação, e realizar projetos de Iniciação Científica de PIBIC. No ano de 2009, foi desenvolvido o projeto de pesquisa “Treinamento Proprioceptivo: Uma estratégia para o Aperfeiçoamento da Habilidade Motora do Nadar” e os resultados indicaram que o treinamento proprioceptivo contribui para propulsão mais eficiente e incentiva a prática para o aperfeiçoamento técnico da habilidade motora do nadar. No ano de 2010, a proposta foi a “Estruturação do Programa de Natação na faixa Etária de 10 a 12 anos” e pode-se perceber que o uso de diferentes atividades e a motivação tem relação com o objetivo que cada aluno pretende atingir e também a presença do profissional se torna importante para a escolha de estratégias de ensino adequadas para a faixa etária. Para o ano de 2011, o projeto esteve associado ao trabalho de conclusão de curso, a “Prática da Natação na pré-Adolescência e o Controle do Peso Corporal: Um trabalho em Equipe” e o peso corporal e percentual de gordura elevados indicaram a necessidade de incentivar os jovens à prática de atividade física regular e receberem orientações sobre os hábitos alimentares saudáveis. E para este ano de 2012, após a formação inicial e com a adaptação na Licenciatura, no curso de Educação Física, a proposta de trabalho foi a continuidade das atividades realizadas no ano de 2011, com a proposta de estudo voltada também para a escola. Participar das atividades do projeto Natação na Escola e desenvolver projetos de Iniciação Científica durante a formação inicial foi importante para colocar em prática os conteúdos trabalhados no curso de Educação Física Bacharelado e ter um aprendizado já pensando na vida profissional, como trabalhar em equipe, organizar o ambiente de trabalho, planejar as aulas e conhecer os jovens com quem estava se trabalhando. Motivaram também para a continuidade no curso de Educação Física, com a adaptação para a licenciatura.

A vivência dos acadêmicos de Farmácia na área das Análises Clínicas (AFAC): Uma experiência discente compartilhando conhecimento

  • Roseneide Campos Deglmann, MSc, roseneide.campos@gmail.com
  • ROSENEIDE CAMPOS DEGLMANN, MSc, roseneide.campos@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Análises Clínicas, Conhecimento, Ensino

Este projeto capacita os acadêmicos de Farmácia na busca de conhecimento rumo a melhores condições de vida na sociedade em que pretendem atuar, levando-os a atenderem, ao mesmo tempo, os próprios anseios e também aos anseios sociais por um país desenvolvido em todos os aspectos, proporcionando-lhes oportunidades diversas como instrumento de sobrevivência e também de repassar o conhecimento, levando outros ao mesmo caminho, estabelecendo elos de vital importância no crescimento coletivo. Objetivo: Inserir os acadêmicos de Farmácia na prática do laboratório de análises clínicas, executando as análises e fazendo uma articulação com os conhecimentos teóricos adquiridos na sala de aula, estimular o espírito crítico-reflexivo e auxiliá-los financeiramente no curso. Método: 15 alunos foram inseridos na rotina do Laboratório Ghanem de Análises Clínicas proporcionando o acesso as novas tecnologias e a vivência da logística da rotina da Central de Exames. Todos são acompanhados pelos Bioquímicos e a professora coordenadora. Resultados: No relato escrito pelos acadêmicos foi possível perceber o domínio dos conteúdos teórico-prático, aprimoramento da sua capacidade de organização e competência. Também apresentaram um ótimo desempenho no processo de Certificação de Qualidade Interna e Externa, participando das provas escritas e questionamentos dos auditores. No envolvimento entre os acadêmicos e bioquímicos nos estudos e nas investigações tem motivando-os na busca de qualificação e envio de trabalhos para congresso da área, tendo como resultado uma bioquímica aprovada no Mestrado de Saúde e Meio Ambiente e dois em programas de especialização. Conclusão: No final deste ano de atividades no projeto constatou-se um aprendizado mais crítico e reflexivo. Visibilidade da investigação promovendo um gosto pela pesquisa e a socialização dos seus conhecimentos nas salas de aulas com os outros acadêmicos.

Apoio / Parcerias: FAEG/UNIVILLE LABORATÓRIO GHANEM DE ANÁLISES CLÍNICAS

ATIVIDADE ANTITUMORAL DE FRAÇÕES POLISSACARÍDICAS DE Pleurotus ostreatus DSM 1833

  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br
  • Jean Mary Facchini, MSc, educajean@brturbo.com.br
  • Endi Pricila Alves, Graduando, endi_abrada@hotmail.com
  • Charlise Aguilera, Graduando, chazinha@gmail.com
  • Marcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br

Universidade Federal de Santa Catarina, UFSC, Florianópolis

Palavras-chave: Pleurotus ostreatus, Frações polissacarídicas, Atividade antitumoral

O câncer é a segunda causa de morte por doença no Brasil. Estimativas para 2011, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apontam ocorrência de cerca de 490 mil novos casos da doença no país. A busca por novas substâncias biologicamente ativas aumentou o interesse no uso dos cogumelos devido aos seus vários efeitos terapêuticos. Polissacarídeos sintetizados por Pleurotus, entre eles os β-glucanos, são considerados os principais responsáveis pelas suas propriedades terapêuticas. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficácia de frações polissacarídicas, provenientes da biomassa micelial congelada de Pleurotus ostreatus DSM 1833, na redução do desenvolvimento do Tumor Ascítico de Ehrlich (TAE) e do Sarcoma 180. Foi avaliada a atividade antitumoral de seis frações polissacarídicas (FC, FS, FI, FII, FIII-1 e FIII-2) administradas em camundongos por via intraperitoneal. O tratamento dos animais foi iniciado 24 horas após o implante tumoral e foi conduzido durante 10 dias, na dose de 30 mg/Kg-1. A avaliação do desenvolvimento tumoral foi realizada 21 dias após a indução do tumor pela determinação do volume e da massa tumoral. A fração polissacarídica que promoveu maior eficácia foi testada, também, nas doses de 10 e 50 mg.Kg-1, a fim de determinar a dose capaz de proporcionar maior regressão tumoral. Os resultados mostraram que as frações FC, FI e FII, na dose de 30 mg/Kg-1, proporcionaram um valor médio de 70 % de inibição do desenvolvimento do TAE, enquanto as frações FII e FIII-2, na mesma dose, resultaram no valor médio de 90% de inibição do Sarcoma 180. As doses de 10 e 30 mg.Kg-1, da fração FII, promoveram a maior inibição do Sarcoma 180, cerca de 75%, sem diferença significativa entre si, sendo a dose de 10 mg.Kg-1, a que representa a necessidade de uma menor massa para a realização do tratamento.

Apoio / Parcerias: Apoio financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (FAPESC) e FAP/Univille.

Avaliação da indução de hiperlipidemia em ratos por dexametasona e óleo de coco

  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com
  • Izabel Cristina Celeski, Graduando, pezzinibia@hotmail.com
  • Jaqueline Kock Fergutz, Graduando, pezzinibia@hotmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, pezzinibia@hotmail.com
  • Melissa Zétola, MSc, pezzinibia@hotmail.com
  • Giovana Carolina Bazzo, MSc, pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Sinvastatina, Genfibrozila, Dislipidemia

Dislipidemias são fatores de risco críticos para o desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares. Assim, pesquisas abordando fármacos que controlem os níveis de lipídios são essenciais para que inovações sejam propostas acerca de sua eficácia. Logo, este trabalho teve por intuito padronizar um modelo de indução de hiperlipidemia em ratos para que se pudesse, posteriormente, testar a eficácia de novas formulações de sinvastatina e genfibrozila. O modelo de hiperlipemia baseado na administração de óleo de coco por via oral por 14 dias mostrou-se promotor de hipertrigliceridemia, mas que não foi acompanhada de hipercolesterolemia. Através da administração de dexametasona (Dex) por via intraperitoneal (0,5 mg/Kg/dia) por um mês, foi possível observar o surgimento de hipertrigliceridemia, mas não de hipercolesterolemia. Contudo, a exposição crônica à Dex conduziu à perda de pelos, emagrecimento e morte dos animais. A associação da administração de Dex e óleo de coco foi testada, no sentido de promover sinergismo do efeito hiperlipemiante, porém, causou taxa de mortalidade ainda superior à administração isolada de Dex. A hipertrigliceridemia promovida pelo óleo de coco permitirá a avaliação do perfil de ação de novas formulações de genfibrozila. Porém, o estado de hipercolesterolemia não foi reproduzido, sendo necessário explorar outras alternativas para a avaliação do efeito hipolipemiante da sinvastatina, que sejam confiáveis e não causem toxicidade aos animais.

Banco de leite humano – ação exemplar a favor da amamentação

  • MARIA BEATRIZ REINERT DO NASCIMENTO, Dr(a), beanascimento@infomedica.com.br
  • MARCO ANTONIO MOURA REIS, Dr(a), mmoura@infomedica.com.br
  • MARCIA JULIANE PATRICIA HERTEL ROVARIS, MSc, marciajuliane@yahoo.com.br
  • CARLA CHIZURU TAJIMA, Graduando, carlatajima@yahoo.com.br
  • JOANNA TEREZA PARIZOTTO, Graduando, joannaparizotto@gmail.com
  • BÁRBARA MÖLLER, Graduando, bamoller@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Leite Humano, Banco de Leite Humano, Nutrição Infantil

Considerando-se que o leite humano deva ser a primeira opção de alimento para os neonatos prematuros ou de risco nas unidades neonatais, que existem técnicas que permitem garantir a qualidade dos produtos processados nas unidade vinculadas à Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, e que a captação de doadoras é um grande desafio, justifica-se caracterizar as doadoras de leite e a qualidade do leite humano do Banco de Leite da Maternidade Darcy Vargas.
Tratou-se de um estudo prospectivo, observacional, realizado na Maternidade Darcy Vargas, em Joinville-SC, entre abril e novembro de 2011, a partir da utilização de dados registrados nas fichas das doadoras e nos relatórios de atividades da unidade. Os dados foram armazenados com o uso do software Microsoft Excel. A análise descritiva foi realizada com o software SPSSÒ v. 10.0. Para caracterizar a população estudada, são apresentadas as freqüências relativas e absolutas das classes de cada variável qualitativa. No que diz respeito às variáveis quantitativas, para resumir as informações são utilizadas as médias, e para indicar a dispersão dos dados, os desvios-padrão. Este estudo foi realizado com o apoio financeiro da FAPESC, sob a rubrica PPSUS.
Durante o período de estudo, foi realizada uma média mensal 32 atendimentos em grupo e 1813 atendimentos individuais. Foram feitas, em média, 109 visitas domiciliares mensais, a 57 doadoras, com coleta de 98 litros de leite humano, que beneficiaram 57 neonatos. A estimativa da qualidade do LH foi obtida por meio de experimentos microbiológicos com 235 culturas mensais para pesquisa de coliformes totais (100% negativas), e físico-químicos com 296 dosagens da acidez em graus Dornic (média=3,4º DP 1,0) e 235 dosagens do crematócrito (média=733,5 kcal/l DP 64,2) para determinação do valor energético do leite humano a cada mês. Foram estudadas 181 doadoras de leite humano, sendo 30,9% delas mães de prematuros. A idade variou de 15 a 40 anos (média=25,8 anos DP 6,2). Entre elas, 41,4% não trabalhava fora. A maioria das nutrizes era natural de Santa Catarina (79,0%), fez consultas de pré-natal (96, 7%), não era tabagista (96,7%) e era usuária do SUS (72,4%).
As doadoras do Banco de Leite Humano da Maternidade Darcy Vargas têm como características serem mulheres jovens, naturais de Santa Catarina, usuárias do SUS, não tabagistas, com recém-nascidos a termo, e que fizeram pré-natal. O leite liberado aos recém-nascidos internados está apropriado para consumo, segundo as normas de segurança alimentar vigentes.

Apoio / Parcerias: FAPESC; MATERNIDADE DARCY VARGAS.

Bioacústica de pequenos cetáceos no litoral de Santa Catarina

  • Annelise Colin Holz, G, annelise_colin@hotmail.com
  • Natacha Zimmermann dos Santos, G, na_santos123@hotmail.com
  • Camila Meirelles Sartori, Graduando, milams2@hotmail.com
  • Beatriz Schulze, Graduando, beatrizschulze@hotmail.com
  • Marta J. Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: bioacústica, cetáceos, Santa Catarina

Na Ordem Cetacea, a interação com o meio físico e social em que vivem é realizada principalmente através de sinais acústicos. Cada espécie apresenta um sistema próprio bem definido de comunicação sonora, que procura se adequar funcionalmente às necessidades específicas de troca de informações e às exigências de propagação impostas pelo ambiente onde vivem. As emissões sonoras de odontocetos podem ser classificadas basicamente em duas categorias: a) sons pulsantes, como clicks e burst-pulse e b) assobios. Sotalia guianensis, ou boto-cinza, tem distribuição litorânea, vivendo em baías, estuários e águas costeiras, estando sujeita a diversas ameaças ao longo de toda sua área de distribuição. Ocorre apenas na América do Sul e parte da América Central, apresenta distribuição contínua de Florianópolis, Santa Catarina até a Nicarágua. A toninha, Pontoporia blainvillei, é endêmica da região costeira central do Oceano Atlântico Sul Ocidental, ocorrendo na costa da Argentina, Uruguai e Brasil. Os registros acerca da distribuição geográfica da toninha estendem-se desde Itaúnas, no norte do Espirito Santo, Brasil, até o Golfo Nuevo, na Patagônia Argentina. No estuário da Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina, a toninha e o boto-cinza ocorrem ao longo de todo o ano, caracterizando uma situação de simpatria direta. Trabalhos de bioacústica vêm sendo realizados com S. guianensis em boa parte do litoral brasileiro. Em geral estes objetivam descrever o repertório sonoro da espécie, embora pouco se conheça ainda dos padrões acústicos emitidos. Já para P. blainvillei, há poucos trabalhos disponíveis sobre a bioacústica desta espécie. O presente trabalho tem como objetivo analisar os sons emitidos pelo boto-cinza e pela toninha na Baía da Babitonga, São Francisco do Sul. A obtenção dos registros sonoros iniciou-se em janeiro de 2007 e está em andamento. A aquisição do som é feita a partir de um gravador digital, e um hidrofone posicionado a 2 m de profundidade, com o motor da embarcação desligado a uma distância máxima dos animais de 50 metros. O sistema de aquisição permite o registro de sons até uma frequência de 96 kHz. Em laboratório são gerados sonogramas com o auxílio do programa Avisoft-SASLab Pro 5.2 e definidas as frequências inicial, final, modulação e tempo de duração dos assobios, e a presença de clicks e/ou burst-pulse. As análises dos registros sonoros de ambas as espécies ainda estão em andamento. Até o momento já foram classificados diferentes tipos de assobios e presença de clicks para ambas.

CENTRO DE ATIVIDADES FÍSICAS DA UNIVILLE

  • Fernanda Cruzzeta, G, fernandacruzzeta@hotmail.com
  • Patricia Esther Fendrich Magri, MSc, pef.magri@hotmail.com
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: atividade física, saúde, qualidade de vida

O Centro de Atividades Físicas - CAF foi institucionalizado programa e está localizado no Centro de Esportes Saúde e Lazer da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE e este trabalho tem por objetivo divulgar sua dinâmica de funcionamento, atividades, e proposta de atuação. A sua estrutura conta com uma piscina semiolímpica, laboratório de fisiologia do exercício, sala de coordenação, secretaria, ginástica e musculação. Atualmente são cerca de 500 alunos, distribuídos em quinze modalidades, sendo elas: Musculação, Natação, Hidroginástica, Acqua Jump, Boxe, Muaythai, Dança de Salão, Sertanejo e Gaúcha, Flamenco, Ginástica Localizada, Aeróbica, Lambaeróbica, Circuit Tranning, Step, Jump e Voleibol. Além de atender a comunidade Univille, Udesc e Ufsc, hoje esta parceria se estende ao Joinville Garten Shopping e a Empresa Athletic Best For Life. O grupo de profissionais do Centro de Atividades Físicas é constituído por um coordenador, dois orientadores de atividades físicas, duas auxiliares administrativas, um auxiliar de manutenção e 20 estagiários do curso de Educação Física. Os espaços também são disponibilizados aos projetos de extensão da Univille, tais como: Natação na Escola, Proesa e Mãe d’ Água, bem como aulas do colégio da Univille e aulas do curso de Educação Física Bacharelado e Licenciatura. O Centro de Atividades Físicas visa propiciar aos usuários a oportunidade de participação em atividades físicas que contribuam para o processo de desenvolvimento pessoal e profissional valorizando sua totalidade bem como a preocupação com o corpo e a relação consigo mesmo, com os outros e com a natureza. O CAF incentiva e contribui para a melhoria da qualidade de vida dentro da Universidade. O horário de atendimento da secretária para matrículas se estende entre 07h e 22h30min, sendo que cada atividade tem seus horários e dias específicos, disponíveis no site da Univille e no mural da secretaria do CAF. Para a Universidade é importante manter o programa, uma vez que ele contribui diretamente na melhora da conscientização sobre a importância das atividades físicas praticadas regularmente e sua relação com a qualidade de vida, bem estar e principalmente na promoção da saúde de todos os participantes. Para os estagiários o ambiente é de formação profissional, reforçando o projeto político pedagógico da UNIVILLE que prevê ensino, pesquisa e extensão.

Comunidade de abelhas em área urbana em Joinville, SC

  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: apifauna, plantas medicinais, interações abelha-flor

As abelhas têm nas plantas uma fonte abundante de energia, sendo a principal consequência da interação abelha-flor a polinização, importante na reprodução das plantas já que garante a fecundação e proporciona variabilidade genética.
Visando corroborar as relações ecológicas ocorrentes entre abelhas nativas e plantas medicinais, foram observadas suas interações no campus Joinville da UNIVILLE. Em 2009 e 2010, o trabalho foi realizado no horto medicinal da universidade, composto por 3 jardins, com 116 espécies de plantas, de 42 famílias e, em 2011, foi estendido a todos os jardins do campus. As observações foram mensais, durando 12 horas diárias, de fevereiro 2011 a janeiro 2012. As abelhas eram procuradas sobre as plantas floridas, em paradas de cinco minutos em cada planta e foram capturadas com redes entomológicas sendo posteriormente preparadas para a identificação. As informações sobre indivíduo coletado e planta foram registradas em banco de dados.
Foram amostradas nos 12 meses, 2978 espécimes de abelhas, das quais 2666 foram apenas registradas: indivíduos dos táxons Apis mellifera L., 1758 (espécie exótica introduzida, 1455 indivíduos), Trigona spinipes Fabricius, 1793 (irapuá, 1192 indivíduos), Dialictus sp. e Euglossini. As abelhas capturadas (312 indivíduos) se incluem em 23 morfoespécies, dentre as quais: Ceratina (Crewella) sp., Ceratina (Rhysoceratina) sp. e Thygater sp. Em termos de predomínio de subfamílias, em ordem decrescente, ocorreram Apinae corbiculados (principalmente Apis mellifera e Trigona spinipes), Halictinae (Augochloropsis sp. e Pseudoaugochlora sp.), Apinae não corbiculados (Exomalopsis sp.), Xylocopina (Xylocopa (Neoxylocopa) sp.) e Megachilinae (Megachile (Ptilosaroides) sp. Foi notada a presença de Epicharis (Epicharana) sp (tribo Centridini), de espécies solitárias, cujas fêmeas coletam óleo das famílias botânicas Malpighiaceae e Krameriaceae, com ninhos escavados em barrancos, ao abrigo da luz. No período de observação, no campus todo, constatou-se a existência de 42 espécies botânicas, de 23 famílias, de interesse dos polinizadores, observando-se dentre elas Ravenalamadagascariensis Sonnerat (árvore-do-viajante)(Strelitziaceae) e Maytenus ilicifolia(Schrad.) Planch. (espinheira-santa) (Celastraceae). Das plantas apícolas, 23 se encontravam no horto medicinal e outras 17, fora deste. As famílias botânicas mais visitadas quantitativamente foram Lamiaceae e Asteraceae. O estudo anterior, realizado apenas no horto, apontou 52 espécies de plantas apícolas e agora alcançam-se 69 para o campus.
As novas observações evidenciam o interesse das abelhas por variados táxons vegetais, num sistema de escolha e compartilhamento entre as espécies da apifauna, apontando a importância das pesquisas neste campo, com o objetivo de se conhecer as preferências florais desses polinizadores.



Diversidade de macroalgas dos costões rochosos das Ilhas da Rita, Tamboretes do Sul e Velha, São Francisco do Sul, SC, no período 2010/2011.

  • Kátia Regina Sgrott Sauer Machado, Dr(a), katia_sauer@terra.com.br
  • Jaiane Lazzaretti, Graduando, jaiane.lazzaretti@univille.br
  • Ricardo Corbetta, MSc, rcorbetta@gmail.com
  • Adriano W. C. Marenzi, Dr(a), marenzi@univali.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Macroalgas, Costões rochosos, Baía da Babitonga

Os ecossistemas costeiros bentônicos são um dos ambientes marinhos mais produtivos do planeta e apresentam organismos de grande importância ecológica e econômica. As algas são importantes produtores primários e base da cadeia trófica marinha. Este trabalho se propôs a conhecer a diversidade de macroalgas marinhas encontradas nos costões rochosos da Ilha da Rita (26º15’4.76”S e 48º42’27.42”O), Velha (26º10’53.66”S e 48º29’19.00”O) e Tamboretes do Sul (26º23’11.06’S e 48º31’29.94’O), localizadas em São Francisdo do Sul, durante os anos de 2010 e 2011. O levantamento da ficoflora das Ilhas da Velha, Rita e Tamboretes do Sul, se baseou em duas coletas em cada ilha, uma no período de primavera-verão e outra no período de outono-inverno. A metodologia consistiu em lançar aleatoriamente, por 10 vezes, um quadrat de 15 x 15 cm nos costões. O quadrat possuia 100 pontos de intersecção delimitados por fios de nylon e a contagem foi realizada em trinta pontos. Foram estimadas as densidades das algas através da porcentagem de cobertura nos trinta pontos em cada um dos quadrats. As macroalgas foram coletadas com auxilio de espátulas, armazenadas em recipientes de acrílico ou sacos plásticos, identificadas com data e local de coleta e a seguir foram levadas até o laboratório de microscopia da UNIVILLE para posterior triagem e fixação em solução de formalina 4%. Dados abióticos de temperatura do ar e da água foram obtidos através de termômetro. Foram identificadas vinte e três espécies de algas nas três ilhas, a grande maioria delas pertencentes ao filo Rhodophyta (14 espécies), seguido por Chlorophyta ( 6 espécies) e por último as Phaeophyceae (3 espécies). A Ilha Velha, localizada fora do estuário, tendo maior influência marinha e atuação hidrodinâmica, apresentou maior riqueza de espécies. Esta ilha apresentou espécies exclusivas. Na ilha de Tamboretes do Sul, a segunda em número de especies, além das algas pardas filamentosas, tufos de algas verdes, dominadas por Ulva sp. foram bastante abundantes. A grande quantidade de sedimentos presente na Ilha da Rita, pode ter contribuído para que a riqueza de espécies nesse local fosse inferior à riqueza das outras duas ilhas estudadas. O presente estudo constitui o primeiro levantamento de macroalgas marinhas dos costões rochosos em Ilhas de São Francisco do Sul, fornecendo dados para monitoramentos e manejo do ecossistema local. Dados complementares ainda serão obtidos, pois a pesquisa e os estudos estão em andamento.

Apoio / Parcerias: UNIVALI

Ecologia de primatas em fragmentos florestais II: implicações populacionais e interações com a floresta.

  • Sidnei da Silva Dornelles, MSc, sdornelles@univille.br
  • Antonio Augusto Rocha Neto, Graduando, antonio.augusto@univille.br
  • Emanuele Cordeiro, Graduando, emanuele.cordeiro@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Alouatta guariba clamitans, fragmento florestal, Floresta Atlântica de planície

Os principais problemas à conservação da fauna in situ são decorrentes da fragmentação e diminuição de habitats. No nordeste catarinense, o aumento de áreas desmatadas para usos humanos tem aumentado a fragmentação principalmente das florestas de planície. O Projeto Primatas do Nordeste Catarinense (PRNC) teve por objetivo estudar aspectos da ecologia dos primatas locais, com a finalidade de subsidiar estratégias e ações conservacionistas na região. Ao longo dos últimos anos monitorou a população de bugios (Alouatta guariba clamitans) residente em fragmentos florestais de planície na Bacia do Rio do Braço, dentro do Distrito Industrial de Joinville. Através da observação direta dos grupos, da busca de vestígios (e.g. fezes) e de vocalizações, o projeto tem registrado a presença dos bugios nos fragmentos. A localização exata dos grupos foi determinada com o auxílio de um GPS. Uma vez encontrados procurava-se determinar o número de indivíduos e a composição sexo-etária do grupo. Também foram observados os itens consumidos na dieta dos bandos por meio de observação direta e análise das fezes coletadas. Os resultados apontam uma intensa dinâmica de migrações dos grupos e de indivíduos entre os grupos, e um possível declínio da população, provavelmente em função da falta de recursos, alta densidade ou ação antrópica. Em relação à dieta, até o momento foram identificadas 25 taxa vegetais utilizados na alimentação dos grupos, sendo a família Myrtacea a de maior importância na dieta. Os bugios podem ser considerados como bons dispersores de sementes, pois consomem uma grande quantidade de frutos e sementes e as dispersam sem predar por distâncias variadas da árvore-mãe. Portanto, é alta a importância dos bugios para a renovação da vegetação do fragmento florestal, sendo assim, a diminuição da densidade dos bugios na área pode vir a ser um fato preocupante, se a população não voltar a aumentar novamente. Por fim, o projeto continua contribuindo com a formação de pesquisadores na área de primatologia e conservação da biodiversidade.

Ecologia reprodutiva das aves aquáticas da Baía da Babitonga

  • Daniela Fink, G, dani.fink@gmail.com
  • Alexandre Venson Grose, MSc, ale.grose@hotmail.com
  • Giulia Caroline Bisinela, Graduando, giu_bis@yahoo.com.br
  • Marta J. Cremer, G, mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: reprodução, ninhais, Baía da Babitonga

Algumas espécies de aves aquáticas formam colônias reprodutivas, conhecidas também como ninhais ou garçais. Na época reprodutiva, vários casais constroem os ninhos próximos uns dos outros, sobre árvores e arbustos, em manguezais, campos inundáveis e ilhas de mata. O objetivo deste estudo foi identificar os locais, as espécies de aves aquáticas e descrever aspectos reprodutivos de duas colônias reprodutivas na Baía da Babitonga, litoral norte de Santa Catarina. Durante o período de agosto de 2010 a março de 2011 foram coletadas informações sobre aspectos da ecologia reprodutiva de aves aquáticas na ilha do Maracujá, e de agosto de 2011 a março 2012 foram coletadas as mesmas informações no manguezal do rio Pedreira. Foram realizadas visitas semanais em cada colônia e para o monitoramento dos ninhos foi utilizado um espelho fixado a uma haste de alumínio telescópica. Pelo menos cinco espécies foram encontradas reproduzindo na ilha do Maracujá (Nycticorax nycticorax, Nyctanassa violacea, Egretta caerulea, Phimosus infuscatus e Aramides cajanea) e pelo menos outras 15 espécies utilizam o local para alimentação e descanso. No total 154 ninhos ativos foram encontrados, sendo 79 ninhos de Nycticorax nycticorax, 14 de Nyctanassa violacea, 6 de Phimosus infuscatus, 5 de Egretta caerulea e apenas 1 de Aramides cajanea. Em 49 ninhos não foi possível identificar a espécie. A população estimada para o local foi de 308 indivíduos reprodutores, sendo que N. nycticorax foi a espécie mais abundante, correspondendo a 51% dos ninhos. No rio Pedreira foram registradas três espécies de aves aquáticas se reproduzindo (Nyctanassa violacea, Egretta thula e Egretta caerulea), e outras 39 espécies de aves foram observadas no local. No total foram encontrados 219 ninhos, sendo 67 de Nyctanassa violacea e 152 ninhos das duas espécies de garças (Egretta thula e Egretta caerulea), dos quais não foi possível diferenciar devido a semelhança. A população reprodutiva foi estimada em 438 indivíduos. Uma terceira, e maior colônia reprodutiva da Baía da Babitonga, foi encontrada numa área de manguezal na lagoa do Saguaçu. Neste local foram registradas sete espécies de aves aquáticas se reproduzindo (Nycticorax nycticorax, Nyctanassa violacea, Bubulcus ibis, Egretta thula, Egretta caerulea, Eudocimus ruber e Plegladis chihi), entretanto o estudo da biologia reprodutiva destas espécies será realizado futuramente. A continuidade dos estudos na região e o monitoramento destas colônias reprodutivas deverão contribuir para o melhor conhecimento de cada espécie e nortear ações de uso e principalmente a proteção.

Apoio / Parcerias: Programa de Pós-Graduação em Zoologia-UFPR

ESPORTE PARALÍMPICO: no CEPINHO isto se aprende desde criança!!!

  • Francielle de Rezende, E, soniavile@yahoo.com.br
  • Ana Maria Fonseca Teixeira, E, soniavile@yahoo.com.br
  • SONIA MARIA RIBEIRO, Dr(a), soniavile@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: esporte paralímpico, iniciação esportiva, deficiência física

Introdução: O esporte paralímpico no Brasil evoluiu significativamente desde os Jogos Paralímpicos de Atlanta (1996). Nos últimos anos o Comitê Paralímpico Brasileiro-CPB, passou a investir em ações visando a formação de profissionais capazes de atuar diretamente com o paradesporto, como em projetos voltados a difundir esta prática no âmbito escolar junto aos alunos que possuem deficiências. A parceria entre o projeto de extensão da UNIVILLE PROESA- Projeto de desenvolvimento do esporte adaptado e o CEPE - Centro esportivo para pessoas especiais (JOINVILLE/SC), possibilitou a criação e estruturação, em 2009, do CEPINHO - escolinha de esportes paralímpicos. Desde 2010 o CEPINHO é um projeto apoiado pelo CPB. A participação e envolvimento das crianças com deficiências físicas em ações esportivas, sócio-culturais são fundamentais para que sejam fortalecidas ações pautadas na inclusão escolar e social dos alunos, como também dos seus familiares na comunidade. Segundo Mantoan (2012, WEB) a inclusão não tem um método ou técnica de ensino e aprendizagem específica, pois cada aluno irá desenvolver dentro do seu limite e respeitando sua funcionalidade, sendo este um dos princípios norteadores das atividades desenvolvidas no CEPINHO. Objetivo: oportunizar a prática do esporte paralímpico junto a alunos com deficiências físicas com idade entre 5 e 12 anos matriculados nas instituições de ensino de Joinville . Metodologia: os encontros acontecem em três núcleos, localizados em diferentes regiões de Joinville, duas vezes por semana, sob a orientação de professores de educação física do CEPE que proporcionam aos alunos participantes atividades de estimulação psicomotora, de desenvolvimento das habilidades físicas e posteriormente iniciação à prática do esporte paralímpico, dentre eles natação, atletismo, bocha paralímpica, basquetebol em cadeira de rodas e futebol de sete, modalidades praticadas no CEPE. Resultados: aumento no número de alunos inseridos no projeto, atualmente com um total de 40 alunos, bem como participação em eventos esportivos estaduais dentre eles o PARAJESC e convocação de atletas para compor a seleção catarinense nas Paralimpíadas Escolares Brasileira. Conclusão: as ações desenvolvidas pelo CEPINHO demonstram a relevância do esporte paralímpico, tanto como prática educacional como de rendimento, no fortalecimento de ações efetivas no processo de inclusão da pessoa com deficiência, corroborando para o desenvolvimento de uma sociedade menos excludente e mais democrática Palavras-chave: esporte paralímpico, iniciação esportiva, deficiência física. Referência Mantoan, Maria T. Eglér. Todas as crianças são bem-vindas à escola. Disponível em http://www.associacaosaolucas.org.br/artigos Acesso em 10 abr 2012.

ESTUDOS DE CAPACIDADE DE CARGA PARA AS TRILHAS INTERPRETATIVAS DOS CEPA’s VILA DA GLÓRIA E RUGENDAS

  • Tarcísio Possamai, MSc, tarcisio.possamai@univille.br
  • Elzira Maria Bagatin Munhoz, MSc, elzira.b@univille.br
  • João Carlos Ferreira de Melo Jr., MSc, jcmelo_wood@hotmail.com
  • Estevao Jasper Comitti, G, trilhas@univille.br
  • Manoela Miranda, Graduando, trilhas@univille.br
  • Camila M. Espindola, Graduando, trilhas@univille.br
  • Cláudio Rudolfo Tureck, Dr(a), ctureck@univille.br
  • Sidnei Dornelles da Silva, MSc, sdornelles@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Trilhas, Educacao ambiental, Interpretacao ambiental

Os Centros de Estudos e Pesquisas Ambientais (CEPAs) da Univille, nos municípios de São Francisco do Sul (CEPA Vila da Glória) e São Bento do Sul (CEPA Rugendas) além do Jardim Botânico da Univille, têm em suas áreas adjacentes, trilhas interpretativas que são utilizadas para o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental. As atividades são coordenadas e desenvolvidas pela equipe do Programa de Extensão Trilhas – Educação e Interpretação Ambiental. Nestes espaços, são regularmente atendidos para atividades de trilhas interpretativas monitoradas, professores e estudantes da universidade e da rede de educação básica da região. Com o objetivo de garantir a integridade física e ambiental das trilhas e de suas áreas de entorno, considerando os objetivos educativos do programa de visitação, a equipe mantém um sistema de monitoramento periódico das trilhas e de constante avaliação de sua resiliência, através do método de Capacidade de Carga Cifuentes (1992). A metodologia usada objetiva determinar a quantidade de pessoas que um local pode suportar, em um determinado tempo, sem que esta presença cause danos ao ambiente ou à satisfação do usuário. Está referenciada em três níveis básicos: A capacidade de carga física (CCF); capacidade de carga real (CCR) e a capacidade de carga efetiva (CCE) que considera a infraestrutura e a capacidade de manejo do local. Anualmente são feitas inspeções pormenorizadas das condições físicas e ambientais das trilhas, para acompanhar e registrar os efeitos do uso e das intempéries naturais. A proposta visa criar indicadores de qualidade dos usos das trilhas interpretativas da Univille; criar uma ferramenta de planejamento do uso das trilhas, e equacionar a relação demandas e possibilidades de usos. As Trilhas são mapeadas e demarcadas, através do levantamento topográfico planialtimétrico, em seções, por piquetes numerados, que, a cada campanha anual de verificação, são utilizados como referência para a coleta de dados. Com a tabulação de dados e o estudo da sua série histórica, a equipe pode determinar possíveis alterações no traçado das trilhas e implantação de obras de segurança ou de contenção ambiental. Na análise realizada em 2011, na Trilha Verde do CEPA Vila da Glória, considerou-se uma CCF de 3816 pessoas/dia; uma CCR de 49 pessoas/dia e uma CCE de 50 pessoas/dia. Para o ano de 2012 o estudo indica uma degradação importante da Trilha Verde, a ser considerada no plano de manutenção deste ano.

Apoio / Parcerias: FAEX - Fundo de apoio à Extensão da Univille

Etnobiologia do Patrimônio Cultural em Madeira: relações entre homens e floresta durante o período colonial de Joinville

  • João Carlos Ferreira de Melo Júnior, MSc, jcmelo_wood@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: madeiras históricas, etnobiologia, patrimônio cultural

Conhecer as plantas utilizadas por populações humanas por meio da cultura material significa entender ou, pelo menos, se aproximar do sentido simbólico ou real da relação estabelecida entre as sociedades humanas e o meio ambiente no qual estão inseridas. O presente projeto objetivou identificar taxonomicamente através da caracterização anatômica das madeiras históricas a(s) as espécie(s) vegetal(is) utilizada(s) em estruturas construtivas do atual Museu Nacional de Imigração e Colonização, assim como nas obras do seu acervo museológico. Amostras de madeira (microlascas) foram coletadas com auxílio de bisturi e posteriormente receberam tratamento usual em anatomia da madeira para clarificação, desidratação, coloração e montagem de lâminas. Os resultados preliminares indicam o uso de diferentes recursos florestais para elaboração de estruturas arquitetônicas, assim como para produção de objetos cotidianos, meios de transporte e maquinários para o processamento de bebidas e alimentos, com prevalência para madeiras de densidade elevada. Dentre as madeiras até o momento identificadas destacam-se as espécies Ocotea porosa (Nees et Martius ex Nees) e Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer (Lauraceae), conhecida na região como canela ou imbuia. Com o conjunto de dados etnobiológicos espera-se contribuir com o conhecimento sobre o modo de vida do imigrante durante o período colonial em Joinville por meio da Educação Patrimonial e com ações voltadas à conservação e restauro do patrimônio cultural brasileiro.

Apoio / Parcerias: Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura - SIMDEC

FLORA VASCULAR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CUBATÃO

  • CYNTHIA HERING RINNERT, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • Francine Schmoeller, Graduando, francine.schmoeller@gmail.com
  • Harádia Sytania Monique de Souza, Graduando, haradia.souza@univille.br
  • KARIN ESEMANN QUADROS, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, Flora vascular, Levantamento florístico

A Mata Atlântica consiste num conjunto de formações florestais que inclui desde campos de altitude até manguezais, sendo considerada importante abrigo de fauna e flora. Na região nordeste de Santa Catarina encontra-se a Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, gerenciada pelo CCCJ (Comitê Cubatão Cachoeira Joinville). Uma das demandas deste comitê é conhecer a vegetação encontrada nessas bacias hidrográficas. Embora a região da Bacia do Rio Cubatão tenha sofrido com a ocupação antrópica intensa e desordenada, ainda ocorrem fragmentos florestais expressivos que, até o momento, não tiveram sua vegetação inventariada. O projeto FLORA, em execução desde 2010, tem por objetivo conhecer e identificar a diversidade da flora vascular da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão, em Joinville/SC. Em 2011 realizou-se o levantamento florístico parcial da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço, que faz parte da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão. Foram delimitados e georreferenciados quatro pontos dentro da bacia, de acordo com o grau de preservação das áreas: Morro do Finder, Empresa Franke do Brasil, Perini Business Park e área de preservação permanente da Prefeitura Municipal de Joinville, situada à Rua Hellmuth Miers, Foram coletadas amostras de plantas férteis, que foram encaminhas ao Herbário Joinvillea para herborização. A identificação das plantas foi realizada por meio de comparação com exsicatas existentes no acervo do Herbário e consulta a especialistas, além de busca em literatura específica. Até o momento foram reconhecidas vinte e seis famílias de Magnoliophyta e dez de samambaias. Dentre as Magnoliophyta, destacaram-se as famílias botânicas Acanthaceae (Aphelandra mirabilis Rizzini), Arecaceae (Bactris setosa Mart.; Euterpe edulis Mart.; Geonoma elegans Mart.; Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman), Asteraceae (Vernonanthura divaricata (Spreng.) H. Rob.), Euphorbiaceae (Alchornea glandulosa Poepp. & Endl.; Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll.Arg.; Sapium glandulosum (L.) Morong), Fabaceae (Inga vera Willd.; Senna multijuga (Rich) Irwin et Barn.), Lauraceae (Nectandra membranaceae (Sw.) Griseb; Nectandra oppositifolia Nees), Meliaceae (Cabralea canjerana (Vell.) Mart.; Cedrella fissilis Vell.; Guarea macrophylla Vahl.), Myrtaceae (Campomanesia reitziana D. Legrand; Marlierea obscura O. Berg; Marlieria tomentosa Cambess.), Phyllanthaceae (Hieronyma alchorneoides Allemão), Rubiaceae (Psychotria nuda Cham. & Schltdl.) e Urticaceae (Cecropia glaziovii Sneth.). Dentre as samambaias evidenciaram-se Aspleniaceae (Asplenium pteropus Kaulf.), Blechnaceae (Blechnum brasiliense Desv.), Cyatheaceae (Alsophylla setosa Kaulf.; Cyathea phalerata (Mart.) Barr.), Dryopteridaceae (Ctenitis pedicellata (Christ.) Copel) e Polypodiaceae (Campyloneurum minus Feé; Pleopeltys hirsutissima (Raddi) de La Sota; Polypodium latipes Langsd. & Fisch.). Estes dados, embora preliminares, apontam para uma grande diversidade de espécies nos fragmentos florestais amostrados, enfatizando-se a necessidade de sua conservação.

Apoio / Parcerias: 1) Empresa Franke do Brasil 2) Perini Business Park 3) Prefeitura Municipal de Joinville 4) FAP / UNIVILLE

INTENSIDADE NÃO CONTROLADA NAS SESSÕES DE GINÁSTICA AERÓBIA E A RESPOSTA NA DIMINUIÇÃO DA GORDURA CORPORAL EM INDIVÍDUOS CARACTERIZADOS PELA DERMATOGLIFIA.

  • Fabrício Faitarone Brasilino, E, fabricio.brasilino@univille.br
  • Jerson Dutra, E, jerson.dutra@univille.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, MSc, pedro.jorge@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Intensidade, Ginástica Aeróbica, Gordura Corporal

Um dos grandes problemas encontrado nos espaços de treinamento está relacionado com a prescrição, controle e intensidade do exercício físico na busca do resultado (MARINS & GIANNICHI, 2003). O objetivo deste estudo foi analisar a resposta da intensidade aplicada nas aulas de ginástica aeróbica, nas modalidades Jump e Step, assim como observar os índices obtidos na diminuição da gordura corporal, classificados por meio da dermatoglifia. Métodos: A pesquisa investigou indivíduos do gênero feminino (n=48) com idade entre 18 e 52 (30,9±7,8) anos que participaram das modalidades em tempo superior a oito sessões de treinamento aeróbio. Foram analisados três grupos: grupo G1- Jump intensidade controlada (n=16), grupo G2- Step intensidade controlada (n=11) e grupo G3- Jump intensidade não controlada (n=21). Os grupos citados foram subdivididos em sub-grupos de acordo com a técnica dermatoglifica (CUMINS; MIDLO, 1945 apud FERNANDES FILHO, 1997). A intensidade nas sessões para os grupos G1 e G2 foi controlada utilizando a escala de intensidade subjetiva proposta por Borg (2000), com subjetividade entre 6 a 20, sendo considerado ideal para alcançar a intensidade de 60 a 84% do VO2 máx a percepção subjetiva de esforço entre 14 e 15. Para a obtenção dos dados da composição corporal (gordura relativa e absoluta, massa isenta de gordura, peso muscular e excesso de peso), adotou-se o protocolo de Petroski (1995). Para a análise e interpretação dos dados obtidos foi utilizada a estatística descritiva e para a comparação dos dados foi utilizado o test-t de student (p≤0,05) para amostras dependentes através do pacote estatístico SPSS 16.0. Resultados obtidos: Entre pré e pós-participação obteve-se os seguintes resultados: o G1- Jump intensidade controlada obteve -5,17(-14,90%) apenas para o grupo oxidativo (p≤0,05). O G2- Step intensidade controlada obteve resultado de -3,8(-12,84%) para o oxidativo (p≤0,05) e para o G3- Jump intensidade não controlada, não obteve-se resultados significativos (p≤0,05). Conclusão: Os grupos oxidativos das modalidades investigadas obtiveram resultados na diminuição do percentual de gordura, apenas para as modalidades que tomaram como parâmetro de intensidade 60-84% do VO2 máx. Não obtiveram sucesso no processo de emagrecimento, nenhum dos sub-grupos glicolíticos de qualquer grupo investigado e oxidativos do grupo G3- Jump intensidade não controlada. Conclui-se que a individualidade biológica deve ser considerada para a obtenção dos resultados propostos, utilizando a caracterização por meio da dermatoglifia e o mais importante, a intensidade deve ser controlada. A negligência desses parâmetros e caracterizações pode estar relacionado com a desistência das modalidades citadas.

Modulação da virulência de Candida albicans por imunossupressores anti-rejeição

  • kesly Mary Ribeiro Andrades, Dr(a), keslyribeiro@hotmail.com
  • Edvaldo Ribeiro Rosa, Dr(a), edvaldo.rosa@pucpr.br
  • Kesly Mary Ribeiro Andrades, Dr(a), keslyribeiro@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Candida albicans, biofilme, imunossupressores

Introdução: Apesar do aumento no número de transplantes de órgãos sólidos e no aumento da sobrevida do paciente, as infecções fúngicas, principalmente, a candidose, ainda representam uma grande ameaça aos pacientes imunocomprometidos. A modulação da virulência de Candida albicans por agentes imunossupressores empregados na prevenção de rejeição de transplantes de órgãos sólidos permanece desconhecida. O objetivo deste estudo foi avaliar se o tacrolimus, a prednisolona e o micofenolato, isoladamente e associados, simulando o regime triplo comumente indicado no período pós-transplante, interferem na formação de biomassa, na secreção de aspartil-proteases (Sap) e na atividade específica de Sap (AESap) de biofilmes aeróbios e anaeróbios de C. albicans. Métodos: Candida albicans SC5314 foi cultivada em normóxia e anóxia na presença das concentrações plasmáticas de tacrolimus 440 pg.mL-1, prednisolona 187 ng.mL-1, micofenolato 3 ¼g.mL-1 isoladamente e na associação dos três fármacos nas mesmas concentrações. O controle negativo consistiu da cultura da C. albicans sem os fármacos. Após 72 h de crescimento sobre poliestireno, os biofilmes aeróbios/anaeróbios foram quantificados quanto às suas biomassas, secreção absoluta de Sap e Atividade Específica de Sap. Os grupos experimentais foram avaliados em relação às suas homogeneidades pelo teste de Levene e as diferenças entre os grupos acessadas através do teste de Games-Howell. Diferenças foram consideradas significativas quando o valor p foi igual ou inferior a 0,05. Resultados: Em biofilmes aeróbios, a associação dos fármacos foi o único tratamento que reduziu a formação da biomassa (p<0,0001). O tacrolimus, a prednisolona e a associação dos fármacos diminuíram a secreção de Sap (p<0,0001). Em biofilmes anaeróbios, todos os fármacos, isoladamente e associados, promoveram redução de biomassa (p<0,0001), com exceção da prednisolona (p>0,05). Em relação à secreção de Sap, todos os fármacos, isoladamente e associados, promoveram diminuição da atividade proteolítica (p<0,0001). Conclusão: Os resultados obtidos mostraram que os fármacos testados promoveram diminuição da virulência da C. albicans, mediada pelos fatores de virulência aqui avaliados, sugerindo que não existe aumento da patogenicidade.

Apoio / Parcerias: PUCPR

Natação na Escola integrado à Formação Inicial e a Saúde e Educação de Escolares

  • Patricia Esther Fendrich Magri, MSc, pef.magri@hotmail.com
  • Lucas de Assis Voltolini, Graduando, lucasvoltolini@yahoo.com.br
  • Andressa Lopes Pereira, Graduando, dessa_swimmer@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: extensão universitária , formação inicial, saúde e educação

O Projeto de Extensão Natação na Escola: Saúde e Educação integra o processo de formação inicial, bem como incentiva a prática da natação para escolares da rede pública na faixa etária de dez a doze anos. Para os acadêmicos esta vivência possibilita articular na prática às atividades de ensino e desperta o interesse para investigação. Quanto aos escolares eles aprendem a nadar, são incentivados a adotar hábitos saudáveis e são acompanhados no crescimento. Objetivo: relatar as ações realizadas no projeto que possibilitam contribuições no processo de formação inicial; saúde e educação de escolares. Metodologia: as atividades são organizadas em grupos considerando o nível de habilidades, pois há alunos que já sabem nadar os estilos e outros que estão aprendendo. Esta situação exige a organização dos grupos pelas habilidades e cada uma das turmas é atendida por acadêmicos diferentes, duas vezes por semana. O planejamento das atividades é feito por eles seguindo um cronograma, com sete semanas sendo na oitava avaliação. Para os encaminhamentos são agendadas reuniões semanais, o que permite a integração entre monitores, coordenação, conteúdos estudados e definição das atividades. Além das aulas, o projeto realiza eventos como o Encontro de Jovens Nadadores; reunião de pais; atividades em datas comemorativas e o Festival de Natação Escolar. Estes eventos integram mais acadêmicos em formação e desafiam os escolares a participar de ações das quais eles não estão habituados, como por exemplo, realizar as atividades com um público maior. Para isso eles precisam vencer medos e enfrentar o desconhecido. Os resultados são destacados sob dois aspectos: o retorno dos escolares e suas famílias e a contribuição à formação profissional. Os pais relatam que seus filhos melhoram a saúde, o comportamento na escola e em casa, emagrecem e agradecem a oportunidade que o projeto proporciona a seus filhos. Como resultado acadêmico, o projeto tem proporcionado grande aprendizado, pois coloca em prática o conhecimento teórico, e instiga a pesquisa. O projeto pode ser considerado uma vitrine profissional, pois os acadêmicos são observados constantemente pelos demais professores do curso e outros profissionais. Os acadêmicos relatam que é muito gratificante ver os resultados dos escolares a partir das ações desenvolvidas, pois muitos começam a prática com medo, muita dificuldade de coordenação motora e sem resistência para atravessar a piscina. Os mesmos percebem a importância da estruturação do planejamento o que possibilita o registro do processo e os resultados alcançados, bem como assimilam a responsabilidade acadêmica profissional.

Orientação e Informação Profissional: contribuições para a maturidade para a escolha da profissão

  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.br

Palavras-chave: Orientação profissional, Escolha profissional, Adolescente

As atividades são realizadas com grupos de adolescente com até 20 participantes. Cada grupo realiza dois encontros semanais durante cinco semanas. Os encontros funcionam dentro da abordagem de grupos operativos que estão centrados na tarefa de aprender a escolher a profissão. São realizadas dinâmicas de grupo que levam os participantes a refletirem sobre determinados aspectos que incluem: autoconhecimento; conhecimento da realidade educacional e profissional; responsabilidade, determinação, independência da escolha e estratégias a serem adotadas no processo de tomada de decisão ocupacional.
Ao longo dos últimos 5 anos o projeto atendeu mais de 300 adolescentes atendendo uma demanda cada vez mais crescente relacionada ao desenvovimento pelos adolescentes de uma maior maturidade para a escolha da profissão.

Projeto Rondon – Uma experiência de vida e de cidadania

  • Luiz Paulo de Lemos Wiese, MSc, luizwiese@gmail.com
  • Ana Kelly da Costa, Graduando, anak_elly@hotmail.com
  • Alberto de Moraes, Graduando, moraes_beto@hotmail.com
  • Isabel Cristina Zattar, Graduando, belaloha_jah@hotmail.com
  • Fabiana Rosa da Cruz, Graduando, fabiana_cruzesouza@hotmail.com
  • Ana Caroline Rudey, Graduando, carorudey@hotmail.com
  • Cristiane Rossi Lopes, Graduando, cris_uitia@hotmail.com
  • Gustavo Grein da Silva, Graduando, gustavo.grein@gmail.com
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Projeto Rondon, Cidadania, Solidariedade

O Projeto Rondon é uma ação do Governo Federal, conduzida pelo Ministério da Defesa, que tem por missão viabilizar a participação do estudante universitário nos processos de desenvolvimento local sustentável e de fortalecimento da cidadania nos municípios do Brasil. Em 2011 a UNIVILLE participou de duas operações do Projeto Rondon: Tuiuiú (MT) e Peixe Boi (AM), com os conjuntos A (cultura, gestão, educação, saúde, nutrição, esporte e lazer). A seguir serão relatadas as ações referentes ao Conjunto A da Operação Tuiuiú, no município de Nova Lacerda, extremo oeste de Mato Grosso. Desta operação participaram dois professores e oito acadêmicos (Educação Física, Farmácia, História, Medicina, Odontologia, Direito, Pedagogia e Psicologia) que estavam na segunda metade de seus cursos de graduação. Os acadêmicos foram selecionados segundo critérios propostos pelo Ministério da Defesa. A equipe permaneceu por duas semanas no município escolhido, onde realizou diversas atividades em parceria com um grupo de professores e estudantes da Universidade Federal do Tocantins, responsável pela execução das ações relacionadas ao Conjunto B. Foram realizadas 58 oficinas de capacitação para multiplicadores e membros da comunidade local, além de duas edições de “domingo na praça”, quando foram feitas brincadeiras com as crianças e alongamento para os idosos, além de aferição da pressão arterial e da glicemia, cálculo do índice de massa corpórea e orientações sobre autocuidado em saúde. Durante toda a operação, foram atendidas aproximadamente 3000 pessoas. Os acadêmicos da área da saúde realizaram visitas domiciliares, sempre acompanhados por um agente comunitário, para conhecer a realidade local, obter informações para elaborar um diagnóstico referente ao desenvolvimento social no município e fornecer aos pacientes informações sobre os cuidados básicos com a saúde. Embora houvesse muitas diferenças culturais entre a comunidade e os rondonistas, o clima de respeito e cordialidade se fez presente a todo instante. Verificou-se uma grande sede de informações por parte de parcela significativa da população de Nova Lacerda, mas observou-se também que muitos ainda não têm acesso, ou não compreendem bem, as informações relativas às condições básicas de saúde. Os acadêmicos que participaram dessa ação foram unânimes em confirmar o valor da solidariedade e de conhecer as necessidades e aspirações de pessoas completamente diferentes, inseridas em outro contexto de vida. Para os acadêmicos, essa experiência foi uma importante lição de vida e de cidadania, que deve continuar sendo estimulada pela universidade.

Apoio / Parcerias: Ministério da Defesa Governo Federal

Resultados do acompanhamento de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica em Joinville

  • Claudia Cristina Lovatel, Graduando, claudia_lovatel@hotmail.com
  • Alvaro Koenig, MSc, akoenig@unimedsc.com.br
  • Caroline Costa Giocondo, Graduando, carol_giocondo@hotmail.com
  • Marina Pedral Sampaio de Almeida, Graduando, marina@pedralsampaio.com.br
  • Eduarda Garcia Elias, Graduando, elias.duda@gmail.com
  • Carlos Augusto Cardim de Oliveira, Dr(a), cardim.joi@terra.com.br

Palavras-chave: cirurgia bariátrica, obesidade, medicina baseada em evidências

As principais comorbidades associadas a obesidade incluem: doença coronariana, diabetes, hipertensão arterial, hiperlipidemias, osteoartrose e apnéia do sono. A redução do peso em 5% a 10% tem sido associada com a redução do risco para estas doenças crônicas e com a diminuição da incidência de diabetes. O número crescente de indivíduos obesos e a dificuldade de perda de peso duradoura motivaram o interesse por técnicas cirúrgicas para alcançar este objetivo. Os riscos associados à cirurgia bariátrica variam com a técnica cirúrgica empregada. Estima-se que 10 a 20 % dos pacientes sofram de algum efeito adverso, sendo os mais frequentes: infecções cirúrgicas, complicações cirúrgicas (fístulas, hemorragias, hérnias) e transtornos respiratórios como atelectasia e pneumonia. A mortalidade associada ao procedimento não tem ultrapassado 1% dos casos. Efeitos adversos em longo prazo (≥ 5 anos) como anemia ferropriva e desnutrição protéica são observados principalmente nos casos onde foram empregadas técnicas de bypass gástrico6. Considerando os potencias riscos e benefícios do procedimento cirúrgico em curto e longo prazo e a existência de uma curva de aprendizado com consequências nos resultados dos desfechos, é necessário o acompanhamento prospectivo dos pacientes submetidos ao procedimento para avaliar a segurança, a efetividade para desfechos primordiais e a relação de custo-efetividade do mesmo.

2. Objetivo
Descrever as características dos pacientes submetidos a procedimentos de cirurgias bariátricas e acompanhar os desfechos clínicos ao longo do tempo.
3. Metodologia
Estudo observacional envolvendo todos os pacientes submetidos a cirurgia bariátrica no período de 2008 a 2011. Os pacientes assinaram Termo de Consentimento e o projeto foi aprovado pelo Comitê de Ètica em Pesquisa da UNIVILLE e pela Coordenação e Direção da instituição hospitalar. Os dados foram tratados pelo programa Stata versão 11.0. As variáveis contínuas foram descritas como médias e desvios-padrão e as variáveis categóricas como freqüências. Foi aceito erro tipo I de 5% para negação da hipótese nula de não associação entre fatores de risco e desfechos.

4. Resultados e Discussão
Duzentos e vinte e seis pacientes foram incluídos até o momento, 81% do sexo feminino, idade média de 38,5 anos e índice de massa corpórea (IMC) médio de 42,2kg/m2. Frequência de diabetes, de apnéia do sono e de hipertensão arterial sistêmica, assim como IMC diminuíram significativamente.

RISCOS DA AUTOMEDICAÇÃO: DESENVOLVENDO MATERIAL EDUCATIVO PARA AS CRIANÇAS.

  • Januaria Ramos Pereira Wiese, MSc, januariaramos@gmail.com
  • Luiz Paulo de Lemos Wiese, MSc, luizwiese@gmail.com
  • Débora Adriana Fischer, Graduando, deborafischer@gmail.com
  • Ana Caroline Finkbeiner , Graduando, ana_finkbeiner@hotmail.com
  • Gerrana Portugal, Graduando, gerrana@gmail.com
  • Tuani Biazin, Graduando, tuaniandreabiazin@hotmail.com
  • Jacqueline Ferreira, Graduando, morennynhajacque@gmail.com
  • Magali Bazzamella, Graduando, magaba__@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Automedicação, Riscos, Crianças

Introdução: A automedicação constitui o uso de medicamentos sem nenhuma intervenção por parte de um médico, ou outro profissional habilitado. O excesso de consumo eleva o número de intoxicações e as crianças estão inseridas nesta realidade. Há estudos que indicam um alto consumo de medicamen­tos em praticamente todas as faixas etárias e revelam que, na ausência de orientação médica, a mãe aparece como a principal orientadora do consumo de medicamentos. Objetivos: Adaptar o material desenvolvido pelo projeto de Extensão Riscos da Automedicação: tratando o problema com conhecimento para a utilização em palestras direcionadas às crianças em idade escolar. Metodologia: Inicialmente houve reuniões com profissionais da área de pedagogia para discutir que materiais deveriam ser desenvolvidos facilitando o aprendizado de acordo com a faixa etária das crianças. Posteriormente foi elaborada uma palestra envolvendo conceitos básicos sobre medicamentos e sobre os riscos da automedicação. Com base no material do projeto EDUCANVISA foi elaborado um jogo de perguntas e respostas sobre os temas apresentados na palestra. Neste jogo as crianças são divididas em grupos e competem entre si. Outros jogos (caça-palavras, separar em sílabas, certo e errado, etc.) são entregues para que as crianças levem para casa e brinquem com seus pais. Resultados: As atividades desenvolvidas foram testadas com crianças de 08 a 10 anos de uma escola de Joinville. Foi possível constatar utilização esporádica de medicamentos por todas as crianças sendo que, segundo elas, casos de dor e febre muitas vezes são tratados sem acompanhamento médico. Quando foram mostradas figuras de analgésicos e antitérmicos frequentemente utilizados, as crianças relataram que gostavam de utilizar aqueles medicamentos por os considerarem saborosos e alguns afirmaram já terem administrado medicamentos sem o conhecimento dos pais. Casos de intoxicação ocorridas com parentes ou conhecidos que confundiram medicamentos com balas ou que tomaram escondido dos pais várias doses de medicamentos adocicados foram relatados. Chamou atenção o fato de alguns fazerem uso frequente de ácido acetilsalicílico fornecido principalmente por avós. As crianças demonstraram interesse com relação ao tema e durante a realização do jogo foi possível verificar que as informações a palestra foram fixadas. Para o ano de 2012 já estão agendadas atividades em outras escolas. Conclusão: Constatou-se a importância de se trabalhar com as crianças visando formar adultos mais conscientes a cerca dos problemas relacionados à má utilização dos medicamentos.

SURF INTELIGENTE - Etapa I

  • Lucas de Assis Voltolini, G, lucasvoltolini@yahoo.com.br
  • Patricia Esther Fendrich Magri, MSc, pef.magri@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: surf, aprendizagem , piscina

O projeto Surf Inteligente surgiu com a intenção de aproximar escolares da Rede Pública de Ensino de Joinville da prática do surf. Este é o esporte radical mais praticado do mundo e percebe-se que o interesse pela modalidade cresce a cada ano nas praias da região. O projeto consiste em proporcionar aos participantes uma aprendizagem segura e eficaz da modalidade na piscina, possibilitando sua prática durante todo o ano, mas principalmente no verão, quando muitos destes escolares têm a oportunidade de estarem nas praias da região e usufruir dos benefícios para a saúde física e mental que o esporte pode proporcionar. O objetivo deste estudo é apresentar as atividades realizadas e os resultados alcançados no ano de 2011. As atividades iniciaram após aprovação pelo Comitê de Ética e assinatura dos Termos de Consentimento Livre Esclarecido pelos pais e/ou responsáveis dos escolares e consistem em aulas teóricas e práticas na piscina na praia com nove escolares. As aulas aconteceram duas vezes por semana na piscina da Universidade, com duração de 45 minutos e incluíram a aprendizagem do nadar e conteúdos básicos do surf, como história, movimentos fundamentais (remada, sentar, girar e ficar de pé sobre a prancha), regras e segurança em ambientes aquáticos. O surf caracteriza-se como uma habilidade motora aberta, sendo assim procurou-se diversificar ao máximo as condições reguladoras na expectativa de contribuir com a prática do esporte em ambiente natural. Para isso foram propostos desafios ao longo do programa de atividades de natação e surf na piscina, incentivando a participação em atividades recreativas diferenciadas como jogos, revezamentos, quadrilha junina e atividades cooperativas relacionadas aos movimentos básicos do surf. Foram realizadas também duas viagens para praia, caracterizando o pré e pós teste. Estas aulas foram registradas por câmeras de vídeo. Após a primeira viagem foram identificados os aspectos a melhorar através da observação das imagens. Considerando os critérios de avaliação adotados para a pesquisa referente às ondas surfadas, os escolares obtiveram 40,74% de aproveitamento. Já na segunda viagem tiveram um aproveitamento de 72,22%, resultando em uma melhora de 43,59% no pós teste. Com base nos resultados obtidos, entende-se que a aprendizagem do surf na piscina contribui para a aprendizagem da modalidade nas condições naturais. Observou-se também que o programa foi bem aceito pelos sujeitos da pesquisa, pois os escolares se mostraram bastante motivados a participar das aulas e alguns demonstraram interesse em continuar praticando o surf.

Testes ecotoxicológicos de diferentes formulações do bioinseticida Bti- Univille submetidas ao teste de prateleira

  • Millena da Silva, MSc, millena.silva@univille.net
  • Adriana Ramos Arcy, G, adriana.ramos@univille.net
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Bioinseticida, ecotoxicologia, bioensaios

Doenças ocasionadas por vetores são consideradas uma importante causa da mortalidade hoje, no Brasil e no mundo, principalmente as ocasionadas por mosquitos. Estes insetos possuem uma reprodução muito rápida e em grande número podendo assim, se tornar pragas que podem atingir diretamente a população se medidas cabíveis não forem tomadas. Práticas para controle de insetos são muito antigas. Há registro de seu uso na China há mais de 2.000 anos. Para o controle de pragas é utilizada uma classe de agrotóxicos denominada como inseticidas. Na década de 40, foram descobertos os inseticidas sintéticos, constituídos à base de substâncias químicas orgânicas e inorgânicas. A partir da década de 80, começaram surgir pesquisas na busca de novas alternativas no controle de insetos com diferentes modos de ação. Uma destas alternativas foi a utilização de inseticidas biológicos à base de bactérias como Bacillus thuringiensis israelensis (Bti). O larvicida à base de Bti, é utilizado para combater mosquitos e simulídeos, agindo diretamente na larva do mosquito atingindo o sistema digestivo do organismo levando-o a morte. Para que o efeito sob o controle dos insetos seja eficaz é necessária a melhoria constante dos produtos no mercado. A adição de componentes que venham a auxiliar na efetividade dos bioinseticidas é uma alternativa interessante e viável, porém sempre preservando a característica de segurança ao meio ambiente e ao homem que os bioinseticidas oferecem. O presente trabalho objetivou a determinação da DL50 através de bioensaios, com larvas do organismo Aedes albupictus, como também o grau de ecotoxicidade (CEC), com a utilização de testes agudos com o microcrustáceo Daphnia similis, do bioinseticida com diferentes formulações, expostos ao teste de prateleira. A amostra que apresentou melhor valor de DL50 média e CEC média ao longo do teste de prateleira foi B1 (com adição de óxido de zinco, lecitina de soja, éster de sorbitol), sendo estes valores de 21,788 mg/L e 1541 mg/L respectivamente. Para ambas as amostras, B1,B2 e B3, a diferença entre os valores de DL50 e CEC é relativamente grande para todos os compostos testados, assegurando assim uma boa margem de segurança na aplicação do produto durante sessenta dias de estocagem sob condições adequadas.

Apoio / Parcerias: FAP - Fundo de Apoio à Pesquisa Univille

Tiarajú Ivy Marãey - Em busca da terra sem males

  • Sirlei de Souza, MSc, professorasirlei@gmail.com
  • Roseneide Campos Deglmann, MSc, roseneide.campos@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Tiarajú, Indígena, Saúde

O Projeto de extensão Tiarajú Ivy Marãey trabalha com a promoção de saúde e prevenção das doenças na comunidade indígena Tiarajú, localizada no município de Araquari/SC. Realiza em conjunto com a comunidade atividades que promovam o respeito aos valores culturais e sociais, com o objetivo de integrar os acadêmicos a realidade daquela comunidade. Objetivo: Intensificar a promoção de saúde, prevenção de doenças na Aldeia Tiarajú e aprofundar as questões relacionadas com a cultura e a educação indígena, integrando as áreas das Ciências da Saúde e das Humanas, afim de aproximar os conhecimentos produzidos na Comunidade indígena, na Universidade e os reflexos na sociedade atual. Método: As atividades na comunidade indígena são desenvolvidas através de oficinas e palestras, em encontros quinzenais envolvendo sempre as crianças, adolescentes e adultos, abordando temas relativos às necessidades e solicitação da própria comunidade. A organização e planejamento das oficinas e a avaliação dos resultados são semanalmente discutidos em reuniões com todos os envolvidos, há também estudos sistemáticos envolvendo temas relacionados a saúde e a educação indígena. Resultados: A convivência junto a comunidade Tiarajú tem demonstrado a necessidade de intensificar os trabalhos educativos para prevenir as doenças DST, alcoolismo, tabagismo, geração e destino do lixo, prevenção da saúde bucal, trabalhar a auto-estima e sua cultura. Tem estimulado também a construção de hortas na comunidade. A troca de experiências dos acadêmicos e professores oportuniza uma formação complementar, garantido uma humanização e melhor preparação para a atuação no mercado de trabalho. Conclusão: O projeto tem conseguido melhorias para saúde da comunidade Tiarajú e uma sensibilização dos alunos para as questões sociais e relacionadas à diversidade cultural.

Apoio / Parcerias: Projeto Rhodon, Fundação 25 de Julho, Fundação Pauli Madi.

USO RACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS

  • CYNTHIA HERING RINNERT, Dr(a), crinnert@gmail.com
  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, MSc, luizwiese@gmail.com
  • KAREN TONINI, Graduando, karen.ctonini@gmail.com
  • JÉSSICA AUGUSTINI, Graduando, jessicaaugustini@hotmail.com
  • RAFAELA CORREIA, Graduando, correia_rafa9@hotmail.com
  • DELOURDES NASÁRIO, G, delourdes.81@hotmail.com
  • JANAÍNA AGUIAR, Graduando, janaina_aguiar05@hotmail.com
  • JÉSSICA WIEST, Graduando, jeh_wiest@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Plantas medicinais, Uso racional, Auto-cuidado em saúde

O projeto de extensão “Uso Racional de Plantas Medicinais”, em atividade desde 2005, faz parte do Núcleo de Pesquisa em Produtos Naturais “Prof. Ricardo Alessandro Vieira” – NUPRAV, que vem desenvolvendo projetos de pesquisa relacionados às plantas medicinais. O objetivo principal deste projeto é difundir a utilização correta de plantas medicinais como alternativa terapêutica no Sistema Único de Saúde e estratégia de auto-cuidado em saúde para a população de Joinville, considerando-se os conhecimentos científico e tradicional na construção dos saberes, uma vez que, de maneira geral, as comunidades nem sempre empregam as plantas medicinais de forma segura, e o que é mais preocupante, muitas vezes utilizam plantas sem conhecê-las adequadamente. As ações do URPM consistiram em palestras, gincanas, realização de jogos didáticos, oficina de chás, oficina de velas, atividades de capacitação e exposições direcionadas a públicos variados. Entre alunos, professores, funcionários, agentes de saúde, familiares, pacientes e comunidade, foram atendidas 2937 pessoas. O projeto atuou junto a diversas entidades, entre elas: Associação Joinvillense de Integração dos Deficientes Visuais (AJIDEVI), CEI Raio de Sol – Unidade Vila Nova, Associação Amigos dos Autistas (AMA), Associação Joinvillense dos Ostomizados, Projeto Rondon (Município de Nova Lacerda, MT), Secretaria Municipal de Saúde e Programa Maturidade (UNIVILLE). Além disso, participou de eventos como Semana da Enfermagem (Secretaria Municipal de Saúde / Bom Jesus - IELUSC), 1º Encontro Municipal sobre Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Prefeitura Municipal de Joinville / SC), Dia do Trabalhador (promovido pela emissora de televisão RIC / RECORD), UNIVILLE na Comunidade e Semana da Comunidade (UNIVILLE). A partir de 2011 os dois professores do projeto passaram a integrar a Comissão de Implantação do Programa Municipal de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que tem como um dos objetivos, disponibilizar na rede municipal de saúde, fitoterápicos liberados pelo Sistema Único de Saúde. Informações sobre as atividades realizadas pelo URPM, descrição de atividades realizadas, cronograma de eventos e resultados estão sumarizados no blog “Uso Racional de Plantas Medicinais”, disponível on-line no endereço http://www.urpm.blogspot.com/, bem como no facebook (http://www.facebook.com), sob o nome UNIVILLE URPM. Além dos professores, fizeram parte do projeto quinze acadêmicas do curso de Farmácia, entre bolsistas (FAEX e Artigo 170) e voluntárias. Os resultados obtidos em 2011 foram muito expressivos no que se refere à inserção do projeto na comunidade e, especialmente, em relação ao engajamento das estudantes envolvidas, evidenciando a importância da extensão universitária como complemento à formação acadêmica.

Apoio / Parcerias: 1) Associação Joinvillense de Integração dos Deficientes Visuais (AJIDEVI) 2) CEI Raio de Sol – Unidade Vila Nova 3) Prefeitura Municipal de Joinville / SC