Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes
Índice
- A escola municipal Amazona: burocracia, inserção social e memória
- A leitura em diversos segmentos da sociedade de São Bento do Sul e região
- A produção textual dos alunos universitários do curso de Letras: uma análise lingüística
- Adaptando textos literários para vídeo
- APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA ON LINE
- ASPECTOS SOCIOLETAIS E SOCIOCULTURAIS GERMÂNICOS DOS IMIGRANTES DO FINAL DO SÉCULO XIX AINDA PRESENTES EM DADOS ORAIS DE FALANTES BILÍNGÜES (ALEMÃO/PORTUGUÊS) RESIDENTES NA CIDADE DE SÃO BENTO DO SUL/SC, NO INÍCIO DO SÉCULO XXI.
- Avaliação em Artes Visuais:Buscando novos caminhos
- Cineducação: o cinema na sala de aula
- Construção de material didático: a partir da leitura, análise e interpretação do grafismo infantil
- Curadorias e Exposições de Arte
- Educação a distância no curso de Artes Visuais: uma perspectiva de consideração intersubjetiva da aprendizagem à distância
- Educação Ambiental – Procedimentos Didático Pedagógicos que levam à sensibilização: pensando em recursos hídricos (o caso do Rio do Braço)
- Florbela Espanca: poesia e vida a frente de seu tempo
- FORMAÇÃO CONTINUADA COM FOCO NOS MATERIAIS EDUCATIVOS DO ARTE NA ESCOLA
- Gênero e políticas públicas de proteção às mulheres: diálogos entre a Univille e a cidade de Joinville.
- Gêneros discursivos em aquisição da escrita
- HISTÓRIAS DE DOMINGO
- Incentivo à não- violência através da leitura crítica de propaganda
- MUSEU CVG: uma proposta de ensino, pesquisa e extensão.
- Ocupação histórica do território correspondente aos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Barra do Sul.
- Os registros orais e escritos do alemão em São Bento do Sul de 1900 a 2006
- Planejando aulas EAD
- Práticas pedagógicas mediada por computador: estudo para a implantação de 20% de ensino não presencial em cursos de graduação
- Projeto ATLAS Histórico da baía da Babitonga
- Vivências significantes geram conhecimento sensível.
- ´Marcas de Poder na Linguagem Jurídica
Resumos
A escola municipal Amazona: burocracia, inserção social e memória
- Iara Andrade Costa, MSc, iara54@terra.com.br
- Dúnia Anjos de Freitas, MSc, dunia.af@terra.com.br
- Claudia Valéria Lopes Gabardo, E, claudia@joinville.sc.gov.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Escola, Ensino, Memória
O presente trabalho faz parte de uma reivindicação da Secretaria Municipal de Educação que ansiava ver registrado as memórias e a sistematização da documentação de suas escolas para que seus registros não se perdessem, já que tornou-se fato comum as chamadas “limpezas” dos arquivos. As comunidades que se envolveram na construção e nas histórias das escolas querem ver concretizadas suas memórias e (co)responsabilizar as atuais pela preservação de sua documentação. Objetivamos neste trabalho, contribuir na conscientização da necessidade da preservação documental e patrimonial deste ambiente público e compreender em que medida as instituições de ensino municipais, exemplificada aqui neste trabalho pela “Escola Municipal Amazonas” se inscrevem na estrutura social de sua comunidade. Ao mesmo tempo, nos propusemos verificar como a sociedade joinvilense assumiu esta responsabilidade e de como isso se refletiu e se reflete num determinado modo de vida social e cultural de sua população bem como recuperar as memórias coletivas que reuniram olhares significativos dentro de uma discussão metodológica de duas áreas do conhecimento: História e Educação. Uma ampla pesquisa bibliográfica, juntamente com pesquisas orais, mobiliárias e de uma documentação primária das escolas, legislativas e de órgãos gerenciadores foram confrontados e analisados para podermos construir um panorama do ensino municipal. A Escola Municipal Amazonas, localizada na Estrada Rio do Júlio, no alto da serra, área rural de Joinville divisa com Campo Alegre, Distrito de Pirabeiraba, inaugurada em 1942 e desativada em 1998, constituiu-se em um exemplar significativo da estrutura das escolas isoladas do século XX, dada à riqueza da sua documentação, organização e grau de preservação na qual esta se encontrava. Através desta documentação nos foi possível compreender o volume de tarefas dos professores, bem como a sua rotina de sala aula e extra-classe, e de como eram realizadas as constantes supervisões. Esta pesquisa se encontra em fase de levantamento de dados das escolas mapeadas levando em consideração sua localização geográfica, na tentativa de termos um panorama da cidade como um todo, e por antiguidade. Apesar das reflexões realizadas nas últimas décadas a respeito do ensino público no Brasil, este permanece quase completamente desconhecido em Joinville principalmente em relação ao seu fazer cotidiano no interior da sala de aula. Esta seria a contribuição desta pesquisa para a sociedade local.
Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de Joinville - Secretaria Municipal de Educação
A leitura em diversos segmentos da sociedade de São Bento do Sul e região
- Simone Lesnhak Krüger, MSc, sikruger@yahoo.com.br
- Taiza Mara Rauen, Dr(a), proler@univille.edu.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE campus SBS, São Bento do Sul/SC, Brasil
Palavras-chave: leitura , incentivo, ações
O Projeto Pró-leitura da Univille SBS, vinculado ao Programa Institucional de Incentivo à Leitura da Univille, objetiva promover a leitura para a ação dos indivíduos no mundo. Para atingir esse objetivo, desenvolve ações em diversos segmentos da sociedade desde 2007, contando com a participação de voluntários da universidade e sociedade e parceiros dos municípios de São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre. Em 2006, o Proler levou a leitura para: a comunidade escolar, por meio de concursos, mostras, contação de histórias; a comunidade hospitalar, com o projeto Arte no Hospital, realizado por bolsistas voluntários e grupos da comunidade que contribuem com o projeto; os idosos, com a leitura de contos regionais; os portadores de necessidades especiais, num projeto de contação de histórias semanal; a comunidade em geral, com leitura de textos pela internet, publicação de livros. Estima-se que cerca de 1300 pessoas tenham participado diretamente das ações do Proler e que essas pessoas tenham multiplicado essas ações para outras milhares de pessoas.
Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação de SBS 25 a. GERECT Hospital e Maternidade Sagrada Família Hospital São Luiz de Campo Alegre Buddemeyer S.A. Hospital de Rio Negrinho Fundação Cultural de SBS Lar dos Idosos Recanto Doce Lar APAE Campo Alegre
A produção textual dos alunos universitários do curso de Letras: uma análise lingüística
- Telma Acácia Pacheco Hausen, MSc, telma.acacia@univille.net
- Regina Back Cavassin, MSc, regina.back@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Produção textual, Análise textual, Ensino-aprendizagem
A produção textual dos alunos universitários do curso de Letras: uma análise lingüística, pesquisa realizada pelos acdêmicos de Letras - Andresa Carolina Schmitt Clemente, Angelita Rosa, Flávio Sebastião Silva, Gabriela Cristina Carvalho, Maria Margarida Ferreira Nazário, Rubens da Cunha, Tânia Graciele Belo – e as professoras - Regina Back Cavassin e Telma Acácia Pacheco Hausen, apresenta o resultado da análise realizada com as produções textuais dos alunos do 1° ao 5° ano do curso de Letras da Univille. Os textos foram analisados sob os seguintes critérios: coerência, coesão, informatividade, estruturação formal e correção gramatical, considerando, em cada critério, os níveis de bom, médio e baixo padrão. Os resultados alcançados nesta análise revelaram que o nível de médio padrão prevalece na maioria os textos. Além disso, os dados obtidos levaram a uma reflexão sobre estratégias eficientes na prática de ensino-aprendizagem por parte dos professores de língua portuguesa.
Adaptando textos literários para vídeo
- Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br
Universidade da região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: ensino , vídeo , literatura
No ano de 2004, durante as aulas de Literatura e Cinema, disciplina eletiva do curso de Letras, surgiu a idéia de desenvolver, na prática, conceitos teóricos trabalhados em sala de aula, mais especificamente a adaptação de textos literários (contos) para vídeos, sendo que os principais objetivos eram aplicar a teoria estudada e desmistificar a idéia de que a videoprodução é algo inacessível aos alunos. Naquele ano o trabalho resultou na realização de cinco vídeos. Como o resultado obtido foi bastante positivo, a proposta tem sido reaplicada com os alunos que fazem a disciplina e o resultado é a produção de 18 vídeos até o momento, todos adaptados a partir de textos literários (contos). A produção fica a cargo das equipes formadas: a escolha dos contos a serem roteirizados, a roteirização, os cenários, as locações e os atores; e, o professor fica com a responsabilidade de: captar as imagens, produzir os vídeos e realizar a edição final. Há limitações inerentes a uma produção não profissional, com recursos limitados e com uma demanda de tempo considerável (em média gasta-se uma hora de trabalho para cada minuto editado), mas o envolvimento dos alunos e o trabalho final compensam as dificuldades. Os vídeos, via de regra, angariam comentários bastante positivos, servem como um exercício prático de teorias estudadas e abrem possibilidades de inovações no trabalho dos futuros professores. Porém, o principal resultado ainda é a nítida a satisfação pessoal dos alunos envolvidos no projeto ao término do mesmo.
APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA ON LINE
- Cristala A. Buschle, MSc, cristala@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Comunidade de aprendizagem on line, Língua inglesa, Habilidades de leitura e escrita
ASPECTOS SOCIOLETAIS E SOCIOCULTURAIS GERMÂNICOS DOS IMIGRANTES DO FINAL DO SÉCULO XIX AINDA PRESENTES EM DADOS ORAIS DE FALANTES BILÍNGÜES (ALEMÃO/PORTUGUÊS) RESIDENTES NA CIDADE DE SÃO BENTO DO SUL/SC, NO INÍCIO DO SÉCULO XXI.
- Andréa Maristela Bauer Tamanine, MSc, atamanine@yahoo.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul/SC, Brasil
Palavras-chave: Sociolingüística, Línguas em contato, Bilingüismo português-alemão
De maneira geral, a situação lingüística vivida pelos imigrantes bávaros na chegada à atual cidade de São Bento do Sul, no final do século XIX, pode ser caracterizada como bilingüismo. Por definição padrão, o bilingüismo é o uso de pelo menos duas línguas, ou por um indivíduo ou por um grupo de falantes. Essa situação ainda persiste nos dias de hoje, mas, a partir das informações já levantadas, em escala extremamente reduzida por razões históricas e etnolingüísticas que necessitam ser precisadas. Dessa forma, o objetivo geral do trabalho foi registrar e analisar aspectos socioletais e socioculturais germânicos dos imigrantes do final do século XIX ainda presentes em dados orais ou escritos em língua portuguesa de falantes bilíngües português/alemão residentes, nos dias de hoje, na cidade de São Bento. Finalizada em
Apoio / Parcerias: Universidade Friederich Alexander - FAU
Avaliação em Artes Visuais:Buscando novos caminhos
- Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br
- Letícia T. Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Artes Visuais, Avaliação, Aprendizagem
A pesquisa “Processos de avaliação em arte: da formação superior ao ensino básico” está sendo realizada na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, e pretende investigar os processos de avaliação, como são desenvolvidos, quais critérios norteiam esses processos e quais os aspectos epistemológicos do ensino das artes visuais permeiam o campo da avaliação. A metodologia da referida pesquisa segue uma linha qualitativa, com observação in lócus, enfoque etnográfico e análise documental, a fim de identificar as atuais práticas avaliativas. Durante o ano de 2006, o processo de pesquisa teve como objetivo aprofundar questões teóricas referentes a avaliação em artes visuais. Esses estudos e reflexões se deram no contexto do Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE, o que contribuiu para ampliar os conceitos sobre a compreensão deste objeto de investigação. No ano de 2007, um dos aspectos primordiais dessa pesquisa tem sido tecer o mapeamento do cenário das práticas avaliativas em artes visuais no contexto do ensino básico em Joinville, Santa Catarina. Esse mapeamento está sendo construído a partir da análise de Relatórios de Estágio Curricular Supervisionado (2006 – 2007) e de entrevistas semi-estruturadas em escolas públicas da região de Joinville. As categorias de análise que tem sido abordada nessa pesquisa são: quais conteúdos em artes visuais são abordados no ensino básico? Como e a partir de que critérios esses conteúdos/conceitos são selecionados? Há participação dos alunos nesse processo? Se há de que forma? A avaliação é somente centrada no produto final? A avaliação é somente centrada no processo? A avaliação prioriza processo e produção? A avaliação é fundamentada numa concepção tradicional ou formadora de ensino e aprendizagem? A avaliação no ensino das artes visuais é de alguma forma articulada aos conceitos contemporâneos da arte? Quais dificuldades encontradas por professores e alunos nos processos avaliativos? Os dados preliminares têm nos apontados fragilidades com relação à avaliação em artes visuais, especialmente nas questões relacionadas à falta de clareza nos critérios avaliativos e da quase inexistência desses, nos processos que envolvem as questões epistemológicas avaliativas. Pesquisas internacionais na área (Boughton 2005) enfatizam a importância da “avaliação formadora”, na qual os alunos analisam seu próprio desempenho através de autocrítica, além da produção de pastas de atividades, diálogo entre professor e aluno, exposições de trabalhos, ensaios, fotografias e outros registros como fonte de análise para o processo de avaliação.
Cineducação: o cinema na sala de aula
- Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: ensino, cinema, internet
O projeto Cineducação (site de apoio didático, para professores, para utilização de filmes em sala de aula) surgiu a partir das aulas de Literatura e Cinema, disciplina eletiva do curso de Letras, e está entrando em seu quarto ano de vida. Sua concepção, concretizada em um projeto de extensão desenvolvido pela UNIVILLE, tem como objetivo básico a disponibilização de um website com propósito de oferecer apoio didático para professores quanto ao uso do cinema em sala de aula. Objetiva sugerir filmes que possibilitem a veiculação de diferentes conteúdos didáticos que podem ser explorados em sala de aula, bem como de metodologias de trabalho que podem ser utilizadas em diferentes disciplinas, das mais diversas áreas de conhecimento sem uma prioridade quanto a disciplinas/cursos específicos. Assim, busca-se sugerir filmes que possam ser utilizados em sala, disponibilizando no site sua ficha técnica, sinopse e sugestão de possíveis linhas de trabalho. Trata-se de uma pretensão de provocar o professor no sentido de que procure inovar a sala de aula, utilizando o vídeo não apenas como um “tapa buraco” ou “preenche tempo” mas sim como algo que auxilie e reforce os conteúdos estudados tornando o processo de aprendizagem mais prazeroso. Os resultados têm sido animadores: comentários positivos, parcerias com outros projetos (Matur(a)idade na Univille, Salve o Cinema), três livros publicados (Cineducação: usando o cinema na sala de aula, Cineducação 2: usando o cinema na sala de aula, e, Cineducação em quadrinhos), e atualmente, estão disponíveis cerca de 150 filmes no endereço: http://www.modro.com.br/cinema. Para 2007 o principal objetivo é a consolidação do projeto, neste sentido a principal ação até o momento foi a distribuição de 556 livros (Cineducação 2: usando o cinema na sala de aula, e, Cineducação em quadrinhos) para as 278 bibliotecas que realizam permuta com a Biblioteca da Univille.
Construção de material didático: a partir da leitura, análise e interpretação do grafismo infantil
- Maryahn Koehler Silva, MSc, psicologia@univille.net
- Célia Ceschin Silva Pereira Nastari, MSc, c.ceschin@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: grafismo infantil, leitura e inerpretação, arte infantil
Curadorias e Exposições de Arte
- Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Arte, Curadorias, Exposições
Educação a distância no curso de Artes Visuais: uma perspectiva de consideração intersubjetiva da aprendizagem à distância
- Elenir Morgenstern, Graduando, elenir.m@gmail.com
- Salatiel Kohler, Graduando, saladagu@terra.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: educação a distância, artes visuais, intersubjetividade
A evolução das tecnologias lança um desafio ao contexto educacional: educar a distância por meio de ambientes virtuais de aprendizagem. É necessário refletir acerca de metodologias, fundamentadas em concepções de conhecimento, para lidar com possibilidades e entraves da era tecnológica. O projeto de pesquisa ARTEC objetivou investigar possibilidades de efetivação da Educação a Distância, no curso de Artes Visuais da UNIVILLE, por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação disponibilizadas, sob a perspectiva das concepções intersubjetivas do conhecimento. Para tanto, o projeto apoiou-se em uma metodologia que seguiu os seguintes passos (1)Pesquisa bibliográfica: identificação e pesquisa de teorias que, atualmente, fundamentam o EAD; reflexão acerca de concepções de conhecimento buscando fundamentação teórica para as atividades de EAD; investigação de metodologias, para práticas em EAD, apropriadas à estrutura do curso de Artes Visuais da UNIVILLE e ao perfil de seus estudantes; (2)Investigação legislativa: investigação dos aspectos legais que regulamentam o EAD; revisão de Matriz Curricular do curso de Artes Visuais; (3)Pesquisa de campo: verificação de experiências em EAD, realizadas por cursos de Artes Visuais de outras instituições; entrevista com estudantes do curso de Artes Visuais; contato com comitê de TI da UNIVILLE tomando contato com possibilidades e perspectivas apontadas; levantamento de dados acerca das TICs da universidade (verificação de recursos para aulas on-line e produção de material impresso; análise do AVA disponibilizado pela UNIVILLE); Como resultados do projeto destaca-se (1) em termos de produção e publicação científica: redação de artigo, para futura publicação em revista científica; (2)em termos de investigação bibliográfica: levantamento bibliográfico acerca de teorias e legislação em EAD e produção de documentação; ampliação do acervo da biblioteca mediante solicitação de bibliografias atualizadas envolvendo as temáticas EAD, AVAs e concepções de conhecimento.
Educação Ambiental – Procedimentos Didático Pedagógicos que levam à sensibilização: pensando em recursos hídricos (o caso do Rio do Braço)
- Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Educação Ambiental, Recursos Hídricos, Rio do Braço
Apoio / Parcerias: Parcerias: - Escola de Educação Básica "Olavo Bilac" de Pirabeiraba; - Prêmio EMBRACO de Ecologia; - Rotary Clube de Joinville - Pirabeiraba; - Associação Ecológica Joinvillense VidaVerde-ONG VidaVerde
Florbela Espanca: poesia e vida a frente de seu tempo
- Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: literatura portuguesa, Florbela Espanca, poesia
Florbela Espanca é um dos principais nomes femininos na história da Literatura Portuguesa e estudar seus textos é entender a mudança da sociedade patriarcal do Século XIX para um modelo de valorização da figura feminina no Século XX. Afinal, Florbela tem na sua poesia um reflexo de sua vida, como se fosse quase que uma biografia poética, com nuances que vão da magia metapoética, passam pela vida/morte e vagueiam pelos relacionamentos amorosos conturbados num período ainda puritano ao extremo. Nas aulas de Literatura Portuguesa estuda-se sua poesia, e de certa forma sua vida angustiosamente existencialista, através dos textos que produziu. Uma de suas principais facetas é a visão de uma espécie de relacionamento amoroso muito comum na contemporaneidade, ou o popular: “a fila anda”. São dela versos como: “E este amor que assim me vai fugindo / É igual a outro amor que vai surgindo, / Que há-de partir também... nem eu sei quando...”, ou “O nosso amor morreu... Quem o diria? / Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta, / Ceguinha de te ver, sem ver a conta / Do tempo que passava, que fugia [...] E bem sei, meu Amor, que era preciso / Fazer do amor que parte o claro riso / De que outro amor impossível há-de vir”. São versos do início do Século XX mas que caberiam facilmente nos dias atuais. Também são puros reflexos de sua angústia e suas inúmeras idas e vindas em diversos e conturbados relacionamentos que teve em vida. As reações ao deparar-se com textos como estes são de inevitáveis e profundos questionamentos quanto ao rompimento do papel feminino, até então passivo e mudo, numa sociedade nitidamente patriarcal. Afinal, seus textos são não apenas um deleite literário mas também um nítido retrato de uma voz distoante de uma sociedade que, com dificuldade e aos poucos, muda para o perfil contemporâneo.
FORMAÇÃO CONTINUADA COM FOCO NOS MATERIAIS EDUCATIVOS DO ARTE NA ESCOLA
- Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.net
- Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br
Univille da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE/SC, BRASIL
Palavras-chave: materiais educativos, arte na escola, formação continuada
Apoio / Parcerias: Rede Arte na Escola
Gênero e políticas públicas de proteção às mulheres: diálogos entre a Univille e a cidade de Joinville.
- Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC
Palavras-chave: Gênero, Políticas Publicas, Capacitação
Este projeto baseia-se principalmente na perspectiva de que, se no âmbito nacional é importante a articulação das políticas públicas com a questão de gênero (trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM), é verdade também que esta articulação deve se fazer presente nas esferas regionais. Assim, o objetivo geral do projeto é estimular o debate sobre a temática de gênero e políticas públicas de proteção às mulheres na cidade de Joinville, possibilitando que a Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, responda às demandas suscitadas por diferentes espaços da comunidade. Em relação à metodologia, destaca-se que as principais ações foram desenvolvidas por intermédio de palestras, oficinas e os ciclos de debates, com a escolha das temáticas que mais interessaram as instituições (como por exemplo, violência contra as mulheres; violência doméstica; gênero, sexualidade e saúde reprodutiva; história do feminismo; a mulher no mundo do trabalho; mulher e educação; políticas públicas estratégicas na proteção às mulheres). Salienta-se também que as principais metas do projeto foram alcançadas, tais como: capacitar, a partir da perspectiva das relações de gênero, diferentes profissionais que atuam em espaços diretamente relacionados ao atendimento de mulheres (como por exemplo, o Programa de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência – PAMVVI; a Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente de Joinville; e, o Centro de Atendimento à Vítima de Crime – CEVIC); e, capacitar, a partir da perspectiva das relações de gênero, professores da rede pública municipal de ensino da cidade de Joinville. Desta forma, entendemos que a UNIVILLE, por intermédio de atividades de extensão, como o presente projeto, vem desenvolvendo uma das mais importantes funções de uma universidade, ou seja, compartilhar o conhecimento produzido em seu espaço com a comunidade que a cerca.
Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação. Programa de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência - PAMVVI.
Gêneros discursivos em aquisição da escrita
- Rosana Mara Koerner, Dr(a), rosanamk@terra.com.br
Univiversidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Aquisição da escrita, Gêneros discursivos, Descrição
Durante o ano de 2005 foi dado início a uma pesquisa acerca dos gêneros discursivos presentes no dia-a-dia de estudantes de Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Os dados foram obtidos, essencialmente, através de questionários respondidos por professores, alunos e pais, de escolas das redes pública e particular de ensino. Em 2006, como proposta de continuidade, a atenção voltou-se para o que, de fato, ocorria na sala de aula. Buscou-se, a partir da observação direta de atividades de ensino, verificar o quanto os gêneros discursivos se faziam ali presentes. Foram observadas algumas poucas atividades envolvendo alguns gêneros, na perspectiva colocada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), considerando-se sua organização lingüística, sua esfera de utilização e sua função social. Contudo, o que mais se observou foi o uso de textos típicos do espaço escolar ou, quando da introdução de algum texto não típico, a transformação do material em instrumento didático para o trabalho com um ou outro tópico. A partir destas constatações, foi desenvolvida uma atividade de seleção e descrição de alguns gêneros, trabalho que poderá ser utilizado em sala de aula. A descrição envolve: tipo de leitura, esfera de circulação, conteúdo temático, estilo, linguagem e seqüências didáticas. Alguns dos gêneros já descritos: história em quadrinhos, poema, reportagem, notícia, rótulos, piadas, verbete etc. Espera-se que tal material possa servir de apoio para os professores na busca de atividades que conduzam o aluno à percepção de que a escrita é algo presente em seu dia-a-dia. Os principais autores consultados são: Bakhtin (2000 [1952, 1953]), Schneuwly e Dolz (2004), Lopes-Rossi (2005), PCNs (1998) e a Proposta Curricular de Santa Catarina (2005).
Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação
HISTÓRIAS DE DOMINGO
- Taiza Mara Rauen Moraes, Dr(a), taiza.mara@univille.net
- Fabio Henrique Nunes Medeiros, E, fabio.h@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Contação de Histórias, Domingo, Crianças Hospitalizadas
A leitura deve ser experimentada como prazer que se aprende e se apura num estreitamento maior das relações entre leitor, texto, contexto e tem repercussões psico biológicas, que afetam o sujeito emocional e intelectualmente e, por tanto, interfere no corpo social e individual dos sujeitos. O livro, no mundo contemporâneo, proporciona a possibilidade de escutar a própria voz e de descobrir formas de contar a história nele contida. Entre canto e ritmo o contador convida o ouvinte a integrar a palavra impressa e assim, o ouvinte criança chega ao livro, dá sentido ao texto, conta e aumenta seu repertório de leitura a partir de suas memórias. As narrativas infantis estimulam o exercício da imaginação, a percepção do real em suas múltiplas significações, bem como a consciência do eu em relação ao outro e a leitura de mundo em seus diversos níveis, o que conjuga uma condição básica para a plena realidade do ser. Dessa forma, “(...) a Literatura Infantil constitui um fenômeno visceralmente humano, sendo que a criação literária será sempre tão complexa, misteriosa e essencial, quanto a própria criação humana.” (Novaes Coelho, 1987: 28) Nessa perspectiva, é preciso considerar que a linguagem é um fenômeno inevitável e peculiar ao ser humano, tanto que diferentes tipos de linguagem, exigem diferentes tipos de leitura. Podemos ler expressões faciais de alguém, ler o tempo, ler um quadro ainda que “(...) usualmente o ato de ler esteja associado à escrita e o leitor visto como decodificador de letras... mas será que o ato de ler não vai além da escrita?” (Martins, 1982: 07). Segundo Martins, o ato de ler é uma prática que envolve compreensão e associações com a realidade. Tomando por base essa afirmação, o projeto sustenta-se, no sentido de garantir a aproximação da criança com o livro através de recursos que resgatam o aspecto oral da literatura e promovam um momento mágico, tanto para as crianças internadas no hospital, quanto aos seus acompanhantes. Isso porque a arte de contar histórias é uma experiência física, na qual o contador se engaja integralmente nos sentidos produzidos pelos ouvintes.
Apoio / Parcerias: Hospital Infantil Dr. Jessé Faria
Incentivo à não- violência através da leitura crítica de propaganda
- Marly Krüger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net
- Lucinda Clarita Boehm, Dr(a), letras@univille.br
- Marcia Gomes de Oliveira, MSc, marciagol@terra.com
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: leitura crítica, gênero textual, não violência
MUSEU CVG: uma proposta de ensino, pesquisa e extensão.
- Sandra P.L. de Camargo Guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Museu, Volta Grande, Rio Negrinho
Apoio / Parcerias: Companhia Volta Grande de Papel -CVG
Ocupação histórica do território correspondente aos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Barra do Sul.
- Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Ocupação, histórica, Baia da Babitonga
Os registros orais e escritos do alemão em São Bento do Sul de 1900 a 2006
- Simone Lesnhak Krüger, MSc, sikruger@yahoo.com.br
- Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), sikruger@yahoo.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE campus SBS, São Bento do Sul/SC, Brasil
Palavras-chave: registros , alemão , São Bento do Sul
Um dos objetivos, no ano de 2006, do projeto de pesquisa Aspectos socioletais e socioculturais germânicos dos imigrantes no final do século XIX ainda presentes em dados orais de falantes bilingües (alemãop/ português) residentes na cidade de São Bento do Sul/ SC, no início do século XXI, da Universidade da Região de Joinville – campus São Bento do Sul é executado pelo GELSBS – Grupo de Estudos Lingüísticos de SBS, trata de resgatar as peculiaridades socioletais e socioculturais germânicas ainda presentes na linguagem dos informantes bilíngües residentes na cidade de São Bento do Sul. Através de entrevistas com descendentes de imigrantes alemães que habitavam o município ou região naquela época e que possuem exemplares ou informações sobre esses materiais, verificaram-se os suportes (livros, revistas, jornais, rádio, etc.) da língua alemã que circulavam a partir da colonização dos alemães na região e que ainda hoje veiculam a língua estrangeira nesse entorno. Os resultados destas entrevistas apontam que os suportes impressos eram importados da Alemanha, já que, no Brasil, pouco era produzido. Isso ocorria para que os imigrantes mantivessem o contato com sua língua de origem. Segundo os informantes, produziam-se apenas cartilhas para a alfabetização dos filhos de imigrantes, cartas para os parentes e pequenos textos que circulavam em calendários. Quanto aos suportes orais, há informações sobre programas de rádio que eram veiculados em alemão.
Apoio / Parcerias: Fundação Cultural de São Bento do Sul Prof. José Korman Edeltraud Rueckl entre outros
Planejando aulas EAD
- Gelta Madalena Jonck Pedroso, Dr(a), gelta.madalena@univille.net
- Lineu Fernando Del Ciampo, MSc, lineu.delciampo@univille.net
- Marly Kruger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net
- Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Planejamento, Educação a distância, Avaliação
Práticas pedagógicas mediada por computador: estudo para a implantação de 20% de ensino não presencial em cursos de graduação
- Gelta Madalena Jönck Pedroso, Dr(a), gelta.madalena@univille.net
- Marly Kruger de Pesce, Graduando, marly.kruger@univille.net
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Uso do computador, prática pedagógica, universidade
Esse trabalho, - parte de um projeto de pesquisa denominado EADUNI2 - tem como objetivo identificar em que medida os professores universitários utilizam as tecnologias de informação e comunicação – TICs em sala de aula. Para Moran (2006) e Salmon (2004) o uso do computador requer uma metodologia de mobilização dos sujeitos envolvidos com o processo e a construção de práticas que propiciam a aprendizagem colaborativa e interativa. O professor, enquanto mediador do processo, deve ter domínio das ferramentas informacionais para construir uma abordagem na perspectiva da autonomia dos acadêmicos. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa de campo realizada em 2006 com 215 professores de uma universidade utilizando um questionário com perguntas fechadas e abertas. Seu resultado demonstrou que os professores percebem a importância da inserção das TICs na sala de aula, mas estão receosos quanto à sua efetivação na prática.
Projeto ATLAS Histórico da baía da Babitonga
- Sandra P.L. de Camargo Guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: Atlas, baia da Babitonga, História
Apoio / Parcerias: CNPq
Vivências significantes geram conhecimento sensível.
- Eliana Stamm, E, artesvisuais@univille.br
Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil
Palavras-chave: sociologia da arte, conhecimento sensível, vivências significantes
Neste relato pretende-se socializar encaminhamentos propostos na disciplina de sociologia, no curso de Artes Visuais, considerando o objetivo de “construir um olhar crítico e propiciar a apropriação dos conhecimentos sociológicos para a análise da sociedade, da educação e da arte”. Neste caso, será enfatizada a diferença que ocorre no olhar reflexivo do aluno, quando lhe é possibilitado a mediação entre a vivência pessoal e o conhecimento teórico a ser apropriado. As primeiras ações, foram atividades de pesquisa acerca do olhar do aluno para si mesmo como parte integrante da sociedade. Para a apresentação dos alunos disponibilizou-se catálogos de arte, os quais atuaram como suportes para que eles refletissem sobre si mesmo e sobre sua relação com as imagens escolhidas. Em seguida solicitou-se aos alunos que respondessem por escrito sobre o papel da arte na sua vida. Textos de apoio foram apresentados discutindo-se então o conceito de Sociologia e Sociologia da Arte. Em seguida, visitamos a Exposição de Artistas Joinvillenses, tendo como desafio a escolha de uma obra para ser analisada sob a perspectiva sociológica a partir de roteiro pré-estabelecido. Para motivar a discussão sobre Cultura Brasileira, iniciamos com apresentação da fita de vídeo “Modernismo Brasileiro”, na qual as obras dos artistas participantes do movimento foram visualizadas, discutindo-se as idéias e as conseqüências da Semana de 22 no Brasil. Neste ponto, voltamos a trabalhar com a visão de si mesmo e foi solicitado aos alunos que pesquisassem a origem de sua cultura pessoal. A partir daí, diferentes materiais (textos, filme, obras de arte) deram suporte teórico para a compreensão das diferenças culturais no país. Estas ações sempre foram mediadas fazendo-se a relação entre o individual e o coletivo, apontando reflexões sobre a responsabilidade de cada um com as questões sociais. Em especial realizamos um debate sobre duas entrevistas marcantes: de Ariano Suassuna e Marcola do PCC, resultando em uma avaliação formativa extremamente significativa. Concluímos então, na avaliação final, de que o aluno, ao ser ouvido e respeitado nas suas individualidades, terá condições mais favoráveis para desenvolver seu espírito crítico e reflexivo, transformandoo conhecimento sensível em “Vivências Significantes”.
´Marcas de Poder na Linguagem Jurídica
- Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), magalbi@univille.br
Univeresidade da Região de Joinville, Univille, São Bento do Sul/SC, Brasil
Palavras-chave: direito, jurídica, poder
O trabalho objetiva fazer um estudo aprofundado das marcas de poder na linguagem utilizada pelos operadores do Direito. A tese que defendemos é de que a linguagem jurídica é permeada de marcas poder e que para isso se utiliza de todos os recursos expressivos existentes, inclusive os signos não verbais. Tem como bases teóricas a Análise do Discurso, a Semântica, a Pragmática, a Hermenêutica, a Sociolingüística e também a Fonética, embasando-se em autores como Orlandi, Ducrot, Possenti, Bakhtin, Vogt, Koch, Calgliari, Parret, Habermas, dentre ouros A pesquisa objetiva, também, contribuir com a comunidade acadêmica em busca da humanização do Direito, visando à formação de um cidadão voltado para os valores humanitários, para a alteridade, o dialogismo, o respeito ao ser humano e sua(s) cultura(s), formando profissionais que exerçam e que ajudem os outros a exercer com consciência a sua cidadania. Uma vez que a natureza das atividades profissionais voltadas à cidadania começa a ser construída na Academia, é necessário resgatar a identidade do profissional do Direito e direcionar a cultura do ensino universitário rumo ao alcance de tal cidadania.
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