Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes

Índice

  1. A escola municipal Amazona: burocracia, inserção social e memória
  2. A leitura em diversos segmentos da sociedade de São Bento do Sul e região
  3. A produção textual dos alunos universitários do curso de Letras: uma análise lingüística
  4. Adaptando textos literários para vídeo
  5. APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA ON LINE
  6. ASPECTOS SOCIOLETAIS E SOCIOCULTURAIS GERMÂNICOS DOS IMIGRANTES DO FINAL DO SÉCULO XIX AINDA PRESENTES EM DADOS ORAIS DE FALANTES BILÍNGÜES (ALEMÃO/PORTUGUÊS) RESIDENTES NA CIDADE DE SÃO BENTO DO SUL/SC, NO INÍCIO DO SÉCULO XXI.
  7. Avaliação em Artes Visuais:Buscando novos caminhos
  8. Cineducação: o cinema na sala de aula
  9. Construção de material didático: a partir da leitura, análise e interpretação do grafismo infantil
  10. Curadorias e Exposições de Arte
  11. Educação a distância no curso de Artes Visuais: uma perspectiva de consideração intersubjetiva da aprendizagem à distância
  12. Educação Ambiental – Procedimentos Didático Pedagógicos que levam à sensibilização: pensando em recursos hídricos (o caso do Rio do Braço)
  13. Florbela Espanca: poesia e vida a frente de seu tempo
  14. FORMAÇÃO CONTINUADA COM FOCO NOS MATERIAIS EDUCATIVOS DO ARTE NA ESCOLA
  15. Gênero e políticas públicas de proteção às mulheres: diálogos entre a Univille e a cidade de Joinville.
  16. Gêneros discursivos em aquisição da escrita
  17. HISTÓRIAS DE DOMINGO
  18. Incentivo à não- violência através da leitura crítica de propaganda
  19. MUSEU CVG: uma proposta de ensino, pesquisa e extensão.
  20. Ocupação histórica do território correspondente aos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Barra do Sul.
  21. Os registros orais e escritos do alemão em São Bento do Sul de 1900 a 2006
  22. Planejando aulas EAD
  23. Práticas pedagógicas mediada por computador: estudo para a implantação de 20% de ensino não presencial em cursos de graduação
  24. Projeto ATLAS Histórico da baía da Babitonga
  25. Vivências significantes geram conhecimento sensível.
  26. ´Marcas de Poder na Linguagem Jurídica

Resumos

A escola municipal Amazona: burocracia, inserção social e memória

  • Iara Andrade Costa, MSc, iara54@terra.com.br
  • Dúnia Anjos de Freitas, MSc, dunia.af@terra.com.br
  • Claudia Valéria Lopes Gabardo, E, claudia@joinville.sc.gov.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Escola, Ensino, Memória

O presente trabalho faz parte de uma reivindicação da Secretaria Municipal de Educação que ansiava ver registrado as memórias e a sistematização da documentação de suas escolas para que seus registros não se perdessem, já que tornou-se fato comum as chamadas “limpezas” dos arquivos. As comunidades que se envolveram na construção e nas histórias das escolas querem ver concretizadas suas memórias e (co)responsabilizar as atuais pela preservação de sua documentação. Objetivamos neste trabalho, contribuir na conscientização da necessidade da preservação documental e patrimonial deste ambiente público e compreender em que medida as instituições de ensino municipais, exemplificada aqui neste trabalho pela “Escola Municipal Amazonas” se inscrevem na estrutura social de sua comunidade. Ao mesmo tempo, nos propusemos verificar como a sociedade joinvilense assumiu esta responsabilidade e de como isso se refletiu e se reflete num determinado modo de vida social e cultural de sua população bem como recuperar as memórias coletivas que reuniram olhares significativos dentro de uma discussão metodológica de duas áreas do conhecimento: História e Educação. Uma ampla pesquisa bibliográfica, juntamente com pesquisas orais, mobiliárias e de uma documentação primária das escolas, legislativas e de órgãos gerenciadores foram confrontados e analisados para podermos construir um panorama do ensino municipal. A Escola Municipal Amazonas, localizada na Estrada Rio do Júlio, no alto da serra, área rural de Joinville divisa com Campo Alegre, Distrito de Pirabeiraba, inaugurada em 1942 e desativada em 1998, constituiu-se em um exemplar significativo da estrutura das escolas isoladas do século XX, dada à riqueza da sua documentação, organização e grau de preservação na qual esta se encontrava. Através desta documentação nos foi possível compreender o volume de tarefas dos professores, bem como a sua rotina de sala aula e extra-classe, e de como eram realizadas as constantes supervisões. Esta pesquisa se encontra em fase de levantamento de dados das escolas mapeadas levando em consideração sua localização geográfica, na tentativa de termos um panorama da cidade como um todo, e por antiguidade. Apesar das reflexões realizadas nas últimas décadas a respeito do ensino público no Brasil, este permanece quase completamente desconhecido em Joinville principalmente em relação ao seu fazer cotidiano no interior da sala de aula. Esta seria a contribuição desta pesquisa para a sociedade local.

Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de Joinville - Secretaria Municipal de Educação

A leitura em diversos segmentos da sociedade de São Bento do Sul e região

  • Simone Lesnhak Krüger, MSc, sikruger@yahoo.com.br
  • Taiza Mara Rauen, Dr(a), proler@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE campus SBS, São Bento do Sul/SC, Brasil

Palavras-chave: leitura , incentivo, ações

O Projeto Pró-leitura da Univille SBS, vinculado ao Programa Institucional de Incentivo à Leitura da Univille, objetiva promover a leitura para a ação dos indivíduos no mundo. Para atingir esse objetivo, desenvolve ações em diversos segmentos da sociedade desde 2007, contando com a participação de voluntários da universidade e sociedade e parceiros dos municípios de São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre. Em 2006, o Proler levou a leitura para: a comunidade escolar, por meio de concursos, mostras, contação de histórias; a comunidade hospitalar, com o projeto Arte no Hospital, realizado por bolsistas voluntários e grupos da comunidade que contribuem com o projeto; os idosos, com a leitura de contos regionais; os portadores de necessidades especiais, num projeto de contação de histórias semanal; a comunidade em geral, com leitura de textos pela internet, publicação de livros. Estima-se que cerca de 1300 pessoas tenham participado diretamente das ações do Proler e que essas pessoas tenham multiplicado essas ações para outras milhares de pessoas.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação de SBS 25 a. GERECT Hospital e Maternidade Sagrada Família Hospital São Luiz de Campo Alegre Buddemeyer S.A. Hospital de Rio Negrinho Fundação Cultural de SBS Lar dos Idosos Recanto Doce Lar APAE Campo Alegre

A produção textual dos alunos universitários do curso de Letras: uma análise lingüística

  • Telma Acácia Pacheco Hausen, MSc, telma.acacia@univille.net
  • Regina Back Cavassin, MSc, regina.back@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Produção textual, Análise textual, Ensino-aprendizagem

A produção textual dos alunos universitários do curso de Letras: uma análise lingüística, pesquisa realizada pelos acdêmicos de Letras - Andresa Carolina Schmitt Clemente, Angelita Rosa, Flávio Sebastião Silva, Gabriela Cristina Carvalho, Maria Margarida Ferreira Nazário, Rubens da Cunha, Tânia Graciele Belo – e as professoras - Regina Back Cavassin e Telma Acácia Pacheco Hausen, apresenta o resultado da análise realizada com as produções textuais dos alunos do 1° ao 5° ano do curso de Letras da Univille. Os textos foram analisados sob os seguintes critérios: coerência, coesão, informatividade, estruturação formal e correção gramatical, considerando, em cada critério, os níveis de bom, médio e baixo padrão. Os resultados alcançados nesta análise revelaram que o nível de médio padrão prevalece na maioria os textos. Além disso, os dados obtidos levaram a uma reflexão sobre estratégias eficientes na prática de ensino-aprendizagem por parte dos professores de língua portuguesa.

Adaptando textos literários para vídeo

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: ensino , vídeo , literatura

No ano de 2004, durante as aulas de Literatura e Cinema, disciplina eletiva do curso de Letras, surgiu a idéia de desenvolver, na prática, conceitos teóricos trabalhados em sala de aula, mais especificamente a adaptação de textos literários (contos) para vídeos, sendo que os principais objetivos eram aplicar a teoria estudada e desmistificar a idéia de que a videoprodução é algo inacessível aos alunos. Naquele ano o trabalho resultou na realização de cinco vídeos. Como o resultado obtido foi bastante positivo, a proposta tem sido reaplicada com os alunos que fazem a disciplina e o resultado é a produção de 18 vídeos até o momento, todos adaptados a partir de textos literários (contos). A produção fica a cargo das equipes formadas: a escolha dos contos a serem roteirizados, a roteirização, os cenários, as locações e os atores; e, o professor fica com a responsabilidade de: captar as imagens, produzir os vídeos e realizar a edição final. Há limitações inerentes a uma produção não profissional, com recursos limitados e com uma demanda de tempo considerável (em média gasta-se uma hora de trabalho para cada minuto editado), mas o envolvimento dos alunos e o trabalho final compensam as dificuldades. Os vídeos, via de regra, angariam comentários bastante positivos, servem como um exercício prático de teorias estudadas e abrem possibilidades de inovações no trabalho dos futuros professores. Porém, o principal resultado ainda é a nítida a satisfação pessoal dos alunos envolvidos no projeto ao término do mesmo.

APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA ON LINE

  • Cristala A. Buschle, MSc, cristala@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Comunidade de aprendizagem on line, Língua inglesa, Habilidades de leitura e escrita

Na área de Lingüística Aplicada, é defendida a idéia de que devemos fornecer para os estudantes materiais de ensino que sejam relevantes e motivadores, de modo que os aprendizes possam se envolver amplamente com as atividades e, conseqüentemente, colher melhores resultados. Na mudança da sociedade atual e da inserção de novas tecnologias no processo de ensino-aprendizagem, é fundamental que os docentes contemplem, no processo de construção, não apenas as necessidades dos estudantes, mas também as exigências sociais e as possibilidades das novas mídias. A comunicação mediada pelo computador (CMC) vem ganhando, mais atenção no campo da Língua Inglesa como Língua Estrangeira. Com base na aprendizagem colaborativa, acredita-se que a CMC promova a aprendizagem e o fortalecimento do aprendiz. Considerando os computadores como ferramentas educacionais e profissionais, o desenvolvimento de atividades de leitura e de escrita via internet podem se tornar uma ferramenta auxiliadora para que os estudantes, os professores e a comunidade em geral, aprendam Língua Inglesa de maneira mais consistente com o mundo no qual vivem e atuam. Nessa perspectiva, este projeto foi um programa de extensão que utilizou a tecnologia como suporte, e tinha duas metas principais: (a) explorar como uma comunidade virtual facilita a aprendizagem de língua estrangeira e (b) criar oportunidades para um desenvolvimento mais rápido das estratégias de leitura e de escrita através dos textos autênticos e relevantes. O projeto foi conduzido de Agosto a Dezembro de 2006 com 25 participantes, estudantes universitários e professores de Língua Inglesa da rede municipal de ensino. Criou-se um grupo no site da Univille como suporte para a comunicação do grupo. No início, os estudantes solicitaram via e-mail sua participação e depois receberam as instruções necessárias. Na etapa seguinte, as atividades foram enviadas semanalmente. O curso foi altamente interativo e contou com o acompanhamento sistemático de uma estagiária e da professora que coordenou as atividades, observando o desenvolvimento dos estudantes e dando um feedback quanto ao desempenho da compreensão e da produção do estudante. Ao final, foi aplicado um teste de avaliação do desenvolvimento dos participantes quanto ao aprendizado de Língua Inglesa e um questionário de avaliação do curso a fim de verificar a opinião dos participantes quanto às atividades propostas. Este projeto veio a beneficiar a UNIVILLE por proporcionar, através desta experiência, a comunicação entre a Universidade e a comunidade acadêmica demonstrando assim, seu comprometimento com a capacitação da sua comunidade e revelando seus princípios de responsabilidade social.

ASPECTOS SOCIOLETAIS E SOCIOCULTURAIS GERMÂNICOS DOS IMIGRANTES DO FINAL DO SÉCULO XIX AINDA PRESENTES EM DADOS ORAIS DE FALANTES BILÍNGÜES (ALEMÃO/PORTUGUÊS) RESIDENTES NA CIDADE DE SÃO BENTO DO SUL/SC, NO INÍCIO DO SÉCULO XXI.

  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, MSc, atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul/SC, Brasil

Palavras-chave: Sociolingüística, Línguas em contato, Bilingüismo português-alemão

De maneira geral, a situação lingüística vivida pelos imigrantes bávaros na chegada à atual cidade de São Bento do Sul, no final do século XIX, pode ser caracterizada como bilingüismo. Por definição padrão, o bilingüismo é o uso de pelo menos duas línguas, ou por um indivíduo ou por um grupo de falantes. Essa situação ainda persiste nos dias de hoje, mas, a partir das informações já levantadas, em escala extremamente reduzida por razões históricas e etnolingüísticas que necessitam ser precisadas. Dessa forma, o objetivo geral do trabalho foi registrar e analisar aspectos socioletais e socioculturais germânicos dos imigrantes do final do século XIX ainda presentes em dados orais ou escritos em língua portuguesa de falantes bilíngües português/alemão residentes, nos dias de hoje, na cidade de São Bento. Finalizada em 2006, a pesquisa envolveu pesquisa bibliográfica, documental e de campo. O trabalho considerou setores como o religioso, o educacional e o cultural, verificando aspectos de sua influência no uso do código lingüístico. Também observaram-se fatores como idade, escolaridade e sexo dos informantes, todos moradores da zona urbana. Entre os principais resultados, destacamos que, apesar da presença da língua alemã em São Bento do Sul ainda ser uma realidade, a situação encontrada do uso dessa língua na amostra analisada compõe um quadro de expressiva perda lingüística, tanto na forma oral quanto, principalmente, na forma escrita. Apesar da consciência de perda da condição bilíngüe na comunidade e dessa situação ser considerada um fator negativo pelos mais de 120 entrevistados, poucos têm motivação suficiente para aperfeiçoar ou continuar a utilizar o idioma alemão em seu dia-a-dia.

Apoio / Parcerias: Universidade Friederich Alexander - FAU

Avaliação em Artes Visuais:Buscando novos caminhos

  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br
  • Letícia T. Coneglian Mognol, MSc, mognol@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Artes Visuais, Avaliação, Aprendizagem

A pesquisa “Processos de avaliação em arte: da formação superior ao ensino básico” está sendo realizada na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, e pretende investigar os processos de avaliação, como são desenvolvidos, quais critérios norteiam esses processos e quais os aspectos epistemológicos do ensino das artes visuais permeiam o campo da avaliação. A metodologia da referida pesquisa segue uma linha qualitativa, com observação in lócus, enfoque etnográfico e análise documental, a fim de identificar as atuais práticas avaliativas. Durante o ano de 2006, o processo de pesquisa teve como objetivo aprofundar questões teóricas referentes a avaliação em artes visuais. Esses estudos e reflexões se deram no contexto do Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE, o que contribuiu para ampliar os conceitos sobre a compreensão deste objeto de investigação. No ano de 2007, um dos aspectos primordiais dessa pesquisa tem sido tecer o mapeamento do cenário das práticas avaliativas em artes visuais no contexto do ensino básico em Joinville, Santa Catarina. Esse mapeamento está sendo construído a partir da análise de Relatórios de Estágio Curricular Supervisionado (2006 – 2007) e de entrevistas semi-estruturadas em escolas públicas da região de Joinville. As categorias de análise que tem sido abordada nessa pesquisa são: quais conteúdos em artes visuais são abordados no ensino básico? Como e a partir de que critérios esses conteúdos/conceitos são selecionados? Há participação dos alunos nesse processo? Se há de que forma? A avaliação é somente centrada no produto final? A avaliação é somente centrada no processo? A avaliação prioriza processo e produção? A avaliação é fundamentada numa concepção tradicional ou formadora de ensino e aprendizagem? A avaliação no ensino das artes visuais é de alguma forma articulada aos conceitos contemporâneos da arte? Quais dificuldades encontradas por professores e alunos nos processos avaliativos? Os dados preliminares têm nos apontados fragilidades com relação à avaliação em artes visuais, especialmente nas questões relacionadas à falta de clareza nos critérios avaliativos e da quase inexistência desses, nos processos que envolvem as questões epistemológicas avaliativas. Pesquisas internacionais na área (Boughton 2005) enfatizam a importância da “avaliação formadora”, na qual os alunos analisam seu próprio desempenho através de autocrítica, além da produção de pastas de atividades, diálogo entre professor e aluno, exposições de trabalhos, ensaios, fotografias e outros registros como fonte de análise para o processo de avaliação.

Cineducação: o cinema na sala de aula

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: ensino, cinema, internet

O projeto Cineducação (site de apoio didático, para professores, para utilização de filmes em sala de aula) surgiu a partir das aulas de Literatura e Cinema, disciplina eletiva do curso de Letras, e está entrando em seu quarto ano de vida. Sua concepção, concretizada em um projeto de extensão desenvolvido pela UNIVILLE, tem como objetivo básico a disponibilização de um website com propósito de oferecer apoio didático para professores quanto ao uso do cinema em sala de aula. Objetiva sugerir filmes que possibilitem a veiculação de diferentes conteúdos didáticos que podem ser explorados em sala de aula, bem como de metodologias de trabalho que podem ser utilizadas em diferentes disciplinas, das mais diversas áreas de conhecimento sem uma prioridade quanto a disciplinas/cursos específicos. Assim, busca-se sugerir filmes que possam ser utilizados em sala, disponibilizando no site sua ficha técnica, sinopse e sugestão de possíveis linhas de trabalho. Trata-se de uma pretensão de provocar o professor no sentido de que procure inovar a sala de aula, utilizando o vídeo não apenas como um “tapa buraco” ou “preenche tempo” mas sim como algo que auxilie e reforce os conteúdos estudados tornando o processo de aprendizagem mais prazeroso. Os resultados têm sido animadores: comentários positivos, parcerias com outros projetos (Matur(a)idade na Univille, Salve o Cinema), três livros publicados (Cineducação: usando o cinema na sala de aula, Cineducação 2: usando o cinema na sala de aula, e, Cineducação em quadrinhos), e atualmente, estão disponíveis cerca de 150 filmes no endereço: http://www.modro.com.br/cinema. Para 2007 o principal objetivo é a consolidação do projeto, neste sentido a principal ação até o momento foi a distribuição de 556 livros (Cineducação 2: usando o cinema na sala de aula, e, Cineducação em quadrinhos) para as 278 bibliotecas que realizam permuta com a Biblioteca da Univille.

Construção de material didático: a partir da leitura, análise e interpretação do grafismo infantil

  • Maryahn Koehler Silva, MSc, psicologia@univille.net
  • Célia Ceschin Silva Pereira Nastari, MSc, c.ceschin@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: grafismo infantil, leitura e inerpretação, arte infantil

A pesquisa tem como objetivo construir material didático referente ao grafismo infantil, compondo um banco de imagens e textos para subsidiar pesquisas e estudos, contribuindo com questões conceituais e metodológicas aos profissionais das áreas da Arte, Educação e Psicologia. Com esta pesquisa cumpriu-se uma das metas e objetivos do Núcleo de Pesquisa da Arte e Arte na Educação-NUPAE. Após um aprofundamento teórico e metodológico de autores que já estudaram o assunto, coletaram-se desenhos de crianças de 2 a 6 anos de idade, estudantes do Colégio da Univille, os quais foram utilizados para análise e interpretação. A linha metodológica da pesquisa tem foco qualitativo, uma vez que se preocupa com hipóteses variáveis bem definidas e com a mediação objetiva As categorias que foram analisadas têm como elementos visuais: cor, linha, textura, planos, pontos e as temáticas como: figura humana, moradias, árvores; juntamente com símbolos, ícones, signos, sinais e percepção espacial. Os símbolos representam o mundo a partir das relações que a criança estabelece com as pessoas que fazem parte do seu contexto social, cultural e consigo mesma. A arte infantil permite as crianças inventarem e experimentarem suas idéias, suas ações, sés desejos e seus sentimentos representados de formas bastante variadas, deixando transparecer as suas emoções. A relação do ser humano com o mundo é mediada por signos e estes passam a ter significados cada vez mais claros à medida que a criança se desenvolve dentro de determinado contexto social e cultural. Através dos signos externalizados por meio da linguagem gráfica e verbal, tem-se a possibilidade de compreender a evolução da arte gráfica e o que eles representam para a criança. Com o resultado da pesquisa, obteve-se a possibilidade de elencar conceitos de diferentes autores sobre o tema proposto, assim como organizar materiais de apoio pedagógico para profissionais que atuam na educação infantil. O desenho registra os pensamentos da criança e o educador deve estar muito atento às produções de seus alunos para acompanhar o ritmo pessoal e cada faixa etária. Estimular com novos materiais, novas atividades resultará em avanços singulares no que diz respeito à apropriação do sistema de representação dos desenhos.

Curadorias e Exposições de Arte

  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Arte, Curadorias, Exposições

Curadoria e Exposições de Arte é uma pesquisa que tem como objetivo analisar as exposições de arte contemporânea, realizadas em algumas cidades catarinenses, no período compreendido entre março de 2006 e fevereiro de 2009, “a partir dos aspectos sensíveis, conceituais e técnicos das suas curadorias” (Projeto CUREXP, 2005, p.4). No ano de 2006 foram visitadas 28 exposições nas cidades de Joinville, Blumenau, Jaraguá do Sul, Itajaí e Florianópolis. A base teórica da investigação foi construída a partir da compreensão dos conceitos de exposição e de curadoria. O termo exposição advindo do latim exponere possui várias conotações, no entanto o foco de interesse para a pesquisa é a idéia de exibir, pois o sentido é de mostrar, apresentar, expor. Neste sentido exibir algo que é dado a ver. Uma das referências para pensar a exposição no campo da arte vem do esteta francês Étienne Souriau (1999, p.711) em que este destaca três enfoques para a exposição: o tempo da exposição, o artista no sentido de dar visualidade ao conjunto da produção e a comercialização de sua obra, ou seja, a articulação com o mercado de arte; e a tomada de consciência de questões relativas ao conjunto da obra, só possível ser identificadas ao estarem juntas. Outra referência importante é do sociólogo francês Yves Michaud que entende a exposição como um evento, no qual tudo que se julgar interessante ser mostrado às pessoas, é possível ser exposto. O seu conceito de exposição é alargado, porém enfoca questões relevantes para ser pensada no campo da arte. O período aqui tratado refere-se ao primeiro ano de investigação o que significa que os dados são ainda parciais. Os itens observados e analisados em cada exposição visitada estão divididos em quatro categorias que por sua vez são subdivididos em subcategorias: 1- forma de apresentação das obras (disposição, recursos técnicos de montagem, suportes, número de obras, distância entre obras, registro fotográfico); 2 – espaço físico (condições, iluminação, portas de entradas e saídas, dimensão, altura, cores); 3 – comunicação no espaço físico (etiquetas, informações, banners, monitorias, textos); 4 – apresentação das obras (convite, divulgação na imprensa, catálogo/fotografia com legenda); 5 – curadoria (projeto curatorial; exposição; relação com o público). Os dados levantados e os registros fotográficos são analisados, interpretados e cruzados com vistas a fundamentar os resultados. Há espaços com boa possibilidade de apresentação, porém outros são adaptados prejudicando a própria obra.

Educação a distância no curso de Artes Visuais: uma perspectiva de consideração intersubjetiva da aprendizagem à distância

  • Elenir Morgenstern, Graduando, elenir.m@gmail.com
  • Salatiel Kohler, Graduando, saladagu@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: educação a distância, artes visuais, intersubjetividade

A evolução das tecnologias lança um desafio ao contexto educacional: educar a distância por meio de ambientes virtuais de aprendizagem. É necessário refletir acerca de metodologias, fundamentadas em concepções de conhecimento, para lidar com possibilidades e entraves da era tecnológica. O projeto de pesquisa ARTEC objetivou investigar possibilidades de efetivação da Educação a Distância, no curso de Artes Visuais da UNIVILLE, por meio das Tecnologias de Informação e Comunicação disponibilizadas, sob a perspectiva das concepções intersubjetivas do conhecimento. Para tanto, o projeto apoiou-se em uma metodologia que seguiu os seguintes passos (1)Pesquisa bibliográfica: identificação e pesquisa de teorias que, atualmente, fundamentam o EAD; reflexão acerca de concepções de conhecimento buscando fundamentação teórica para as atividades de EAD; investigação de metodologias, para práticas em EAD, apropriadas à estrutura do curso de Artes Visuais da UNIVILLE e ao perfil de seus estudantes; (2)Investigação legislativa: investigação dos aspectos legais que regulamentam o EAD; revisão de Matriz Curricular do curso de Artes Visuais; (3)Pesquisa de campo: verificação de experiências em EAD, realizadas por cursos de Artes Visuais de outras instituições; entrevista com estudantes do curso de Artes Visuais; contato com comitê de TI da UNIVILLE tomando contato com possibilidades e perspectivas apontadas; levantamento de dados acerca das TICs da universidade (verificação de recursos para aulas on-line e produção de material impresso; análise do AVA disponibilizado pela UNIVILLE); Como resultados do projeto destaca-se (1) em termos de produção e publicação científica: redação de artigo, para futura publicação em revista científica; (2)em termos de investigação bibliográfica: levantamento bibliográfico acerca de teorias e legislação em EAD e produção de documentação; ampliação do acervo da biblioteca mediante solicitação de bibliografias atualizadas envolvendo as temáticas EAD, AVAs e concepções de conhecimento.

Educação Ambiental – Procedimentos Didático Pedagógicos que levam à sensibilização: pensando em recursos hídricos (o caso do Rio do Braço)

  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Educação Ambiental, Recursos Hídricos, Rio do Braço

O Projeto “Ambiente, saúde, educação, e gestão ambiental comunitária: Uma proposta de elementos para a construção de um plano diretor de recursos hídricos – o caso do rio do Braço (Joinville/SC)” teve como objetivo geral identificar elementos que visem a elaboração de uma proposta de Educação, Saúde e Gestão Ambiental Comunitária para a futura construção de um Plano Diretor de Recursos Hídricos da região da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço, nos limites do Distrito de Pirabeiraba, no município de Joinville/SC”. Para tanto, utilizou-se dos fundamentos da Educação Ambiental e de fontes da Saúde, além de procedimentos didático pedagógicos voltados para a Educação Ambiental. De posse dessa fundamentação e da experiência da pesquisa, aplicada: inicialmente, por meio de entrevistas junto à comunidade e, posteriormente, com ações didáticas efetivas junto à escola. de posse das informações então coletadas, elaborou-se o texto "Educação Ambiental – Procedimentos Didático Pedagógicos que levam à sensibilização: pensando em recursos hídricos (o caso do Rio do Braço)", que é o contexto ampliado desse resumo. A metodologia utilizada na aplicação da pesquisa serviu-se, numa primeira etapa, de procedimentos de entrevistas com a comunidade; numa segunda etapa, de procedimentos didático pedagógicos que levam à sensibilização e, numa terceira etapa, aplicaram-se trabalhos práticos (trabalhos de campo) junto à Escola de Educação Básica “Olavo Bilac”, em Pirabeiraba (local onde se desenvolveu a pesquisa). Dessas ações, resultou a implantação, na referida escola, da Agenda 21 Escolar (como resultado de uma das indicações da comunidade, consultada por meio de entrevistas realizadas) e na instalação do Ateliê de Arte – Papel Reciclado (que foi um compromisso da escola em relação à verba obtida com o Prêmio Embraco de Ecologia). Em conclusão, observou-se que todas essas ações, de educação ambiental, e que resultaram de propostas alternativas sugeridas pela própria localidade possibilitaram levantar, junto à comunidade escolar, elementos que contribuem para a possibilidade de revitalização do rio que corta a região – o Rio do Braço, e para a construção, futura, de plano diretor local (em relação aos recursos hídricos).

Apoio / Parcerias: Parcerias: - Escola de Educação Básica "Olavo Bilac" de Pirabeiraba; - Prêmio EMBRACO de Ecologia; - Rotary Clube de Joinville - Pirabeiraba; - Associação Ecológica Joinvillense VidaVerde-ONG VidaVerde

Florbela Espanca: poesia e vida a frente de seu tempo

  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: literatura portuguesa, Florbela Espanca, poesia

Florbela Espanca é um dos principais nomes femininos na história da Literatura Portuguesa e estudar seus textos é entender a mudança da sociedade patriarcal do Século XIX para um modelo de valorização da figura feminina no Século XX. Afinal, Florbela tem na sua poesia um reflexo de sua vida, como se fosse quase que uma biografia poética, com nuances que vão da magia metapoética, passam pela vida/morte e vagueiam pelos relacionamentos amorosos conturbados num período ainda puritano ao extremo. Nas aulas de Literatura Portuguesa estuda-se sua poesia, e de certa forma sua vida angustiosamente existencialista, através dos textos que produziu. Uma de suas principais facetas é a visão de uma espécie de relacionamento amoroso muito comum na contemporaneidade, ou o popular: “a fila anda”. São dela versos como: “E este amor que assim me vai fugindo / É igual a outro amor que vai surgindo, / Que há-de partir também... nem eu sei quando...”, ou “O nosso amor morreu... Quem o diria? / Quem o pensara mesmo ao ver-me tonta, / Ceguinha de te ver, sem ver a conta / Do tempo que passava, que fugia [...] E bem sei, meu Amor, que era preciso / Fazer do amor que parte o claro riso / De que outro amor impossível há-de vir”. São versos do início do Século XX mas que caberiam facilmente nos dias atuais. Também são puros reflexos de sua angústia e suas inúmeras idas e vindas em diversos e conturbados relacionamentos que teve em vida. As reações ao deparar-se com textos como estes são de inevitáveis e profundos questionamentos quanto ao rompimento do papel feminino, até então passivo e mudo, numa sociedade nitidamente patriarcal. Afinal, seus textos são não apenas um deleite literário mas também um nítido retrato de uma voz distoante de uma sociedade que, com dificuldade e aos poucos, muda para o perfil contemporâneo.

FORMAÇÃO CONTINUADA COM FOCO NOS MATERIAIS EDUCATIVOS DO ARTE NA ESCOLA

  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.net
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), spillotto@univille.br

Univille da Região de Joinville, UNIVILLE, JOINVILLE/SC, BRASIL

Palavras-chave: materiais educativos, arte na escola, formação continuada

O Programa Institucional de Extensão Arte na Escola - PIEAE têm como objetivo desenvolver ações de ensino, pesquisa e extensão, a fim de construir conhecimentos sobre a arte na educação. O texto aqui apresentado visa socializar com o leitor ações que estão em desenvolvimento no ano de 2007 com dois grupos de professores: o primeiro, profissionais que atuam na educação infantil, e, o segundo, professores de arte das redes parceiras deste Programa. O PIEAE conta com excelente acervo de materiais educativos, como por exemplo, o arte br e recentemente a DVDTeca, com 60 títulos de arte brasileira acompanhados de material educativo para o professor. O diferencial dessa DVDteca, está na elaboração do material educativo que caminha pela transversalidade, em uma matriz móvel, articuladora de um fluxo flexível em diferentes direções, na concepção de rizoma, na qual abandona os verticalismos e as horizontalidades dos currículos disciplinares em vigência na educação. Desta forma, o material educativo transita por diversos territórios de saberes com enfoque em arte e cultura, estabelecendo conexões com a transdisciplinaridade. Para que se possa socializar e colocar em prática esses materiais, pensou-se em ações de educação continuada, que promoverão encontros com professores de educação infantil e de arte, com o objetivo de refletir e criar possibilidades para o uso dos respectivos materiais. Um acervo educativo só tem sentido quando de fato é utilizado em prol da comunidade, portanto esse projeto tem como meta dar visibilidade aos materiais educativos e motivar a participação do corpo docente das instituições parceiras em ações educativas. Como uma de suas conseqüências espera-se maior participação dos professores no sentido de enviar relatos de experiências pedagógicas para o Prêmio Arte na Escola, prêmio este que visa a valorização de projetos educativos em arte, em âmbito Nacional. A região de Joinville tem demonstrado uma significativa qualidade no desenvolvimento de trabalhos em arte na educação, necessitando, assim, apenas o fomento e a motivação dos professores para registrarem suas práticas educativas em arte.

Apoio / Parcerias: Rede Arte na Escola

Gênero e políticas públicas de proteção às mulheres: diálogos entre a Univille e a cidade de Joinville.

  • Janine Gomes da Silva, Dr(a), janine.gomes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC

Palavras-chave: Gênero, Políticas Publicas, Capacitação

Este projeto baseia-se principalmente na perspectiva de que, se no âmbito nacional é importante a articulação das políticas públicas com a questão de gênero (trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres – SPM), é verdade também que esta articulação deve se fazer presente nas esferas regionais. Assim, o objetivo geral do projeto é estimular o debate sobre a temática de gênero e políticas públicas de proteção às mulheres na cidade de Joinville, possibilitando que a Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, responda às demandas suscitadas por diferentes espaços da comunidade. Em relação à metodologia, destaca-se que as principais ações foram desenvolvidas por intermédio de palestras, oficinas e os ciclos de debates, com a escolha das temáticas que mais interessaram as instituições (como por exemplo, violência contra as mulheres; violência doméstica; gênero, sexualidade e saúde reprodutiva; história do feminismo; a mulher no mundo do trabalho; mulher e educação; políticas públicas estratégicas na proteção às mulheres). Salienta-se também que as principais metas do projeto foram alcançadas, tais como: capacitar, a partir da perspectiva das relações de gênero, diferentes profissionais que atuam em espaços diretamente relacionados ao atendimento de mulheres (como por exemplo, o Programa de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência – PAMVVI; a Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente de Joinville; e, o Centro de Atendimento à Vítima de Crime – CEVIC); e, capacitar, a partir da perspectiva das relações de gênero, professores da rede pública municipal de ensino da cidade de Joinville. Desta forma, entendemos que a UNIVILLE, por intermédio de atividades de extensão, como o presente projeto, vem desenvolvendo uma das mais importantes funções de uma universidade, ou seja, compartilhar o conhecimento produzido em seu espaço com a comunidade que a cerca.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação. Programa de Atendimento a Mulheres Vítimas de Violência - PAMVVI.

Gêneros discursivos em aquisição da escrita

  • Rosana Mara Koerner, Dr(a), rosanamk@terra.com.br

Univiversidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Aquisição da escrita, Gêneros discursivos, Descrição

Durante o ano de 2005 foi dado início a uma pesquisa acerca dos gêneros discursivos presentes no dia-a-dia de estudantes de Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental. Os dados foram obtidos, essencialmente, através de questionários respondidos por professores, alunos e pais, de escolas das redes pública e particular de ensino. Em 2006, como proposta de continuidade, a atenção voltou-se para o que, de fato, ocorria na sala de aula. Buscou-se, a partir da observação direta de atividades de ensino, verificar o quanto os gêneros discursivos se faziam ali presentes. Foram observadas algumas poucas atividades envolvendo alguns gêneros, na perspectiva colocada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), considerando-se sua organização lingüística, sua esfera de utilização e sua função social. Contudo, o que mais se observou foi o uso de textos típicos do espaço escolar ou, quando da introdução de algum texto não típico, a transformação do material em instrumento didático para o trabalho com um ou outro tópico. A partir destas constatações, foi desenvolvida uma atividade de seleção e descrição de alguns gêneros, trabalho que poderá ser utilizado em sala de aula. A descrição envolve: tipo de leitura, esfera de circulação, conteúdo temático, estilo, linguagem e seqüências didáticas. Alguns dos gêneros já descritos: história em quadrinhos, poema, reportagem, notícia, rótulos, piadas, verbete etc. Espera-se que tal material possa servir de apoio para os professores na busca de atividades que conduzam o aluno à percepção de que a escrita é algo presente em seu dia-a-dia. Os principais autores consultados são: Bakhtin (2000 [1952, 1953]), Schneuwly e Dolz (2004), Lopes-Rossi (2005), PCNs (1998) e a Proposta Curricular de Santa Catarina (2005).

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação

HISTÓRIAS DE DOMINGO

  • Taiza Mara Rauen Moraes, Dr(a), taiza.mara@univille.net
  • Fabio Henrique Nunes Medeiros, E, fabio.h@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Contação de Histórias, Domingo, Crianças Hospitalizadas

A leitura deve ser experimentada como prazer que se aprende e se apura num estreitamento maior das relações entre leitor, texto, contexto e tem repercussões psico biológicas, que afetam o sujeito emocional e intelectualmente e, por tanto, interfere no corpo social e individual dos sujeitos. O livro, no mundo contemporâneo, proporciona a possibilidade de escutar a própria voz e de descobrir formas de contar a história nele contida. Entre canto e ritmo o contador convida o ouvinte a integrar a palavra impressa e assim, o ouvinte criança chega ao livro, dá sentido ao texto, conta e aumenta seu repertório de leitura a partir de suas memórias. As narrativas infantis estimulam o exercício da imaginação, a percepção do real em suas múltiplas significações, bem como a consciência do eu em relação ao outro e a leitura de mundo em seus diversos níveis, o que conjuga uma condição básica para a plena realidade do ser. Dessa forma, “(...) a Literatura Infantil constitui um fenômeno visceralmente humano, sendo que a criação literária será sempre tão complexa, misteriosa e essencial, quanto a própria criação humana.” (Novaes Coelho, 1987: 28) Nessa perspectiva, é preciso considerar que a linguagem é um fenômeno inevitável e peculiar ao ser humano, tanto que diferentes tipos de linguagem, exigem diferentes tipos de leitura. Podemos ler expressões faciais de alguém, ler o tempo, ler um quadro ainda que “(...) usualmente o ato de ler esteja associado à escrita e o leitor visto como decodificador de letras... mas será que o ato de ler não vai além da escrita?” (Martins, 1982: 07). Segundo Martins, o ato de ler é uma prática que envolve compreensão e associações com a realidade. Tomando por base essa afirmação, o projeto sustenta-se, no sentido de garantir a aproximação da criança com o livro através de recursos que resgatam o aspecto oral da literatura e promovam um momento mágico, tanto para as crianças internadas no hospital, quanto aos seus acompanhantes. Isso porque a arte de contar histórias é uma experiência física, na qual o contador se engaja integralmente nos sentidos produzidos pelos ouvintes.

Apoio / Parcerias: Hospital Infantil Dr. Jessé Faria

Incentivo à não- violência através da leitura crítica de propaganda

  • Marly Krüger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net
  • Lucinda Clarita Boehm, Dr(a), letras@univille.br
  • Marcia Gomes de Oliveira, MSc, marciagol@terra.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: leitura crítica, gênero textual, não violência

Esta comunicação tem como foco apresentar as estratégias utilizadas para desenvolver a leitura crítica de um gênero textual - a propaganda. Essa atividade faz parte de um projeto de extensão universitária intitulado “Educação lingüística: promoção da não-violência através da leitura crítica em língua inglesa”, que objetiva promover a reflexão sobre atitudes de não-violência a partir da leitura crítica de diferentes gêneros textuais. A violência é evidenciada em diferentes formas desde a agressão física, psicológica até a comunicativa. É, nessa última, que essa proposta extensionista tem seu enfoque principal. As relações sociais se dão pela linguagem e, segundo Bakhtin (1988), a consciência do indivíduo se desenvolve a partir de signos criados por um grupo através da interação entre os seus participantes. A linguagem ocorre entre sujeitos discursivos marcados sócio-historicamente. Para Fairclough (1989), significa que as pessoas estão agindo no mundo através da linguagem, se construindo e construindo o outro. Portando, é através da reflexão do significado da linguagem que é possível provocar uma transformação nos sujeitos falantes. O projeto sobre educação lingüística teve início em 2006 e já foi desenvolvido com dois grupos de alunos da Educação Básica e dois de alunos da terceira idade. Os resultados mostraram que as estratégias para a leitura crítica de propaganda não só auxiliaram na reflexão, como também contribuíram para uma postura mais consciente frente à violência, incentivando os participantes ao uso da linguagem para a paz.

MUSEU CVG: uma proposta de ensino, pesquisa e extensão.

  • Sandra P.L. de Camargo Guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Museu, Volta Grande, Rio Negrinho

A elaboração de um museu na localidade de Volta Grande, distrito de Rio Negrinho, foi o desafio lançado pela Companhia Volta Grande de Papel – CVG – ao departamento de História da UNIVILLE em 2006. Através de projeto de pesquisa de demanda externa, elaborado pela autora desta comunicação, foram envolvidos todos os alunos da disciplina de Metodologia da Pesquisa do quarto ano do curso de história 2006, sendo que quatro deles receberam bolsas de pesquisa para levantarem os dados documentais para o restante da turma. Foram pesquisados documentos nos arquivos de Rio Negrinho, São Bento do Sul, e da própria empresa, além da elaboração de diversas entrevistas orais com a população da localidade. Desta forma, a disciplina foi toda direcionada para a efetivação da pesquisa histórica que colaborasse na concepção museográfica da instituição a ser criada. Acreditando que a efetivação de um museu é uma atividade de extensão, essa comunicação tem o objetivo de descrever como se deu essa experiência que envolveu inicialmente o ensino e a pesquisa.

Apoio / Parcerias: Companhia Volta Grande de Papel -CVG

Ocupação histórica do território correspondente aos municípios de São Francisco do Sul, Araquari e Barra do Sul.

  • Eleide Abril Gordon Findlay, MSc, efindlay@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Ocupação, histórica, Baia da Babitonga

A temática do projeto se impôs a partir da conclusão em 2006 de uma pesquisa que englobou as seis cidades que compõem a Baía da Babitonga e através da qual se pode perceber a enorme necessidade de aprofundamento dos estudos sobre a formação histórica das cidades da região. Para tanto, foram estabelecidos objetivos que possibilitassem através da localização e análise de fontes escritas, cartográficas, demográficas, econômicas e étnicas a identificação do processo de ocupação do território objeto de estudo. A pesquisa documental foi realizada no arquivo da Câmara Municipal de São Francisco do Sul através do levantamento das Atas das Sessões, leis e decretos. Também na Prefeitura Municipal de Araquari foram localizados livros de impostos de produção agrícola e industrial, de indústria e profissões e licenças, de listas de eleitores, escrituras públicas. No arquivo da Igreja de Nosso Senhor Bom Jesus de Araquari foram fotografados e digitalizados os registros de batismo, casamento e óbitos do século XIX. A análise dos dados coletados realizada até o momento tem privilegiado Araquari, e já é possível observar que o município desde o processo de ocupação através da distribuição de sesmarias e posteriormente, com a colonização estimulada pelos governantes, até o momento atual sofreu um processo de transformação fundiária. Se a característica inicial é compatível com a descrita pela historiografia, qual seja de pequenas propriedades, ao longo do século XX a cidade começou a passar por um processo de concentração de terras nas mãos de empresas de reflorestamento. Em relação aos aspectos sociais e econômicos as informações coletadas reafirmam a importância da constituição familiar no processo de ocupação e as atividades agrícolas como as predominantes em termos econômicos. A importância para o ensino e extensão está colocada pela própria ausência de pesquisas sobre parte da região, já que além de possibilitar informações aos alunos da graduação, as mesmas servirão de suporte para os professores de história, geografia e disciplinas afins do ensino fundamental e médio.

Os registros orais e escritos do alemão em São Bento do Sul de 1900 a 2006

  • Simone Lesnhak Krüger, MSc, sikruger@yahoo.com.br
  • Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), sikruger@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE campus SBS, São Bento do Sul/SC, Brasil

Palavras-chave: registros , alemão , São Bento do Sul

Um dos objetivos, no ano de 2006, do projeto de pesquisa Aspectos socioletais e socioculturais germânicos dos imigrantes no final do século XIX ainda presentes em dados orais de falantes bilingües (alemãop/ português) residentes na cidade de São Bento do Sul/ SC, no início do século XXI, da Universidade da Região de Joinville – campus São Bento do Sul é executado pelo GELSBS – Grupo de Estudos Lingüísticos de SBS, trata de resgatar as peculiaridades socioletais e socioculturais germânicas ainda presentes na linguagem dos informantes bilíngües residentes na cidade de São Bento do Sul. Através de entrevistas com descendentes de imigrantes alemães que habitavam o município ou região naquela época e que possuem exemplares ou informações sobre esses materiais, verificaram-se os suportes (livros, revistas, jornais, rádio, etc.) da língua alemã que circulavam a partir da colonização dos alemães na região e que ainda hoje veiculam a língua estrangeira nesse entorno. Os resultados destas entrevistas apontam que os suportes impressos eram importados da Alemanha, já que, no Brasil, pouco era produzido. Isso ocorria para que os imigrantes mantivessem o contato com sua língua de origem. Segundo os informantes, produziam-se apenas cartilhas para a alfabetização dos filhos de imigrantes, cartas para os parentes e pequenos textos que circulavam em calendários. Quanto aos suportes orais, há informações sobre programas de rádio que eram veiculados em alemão.

Apoio / Parcerias: Fundação Cultural de São Bento do Sul Prof. José Korman Edeltraud Rueckl entre outros

Planejando aulas EAD

  • Gelta Madalena Jonck Pedroso, Dr(a), gelta.madalena@univille.net
  • Lineu Fernando Del Ciampo, MSc, lineu.delciampo@univille.net
  • Marly Kruger de Pesce, MSc, marly.kruger@univille.net
  • Alexandre Cidral, Dr(a), alexandre.cidral@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Planejamento, Educação a distância, Avaliação

O curso de capacitação Metodologia do Ensino Superior EAD teve como objetivo consolidar uma política Institucional de formação específica aos professores que desejavam oferecer sua disciplina na modalidade semi-presencial, tanto na graduação quanto em outros níveis educacionais. Desenvolvido em forma de workshop teve a duração de trinta horas, sendo abordados os temas: Ambiente virtual de aprendizagem da Univille. Universidade, EAD e a UNIVILLE; planejamento de aulas EAD; Conteúdo e Objetivos de um Curso a Distância; Professor, aluno e aprendizagem; Interatividade e colaboratividade no AVA; Avaliação e auto-avaliação. A capacitação dos profissionais da educação em EAD e o uso intensivo de novas tecnologias da informação e comunicação, contribuem com a qualidade da educação e articulam-se aos projetos Institucionais da UNIVILLE, tendo atendido às necessidades da Universidade quanto ao seu credenciamento em Educação a Distância – EAD e aos critérios de qualidade da oferta dessa modalidade de ensino junto ao Ministério da Educação – MEC.

Práticas pedagógicas mediada por computador: estudo para a implantação de 20% de ensino não presencial em cursos de graduação

  • Gelta Madalena Jönck Pedroso, Dr(a), gelta.madalena@univille.net
  • Marly Kruger de Pesce, Graduando, marly.kruger@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Uso do computador, prática pedagógica, universidade

Esse trabalho, - parte de um projeto de pesquisa denominado EADUNI2 - tem como objetivo identificar em que medida os professores universitários utilizam as tecnologias de informação e comunicação – TICs em sala de aula. Para Moran (2006) e Salmon (2004) o uso do computador requer uma metodologia de mobilização dos sujeitos envolvidos com o processo e a construção de práticas que propiciam a aprendizagem colaborativa e interativa. O professor, enquanto mediador do processo, deve ter domínio das ferramentas informacionais para construir uma abordagem na perspectiva da autonomia dos acadêmicos. Os dados foram obtidos por meio de uma pesquisa de campo realizada em 2006 com 215 professores de uma universidade utilizando um questionário com perguntas fechadas e abertas. Seu resultado demonstrou que os professores percebem a importância da inserção das TICs na sala de aula, mas estão receosos quanto à sua efetivação na prática.

Projeto ATLAS Histórico da baía da Babitonga

  • Sandra P.L. de Camargo Guedes, Dr(a), sandraguedes@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Atlas, baia da Babitonga, História

O Projeto em questão está sendo desenvolvido pelo Grupo de Pesquisas História Regional e tem como objetivo principal entender como se deu a ocupação dos territórios atualmente ocupados pelos municípios de Joinville, Araquari, Garuva, Itapoá, São Francisco do Sul e Balneário Barra do Sul. Trata-se de pesquisa interdisciplinar que contempla a participação de professores do curso de História (Sandra Guedes e Eleide Findlay) e de Geografia (Fabiano Oliveira e Naum Santana) e de um técnico em cartografia (Celso Voos Vieira), além de bolsistas PIBIC e Art. 170, com duração de três anos (2006-2008). Atualmente a pesquisa encontra-se em fase de coleta e sistematização de dados que está sendo feita tanto através de fotografia digital de documentos como de cópias manuais. A documentação está sendo recolhida nos seguintes locais: Arquivo Histórico de Joinville, Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, Arquivo do Estado de Santa Catarina, Arquivo da Câmara Municipal de São Francisco do Sul, Cartório Camargo de Araquari, Arquivo da Cúria Metropolitana de Joinville, Arquivo da Diocese de Joinville, Prefeitura de Araquari e AMUNESC, dentre outros. Os documentos fotografados ou copiados estão sendo sistematizados em planilhas Excel e gradativamente transformados em mapas. O projeto está sendo financiado pelo FAP/UNIVILLE e conta com apoio do CNPq (jul. 2006 – jul.2008) e está subdividido no projeto TERRA, coordenado por Eleide Findlay, financiado pelo FAP/UNIVILLE e, em parte, pelas prefeituras de São Francisco do Sul, Araquari e Balneário Barra do Sul. Até o presente momento já foram apresentados oito trabalhos em seminários ou congressos, quatro artigos de PIBIC, e dois artigos de professores no prelo, com dados preliminares referentes às sesmarias, à presença escrava na região, aos sambaquis e outros aspectos da cultura regional.

Apoio / Parcerias: CNPq

Vivências significantes geram conhecimento sensível.

  • Eliana Stamm, E, artesvisuais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: sociologia da arte, conhecimento sensível, vivências significantes

Neste relato pretende-se socializar encaminhamentos propostos na disciplina de sociologia, no curso de Artes Visuais, considerando o objetivo de “construir um olhar crítico e propiciar a apropriação dos conhecimentos sociológicos para a análise da sociedade, da educação e da arte”. Neste caso, será enfatizada a diferença que ocorre no olhar reflexivo do aluno, quando lhe é possibilitado a mediação entre a vivência pessoal e o conhecimento teórico a ser apropriado. As primeiras ações, foram atividades de pesquisa acerca do olhar do aluno para si mesmo como parte integrante da sociedade. Para a apresentação dos alunos disponibilizou-se catálogos de arte, os quais atuaram como suportes para que eles refletissem sobre si mesmo e sobre sua relação com as imagens escolhidas. Em seguida solicitou-se aos alunos que respondessem por escrito sobre o papel da arte na sua vida. Textos de apoio foram apresentados discutindo-se então o conceito de Sociologia e Sociologia da Arte. Em seguida, visitamos a Exposição de Artistas Joinvillenses, tendo como desafio a escolha de uma obra para ser analisada sob a perspectiva sociológica a partir de roteiro pré-estabelecido. Para motivar a discussão sobre Cultura Brasileira, iniciamos com apresentação da fita de vídeo “Modernismo Brasileiro”, na qual as obras dos artistas participantes do movimento foram visualizadas, discutindo-se as idéias e as conseqüências da Semana de 22 no Brasil. Neste ponto, voltamos a trabalhar com a visão de si mesmo e foi solicitado aos alunos que pesquisassem a origem de sua cultura pessoal. A partir daí, diferentes materiais (textos, filme, obras de arte) deram suporte teórico para a compreensão das diferenças culturais no país. Estas ações sempre foram mediadas fazendo-se a relação entre o individual e o coletivo, apontando reflexões sobre a responsabilidade de cada um com as questões sociais. Em especial realizamos um debate sobre duas entrevistas marcantes: de Ariano Suassuna e Marcola do PCC, resultando em uma avaliação formativa extremamente significativa. Concluímos então, na avaliação final, de que o aluno, ao ser ouvido e respeitado nas suas individualidades, terá condições mais favoráveis para desenvolver seu espírito crítico e reflexivo, transformandoo conhecimento sensível em “Vivências Significantes”.

´Marcas de Poder na Linguagem Jurídica

  • Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), magalbi@univille.br

Univeresidade da Região de Joinville, Univille, São Bento do Sul/SC, Brasil

Palavras-chave: direito, jurídica, poder

O trabalho objetiva fazer um estudo aprofundado das marcas de poder na linguagem utilizada pelos operadores do Direito. A tese que defendemos é de que a linguagem jurídica é permeada de marcas poder e que para isso se utiliza de todos os recursos expressivos existentes, inclusive os signos não verbais. Tem como bases teóricas a Análise do Discurso, a Semântica, a Pragmática, a Hermenêutica, a Sociolingüística e também a Fonética, embasando-se em autores como Orlandi, Ducrot, Possenti, Bakhtin, Vogt, Koch, Calgliari, Parret, Habermas, dentre ouros A pesquisa objetiva, também, contribuir com a comunidade acadêmica em busca da humanização do Direito, visando à formação de um cidadão voltado para os valores humanitários, para a alteridade, o dialogismo, o respeito ao ser humano e sua(s) cultura(s), formando profissionais que exerçam e que ajudem os outros a exercer com consciência a sua cidadania. Uma vez que a natureza das atividades profissionais voltadas à cidadania começa a ser construída na Academia, é necessário resgatar a identidade do profissional do Direito e direcionar a cultura do ensino universitário rumo ao alcance de tal cidadania.

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