Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. A Indústria Plástica de Santa Catarina: dados
  2. Análise da Inovação nos Setores da Indústria Química e Petroquímica Nacional
  3. As patentes como objeto de estudo nos cursos de Engenharia da Univille - uma visão sobre a ótica dos professores
  4. Avaliação das propriedades térmicas e mecânicas de nanocompósitos de PLLA/PEG/PCL-T reforçados com OMMT
  5. Avaliação dos parâmetros produtivos e do valor nutricional de Pleurotus ostreatus cultivado em diferentes frações de bainha e folhas da pupunheira.
  6. CAIXA DE TRANSMISSÃO PARA MELHORIA DO DESEMPENHO DE UM VEÍCULO OFF-ROAD TIPO BAJA.
  7. Caracterização ambiental e climática para gestão dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Cachoeira
  8. Caracterização de resíduos da bananicultura e beneficiamento de arroz para uso como biomassa em processo de briquetagem
  9. Desenvolvimento de extensão do algoritmo T-Coloc para utilização das informações de contexto do ambiente
  10. Determinação da toxicidade de corantes e dos produtos oriundos da sua degradação por Pleurotus sajor-caju
  11. Diferentes estratégias de fermentação por Cupriavidus necator visando avaliar a cinética de crescimento e produção de P(3HB) utilizando glicerol bruto e purificado como co-substrato.
  12. Diferentes estratégias de fermentação por Cupriavidus necator visando determinar as influências nas propriedades térmicas e mecânicas de P(3HB) e a biodegradação em solo.
  13. Eletroporação de Cupriavidus necator e extração de polihidroxibutirato
  14. Estudo cinético da descoloração de corantes têxteis e da toxicidade dos produtos oriundos de sua degradação durante o processo de descoloração por Pleurotus ostreatus.
  15. Estudo da produção da enzima β-galactosidase a partir de soro de queijo com a utilização de Kluyveromyces marxianus CBS 6556
  16. Estudo da qualidade do ar em regiões distintas de Joinville/SC
  17. ESTUDO DE CASO DA INOVAÇÃO EM UMA EMPRESA DO SETOR PLÁSTICO
  18. Extração e caracterização de lactase obtida a partir da Kluyveromyces marxianus
  19. Impacto sócio ambiental da radioatividade proveniente de antenas celulares no município de Joinville SC
  20. Inflluência da adição de glicose, tartarato de amônio e ajuste do pH sob a atividade de lacase por "P. ostreatus".
  21. Influência da área de membrana de polidimetilsiloxano (PDMS) na pervaporação de etanol
  22. Influência das variáveis de alimentação na pervaporação de etanol obtido a partir de resíduos lignocelulósicos
  23. Inovação no setor farmacêutico: uma visão sistêmica
  24. Modelagem de Dados Atmosféricos em Regiões Distintas do Município de Joinville
  25. Preparo e caracterização de uma formulação contendo o bioinseticida Bti na forma de grânulos – Resultados preliminares.
  26. Processo de automatização de uma fresadora: um estudo de melhoria contínua baseado na metodologia do ciclo PDCA
  27. PROJETO DE UM PROTÓTIPO VEICULAR PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ECOVILLE
  28. TOXICIDADE AGUDA DA FRAÇÃO SOLÚVEL DE ÓLEO DE COZINHA USADO
  29. Utilização de folhas de bananeira e de pupunheira na produção de inóculo de Pleurotus sajor caju.

Resumos

A Indústria Plástica de Santa Catarina: dados

  • JENNIFER PAULINA KOSTER, Graduando, jenniferkoster@univille.br
  • FERNANDO LUIZ ANDRADE BAHIENSE, Dr(a), ferbah@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Métricas, Indicadores, Desempenho

Este é um relato parcial da pesquisa “Variáveis, Métricas e Indicadores de Desempenho da Indústria Plástica de Santa Catarina. Nesta fase foi realizada a coleta de dados referentes ao faturamento anual dos últimos cinco anos (2007-2011). No ano de e 2007 o faturamento foi de R$ 4.991.901.815,74 caracterizado pela retomada de um ritmo de crescimento elevado por parte da indústria catarinense de plásticos. Em 2008 o faturamento foi de valor de R$ 5.528.528.788,66 que comparado ao ano anterior obteve crescimento significativo, caracterizado pelos investimentos realizados no segundo semestre de 2008. Mas nota-se que apesar da recuperação dos últimos trimestres do ano de 2009, estes não foram suficientes para recuperar a queda dos primeiros 6 meses de 2009, devido a crise instalada no final de 2008, pois o faturamento de 2009 fechou em R$ 5.442.610.483,19. O período de 2010 e 2011 foi marcado por medidas de crescimento da economia, o que refletiu diretamente nos números do faturamento anual. Em 2010 o valor foi de R$ 6.694.254.115,28 e 2011 de R$ 7.103.100.088,10 tendo o crescimento do nível de empregos e operacional, retomada da atividade econômica e maior previsibilidade de preços como elementos que contribuíram para este crescimento. A pesquisa na sua integra é conduzida com fulcro no método Dedutivo e Descritivo. Para esta parte de coleta de dados foi utilizada a técnica de pesquisa documental, tendo como a Receita Federal do Brasil e comentários da Maxiquim (ano). Os resultados teóricos juntamente com a coleta de dados, ainda preliminares, evidenciam cada vez mais que Santa Catarina possui característica empreendedora e que a indústria plástica vem se mostrando em crescimento. Tais resultados, a posteriori, receberão tratamento empírico quantitativo, do qual se espera estabelecer modelos matemáticos fundamentados em séries históricas temporais, tanto relativas ao Produto Interno Bruto (PIB) deste setor quanto do faturamento anual desta indústria. Da análise destes resultados surgirão as métricas para a elaboração de indicadores de desempenho deste setor da indústria catarinense.

Apoio / Parcerias: Receita Federal do Brasil; Maxiquim

Análise da Inovação nos Setores da Indústria Química e Petroquímica Nacional

  • KLÜNGER ARTHUR ÉSTER BECK, Graduando, beck@creapr.org.br
  • Edivaltrys Inayve Pissinati de Rezende, MSc, edivaltrys@creapr.org.br
  • Gelta Madalena Jönck Pedroso, Dr(a), geltape@gmail.com

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Curitiba

Palavras-chave: Inovação Tecnológica, Gestão da Inovação, Química

Este artigo busca realizar um estudo do setor químico e petroquímico para analisar o processo de inovação na indústria química e petroquímica como ferramenta competitiva. As empresas que participaram da pesquisa foram a empresa A, uma das maiores do mundo no segmento da química, a empresa B, líder do setor petrolífero brasileiro, considerada a 3ª maior empresa de energia do mundo de acordo com a PFC Energy. Estas empresas nos permitiram através de entrevistas com a área de P&D elaborar um comparativo a respeito de inovação. Neste trabalho procedeu-se a uma revisão bibliográfica do conceito de inovação, das estratégias inovativas, dos indicadores de inovação e caracterização de organizações inovadoras. Numa etapa posterior realizou-se a coleta de dados por meio da aplicação de questionários com os responsáveis pela inovação, e através da coleta de informações disponibilizadas em relatórios anuais e produções cientificas. Com base nos dados constatou-se que as empresas apresentam diferentes metodologias e graus de inovação. Os indicadores tradicionalmente usados pelas empresas para medir o grau de inovação nas organizações, como “Número de Patentes” e “Percentual do Faturamento Aplicado em P&D”, se mostraram os mais adequados, porém não foram os unicos. Constatou-se que as empresas estão fortemente ligadas a consciência social e ambientel através de projetos sustentáveis e projetos sociais. A articulação das empresas com ações governamentais nessas áreas são um importante foco de inovação e de implementação de atividades de P&D no país. Envolvem tanto as empresas, quanto institutos de pesquisa e universidades e alavancam a pesquisa e o desenvolvimento de nossa economia de maneira crescente e eficaz. Sob esse ponto de vista, a correta avaliação da reestruturação e regulamentação das normas de propriedade industrial, como a implantação de núcleos de propriedade intelectual (INPI’s) dentro das universidades deveria constituir um dos pontos centrais de uma política industrial e tecnológica brasileira. Outro ponto notado em nossa pesquisa, é que para redução de riscos com a inovação, as grandes empresas estão realizando sincronias com as Universidades e Centros de Pesquisa para que a inovação torne-se barata e eficiente, pois elas visualizaram que é fundamental aproveitar o conhecimento técnico-cientifico dos pesquisadores nas diversas áreas, principalmente nos setores significativos da economia brasileira, e este aspecto está gerando resultados positivos. Diante das análises realizadas, verificamos que é fundamental e necessário que o governo continue financiando, apoiando e gerindo os pesquisadores nos diversos segmentos da economia, e que continue implementando políticas de inovação.

Apoio / Parcerias: 1 - ABEQ – Associação Brasileira de Engenharia Química. 2 - ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. 3 - ABQ – Associação Brasileira de Química. 4 - BRASKEM – Empresa do segmento químico e petroquímico. 5 - CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 6 - UFPR – Universidade Federal do Paraná. 7 - UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville. 8 - UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. 9 - PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro SA.

As patentes como objeto de estudo nos cursos de Engenharia da Univille - uma visão sobre a ótica dos professores

  • ROBINSON NECZYPOR, Graduando, robinson.neczypor@univille.br
  • Andréa M. B. Tamanine, Dr(a), atamanine@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patentes, Engenharia, Ensino-Aprendizagem

O projeto As patentes como objeto de pesquisa nos Cursos de Engenharia da Univille compõe uma parte dos estudos realizados pela Univille no sentido de inserir o contexto da inovação tecnológica nos cursos de graduação e pós-graduação. A inovação é colocação de um produto ou processo conceitualmente novo no mercado. Esse produto ou processo novo deve modificar o comportamento da sociedade em relação ao produto ou processo antes utilizado ou seja, são avanços tecnológicos que surgem de esforços conjuntos e de necessidades específicas identificadas com o tempo. Nesse contexto, as patentes parecem como documento de exposição de tecnologias mas, ao mesmo tempo, de sua proteção, pois quando se trata de processos tecnológicos e seus produtos, de parceria entre universidades e empresas para comercialização de novos produtos ou do uso de novos processos, há necessidade que se efetue o depósito do pedido de patente e se legitime o direito sobre o conhecimento desenvolvido. Porém, conforme Tamanine (2009) as patentes não são objeto de estudo e consulta nas Universidades, sendo este papel dominado pelos artigos científicos e livros. A autora defende que a patente, objeto de conhecimento, precisa ser valorizado como fonte de consulta permanente no meio acadêmico e como forma de publicação de resultados de pesquisa científica. Diante desse cenário, a proposta apresentada teve como objetivo identificar e analisar o conhecimento dos acadêmicos e dos professores dos cursos de Engenharia da Univille sobre pesquisa tecnológica em bancos de patentes e o uso de documento de patente como objeto de conhecimento na Universidade. O processo de coleta de dados via questionários e entrevistas ainda está em execução, mas a partir dos conhecimentos iniciais obtidos, o trabalho apresenta como resultado a obtenção de informações que permitirão subsidiar ações para: 1) otimizar o conhecimento sobre patentes como objeto de consulta bibliográfica nos trabalhos de pesquisa dos cursos de Engenharia da Univille; 2) dar a conhecer a produção de patentes enquanto documento de proteção do conhecimento essencial ao processo de inovação junto aos cursos de Engenharia. Como principal conclusão, entendeu-se que, com o trabalho realizado, se tem subsídios para que professores e acadêmicos dos cursos de Engenharia da Univille possam utilizar-se dos documentos de patentes para que estes sejam incorporados às pesquisas de fundamentos teóricos para projetos desenvolvidos na Universidade e que, de fato, estes projetos se baseiem nas tecnologias mais recentes, avancem no conhecimento e possam produzir inovações na sociedade.

Avaliação das propriedades térmicas e mecânicas de nanocompósitos de PLLA/PEG/PCL-T reforçados com OMMT

  • SUELEN GONÇALVES DE SOUZA, Graduando, suelen.souza@univille.br
  • Geovani Luiz Dal-Ri Junior, Graduando, dal19_9@hotmail.com
  • Luciana Prazeres Mazur, MSc, luciana.przs@yahoo.com.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.edu.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: polímero, nanocompósitos, biodegradáveis

Os plásticos atualmente utilizados possuem baixa taxa de degradação e normalmente não são descartados corretamente, fazendo com que o meio e o equilíbrio ambiental sejam prejudicados. Polímeros biodegradáveis são estudados como alternativas a estes, porém suas propriedades mecânicas são inferiores aos plásticos convencionais. Uma opção de melhorar estas propriedades é a preparação de nanobiocompósitos, materiais com propriedades melhoradas devido à incorporação de material nanométrico na sua matriz polimérica. O presente trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades térmicas e mecânicas de nanocompósitos de PLLA/PEG/PCL-T reforçado com argila organicamente modificada (OMMT) Closite 20A. A estabilidade térmica dos nanocompósitos foi estudada por análise termogravimétrica (TGA) e as propriedades mecânicas foram verificadas através de ensaios sob tensão. Os resultados demostraram que a incorporação da OMMT na mistura PLLA/PEG/PCL-T eleva a Tonset do material, enquanto a adição de OMMT à mistura, variam a resistência à tração de acordo com a concentração da mesma.

Avaliação dos parâmetros produtivos e do valor nutricional de Pleurotus ostreatus cultivado em diferentes frações de bainha e folhas da pupunheira.

  • ENDI PRICILA ALVES, Graduando, endi.pricila@gmail.com
  • Paula Fernanda Bomfim Oliveira Cogorni, G, paula.cogorni@bunge.com
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), dabatti@univille.edu.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), s.furlan@univille.edu.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), elisabeth.wisbeck@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus ostreatus, valor nutricional, produção

O cultivo e a extração de palmitos geram grande quantidade de resíduos e apenas uma parte da palmeira é comercializada na forma de palmito em conserva (menos de 10% da palmeira), a maior parte dela fica disposta no solo. Uma alternativa viável para aplicação destes resíduos é o seu aproveitamento como substrato para a produção de cogumelos comestíveis. O gênero Pleurotus, da classe dos Basidiomicetos, pertence a um grupo denominado de “fungos de podridão branca”, por produzirem um micélio branco e degradarem tanto a lignina como a celulose. Possuem um complexo enzimático lignocelulotítico único que fazem com que degradem uma grande variedade de resíduos lignocelulósicos. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo cultivar Pleurotus ostreatus DSM 1833 em diferentes frações de bainha (%) e de folhas (%) da pupunheira (50/50, 75/25 e 25/75) avaliando-se o rendimento (R %), eficiência biológica (EB %), perda de matéria orgânica (PMO %), tempo de colonização micelial (tc - dias) e produtividade (Pr - g/dia). Os corpos frutíferos da melhor condição de cultivo foram avaliados em termos de carboidratos, lipídeos, proteínas, fibras, cinzas, fósforo e potássio, além de metais pesados como chumbo e mercúrio. Estas análises também foram realizadas para o substrato antes e após o cultivo. Verificou-se que não houve diferença significativa entre os valores médios de R, EB, tc e Pr permanecendo em torno de 39,8%; 3,7%; 21,5 dias; 0,01 g/dia, respectivamente. Observou-se que a fração composta por 75% / 25% de bainha/folha, apresentou PMO estatisticamente maior que a fração (25% / 75%), no entanto, a fração (50% / 50%) não apresentou diferença significativa sobre nenhuma das outras duas, alcançando 27% de PMO. Portanto, para dar continuidade ao trabalho, definiu-se o experimento que utiliza 50% de bainha e 50% de folhas de pupunheira por utilizar frações iguais dos dois resíduos. Observou-se nas análises uma redução nos teores de carboidratos, proteínas, gorduras, fibras, cinzas, fósforo e potássio no substrato após o cultivo em relação ao substrato antes do cultivo. Os corpos frutíferos apresentaram 8,47% de carboidratos, 26,7% de proteínas, 2,99% de gordura, 3,57% de fibras, 6,62% de cinzas, 1,18% de P e 2,27% de K. Mercúrio (Hg) não foi detectado no substrato antes e após o cultivo e, conseqüentemente, não foi encontrado nos corpos frutíferos. Quanto ao chumbo (Pb), traços foram encontrados nos substratos antes (7,51mg/Kg) e após o cultivo (3,00mg/Kg) e também nos corpos frutíferos (2,40mg/Kg).

Apoio / Parcerias: Cnpq

CAIXA DE TRANSMISSÃO PARA MELHORIA DO DESEMPENHO DE UM VEÍCULO OFF-ROAD TIPO BAJA.

  • MORGANA MACIEL FELIPE, Graduando, morgana.felipe@univille.br
  • Renato Cristofolini, Dr(a), renato.cristofolini2011@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: caixa de transmisão, estudo, velocidade

O grupo Univille Baja é um projeto estudantil universitário desenvolvido pelos estudantes de engenharia, que consiste na fabricação e desenvolvimento de um veiculo off Road projetado com o objetivo de suportar grandes impactos, resistente à fadiga e conseguir uma boa velocidade e torque. Para a elaboração do projeto foram utilizadas as seguintes tecnologias, Solid Works 2012, CAM (EdgeCAM), simuladores de esforços mecânicos e usinagem, um centro de usinagem em fresamento CNC, com 10.000 RPM, comando Siemens 828 D. Os materiais a serem usados serão, liga de alumínio (AlSi9Cu3), e o aço AISI H11. Em prol deste objetivo busca-se melhorias, como o projeto da caixa de transmissão, que visa melhorar sua eficiência, em velocidade e torque. Com o projeto atual de CVT obtive-se uma velocidade máxima de 45 Km/ h, mas com a caixa de transmissão de primeira e segunda marcha espera-se pelos cálculos obter uma velocidade de 60 Km/ h.

Apoio / Parcerias: R. Cristofolini UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE – UNIVILLE

Caracterização ambiental e climática para gestão dos recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Cachoeira

  • YARA RÚBIA DE MELLO, Graduando, yarademello@gmail.com
  • Bianca Goulart de Oliveira , MSc, bianca.engenharia@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Resíduos sólidos, Mata ciliar, Precipitação

A Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira - BHRC drena uma área de 83,12 km² que representa 7,3% da área do município de Joinville. Está localizada na planície costeira e totalmente inserida na região urbana do município, comportando cerca de 50% da população o que representa uma região densamente povoada. Atualmente a bacia sofre com sérios problemas de qualidade ambiental, devido a poluição dos recursos hídricos, destruição da vegetação e inundações geradas pela combinação de altos índices pluviométricos e maré alta. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma caracterização ambiental e climática que contribua para a gestão sustentável dos recursos hídricos da BHRC. Para tanto, foi realizado um levantamento da situação atual de coleta e disposição dos resíduos sólidos gerados no perímetro da bacia. Através de imagens de satélite foi realizado o mapeamento de mata ciliar dos rios pertencentes a bacia, confeccionado uma mapa de precipitação anual no software ArcGis, e geração da média pluviométrica anual através do Método das Isoietas. Os resultados mostraram que mesmo existindo a coleta de resíduos sólidos em 100 % da bacia, os registros fotográficos evidenciam a quantidade de resíduos disposta de forma inadequada em vários pontos da BHRC. Existe pouca mata ciliar na BHRC, possuindo uma área relevante próximo a foz do rio, região de manguezal. A bacia apresenta uma média pluviométrica de 2.197,5 mm anuais, apesar de se localizar em área urbana e planície costeira, apresenta uma média alta.

Caracterização de resíduos da bananicultura e beneficiamento de arroz para uso como biomassa em processo de briquetagem

  • FERNANDA DE OLIVEIRA, Graduando, fernandaoliveira@univille.br
  • Diego Ricardo Krohl , G, diegorkrohl@googlemail.com
  • Yan Guirguis Kleis, Graduando, yan_kleis@hotmail.com
  • Bianca Goulart de Oliveira, G, bianca@univille.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biomassa, Briquetes, Pseudocaule

A biomassa vegetal vem sendo cada vez mais utilizada como alternativa aos combustíveis fósseis na geração de energia. A utilização de resíduos agrícolas e agroindustriais como biomassa combustível para geração de energia pode ser uma solução alternativa para os problemas relacionados à sua disposição. O litoral Norte de Santa Catarina, mais precisamente a região de Joinville, apresenta grande vocação agrícola, com destaque para a produção de banana e arroz. O cultivo da banana gera uma quantidade significativa de resíduos, uma vez que cada planta produz de um a cinco cachos de bananas. Após a colheita do cacho, a bananeira é cortada e deixada no solo para serem utilizadas como adubo orgânico, que quando decomposto, pode produzir gases nocivos, como o sulfeto de hidrogênio, amônia, metano, etc., que podem representar sérios riscos ambientais. Em torno de 20% do peso do grão de arroz é composto por casca, as quais são separadas no beneficiamento do arroz. Uma parte da casca de arroz in natura vem sendo empregada diretamente como combustível em caldeiras na própria empresa de beneficiamento do arroz, no entanto, uma grande quantidade não é reaproveitada. Neste trabalho, foi realizado um levantamento quantitativo da produção agrícola e da geração de resíduos da bananicultura (folhas e pseudocaule) e da rizicultura (casca), do município de Joinville e avaliada a potencialidade dos resíduos na produção de briquetes por análise química aproximada e elementar, poder calorífico e comportamento térmico por análise termogravimétrica (ATG), calorimetria diferencial exploratória (DSC) e análise térmica diferencial (ATD). A produção de arroz e banana, safra 2010/11 em Joinville, foi de 19.500 e 24.300 toneladas, respectivamente. Destes totais, são geradas 0,18 ton de casca/ton produzida de arroz, 1,5 ton de folhas/ton de banana e 2,5 ton pseudocaule/ton banana produzida. Os resultados da caracterização das amostras de folhas, pseudocaule da bananeira e da casca de arroz por análises químicas e térmicas contribuíram para o entendimento do comportamento das mesmas para uso como biomassa combustível na forma de briquetes. As amostras apresentaram composição química semelhante entre si e a outras biomassas lignocelulósicas. Tanto a folha de bananeira ressecada como a casca de arroz apresentaram altos teores de carbono e materiais voláteis, umidade na faixa adequada para briquetagem e poder calorífico elevado. Sob combustão, apresentaram liberação de energia máxima em torno de 550 °C. As características químicas e propriedades térmicas dos resíduos demonstram potencialidade para sua utilização como biomassa combustível na forma de briquetes.

Desenvolvimento de extensão do algoritmo T-Coloc para utilização das informações de contexto do ambiente

  • GUILHERME DA SILVEIRA FURTADO, Graduando, guilherme.furtado@univille.br
  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Algoritmo, Mineração de dados, Informática

Neste projeto a proposta é investigar a utilização das técnicas de mineração de dados para a análise dos resumos de dados das trajetórias de um conjunto de objetos móveis, fazendo uso das informações de contexto do ambiente. O algoritmo de mineração de trajetórias de objetos móveis,T-Coloc, foi desenvolvido pelo orientador deste projeto durante seu período de doutoramento. A versão atual do algoritmo não contempla a utilização das informações de contexto do ambiente. A proposta é desenvolver uma nova versão do algoritmo de forma a englobar o tratamento destas informações. Por exemplo, se os dados armazenados representam veículos em uma rede viária, um gerenciador de tráfego poderia estar interessado na análise das ocorrências de congestionamentos (Traffic Jam).

Portanto, o conhecimento prévio sobre as condições que causam (ou co-ocorrem com) um fenômeno de congestionamento podem ser utilizadas para prever a ocorrência do evento e tomar ações corretivas no sentido de resolver o problema. As possíveis aplicações desta tecnologia são evidentes e a cada dia fundamentais para vários setores da economia.

Determinação da toxicidade de corantes e dos produtos oriundos da sua degradação por Pleurotus sajor-caju

  • ANA CRISTINA PERUZZO, Graduando, aaninha10@hotmail.com
  • Maria Isabel Rocha, Graduando, isabelroocha@hotmail.com
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.br

Palavras-chave: Pleurotus, Descoloração, Toxicidade

Efluentes gerados em grande volume pela indústria têxtil contêm corantes de difícil degradação. Fungos do gênero Pleurotus possuem um complexo enzimático lignocelulolítico capaz de degradar compostos recalcitrantes. Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de Pleurotus sajor-caju cultivado em meio líquido descolorir os corantes têxteis, Remazol Brilliant Blue R, Violeta de Metila e Congo Red. Foram avaliados três meios de cultivo: L1 (água de imersão de palha de folhas de bananeira e 150µM de CuSO4); L2 (água de imersão de palha de folhas de bananeira + cascas de banana, na proporção 2:1, m/m, e 150µM de CuSO4); e KIRK (KH2PO4 2g/L, MgSO4.7H2O 0,5g/L, CaCl2 0,1g/L, tartarato de amônio dibásico 0,5g/L, extrato de levedura 0,2g/L e glucose 10g/L). A concentração de corante utilizado em cada meio de cultivo foi de 50mg/L. O inóculo consistiu de dois discos de ágar de 12mm de diâmetro, contendo micélio fúngico, para cada 100mL de meio. Os sólidos foram separados por filtração e o filtrado foi utilizado na análise de absorbância para determinação do percentual de descoloração e nos ensaios de quantificação da atividade enzimática da lacase, manganês peroxidase e lignina peroxidade. A maior atividade de lacase obtida no meio L1 foi de 119±10 U/L para o corante Congo Red e 89±2 U/L para o corante Remazol Brilliant Blue, ambos no 6° dia. No meio L2 a atividade máxima de lacase foi de 234±13 U/L para o corante Remazol Blue e 38±2,2 U/L para o corante Congo Red, ambos no 6° dia. No meio KIRK a máxima atividade enzimática, para os corantes Remazol Blue e Congo Red, ocorreu no 13° dia (37±0,58 U/L e 13±0,43 U/L, respectivamente). Não foi detectada atividade de lacase na presença do corante Violeta de Metila para todos os cultivos. Os testes com as enzimas manganês peroxidase e lignina peroxidase estão em andamento, bem como os testes de descoloração e de toxicidade aguda dos meios de cultivo antes e após o cultivo de P. sajor-caju, utilizando Daphnia similis como indicador.

Diferentes estratégias de fermentação por Cupriavidus necator visando avaliar a cinética de crescimento e produção de P(3HB) utilizando glicerol bruto e purificado como co-substrato.

  • BRUNA REGINA SOMBRIO, Graduando, bruna.sombrio@univille.br
  • Maikon Kelbert, Graduando, maikonkelbert@gmail.com
  • Giannini Pasiznick Apati, MSc, giapati@hotmail.com
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Theodoro Marcel Wagner, MSc, theowag@terra.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cupriavidus necator, Polihidroxibutirato, glicerol

O biodiesel é fabricado a partir de fontes renováveis (girassol, soja, mamona), sendo um combustível que emite menos poluentes que o diesel. Por meio da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, foi estabelecida a obrigatoriedade da adição de um percentual mínimo de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor, em qualquer parte do território nacional. O aumento da produção de biodiesel aumenta também a disponibilidade do seu principal subproduto, o glicerol, sendo necessário buscar alternativas para sua destinação. Neste trabalho cultivou-se a bactéria Cupriavidus necator DSM 545 em meio mineral, em fermentador de 2 L, contendo 1,5 L de meio, sendo que os ensaios foram conduzidos em duas condições: com e sem glicerol, utilizando glicerol purificado e ainda glicerol bruto proveniente da transesterificação de biodiesel proveniente de síntese por rota etílica e metílica, como fonte de carbono adicional na produção de P(3HB). As concentrações de açúcar invertido (30 g.L-1) e glicerol (15 g.L-1) e a temperatura de cultivo (38ºC) foram definidos conforme a melhor condição validada em experimento em shaker, avaliadas por meio de um delineamento composto central rotacional (DCCR) 23 completo com 3 pontos centrais. As amostras foram analisadas quanto ao crescimento celular, produção de P(3HB) e consumo de glicerol e açúcar invertido. Os resultados revelaram que a produção e o acúmulo de P(3HB) no interior da célula foram muito similares, 7,0 g.L-1 e 53,5 % para condição sem glicerol e 7,3 g.L-1 e 53,0 % para ensaio com glicerol purificado, valores de produção 34 e 30 % superiores aos obtidos em shaker para as mesmas condições. Quando glicerol bruto proveniente da manufatura de biodiesel foi utilizado como co-substrato, foram obtidos concentrações de apenas 0,4 g.L-1 de produção de P(3HB) para os dois ensaios.

Apoio / Parcerias: FAPESC; CNPq

Diferentes estratégias de fermentação por Cupriavidus necator visando determinar as influências nas propriedades térmicas e mecânicas de P(3HB) e a biodegradação em solo.

  • BRUNA REGINA SOMBRIO, Graduando, bruna.sombrio@univille.br
  • Kétlyn Néry da Silva, Graduando, ketyusa@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cupriavidus necator , Polihidroxibutirato, biodegradação

O crescente uso de materiais poliméricos na sociedade pode levar a sérios problemas de desequilíbrio ambiental, uma vez que os plásticos convencionais, tais como polipropileno (PP), poliestireno (PS), polietileno (PE) e poli(cloreto de vinila) (PVC), apresentam taxas extremamente baixas de degradação. Os problemas ambientais causados como consequência da grande utilização de plásticos derivados do petróleo tem motivado o desenvolvimento de materiais biodegradáveis. O poli(3-hidroxibutirato) – P(3HB) é um poliéster pertencente à família dos polihidroxialcanoatos, natural e biodegradável, que é acumulado na forma amorfa por diferentes bactérias como grânulos intracelulares. Neste contexto, Cupriavidus necator foi cultivado em biorreator por 30h, em meio mineral, em diferentes temperaturas (30ºC, 33,5ºC e 37ºC), tendo glicose e frutose como fonte de carbono e adição de ácido oleico (3 g/L) como co-substrato, sendo este acrescentado nas fases de crescimento celular e produção de P(3HB). Após o cultivo, os filmes de P(3HB) foram preparados e caracterizados por TGA, DSC e FTIR, bem como determinada a perda de massa. Para avaliar a biodegradação, os filmes foram submetidos a ensaio de biodegradação em solo. Os resultados revelaram até o momento um estágio de biodegradação mais avançado para as amostras que apresentam adição de ácido oleico na fase de produção de P(3HB).

Eletroporação de Cupriavidus necator e extração de polihidroxibutirato

  • RICARDO LUIZ CARNEIRO, Graduando, ricardo.carneiro@univille.br
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cupriavidus necator, Polihidroxibutirato, Extração

Os PHAs, polímeros biodegradáveis, são armazenados na forma de grânulos (medindo 0,2 – 0,5 μm de diâmetro) no interior de bactérias gram-positivas e gram-negativas, podendo chegar até 80% do peso seco da célula. Dentre os PHAs podemos destacar o polihidrixibutirato (P(3HB), polímero produzido intracelularmente por diversos micro-organismos como reserva de carbono e energia em condições desbalanceadas. Por se tratar de um metabólito intracelular, é necessária a utilização de métodos de extração que promovam a remoção da substância de interesse do interior da célula. A retirada dos produtos intracelulares é na maioria dos casos dispendiosa e lenta, se comparada aos produtos extracelulares. A partir disto, vários processos de extração são descritos, dos quais se deve optar, preferencialmente, por aquele com um maior aproveitamento, menor custo e menor impacto ambiental. Neste sentido, o objetivo deste trabalho é de aplicar diferentes métodos de extração (químico – por meio do uso de solventes e mecânicos) visando à remoção de P(3HB) sintetizado a partir de Cupriavidus necator bem como avaliar a influência do método sobre as características do polímero. Após a extração o material usando moinho de bolas, ultrassom sem pérolas de vidro, ultrassom com pérolas de vidro e ultrassom seguido de moinho de bolas nos tempos 10, 20, 30 e 40 min, as amostras passaram pelo processo de metanólise e em seguida foi analisado por cromatografia gasosa para quantificar o produto extraído. Ao final, o material extraído foi analisado por TGA para verificar a estabilidade térmica do polímero obtido. Após a extração e análise dos polímeros pudemos constatar, que o método mecânico, permitiu uma eficiência de extração de cerca de 71% enquanto o método químico apresentou 65% de eficiência. Consideração o tempo de extração (20 minutos para o moinho de bolas e 2,5 horas para o método com solventes), podemos perceber que o moinho de bolas se mostra vantajoso como método de extração. Em relação aos métodos físicos, a eficiência de extração em ordem crescente foi: ultrassom sem pérolas, seguido do ultrassom com pérolas, ultrassom seguido de moinho de bolas e ao final e com a maior eficiência o moinho de bolas apenas, independente do tempo de extração aplicado. Quanto à manutenção das propriedades dos polímeros extraídos, da mesma forma, o polímero extraído com o moinho de bolas foi o que apresentou melhor estabilidade térmica.

Apoio / Parcerias: Univille, CNPq

Estudo cinético da descoloração de corantes têxteis e da toxicidade dos produtos oriundos de sua degradação durante o processo de descoloração por Pleurotus ostreatus.

  • MARIA ISABEL ROCHA, Graduando, mariaisabel@univille.br
  • Marcela Correa, G, celacorrea@gmail.com
  • Ana Cristina Peruzzo, Graduando, aaninha10@hotmail.com
  • Mariane Bonatti Chaves, MSc, mbonatti@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), elisabeth.wisbeck@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), vicereitoria@univille.br
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus, Corante têxtil, Residuos agroindustriais

Este trabalho teve como objetivo avaliar a capacidade de Pleurotus ostreatus DSM 1833 cultivado em meio líquido descolorir os corantes têxteis Remazol Brilliant Blue R (RBBR) e Violeta de Metila (VM). Foram avaliados três meios de cultivo: L1 (água de imersão de palha de folhas de bananeira e 150µM de CuSO4); L2 (água de imersão de palha de folhas de bananeira + cascas de banana, na proporção 2:1, m/m, e 150µM de CuSO4); e KIRK (KH2PO4 2g/L, MgSO4.7H2O 0,5g/L, CaCl2 0,1g/L, tartarato de amônio dibásico 0,5g/L, extrato de levedura 0,2g/L e glicose 10g/L). A concentração de corante utilizado em cada meio de cultivo foi de 50mg/L. Os experimentos foram realizados em frascos Erlenmeyer de 500 mL contendo 100 mL de meio. As amostras do cultivo foram avaliadas em termos de absorbância do corante e da atividade enzimática de lacase, manganês peroxidase e lignina peroxidase. O meio L2 proporcionou maior percentual de descoloração (80% para o RBBR). O corante VM não apresentou percentual estatisticamente significativo de descoloração. As máximas atividades de lacase foram obtidas com RBBR (491±0 U/L no meio L1 e 553±81 U/L no meio L2. No meio KIRK a atividade de lacase apresentou valor muito inferior ao obtido com os meios L1 e L2 (1,84±0,59 U/L). Não foi detectada atividade de manganês peroxidase e lignina peroxidade em todos os meios de cultivo. A atividade de lacase na presença do corante VM também não foi observada para todos os cultivos. Os testes de toxicidade aguda dos meios de cultivo antes e após o cultivo de P. ostreatus utilizando Daphnia similis como indicador indicam que o meio L1 sem a presença de corante apresentou menor toxicidade (LC50 33,30%, antes da degradação e LC50 de 29,34% após a degradação), porém os meios L2 e KIRK sem adição de corante apresentaram baixos valores de LC50 (LC50 máxima de 2,30% para o meio KIRK antes da degradação), indicando-os como mais tóxicos. O corante Violeta de Metila apresentou a mesma toxicidade em todos os meios de cultivo analisados, os valores de LC50 para esse corante foram inferiores a 0,43%, indicando alta toxicidade do meio de cultivo que contém esse corante. RBBR apresentou aumento de 68,2% na LC50 após a degradação por P. ostreatus quando o meio L1 foi utilizado. Já no meio Kirk, o valor de LC50 foi reduzido em 89,8% após a degradação.

Apoio / Parcerias: CNPq; FAP; Governo do Estado de Santa Catarina

Estudo da produção da enzima β-galactosidase a partir de soro de queijo com a utilização de Kluyveromyces marxianus CBS 6556

  • HARÁDIA CYTANIA MONIQUE SOUZA, Graduando, haradia.souza@univille.br
  • Maikon Kelbert , Graduando, maikonkelbert@gmail.com
  • Brayam Luiz Batista Perini, G, braperini@gmail.com
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Kluyveromyces marxianus, β-galactosidase, soro de queijo

A lactose, açúcar presente no leite e seus derivados, é hidrolisada pela ação da enzima ²-galactosidase gerando moléculas menores, a glicose e a galactose. A intolerância à lactose esta associada à deficiência na produção da enzima lactase, sendo que, uma alternativa às pessoas com esta deficiência é a ingestão de suplementos de lactase. A enzima ²-galactosidase utilizada na fabricação destes suplementos é importada, fator que eleva o custo destes produtos, dificultando assim o seu acesso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição do meio de cultura para a produção da enzima ²-galactosidase de Kluyveromyces marxianus CBS 6556, a partir de fontes alternativas de carbono e nitrogênio. A partir de resultados preliminares de um delineamento experimental (25-1), tendo como parâmetros variáveis soro de queijo, agitação, milhocina, temperatura e Prodex-lac, foi possível determinar as variáveis significativas na produção da enzima. As variáveis, agitação e Prodex-lac, não apresentaram efeito estatístico significativo na atividade enzimática dentro das faixas estudadas. A fim de otimizar a produção da enzima, foi realizado um novo planejamento experimental (DCCR – Delineamento Composto Central Rotacional) tendo como variáveis soro de queijo (100 a 1000 mL.L-1), milhocina (0 a 18 g.L-1) e temperatura (25 a 45 ºC). Antes do ensaio, o soro de queijo sofreu processo de desproteinização, a fim de precipitar a parte protéica, pois sem esse processo prejudica as leituras de absorbância das amostras. Os experimentos foram conduzidos em frascos de Erlenmeyer de 1000 mL contendo 300 mL de meio de cultivo, por 24h com agitação de 220 min-1, em shaker. Os resultados apontaram que a temperatura de 31ºC foi favorável ao crescimento celular, principalmente em conjunto com uma concentração soro de queijo de 820 mL.L-1. Após o resultado das análises de produção de enzima ²-galactosidase, será possível determinar a melhor condição através dos valores de atividade enzimática e fatores de conversão substrato em produto. Após a avaliação, será realizada a validação do delineamento DCCR em triplicata e o início de experimentos em bioreator.

Estudo da qualidade do ar em regiões distintas de Joinville/SC

  • KARINE ZIMMERMANN FERREIRA, Graduando, karine.ferreira@univille.br
  • Cláudia Hack Gumz Correia, Graduando, clau.hgc@gmail.com
  • Jéssica Caroline dos Santos Silva, Graduando, jessica.caroline@univille.br
  • Sandra Helena Westurpp Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: poluição, água de chuva, toxicidade

A degradação da qualidade do ar se intensificou no decorrer do tempo em função de atividades antrópicas altamente poluidoras que, em conjunto com as condições físicas do ambiente, tornam-se nocivas à saúde humana. Entretanto, pouco se conhece sobre os impactos causados à biota aquática pela deposição úmida dessa poluição. Neste contexto, o trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos tóxicos causados pela deposição úmida aos corpos hídricos da região, considerando que o município de Joinville/SC apresenta níveis de precipitação elevada, notadamente no verão e primavera, além de fatores geográficos e climáticos que, em paralelo a alta ocupação urbano-industrial, favorece o acúmulo de poluentes atmosféricos. Dados levantados indicam alta concentração de indústrias poluidoras no município, as quais emitem principalmente MP, NOx, CO2, cloro gasoso e COVs. Além de fontes móveis de poluição, responsáveis pela emissão de compostos de enxofre e carbono, os quais, individualmente, não são fontes significativas de emissão, mas ao se considerar que o município conta com uma frota de 318.007 veículos (DETRAN/SC 2012), o impacto do lançamento conjunto dessas substâncias ao ar pode ser altamente impactante. Para o presente estudo, avaliou-se a toxicidade da água de chuva através ensaios de toxicidade crônica, utilizando o microcrustáceo Daphnia Magna como organismo-teste, além de análises químicas. As coletas são realizadas manualmente, utilizando coletores volumétricos situados na Zona Industrial, Centro e Zona Sul da cidade. Em seguida, em laboratório, realiza-se medição de pH, condutividade e oxigênio dissolvido, onde também são separadas e devidamente armazenadas para os ensaios ecotoxicológicos e análise dos íons majoritários. Os resultados obtidos até o momento indicam que as amostras coletadas nos três locais provocaram efeito tóxico aos organismos-teste expostos a uma concentração pura das amostras. Com relação às análises químicas, o pH manteve uma média de 6,8 para os três pontos, tendo precipitações com mínima de 5,61 na Zona Industrial e máxima 7,65 na Zona Sul. A concentração dos ânions, analisados através de cromatografia líquida, indicaram influência de fontes antropogênicas de poluição, apresentando valores máximos de 10,6203, 8,92984 e 6,53423 mg/L, de nitrato, sulfato e cloreto, respectivamente, sendo as maiores concentrações encontradas no centro da cidade. Correlacionando os parâmetros, percebe-se que a concentração dos íons na chuva, bem como o pH, é diretamente proporcional ao efeito deletério causado ao organismo-teste, e o impacto deste sobre um corpo hídrico, apesar da diluição, colabora na alteração de sua qualidade ao exercer interações com outras substâncias poluentes já existentes nesse meio.

ESTUDO DE CASO DA INOVAÇÃO EM UMA EMPRESA DO SETOR PLÁSTICO

  • MARCO AURÉLIO JAQUES LUZ CORREA, Graduando, marco.correia@univille.br
  • Marco Aurélio Jaques Luz Correia, Graduando, marco.correia@brturbo.com.br
  • Gelta Madalena Jonck Pedroso, Dr(a), geltape@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Setor de plásticos, inovação, gestão da inovação

O objeto desta pesquisa é a inovação numa empresa do setor plásticos de Joinville. Tem como objetivo analisar o processo de inovação numa grande empresa do setor plástico da região. Trata-se de um estudo de caso. No primeiro momento realizou-se uma pesquisa bibliográfica para construir seu arcabouço conceitual, teórico e metodológico. Para a busca de dados empregou-se um questionário padrão, entrevista com os responsáveis pela inovação para complementar dados faltantes, além da observação direta e análise documental. Abordou-se a inovação de produtos, processos e os reflexos desses na gestão da inovação na empresa estudada. Sendo um dos setores econômicos que se destacam na área de inovação, o setor plástico, segundo dados da PINTEC (2008) teve aproximadamente 400 novas patentes. A empresa pode introduzir muitas mudanças em seus métodos de trabalho, usar os diferentes fatores de produção para melhorar seu desempenho, aumentar a competitividade e a produtividade e/ou desempenho comercial. Diversos sistemas analíticos podem ser usados para selecionar um subconjunto dessas mudanças em estudos, como exemplo: modificações relacionadas à difusão de tecnologias de informação, ou aquelas que envolvem investimentos intangíveis. (Manual de Oslo, 2005). Com o aumento da participação dos produtos plásticos no cotidiano, é visível a tendência mundial de maior consumo em virtude das características físicas propicias. A capacidade elevada de substituição de produtos tradicionais e a relação custo/beneficio favorável para uso industrial favoreceram a criação de diversos produtos que são utilizados crescentemente em uma infinidade de setores industriais. Os resultados apontam que a empresa é inovadora no segmento em que atua, predomina a inovação incremental e a liderança do custo como estratégia competitiva.

Extração e caracterização de lactase obtida a partir da Kluyveromyces marxianus

  • GUSTAVO ELICKER COELHO, Graduando, gustavocoelho@univille.br
  • Maíra Oliveira Palm, Graduando, mah_op@hotmail.com
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: extração, caracterização, lactase

A lactose é um dissacarídeo constituído de glicose e galactose. A B-galactosidase, conhecida como lactase, é uma enzima intracelular que catalisa esse açúcar resultando em seus monossacarídeos constituintes. Sua importância industrial está na produção de alimentos com baixos teores de lactose, ideal para consumidores intolerantes à lactose. Com uso de processos fermentativos para a obtenção de enzimas, tem surgido estudos por sistemas eficientes para recuperação de materiais intracelulares. Dentre as técnicas, pode-se citar o ultrassom, no qual ocorre o fenômeno de cavitação, o bead mill, que provoca o cisalhamento da membrana celular e a eletroporação, que promove a permeação da membrana celular. Considerando que as enzimas são sensíveis às variações de temperatura e pH, é importante verificar como o método de extração interfere nas características da enzima. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar as técnicas de ultrassom, moinho de bolas e eletroporação, para a extração de B-galactosidase , bem como verificar a estabilidade da enzima com o tempo, temperatura e pH e o pH e temperatura ótimos para sua atuação. K. marxianus foi cultivado à 30ºC e 150 min1 em YEP Lactose. Após, foram aplicados pulsos contínuos com campos variando entre 100 e 400 kV/m, com estímulo variando entre 2 e 10 ms e, em paralelo, submetidas às técnicas de extração em diferentes tempos de ultrassonificação (10, 20, 30 e 40 min) com e sem pérolas de vidro e ultrassom seguido de moinho de bolas. O extrato enzimático obtido foi caracterizado quanto à temperatura ótima (30,37,45,55,60 e 70º C) e pH ótimo (2,5, 3, 3,5, 4,5, 5,5, 6, 7 e 8). Os resultados revelaram que aplicações crescentes do campo magnético de 100 kV/m a 400 kV/m, proporcionaram um aumento de cerca de 10x na atividade enzimática. No entanto, não foi encontrada atividade enzimática no sobrenadante no intervalo de tempo de estímulo e intensidade do campo testado. A extração por ultrassonificação sem a presença das pérolas de vidro não proporcionou rompimento celular, evidenciado pela ausência de atividade enzimática nestas condições. A melhor técnica de extração foi ultrassom (40 min) seguido de moinho de bolas, que aumentou a extração da enzima em 20% em relação a extração apenas com moinho de bolas. Nestas condições, a atividade ótima da enzima foi observada na temperatura de 37 ºC e pH 7. Com o uso da técnica de extração utilizando somente o moinho de bolas, a enzima perdeu 32% de sua atividade.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille; FAPESC

Impacto sócio ambiental da radioatividade proveniente de antenas celulares no município de Joinville SC

  • JULIANA CRISTIANE BIANCHINI, Graduando, juliana.bianchini@univille.br
  • Mara Gomes Lobo, MSc, mara_lobo@ig.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Radiação nao ionizante, Antenas, Joinville

A telefonia celular é uma tecnologia que utiliza rádios transmissores e receptores atuando na faixa de micro-ondas. Todo aparelho de telefone celular é ao mesmo tempo um rádio transmissor e receptor que comunica com as ERB’s (antenas radio base). A única forma de oferecer o serviço celular em cidades de grande porte é por meio de instalação de antenas de baixa potência distribuídas em diversos locais da cidade. Todos os sistemas elétricos e eletrônicos criam campos e ondas eletromagnéticas e estes campos criados pelo homem se somam aos campos criados pelas fontes naturais. As frequências utilizadas nos sistemas de telecomunicações são radiações não ionizantes. O crescimento vertiginoso da utilização da eletricidade e o consequente aumento dos níveis de campos eletromagnéticos no ambiente levaram professores e pesquisadores a estudar os efeitos destes campos no meio ambiente e principalmente os efeitos no ser humano. A questão que ainda não foi devidamente esclarecida é se estas radiações também provocam danos à saúde, uma das razoes para a execução dessa pesquisa. Este projeto teve como objetivo analisar o impacto sócio ambiental da radioatividade proveniente de antenas celulares no município de Joinville SC. Para isso, foram avaliados os efeitos das antenas sobre o dia a dia da população, visto que muitas pessoas não conhecem os perigos da exposição à radiação das antenas de telefonia celular. Inicialmente foi definida a área de estudo a partir de pesquisas quantitativas realizadas em sites eletrônicos governamentais, referentes à posição geográfica das antenas de celular. Foram mapeadas as estações de radio base nos bairros Saguaçu, Bom Retiro e Centro, em um raio de 1 km a partir da base das antenas. No Bairro Bom Retiro foi encontrado 5 antenas, no Saguaçu 1 antena, e no Centro 17 antenas. Nesse último, a quantidade de antenas totalizadas são maiores, devido ao elevado número de pessoas que utilizam o serviço de telefonia celular nesse local. Na etapa seguinte, ainda não concluída, foi elaborado um questionário para averiguar a relação entre a implantação das antenas e o efeito das mesmas no cotidiano da comunidade. Os resultados serão analisados graficamente para posterior análise. Na cidade de Joinville as antenas com esse tipo de radiação são frequentemente encontradas na área urbana, e podem ter relação com a vida cotidiana dos indivíduos em residem ou permanecem temporariamente próximos as mesmas.

Inflluência da adição de glicose, tartarato de amônio e ajuste do pH sob a atividade de lacase por "P. ostreatus".

  • MARCELO CESA, Graduando, marcelo.cesa@univille.br
  • Jamile R. Rampinelli, MSc, jamilerampi@yahoo.com.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br
  • Regina M. M. Gern, Dr(a), rgern@univille.br
  • Sandra A. Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mbonatti@univille.br

Palavras-chave: p. ostreatus, enzimas, lacase

As enzimas são catalisadores biológicos de alta especificidade e com grande valor industrial. Em função disso, diversas pesquisas científicas vêm sendo realizadas a fim de se encontrar os melhores meios e condições de cultivo para produzi-las, bem como para a obtenção de processos de mais baixo custo. Fungos como Pleurotus ostreatus apresentam capacidade de degradar diversos materiais lignocelulósicos devido à produção de enzimas extracelulares durante seu crescimento. Dentre as enzimas produzidas pode-se destacar a lacase, uma fenol oxidase que catalisa a oxidação de vários compostos fenólicos. Esta enzima tem grande aplicação nas indústrias alimentícias e de papel e celulose e, recentemente, vêm se destacando pelo uso na área ambiental, como na degradação de compostos interferentes endócrinos e descoloração de corantes em efluentes têxteis. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar a produção de lacase por P. ostreatus em cultivo submerso utilizando como base para o meio de cultivo um resíduo líquido oriundo do cultivo de cogumelos do gênero Pleurotus, ou seja, a água originada no processo de umidificação do substrato (neste trabalho, palha de bananeira), denominada água de imersão. À água de imersão adicionou-se glicose 10 g/L, tartarato de amônio 5,4 mM, sulfato de cobre 150 μM e pó de cascas de banana 60 g/L, resíduo abundante na região nordeste de Santa Catarina. O pH inicial do meio de cultivo foi ajustado em 6,0. Os experimentos foram realizados em frascos Erlenmeyer de 500 mL contendo 100 mL de meio de cultivo cada. Os frascos foram inoculados com 2 discos de ágar de 13 mm de diâmetro contendo micélio e incubados a 30oC com agitação recíproca de 110 min-1, por 13 dias. Após este período mediu-se a atividade de lacase. Obteve-se concentração de lacase de 2.369 U/L. Esta concentração é aproximadamente nove vezes maior que a obtida em experimentos realizados anteriormente pelo grupo de pesquisa utilizando água de imersão suplementada com sulfato de cobre 150 μM e pó de cascas de banana 60 g/L, sem ajuste do pH. Além disso, o crescimento celular do fungo foi melhorado pela adição da fonte de carbono de fácil acesso, bem como pela adição da fonte de nitrogênio, sendo, provavelmente, o meio carente deste nutriente. O pH inicial corrigido para 6, antes da inoculação do meio, influenciou de maneira positiva a produção de lacase. Portanto, este estudo mostra que há possibilidade do reaproveitamento de resíduos agroindustriais de bananicultura para a produção de lacases.

Influência da área de membrana de polidimetilsiloxano (PDMS) na pervaporação de etanol

  • POLIANA LINZMEYER, Graduando, poliana.linzmeyer@univille.br
  • Andressa Soares Machado, Graduando, andressa.machado@live.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), noeli.sellin@univille.br
  • Theodoro Marcel Wagner , MSc, theodoro.marcel@univille.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br
  • Sandra H. W. Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Pervaporação, Membranas, Área

Etanol é produzido a partir da fermentação de açúcares e utilizado na produção de bebidas e em produtos de perfumaria. Com a preocupação de emissões de carbono, o uso deste como combustível apresenta grande apelo energético e ecológico. Dentre as etapas de produção, na fase de recuperação a necessidade do uso de processos de separação capazes de consumir quantidades menores de energia, que sejam menos agressivos ao meio ambiente e viáveis economicamente, é a força motriz que impulsiona o desenvolvimento dos processos de separação via membranas. No entanto, existe a necessidade de incremento na produção de forma que este processo se torne atrativo em grandes escalas. Uma vez que existe uma relação de compromisso entre seletividade e fluxo, é necessário definir condições e configurações de operação que atendam ambos objetivos. Desta forma, propôs-se o estudo da pervaporação para separação do etanol avaliando-se a influência da vazão de alimentação e da área da membrana nos parâmetros de caracterização do processo. Para tanto, um planejamento fatorial 22 com ponto central será utilizado empregando-se vazões de 20, 30 e 80L/h e membranas de polidimetilsiloxano com 10, 30 e 50 capilares. Os testes são conduzidos a vácuo (pressão menor que 5mmHg) e utilizando nitrogênio líquido para condensação do permeado porém, não houve avaliação de fluxo de permeado, concentração de etanol nesta corrente e seletividade, devido a problemas técnicos com a membrana de 30 capilares. Até o presente momento, apenas testes com as membranas de 10 e 50 capilares foram realizados. Pretende-se com o recebimento de uma nova membrana, realizar os demais testes.

Influência das variáveis de alimentação na pervaporação de etanol obtido a partir de resíduos lignocelulósicos

  • ANDRESSA SOARES MACHADO, Graduando, andressa.machado@univille.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), noeli.sellin@univille.br
  • Theodoro Marcel Wagner, MSc, theodoro.marcel@univille.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br
  • Sandra H. W. Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com
  • Poliana Linzmeyer, Graduando, poli_linz@yahoo.com.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Pervaporação, Variáveis, Etanol

Para suprir a crescente demanda de bioetanol, é importante desenvolver novas tecnologias viáveis industrialmente ao menor custo possível. A necessidade de ampliação da oferta de matérias-primas para produção deste, sem prejudicar as áreas plantadas para a produção de alimentos, é o principal fator do desenvolvimento de pesquisas em tecnologias limpas utilizando diferentes resíduos para produção do bioetanol, como rejeitos da bananicultura. No processo produtivo, os maiores desafios consistem na redução do custo de algumas etapas da produção, entre estas, a preparação do substrato e a recuperação do álcool. Uma vez que a produção de bioetanol a partir de resíduos visa à minimização de custos, a etapa de separação deve também atender este requisito de forma que não invalide o ganho obtido com aplicação de substratos de baixo custo. Neste sentido, processos de separação com membranas como a pervaporação vem sendo estudados devido as vantagens energéticas apresentadas em relação a métodos clássicos como a destilação. Neste sentido, propôs-se o estudo da pervaporação para separação do etanol obtido a partir de resíduos lignocelulósicos, mais especificamente, rejeitos da bananicultura. Com o objetivo de avaliar a influência de variáveis de vazão e da concentração de etanol na alimentação do processo, um planejamento fatorial 22, tipo estrela com ponto central foi utilizado aplicando-se vazões variando entre 10 e 100L/h e frações volumétricas de etanol entre 1,5 e 80% em massa na alimentação. Os testes foram conduzidos com a mistura etanol e água, principais componentes do caldo fermentativo. O processo foi conduzido a vácuo (pressão de permeado menor que 5mmHg) e com nitrogênio líquido para condensação do permeado. Como resposta, foram analisados o fluxo, a seletividade e a concentração de etanol no permeado. Os resultados preliminares indicaram que quanto maior a concentração de etanol na alimentação e menor a vazão, maior separação é obtida.

Apoio / Parcerias: FAP

Inovação no setor farmacêutico: uma visão sistêmica

  • KLÜNGER ARTHUR ÉSTER BECK, Graduando, beck@creapr.org.br
  • Gelta Madalena Jönck Pedroso, Dr(a), geltape@gmail.com

Universidade Tecnológica Federal do Paraná, UTFPR, Curitiba

Palavras-chave: Inovação tecnológica, gestão da inovação, visão sistêmica e inovação no setor farmacêutico

Esta pesquisa tem como foco o setor farmacêutico e sua participação no processo inovativo em nosso país. Tem como objetivo identificar como as grandes empresas desenvolvem o processo de inovação e relacionar os principais dados constatados com publicações internacionais deste setor. As empresas participantes foram denominadas empresa A - uma empresa do grupo Sanofi no segmento farmacêutico. A companhia francesa Sanofi-Aventis está entre os líderes mundiais da indústria farmacêutica. No Brasil, ocupa a primeira posição do mercado farmacêutico com cerca de 12% de participação. A empresa B é atualmente a maior indústria farmacêutica de Santa Catarina, e sua produção atinge anualmente em torno de 8 milhões de unidades de produtos num pátio fabril próprio. Inicialmente procedeu-se uma revisão bibliográfica do conceito de inovação, das estratégias inovativas, dos indicadores de inovação e caracterização destas organizações no mercado. A coleta de dados foi realizada por meio de informações disponibilizadas na área de P&DI, em relatórios anuais e produções cientificas. Constatou-se que as empresas apresentam diferentes metodologias e graus de inovação. Os indicadores mais utilizados nestas organizações para se medir o grau de inovação são os indicadores tradicionais como “Número de Patentes” e “Percentual do Faturamento Aplicado em P&D”. Porém elas também fazem uso dos indicadores intrínsecos, como número de profissionais qualificados, relação/interação de projetos com as universidades e centros de pesquisa, número de projetos ligados a inovações de ruptura e incrementais, entre outros. Observou-se a necessidade de reestruturar e avaliar das normas de propriedade industriais brasileiras e a implantação de núcleos de propriedade intelectual (INPI’s) dentro das universidades, para realizar parcerias com os centros de pesquisa. Sem dúvida o processo de inovação é complexo e sofre influência de fatores internos e externos à empresa e da economia nacional e internacional. Mas fica evidente que o sucesso destas empresas inovadoras é dependente do cenário sócio-econômico, de aspectos de mercado e do seu ambiente interno. Diante destes fatos, é necessário continuar a implementar políticas de inovação e continuar a difundir a “cultura inovativa” em nosso país, para atender as empresas, as universidades e os centros de pesquisa e, em particular, a econômica brasileira.

Apoio / Parcerias: 1 - CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. 2 - UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville. 3 - ABEQ – Associação Brasileira de Engenharia Química. 4 - ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química. 5 - ABQ – Associação Brasileira de Química. 6 - LABORATÓRIO CATARINENSE – Empresa de produtos farmacêuticos Laboratório Catarinense. 7 - MEDLEY – Empresa de produtos farmacêuticos Medley. 8 - UFPR – Universidade Federal do Paraná. 9 - UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. 10 - UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. 11 - USP – Universidade de São Paulo. 12 - UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Modelagem de Dados Atmosféricos em Regiões Distintas do Município de Joinville

  • SIMONE BARBOSA, Graduando, simonebsc@gmail.com
  • Paulo Marcondes Bousfield, MSc, paulo.bousfield@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Modelagem, Redes Neurais, Poluição atmosférica

A falta de planejamento urbano, principalmente nos países considerados “subdesenvolvidos” manifestam em suas cidades diferentes tipos de problemas.O estudo das variações climáticas influenciadas por poluentes e pelo crescimento populacional desordenado também se torna cada vez mais importante, já que esses fatores podem conduzir a uma melhor qualidade de vida da população e do meio ambiente. Portanto, o monitoramento de poluentes industriais e por veículos é a primeira atitude que se deve tomar na tentativa de controlar a qualidade do ar. Uma técnica que pode ser utilizada para o controle e modelagem de poluentes atmosféricos é o uso dos sistemas inteligentes, que tem despertado grande interesse nos últimos anos para a previsão e controle de processos diversos. A metodologia deste projeto consiste em analisar dados atmosféricos utilizando Redes Neurais, mais especificamente as GMDH (Group Method of Data Handling), por meio de pesquisas bibliográficas relativas ao tema, coleta de informações de monitoramento em pontos estratégicos, bem como, utilizar de dados disponibilizados pelos órgãos públicos. O projeto irá estudar os processos envolvendo a dinâmica atmosférica e os fatores que a influenciam, com isso será construído um banco de dados, que será utilizado para construção do sistema de Redes Neurais Artificiais. O banco de dados será constituído pelo índice pluviométrico da chuva ,pela amostragem de material particulado e pela relação de dados meteorológicos. A pesquisa irá identificar as condições atmosféricas, geográficas e de influências antropogênicas no município de Joinville. Após a obtenção das informações necessárias e construção do banco de dados, o projeto utilizará de análises estatísticas e da modelagem de redes neurais, utilizando o software GMDH disponibilizado gratuitamente no site:http://www.gmdhshell.com, o qual facilitará o processamento dos dados.Por fim, após a finalização manuseio dos dados, e adequação ao software GMDH para modelagem por Redes Neurais Artificiais, pretende-se desenvolver um aplicativo que será disponibilizado para estudos de previsão de poluição atmosférica, remediação e planejamento urbano-industrial.O projeto pretende, portanto, compreender o ambiente atmosférico modelando a dispersão dos poluentes sobre as condicionantes existentes no município de Joinville, disponibilizando o estudo e publicação de artigos com a utilização das redes neurais – GMDH com intuito de servir de base para o acompanhamento das condições atmosféricas e os possíveis impactos futuros de poluentes eliminados para a atmosfera.

Preparo e caracterização de uma formulação contendo o bioinseticida Bti na forma de grânulos – Resultados preliminares.

  • AMANDA DANIELA GROSSL, Graduando, amanda_d_g@hotmail.com
  • Millena da Silva Montagnoli, MSc, millena.silva@univille.net
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.br
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Formulação, Bioensaio, Ecotoxicidade

As principais doenças vetoriais de ocorrência no Brasil e no mundo são ocasionadas por mosquitos. A utilização de inseticidas químicos no combate desses insetos iniciou-se na década de 40 e trouxe, desde então, grandes riscos para a fauna e flora e uma resistência cada vez maior dos insetos aos programas de controle vetorial. A partir da década de 80, começaram surgir pesquisas na busca de novas alternativas no controle de insetos, que fossem capazes de oferecer menores riscos à saúde das pessoas e ao meio ambiente. Uma dessas alternativas foi o uso de bioinseticidas à base toxinas produzidas por bactérias como Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), queapresentam vantagenscomo inocuidade à fauna e à flora e eficiência no combate de insetos. O Bti é uma bactéria Gram-positiva, formadora de esporos que, durante a esporulação, sintetiza um cristal proteico em adição ao endósporo que, quando ingerido, é solubilizado no intestino de larvas susceptíveis, causando a formação de poros no epitélio intestinal e, como consequência, a morte da larva. Para o controle de mosquitos, os bioinseticidas são aplicados em corpos de água limpas e muitas vezes, em córregos e rios com fortes correntezas. As características dos locais de aplicação exigem o preparo de formulações complexas dos bioinseticidas, envolvendo o uso de aditivos como antioxidantes, dispersantes e floculantes. A obtenção de formulações que contribuam para a efetividade dos bioinseticidas é relevante para a saúde pública, porém a segurança ao meio ambiente e ao homem deve ser preservada. O objetivo deste trabalho foi preparar uma formulação de grânuloscontendo Bti que fosse estável, eficaz, segura e economicamente viável. O Bti foi obtido pelo emprego da metodologia proposta por Silva (2007). Os grânulos de Bti foram preparados por meio da técnica de granulação via úmida, empregando-se celulose microcristalina como diluente, solução de polivinilprirrolidona como aglutinante e crospovidona como desintegrante. No atual estágio da pesquisa, estão sendo realizados testes de bioensaio (Aedes albopictus) com o produto formulado em comparação ao produto comercial Vectobac WG® e testes deecotoxicidade a organismos não-alvo de Daphnia similis.

Apoio / Parcerias: FAP- Univille

Processo de automatização de uma fresadora: um estudo de melhoria contínua baseado na metodologia do ciclo PDCA

  • SERGIO LUIS WENDT, Graduando, sergio.wendt@univille.br
  • CUSTODIO DA CUNHA ALVES, Dr(a), custodio.alves@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: MELHORIA CONTINUA, Automatização, CICLO PDCA

As organizações atualmente estão enfrentando uma nova economia globalizada motivada por desafios cada vez mais exigentes. Hoje, seus concorrentes podem estar em qualquer lugar do planeta e a sobrevivência no mercado está condicionada a melhoria contínua da fabricação de seus produtos e prestação de serviços. Neste contexto de extrema concorrência, as organizações utilizam cada vez mais diferentes metodologias, abordagens e ferramentas estatísticas para melhoria contínua de seus processos. Este artigo utiliza a metodologia do ciclo PDCA no gerenciamento de melhoria contínua do processo de automatização de uma fresadora em uma indústria do setor metal-mecânico de Santa Catarina. Para aplicação correta dessa metodologia as ferramentas de análise e de melhoria contínua são formatadas e adaptadas de acordo com a necessidade e demandas da equipe, através da coleta de dados, análise dos casos, implementação de ações e monitoramento de todo o processo de automatização. Os resultados decorrentes dessa metodologia, contribuiu positivamente na melhoria contínua desse processo, algo que evidencia o melhor aproveitamento tecnológico da fresadora para incrementar a qualidade do processo aliado ao bem estar dos operadores dessa máquina no ambiente trabalho. Palavras-chave: Melhoria contínua, Ciclo PDCA e Automatização

PROJETO DE UM PROTÓTIPO VEICULAR PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ECOVILLE

  • CESAR AUGUSTO POSSAMAI, Graduando, cesar.possamai@univille.br
  • Altair Carlos da cruz, MSc, altair.carlos@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Projeto Ecoville, Eficiência Energética, Emissão de Poluentes CO2

A ameaça de esgotamento das reservas de combustíveis fósseis a pressão dos resultados econômicos e as preocupações ambientais levam-nos a encarar a eficiência energética como uma das soluções para equilibrar o modelo de consumo existente e para combater as alterações climáticas.

O trabalho descreve o desenvolvimento e as etapas da fabricação de um veículo (protótipo) Ecoville, projetado por acadêmicos de Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção Mecânica para ser mais eficiente e menos poluente. Uma das maneiras de avaliar a eficiência de um motor automotivo esta na quantidade de energia que o veículo proporciona com seu deslocamento.

O objetivo é participar da Maratona Universitária de Eficiência Energética, que procura estimular as Universidades do Brasil, a desenvolver veículos mais eficientes, que percorram a maior distância possível com o menor gasto de combustível.

Assim acadêmicos, formaram uma equipe para desenvolver o projeto de um veículo, buscando um referencial teórico que lhes fornecesse suporte sobre equipamentos, materiais, tecnologias a serem testados e utilizados em um protótipo. Coube a equipe desenvolver várias pesquisas teóricas e praticas, buscando informações na literatura e em software especializados para aperfeiçoar o projeto e contribuir no desenvolvimento das práticas.

Componentes do sistema do veículo tais como: freio, motor, dirigibilidade, estabilidade e transmissão funcionaram de acordo com o esperado após os testes. Já em relação ao consumo houve necessidade de ajustes nos parâmetros do motor.

Na Maratona Universitária de Eficiência Energética realizada em julho do ano de 2012, o veículo atingiu a marca de aproximadamente cento e sessenta quilômetros por litro de gasolina.

Devido a problemas com os sistemas de baterias não foi possível melhorar a margem de consumo, nem completar as doze voltas exigidas na competição.

Contudo o veículo demonstrou ser viável, porém necessitaria de ajustes no motor e nos sistema de baterias.

É de fundamental importância entender a necessidade não só brasileira, mas mundial de desenvolver veículos mais eficientes e economicamente sustentáveis. Com o desenvolvimento desse protótipo, concluiu-se o quanto é necessário que as grandes montadoras invistam em tecnologias, que promovam maior eficiência na queima de combustíveis, obtendo melhor aproveitamento dos recursos de energias disponíveis. O desenvolvimento do projeto mostrou aos acadêmicos, que é preciso buscar parcerias nas indústrias. E que os resultados da pesquisa do projeto, possam motivar as montadoras a investir em tecnologias que promovam a proteção do meio ambiente mediante a criação de componentes e sistemas que reduzam o consumo de combustível.

Apoio / Parcerias: Motores Branco, Metalab Analise de Materiais, Knauf Isopor, Fast Parts, Steelnox, JS Serviços de Usinagem, J7s Impressão e Corte Industrial, Termocolantes, Ciser Parfusos e Porcas, KG Motos Joinville, Breithaupt, Turnes Bike Shop, Acrílicos Beta, Maxilock, Recuperadora São Carlos Pintura de Carros Antigos, D1-Pró,Centrustec, Bikeville, Sucaville.

TOXICIDADE AGUDA DA FRAÇÃO SOLÚVEL DE ÓLEO DE COZINHA USADO

  • CARLOS EDUARDO GALOSKI, Graduando, eduardogaloski@hotmail.com
  • TAMILA KLEINE, G, tkleine@terminalsc.com.br
  • CLEITON VAZ, MSc, cleiton.vaz@univille.br
  • RENATA FALCK STORCH BÖHM, MSc, renatastorch@hotmail.com
  • ELAINE CRISTINE SPITZNER, G, spitzner.cris@hotmail.com
  • RENATA AMANDA GONÇALVES, G, re.amandag@gmail.com
  • THEREZINHA MARIA NOVAIS DE OLIVEIRA, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Óleo, Toxicidade, Mysidopsis juniae

O município de São Francisco do Sul encontra-se em uma região litorânea, que está em constante crescimento populacional. Esse crescimento, aliado às variações populacionais sazonais, principalmente do verão, ocasionam um aumento significativo no despejo de esgoto doméstico in natura nos recursos hídricos, já que a cidade não possui um sistema de coleta e tratamento de esgoto sanitário. Nesse contexto, sobretudo no que tange às emissões de óleo de cozinha via despejo no esgoto sanitário, deve-se dar atenção aos possíveis impactos desse poluente nos ecossistemas costeiros da região. O óleo quando em contado com o recurso hídrico marinho descaracteriza o habitat natural a qual os organismos estão inseridos, interferindo na sobrevivência dos mesmos. Desta forma, esta pesquisa teve como objetivo estudar a toxicidade da fração solúvel do óleo de cozinha usado. Para tal, inicialmente preparou-se a solução-estoque de 5 mL de óleo de cozinha usado em 1000 mL de águam marinha reconstituída.A solução permaneceu em agitação durante 24 h, para extração da fração solúvel do óleo de cozinha. Em seguida colocou-se a água contaminada em um funil de decantação por mais 24 h, obtendo-se assim a solução estoque final com a fração solúvel do óleo, a qual foi utilizada para o preparo de amostras em diferentes concentrações: 75%, 50%, 25%, 10%, 1% da água contaminada, bem como o controle contendo apenas água marinha reconstituída com sal da marca RedSea Salt®. Foram realizados testes de toxicidade aguda no Laboratório de Toxicologia Ambiental da UNIVILLE – Unidade São Francisco do Sul, com organismo-teste Mysidopsis juniae, cultivado em laboratório de acordo com a norma ABNT NBR 15308/2005. Os organismos foram alimentados a cada 24 horas com náuplios de Artemiasp.enriquecidos com óleo de peixe e óleo de fígado de bacalhau. A temperatura foi mantida em 25±1 ºC, com fotoperíodo de 12/12h (claro/escuro).Após o período do teste foram contados os organismos que sobreviventes e efetuado o cálculo da CL50(96 h)utilizando-se o método dos Probitos. O valor da CL50(96h) foi de 75%. Serão realizadas novas baterias de testes para verificar a consistência e o refinamento dos resultados. Espera-se com esse estudo, contribuir com informações para auxiliar o poder público na tomada de decisão quanto à definição de políticas públicas de proteção.

Utilização de folhas de bananeira e de pupunheira na produção de inóculo de Pleurotus sajor caju.

  • Styfanie Gonçalves de Lima, Graduando, styfanie.lima@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), elisabeth.wisbeck@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: resíduos agroindustriais , Pleurotus sajor caju, inóculo

Na produção de cogumelos comestíveis do gênero Pleurotus, geralmente se utiliza resíduos agroindustriais. O cultivo sólido de Pleurotus envolve duas etapas, a colonização do substrato e a frutificação, tal como acontece na natureza. Na primeira etapa é feita a inoculação do substrato para que ocorra o crescimento micelial, através de divisão celular e na segunda, ocorre a formação dos corpos frutíferos. O inóculo sólido é constituído por um suporte, geralmente grãos de trigo cozidos, onde se promove o crescimento micelial. A manutenção da cepa de P. sajor caju é feita através da propagação micelial em placas de Petri contendo meio TDA (extrato de trigo, dextrose e ágar). Esse trabalho visa a produção de inóculo de P. sajor caju, utilizando folhas de bananeira e de pupunheira como suportes, no lugar de grão de trigo, no intuito de minimizar custos de produção. Para tanto, foram comparadas as velocidades de crescimento linear de P. sajor caju no suporte composto por grãos de trigo, folhas de bananeira e folhas de pupunheira. No processo de produção dos corpos frutíferos, os resíduos agroindustriais, por exemplo folhas de bananeira ou folhas de pupunheira são deixadas em imersão, solubilizando diversos compostos. Este trabalho objetiva também a utilização desta água de imersão como componente do meio de cultivo para manutenção da cepa. Assim, as velocidades de crescimento radial, em placas de Petri, foram realizadas com o meio TDA, usualmente utilizado e os meios compostos por água de imersão das folhas de bananeira e das folhas de pupunheira. Os meios de cultivo preparados com água de imersão das palhas de bananeira e de pupunheira apresentaram a mesma velocidade de crescimento radial (0,62 mm/dia) e o meio contendo extrato de trigo apresentou velocidade de 0,95 mm/dia. A velocidade de crescimento linear foi de 0,62 mm/dia para palha de pupunheira, 0,74 mm/dia para folha de bananeira e 0,94 mm/dia para grãos de trigo. Apesar das velocidades radial e linear dos meios contendo folhas de bananeira e de pupunheira serem menores que as do meio com grãos de trigo, experimentos de frutificação, utilizando os três inóculos, comparando-se rendimento, eficiência biológica e perda de matéria orgânica, serão realizados para definir se o inóculo à base de folhas de bananeira ou de pupunheira pode substituir o inóculo á base de grãos de trigo.