Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. Caracterização de areia de fundição proveniente de processos metalúrgicos
  2. Aerodinâmica projeto maratona eficiência energética
  3. Análise da Gestão dos Indicadores de Inovação do setor metal-mecânico, Químico e Petroquímico
  4. Avaliação da dispersão de poluentes atmosféricos provenientes de fontes móveis no município de Joinville - SC.
  5. Avaliação da toxicidade aguda de água contendo gases provenientes da combustão do óleo diesel ao organismo Mysidopsis juniae.
  6. Avaliação da toxicidade aguda de gases de combustão de diesel S50 em meio aquático marinho com o organismo Mysidopsisjuniae (SILVA, 1979)
  7. Avaliação da toxicidade nos sedimentos do Rio Cachoeira (SC) utilizando Hyalella Azteca como organismo teste
  8. Avaliação do crescimento celular e produção de poli (3-hidroxibutirato) por haloferax mediterranei
  9. Avaliação do potencial de formação de Ilhas de calor urbana no município de Joinville.
  10. Avaliação do processo de separação sólido-líquido após a fermentação com resíduos da bananicultura visando mosto clarificado para purificação do bioetanol
  11. Caracterização do efluente gerado na produção de cogumelos para posterior utilização em meios de cultivo para produção de enzimas
  12. Desenvolvimento de uma ferramenta para mineração de dados em bancos de dados relacionais de código aberto e livre.
  13. Diagnóstico ambiental em dois pontos da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira a partir do monitoramento da qualidade do ar
  14. efeitos do tipo de obtenção de fibrilas de pupunheira e do tratamento químico dessas sobre as propriedades mecânicas de compósitos de poliuretana.
  15. Elaboração de sistema de coleta de gases de combustão de diesel para coluna de absorção
  16. Estudo da produção da enzima β-galactosidase a partir de soro de queijo com a utilização de Kluyveromyces marxianus CBS 6556
  17. Estudo e análise de algoritmos inteligentes para o controle de robôs móveis autônomos
  18. Formulação sólida granular contendo fotoprotetor como sistema de preservação da bactéria Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI)
  19. Implantação dos ensaios de citotoxicidade e mutação gênica em filmes poliméricos no laboratório de cultivo celular na UNIVILLE
  20. INFLUÊNCIA DA HIDRÓLISE ÁCIDA E ALCALINA SOBRE A SACARIFICAÇÃO DE PSEUDOCAULE DE BANANEIRA VISANDO À PRODUÇÃO DE BIOETANOL
  21. Influência de diferentes percentuais do surfactante não-iônico Tween 80 sobre a produção de lacase por Pleurotus sajor-caju.
  22. Influência do uso de água de imersão para confecção de meios de cultivo sobre a produção de enzimas por Pleurotus sajor-caju.
  23. Injeção Eletrônica
  24. Montagem de sistema de absorção de gases de combustão para motor estacionário
  25. O Patrimônio Industrial na visão de lideres comunitários de Joinville
  26. PREVISÃO DE CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO INALÁVEL (PM10) UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS (ANN) – ESTUDO DE CASO EM JOINVILLE/SC.
  27. Produção de Lacase por Pleorotus Ostreatus com etanol como indutor
  28. Síntese e avaliação do grau de hidrólise de b-galactosidase obtida por K. marxianus CBS 6556 a partir de substratos alternativos
  29. TOXICIDADE DA FRAÇÃO SOLÚVEL DO DIESEL COMUM (S-10) EM ÁGUA MARINHA UTILIZANDO O ORGANISMO MYSIDOPSIS JUNIAE.
  30. Uso de diferentes linhagens de Saccaromyces cerevisae na produção de etanol a partir de polpa da banana.
  31. Valor nutritivo de Pleurotus sajor-caju CCB 019 produzidos em folhas de pupunheira

Resumos

Caracterização de areia de fundição proveniente de processos metalúrgicos

  • THAÍS FERNANDA PEREIRA, Graduando, thaispereira@univille.br
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane_riani@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Areia de fundição, Resíduos, Descarte

No setor de fundição milhões de toneladas de resíduos são descartados em todo o mundo e cerca de 70% de todo esse material consiste de areia de fundição (JI et al., 2001 apud ALONSO - SANTURDE et al., 2011). Os resíduos sólidos gerados no processo de fundição, principalmente na etapa da desmoldagem, são reutilizados pelas indústrias de fundição, porém, grandes volumes são descartados diariamente, fato que cria a necessidade de encontrar soluções adicionais para este resíduo, como na fabricação de: base para asfalto, concreto/cimento, argamassa, produtos cerâmicos entre outras aplicações (GANSKE, 2008). Os excedentes de areias podem ser geralmente, enquadrados, segundo a NBR 10004:2004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) como resíduos sólidos de classe I (perigosos) e II-A (não inerte) no qual a eventual presença de ligantes químicos e metais pesados são fatores de relevância nessa classificação (ABNT NBR 10004:2004). De acordo com Rocha et al. (2011) o descarte da areia de fundição em aterros não controlados pode ocasionar problemas ambientais tais como a contaminação do solo por meio da lixiviação dos prováveis contaminantes (fenol e metais pesados) presentes nesse tipo de resíduo. Desta forma, a presente proposta tem como objetivo estudar as características físico-químicas do resíduo de areia de fundição proveniente do processo de desmoldagem da empresa Schulz S.A. – Divisão Fundição (Automotiva). Os objetivos específicos da presente pesquisa são conhecer e correlacionar os seguintes itens com dados da literatura: A composição química da areia de fundição,o comportamento térmico da areia, a distribuição granulométrica da areia; o grau de solubilização dos resíduos de areia e o nível de ecotoxicidade dos resíduos de areia. As amostragens para realizar os experimentos foram realizadas conforme a norma 10007:2004 - Amostragem de resíduos sólidos. Os resultados dos ensaios de toxicidade do resíduo de areia de fundição utilizada no presente trabalho apresentou EC50 em 50%. Desta forma, considerando o método de Flohr et al. (2005) o resíduo utilizado na presente pesquisa pode ser classificado como tóxico, classe I. O ensaio granulométrico do presente trabalho revela que os maiores percentuais estão entre 0,053 e 0,35 nos mostrando que é inviável a utilização da ADF para estes fins, pelo menos no ponto de vista granulométrico do estudo em questão. Ao final dos experimentos, conclui-se que a ADF nestas condições não pode ser reutilizada para outros fins.

Apoio / Parcerias: Acquaplant ; Schulz.

Aerodinâmica projeto maratona eficiência energética

  • SERGIO GONÇALVES, Graduando, sergiogoncalves@univille.br
  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gmedeiros@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Aerodinâmica, Software, Resultados

O veiculo ou projeto desenvolvido para a competição universitária Maratona da Eficiência Energética os estudos aerodinâmicos foram realizados com design software solidworks e as simulações em primeira instantes via computador.O projeto foi concebido pela empresa VETOR CNC com a forma de uma composto de isopor e fibra náutica.. Tivemos um ótimo êxito no projeto em virtude de sua construção em materiais diferentes e resistentes ao que o projeto exigia e foi estudado. Os objetivos do projeto foram- conhecer os principais fatores no desenvolvimento da aerodinâmica automotiva;- Estudar as principais ferramentas e tecnologias utilizadas para o desenvolvimento de projetos de aerodinâmica; - verificar as características/condições e o regulamento da Maratona Universitária da Eficiência Energética e dos veículos da maratona, bem como de outras competições automotivas , sob a ótica da aerodinâmica. - Realizamos simulações com o uso de software para verificar a funcionalidade e realizar validação da aerodinâmica. O projeto e pesquisa teve cunho qualitativo e compreendeu:a) Pesquisa bibliográfica para conhecer os principais conceitos, princípios, tendências e tecnologias relativas a projeto, teste e análise de aerodinâmica b) Realizamos análise do regulamento da maratona, para verificar as principais características e normas da competição; c) Verificamos e analisamos a aerodinâmica dos veículos da Shell Eco Marathon, que é uma competição internacional, similar a maratona universitária da eficiência energética, porém a Shell Eco Marathon apresenta veículos com desempenho bem superior ao da maratona universitária da eficiência energética;d) Realizamos testes com softwares de simulação de fluxo de ar, para validação do projeto.O desenvolvimento do projeto contribui para o aumento da competitividade do veículo que participou da Maratona Universitária da Eficiência Energética nos dia 27 a 30 de setembro de 2013.O que acreditamos impactou diretamente no desempenho do veículo e consequentemente na redução do consumo de combustível, uma vez que o projeto da aerodinâmica tratou do impacto do fluxo de ar sobre o veículo. Assim obtivemos a segunda colocação na competição com 149 km/l.Os resultados do projeto também poderão contribuir para o aumento das publicações do departamento de Engenharia de Produção Mecânica, uma vez que os resultados poderão ser apresentados em congressos, seminários e revistas especializadas.Por fim, acreditamos que o projeto e os resultados obtidos, também iram dar maior visibilidade e credibilidade ao curso de Engenharia do Campus São Bento do Sul, impactando no aumento pela procura ao curso, por parte de candidatos interessados em fazer o curso.

Apoio / Parcerias: Sergi Car Auto Peças;Caloi center;Torbal tornearia;Vetor CNC;Rineplast;Tuper tubos;

Análise da Gestão dos Indicadores de Inovação do setor metal-mecânico, Químico e Petroquímico

  • KLUNGER ARTHUR ESTER BECK, Graduando, beck@creapr.org.br
  • Edivaltrys Inayve Pissinati de Rezende, MSc, edivaltrys@gmail.com
  • Myrrena Inácio, Graduando, myrrena_27@hotmail.com
  • Gelta Madalena Jönck Pedroso, Dr(a), gelta.pedroso@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inovação, Indicadores de Inovação, Gestão de Indicadores de Inovação

Na sociedade atual o desenvolvimento tecnológico tem se mostrado como um dos principais fatores para competitividade, e tem sido a principal ferramenta utilizada pelos países desenvolvidos para alavancar suas estratégias de desenvolvimento. Mostrando que para driblar a concorrência e competir com rivais na sua própria área, é necessário um compromisso com o uso econômico de recursos, para isto é fundamental a utilização dos indicadores de inovação. Diante disso, os países tem realizado um grande esforço para compreender o processo de produção e difusão dos conhecimentos científicos e inovações geradas por eles, e concomitantemente, em estabelecer políticas inovadoras de apoio apropriadas às atividades de CT&I – Ciência, Tecnologia e Inovação. A presente pesquisa tem como objetivo a realização de um estudo dos principais indicadores de CT&I, dividindo eles em duas dimensões centrais, os de esforços e os de resultados da atividade de inovação. Para atingir o referido objetivo realizou-se um diagnóstico dos indicadores de inovação em quatro empresas denominadas empresa A e B, ambas do segmento metal-mecânico, e as empresas C e D, do segmento químico e petroquímico respectivamente. Por fim, analisou-se a trajetória dos indicadores de inovação destas empresas e comparou-se com dados disponibilizados pela Pesquisa de Inovação de Tecnológica (PINTEC – 2008), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e demais documentos. Entre as variáveis analisadas, apenas o percentual de pesquisadores destinados a departamentos de pesquisa, e recursos investidos em inovação apresentaram uma significante diferença, indicando que as empresas C e D tiveram aumento mais expressivo na fração de produtos inovadores, devido ao alto investimento nestas modalidades. A variável P&D se mostou um indicativo positivo e significante, indicando que, em média, níveis mais elevados de investimentos em P&D implicaram maior aumento na fração de produtos inovadores e um lucro maior para empresas. Destarte, verificou-se que os indicadores permitem fornecer indicações sobre as decisões estratégicas que conduzem aos resultados obtidos no campo da competitividade, contribuindo para a orientação das decisões dos gestores empresariais. Insta salientar que esses indicadores são fontes importantes para mensurar atividades-meio ou partes do processo da inovação empresarial e não podem se limitar aos inovadores genéricos e/ou tradicionais. Ademais, constatou-se que a consolidação de um sistema de indicadores de ciência, tecnologia e inovação nestes setores permite nortear a formulação e a avaliação de políticas para a área empresarial, além de disponibilizar ferramentas para se possa acompanhar e avaliar os esforços na área inovativa.

Apoio / Parcerias: ABEQ – Associação Brasileira de Engenharia Química; ABIQUIM – Associação Brasileira da Indústria Química; ABQ – Associação Brasileira de Química; BRASKEM – Empresa do segmento químico e petroquímico; CISER - Empresa Brasileira Parafusos e Porcas; PETROBRÁS – Petróleo Brasileiro SA; SCHULZ - Empresa Brasileira de Compressores; CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico; UFPR – Universidade Federal do Paraná; UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro; UNIVILLE – Universidade da Região de Joinville.

Avaliação da dispersão de poluentes atmosféricos provenientes de fontes móveis no município de Joinville - SC.

  • MAYARA GORETTE TOMIO, Graduando, may.tomio@gmail.com
  • SANDRA HELENA WESTRUPP MEDEIROS, Dr(a), sandra.helena@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Poluição atmosférica, Fontes móveis, Qualidade do ar

As fontes veiculares têm uma participação acentuada na degradação da qualidade do ar atmosférico, principalmente em grandes centros urbanos. Os congestionamentos de grandes extensões nos horários de pico, a redução da velocidade média do trânsito nos corredores de tráfego, o maior gasto de combustível são questões que fazem parte da realidade dos centros urbanos. Os principais poluentes lançados na atmosfera pelos veículos são provenientes do processo de combustão incompleta, quando o combustível injetado no cilindro não encontra a quantidade necessária de ar para sua queima. Estes poluentes são chamados de primários, ou seja, são emitidos diretamente pelo escapamento automotivo. Dentro deste contexto, o projeto tem por objetivo monitorar a emissão de poluentes atmosféricos provenientes de fontes móveis no bairro centro da cidade de Joinville. Estão sendo realizadas amostragens de material particulado inalável e o levantamento dos principais parâmetros meteorológicos, de modo a caracterizar a dispersão do poluente amostrado através de software livre e, por fim, diagnosticar a qualidade do ar na região de estudo. Além disso, foi realizado o levantamento das principais vias de tráfego no entorno do local de monitoramento. Este projeto ainda não obteve resultados significativos até o presente momento, pois por falta de sacos de amostragem, os poluentes gasosos pretendidos não puderem ser analisados. O objetivo inicial da proposta segue, e se espera que até o mês de novembro tenha sido obtida a quantidade de dados necessários para o emprego de um software livre e o diagnóstico da qualidade do ar realizado.

Avaliação da toxicidade aguda de água contendo gases provenientes da combustão do óleo diesel ao organismo Mysidopsis juniae.

  • Carlos Eduardo Galoski, Graduando, eduardogaloski@hotmail.com
  • Renata Amanda Gonçalves, G, re.amandag@gmail.com
  • Iasmyn Rochadel Sapelli, Graduando, myn_sapelli@hotmail.com
  • Mauro Giovanni Miglioli , Graduando, mauro.miglioli@hotmail.com
  • Jonas Fugazza, G, jonasfugazza@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleitonvaz@yahoo.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Toxicidade aguda, óleo diesel, Mysidopsis juniae

O petróleo é uma das principais fontes de energia do planeta, sendo este uma fonte de recurso natural esgotável, e sua queima causa danos ao meio ambiente, principalmente no que diz à poluição atmosférica e hídrica. Dentre seus derivados, após o processo de extração e refino do petróleo, um deles é o óleo diesel, que é um composto de HPA (hidrocarboneto policíclico aromático), e concentrações menores de enxofre, nitrogênio e oxigênio. O uso do óleo diesel ocorre na grande maioria como fonte de combustível para motores de caminhões, ônibus, locomotivos e embarcações marítimas. Em algumas destas embarcações a via de escape da fumaça proveniente da combustão do óleo diesel ocorre por meio submerso, podendo causar danos a toda a biodiversidade que entre em contato direta ou indiretamente com este contaminante, no entanto nada se sabe sobre estes efeitos aos organismos marinhos. Portanto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade aguda da água contendo os gases da combustão do óleo diesel ao organismo Mysidopsis juniae. Os testes agudos foram realizados em triplicatas, contendo o controle, e os volumes de 0,05; 0,1; 0,2; 0,25; 0,5; 1 e 2 mL diluídos em 200 mL de água marinha reconstituída com o sal marinho Red Sea Salt®, utilizando o organismo teste Mysidopsis juniae do laboratório de toxicologia ambiental da Universidade da Região de Joinville - Unidade de São Francisco do Sul. A amostra da água contaminada com fumaça de combustão do óleo diesel foi obtida do projeto SMOKE da Univille que verifica o desempenho de motores estacionários com diferentes misturas de diesel e biodiesel. Os resultados mostraram que nos volumes de 1 e 2 mL, ocorreu mortalidade total dos organismos, e que nos volumes de 0,5, 0,25, 0,2, 0,1, 0,05 mL, houve respectivamente, 27%, 7%, 10%, 7%, 3%, dos organismos mortos, portanto com estes resultados não foi possível encontrar a CL50(96h). Desta forma verifica-se que a amostra analisada apresenta toxicidade para o organismo em estudo, porém é necessária a realização de novos testes com volumes que variam da faixa de 0,25 a 1 mL, para a obtenção da CL50(96h), determinando assim a concentração toxica para o organismo Mysidopsis juniae.

Avaliação da toxicidade aguda de gases de combustão de diesel S50 em meio aquático marinho com o organismo Mysidopsisjuniae (SILVA, 1979)

  • TAMIRIS SCHROEDER, Graduando, tamiris.schroeder@univille.br
  • Luciano André DEITOS KOSLOWSKI, MSc, lucianoandre@yahoo.com
  • Carlos Eduardo Galoski, Graduando, eduardogaloski@hotmail.com
  • Renata Amanda Gonçalves, Graduando, re.amandag@gmail.com
  • Therezinha M. N. Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: gases de combustão, diesel, toxicidade

Considerando a quantidade total de energia consumida no mundo, a maior parcela está ligada ao petróleo, carvão e gás natural. Mesmo com as previsões de esgotamento dessas fontes no futuro, a poluição causada pelas emissões gasosas da queima desses combustíveis fósseis é de grande importância, visto os riscos à saúde das pessoas e aos ecossistemas em todo o planeta. A poluição atmosférica, em grande parte acaba solubilizada nos recursos hídricos, sendo os oceanos ambientes altamente impactados por esse tipo de emissão. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo avaliar a toxicidade dos gases de combustão de diesel em meio aquático marinho.Para o preparo das amostras foi utilizada uma coluna de absorção montada em aço inox, acoplada a um motor a combustão interna estacionário da marca Branco. Foi utilizado fluxo contracorrente entre a água deionizada e os gases de combustão. O combustível utilizado para o experimento foi óleo diesel comercial S50. Para os ensaios de toxicidade aguda foi utilizado o crustáceo Mysidopsisjuniae (SILVA, 1979). Os testes seguiram as recomendações da norma ABNT 15308:2011, considerando com principais fatores a salinidade de 32, aeração branda e constante, fotoperíodo de 12h/dia e alimentação diária com náuplios de Artemiasp. Foram realizados dois testes de toxicidade aguda, sendo o primeiro com concentrações de 0% (controle), 10%, 25%, 50%, 75% e 100% da amostra de água com os gases de combustão solubilizados. As diluições para o teste foram preparadas em água marinha reconstituída. O segundo teste foi realizado com concentrações de 0 (controle), 1%, 2,5%, 5%, 7,5% e 10%, seguindo as mesmas condições do primeiro ensaio. Também foi quantificada a concentração de HPA total por meio da sonda Enviroflu da marca Trios. Os resultados apresentaram concentração total de 53,6 mg.L-1 de HPA total na amostra de água coletada no fundo da coluna de absorção. Nos ensaios de toxicidade ocorreu a mortalidade de 100% dos misidáceos em todas as diluições nos dois testes, com exceção do controle que teve sobrevivência de 100% em ambos casos. Sugere-se a realização de mais ensaios de toxicidade aguda com concentrações de 0,01%, 0,02%, 0,05%, 0,1%, 0,5% e 1%, para buscar identificar a CL50 correspondente, porém pode-se inferir que os gases solubilizados apresentaram alta toxicidade aguda, pois mesmo a baixas concentrações ocorreu letalidade de 100% da população dos organismos teste.

Avaliação da toxicidade nos sedimentos do Rio Cachoeira (SC) utilizando Hyalella Azteca como organismo teste

  • KARINE RESSEL, Graduando, karine.ressel@univille.br
  • Mariana Françozo, Graduando, mariana.francozo@hotmail.com
  • Stéffany Caroline Inácio, Graduando, steffany_caroline@hotmail.com
  • Daniéla Grossl, Graduando, daniela.grossl@hotmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinhanovais@hotmail.com

Palavras-chave: Toxicidade, Rio Cachoeira , Hyalella Azteca

O Rio Cachoeira, curso d'água que tem sua nascente e foz no município de Joinville-SC, vem ao longo de sua história recebendo efluentes com ou sem tratamentos tanto industriais quanto domiciliares. Muito se ouve falar sobre a poluição deste rio que deságua na lagoa do Saguaçu indo em seguida para a Baia da Babitonga, importante estuário do sul do país, no entanto pouco são os estudos sobre a real situação ambiental de suas águas, sedimentos ou os poucos organismos que o habitam. Portanto, este trabalho teve por objetivo avaliar a toxicidade dos sedimentos do Rio Cachoeira em 5 pontos ao longo do ano de 2013. Para tanto após a definição dos pontos que foi baseada na ocupação do Rio e equidistância fez-se 3 amostragens de sedimentos de acordo com as normas da ABNT (13463) nos meses de abril, junho e agosto. Os ensaios seguiram a norma NBR15470 - 03/2007 e os resultados mostraram toxicidade para 2 pontos. Estes resultados serão de grande importância para o inicio de um programa de monitoramento de toxicologia ambiental bem como para apoiar estudos ambientais que antecedem dragagens de fundo de Rio.

Avaliação do crescimento celular e produção de poli (3-hidroxibutirato) por haloferax mediterranei

  • JESSICA THAIS SABEL, Graduando, jessica_sabel@yahoo.com.br
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Crescimento celular, poli (3-hidroxibutirato), Haloferax mediterranei

Pelas dificuldades enfrentadas na gestão dos resíduos sólidos e suas conseqüências para o meio ambiente, muitas alternativas têm sido estudadas ou aplicadas. Das inúmeras estratégias, a substituição dos plásticos derivados do petróleo por polímeros biodegradáveis tem sido amplamente estudada. Os polihidroxialcanoatos (PHAs) são uma boa alternativa para esta substituição, eles compreendem uma classe de biopolímero sintetizado e acumulado como reserva de carbono e energia por alguns micro-organismos. São acumulados na forma de grânulos localizados no interior das células, podendo representar até 80% da massa seca total da célula. O uso de Haloferax mediterranei para produzir poli (3-hidroxibutirato) (PHB), um dos polímeros biodegradáveis dentre os PHAs, oferece muitas vantagens, pois este organismo cresce em meios contendo concentrações elevadas de sais e fontes de carbono simples. Sob estas condições poucos organismos, podem se desenvolver a taxas de crescimento próximas as obtidas com H. mediterranei. Por isso, a condição extrema de salinidade em que estes organismos crescem quase anula o problema de contaminação, reduzindo grandemente as exigências de esterilidade de uma instalação de produção, diminuindo o custo de investimento. Assim, o objetivo do presente trabalho, é avaliar o crescimento celular e a produção de PHB por Haloferax mediterranei, a partir de diferentes substratos, tais como glicerol, glicose, sacarose e celobiose. Os resultados foram obtidos após 96h de um cultivo de Haloferax mediterranei em frascos agitados a 37ºC e 150min-1. Foram realizadas análises para determinação de PHB por cromatografia gasosa em função das fontes de carbono estudadas: glicose, glicerol, sacarose e celobiose. No decorrer do cultivo, o caldo fermentativo começou a adquirir uma coloração rosa que se intensificou até às 60 horas e permaneceu assim até às 96 horas, esta coloração é típica para o crescimento de Haloferax mediterranei. A fonte de carbono que mais favoreceu o crescimento de Haloferax mediterranei, após 96h de cultivo, foi a sacarose. Porém, esta tendência não foi observada para produção de PHB. O maior acúmulo de PHB (75%) foi obtido tendo glicose como fonte de carbono, enquanto que o acúmulo do polímero tendo sacarose como fonte de carbono se limitou a 25%. O acúmulo de PHB tendo glicerol como substrato embora não tenha sido muito elevado (±30%) desperta o interesse em novas pesquisas, pois esta fonte de carbono é um subproduto, de baixo custo, do processamento de biodiesel.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio a Pesquisa (FAP)

Avaliação do potencial de formação de Ilhas de calor urbana no município de Joinville.

  • RAFAELA SCHNEIDER, Graduando, rafaelaschneider@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp, Dr(a), sandra.helena@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Potencial, Ilhas de calor, Joinville

O projeto teve como objetivo principal avaliar o potencial para formação de ilhas de calor urbanas no município de Joinville por meio da caracterização da malha urbana e da qualidade atmosférica. O método utilizado foi o desenvolvido por Magalhães Filho (2010) e aplicado em Belo Horizonte (MG), em que se compararam, simultaneamente, as temperaturas de dois pontos ao longo de todo um período, no caso desse projeto, ao longo de 11 meses. Um deles, tomado como referência, estava localizado nos arredores rurais, e o outro dentro do perímetro urbano. Para obtenção dos dados meteorológicos, foram utilizadas duas estações meteorológicas, ambas mantidas pela Defesa Civil do município. Uma estação meteorológica situada dentro do perímetro urbano, no bairro Saguaçu, localizada próxima às ruas Maceió e Marcos Welmuth, com as coordenadas 26° 16' 32.52" S 48° 50' 57.07" W, e outra em uma área rural, localizada na Rodovia do Arroz sob as coordenadas 26° 22’ 01.30” S 48º 56’ 50.18”, próximo ao bairro Morro do Meio. Conjuntamente a isso, foram levantadas informações relativas ao tipo de uso e ocupação do solo na região de entorno de cada Estação Meteorológica consideradas neste estudo, através de banco de imagens aéreas existentes na Prefeitura Municipal de Joinville para a caracterização da malha urbana e da cobertura vegetal existentes nas regiões avaliadas, a fim de analisar os fatores geoambientais e geourbanos condicionantes do clima urbano existente. Após coleta e análise dos dados, os resultados demonstraram que há diferença de valor de temperatura entre as duas regiões de estudo, o que pode estar influenciando negativamente as condições de vida da população da região urbana de Joinville. Contudo, há necessidade de se ampliar as discussões desses resultados em relação a dados históricos, de modo a verificar se é um fenômeno periódico ou se, efetivamente, a temperatura está se tornando mais elevada, com tendências a alcance de valores que possam levar a qualidade de vida dos cidadãos joinvillenses a níveis de degradação mais elevados. Portanto, é importante a continuidade desse monitoramento, bem como a verificação da influência de outros fatores meteorológicos, como umidade relativa, e antrópicos, quanto às emissões de poluentes na atmosfera pelas fontes fixas e móveis da região, para melhor entendimento da formação de ilhas de calor urbanas e sua associação às mudanças climáticas atualmente em discussão.

Avaliação do processo de separação sólido-líquido após a fermentação com resíduos da bananicultura visando mosto clarificado para purificação do bioetanol

  • POLIANA LINZMEYER, Graduando, poliana.linzmeyer@univille.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univillle.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univillle.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Fermentação, Separação, Co-produtos

No processo de fermentação alcóolica, micro-organismos são separados do caldo usualmente empregando-se centrifugação. Este procedimento é largamente empregado quando a única fração sólida a ser separada são as células do processo fermentativo. Com o uso de resíduos lignocelulósicos para a produção do etanol de segunda geração, a fração de sólidos (impurezas em suspensão) gerada pela hidrólise do material deve ser retirada. Esta separação normalmente é realizada antes do processo fermentativo. Porém, empregando resíduos da bananicultura há alguns casos como o uso de frutos rejeitados em que os mesmos são incluídos diretamente no caldo fermentativo. Neste caso, além das células, há uma fração sólida que ao ser separada pode influenciar na composição do caldo que será destilado. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu na determinação quantitativa de co-produtos presentes no processo fermentativo de resíduos do cultivo de banana que posteriormente influenciam o processo de recuperação do álcool por destilação. Para tanto, foram empregados três métodos de separação do material sólido do caldo fermentado com polpa de banana rejeitada: centrifugação, filtração a vácuo e microfiltração. A centrifugação foi realizada a 3800 min-1por 20 minutos e a filtração a vácuo foi conduzida a temperatura ambiente com o caldo fermentado alimentado em um funil de Büchner contendo o papel filtro e conectado a um Kitassato acoplado a bomba de vácuo para a redução da pressão. A microfiltração foi efetuada com um módulo de membranas capilares de poliimida, em temperatura ambiente com vazão de 90L.h-1. Por meio de cromatografia foram determinadas as quantidades de álcoois (metanol, etanol e superiores) bem como de acetatos de metila e etila, ácidos orgânicos (succínico e propiônico) e ácido acético. Para os três métodos empregados, não foram detectadas quantidades de acetatos ou ácido propiônico na fase líquida separada. A fração mássica de etanol presente após os ensaios de separação foi aproximadamente 3% em todos os casos. Dentre todos os co-produtos analisados, somente o ácido acético apresentou diferença de concentração, cujo menor valor foi obtido com a centrifugação. Os resultados obtidos estão em concordância com as quantidades dos co-produtos analisados relatados na literatura para produção de etanol a partir da cana-de-açúcar.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa

Caracterização do efluente gerado na produção de cogumelos para posterior utilização em meios de cultivo para produção de enzimas

  • CAROLINE POFFO, Graduando, caroline.poffo@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br
  • Sandra A. Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • JAMILE ROSA RAMPINELLI, MSc, jahmile@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: caracterização, produção de cogumelos , produção de enzimas

Cogumelos do gênero Pleurotus apresentam alto teor de proteínas, aminoácidos essenciais, diversas vitaminas e minerais, além de baixos teores de gorduras e calorias. Em função disso, sua produção e consumo vêm aumentando nos últimos anos. Estes fungos crescem em uma grande variedade de substratos e apresentam baixo custo de produção. Contudo, a primeira etapa do processo produtivo envolve a umidificação do susbtrato (geralmente, um resíduo lignocelulósico abundante na região) por imersão em água. Após um período de aproximadamente 12 horas o excesso de água é drenado e descartado. Como uma das grandes preocupações na área de produção de enzimas é a diminuição do custo de produção, este projeto teve como objetivo avaliar características físico-químicas e nutriconais deste tipo de efluente para posterior utilização na produção de enzimas por fungos. Como a região nordeste de Santa Catarina destaca-se nacionalmente pela produção de banana, o resíduo utilizado para dar origem ao efluente foi palha de bananeira, obtido da empresa Tipycus – Garuva/SC. Este resíduo foi seco, triturado e imerso em água, proporção 1:2, palha de bananeira:água, por 12 horas. Em seguida, o excesso de água foi drenado e análise de pH, cinzas, matéria orgânica, nitrogênio total, teor de carbono orgânico, relação carbono/nitrogênio, teor de proteína e composição monossacarídica foram realizadas. O pH variou de 5,7 a 6,4, sendo o valor sugerido para a produção de lacase em torno de 6,0, dispensando assim gastos futuros com correção de pH. O teor de cinzas foi de 28 %. Este valor está relacionado a presença de minerais, importantes para o desenvolvimento do fungo devido à presença desses na composição de enzimas, vitaminas, proteínas, nucleotídeos etc. Os percentuais de matéria orgânica e carbono orgânico foram de 70,4% e 39,1%, respectivamente. Diferentes percentuais de açúcares foram observados, glicose 31,6%, galactose 31,5%, xilose 25,1% e manose 11,8%. O carbono é um dos componentes estruturais mais importantes dos fungos, que são quimiorganotróficos e necessitam de compostos orgânicos como fonte de carbono e energia para o seu desenvolvimento. Os percentuais de nitrogênio e proteína bruta foram 2,8% e 12,4%, respectivamente. Os fungos, como não são organismos fixadores de nitrogênio necessitam que compostos contendo nitrogênio sejam fornecidos para o seu desenvolvimento. Por fim, a relação carbono/nitrogênio foi de 13,8. A produção e a atividade de enzimas por fungos são influenciadas pela relação carbono/nitrogênio. Alguns fungos têm seu complexo enzimático estimulado pela carência de nitrogênio, enquanto outros necessitam de maior proporção desse elemento.

Apoio / Parcerias: CNPQ

Desenvolvimento de uma ferramenta para mineração de dados em bancos de dados relacionais de código aberto e livre.

  • JOSÉ VINÍCIUS RIBEIRO DA CRUZ, Graduando, jose.vinicius@univille.br
  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Mineração, dados, relacionais

A Mineração de Dados é um dos principais temas de pesquisa dentro da Computação devido não somente a suas diversas aplicações, mas também por envolver diversas áreas do conhecimento como estatística e inteligência artificial. A mineração de dados tem por objetivo descobrir conhecimento analisando grandes volumes de dados históricos. O objetivo deste projeto está relacionado a simplificar o processo de mineração, desenvolvendo uma nova ferramenta, utilizando os conceitos de software livre e aberto, para que de forma simplificada, seja possível analisar os dados. Para o desenvolvimento do projeto foi escolhida a metodologia SCRUM. A primeira Sprint planejada teve como objetivo o desenvolvimento de um protótipo do algoritmo de regra de associação com base na linguagem T-SQL utilizando o banco de dados relacional como ferramenta e ambiente de desenvolvimento. A segunda Sprint foi planejada para a evolução do protótipo desenvolvido na primeira, integrando o algoritmo desenvolvido em T-SQL a uma interface desenvolvida na linguagem C#.net. O resultado da pesquisa realizada na literatura indica que existem ferramentas de código livre e aberto para a mineração de dados, porém, elas não possuem uma grande flexibilidade de comunicação com bancos de dados relacionais. Desta forma justifica a pesquisa que estamos realizando para o desenvolvimento de uma nova ferramenta para mineração de dados. Foi possível concluir também que o primeiro algoritmo de mineração a ser desenvolvido para validar a proposta deste projeto é a tarefa de regra de associação, pois este algoritmo em comparação com os demais, é o de menor complexidade algorítmica e cuja validação dos resultados pode ser facilmente verificada. Após a realização das duas sprints foi possível o desenvolvimento do protótipo da ferramenta de mineração dados com o algoritmo de regra de associação. Esta ferramenta é capaz de conectar-se a qualquer banco relacional que possua um driver de conexão para a plataforma .net e através da execução de instruções em transactional SQL foi possível o cálculo dos valores de confiança e de suporte para as regras encontradas pela ferramenta. A validação foi feita sobre um banco de dados modelo que simula os dados sobre as vendas de um comércio de material esportivo. Foram analisadas as regras de associação sobre os itens vendidos da loja, para definir quais itens tinham maior chance de serem vendidos de forma agrupada. Os resultados mostraram que o algoritmo desenvolvido conseguiu encontrar as principais associações dentro dos parâmetros de suporte e confiança definidos.

Diagnóstico ambiental em dois pontos da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira a partir do monitoramento da qualidade do ar

  • JÉSSICA CAROLINE DOS SANTOS SILVA, Graduando, jessica.caroline@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: poluição atmosférica, chuva ácida, qualidade do ar

A atmosfera vem servindo como depósito para material descartado, recebendo gases resultantes da queima e de fermentadores, dispersando e depositando material particulado, e pela ação solar digerindo substâncias e devolvendo ao solo o produto de seu trabalho, por meio das chuvas. A ação antrópica interfere nesse sistema, consumindo recursos exógenos e descartando, de forma maciça, resíduos que por vezes não encontram na natureza a degradação na mesma velocidade em que são gerados (MANFREDI, 2004). A dinâmica da atmosfera é complexa, e envolve processos de emissão, transporte, transformação química e deposição de poluentes, desse modo, a composição química de um evento de precipitação é o resultado da interação destes processos, exigindo uma visão ampla integrada. Somam-se a isso, fatores meteorológicos como: direção dos ventos, temperatura, umidade relativa, intensidade da radiação solar, percurso e altitude das nuvens, intensidade da chuva e tamanho das gotas que afetam os processos de transformação, dispersão e remoção de poluentes atmosféricos (FINLAYSON-PITTS e PITTS, 1986; SEINFELD e PANDIS, 1998 apud SILVA, 2005). A bacia hidrográfica do Rio Cachoeira corta a área urbana de Joinville e é caracterizada pela presença de indústrias dos setores têxtil, metal-mecânico e de plástico. O presente trabalho foi integrado ao projeto HIDROC com o objetivo de caracterizar a emissão de poluentes por diferentes fontes existentes na região, por meio de um inventário das principais fontes poluidoras, estudo meteorológico, biomonitoramento e amostragens de qualidade do ar. As amostragens ocorreram em dois pertencentes à Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, tendo-se por objetivo estimar o aporte atmosférico de material particulado (totalizaram-se 14 amostras), ânions cloreto (Cl-), nitrato (NO3-) e sulfato (SO42-) presentes na água da chuva (68 amostras) potencialmente oriundos da deposição de poluentes decorrentes das emissões antrópicas na região, assim como o impacto sobre organismos vivos, por meio de biomonitoramento. Os resultados das análises das amostras de água da chuva e biomonitoramento indicaram que a qualidade do ar no munícipio encontra-se sob forte influência antrópica devido às indústrias e à combustão por veículos automotores, destacando-se a presença de compostos nitrogenados, assim como de alguns compostos de aerossóis de origem marinha, visto que o munícipio recebe muitas correntes de ar advindas do leste. Os dados obtidos com as amostragens de material particulado alertam sobre a necessidade de se estabelecer um monitoramento constante em diferentes pontos do município, de maneira a garantir segurança ambiental, ferramentas para gestão urbana e melhora da qualidade de vida.

Apoio / Parcerias: CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

efeitos do tipo de obtenção de fibrilas de pupunheira e do tratamento químico dessas sobre as propriedades mecânicas de compósitos de poliuretana.

  • JESSICA FONTES DA ROCHA, Graduando, jessica.rocha@univille.br
  • JESSICA FONTES DA ROCHA, Graduando, jessyfontesdarocha@hotmail.com
  • Denise Abatti, Dr(a), deabatti@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fibra vegetal, MDI, pupunha

A aplicação de fibras de pupunheira em compósitos são uma constante nos trabalhos desenvolvidos pelo grupo de Materiais Poliméricos da UNIVILLE, desde 2005. Esses estudos baseiam-se na aplicação de diferentes partes da pupunheira como carga em compósitos tendo como matriz a resina poliéster insaturado ortoftálico e termoplásticos biodegradáveis. Diante deste contexto, constatou-se que um estudo sobre um compósito produzido com mantas de fibrilas vegetais, provenientes de resíduos de pupunheira (Bactris gasipaes H.B.K) em matriz poliuretana, também termofixa mas com características distintas da poliéster insaturada, contribui para a aplicação dos resíduos gerados na cultura regional do palmito, em virtude do corte da planta e sua extração. A utilização do tratamento de superfície das fibras vegetais tem como objetivo maximizar a adesão entre a fibra e a matriz nos compósitos, melhorando assim a resistência mecânica e a estabilidade dimensional dos compositos resultantes em comparação a uma amostra pura. O objetivo deste estudo se resume em avaliar as propriedades mecânicas dos compósitos de biopoliuretana/mantas de fibrilas de pupunheira com e sem o tratamento com MDI, assim como os efeitos da extração das fibras tanto em meio ácido quanto em meio alcalino. Neste contexto, os compositos poliméricos de resina biopoliuretana, com incorporação de 6 a 10% em massa de fibra foram submetidos aos ensaios mecânicos, MEV, TGA e aos ensaios de absorção de água em diferentes temperaturas. Em relação aos ensaios mecânicos o tipo de extração não apresentou efeito sobre a tensão máxima. Já no módulo de elasticidade a extração ácida tornou os compósitos mais rígidos que aqueles obtidos a partir da extração alcalina. Quanto ao tratamento, as amostras tratadas com MDI reduziram a tensão máxima quando comparado os CPs sem tratamento e o módulo não foi modificado no caso das amostras de extração alcalina. O tratamento com MDI aumentou a deformação do material e o percentual de fibra não apresentou diferenças relevantes. Nas imagens das fraturas dos compósitos com manta observou-se que houve transferência de carga da matriz para o reforço. Os resultados de TGA mostraram que a degradação dos compósitos ocorreram em quatro estágios e não se observa efeitos claros do tipo de extração, tratamento químico e percentual de fibras. Na análise de absorção de água, ao contrário dos valores na temperatura de 50°C, a 25 °C observou-se que o percentual médio de absorção foi inferior a 1%, o que fica dentro do limite estabelecido pela norma ASTM D570-98.

Apoio / Parcerias: Apoio CNPq e FAP/Univille

Elaboração de sistema de coleta de gases de combustão de diesel para coluna de absorção

  • TIAGO ARCELO LARSEN, Graduando, tiago.larsen@univille.br
  • Sandra H. W. Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Therezinha M. N. Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br
  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gean.cardoso@univille.br
  • Luciano A. D. Koslowsky, MSc, luciano.koslowsky@univille.br
  • Cleiton Vaz , Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: gases de combustão, diesel, sistema de coleta

Da energia consumida no mundo, a maior parcela é derivada do petróleo, carvão e gás natural. A despeito das previsões de esgotamento dessas fontes no futuro, a poluição causada pelas emissões da queima desses combustíveis é de grande importância, visto os riscos à saúde das pessoas e aos ecossistemas em todo o planeta. A poluição atmosférica, em grande parte acaba solubilizada nos recursos hídricos, sendo os oceanos ambientes altamente impactados por esse tipo de emissão. Dessa forma, esse estudo teve como objetivo montar um sistema de coleta de gases de combustão de um motor a diesel de forma a direcionar esse fluxo para uma coluna de absorção de leito fixo para posteriormente serem feitas análises para a caracterização química e toxicológica da água. Os materiais utilizados para o sistema de coleta foram um tubo de aço inox de 2”, tubo de alumínio corrugado com 2 e 1/2” e duas braçadeiras de 2 e 1/2”. A tubulação de alumínio foi ligada ao sistema de descarga de um motor estacionário da marca Branco. Essa tubulação foi fixada a uma tubulação de aço inox que foi soldada na coluna de absorção montada de mesmo material. Para que fosse evitada a entrada de água no motor pelo sistema de escape, a tubulação de inox foi inserida até o centro da coluna de absorção, com recorte transversal de 45º, sendo a extremidade mais longa instalada voltada para a parte superior da coluna. Para fixar o tubo de alumínio no cano de escape e na tubulação soldada na coluna, foram utilizadas braçadeiras e efetuada a vedação com silicone para alta temperatura, visando minimizar os vazamentos de fumaça da combustão do diesel no ambiente do laboratório. Para a realização dos experimentos, os gases de combustão são alimentados pela coluna em contracorrente com um fluxo de água deionizada, que é utilizada para análises químicas e toxicológicas. O sistema instalado atendeu às necessidades do projeto, não apresentando vazamentos e possibilitando o direcionamento dos gases ao sistema de absorção na sua totalidade.

Apoio / Parcerias: Tiago ArceloLarsen – Aluno do curso de Engenharia Mecânica (SBS); Tamiris Schroeder – Aluna do curso de Engenharia Química; Lucas Roberto Jantsch – Aluno do curso de Engenharia Mecânica (SBS); Carlos Eduardo Galoski – Aluno do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária; Renata Amanda Gonçalves – Bióloga Marinha - Aluna do Mestrado em Saúde e Meio Ambiente; Sandra Helena Westrupp Medeiros – Professora do curso de Engenharia Química Therezinha Maria Novais de Oliveira – Professora do Mestrado em Saúde e Meio Ambiente; Luciano André Deitos Koslowski – Professor do curso de Engenharia Química; Cleiton Vaz – Professor Coordenador do projeto

Estudo da produção da enzima β-galactosidase a partir de soro de queijo com a utilização de Kluyveromyces marxianus CBS 6556

  • HARÁDIA CYTANIA MONIQUE SOUZA, Graduando, haradia.souza@univille.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Palavras-chave: Kluyveromyces marxianus, β-galactosidase, soro de queijo

A lactose, açúcar presente no leite e seus derivados, é hidrolisada pela ação da enzima B-galactosidase gerando moléculas menores, a glicose e a galactose. A intolerância à lactose está associada à deficiência na produção da enzima lactase, sendo uma alternativa às pessoas com esta deficiência a ingestão de suplementos de lactase. A enzima B-galactosidase é importada, o que dificulta o seu acesso. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição do meio de cultura para a produção da enzima B-galactosidase de Kluyveromyces marxianus CBS 6556, a partir de fontes alternativas de carbono e nitrogênio. A partir de resultados preliminares de um delineamento experimental (25-1), tendo como parâmetros variáveis soro de queijo, agitação, milhocina, temperatura e Prodex-lac, foi possível determinar as variáveis significativas na produção da enzima. A fim de otimizar a produção da enzima, foi realizado um planejamento experimental (DCCR – Delineamento Composto Central Rotacional) tendo como variáveis soro de queijo (100 a 1000 mL.L-1), milhocina (0 a 18 g.L-1) e temperatura (25 a 45 ºC). Antes do ensaio, o soro de queijo sofreu processo de desproteinização, a fim de precipitar a parte protéica, pois sem esse processo prejudica as leituras de absorbância das amostras. Os experimentos foram conduzidos em frascos de Erlenmeyer de 1000 mL contendo 300 mL de meio de cultivo, por 24h com agitação de 220 min-1, em shaker. Observando os valores de atividade enzimática, assim como os parâmetros significativos apontados no tratamento dos dados, conclui-se que o experimento contendo soro de queijo (820 mL.L-1) e milhocina (14,36 g.L-1) conduzidos a 31°C, foi o mais indicado para a produção de B-galactosidase atingindo uma atividade enzimática de 9,8 U.mL-1. Através da metodologia de superfícies de resposta o modelo para produção da enzima foi estabelecido e validado em triplicata sob as condições de (1000 mL.L-1) e milhocina (18 g.L-1) e 31°C, porém com atividade enzimática 9,1% menor do que o previsto. Nos ensaios seguintes, foi avaliada a influência da agitação e da aeração na produção da enzima por cultivo submerso em fermentador Biostat B de 2 L, onde as condições estudadas foram 200 min-1 e 1,33 vvm (KLa = 19 h-1), e 400 min-1 e 2,67 vvm (KLa = 53 h-1). Neste estudo verificou-se que a agitação e a aeração, exerceram influência na produção da enzima, sendo que na condição mais favorável, KLa = 53 h-1 a atividade enzimática foi de 6,59 ± 0,20 U ml-1.

Estudo e análise de algoritmos inteligentes para o controle de robôs móveis autônomos

  • DEMÉTRIUS RAMME AFONSO, Graduando, demetrius.afonso@gmail.com
  • Luiz Melo Romao, Dr(a), luizmromao@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Inteligência artificial, Robótica móvel, Algoritmos inteligentes

Introdução: Um agente inteligente é um sistema de computador capaz de executar ações autônomas de forma flexível. Tais agentes são utilizados para a criação de sistemas inteligentes e autônomos, tais como a robótica móvel, que os utiliza na forma de algoritmos como, por exemplo: Redes Neurais, Lógica Difusa, Algoritmos Genéticos, Lógica Paraconsciente, Arquitetura Subsumption e Aprendizagem por Reforço. Os robôs móveis autônomos (RMA) podem ser definidos como agentes inteligentes, móvel por ter capacidade de locomoção; autônomo por ter o mínimo necessário de interação com um humano e inteligente para, a partir de dados de sensores, poderem atuar e se adaptar de maneira coerente a um determinado ambiente. Objetivo: O objetivo desta pesquisa consiste no estudo e análise de Algoritmos Inteligentes para o Controle de RMA. Metodologia: Este trabalho foi baseado na pesquisa bibliográfica para a revisão dos conceitos em busca de literaturas específicas a fim de gerar conhecimentos na área da robótica evolutiva. Através do levantamento deste material realizou-se uma análise para identificar problemas e resultados obtidos em cada um dos principais trabalhos. Também foi feita uma análise dos algoritmos evolutivos utilizados para verificar vantagens e desvantagens dos mesmos. Resultados: Foram pesquisados 37 artigos que utilizam algoritmos para o controle de RMA. Todos os algoritmos pesquisados mostraram ser capazes de interagir com o meio e possibilitar a locomoção de um robô móvel. Porém, nem todos atingiram resultados satisfatórios diante das oscilações do meio, como variação de luminosidade, pequenas mudanças no cenário ou situações complexas. Nesta pesquisa, dois algoritmos se mostraram mais eficientes no controle de RMA. Lógica Difusa: Facilidade em trabalhar mesmo com dados ruidosos dos sensores, grande velocidade de processamento, respostas rápidas e reduzido custo computacional. Redes Neurais: Lógica robusta, satisfatória no controle de robôs, obtém resultados excelentes quando não necessita precisão elevada de posicionamento, mostrou ter desempenho superior à lógica difusa com testes desses dois algoritmos realizados em um mesmo protótipo. Conclusão: As pesquisas em Inteligência Artificial têm como um dos objetivos principais a construção de robôs com comportamento cada vez mais similar ao ser humano. A finalidade da pesquisa de robôs móveis autônomos é construir máquinas para realizar tarefas com precisão e capazes de tomar decisões adequadas frente a situações inesperadas. Este trabalho contribuiu para identificar as diferentes abordagens utilizadas e mostrar o seu estado da arte.

Formulação sólida granular contendo fotoprotetor como sistema de preservação da bactéria Bacillus Thuringiensis Israelensis (BTI)

  • Priscila Cristiane Bordin, Graduando, priscila.bordin@univille.br
  • Gislene Luiza Weimann, Graduando, gislene.luiza@hotmail.com
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), deabatti@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Degradação térmica, densidade, formulação granular

O inseticida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) vem sendo utilizado mundialmente como princípio ativo de bioinseticida por sua patogenicidade e especificidade sobre larvas de borrachudos. O Bti possui cristais proteicos que atuam como inseticida para algumas espécies de simulídios, o que o qualifica como bioinseticida. Entretanto, essa bactéria apresenta baixa fotoestabilidade. Este trabalho teve como objetivo, desenvolver uma formulação contendo hidroquinona como fotoestabilizador e verificar o efeito da presença dessa substância tanto sobre algumas propriedades físicas e morfológicas dos grânulos, quanto sobre o desempenho bioinseticida da bactéria Bti frente às larvas de Aedes albopictus. A formulação foi adaptada da literatura e compreendeu a presença de dissacarídeo, polímero, tensoativo e o fotoprotetor numa proporção 2:1, em massa, relativamente ao Bti. Geraram-se quatro amostras. A atividade do Bti nas amostras foi monitorada pelo método de plaqueamento e houve a determinação dos perfis granulométricos dos grânulos. Após a seleção das partículas com tamanho inferior 0,2 mm, essas foram caracterizadas quanto à estabilidade térmica, por TGA; sua morfologia, por MEV e o efeito da composição das amostras sobre a densidade dos grânulos foi observada. A eficiência da biotoxina nas amostras foi comparada àquela obtida para o Bti puro. Por meio do ensaio de plaqueamento verificou-se que a atividade do Bti manteve-se independente dos componentes da formulação. O perfil granulométrico permitiu mostrar que a presença do fotoprotetor favoreceu a redução do diâmetro médio, enquanto o Bti apresentou efeito inverso. As análises térmicas mostraram que a incorporação nos grânulos aumentou a estabilidade térmica do bioinseticida. Por meio da caracterização morfológica verificou-se que as formas são irregulares e a compactação varia com a composição. As densidades das amostras mantiveram-se em torno de 0,75 g.mL-1 , o que indica uma flotabilidade para esses grânulos se aplicados em superfícies de água corrente. O bioensaio mostrou que o caráter tóxico dos grânulos foi superior ao do Bti puro.

Implantação dos ensaios de citotoxicidade e mutação gênica em filmes poliméricos no laboratório de cultivo celular na UNIVILLE

  • ANA PAULA MERINI, Graduando, ana.merini@univille.br
  • Ana Paula Merini, Graduando, anapaula_merini@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, MSc, anapezzin@yahoo.com.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Adesão celular, PLLA Poli(L- ácido láctico) , CB (celulose bacteriana)

Os ensaios de avaliação da citotoxicidade permitem averiguar os efeitos tóxicos ou anti-proliferativos da amostra-teste em culturas celulares. São de extrema importância durante o desenvolvimento de produtos (químicos, farmacêuticos, alimentícios, biológicos e físicos) destinados ao uso humano ou em animais.

Para a execução deste projeto utilizou-se a Linhagem Celular NCTC Clone 929 para as análises de citotoxicidade e adesão celular sobre membranas de poli(3-hidroxibutirato) (PHB). Os ensaios iniciais de cultivo da célula clone 929 foram positivos. As células foram ativadas e cultivadas com sucesso, porém, em função de sua chegada acontecer em dezembro foi necessário o congelamento das mesmas no freezer a -80°C seguindo a metodologia prevista pelo fornecedor das células.

É válido ressaltar que para os materiais testados ( PLLA + Bentonita 1%; PLLA + Bentonita 3%; PLLA + Bentonita 5%; PLLA + PEG + PCL-t 20A; PLLA + PEG + PCL-t 20 A 8; PLLA + PEG + PCL-t 30 B 8; PLLA + PEG + PCL-t 30B 9 e PLLA/30B), os resultados durante os ensaios não obtiveram resultados satisfatórios, isto pode estar ligado há vários fatores, que estão apresentados ao longo do trabalho.




INFLUÊNCIA DA HIDRÓLISE ÁCIDA E ALCALINA SOBRE A SACARIFICAÇÃO DE PSEUDOCAULE DE BANANEIRA VISANDO À PRODUÇÃO DE BIOETANOL

  • ELIAS LUIZ DE SOUZA, Graduando, elias.souza@univille.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br
  • Millena da Silva Montagnoli, MSc, millena.silva@univille.br
  • THEODORO MARCEL WAGNER , MSc, theowag@terra.com.br
  • OZAIR SOUZA , Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: bioetanol, hidrólise, pseudocaule de bananeira

A banana é a mais importante fruta dos países tropicais, apresentando o maior volume de produção dentre todas as frutíferas cultivadas no mundo. Segundo a Síntese Anual da Agricultura (CEPA, 2012), editada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), o Brasil é o quinto maior produtor mundial de bananas, sendo responsável por 6,9% da produção. Em 2010, o país colheu cerca de 7 milhões de toneladas da fruta gerando mais de 20 milhões de toneladas de pseudocaule como resíduo vegetal, o qual normalmente é deixado no campo para degradação natural. O aproveitamento dessa biomassa para a produção de álcool combustível pode se tornar uma alternativa bastante atraente pois, além de remover o resíduo e assim, contribuir com a preservação do meio ambiente, pode agregar valor à matriz produtiva da fruta utilizando o resíduo lignocelulósico como fonte alternativa e renovável de energia. O uso do pseudocaule de bananeira in natura (sem secagem prévia) para esse fim já vem sendo estudado desde 2011 na Universidade da Região de Joinville (Univille). O objetivo deste trabalho foi determinar a potencialidade do uso do pseudocaule da bananeira previamente seco e moído na produção de etanol. Foi avaliada a influência dos pré-tratamentos químicos (120 ºC/15 min) com soluções diluídas de ácido sulfúrico 2% m/m e hidróxido de sódio 3% m/m sobre a sacarificação enzimática de 70 g/L de biomassa seca (uso de enzimas cellulase complex e ²-glucosidase da Novozymes®, 45ºC, pH 5,5, 24h). O caldo com maior concentração de açúcares fermentescíveis (açúcares redutores, AR) foi submetido à fermentação por Saccharomyces cerevisae empregando 20% v/v de inóculo previamente cultivado em meio sintético a 30 ºC durante 24h. Todos os experimentos foram realizados em triplicata e conduzidos em frascos Erlenmeyer de 250 mL contendo 100 mL de volume de trabalho. A maior concentração de açúcares redutores (AR = 26,6±1,1 g/L) foi obtida no licor hidrolisado pré-tratado com h2so4. O rendimento em AR (60,7±6,7%) foi 38% maior do que o alcançado com NaOH. A fermentação do caldo resultou em rendimento de 44,5 % em etanol (yp/ar = 0,445 g/g) e produtividade média de 0,74 g/L.h.

Influência de diferentes percentuais do surfactante não-iônico Tween 80 sobre a produção de lacase por Pleurotus sajor-caju.

  • THAIS SILVA TEODORO, Graduando, tst.thais@yahoo.com.br
  • Fernanda Oliveira, Graduando, fernanda.joi@gmail.com
  • Jamile R. Rampinelli, MSc, jamilerampinelli@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Tween 80, Pleurotus sajor-caju, fungos

Os fungos são utilizados por muitos anos na produção de alimentos e medicamentos. Atualmente, vêm ganhando crescente destaque em processos de biorremediação, como a descoloração de efluentes têxteis, de compostos fenólicos e na assimilação de metais pesados. Estas aplicações se devem à capacidade dos fungos, especialmente os de podridão branca, em sintetizar enzimas capazes de degradar diversos materiais, possibilitando seu crescimento sobre resíduos agroindustriais e a formação de corpos de frutificação. Os fungos do gênero Pleurotus têm demonstrado ser produtores de xilanase, lacase, lignina peroxidase, manganês peroxidase, entre outras enzimas. A presença de detergentes, surfactantes não-iônicos como o Tween 80, no meio de cultivo tende a aumentar a viabilidade das reações entre estas enzimas e seus respectivos substratos, bem como provocar alterações na estrutura da membrana celular que poderiam levar ao aumento da permeabilidade destas enzimas para o meio de cultivo. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da adição de diferentes concentrações de Tween 80 (0, 2,5, 5,0, 7,5 e 10%, massa/volume) sobre a produção de lacase por Pleurotus sajor-caju. Como meio de cultivo utilizou-se a água proveniente da primeira etapa do cultivo de cogumelos em meio sólido, que envolve a umidificação do substrato (palha de folha de bananeira) por imersão em água e posterior drenagem da água excedente. A esta adicionou-se glicose (10 g L-1) , tartarato de amônio dibásico (5,4 mM) e cuso4 (150 µM). Os experimentos foram realizados em frascos Erlenmeyer de 500 mL contendo 100 mL de meio de cultivo cada, inoculados com 2 discos de ágar de 12 mm de diâmetro contendo micélio fúngico e incubados a 30oc com agitação recíproca de 110 min-1 por aproximadamente 15 dias. Amostras foram retiradas periodicamente para acompanhamento das concentrações de glicose, biomassa e lacase. Os experimentos foram realizados em triplicata. A concentração de Tween 80 que mais favoreceu a atividade de lacase foi 7,5%. Em comparação aos experimentos que não utilizaram Tween 80, o aumento da atividade de lacase foi de 50 vezes. Para os experimentos utilizando-se concentração de Tween 80 igual a 7,5% observou-se atividade máxima de lacase em 6 dias de cultivo (3.016,47 U L-1). A concentração máxima de biomassa foi de aproximadamente 9 g L-1 em 10 dias de cultivo.

Influência do uso de água de imersão para confecção de meios de cultivo sobre a produção de enzimas por Pleurotus sajor-caju.

  • JOSNEL GARCIA DE CARVALHO, Graduando, josnell.carvalho@gmail.com
  • SANDRA A. FURLAN, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • MARIANE BONATTI CHAVES, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br
  • JAMILE ROSA RAMPINELLI, MSc, jahmile@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus , Enzima , Lacase

Pleurotus é um fungo decompositor primário de materiais lignocelulósicos, podendo ser cultivado artificialmente em diversos tipos de substratos sólidos como madeira, bagaço de cana-de-açúcar e folhagens de bananeira, agregando valor a estes resíduos, produzidos em grande quantidade, de pouco valor comercial e, portanto, eliminados através de processos não tão indicados como: queima e/ou incorporação ao solo. A primeira etapa do cultivo de cogumelos envolve a umidificação do substrato por imersão em água. Em seguida, o excesso de água é drenado e descartado. Este efluente é denominado água de imersão. Sendo a aplicação de enzimas oxidativas, como a lacase, importante em diversos setores industriais e a diminuição do seu custo de produção uma das grandes preocupações na área de produção de enzimas, este projeto teve como objetivo avaliar a influencia deste efluente na composição de meios de cultivo sobre a produção de lacase por Pleurotus sajor-caju. Foram avaliados dois meios de cultivo (a) solução Manachini suplementada com CuSO4 150 µM e 20 g/L de glicose e (b) solução Manachini tendo seus sais dissolvidos em água de imersão ao invés de água destilada, suplementada com CuSO4 150 µM e 20 g/L de glicose. Os experimentos foram realizados em biorreator de mistura completa B. Braun de 4 L, em processo descontínuo, 30ºC, pH inicial 6,0, agitação 300 min-1, vazão de ar 0,25 L min-1, gerando KLa inicial 15h-1. Amostras foram retiradas periodicamente e as concentrações de glicose, biomassa e lacase foram avaliadas. Utilizando-se a formulação (a) obteve-se atividade máxima de lacase igual a 222,1 U/L, em 112 h de cultivo. A partir deste tempo, observou-se estabilização do pH (em torno de 3,8) e ausência do consumo de glicose (glicose residual em torno de 12 g/L). Utilizando-se a formulação (b) obteve-se atividade máxima de lacase igual a 3.132,7 U/L, em 182,8 h de cultivo. A partir deste tempo, observou-se estabilização do pH (em torno de 3,0), diminuição do crescimento seguido de lise celular e concentração de glicose próxima de zero. Comparando-se os valores de atividade de lacase e concentração celular dos experimentos (a) e (b), observou-se aumento de aproximadamente 14 vezes da atividade de lacase e 7 vezes da concentração de biomassa. Portanto, o uso deste efluente para composição de meios de cultivo, como solução Manachini, mostra-se como mais uma possibilidade de agregação de valor aos resíduos/efluentes agrícolas gerados mundialmente, bem como exemplifica o uso racional da água.

Injeção Eletrônica

  • ANDERSON SCHREINER, Graduando, andersonschreiner@hotmail.com
  • Gean Cardoso de Medeiros , MSc, gmedeiros@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Injeção eletrônica , eficiência energética, motor ciclo otto

Este estudo tem com objetivo buscar uma maior eficiência do veículo na maratona universitária, tornando o veículo mais competitivo, atingindo resultados superiores em relação aos anos anteriores. A metodologia empregada foi estudo, projeto, desenvolvimento de protótipo, teste em laboratório e implementação no veículo. Para desenvolvimento deste projeto, foi realizado um estudo do funcionamento da injeção eletrônica em motores ciclo Otto, e através deste sistema, aplicar este conceito ao veículo desenvolvido para a maratona universitária. Dentre os vários itens que compõem uma injeção, está entre eles, o corpo de borboleta conhecido com TBI, este dispositivo não é produzido comercialmente para pequenos motores de baixa cilindrada, sendo este item, o maior objeto de pesquisa deste trabalho. O TBI, ou corpo de borboleta, tem a função de acomodar o bico injetor, sensor de posição de abertura da borboleta e fornecer o ar para a combustão de acordo com o seu posicionamento. Para o projeto deste componente foi realizado o estudo do funcionamento do motor mono cilindro Branco 35 cilindradas, e desenvolveu-se um TBI segundo características do motor, realizou-se simulações de fluxo do fluído no Solidworks para determinar a melhor geometria e seções para favorecer a mistura de ar e combustível. Foram construídos dois modelos de TBI em alumínio com diferentes geometrias e através de testes em laboratório e pista determinou-se o que possuía o melhor desempenho atingindo 170 km/l de etanol. Realizou-se um estudo sobre o software DTASwin para injeção eletrônica e sua aplicação que possibilitou a utilização de seus recursos na busca de otimização do mapeamento do motor, sendo possível monitorar e acompanhar as variáveis do motor como temperaturas, rotação do motor(RPM), pressão atmosférica, tempo de injeção e mistura estequiométrica. Este projeto foi implementado no veículo da UNIVILLE Campus de São Bento do Sul e após a realização dos ajustes em laboratório, o veículo participou da 10a Maratona de Eficiência Energética em São Paulo atingindo a média de 149.7 Km/l, superando o resultado obtido no ano anterior que era de 113 km/l de etanol. Este resultado garantiu a equipe a segunda posição na 10a Maratona de Eficiência Energética.

Montagem de sistema de absorção de gases de combustão para motor estacionário

  • LUCAS ROBERTO JANTSCH, Graduando, lucas.jantsch@univille.br
  • Sandra H. W. Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Therezinha M. N. Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br
  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gean.cardoso@univille.br
  • Luciano A. D. Koslowsky, MSc, luciano.koslowsky@univille.br
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Diesel, Absorção de gases, Combustão

A composição dos gases de exaustão da queima do diesel é complexa, sendo composta pelas fases sólida, líquida e gasosa. Quando motores a diesel são operados em condições oxidantes, o que contribui para uma boa economia de combustível, em menor produção de CO, num processo de combustão operando em temperaturas menores e com formação e consequente emissão minimizada das quantidades de NOx, CO e hidrocarbonetos. Porém, essa forma de operação também resulta em elevados níveis de emissão de material particulado (MP) e de compostos responsáveis pelo odor característico da emissão diesel, sendo a emissão desses últimos altamente crítica durante condições de operação em baixo nível de temperatura. Via de regra, os hidrocarbonetos das emissões da queima do diesel são pesados, além disso, os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) e seus derivados alquílicos, que podem estar presentes no diesel, podem resistir ao processo de combustão, sendo volatilizados e emitidos para a atmosfera por exaustão. Outros HPA também podem ser formados durante a combustão do diesel. Em função da grande quantidade de ar no processo de combustão, associada à elevada temperatura, pode ocorrer a reações de conversão dos HPA a compostos oxigenados e nitrados na câmara de combustão ou até mesmo no sistema de exaustão. Assim, este projeto teve como objetivo a montagem de uma coluna de absorção de leito fixo em aço inox que tem como função lavar com água deionizada os gases resultantes da combustão de um motor estacionário a diesel para que posteriormente possam ser feitas análises químicas e toxicológicas dessas amostras coletadas. Para a montagem da coluna foram utilizados tubos de aço inox de 90 mm de diâmetro, fragmentos de porcelana para o recheio, um tanque de polietileno para armazenamento da água deionizada, além de tubulações flexíveis para a ligação do abastecimento de água na coluna. O sistema montado permite o fluxo em contracorrente dos gases de combustão oriundos de um motor estacionário da marca Branco, de ciclo diesel, que será alimentado com os combustíveis a serem analisados (diesel, biodiesel e misturas) com água deionizada, armazenada em um reservatório a 2,5 metros de altura, que propicia um fluxo de água por gravidade para o interior da coluna, sendo dispersado por meio de um aspersor. O projeto atendeu às necessidades da pesquisa, visto que o sistema consegue absorver os gases de combustão em água com alta eficiência, com valores médios de HPA de 53,6 mg.L.

Apoio / Parcerias: Tiago Marcelo Larsen – Aluno do curso de Engenharia Mecânica (SBS) Tamiris Schroeder – Aluna do curso de Engenharia Química Carlos Eduardo Galoski – Aluno do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária Renata Amanda Gonçalves – Bióloga Marinha - Aluna do Mestrado em Saúde e Meio Ambiente Sandra Helena Westrupp Medeiros – Professora do curso de Engenharia Química Therezinha Maria Novais de Oliveira – Professora do Mestrado em Saúde e Meio Ambiente Luciano André Deitos Koslowski – Professor do curso de Engenharia Química

O Patrimônio Industrial na visão de lideres comunitários de Joinville

  • WAGNER ANTONIO TAVARES, Graduando, wagnerat@hotmail.com
  • Giovani Rafael da costa, Graduando, giovani@adamogastronomia.com.br
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio industrial, Preservação, Visão dos Líderes

Esta pesquisa tem como objetivo estudar o patrimônio industrial de Joinville-SC na visão dos líderes comunitários. O patrimônio industrial deve ser visto não somente como empreendedorismo de empresa, mas como cultural, manifestação de valores e expressão do modo de vida de uma população. Para alcançar o objetivo proposto, a pesquisa se apoiou em pesquisa bibliográfica e de campo do tipo levantamento. O instrumento de coleta de dados foi um questionário estruturado sobre a temática. A amostra, para a cidade de Joinville foi de 81 líderes comunitários residentes em Joinville, maiores de 18 anos, de diferentes escolaridades, ocupação e gênero. Apesar de que o tema Patrimônio Industrial é novo, os líderes sabem o seu valor numa sociedade. Em torno de 70% dos entrevistados disseram que a preservação é do interesse da população e é fundamental e necessário para memória de Joinville, isto nos mostra que o patrimônio industrial é vivo e vivido pelos líderes.

PREVISÃO DE CONCENTRAÇÃO DE MATERIAL PARTICULADO INALÁVEL (PM10) UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS (ANN) – ESTUDO DE CASO EM JOINVILLE/SC.

  • SIMONE BARBOSA, Graduando, simonebsc@gmail.com
  • Paulo Marcondes Bousfield, MSc, paulo.bousfield@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: material particulado inalável, poluição atmosférica, redes neurais artificiais

O estudo das variações climáticas influenciadas por poluentes e pelo crescimento populacional desordenado se torna cada vez mais importante, pois a qualidade do ar conduz a uma melhor qualidade de vida da população e no meio ambiente. O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um modelo para a previsão da concentração diária de material particulado inalável (PM10) na região da Universidade da Região de Joinville-(UNIVILLE), utilizando a modelagem de dados com redes neurais artificiais (ANN). Os dados para o treinamento desta rede foram obtidos com a coleta de informações de variáveis meteorológicas (precipitação, temperatura, umidade, velocidade e direção do vento), paralelamente com a coleta de amostras da concentração de material particulado inalável na Estação Meteorológica da UNIVILLE. Os resultados obtidos até o momento foram a elaboração de um banco de dados com informações meteorológicas e amostras de PM10, a análise estatística descritiva desses dados, e o treinamento de ANN com uma arquitetura de rede que contempla 3 camadas, sendo 10 neurônios na camada oculta, e resultados de erro quadrático médio de aproximadamente 0,01 e regressão linear 0,92, treinada com algoritmo de aprendizado backpropagation. O trabalho pretende disponibilizar um sistema inteligente capaz de prever a concentração de material particulado inalável acumulado em 24 horas na região estudada e um modelo computacional que possa ser aplicado a outras regiões, precisando somente ser treinado com os dados da região desejada. Sendo ainda uma ferramenta que auxilie órgãos governamentais, ambientais e de defesa civil para que possam se adaptar e tomar as medidas adequadas a possíveis variações elevadas da concentração de PM10 que se apresentem nocivas à saúde da população.

Apoio / Parcerias: Governo do Estado de Santa Catarina. Artigo 171.

Produção de Lacase por Pleorotus Ostreatus com etanol como indutor

  • JANARA ALINE ROCHA, Graduando, janara.rocha@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), janara.rocha@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, MSc, janara.rocha@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), janara.rocha@univille.br
  • Jamile rosa Rampinelli, MSc, janara.rocha@univille.br
  • Regina Gern, Dr(a), regina.maria@univille.br

Palavras-chave: Etanol, Lacase, Ostreatus

Dentre as enzimas lignocelulolíticas produzidas por fungos do gênero Pleurotus, as lacases vêm sendo foco de pesquisas principalmente pela sua capacidade de decompor compostos fenólicos altamente recalcitrantes para que a produção de lacase seja viável, é necessária a obtenção de elevada quantidade da enzima. Sendo assim, além das condições de cultivo, é importante o estudo do efeito da adição de indutores no meio de cultivo. Por outro lado, a indústria moveleira que utiliza MDF gera significativa quantidade de resíduos (serragem de MDF) que podem constituir um problema ambiental por conter resinas a base de fenol e formaldeído desta forma, este trabalho propôs a produção de lacase por Pleurotus ostreatus em cultivo submerso, utilizando meio de cultivo contendo Álcool Etílico como indutor e a produção de lacase por Pleurotus ostreatus em cultivo submerso, utilizando meio de cultivo contendo serragem residual proveniente do beneficiamento do MDF, obtida de uma marcenaria da região de Joinville. O intuito da proposta foi, ao mesmo tempo, utilizar um resíduo para a geração de um produto com alto valor agregado e reduzir a toxicidade do resíduo utilizado. Nos meios de cultivo contendo serragem de MDF (M1) e formol (M2 e M3) não foi detectada a presença da enzima lacase secretada pelo fungo da espécie Pleurotus ostreatus. O crescimento da espécie fúngica ficou totalmente comprometido no meio M1, onde a concentração de MDF utilizada foi de 1g/L. O mesmo aconteceu no meio M2, quando as concentrações de serragem de MDF utilizadas foram de 25, 50 e 75 g/L (observado visualmente). Nos meios M2 e M3 também não houve crescimento celular estatisticamente significativo. Os resultados indicam a influência negativa da serragem de MDF e do formol no crescimento fúngico e, consequentemente, na produção de lacase, devido à presença de formol em sua composição. Etanol como indutor foi avaliado nas concentrações de 5, 10, 20, 40 e 50 mL/L. A máxima atividade de lacase foi obtida quando 20 mL/L de etanol foi utilizado. Esta atividade foi obtida no 9º dia de cultivo, representando uma produtividade máxima em lacase, medida no tempo em que a atividade de lacase é máxima, de 160,92 U/L.dia. Os resultados mostraram que o aumento da concentração de etanol proporciona um aumento na atividade máxima de lacase, até 20 mL/L. A partir dessa concentração, a atividade máxima decresce, chegando a ser nula quando 50 mL/L de etanol são utilizados.

Síntese e avaliação do grau de hidrólise de b-galactosidase obtida por K. marxianus CBS 6556 a partir de substratos alternativos

  • GUSTAVO ELICKER COELHO, Graduando, gustavocoelho@univille.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), andrea.lima@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Glicerol, B-galactosidase, Extração

O rápido crescimento na produção de biodiesel causou um excedente de glicerol o que levou a um decréscimo significativo no preço do glicerol bruto. Portanto, a conversão de glicerol em outros produtos é desejável. Glicerol tem sido empregado como substrato para obtenção de produtos de origem microbiana de alto valor agregado, tais como ácidos orgânicos, carotenóides, SCO (single cell oil), bem como em outros processos microbianos utilizando fungos, leveduras, algumas espécies de algas e bactérias. Com o objetivo de propor cultivos alternativos para uso do glicerol, passou-se a utilizar o micro-organismo K. marxianus para produção de lactase, enzima de elevado valor comercial. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar a produção de B-galactosidade por K. marxianus a partir de glicerol como substrato e verificar a capacidade de hidrólise da enzima em substratos como leite e soro de queijo. Células de K. marxianus foram ativadas à 30ºC e 150 min-1 em YPL por 15h. Foram utilizados 10% de inóculo, contendo volume final de 150 mL, nos diferentes meios de cultura (YP e glicerol ou soro de queijo como substrato). As culturas foram incubadas a 30 oc, sob agitação fixa de 150 min-1, por 24h. As amostras foram colhidas a cada 8h e processadas para determinação da biomassa e atividade enzimática. A biomassa foi medida por turbidimetria, no qual se mediu a absorbância a 600 nm e convertidos em concentração celular (g.L-1) por meio de uma curva de calibração. Em seguida, as células foram lavadas com água destilada, onde o caldo fermentativo foi centrifugado sob refrigeração, a 5500 min-1 por 10 min (4700 x g). Após a última lavagem, o sobrenadante foi descartado e o precipitado ressuspenso em água destilada de modo a obter uma concentração celular padrão. Posteriormente, romperam-se as células em moinho de bolas. A atividade enzimática foi determinada usando o método baseado na hidrólise ONPG, realizado a 30 oc e pH 7 por 1 min. A atividade enzimática foi medida pela leitura em espectofotômetro a 405 nm. Os resultados revelaram que, com a presença de glicerol, houve um aumento no crescimento celular comparado com o meio sem a presença de glicerol. As demais análises estão em andamento.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille; FAPESC

TOXICIDADE DA FRAÇÃO SOLÚVEL DO DIESEL COMUM (S-10) EM ÁGUA MARINHA UTILIZANDO O ORGANISMO MYSIDOPSIS JUNIAE.

  • IASMYN ROCHADEL SAPELLI, Graduando, myn_sapelli@hotmail.com
  • Renata Amanda Gonçalves, G, re.amandag@gmail.com
  • CARLOS EDUARDO GALOSKI, Graduando, eduardogaloski@hotmail.com
  • Jonas Fugazza, G, jonasfugazza@hotmail.com
  • MAURO GIOVANNI MIGLIOLI, Graduando, mauro.miglioli@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleitonvaz@yahoo.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Toxicidade, Diesel , Mysidopsis juniae

O óleo diesel é ainda o combustível mais utilizado no Brasil, seja na indústria ou no transporte, com uma demanda cada vez maior, no entanto, essa demanda de diesel produzido no país, pode ocasionar uma série de danos ambientais caso não se tenha os devidos cuidados, sendo os derramamentos originados por acidentes no mar uma das principais fontes de contaminação dos ecossistemas aquáticos, já que são os receptores finais de qualquer poluição causada. O diesel S-10 alvo de estudo deste trabalho, é constituído primariamente de hidrocarbonetos saturados policíclicos aromáticos um dos principais contaminantes desse meio, e possui uma concentração de 10 mg/kg de enxofre, desenvolvido especialmente para atender motores á diesel projetados para emitirem menores teores de material particulado. Portanto, este trabalho teve como objetivo analisar os efeitos da fração solúvel do óleo diesel (S-10) em água marinha em diferentes volumes, utilizando o organismo teste Mysidopsis juniae, padronizado para testes de toxicidade. O parâmetro utilizado neste teste foi a mortalidade dos organismos ao longo de 96 horas. Para realização dos testes montou-se uma solução estoque com 1 mL de diesel em 1L de água marinha reconstituída e deixou-se agitar por 24 h em agitador magnético, os ensaios foram realizados com volumes de 0,2; 1; 2; 3; mL com base em estudos anteriores, diluídos em 200 mL de água marinha reconstituída com sal marinho, Red Sea Salt®. Para validação dos dados os testes foram realizados em triplicata e utilizou-se um controle (branco). Os organismos neonatos utilizados foram provenientes do cultivo do Laboratório de toxicologia ambiental da Universidade da Região de Joinville. Os resultados mostraram que nos volumes de 0,2; 1; 2; 3; mL houve mortalidade respectivamente de 3%, 43%, 47% e 83% . Através dos resultados obtidos não foi possível encontrar a CL50 (96 h). Deste modo pode-se concluir que o diesel S-10 apresenta potencial toxico para o organismo Mysidopsis juniae, no entanto faz-se necessário a realização de novos testes com volumes variando de 0,2 á 3 mL, para a obtenção da CL50 (96 h), definindo desta forma a concentração toxica para o mesmo.

Uso de diferentes linhagens de Saccaromyces cerevisae na produção de etanol a partir de polpa da banana.

  • MORGANA RAMPELOTI PADOAN, Graduando, morganapadoan@hotmail.com
  • Millena da Silva Montagnoli, MSc, millena.silva@univille.br
  • Luana Priscila, Graduando, luana.priscila@yahoo.com.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@univille.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Theodoro Marcel Wagner, MSc, theodoro.marcel@univille.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Etanol, Resíduo, Banana

De acordo com a Síntese Anual da Agricultura, safra 2011-2012 – CEPA/EPAGRI, dentre as frutas cultivadas no mundo, a banana ocupa a primeira posição no ranking, com uma produção anual de 102,2 milhões de toneladas. O Brasil é o quinto maior produtor mundial contribuindo com 6,9% da produção, sendo que a exploração da bananicultura ocorre em praticamente todo o território nacional. Santa Catarina, com uma produção anual de 646_5 mil toneladas, ocupa a quarta posição na produção brasileira. Durante a colheita, armazenamento e industrialização da banana cerca de 20% da fruta é rejeitado para consumo humano. Com o objetivo de valorizar essa biomassa como fonte alternativa de energia foi avaliado a produção de etanol empregando 500 g/L de polpa de banana madura (resíduo in natura) como substrato da fermentação e duas diferentes linhagens de microorganismos como inoculo (20% v/v): Saccharomyces cerevisae isolada de fermento comercial e S. cerevisae ATCC 26603, previamente cultivadas durante 18 e 24h. Os ensaios foram conduzidos em frascos de Erlenmeyer de 250 mL contendo 100 mL de volume de trabalho e acondicionados em agitador orbital com frequência de agitação de 100 min-1, 30 ºC e pH inicial de 4,5. As concentrações de açúcares totais (AT) e de açúcares redutores (AR) no caldo fermentado foram determinadas periodicamente pelos métodos colorimétricos fenol-sulfúrico e cuproarsenato, respectivamente. A concentração de etanol (P) foi determinada em cromatógrafo Agilent-6890 equipado com coluna HP-1, utilizando hélio a 2,2 mL/mim como gás de arraste. Com 12 h de cultivo foi observado o consumo total de AR (74 a 82 g/L) inicialmente presente no licor de fermentação em todos os experimentos realizados, resultando em concentrações médias de etanol de 38 a 40 g/L. Não houve diferença significativa (p<0,05) entre os valores de rendimento percentual em etanol estimados para as diferentes condições de fermentação avaliadas sendo que o seu valor médio global foi de 95,1±16,0%. A maior produtividade em etanol (3,7±0,2 g/L.h) foi alcançada com o emprego de S. cerevisae isolada de fermento comercial (inóculo 18h). Esse valor foi 25% maior do que o valor obtido com a cepa ATCC (inóculo 24h) e 50% maior do que essa cepa com inóculo 18h.

Valor nutritivo de Pleurotus sajor-caju CCB 019 produzidos em folhas de pupunheira

  • JOÃO GUILHERME SCHULZ, Graduando, joao.schulz@hotmail.com
  • Paula Fernanda Bomfim Oliveira Cogorni , MSc, aula.bomfim@yahoo.com.br
  • Regina Maria Miranda Gern , Dr(a), rgern@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan , Dr(a), sandra.furlan@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), elisabeth.wisbeck@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Pleurotus sajor-caju, valor nutritivo, cultivo sólido.

Cogumelos do gênero Pleurotus, da classe dos Basidiomicetos, representam um alimento que contém alto teor de proteínas, elevada proporção de ácidos graxos insaturados, diversas vitaminas e minerais, além de baixos teores de gorduras, colesterol, ácidos nucléicos e calorias. Assim sendo, este trabalho objetivou avaliar os corpos frutíferos de Pleurotus sajor caju CCB 019 produzidos em folhas de pupunheira e o substrato, antes e após o cultivo, em termos de carboidratos, proteínas, lipídeos, fibras e cinzas. Os corpos frutíferos foram avaliados, ainda, em relação ao conteúdo de umidade, fósforo, potássio, sódio, tiamina, riboflavina. Para tanto, o substrato seco (folhas de pupunheiras) foi triturado, imerso em água, escorrido e acondicionado em pacotes de polipropileno, suplementado com 10% farelo de arroz e esterilizado. Depois de inoculados (20%), os pacotes foram mantidos a 30 °C em ausência de luz até a completa colonização do substrato pelo micélio. Após, foram encaminhados à câmara de cultivo com condições controladas de temperatura (28±2 ºC), umidade do ar (90%) e luminosidade (12 horas/dia) até a formação dos corpos frutíferos que, depois de colhidos, foram secos, triturados e analisados. O substrato contido em dois pacotes, antes do cultivo, foram secos a 105 ºC até massa constante, triturados e considerados como amostra de substrato antes do cultivo. Uma alíquota de aproximadamente 20% de substrato de cada pacote, após o cultivo, foram secos a 105 ºC até massa constante, triturados e considerados amostras de substrato após o cultivo. Houve redução nos teores de carboidratos, proteínas, gordura, fibra bruta e cinzas no substrato após o cultivo em relação ao substrato antes do cultivo, sendo estes compostos acumulados nos corpos frutíferos. Os corpos frutíferos de P. sajor-caju apresentaram 29,91 g/100g de carboidratos totais, 42,92 g/100g de proteínas, 1,24 g/100g de gordura, 15,93 g/100g de fibras, 7,42 g/100g de cinzas, 1602,78 mg/100g de fósforo, 2722,58 mg/100g de potássio, 8,73 mg/100g de ferro, 23,75 mg/100g de sódio, 0,34 g/100g de tiamina, 0,57 mg/100g de riboflavina. Estes teores comparados com os valores da Portaria nº 27 de 13 de janeiro de 1998 da ANVISA , que aprova o Regulamento Técnico referente à Informação Nutricional Complementar (declarações relacionadas ao conteúdo de nutrientes) classifica o pó de Pleurotus sajor-caju como um alimento contendo açúcares, mas com baixo teor de gordura, muito baixo teor de sódio, com alto teor de fibras, proteínas, fósforo, potássio, ferro e riboflavina e fonte de tiamina.

Apoio / Parcerias: PIBIC-CNPq