Área 02 - Ciências Biológicas e da Saúde

Índice

  1. A coleção científica de plantas apícolas do LABEL
  2. A importância da psicoterapia no processo de emagrecimento e manutenção do peso
  3. A infauna bentônica da praia estuarina da Figueira em São Francisco do Sul, Santa Catarina
  4. Abelhas e plantas apícolas na estação ecológica do bracinho, Joinville/ SC
  5. Aderência ao tratamento de pacientes internados por complicações do Diabetes Mellitus no Município de Joinville-SC
  6. Análise do desempenho produtivo em tilápias (Oreochromys Niloticus) com diferentes frequências de arraçoamente em um sistema aquapônico recirculante.
  7. ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA COM OS INTERNADOS DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ DE JOINVILLE
  8. Aulas de natação e os seus benefícios para a melhora do desempenho escolar
  9. Avaliaçao bucal das crianças internadas na UTI do Hospital Infantil de Joinville
  10. Avaliação do estado bucal de gestantes e puerperas adolescentes do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria
  11. AVALIAÇÃO DO INDICE CPOD DE PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL MATERNO INFANTIL JESSER AMARANTE FARIA
  12. Avaliação do perfil epidemiológico de cepas de Acinetobacter baumannii apresentando resistências fenotípica e genotípica aos antibióticos carbapenêmicos
  13. Avaliação do potencial ecotoxicológico de efluentes advindos da produção de medicamentos em pequena escala
  14. Avaliação do potencial ecotoxicológico de efluentes advindos da produção de medicamentos em pequena escala
  15. AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ECOTOXICOLÓGICO DE RESIDUOS DE 17α ETINILESTRADIOL e 17β ESTRADIOL OBTIDOS PÓS-PROCESSO OXIDATIVO AVANÇADO A BASE OZONIO DESTINADOS A REMOÇÃO DESTES HORMONIOS.
  16. AVALIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE METAIS PESADOS NA COLUNA D’ÁGUA NA REGIÃO DE ENTORNO DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL - SC
  17. Avaliação in vivo da atividade antitumoral de manogalactana obtida de Pleurotus sajor-caju
  18. CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL E HISTOQUÍMICA DE FOLHAS DE DUAS ESPÉCIES DE Psychotria (RUBIACEAE) ENCONTRADAS NA MATA ATLÂNTICA
  19. Caracterização morfométrica craniana de Pontoporia blainvillei no extremo litoral Norte de Santa Catarina, Brasil.
  20. Comparação dos polimorfismos de nucleotídeo único rs12979860 e rs8099917 do gene IL28B em pacientes com hepatite C crônica: mono-infectados versus co-infectados pelo HIV
  21. COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA (JOINVILLE/SC)
  22. Conhecimento de gestantes e puérperas adolescentes sobre saúde bucal materna e do bebe
  23. CRENÇAS DAS GESTANTES E PUERPERAS ADOLESCENTES QUE INVIABILIZAM O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO
  24. Diagnóstico sócio-econômico da orla do município de São Francisco do Sul/SC.
  25. Diversidade da coleção de abelhas do Laboratório de Abelhas da Univille
  26. Diversidade de insetos necrófagos em carcaça de Sus scrofa Linnaeus,1758 (Artiodactyla, Mammalia) no outono em Santa Catarina
  27. Ecologia reprodutiva das aves aquáticas no ninhal da desembocadura do Rio Pedreira, São Francisco do Sul, SC.
  28. Efeito anti-inflamatório do exercício físico no músculo esquelético de ratos sépticos
  29. Efeito de basidiomas desidratados de Pleurotus ostreatus e de polissacarídeos extraídos do basidioma sobre o crescimento de bactérias probióticas in vitro
  30. Efeito do metabólito N-alfa-acetilarginina acumulado na hiperargininemia sobre parâmetros de estresse oxidativo em rins de ratos
  31. Estimativa da excreção urinaria de sódio 24 horas através de amostra isolada de urina
  32. Estudo de desintegração e dissolução de comprimidos liquisólidos de genfibrozila
  33. Estudo de formulações em suspensão como veículos para fração de P. djamour
  34. Estudo de vestígios faunísticos no Sambaqui Cubatão I, Joinville/SC - Aportes preliminares sobre o papel dos animais no cotidiano de povos pré-coloniais
  35. Estudo do potencial ecotoxicológico de insulinas e análogos de insulinas, utilizando algas do gênero Euglena gracilis para biotestes de toxicidade aquática.
  36. Estudos sobre as relações possíveis entre biologia marinha e o patrimônio arqueológico da faixa leste da Ilha de São Francisco do Sul
  37. Extração e caracterização de polissacarídeos intracelulares produzidos por Pleurotus sajor caju
  38. Fatores influenciadores na adesão ao tratamento do HIV/AIDS, analisados sob a perspectiva fenomenológica
  39. Incidência do uso de álcool, anfetaminas e outras drogas por motoristas do transporte rodoviário de cargas em Joinville
  40. Incidência e Prevalência de terapia biológica anti-TNF em pacientes com Doença de Crohn no ambulatório do HMSJ
  41. Levantamento da percepção socioambiental sobre unidades de conservação em Joinville/SC
  42. Levantamento das manifestações bucais dos pacientes sob tratamento quimioterápico no hospital infantil de Joinville.
  43. Micropartículas de etilcelulose e poli(L-ácido láctico) como matriz para o estudo do encapsulamento de piroxicam
  44. Morfologia polínica de espécies de solanaceae Juss.
  45. Não-aderência a recomendações de saúde: frequência e fatores de risco
  46. O consumismo entre jovens: uma crise de sustentabilidade
  47. O entendimento da hipertensão arterial através da visão do paciente: uma análise com base na gravidade da doença
  48. O uso de plantas e ervas medicinais para a saúde e a performance humana junto à população de Pirabeiraba (Joinville – SC)
  49. PADRÕES DE NIDIFICAÇÃO DE HYMENOPTERA (APIDAE) EM JOINVILLE, SC.
  50. Paisagens culturais chanceladas pela unesco
  51. Perfil de dissolução de comprimidos bicamadas de felodipino com liberação em dois estágios
  52. Perfil de dissolução de fármaco BCS classe III a partir de matriz insolúvel de liberação prolongada
  53. Perfis de dissolução de comprimidos liquisólidos de sinvastatina contendo polissorbato 30 como solvente não-volátil
  54. Plantas ornamentais apícolas de Santa Catarina
  55. Plasticidade fenotípica de Nectandra oppositifolia Nees (Lauraceae) em fitofisionomias de Restinga e Floresta Ombrófila Densa.
  56. Preparação de DNA Genômico para Implantação do Biobanco Associado à Coorte JOINVASC.
  57. Preparo, caracterização e avaliação da estabilidade de micropartículas de PLA ou PHB contendo avobenzona
  58. Prevalência de colite e doença perianal nos pacientes com doença de crohn do ambulatório de doença inflamatória intestinal do Hospital Municipal São José de Joinville
  59. Produção de feniletanol por leveduras
  60. Raulinoa echinata: diferenças anatômicas do lenho entre as cinco populações no vale do itajaí
  61. Reabilitação do AVC (Acidente Vascular Cerebral) Isquêmico através do exercício aeróbio (esteira)
  62. Sifonápteros de pequenos roedores e marsupiais do Parque Estadual Acaraí, e áreas do entorno em São Francisco do Sul, Santa Catarina.
  63. Treinamento de potência para bailarinas iniciantes em dança clássica: uma análise no movimento de "sauté" em primeira posição.
  64. Um estudo sobre os parques brasileiros
  65. USO DA RECONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA COMO ESTRATEGIA PARA REDUÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO NA ADMISSÃO HOSPITALAR DO HOSPITAL REGIONAL HANS DIETER SCHIMIDT
  66. Uso de drogas entre estudantes de cursos da área da saúde da universidade da região de Joinville – UNIVILLE.
  67. Variação espacial da infauna bentônica em uma área com menor grau de urbanização na praia de Ubatuba, São Francisco do Sul, Santa Catarina

Resumos

A coleção científica de plantas apícolas do LABEL

  • JENIFFER CRISTINE DE SENA, Graduando, jenisena@gmail.com
  • Denise M. D. S. Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: coleção científica, flora apícola, santa catarina

As plantas apícolas se constituem em recurso forrageiro para a manutenção das abelhas o que tem por consequência a polinização de espécies da flora. Coleções científicas conservam representantes da biota sendo os herbários e palinotecas exemplos que certificam a diversidade e a riqueza da vegetação e documentam a história natural das regiões. O LABEL, Laboratório de Abelhas da Univille, desenvolve pesquisas sobre as interações que ocorrem entre abelhas e plantas. Após a coleta em campo, os espécimes são herborizados, identificados e tombados na coleção. O Herbário LABEL inclui plantas apícolas observadas ao longo de 12 anos de pesquisa (2001 a 2013) em municípios de Santa Catarina: São Francisco do Sul (Vila da Glória, Praia Grande), Mafra (Areal), Garuva (Alto do Quiriri), São Bento do Sul (Rio Vermelho), Joinville (Caetezal, UNIVILLE, Parque Rolf Colin, Estação Ecológica do Bracinho) e Urubici (Parque Nacional São Joaquim), nas formações vegetais: floresta ombrófila densa baixo montana (área urbana e rural), montana, alto montana, mista, mata nebular, restinga e campo de altitude. Reúne vouchers de 769 coletas realizadas e tombadas, perfazendo um total 1.517 exsicatas distribuídas entre 83 famílias, 279 gêneros e 445 espécies. A Palinoteca compreende 30 famílias, 68 gêneros e 86 espécies, perfazendo um total de 387 lâminas de referência. As famílias que incluem mais gêneros apícolas são: Asteraceae (74 gêneros), Fabaceae (18 gêneros), Lamiaceae (16 gêneros), Rubiaceae (9 gêneros) e Solanaceae (9 gêneros). Dentre estes, os gêneros mais ricos são: Baccharis (Asteraceae) (25 espécies), Solanum (Solanaceae) (10), Mimosa (Fabaceae) (8), Hyptis (Lamiaceae) (5) e Roberreria (Rubiaceae) (3). Dentre os seis municípios estudados, os que tiveram mais espécies tombadas foram Joinville (170), Urubici (141) e São Francisco do Sul (117). As espécies que ocorreram em mais municípios são de Asteraceae: Ageratum conyzoides e Vernonathura twediana (5), Baccharis crispa, B. microdonta, B. uncinella, Cyrtocymura scorpioides, Jaergia hirta e Vernonanthura montevidensis (4). Foram coletadas 353 espécies que ocorreram, cada uma, em apenas uma das localidades. Comparando-se as espécies do Herbário LABEL com compilação de trabalhos (26) que fazem referência a plantas apícolas em SC, verifica-se que o Herbário possui 36% das espécies listadas como apícolas e que 97 espécies do Herbário LABEL não estão citadas para SC. Todas as informações constam de trabalhos publicados, bancos de dados, micrografias de grãos de pólen e catálogo polínico de plantas apícolas medicinais online de livre acesso.

Apoio / Parcerias: Art. 170 Governo do Estado

A importância da psicoterapia no processo de emagrecimento e manutenção do peso

  • SIMONE CRISTINA MURARO, G, simone.muraro@univille.br
  • Arlene Leite Nunes, MSc, arlenenunes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Psicoterapia, Emagrecimento, Obesidade

Surgem diariamente dezenas de dietas milagrosas assim como suplementos vitaminas e medicamentos que prometem fazer emagrecer de forma rápida e fácil. Convém saber, entretanto, que o emagrecimento eficaz é estatisticamente raro. (STROEBE 2012). Estudos indicam que 95% das pessoas que se submetem a alguns desses tratamentos, retornam depois de cinco anos, ao peso original, para logo aumentá-lo (SULIVAN et al apud YU, 2007). Dessa forma a obesidade e o excesso de peso aumentam. Apesar do crescente número de obesos e do também crescente interesse médico e popular pelo assunto, a doença é uma das mais difíceis de tratar e uma das menos compreendidas em termos científicos. Lamentavelmente, a sociedade e a comunidade médica em geral não têm real entendimento dos problemas que o obeso padece no cotidiano e dos riscos que ele corre, e menos ainda de como optar pelo tratamento mais adequado (OMS, 2004). Projeções mostram que nos próximos 15 anos complicações decorrentes do excesso de peso tendem a ultrapassar o tabagismo como maior causa de mortes. Inúmeros determinantes físicos e psíquicos contribuem para esse quadro, considerado, na maior parte das vezes, não como um transtorno em si, mas um sintoma. Hábitos alimentares são resultados de forças orgânicas e psíquicas que estão, em grande parte, fora do alcance de nossas decisões conscientes. Mesmo que as questões psíquicas envolvidas no ganho excessivo de peso sejam inegáveis, a grande maioria dos indivíduos obesos ou com sobrepeso não chegam a buscar tratamento psicológico (STROEBE, 2008). Este artigo tem como objetivo apresentar qual o papel atribuído à psicologia por acadêmicos da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE que têm ou tiveram sobrepeso ou obesidade que se submetem a tratamentos de perda de peso, através da análise quantitativa e qualitativa dos dados coletados através de um questionário respondido por cento e sessenta e seis alunos da UNIVILLE. Foi possível verificar que, de forma geral, os indivíduos obesos ou com sobrepeso não reconhecem a psicoterapia como uma possibilidade de tratamento auxiliar no emagrecimento e manutenção do peso, e que não procuram psicoterapia para emagrecer. Constatou-se que dieta é o recurso mais comumente usados pelos indivíduos com sobrepeso e obesidade. Torna-se então imprescindível investigar as razões pelas quais isto ocorre para que a psicologia possa buscar maneiras mais efetivas de atuar juntamente com outros profissionais da saúde. Buscar meios de facilitar o acesso de indivíduos obesos à psicoterapia.

A infauna bentônica da praia estuarina da Figueira em São Francisco do Sul, Santa Catarina

  • Bruno Edegar Steffens, Graduando, bruno.steffens@univille.br
  • Shadya Jurich, Graduando, shadyajurich@hotmail.com
  • Jonatas Valler, Graduando, bocajonas@hotmail.com
  • Cauê Felipe de Oliveira, Graduando, caue.felipe@yahoo.com.br
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@ps5.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: praia estuarina, infauna, Baía Babitonga

Os estuários apresentam praias com características intermediárias que variam entre praias dominadas por ondas e as planícies dominadas pelos regimes das marés e podem ser encontradas na costa brasileira ao longo de baías protegidas e estuários. Assim, correspondem a faixas de areia litorâneas ou marginais, geralmente formando uma planície de maré. O trabalho foi realizado na praia estuarina da Figueira, localizada na baía Babitonga, em São Francisco do Sul, Santa Catarina. Para determinar a composição e distribuição da infauna e caracterizar o perfil da praia, as amostragens foram realizadas em abril de 2013. No perfil da praia foi estabelecido um transecto perpendicular à linha de costa e ao longo do transecto foram distribuídos dez pontos equidistantes entre a linha de detritos e a linha de ressurgência, limite da praia propriamente dita e a planície de maré. Em cada ponto foi retirada uma amostra da infauna com um cilindro de aço com 0,05 m2 e determinadas a inclinação do perfil topográfico, a profundidade do lençol freático e a salinidade da água de percolação. A praia apresentou a extensão de 19,2 m e a diferença de desnível do ponto superior até o ponto inferior do perfil foi de 1,88 m. A profundidade do lençol freático foi de 0,48 m na porção superior do perfil, onde a salinidade foi zero. No limite com a planície de maré, a água aflorou e a salinidade da água de percolação foi 29. No perfil dominaram Crustacea (33,2%), Polychaeta (24,8%), Hemichordata (22,3%) e Mollusca (14,7%). Os táxons dominantes foram o hemicordado Branchiostoma sp. (22,3%), o anfípode Caprella sp. (12,9%), o molusco bivalve Entodesma alvarezii (9,1%), o misidáceo Metamysidopsis munda, o poliqueta Magelona papillicornis e o crustáceo Excirolana brasiliensis. Branchiostoma sp. ocorreu em praticamente todos os pontos do perfil e junto com Caprella sp. e M. munda dominou no mesolitoral inferior e na planície lodosa, zona do perfil onde também ocorreram M. papillicornis e E. alvarezii em elevada abundância. Entretanto, E. brasiliensis ocorreu no mesolitoral superior e dominou no mesolitoral médio. As características ambientais do perfil permitiram relacionar a ocupação da maioria dos táxons dominantes no mesolitoral médio e na planície lodosa com os maiores valores de salinidade e a saturação do lençol freático, ao contrário de E. brasiliensis, melhor adaptado às condições de dessecação do perfil. Dessa forma, esses resultados coincidem com trabalhos realizados em praias estuarinas da baía Babitonga e da região Sul do Brasil.

Abelhas e plantas apícolas na estação ecológica do bracinho, Joinville/ SC

  • MANUEL WARKENTIN, Graduando, manuel.warkentin@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: Apifauna, Conservação, Interação

Entre abelhas e plantas, existe uma relação de mutualismo já que estes insetos polinizam os vegetais enquanto buscam seu alimento, permitindo a continuidade da biodiversidade. Levantamentos de abelhas e plantas associadas permitem o entendimento da dinâmica ecológica. Não há dados em Santa Catarina para ambientes associados a corpos d´água artificiais. Este estudo objetivou o levantamento das espécies de abelhas e seus recursos forrageiros, na Estação Ecológica do Bracinho, criada em torno da represa hidrelétrica do rio do Bracinho, em Joinville/ SC. As abelhas foram capturadas com redes entomológicas, ao longo de transectos, sobre plantas floridas, uma vez por mês, das 9:00h às 16:00h. Foram também utilizados pratos-armadilha, expostos durante todo o horário de coleta. Indivíduos das espécies Apis mellifera e Trigona spinipes foram apenas contabilizados. As plantas associadas às abelhas foram fotografadas e coletadas. Temperatura e umidade relativa foram anotados. As abelhas e as plantas foram preparadas para identificação e conservação. Todas as informações foram incorporadas em banco de dados. Foram realizadas 18 coletas, de março/ 2012 a agosto/ 2013 (esforço de coleta de 252 horas). As plantas totalizaram 100 espécies, de 54 famílias. As famílias mais visitadas foram Rosaceae, Asteraceae, Lythraceae e Arecaceae e as espécies mais procuradas foram Rubus rosifolius (Rosaceae), Sphagneticola trilobata (Asteraceae), Cuphea gracilis (Lythraceae) e Rhododendron simsii (Ericaceae). Foram amostradas 1467 abelhas (428 coletadas), de 59 espécies, das cinco subfamílias do Brasil. As subfamílias mais amostradas foram Apinae (1219 indivíduos) e Halictinae (207). Houve amostragem de 432 indivíduos da abelha exótica Apis melífera. Das espécies nativas, as mais amostradas foram Trigona spinipes (563 indivíduos) e Paratrigona subnuda (47), ambas Apinae, que incluiu outras 24 espécies dos gêneros Bombus, Melipona, Partamona, Plebeia, Schwarziana, Ceratina, Xylocopa, Centris, Melissoptila, Exomalopsis e Paratetrapedia. Halictinae teve 13 gêneros amostrados (Augochlora, Augochlorella, Augochloropsis, Paroxystoglossa, Pereirapis, Pseudaugochlora, Neocorynura, Agapostemon, Dialictus, Oragapostemon, Pseudagapostemon, Ptilocleptis e Sphecodes), tendo Augochlora 44,7% dos indivíduos. Megachilinae evidenciou 7 espécies de 2 gêneros (Megachile e Coelioxys). Andreninae, com 6 espécies de 4 gêneros (Anthrenoides, Psaenythia, Rhophitulus e Callonychium). Colletinae esteve representada por Tetraglossula anthracina, espécie ainda não citada para Santa Catarina. Nove espécies amostradas também não constam para SC: Augochlora foxiana, Centris bicolor, Centris tarsata, Megachile susurrans, Melipona bicolor, Melipona marginata, Melissoptila cnecomala, Psaenythia bergii, Rhophitulus flavitarsis, Xylocopa frontalis e os gêneros Agapostemon, Halictillus e Pereirapis. A presença de espécies ainda não citadas confirma a importância das unidades de conservação assim como dos estudos sobre biodiversidade.

Apoio / Parcerias: FAP (Fundo de Apoio à Pesquisa)

Aderência ao tratamento de pacientes internados por complicações do Diabetes Mellitus no Município de Joinville-SC

  • CAMILA COELHO CARNEIRO, Graduando, camila.carneiro@gmail.com
  • Martha Maria Vieira de Salles Abreu Artilheiro, E, martha@expresso.com.br
  • Victor Cubas Schulz , G, victorcs02@gmail.com
  • Selma Cristina Franco, Dr(a), scfranco@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Diabetes mellitus, Internação, Tratamento

INTRODUÇÃO O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, metabólica e multifatorial que altera a qualidade e o estilo de vida do paciente, sendo atualmente considerado um problema de saúde pública devido à elevada prevalência e graves complicações. OBJETIVO O objetivo do estudo é identificar os fatores associados à aderência ao tratamento medicamentoso, à realização de dieta e de atividades físicas entre pacientes que sofreram um evento evitável de saúde que é a internação por diabetes e complicações. METODOLOGIA Estudo transversal realizado com 50 pacientes entre 30-59 anos, residentes em Joinville, identificados através do Sistema de Informação Hospitalar do DATASUS por terem sido internados nos hospitais públicos da cidade devido ao diabetes e complicações, excluindo-se o diabetes na gestação. Através de contato telefônico foram marcadas visitas domiciliares para se aplicar questionário previamente elaborado. Os dados foram transcritos para um banco de dados no MS-Excel (v. 2007). Todos os pacientes concordaram em participar da pesquisa, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Inicialmente foram selecionados 115 pacientes, porém foram excluídos pacientes que já haviam ido a óbito, não residentes em Joinville, não diabéticos que haviam sido cadastrados erroneamente, e aqueles que não foram localizados, restando 50. RESULTADOS Todos os pacientes entrevistados relataram ter recebido orientação sobre a importância da dieta, mas apenas 28 (56%) a realizavam diariamente. A maioria (94%) recebeu orientação sobre a realização de exercício físico, porém apenas 22% realizavam diariamente. O uso de insulina foi referido por 33 pacientes e de hipoglicemiante oral por 30, sendo que 18% deles referiu uso irregular. O principal motivo alegado foi esquecimento (12%). Dentre as variáveis estudadas, o não comparecimento à consulta médica nos últimos 12 meses esteve associado com a aderência ao tratamento (p=0,002). CONCLUSÕES A maioria dos pacientes que tiveram um evento de internação considerado evitável havia recebido orientações sobre dieta e realização de exercícios físicos, entretanto, uma minoria seguiu as recomendações dadas. O tratamento medicamento mais utilizado foi à insulina e, contrariamente ao que se espera o comparecimento à consulta médica periodicamente não se associou ao uso regular do medicamento.

Análise do desempenho produtivo em tilápias (Oreochromys Niloticus) com diferentes frequências de arraçoamente em um sistema aquapônico recirculante.

  • Kauê Araújo Carvalho de Castro, Graduando, kaue_carvalho@hotmail.com
  • Cláudio R. Tureck, Dr(a), claudiotureck@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: sistema aquícola recirculante , água residuária , Aquaponia

A expansão da aquicultura requer a consolidação de bases ambientalmente sustentáveis, logo o uso racional de água e a minimização de impactos ambientais são questões cruciais neste processo. Um sistema aquícola recirculante (SAR) pode empregar uso racional da água e tratar o efluentes provenientes da piscicultura. Aquaponia se resume a uma técnica biointegrada de produção pesqueira e hidroponia, utilizando água residuária das criações em culturas vegetais, reaproveitamento do nitrogênio orgânico da água residual. Características zootécnicas que favorecem a criação intensiva foram determinantes para utilização da tilápia do nilo (Oreochromy niloticus) em um sistema aquapônico, montado no laboratório de aquicultura da Univille em São Francisco do Sul (LAQUA). O objetivo foi avaliar o potencial produtivo de um sistema fechado de recirculação, produzindo pescado (Oreochromys niloticus) em tanques sob diferentes frequências de arraçoamento, juntamente com a hidropônia flutuante de alface (Lactuca sativa). Foram adotados três períodos (21 dias) com diferentes frequências de arraçoamento padronizados. Para a análise dos parâmetros zootécnicos pesaram-se seis tilápias de cada tanque semanalmente, calculando, ganho de peso (GP), conversão alimentar aparente (CAA) e taxa de crescimento específico (TCE) de cada tanque, além da coleta de parâmetros físico-químicos da água. Os parâmetros físicos observados encontraram-se dentro da faixa considerada ideal para o cultivo de peixes, no entanto a temperatura média da água (Máx 25,23º, Min 20,06) mostrou-se mais baixa do que o ideal para o desenvolvimento da tilápia. Exceto pela primeira quinzena onde o nível de amônia (NH3) mostrou se acima de 8,00 (¼g/L) os valores dos parâmetros químicos encontrados apresentaram- se dentro dos limites aceitos para piscicultura. O volume de ração oferecido aos seis tanques de cultivo foi semelhante até a 8ª semana de cultivo. Na 9ª semana foram integrados tanques de hidropônia ao sistema, com isso foram adotados diferentes arraçoamentos entre os tanques T1, T2, T3 e T4, T5, T6 respectivamente. O ganho de peso de tilápias pouco diferiu perante os volumes e frequências de arraçoamento adotados. Observou-se um leve aumento nos índices apresentados pelos tanques T1, T2 e T3, devido à maior frequência e oferta de ração nas ultimas oito semanas de cultivo. As alfaces obtiveram um saldo positivo em relação ao ganho de peso úmido, (Máx 86,01g, Min 47,23g). Os resultados sugerem que a água residuária de um sistema de produção de peixes pode ser eficiente quanto à produtividade e fornecimento de nutrientes básicos para a formação vegetal.

ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL PARA COM OS INTERNADOS DO HOSPITAL MUNICIPAL SÃO JOSÉ DE JOINVILLE

  • HEMILE SCHULZ, Graduando, hemile.schulz@univille.br
  • Helena Maria Paiano, Dr(a), hpaiano@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: enfermagem, saúde bucal, protocolo

Introdução: A Odontologia vem ganhando destaque no ambiente hospitalar, porém, a literatura aponta para a problemática da carência na realização da higiene bucal dos pacientes internados, tanto por parte da equipe de enfermagem como por parte dos próprios acompanhantes. Objetivo: analisar como são executadas as práticas de promoção de saúde bucal pela equipe de enfermagem junto aos pacientes internados na unidade hospitalar São José, Joinville-SC, visando a elaboração de um protocolo que oriente os cuidados nessa área. Material e métodos: pesquisa observacional e transversal com abordagem quantitativa através de uma entrevista com a equipe de enfermagem do Hospital Municipal São José de Joinville-SC, onde os principais temas pesquisados foram: agravos mais frequentes do cotidiano de trabalho, as normas do hospital quanto a higiene bucal, capacidade de observação da equipe em relação a saúde bucal dos internados, procedimentos realizados. Resultados esperados: gerar conhecimento que possibilite subsidiar a elaboração de protocolos de saúde para este grupo populacional em questão e intervenções educativas no espaço hospitalar. Conclusão: É de fundamental importância a promoção de higiene oral, por parte de toda a equipe de enfermagem, de forma técnico- científica e humanizada, através de educação permanente e socialização das informações.

Apoio / Parcerias: Hospital Municipal São José de Joinville-SC

Aulas de natação e os seus benefícios para a melhora do desempenho escolar

  • ANDRESSA LOPES PEREIRA, Graduando, dessa_swimmer@hotmail.com
  • PATRICIA ESTHER FENDRICH MAGRI, MSc, pef.magri@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Natação, benefícios, desempenho escolar

Introdução: Todas as crianças têm possibilidades de aprender e gostam de fazê-lo, e quando isto não ocorre é porque alguma coisa está errada. Faz-se necessário então, que escola e família se questionem acerca dos fatores que podem estar interferindo no processo. A natação exige coordenação motora e estimula o aprendiz a pensar e realizar atividades com autonomia, atenção e concentração, sendo este um meio importante e que pode auxiliar no desempenho escolar das crianças. Objetivo: Relatar as ações realizadas nas aulas de natação para o incentivo à melhora no desempenho escolar. Metodologia: A pesquisa foi do tipo qualitativa. O estudo iniciou após aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa e reunião com os pais/responsáveis, para apresentação da proposta e assinatura dos Termos de Consentimento Livre Esclarecido-TCLE e Imagem. Aceitaram participar do estudo 42 escolares da rede pública de ensino de Joinville, sendo 16 considerados com dificuldades de aprendizagem. Os escolares frequentam as aulas de natação na Univille, duas vezes na semana, 45 minutos a sessão. Em levantamentos feitos por meio de anamnese, conversas com a escola, e pais, foi possível identificar as principais dificuldades dos alunos, e definir três conteúdos para serem integrados a aprendizagem da natação: memorização, organização e raciocínio lógico. Após 5 meses de prática, os pais/responsáveis responderam a um questionário semi estruturado sobre as mudanças de comportamento e desempenho escolar de seus filhos. Resultados: As atividades de memorização incluíam sequencia de tarefas pré orientadas, ao longo de um determinado percurso e atividades recreativas; a organização envolvia diversas formas de orientação nos espaços da piscina e uso de materiais; já nas atividades de raciocínio lógico os alunos eram estimulados a realizar cálculos de distância, controle de intervalo o e atividades recreativas com operações matemáticas. Segundo o questionário respondido pelos pais/responsáveis, os alunos com dificuldades de aprendizagem, melhoraram as notas, estão estudando mais, tem mais vontade de aprender e maior pontualidade e responsabilidade para as tarefas. Já para os alunos sem dificuldades de aprendizagem, os pais apontaram maior disposição para acordar e ir para a escola, maior atenção e responsabilidades com horários e tarefas, e também melhora nas notas. Conclusão: Percebem-se os benefícios da prática da natação para os alunos de um modo geral (com e sem dificuldades de aprendizagem) e que os pais, como pessoas mais próximas, conseguem perceber essas mudanças e incentivam ainda mais os seus filhos para participarem das aulas de natação.

Avaliaçao bucal das crianças internadas na UTI do Hospital Infantil de Joinville

  • FERNANDA NIEHUES HAVERROTH, Graduando, fernanda.haverroth@univille.br
  • Soraia Hopfner Canani, Graduando, soraia.hopfner@gmail.com
  • Constanza Marim, Dr(a), constanzamarim4@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Higiene, Sonda nasogastrica, placa bacteriana

A higiene oral pobre nas Unidades de Terapia Intensiva, tem sido identificada como uma fonte para o aumento da virulência bacteriana das secreções orofaríngeas, e consequentemente contribuem para o desenvolvimento de pneumonias. O risco aumenta com o tempo de internação, devido ao aumento de complexidade do biofilme. A hospitalização apresenta um impacto negativo na saúde bucal, que pode ser detectada pelo aumento no acúmulo de placa, e inflamação. Para o paciente intubado, inconsciente, a importância de uma boa saúde oral reflete a dimensão dos cuidados preventivos na prevenção da colonização dos prováveis patógenos respiratórios. Avaliar o estado bucal dos pacientes internados em Unidades de Terapia intensiva é importante para planejamento dos cuidados com higiene bucal. Considerando-se importância da saúde bucal no paciente crítico, estea pesquisa teve por objetivo avaliar o estado bucal de crianças internadas na UTI do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria de Joinville. Neste trabalho inclui-se a avaliação da ocorrência de alterações nos lábios e canto da boca, observação de alterações na língua, verificação de alterações na consistência e qualidade da saliva, observação na aparência de mucosas e gengiva e verificação das alterações nos dentes. Para a coleta de dados foi apresentado o protocolo de pesquisa para responsáveis, explicando os objetivos e convidando-os a participar. Como método para avaliação da saúde bucal dos pacientes internados na UTI do hospital infantil de Joinville, foi utilizada a tabela OAG (Oral Guide Assesment) proposta por Eilers (1988) e modificada de modo a incluir a avaliação da dentição.Foram avaliados 32 pacientes, outros oito pacientes não foi possível realizar os exames pois estavam em isolamento. Destes 32 pacientes, 50% apresentaram língua normal, 25% apresentaram língua com pouca saburra, 25% apresentaram língua coberta por saburra. 40,6% dos pacientes apresentaram saliva normal, 18,75% saliva excessiva, 40,6% apresentavam saliva ausente. 100% apresentaram mucosa normal. 96% dos pacientes apresentaram a gengiva normal, e apenas 4% dos pacientes apresentaram a gengiva sangrante. 9,3% dos pacientes apresentavam dentes cariados e 12,5% apresentavam placa sem lesão cariosa. 43,75% não haviam erupcionado os dentes e 46,8% apresentavam dentes sadios. Quando se revere aos lábios, 15,6% apresentavam-se ulcerados, 25% apresentavam-se secos, e 59,4% apresentavam–se com aspecto de normalidade. Destes pacientes, oito estavam em isolamento. Conclui-se que os pacientes internados em UTI, apresentam alterações bucais, que demandam cuidados específicos, como higiene bucal, uso de saliva artificial sendo necessária presença de um cirurgião dentista na UTI.

Apoio / Parcerias: HOSP

Avaliação do estado bucal de gestantes e puerperas adolescentes do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria

  • NAIARA HELENA GARLINI, Graduando, naiaragarlini@hotmail.com
  • Constanza Marín de los Ríos Odebrecht, Dr(a), constanzamarin4@gmail.com

Palavras-chave: Gestantes e puerperas adolescentes, Saúde Bucal, Cárie e doença periodontal

Durante a gestação ocorrem algumas alterações na cavidade oral, como o aparecimento de doença periodontal, cárie e manifestações por alterações hormonais , que podem estar associadas a modificações dos hábitos de vida deste período. Sendo assim, esta pesquisa teve por objetivos avaliar o estado bucal de gestantes e peurperas adolescentes do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria, bem como, averiguar a presença de cárie dental pelo índice CPOD, Identificar o estado periodontal por meio do índice CPITN e avaliar o estado da Higiene bucal. A pesquisa se trata um estudo transversal realizado no Hospital Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, com 80 gestantes ou puerperas adolescentes no período de julho de 2012 a março de 2013. Foi realizado um exame bucal a fim de avaliar a presença de cárie, doença periodontal e higiene bucal, sendo os dados coletados através de uma ficha clinica. O exame foi realiado no leito hospitalar, com o auxilio de uma fonte de luz externa. Os índices de CPOD (cariados, perdidos e obturados por dente) com a observação na separação de cárie de coroa, das gestantes ou puerperas pode ser determinado através de exame clínico dentário, realizado por um único pesquisador. O mesmo foi feito através de inspeção visual direta e indireta com auxílio de espelho bucal n. 05. A presença de doença periodontal foi avaliada pelo CPITN, o qual é realizado com sonda periodontal modelo OMS, sendo realizado o exame por sextantes nos dentes índices que para pessoas até 19 anos são: 16, 11,26, 46, 31 e 36. Os códigos do exame são: 0 = sextante hígido; 1 = sextante com sangramento; 2 = cálculo; 3 = bolsa de 4 a 5 mm; 4 = bolsa de 6 mm ou mais. O exame CPOD comprovou que nem todas as gestantes apresentavam alguma experiência de cárie, sendo 40% delas livres de cárie. O CPOD médio do grupo de estudo foi de 2,8. Cerca de 5,5% do índice foi composto por dentes cariados, 0,9% por dentes perdidos e 3,6% por dentes restaurados.Quanto à condição periodontal, 58,75% apresentaram todos os sextantes saudáveis, 26,25% das gestantes apresentavam sextante com sangramento, 5% apresentaram presença de cálculo dental com presença de sangramento após sondagem, 10% da amostra tinham bolsa periodontal de 4 a 5mm e nenhuma gestante ou puérpera apresentou bolsa periodontal com 6mm ou mais. Com esses resultados, nota-se que é imprescindível o acompanhamento odontológico durante o período gestacional.

AVALIAÇÃO DO INDICE CPOD DE PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL MATERNO INFANTIL JESSER AMARANTE FARIA

  • GIOVANNA FÚCCIO DE SOUZA, Graduando, giovanna_fuccio@hotmail.com
  • ANA LETICIA REINERT, Graduando, analeticiareinert@hotmail.com
  • ALEXANDRE CAIADO, Graduando, caiado93@hotmail.com
  • CONSTANZA MARIN DE LOS RIOS ODEBRECHT, Dr(a), constanza@geoforma.com.br
  • LUIZ CARLOS MACHADO MIGUEL, Dr(a), lcmmiguel@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: CPOD, ONCOLOGIA, HOSPITAL

O câncer, que é considerado um problema de Saúde Pública mundial, é um grupo de várias doenças que podem afetar qualquer área do organismo, e a semelhança entre elas é a multiplicação descontrolada de células anormais. Os tratamentos mais comuns causam imunossupressão, trazendo algumas complicações aos pacientes, como náuseas, vômitos, diarreia, manifestações cutâneas e alterações bucais.As manifestações orais mais comumente encontradas são: candidíase, lesão aftosa, xerostomia, e a de maior incidência que é a mucosite. Essas podem vir a agravar e interferir na qualidade de vida dos pacientes. Devido à debilidade causada pela neoplasia, o paciente está mais susceptível ao acometimento pela doença carie. Esta é uma doença multifatorial, causada pela associação de tempo, hospedeiro, microbiota e dieta. Este estudo teve por objetivo realizar o levantamento epidemiológico das condições de saúde bucal dos pacientes submetidas ao tratamento quimioterápico, no Hospital Materno Infantil Doutor Jesser Amarante Faria. A amostra foi constituída pelos pacientes que se encontravam em tratamento quimioterápico no hospital. Eles e seus responsáveis foram esclarecidos em relação á pesquisa e aqueles que aceitaram participar do estudo assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), o qual era entregue uma copia ao responsável. Os exames foram realizados nas dependências do hospital com ajuda de um fotóforo, espelho bucal, espátula de madeira através da inspeção visual. Através de atividades lúdicas para conquistar a confiança de determinadas crianças, de acordo com a faixa etária. Foram avaliados os indices: CPO-D e Ceo e todos os dados foram anotados em ficha clínica apropriada. Dos 60 pacientes avaliados, 29 estavam dentro da faixa etária de 0-6 anos e apresentavam uma média de 1,58 Ceo por individuo, 17 pacientes de 6-12 anos apresentaram uma média de 4,05 CPO-D por individuo e 14 pacientes de 12-18 anos apresentavam 0,051 CPO-D por individuo. Para tanto, deve-se haver um estreitamento entre Odontopediatra e Oncologista, pois o tratamento das alterações bucais devem se iniciar logo após o diagnóstico da doença, com prevenção e correções, pois, o CPO-D desses pacientes não esta dentro do padronizado pela Organização Mundial de Saúde.

Avaliação do perfil epidemiológico de cepas de Acinetobacter baumannii apresentando resistências fenotípica e genotípica aos antibióticos carbapenêmicos

  • JÉSSICA AUGUSTINI FERREIRA, Graduando, jessica.ferreira@univille.br
  • Andreia Gutberlet, Graduando, deiagut@hotmail.com
  • Jéssica Katzer Ronchi, Graduando, jessicakatzer.ronchi@gmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leslie.ferreira@univille.br
  • Giselle Dall Cortivo, G, giselledc@hotmail.com
  • Roseneide Campos Deglmann, MSc, roseneide.campos@gmail.com
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.w@brturbo.com.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: A.baumanni, Resistência bacteriana, oxacilinases

Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) são todas as infecções relacionadas à hospitalização, assim considerado quando não houver evidência clínica e laboratorial no momento da internação. A introdução de antibióticos de amplo espectro nos hospitais resultou no surgimento de bactérias multirresistentes, destacando-se a espécie Acinetobacter baumannii. Dentre essas, a produção de ²-lactamases constitui um dos principais mecanismos de resistência aos antimicrobianos betalactâmicos. As oxacilinases são ²-lactamases pertencentes ao grupo D de Ambler. Até o momento, cinco subgrupos de oxacilinases foram descritos em A. baumannii: OXA-51-like (intrínseca); OXA-23-like; OXA-24-like; OXA-58-like e OXA-143-like (adquiridas). A investigação da ocorrência dos genes codificantes para oxacilinases a partir da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) pode auxiliar na determinação do perfil epidemiológico de microrganismos multirresistentes associados a IRAS. Objetivo: Investigar o perfil epidemiológico do A. baumannii, isolado de amostra clínica em ambiente hospitalar, apresentando resistências fenotípica e genotípica aos carbapenêmicos. Metodologia: Foram avaliados 125 isolados de A. baumanni relacionados a IRAS, derivados de amostras de pacientes internados em hospital público em Joinville/SC coletadas ente junho/2011 e julho/2013. Nesse período houve a notificação de dois episódios (junho e dezembro/2011) de surto hospitalar causados por cepas multirresistentes de A. baumanni. Os testes de susceptibilidade antimicrobiana foram realizados de acordo com as orientações CLSI (2010). Para a realização dos testes genotípicos, primeiramente realizou-se a extração do DNA microbiano por meio de choque térmico, a partir de cultivo em meio sólido. Os DNAs foram submetidos a Multiplex PCR, com uso de iniciadores específicos, para detecção dos genes codificantes para oxacilinases (OXA 23-like, OXA 24-like, OXA 51-like, OXA 58-like e OXA 143-like). Os produtos foram verificados via eletroforese e fotodigitalizados. Resultados: Dos isolados inclusos, grande parte constituía-se de pacientes internados na CTI (n=76) e os demais estavam distribuídos em outros setores do hospital. No primeiro e segundo anos do estudo foram detectados 47 e 78 casos de A. baumanni resistente aos carbapenêmicos, respectivamente. Todos eram resistentes a ciprofloxacina, cefepime, meropenem e imepenem. A maioria eram sensíveis a polimixina (96%), tigeciclina (88%) e 14 isolados apresentavam perfil intermediário a tigeciclina. Quanto aos testes genotípicos, a maioria dos isolados avaliados apresentaram os genes blaOXA-23-like (86%) e blaOXA-51-like (89%). Conclusão: No presente estudo conclui-se que, independentemente do perfil fenotípico de sensibilidade aos antimicrobianos avaliados, evidenciou-se positividade para os genes blaOXA-51-like e blaOXA-23-like na maioria dos isolados resistentes aos carbapenêmicos. Finalmente, não se verificou diferenças no perfil genotípico dos isolados durante os surtos.

Apoio / Parcerias: Hospital Regional Hans Dieter Schmitd; Ghanem laboratório clínico.

Avaliação do potencial ecotoxicológico de efluentes advindos da produção de medicamentos em pequena escala

  • DÉBORA EVELYN AGUIAR, Graduando, aguiardebora@hotmail.com
  • Lineu Fernando Del Ciampo, MSc, lineudc@msn.com
  • Luciano Henrique Pinto , MSc, lucianohp.pq@gmail.com
  • Amanda Carvalho Vieira, Graduando, amandaa.vieira@hotmail.com
  • Rafaela Sierth , Graduando, rafaela.sierth@gmail.com
  • Gabriela Devegili, Graduando, gabrieladevegili@gmail.com
  • Heloisa Biff , Graduando, heloisabiff@gmail.com
  • Gilmar Sidnei Erzinger , Dr(a), gerzinger47@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Medicamentos, Ecotoxicológico, Efluentes

Introdução: No cenário atual, a comunidade científica vem se dedicando a questão da “poluição emergente” que traz danos ao meio ambiente. Tal poluição é denominada “emergente” tanto pela questão da incapacidade no passado de detectar a sua presença, como que questão de não estar presente em quantidades de risco no passado. O advento de certas tecnologias e outros processo como o consumismo desenfreado contribuíram para o adventos de tal poluição. Dentre tais produtos enquadrados na categoria de “poluição emergente”, merece destaque a questão dos medicamentos. Estes podem chegar ao meio ambiente a partir de descarte doméstico ou como resíduos de produção de medicamentos feitos em larga ou pequena escala, que acometem os recursos hídricos com pequenas concentrações de fármacos, o que não ocasionaria problemas de forma aguda, mas quando se trata de exposição crônica, alguns problemas ambientais e de saúde para o homem podem ocorrer . Objetivo: Conhecer o risco de toxicidade ambiental que efluentes brutos oriundos de produção de medicamentos em pequena escala podem provocar, utilizando algas do gênero Euglenas gracillis como biomarcadoras de risco. Metodologia: Amostras coletadas em pontos próximos a laboratórios que produzem medicamentos em pequena escala, de quatro empresas distintas. Será feita também coletada em locais antes da chegada ao esgoto. Para efeito de controle, serão também coletadas águas na torneira dos laboratórios, que representaram as águas que chegam ao local. As coletas serão feitas por um período de um mês e submetidas a testes de toxidade aguda e crônica via NG TOX e também quanto a eficiência fotossintética via PAM. Também serão realizados testes com Daphinias SP para verificação de risco de toxicidade ambiental. Resultados Esperados: Espera-se assim verificar a existência ou não de riscos de toxicidade ambiental deste seguimento de produção de medicamentos, e fazer um comparativo com estudos feitos em industrias farmacêuticas quanto ao impacto promovido.

Avaliação do potencial ecotoxicológico de efluentes advindos da produção de medicamentos em pequena escala

  • RAFAELA SIERTH, Graduando, rafaela.sierth@univille.br
  • Luciano Henrique Pinto , MSc, lucianohp.pq@gmail.com
  • Gilmar Sidnei Erzinger , Dr(a), gerzinger47@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Efluentes, produção, medicamentos

Introdução: No cenário atual, a comunidade científica vem se dedicando a questão da “poluição emergente” que traz danos ao meio ambiente. Tal poluição é denominada “emergente” tanto pela questão da incapacidade no passado de detectar a sua presença, como que questão de não estar presente em quantidades de risco no passado. O advento de certas tecnologias e outros processo como o consumismo desenfreado contribuíram para o adventos de tal poluição. Dentre tais produtos enquadrados na categoria de “poluição emergente”, merece destaque a questão dos medicamentos. Estes podem chegar ao meio ambiente a partir de descarte doméstico ou como resíduos de produção de medicamentos feitos em larga ou pequena escala, que acometem os recursos hídricos com pequenas concentrações de fármacos, o que não ocasionaria problemas de forma aguda, mas quando se trata de exposição crônica, alguns problemas ambientais e de saúde para o homem podem ocorrer . Objetivo: Conhecer o risco de toxicidade ambiental que efluentes brutos oriundos de produção de medicamentos em pequena escala podem provocar, utilizando algas do gênero Euglenas gracillis como biomarcadoras de risco. Metodologia: Amostras coletadas em pontos próximos a laboratórios que produzem medicamentos em pequena escala, de quatro empresas distintas. Será feita também coletada em locais antes da chegada ao esgoto. Para efeito de controle, serão também coletadas águas na torneira dos laboratórios, que representaram as águas que chegam ao local. As coletas serão feitas por um período de um mês e submetidas a testes de toxidade aguda e crônica via NG TOX e também quanto a eficiência fotossintética via PAM. Também serão realizados testes com Daphinias SP para verificação de risco de toxicidade ambiental. Resultados Esperados: Espera-se assim verificar a existência ou não de riscos de toxicidade ambiental deste seguimento de produção de medicamentos, e fazer um comparativo com estudos feitos em industrias farmacêuticas quanto ao impacto promovido.

Apoio / Parcerias: Ecobabitonga e CNPQ

AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ECOTOXICOLÓGICO DE RESIDUOS DE 17α ETINILESTRADIOL e 17β ESTRADIOL OBTIDOS PÓS-PROCESSO OXIDATIVO AVANÇADO A BASE OZONIO DESTINADOS A REMOÇÃO DESTES HORMONIOS.

  • LUANA SOARES SCHULTER, Graduando, luana.schulter@univille.br
  • Amanda Carvalho Vieira, Graduando, amandaa.vieira@hotmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, Graduando, lucianohp.pq@gmail.com
  • Luciano Henrique Pinto, MSc, lucianohp.pq@gmail.com
  • Gabriela Devegili, Graduando, gabrieladevegili@gmail.com
  • Heloisa Biff, Graduando, heloisabiff@gmail.com
  • Lineu Fernando Del Ciampo, G, lineudc@msn.com
  • Gilmar Sidnei Erzinger, Dr(a), gerzinger47@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: ecotoxicologico, biotestes, poluentes emergentes

Introdução: Com relação a contaminação ambiental por poluentes emergentes, um grupo específico de compostos químicos vem merecendo atenção devido a capacidade de perturbação hormonal. Tais compostos, denominados de perturbadores endócrinos (DE), têm como representantes os estrogênios naturais e contraceptivos. Processos oxidativos avançados (POA) envolvendo ozônio são eficientes para remover substâncias orgânicas de difícil degradação, como os DE. A questão dos resíduos formados e seus impactos no ambiente não vêm sendo avaliada, sendo propósito desse trabalho incluir esta variável as análises de efetividade do POAs. A dúvida que move a pesquisa deste trabalho é a questão envolvendo os resíduos formados pós POA via ozônio e o impacto ambiental destes. Objetivo Avaliar a ecotoxicidade dos resíduos químicos originados a partir da oxidação de 17± etinilestradiol (17 ± EE) e 17² estradiol (17 ²E), via ozonização. Metodologia: Soluções diluídas de 17± EE e 17 ² E serão submetidas a POA via gerador de ozônio - Análise de cromatografia gasosa de alta resolução (CGMS) verificará a eficácia da remoção e a presença de intermediários nos tempos estipulados para as reações. Os resíduos da oxidação serão analisados no NG TOX. Resultados: Testes iniciais tem apontado para a alteração na velocidade de movimentação das algas, com implicação a subida a superfície para a busca de luz, o que pode comprometer a fotossíntese. Risco ambiental deve ser considerado e analisado em novos testes.

AVALIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DE METAIS PESADOS NA COLUNA D’ÁGUA NA REGIÃO DE ENTORNO DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL - SC

  • MAURO GIOVANNI MIGLIOLI, Graduando, mauro.miglioli@univille.br
  • Renata Amanda Gonçalves, G, re.amandag@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Metais pesados, Coluna dágua, Baia da Babitonga

No estuário da Baia da Babitonga onde situa-se o porto de São Francisco do Sul, ocorrem diversas atividades portuárias que podem alterar a qualidade das águas superficiais tanto química como fisicamente. As atividades antrópicas da região de entorno da Baía também podem alterar as concentrações dos metais a valores mais altos dos que apresentavam originalmente no ambiente. Esses metais podem se acumular nos diversos compartimentos ambientais, e também na biota. Assim os estudos de contaminação de águas costeiras têm grande importância uma vez que ela é principal fonte de proteína animal marinha, e renda para a população destas áreas e acabam tornando-se a principal via de transferência de metais pesados para a população humana. Portanto o objetivo deste trabalho foi avaliar a variação espaço-temporal de metais pesados na coluna d’água na região de entorno Porto de São Francisco do Sul - SC. Foram realizadas coletas de água nos meses de janeiro, abril, julho e outubro de 2009, a 1m da superfície, com o auxilio de uma garrafa de Van Dorn, em 3 pontos ao entorno do porto e 1 ponto controle ao norte da ilha do Alvarenga, com intuído de avaliar os metais cromo, ferro, níquel, cobre, alumínio e mercúrio. Os métodos de análise seguiram as recomendações de APHA (2001). Os 3 pontos ao entorno do porto não apresentaram diferenças significativas de concentração entre si, sendo considerados então um único ponto. As concentrações de cromo, mercúrio, níquel, cobre não variaram significativamente na avaliação espaço-temporal , oscilando entre 0 mg/L e 0,01 mg/L , 0 mg/L e 0,001 mg/L, 0,01 mg/L a 0,53 mg/L, 0 mg/L a 14 mg/L respectivamente. As concentrações de ferro não variaram significativamente na avaliação espacial. Na temporal, os valores foram significativamente mais altos nos meses de abril e julho em relação a janeiro e outubro, com concentrações variando entre 0,064 mg/L e 12,589 mg/L. E as concentrações de alumínio variaram significativamente na avaliação espaço-temporal no mês de janeiro, comparando com os demais meses, suas concentrações oscilaram entre 0,071 mg/L a 0,735 mg/L. Pode-se concluir então que o alumínio variou espaço-temporalmente. Observou-se também que o ferro apresentou variação significativa apenas na avaliação temporal. E os demais metais, Níquel, Cobre, Cromo e Mercúrio não apresentaram variações espaço-temporal. A maioria dos metais analisados tiveram seus valores acima dos limites permitidos pela Resolução CONAMA 357/2005, para classificação de águas salobras classe 2, estando apenas o cromo dentro dos limites.

Apoio / Parcerias: Caruso Jr. - Estudos Ambientais & Engenharia

Avaliação in vivo da atividade antitumoral de manogalactana obtida de Pleurotus sajor-caju

  • HENRIQUE HERBST ROSA, Graduando, henrique.rosa@univille.br
  • Heidi Pfützenreuter Carstens, G, heidipi@hotmail.com
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leka_ferreira1@hotmail.com
  • Marcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia.luciane1@gmail.com
  • Maristela Adamovski, MSc, maris_imuno@yahoo.com.br
  • Mauro de Souza Leite Pinho, Dr(a), mpinho.joi@terra.com.br

Palavras-chave: Pleurotus sajor-caju, manogalactana, câncer

Introdução: O câncer é um dos principais problemas de saúde pública mundial e uma das principais causas de morte entre adultos. Segundo estimativa realizada pelo Instituto Nacional de Câncer, as neoplasias são a segunda causa de morte por doença no Brasil. O tratamento pode ser realizado por meio de quimioterapia, radioterapia, cirurgia ou por combinações destes, na dependência do tipo de tumor e estágio da doença. Atualmente, buscam-se alternativas terapêuticas que tragam mais eficácia e segurança ao tratamento, visto que as terapias convencionais costumam ter considerável efeito deletério sobre a qualidade de vida do paciente. Nesse sentido, pesquisas envolvendo cogumelos do gênero Pleurotus revelaram que alguns dos seus polissacarídeos possuem acentuado potencial antitumoral, além de outras propriedades medicinais como ação hipocolesterolêmica, hipoglicemiante, antitrombótica, antimicrobiana e anti-inflamatória. Em pesquisa recente, o precipitado etanólico do caldo de cultivo de Pleurotus sajor-caju apresentou relevante ação antitumoral, com taxa de inibição de 86% no crescimento do sarcoma 180. Um estudo subsequente demononstrou que seu principal constituinte é uma manogalactana. Objetivo: Analisar o efeito antitumoral e a curva dose-resposta do tratamento com a manogalactana purificada do caldo de cultivo de Pleurotus sajor-caju sobre o sarcoma 180 em camundongos, comparando os resultados com o efeito do extrato pré-purificado. Metodologia: A cepa de Pleurotus sajor-caju CCB 019 foi mantida em meio TDA, sob refrigeração, até utilização. Preparou-se o inóculo com 400 mL de meio POL e dois discos de 15 mm da placa contendo o fungo, mantendo-o sob agitação constante e temperatura de 30ºC durante 7 dias. Para o cultivo em biorreator foram utilizados 4 L de meio POL modificado e, após inoculação, manteve-se a 30 ºC, pH 4, sob aeração de 250 mLO2/min e agitação de 300 rpm durante 11 dias. Após o crescimento micelial, o caldo de cultivo foi separado por filtração, concentrado em rotaevaporador e adicionado 4 partes de etanol. O precipitado foi então filtrado em membrana de diálise de 2 kDa e está atualmente no processo de gelo/desgelo para a separação dos polissacarídeos insolúveis em água gelada. Perspectivas: A fração solúvel será filtrada em membrana de diálise de 6-8 kDa, restando na fração retida somente a manogalactana purificada. A substância isolada será então administrada intraperitonealmente em 3 concentrações diferentes em camundongos com indução tumoral prévia de sarcoma 180 durante 10 dias de tratamento. Enfim, será realizada a análise da inibição tumoral, através do peso e volume tumorais.

CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL E HISTOQUÍMICA DE FOLHAS DE DUAS ESPÉCIES DE Psychotria (RUBIACEAE) ENCONTRADAS NA MATA ATLÂNTICA

  • JÉSSICA JACQUELINE BRÜSKE, Graduando, jessica.bruske@univille.br
  • Cynthia Hering Rinnert, Dr(a), crinnert@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Psychotria, Histoquímica, Compostos secundários

O gênero Psychotria (Rubiaceae) é conhecido pela complexidade taxonômica e produção de alcaloides bioativos. No Brasil, cerca de 2.000 espécies de Rubiaceae estão distribuídas em 120 gêneros, sendo uma das principais famílias da flora brasileira. Objetivou-se, neste trabalho, determinar a estrutura anatômica das folhas de Psychotria nuda (Cham. & Schltdl) Wawra e Psychotria nemorosa Gardner, e conhecer os principais compostos secundários e sua localização. Foram selecionados três exemplares de P. nuda e três de P. nemorosa no Jardim Botânico da UNIVILLE. De cada planta foram coletados ramos apicais cujas folhas estivessem completamente desenvolvidas. Para a análise estrutural, o material coletado foi fixado em FAA, passou por desidratação butanólica, foi emblocado em Paraplast MacCormick® e seccionado seriadamente em micrótomo de rotação Olympus modelo Cut 4055. Com as secções obtidas, foram montadas lâminas permanentes e submetidas à coloração com safranina e azul de Astra. A seguir, foram analisadas em microscópio de luz e registradas por meio de fotografias. Algumas folhas foram diafanizadas para caracterização da epiderme. A análise fitoquímica preliminar buscou identificar alcaloides, antraquinonas, compostos fenólicos, cumarinas, flavonoides, heterosídeos cardiotônicos, polissacarídeos, saponinas e taninos, para direcionar os testes histoquímicos, feitos com material fresco, seccionado a mão livre e submetido a reagentes específicos. Em vista frontal, a face abaxial da epiderme de P. nuda apresenta células com contorno poligonal e estômatos que variam de paracíticos a paralelocíticos. Em P. nemorosa as células têm contorno sinuoso e predomínio de estômatos paracíticos, ocorrendo também anisocíticos. Considerando que as duas espécies coexistem no mesmo local, estas características parecem não estar relacionadas a fatores ambientais. A análise fitoquímica em P. nuda apontou compostos fenólicos (cumarinas e taninos), polissacarídeos e heterosídeos cardiotônicos, encontrados especialmente nos parênquimas, epiderme e floema. Em P. nemorosa identificou-se alcaloides, antraquinonas, compostos fenólicos (cumarinas) e heterosideos cardiotônicos, observados, sobretudo, nos tecidos parenquimáticos, epiderme, colênquima, xilema e floema. Alcaloides ocorrem em idioblastos isolados na epiderme e no parênquima esponjoso. Embora a análise fitoquímica não tenha indicado polissacarídeos, estes foram detectados em pequena quantidade em alguns idioblastos de secreção mista. Ainda que estreitamente aparentadas e ocorrendo no mesmo local, Psychotria nuda e P. nemorosa apresentam variações estruturais em suas folhas, como o arranjo estomático, que pode se constituir num diferencial taxonômico seguro entre ambas. Sua composição química e distribuição dos compostos secundários são diversas. Estes resultados podem direcionar novos trabalhos relacionados à bioprospecção, bem como fornecer subsídios para as caracterizações taxonômica e estrutural das espécies estudadas.

Apoio / Parcerias: CNPq; Univille

Caracterização morfométrica craniana de Pontoporia blainvillei no extremo litoral Norte de Santa Catarina, Brasil.

  • ANA KASSIA DE MORAES ALVES, Graduando, ana.kassia@univille.br
  • DRa.Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Morfometria , Crânio, Pontoporia Blainvillei

A toninha, Pontoporia blainvillei (Gervais & D`Orbigny, 1844), é um pequeno cetáceo endêmico da América do Sul, distribuindo-se desde o Espírito Santo, no Brasil, até o Golfo Nuevo na Argentina. É considerado o golfinho mais ameaçado do Oceano Atlântico Sul Ocidental, principalmente em virtude da captura acidental em redes de pesca. Em Santa Catarina ocorrem duas formas morfológicas de P. blainvillei, com indivíduos menores ao norte e maiores ao sul do Estado. Porém, o estuário da Baía da Babitonga, localizado ao norte de Santa Catarina, abriga uma pequena população de toninhas que possui áreas de vida restrita a porção interna desta baía. Contudo, a espécie também está presente no litoral adjacente, externo à baía. O objetivo deste trabalho foi avaliar se existem diferenças na morfometria do crânio de toninhas que vivem dentro da Baía em relação aos indivíduos que vivem no litoral adjacente, que pudessem indicar um possível isolamento populacional na região. A técnica utilizada foi a morfometria tradicional, que estuda as variações na forma e tamanho dos seres vivos usando medidas lineares. Os crânios analisados procederam de animais encontrados mortos na região e todos os indivíduos analisados tinham mais de 100 cm de comprimento total. Foram utilizados 11 crânios no total, sendo seis de indivíduos do interior da Baía (três fêmeas, dois machos e um indivíduo de sexo não identificado) e cinco crânios do litoral adjacente (três fêmeas e dois indivíduos de sexo não identificado). Com dois paquímetros digitais foram tomadas 33 medidas de cada crânio. O teste t mostrou diferença em duas medidas: a largura posterior dos frontais (LPF) (t = 2,71; p = 0,02), com maiores valores para os indivíduos do interior da baía, sendo que os indivíduos machos apresentaram valores mais altos do que as fêmeas; e para maior largura pré-maxilar (MLP) (t = 2,70; p = 0,02) com maiores valores para os indivíduos do interior da baía, independente do sexo. Para as demais medidas o teste t não apresentou significância. Na análise de componentes principais, houve dois agrupamentos principais: um indicando maiores valores para os indivíduos coletados no interior da Baía da Babitonga e outro onde os menores valores estiveram relacionados com as toninhas do litoral adjacente. Os dados aqui apresentados indicam que há diferenças morfológicas entre as toninhas do interior da Baía da Babitonga e aquelas recuperadas no litoral adjacente. As toninhas do interior da Baía também apresentaram crânios mais robustos.

Apoio / Parcerias: Patrocínio: Petrobras, através do Programa Petrobras Ambiental. Apoio: CNPq.

Comparação dos polimorfismos de nucleotídeo único rs12979860 e rs8099917 do gene IL28B em pacientes com hepatite C crônica: mono-infectados versus co-infectados pelo HIV

  • SILVIA VANDERLEIA PETZHOLD, Graduando, silvia.petzhold@hotmail.com
  • Bruna Cristina Bertol, Graduando, bruunab@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leslie.ferreira@univille.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: HCV, IL28B, HIV

INTRODUÇÃO: A hepatite C é uma doença inflamatória do fígado resultante da infecção pelo vírus homônimo (HCV). Acredita-se que cerca de 130 a 170 milhões de pessoas no mundo estejam infectadas cronicamente pelo HCV, sob risco elevado de desenvolvimento de cirrose hepática e hepatocarcinoma. Algumas vias de transmissão do HCV e do vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) são compartilhadas. Os pacientes co-infectados apresentam maior risco de morte comparados aos pacientes mono-infectados pelo HCV. Fatores relacionados ao vírus, como genótipo e carga viral, e ao hospedeiro, como idade, gênero e etnia, são descritos como marcadores preditores, tanto à resposta virológica sustentada quanto à falha ao tratamento da hepatite C. Variantes no gene IL28B, codificante para o interferon lambda 3, citocina com potente atividade antiviral, vêm sendo consideradas relevantes na história natural da infecção pelo HCV. OBJETIVO: Comparar as prevalências genotípica e alélica dos polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) rs12979860 e rs8099917 do gene IL28B em portadores crônicos do HCV, co-infectados ou não pelo HIV. MÉTODO: Participaram do estudo 186 pacientes mono-infectados (HCV) e 54 co-infectados (HCV/HIV) recrutados no Serviço de Hepatologia do Hospital Gaffrée Guinle (Uni-Rio) no período de 2010 a 2013. Após Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), a genotipagem foi realizada via exposição do amplicon respectivo à endonuclease Hpy166II (rs12979860) ou BsrDI (rs8099917) e análise dos padrões eletroforéticos gerados (RFLP). RESULTADOS: As frequências genotípicas obtidas referentes ao SNP rs12979860 dos pacientes mono-infectados (n=175) foram 28,6% (CC), 52% (CT) e 19,4% (TT), enquanto para os co-infectados (n=52) 23% (CC), 63,5% (CT) e 13,5% (TT). Na análise do SNP rs8099917 dos mono-infectados (n=177) obteve-se 54,2% (TT), 36,2% (TG) e 9,6% (GG) e dos co-infectados (n=53) 62,2% (TT), 35,9% (TG) e 1,9% (GG). O alelo C do SNP rs12979860 mostrou-se mais frequente entre mono-infectados (54,6%) e co-infectados (54,8%), enquanto o alelo T do SNP rs8099917 foi o mais frequente em mono-infectados (72,3%) e co-infectados (80,2%). CONCLUSÃO: O genótipo CT e o alelo C do SNP rs12979860 e o genótipo TT e o alelo T do SNP rs8099917 do gene IL28B foram os mais frequentes em ambos os grupos, sem detecção de diferenças significativas.

Apoio / Parcerias: Apoio Financeiro: FAP - UNIVILLE; FAPESC; Instituição Parceira: Serviço de Hepatologia do Hospital Gaffrée Guinle (Uni-Rio)

COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA (JOINVILLE/SC)

  • MARIANA HAGEMANN MARTELLO, Graduando, marianahmartello@hotmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Mata ciliar, Flora Vascular, Rio Cachoeira

Embora o município de Joinville se situe na Zona de Domínio da Mata Atlântica, constitui-se no terceiro polo industrial da região Sul do Brasil. As formas de uso e ocupação do solo caracterizam-se pela instalação de residências e indústrias, bem como agropecuária e mineração. A vegetação nativa tem sido altamente impactada pelas atividades humanas e a mata ciliar de diversos corpos d’água, descaracterizada ou suprimida. Por meio deste trabalho procurou-se conhecer as principais espécies da flora vascular das nascentes do Rio Cachoeira, inserido totalmente na região urbana de Joinville. Foram realizadas coletas de plantas férteis no entorno de duas das principais nascentes e, a partir do material coletado, foram produzidas exsicatas as quais passaram a fazer parte do acervo do Herbário Joinvillea, da UNIVILLE. A identificação foi realizada a partir de consulta a especialistas, comparação com exsicatas existentes no acervo do Herbário e buscas em literatura específica. Até o momento foram identificadas 77 espécies de plantas vasculares. As famílias de samambaias mais representativas são Blechnaceae (Blechnum brasiliense Desv.), Polypodiaceae (Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Willd.) e Cyatheaceae (Cyathea atrovirens (Langsd. & Fish.) Domin). Dentre as fanerógamas destacam-se Arecaceae (Bactris setosa Mart., Euterpe edulis Mart. e Syagrus romanzoffiana (Cham) Glassman.), Rubiaceae (Psychotria nuda (Cham. & Schltdl.) Wawra e P. nemorosa Gardner), e Piperaceae (Piper cernuum Vell, P. mosenii DC e P. solmsianum DC). Além destas, foram identificadas espécies de Araceae, Asteraceae, Bromeliaceae, Cyperaceae, Melastomataceae, Poaceae, Sapindaceae e Zingiberaceae, entre outras. Asteraceae (Ageratum conyzoides L., Ellephantopus mollis Kunth. e Sphagneticola trilobata (L.) Pruski) são encontradas nas áreas de borda das nascentes, assim como o lírio do brejo (Hedychium coronarium J. Joenig), que ocorre de forma conspícua, constituindo-se numa planta invasora de difícil erradicação. Árvores do gênero Pinus Engel., igualmente invasoras, estabeleceram-se junto à vegetação de uma das nascentes. A deposição de lixo é constantemente observada, sugerindo a necessidade urgente de medidas de educação ambiental para os moradores de seu entorno. Entretanto, a vegetação é densa e bem estruturada, indicando um bom estado de conservação da área.

Apoio / Parcerias: Fap

Conhecimento de gestantes e puérperas adolescentes sobre saúde bucal materna e do bebe

  • JÉSSICA VAVASSORI DE FREITAS, Graduando, jessica.freitas@univille.br
  • Constanza Marín de los Rios Odebrecht, Dr(a), constanzamarin4@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: gestantes adolescentes, saúde bucal, conhecimento e autopercepção

A gestação é um período diferenciado na vida da gestante onde ocorrem algumas alterações bucais e estas, se associadas a hábitos de vida não saudáveis podem acarretar no aparecimento ou agravamento de doenças bucais como cárie e a doença periodontal. Logo, a manutenção de saúde bucal é extremamente necessária e está será benéfica não somente para a mãe, mas também para a saúde bucal do bebê. Sendo assim, esta pesquisa teve por objetivo identificar o nível de conhecimento de gestantes e puerpéras adolescentes sobre saúde bucal materna e do bebê, bem como avaliar atitudes positivas de saúde bucal durante a gestação. O projeto “Conhecimento de gestantes e puérperas adolescentes sobre saúde bucal materna e do bebê” é um projeto vinculado ao Projeto “HOSP – Estudo clínico das patologias bucais em crianças hospitalizadas” e esteve sob orientação da prof. Dra. Constanza Marín de los Ríos Odebrecht – Departamento de Odontologia. A amostra do estudo foi formada por 80 adolescentes gestantes e parturientes dentre a faixa etária de 13 a 17 anos, provenientes da demanda espontânea do Hospital Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, no período de junho de 2012 a março de 2013. Os dados foram obtidos através da aplicação de questionário que estava estruturado em três partes: identificação e caracterização socioeconômica; cuidados odontológicos e higiene bucal do bebê; e autopercepção de saúde bucal. Após tabulação dos dados, foi constatado que apenas 37,5% das gestantes/puérperas sabiam o momento ideal para inicial a higiene bucal do bebê. 60% afirmaram que a cárie pode ser transmitida para o bebê e 82,5% não tinham conhecimento do que é cárie de mamadeira. 59% não receberam orientação sobre saúde bucal durante a gestação e somente 48% das entrevistadas foram ao dentista enquanto grávidas. 35% das gestantes classificavam sua saúde bucal como ótima ou boa, sendo que 65% classificavam-na como regular, ruim ou péssima. 55% das entrevistadas acreditavam ter cárie no momento da entrevista. Sendo assim, fica comprovada a necessidade dos profissionais da saúde tanto médicos como os cirurgiões dentistas em estarem preparados para orientarem suas pacientes quanto a necessidade da prevenção e de visitar regulares ao dentista no período gestacional, uma vez que estas desconhecem informações imprescindíveis para a manutenção de uma boa saúde bucal materna e a do bebê.

CRENÇAS DAS GESTANTES E PUERPERAS ADOLESCENTES QUE INVIABILIZAM O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO DURANTE A GESTAÇÃO

  • FELIPE SEMIANO VAVASSORI, Graduando, felipe.vavassori@univille.br
  • Constanza Marín de los Ríos Odebrecht, Dr(a), constanzamarin4@gmail.com

Palavras-chave: gestantes adolescentes , gravidez na adolescência , saúde bucal

A prevenção em saúde bucal deve ser realizada antes do nascimento do bebe, e começa pelo cuidado com a saúde materna e no desenvolvimento de posturas de comportamentos saudáveis, os quais refletirão na saúde bucal filho. O programa odontológico de cuidado à gestante deve incluir também o tratamento de problemas bucais existentes, os quais podem repercutir na saúde geral e bucal da mãe bebe, na evolução e desfecho da gestação. Na odontologia, ainda é grande a dificuldade de realização de consultas durante a gravidez. Esta dificuldade se deve a fatores de diversas ordens, como os medos de que o tratamento odontológico possa ser perigoso ou prejudicial ao feto. A gravidez na adolescência é um desafio para as futuras mães, pois esse período, compreendido dos 10 aos 19 anos, é conturbado naturalmente por transformações biológicas e psicossociais. Nem sempre estas mães estão preparadas para cuidar de si mesmas e dos bebês de maneira adequada. Considerando o exposto, tivemos por objetivo avaliar as crenças que inviabilizam o tratamento odontológico de gestantes adolescentes. Foi realizado um estudo transversal aplicado no Hospital Materno Infantil Dr. Jeser Amarante Faria, com 80 gestantes ou adolescentes puerperas no período de setembro de 2012 a março de 2013. Após a obtenção do termo de consentimento livre e esclarecido das adolescentes e seus pais ou responsáveis legais, aplicou-se um questionário dividido em duas etapas: Identificação e caracterização socioeconômica, e informações sobre medos e crenças relacionadas ao tratamento odontológico durante a gestação. Com o intuito de identificar o conhecimento sobre prevenção em saúde bucal do bebe. Das entrevistadas, 70 eram puerperas e 10 gestantes, com a média de idade de 16,1625. Para 71 delas tratava-se da primeira gestação, as outras 9 já tiveram esta experiência. Quando questionadas se a carie é transmitida para o bebe 73,75% afirmaram que sim e apenas 26,25% afirmaram o contrario. Depois de a pesquisa ter sido concluída foi observado que alguns números eram relativamente bons, como o nível socioeconômico. Já em relação ao conhecimento de higiene bucal as adolescentes não apresentavam firmeza e certeza da resposta escolhida. Um número que é nada bom é media de idade das entrevistadas.

Diagnóstico sócio-econômico da orla do município de São Francisco do Sul/SC.

  • CAUÊ FELIPE DE OLIVEIRA, Graduando, caue.felipe@yahoo.com.br
  • Celso Voos Vieira, MSc, celso.v@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: São Francisco do Sul, Gerenciamento Costeiro, Perfil Sócio-econômico

A urbanização está cada vez mais presente em São Francisco do Sul e seus municípios vizinhos, que acabam por sua vez causando impacto ao ambiente costeiro. Através das pressões existentes que visam á expansão das áreas urbanizadas, o conhecimento do meio físico local e dos seus aspectos de formação, acabam por sua vez tornando-se essenciais quando se pretende propor alternativas para a solução de problemas existentes. Caminhando juntos a Geografia e a Biologia analisam e refletem sobre o espaço, de modo a relatar e ponderar interações e integrações dos fenômenos, onde as sociedades pretéritas e atuais desenvolvem suas atividades de relação com o ambiente natural. O presente trabalho possui como objetivo efetuar o diagnóstico sócio-econômico da orla do município de São Francisco do Sul, para análise dos impactos ambientais oriundos da ocupação humana. Para a elaboração da pesquisa foram utilizados os dados levantados nos projetos anteriores de mapeamento da ilha, bem como a geração de novas informações e compilação dos demais dados: Pesquisa bibliográfica e cartográfica, material cartográfico de apoio, estabelecimento da tipologia e o grau de uso e ocupação orla marítima, mapeamento das áreas de preservação permanente e de uso especial, classificação final do perfil sócio-econômico da área de estudo. Devido a inexistência de levantamentos sócio-econômicos recentes elaborados pela prefeitura, adotou-se os dados fornecidos no censo 2010, elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estruturando um perfil sócio-econômico da população residente no município. Foram elaborados dois mapas, um deles utilizando a variável do total da população residente e outro com a variável do total de rendimento nominal mensal da população residente. Observou-se que as áreas de maior aglomeração populacional possui correlação positiva forte com as áreas de maior acúmulo de renda nominal mensal, entretanto áreas como os bairros Iperoba e Água Branca, estão entre as mais populosas e não possuem alto acúmulo de renda como o bairro Centro. O estudo em si representa um significativo avanço científico na área de estudo, com a análise do perfil sócio-econômico dos ambientes costeiros e de material de apoio, principalmente nas áreas de planejamento e gestão dos ambientes costeiros sob o ponto de vista da geomorfologia e conservação de ambientes. Ressalta-se que o avanço nos mapeamentos temáticos do meio sócio-econômico do município deve subsidiar a atualização do futuro zoneamento do município.

Diversidade da coleção de abelhas do Laboratório de Abelhas da Univille

  • TATIANE BEATRIZ MALINOWSKI BARAN, Graduando, tatiane.baran@univille.br
  • DENISE MONIQUE DUBET DA SILVA MOUGA , Dr(a), dmouga@terra.com.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Coleção, Diversidade de abelhas, Novos registros para Santa Catarina

Coleções biológicas se constituem em conjuntos de vouchers obtidos de coletas e pesquisas, importantes como base de estudos em sistemática e taxonomia pois representam portfólios da diversidade de espécies. Visando identificar as espécies de abelhas que se estabelecem como polinizadores das formações vegetais que cobrem Santa Catarina, foram realizados diversos levantamentos, utilizando redes entomológicas, iscas aromáticas, pratos-armadilha e armadilhas Malaise, de 2001 até o momento. Os municípios amostrados no Estado foram: São Francisco do Sul (Vila da Glória e Praia Grande – Ervino), Mafra (Areal), Garuva (Alto Quiriri), São Bento do Sul (Rio Vermelho), Urubici (Parque Nacional São Joaquim), Joinville (campus da UNIVILLE, Estação Ecológica do Bracinho, Parque Ecológico Rolf Colin e RPPN Caetezal). As formações vegetais incluídas abrangem: Floresta Ombrófila Densa Baixo Montana (área urbana e rural), Sub Montana, Montana, Alto Montana, Floresta Ombrófila Mista, Restinga e Campo de Altitude. A coleção, depositada no LABEL - Laboratório de Abelhas da Univille, inclui 4381 indivíduos, de 341 espécies, 86 gêneros, 20 tribos, das cinco subfamílias existentes no Brasil: Colletinae, Andreninae, Halictinae, Megachilinae e Apinae (não corbiculados e corbiculados). Os táxons encontrados se distribuem em: Colletinae, 3 tribos, 9 gêneros, 9 espécies e 46 indivíduos; Andreninae, 113 abelhas, 2 tribos, 5 gêneros, 12 espécies e 8 morfoespécies; Halictinae, 1642 indivíduos, 2 tribos, 24 gêneros, 32 espécies e 97 morfoespécies; Megachilinae, 164 espécimes, 2 tribos, 6 gêneros,19 espécies e 24 morfoespécies; Apinae não corbiculados, 676 integrantes, 10 tribos, 27 gêneros, 47 espécies e 53 morfoespécies; Apinae corbiculados, 1740 indivíduos, 1 tribo, 15 gêneros, 31 espécies e 9 morfoespécies. O local com maior abundância de coleta de abelhas foi o campus (711 indivíduos-16,2% do número total da coleção) e com menor, Garuva (223 indivíduos- 5,1%). O local que apresentou maior diversidade de espécies foi Mafra (96) e a menor, Joinville/Parque Ecológico Rolf Colin (46). Nenhuma espécie foi coletada em todas as localidades, concomitantemente. A espécie mais coletada foi Trigona spinipes (Fabricius, 1793) (535 exemplares), espécie social e facilmente encontrada em várias formações vegetacionais tanto em áreas bem preservadas como antropizadas, apenas não amostrada em Garuva (Alto Quiriri). Foram inventariadas espécies ainda não assinaladas para SC: Centris bicolor, Centris decolorata, Eulaema cingulata, Megachile (Trichurochile) cachoeirensis, Pseudaugochlora graminea, Thygater chaetaspis. A coleção é um significativo das pesquisas realizadas, possibilita inúmeros estudos interelacionados, representa um testemunho da diversidade da apifauna de SC para o futuro e enseja uma perspectiva de sustentabilidade na exploração e conservação da biota.

Diversidade de insetos necrófagos em carcaça de Sus scrofa Linnaeus,1758 (Artiodactyla, Mammalia) no outono em Santa Catarina

  • ANDERSON GAEDKE, Graduando, anderson.gaedke@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Entomologia Forense, Entomofauna, Decomposição

O melhor discernimento do Intervalo Pós Morte (IPM) é o objetivo da Entomologia Forense, alcançado pela observação da sucessão de insetos que povoam um corpo ao longo de um determinado tempo ou pela análise do desenvolvimento de imaturos de uma espécie em específico. Em Santa Catarina esta área do conhecimento está se iniciando pela implementação de uma coleção entomológica das espécies necrófagas da região nordeste do Estado. Visando acompanhar a evolução da entomofauna necrófaga em termos de sazonalidade, uma carcaça fresca de Sus scrofa Linnaeus, 1758 foi exposta em área rural, em Joinville/SC, no outono de 2013. A carcaça ficou disponibilizada por 20 dias em uma gaiola de metal, estando instalada acima dela uma armadilha Malaise para coleta de insetos voadores e, à sua volta, quatro armadilhas de solo (pitfall trap), para insetos vagantes. Após 24 horas de exposição, iniciou-se a coleta dos insetos adultos que foram sacrificados em solução de álcool 70%, montados em alfinetes entomológicos e etiquetados. Foi coletado um total de 192 espécimes, sendo 114 da ordem Diptera, 30 Coleoptera, 22 Hymenoptera, 11 Hemiptera, 10 Lepidoptera, 3 Orthoptera e 2 Aracne. Dentre os espécimes coletados, foram encontradas para Diptera as famílias Calliphoridae, Chloropidae, Drosophilidae, Mycetophilidae, Muscidae, Sarcophagidae, Tachinidae, Tipulidae; para Coleoptera, Caribidae, Curculionidae, Scarabaeidae, Silphidae, Staphylinidae e Trogidae; para Hymenoptera, Apidae, Formicidae, Icheneumonidae, Sphecidae e Vespidae. Em relação às armadilhas utilizadas, a Malaise coletou a maior abundância de indivíduos (142), sendo 87 da ordem Diptera e 20 Hymenoptera. Na armadilha pitfall foram coletados 16 indivíduos dos quais 11 Coleoptera. Dos indivíduos coletados em cima da carcaça, houve um predomínio de dípteros (26), seguido de coleópteros (8). Na fase fresca de decomposição foram observados 66 espécimes, sendo 36 Diptera, 7 Coleoptera , 12 Hymenoptera e 11 das outras ordens. Na fase gasosa foram observados 56 indivíduos, sendo 30 Diptera, 18 Coleoptera, 3 Hymenoptera e 5 de outras ordens. Na fases de deterioração houve 45 indivíduos e na de restos, 25. Foi observado um declínio populacional dos táxons da ordem Diptera ao longo do tempo de exposição da carcaça, havendo aumento significativo apenas da família Drosophilidae na fase de deterioração em relação às fases anteriores. Para a ordem Coleoptera houve um aumento populacional na fase gasosa com predomínio da família Silphidae. Para Hymenoptera não se observou aumento da população. Essa distribuição taxonômica entre as fases de decomposição ocorreu em todas as armadilhas utilizadas, indiferentemente de sua eficácia.

Ecologia reprodutiva das aves aquáticas no ninhal da desembocadura do Rio Pedreira, São Francisco do Sul, SC.

  • JÓICE ELISA KLUG, Graduando, lilamathers@hotmail.com
  • Giulia Caroline Bisinela , G, giu_bis@yahoo.com.br
  • Marta Jussara Cremer, Dr(a), mjc2209@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Rio Pedreira, reprodução, aves aquáticas

As aves da família Ardeidae formam colônias, ou seja, agregados mono ou multiespecíficos de vários casais que constroem seus ninhos próximos uns dos outros. O presente estudo, realizado na desembocadura do Rio Pedreira, na Baía da Babitonga, teve como objetivo avaliar a ecologia reprodutiva das aves aquáticas que se reproduzem neste manguezal. Os ninhos foram observados semanalmente, durante toda a temporada de reprodução, de agosto de 2012 a março de 2013. Foram identificadas três espécies nidificando: Nyctanassa violacea (63 ninhos), Egretta thula e Egretta caerulea, sendo que os ninhos do gênero Egretta (107 ninhos) não foram diferenciados por espécie, devido à semelhança entre ovos e filhotes. Para 36 ninhos não foi possível a identificação, pois não houve postura de ovos. A árvore mais utilizada como suporte dos ninhos foi Avicennia schaueriana, com 79,37% dos ninhos de N. violacea e 77,57% dos ninhos de Egretta spp.. A altura média das árvores que serviram de suporte para os ninhos foi de 8,14m (±2,29) e o diâmetro a altura do peito (DAP) de 11,05cm (±4,27), sendo que N. violacea construiu seus ninhos em árvores com DAP significativamente maior que Egretta spp. (t=2,200; p=0,029), refletindo a necessidade da primeira por árvores robustas, já que os filhotes são maiores. Nyctanassa violacea construiu seus ninhos a uma altura média de 4,47m (±1,34), inferior a Egretta spp. (5,56m; ±1,49) (t=-4,773; p<0,0001), demonstrando estratificação vertical que contribui para evitar competição por espaço, mas que pode estar associada à estrutura da vegetação. Foram estimados 126 adultos para N. violacea e 214 para Egretta spp.. O tamanho médio da postura para N. violacea foi de 2,47 ovos (±1,02; n=34; 1–7 ovos) e para Egretta spp. de 2,65 ovos (±0,59; n=54; 1–4 ovos). Nyctanassa violacea teve um sucesso de eclosão e sucesso reprodutivo até juvenil fase I, de 47,62% (n=58) e 38,23% (n=54), respectivamente, enquanto que para Egretta spp. os sucessos foram de 54,85% (n=79) e 33,91% (n=72), respectivamente. O baixo sucesso encontrado pode estar relacionado à intensa pressão antrópica na área, que está localizada em um centro urbano e ao lado do Porto de São Francisco do Sul. O estuário da Baía da Babitonga possui apenas três áreas de formação de colônias de aves aquáticas, sendo assim, o monitoramento dessas colônias é de extrema importância, pois além de fornecer informações sobre a ecologia reprodutiva das espécies, contribui para a conservação do local.

Apoio / Parcerias: Apoio: bolsa de Iniciação Científica custeada pelo Estado de Santa Catarina, por meio do Artigo 170 da Constituição Estadual.

Efeito anti-inflamatório do exercício físico no músculo esquelético de ratos sépticos

  • CHARLISE AGUILERA, Graduando, charlise.aguilera@univille.br
  • Glauco Adrieno Westphal, Dr(a), glauco.adrieno@univille.br
  • Carla Werlang Coelho, Dr(a), carla.werlang@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: sepse, miopatia, anti-inflamatório

Introdução: A sepse é uma síndrome sistêmica complexa caracterizada pelo desequilíbrio entre as respostas pró-inflamatórias e anti-inflamatórias do organismo a presença de um patógeno em áreas estéreis. A miopatia esquelética é uma das disfunções causada pela sepse, gerando fraqueza generalizada e atrofia muscular e tem seu início no processo inflamatório. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento físico sobre a presença de infiltrados inflamatórios no músculo esquelético sóleo de ratos sépticos. Metodologia: Ratos machos Wistar foram divididos inicialmente em dois grupos: Treinado e Não-Treinado. O protocolo de treinamento físico (TF) foi constituído de um programa de 8 semanas em esteira rolante (60 minutos, 5 dias por semana, a 60% da velocidade máxima encontrada no teste ergométrico graduado). Ao final do protocolo o grupo Treinado foi dividido em grupo ShamT (falsa cirurgia) e CLPT (indução de sepse por ligação e punção cecal); e o grupo Não-Treinado, da mesma maneira: Sham e CLP, totalizando quatro grupos experimentais. Os quatro grupos foram submetidos aos procedimentos cirúrgicos. Após dois dias os animais foram sacrificados para retirada dos tecidos a serem analisados. Para análise dos infiltrados inflamatórios no músculo esquelético foi utilizada técnica histológica através da coloração Hematoxilina e Eosina (HE). O teste estatístico utilizado foi o ANOVA two way (p=0,05). Resultados: O grupo CLP apresentou o maior número de focos de inflamatórios ( 7,4 focos) comparativamente aos grupos controle Sham (3,2 focos) e ShamT (2 focos); e ainda ao grupo CLPT (4,2 focos). O teste estatístico mostrou diferença significativa entre o grupo CLP e os demais grupos experimentais (p<0,05).Conclusão: Os resultados indicaram que o grupo séptico não treinado apresentou maior número de focos inflamatórios comparativamente aos demais grupos experimentais (p<0,05) e que o grupo séptico treinado um número similar aos não-sépticos (controles). Conclui-se que o TF teve um efeito protetor no processo inflamatório do músculo esquelético.

Efeito de basidiomas desidratados de Pleurotus ostreatus e de polissacarídeos extraídos do basidioma sobre o crescimento de bactérias probióticas in vitro

  • MICHELE MORAIS OURIQUES, Graduando, michele.ouriques@univille.br
  • Eloise Schott, MSc, elonutri@yahoo.com.br
  • Henrique Herbst Rosa, Graduando, henriquehhr@gmail.com
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.b
  • Carmen Diamantina Teixeira Heyder, MSc, ctheyder@yahoo.com
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), s.furlan@univille.br
  • Regina M. M. Gern, Dr(a), regina.maria@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Lactobacillus casei , Bifidobacterium lactis, Pleurotus ostreatus

Aliado ao valor nutricional atribui-se aos fungos da classe dos Basidiomicetos atividade medicinal proporcionada por inúmeras moléculas bioativas, principalmente polissacarídeos, presentes na biomassa fúngica, que podem tanto estimular o crescimento de micro-organismos como atuar como antimicrobianos. Esta pesquisa avaliou o efeito de cogumelos desidratados e seus polissacarídeos sobre o crescimento de bactérias probióticas in vitro. Para tanto, a influência da adição de diferentes concentrações (0,5;1,0 e 2,0 g/l) de basidiomas desidratados e moídos de Pleurotus ostreatus e de polissacarídeos extraídos dos basidiomas desidratados após extração aquosa a quente e precipitação com etanol, sobre o crescimento de Lactobacillus casei e Bifidobacterium lactis in vitro foi avaliada. Os resultados mostraram que os basidiomas desidratados de P. ostreatus produziram um aumento no crescimento (em média 7,76%) de L. casei in vitro. Este microrganismo também teve o seu crescimento estimulado em 6,10% na presença dos polissacarídeos extraídos dos basidiomas de P. ostreatus. O basidioma desidratado de P. ostreatus ativou o crescimento de B.lactis in vitro (6,83%) na concentração de 0,5 g/l. No entanto, o aumento da concentração para 1 g/l proporcionou inibição (4,60%) do crescimento deste micro-organismo. Os polissacarídeos extraídos do basidioma de P. ostreatus inibiram o crescimento de B. lactis (14,78%) quando testados na concentração 0,5 g/l in vitro. A partir dos testes in vitro, sugere-se que polissacarídeos do basidioma de P. ostreatus apresentam potencial prebiótico e basidiomas de P. ostreatus podem atuar tanto como prebióticos e como antimicrobianos, dependendo da concentração utilizada.

Efeito do metabólito N-alfa-acetilarginina acumulado na hiperargininemia sobre parâmetros de estresse oxidativo em rins de ratos

  • LETÍCIA DALMEDICO, Graduando, leticia.dalmedico@univille.br
  • Simone Sasso, E, simonesasso@yahoo.com.br
  • Débora Delwing Dal Magro, Dr(a), deboradelwing@furb.br
  • Daniela Delwing de Lima, Dr(a), danidelwing@hotmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Composto guanidínico, Hiperargininemia, Estresse oxidativo

A hiperargininemia é um erro inato do ciclo da ureia, causado pela deficiência na atividade da arginase hepática, que catalisa a conversão de arginina em ureia e ornitina. Essa doença leva ao acúmulo tecidual de arginina e de seus metabólitos, os compostos guanidínicos. Os principais sintomas, que se manifestam progressivamente, são caracterizados por espasticidade, epilepsia e retardo mental. Considerando que a patogênese do quadro clínico característico apresentado por pacientes hiperargininêmicos é ainda desconhecida este trabalho teve como objetivo estudar os efeitos in vitro do composto guanidínico N-alfa-acetilarginina sobre a atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), glutationa peroxidase (GSH-Px) e superóxido dismutase (SOD) e sobre a formação de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS) em rins (córtex e medula renal) de ratos. Foram utilizados ratos machos Wistar de 60 dias de idade, não tratados. O composto guanidínico N-alfa-acetilarginina foi adicionado ao ensaio a fim de se obter as seguintes concentrações finais: 0,1, 1,0 e 5,0 uM. O grupo controle foi realizado sem a adição do composto guanidínico. A atividade das enzimas CAT, SOD e GSH-Px foi determinada pelos métodos de Aebi (1984), Wendel, (1981) e Marklund (1985), respectivamente, o TBA-RS foi determinado pelo método de Esterbauer e Cheeseman (1990) e a determinação das proteínas foi realizada pelo método de Lowry (1951). Os resultados mostraram que o composto guanidínico N-alfa-acetilarginina in vitro na concentração de 5 mM alterou significativamente os níveis de TBA-RS [F(3,20) 5,265; p<0,05] e não alterou a atividade das enzimas antioxidantes CAT [F(3,22)=1,451; p>0,05], SOD [F(3,20)=2,468; p>0,05] e GSH-Px [F(3,24)=0,068; p>0,05] em córtex renal de ratos. Os resultados também mostraram que o composto guanidínico N-alfa-acetilarginina adicionado ao meio de incubação (estudos in vitro) não alterou os níveis de TBA-RS [F(3,22)=1,122; p>0,05] e a atividade da GSH-Px [F(3,24)=0,166; p>0,05], porém diminuiu significativamente a atividade das enzimas CAT [F(3,23) 13,375; p<0,001] e SOD [F(3,21) 5,830; p<0,05] em medula renal de ratos. Os resultados indicam que o composto guanidínico N-alfa-acetilarginina induz o estresse oxidativo em rins de ratos, uma vez que altera as defesas antioxidantes e induz lipoperoxidação.

Apoio / Parcerias: Apoio financeiro: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC e Univille

Estimativa da excreção urinaria de sódio 24 horas através de amostra isolada de urina

  • LEONARDO LOPES MANNRICH, Graduando, llmannrich@hotmail.com
  • Dr. Anderson Ricardo Roman Gonçalves, Dr(a), roman@netvision.com.br

Palavras-chave: hipertensão, sódio, coleta de urina

Estimar a ingestão de sódio pode ser útil no manuseio de hipertensão arterial sistêmica (HAS), bem como no tratamento de edema, insuficiência cardíaca congestiva, entre outras. A ingesta diária de cloreto de sódio é, em geral, muito maior que as 5 gramas diárias recomendadas pela Organização Mundial de Saúde. Para estimá-la, o método disponível é a dosagem de sódio (Na) na urina de 24 horas(U24h), sujeita a erros, o que se reflete em baixa acurácia. Uma forma prática seria a estimativa através de uma dosagem em amostra simples de urina, tal qual sugerido por Tanaka e Kawasaki. Suas teorias se baseiam na hipótese de que a razão entre o sódio/creatinina (Cr) na U24h é diretamente proporcional a razão da concentração de sódio/creatinina na amostra simples de urina. Objetivo: verificar a relação entre a excreção de sódio na U24h (UNa24h) e a sua dosagem em amostra simples (UNai) coletada no horário da consulta do paciente. Material e métodos: 47 pacientes com idade >18 anos, do ambulatório universitário de nefrologia foram submetidos a exame de Na e Cr na U24h e amostra isolada de urina, coletada entre 14h e 16 h do período vespertino. Foram utilizadas as fórmulas de Kawasaki e Tanaka para estimar UNa24h a partir de UNai. Com o intuito de excluir os pacientes que realizaram a coleta de U24h inadequadamente, selecionamos os pacientes em que a dosagem de Cr na U24h diferiu menos que 30% da estimativa de excreção diária de creatinina (ECr) pela equação de Kawasaki (grupo A, 24 pacientes) e Tanaka (grupo B, 19 pacientes). A verificação da relação entre os resultados foi feita a partir do coeficiente de correlação de Person. Resultados: o perfil dos pacientes estudados foi: sexo masculino: 17 (40,5%), idade 57 ± 15,2 anos, peso 71,5 ± 13,2 kg, IMC 28,2 ± 4,5 kg/m2, HAS 29 (69%), portadores de diabetes mellitus 5 (11,9%). A comparação direta de Una24h e UNai, na população geral, sem o uso de fórmulas, mostrou r = 0,19. No grupo A, com a fórmula de Kawasaki, UNai vs UNa24h, r = 0,44. Para o grupo B, com a fórmula de Tanaka, r = 0,38. Conclusão: a relação entre o sódio na amostra isolada e na urina 24 horas é fraca mesmo com o uso dos métodos descritos na literatura, provavelmente houve certo prejuízo na análise dos dados devido a coletas de urinas realizadas de forma inadequada.

Estudo de desintegração e dissolução de comprimidos liquisólidos de genfibrozila

  • KEROLIN SUSAN POSSAMAI, Graduando, kerolinpossamai@hotmail.com
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • BIANCA RAMOS PEZZINI, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Dissolução, Comprimidos liquisólidos, Genfibrozila

O objetivo deste trabalho foi estudar os tempos de desintegração e perfis de dissolução de comprimidos liquisólidos de genfibrozila, um fármaco empregado no tratamento da hiperlipidemia. Foram obtidas quatro formulações (F PEG 5%, F PEG 14%, F Crem 5%, F Crem 14%), através de compressão direta, variando-se o tipo e concentração de solvente não volátil (Cremophor EL ou polietineloglicol - PEG 400; 5% ou 14%). O tempo de desintegração foi determinado em equipamento Nova Ética, empregando-se 500 mL de tampão fosfato pH 6,8 (37 ºC). O ensaio de dissolução foi realizado em dissolutor Nova Ética modelo 299/6, utilizando-se aparato 2, 50 rpm, 1000 mL de tampão fosfato de potássio pH 6,8, 37 ºC. Amostras foram coletadas em tempos pré-definidos, centrifugadas, e submetidas à leitura em espectrofotômetro Shimadzu 1601 PC a 276 nm. As formulações F PEG 5% e F PEG 14% apresentaram, respectivamente, 27,08 ± 1,19% e 8,25 ± 0,36% de fármaco dissolvido em 60 minutos, em comparação com 19,31 ± 1,72% apresentados pela genfibrozila pura. Esses resultados indicaram que as formulações contendo PEG 400, nas concentrações testadas, não foram eficientes para a melhoria do perfil de dissolução da genfibrozila. Por outro lado, as formulações F Crem 5% e F Crem 14%, contendo Cremophor EL, promoveram a dissolução de 72,80 ± 1,20% e 59,50 ± 3,80% de genfibrozila em 60 minutos, respectivamente. Embora tenha ocorrido um aumento significativo na dissolução do fármaco a partir de ambas as formulações de comprimidos liquisólidos de genfibrozila contendo Cremophor EL, em comparação ao fármaco isolado, o resultado obtido foi o oposto do esperado, que era o aumento da dissolução com o uso de concentração superior do solvente não volátil. Mesmo comportamento foi observado para as formulações contendo PEG 400. Quando os comprimidos liquisólidos foram submetidos ao ensaio de desintegração, os resultados obtidos foram, respectivamente, 0,7 minutos e 1,1 minutos para as formulações F Crem 5% e F Crem 14%; e, respectivamente, 2,6 minutos e 6,0 minutos para as formulações F PEG 5% e F PEG 14%. Ou seja, maiores tempos de desintegração foram obtidos para as formulações contendo maior concentração de solvente não volátil (Cremophor EL ou PEG 400), o que justificou a obtenção de perfis de dissolução superiores para as formulações contendo menor concentração de solvente não volátil (F Crem 5% em relação à F Crem 14%; F PEG 5% em relação à F PEG 14%).

Apoio / Parcerias: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Estudo de formulações em suspensão como veículos para fração de P. djamour

  • JÉSSICA SANTANA OURIQUES, Graduando, jessica_ouriques@hotmail.com
  • Denise Abatti k. Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: P.dajamur, suspensão, camundongos

Algumas frações do P. djamor mostraram-se eficazes na redução de tumores induzidos em ratos quando administrados via intraperitoneal. Considerando uma possível aplicação para o tratamento, entende-se que a via oral é a mais adequada quando comparada com a via intraperitoneal por ser menos invasiva e indolor, porem ao ser administrada por via oral ocorre uma provável hidrolise em meio ácido do estomago. Existe uma grande diversidade de formulações que permitem a administração por via oral sem que haja degradação da fração em meio estomacal, nesta perspectiva como primeira etapa do trabalho, estudaram-se diferentes formulações contendo a fração do fungo sem a forma farmacêutica de suspensão a mais adequada devido a facilidade de produção, baixo custo, e boa aplicabilidade para o paciente. Dentre as diferentes formulações analisadas, considerou-se como parâmetro a estabilidade da suspensão acima de 48 horas e selecionou-se aquela a base de alginato e CMC contendo glicerina e tween 80. Caracterizou-se também o teor de açucares totais mostrando-se em torno de 79% (p/p) da amostra através do método de fenol sulfúrico. A próxima fase da pesquisa seria o teste em vitro porem a universidade não dispõe de um aparelho BIO-DIS que é o mais indicado para testar a liberação de suspensão em vitro, deste modo pensou-se me realizar diretamente a aplicação da suspensão por via oral em camundongos, ou seja, teste em vivo. O teste em vivo tem como principal objetivo verificar a melhor concentração da fração e a atividade antitumoral em camundongos, esse experimento será realizado em parceria com o laboratório de farmacologia da UNIVILLE, utilizando-se camundongos com tumores pré-induzidos, aplicando-se diferentes doses da suspensão para construir uma curva dose-resposta para verificar a concentração mais eficaz e redução do tumor propriamente dita, também serão utilizados um grupo de camundongos controle que só receberão veiculo. Essa fase da pesquisa ainda aguarda a aprovação do Comitê de Ética e Experimentação Animal da Universidade da Região de Joinville para então ocorrer a compra dos camundongos.

Estudo de vestígios faunísticos no Sambaqui Cubatão I, Joinville/SC - Aportes preliminares sobre o papel dos animais no cotidiano de povos pré-coloniais

  • THIAGO FOSSILE, Graduando, thifossile@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Palavras-chave: Zooarqueologia, Sambaqui, Cubatão I

A Baía da Babitonga, localizada no norte do Estado de Santa Catarina, é considerada uma região fundamental para o entendimento dos sambaquis, tendo em vista a grande presença e a rica cultura material associada aos mesmos (FIGUTI, 2009). Uma questão fundamental na pesquisa de sambaquis diz respeito à dieta, e para isso geralmente recorre-se a estudos de zooarqueologia (SCHEEL-YBERT et al. 2006). O presente projeto “Estudo de vestígios faunísticos no Sambaqui Cubatão I, Joinville/SC - Aportes preliminares sobre o papel dos animais no cotidiano de povos pré-coloniais” visa contribuir para o melhor entendimento do comportamento sambaquiano quanto à alimentação, produção de artefatos ósseos e banquetes funerários, pois o sítio apresenta sepultamentos; além de contribuir para salvar informações zooarqueológicas, uma vez que está perdendo-se material pela erosão da porção nordeste do sambaqui Cubatão I. Este foi alvo da pesquisa “Escavação do Sambaqui Cubatão I, Joinville, SC para fins de Análise Paleodemográfica, Paleopatológica e Bioarqueológicas”, projeto que o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ) desenvolve desde 2007 em parceria com o Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE-USP), a Escola Nacional de Saúde Pública da FIOCRUZ e o CNRS/França. O Sambaqui Cubatão I localiza-se na margem direita, próximo a foz, do Rio Cubatão, no Canal do Palmital. A metodologia empregada aos estudos de zooarqueologia compreende coleta, curadoria, análise e interpretação de vestígios faunísticos (BANDEIRA, 2007). Durante a análise são identificados os elementos esqueletais, juntamente da sua lateralidade, de sua taxonomia (preferencialmente em nível de espécie), avaliação do estado de conservação e a presença de marcas ou vestígios. Para identificação taxonômica, está se consultando a coleção osteológica de referência do MASJ e bibliografia específica, eventualmente, também, especialistas. Para o gerenciamento dos dados zooarqueológicos está usando-se o software Archaeobones 1.2, que se baseia na formação de lotes numerados sequencialmente, onde além das informações básicas para identificação da origem das peças é possível incluir informações sobre taxonomia, anatomia e tafonomia das peças. As diversas opções oferecidas pela bibliografia para os cálculos de NISP e NMI foram contempladas pelo programa, já entrando na interpretação de vestígios faunísticos. Espera-se, com este trabalho, colaborar na ampliação de conhecimento sobre os hábitos alimentares de povos sambaquianos, e dar início a proposta de montagem da coleção osteológica de referência da Univille, considerada uma ferramenta muito útil para os trabalhos em zooarqueologia.

Apoio / Parcerias: Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville (MASJ)

Estudo do potencial ecotoxicológico de insulinas e análogos de insulinas, utilizando algas do gênero Euglena gracilis para biotestes de toxicidade aquática.

  • HELOISA BIFF, Graduando, heloisa.biff@univille.br
  • Luciano Henrique Pinto, MSc, lucianohp.pq@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Contaminação ambiental, Poluentes emergentes, Insulina e análogos

Introdução: Problemas ambientais residem em boa parte da falta de gestão sobre os resíduos gerados, o que inclui os resíduos de saúde. Estes são lançados sem seleção, em áreas impróprias, o que contribui para intensificar os riscos advindos deste tipo de poluição. Situação que merece destaque são os descartes de medicamentos destinados a doenças crônicas de alta prevalência e incidência, como no caso da diabetes, situação clínica com crescente aumento no número de portadores insulinodependentes. Tal condição implica em consequentemente aumento da escala de produção, utilização e descarte tanto da insulina quanto de seus análogos tanto pela população quanto por efluentes industriais. Faz-se necessário analisar a existência de toxicidade ambiental destes compostos, advindos de suas estruturas ou do desprendimento do zinco contido na formulação. Tal toxicidade, se existente, poderá causar alterações comportamentais e fotossintéticas nas algas do gênero Euglenas gracillis, utilizadas como organismos para estes biotestes. O presente trabalho pretende verificar tais modificações em testes in vitro para obter parâmetros que futuramente possibilitem avaliar o risco dos efluentes industriais. Objetivo Geral :Verificar a existência ou não das alterações comportamentais ou fotossinteticas nas algas do gênero E.gracilis, frente à presença de insulinas ou seus análogos zincadas Metodologia: Estudo experimental, envolvendo o uso de algas do gênero E. gracilis KLEBS, obtidas da coleção da Universidade de Gottingan, Alemanha. Para os testes iniciais, foram utilizados insulinas e análogos produzidos industrialmente por processos envolvendo técnicas de biologia molecular, do laboratório Sanofi Aventis. As mesmas foram obtidas a partir de devoluções feitas a Farmácia Escola Univille, e que teriam como destino o descarte comum. Foi preparada uma solução estoque de 50 UI/ml, o que corresponde a 1,5 ml de solução usada para fins terapêuticos. As amostras a serem testadas foram as seguintes: Insulina Humana 50UI/mL, Análogo de Insulina Glargina 50UI/mL, Análago de Insulina Lispro 50UI/mL. A avaliação comportamentalserá realizada porbiomonitoramento em tempo real via NG-TOX, e a atividade fotossintética pelo equipamento PAM. Resultados: Avaliação inicial tem demonstrado que nas concentrações trabalhadas as algas apresentaram alteração significativa no comportamento r-value, que demonstra que o sentido de direção de um conjunto de algas foi afetado, comprometendo a busca pela luz para fotossíntese por este conjunto. A eficiência fotossintética também foi afetada no grupo estudado em relação ao controle, sendo as ultra rápidas mais impactantes quanto a redução de tal atividade.

Estudos sobre as relações possíveis entre biologia marinha e o patrimônio arqueológico da faixa leste da Ilha de São Francisco do Sul

  • JESSICA FERREIRA, Graduando, jessicaferreira@univille.br
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Acaraí, Zooarqueologia, Sambaquis

A pesquisa está vinculada ao projeto Assentamentos humanos pré-coloniais na costa lesta da Ilha de São Francisco do Sul/SC: contribuição para uma arqueologia costeira e estudos de etnicidade (Acaraí) que tem por objetivo geral, produzir conhecimento a cerca do padrão da dispersão e da construção dos assentamentos na costa leste da ilha de São Francisco do Sul durante a pré-história a partir do estudo de sítios arqueológicos pré-coloniais conhecidos, principalmente o abrigo da Rocha Casa da Pedra, que constituem patrimônio arqueológico e natural, e ambientes associados. Os objetivos específicos trabalhados durante o ano foram a realização de estudos teóricos relativos a conceitos que abordem a interface entre biologia e arqueologia e a exploração das possibilidades de estudos entre a biologia marinha e sítios arqueológicos pré-coloniais. Foram realizadas revisões bibliográficas relacionadas à zooarqueologia, uma ciência que está ligada à arqueologia e biologia, a fim de obter conhecimentos sobre a arqueofauna da área de estudo. Nas bibliografias, obtiveram-se informações importantes para a aplicação desta ciência no projeto Acaraí. Segundo Bandeira, a zooarqueologia estuda a inter-relação entre homens e animais no seu ambiente por meio das análises dos restos de vertebrados e invertebrados dos sítios arqueológicos. As pesquisas realizadas nos sambaquis da região, os achados arqueológicos, mostraram que as conchas de moluscos eram utilizadas para a construção de morros para habitação e o principal componente da refeição deste povo era peixe, já que viviam em áreas de manguezais (FIGUTI). Também realizou-se identificação e análise do material faunístico do Sambaqui Cubatão I, em Joinville/SC, localizado na margem direita do Rio Cubatão, próximo a sua foz no Canal do Palmital. Tal prática foi uma forma de preparação para realizar as futuras atividades de identificação faunística no Acaraí. No Sambaqui Cubatão I foram identificados principalmente fragmentos ósseos de peixes baseando-se na coleção de referência disponível no acervo do Museu Arqueologico do Sambaqui de Joinville. A participação nos seminários do grupo de estudos ArqueoCult para debater assuntos referentes ao projeto, também trouxe grande contribuição. Em suma, obter informações a partir de fontes bibliográficas a respeito de zooarqueologia e praticar a técnica de identificação da fauna do Cubatão I proporcionou uma base de conhecimentos que poderá ser útil para a identificação do material faunístico no projeto do Acaraí, com a finalidade de obter mais informações sobre o modo de vida desses povos.

Extração e caracterização de polissacarídeos intracelulares produzidos por Pleurotus sajor caju

  • LETÍCIA CECILIA TODESCHINI, Graduando, leticia.todeschini_@hotmail.com
  • Mariane Bonatti-Chaves, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com
  • Marcia Luciane Silveira, MSc, marcia.luciane1@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Extração, Caracterização, Pleurotus Sajor Caju

Os polissacarídeos constituintes da parede celular dos fungos filamentosos têm sido estudados por diversos pesquisadores devido às suas ações farmacológicas. Este trabalho teve como objetivo extrair e caracterizar os polissacarídeos de biomassa obtidos a partir de cultivo submerso de Pleurotus sajor caju.O cultivo submerso foi conduzido em biorreator de mistura completa,com volume de 4L,utilizando meio POL modificado,com 20 g/L de glicose inicial,pH controlado em 3,0,temperatura de 30°C e agitação de 300 min-1,por 14 dias.O caldo de cultivo e a biomassa obtidos do cultivo submerso foram separados do caldo de cultivo por filtração.A biomassa foi deslipidificada por 24 horas e foi submetida a extração aquosa a frio, até o resultado negativo para o teste de fenol-sulfúrico.O extrato aquoso foi recuperado por centrifugação, concentrado em rotaevaporador e precipitado com etanol, sendo centrifugado a fim de separar o precipitado do sobrenadante.O precipitado foi dialisado em membrana de 2 KDa e o material retido foi liofilizado.Submeteu-se a técnica de congelamento/descongelamento para separar a fração solúvel e insolúvel.A fração solúvel foi congelada e descongelada,o precipitado removido por centrifugação e o sobrenadante congelado novamente. Este processo foi repetido até que não houvesse a formação de precipitado.A fração solúvel foi liofilizada e foram coletadas amostras de 2 mg desta fração, que foram colocadas em tubo de ensaio,com adição de 1 mL de TFA 1M e deixadas a 100 ºC por 12 h.O excesso de ácido foi evaporado e adicionou 1 mL de água e borohidreto de sódio até pH 9-10, deixado-se reagir por 24 h à temperatura ambiente,para ocorrer a redução.Adicionou-se ácido acético até pH 3-4.O conteúdo foi vertido em balão e evaporado a vácuo à 50ºC até secura,em seguida,foi lavado 3 vezes com metanol, para a retirada do borato de trimetila. Adicionou-se 1 mL de metanol, o conteúdo vertido em tubo e este deixado aberto para evaporação do excesso de metanol. Adicionou piridina e anidrido acético e deixou por 12 h para ocorrer a acetilação. Adicionou 2 mL de clorofórmio e a fase clorofórmica foi lavada com sulfato de cobre à 5%.A solução foi filtrada e os alditóis acetilados foram analisados em um cromatógrafo gasoso.A fração solúvel apresentou um rendimento de 5,5% em relação a massa seca do extrato aquoso frio e composição de monossacarídeos formada por 12% de glicose, 22% de metil-galactose,26% de galactose e 40% de manose, caracterizando-se como um heteropolissacarídeo.Observa-se que os carboidratos são importantes componentes de parede celular dos fungos.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Fatores influenciadores na adesão ao tratamento do HIV/AIDS, analisados sob a perspectiva fenomenológica

  • FABIANA ROSA DA CRUZ DE SOUZA, Graduando, fabiana.souza@univille.br
  • Arlene Leite Nunes, MSc, arlenenunes@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Influências, Adesão, HIV/AIDS

Com o objetivo de compreender os fatores que influenciam na adesão ao tratamento do HIV/AIDS, na perspectiva de pacientes com o diagnóstico, internados em um Hospital Geral da cidade de Joinville/SC, realizou-se uma pesquisa qualitativa, centrada na abordagem fenomenológica, conforme as propostas de Giorgi (1989) e Coppe (2001), buscando captar os significados atribuídos a estes fatores a partir da descrição do vivido. A população pesquisada foi de seis pessoas (cinco homens e uma mulher), de 30 a 67 anos internados no setor de infectologia do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt (HRHDS). Por meio de entrevista semi-estruturada, foi possível identificar os aspectos influenciadores na adesão ao tratamento para esta população, dentre os quais está o desconhecimento de todos os participantes sobre o termo adesão terapêutica e seus significados, Além do sentimento de querer viver mais e melhor aliado a convivência com familiares, que influencia os entrevistados a realizarem o tratamento, por outro lado, a maioria dos participantes não percebeu aspectos negativos que influenciassem a não adesão, sendo que somente um entrevistado citou o uso de álcool e outro com diagnóstico recente, citou a falta de assistência hospitalar. Os relatos revelaram ainda a falta de diálogo entre a equipe de saúde e os pacientes, além da percepção de tratamento, encarada somente por uma perspectiva medicamentosa sendo os aspectos psicológicos e sociais, não relacionados diretamente com a adesão, somente após explicação da pesquisadora.

Incidência do uso de álcool, anfetaminas e outras drogas por motoristas do transporte rodoviário de cargas em Joinville

  • FRANCIELE MACEDO, Graduando, franci.mac@gmail.com
  • Maryahn Koehler da Silva, Dr(a), maryahn.koehler@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: substâncias químicas, motoristas de caminhão, qualidade de vida

O motorista do transporte rodoviário de cargas em seu exercício profissional contribui significativamente com o desenvolvimento econômico do país. A preocupação com os hábitos e a saúde deste profissional é de extrema importância, devido a sua exposição a fatores que interferem negativamente em sua qualidade de vida. O uso de substâncias químicas por estes profissionais para diminuir o sono e o cansaço é uma problemática de saúde pública. O objetivo desta pesquisa foi realizar um levantamento de dados na região de Joinville, através do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e de Operações Logísticas de Joinville, justificando a necessidade de implantação de projetos de orientação e conscientização sobre o uso de substâncias. Nesta pesquisa de campo foram utilizados como instrumentos para coleta de dados, dois questionários, um elaborado com perguntas fechadas e abertas a fim de identificar o perfil dos motoristas, os tipos de substâncias utilizadas, a frequência do uso, os motivos do uso e os efeitos percebidos. E outro questionário específico (ASSIST) para a triagem do uso de álcool e outras substâncias, a fim de investigar possíveis casos que necessitam intervenção breve ou encaminhamento para tratamento de possível dependência. Os questionários foram entregues pessoalmente aos participantes juntamente com o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A amostra de participantes foi de 100 motoristas com idade entre 20 e 55 anos. A pesquisa é de cunho quantitativo e qualitativo para possibilitar a análise e a interpretação dos dados. Dos 100 motoristas que responderam os questionários, 61 afirmaram que fazem ou já fizeram uso de substâncias como álcool, tabaco, anfetaminas, crack ou cocaína. Apenas 39 não utilizam substâncias e 85 afirmaram que conhecem outros profissionais que utilizam substâncias como rebite durante viagens. Entre as substâncias mais utilizadas por estes profissionais estão o álcool e o tabaco. 47% dos participantes afirmaram utilizar álcool ao menos uma vez na semana e 32% afirmaram que fazem uso de tabaco diariamente. 4% afirmaram fazer uso de rebite ou anfetamina ao menos uma vez na semana e 1% já fez uso crack ou cocaína durante uma viagem. Entre os principais motivos para o uso de substâncias foram citados: pressão para entrega no prazo, pressa para retornar para casa, controle do sono e cansaço e excessiva carga horária de trabalho. Outros motivos como: falta de informação sobre os efeitos que estas substâncias provocam no organismo, dependência química, baixa condição econômica também foram citados.

Apoio / Parcerias: Setracajo - Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e de Operações Logísticas de Joinville.

Incidência e Prevalência de terapia biológica anti-TNF em pacientes com Doença de Crohn no ambulatório do HMSJ

  • CAROLINE FRAZÃO SCHEFFER DE MELLO, Graduando, carolinefscheffer@hotmail.com
  • Gisele Stellutti Soriano, Graduando, gisa_soriano@hotmail.com
  • Daniela Shimizu, Graduando, danielashimizu2@gmail.com
  • Amanda Farah Ribeiro, Graduando, amandafr02@hotmail.com
  • Harry Kleinubing Jr., Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: prevalência, droga biológica, Doença de Crohn

Introdução – A doença de Crohn (DC), juntamente com a Retocolite Ulcerativa (RCU), é uma doença inflamatória intestinal crônica (DII), de etiologia desconhecida. As principais classes de drogas utilizadas no tratamento da doença são os corticoesteróides, imunossupressores e drogas biológicas, tendo esta última como principais representantes o infliximabe e o adalimumabe. O uso de terapia biológica na doença de Crohn agrega muitos benefícios clínicos ao paciente, uma vez que está relacionada com melhorias na qualidade de vida, manutenção da remissão, diminuição da necessidade de corticoterapia e diminuição do risco de internação. Objetivo – Avaliar a incidência e prevalência do uso de terapia biológica (anti-TNF) em pacientes com DC no ambulatório de DII do HMSJ. Métodos – Foi realizado um estudo transversal da última atualização da base de dados dos pacientes de ambulatório de DII, no período de abril a agosto de 2013. Os itens analisados foram sexo e idade dos pacientes, tipo da doença (retocolite ulcerativa ou doença de Crohn), tempo de diagnóstico, localização da doença, tipo de medicação em uso, uso de droga biológica (anti-TNF), tempo de tratamento com terapia biológica. Foram excluídos aqueles que não possuíam dados atualizados no ano de 2013. Resultados - Foram estudados 70 pacientes com DC. Destes, 30,5% (n=22) estão sob terapia biológica anti-TNF. Relacionado aos dados dos pacientes em terapia anti-TNF, não houve diferença de prevalência entre os sexos, sendo ambos 50% (n=11). A média de idade dessa amostra é de 40,3 anos, variando de 16 a 59 anos. Quanto aos dados referentes a doença, a média do tempo de diagnóstico foi de 9 anos, variando entre 0 e 26 anos. Sobre a terapia biológica, houve maior prevalência do uso de Adalimumabe, 77,2% (n=17), em relação ao Infliximabe 22,8% (n=5). A incidência do uso dessas drogas no ano de 2013 foi de 27,7% (n=6). O uso de terapia combinada foi de 81,8% (n=18), sendo que 100% (n=22) destes são associados à Azatioprina. O segmento intestinal mais acometido nestes pacientes foi o ileocolônico, havendo inflamação nesta localização em 50% (n=11) dos pacientes. Em seguida, está o acometimento colônico com 27,2% (n=6), seguido por íleo e retossigmóide em mesma prevalência, 14,2% (n=3). A doença perianal esteve bastante presente, acometendo 50% (n=11) dos pacientes em terapia biológica. Conclusão – Dos pacientes com DC estudados 30,5% fazem uso de terapia biológica (anti -TNF), sendo que 27,7% desses iniciaram essa terapia no ano de 2013.

Levantamento da percepção socioambiental sobre unidades de conservação em Joinville/SC

  • VANESSA VIEIRA, Graduando, vanessavieira@univille.br
  • Elzira Maria Bagatin Munhoz, MSc, elzira.b@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Percepção socioambiental, Unidades de Conservação, Educação Ambiental

Este resumo refere-se a pesquisa desenvolvida em 2012, no âmbito de uma parceria entre o Curso de Ciências Biológicas e a FUNDEMA, visando a elaboração de um Guia de Aves para ser usado nas atividades de Educação Ambiental nas Unidades de Conservação Municipal. A pesquisa teve como objetivo diagnosticar a percepção de professores da rede municipal de ensino de escolas próximas as quatro Unidades de Conservação do município de Joinville: APA Dona Francisca, ARIE do Morro Boa Vista, Parque Morro do Finder e Parque Caieira. A pesquisa do tipo quantitativa - qualitativa, procurou, além de traçar um perfil destes professores, centrar-se na perspectiva dos sujeitos a respeito das Unidades de Conservação (UC), suas características e principais componentes biológicos, com ênfase para a educação ambiental e a avifauna local. O instrumento de pesquisa foi um questionário, aplicado junto a todos os professores de seis escolas próximas às UCs selecionadas. Ao total, 51 professores, de todas as áreas, responderam aos questionários. A maioria dos respondentes tem idade superior a 36 anos, e atua na área a mais de 5 anos. Oito professores não souberam indicar a UC próxima de sua escola e 29 (56,8%) declararam que costumam visitar a UC vizinha à escola, enquanto 22 (43%) não o fazem. As UCs mais visitadas são o Morro do Finder, a APA Dona Francisca e a ARIE do Morro Boa Vista. A respeito dos benefícios destas unidades, 45 professores (88%) afirmam que as UCs são benéficas por sensibilizarem a população para a preservação ambiental. Seis professores (11%) apontaram como prejuízo as restrições ao uso dos recursos naturais e a má administração das unidades. A respeito da educação ambiental, os professores a identificam como uma oportunidade aos alunos e a comunidade de conhecerem mais a respeito dos recursos naturais e aprenderem a valorizar, contribuindo para sua conservação. Todas as escolas desenvolvem atividades de educação ambiental, na maioria das vezes, relacionadas à temática do lixo. Nenhuma indicou atividades relacionadas às UCs. As espécies de aves mais indicadas foram o Bem-te-vi; Quero-quero; Beija-flor e Sabiá. Quanto à flora, foram indicados os Palmitos, Palmeiras e Embaúba. Por fim, depreende-se uma fraca identificação das escolas com as Unidades de Conservação municipais, sugerindo a necessidade de inclusão nos planos de manejo das mesmas, de ações de educação ambiental que envolvam os professores na intermediação entre os objetivos de conservação ambiental destas unidades e a comunidade escolar.

Apoio / Parcerias: FUNDEMA

Levantamento das manifestações bucais dos pacientes sob tratamento quimioterápico no hospital infantil de Joinville.

  • FERNANDA NIEHUES HAVERROTH, Graduando, fernanda.haverroth@univille.br
  • Constanza Marim , Dr(a), constanzamarim4@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Quimiterapia, Mucosite, Higiene

A quimioterapia é um dos tratamentos mais utilizados em oncologia, que apresenta resultados satisfatórios, porém também apresenta efeitos colaterais importantes. Alguns destes efeitos pode se manifestar na cavidade bucal como o caso da mucosite e da xerostomia. A mucosite representa como sintomas a dor, dificuldade na alimentação e atraso no tratamento. A cavidade oral é um local comum para ocorrer complicações em pacientes da oncologia, no qual entre as principais complicações pode-se citar a xerostomia, osteorraionecrose e a mucosite. Na boca, a mucosite representa uma das principais complicações encontradas decorrentes da terapia antineoplásica, conforme relata Suzana Figliolia. A mucosite apresenta uma severidade variável, desde alterações indolores de tecido ao sangramento e ulcerações que impedem a ingestão oral e requerem a utilização de analgésicos. Ela surge após alguns dias da terapia anti-neolpásica, podendo resultar em mielossupressão citotoxicidade direta dos quimioterápicos utilizados hiperatividade ou supressão imunológica e sua incidência e gravidade são influenciadas pelo tratamento antineoplásico dependendo dos medicamentos administrados, duração do tratamento, a intensidade da dosagem, e fatores relacionados ao paciente. Este trabalho realizado no setor oncológico do Hospital Infantil Dr Jesser Amarante Faria de Joinville com o objetivo de avaliar as manifestações bucais dos pacientes sob tratamento quimioterápico, no qual a avaliação constituiu um exame clinico observando a presença de mucosite e petéquias, além da dificuldade ou não de se alimentar e a presença de sonda nasogástrica. Foram avaliados 30 pacientes, com idade variando de 1 a 17 anos, sendo estes pacientes 63,3% do sexo masculino e 36,6% do sexo feminino. Apresentaram dificuldade na alimentação 6.66%, e apresentaram mucosite 6,66%. Nenhum dos 30 pacientes apresentaram sonda nasogástrica. Encontrou-se uma baixa incidência de mucosite que poderia estar relacionada a fase do tratamento, no entanto se faz necessário procedimentos preventivos e educativos para pacientes e acompanhantes já que o fato de que alguns pacientes não apresentassem mucosite no momento do exame, não significa que não apresentariam no futuro.

Apoio / Parcerias: Hospital Infantis Dr Jesser Amarante Faria FAP

Micropartículas de etilcelulose e poli(L-ácido láctico) como matriz para o estudo do encapsulamento de piroxicam

  • MONIQUE DE SOUSA, Graduando, monique.sousa@univille.br
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.arbatti@univille.com.b
  • Eduardo Manoel Pereira, MSc, eduardo_manoel@yahoo.com.br
  • Vivia Buzzi, MSc, sltvi@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: microencapsulação, piroxicam, VA64

O piroxicam (P) pertence à classe dos anti-inflamatórios não esteroidais, podendo causar irritação da mucosa gastrintestinal quando administrado por via oral, fato que justifica a sua utilização na forma de sistemas multiparticulados. A etilcelulose (EC) é um derivado de celulose amplamente usado no revestimento de formulações sólidas para administração oral de fármacos. O poli(L-ácido láctico) (PLLA), é um poliéster considerado biodegradável e biocompatível, amplamente usado nas áreas médica e farmacêutica por apresentar alta estabilidade e relativamente lenta decomposição no meio corpóreo. O Kollidon ® VA 64 é um copolímero novo de vinilpirrolidona-acetato de vinilo solúvel tanto em água como em álcoois. Eles são utilizados na indústria farmacêutica como ligantes em comprimidos e como agentes de granulação, retardadores e formador de película. O objetivo deste estudo foi analisar o efeito da incorporação do VA 64 na matriz sobre o processo de preparação das micropartículas. A partir de uma matriz de EC/P já estudada e caracterizada pelo projeto ENCAP, preparou-se inicialmente 2 formulações, denominadas de F1, a qual contem somente VA 64 e a F2 contendo VA 64/PVA. As micropartículas foram preparadas por meio da técnica de emulsão e evaporação do solvente O/A, contendo uma fase externa, a qual consistia de uma solução de VA 64 ou VA 64/PVA, NaCl e metanol, e uma fase interna, a qual consistia de piroxicam, etilcelulose, PLLA e SPAN 80 e diclorometano. Com auxílio de uma pipeta pasteur, gotejou-se vagarosamente a fase interna na fase externa. Após o gotejamento, a mistura foi mantida sob agitação constante por 24 horas e em seguida, as micropartículas foram lavadas com água destilada e colocadas em estufa a uma temperatura constante por aproximadamente 3 horas. As amostras obtidas foram analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC) para determinação da eficiência de encapsulação (EE%). As EE% médias atingidas foram em torno de 60% para F1 e 81% para F2. As micropartículas foram submetidas à análise de Microscopia eletrônica de varredura (MEV), mostrando micropartículas irregulares, rugosas e com cristais localizados na superfície externa. No ensaio do perfil de liberação in vitro em meio ácido as amostras mostraram que em 24 horas de ensaio, 79% e 44% do fármaco foram liberados para o meio de dissolução, para as amostras F1 e F2 respectivamente.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP)

Morfologia polínica de espécies de solanaceae Juss.

  • ROGÉRIO NUNES BARBOSA, Graduando, rogeriobarbosa@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Palavras-chave: caracterização morfológica, Solanaceae, grãos de pólen

O conhecimento da morfologia dos grãos de pólen contribui para estudos taxonômicos em Botânica e para trabalhos de confirmação polínica de produtos apícolas, dentre outras aplicações. Visando incrementar a coleção palinológica do LABEL - Laboratório de Abelhas da UNIVILLE, vem sendo desenvolvida a caracterização morfológica de grãos de pólen de espécies de plantas apícolas que ocorrem em Santa Catarina. Em 2013, foram analisadas nove espécies da família Solanaceae Juss. (Capsicum baccatum L., Cestrum corymbosum Schltdl., Petunia bonjardinensis T. Ando & Hashim., Petunia x hybrida, Physalis cf. angulata L., S. lycopersicum var. cerasiforme Voss, Solanum mauritianum Scop., Solanum melongena L., S. ramulosum Sendtn.). Destas espécies, foram preparadas exsicatas e coletados botões florais ainda fechados, conservados em ácido acético. Para a confecção das lâminas de grãos de pólen, foi seguida a técnica de acetólise. Foram montadas três lâminas de material polínico para cada espécie, utilizando gelatina de Kisser, lutadas com parafina, que foram numeradas e tombadas na Palinoteca do LABEL. Todos os materiais se encontram guardados no LABEL. Os grãos de pólen foram observados em microscopia óptica (Bioval) com aumento da imagem de 40, 100, 400 e 1000 x. A descrição morfológica e as medidas dos grãos foram feitas a partir de fotomicrografias em equipamento Dino-Eye Microscope Eye-Piece Camera, conectado ao microscópio e associado ao programa de software DinoCapture 2.0. Foram retratadas a vista polar (P) e equatorial (E) bem como detalhes da espessura e da ornamentação da exina. Os grãos apresentaram-se em mônades, isopolares, tricolporados, com forma oblato-esferoidal (S. mauritianum, S. ramulosum), esferoidal (P. bonjardinensis), prolato-esferoidal (C. corymbosum, S. lycopersicum var. cerasiforme, S. melongena), subprolato (C. baccatum, Petunia x hybrida, Physalis cf. angulata), com âmbito subtriangular (Physalis cf. angulata e S. ramulosum), circular e subtriangular (S. mauritianum, S. melongela), circular (C. corymbosum, P. bonjardinensis, Petunia x hybrida, Solanum lycopersicum var. cerasiforme, C. baccatum). As médias das medidas do eixo polar dos grãos variaram de 26,25 a 75,6 um e as do diâmetro equatorial, de 25,27 a 83,17 um. Quanto à ornamentação, foram observados grãos psilados (Physalis cf. angulata, S. lycopersicum var. cerasiforme, S. mauritianum, S. melongena, S. ramulosum), rugulados (P. bonjardinensis), estriado-rugulados (C. corymbosum, Petunia x hybrida) e microrugulados (C. baccatum). A exina em vista polar variou de 1,48 a 4,33 um e, em equatorial, de 1,14 a 2,25 um. As espécies analisadas até o momento indicam uma família estenopolínica.

Não-aderência a recomendações de saúde: frequência e fatores de risco

  • FERNANDA CAROLINA CANI DE SOUZA, Graduando, fernanda_carolina@msn.com
  • Adrielle da Costa Calixto, Graduando, adriellecalixto@hotmail.com
  • Guilherme Picinin Navarini, Graduando, guipnavarini@gmail.com
  • Edson Ananias Junior, Graduando, edson_ananias_junior@hotmail.com
  • Carlos Augusto Cardim de Oliveira, Dr(a), cardim.joi@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Adesão à medicação, Qualidade da Assistência à Saúde, Medicina baseada em evidências

O projeto pretende avaliar a cooperação voluntária dos pacientes no cumprimento de orientações dos profissionais de saúde de Unidades Básicas de Saúde de Joinville. As recomendações médicas não costumam ser cumpridas pelos pacientes como deveriam ser. A não-aderência resulta em perda da efetividade das prescrições, em complicações, piora da qualidade de vida e em alguns casos até em morte do paciente e também em desperdício de recursos financeiros e materiais. As causas para o não cumprimento das recomendações são várias (sociais, culturais, econômicos, doença, procedimentos e à equipe de saúde). Medir a taxa de aderência às prescrições de saúde é, portanto, de grande importância para que seja possível capacitar equipes e planejar estratégias que reduzam esta ocorrência, obtendo-se assim os almejados melhores resultados na atenção à saúde e a otimização dos investimentos. Os fatores de risco para a não-aderência dependem de muitas variáveis, que não são as mesmas para todos os pacientes e para todas as condições clínicas. Identificá-los permite um planejamento mais adequado para maximizar o cumprimento por parte dos pacientes das recomendações dos profissionais da saúde buscando atingir qualidade na atenção à saúde dos pacientes. É um estudo transversal em três UBS de Joinville, as quais foram selecionadas por sorteio (Morro do Meio, Santa Bárbara e Dom Gregório). Foram entrevistados sujeitos que procuram as UBS para consulta médica. As pessoas de estudo foram recrutadas por meio de convite verbal, de modo consecutivo. Foram objeto da entrevista os próprios pacientes ou, no caso de impossibilidade funcional de resposta do paciente, seus acompanhantes ou cuidadores. Não foram inclusos pacientes da idade pediátrica (menor de 18 anos). Foram registrados os casos de recusa à entrevista. Para a medida do desfecho principal, de não-aderência foram aplicados a cada sujeito os questionários MARS, Morisky e o BaMQ. Para a avaliação da possível associação das variáveis preditoras, dados demográficos, sociais, econômicos e próprios da condição clínica, foi aplicado um formulário específico. Até agosto de 2013 foram realizadas 75 entrevistas; dos quais 83% são pacientes da UBS Morro-do-Meio e 17% da UBS Santa-Bárbara. 83% são mulheres, 17% homens. A análise quantitativa mostrou que a maioria dos pacientes toma uma medicação (maioria cardiovascular). O questionário MARS observou aderência média de 6,75 (paciente aderente); o BaMQ 1,74 (paciente não aderente); o Morisky 2,89 (paciente não aderente). Até o presente, houve convergência entre os resultados encontrados no Morisky e BaMQ, enquanto que o MARS mostrou-se aderência.

O consumismo entre jovens: uma crise de sustentabilidade

  • CÉZAR AUGUSTO SANTOS, Graduando, cezar.santos@univille.br
  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma.baldin@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: sustentabilidade, sociedade capitalista, consumismo

A pesquisa se fundamenta no materialismo histórico e dialético e, portanto, trata da realidade social como produto da intervenção humana. Considera que o homem é ao mesmo tempo produto e produtor dessa realidade - o meio social. Partindo desta premissa espera-se, com esse estudo, que os seus participantes pensem no papel que cada sujeito poderá executar quanto a manutenção da realidade que vivemos - a atual organização social e a crise que a sociedade tem frente: a sustentabilidade do planeta; a questão da desigualdade social e a crise de paradigmas existenciais que o consumismo conduz, com suas implicações na saúde do ser humano. O estudo tem como objetivo “construir reflexões críticas sobre a sustentabilidade social, ambiental e de saúde com os estudantes do nono ano do ensino médio, referindo-se ao comportamento de consumo na contemporaneidade”. A pesquisa, a ser aplicada em um colégio privado, leva, portanto, a um contato direto do pesquisador – estudante de psicologia - com os jovens estudantes (por meio da aplicação de um roteiro de questões - um questionário com questões abertas e fechadas). As questões a serem aplicadas aos estudantes buscarão reflexionar, com os mesmos, os pilares que permeiam o paradigma do consumismo - base da sociedade capitalista. Para fomentar o inicio destas reflexões e aguçar o senso crítico dos estudantes sobre a problemática, será apresentado, a estes jovens, como instrumento pedagógico para auxiliar na análise, o vídeo “a história das coisas” que mostra os efeitos de um sistema social que valoriza o acúmulo de riquezas e de coisas em detrimento do ser humano. A aplicação dos questionários terá início no próximo mês de outubro. A partir dessa aplicação, terá início a análise crítica dos dados e informações coletados.

O entendimento da hipertensão arterial através da visão do paciente: uma análise com base na gravidade da doença

  • AMANDA LEWANDOWSKI DA SILVA, Graduando, mandinha4265@hotmail.com
  • Lisiane Martins, Graduando, lisiane.martins@hotmail.com
  • Aline Olivo, Graduando, line_olivo@hotmail.com
  • Thaís Yuri Miura, Graduando, yurimiura.boby@gmail.com
  • Helbert do Nascimento Lima, Dr(a), helbertlima@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Hipertensão arterial, Risco cardiovascular, Conhecimento dos pacientes

INTRODUÇÃO: Muitos indivíduos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) apresentam um desconhecimento sobre a doença [1]. O conhecimento sobre HAS pelos portadores da doença pode influenciar no seu tratamento [2, 3]. As VI Diretrizes Brasileiras de HAS (DBH) preconizam uma avaliação do paciente com HAS quanto o risco cardiovascular [4], porém não se sabe se esta estratificação de risco tem impacto no grau de conhecimento sobre a doença. OBJETIVOS: Avaliar o nível de conhecimento dos pacientes com HAS sobre sua doença de acordo com o risco cardiovascular. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo transversal, observacional em uma amostra por conveniência de sujeitos com diagnóstico de HAS de um posto de saúde de Joinville/SC. Entre março a agosto/2013 foram incluídos sujeitos com HAS, de maneira consecutiva, após sua consulta médica, até se obter o número de trinta pacientes por grupo de risco. Aplicado uma entrevista semiestruturada para avaliar o conhecimento sobre aos fatores de risco para desenvolvimento de HAS, sintomas, complicações associadas e modificação do estilo de vida. Foram coletados dados socioeconômicos, antropométricos, laboratoriais e a média das pressões arteriais das duas últimas consultas. O risco cardiovascular foi estratificado conforme os critérios da VI DBH: baixo, médio, alto e muito alto. As respostas da entrevista foram analisadas com base na VI DBH em 3 categorias: errada/não sabe, correta ou incompleta. RESULTADOS: As características gerais dos 126 sujeitos são apresentadas na Tabela 1. A idade, etnia, pressão arterial sistólica e status tabágico apresentaram diferenças significativas entre os grupos de risco. Da mesma forma, a presença de complicações cardiovasculares foi mais encontrada nos grupos de maior risco. Entre a amostra geral, a questão referente ao que pode causar HAS foi a que apresentou maior índice de erro ou desconhecimento (46%). Já a questão referente ao papel do peso corporal na HAS foi a que apresentou melhor índice de acerto na amostra geral (80%). Não houve diferença do nível de conhecimento entre os diferentes grupos de risco cardiovascular. CONCLUSÃO: Não há diferença sobre o conhecimento de HAS pelos portadores da doença com base no risco cardiovascular. Existe um grande desconhecimento dos fatores de riscos associados com o desenvolvimento de HAS.

O uso de plantas e ervas medicinais para a saúde e a performance humana junto à população de Pirabeiraba (Joinville – SC)

  • CARLOS ALEXANDRE WUTZOW, Graduando, carlos.wutzow@univille.br
  • Artur Alfredo Schemmer, MSc, artur.alfredo@univille.br
  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: plantas e ervas medicinais, saúde pública, performance humana

A pesquisa trata dos aspectos tradicionais do uso – doméstico - de plantas e ervas medicinais. A partir de conhecimentos tradicionais em conjunto com a produção da ciência contemporânea, objetiva-se “analisar as características ambientais, culturais, patrimoniais, farmacológicas e da motricidade humana com enfoque sobre a utilização de ervas e plantas medicinais na região do entorno do Rio do Braço”, localizado no Distrito de Pirabeiraba, em Joinville (SC). A demografia de Pirabeiraba demonstra uma população rural acerca de 8.255 habitantes (IPPUJ, 2008) e uma população urbana estimada em 4.295 habitantes (IBGE, 2011). Aplicou-se a técnica metodológica snowball (Bola de Neve), quando os próprios moradores indicam aqueles que devem participar da pesquisa. Para esses indicados, aplicou-se um questionário com perguntas abertas e fechadas, visando estudar os conhecimentos culturais, sociais e ambientais tradicionais dos habitantes, numa representação significativa de 100 questionários, sendo 70 habitantes da zona rural e 30 habitantes da zona urbana. As respostas obtidas com o questionário foram tabuladas e outras informações relevantes encontradas pelo pesquisador foram registradas no “caderno de campo”. Até a presente data as respostas dos questionários aplicados demonstram que o percentual maior de participantes é do sexo feminino, sendo que o destaque dos afazeres giram entre donas de casa, professoras e agricultoras. Conforme os dados parciais até o momento analisados, a grande maioria dos entrevistados apresentou ter conhecimento sobre fitoterápicos. Entendeu-se que esta é a representação da tradição familiar e/ou cultural da região. Percebeu-se que muitos desses participantes cultivam ou conservam ervas e plantas medicinais, e acreditam no uso de fitoterápicos como tratamento alternativo e eficaz contra problemas de saúde em geral. Acreditam, também, que problemas de saúde como pressão alta, dor de estômago, nervosismo e infecções são possíveis de serem solucionados com o auxílio de ervas medicinais e as ervas mais mencionadas foram: Erva Cidreira; Arnica; Pata de Vaca; Boldo; Camomila e Gengibre. Pelos dados coletados procurou-se estabelecer interrelações dos fitoterápicos com a promoção da saúde e com aspectos que envolvam a melhora da performance humana e/ou atlética. Com essa relação, espera-se demonstrar que o Educador Físico pode buscar na comunidade e na natureza maneiras de informar e conscientizar a população sobre o uso correto e racional de plantas medicinais. A bibliografia consultada demonstra que existem estudos transversais e alternativos apontando as possibilidades da utilização de ervas e plantas medicinais na saúde pública e na performance humana. Incluindo-se, ai, o âmbito esportivo e de alto rendimento.

PADRÕES DE NIDIFICAÇÃO DE HYMENOPTERA (APIDAE) EM JOINVILLE, SC.

  • ANDRESSA KARINE GOLINSKI DOS SANTOS, Graduando, pedro-andressa@hotmail.com
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Parede, Padrão de agregação, Interações

Visando obter dados sobre nidificação de abelhas (Halictinae e Apinae não corbiculados), foram realizadas, de outubro/ 2012 a fevereiro/ 2013, em Joinville/ SC, em propriedade rural, observações numa parede de tijolos maciços de barro (área de 6,4 m²) com inúmeros ninhos (todos numerados e registrados em croqui). Os ninhos todos foram observados durante 11 dias seguidos (169 horas de esforço amostral). As abelhas foram identificadas: Caenohalictus incertus (Schrottky, 1902) (Halictini, Halictinae), Melitoma segmentaria (Fabricius, 1804) (Emphorini, Apinae) e Leiopodus lacertinus (Smith, 1854) (Protepeolini, Apinae). Duas espécies foram selecionadas e seus ninhos mais ativos acompanhados. Foram medidas as distâncias entre seus ninhos ativos pelo método do vizinho mais próximo para verificar seu padrão de agregação. Foi verificada a presença de 305 cavidades (147 ninhos ativos). C. incertus incluiu 118 ninhos ativos (distância média de 8,16 cm entre eles, 83% entre 0-70 cm de altura), agregados (R=0,066, p<0,09). Foram coletados machos e fêmeas em movimento externo (início às 7-8 h., retorno às 12:30-16:30 h.). Na saída, os indivíduos não mostravam carregamento e, na volta, alguns foram avistados com carga. M. segmentaria incluiu 29 ninhos ativos (distância média de 12,22 cm entre eles, 59% entre 0-90 cm de altura), agregados (R=0,004, p<0,02). Foram coletadas apenas fêmeas em movimento externo (início às 04:30 h., saídas com duração média de 3 minutos, retorno com pólen e permanência de, em média, 1 minuto dentro do ninho). As entradas com pólen foram até as 9 h, após as saídas continuaram mas com duração média de 1 minuto e permanência no ninho de 50 segundos (sem carregamento visível no retorno). Término da atividade às 17 horas. Observou-se fechamento de 14 ninhos das 8-10 h. que, em dias subsequentes, foram, alguns, reabertos. Somente um dos 29 ninhos ativos mostrou atividade todo o tempo. Foram observados 1 a 2 indivíduos de Leiopodus lacertinus, abelha parasita, em todos os dias de observação, à tarde, em posição de espera (20 segundos-2 horas) na entrada de 14 ninhos de M. segmentaria. Quando M. segmentaria saía, L. lacertinus entrava e ali permanecia, em média, 1 minuto. Foram coletadas apenas fêmeas desta espécie. Na entrada de três ninhos de M. segmentaria, em cinco ocasiões, foi presenciado o deslocamento de pupa (do interior para a entrada) da qual emergiu Anthrax sp (mosca). Após o nascimento das moscas, os ninhos voltaram a ser ocupados por M. segmentaria. Os dados indicam riqueza de interações intra e interespecíficas.

Apoio / Parcerias: PIBIC--Voluntário

Paisagens culturais chanceladas pela unesco

  • ANA BEATRIZ STANGE, Graduando, anastange@univille.br
  • Adelaide Graeser Kassulke, MSc, adelaide.psicologia@gmail.com
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Paisagem cultural, Chanceladas, Unesco

O presente artigo apresenta os resultados parciais da etapa I do projeto de pesquisa sobre paisagem cultural no Parque Acaraí. O objetivo principal desta fase foi conceituar a temática paisagem cultural, pesquisar as paisagens culturais chanceladas pela UNESCO, quais países se encontram, as características que devem apresentar para enquadrarem-se nos critérios necessários, quais são os critérios e discutir a importância para a humanidade da preservação dessas paisagens. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e consulta em sites oficiais afins. O conceito de paisagem cultural foi adotado pela UNESCO em 1992 e incorporado como uma nova tipologia de reconhecimento dos bens culturais, conforme a Convenção de 1972 que instituiu a Lista do Patrimônio Mundial. A paisagem cultural mais recente inscrita em 2012 na lista de paisagens da UNESCO, foi o Rio de Janeiro. Esse reconhecimento promoveu assim para que ocorram ações integradas visando à preservação da sua paisagem cultural. Encontram-se em nivel mundial 40 paisagens culturais chanceladas pela UNESCO e são de extrema importância por representarem a marca indelével do homem ao longo dos anos no espaço geográfico, tornando, portanto, essas paisagens marcos culturais, pois cada paisagem apresenta uma história, que pode e deve ser estudada e preservada no presente, para continuar na memória do futuro.

Perfil de dissolução de comprimidos bicamadas de felodipino com liberação em dois estágios

  • JACKELINE RAQUEL SCHMUCKER, Graduando, jackeline.schmucker@univille.br
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Comprimidos bicamada, Felodipino, Dissolução

Este trabalho teve como objetivo estudar o perfil de dissolução de comprimidos bicamadas de felodipino. A primeira camada dos comprimidos continha microesferas de rápida dissolução de felodipino/Eudragit E 100/poli(3-hidroxibutirato (PHB), enquanto a segunda era formada de uma matriz de liberação prolongada de Kollidon SR contendo felodipino encapsulado em microesferas de Eudragit L. As microesferas foram preparadas pela técnica de emulsão e evaporação do solvente óleo em água. Os comprimidos foram preparados por compressão direta em uma prensa hidráulica, sendo primeiramente realizada a compressão da camada de liberação rápida e, sobre ela, comprimindo-se a camada de liberação prolongada. O ensaio de dissolução foi realizado em dois estágios, em triplicata, em um dissolutor Nova Ética, modelo 299/6, empregando-se as seguintes condições: método 2 (pá), agitação de 50 rpm, temperatura de 37ºC. No primeiro estágio, foram empregados 500 mL de meio de dissolução (HCl 0,1 N com 1% de lauril sulfato de sódio). Ao final do primeiro estágio, a dissolução foi interrompida, os comprimidos foram coletados (camada de liberação prolongada, que não sofreu desintegração) e submetidos ao segundo estágio de dissolução, empregando-se 900 mL de tampão fosfato pH 6,8 com 0,5% de polissorbato 80. A quantificação do fármaco nas amostras foi realizada por espectrofotometria de absorção em 364 nm (Espectrofotômetro Shimadzu 1601 PC). Os comprimidos apresentaram liberação de aproximadamente 27% de felodipino no primeiro estágio de dissolução, ao final de 60 minutos, valor muito abaixo do obtido para as micropartículas de felodipino/Eudragit E/PHB quando analisadas antes da incorporação aos comprimidos, que foi de 95%. Isso demonstrou que a formulação da camada de rápida dissolução interferiu negativamente na liberação do fármaco, sendo necessária sua otimização para que promova a liberação rápida e completa do felodipino nela contido. Por outro lado, a camada de liberação prolongada promoveu a lenta liberação do fármaco ao longo de 15 horas de ensaio. No entanto, a formulação dessa camada também deverá ser otimizada para que se consiga a liberação completa do fármaco nela contida durante o segundo estágio de dissolução, e não apenas de 50% como observado.

Apoio / Parcerias: Apoio: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Perfil de dissolução de fármaco BCS classe III a partir de matriz insolúvel de liberação prolongada

  • AMANDA DANIELA GROSSL, Graduando, amanda_d_g@hotmail.com
  • Amanda Muraro, Graduando, manda_muraro@hotmail.com
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Vivia Buzzi, MSc, stlvi@yahoo.com.br
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: atenolol, dissolução, matriz insolúvel

O objetivo de um sistema de liberação de fármacos é liberar quantidades ideais da substância ativa no organismo durante o período necessário para atingir a atividade terapêutica. Entretanto, a permanência da maioria dos fármacos no organismo é curta, sendo exigidas múltiplas administrações diárias para manter a concentração sanguínea requerida para o efeito farmacológico desejado. Uma forma de superar esse problema é desenvolver formas farmacêuticas de liberação prolongada. Diversas tecnologias podem ser empregadas para essa finalidade, entre elas os sistemas matriciais, nos quais o fármaco é disperso em uma matriz de material retardante (hidrofílico ou insolúvel), que influencia sua liberação. Quando um material retardante hidrofílico é empregado, o sistema é definido como matriz hidrofílica, ao passo que se denomina matriz insolúvel (lipofílica ou inerte, dependendo da natureza do material retardante) no caso do emprego de materiais insolúveis. A cera de carnaúba e o Kollidon SR são, respectivamente, formadores de matriz lipofílica e inerte. O objetivo deste trabalho foi avaliar os perfis de dissolução do atenolol, um fármaco classe III do sistema de classificação biofarmacêutica (BCS), a partir de formulações de matrizes insolúveis. O atenolol é um agente anti-hipertensivo que, após administração oral, apresenta absorção rápida, porém incompleta (biodisponibilidade de 50%). Suas propriedades biofarmacêuticas de elevada solubilidade aquosa e baixa permeabilidade gastrintestinal determinam a baixa biodisponibilidade oral. Neste trabalho, foram obtidas quatro matrizes de liberação prolongada de atenolol, empregando-se duas concentrações distintas de Kollidon SR e duas de cera de carnaúba, por meio de compressão direta em prensa hidráulica (Protécni). Os estudos de dissolução foram realizados, em triplicata, usando: aparato IΙ, 50 rpm (dissolutor Nova Ética, modelo 299/6), 900 mL de tampão fosfato de potássio pH 6,8, 37 °C. Alíquotas foram retiradas em intervalos de tempo específicos, centrifugadas e submetidas à quantificação por espectrofotometria em 274 nm (espectrofotômetro Shimadzu 1601 PC). Os resultados de dissolução demonstraram que as concentrações de Kollidon SR e cera de carnaúba interferiram na liberação do atenolol a partir dos comprimidos matriciais, de forma que quanto maior a concentração de Kollidon SR, menor o perfil de liberação do fármaco. Além disso, quando fixada a concentração de Kollidon SR no nível inferior, a concentração de cera de carnaúba interferiu no perfil de dissolução (quanto maior a concentração, menor a liberação). Ao ser empregada a concentração superior de Kollidon SR, o perfil de dissolução do fármaco foi o mesmo, independente das concentrações de cera de carnaúba utilizadas.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio á Pesquisa - Univille

Perfis de dissolução de comprimidos liquisólidos de sinvastatina contendo polissorbato 30 como solvente não-volátil

  • MAIARA DELLA GIUSTINA, Graduando, maiara.giustina@univille.br
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Dissolução, Comprimidos liquisólidos, Sinvastatina

Os sistemas liquisólidos são formulações nas quais um fármaco é dissolvido ou disperso em um solvente não volátil, sendo a mistura posteriormente convertida em um sólido não aderente, de fluxo livre e compressibilidade adequada, mediante a simples associação com excipientes sólidos apropriados. Tais sistemas são geralmente obtidos com a finalidade de melhorar o perfil de dissolução de fármacos pouco solúveis. O objetivo deste estudo foi preparar e estudar os perfis de dissolução de duas formulações de comprimidos liquisólidos de sinvastatina, empregando-se celulose microcristalina como carreador, dióxido de silício coloidal como material de revestimento, polissorbato 30 (4 ou 7%) como solvente não volátil, crospovidona como desintegrante e estearato de magnésio como lubrificante. Os comprimidos foram obtidos por compressão direta em uma prensa hidráulica (Protécni). O ensaio de dissolução dos comprimidos foi realizado, em triplicata, empregando-se o método da pá (dissolutor Nova Ética, modelo 299/6) nas seguintes condições: 100 rpm, 900 mL lauril sulfato de sódio 0,2% a 37 ºC. Alíquotas de 5 mL foram coletadas nos tempos 5, 10, 20, 30, 40 e 60 minutos e submetidas à centrifugação, sendo o fármaco quantificado no sobrenadante por espectrofotometria de absorção no ultravioleta em 239 nm (espectrofotômetro Shimadzu 1601 PC). Os cálculos foram realizados pelo uso da equação da reta, obtida após a construção de uma curva de calibração. Os comprimidos das formulações 1 e 2 apresentaram dissolução completa de sinvastatina, com aproximadamente 96% de fármaco dissolvido ao final de 60 minutos de ensaio. No entanto, ao contrário do esperado, que seria uma dissolução mais rápida do fármaco a partir da formulação contendo maior concentração de polissorbato 30, a formulação 1 apresentou perfil de dissolução superior à formulação 2: nos tempos 5, 20 e 60 minutos, os porcentuais de fármaco dissolvido foram, 87% versus 57%, 92% versus 74%, e 95% versus 87%, respetivamente, para as formulações 1 e 2. Ensaios complementares necessitam ser realizados para explicar tal comportamento.

Plantas ornamentais apícolas de Santa Catarina

  • JOSIANE HOFFMANN, Graduando, josiane.hoffmann@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva, Dr(a), dmouga@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: himenópteros, apicultura, pasto apícola

O conhecimento das relações entre abelhas e plantas é fundamental para a sobrevivência destes himenópteros, pois é através das flores que as abelhas suprem suas necessidades nutricionais e para a conservação das formações vegetais, silvestres e cultivadas, com toda sua biota agregada. As plantas consideradas ornamentais destacam-se pelo seu florescimento, forma e colorido das suas folhas e pela vistosidade de seu arranjo. Sua utilização é predominante na área paisagística e de jardinagem, preenchendo os espaços livres, adaptando-se a ambientes de enfeite, proporcionando um pequeno contato com o homem. As espécies utilizadas como plantas ornamentais são geralmente introduzidas, respaldadas, em termos decorativos, pelo seu exotismo. Entretanto, em ambientes urbanos, têm sido empregadas também espécies nativas. A atividade de apicultura no estado de SC é considerada crescente, mas os dados sobre os recursos florais para as abelhas são limitados. Tem sido evidenciada a importância das plantas ornamentais na manutenção da diversidade de abelhas e na preservação de plantas nativas. Visando relacionar as espécies de plantas ornamentais apícolas, efetuou-se o levantamento de trabalhos publicados sobre abelhas, seus recursos florais e plantas apícolas ocorrentes do estado de Santa Catarina. A bibliografia consultada reuniu 21 obras, que abrangem dados de 1983 até 2012, e incluem relatórios de iniciação científica, monografias, dissertações de Mestrado, teses de Doutorado, anais de eventos científicos, artigos científicos e livros. Foram listadas como plantas ornamentais apícolas ocorrentes em Santa Catarina 132 espécies, de 87 gêneros e 39 famílias botânicas. Destas, 64 são nativas e 68 são exóticas. As famílias mais citadas são: Asteraceae (37 citações), Fabaceae (36), Euphorbiaceae (11), Verbenaceae (9) e Amaranthaceae (7). As espécies mais citadas são: Lantana câmara (L.) (Verbenaceae-9 citações), Senecio brasiliensis (Spreng.) Less (Asteraceae-7) assim como Schinus terebenthifolius (Raddi) (Anarcadiaceae), Impatiens walleriana (Hook) (Balsaminaceae) e Ipomoea purpúrea (L.) Roth (Convovulaceae), com 6 citações cada uma. Em relação ao hábito das plantas, 53,90% são ervas, 17,96% árvores, 20,31% arbustos, 4,69% trepadeiras/ lianas, 3,90% arvoretas, 2,34% epífitas e 5,46% subarbustos. Em relação ao status de conservação, nenhuma espécie listada se encontra ameaçada. Os resultados obtidos até o momento mostram uma grande diversidade botânica que evidencia as possibilidades de utilização destas espécies como pasto apícola e recurso floral ornamental.

Plasticidade fenotípica de Nectandra oppositifolia Nees (Lauraceae) em fitofisionomias de Restinga e Floresta Ombrófila Densa.

  • EMANOELE CRISTINE DENKE TODOROVSKI, Graduando, manu_todorovski@hotmail.com
  • João Carlos Ferreira de Melo Jr, MSc, jcmelo_wood@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Plasticidade, Nectandra oppositifolia, Potencial plástico

A interação das plantas com diferentes fatores abióticos é tida como precursora de adaptações estruturais ou fisiológicas, sendo a plasticidade o principal meio pelo qual as plantas tem lidado com a heterogeneidade ambiental. Essa complexa resposta dada pela plasticidade fenotípica é importante do ponto de vista ecológico, uma vez que possibilita às plantas experimentarem habitats distintos, explorarem nichos mais ricos em recursos e ampliarem suas possibilidades de distribuição geográfica. Este estudo objetivou avaliar o potencial plástico da espécie Nectandra oppositifolia Nees (Lauraceae) em duas fitofisionomias: Restinga Arbustivo-Arbórea e Floresta Ombrófila Densa Alto Montana. Foram analisadas variáveis morfológicas a partir de folhas de sol como: peso fresco e seco, espessura e área foliar, área específica foliar, densidade foliar, grau de suculência e índice de esclerofilia. As folhas coletadas apresentaram diferenças em todas as variáveis, especialmente no peso e tamanho, sendo as folhas da floresta portadoras de maiores áreas foliares do que as da restinga. Plantas com áreas foliares menores são entendidas como uma estratégia das folhas para evitar a perda de água pela transpiração, em condições de temperaturas elevadas. Os maiores índices de plasticidade foram registrados para as plantas de floresta. Sugere-se que os resultados obtidos estejam relacionados com a intensidade luminosa incidente sobre os indivíduos amostrais, mas também com a disponibilidade de água e a fertilidade do solo nos ambientes estudados. Testes estatísticos em curso apontarão a significância das diferenças estruturais observadas.

Apoio / Parcerias: FAP

Preparação de DNA Genômico para Implantação do Biobanco Associado à Coorte JOINVASC.

  • JÉSSICA AUGUSTINI FERREIRA, Graduando, jessicaaugustini@hotmail.com
  • Leslie Ecker Ferreira, MSc, leslie.ferreira@univille.br
  • Norberto Cabral, Dr(a), nlcabral@terra.com.br
  • Paulo Henrique Condeixa de França, Dr(a), phfranca@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: AVC, DNA, Biobanco

Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são, em todo o mundo, a segunda maior causa de óbitos (5,7 milhões por ano) e, em 2005, foram responsáveis por aproximadamente 10% de todos os óbitos mundiais. Entretanto, a distribuição geográfica desses eventos é nitidamente desigual, pois 85% desses óbitos ocorrem em países não desenvolvidos ou em desenvolvimento, atingindo um terço da população economicamente ativa. Adicionalmente, entre todos os países da América Latina, o Brasil é o que apresenta as maiores taxas de mortalidade por AVC. A maioria dos episódios de AVC podem ser atribuídos a fatores de risco modificáveis, como hipertensão, idade e doenças prévias, porém não se consegue explicar inteiramente porque alguns indivíduos apresentam maior susceptibilidade ao AVC quando expostos às mesmas condições ambientais. O diagnóstico clínico e laboratorial de AVC pode ser complexo, desconhecendo-se biomarcadores confiáveis ou genes preditivos de risco de desenvolvimento da doença na atualidade. Nesse sentido, a implantação de um banco de dados epidemiológicos e genéticos relativos ao AVC pode auxiliar na identificação de genes predisponentes à doença e apontar possíveis alternativas terapêuticas. Objetivo: Dar continuidade a implantação do banco de amostras de DNA associado à coorte JOINVASC, com vistas a futuras investigações genéticas relativas ao AVC. Metodologia: Foram inclusos pacientes diagnosticados com AVC e indivíduos controle (não consanguíneos e de faixa etária equivalente) a partir de setembro/2010, somente residentes na cidade de Joinville - Santa Catarina. Após coleta de aproximadamente 10 mL de sangue venoso, as amostras foram enviadas ao Laboratório de Biologia Molecular da UNIVILLE, onde a extração do DNA genômico foi realizada pelo método “fenol-clorofórmio”. Para verificar o rendimento e o grau de pureza, algumas amostras de DNA foram selecionadas e avaliadas via espectrofotometria (leituras a 260/280 nm). Após a extração, as amostras de DNA suspenso em 200 µL de tampão de eluição TE (10 mM Tris-HCl, pH 8,0; 1 mM EDTA) foram armazenadas em tubos de 2 mL, sob codificação segura, a -80°C. Resultados: Até agosto/2013 foram inclusas no biobanco amostras de DNA de 918 pacientes e 1470 controles. Conclusão: Almeja-se que, num futuro próximo, o biobanco implantado e em expansão propicie estudos de análises genômicas, contribuindo com o desenvolvimento de novos exames diagnósticos e a definição de alvos terapêuticos.

Apoio / Parcerias: Hospital Municipal São José; Prefeitura Municipal de Joinville; UNICAMP.

Preparo, caracterização e avaliação da estabilidade de micropartículas de PLA ou PHB contendo avobenzona

  • MAYZA ALVES MOREIRA, Graduando, mayza.moreira@univille.br
  • Bianca Ramos Pezzini, Dr(a), pezzinibia@hotmail.com
  • Giovana Carolina Bazzo, Dr(a), gbazzo@uol.com.br
  • Melissa Zétola, MSc, mel.zetola@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Micropartículas, Avobenzona, Filtro solar

A avobenzona é o filtro solar mais popularmente utilizado para proteção UVA, no entanto, apresenta grande fotoinstabilidade. Desta forma, o objetivo geral deste trabalho foi preparar, caracterizar e avaliar a estabilidade de micropartículas contendo avobenzona utilizando dois polímeros, PLA [poli(ácido láctico)] e PHB [poli(3-hidroxibutirato)]. Para encapsular a avobenzona, utilizou-se a técnica de emulsão óleo em água (O/A), a partir do método de emulsão e evaporação do solvente. Foram preparadas duas formulações, uma utilizando o polímero PLA e outra o PHB, denominadas respectivamente de AVO1 e AVO2. A fase interna da emulsão foi constituída pelo polímero (1000 mg) e pela avobenzona (400 mg), solubilizados em diclorometano (40 mL). Esta fase foi vertida, por gotejamento, sobre a fase externa, constituída de 400 mL de solução de PVA a 0,15%, sob agitação mecânica de 600 rpm. O sistema foi mantido sob agitação durante 40 minutos em temperatura ambiente. Em seguida, as micropartículas foram lavadas com água destilada e secas ao abrigo da luz. Após foram caracterizadas quanto à morfologia e tamanho por microscopia eletrônica de varredura. A eficiência de encapsulação (EE%) foi determinada utilizando espectrofotometria de absorção na região do ultravioleta, por meio de alíquotas correspondentes a uma massa conhecida de ativo, as quais foram posteriormente solubilizadas em diclorometano e diluídas até a concentração teórica de 5 mg/L de avobenzona. As absorvâncias das amostras foram determinadas em 358 nm, em espectrofotômetro Shimadzu (1601 PC). Até o momento, para a determinação do teor de ativo nos estudos de estabilidade acelerado, os parâmetros especificidade, seletividade, linearidade, intervalo e precisão foram validados. As micropartículas obtidas apresentaram distribuição de tamanho muito semelhante, no entanto, a formulação AVO2 apresentou-se rugosa e com cristais de avobenzona aderidos, indicando a migração deste ativo para a superfície das microesferas. A EE% foi de 93,91% para AVO 1 e 103,27% para AVO2. A linearidade apresentou coeficiente de correlação igual a 0,9961 no intervalo de 3 a 7 mg/L. Os polímeros contidos nas formulações não absorvem no comprimento utilizado, não interferindo na quantificação da avobenzona, conforme verificado nas análises das varreduras entre 200 e 400 nm da avobenzona e das micropartículas preparadas sem o ativo. O resultado do ensaio de precisão foi expresso como desvio padrão relativo (DPR). O DPR calculado foi de 0,54% para AVO1 e 1,72% para AVO2, valores adequados conforme permitido pela legislação que é DPR máximo de 5% (RDC no. 899 de 20 de maio de 2003).

Prevalência de colite e doença perianal nos pacientes com doença de crohn do ambulatório de doença inflamatória intestinal do Hospital Municipal São José de Joinville

  • Daniela Shimizu, Graduando, danielashimizu2@gmail.com
  • Caroline Frazão Scheffer de Mello, Graduando, carolinefscheffer@hotmail.com
  • Gisele Stellutti Soriano, Graduando, gisa_soriano@hotmail.com
  • Amanda Farah Ribeiro, Graduando, amandafr02@hotmail.com
  • Harry Kleinubing Jr;, Dr(a), hkleinubing@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: DC, colite, doença perianal

Introdução - A Doença de Crohn (DC) é uma desordem inflamatória, crônica e recorrente, que pode afetar qualquer segmento do trato gastrointestinal da cavidade oral até o ânus. Aproximadamente um terço dos pacientes apresenta doença perianal. Evidências encontraram maior incidência de fístulas em homens, já em outras investigaçoes isso não foi conclusivo. Menores de 40 anos, judeus, não-caucasianos e portadores de doença colônicae ileocolônica são fatores de risco para desenvolver doença perianal. Esta complicação tem alta morbidade e traz conseqüências à qualidade de vida desses pacientes, que frequentemente necessitam de procedimentos cirúrgicos associados a tratamento clínico efetivo. Aproximadamente 20% dos pacientes têm DC limitada ao cólon e normalmente apresentam sangramento retal, complicações perianais e complicações extraintestinais. Objetivo – Estimar a prevalência de colite e doença perianal nos pacientes com DC do Ambulatório de Doença Inflamatória Intestinal (DII) do Hospital Municipal São José (HMSJ), Joinville-SC. Métodos – Estudo transversal, com 70 pacientes diagnosticados com doença de Crohn. Os dados foram obtidos através do registro no Prontuário Eletronico do DII do HMSJ, até agosto de 2013. Foram incluídos todos os pacientes com diagnóstico confirmado de DC, independente de idade ou sexo, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram excluídos aqueles que não possuíam dados atualizados no ano de 2013. O estudo foi autorizado pelo Comitê de Ética em pesquisa do HMSJ de Joinville.

Resultados – A prevalência de doença perianal encontrada entre os 70 pacientes analisados foi de 27% (n=19) e de colite foi de 34% (n=24). Analisando os fatores de risco para doença perianal (sexo, idade e local acometido pela DC), constatamos que dos pacientes com doença perianal, 52% (n=10) eram mulheres e 47% (n=9) homens. Em relação a idade, 52% (n=10) possuíam idade menor de 40 anos e 47% (n=9) maior que 40 anos. Quanto ao local, 94% (n=18) apresentaram colite e ileocolite. Ressalta-se que 12% (n=9) dos pacientes possuíam simultaneamente colite exclusiva e doença perianal. Conclusão – A prevalência de doença perianal na DC foi próxima a encontrada na literatura. Já a prevalência de colite foi maior que o registrado na bibliografia. Essas diferenças podem ser justificadas pelo pequeno tamanho da amostra estuda.

Produção de feniletanol por leveduras

  • SARAH CRISTINA VIGNOTO, Graduando, sahvig@hotmail.com
  • Gustavo Coelho, Graduando, gustavoe.coelho@gmail.com
  • Michele Formolo, G, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Andréa dos Santos Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Palavras-chave: Feniletanol, Leveduras, Indústria farmacêutica e alimentícia

O feniletanol (2-FE) é um álcool aromático de grande interesse para a indústria farmacêutica e alimentícia, uma vez que é o segundo álcool mais utilizado para a produção de perfumarias e cosméticos, além de contribuir fortemente na aromatização de vinhos, chás, cafés, pães, dentre outros produtos. No entanto, a extração natural desse composto (a partir de óleos essenciais de flores, como jasmim, lírios, rosas) é de baixíssima concentração e de elevado custo. A síntese química a partir do tolueno, benzeno ou estireno (tóxicos ou carcinogênicos) inviabilizam a utilização em alimentos. Em face disso, uma alternativa vantajosa de obtenção do feniletanol é através da rota biológica de leveduras fermentativas como as do gênero Kluyveromyces que produzem este álcool durante seu próprio metabolismo. Estas leveduras recebem o status de organismo GRAS (Generally Recognized as Safe) – um requisito essencial para a sua aplicação em alimentos e produtos farmacêuticos. A capacidade de utilizar substratos provenientes de resíduos agroindustriais também tem despertado o interesse em pesquisas usando leveduras do genero Kluyveromyces. Este trabalho, teve como objetivo avaliar o uso de milhocina, resíduo agroindustrial da manufatura do milho, como um potencial nutriente para produção de feniletanol por linhagens distintas de Kluyveromyces em temperaturas distintas de cultivo. Além disso, avaliou-se também o uso de fenilalanina a fim de estimular a produção de feniletanol. A fim de otimizar a produção de feniletanol, foi realizado um planejamento fatorial 22 tendo como variáveis a concentração de milhocina (0 a 9 g.L-1) e temperatura (20 a 37 ºC). Observando os valores de feniletanol, assim como os parâmetros significativos apontados no tratamento dos dados, conclui-se que a concentração de milhocina não foi significativa para a produção feniletanol e para o crescimento celular. No entanto, a temperatura de 20°C, apesar de ter proporcionado uma menor velocidade de crescimento, permitiu alcançar valores de biomassa 25% maiores do que os experimentos conduzidos a 37°C no período de 5 dias.

Apoio / Parcerias: Universidade da Região de Joinville e CNPQ.

Raulinoa echinata: diferenças anatômicas do lenho entre as cinco populações no vale do itajaí

  • Karin Dalila Bilk, Graduando, karindalilabilk@gmail.com
  • Karin Esemann de Quadros, Dr(a), karinesemann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: anatomia do lenho, reófita, Rutaceae

Raulinoa echinata R. S. Cowan (Rutaceae) é espécie reofítica endêmica do vale do Itajaí, tendo sua distribuição restrita às margens e ilhas fluviais do rio Itajaí-açu, em faixa de até 15m do nível médio da água, entre os municípios de Apiúna e Ibirama, em Santa Catarina. Cinco populações distintas ocorrem – Ilha das Cutias, Tipo, Morro Santa Cruz, Apiúna e Ilha Knaesel – distribuídas por cerca de 50km ao longo do rio. As características anatômicas do lenho de raiz e caule e as possíveis variações entre as plantas das cinco populações poderão ajudar a identificar as estratégias que permitem a sobrevivência da espécie no ambiente reofítico reconhecendo seu papel como bioindicadora de condições ecológicas e/ou ambientais tão específicas. Desta forma, características qualitativas e quantitativas do lenho de raiz e caule das cinco populações foram analisadas em lâminas permanentes montadas pela técnica usual com cortes histológicos e material macerado e comparadas pelo Teste-Tuckey. Discos de madeira do caule foram polidos para a contagem dos anéis de crescimento. O lenho, tanto de raiz como de caule, apresenta camadas de crescimento pouco distintas, em linhas marginais intercaladas por parênquima axial paratraqueal escasso. Foram contadas até 18 camadas, indicando que os ramos não atingem idade muito avançada, provavelmente sendo substituídos periodicamente por novos em função de danos causados pela correnteza do rio. A porosidade é difusa e os vasos solitários e múltiplos radiais de 2-3. No lenho de caule, o diâmetro tangencial dos elementos de vasos apresentou diferença significativa entre as populações Ilha das Cutias (17µm) e Ilha Knaesel (45µm). O comprimento dos elementos de vaso apresentou diferença significativa entre a população Apiúna (240µm) com Ilhas Knaesel (279µm) e Tipo (367µm). O comprimento das fibras é considerado de curto a médio e não se verificou diferença significativa entre as populações. Os raios são multisseriados com 1-3 células de largura, com células procumbentes e 2-4 camadas de células quadradas ou eretas, sem diferença estatisticamente significativa entre os órgãos, porém no caule a média de altura é menor que na raiz, devido à menor necessidade de tecidos mecânicos de sustentação, como fibras. O lenho de raiz apresenta um padrão xeromórfico, consequência do fato de as plantas enfrentarem déficit hídrico em época de vazante, sendo esta uma das estratégias para a sobrevivência da planta em locais de baixa disponibilidade de água. As populações geograficamente mais distantes podem ser distinguidas por algumas características anatômicas quantitativas diferentes.

Reabilitação do AVC (Acidente Vascular Cerebral) Isquêmico através do exercício aeróbio (esteira)

  • CHEILA HAVEROTH, Graduando, cheila.haveroth@univille.br
  • João Paulo Cambuzano de Oliveira, Graduando, joao_work@hotmail.com
  • Eriberto Fleischmann, MSc, eribertofleischmann@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: AVC, Reabilitação, Exercício Aeróbio

INTRODUÇÃO O acidente vascular cerebral ocorre quando há um rompimento dos vasos que levam o sangue para o cérebro que acarreta a paralisia cerebral que interrompe a circulação sanguínea adequada nesta área. O AVC Isquêmico é o entupimento dos vasos que levam o sangue para o cérebro, ocorrendo alguns sintomas e dependendo da intensidade atingida da região cerebral podem deixar sequelas, assim como levar a morte. Por estar a maior parte do tempo ocioso, o paciente com AVC perde grande parte da sua capacidade aeróbia e o exercício físico realizado de forma correta é indispensável na reabilitação do paciente que sofreu um AVC. OBJETIVO O estudo tem demonstrado a melhora que a pratica da atividade física (exercício aeróbio) a pessoa que sofreu AVC são bons, com relação a dados de frequência cardíaca. METODOLOGIA: Após o acidente vascular cerebral isquêmico foi realizado exercícios físicos para reabilitação do sujeito, com alongamentos de membros superiores, tronco e inferiores, exercícios de equilíbrio, caminhada, bicicleta e esteira, o tempo dos exercícios foram realizados de modo gradativo que o sujeito foi evoluindo, iniciando em 24/12/2007 até 09/09/2013 na Academia da Univille, controlando todos os dias o Peso(Kg), Altura(cm), Frequência Cardíaca Máxima(Polar), Índice Massa Corporal(IMC) e Tempo Realizado das Atividades.CONCLUSÃO: O avaliado antes do AVC tinha uma vida ativa composta por várias atividades físicas no seu dia-a-dia, e depois do AVC ficou incapaz de executar diversas atividades principalmente dificuldades motoras e na fala. O retorno as práticas de exercícios físicos foram de estrema importância para a melhora do avaliado em fatores como independência de vida e qualidade de esforço demostrando que o retorno a execução destas agregaram melhoras físicas e de auto estima. A reabilitação foi e está sendo um grande sucesso, pois tudo aquilo que antes era de grande dificuldade, atualmente já é possível realizar com êxito.

Sifonápteros de pequenos roedores e marsupiais do Parque Estadual Acaraí, e áreas do entorno em São Francisco do Sul, Santa Catarina.

  • MANOELA LOUREIRO PRATES MIRANDA, Graduando, manoela.p.miranda@univille.br
  • Pedro Balieiro de Almeida Vieira , G, pedrobalieiro@uol.com.br
  • SIDNEI DA SILVA DORNELLES, MSc, psidnei@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Sifonápteros, Parque Estadual Acaraí, Ectoparasitas

A Ordem Siphonaptera, compreende pequenos insetos parasitas (1 a 6 mm de comprimento) ápteros, de corpo comprimido lateralmente e conhecidos popularmente por pulgas e bichos-do-pé. Esta ordem apresenta cerca de 3000 espécies descritas no mundo, incluídas em 238 gêneros distribuídos em 15 famílias. São considerados ectoparasitos, por habitarem as superfícies corporais de aves e mamíferos. A importância epidemiológica das pulgas se destaca em três níveis: parasito propriamente dito (provocar alergia e infecções), vetores (doença do tifo murino, peste bubônica) e hospedeiros intermediários (atuam como hospedeiras de protozoa, cestoda e nematoda). O objetivo principal deste estudo foi identificar a sifonápterofauna associada às populações de pequenos mamíferos não voadores do Parque Estadual Acaraí (PEA) e áreas do entorno. Parte-se da hipótese que uma vez que haja intercâmbio de pulgas entre roedores silvestres e sinantrópicos pode relevar proximidade de fauna, o que estreita o fluxo de patógenos entre os vetores. As coletas foram realizadas nos meses de janeiro a outubro de 2012, onde foram capturados 28 mamíferos no PEA e nos meses de abril, maio e junho de 2013 no entorno do parque (Majorca, Laranjeira, Praia Grande, Ervino e Vila da Glória)., com 72 mamíferos capturados As capturas foram realizadas com 80 armadilhas de contenção viva tipo Sherman armadas no solo, e tipo Tomahawk armadas no sub-bosque. A coleta dos sifonápteros ocorreu através de auxilio de pinças e escovação dos pêlos dos mamíferos em laboratório, onde foram armazenados em frascos etiquetados com álcool 70% e com auxílio do estereomicroscópio foram identificados utilizando-se de chave específica. Das capturas de mamíferos, ocorreram 3 espécies de marsupiais e 5 para roedores. Com 30 de prevalência de infestação, ocorrendo a presença de pulgas das espécies Adoratopsylla (Tritopsylla) sinuate, Polygenis (Polygenis) roberti roberti, Polygenis (Polygenis) rimatus, Polygenis spp. e Hectopsylla pulex. Esta última espécie é um parasita habitual de morcegos podendo ser o primeiro registro em duas espécies de hospedeiros diferentes, os roedores silvestres em Euryoryzomys russatus e Oligoryzomys cf. nigripes. Os locais de captura mostraram diferença nas espécies de ectoparasitas; no PEA encontrou-se Polygenis (P) roberti roberti e Hectopsylla pulex, e na área de entorno encontrou-se as demais espécies de pulgas já citadas. Polygenis (P) roberti roberti foi a espécies mais representativa com 46 indivíduos.

Treinamento de potência para bailarinas iniciantes em dança clássica: uma análise no movimento de "sauté" em primeira posição.

  • BRUNA NAIARA FELICIO LORRENZZETTI, Graduando, bruna.felicio@univille.br
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedromoral​l@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Dança Clássica, Treinamento de potência, Membros inferiores

Introdução: A dança clássica exige do seu praticante uma excelente condição física para que existam desenvoltura e qualidade técnica. Objetivo: Analisar o desempenho de bailarinas iniciantes na faixa etária entre 11 e 12 anos quando expostas a um treinamento para membros inferiores, voltado à verticalização dos saltos na dança clássica, observando o movimento base das mesmas, o “sauté” em primeira posição. Material e métodos: O estudo foi desenvolvido com bailarinas da Escola do Teatro Bolshoi no Brasil, Joinville-SC e a amostra compreendeu 14 meninas que cursam o 2º ano de formação. Se tratando de menores, os responsáveis assinaram o TCLE, autorizando o estudo. Protocolos utilizados: Teste para medir a força explosiva de membros inferiores: Vertical Jump Test, segundo Johnson & Nelson (1979, apud MARINS e GIANNICHI, 1998) e Análise dos sinais eletromiográficos com a utilização do Eletromiógrafo de 16 canais produzido pela EMG System do Brasil Ltda. com banda de freqüência entre 20 e 500hz. O EMG coletou dados durante o Vertical Jump Test no trícepssural medial e lateral das pernas direita e esquerda. Em ambos os testes os dados obtidos foram coletados com os pés em paralelo e em primeira posição. Os dados foram organizados em uma planilha do pacote estatístico SPSS 16.0 onde se utilizou a estatística descritiva com medidas de tendência central e dispersão. O teste Shapiro Wilk não demonstrou normalidade entre os dados das variáveis investigadas, optando-se assim pelos testes não-paramétricos. O comparativo das amostras se deu pelo teste de Wilcoxon pareado e nível de confiança de 95%. Depois de analisados os dados foram comparados com dados normatizados existentes na literatura exceto para a primeira posição, neste caso utilizamos a referência já citada e utilizada para a posição anatômica. Resultados: Os dados obtidos mostram que existe uma correlação muito forte entre a potência dos MMI em paralelo e em primeira posição (r – 0,97 e 0,96), também a resposta do EMG sugere que existe significância nos dados obtidos nos segmentos analisados com exceção do TRSMD em primeira posição onde os dados não apresentaram a significância para p<0,05 no teste “Wilcoxon”. Conclusões: O planejamento das atividades se mostrou positivo no que se refere a melhorar a potência dos MMI tanto para pés em paralelo como em primeira posição, embora os dados mostrem que com os pés em paralelos o benefício foi melhor.

Um estudo sobre os parques brasileiros

  • TALYTA LAILA PAITRA, Graduando, talyta.paitra@univille.br
  • Adelaide Graeser Kassulke, MSc, adelaide.psicologia@gmail.com
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Parques, Natureza, Preservação

O presente artigo apresenta os resultados parciais da etapa I da pesquisa PAISA.O objetivo principal deste artigo foi pesquisar o histórico dos parques mundiais e brasileiros, conceituar o que é parque, as características dos parques e sua função, os principais tipos de parque no Brasil e no mundo, apontar os critérios para estabelecimento de um parque estadual diferenciando de uma área de preservação ambiental. Parques são unidades de conservação de áreas verdes com função ecológica, estética e de lazer, e com uma extensão maior que as praças e jardins públicos. As áreas de preservação ambiental, diferem-se dos parques devido ao grau de ocupação humana. Parques estaduais e municipais seguem as mesmas diretrizes de funcionamento que os parques nacionais. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica e consulta em sites oficiais afins. A história dos parques inicia desde 1500 com as primeiras preocupações de preservar locais devido à grandes devastações após a vinda dos portugueses ao Brasil, o que alavancou adiante a criação de novas regras e entidades competentes que abrangessem esse contexto. No contexto mundial o primeiro parque instituído foi o Parque de Yellowstone em 1872 nos Estado Unidos com funções e características similares as adotadas atualmente aos parques. O Brasil tem em média 62 parques nacionais (PARNAS), tendo como o pioneiro o parque nacional de Itatiaia em 1937 no Rio de Janeiro abrangendo também Minas Gerais. Os parques nacionais, permitem benefícios à população, buscando o equilíbrio entre o crescimento urbano e a preservação da biodiversidade.

USO DA RECONCILIAÇÃO MEDICAMENTOSA COMO ESTRATEGIA PARA REDUÇÃO DE ERROS DE MEDICAÇÃO NA ADMISSÃO HOSPITALAR DO HOSPITAL REGIONAL HANS DIETER SCHIMIDT

  • FERNANDA FORTES DE OLIVEIRA, Graduando, fe_fortes@hotmail.com
  • JANUARIA RAMOS PEREIRA, MSc, januariaramos@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: reconciliação , medicamento, hospital

Introdução: Erro de medicação é o tipo mais comum de erro que afeta a segurança do paciente, ocorrendo com mais frequência nos pontos de transição de cuidados no momento da admissão hospitalar. Estes erros na maioria dos casos são passíveis de prevenção com o uso da reconciliação medicamentosa, que se mostra eficiente na redução das discrepâncias encontradas entre as prescrições médicas e os medicamentos já utilizados pelo paciente, resultando na redução dos erros em cerca de 70%. A reconciliação é descrita como um processo para obtenção de uma lista completa, precisa e atualizada dos medicamentos que cada paciente utiliza em casa e comparada com as prescrições médicas feitas na admissão, transferência e alta hospitalar.Objetivo: Demonstrar a importância da reconciliação medicamentosa para a redução de erros de medicação quando o paciente muda de nível de assistência à saúde em uma unidade hospitalar.Metodologia: Estudo realizado no Setor O do Hospital Hans Dieter Schmidt, em Joinville/SC nos meses de julho e agosto de 2013. Utilizou-se questionário adaptado a partir do instrumento desenvolvido por Ketchum e colaboradores para obtenção de dados referentes aos medicamentos utilizados pelos pacientes de forma contínua; medicamentos utilizados anteriormente à internação; posologia; via e forma de administração; utilização de plantas medicinais e/ou medicamentos fitoterápicos.Resultados e Discussão: Foram entrevistados 92 pacientes sendo 30 mulheres, 48 homens, 14 excluídos por falta de informações e 1 negou a participar da entrevista. Até o momento foram avaliados 50 prontuários, dos quais foram encontradas discrepâncias principalmente relacionadas a: medicamentos de uso contínuo não incluídos nas prescrições hospitalares(n=57); troca de classe terapêutica ou por outro medicamento da mesma classe(n=34); omissão medicamentosa quando pacientes utilizavam medicamentos trazidos de casa, sem que estes fossem acrescentados na prescrição hospitalar, impossibilitando a checagem diária da administração por parte da enfermagem(n=5); adição de medicamento não justificado pela situação clínica do paciente(n=28); duplicidade terapêutica por prescrição duplicada(n=5); falta de checagem e execução da administração de medicamento por parte da enfermagem(n=5). Não foi possível entrar em contato com os prescritores para discutir as discrepâncias encontradas. Com relação aos pacientes que apresentaram discrepâncias, está-se analisando os prontuários para verificar se há dados sobre a evolução clínica dos mesmos que possam indicar problemas advindos destas discrepâncias, bem como os medicamentos que foram prescritos na alta hospitalar.Conclusão: A reconciliação medicamentosa mostra-se importante para a garantia de um tratamento de excelência, visto que os erros de medicação podem prejudicar a saúde dos pacientes.

Uso de drogas entre estudantes de cursos da área da saúde da universidade da região de Joinville – UNIVILLE.

  • MARIA FERNANDA DE PAULA PRESTES, Graduando, mfernandapprestes@gmail.com
  • Marciane Cleuri Pereira Santos, E, marcianepsi@gmail.com
  • Selma Cristina Franco, Dr(a), scfranco@terra.com.br

Palavras-chave: Uso de drogas, Estudantes universitários, Área de saúde

Introdução: O uso de drogas entre universitários tem crescido substancialmente nos últimos anos, tornando-se um problema de saúde pública com repercussões sobre a saúde dos jovens, suas famílias e a sociedade como um todo. Estudos apontam que as maiores prevalências de uso estão entre estudantes de cursos da área da saúde. Objetivo: Quantificar a prevalência no uso de drogas entre os estudantes universitários da área de saúde da UNIVILLE e comparar o padrão de uso dessas drogas entre os ingressantes com os estudantes do último ano do curso. No presente trabalho, apresenta-se dados parciais sobre o padrão de uso entre os alunos de Odontologia. Metodologia: Estudo transversal exploratório entre estudantes matriculados no primeiro e no último ano do curso de Odontologia que foram convidados a responder um questionário auto aplicado a respeito do uso de drogas. Os dados obtidos foram digitados numa planilha Excel e conferidos posteriormente. Nesta amostra parcial, apresenta-se os resultados descritivos usando frequências absolutas e relativas. As variáveis qualitativas nos dois grupos foram comparadas por meio do teste do qui-quadrado, adotando-se o nivel de significância de 5%. Resultados: Responderam ao questionário 43 estudantes de Odontologia, 26 do primeiro ano e 17 do quarto. A média de idade foi de 21,5 anos, 76,7% eram do sexo feminino, 86% solteiros, 16,3% residiam sozinhos, 46,5% eram praticantes de alguma religião e 79% pertencentes a classes socioeconômicas elevadas (A e B). Os alunos de primeiro ano eram mais praticantes de religião do que os do quarto (p=0,015). As demais características foram semelhantes nos dois grupos. Quanto ao uso de drogas nos últimos 30 dias, 69,7% referiram uso de álcool, 16,3% de tabaco e 16,3% de maconha. O uso de maconha foi maior entre os alunos do último ano (p=0,000), diferentemente do uso de álcool e tabaco que foi semelhante nos grupos comparados. O uso de risco foi observado em 23% dos estudantes que haviam ingerido álcool, 100% dos que usaram tabaco e 57% dos que usaram maconha. Conclusão: o uso de álcool teve elevada prevalência entre os estudantes avaliados com padrão semelhante de uso entre alunos do primeiro e do quarto ano. Apesar da prevalência do uso de tabaco ser baixa, o padrão de uso de risco em 100% dos tabagistas chamou a atenção.

Variação espacial da infauna bentônica em uma área com menor grau de urbanização na praia de Ubatuba, São Francisco do Sul, Santa Catarina

  • SCHELEN GROSSEL, Graduando, schelen.grossel@univille.br
  • Luiz Paulo da Silva, G, scottpp.l@hotmail.com
  • Cauê Felipe de Oliveira, Graduando, caue.felipe@yahoo.com.br
  • Jonatas Valler, Graduando, bocajonas@hotmail.com
  • Luciano Lorenzi, Dr(a), llorenzi@ps5.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Infauna bentônica, Praia arenosa, Distribuição

As praias arenosas são ambientes muito dinâmicos, onde as formas são infaunais e ocupam o perfil em função das suas adaptações às características ambientais. Assim, os fatores ambientais são considerados os determinantes nas variações de diversidade, biomassa e estrutura dessas comunidades. O objetivo desse trabalho foi determinar a distribuição da infauna em uma área com menor grau de urbanização na praia de Ubatuba em São Francisco do Sul. Nesse local o grau de ocupação da praia foi considerado moderado em função de haver uma faixa de restinga de aproximadamente 47 metros de largura, frente a uma largura média de 22,6 metros. As amostragens foram realizadas em março e setembro de 2012 e março e julho de 2013 e seis transectos foram fixados aleatoriamente e perpendicularmente à linha de praia. Ao longo de cada transecto foram marcados dez pontos equidistantes desde a linha de detritos até a linha d´água. Em cada ponto foi coletada uma amostra com um cilindro de aço com 0,05m2. Em um dos transectos foi determinado o desnível do perfil, a salinidade da água de percolação e coletadas amostras de sedimento em cada um dos pontos para a análise granulométrica e determinação da porcentagem da umidade do sedimento. Os desníveis dos perfis foram mais acentuados nos invernos quando comparados com os verões e no inverno de 2013 ocorreram cúspides nos pontos 2 e 3. Em geral a umidade do sedimento aumentou até a linha d' água, com o mesmo padrão da salinidade. O sedimento variou de areia fina a média e no verão os grãos foram muito bem selecionados em 2012 e chegaram a pobremente selecionado em 2013. Todos os pontos no verão foram aproximadamente assimétricos com distribuição platicúrtica a mesocúrtica. Os grãos no inverno variaram de muito bem selecionados a moderadamente selecionados, com assimetria aproximadamente simétrica e em alguns pontos a assimetria foi negativa e positiva, com distribuição mesocúrtica a platicúrtica. Em geral o Polychaeta Scolelepis goodbodyi dominou com 92%, seguido do bivalve Donax hanleyanus (3,63%) e do Polychaeta Euzonus furciferus (1,7%). S. goodbodyi e D. hanleyanus se concentraram do mesolitoral médio ao inferior, sendo no verão essa distribuição pelo perfil foi mais ampla que no inverno. E. furciferus ocorreu do mesolitoral médio até o nível mesolitoral superior. Os resultados demonstraram que a zonação da infauna seguiu o padrão geral das comunidades infaunais de praias arenosas, similar a estudos realizados em outras praias da costa brasileira.

Apoio / Parcerias: Fundo de Amparo à Pesquisa UNIVILLE; FAPESC (convênio no 6401/2011-7).