Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. A autogestão criativa de empreendimentos artesanais na perspectiva do design social: algumas ações do projeto DESOL 2021
  2. A criação midiática para o canal (in)completudes: a experiência que constitui um pesquisar
  3. Alvenaria Estrutural: possibilidades de integração curricular
  4. Aprendizagem "mão na massa": construção do projeto Inovamaker
  5. aprendizagem pratica processos de fabricacao mecanica
  6. Arquitetura e sustentabilidade no desenvolvimento de uma aldeia indígena: a potência da troca de saberes
  7. BIOCOMPÓSITOS DE CELULOSE BACTERIANA/HIDROXIAPATITA E APATITAS METÁLICAS COM ADIÇÃO DE CELULASES PARA APLICAÇÃO NA ÁREA BIOMÉDICA
  8. Biossorção de Se(IV) por farelo de pseudocaule de bananeira
  9. Canal (In)completudes: experiências e diálogos nas redes sociais
  10. Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação
  11. Colaboração no ensino: projetos d.lab e Projectool
  12. Desenho ambiental
  13. DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA PARA POSTAGENS NAS MÍDIAS SOCIAIS DO LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO MODAVIVA
  14. Ecoinovação como instrumento de aproximação dos negócios empresariais e a sustentabilidade ambiental
  15. Educação para o Desenvolvimento Sustentável nos cursos de Engenharia
  16. Experimento de utilização de um sistema de informação para o controle da evolução de casos de pacientes do SUS com fibrilação atrial para o quadro de AVC
  17. Freeling - Design de Tudo
  18. Game On: Atividades 2021
  19. INFLUÊNCIA DA MARÉ NOS PARÂMETROS SALINIDADE, pH E OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO MONITORAMENTO DE QUALIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA
  20. Inserção de empresas startups no processo de ensino aprendizagem
  21. Investigações e ações de design de suporte ao Projeto Ethos e ao jogo Route Raiders
  22. Jogo ‘Route Raiders’: Desenvolvimento da Ferramenta ‘Diário de Bordo’, como Tecnologia de suporte à sensibilização para a preservação ambiental
  23. Levantamento de tendências para planejamento e desenvolvimento sustentável das cidades no cenário pós-pandemia da COVID-19
  24. Levantamento e Monitoramento da Política Urbana em cidades de SC
  25. MEMÓRIA E IDENTIDADE: COMO OS MUNÍCIPES ENXERGAM O PATRIMÔNIO MUSEAL DE JOINVILLE
  26. MODIFICAÇÃO QUÍMICA SUPERFICIAL DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA COM (3-Aminopropil) trietoxisilano E RETICULAÇÃO POR MÉTODO VERDE COM VANILINA
  27. O impacto de projetos de marcas e identidades visuais para empresas ou organizações iniciantes
  28. O uso da tecnologia digital para otimizar o projeto de FAEG “Adote um projeto” nos tempos de pandemia.
  29. Plataforma Cria Junto: Crowd-Design como Metodologia de Aprendizagem Ativa
  30. Produção de celulose bacteriana por Komagataeibacter hansenii e consórcio microbiano utilizando meios alternativos
  31. Projeto Brinequo: ações de extensão via crowdsourcing
  32. Projeto Brinequo: experiências na extensão universitária
  33. Projeto de extensão AmaViva: oficina de confecção básica de lingerie
  34. Projeto Maratona desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros
  35. Promoção da educação empreendedora e do empreendedorismo por meio da parceria Programa Posso e Sebrae/SC
  36. Semana Lixo Zero 2020 - Ação do Programa Institucional Reciclar
  37. SHOQUI2 - Experimentando o ensino da química por meio das mídias sociais
  38. Site do Programa Institucional Matur(a)idade na Univille: conectando os idosos à Universidade.
  39. Tecnologias Sociais na Área da Saúde
  40. Uso da Metodologia "Design para Poéticas Ambientais" na Produção de Vídeos Animados
  41. Uso de redes sociais como posicionamento de marcas: case mestrado profissional em design
  42. VIVALAB- Laboratório Colaborativo de Design de Moda e Empreendedorismo

Resumos

A autogestão criativa de empreendimentos artesanais na perspectiva do design social: algumas ações do projeto DESOL 2021

  • Irma Haensch Pereira, MSc, irma.haensch@gmail.com
  • JULIANA FLORIANO, MSc, juliana.floriano@univille.br
  • Fernanda Cristina da Silva Pereira, Graduando, fernandacristina.dsp25@gmail.com
  • Bianca Boso Viana, Graduando, bia.bosoviana@gmail.com
  • Cecilia Pereira Ferreira, Graduando, cecilia.p.ferreira@icloud.com
  • Katia Regina da Silva Baeta, G, kalcbaeta@yahoo.com.br
  • Cleide Barbosa dos Santos Dará , G, cleide.b.dara@gmail.com

Palavras-chave: design social, artesania, autogestão criativa

O Desol, projeto de extensão da Univille desde 2010, tem como objetivo aplicar o Design Social na autogestão criativa de empreendimentos em artesania, com foco no desenvolvimento de produtos com identidade cultural. Para isso, conta com equipe interdisciplinar de professores, egressos e alunos, voluntários e parceiros junto a artesãos ou grupos artesanais produtivos de Joinville e região, por meio de conhecimentos teóricos e práticos da área do design, aplicados também à gestão produtiva e à comunicação dos empreendimentos de artesania. Em 2021, diante do isolamento social ocasionado pela pandemia da COVID-19, o projeto permaneceu com atividades virtualizadas. Desta maneira, foram ofertados três workshops sobre ferramentas práticas para criação de conteúdo nas redes sociais, atendendo demanda identificada em uma pesquisa realizada com o público participante no início do ano letivo, que foram conduzidos pela mestranda em Design Profissional da Univille, Thais Soares da Silva. Para início destas atividades, a profa Irma Haensch Pereira, coordenadora do projeto, realizou uma live no instagram do projeto Desol com o convidado prof Elcio Ribeiro da Silva sobre o tema “Seus clientes estão em casa, e sua marca está onde?”. Além disso, nas redes sociais do projeto foram publicadas contribuições metodológicas para a criação artesanal, revisando pontos da formação de 2020 e dicas sobre as tendências do artesanato com aplicações práticas. O projeto Desol também promoveu a formação “A relação entre Identidade Cultural e o Fazer Artesanal” para um grupo de costureiras da Casa Brasil Norte, em parceria com projeto O Farol, em dois encontros presenciais conduzidos pela artista plástica Katia Baeta. Para o 2o semestre estão previstos assessoramentos em Identidade Visual realizados por alunos voluntários do curso de Design; e também assessoramentos sobre Planos de Marketing, que ocorrerão no componente curricular de Marketing, lecionado pela profa Fernanda Pozza da Costa. Para a condução desse processo, a profa Juliana Floriano realizou conversa online com o grupo participante do Desol, explicando as diretrizes e funcionamento desses assessoramentos. Ainda, a convite da profa Yoná da Silva Dalonso, será realizada uma entrevista pelos alunos da disciplina de Gestão de Projetos da especialização em Desenvolvimento Gerencial e Gestão de Pessoas, para discutir com a equipe uma possível intervenção que atenda uma demanda específica. Por fim, os resultados abrangem o fortalecimento da identidade cultural e sustentabilidade dos empreendimentos participantes, por meio de criações alinhadas aos conteúdos trabalhados nas publicações e assessoramentos, bem como na melhor exposição online dos produtos à venda.

Apoio / Parcerias: Empresa Döhler Têxtil, Manacá empreendimento artesanal, Inovapark, Prefeitura de Joinville, Posso Programa de empreendedorismo.

A criação midiática para o canal (in)completudes: a experiência que constitui um pesquisar

  • Matheus Vinicius da Silva , Graduando, matheus53vinicius@gmail.com
  • Rita de Cássia Fraga da Costa, Doutorando(a), ritadacosta08@gmail.com
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Palavras-chave: Criação Midiática, Formação, Aprendizagem

Esta pesquisa está em desenvolvimento junto ao Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE) da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE), tendo como objetivo criar suporte midiático para o Canal (In)completudes (Youtube), reforçando a comunicação e a interação com o público, no intuito de potencializar as sensibilidades. Para dar suporte a este objetivo, destacamos os estudos conceituais relacionados aos processos de criação midiática, compreendendo-os não somente como ferramentas, mas sobretudo como modos outros de aprender. Os aportes conceituais, baseiam-se nas sensibilidades como base para as práticas no Design e na Arte; nos processos de comunicação e interação como princípio básico das redes sociais e o canal (In)completudes (Youtube) como veículo de formação. A metodologia neste pesquisar é qualitativa com ênfase na pesquisa bibliográfica e de campo, com ações de criação midiática agregadas ao Canal (In)completudes (Youtube). O Canal objetiva mobilizar o diálogo com o público, com ênfase na formação continuada, reconhecendo a importância da atualização constante dos profissionais da Educação, da Arte, do Design e da Cultura, tendo como princípio um olhar crítico e sensível. Nessa perspectiva, adotamos uma metodologia de ideias, que toma a criação como um refletir sobre as práticas do processo, culminando com o ato autoral e reflexivo (COELHO, 2008). Como resultados parciais, além da produção, edição e criação de cadernos virtuais relacionados ao histórico do Canal, a revisão bibliográfica nos trouxe compreensão sobre esta experiência cibernética com a nossa humanidade pós-moderna (SANTAELLA; 2007), em que a criação midiática é algo não estruturado, implementado constantemente por novas ideias (SALLES, 1998). A partir disso, concluímos que nestes tempos assolados pela pandemia da Covid-19, a tecnologia investida na comunicação pelas redes sociais foi elevada à modos outros de pensar, agir e aprender. Assim, nesse contexto a experiência em criar suporte midiático para o Canal (In)completudes tem oportunizado a efetuação deste como opção formativa de qualidade, a um público, em grande parte de profissionais da Educação, como também a formação desses pesquisadores debruçados em criar e implementar seus conteúdos em movimentos comunicacionais e interativos. Em suma, tratamos de aspectos que contribuem para apresentar as redes sociais como possibilidades de formação de um sujeito critico, partícipe e sensível.

Apoio / Parcerias: UNIEDU; CAPES-PROSUC

Alvenaria Estrutural: possibilidades de integração curricular

  • Murilo Augusto Gregory da Luz, Graduando, murilo.luz@univille.br
  • Jane Mery Richter Voigt, Dr(a), jane.mery@univille.br

Palavras-chave: Alvenaria Estrutural, Engenharia Civil, Integração Curricular

O objetivo desta pesquisa é determinar o potencial da alvenaria estrutural em atividades de integração curricular de cursos de graduação em Engenharia Civil. Com isso pretende-se identificar novas soluções e pesquisas em alvenaria estrutural e considerar as possibilidades de inserção dessa temática em disciplinas de cursos de formação em Engenharia Civil. A coleta de dados foi realizada por meio da busca em periódicos científicos. A análise desse campo visa aprofundar a compreensão dos métodos de construção, para então estabelecer a relação entre o tema e o currículo de Engenharia Civil. Posteriormente foi utilizado o projeto pedagógico de um curso de graduação em Engenharia Civil, encontrado no site de uma universidade de Santa Catarina. Desse modo foram feitas análises dos programas das disciplinas, presentes na matriz curricular, listando tópicos relacionados ao método construtivo selecionado para esta pesquisa. A alvenaria estrutural é um sistema construtivo em que as paredes da edificação fazem a função estrutural, não sendo necessário o emprego de vigas e pilares para a sustentação do edifício, substituindo o método tradicional de concretagem. A alvenaria do tipo estrutural se caracteriza pelo emprego de blocos, que podem ser de concreto ou cerâmica e que são vazados na vertical, não possuindo fundo. De acordo com Pereira (2016), a alvenaria estrutural é pensada para garantir a maior economia e o mínimo de desperdício de material, que vai da sua concepção até a sua execução. Outra vantagem é a possibilidade de planejamento e previsão, pois as etapas construtivas contam com menor tempo de execução. O controle de materiais acarreta um custo mais baixo, outra vantagem desse modo de construção. Considerando esses aspectos e analisando os currículos dos cursos de Engenharia Civil, esse tema pode ser abordado em disciplinas como Tecnologias de Construção, Planejamento e Controle de Obras e Materiais de Construção, possibilitando projetos de integração curricular. Nas últimas décadas, muitos avanços foram feitos no campo da tecnologia da construção civil no Brasil. A alvenaria tradicional ainda é o método de construção mais comumente usado, portanto, a maioria das pessoas estuda essa técnica em cursos de graduação em Engenharia Civil. Observou-se que já existem novas tecnologias de edificação como Steel Frame, Wood Frame, alvenaria estrutural e paredes de concreto, já em uso, mas pouco discutidos em cursos de Engenharia Civil. Ao estudar a alvenaria estrutural observou-se que é um tema relevante para projetos de integração curricular em cursos de Engenharia Civil.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa da Univille Programa Bolsas UNIEDU

Aprendizagem "mão na massa": construção do projeto Inovamaker

  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, Dr(a), andrea.bauer@univille.br
  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, Dr(a), atamanine@univille.br
  • Luana Weiss, Graduando, luanacaikoskiweiss@gmail.com
  • Karolyna Souza, Graduando, karolyna.souza77@gmail.com
  • Edilaine de Fátima Marcolino , Graduando, edilainefatima.1441@gmail.com
  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, Dr(a), atamanine@univille.br

Palavras-chave: cultura maker, hackathon, metodologia ativa

O estudo e implementação de metodologias ativas no ensino superior têm sido uma diretriz irreversível. Neste contexto, defende-se o Projeto UNIMAKER, voltado a promover ambientes e ações de estímulo à inovação integrados à universidade, tornando-se estratégia ativa na criação de novas soluções. A Atitude Maker segue a filosofia do “Faça Você Mesmo” (DINI ET AL., 1994) e tem como essência a criatividade, a curiosidade e a inovação. Os espaços maker são uma das tipologias de habitats de inovação (PINTO; TEIXEIRA, 2016) e seus atores são os makers. Além dos espaços maker, muitas outras ações são consideradas no Movimento Maker (EMBARCADOS, 2018). A descrição do Movimento Maker é ampla e abrange grande diversidade de atividades, segundo Anderson (2012): desde artesanato clássico até eletrônica avançada, e muitas estão por aí há séculos. Muitos makers usam ferramentas digitais, projetando em computador e produzindo cada vez mais em máquinas de fabricação pessoais; compartilham suas criações online e, quando se conectam pessoas e ideias, elas crescem (ANDERSON, 2012). Neste sentido, a metodologia aplicada na ação ora relatada foi a organização e participação em um hackathon, uma competição de projetos dividida em quatro fases básicas (introdução ao tema, hands on, apresentação e julgamento). Na fase “hands on” os estudantes desenvolveram o projeto Inovamaker, transformando suas ideias em um projeto de marketing para pequenas empresas, e este projeto em um PITCH – um vídeo de apresentação de até 5 minutos em que a ideia foi materializada. Após, o projeto concorreu com outros 19 para chegar à etapa final de avaliação. Mesmo não premiado, a experiência de produção do InovaMaker permitiu desenvolver uma solução criativa, aplicada ao mundo real, utilizando os recursos disponíveis e em curto espaço de tempo, como uso de programas de edição, como por exemplo o programa Canva e CorelDraw para produção de banners e o vídeo utilizando PPT narrado no Teams. Sendo assim, vivenciou-se a cultura maker, somando a capacidade e o potencial de fazer utilizando os recursos disponíveis para o aprendizado ativo e criativo. Os espaços maker integrados às Universidades são fundamentais para que se possa ultrapassar modelos tradicionais de ensino, promovendo o engajamento dos discentes, fazendo da universidade um campo amplo para experimentação e prática do conhecimento.

Apoio / Parcerias: Civia Cooperativa de Crédito; Centro de Inovação do Planalto Norte; Sebrae Regional Norte SC

aprendizagem pratica processos de fabricacao mecanica

  • marcio roberto neneve, MSc, marcio.neneve@univille.br

Palavras-chave: empregabilidade, processos de fabricacao, praticas em laboratório

A engenharia tem diversas áreas de estudo que são abordadas durante o curso, e nas ementas das disciplinas são tratados os fundamentos básicos de cada área. Desde o início com forte base em matemática e em física, são propostos problemas para que os acadêmicos proponham soluções. Com o projeto proposto de Faeg é possível integrar o aluno em conhecimentos práticos aumentando sua capacidade de resolução de problemas, extensão de conhecimentos técnicos despertando maior interesse na permanência no curso. O projeto tem o objetivo de propiciar aos alunos aprendizagem nos processos de fabricação mecânica, através de módulos de conteúdo específico, aliando teoria e pratica, utilizando a estrutura existente na Univille para encaminhamento profissional do aluno. Identificar aptidões do aluno e aliando a prática à teoria, para oportunizar que ele tenha um maior acesso ao mercado de trabalho e que melhore sua renda o que pode proporcionar a redução da evasão, inclusive pela sua motivação adicional pela prática oportunizada. Além disto é possível uma maior utilização dos recursos existentes no campus São Bento como os laboratórios de processos de fabricação e ferramentas existentes, melhorando o currículo dos participantes e permitindo aumentar o campo de empregabilidade dos alunos durante o período de graduação. Para cada módulo houve aulas de embasamento teórico através da apresentação de material em formato de Power point utilizando os recursos multimídia em sala de aula (data show + computador) e em seguida os alunos foram para o laboratório específico praticarem os conhecimentos adquiridos em sala de aula e tomarem familiaridade com o pratica do conteúdo. Até o momento foram realizados 3 módulos, nos seguintes conteúdos: metrologia dimensional básica, leitura e interpretação de desenhos e torneamento. Contando com um total de 15 alunos participantes de 3 cursos diferentes do campus.

Arquitetura e sustentabilidade no desenvolvimento de uma aldeia indígena: a potência da troca de saberes

  • Thiago José Mielke, Graduando, thiagomielke3@gmail.com
  • Victor Leitzke de Andrade, Graduando, victor.leitzke@gmail.com
  • Samara Braun, MSc, samarabraun@univille.br
  • Sirlei de Souza, Dr(a), sirlei.souza@univille.br

Palavras-chave: Indígenas, sustentabilidade, arquitetura

A presente comunicação é resultado dos estudos realizados no projeto de pesquisa voluntário sobre a situação das populações Indígenas em Joinville e região desenvolvido nos últimos anos pela universidade da Região de Joinville (Univille). Entre as problemáticas discutidas pelo projeto estão as dificuldades de efetivar o direito à terra, forma fundamental para garantir a soberania alimentar dos povos indígenas. A autonomia da posse e o pleno acesso aos recursos naturais são as condições para a produção de alimentos adequada às suas necessidades e cultura alimentar. Mesmo os povos com terras já regularizadas enfrentam dificuldades para promoção da soberania alimentar. Nesse processo, a equipe do projeto foi convidada a implantação de uma aldeia chamada Ka’aguy Mirim Porã na cidade de Araquari-SC, que tem o objetivo ser auto-sustentável e depender o mínimo possível da produção externa, tanto dos alimentos quanto da produção energética. O grupo de pesquisadores, professores e estudantes, visam compreender r a relação do povo indígena com o solo a ser habitado, as técnicas construtivas a serem aplicadas e os materiais utilizados para a materialização desta aldeia. Da mesma forma, também se quer entender como será pensado o viver nesta aldeia, como serão tratados os resíduos, a dependência ou não da energia elétrica e de que forma se encontrará água para a subsistência da aldeia. A pesquisa está sendo desenvolvida por encontros de “trocas de saberes” entre a comunidade indígena e várias áreas do conhecimento, entre elas a arquitetura. Até este momento conseguimos identificar geograficamente a aldeia e como estão sendo organizados os espaços dentro da mesma como a casa principal, a casa de reza, o local de cerimônias, as plantações e jardins. Também foram identificados os materiais adequados e possíveis para tais edificações. A experiência tem se mostrado extremamente enriquecedora uma vez que aldeia e universidade aprendem juntas.

Apoio / Parcerias: Aldeia Tekoa Ka’aguy Mirim Porã

BIOCOMPÓSITOS DE CELULOSE BACTERIANA/HIDROXIAPATITA E APATITAS METÁLICAS COM ADIÇÃO DE CELULASES PARA APLICAÇÃO NA ÁREA BIOMÉDICA

  • Bruna Segat, Graduando, brusegat@gmail.com
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Michele Formolo Garcia, MSc, michelegarcia@univille.br

Palavras-chave: Celulose Bacteriana, Hidroxiapatita, Íons metálicos

O número de pessoas que sofrem com problemas relacionados a defeitos ósseos aumenta todos os anos, justificando a necessidade de desenvolver novos materiais que auxiliem na regeneração óssea, de uma maneira mais eficaz reduzindo as chances de rejeição. Assim, estuda-se a associação da celulose bacteriana (CB), um biopolímero biocompatível e com alta porosidade, com hidroxiapatita (HAp), que possui alta resistência mecânica e estabilidade térmica. Este biocompósito tem potencial para auxiliar na regeneração óssea e promover a proliferação de células no local do defeito. Além disso, estudos vem procurando formas de aprimorar esse biocompósito através da adição de outros compostos, como agentes metálicos, bem como melhorar a degradação desse material em ambiente fisiológico. Nesse contexto, este trabalho objetivou sintetizar biocompósitos de CB/HAp incorporados com apatitas de cobre (Cu), magnésio (Mg), estrôncio (Sr) e zinco (Zn) para melhorar as propriedades do material, bem como estudar a incorporação de celulases visando aplicação do biocompósito na área biomédica. As membranas de CB foram sintetizadas pela bactéria Komagataeibacter hansenii, em meio Manitol, durante 9 dias, sob condições estáticas a 28°C, purificadas em solução de NaOH 0,1M, em banho-maria, a 80°C por 1 hora, sendo após lavadas com água destilada até pH neutro. Posteriormente, as membranas foram funcionalizadas por ciclos de imersão. Cada ciclo corresponde a imersão em soluções de CaCl2 e SrCl2 ou ZnCl2 ou MgCl2 ou CuCl2, por 24 h a 26°C sob agitação de 85 rpm, então elas são lavadas com água destilada para remoção de resíduos e mergulhadas em solução de Na2HPO4 por mais 24 h. Foram realizados 3 ciclos de imersão. Em seguida, a CB foi imersa em solução SBF durante 14 dias e, então, liofilizada para análise. A análise de FTIR demonstrou a presença de grupos fosfato para todas as amostras, o DRX apresentou picos de difração bem característicos da CB e da HAp, indicando a incorporação dos materiais. A análise de TGA apresentou elevado percentual de resíduo, confirmando a deposição de HAp na membrana e o MEV comprovou a presença de cristais de HAp distribuídas sobre todos os biocompósitos. A análise de EDS detectou os elementos Ca e P. Esses resultados comprovam que houve a funcionalização da membrana de CB com HAp. As análises de citotoxicidade e de ICP estão em andamento para determinar a viabilidade celular das amostras e a presença dos metais incorporados. Os estudos sobre a adição de enzimas celulases também estão sendo conduzidos.

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE FAPESC

Biossorção de Se(IV) por farelo de pseudocaule de bananeira

  • Franciane Battisti, Graduando, fran.battisti12@gmail.com
  • Gabriela Grossl, Mestrando(a), gabrielagrossl@yahoo.com
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Palavras-chave: adsorção, metais pesados, tratamento de efluentes

Apresentando-se como uma alternativa economicamente atrativa na remoção de metais, a biossorção caracteriza-se na utilização de biossorventes diversificados, provindos de resísuos agrícolas e industriais. Em águas residuais de industrias químicas utilizadoras de selênio (Se) em seus processos, favorecem a presença deste elemento químico em seus efluentes. No presente trabalho, avaliou-se a eficiência da biossorção de selênio dissolvido em meio aquoso por farelo de pseusocaule de bananeira. Foram realizados cinco ensaios de biossorção em pH 4,5 com concentração inicial de Se de 30mg/L e diferentes concentrações de biossorvente (2, 5, 10, 25 e 50 g/L). O tempo de reação em todos os ensaios foi de 24 h, com frequência de agitação de 120 min-1 e temperatura de 30°C. Apenas os ensaios com maiores concentrações de farelo apresentaram redução na concentração inicial de Se, sendo o ensaio D, com 25 g/L de pseudocaule de bananeira, o de maior eficiência nessa remoção (12,1%). Em nenhuma condição experimental avaliada foi possível reduzir a concentração inicial de Se(IV) para valores menores de 0,30 mg/L, valor máximo estabelecido pelo CONAMA para descarte de efluentes em corpos hídricos receptores.

Apoio / Parcerias: CNPq Incasa S.A. FAP-UNIVILLE

Canal (In)completudes: experiências e diálogos nas redes sociais

  • Guilherme Eduardo da Silva Oliveira , Graduando, eduardogui29@hotmail.com
  • Rita de Cássia Fraga da Costa, Doutorando(a), ritadacosta08@gmail.com
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Palavras-chave: Sensibilidades, Redes sociais, Comunicação

A pesquisa Canal (In)completudes: experiências e diálogos nas redes sociais, vinculada ao Programa de Extensão: Práticas Educativas e Formação Docente: arte, estética e educação (PATRI) e ao Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE), na Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). O objetivo é o de refletir sobre possibilidades de experiências e diálogos nas redes sociais (youtube), provocando questionamentos sobre as potencialidades do sensível nas relações e comunicações humanas. A metodologia utilizada na pesquisa tem cunho qualitativo com ênfase na pesquisa bibliográfica. Com isso, apoiamo-nos em Castells (2000) para pensar as redes sociais e a sociedade em rede; em Santaella (2007) para compreendermos a ciber experiência, e Pillotto; (2007); Meira (2014) e Duarte Jr (2010) para refletir sobre a importância da experiência sensível e por conseguinte, as sensibilidades em todos os processos de relações, interações e inserções humanas com outros seres e com a natureza pujante. Antes mesmo do cenário global da pandemia (2020) já havíamos constatado um avolumar da comunicação humana migrando para as formas constituídas e navegantes sob um veloz tecnocosmos (SANTAELLA, 2007). Ou seja, reconhecíamos que as redes figuravam um novo formato das relações de nossa sociedade, trazendo com suas operações uma modificada experiência da organização e resultados dos processos produtivos, de poder e da cultura (CASTELLS, 1999). Nesta condução, no desenvolvimento desta pesquisa, investimos em examinar o Youtube reconhecendo que este canal de comunicação segue à grande constelação de redes sociais, que produzem e armazenam significativa parte dos diálogos e experiências sociais do mundo contemporâneo. Neste pesquisar, criamos no Youtube o canal (In)Completudes e periodicamente produzimos e veiculamos conteúdo a partir de entrevistas com pessoas das mais diversas áreas: professores, artistas, teóricos, filósofos, e pesquisadores, que buscam nas sensibilidades aporte para uma vida de significações. No cenário de enfrentamento a pandemia da Covid (19) as relações humanas globais ficaram ainda mais sustentadas na interação das redes sociais, espaços em que o virtual sustentou com maior afinco a realidade. Neste ínterim, as conduções desta pesquisa encontraram modo de fazer conexão entre as pessoas trazendo em seus conteúdos depoimentos, indicações de leituras, filmes, exposições e tantos outras propostas de conexões desdobrando as redes em aberturas para espaços e pessoas, todos propositores do pensar e vivenciar experiências sensíveis.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Extensão(FAEX/Univille); CAPES-PROSUC

Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação

  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br
  • Walter Sivlestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Palavras-chave: Desenvolvimento de Software, Ensino baseado em projetos, Computação em nuvem

O projeto do Fundo de Apoio ao Estudante de Graduação com o título Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação(TI) iniciou no ano de 2013. Seu objetivo é capacitar alunos do curso de Bacharelado em Sistemas de Informação e Bacharelado em Engenharia de Software, e de áreas afins, para utilizar novas tecnologias demandadas pelas empresas, melhorando as competências dos alunos para ingressar no mercado de trabalho. Esta capacitação se dá através de grupos de estudo que são ofertados aos alunos e realizados em todos os dias da semana no horário das 18h às 19h, sendo esse horário estratégico para permitir um maior número de alunos participantes. No ano de 2021 foram oferecidos no primeiro semestre duas formações: Grupo de estudos sobre a utilização da plataforma em nuvem Microsoft Azure e o Grupo de estudos de preparação para a certificação AWS Cloud Practitioner. Sendo que quarenta e três alunos foram capacitados em vinte e um encontros realizados através do Microsoft Teams. Importante destacar que a UNIVILLE foi credenciada como participante do programa educacional AWS Academy, através da certificação do professor responsável pelo projeto FAEG como AWS Academy Accredited Educator. O que habilita o professor a lecionar utilizando material didático oficial da AWS e disponibilizá-lo gratuitamente aos alunos, sendo que os alunos que concluírem o curso recebem um voucher de desconto para realização da prova de certificação AWS Cloud Practitioner. Neste semestre dos trinta alunos que iniciaram o curso, seis conseguiram concluir todas as atividades com a nota mínima exigida para receber o voucher de desconto de cinquenta por cento no valor da prova de certificação. Todos esses resultados demonstram a importância do projeto para a Universidade e sua contribuição efetiva para formação de profissionais melhores para o mercado de Tecnologia da Informação de Joinville e região.

Apoio / Parcerias: Microsoft e Amazon Web Services (AWS)

Colaboração no ensino: projetos d.lab e Projectool

  • Isadora Burmeister Dickie, Dr(a), isadora.dickie@univille.br
  • Roy Ristow Wippel Schulenburg, MSc, royzera@gmail.com
  • Marina Ramos Pezzini, Dr(a), marina.ramos@univille.br
  • Haro Ristow Wippel Schulenburg, MSc, haro@univille.br

Palavras-chave: colaboração, plataforma, ensino

O d.lab está em seu sétimo ano de implementação e tem por objetivo proporcionar aos acadêmicos uma experiência de aprendizagem baseada em projetos que atenda a diferentes demandas das comunidades interna, externa e do mercado. Já o Projectool, em andamento desde 2020, tem o objetivo de realizar a curadoria de conteúdos sobre ferramentas de desenvolvimento de projetos centrados no humano e disponibilizar, gratuitamente, toolkits em uma plataforma online (www.projectool.com.br). Em 2021, os projetos realizaram ações colaborativas visando gerar maior impacto, visto que as atividades de ensino ainda mantinham-se na modalidade virtual, devido à pandemia pelo novo coronavírus (COVID-19). Tais ações corresponderam à realização de cinco palestras online na plataforma MS Teams, tendo como convidados profissionais do mercado; e de um workshop online, também na plataforma MS Teams, sobre ferramentas de desenvolvimento de projetos centrados no humano. A primeira palestra teve como tema "Sobre vídeos e projetos sociais" e trouxe o convidado Moises Oliveira. Ao todo, participaram 151 estudantes dos cursos de Design, Cinema, Fotografia e Publicidade e Propaganda. O tema da segunda palestra foi "Ilustração e vida profissional", com Renato Faccini, tendo a participação de 141 estudantes. A terceira palestra trouxe como convidado Daniel Moura, com o tema "Fotografia, composição e design", onde 62 estudantes participaram. A convidada da quarta palestra foi a Gabriela Rosa, que falou sobre o tema "Design, publicidade e redes sociais". Ao todo, 66 estudantes participaram. A quinta e última palestra trouxe como convidado João Machado, com o tema "Vídeo e processos experimentais", e teve a participação de 63 estudantes dos cursos de Design, Cinema, Fotografia e Publicidade e Propaganda. Já o workshop sobre ferramentas de desenvolvimento de projetos centrado no humano contou com a participação dos estudantes do 4º ano das linhas de formação em Animação Digital, Moda, Projeto de Produto e Programação Visual do curso de Design, totalizando a participação de 60 estudantes e quatro docentes ao todo. Tal workshop integrou as ações de ensino da disciplina de Projeto III, que trabalha com o desenvolvimento do Projeto de Conclusão de Curso. Após a realização das ações, o número de usuários cadastrados na plataforma Projectool subiu de 73 para 106. Considera-se que a colaboração entre os projetos resultou em ações de maior impacto, principalmente na aproximação do ensino com profissionais do mercado, convergindo seus objetivos e esforços em prol da melhoria significativa das ações considerando o período de virtualização das aulas.

Desenho ambiental

  • José Francisco Peligrino Xavier, MSc, chicolam@gmail.com
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • Gustavo Teixeira, Graduando, gus.teixeira00@gmail.com

Palavras-chave: animação, educação ambiental, processos participativos

O projeto Desenho Ambiental tem o objetivo de integrar os alunos do curso de Design de Animação Digital e os estudantes da escola municipal Prof. Aluízius Sehnem com a co-produção de animações, considerando o ODS 14 - Vida na água como temática. Utilizando a metodologia “Design para Poéticas Ambientais”, criada em parceria com o Projeto de pesquisa Ethos - Design e Relações de Uso e com o Instituto Caranguejo de Educação Ambiental, estruturada em 4 etapas (Ambiental, Roteirizar, Produzir e Colaborar) visa contribuir com a participação dos estudantes do 4º ano da escola municipal nas duas primeiras etapas, para conhecer o olhar e as percepções acerca de seu entorno e a relação com o principal ecossistema presente no bairro, o manguezal. A imersão foi realizada por meio de dinâmicas presenciais, respeitando os protocolos de biossegurança, devido à pandemia da Covid-19, no início do ano letivo e com o suporte de um questionário (via Google Forms) as crianças puderam compartilhar a experiência criativa, resultando em 18 personagens desenvolvidos, além de cenários e suas percepções sobre o ambiente em que vivem. A partir do material desenvolvido, foi dada a continuidade, ainda em andamento (2º e 3º bimestres), à etapa seguinte da metodologia (Produzir) com os alunos do 2º ano do curso de Design de Animação Digital, nas disciplinas de Projeto de Animação I e Animação 2D, ministradas pelo coordenador do projeto. Esta etapa é destinada ao desenvolvimento da expressão por meio das poéticas, nesse caso a produção das animações, utilizando as técnicas aprendidas nas disciplinas. A quarta etapa da metodologia (Colaborar) será realizada em dezembro de 2021 com a apresentação das animações aos alunos da escola municipal, com a inserção das animações no canal do projeto no Youtube e com a divulgação para a comunidade nas redes sociais do Instituto Caranguejo. Estão sendo realizados registros fotográficos e de vídeo que irão compor o ‘making of’, contendo bastidores do projeto e a interação com a comunidade, integrando-se também à etapa Colaborar. Será realizada uma ação, como parte integrante da ‘Semana ODS na Prática 2021’, com a apresentação 360º do manguezal/óculos de realidade virtual. O formato híbrido proporciona um desafio real e abre novas possibilidades para que o projeto possa ser realizado e por meio das animações, servirem como uma ferramenta de educomunicação e contribuir com a construção de uma consciência coletiva acerca da importância dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.

Apoio / Parcerias: Instituto Caranguejo de Educação Ambiental; Escola Municipal Prof. Aluízius Sehnem

DESENVOLVIMENTO DE UM GUIA PARA POSTAGENS NAS MÍDIAS SOCIAIS DO LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO MODAVIVA

  • LUANA GRAF, Mestrando(a), luanagraf.c@gmail.com
  • VICTOR AGUIAR, Dr(a), contato@ograndevendedor.com
  • ELENIR MORGENSTERN, Dr(a), ele.stern18@gmail.com

Palavras-chave: Guia, ModaViva, Midias

Este resumo apresenta a pesquisa intitulada “Desenvolvimento de um guia para postagens nas mídias sociais do Laboratório de Pesquisa e Extensão ModaViva”. A presente pesquisa objetiva desenvolver um guia para padronizar as publicações nas mídias sociais do Laboratório de Pesquisa e Extensão ModaViva, alinhada aos seguintes objetivos específicos: entender sobre as questões relacionadas ao tema mídias sociais; compreender os critérios visuais para as publicações com base na identidade visual criada na pesquisa anterior; gerar o guia para auxiliar nas publicações das mídias sociais do Laboratório ModaViva; efetivar o desenvolvimento do e-book, conforme planejamento em fase anterior da pesquisa; colocar em prática os pontos de contato desenvolvidos na pesquisa PIBIC da autora no ano de 2020. Para o desenvolvimento desta pesquisa, foi definida a metodologia de design, dividida em 5 etapas. A primeira etapa do desenvolvimento projetual é a condução da pesquisa, que foi dedicada ao levantamento de dados para servir de embasamento para o projeto, por meio de pesquisa bibliográfica, desdobrando-se por intermédio de 3 temas principais: marketing e redes sociais; construindo reputação de marca; marketing de conteúdo. Na segunda etapa, foi realizada uma síntese dos dados coletados, reunindo as principais informações alcançadas na pesquisa, utilizando ferramentas como o painel de conceito, tag cloud e lista de requisitos (tipografia, formas e cores) para facilitar a organização e visualização das informações obtidas na etapa 1. Após a criação dos painéis e a definição dos requisitos para o desenvolvimento do guia, iniciará a criação do guia com base nos critérios estabelecidos na etapa anterior. A etapa 4, é a etapa de finalização do desenvolvimento do e-book do Projeto SempreViva, que foi iniciado em pesquisas anteriores e o encaminhamento do mesmo para a editora. Na etapa 5 acontecerá a impressão dos pontos de contato desenvolvidos na pesquisa de PIBIC da autora, no ano de 2020. Os principais resultados esperados são: que o guia desenvolvido para o gerenciamento das mídias sociais contribua para reforçar a imagem de marca do Laboratório ModaViva, fortalecer a sua identidade visual e aprimorar a comunicação com o público-alvo; pontos de contato desenvolvidos na pesquisa anterior sejam colocados em prática e resultem em uma comunicação mais eficiente da marca; finalização e publicação do e-book desenvolvido para o Projeto SempreViva, também iniciado em pesquisas anteriores.

Ecoinovação como instrumento de aproximação dos negócios empresariais e a sustentabilidade ambiental

  • Sofia Tedesco , Graduando, sofiatedesco@gmail.com
  • Fernanda do Nascimento Stafford, Dr(a), fernanda.stafford@univille.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira , Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Palavras-chave: Ecoinovação , sustentabilidade , negócios

Os problemas ambientais ocorridos durante a revolução industrial serviram de alerta aos seres humanos do grave perigo que estava ocorrendo, mas apenas na segunda metade do século XX se deu início a um movimento global, traduzidos em inúmeros tratados, encontros, conferências e acordos assinados por diversos países do mundo. O contínuo crescimento populacional e a velocidade de demanda por recursos requerem atualmente medidas mais disruptivas que possam ter maior efetividade no uso sustentável dos recursos naturais e as empresas percebem a necessidade urgente deste tipo de soluções para seus produtos e processos. Portanto o objetivo deste trabalho é gerar um banco de informações relacionando a atuação entre atores científicos e empresariais para geração de potenciais soluções disruptivas ou seja, de ecoinovação utilizando para tanto, bases de dados científicas nacionais e internacionais buscando a interação problema - equipe - solução ecoinovadora.Esta é uma pesquisa qualitativa, de caráter exploratório, baseada na análise documental de oportunidades de ecoinovação, atores envolvidos – classificados em atores empresariais e atores científicos – e, finalmente, realizar uma análise integrada dos problemas relacionando empresas e instituições de pesquisa de acordo com a área de atuação e oportunidade de ecoinovação identificada.Foi possível identificar sinergia entre as principais demandas empresariais levantadas e o desenvolvimento científico contemporâneo, propiciando a busca de soluções disruptivas para os problemas ambientais, com ganhos para as empresas, o meio ambiente e a qualidade de vida da população através da promoção da ecoinovação.Verificou-se que, em muitos casos, a identificação do problema pelas empresas, a busca de soluções baseadas em conhecimento científico e a aplicação destas soluções pelo mercado acontece em uma velocidade aquém da necessária para mitigar os principais impactos ambientais em voga. Pesquisas promissoras acontecem em escala laboratorial ou piloto, carecendo de investimentos

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE UNIEDU - Governo do Estado de SC

Educação para o Desenvolvimento Sustentável nos cursos de Engenharia

  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane@univille.br

Palavras-chave: ODS, Práticas sustentáveis, EDS

O movimento para uma Educação para o Desenvolvimento Sustentável (EDS) teve início na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (Rio 92), que culminou em uma carta de intenções para promoção do desenvolvimento sustentável (DS), com foco nos seres humanos e na proteção do meio ambiente para o século XXI. Este documento ficou conhecido como “Agenda 21” e, em 2012 foi realizada a uma avaliação dos 40 capítulos, buscando analisar o progresso obtido e os novos desafios. Ao final, ficou clara a necessidade da criação de metas para uma ação mundial focada em DS. Em 2015, a Assembleia Geral das Nações Unidas apresentou a Agenda 2030, com os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e 169 metas que visam erradicar a pobreza e promover uma vida digna para todos. Os ODS são integrados e indivisíveis, mesclando três dimensões do DS e permitindo que os países atuem em suas prioridades, alcançando a melhora da vida das pessoas, do planeta e a prosperidade. Entre estes, o ODS4 propõe assegurar a todos uma educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida. Ainda estabelece eliminar as disparidades de gênero na educação, garantir a igualdade de acesso a todos os níveis de educação, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o DS. Além deste, a Univille incorpora todos os ODS em sua missão e valores e incentiva a discussão destes objetivos ao longo da formação discente. Em Tópicos Especiais em Engenharia Química, os acadêmicos elaboraram uma pesquisa para compreender o conhecimento dos estudantes de Engenharia sobre os ODS e sustentabilidade e as ações individuais de práticas sustentáveis. Este levantamento foi realizado com Engenharias Ambiental e Sanitária, Civil, de Produção, de Software, Mecânica e Química. Entre as respostas, 73,8% indicaram que o curso abordou assuntos envolvendo os ODS, 61,9% se considera capaz de atuar no mercado de trabalho levando em conta as ODS e que a sustentabilidade, a importância da conservação do meio ambiente e o impacto ambiental gerado pelas indústrias são temas expostos de forma clara durante a graduação. Em relação às práticas individuais sustentáveis, 81,0% separaram o lixo reciclável e economizam água, 40,4% compram produtos ecológicos, 42,9% evitam adquirir produtos supérfluos e 38,1% adquirem produtos de empresas que demonstram maior cuidado com o meio ambiente. Portanto, ficou evidente que a EDS permeia a formação dos engenheiros na Univille.

Experimento de utilização de um sistema de informação para o controle da evolução de casos de pacientes do SUS com fibrilação atrial para o quadro de AVC

  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br
  • Paulo Marcondes Bousfield, Doutorando(a), paulo.bousfield@univille.br

Palavras-chave: Controle do AVC, Software Aplicado, Tecnologia da informação aplicada a medicina

O projeto de Experimento de utilização de um sistema de informação para o controle da evolução de casos de pacientes do SUS com fibrilação atrial para o quadro de AVC nasceu como um desdobramento do projeto JOINVASC do prof. Dr. Norberto Cabral (em memória), cujo objetivo é o desenvolvimento de um sistema de informação para auxiliar na pesquisa do projeto FASUS, além da sua avaliação através do experimento de uso. O projeto do software foi dividido em dois grandes módulos: o primeiro para o registro dos dados dos pacientes com casos de Fibrilação Atrial e seu acompanhamento, o segundo módulo consiste no acompanhamento do processo de administração de medicamentos anticoagulantes com o objetivo de impedir a formação de coágulos que possam evoluir para um caso de AVC. O sistema foi desenvolvido por cinco alunos bolsistas e dois professores orientadores, sendo que toda a equipe participou de todas as fases de levantamento de requisitos, análise, construção do software, testes e implantação. O sistema atualmente esta em fase de validação por parte dos usuários finais, correções de erros e melhorias. Acredita-se que o sistema irá contribuir para simplificar a pesquisa realizada pelo FASUS além de proporcionar mais segurança aos médicos no processo de acompanhamento dos pacientes que passam pelo tratamento com medicamentos para anticoagulação.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Saúde de Joinville.

Freeling - Design de Tudo

  • Jonathan Prateat, Doutorando(a), j.prateat@univille.br

Palavras-chave: Design, Publicidade e Propaganda, Educação

O Freeling Design de Tudo é um projeto de FAEG que consiste em um escritório modelo virtual de design e comunicação, responsável pelo desenvolvimento de materiais para setores da universidade, microempresas e microempreendedores individuais, ONG's e instituições que trabalhem com educação, arte, cultura, saúde e causas sociais. O objetivo do Freeling é desenvolver nos alunos o conhecimento prático relativo a seus cursos, fortalecer o conhecimento teórico a partir de atividades práticas específicas, bem como o desenvolvimento de outras competências profissionais como capacidade de organização, atenção aos prazos, relacionamento com os clientes, capacidade de resolução de problemas e aprimoramento técnico. Os encontros, duas vezes por semana, iniciaram com algumas aulas teóricas sobre temas como tipografia, metodologia de projeto, composição e computação gráfica. Os clientes foram contactados para reuniões preliminares quando o briefing foi preenchido, assinado e disponibilizado digitalmente para ambas as partes. A partir de então, as equipes de trabalhos são criadas, e cada uma desenvolve o seu cronograma de ações. A cada semana os estudantes apresentam suas etapas de projeto em reuniões virtuais, e recebem os feedbacks do professor bem como aulas específicas sobre temas de comunicação e design relacionados a seus trabalhos em andamento. A aprovação ocorre primeiramente na equipe do Freeling, e depois passa para uma reunião com o cliente. Se aprovado, o projeto vai para a etapa de finalização das peças, entrega e upload na equipe do MS Teams. Se não for aprovado, as considerações são debatidas em reunião, as alterações feitas e submetidas a nova aprovação. A exemplo de 2020, o ano de 2021 foi difícil para a manutenção da equipe e dos projetos realizados. Vários estudantes saíram da equipe em função de vagas de emprego conquistadas também em função dos aprendizados do Freeling. Nesse ano ainda, todos os estudantes são de primeiro ano, o que desacelera a entrega dos projetos já que há necessidade de uma série de alinhamentos teóricos e práticos antes de cada projeto. Foram atendidos 9 clientes, entregues 21 peças gráficas até o presente momento, e estão em andamento mais 03 campanhas para redes sociais que deverão gerar aproximadamente mais 15 peças ao todo. Como sempre, o projeto tem entregado bons resultados, embora as dificuldades surgidas na pandemia sejam sensíveis. Espera-se que o ano de 2022 possa ser ainda mais produtivo, e outras possibilidades de entrega serão pensadas para o Freeling Futuro, além dos atendimentos aos clientes nos moldes atuais.

Game On: Atividades 2021

  • LUIZ PAULO DE LEMOS WIESE, MSc, luizwiese@gmail.com
  • HARO SCHULENBURG, Doutorando(a), haro.schulenburg@univille.br
  • ISADORA BURMEISTER DICKIE, Dr(a), isadora.dickie@univille.br

Palavras-chave: Gamificação, Educação, TEA

INTRODUÇÃO: Gamificação é o uso de elementos de jogos em sistemas não relacionados a jogos objetivando melhorar a experiência e o envolvimento do usuário. Um desses sistemas pode ser o de ensino-aprendizagem, que tem sido geralmente marcado por tédio, falta de envolvimento e distração. A evolução social, tecnológica e cognitiva das últimas décadas tem pouco se refletido nas metodologias de ensino e aprendizagem. OBJETIVO: Capacitar professores nas técnicas de gamificação para que estes possam reproduzir e multiplicar o conhecimento, diversificando suas metodologias didáticas e aplicando estas metodologias desde o ensino fundamental para o aluno, que chegará no ensino superior com competências relacionadas à criatividade, resolução de problemas, engajamento e trabalho em equipe mais desenvolvidas. METODOLOGIA: As atividades do Game On seguem o framework próprio publicado em 2020, utilizando diversas ferramentas do design participativo. RESULTADOS: No ano de 2021, mesmo com os transtornos gerados pela pandemia, tivemos ações de ensino, pesquisa e extensão. No ensino, foram duas capacitações para professores, oito aplicações em disciplinas de graduação. Na extensão foram realizadas cinco participações na CoP-LUDE, comunidade de práticas, criada pelo Prof. Marcelo Housel, da UDESC-Joinville, para discutir as práticas envolvendo gamificação digital. Uma dessas participações foi como apresentador, onde levamos nosso projeto para divulgação e apreciação. Todas as participações estão registradas no canal da comunidade, no YouTube. Outra ação de extensão é a aplicação da gamificação no suporte de práticas pedagógicas para alunos com Transtorno do Espectro Autista. Esta ação está em andamento, mas já estão sendo desenvolvidas técnicas para a condução das ações pedagógica com os alunos e também técnicas para a relação do consultório com o mercado, alcançando dois campos de atuação para a gamificação. A terceira ação de extensão está relacionada ao projeto Brinequo. Na área de pesquisa, ainda está em andamento a Revisão Bibliográfica Sistemática, mas já conseguimos produzir material para a análise bibliométrica que já está sendo divulgada em eventos científicos. A previsão para finalizar a RBS é dez/2021. O projeto Game On vem construindo outras linhas de atuação como a criação de uma plataforma de suporte para desenvolvimento de práticas de gamificação para professores e a captação de recursos em editais de inovação e educação. CONCLUSÃO: Entendemos que a pandemia reduziu o público disponível para as ações, uma vez que as atividades presenciais ainda não estão autorizadas em sua plenitude, mas de forma digital, alcançamos novos públicos e ótimos resultados no engajamento e motivação dos alunos.

INFLUÊNCIA DA MARÉ NOS PARÂMETROS SALINIDADE, pH E OXIGÊNIO DISSOLVIDO NO MONITORAMENTO DE QUALIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CACHOEIRA

  • Bruna Carolina Pensky, Graduando, b.pensky@univille.br
  • Izabel da Silva Liberato Speckhahn, Ensino Médio, izabel.speckhahn@univille.br
  • Tamila Kleine , Dr(a), tamila.kleine@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira , Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Palavras-chave: Influência da Maré , Parâmetros , Rio Cachoeira

O Comitê de Gerenciamento das Bacias Hidrográficas do Complexo Hidrológico da Baía da Babitonga e Bacias contíguas (Comitê Babitonga), por meio de sua Entidade Executiva – Univille, realiza mensalmente o monitoramento de qualidade da água na Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, localizada no município de Joinville, norte de Santa Catarina. Os pontos de coleta para análise da água são determinados estrategicamente, visando a representação de dados desde a nascente até a foz da bacia. Ao todo são monitorados cinquenta parâmetros, dentre eles, parâmetros físicos, químicos, e biológicos. A Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira é acometida diretamente por um fenômeno natural, a influência da maré, isso ocorre devido a localização geográfica da bacia. Por conta desta influência direta é necessário um estudo prévio da tábua de maré com dados da Baía da Babitonga (26º 14'.7 S; 48º 38'.4 O) para poder realizar o planejamento do monitoramento de qualidade da água. Atualmente, busca-se realizar as coletas em horários de maré vazante, desta forma a água analisada é da própria Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira, e não aquela que pode estar sofrendo influência da maré enchente vinda da Baía da Babitonga. Por conta desta possibilidade, realizou-se no período de 12/01/2021 a 13/07/2021 uma análise de dados entre maré, salinidade, pH e oxigênio dissolvido, buscando verificar se há alteração nestes parâmetros conforme a variação da maré. Para a realização desta análise foi definido o Ponto RCA1 (26°16'37,3" S ; 48º50'53,1'' O), localizado a 28km da foz da Bacia Hidrográfica do Rio Cachoeira. Realizou-se coletas mensais durante 07 meses sendo algumas coletas realizadas em maré vazante e outras em maré enchente. Por meio da análise prévia dos dados obtidos pelo monitoramento, observou-se que os parâmetros pH e salinidade não sofreram alterações diretas relacionadas às mudanças da maré, já em relação ao parâmetro oxigênio dissolvido observou-se alterações conforme a variação da maré, sendo necessário a realização de estudos mais aprofundados a respeito desse tema em especial ao uso e ocupação do solo na região da amostragem. Em um ecossistema aquático a alteração do oxigênio dissolvido pode impactar a biota local, acometendo a subsistência de espécies que possuem o local como habitat. A realização de monitoramentos de qualidade da água permite acompanhar a evolução das condições de qualidade da água ao longo do tempo, fornecendo séries temporais de dados como forma de subsidiar a gestão de recursos hídricos.

Apoio / Parcerias: FAEX-UNIVILLE Comitê - CHBB

Inserção de empresas startups no processo de ensino aprendizagem

  • Bianca Rosa Cargnin, Graduando, biancarosa385@gmail.com
  • Elcio Ribeiro da Silva, MSc, e.ribeiro@univille.br

Palavras-chave: Startups, Ensino aprendizagem, Design de marcas

Com os avanços tecnológicos, a sociedade conectada e as dinâmicas para a criação e consumo de informações observa-se algumas demandas para a transformação no meio educacional e sua forma no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido, o projeto tem por objetivo ampliar as possibilidades e ferramentas de estudos para os alunos com uso de metodologias do design thinking para o atendimento de empresas reais. A metodologia para a condução do projeto é Design Thinking (VIANNA, 2012) e conta com as fases de (1) Imersão: onde será realizadas pesquisa Desk e Briefing com as empresas, (2) Ideação: com desenvolvimento de projetos de identidade visual com base em (WHEELER, 2003) e Prototipação: a partir do desenvolvimento de pontos de contato das marcas. Como resultados busca-se inovações no processo de ensino uma vez que os acadêmicos possuem contato direto com práticas mercadológicas, desenvolvimento projetual, liderança, gerenciamento e negociação. Do aspecto mercadológico empresas atendidas pelo projeto se beneficiam com o recebimento de projetos profissionais desenvolvido pela equipe com orientação de um professor capacitado para o mercado. Assim é possível concluir que a proposta é relevante pois está alinhada a diversas tendências onde o acadêmico é o ator principal de sua formação acadêmica. O cenário onde o projeto é desenvolvido contempla um ecossistema de empreendedorismo e inovação o que torna possível diversas iniciativas de metodologias ativas para um melhor preparo e capacitação acadêmica.

Apoio / Parcerias: Capes; Inovaparq; Univille; CNPQ

Investigações e ações de design de suporte ao Projeto Ethos e ao jogo Route Raiders

  • Cauê Caetano Boeing, Graduando, caueboeing@gmail.com
  • José Francisco P. Xavier, MSc, Instituto@caranguejo.org.br
  • viviane Cris Mendes Xavier, Ensino Médio, Instituto@caranguejo.org.br
  • MARLI TERESINHA EVERLING, Mestrando(a), marli.everling@gmail.com

Palavras-chave: Jogo, design, route raiders

O Projeto tem como autor o estudante do curso de Design da universidade da região de Joinville (Univille), com a orientação da coordenadora Marli T. Everling do projeto Ethos – Design e Relações de Uso (vinculado ao programa de pós-graduação em Design da Universidade da Região de Joinville/ PPGDesign da Univille,) e do coordenador José F.P. Xavier do projeto de extensão ‘Desenho Ambiental’ (Univille). O objetivo foi conduzir atividades de pesquisa científica e tecnológica conectadas com as ações dos projetos de pesquisa e extensão (especialmente o jogo Route-Raiders). A proposta se Justifica pelo repertório do estudante para contribuir com ações necessárias para o desenvolvimento das atividades de parceria entre o Instituto, o projeto citados acima; em termos de pesquisa constitui-se em uma via de mão dupla que poderá contribuir para a capacitação profissional do estudante bem como para o avanço do conhecimento entre os projetos e organizações parceiras. A Metodologia abrangeu a participação em reuniões e atividades de ações de pesquisa conectadas ao projeto Ethos - Design e Relações de Uso; participar de reuniões no Teams, acompanhamento das discussões em grupo de Whatsapp, uso da ferramenta google drive, e apoiar atividades e ações de pesquisa. As atividades foram realizadas usando metodologias específicas de design. Em termos de desenvolvimento e resultados, com a base estrutural do projeto definida, o estudante fez pesquisa de campo para desenvolvimento de rota, onde explorou a região sugerida pelo coordenador José, com recurso de aplicativo de caminhada e corrida cursou o percurso, após defini-lo, para calcular a distância percorrida em quilômetros e em minutos. Planejou a rota com a criação de fluxograma do mapa e com o suporte do Google Earth criou os checkpoints, marcando cada ponto com sua latitude, longitude e elevação. Desenvolveu 5 personagens e 5 pontos de parada com base em pesquisa de campo anteriormente feita e incluindo pesquisa exploratória, onde buscou conhecer mais da região escolhida como rota, e para aprofundar na criação dos personagens e dos demais componentes do roteiro, complementando com pesquisa quantitativa onde colheu informações a respeito da região. Fez os esboços das ilustrações dos personagens, definindo suas principais características e relação com o percurso traçado.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Pesquisa (FAP/Univille), Fundo de Apoio à Extensão (FAEX/Univille), UNIEDU – SC.

Jogo ‘Route Raiders’: Desenvolvimento da Ferramenta ‘Diário de Bordo’, como Tecnologia de suporte à sensibilização para a preservação ambiental

  • Weslley Fermiano, G, weslleyfermiano@gmail.com
  • Marlon Maicon Cardozo, G, marloncecil12357@gmail.com
  • José Francisco P. Xavier, MSc, Instituto@caranguejo.org.br
  • viviane Cris Mendes Xavier, Ensino Médio, Instituto@caranguejo.org.br
  • MARLI TERESINHA EVERLING, Dr(a), marli.everling@gmail.com

Palavras-chave: Design para Poéticas Ambientais, Design, Diário de Bordo

O projeto Jogo ‘Route Raiders - Desenvolvimento da Ferramenta Diário de Bordo’, como Tecnologia de suporte à sensibilização para a preservação ambiental é desenvolvido com projeto Ethos – Design e Relações de Uso (vinculado ao programa de pós-graduação em Design da Universidade da Região de Joinville/PPGDesign da Univille), do projeto de extensão ‘Desenho Ambiental’ (Univille) e do Instituto Caranguejo de Educação Ambiental. O objetivo da pesquisa foi apoiar o desenvolvimento jogo Route Raiders bem o desenvolvimento Diário de Bordo. O jogo permite completar rotas pré-determinadas representadas em mapas com áreas de check-in preestabelecidas e objetiva o monitoramento da área costeira da Baía da Babitonga (situada em Joinville, SC) em pontos críticos para sua conservação. Já o diário de bordo da rota constitui-se em estratégia para a pesquisa, a sensibilização e o monitoramento da degradação/manutenção dos pontos selecionados; consiste, ainda, em uma ferramenta de geração de conhecimento e comunicação por possibilitar que os usuários alimentem, visualizem e consultem informações coletadas para vivências e geração de conhecimento. A metodologia foi dividida em Parte 1 e Parte 2. A Parte 1 abrangeu: (i) a busca de jogos locativos disponíveis em redes sociais; (ii) o acompanhamento de grupos relacionados a jogos digitais incluindo usuários e especialistas; (iii) listagem dos jogos listados e visita a loja de aplicativos. Concluída esta etapa foi iniciada a etapa 2 que incluiu acompanhar duas rotas que abrangeram estudos e registros de locais abertos e conhecidos. Os resultados podem ser sintetizados como imersão no processo de configuração de rotas como o intuito de apoiar o desenvolvimento do Diário de Bordo que deve ser alimentado com informações para armazenamento, visualização, consulta e conhecimento. O jogador poderá compartilhar e salvar locais que seriam de preservação ambiental e compartilhar com outros jogadores, assim gerando conhecimento e consequentemente a sensibilização e monitoramento ambiental facilitando a consulta de informações durante o jogo. Destaca-se que a plataforma ainda está em estágio de programação o que alterou significativamente os procedimentos da pesquisa.

Apoio / Parcerias: Projeto de Extensão Desenho Ambiental Instituto Caranguejo de Educação Ambiental CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico UNIEDU/SC - Programa de Bolsas Universitárias de Santa Catarina Projeto ETHOS - PPGDesign/Univille Aos professores/orientadores e colegas acadêmicos

Levantamento de tendências para planejamento e desenvolvimento sustentável das cidades no cenário pós-pandemia da COVID-19

  • Victoria Rodrigues Royer, Graduando, victoria.royer@univille.br
  • Ana Karina Clezar Fantini , Mestrando(a), anakarina.clezar@gmail.com
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), noeli.sellin@univille.br

Palavras-chave: Planejamento urbano, Pós-pandemia, Cidades inteligentes

A pandemia da COVID-19 tem ocasionado profundas transformações na vida urbana das pessoas, provocando inúmeras reflexões e questionamentos ao modelo de cidade que poderá ser desfrutado pós-pandemia. Verifica-se a importância de se avaliar os fatores que corroboram para as transformações que ocorrem nas estruturas e formas de planejamento urbano sob o olhar dos designers e urbanistas no desafio de repensar e reorganizar as cidades e relações interpessoais num cenário pós-pandemia. Neste contexto, neste estudo foram realizadas pesquisas sobre o efeito da pandemia na vida urbana das pessoas e levantamento de estratégias para o desenvolvimento de cidades melhores para as pessoas, tendo o desenvolvimento sustentável como premissa fundamental para o planejamento urbano e o cenário pós-pandemia. Para avaliar os efeitos da pandemia na vida urbana das pessoas (mobilidade, relações laborais e educacionais, turismo, lazer, cultura e relações sociais) e as tendências para melhoria qualidade das pessoas nas cidades pós-pandemia, foi realizada uma pesquisa qualitativa a partir de revisão teórica com consultas a documentos, reportagens e artigos científicos. Verifica-se na literatura pesquisada, que mudanças de contexto social levam cerca de três décadas para se findarem, porém, em casos de pandemias, esse tempo é reduzido para meses. A temática discutida no estudo traz à tona a importância do pensar para o planejamento das cidades. É importante que as cidades sejam as mais independentes possíveis e que tenham resiliência do local para o global. As tendências apresentadas, relacionadas à mobilidade urbana, atividades educacionais e laborais, turismo, lazer, cultura e relações interpessoais ilustram diversas medidas necessárias para essa nova realidade. A configuração das cidades se torna um desafio e descentralizar os pólos de empregos (zonas industriais) e repensar o funcionamento das cidades, com os conceitos de “cidades para pessoas”, “cidades inteligentes” e “cidade em 15 minutos” são tendências que se tornaram mais evidentes com a pandemia. Os surtos epidêmicos anteciparam mudanças que já estavam em curso. De certa forma, as sociedades urbanas modernas já almejavam por habitação a preços acessíveis, locais de trabalho mais próximos, trânsito de alta qualidade, ruas com grandes calçadas, opções de lazer seguras e acessíveis, comunidades vizinhas e inclusivas, varejo acessível, entre outros. Estas são questões simples de qualidade de vida de antes, durante e depois desta pandemia.

Apoio / Parcerias: UNIEDU ART. 170/CE - Bolsa de pesquisa

Levantamento e Monitoramento da Política Urbana em cidades de SC

  • Samara Braun, MSc, samarabraun@univille.br
  • Sabrina Thomazi, Graduando, sabrina.thomazi@univille.br

Palavras-chave: Estatuto da Cidade, Plano Diretor, Direito à Cidade

Com advento do Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/ 2001), se regulamenta a política urbana no país, e insere-se uma nova demanda aos municípios, na busca pela garantia do direito à cidade e à propriedade urbana. Passados 20 anos, muitas cidades permanecem se transformando espacialmente e territorialmente sem um instrumento específico, tal como Plano Diretor. Ou, quando havendo, sem a regulamentação dos instrumentos nele previstos. O que implica em restringir à cidade e aos cidadãos o desenvolvimento sustentável dos espaços urbanos. Não há atualmente um panorama regional que permita analisar a situação dos municípios. Esta pesquisa tem como objetivo principal criar e estabelecer uma ferramenta de monitoramento da evolução da instituição da política urbana nos municípios catarinenses, com enfoque no cumprimento ao Estatuto da Cidade. Para este primeiro ano do projeto, a partir da base de dados pré-existente (2016), a metodologia consistiu na atualização do levantamento de dados de população e situação atual acerca do Plano Diretor em cada município. Posterior à tabulação dos dados, foi elaborado o mapeamento das informações coletadas. A coleta de dados realizada foi complementada com revisão bibliográfica. Dentre os principais resultados, até o presente momento, considerando ser este o primeiro ano da pesquisa, destaca-se: • Atualização das cidades catarinenses com Plano Diretor; o Com relação ao levantamento inicial, observou-se que há maior facilidade de acesso às informações, seja pelo aprimoramento das ferramentas de busca, quanto à disponibilização de dados nas plataformas oficiais das municipalidades; o Há expressivo número de municípios que finalizou e/ou está realizando a revisão de suas normativas, visto a exigência legal, completado o ciclo de 10 anos. • Criação plataforma: https://sites.google.com/view/opusc/p%C3%A1gina-inicial o Disponibilização da tabela de dados e as imagens dos mapas. o Inclusão de formulário para contribuição à pesquisa. Apesar da pesquisa estar em fase inicial, já foi possível verificar que houve significavas evoluções nos municípios, a considerar que o Plano Diretor é o instrumento básico da política de desenvolvimento e expansão urbana, fundamental para o estabelecimento dos demais instrumentos urbanísticos previstos no Estatuto da Cidade. As próximas etapas consistem na continuidade do levantamento quantos aos demais planos e instrumentos urbanísticos que compõem a política urbana. Também, o estabelecimento de parcerias com entidades, visando a estruturação de um Observatório da Política Urbana de Santa Catarina, visando difundir dados e boas práticas.

Apoio / Parcerias: Consiste em próxima etapa do projeto de pesquisa

MEMÓRIA E IDENTIDADE: COMO OS MUNÍCIPES ENXERGAM O PATRIMÔNIO MUSEAL DE JOINVILLE

  • Maria Eduarda Rozario, Graduando, dudarozario1@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br

Palavras-chave: Memória e Identidade, Patrimônio Museal, Joinville

Investigar sobre o patrimônio de Joinville a partir de sua memória, dos seus vínculos identitários, é desafiador, mas necessário, tendo em vista o legado do município. Desta maneira a pesquisa tem como objetivo analisar a relação dos munícipes de Joinville com os museus da cidade, com vista a compreender o modo como a comunidade interage com o patrimônio museal local, na perspectiva dos estudos sobre memória e identidade. A pesquisa segue a abordagem qualitativa e bibliográfica por meio de livros, dissertações e artigos sobre o tema estudado. Visitas in loco a museus da cidade para coleta de material para análise, serão primordiais para o estudo e o resultado almejado, interagindo diretamente com o tema em foco. Assim, analisando os dados coletados, e sistematizando a coleta, encontra-se os pensamentos a respeito da interação atual com os espaços museológicos e patrimoniais de Joinville. Além de estudos bibliográficos, há a ideia de interação dinâmica com a comunidade, trazendo formulários com questionamentos a respeito das memórias e elos individuais que cada cidadão tem com o patrimônio local. Essa pesquisa vem com o propósito de romper as barreiras físicas e tangíveis dos museus e retratar como a preservação das memórias afetivas de uma comunidade.

Apoio / Parcerias: Uniedu/ SC

MODIFICAÇÃO QUÍMICA SUPERFICIAL DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA COM (3-Aminopropil) trietoxisilano E RETICULAÇÃO POR MÉTODO VERDE COM VANILINA

  • Victoria Mendes da Silva, Graduando, mendesvictoria21@gmail.com
  • Ketlin Cristine Batista Mancinelli, Doutorando(a), ketlin.cb@gmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: celulose bacteriana, exopolissacarídeos, schizophyllan

A celulose bacteriana tem se tornado um biopolímero de grande interesse científico por ser um material versátil com propriedades importantes como biocompatibilidade, biodegradabilidade, resistência, atoxicidade, entre outras. A funcionalização da CB com grupos químicos capazes de conferir mais propriedades a este material tem sido intensamente estudada. No presente trabalho realizou-se a modificação da superfície das membranas de CB com (3-Aminopropil) trietoxisilano (APTES), capaz de fornecer atividade antibacteriana à CB. Essa modificação resultou em membranas identificadas como CBA. Em um segundo momento foi realizada a adição do agente reticulante vanilina, capaz de aumentar a porosidade e melhorar as propriedades mecânicas das membranas. Esse segundo procedimento foi feito tanto com a CB pura como com a CBA, resultando nas membranas identificadas como CB-V e CBA-V. As membranas apresentaram modificação visual, sendo que a membrana de CBA apresentou aspecto plástico, quebradiço e translúcido, enquanto as membranas CB-V e CBA-V exibiram tendência a voltar ao aspecto esponjoso da CB pura. Foram realizadas as análises de FTIR, TGA e o teste de capacidade de reidratação para avaliar a modificação da superfície da CB. Em relação ao FTIR, a maior parte das bandas características do APTES e da vanilina tornaram-se presentes nos espectros das membranas de CB modificadas, com destaque para a banda relacionada ao grupo OH da celulose que tornou-se mais estreita após a modificação, o que indica redução das ligações de hidrogênio devido a funcionalização com APTES. O comportamento térmico avaliado através da análise de TGA demonstrou que as membranas modificadas têm o mesmo comportamento típico da CB pura, porém com temperaturas da taxa máxima de degradação ligeiramente menores, devido às reações químicas, bem como apresentaram maior quantidade de resíduo orgânico ao final da curva de degradação devido ao SiO2 do APTES e à vanilina. O teste de reidratação foi mais um indício da incorporação do APTES, uma vez que as membranas modificadas sofreram redução da capacidade de reidratação, sendo uma consequência da redução do número de grupos OH disponíveis na superfície da CB para adsorção de água.

O impacto de projetos de marcas e identidades visuais para empresas ou organizações iniciantes

  • Laila Yasmim Zarpelon, Mestrando(a), lailayasmim@hotmail.com
  • Elcio Ribeiro da Silva, MSc, e.ribeiro@univille.br

Palavras-chave: Identidades visuais, Empresas, Projeto de marca

O presente trabalho, referente ao projeto de pesquisa guarda-chuva GBRAND, teve como escopo desenvolver uma identidade visual de marca para a iniciativa Marias do Morro, promovida por uma organização do terceiro setor que presta assistência à comunidade em situação de vulnerabilidade do bairro Morro do Meio, em Joinville - Santa Catarina. A marca tem público voltado às famílias predominantemente monoparentais femininas, com proposta de desenvolver o empreendedorismo entre essas mulheres por meio do artesanato, costura e pintura, gerando um complemento de renda e emponderando-as a como multiplicadoras do conhecimento ganho, além de agentes de transformação do contexto em que se encontram. Tendo o objetivo de mapear os impactos positivos causados pela implementação de projetos de desenvolvimento de identidade visual para empresas e organizações iniciantes, a construção de marcas pode ser oportuna caso um negócio iniciante almeje por transmitir seu propósito ao público. Este propósito, por sua vez, pode ser descrito por meio de uma narrativa ou história (KOTLER; KELLER, 2013), refletida pela identidade da marca. Por meio desta perspectiva, as organizações iniciantes têm a oportunidade de conquistar seu espaço no mercado por meio do processo de construção de identidade. Para a implementação do projeto, se fez uso do método de natureza aplicada com levantamento bibliográfico (MARCONI; LAKATOS, 2002) embasado também a uma metodologia projetual (WHEELER, 2008), abrangendo cinco fases principais para a construção da marca: condução da pesquisa, esclarecimento da estratégia, design da identidade, criação de pontos de contato e gerenciamento de ativos. Já o contato com o campo se deu a partir de uma abordagem qualitativa e da pesquisa exploratória (GIL, 2008). Os principais resultados se deram pela geração do produto final sendo o desenvolvimento da identidade visual da marca Marias do Morro junto de seu manual de assinatura visual, com a definição das aplicações do logotipo, paleta de cores e tipografia, além da criação de demais materiais gráficos. Evidenciando os impactos positivos provocados pela utilização da marca na condição de um plano de empreendedorismo iniciante, o objeto de estudo levantado se mostra relevante à promoção do movimento social a partir de um tema que impacta em melhorias para a sociedade e no fortalecimento da cultura local. Dessa forma, o presente trabalho contribuiu com a comunidade mediante os vieses social e cultural, dando destaque e apoio a um projeto local comunicando a legitimidade da causa à marca criada.

Apoio / Parcerias: Organização Marias do Morro; Capes; Inovaparq

O uso da tecnologia digital para otimizar o projeto de FAEG “Adote um projeto” nos tempos de pandemia.

  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Palavras-chave: Oportunidade, ferramentas digitais , visibilidade

O Projeto de Faeg “Adote um projeto” é um projeto que vem sendo aprovado desde 2017, seu objetivo é abastecer um site (bit.ly/oportunidadesdesignuniville) com demandas reais para que professores e acadêmicos possam adota-las. Mesmo estando em um ambiente virtual para divulgar as demandas, via-se que apenas o site não estava sendo efetivo na comunicação com os acadêmicos e entidades externas. Outro aspecto foi a dificuldade de gerenciar e aproximar as partes envolvidas para a realização da demanda, já que uma reunião presencial em um momento de pandemia não seria adequado. Portanto, o objetivo foi encontrar formas virtuais para gerenciar e dar mais visibilidade a todos os atores envolvidos, direta e indiretamente, no projeto. Desta forma, pesquisou-se o modo de interação das redes sociais e outras ferramentas para gerenciar de forma on-line as demandas junto aos atores envolvidos. A conta do instagram possibilitou uma divulgação mais efetiva, dando visibilidade ao proponente da proposta, aos acadêmicos que desenvolvem as demandas, aos professores que adotam as propostas como atividade para suas respectivas disciplinas, consequentemente, aos cursos da Instituição em que ministram aulas e ao próprio projeto de FAEG. O aplicativo WhatsApp foi uma ferramenta de convergência de informações e alinhamento de agendas. Já o Google Meet foi fundamental para a compreensão e aproximação das partes. E o compartilhamento no drive, possibilitou a contextualização e o acesso de todos aos documentos e arquivos relacionadas as demandas. No ano de 2021, teve-se 13 demandas cadastradas (até o momento), dessas, 10 foram adotadas, 2 foram canceladas e uma ainda se encontra para adoção. Destas 10 demandas, 4 foram adotadas em disciplinas, 3 adotadas por projetos da Univille e 3 por alunos. Totalizando 126 alunos envolvidos diretamente. Neste período de pandêmica, o Instagram foi a ferramenta mais efetiva na divulgação das demandas, as pessoas manifestavam interesse na temática em um curto período após a divulgação (média de 2 dias), diferente do que acontecia quando a divulgação era centralizada apenas via site (de 3 a 4 semanas, sendo necessário o contato mais direto da coordenadora do projeto com as pessoas que potencialmente poderiam contribuir com as respectivas demandas). O trabalho do Banco de Oportunidades também teve mais visibilidade, tal afirmação de justifica pois das 13 demandas ofertadas, 5 eram de entidades da comunidade externa. Também observou-se um aumento no número de seguidores.

Plataforma Cria Junto: Crowd-Design como Metodologia de Aprendizagem Ativa

  • Isadora Burmeister Dickie, Dr(a), isadora.dickie@univille.br
  • Haro R. W. Schulenburg, Doutorando(a), haro@univille.br

Palavras-chave: crowd-design, metodologias de aprendizagem ativa, ensino

O projeto de pesquisa COM.CROWD é um projeto voluntário que tem por objetivo investigar as estratégias de comunicação adotadas na divulgação de iniciativas de Crowd-Design. Para isso, utiliza como objeto de estudo as iniciativas da plataforma Cria Junto (www.criajunto.com.br). Nesta plataforma, o processo de Crowd-Design é caracterizado por uma chamada aberta à multidão (crowd) para o desenvolvimento colaborativo de soluções (design) que gerem impactos sociais, econômicos e ambientais, estando, portanto, relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Tal processo de solução é baseado no Design Thinking e desenvolvido em três etapas: Inspiração, Ideação e Implementação. Cada iniciativa, no entanto, pode customizar o objetivo e os entregáveis de cada etapa, de acordo com o escopo do projeto a ser desenvolvido. O objetivo deste resumo, portanto, é apresentar o perfil das iniciativas desenvolvidas na plataforma Cria Junto, a partir de agosto de 2020. A coleta dos dados ocorreu diretamente na plataforma, acessando cada iniciativa e realizando a observação das seguintes informações: número de iniciativas ativas e finalizadas, ODS associado, número de etapas utilizadas por cada iniciativa. O único dado que obteve-se através do sistema foi o número total de usuários cadastrados na plataforma. Ao todo, a plataforma Cria Junto possui 17 iniciativas, sendo uma delas ativa até o dia 17 de outubro de 2021. Das 17 iniciativas, 11 ocorreram em 2020. Com relação a associação aos ODS, três iniciativas estão associadas ao ODS 3 - Boa saúde e bem estar; quatro ao ODS 4 - Educação de qualidade; uma ao ODS 5 - Igualdade de gênero; uma ao ODS 8 - Emprego digno e crescimento econômico; duas ao ODS 9 - Indústria, inovação e infraestrutura; uma ao ODS 10 - Redução das desigualdades; quatro ao ODS 11 - Cidades e comunidades sustentáveis; e uma ao ODS 12 - Consumo e produção sustentáveis. Apenas duas iniciativas utilizaram duas, das três etapas possíveis. Ao todo, a plataforma tem 394 usuários cadastrados, dentre os perfis de professores, estudantes, parceiros/especialistas e comunidade em geral. Para além dos dados qualitativos observados, percebeu-se que a maioria das iniciativas (n=14) estão relacionadas a atividades de ensino. Ou seja, o processo de Crowd-Design foi utilizado como Metodologia de Aprendizagem Ativa em disciplinas dos cursos de Medicina, Engenharia Química, Gastronomia, Engenharia Ambiental e Sanitária, Arquitetura e Urbanismo e, claro, Design. Nesse sentido, considera-se o Crowd-Design e a plataforma Cria Junto como potenciais ferramentas de aprendizagem colaborativa.

Apoio / Parcerias: Plataforma Cria Junto

Produção de celulose bacteriana por Komagataeibacter hansenii e consórcio microbiano utilizando meios alternativos

  • Izabel Crystina Novak, Graduando, izabelcrystinanovak@gmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider20113@gmail.com

Palavras-chave: Komagataeibacter hansenii, celulose bacteriana, kombucha

A celulose é um dos polímeros mais utilizados mundialmente e, proporcionalmente à sua utilização em larga escala, acompanham os impactos ambientais. É necessário o estudo de novas alternativas para diminuir as consequências que a extração do meio ambiente causam. Uma das alternativas é a produção de celulose através de bactérias. A celulose bacteriana (CB) é composta por microfibrilas de celulose que formam uma membrana translúcida e gelatinosa, produzida extracelularmente por culturas de bactérias Gram-negativas. Entretanto, a CB possui custo de produção elevado devido à formulação do meio de cultivo comercial. Nesse contexto, a partir do processo de fermentação de um meio composto de infusão de folhas chá preto por consórcio microbiano, uma película celulósica é formada na superfície do kombucha. A bactéria Gluconacetobacter xylinus é a principal responsável pela síntese da matriz de celulose que acomoda a microbiota do kombucha, promovendo assim a associação entre as bactérias e leveduras. Portanto, este trabalho teve como objetivo a produção de celulose bacteriana utilizando cepa pura de K. hansenii (obtendo nutrientes do meio de cultivo HS e do meio de cultivo de chá preto e glicose) e um consórcio microbiano (meio de cultivo de chá preto e glicose), visando a sua formação em meios de cultivo de baixo custo e em maior escala. Após a sintetização das membranas, elas foram purificadas e foram caracterizadas pelo percentual de reidratação (PR), capacidade de retenção de água (CRA), análise termogravimétrica (TGA) e espectroscopia na região de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR). Todos os experimentos realizados sintetizaram membranas de celulose bacteriana, destacando-se maior rendimento para as aquelas produzidas em meio chá preto/glicose. Observa-se maior massa de membrana produzida pela associação de microrganismos conferindo maior rendimento no mesmo período de crescimento. A caracterização das membranas evidenciou tratar-se de mesma composição (celulose bacteriana), apresentando no entanto maior estabilidade térmica, quando comparadas às membranas formadas pela K. hansenii. Vale salientar que a película formada pela associação de microrganismos além de ter sido sintetizada no meio de menor custo (chá preto/glicose), não demandou controle de temperatura (temperatura ambiente), bem como esterilização de meio de cultivo. Desta forma, conclui-se que é possível obter membranas de celulose bacteriana a partir da associação de microrganismos (SCOBY), com uso de meios de cultivo de menor custo e apresentando as mesmas propriedades que aquelas produzidas pela cepa pura em meio de cultivo sintético, permitindo a sua produção em larga escala.

Projeto Brinequo: ações de extensão via crowdsourcing

  • Isadora Burmeister Dickie, Dr(a), isadora.dickie@univille.br
  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karla.pfeiffer@univille.br
  • Heitor da Silva Junior, Graduando, heitor.jsj@gmail.com
  • Gabriela Rosa, Graduando, gabirosap@hotmail.com
  • Gabriel Henrique Nehls, Ensino Médio, gabrielh.nehls@gmail.com
  • Julia May Gomes de Oliveira, Graduando, juliamaay2010@gmail.com
  • Kizla Izabela Ferreira, Graduando, kizla_isabelli@hotmail.com
  • Larissa Zimmermann, Graduando, lali.zimmer@gmail.com

Palavras-chave: participação, colaboração, assíncrono

Em seu quarto ano de atividades, o projeto Brinequo é desenvolvido por uma equipe composta por duas professoras do curso de Design, além de um bolsista de extensão, sete bolsistas UniEdu, quatro bolsistas PROESDE e uma voluntária. O projeto tem por objetivo desenvolver brinquedos lúdico-educativos para auxiliar no tratamento de pessoas com deficiência física e/ou cognitiva. O processo de desenvolvimento dos brinquedos considera a abordagem participativa, a sustentabilidade e a aprendizagem maker nas suas três etapas: (1) Conhecer; (2) Cocriar; e (3) Implementar. A etapa Conhecer foi realizada pelos bolsistas e consistiu na elaboração de dois vídeos, sendo um institucional do projeto e outro sobre a utilização de brinquedos no tratamento pela equoterapia, e na elaboração do site do projeto. Tais materiais tiveram o propósito de fornecer informações aos participantes do Desafio Brinequo (etapa Cocriar), lançado em agosto na Plataforma Cria Junto. Tal plataforma é um ambiente virtual que propicia o desenvolvimento de soluções a partir de uma chamada aberta para participação e colaboração assíncrona. No caso do projeto de extensão Brinequo, o desafio foi direcionado a três principais públicos: (a) acadêmicos da disciplina de Design, Ética e Sustentabilidade do curso de Design; (b) especialistas da área da saúde da equipe da Equoterapia Chaleira Preta (parceira do projeto desde 2018); e (c) professoras e bolsistas do projeto. O Desafio Brinequo, por sua vez, está sendo realizado em três etapas: (1) Inspiração; (2) Ideação; e (3) Implementação. Na etapa Inspiração, os acadêmicos compartilharam informações e imagens de brinquedos lúdico-educativos já existentes no mercado. A equipe da Equoterapia Chaleira Preta e a equipe do projeto colaboraram com os acadêmicos por meio de comentários nas inspirações postadas na plataforma. Na etapa Ideação, os acadêmicos irão postar suas próprias ideias de brinquedos, que serão confeccionados com materiais reaproveitados e/ou de baixo custo (caracterizando a sustentabilidade). Da mesma forma, a colaboração da equipe da Equoterapia Chaleira Preta e com a equipe do projeto ocorrerá por meio de comentários postados nas ideias enviadas na plataforma, caracterizando, assim, o processo participativo. Esta etapa está prevista para finalizar no dia 19 de setembro. Após esta etapa, ou seja, na última etapa do Desafio, denominada Implementação, os acadêmicos compartilharão na plataforma imagens dos brinquedos confeccionados (caracterizando a aprendizagem maker) e receberão feedback das equipes mencionadas anteriormente. Os brinquedos desenvolvidos pelos acadêmicos, então, serão doados para a Equoterapia Chaleira Preta, correspondendo à etapa Implementar do projeto.

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Extensão (FAEX/Univille) UNIEDU – SC Associação Chaleira Preta – Joinville/SC Plataforma Cria Junto

Projeto Brinequo: experiências na extensão universitária

  • Kizla Isabela Ferreira, Graduando, kizla_izabelli@hotmail.com
  • Emanoela de Carvalho, Graduando, emanoeladec@gmail.com
  • Sabrina Nazario, Graduando, sabrinanazario14@gmail.com
  • Rafaela Borri, Graduando, rafaelaborri@gmail.com
  • Aline Aimê Ferreira, Ensino Médio, alineaimeferreira@gmail.com
  • Isadora Burmeister Dickie, Dr(a), isadora.dickie@univille.br

Palavras-chave: experiências, ações, extensão

O Projeto Brinequo tem o compromisso de desenvolver ações que estão relacionadas aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, sendo o foco o desenvolvimento de brinquedos educativos e terapêuticos para auxiliar na reabilitação e na integração social de crianças, jovens, adultos e idosos de Joinville e região. Por meio de abordagens do Design, da Sustentabilidade e da Aprendizagem Maker, as atividades do projeto evidenciam a aprendizagem, promovem o contato dos estudantes com demandas reais, articulando as atividades de extensão com o ensino, e auxiliam no aprofundamento dos conhecimentos sobre a sustentabilidade. Assim, a demanda assumida pelo grupo foi o desenvolvimento da identidade visual do Desafio Brinequo, lançado na Plataforma Cria Junto. O desenvolvimento da identidade visual seguiu as etapas de briefing, pesquisas, insights, geração de conceito, geração de alternativas, estudo de tipografia e cores. As reuniões para desenvolvimento da demanda foram realizadas online, onde discutiu-se sobre o briefing e sobre a conceituação. Após a geração de alternativas, o grupo considerou importante compartilhar as alternativas com a equipe do projeto, através de um formulário do google forms. Tendo em vista que o público do Desafio Brinequo são os estudantes, a votação pela equipe do projeto estava alinhada com o público. Assim, conclui-se que os objetivos da demanda assumida pelo grupo foi concluída, além de ter sido um trabalho equipe muito tranquilo de realizar e que possibilitou um maior envolvimento com o projeto Brinequo, contribuindo para uma formação mais completa.

Projeto de extensão AmaViva: oficina de confecção básica de lingerie

  • Maria Luiza Delfino, Mestrando(a), luiza.delfino@outlook.com
  • ELENIR MORGENSTERN, Dr(a), ele.stern18@gmail.com
  • VICTOR AGUIAR, Mestrando(a), contato@ograndevendedor.com

Palavras-chave: modelagem, confecção, moda íntima

O projeto integrou o conjunto de uma série de minicursos e oficinas vinculados ao laboratório de pesquisa e extensão ModaViva, conectado ao projeto AmaViva. Definiu-se como objetivo geral compartilhar conhecimentos acerca das técnicas de corte, costura e acabamento básicos de moda íntima. A criação das peças envolveu realizar a modelagem plana diretamente no sistema digital. De acordo com Audaces (2018, web), utilizar a modelagem digital torna o trabalho do modelista mais fácil, prático e ágil. O resultado da modelagem é obtido com qualidade e precisão, atribuindo ao modelista segurança para a confecção da peça. A metodologia seguiu os seguintes procedimentos: definição de técnicas e procedimentos dos produtos a serem ensinados e confeccionados; pesquisa dos materiais adequados ao maquinário disponível na universidade; modelagem das peças em software específico; redação do roteiro para gravação; gravação da oficina; edição dos materiais; publicação no canal do YouTube do projeto ModaViva; transmissão da oficina por meio de link; elaboração e aplicação de questionário online para validação de presença. A oficina foi dividida em dois módulos, sendo transmitidas em meio digital online em dois dias, em paralelo foi criado um grupo com as inscritas por meio de aplicativo de mensagens instantâneas para dúvidas e discussões. Iniciou-se com a confecção da calcinha e posteriormente a confecção do sutiã, foram disponibilizadas a modelagem e ficha técnica das duas peças, Treptow (2013), esclarece que a ficha técnica é um documento que descreve a peça a ser confeccionada. Deve incluir itens como referência do produto, desenho técnico, dimensões, lista de tecidos, aviamentos e sequência operacional. O principal resultado obtido foi a produção de uma oficina composta de dois módulos envolvendo o corte, costura e acabamento de uma peça íntima com instruções de leitura de ficha técnica, técnicas de risco e corte dos moldes no tecido, costura e acabamento. Ao concluir os módulos cada participante respondeu ao questionário para validação de presença. Desenvolver a oficina básica de lingerie foi um desafio. A produção dos materiais de apoio, roteiro, apresentação, gravação e edição dos vídeos foram desenvolvidas com apoio da professora orientadora Dra. Elenir Morgenstern e alunas bolsistas e voluntárias. A proposta da série de minicursos e oficinas surgiu em decorrência das restrições de atividades presenciais devido à pandemia do COVID-19. De modo geral, os resultados foram positivos, com a participação ativa das alunas. As aulas ficarão disponíveis para acessos futuros e isso irá permitir que o conteúdo alcance mais pessoas.

Apoio / Parcerias: FAEX FAP

Projeto Maratona desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros

  • marcio roberto neneve, MSc, marcio.neneve@univille.br
  • fabio vaz, Graduando, fvaz78@yahoo.com.br
  • Gabriel Cristofolini , Ensino Médio, gabriel.cristofolini@univille.br
  • Bruna Caldeira Cabral , Ensino Médio, brunacaldeiracabral@gmail.com
  • Isaac Oliveira Luiz , Ensino Médio, isaac.luiz@univille.br
  • gean cardoso de medeiros, MSc, gean.cardoso@univille.br

Palavras-chave: autonomicidade, dirigibilidade, veículo elétrico

Os veículos elétricos estão ganhando cada vez destaque no mundo do automobilismo, não só pela limitação das reservas mundiais de petróleo, mas também devido a necessidade de reduções da emissão de gases poluentes para a atmosfera. Outra tendência convergente ao desenvolvimento dos veículos elétricos é a construção de veículos com tecnologias que viabilizem a autonomicidade parcial ou total dos veículos em termos de dirigibilidade. Diante disto, os cursos de Engenharia da Univille Campus São Bento do Sul, no âmbito do Projeto Maratona desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros, iniciaram o desenvolvimento de projetos envolvendo acadêmicos, docentes e empresas da região, num primeiro momento, visando a construção de veículos elétricos eficientes em termos de consumo de energia, e num segundo direcionado a aplicação de tecnologias que viabilizem a autonomicidade parcial da dirigibilidade do veículo. Neste sentido, a partir de 2015 a equipe iniciou o desenvolvimento de um veículo elétrico protótipo, que teve a sua funcionalidade e eficiência testada e aprovada por meio de testes em laboratório e em pista, e participação em competições acadêmicas nacionais. Em 2019 a equipe iniciou pesquisas relacionadas a autonomicidade veicular com foco em sistemas que auxiliem a dirigibilidade autônoma parcial, no que tange manutenção da aceleração e frenagem do veículo. As pesquisas realizadas evidenciaram que, para realizar o gerenciamento dos sistemas de aceleração e frenagem, poderia ser aplicado um sistema Arduino, que é uma plataforma eletrônica integrada com microcontrolador, que permite a sua programação através de um ambiente simples e eficaz que utiliza as linguagens C/C++. Diante desse contexto, a equipe desenvolveu um programa para o sistema Arduino que faz a leitura de um sensor de rotação que permite controlar a aceleração do veículo em um faixa de velocidade máxima e mínima previamente definida, de forma que, quando a velocidade tende a extrapolar estas faixas, o sistema Arduino envia comando de liga ou desliga para o motor elétrico do veículo, funcionando como um piloto automático. Para a frenagem de forma autônoma, o sistema Arduino recebe sinais dos sensores de presença que estão acoplados na dianteira do veículo, quando estes sensores detectam objetos a uma determinada distância, enviam sinal para que o Arduino acione o sistema de frenagem do veículo. Os sistemas implantados, nos testes realizados, apresentaram boa funcionalidade e evidenciam excelente oportunidade para a continuidade desta e de novas pesquisas que possam contribuir com o desenvolvimento de tecnologias que possam aplicadas em veículos autônomos.

Promoção da educação empreendedora e do empreendedorismo por meio da parceria Programa Posso e Sebrae/SC

  • Vanessa de Oliveira Collere , Doutorando(a), vanessa.collere@univille.br
  • VANESSA DE OLIVEIRA COLLERE, Doutorando(a), vanessa.collere@univille.br

Palavras-chave: empreendedorismo, educação empreendedora, parceria

O programa posso de empreendedorismo é um programa de extensão com o objetivo de contribuir para a formação de ambiente promotor da cultura empreendedora e para o surgimento de empreendimentos sustentáveis. Um dos caminhos para atingir este objetivo global é o desenvolvimento de parcerias e a execução e ações para toda a comunidade acadêmica, englobando as áreas do conhecimento. Os programas de extensão têm a potencialidade de ações transversais para todos os cursos e a temática do empreendedorismo também é adequada à esta abordagem. O objetivo deste trabalho é relatar as ações realizadas em 2020 e 2021 no âmbito da parceria do Posso com o programa de educação empreendedora do Sebrae/SC. Os quatro pilares da educação para o novo milênio propostos pela UNESCO: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos, aprender a ser (DELORS, 1999) embasam tanto este programa do Sebrae/SC quanto as diretrizes da Univille. Em 2020 a estratégia o programa foi desenvolver ações com conteúdo específico para cada área do conhecimento. Em 2021 a estratégia foi o desenvolvimento de uma trilha focada em inovação sistêmica, que também pode ser acessada por toda a comunidade acadêmica. Destaques dos resultados de 2020: realização de 24 eventos; Produções acadêmicas: Painelista no 4ª edição do Encontro Internacional de Inovação na Educação – eduforadacaixa: Educação inovadora em tempos de pandemia. Produções bibliográficas: Livro 1: ECOSSISTEMA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÃO DA UNIVILLE: O APRENDIZADO DA FORMA QUE VOCÊ NUNCA VIU – organização do livro e co-autoria de 4 capítulos: Ecossistema Univille de Empreendedorismo e Inovação; POSSO - Programa Institucional de Empreendedorismo da Univille; Inovaparq - Parque Tecnológico e Incubadora junto à Universidade; Cause - Concepção e implantação de uma incubadora de inovação social para apoio a negócios de impacto; Livro 2: EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA NO ENSINO SUPERIOR - estratégias e experiências nacionais e catarinenses – autoria do capítulo Programa Institucional de Empreendedorismo POSSO e o Ecossistema de Empreendedorismo Inovador da Univille. Em 2021, até agosto foram realizadas palestras e workshops da trilha de inovação sistêmica, tendo sido atingidos mais de 680 acadêmicos. Está em desenvolvimento outro livro contendo relatos que refletem o amadurecimento do ecossistema de empreendedorismo e inovação da Univille, demonstrando que o programa vem atingindo seu objetivo.

Apoio / Parcerias: Sebrae/SC Inovaparq

Semana Lixo Zero 2020 - Ação do Programa Institucional Reciclar

  • Maria Inês Siqueira Araújo, MSc, maria.ines@univille.br
  • Tatiana da Cunha Gomes Leitzke, MSc, reciclar@univille.br
  • Arthur de Borba, Graduando, arthur.felipe@univille.br
  • Lucas Augusto Fernandes Werner, Graduando, lucas.werner@univille.br
  • Maite Boge, Graduando, maite.boge@univille.br

Palavras-chave: sensibilização ambiental, destinação de resíduos, semana Lixo Zero

O Programa Institucional Reciclar tem como principal objetivo a sensibilização ambiental das comunidades interna e externa quanto ao consumo consciente, redução da geração de resíduos e correta destinação dos mesmos. Em função da pandemia, no ano de 2020, foi necessário adequar grande parte das atividades para formatos não presenciais. No entanto, o Programa participou presencialmente da Semana Lixo Zero 2020. O objetivo foi o de fortalecer ações do Programa junto à comunidade externa, alinhadas ao ODS 12 - Consumo e produção responsáveis, um dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante a ação da Semana Lixo Zero, os 3 bolsistas, observando os cuidados e protocolos de segurança, recolheram diversos tipos de resíduos descartados incorretamente em regiões próximas ao Shopping Mueller e ao Terminal Central de Ônibus. Em paralelo, foi estabelecido um diálogo com oito pessoas, na faixa etária de 20 a 50 anos, que se dispuseram a conversar sobre coleta seletiva e sua cooperação para tal, bem como sobre a importância da prática de atitudes que contribuam para a redução do acúmulo de resíduos na cidade. Neste grupo todos relataram separar corretamente os resíduos em suas residências, percebem a necessidade de mais pontos de coleta seletiva em Joinville e ensinam para os filhos ou familiares como descartar corretamente os resíduos. Em relação ao uso de composteiras, apenas 3 citaram utilizá-las. No que diz respeito aos resíduos encontrados na região da ação, espaços públicos e movimentados, constatou-se descarte inadequado dos mesmos nas lixeiras/coletores e também diretamente no chão. Cabe destacar o grande número de bitucas de cigarro, um resíduo que não chama muito a atenção em função do pequeno volume mas é capaz de trazer graves consequências ao meio ambiente desde contaminações, entupimentos e incêndios. Apesar das limitações impostas pela pandemia pode-se perceber que as atividades desenvolvidas despertaram o interesse de munícipes na região da ação, contribuindo para o objetivo de sensibilização ambiental em temáticas trabalhadas pelo Programa Reciclar, alinhadas às estratégias do ODS 12 para reduzir a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem. Reforça-se também, depois de recolher diversos tipos de resíduos, a importância da disponibilização de mais pontos de coleta seletiva e não apenas lixeiras, que dificultam a separação dos resíduos e lixos. Além disso, a implementação e uso de bituqueiras também deve ser incentivada, em regiões pertinentes, minimizando a presença de bitucas e seus efeitos deletérios ao meio ambiente.

SHOQUI2 - Experimentando o ensino da química por meio das mídias sociais

  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane@univille.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Millena da Silva Montagnolli, Dr(a), millena.silva@univille.br
  • Jamile Rosa Rampinelli , Dr(a), jamile.r@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin , Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Roy Ristow Wippel Schulenburg , Doutorando(a), roy.schulenburg@univille.br

Palavras-chave: Química, Vida cotidiana, Experimento

O ensino deve ser permeado pela harmonização entre a teoria científica e a prática cotidiana para que o aprendizado seja construído a partir da própria realidade. Em ciências exatas, especialmente para o ensino de química, os alunos têm dificuldade para criar modelos reacionais abstratos, pois não conseguem vincular a realidade e a teoria. Oportunizar a estes alunos a experimentação como ferramenta para compreensão de reações da natureza, assim como, reações de formação de produtos de uso diário auxiliará no desenvolvimento do poder de observação, interpretação e análise de situações, incentivando a construção e teste de hipóteses, promovendo a discussão e resolução de problemas, atuando como mola propulsora para a curiosidade, criatividade e pensamento lógico e crítico. Assim, garantir que todos os alunos tenham acesso a laboratórios de práticas de química é essencial para assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos, conforme preconiza a ODS4, e reduzir as desigualdades no país (ODS10). Uma oportunidade de dinamização do ensino é a inserção de novas tecnologias educacionais, buscando atender às necessidades das práticas educativas pelos espaços de comunicação abertos pelas mídias e redes sociais, que estão mudando profundamente a forma de comunicação e cultura, inclusive, da educação. Plataformas como o YouTube oportunizam aos alunos rever o conteúdo apresentado em sala de aula, buscando complementar as informações recebidas e fortalecer a compreensão. O Shoqui2 como projeto de extensão pretende desenvolver os conceitos teóricos de química por meio da abordagem prática experimental, produzindo vídeos educativos, oportunizando a disseminação de conteúdos de química de acesso fácil e modo simples, tendo como objetivo principal despertar no aluno do ensino médio o encantamento pela química. Para isto, este projeto conta com quatro professoras de Química, um professor de Design e Fotografia e 28 acadêmicos de diferentes cursos de graduação (Engenharias Química, Mecânica, Ambiental e Sanitária, Farmácia, Design de Animação e Ciências Contábeis). No projeto são desenvolvidos experimentos, testes, adaptações, roteiros experimentais e de gravação, a gravação, edição e liberação dos vídeos produzidos para as redes sociais. Neste ano, 46 experimentos foram testados em 21 dias de atividades em laboratório, sendo 31 experimentos liberados para elaboração de roteiros. Ainda, 06 vídeos foram gravados e estão em edição e 16 já foram publicados no canal Shoqui – Show da Química na plataforma YouTube, onde contamos com 115 inscritos e no @shoqui.univille no Instagram, que temos 277 seguidores.

Site do Programa Institucional Matur(a)idade na Univille: conectando os idosos à Universidade.

  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Palavras-chave: Idosos , inclusão digital , autonomia

O Programa Matur(a)idade na Univille é um programa Institucional que promove atividades direcionadas aos idosos da Comunidade Externa há mais de 15 anos. Os encontros, anteriormente a pandemia do Covid-19 aconteciam todas as quartas-feiras das 14h às 17h, mas em 2020 tivemos que virtualizar todas as atividades, justamente pelo fato do nosso público fazer parte do grupo de risco. O desafio então foi disponibilizar o conteúdo para os participantes de forma virtual, levando em consideração que: a) a grande maioria não tem computador em casa, o acesso é feito através do aparelho de smartphone; b) O conhecimento das ferramentas digitais são limitados;. c) A grande maioria não possuem conta de e-mail ou nas redes sociais; d) Não houve adesão para realizar vídeo-chamadas (justamente pelos itens listados acima); e d) O envio de arquivos/conteúdos via app de what’s poderia comprometer o funcionamento do aplicativo, devido a necessidade de realizar o download. Desta forma, o objetivo geral foi encontrar uma forma virtual para continuar com a programação do Matura levando em consideração as limitações digitais dos nossos idosos. Realizou-se uma pesquisa desk com o objetivo de encontrar uma ferramenta virtual que atendesse todas as limitações anteriormente descritas e levando em consideração também a facilidade da interface para abastecermos a ferramenta/plataforma de forma autônoma. Após as buscas, as avaliações e simulações de alguns ambientes virtuais, chegou-se a definição para a criação do site do Matura utilizando o sistema gratuito do Google Sites. No respectivo site, há a possibilidade de vincular vídeos do YouTube, inserir fotos, links, podcasts, conteúdos, formulários para preenchimento/interação dos idosos e não há necessidade dos idosos estarem vinculados a uma conta, nem de baixarem os conteúdos para os seus celulares. Outra questão importante é que todos os encontros ficam salvos por datas no site, criando assim um histórico de tudo que foi abordado, outro ponto positivo é a possibilidade de consulta dos materiais em qualquer período em que os idosos tiverem disponibilidade. Para a gestão do Programa, o site cumpriu parcialmente com seus objetivos, pois ainda há necessidade de conhecimento digital por parte dos idosos. Sugere-se realizar um curso de capacitação presencial com o público 60+ focado no uso do smartphone para navegação de sites, interação nas redes sociais e vídeo-chamadas. Desta forma, inclui-se os idosos ao universo digital e oferece-lhes mais autonomia.

Tecnologias Sociais na Área da Saúde

  • Luiz Melo Romão, Dr(a), luiz.melo@univille.br
  • Gustavo Schuetzler Gomes Fernandes, Graduando, gustavosgfernandes@hotmail.com
  • João Marcelo Simini Zattar, Graduando, joaozattar@hotmail.com

Palavras-chave: Tecnologia Social, Inovação, Área da Saúde

O desenvolvimento, incorporação e a utilização de tecnologias nos Sistemas de Saúde, bem como a sua acessibilidade, estão inseridos em contextos sociais e econômicos, que resultam da contínua produção e consumo de bens e produtos. O intuito de se aplicar tecnologias e inovações sociais, é que além de ser um agente facilitador das novas regras de mercado, ela abre margens de lucro superiores aos métodos retrógrados que continuam sendo aplicados. O objetivo geral desta pesquisa foi identificar e analisar as inovações tecnológicas desenvolvidas para a prevenção e tratamentos de doenças da população.Esta pesquisa foi realizada abordando o tema das tecnologias sociais para o apoio à saúde populacional no Brasil. Para esse estudo, foram utilizados bases de dados como os sítios eletrônicos do Scielo, PubMed, Periódico Capes, Dynamed e Google acadêmico. As inovações na área da saúde representam uma série de benefícios, tanto para os profissionais do setor quanto para pacientes e a sociedade em geral. - Principais vantagens: Redução nos custos; Monitoramento remoto de pacientes; Diminuição do tempo de cirurgias e recuperação; Maior produtividade; Simplicidade; Maior conveniência; Autonomia do paciente. Principais tecnologias no suporte à saúde: Big data na saúde; Telemedicina; Realidade virtual em saúde; Internet das coisas na saúde; Blockchain para cuidados de saúde; Inteligência artificial na saúde; Impressão 3D; Biossensores e rastreadores; Medicina genômica. Considerações Finais: A inovação na área da saúde é um campo em expansão, com possibilidades muito promissoras. Isso porque tecnologias atuais e futuras podem ser aplicadas no dia a dia de pessoas, clínicas, consultórios e hospitais, melhorando a qualidade dos cuidados ao paciente. Assim como em outros setores, as empresas que apostam em inovação na saúde saem em vantagem em um mercado cada vez mais competitivo. Mesmo profissionais e gestores de pequenas unidades podem se beneficiar nesse cenário. Para isso, no entanto, conhecer ferramentas já disponíveis e o seu potencial é imprescindível.

Uso da Metodologia "Design para Poéticas Ambientais" na Produção de Vídeos Animados

  • Luana Rutes, Graduando, luanarutes@yahool.com
  • Gustavo Teixeira, Graduando, Design@univille.br
  • José Francisco P. Xavier, MSc, instituto@caranguejo.org.br
  • viviane Cris Mendes Xavier, Ensino Médio, Instituto@caranguejo.org.br
  • MARLI TERESINHA EVERLING, Dr(a), marli.everling@gmail.com

Palavras-chave: Metodologia, Design, audiovisual

O projeto “Uso da Metodologia ‘Design para Poéticas Ambientais’ na Produção de Vídeos Animados” teve como autores dois estudantes do 3º ano do curso Design – Animação Digital da Univille, como também contou com a coautoria dos coordenadores do projeto de extensão ‘Desenho Ambiental’. Com a metodologia em mente, em 2020, o projeto de extensão teve como objetivo a produção de 7 animações por meio da parceria com quatro Escolas Municipais da região de Joinville. As etapas da Metodologia, ‘Ambientar’, ‘Roteirizar’, ‘Produzir’ e ‘Colaborar’ fizeram-se presentes durante todo o processo de desenvolvimento das animações – desde a ambientação, que propôs aos alunos das turmas escolhidas criassem seus próprios personagens com base nas características de seus bairros, até a fase de produção e colaboração, onde os alunos de graduação uniram-se em equipes para integrar e animar os diversos personagens em seus trabalhos. No ano de 2021, foi proposto aos bolsistas a produção de um vídeo de “Making Of”, como forma de documentar e expor os bastidores de tal projeto acadêmico. Em termos de desenvolvimento, novamente foi feito o uso da Metodologia. Na etapa de 'Ambientar', os alunos propuseram-se a rever as aulas gravadas como forma de relembrar o conteúdo, e selecionando momentos e falas que poderiam ser aproveitadas para o vídeo. Em seguida, na etapa 'Roteirizar' foi definido o roteiro de narração para o vídeo, considerando a ordem cronológica das etapas de produção. Também podem ser incluídas nessa etapa discussões em relação à estética do vídeo. Por fim, durante a etapa 'Produzir', o vídeo começa a tomar forma: organiza-se a ordem das cenas, a narração é gravada, e transições, filmagens e elementos gráficos são inseridos. A etapa 'Colaborar' fez-se presente junto de todas as demais, pois em todos os momentos a comunicação entre os bolsistas mostrou-se indispensável, bem como o feedback do orientador do projeto. Em termos de resultados, o produto final foi um vídeo de 10 minutos e 9 segundos que conta em detalhes o processo de desenvolvimento do projeto, e também inclui relatos dos alunos de graduação sobre como o trabalho foi encarado pelos alunos. O vídeo "Making Of - Desenho Ambiental 2020”, assim como as animações participantes do projeto, foram disponibilizadas na plataforma Youtube, e foram enviados para diversos festivais e mostruários de animação.

Apoio / Parcerias: Instituto Caranguejo de Educação Ambiental Desenho Ambiental Area de Extensão da Univille Ethos/Univille CNPq

Uso de redes sociais como posicionamento de marcas: case mestrado profissional em design

  • Andressa Pinheiro Franco, Mestrando(a), andypinf@gmail.com
  • Elcio Ribeiro da Silva, MSc, e.ribeiro@univille.br

Palavras-chave: Posicionamento, Redes Sociais, Marcas

Com a crescente necessidade que as empresas apresentam em se relacionar com seu público, as redes sociais vêm ganhando cada vez mais espaço nessa relação. Com isso, foi enxergada a oportunidade de contribuir para a comunicação interna e externa do Programa de Pós Graduação em Design da Univille através de seu posicionamento digital. Com isso o objetivo do projeto é relatar o processo de reposicionamento do Programa em suas redes sociais, em especial o Instagram. Para isso foi feita uma análise do então posicionamento do Programa, fazendo um levantamento das métricas alcançadas (curtidas, salvamentos, curtidas e compartilhamentos dos posts) nos períodos anteriores a março de 2020 – data de início do projeto. A partir dos resultados foi definida a estratégia para o novo posicionamento, onde foi utilizado o funil de vendas como ferramenta para englobar as principais linhas editoriais do Instagram e seus respectivos objetivos. Com isso foi implementado o plano de ação, o qual foi monitorado todos os meses para a observação das métricas alcançadas. Em março de 2021, depois de 1 ano, foi realizada uma segunda análise, dessa vez comparativa, entre os antigos resultados e os atuais, para detectar as falhas e melhorias. Os resultados alcançados satisfizeram as expectativas da autora, uma vez que captaram maior número de visitantes para o perfil, aumentaram o número de interações e trouxeram novos alunos para o Programa.

Apoio / Parcerias: CNPQ; Capes; Univille

VIVALAB- Laboratório Colaborativo de Design de Moda e Empreendedorismo

  • BARBARA , Mestrando(a), barbarabs1304@gmail.com
  • ELENIR MORGENSTERN, Dr(a), ele.stern18@gmail.com

Palavras-chave: VIVALAB, DESIGN, MODA

O projeto ora apresentado intenciona um maior giro de mão de obra local, com a participação de agentes ativos da comunidade acadêmica e empresarial. O VIVALAB está vinculado ao laboratório MODAVIVA, que é integrado pelos projetos de extensão SempreViva e AmaViva e ao projeto de pesquisa SIMBOL2. Segundo o Coworking Brasil, em 2019 foram identificados 1.497 escritórios compartilhados conhecidos no Brasil. Com isso, o mercado apontou um crescimento de 25% em relação ao ano anterior, quando foram registrados 1.194 estabelecimentos. A justificativa do projeto VIVALAB, além dos dados apresentados, possui uma relevância pessoal que surgiu de uma carência enquanto estudante da graduação de design de moda. A proposta de pesquisa se apoia em um modelo de Laboratório Colaborativo de Moda da Univille, abordando questões de relevância sociais e culturais, com o objetivo de auxiliar pequenas marcas em todos os processos realizados pela mesma, a fim de fomentar a produção local e incentivar a moda autoral. Que integre o Laboratório de Pesquisa e Extensão ModaViva, dando oportunidade aos alunos estagiarem nesse lab e também gerar renda para as mulheres que participarem do projeto de extensão SempreViva. Como objetivo pode-se definir a estruturação de um laboratório colaborativo de design de moda que suporte e estruture práticas colaborativas entre acadêmicos e profissionais autônomos vinculados ao laboratório de pesquisa e extensão ModaViva. A metodologia é guiada por 4 etapas: Etapa 1- DESCOBRIR; Etapa 2- ESTRATÉGIA DE DESIGN; Etapa 3 - PROJETO; Etapa 4- REFINAMENTO E FINALIZAÇÃO. Por não ter sido colocada em prática ainda, foi possível elencar resultados esperados para o projeto e consequentemente para a oficina, que será realizada em novembro. A pesquisa encontra-se em sua primeira fase de aplicação. Os principais resultados esperados, ao final da pesquisa, referem-se a uma maior geração de renda para profissionais autônomos e crescimento econômico para as marcas iniciantes. Também se espera como resultado uma maior conexão entre as empresas de moda da região com a academia, a fim de fomentar a produção local, bem como uma maior inserção dos acadêmicos em atividades práticas profissionalizantes, aplicando os conhecimentos adquiridos na graduação. Os resultados, alcançados nesta primeira fase da pesquisa, referem-se a fundamentação teórica com desenvolvimento de relatório, redação de artigo científico (aceito para publicação no livro da série "Cenários culturais e sociais do design" pela Editora Univille); desenvolvimento das redes sociais digitais que darão suporte às práticas; produção de conteúdos para as mídias digitais.

Apoio / Parcerias: FAP FAEX