Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. Adaptaçào do anfipodo Hyalella azteca ao laboratório de Ecotoxicologia da UNIVILLE
  2. Adequação dos ambientes para implantação de bioensaios com o anfípoda Hyalella azteca.
  3. Análise da biodegradação em solo de copolímeros de PET com PEA, PES e PTS
  4. Análise da composição química de diferentes substratos utilizados para o cultivo de Agaricus blazei.
  5. Análise da secagem térmica do lodo de uma indústria de papel e celulose
  6. Avaliação da biodegradação de poliésteres alifáticos por microrganismos lácteos e da microbiota bucal
  7. Avaliação da degradação de organoclorado por pleurotus
  8. Avaliação da miscibilidade das blendas de poli(p-dioxanona) e poli(3-hidroxibutirato)
  9. Avaliação da vida de prateleira de Pleurotus ostreatus desidratados, em diferentes embalagens.
  10. Avaliação dos impactos da atividade de silvicultura sobre os recursos hídricos: o caso da bacia hidrográfica do rio Cubatão do Norte
  11. Caracterização de filmes de carboximetil celulosem sódica e análise das interações com Cu(II) de soluções aquosa
  12. Características microbiológicas de Pleurotus ostreatus, desidratados e liofilizados, em diferentes tempos de estocagem e embalagens
  13. Câmara de Envelhecimento Acelerado
  14. Construção do apparatus conhecido como teste de Sturm para determinação da taxa de biodegradação de blendas de poli(3-hidroxibutirato) e poli(p-dioxanona) P(3HB)/PPDO
  15. CULTURA DOS ÍNDIOS GUARANI MBYA DA ALDEIA TYARAJÚ
  16. Determinação da biodegrabilidade dos resíduos gerados na fabricação de produtos industrializados de banana: resultados preliminares
  17. Determinação das Condições de Secagem de Lodo de Efluente Sanitário
  18. EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA E DE TOXINAS NA DINÂMICA DO FITOPLÂNCTON DA BAÍA DA BABITONGA
  19. Elaboração de um modelo de avaliação sistemática da qualidade ambiental (BH Rio Cubatão Norte) - SISAMB
  20. Estimativa das taxas de erosão de margens fluviais, para a bacia hidrográfica do Rio Pirabeiraba, SC.
  21. Estudo cinético da produção de exopolissacarídeos por 'Pleurotus ostreatus' em frascos agitados.
  22. Estudo da Qualidade do Ar do Município de Joinville através do software SCREEN 3
  23. Estudo das propriedades térmicas e morfológicas das blendas de P(3HB) e CAPA 6506.
  24. Fatores inibidores da aplicação das concepções pedagógicas dos professores de matemática em sala de aula
  25. Influência da concentração inicial de microorganismos sobre a produção do bioinseticida Bti por processo fermentativo em estado sólido: resultados preliminares
  26. Influência de diferentes tratamentos químicos na morfologia e na estabilidade térmica de fibras de palmito pupunha.
  27. Manutenção do organismo teste Mysidopsis juniae para ensaios ecotoxicológicos em águas estuarinas
  28. Marcas de poder na linguagem jurídica
  29. Nova arquitetura organizacional dos engenheiros
  30. O USO DE PRODUTOS TÓXICOS E/ OU AGROTÓXICOS NO MEIO URBANO: PERCEPÇÕES TÉCNICAS DOS POSSÍVEIS IMPACTOS AOS AQÜFEROS FREÁTICOS DA REGIÃO DE PIRABEIRABA - JOINVILLE SC.
  31. O uso de produtos tóxicos e/ou agrotóxicos no meio urbano: percepções técnicas dos possíveis impactos aos aquíferos freáticos da região de Pirabeiraba - Joinville- SC.
  32. O uso do excel no estudo de funções: seqüências didáticas para auxiliar o ensino-aprendizagem da matemática.
  33. Os avanços do conhecimento geométrico de acordo com os níveis de Van Hiele em uma escola do ensino fundamental de Joinville após os parâmetros curriculares nacionais
  34. Processo de avaliação da toxicidade de sedimentos estuarinos
  35. Processo de compostagem utilizando palha de bananeira e casca de banana para produção de fungos do gênero Pleurotus
  36. Produção de Agaricus Blazei a partir de substrato residual de Pleurotus ssp.
  37. Produção de Pleurotus sajor caju em casca de banana
  38. Proposta de Estabelecimento de Corredores de Biodiversidade.
  39. Radiação solar ultravioleta biologicamente ativa na Baía da Babitonga, Ilhas Canárias e Erlangen: Um estudo comparativo no período 1997 – 2006
  40. Sintese de P(3HB) por Cupriavidus necator utilizando como suplemento biodiesel de soja na fase de crescimento celular.
  41. Síntese de P(3HB) por Cupriavidus necator utilizando como suplemento biodiesel de soja na fase de produção de polímero
  42. Teste da Sensibilidade e Realização de Bioensaios com o Anfípoda Hyalella azteca em Sedimentos.

Resumos

Adaptaçào do anfipodo Hyalella azteca ao laboratório de Ecotoxicologia da UNIVILLE

  • Flavio Alexandre Soubhia, Graduando, flavio_soubhia@yahoo.com.br
  • Conrado Borges de Barros, Graduando, conradoambiental@yahoo.com.br
  • Beatriz Maria de Oliveira Torrens, MSc, bmotorrens@hotmail.com
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), smedeiros@univille.edu.br
  • Flavio Alexandre Soubhia, Graduando, flavio_soubhia@yahoo.com.br
  • Therezinha Maria Novaes de Oliveira, Dr(a), proex@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Hyalella azteca, cultivo, sedimento

A partir da Revolução Industrial, ocorreu um grande salto no desenvolvimento da humanidade e, paralelamente a este crescimento, houve um incremento na quantidade e na diversidade de substâncias tóxicas lançadas no meio ambiente. Através do ciclo hidrológico, ocorre o carreamento das substâncias da atmosfera aos outros dois compartimentos (solo e água), juntando-se as substâncias lançadas aos mesmos contaminando os rios e as águas subterrâneas. Com a finalidade de estudar os efeitos adversos dessas substâncias sobre os organismos vivos, uma ramificação da Toxicologia, a Ecotoxicologia, tem como ferramenta de avaliação os bioensaios ou teste de toxicidade com organismos (peixes, algas e crustáceos), que consistem na exposição destes a amostras de água ou sedimento contaminados. Um organismo que está sendo muito utilizado em testes de sedimentos de água doce, por possuir uma série de características adequadas como: curto tempo de geração, fácil de ser coletado no ambiente natural e cultivado em laboratório, além de boa tolerância a diferentes tipos de sedimento, é a Hyalella azteca, um crustáceo anfípode, rico em espécie (cerca de 4000), pertencente à subclasse dos gamarídeos, um organismo epibêntico, detritívoro e herbívoro, que vive nos sedimentos em busca de alimento. A Resolução No 357 CONAMA tem como obrigatoriedade a realização de testes de ecotoxicidade para fazer a classificação das águas. Neste contexto, este projeto tem por objetivo a instalação de um laboratório de Ecotoxicologia, inicialmente voltado para o cultivo, manutenção e testes de sedimentos de rios da região do anfípodo Hyalella azteca. O cultivo e a adaptação deste anfípodo no Laboratório de Análises Ecotoxicológicas recém implantado, será realizado com a utilização de água reconstituída, alimento RLO, temperatura controlada (+/- 22 ºC) e vidrarias específicas, segundo metodologia utilizada pela CETESB. Devido à indisponibilidade ocorrida no mercado do organismo (Hyalella azteca), ocorreu um atraso no início dos trabalhos experimentais, interferindo no cronograma planejado, encontrando-se esta pesquisa no aguardo da chegada do mesmo para obtenção dos resultados esperados.


Adequação dos ambientes para implantação de bioensaios com o anfípoda Hyalella azteca.

  • Juciele da Costa Paes, Graduando, jucipaes@yahoo.com.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), smedeiros@univille.edu.br
  • Beatriz Maria de Oliveira Torrens, MSc, bmotorrens@hotmail.com
  • Therezinha Maria Novaes de Oliveira, Dr(a), proex@univille.br
  • Juciele da Costa Paes, Graduando, jucipaes@yahoo.com.br
  • Conrado Borges de Barros, Graduando, conradoambiental@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Hyalella azteca, laboratório, bioensaios

Há tempos o meio ambiente vem sendo agredido por substâncias químicas lançadas nos ecossistemas aquático, terrestre e na atmosfera. A revolução industrial contribuiu muito para isso, por conta do aumento no número de indústrias que passaram a se instalar no Brasil e no mundo. Várias dessas substâncias, chamadas de xenobióticos, são altamente perigosas devido ao seu grau de toxicidade. Os efeitos tóxicos potenciais dessas substâncias podem ser avaliados através de testes ecotoxicológicos, realizados com organismos vivos sensíveis ao seu efeito. Os testes ecotoxicológicos, ou bioensaios, para monitoramento e avaliação da qualidade da água e seus sedimentos, têm se tornado bastante comuns nos últimos anos no Brasil, ocasionando a mudança da Resolução CONAMA 20/86 para a Resolução CONAMA 357/05, com a inclusão de análises ecotoxicológicas, vindo a contribuir e complementar as análises físico-químicas e microbiológicas, já que em geral essas análises não permitem uma avaliação dos efeitos de substâncias tóxicas sobre os seres vivos. O presente projeto tem por objetivo, montar um laboratório para realização de bioensaios com amostras de sedimento de água doce utilizando o anfípoda Hyalella azteca. Seguindo a metodologia especificada pela CETESB (2005), foram adquiridas vidrarias específicas para o uso com Hyalella, produtos químicos para composição da água de cultivo e realização dos testes, alimento próprio para o organismo, bem como equipamentos de laboratório para medição, controle do cultivo e dos testes. Para a implantação deste laboratório, foi aproveitada a estrutura física de um laboratório já existente na instituição. O mesmo foi adaptado às condições requeridas para cultivo e testes, que exigem espaços específicos para cada procedimento, quantidade de luz e temperatura apropriadas. Os organismos fazem parte da última etapa do projeto de implantação deste laboratório, mas devido a indisponibilidade dos mesmos no mercado, e por conta do atraso na entrega de alguns equipamentos, ainda não foi possível adquiri-los. Esta aquisição está prevista para a segunda quinzena de outubro do corrente ano, podendo-se dar início o seu cultivo no mesmo momento e, a partir da primeira cultura, iniciar os testes. Tendo em vista tais condições, não se obteve ainda nenhum resultado quanto ao cultivo da Hyalella e dos bioensaios com a mesma, da mesma forma, ainda não se obteve confirmação do bom funcionamento do laboratório implantado.

Análise da biodegradação em solo de copolímeros de PET com PEA, PES e PTS

  • FERNANDA DO NASCIMENTO STAFFORD, Graduando, f.nascimento@univille.net
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.br
  • Delne Domingos, Graduando, delne.domingos@univille.net
  • Taciane Torniazzo, G, nanda_staf@hotmail.com
  • FERNANDA DO NASCIMENTO STAFFORD, Graduando, f.nascimento@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: biodegração, copolímeros, PET

O poli(tereftalato de etileno) (PET) é um poliéster alifático-aromático utilizado em larga escala por apresentar boas propriedades físicas e mecânicas, mas em contrapartida possui baixa taxa de biodegradabilidade e gera um sério problema ambiental. Apesar de sua resistência à degradação, o PET tem sido muito usado em embalagens de descarte rápido, vem se acumulando nos aterros sanitários e causando a impermeabilização destes. Como alternativa podem ser utilizados os poliésteres alifáticos flexíveis, que são biodegradáveis, mas suas propriedades são inferiores às do PET, limitando sua aplicação. Em virtude disto, o foco deste trabalho foi avaliar a biodegradabilidade de copolímeros de PET pós-consumo reciclado quimicamente com poliésteres alifáticos, poli(adipato de etileno) - PEA, poli(succinato de etileno) – PES, e poli(trimetileno sebacato) - PTS, em diferentes proporções, procurando aliar boas propriedades à biodegradabilidade. Todos os copolímeros foram enterrados em béckers contendo solo envelhecido a 30 ± 2ºC e umidade entre 85 e 95% de 45 a 210 dias, conforme apresentavam degradação visual. Após constatada a degradação visual, as amostras foram submetidas à análises de microscopia de varredura eletrônica (MEV), calorimetria exploratória diferencial (DSC) e análise termogravimétrica (TGA). As curvas termogravimétricas mostraram que a estabilidade térmica dos copolímeros aumenta com o teor de PET. A análise macroscópica e as micrografias de MEV indicaram um aumento da cinética de biodegradação nos copolímeros com o aumento do teor de poliésteres alifáticos. Para o PET-co-PEA as curvas de DSC demonstraram deslocamento da temperatura de fusão (Tm) para temperaturas maiores e um estágio avançado de degradação após 7 meses, enquanto os de PET-co-PTS levaram cerca de 45 dias para chegar ao mesmo estágio e os copolímeros de PET-co-PES apresentaram um tempo intermediário para decompor.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille PUC-RS e PUC-SP

Análise da composição química de diferentes substratos utilizados para o cultivo de Agaricus blazei.

  • Jamile Rosa Rampinelli, Graduando, jamilerampi@yahoo.com.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, MSc, mbonatti@univille.br
  • Elizabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br
  • Jamile Rosa Rampinelli, Graduando, jamilerampi@yahoo.com.br
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Agaricus blazei, composto residual, composição química

Resíduos agroindustriais servem de substrato para o desenvolvimento do Pleurotus spp. que degrada o material lignocelulósico pela ação de enzimas lignocelulolíticas com a liberação de compostos de carbono e conseqüente modificação da relação Carbono:Nitrogênio, além de promover o enriquecimento do substrato com açúcares livres, aminoácidos, vitaminas e outros produtos biologicamente ativos. Sendo assim, a possibilidade de utilizar o substrato residual gerado do cultivo de Pleurotus spp. para o cultivo de Agaricus blazei é viável. A espécie Agaricus blazei tem na sua composição química complexos glicoprotéicos e polissacarídeos (²-glicanos) que apresentam propriedades de potencializar o sistema imune, além de atividade antitumoral pronunciada que evidenciam sua importância medicinal. Baseado no acima exposto, o objetivo deste trabalho foi estudar a composição química do substrato residual de Pleurotus spp. para a produção de Agaricus blazei. Foi utilizado um planejamento fatorial 23, no qual foi avaliado: (a) a concentração de farelo de arroz (5 e 10%); (b) a composição do substrato residual (100% palha de folhas de bananeira - 100PB - e 75% de palha de folhas de bananeira + 25% de casca de banana - 75PB) e (c) o tratamento do substrato residual (in natura e seco a 90oC). Os seguintes parâmetros foram utilizados para a avaliação: pH, matéria orgânica, cinzas, hemicelulose, lignina, celulose, nitrogênio e relação Carbono:Nitrogênio. A composição do substrato 75PB apresentou valores de pH mais elevados (5,69 a 6,11) e, portanto, mais próximos do valor de pH para o cultivo de Agaricus blazei. A composição 100PB apresentou valores menores de pH (5,09 a 5,33). A composição 75PB apresentou também maior conteúdo de matéria orgânica e nitrogênio que a composição 100PB. Contudo, os compostos 100PB, apresentaram maior relação C:N (74% a 206%). Os compostos 100PB utilizados in natura e independentemente da porcentagem de farelo de arroz, apresentaram maior conteúdo de cinzas. Comportamento contrário foi observado para os compostos formulados com 100% de palha de bananeira, utilizados secos. Estudos estão sendo realizados para correlacionar estes valores com a perda de material in natura observada após o tratamento de imersão do substrato. Outras análises como hemicelulose, lignina e celulose encontram-se em andamento.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

Análise da secagem térmica do lodo de uma indústria de papel e celulose

  • ALINE CASAS, Graduando, aline.casas@univille.net
  • Sandra Medeiros, Dr(a), westmed01@yahoo.com.br
  • Fabricio Borges, G, fabricio@tecnopo.com.br
  • Rodrigo Rocha Rossa, Graduando, rodrigorrossa@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • ALINE CASAS, Graduando, aline.casas@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Secagem de lodo, Diminuição de volume, Potencial calorífico

No processo industrial da fabricação de papel e celulose são geradas grandes quantidades de efluentes líquidos e consequentemente, altos volumes de lodo proveniente das etapas de tratamento, causando um grande problema de disposição final. O reaproveitamento do lodo gerado através da utilização de técnicas para a diminuição de seu volume e geração de energia contribui para a diminuição dos impactos causados ao meio ambiente. Neste contexto, este estudo teve como objetivo analisar a secagem térmica do lodo de uma indústria de papel e celulose, visando o potencial calorífico, a diminuição de seu volume e possível utilização como gerador de energia através de sua queima. Para tal, as amostras de lodo foram coletadas na estação de tratamento de efluente (ETE) de uma indústria de papel e celulose, que fabrica papel Kraft, após ter passado por uma prensa. A estação de tratamento é composta de: um decantador (clarificador), uma lagoa de aeração e duas lagoas de decantação, sendo produzido cerca de 1000 ton/mês de lodo no decantador (clarificador). Para a secagem, foram utilizadas amostras em duplicata de 10, 35 e 60g de lodo em estufa estacionária com temperatura de 150°C e em secador tubular com temperaturas em torno de 130°C. Dos resultados, constatou-se que não houve diferenças significativas na eficiência de secagem em ambos os métodos, sendo que na estufa estacionária a eficiência em média foi de 87,49% e no secador tubular em torno de 88,09%. Porém o tempo de secagem do lodo no secador tubular foi aproximadamente 21 horas menor que o tempo gasto em estufa estacionária. Conclui-se, portanto, que a secagem térmica do lodo utilizando o secador tubular é mais rápida e eficiente, podendo ser verificada a sua aplicação em grande escala.

Avaliação da biodegradação de poliésteres alifáticos por microrganismos lácteos e da microbiota bucal

  • Jaqueline Boldt, Graduando, jaqueboldt@yahoo.com.br
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Jaqueline Boldt, Graduando, jaqueboldt@yahoo.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Biodegradação , Microrganismos lácteos , poliésteres alifáticos

Os plásticos desenvolvem um papel importante na sociedade moderna, sendo utilizados de múltiplas formas. Parte desse material é rapidamente descartado. No entanto, a degradação dos plásticos é lenta, representando um sério problema ambiental. A solução para este problema está na produção de plásticos biodegradáveis, material com propriedades plásticas acrescidas da capacidade de serem degradados pela ação de microrganismos quando descartados no ambiente. Os polímeros biodegradáveis podem ser utilizados para a manufatura de inúmeros artigos, especialmente embalagens, substituindo os plásticos provenientes da indústria petroquímica. É uma realidade que permite minimizar o problema de poluição causado pelos plásticos petroquímicos. O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a capacidade de biodegradação, em condições não otimizadas, dos polímeros P(3HB), PCL, PLLA, copolímero P(3HB-co-3HV) e blenda (P(3HB)/PCL 80/20), todos da classe dos poliésteres alifáticos, por microrganismos encontrados na microbiota bucal e microrganismos lácteos, a fim de avaliar a aplicabilidade destes polímeros em diferentes tipos de embalagem e diferentes produtos. Os microrganismos Lactobacillus bulgaricus e Streptococcus salivarius foram adquiridos da Fundação André Tosello e ativados nos meios MRS e TS, respectivamente, conforme orientação do banco de cepas. Após ativação, as células foram inoculadas em frascos de Erlenmeyer contendo meio mineral tendo polímero ou copolímero ou blenda como única fonte de carbono. Os frascos de Erlenmeyer foram incubados à temperatura de 30ºC por 90 dias. O acompanhamento da degradação dos polímeros está sendo realizado por meio de análises visual, térmica (DSC e TGA) e morfológica (MEV) e DRX. Verificou-se por meio de análise visual que os polímeros, copolímeros e blendas não foram degradados pela ação dos microrganismos, no período estudado, apontando que os mesmos poderão ser utilizados na manufatura de copos para yogurte e escovas dentais, etapa posterior dos trabalhos. As análises térmica e morfológica ainda estão em andamento.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Avaliação da degradação de organoclorado por pleurotus

  • Camila Carminati Cherubini, Graduando, cami.carminatti@gmail.com
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), aschneider@univille.net
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, MSc, aschneider@univille.net
  • Theodoro Wagner, Dr(a), aschneider@univille.net
  • Gianini Apatti, Dr(a), aschneider@univille.net
  • Camila Carminati Cherubini, Graduando, cami.carminatti@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus, Biorremediação, Oraganoclorado

A indústria de papel e celulose contribui significativamente para a contaminação do meio ambiente por compostos organoclorados, principalmente, a partir de compostos originados nos processos de branqueamento da polpa. Estes compostos são altamente tóxicos, de difícil degradação natural e tendem a se acumular no meio ambiente. Com a finalidade de reduzir o impacto ambiental causado pelos compostos organoclorados e na busca de novos processos para o tratamento de efluentes, verificou-se que microrganismos do gênero Pleurotus, são capazes de degradar compostos xenobióticos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo estudar a capacidade das espécies Pleurotus ostreatus DSM 1833 e Pleurotus sajor caju CCB 019 em degradar 2,4, diclorofenol (DPC) e 2,4,6 triclofenol (TCP). Os experimentos foram conduzidos em frascos de Erlenmeyer de 500 mL, contendo 100 mL de extrato de trigo acrescido de glicose nas concentrações 0 g/L, 5 g/L e 10 g/L e 2,4 diclorofenol (DCP) e 2,4,6 TCP (triclorofenol) nas concentrações 5 mg/L, 17,5 mg/L e 30 mg/L. Após resfriamento do meio, os frascos foram inoculados com um disco de ágar contendo micélio fúngico da região periférica da placa de Petri e incubados, em triplicata, a 30ºC por 14 dias, em agitação recíproca. As amostras foram retiradas periodicamente para determinação do consumo de substrato (pela técnica de DNS ácido 3,5 dinitrosalicílico). No 14º dia o crescimento micelial foi determinado por filtração de todo cultivo em papel Whatmann n° 1. Os resultados revelaram que o crescimento de P. sajor caju foi inferior ao crescimento de P. ostreatus variando de 18,8 a 75%, dependendo da condição de cultivo na presença 2,4 DCP. A ação do 2,4,6 TCP foi muito mais expressiva sobre o crescimento celular, para ambas as espécies. Comparando os resultados de crescimento em 2,4,6 TCP com o 2,4 DCP, percebe-se que os microrganismos são mais sensíveis a presença de 2,4,6 TCP. Para uma mesma concentração de glicose (10g/L) e organoclorado (30mg/L), o crescimento celular foi igual a 0,5g/L tendo 2,4,6 TCP para ambas as espécies e 4 g/L e 6 g/L tendo P. sajor-caju e P. ostreatus, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que as espécies Pleurotus ostreatus e Pleurotus sajor caju são capazes de crescer em presença de 2,4 DCP e 2,4,6 TCP, porém resultados apontaram uma maior sensibilidade do Pleurotus sajor-caju frente às duas substâncias organocloradas testadas, já a espécie Pleurotus ostreatus apresentou melhor resultado quanto ao crescimento celular para ambos compostos.

Apoio / Parcerias: CNPq FAP-Univille

Avaliação da miscibilidade das blendas de poli(p-dioxanona) e poli(3-hidroxibutirato)

  • Luciana Prazeres, Graduando, luciana.przs@yahoo.com.br
  • Luciana Prazeres, Graduando, luciana.przs@yahoo.com.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.edu.br
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: P(3HB), PPDO, Blendas

O uso de plásticos convencionais de origem petroquímica como matéria-prima para o desenvolvimento de produtos e embalagens tem se tornado cada vez mais freqüente na sociedade, pois possuem características de baixo custo, durabilidade e resistência. No entanto, isso traz como contra-indicação o acúmulo de resíduos de lenta biodegradabilidade nos aterros sanitários, evidenciando um grave problema ambiental, dificultando a degradação da matéria orgânica. Essa realidade, requer a identificação de novas alternativas a partir de recursos renováveis. Alternativamente, os polímeros biodegradáveis vêm sendo pesquisados com grande interesse, pois possuem propriedades similares aos plásticos de origem petroquímica, além da vantagem de serem degradados no solo pela ação de microrganismos em questão de poucos meses. Uma classe de polímeros bacterianos que vem se destacando são os polihidroxialcanoatos (PHAs), que são produzidos e acumulados como reserva de energia por inúmeras bactérias, na forma de grânulos localizados no interior das células. O acúmulo de polímero na forma de grânulos geralmente ocorre quando existe excesso de fonte de carbono e limitação de algum nutriente essencial à multiplicação das bactérias. O poli(3-hidroxibutirato), P(3HB), é um poliéster pertencente à classe dos PHAs, produzido principalmente pela bactéria Cupriavidus necator, que apresenta características termoplásticas semelhantes ao polipropileno. Outra vantagem em usar os polímeros biodegradáveis, é a produção de blendas poliméricas, ou seja, misturar dois polímeros, combinando as suas propriedades, produzindo materiais para aplicações novas, nas quais os polímeros individuais não são adequados. Neste trabalho, foi avaliada a miscibilidade de blendas de P(3HB) sintetizado por Cupriavidus necator, cultivado em biorreator a 30ºC, com poli(p-dioxanona), PPDO, obtida na forma de sutura violeta. O corante foi previamente extraído em cloreto de metileno com agitação à temperatura ambiente por cerca de 48 horas. As blendas foram preparadas por evaporação de solvente a temperatura ambiente nas composições (0/100), (20/80), (40/60), (50/50), (60/40), (80/20) e (100/0) % (m/m). O P(3HB) e a PPDO foram dissolvidas separadamente em hexafluorisopropanol (HFIP) para formar soluções 5% (m/v). Os resultados obtidos por calorimetria diferencial de varredura (DSC) e microscopia eletrônica de varredura (MEV) mostraram que as blendas são imiscíveis, ou seja, apresentam-se em duas fases distintas, cada uma correspondente aos componentes individuais, uma Tg (temperatura de transição vítrea) para cada fase e são opacas.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille Artigo 170 Parceria:Eliana Duek

Avaliação da vida de prateleira de Pleurotus ostreatus desidratados, em diferentes embalagens.

  • Ester Ignowski, Graduando, ester.ignowski@univille.net
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.edu.br
  • Márcia Luciane Lange Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.net
  • Giannini Pasiznick Apati, MSc, giapati@univille.edu.br
  • Ester Ignowski, Graduando, ester.ignowski@univille.net
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Vida de prateleira, Embalagem, Pleurotus ostreatus

Uma das circunstâncias que podem ser observadas na sociedade contemporânea é que o aumento da demanda pelo consumo de alimentos de alta qualidade, com longa vida de prateleira desencadeou o desenvolvimento de produtos preservados de modo a manter sua aparência natural e fresca. Um dos métodos de conservação é a escolha da embalagem correta com a finalidade de retardar a deterioração enzimática dos alimentos. Os cogumelos da espécie Pleurotus ostreatus são muito saborosos, mas se degradam facilmente. Alternativas para sua conservação vêm sendo avaliadas pelo grupo “Processos Biotecnológicos” da Univille. Neste contexto, este trabalho visou a determinação da vida de prateleira desses cogumelos desidratados em estufa com circulação de ar a 40ºC armazenados em embalagens de polipropileno (PP) e polietileno (PE), através de análises das características físicos-químicas: ganho de umidade, atividade de água (aw), capacidade de reidratação e atividade da polifenol oxidase. Até o momento foram analisados cogumelos estocados por 60 e 120 dias. Independente da embalagem ou do tempo de estocagem, não foi observada diferença significativa entre os valores obtidos para o ganho de umidade (0,08 ± 0,01 gramas de água por grama de cogumelo seco). A atividade de água foi de 0,651 e 0,673 para cogumelos embalados em PE por 60 e 120 dias, respectivamente e de 0,580 e 0,690 para cogumelos embalados em PP por 60 e 120 dias, respectivamente. A capacidade de reidratação não foi afetada pelo tempo de estocagem sendo que todas as amostras absorveram em torno de 4 gramas de água por grama de cogumelo seco. As análises da atividade da polifenol oxidase ainda se encontram em andamento. Serão também analisadas amostras com outros tempos de estocagem e as amostras que forem aprovadas nos testes microbiológicos serão avaliadas por um painel sensorial.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Avaliação dos impactos da atividade de silvicultura sobre os recursos hídricos: o caso da bacia hidrográfica do rio Cubatão do Norte

  • Rafael Guimarães, Graduando, rafa.guirma@gmail.com
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), smedeiros@univille.br
  • Rafael Guimarães, Graduando, rafa.guirma@gmail.com
  • Mônica Lopes Gonçaves, Dr(a), mlopes@univille.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Qualidade de água, Silvicultura, Pinus taeda

O objetivo desta pesquisa foi de avaliar os impactos da atividade de silvicultura sobre os recursos hídricos em uma fazenda reflorestada com Pinus taeda e elliottii na região de Joinville, nordeste de Santa Catarina. Esta avaliação foi feita através de um plano de monitoramento da quantidade e qualidade de água superficial e subterrânea em talhões de diferentes idades de reflorestamento e em áreas de mata nativa, comparando os resultados obtidos entre os dois ambientes. Utilizou-se os parâmetros físico-químicos de temperatura, pH, Oxigênio Dissolvido (OD), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Sólidos dissolvidos totais, turbidez, concentração de Fenol, o parâmetro microbiológico de Coliformes termotolerantes e vazão. Com a base digital do IBGE na escala de 1:50.000 e os mapas da empresa que maneja o reflorestamento, na escala de 1:30.000, foi possível avaliar o uso e ocupação do solo na região para melhor interpretar os resultados. Devido a não construção dos poços de monitoramento do lençol freático, não foi possível cumprir os objetivos referentes à água subterrânea, concentrando-se então, na avaliação das águas superficiais. Os resultados mais significativos foram: aumento médio de 0,3 unidades de pH, de 43 NMP/100 mL de Coliformes Termotolerantes e elevação na concetração de fenol, comparando a qualidade da água na entrada e saída do reflorestamento. Houve maior estabilidade nos índices de pH nos reflorestamentos mais velhos. Os resultados de OD indicaram que os córregos monitorados mantiveram-se bem oxigenados, e os valores de DBO estiveram mais altos em áreas de mata nativa. A vazão teve maior relação com a quantidade de água precipitada que com os diferentes tipos de cobertura de solo. Todos os parâmetros monitorados mantiveram-se dentro dos limites inferiores e superiores impostos pela Resolução CONAMA 357/05 para rios de classe 1, com exceção do parâmetro de DBO, onde encontrou-se maiores divergências nas áreas de mata nativa. Esta pesquisa mostrou que a atividade de silvicultura não interfere de forma considerável na qualidade e quantidade das águas superficiais.

Apoio / Parcerias: CNPq; Empresa Comfloresta. FAP-Univille

Caracterização de filmes de carboximetil celulosem sódica e análise das interações com Cu(II) de soluções aquosa

  • Vanessa Renata Monteiro, Graduando, vanessa.renata@univille.net
  • Vanessa Renata Monteiro, Graduando, vanessa.renata@univille.net
  • Fernanda Oliveira, Graduando, fer_scopel3@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br
  • Jaqueline Suave, G, jaquelinesuave@bol.com.br
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), dabatti@univille.br

UNIVERSIDADE DA REGIÃO DE JOINVILLE, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Liberação controlada, micropartículas, carboximetil celulose

Os sistemas de liberação controlada são muito pesquisados devido a sua grande aplicação tecnológica em diversas áreas como a agricultura, medicina, biologia e na remediação ambiental, gerando produtos de elevado valor agregado. A carboxometil celulose(CMC) é um polímero que satisfaz várias características exigidas para o desenvolvimento e o estudo de novos sistemas de liberação controlada de agentes ativos microparticulados. É um polímero natural de baixo custo, derivado da celulose, solúvel em água, dispensando o uso de solventes orgânicos para seu processamento. Este trabalho tem como objetivo a preparação e caracterização de filmes de carboximetil celulose sódica (CMCNa) para posterior aplicação em sistemas de liberação controlada e determinação do efeito na reticulação dos filmes na presença de sulfato de cobre (CuSO4) como modelo de fungicida. Os filmes de CMCNa foram obtidos a partir da solução a 1% m/V. Diluiu-se o polímero em água sob agitação constante, os ajustes de pH entre 3,0 e 5,5, foram realizados com ácido clorídrico (HCl) 0,1N. Os filmes foram secos em estufa a vácuo (260 mmHg) a 35ºC e os ensaios de intumescimento foram realizados com esses filmes e permitiu inferir o efeito do pH na reticulação da CMC. Para a remoção do Cu(II) utilizou-se filmes de CMCNa obtidos em pH próximo a 5,5 em soluções de CuSO4, nas concentrações 10-3M, 10-4 M, 10-5M. Para essses ensaios os filmes de CMC 0,3g foram submersos nas soluções de sulfato de cobre durante 13min, sendo retiradas alícotas da solução para acompanhar o descréscimo da concentração de íons Cu(II) por medidas espectrofotométricas no UV-Visível. Os ensaios foram realizados triplicatas. Pretende-se viabilizar a aplicação desses filmes no estudo de remediação dos íons cobre, entretanto novos ensaios estão sendo realizados.

Apoio / Parcerias: Art. 170 FAP-Univille

Características microbiológicas de Pleurotus ostreatus, desidratados e liofilizados, em diferentes tempos de estocagem e embalagens

  • Liliane Jacinto Zerger, Graduando, lilian.zerger@ig.com.br
  • Marcia Luciane Lange da Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.br
  • Andréa Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br
  • Giannini Pasiznick Apati, MSc, giapati@univille.edu.br
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.br
  • Liliane Jacinto Zerger, Graduando, lilian.zerger@ig.com.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Qualidade Microbiológica, Peurotus ostreatus, Vida de Prateleira

Alimentação é o fornecimento ao organismo de todas as substâncias de que precisa para seu crescimento, manutenção e reprodução. A contaminação do alimento por microrganismos apresenta um problema, pois o alimento serve de meio de cultura para microrganismos. Os microrganismos presentes nos alimentos que representam risco à saúde, são genericamente denominados patogênicos, podendo afetar tanto o homem como animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade microbiológica do cogumelo Pleurotus ostreatus após diferentes processos de acondicionamento, in natura e desidratados e nas embalagens de polietileno e polipropileno. As amostras desidratadas foram reidratadas por 15 min em água destilada esterilizada. Após serem devidamente diluídas (10-1 a 10-5) o material foi analisado quanto à presença dos microrganismos psicotróficos, aeróbios mesófilos, bolores e leveduras, coliformes a 35ºC e 45ºC e Salmonella. Para contagem de microrganismos aeróbios psicrotróficos foi utilizado o meio de cultura PCA e as placas foram incubadas por 10 dias a 7ºC. Na contagem de bolores e leveduras foi utilizado o meio de cultura PDA acidificado com ácido tartárico 10% sendo as amostras incubadas por 5 dias a 25ºC. Para a detecção de coliformes fecais e totais foi utilizado a técnica dos tubos múltiplos com séries de três tubos. Os meios utilizados foram LST (etapa presuntiva) e EC e VB (etapa confirmativa). Para detecção de Salmonella 25g de amostra foram adicionadas em caldo lactosado, sendo posteriormente transferidas para o meio tetrationato e selenito-cistina. Para isolamento das colônias foram utilizados os meios seletivos XLD e HE, sendo incubados por 24 horas a 35ºC. Os resultados obtidos do cogumelo desidratado e incubado por 60 e 90 dias foram expressos em Unidades Formadoras de Colônias (UFC)/grama, e Número Mais Provável (NMP)/g. Não foi observada a presença de coliformes a 45ºC e de Salmonella em nenhuma delas. Cabe salientar que, aparentemente, a embalagem de polipropileno consegue proteger melhor a amostra desidratada, pois há menor absorção de umidade. Embora não seja uma exigência da legislação a contagem de aeróbios mesófilos e bolores e leveduras, resultados elevados desses organismos indicam uma má qualidade higiênica durante a etapa de processamento do produto podendo acelerar a sua degradação. Nas amostras analisadas foram encontrados valores da ordem de 103UFC/g. No entanto, no período de estocagem de 60 e 90 dias, ainda não havia sinais de deterioração do produto. As análises do cogumelo in natura estão sendo processadas.

Apoio / Parcerias: Art.170/UNIVILLE

Câmara de Envelhecimento Acelerado

  • OSNI CAPRARO JUNIOR, Graduando, osni.capraro@univille.net
  • Osni Capraro Junior, Graduando, osni@terra.com.br
  • Rogério de Almeida Vieira, Dr(a), rogerio_ra@yahoo.com

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Envelhecimento acelerado, degradação, polímeros

RESUMO

Nos últimos anos os estudos de materiais poliméricos têm crescido constantemente, visto que estes tendem a substituir os plásticos, que podem levar de 50 a 400 anos para se degradarem. Para que seja possível a realização de ensaios em polímeros, um equipamento se faz necessário otimizando assim experiências de degradação que seriam realizadas em ambiente natural.A Câmara de Envelhecimento acelerado é um equipamento que visa simular as condições do meio para degradação de polímeros, porém, com resultados mais rápidos, visto que se tem a possibilidade de operar com um comprimento de onda específico de radiação UVA (315 a 400 nm) responsável por esta degradação.Este trabalho tem como objetivo viabilizar a construção deste equipamento através de custos mais acessíveis do que o de mercado, buscando qualidade e um funcionamento preciso que atenda as necessidades do projeto de degradação de materiais poliméricos.Devido à complexidade que o equipamento oferece quanto à sua construção, aquisição de sua parte elétrica e determinadas adaptações, o mesmo não pôde ser concluído a tempo. Neste período, a parte estrutural foi totalmente construída e as chapas já estão sendo processadas para serem fixadas no equipamento. Para sua total construção ainda serão necessários materiais elétricos como programadores de tempo, resistências, exaustores, termo-hidrômetro, entre outros que possibilitarão ao equipamento produzir situações de umidade e temperatura desejáveis. Além disso, a Câmara reproduzirá a incidência de radiação solar através de lâmpadas UVA de comprimento de onda semelhante ao sol, atendendo com isso as exigências impostas pela norma ASTM G53.

Construção do apparatus conhecido como teste de Sturm para determinação da taxa de biodegradação de blendas de poli(3-hidroxibutirato) e poli(p-dioxanona) P(3HB)/PPDO

  • CLAUDIA MARIANE ADAO MONTEIRO, Graduando, claudia.mariane@gmail.com
  • Michele Formolo, G, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Rogerio de Almeida Vieira, Dr(a), vieira_ra@yahoo.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Claudia Mariane Adão Monteiro, Graduando, claudiamariane.monteiro@gmail.com
  • Fernanda do Nascimento Stafford, Graduando, fe.alwaysloveme@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Teste de Sturm, Biodegradação, Quantificação de CO2

A biodegradação de plásticos pode ser avaliada por diversos métodos. Um dos mais utilizados é o monitoramento da biodegradação por meio de variações da amostra em função do tempo (ASTM 6160-98), como a massa molar, propriedades mecânicas e térmicas, aparência morfológica ou funcionalidades químicas do polímero. Desta forma, com objetivo de complementar essa avaliação qualitativa dos polímeros poli(3-hidroxibutirato) (P(3HB) e poli(p-dioxanona) (PPDO) foi construído um apparattus (conhecido como teste de Sturm), para determinar de forma quantitativa o grau e a taxa da biodegradação de polímeros, expostos em um ambiente compostado sob condições controladas de temperatura, pH e umidade. O teste consiste de um sistema através do qual pode ser quantificado o gás carbônico liberado pela degradação de polímeros em um inoculante (lodo ativado, solo compostado, composto orgânico, entre outros). O solo deve ser proveniente de aterro sanitário, previamente preparado, apresentando partículas menores que 10 mm, passando por dois a quatro meses de aeração e deve produzir entre 50 a 150 mg de gás carbônico por grama de sólido volátil, durante os primeiros dez dias de teste, e apresentar pH inicial entre 7,0 e 8,2. O apparattus, construído com base na norma ASTM D5338-98 (revisado 2003), consiste de um compressor de ar, uma série de 4 vasos (2 L) com compostagem - um com a amostra, um branco, um controle positivo (celulose) e um controle negativo (filme de polietileno), à temperatura controlada, mantidos em banho termostático à 58ºC (± 2ºC) por 58 dias, contendo a amostra a ser avaliada - PPDO e P(3HB). Antes e após os frascos de compostagem foram acoplados frascos contendo uma solução 0,024 N de Ba(OH)2. Os frascos antes das amostras servem para capturar o CO2 que entra no experimento, fazendo com que o ar que passe pelas amostras esteja livre deste gás. Os frascos posteriores captam o CO2 produzido pelas amostras e o precipitado é retrotitulado com HCl 0,05 N para quantificar o gás liberado, podendo então avaliar o estágio de biodegradação das amostras. Os experimentos de biodegradação das amostras encontram-se em andamento.

Apoio / Parcerias: Art.170/UNIVILLE

CULTURA DOS ÍNDIOS GUARANI MBYA DA ALDEIA TYARAJÚ

  • CRISTIANI CREMA, Graduando, cristiani.crema@univille.net
  • CRISTIANI CREMA, Graduando, cristiani.crema@univille.net
  • Claus Denean da Silva, Graduando, cristiani.crema@univille.net
  • Catarina Costa Fernandes, MSc, catarina01@zipmail.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Cultura, Costumes, Rituais

A diversidade cultural indígena tem se ampliado á medida que as sociedades indígenas vêm ocupando outros espaços públicos e culturais que lhes permitam consolidar-se enquanto diferentes. São estas diferenças, na amplitude do termo, que possibilitam aos seres se modificarem e modificarem as coisas, de alterarem a si mesmos e a realidade na qual vivem. Através da criação de um site sobre a cultura material e imaterial dos índios guarani da aldeia Tyarajú, é possível traçar um perfil dessa pequena aldeia, contribuindo para estabelecer configurações culturais reveladas no artesanato por eles produzidos. A produção de um site preservará a dinâmica na atribuição de significados, e de sua utilidade nas finalidades de cada artefato artesanal produzido pelos guaranis da Tyarajú. Entender os índios como categoria étnica e social transitória e fadada à extinção, também significa tomar consciência e ser coadjuvante da preservação da cultura indígena principalmente a que se encontra em nosso entorno. A abordagem desta pesquisa no que se relaciona ao seu objeto de estudo constitui-se como etnográfica, de caráter qualitativo tendo em vista essa modalidade de pesquisa baseia-se na observação direta do comportamento e do grupo do ser humano-individualmente ou em grupos e na produção de uma descrição escrita do resultado da observação, mantendo a dimensão ampla compreensiva dos fenômenos tratados em seu enfoque cultural. Além das práticas das observações sistemáticas de campo, relatos, entrevistas e outros tipos de procedimentos, utilizar-se-á da narração, descrição, interpretação e da compreensão, dos processos aplicados à análise de seu objeto de estudo com vistas a conduzir suas investigações. Dessa forma a necessidade de registrar esta moral e mística diferenciada desses Mbya em um site pela Univille, demonstrará por parte da Universidade um compromisso social e cultural com interculturalidade desse povo que está no seu entorno. A divulgação da cultura guarani MBYA através de um site possibilitará um intercâmbio multicultural, contribuindo para a divulgação para outros grupos sociais.

Apoio / Parcerias: Professora doutora: Catarina Costa Fernandes. Web designer: Claus Denean da Silva - 1º ano de Sistemas de Informação

Determinação da biodegrabilidade dos resíduos gerados na fabricação de produtos industrializados de banana: resultados preliminares

  • Bruna Coelho, Graduando, bruna.coelho@ibest.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.edu.br
  • João Paulo Fernandes, Graduando, joao_jango@hotmail.com
  • Bruna Coelho, Graduando, bruna.coelho@ibest.com.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: biogás, metanização, biodegrabilidade

A região norte de Santa Catarina é uma grande produtora de banana e produtos derivados, onde são gerados cerca de 120 mil toneladas/ano de resíduos. Uma das possibilidades de aproveitamento e valorização desses resíduos é a geração de biogás a partir da sua decomposição anaeróbia por microrganismos procarióticos. Além de produzir biogás, a metanização deixa como resíduo um lodo que é um excelente biofertilizante. O sucesso do processo depende do potencial de biodegradabilidade dos resíduos empregados assim como do desempenho das diversas espécies bacterianas envolvidas. Essas, por sua vez, despendem das condições físicas e químicas do meio em que são cultivadas. O presente trabalho foi elaborado com o objetivo de definir as condições mínimas necessárias para a biodigestão dos resíduos engaços, folhas e pseudo-caule da bananeira e cascas de banana, gerados numa indústria da região. Todos os resíduos serão testados de forma isolada, após trituração em liquidificador, em três diferentes concentrações. Até o momento, foi avaliado apenas o uso das cascas de banana. Os resultados foram obtidos em função das análises de Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Sólidos Totais (ST) realizadas de acordo com o Standard Methods. Os ensaios foram desenvolvidos em shaker rotativo com freqüência de agitação de 100 min-1 e temperatura de 30 °C. Como reatores foram empregados Erlenmeyers de 250 mL contendo cada um 80 mL de suspensão de resíduo e 20 mL de inóculo. A partir de testes iniciais, foi determinada a composição do inóculo que ficou constituída por diferentes floras microbianas provenientes de compostagem lixiviada (40% v/v), suspensão de estação de tratamento de esgotos (20% v/v) e suspensão comercial (40% v/v). O uso de chorume como constituinte do inóculo inibiu o processo de biodigestão. Ficou evidente durante os experimentos a necessidade do ajuste do pH entre 6,5 e 7,0 a cada dois dias de processo. Após 15 dias de processo, a DQO respectiva a cada uma das concentrações iniciais testadas (6,3 gST/L, 9,5 gST/L e 23,8 gST/L) apresentou redução de 65%, 57% e 68%, em comparação aos seus valores iniciais. Nas condições experimentadas, a concentração de 23,8 gST/L apresentou maior potencial de degradação sendo portando definida como a concentração ideal para a continuidade dos trabalhos. Os experimentos com os demais resíduos estão em desenvolvimento.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille

Determinação das Condições de Secagem de Lodo de Efluente Sanitário

  • Rodrigo Rocha Rossa, Graduando, rodrigorrossa@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Sandra H. W. Medeiros, Dr(a), westmed01@yahoo.com.br
  • Fabrício Borges, G, borges.fabricio@ibest.com.br
  • Aline Casas, Graduando, alinecasas@hotmail.com
  • Rodrigo Rocha Rossa, Graduando, rodrigorrossa@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Secagem, Lodo de Efluente Sanitário, Reaproveitamento Energético

Ao longo dos anos, lodos de efluente sanitário foram apenas destinados em aterros, não havendo a preocupação de reaproveitá-los de uma maneira viável tanto ambientalmente quanto economicamente, ou seja, sustentável. Atualmente novas tecnologias surgem visando suprir essa necessidade, destacando-se o aproveitamento energético do lodo através de combustão. Este processo deve obrigatoriamente ser precedido de uma secagem para otimizar o poder calorífico do lodo, alem de evitar problemas como: formação de mofo, crescimento bacteriano, entupimento e deterioração do equipamento e redução da qualidade do produto. Neste contexto este trabalho teve como objetivos definir entre dois tipos de secadores qual apresenta melhores condições de uso em escala industrial, e analisar a influência da massa de lodo no processo de secagem. Para isso, o lodo foi coletado no leito de secagem de uma estação de tratamento de efluentes (ETE), localizada na cidade de São Bento do Sul – SC. O processo desta estação compreende: tratamento preliminar, reator anaeróbico (RALF), tanques de aeração, decantadores e por fim os leitos de secagem. Os lodos foram conduzidos aos experimentos de secagem em escala piloto em os dois secadores, um tubular à temperaturas próximas a 130ºC e um estacionário (estufa) à temperatura de 150ºC. Foram estabelecidas três diferentes massas: 10, 35 e 60 gramas, as quais foram levadas em duplicatas para cada um destes secadores sendo pesadas a cada cinco minutos. Dos resultados, conclui-se que o secador tubular apresentou maior eficiência na secagem do lodo em todas as massas analisadas, tanto em relação ao tempo quanto em relação à remoção de água da amostra, sendo esta 1% superior à obtida em estufa estacionária e o tempo de secagem chegou a ser 50% menor em algumas amostras. Quanto às massas, observou-se que estas influenciam diretamente nos processos de secagem sendo necessários estudos em escala industrial antes da implantação deste método em processos de obtenção de energia através de lodos de esgoto sanitários.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

EFEITOS DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA E DE TOXINAS NA DINÂMICA DO FITOPLÂNCTON DA BAÍA DA BABITONGA

  • Geisa Rafaela Pereira, Graduando, geisarpp@gmail.com
  • Claudiana Hock Amorim, Graduando, claudiana.hock@univille.net
  • Lineu Fernando Del Ciampo, MSc, lineudc@msn.com
  • Geisa Rafaela Pereira, Graduando, geisarpp@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Radiação solar UV, ECOTOX, Baía da Babitonga

A Baia da Babitonga sofre efeitos de poluição antropogênica de seis municípios eminentemente agrícolas e industriais que a cercam: Araquari, Barra do Sul, Garuva, Itapoá, Joinville e São Francisco do Sul. A este fato, somam-se doses diárias significativas de radiação solar ultravioleta (UV), que influenciam a dinâmica dos produtores primários, como o fitoplâncton. A radiação UV é um dos fatores ambientais mais importantes para os produtores primários terrestres e aquáticos de biomassa. Os organismos que compõem o plâncton vivem nas camadas superiores dos oceanos, onde buscam radiação solar suficiente para seus processos de fotossíntese e podem ser severamente afetados por um intenso nível de UV. Análises realizadas em amostras desses organismos, coletados no interior na Baia, mostraram forte dependência da intensidade da UV e do ângulo solar. Os testes consistiram da verificação da migração vertical diurna, através de contagem de organismos existentes em uma coluna de água, inoculada com as amostras. A intensidade da radiação solar ultravioleta, incidente na Baía durante o experimento, foi monitorada por um dosímetro ELDONET. Em ecotoxicologia, o objetivo de biotestes, como ferramenta de análise, é prover informações relevantes dos efeitos químicos originados por atividades humanas em ecossistemas. Bioensaios tem como base a resposta de organismos vivos a estímulos, como a exposição a certas toxinas, que causam alterações em seus parâmetros de movimento. A análise dessas alterações é o princípio dos bioensaios, que podem ser perfeitamente verificadas através de técnicas de análise de imagens. O aparelho ECOTOX monitora, de forma totalmente automática, as alterações no comportamento de organismos de teste em contato com substâncias tóxicas, de forma rápida, não invasiva e sem o uso de reagentes. O flagelo Euglena gracilis foi utilizado em um instrumento ECOTOX para a análise de amostras de águas coletadas junto a foz dos rios Cachoeira e Parati. Os resultados indicaram que, mesmo em baixas concentrações (1:31), já é percebido um percentual de inibição nos principais parâmetros fisiológicos do flagelo, como mobilidade, fototaxia, gravitaxia, velocidade e forma, o que significa que as amostras encontravam-se contaminadas por toxinas.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Elaboração de um modelo de avaliação sistemática da qualidade ambiental (BH Rio Cubatão Norte) - SISAMB

  • Raphael Schumacher Bail, Graduando, raphaelbail@hotmail.com
  • Raphael Schumacher Bail, Graduando, raphaelbail@hotmail.com
  • Virgínia Grace Barros, Dr(a), virginiagb@user.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Indicadores ambientais, Qualidade ambiental, Bacia hidrográfica

Joinville, maior cidade do estado de Santa Catarina e um dos maiores pólos industriais do sul do Brasil, tem registrado paralelamente ao seu crescimento populacional, uma maior demanda por recursos naturais tanto em quantidade quanto em qualidade. A água, elemento vital para a manutenção da vida, tem seu uso requerido também em diversas atividades econômicas, por isso a disponibilidade dos recursos hídricos é um fator importante para o desenvolvimento sócio-econômico de qualquer região. O projeto de elaboração de um modelo de avaliação sistemática da qualidade ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão Norte se mostra de grande importância por ter como objeto de estudo variáveis que refletem causas e consequências de modificações no estado desta Bacia, responsável por cerca de 70% da água potável consumida em Joinville. O objetivo principal do trabalho é a criação de um modelo de avaliação que permita periodicamente estabelecer índices sobre a qualidade ambiental da Bacia do Rio Cubatão Norte. A metodologia empregada é a de indicadores de Pressão-Estado-Resposta, elaborada pela Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), e que está fundamentada em uma rede de casualidade na qual se acredita que as atividades humanas originam pressão sobre o meio ambiente (indicadores de pressão) que por sua vez interferem no meio, alterando a qualidade e a quantidade dos recursos naturais (indicadores de estado), e devido a isto, produz-se uma resposta que tende a minimizar ou anular esta pressão (indicadores de resposta). No estágio atual do projeto, posterior à coleta de dados disponíveis junto a órgãos públicos oficiais, está sendo feita a análise e a validação dos dados para que estes fundamentem o modelo de avaliação. Os dados coletados estão sendo filtrados com o intuito de verificar se os mesmos são capazes de refletir as características da região da Bacia da forma mais fidedigna possível através do cruzamento das várias informações.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

Estimativa das taxas de erosão de margens fluviais, para a bacia hidrográfica do Rio Pirabeiraba, SC.

  • Lazaro Olimpio Pereira Bastos, Graduando, lbastos@netvision.com.br
  • Alexandre Maimoni Mazzer, MSc, mazzer@univille.br
  • Lazaro Olimpio Pereira Bastos, Graduando, lbastos@netvision.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Erosão, Margens fluviais, Modelagem espacial de erosão de margens fluviais

O Canal do Palmital, é o compartimento da Baía da Babitonga que mais recebe aporte fluvial, destacando-se sua margem oeste. Dentre as 10 bacias hidrográficas contribuintes nessa margem, o presente estudo ressalta a bacia hidrográfica do Rio Pirabeiraba, que possui área de cerca de 5.820ha e, aproximadamente, 80km de extensão de malha hidrográfica. Essa bacia está sendo utilizada como unidade piloto, na aplicação de técnicas de geoprocessamento para construção de modelo de erosão de margens fluviais. Tal pesquisa, se realiza no âmbito do Programa Institucional Babitonga, vinculada ao Projeto “Aspectos geomorfológicos e dinâmica atual de geração e aporte sedimentar, no complexo hídrico da Baía da Babitonga”. Nesta etapa, o presente trabalho objetivou realizar determinações de taxas anuais de erosão de margens, a partir de obtenção de parâmetros de vazão e carga sedimentar, aplicando-se métodos de regionalização em ambiente de sistema de informação geográfica, conforme proposto pelo modelo espacial SEDNET. Nos procedimentos metodológicos utilizou-se o programa Arc View 8.1™ e material cartográfico em escala de 1:50.000, os quais permitiram a geração de modelo numérico de terreno (MNT) por triangulação irregular. Este MNT consistiu na base da análise e derivação de dados topográficos. Considerou-se área mínima de 60ha para delimitar as sub-bacias, a partir dessas derivações. Estas sub-bacias, consistem na unidade de regionalização de dados de precipitação e vazão, bem como na unidade para leitura do estado da mata ciliar. Através do portal de informações da Agência Nacional de Águas, obteve-se as séries temporais de doze estações pluviométricas da região. Calculou-se a média anual de precipitação para cada estação, as quais foram interpoladas espacialmente, pelo método polinomial local. Em seguida, foram determinadas a média anual de descargas fluviais, as descargas de inundação sobre margens, e a equação de erosão de margens fluviais. De forma geral, a taxa média de erosão está em 0,30 m/ano. Nas microbacias localizadas a montante, a taxa de erosão foi nula, associada à presença de densa mata ciliar. Nas porções de média encosta à planície, a taxa variou entre 0,40 a 0,60 m/ano, alcançando valores superiores a 1,5 m/ano, apenas na microbacia adjacente ao estuário. No entanto, tais estimativas deverão ser analisadas e confrontadas aos dados medidos em campo, de forma a calibrar e ajustar as regras que descrevem o modelo proposto, afim de possibilitar seu refinamento e consequente aplicação, nas bacias hidrográficas adjacentes.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Estudo cinético da produção de exopolissacarídeos por 'Pleurotus ostreatus' em frascos agitados.

  • Nelson Libardi Junior, Graduando, nelson.libardi@terra.com.br
  • Mariane Bonatti Chaves, MSc, mbonatti@univille.edu.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.edu.br
  • Marcia Luciane Lange da Silveira, MSc, marcia.luciane@univille.net
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.edu.br
  • Nelson Libardi Junior, Graduando, nelson.libardi@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus, cultivo submerso, exopolissacarídeos

O Pleurotus ostreatus DSM 1833 é uma espécie de cogumelo que apresenta além de valor nutricional comprovado, princípios terapêuticos. O cultivo desta espécie pode ser realizado tanto em meio sólido quanto em meio líquido. No cultivo em meio sólido são utilizados para produção de basidiomas resíduos agroindustriais da região. O cultivo em meio líquido produz tanto biomassa que serve de inóculo para o cultivo em meio sólido como caldo fermentado onde se encontram dissolvidos compostos com propriedades medicinais (exopolissacarídeos formados por subunidades de b-D-glicanos). Os objetivos deste trabalho foram: (a) determinar a cinética de fermentação para a espécie Pleurotus ostreatus DSM 1833 cultivada em frascos agitados e (b) avaliar a influência de diferentes concentrações iniciais de substrato sobre o fator de conversão de substrato em exopolissacarídeos. Os frascos agitados (Erlenmeyer de 500ml) continham 100ml de meio POL com 20 g/L de glicose inicial para o experimento (a) e 100 ml de meio POL com 20, 40, 60 e 80 g/L de glicose inicial para o experimento (b). Todos os frascos foram inoculados com dois discos de ágar de 15mm de diâmetro contendo micélio fúngico e agitados reciprocamente a 120min-1 e 30°C. O período de duração do experimento (a) foi de 24 dias e de 18 dias para o experimento (b). Obteve-se para o experimento (a) maior produção de expolissacarídeos (0,294 g/L) após 18 dias de fermentação. Após este período a velocidade de crescimento celular tornou-se constante e a glicose foi totalmente consumida do meio. Os fatores de conversão de substrato em exopolissacarídeos (Ye/s) foram de 0,045; 0,078; 0,071 e 0,052 (g/g) para os frascos com 20, 40, 60 e 80 g/L de glicose inicial, respectivamente.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

Estudo da Qualidade do Ar do Município de Joinville através do software SCREEN 3

  • CINTIA SANOCKY, Graduando, cintia.sanocky@gmail.com
  • CINTIA SANOCKY, Graduando, cintia.sanocky@gmail.com
  • Sandra H. W. Medeiros, Dr(a), smedeiros@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Poluição atmosférica, Qualidade do ar, Dispersão atmosférica

As indústrias representam um papel importante na alteração da qualidade do ar que se respira, uma vez que emitem diariamente grandes quantidades de poluentes na atmosfera. Joinville é o município com maior população do estado de Santa Catarina e possui um crescimento industrial e urbano sem o devido planejamento, ou seja, sem levar em consideração os fatores geográficos e as condições climáticas locais, o que pode estar comprometendo a qualidade do ar inclusive em áreas afastadas de fontes poluidoras. Dentro deste contexto, este projeto faz uma análise preliminar da qualidade do ar da cidade através do software de dispersão de poluentes SCREEN 3, tendo por base as fontes industriais. Foram levantados os dados meteorológicos, direção e velocidade do vento, nas Estações Meteorológicas da UNIVILLE e do Aeroporto de Joinville - Lauro Carneiro de Loyola, e caracterizadas as fontes de emissões, com informações cedidas pelas próprias empresas através de questionários de emissão. Para empresas que não responderam os questionários, mas repassaram informações adequadas, foram estimadas as emissões através de Fatores de Emissão, segundo a Proposta de Resolução do CONAMA, que dispõe sobre os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos por fontes fixas, ainda em fase de aprovação. Os dados sobre as emissões foram aplicados no software, e, combinando-os com os dados meteorológicos médios de cada estação do ano, foram gerados gráficos de dispersão, transportados para mapas do município, onde é possível visualizar a direção do transporte das partículas na atmosfera local de cada estação do ano. Houve grande dificuldade na caracterização das fontes de emissão, pois a maioria das empresas não repassou as informações, tanto pela ausência de medições e controle, quanto por receio de que estes lhe causassem problemas. Desta forma, o mapa de dispersão apresentou-se defasado para todo o município, podendo ser utilizado somente como base metodológica para futuros estudos. Para resultados mais eficientes, órgãos públicos, empresas e instituições de ensino devem trabalhar em conjunto na elaboração de um inventário de emissões atmosféricas para a cidade de Joinville.

Apoio / Parcerias: Apoio financeiro: FAP/Univille. Apoio técnico: Estação Meteorológica da UNIVILLE e Estação Meteorológica do Aeroporto de Joinville - Lauro Carneiro de Loyola, Fundação do Meio Ambiente - FATMA.

Estudo das propriedades térmicas e morfológicas das blendas de P(3HB) e CAPA 6506.

  • Ketlin Cristine Batista, Graduando, ketlin.cristine@univille.net
  • Andrea Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.edu.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br
  • Katiusca Wessler, G, katiusca_wessler@yahoo.com.br
  • Ketlin Cristine Batista, Graduando, ketlin.cristine@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: polímero biodegradável, blenda polimérica, P(3HB)

Os materiais poliméricos estão sendo amplamente utilizados e vem substituindo outros materiais como a mesma funcionalidade. Entretanto, os polímeros de origem petroquímica vem causando uma enorme preocupação, devido a sua rápida descartabilidade e lenta taxa de degradação após depositados no meio ambiente, causando um enorme impacto ambiental. Estudos vêm sendo realizados com polímeros, tais como o poli(3-hidroxibutirato) - P(3HB), que é termoplástico produzido intracelularmente por diversas bactérias. É biodegradável e hidrofóbico, entretanto não apresenta boas propriedades mecânicas. A poli(e-caprolactona) também é um polímero termoplástico e biodegradável, porém é um material sintético como os materiais plásticos convencionais. O objetivo deste trabalho foi otimizar as propriedades morfológicas, térmicas e mecânicas do P(3HB) incorporando a este material a poli(e-caprolactona) (CAPA 6506). O P(3HB) e a CAPA 6506 utilizados neste trabalho foram gentilmente cedidos pela PHB Industrial® e pela Solvay®. Foram preparadas misturas de P(3HB) e CAPA 6506 pela técnica de evaporação de solvente nas concentrações: 100/0; 95/05; 90/10 e 85/15. Esta técnica consiste em solubilizar os materiais em clorofórmio, aquecer sob agitação até completa dissolução, misturar até completa homogeneização e depositar em um molde. Esses filmes foram colocados em uma cuba de vidro com atmosfera saturada de clorofórmio para a completa formação dos filmes. As amostras foram submetidas a ensaios de microscopia eletrônica de varredura (MEV), para avaliar a estrutura morfológica das blendas e análise termogravimétrica (TGA), para avaliar a estabilidade térmica dos materiais. As blendas de P(3HB)/CAPA 6506 apresentaram um aumento da porosidade dos filmes de acordo com a quantidade de CAPA 6506. Isso se deve ao tamanho das moléculas de CAPA 6506 que ao serem incorporadas ao P(3HB) causam um afastamento das moléculas. Isso também leva a crer que o material ganha em flexibilidade devido à redução da cristalinidade.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Fatores inibidores da aplicação das concepções pedagógicas dos professores de matemática em sala de aula

  • Alexandre Besen, Graduando, alexandrebesen@yahoo.com.br
  • Alexandre Besen, Graduando, alexandrebesen@yahoo.com.br
  • Amilton José Miranda, MSc, amiltom.jose@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: concepções pedagógicas, práticas pedagógicas, fatores inibidores das concepções pedagógicas

O presente trabalho é resultado da pesquisa desenvolvida com professores de matemática do ensino fundamental da rede pública estadual de ensino. O objetivo da pesquisa foi identificar quais são os fatores inibidores da aplicação, em sala de aula, das concepções pedagógicas dos professores de matemática, em relação ao papel do professor, ao papel do aluno, à dinâmica das aulas e à natureza das atividades escolares. No que diz respeito à metodologia, optou-se por um estudo de abordagem qualitativa e de caráter descritivo. Como sujeitos da investigação foram escolhidos aleatoriamente dezesseis professores de matemática que atuam nas escolas de Joinville/SC. A coleta de dados se deu por meio de entrevistas semi-estruturadas, cujo conteúdo foi analisado. Dentre os fatores apontados pelos professores destacaram-se: a própria experiência do professor, a indisciplina e o desinteresse dos alunos, a falta de responsabilidade da família na educação dos filhos e a falta de investimento do Estado na qualidade do ensino. Os conhecimentos gerados por esse estudo poderão fundamentar tanto a formação continuada quanto a formação inicial de professores de matemática, bem como contribuir para uma melhor gestão do ensino nas escolas.

Influência da concentração inicial de microorganismos sobre a produção do bioinseticida Bti por processo fermentativo em estado sólido: resultados preliminares

  • SABRINA SPECART, Graduando, sabrina.spe@univille.net
  • SABRINA SPECART, Graduando, sabrina.spe@univille.net
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Bioinseticida, Resíduos agroindustriais, Bti

A Universidade da Região de Joinville, Univille, vem desenvolvendo estudos visando a obtenção de um bioinseticida microbiano (Bacillus thuringiensis israelensis) de baixo custo de produção para ser aplicado no controle biológico de borrachudos na região nordeste de Santa Catarina. Um dos processos fermentativos empregados nesses estudos tem sido a fermentação em estado sólido (FES) com o emprego de resíduos agroindustriais como substrato de fermentação. Como principal conclusão dos experimentos já desenvolvidos, foi indicada a mistura cascas de banana:bagaços de cana-de-açúcar, na proporção mássica de 170g:25g (em base úmida), como substrato ideal para o crescimento microbiano. Em todos os experimentos realizados, o tempo de cultivo em FES foi constante e igual a nove dias e o inóculo empregado foi constituído de 10 mL de suspensão microbiana. Neste trabalho, pretende-se determinar a influência do emprego de diferentes concentrações celulares no inóculo sobre a produtividade do processo. Para tanto, suspensões microbianas obtidas em cultivo em meio ágar foram suspendidas em solução salina 0,9% e empregadas para inocular os biorreatores. Os volumes de inóculo foram empregados foram de 2 mL, 5 mL e 10 mL. Até o momento foi determinada a cinética de crescimento microbiano nas condições de cultivo definidas anteriormente (uso de sacos de polipropileno como biorreatores, temperatura de incubação de 30 °C, atividade de água e pH iniciais iguais a 0,98 e 6,5-7,0, respectivamente) com o objetivo de obter um padrão para comparações. A cinética de crescimento foi determinada a partir do cultivo do microrganismo durante um mês, com retiradas de amostras a cada cinco dias de fermentação (ensaios em duplicata). Cada biorreator constituiu uma amostra. O crescimento seguiu-se de forma exponencial sendo que na amostra to (tempo inicial) a quantidade de esporos foi de 3,8E5 UFC/kg de massa seca (ms). Nos tempos t10 (décimo dia de cultivo), t20 e t32 os resultados foram iguais a 2,1E9 UFC/kg ms, 8,3E16 UFC/kg ms e 9,1E21 UFC/kg ms respectivamente. Devido às dificuldades encontradas nos tratamentos das amostras, esses experimentos estão sendo repetidos, inclusive para a determinação da cinética de consumo de açúcares redutores totais que não foi possível determinar até então.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Influência de diferentes tratamentos químicos na morfologia e na estabilidade térmica de fibras de palmito pupunha.

  • Marina Zambonato Farima, Graduando, marina.zambonato@univille.net
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), dabatti@univille.br
  • Carlos Alfredo Alves Junior, Graduando, carlosalves@univille.net
  • Sara Elisa Moreira, Graduando, sara_moreira@pop.com.br
  • Marina Zambonato Farima, Graduando, marina.zambonato@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: fibra vegetal, palmito pupunha , tratamento

A agroindústria da região de Joinville caracteriza-se pela produção de banana e arroz, sendo que a cultura de palmito pupunha está em ascensão. Durante a extração do palmito, ocorre a geração de grande quantidade de resíduos, tais como o caule, o pseudocaule e as folhas. A oportunidade de agregar valor a esses resíduos, motivou o grupo a realizar ensaios, visando aplicá-los em compósitos do tipo resina de poliéster/fibra vegetal, em substituição à fibra de vidro, sendo este muito utilizado no desenvolvimento de produtos. Porém em resíduo, é de difícil reaproveitamento, além de ser altamente tóxico às pessoas que o manipulam e pode ocasionar várias doenças respiratórias. A utilização de fibras naturais que substituam a fibra de vidro pode ser uma alternativa viável na geração de produtos. Este trabalho apresenta a influência de diferentes tratamentos químicos nas fibras das folhas do palmito pupunha e seu reflexo sobre a morfologia e a estabilidade térmica dessas fibras. As fibras foram obtidas a partir da raspagem das folhas, posteriormente cortadas em comprimento de 25mm e secas à temperatura ambiente em local arejado. Em seguida receberam tratamentos com NaOH 5% m/v por 72h, acrilonitrila 3% v/v por 72h e H2O2 20V por 144h com agitação. Para os três tratamentos foram retiradas amostras a cada 24h. As micrografias mostraram claramente o efeito do tempo de exposição das fibras ao reagente. Após 48h foi possível observar as células de parênquima envolvendo as fibras. Essas células foram praticamente removidas após 72h quando tratados com NaOH. As curvas de análise termogravimétrica (TGA) e a primeira derivada das fibras de pupunha tratadas com NaOH mostrou 3 estágios de degradação, sendo o primeiro referente à água, com temperatura máxima em torno de 70 °C e cerca de 7,9% de perda de massa, com o segundo e terceiro estágios atribuídos à fibra de pupunha. Observou-se que o tratamento não alterou de forma significativa a temperatura de início de degradação térmica, nem a temperatura máxima de degradação da fibra. As análises de MEV e TGA de amostras coletadas a cada 24h apontam a decapagem das fibras a partir de 72h e que os tratamentos não alteram significativamente a degradação térmica das fibras.

Apoio / Parcerias: CNPq FAP-Univille

Manutenção do organismo teste Mysidopsis juniae para ensaios ecotoxicológicos em águas estuarinas

  • CAMILA HOSTIN SAMY, Graduando, camila.hostin@univille.net
  • CAMILA HOSTIN SAMY, Graduando, camila.hostin@univille.net
  • Threzinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Mysidopsis juniae , ecotoxicologia, águas estuarinas

A manutenção correta de organismos teste é etapa essencial em projetos de ecotoxicologia. A partir da manutenção em laboratório se garante que os resultados gerados no teste serão confiáveis e representarão a realidade ambiental estudada. Este projeto tem por finalidade realizar a manutenção do organismo da espécie Mysidopsis juniae, utilizado em ensaios ecotoxicológicos. Os organismos utilizados em bioensaios devem possuir características específicas, como: ser sensível, reproduzir-se rapidamente e dar respostas em espaço de tempo reduzido. Para tanto, os cuidados em relação ao seu cultivo exigem a necessidade de acompanhamento diário da cultura através de controles de parâmetros de qualidade de água, alimentação e renovação da água de cultivo. Os testes de toxicidade exigem organismos aptos, e as condições de cultivo devem necessariamente proporcionar indivíduos sadios. A metodologia empregada é a estabelecida pela Norma CETESB L5.251. A garantia da qualidade do organismo teste gera como conseqüência segurança nos resultados obtidos em bioensaios. O projeto ECOTOX, ao qual este projeto está vinculado, visa avaliar a toxicidade das águas e sedimentos da Baía da Babitonga – SC, para tanto, é necessária a utilização de organismos teste aptos e de procedência confiável. Desta forma, a manutenção correta do organismo para a realização eficaz do teste é de fundamental importância.

Apoio / Parcerias: Governo do Estado de Santa Catarina Artigo 170 FAP UNIVILLE

Marcas de poder na linguagem jurídica

  • Ricardo Kurowsky, Graduando, kurowsky@gmail.com
  • Ricardo Kurowsky, Graduando, kurowsky@gmail.com
  • Euler R. Westphal, Dr(a), erwestphal@ceteol.com.br
  • Maria da Graça Albino de Oliveira, Dr(a), pesquisa@sbs.univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul/SC, Brasil

Palavras-chave: Linguagem jurídica, poder, operadores do direito

O trabalho teve como principal objetivo fazer um estudo sobre as marcas de poder na linguagem utilizada pelos operadores do direito (juízes, promotores, advogados) para detectar as marcas de poder que, implícita ou explicitamente, se fazem presentes, tanto nos eventos da fala como em outros momentos em que a comunicação, em qualquer dos seus tipos de manifestação seja utilizada. A tese defendida é a de que a linguagem jurídica é permeada de marcas de poder e que se utiliza de todos os recursos expressivos existentes, inclusive os signos não verbais. Essas marcas não ficam restritas ao enunciado lingüístico, mas abrangem também o contexto extralingüístico, ou seja, o contexto social e cultural em que se desenrola. As bases teóricas são a análise do discurso, a semântica, a pragmática, a hermenêutica, a sociolingüística e também a fonética. Os autores que dão embasamento são Orlandi, Ducrot, Possenti, Bakhtin, Vogt, Calgliari, Parret, Habermas, e outros.

Nova arquitetura organizacional dos engenheiros

  • CASSIO LUIS BARBOSA BRAMORSKI, Graduando, c_a_s_s_i_o@hotmail.com
  • CASSIO LUIS BARBOSA BRAMORSKI, Graduando, c_a_s_s_i_o@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/RS, Brasil

Palavras-chave: foco, experiência, inovação

A idéia central da pesquisa, é de formar uma nova arquitetura organizacional, onde através de um método proposto, concentramos o foco, experiência, liberdade, motivação e inovação para um melhor aproveitamento produtivo de um engenheiro ou colaborador dentro de uma empresa. Justifica-se o trabalho por abordar o comportamento e perfil do engenheiro de produção recém-formado e sua interação em equipes de trabalho formadas por equipes com diferentes graus de experiência e conhecimento. Esse projeto de pesquisa tem como objetivo um melhor aproveitamento produtivo do colaborador através de uma melhor utilização de seu perfil pessoal, profissional e circunstancial do mesmo, aliado de seu interesse no setor a seu gosto.

O USO DE PRODUTOS TÓXICOS E/ OU AGROTÓXICOS NO MEIO URBANO: PERCEPÇÕES TÉCNICAS DOS POSSÍVEIS IMPACTOS AOS AQÜFEROS FREÁTICOS DA REGIÃO DE PIRABEIRABA - JOINVILLE SC.

  • Naiara Grimes Carneiro, Graduando, naiara.grimes@univille.net
  • Lênio Marques de Miranda, MSc, lenio.marques@univille.net
  • Tássia Ledoux Galiazzo, Graduando, tassia.ledoux@univille.net
  • Naiara Grimes Carneiro, Graduando, naiara.grimes@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Poços freáticos, Impacto ambiental, Educação ambiental

Examinando de forma ponderada as atividades cotidianas em âmbito urbano, as pessoas acabam por contaminar o ambiente em que vivem. O uso contínuo e freqüente de produtos tóxicos e/ou agrotóxicos pode comprometer uma comunidade antes mesmo que esta se de conta deste fato. Visto que os agroquímicos são extremamente prejudiciais ao solo, ao meio ambiente e inclusive à saúde humana, observa-se o descaso com que as pessoas utilizam esses produtos. O projeto neste ínterim busca identificar de forma técnica os impactos causados aos aqüíferos freáticos e por conseqüência a toda comunidade da região de Pirabeiraba – Joinville SC. A dinâmica do solo e a topografia são indicadores determinantes na relação do grau de contaminação que se pode atingir os aqüíferos subterrâneos. Os aqüíferos freáticos os quais apresentam uma superfície livre, constituem maior risco de contaminação por qualquer sustância que venha a infiltrar no solo de forma pontual ou difusa. De forma perniciosa o uso de produtos tóxicos ou a aplicação de agroquímicos no solo, acabam gerando conseqüências além daquele local, por percolação, ou daquele tempo em função de partículas residuais. Muitos dos agrotóxicos não são facilmente biodegradáveis, os quais permanecem no solo por muitos anos causando um descontínuo grau de qualidade do solo. O trabalho metodológico deu-se através da coleta de dados na comunidade de Pirabeiraba, a partir do questionário previamente desenvolvido e testado em uma comunidade com características similares. Adjunto ao levantamento de dados foi cadastrado pontos de poços freáticos na região com a utilização de GPS (Sistema Geográfico de Posição). Este panorama topográfico local é de fundamental importância quando desta análise e interpretação, os dados nos proporcionam percepções técnicas quanto ao uso dos poços freáticos, o comportamento do nível do lençol freático na região, a demanda hídrica e sua infra-estrutura bem como os potenciais poluidores da dinâmica de uso do solo pela população. Em uma pré-análise, contata-se em que a área urbana de Pirabeiraba apresenta uma característica predominantemente plana. Como conseqüência desta característica natural, o solo da região proporciona de forma mais intensa a percolação de águas. Essa dinâmica demonstra o grande potencial de recarga dos lençóis freáticos e aqüíferos da localidade convergindo as análises para a averiguação do potencial poluidor desta recarga. Outra percepção até o momento é a presença significativa de poços freáticos desativados na região. Neste caso o que se pretende avaliar é os indicativos de causa e efeito desta situação.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

O uso de produtos tóxicos e/ou agrotóxicos no meio urbano: percepções técnicas dos possíveis impactos aos aquíferos freáticos da região de Pirabeiraba - Joinville- SC.

  • TASSIA LEDOUX GALIAZZO, Graduando, tassia.ledoux@univille.net
  • Naiara Grimes Carneiro, Graduando, naiara.grimes@univille.net
  • TASSIA LEDOUX GALIAZZO, Graduando, tassia.ledoux@univille.net
  • Lênio Marques de Miranda, MSc, lenio.marques@univille.net

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Agrotóxicos, Produtos Químicos, Intoxicação

Examinando de forma ponderada as atividades cotidianas em âmbito urbano, as pessoas acabam por contaminar o ambiente em que vivem. O uso contínuo e freqüente de produtos tóxicos e/ou agrotóxicos pode comprometer uma comunidade antes mesmo que esta se de conta deste fato. Visto que os agroquímicos são extremamente prejudiciais ao solo, ao meio ambiente e inclusive à saúde humana, observa-se o descaso com que as pessoas utilizam esses produtos. O projeto neste ínterim busca identificar de forma técnica os impactos causados aos aqüíferos freáticos e por conseqüência a toda comunidade da região de Pirabeiraba – Joinville SC. A dinâmica do solo e a topografia são indicadores determinantes na relação do grau de contaminação que se pode atingir os aqüíferos subterrâneos. Os aqüíferos freáticos os quais apresentam uma superfície livre, constituem maior risco de contaminação por qualquer sustância que venha a infiltrar no solo de forma pontual ou difusa. De forma perniciosa o uso de produtos tóxicos ou a aplicação de agroquímicos no solo, acabam gerando conseqüências além daquele local, por percolação, ou daquele tempo em função de partículas residuais. Muitos dos agrotóxicos não são facilmente biodegradáveis, os quais permanecem no solo por muitos anos causando um descontínuo grau de qualidade do solo. O trabalho metodológico deu-se através da coleta de dados na comunidade de Pirabeiraba, a partir do questionário previamente desenvolvido e testado em uma comunidade com características similares. Adjunto ao levantamento de dados foi cadastrado pontos de poços freáticos na região com a utilização de GPS (Sistema Geográfico de Posição). Este panorama topográfico local é de fundamental importância quando desta análise e interpretação, os dados nos proporcionam percepções técnicas quanto ao uso dos poços freáticos, o comportamento do nível do lençol freático na região, a demanda hídrica e sua infra-estrutura bem como os potenciais poluidores da dinâmica de uso do solo pela população. Em uma pré-análise, contata-se em que a área urbana de Pirabeiraba apresenta uma característica predominantemente plana. Como conseqüência desta característica natural, o solo da região proporciona de forma mais intensa a percolação de águas. Essa dinâmica demonstra o grande potencial de recarga dos lençóis freáticos e aqüíferos da localidade convergindo as análises para a averiguação do potencial poluidor desta recarga. Outra percepção até o momento é a presença significativa de poços freáticos desativados na região. Neste caso o que se pretende avaliar é os indicativos de causa e efeito desta situação.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

O uso do excel no estudo de funções: seqüências didáticas para auxiliar o ensino-aprendizagem da matemática.

  • VANDERLEI DA SILVA, Graduando, silva.vander@pop.com.br
  • VANDERLEI DA SILVA, Graduando, silva.vander@pop.com.br
  • Jane Mery R. Voigt, MSc, janevoigt@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Computador, Ensino da Matemática, Funções

Esta pesquisa teve por objetivo desenvolver geradores de gráficos e seqüências de atividades para o ensino-aprendizagem das funções: afim, quadrática, modular, exponencial e logarítmica, para o primeiro ano do ensino médio, em um laboratório de informática. No ano de 2005, foi realizada, por este mesmo pesquisador, um trabalho semelhante, no qual foi desenvolvido um gerador de gráficos e atividades para as funções afim e quadrática que foram aplicadas na oitava série do ensino fundamental. Para dar continuidade a este trabalho, buscou-se aprimorar e ampliar o gerador de gráficos destinado à visualização das curvas e retas de cada função, bem como as atividades que acompanham a sua utilização. A pesquisa foi desenvolvida de acordo com as seguintes etapas: a) aprofundamento do referencial teórico; b) contato com escolas e professores; c) desenvolvimento dos geradores de gráficos no “excel”; d) desenvolvimento das seqüências de atividades; e) avaliação do material desenvolvido; f) aplicação das atividades no laboratório de informática; g) análise dos dados coletados e elaboração do relatório. Para cada tipo de função estudada, foi desenvolvida uma seqüência de atividades que tinha por objetivo permitir a exploração de propriedades como: verificar se a função é crescente ou decrescente, estudar o domínio e a imagem da função, observar as condições de existência da função e outras regularidades pertinentes a cada uma. Os professores de matemática das duas escolas selecionadas para a realização deste trabalho demonstraram grande interesse na utilização do laboratório de informática em suas aulas. Destacaram a importância do uso de um gerador de gráficos para a visualização e a simulação de diversas situações problema, pois ao utilizar apenas o quadro de giz, é muito difícil realizar todas as construções que permitem o estudo das regularidades dessas funções. Os registros feitos pelos alunos durante as aulas no laboratório, de acordo com a atividade elaborada pelo pesquisador, permitiram aos alunos discutir com o professor sobre o conteúdo estudado em aulas posteriores. Isso fez com que se pudessem distinguir as características de cada função, facilitando o trabalho do professor e também a aprendizagem dos alunos.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

Os avanços do conhecimento geométrico de acordo com os níveis de Van Hiele em uma escola do ensino fundamental de Joinville após os parâmetros curriculares nacionais

  • Thiago Lopes, Graduando, thiago.lopes01@brturbo.com.br
  • Thiago Lopes, Graduando, thiago.lopes01@brturbo.com.br
  • Jane Mery R. Voigt, MSc, janevoigt@terra.com.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Geometria, PCN, Van Hiele

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) (1996) trouxeram mudanças significativas na forma como a geometria deve ser inserida nos currículos de matemática. Ao invés desses conteúdos serem apresentados no final do ano letivo, fazendo com que os professores, muitas vezes, não tenham tempo de ministrá-los, esses devem estar interligados a outras áreas da matemática, como a álgebra e a aritmética. Por esta razão, o objetivo desta pesquisa foi diagnosticar os avanços no pensamento geométrico dos alunos da 8ª série em relação aos alunos da 5ª série de uma escola pública de Joinville, cuja proposta pedagógica é baseada nos PCN (1996). Nessa instituição de ensino foi aplicado o teste de Van Hiele, teste que permite diagnosticar o nível de conhecimento geométrico dos sujeitos, primeiramente na turma da 5ª série, e posteriormente na turma da 8ª série. Segundo a teoria de Van Hiele, os cinco níveis pelo qual o aluno deve passar no processo de aprendizagem da geometria são: visualização, análise, dedução informal, dedução formal e rigor. Após a aplicação dos testes, foi feita a análise dos resultados, na qual puderam-se verificar quais os níveis de conhecimento alcançados em cada uma dessas séries e então comparar os resultados alcançados. De acordo com esta análise, houve um pequeno avanço do conhecimento geométrico da 8ª série em relação ao da 5ª série. Foi possível perceber que os alunos entram na 5ª série sem conseguir ao menos distinguir as figuras como o triângulo e o quadrado, apenas pela sua visualização, e saem da 8ª série conseguindo fazer apenas isso, o que os caracteriza ainda no primeiro nível de conhecimento geométrico segundo a Teoria de Van Hiele. Muitos alunos da 8ª série sabem reconhecer as figuras geométricas, mas poucos sabem defini-las e enunciar suas propriedades de modo a diferenciá-las das outras figuras parecidas. Os resultados desta investigação levantam sérias questões sobre o ensino-aprendizagem da geometria. É necessário e urgente que se tome providências, na formação inicial e continuada de professores, para que o nosso aluno possa apropriar-se do conhecimento geométrico e compreender, descrever e representar o mundo em que ele vive, utilizando habilidades como a percepção espacial, a leitura e a utilização de mapas, de plantas e ainda a utilização de escalas.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

Processo de avaliação da toxicidade de sedimentos estuarinos

  • BIANCA GOULART DE OLIVEIRA, Graduando, bianca.goulart@univille.net
  • Virgínia Grace Barros, Dr(a), virginiagb@usa.net
  • BIANCA GOULART DE OLIVEIRA, Graduando, bianca.goulart@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Sedimento, Baía da Babitonga, Toxicidade

Os ensaios ecotoxicológicos são realizados para determinar o efeito deletério de agentes físicos ou químicos a diversos organismos aquáticos. Para se quantificar estes efeitos, deve-se realizar ensaios de toxicidade com organismos teste através de metodologias protocoladas. O complexo hidrológico da Baía da Babitonga apresenta dispostos em seu sedimento, matéria orgânica e metais pesados, oriundos das atividades antrópicas industriais e portuárias, e ainda da disposição de efluentes domésticos e agrícolas, principalmente sem tratamento, provenientes das regiões que esta engloba. No entanto, até o presente momento, na região de estudo, não se sabe até que ponto esses metais ou compostos orgânicos são tóxicos ao meio ambiente e aos organismos. Este projeto tem como objetivo aplicar um método de análise de ecotoxicidade em sedimentos marinhos da Baía da Babitonga. Para a realização dos testes foram definidos pontos de coleta, e posteriormente foram realizados os bioensaios com o organismo teste Mysidopsis juniae. Para a realização dos bioensaios toxicológicos foram utilizados os procedimentos descritos nos manuais da UNEP (1989), ASTM (1992) e CETESB (1992). Os bioensaios com os microcrustáceos (Mysidopsis juniae) foram realizados no Laboratório de Ecotoxicologia da Universidade da região de Joinville – UNIVILLE. Por fim fez-se um trabalho estatístico para verificação da calibração do método.

Apoio / Parcerias: FAP UNIVILLE Prof.ª Therezinha Novais de Oliveira Prof.ª Virginia Grace Barros

Processo de compostagem utilizando palha de bananeira e casca de banana para produção de fungos do gênero Pleurotus

  • Gisele Martini Borges, Graduando, giborges@hotmail.com
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.edu.br
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.edu.br
  • Gisele Martini Borges, Graduando, giborges@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Compostagem, Gênero Pleurotus, Cultivo sólido

Fungos do gênero Pleurotus são comestíveis da classe dos Basidiomicetos possuindo elevado valor nutricional e elevado potencial terapêutico. Estudos mostram que o gênero possui aminoácidos essenciais, ácidos graxos insaturados, proteína de qualidade, carboidratos, fibra bruta, vitaminas do complexo B, ácido fólico, potássio, fósforo e ferro disponível. Com relação ao potencial terapêutico, além da capacidade de modular o sistema imunológico, possui atividade hipoglicêmica e antitrombótica, diminui a pressão arterial e colesterol sangüíneo, e possui ação antitumoral, antinflamatória e antimicrobiana. O gênero Pleurotus cresce em uma ampla variedade de resíduos agroflorestais sendo a palha da bananeira e a casca da banana resíduos encontrados na Região Norte de Santa Catarina. Produzem um micélio branco e degradam tanto a lignina quanto a celulose. Possuem um complexo enzimático lignocelulolítico único, que os habilita a decompor substratos indisponíveis para a grande maioria dos organismos. Este trabalho, teve por objetivo então, avaliar a utilização da palha das folhas de bananeira e da casca da banana no processo de compostagem para a produção de corpos frutíferos de Pleurotus ostreatus DSM 1833, Pleurotus sajor-caju CCB 019 e Pleurotus sp. (nativo da região de Joinville). A espécie Pleurotus sp. foi a única a produzir corpos frutíferos em substrato de 10, 15 e 20 dias de compostagem. A espécie Pleurotus sajor caju formou corpos frutíferos somente em substrato de 10 e 15 dias e P. ostreatus apenas em substrato de 10 dias. O melhor tempo de compostagem do substrato para P. ostreatus e Pleurotus sajor caju foi de 10 dias. Pleurotus sp. apresentou valores de rendimento (23,9%) e eficiência biológica (4,4%) mais elevados em substrato de 15 dias e perda de matéria orgânica em substrato de 10 dias. O processo de compostagem, estudado neste trabalho, mostrou-se eficaz para a produção de corpos frutíferos de fungos do gênero Pleurotus, promovendo um destino ecologicamente correto a resíduos como palha de bananeira e casca de banana. Neste processo os resíduos não necessitam tratamento prévio, podendo ser utilizados in natura conforme vão sendo gerados, resultando em um processo de baixo custo para o produtor, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região Norte/Nordeste de Santa Catarina.

Apoio / Parcerias: CNPq/FAP-UNIVILLE

Produção de Agaricus Blazei a partir de substrato residual de Pleurotus ssp.

  • Valdecir Manoel de Souza Filho, Graduando, jrdesouza@pop.com.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.edu.br
  • Mariane Bonatti, MSc, mbonatti@univille.edu.br
  • Valdecir Manoel de Souza Filho, Graduando, jrdesouza@pop.com.br
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), rgern@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Agaricus blazei, cultivo sólido, Pleurotus

Os resíduos agroindustriais palha de bananeira e casca de banana são encontrados na região Nordeste de Santa Catarina e podem ser utilizados como substrato para produzir cogumelos do gênero Pleurotus. Durante o processo de colonização fúngica do substrato e de frutificação do Pleurotus, ocorre liberação de compostos de carbono, pela ação de enzimas lignocelulolíticas, reduzindo a relação C:N e degradando o complexo lignocelulósico da palha. O composto residual torna-se, então, um substrato com uma composição, em termos de carbono e nitrogênio, muito próxima àquela exigida por Agaricus blazei. O objetivo deste trabalho, foi então, estudar o cultivo de A. blazei através de um planejamento fatorial (23), em cultivo sólido, avaliando-se a influência de compostos residuais do cultivo de Pleurotus (somente palha de bananeira ou palha de bananeira e casca de banana), do tratamento do composto residual (in natura ou secos a 90ºC por 24h) e da concentração da suplementação com farelo de arroz (5 ou 10%). Os substratos foram imersos em água por 12h e escorridos por 3 horas, suplementados com farelo de arroz, acondicionados em pacotes de polipropileno e pasteurizados em vapor d'água por 1 hora. O composto pasteurizado foi inoculado com 20% (em relação à massa seca de substrato) de inóculo, incubado a 25ºC até a colonização do substrato pelo micélio fúngico e coberto com terra de subsolo. Os experimentos foram realizados com 7 replicatas e os resultados foram avaliados quanto ao rendimento e eficiência biológica do processo. Dentre os oito experimentos realizados através do planejamento experimental, aquele cujas condições foram: composto residual palha de bananeira e casca de banana, secos a 90ºC com 10% de farelo de arroz foi o que apresentou o maior rendimento (38,8 ± 8,89 %) e a maior eficiência biológica (5,5 ± 1,26%).

Apoio / Parcerias: Art.170/UNIVILLE

Produção de Pleurotus sajor caju em casca de banana

  • Marcia Koser, Graduando, mycinha@gmail.com
  • Ozair Souza, Dr(a), osouza@univille.edu.br
  • Marcia Koser, Graduando, mycinha@gmail.com
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Pleurotus sajor caju, Casca de banana, Cultivo sólido

Cascas de banana e palhas de folhas da bananeira são resíduos agroindustriais encontrados na Região Nordeste de Santa Catarina. A casca de banana é um resíduo gerado em empresas de processamento da banana e provoca transtornos como proliferação de mosquitos. As palhas de folhas da bananeira (palha de bananeira), tradicionalmente, são dispostas no solo como cobertura morta. Um destino alternativo para esses resíduos é a utilização na produção de fungos do gênero Pleurotus. As espécies do gênero Pleurotus são fungos comestíveis da classe dos Basidiomicetos, denominados "fungos de podridão branca", que degradam tanto a lignina como a celulose, possuindo um complexo enzimático lignocelulolítico único que lhes confere um enorme potencial para a degradação de resíduos. Além disso, possuem comprovado valor nutricional e potencial terapêutico. Dentre as propriedades medicinais do gênero Pleurotus pode-se citar as atividades antitumoral, antiinflamatória e antimicrobiana. Com o intuito de valorizar os resíduos da cultura da banana, este trabalho teve por objetivo o aproveitamento da casca da banana para produção de corpos frutíferos (cogumelos) de Pleurotus sajor caju CCB 019. A produção de corpos frutíferos foi feita utilizando-se casca in natura ou casca seca de banana, esterilizadas a 121ºC ou pasteurizadas em vapor d’água por 1 hora. Os parâmetros avaliados foram o rendimento (R%), a eficiência biológica (EB%) e a perda de matéria orgânica (PMO%). Não foram observadas diferenças significativas, para os três parâmetros estudados, entre os substratos esterilizados e pasteurizados. Assim, a pasteurização, por ser um processo mais simples e econômico do que a esterilização ficou definida como o tratamento térmico para o substrato casca in natura e seca de banana na produção de P. sajor caju. Avaliando-se o rendimento e a perda de matéria orgânica dos substratos pasteurizados, verificou-se em torno de 45% de R e cerca de 40% de PMO, para os dois substratos, sem diferença significativa. No entanto a eficiência biológica da casca seca de banana foi superior (6,6%) que a eficiência biológica da casca in natura (4,6%). Assim, realizar a secagem da casca de banana mostrou-se viável para a produção de corpos frutíferos de P. sajor caju.

Apoio / Parcerias: FAP-UNIVILLE

Proposta de Estabelecimento de Corredores de Biodiversidade.

  • Alexandre Cardoso de Souza, Graduando, alexandregeografia@ig.com.br
  • Alexandre Cardoso de Souza, Graduando, alexandregeografia@ig.com.br
  • Fabiano Antônio de Oliveira, MSc, fabiano.o@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Corredores de Biodiversidade, Mapas Temáticos, Cartografia Digital

A proposta de estabelecer corredores de biodiversidade a partir de fragmentos de remanescentes florestais envolve o tratamento dos meios físico e biótico de forma integrada, o que pode ser viabilizado pela espacialização dos dados e informações gerados através da utilização da cartografia e de técnicas de sistemas de informações geográficas (SIGs) como instrumentos de análise e síntese. A área da pesquisa envolve grande diversidade de ambientes naturais vinculados principalmente ao relevo da região. Avaliações preliminares sobre a distribuição da cobertura vegetal nos municípios de Joinville, Garuva, Itapoá e São Francisco do Sul indicam que há possibilidade de conexão dos setores elevados do distrito do Saí, a leste do Canal do Palmital, com o corpo principal da Serra do Mar, localizado a oeste do mesmo canal, por meio dos fragmentos florestais. Desta forma, o projeto de iniciação científica ora apresentado teve por objetivo confeccionar produtos cartográficos em meio digital como suporte à proposta de implantação de um corredor de biodiversidade entre a península do Saí e a Serra do Mar. A base cartográfica digital foi obtida na internet junto ao site da EPAGRI e editada no programa Autodesk Map 2006, sendo posteriormente transferida para o programa ArcMap 9.0 para confecção de produtos cartográficos temáticos. Preparou-se no programa Spring 4.2 mapa de uso da terra a partir de classificação supervisionada de imagem orbital Landsat TM5. No programa Arcmap 9.0 editou-se o mapa de uso da terra, assim como elaborou-se a partir da base cartográfica digital produtos cartográficos temáticos como modelo digital do terreno, mapa de declividades e mapa de orientação de vertentes.

Apoio / Parcerias: Parceria entre os departamentos de Ciências Biológicas e Geografia. FAP-Univille

Radiação solar ultravioleta biologicamente ativa na Baía da Babitonga, Ilhas Canárias e Erlangen: Um estudo comparativo no período 1997 – 2006

  • CLAUDIANA HOCK, Graduando, claudiana.hock@univille.net
  • Lineu Fernando Del Ciampo, Graduando, lineudc@msn.com
  • Geisa Rafaela Pereira, Graduando, geisarpp@gmail.com
  • CLAUDIANA HOCK, Graduando, claudiana.hock@univille.net

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Baía da Babitonga, Radiação solar UV, ELDONET

A diminuição da camada de ozônio estratosférica, com o conseqüente aumento da radiação solar ultravioleta, na faixa B (UV-B) tem sua importância comprovada pela atribuição do prêmio Nobel da Química de 1995 a Crutzen, Molina e Rowland. O monitoramento da radiação solar ultravioleta, incidente na região da Baía da Babitonga, tem sido realizada por um espectroradiômetro ELDONET de três canais, com fotodiodos de silício em combinação com filtros eletrônicos, para as faixas UV-B (280nm a 315 nm), UV-A (315 nm a 400 nm) e PAR (400nm a 700 nm). O dispositivo óptico de entrada do dosímetro é projetado para minimizar os erros de resposta dos diferentes ângulos de incidência da radiação solar. As medidas, foram comparadas com as das estações de Ilhas Canárias (+27º 35’), situada na faixa subtropical e de Erlangen (+49º 35’), tomadas por equipamento semelhante. Joinville, apresentou dados erráticos, explicados principalmente pelas diferentes condições de transparência da atmosfera, apresentando médias anuais semelhantes às de Ilhas Canárias. O céu desta localidade é praticamente limpo durante todo o ano. Por outro lado, Ilhas Canárias apresenta menor variação mensal de que Erlangen. No verão, quando a máxima dose da radiação foi atingida, Ilhas Canárias apresentou até 50% mais irradiação nas faixas PAR, UV-A e UV-B. As duas estações subtropicais mostraram somente flutuações sazonais. Erlangen, comparativamente com Joinville, apresentou doses cerca de 25% maior de PAR e 10% maior de UV-A. As menores doses cumulativas, medidas em Joinville, são explicadas por sua localização junto a mata Atlântica e significativa incidência de chuvas. Em dias claros as doses medidas em Ilhas Canárias e em Joinville se equivalem. A variação da espessura da camada de ozônio, conforme sugerem as variações da razão UV–B/PAR, não são acentuadas e apresentam boa correlação com as medidas realizadas por satélite, para as três localidades. Análise nas medidas tomadas ao longo de dez anos em Erlangen, sugerem um aumento da intensidade da radiação UV-B, comprovando que a radiação UV-B depende fortemente da coluna total de ozônio A radiação biologicamente ativa pode ser obtida através da convolução com o espectro de ação de eritema, a partir dos espectros de UV obtidos.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Sintese de P(3HB) por Cupriavidus necator utilizando como suplemento biodiesel de soja na fase de crescimento celular.

  • Danieli Reinert Tamanini, Graduando, danieli_ambiental@yahoo.com.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.edu.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br
  • Michele Cristina Formolo Garcia, Graduando, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Delne Domingos da Silva, Graduando, delne_ds@yahoo.com.br
  • Danieli Reinert Tamanini, Graduando, danieli_ambiental@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Cupriavidus necator, P(3HB), Síntese

Desde o início do século passado, o uso de plásticos tem se tornado cada vez mais freqüente na sociedade. Os polímeros convencionais, de origem petroquímica participam de vários segmentos industriais: embalagens, têxteis, automobilístico, eletro-eletrônico, entre outros, devido as suas características mecânicas, térmicas e morfológicas. No entanto, em decorrência dos problemas causados pela produção e crescente acúmulo desses materiais no ambiente, cuja taxa de degradação é muito baixa (aproximadamente 500 anos para serem degradados), tem-se estudado a sua substituição por polímeros biodegradáveis. O poli(3-hidroxibutirato) (P(3HB)) é um polímero biodegradável produzido por uma ampla variedade de bactérias com predominância do uso da bactéria Cupriavidus necator, devido a sua capacidade de acumular até 90% do seu peso seco em polímero em cultivos que limitam nutrientes essenciais, como nitrogênio, potássio, magnésio, ferro, etc. e com excesso da fonte de carbono. Nesta pesquisa o P(3HB) foi sintetizado por C. necator DSM 545 glicose como fonte de carbono (30g/L) acrescido de biodiesel de soja (3,0g/L) como suplemento nutricional, na fase de crescimento celular tendo como fonte de nitrogênio a sulfato de amônio (2,3g/L). Os ensaios foram conduzidos em frascos de Erlenmeyer aletados (500mL), contendo 150mL meio mineral 30°C ou 37°C e 150min-1 durante 24h. O acompanhamento do crescimento celular foi monitorado por turbidimetria (DO) (I = 600nm) e por gravimetria. A concentração de P(3HB) foi obtida através de cromatografia gasosa (CG) e o consumo do substrato foi dosado pela técnica de DNS (ácido 3,5 dinitrosalicilico). A dosagem de nitrogênio foi obtida por kit colorimétrico e o teor de proteína foi realizado pelo método de Biureto. Os resultados preliminares indicam que, nessas condições, houve influência da temperatura sobre o crescimento celular na ausência de biodiesel, ou seja, o aumento da temperatura favorece o crescimento celular. A velocidade de crescimento celular foi 0,27h-1 e 0,35h-1 para 30°C e 37°C, respectivamente. No entanto a produção de P(3HB) é inferior (em cerca de 50%) a temperatura de 37ºC. Resultados similares já haviam sido observados em trabalhos anteriores. Com a adição de biodiesel, na temperatura de 37ºC, a velocidade de crescimento foi diminuída para 0,17h-1 bem como a produção de P(3HB). Os demais ensaios estão em andamento.

Apoio / Parcerias: FAP-Univille

Síntese de P(3HB) por Cupriavidus necator utilizando como suplemento biodiesel de soja na fase de produção de polímero

  • Delne Domingos da Silva, Graduando, delne_ds@yahoo.com.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), aschneider@univille.edu.br
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Danieli Reinert Tamanini, Graduando, danieli_ambiental@yahoo.com.br
  • Delne Domingos da Silva, Graduando, delne_ds@yahoo.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), paulapezzin@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, Univille, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Cupriavidus necator, P(3HB), Síntese

Os polihidroxialcanoatos (PHAs) constituem uma classe geral de polímeros produzidos e acumulados como reserva de carbono e energia por inúmeros microrganismos em condições de limitação de algum nutriente. Estão sendo utilizados na indústria em escala crescente, devido à sua rápida degradação e grande importância ambiental, destacando-se entre eles o poli(3-hidroxibutirato) (P(3HB). Considerando-se que os custos para produção de polímeros biodegradáveis ainda são elevados quando comparados àqueles quimicamente sintetizados, muitos pesquisadores têm estudado o uso de fontes de carbono de baixo custo para uma produção eficiente de PHAs. A seleção do microrganismo para a produção industrial dessa classe de polímero deve estar baseada em habilidades como: capacidade da célula em utilizar substratos de baixo custo, velocidade de crescimento, velocidade de síntese e percentual de acúmulo do polímero, sendo que os três últimos afetam diretamente a produtividade. O cultivo de bactérias utilizando óleos vegetais ou ácidos graxos como única fonte de carbono tem inconvenientes, como os baixos valores de velocidade específica de crescimento dessas bactérias. Buscando minimizar esse problema, alguns pesquisadores associaram o uso de fontes de carbono de baixo custo com a adição de óleos vegetais ou ácidos graxos. Este trabalho estudou a adição de biodiesel de soja sobre a fase de produção do Cupriavidus necator (DSM 545). Os cultivos foram realizados em frascos aletados de erlenmeyer (500mL), contendo 150mL de meio mineral, tendo como fonte primária de carbono açúcar invertido (30g.L-1), como suplemento nutricional biodiesel de soja (30g.L-1) e como fonte limitada de nitrogênio sulfato de amônia (2,3g.L-1), além de acréscimo de biodiesel de soja (pulso) no início da fase estacionária (30g.L-1), quando necessário. Os frascos foram mantidos a 30°C ou 37°C sob agitação de 150rpm durante 24h. Amostras foram retiradas a cada 3h para análise do acompanhamento do crescimento celular (turbidimetria), do consumo de substrato (técnica do ácido 3,5-dinitrosalicílico - DNS), do consumo de nitrogênio (kit colorimétrico), da concentração celular (gravimetria) e dosagem de P(3HB) (cromatografia gasosa). Comparando os resultados obtidos sem adição de biodiesel pode-se dizer que a temperatura de 37°C não favoreceu o acúmulo de P(3HB), no entanto a bactéria se desenvolveu significativamente melhor do que quando mantida a 30°C. Os experimentos utilizando pulso de biodiesel de soja no início da fase estacionária estão em andamento.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Teste da Sensibilidade e Realização de Bioensaios com o Anfípoda Hyalella azteca em Sedimentos.

  • Conrado Borges de Barros, Graduando, conradoambiental@yahoo.com.br
  • Beatriz Maria de Oliveira Torrens, MSc, bmotorrens@hotmail.com
  • Therezinha Maria Novaes de Oliveira, Dr(a), proex@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), smedeiros@univille.edu.br
  • Conrado Borges de Barros, Graduando, conradoambiental@yahoo.com.br
  • Juciele da Costa Paes, Graduando, jucipaes@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville/SC, Brasil

Palavras-chave: Hyalella, Sedimento, Bioensaios

As análises ecotoxicológicas são de fundamental importância para complementar um estudo de monitoramento da qualidade de corpos hídricos. Um laboratório de análises químicas, por mais equipado que seja, não consegue identificar o impacto de substâncias contaminantes presentes sobre a fauna e flora do ecossistema envolvido. Assim, as análises ecotoxicológicas ou bioensaios vêm preencher esta lacuna deixada pelas análises físico-químicas. Os bioensaios consistem em expor organismos-teste a diferentes concentrações da amostra à analisar, identificando o nível de impacto dos mesmos. Existem vários organismos que têm se mostrado eficientes para emprego nos bioensaios, como por exemplo, a Daphnia magna para análises da qualidade de água doce, a Mysidopsis juniae para água salina e a Hyalella azteca para análises de sedimentos. Os resultados dos bioensaios indicam se o efeito da presença de contaminante é crônico ou agudo ao ambiente em estudo, ou seja, se agudo, sua reação é imediata, sendo normalmente letal ao ecossistema; se for crônico, o efeito é acumulativo, ficando a substância no meio por um período relativamente longo antes de apresentar dano ao ambiente. Esses dois efeitos são avaliados pela imobilidade ou mortalidade dos organismos. O anfípoda Hyalella azetca, organismo-teste deste projeto, é utilizado nas análises ecotoxicológicas em sedimento, sendo seu hábitat em ambiente natural. Os sedimentos possuem características sólidas, e nele são acumulados todos os materiais decantados presentes no corpo hídrico, sendo tóxico ou não. Desta forma, inquestionavelmente, são pontos de possíveis contaminações, justificando a exigência não apenas de análises físico-químicas, mas também de bioensaios. Este projeto pretende adaptar o microcrustáceo Hyalella azteca, no laboratório, de forma que este possa fornecer resultados significativos da qualidade de sedimentos, de modo a se comparar com as análises físico-químicas da água anteriormente realizadas para os mesmos locais de coleta, atendendo assim, ao exigido pela Resolução CONAMA N. 357/2005. O cronograma do projeto quanto a realização dos bioensaios encontra-se atrasado devido a diversos problemas ocorridos ao longo do ano, destacando-se a compra dos organismos-teste na CETESB.