Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. Desenvolvimento de um bico injetor para motores de baixa cilindrada
  2. Adequação de painel elétrico do Torno Promecor à norma regulamentadora 10 – NR10
  3. Análise das propriedades mecânicas do aço 1045 nitretado a plasma: com e sem tratamento de revenimento
  4. Análise dos gases de combustão de blendas binárias de diesel S10 e butanol
  5. ATIVIDADES AGROECOLÓGICAS APLICADAS NO AMBIENTE ESCOLAR
  6. Avaliação da Toxicidade aguda de Dicromato de Potássio (K2Cr2O7) utilizando como organismo teste o Mysidopsis juniae
  7. Avaliação das propriedades visco-elásticas de biomassa folha de bananeira para processo de briquetagem
  8. Avaliação de diferentes neutralizantes no processo de hidrólise ácida do pseudocaule de bananeira
  9. Avaliação de emissões provenientes da queima de diesel S500 e blendas com butanol em motor de combustão interna
  10. Avaliação do meio de cultivo (OXI, solução Manachini e solução Manachini modificada) sobre a produção de lacase, manganês peroxidase e lignina peroxidase por "Pleurotus sajor-caju".
  11. Avaliação microbiológica para a otimização do dimensionamento de estações de tratamento de efluentes
  12. Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação.
  13. CARACTERIZAÇÃO DA FARINHA DE MEXILHÃO QUANTO AOS ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS
  14. CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAL POLIMÉRICO UTILIZADO EM PRÓTESE DENTÁRIA FLEXÍVEL REMOVÍVEL EM SUBSTITUIÇÃO ÀS PRÓTESES DENTÁRIAS ACRÍLICAS
  15. Cultivo de Kluyveromyces marxianus em milhocina para produção de 2-feniletanol (2-FE)
  16. Curso de Excel 2010 para Engenheiros
  17. DESENVOLVIMENTO DE FARINHA DE MEXILHÃO PARA CONSUMO HUMANO
  18. DESENVOLVIMENTO DE FARINHA DE MEXILHÃO PARA CONSUMO HUMANO
  19. DESENVOLVIMENTO DE UM APLIC ATIVO MOBILE PARA AUXÍLIO DE ATIVIDADES FÍSIC AS EM AC ADEMIA DE GINÁSTIC A - SMART TRAINING
  20. Desenvolvimento de um meio de transporte para unidade piloto móvel de estação de tratamento de efluentes
  21. Emissão dos gases de combustão do diesel S10 e S50
  22. Emissões de NOx nos gases de combustão de diesel S500, S10 e B2queimados em motor estacionário de ciclo diesel
  23. Emprego de diferentes micro-organismos na produção de etanol 2G utilizando como substrato o pseudocaule de bananeira
  24. Estudo da ocorrência de chuva ácida e formação de ilha de calor urbana em Joinville/SC
  25. Estudo e análise da ocorrência de chuva ácida no munícipio de São Francisco do sul/ SC
  26. ESTUDO TOXICOLÓGICO DOS EFEITOS DE GASES DE COMBUSTÃO DE DIESEL S500 ABSORVIDOS EM ÁGUA
  27. FAEG - Estudos Avançados na Área de Robótica para Competições
  28. Identificação de fontes de aerossóis atmosféricos e estimativa de sua contribuição à poluição do ar e formação de ilha de calor em Joinville/SC.
  29. Influência da concentração inicial de açúcares redutores sobre a produção de etanol por Saccharomyces cerevisae ATCC 26603 empregando como substrato os resíduos polpa e cascas de banana madura
  30. Influência do pré-tratamento ácido e alcalino sobre a produção de etanol de 2ª geração a partir de farelo de pseudocaule de bananeira
  31. Membranas biocompósitas com celulose bacteriana tratadas a plasma para regeneração tecidual guiada
  32. NIVELAMENTO DE MATEMÁTICA 2014
  33. Operação, acompanhamento e desenvolvimento de algoritmo de controle para automatização de remoção de nutrientes de uma Estação de Tratamento de Esgotos Piloto.
  34. Otimização de coluna de leito fixo com recheio de cerâmica e contracorrente para absorção de água de poluentes provenientes da combustão de diferentes tipos de diesel e biodiesel.
  35. Panorama das ações desenvolvidas pelo Programa Institucional Reciclar em 2013
  36. Percepções de Crianças: Estudando a Educação Ambiental e a História Ambiental em Pirabeiraba
  37. Precipitação química de efluente galvânico com carbonato de sódio visando aproveitamento de lodo
  38. Presença de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos provenientes da combustão do diesels
  39. Produção de PHB por C. necator em batelada alimentado com uso de glicerol como co-substrato
  40. Produção e caracterização de partículas de PLLA e PLGA contendo bioinseticida: efeitos do método de obtenção sobre as propriedades
  41. Projeto de planadores com materiais recicláveis
  42. Projeto MARATONA: desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros
  43. Que perfil de liderança as empresas de Joinville esperam do engenheiro de produção
  44. Relação da turbidez e pH na queima de S500, S10 e B2 com diferentes concentrações de metanol
  45. SCOUT - Barco-Robô Autônomo para Monitoramento da Qualidade das Águas
  46. Toxicidade dos gases de combustão de blendas de diesel e biodiesel absorvidas em água utilizando coluna de leito fixo

Resumos

Desenvolvimento de um bico injetor para motores de baixa cilindrada

  • ANDERSON SCHREINER, Graduando, andersonschreiner@hotmail.com
  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gmedeiros@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Injeção Eletrônica, bico injetor, motor ciclo otto

O sistema de injeção eletrônica surgiu no Brasil na década de 80, com a Volkswagen e em seguida foi adotado por outras marcas, no entanto esses fabricantes, sempre ficaram restritos a aplicações nas áreas automotiva e automobilística, pois essas são as áreas que possuem maior quantidade de usuários, e também são as áreas que mais consomem combustíveis e emitem poluentes, e além disso, até pouco tempo, evidenciava-se poucos aplicações dos motores ciclo otto em equipamentos de uso doméstico, como por exemplo roçadeiras e sopradores. Dessa forma não existe no mercado tecnologias de injeção eletrônica, como por exemplo bico injetor, para aplicação em motores ciclo otto de baixa cilindrada. Diante dessa constatação esse trabalho teve como propósito principal o desenvolvimento de um bico injetor para utilização em motores de baixa cilindrada. O projeto foi subsidiado em conhecimento teórico e prática adquirido durante a pesquisa e em trabalhos realizados em anos anteriores. O desenvolvimento do projeto e simulações de funcionamento do novo bico injetor ocorrem através do software de CAD SolidWorks, onde observamos que o bico injetor projetado, mostrou-se adequado para aplicação em motores de baixa cilindrada.

Adequação de painel elétrico do Torno Promecor à norma regulamentadora 10 – NR10

  • Maiko Rafaeli Cordeiro, Graduando, maikorafaely@hotmail.com
  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Painel elétrico, NR10, Torno Promecor

Durante o ano de 2013 o acadêmico desenvolveu um projeto de pesquisa cujo objetivo era adequar o painel elétrico do Torno Promecor à norma regulamentadora 10 – NR10. Toda e qualquer empresa é obrigada a seguir as normas regulamentadoras emitidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego do Brasil. Neste caso específico a NR-10, segundo a Portaria nº 598, de 07 de dezembro de 2004, do Ministro de Estado e do Trabalho e emprego, traz , já em seu artigo primeiro, que: “Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade.”. Desta forma desenvolveu-se o trabalho visando a elaboração e implementação de um projeto para alterar o painel elétrico e todo o comando elétrico de um torno, “máquina de usinagem”, denominado “Torno Promecor”. O motivo foi o mesmo estar com seu painel elétrico com itens fora da norma regulamentadora número 10, NR10. Mais especificamente não existir uma chave geral para bloquear toda a energia elétrica em caso de desligamento da máquina, podendo executar um bloqueio, nem mesmo em seu painel elétrico continha etiquetas indicando os níveis de tensão e etiquetas sinalizando que naquele painel ou caixa de ligação, circula corrente elétrica, sendo que somente pessoas treinadas e autorizadas poderiam abrir e executar sua manutenção. Assim houve total apoio da empresa onde foi realizado o projeto e foram obtidos bons resultados para todas as partes, alcançando o objetivo de melhorar as condições de seguranças para os profissionais, em extensão à sociedade, ajudando ainda a empresa a conquistar resultados positivos.

Análise das propriedades mecânicas do aço 1045 nitretado a plasma: com e sem tratamento de revenimento

  • Nayara Tathi Brumana Machado, Graduando, nayarabrumana@hotmail.com
  • Abel André Candido Recco, Dr(a), abel.recco@udesc.br
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane_riani@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Nitretação a plasma, Difração de raios X, Têmpera

Os aços AISI 1045 são aços que possuem uma boa relação entre resistência mecânica e resistência à fratura. Dentre suas diferentes aplicações estão os eixos, pinos, cilindros, parafusos, colunas, grampos, entre outros. Por outro lado, ao realizar um tratamento superficial nesses aços suas propriedades são melhoradas e consequentemente sua gama de aplicação ampliada. Os tratamentos superficiais são comumente utilizados para aumentar a dureza superficial dos aços e ao mesmo tempo manter o núcleo dúctil e tenaz. A nitretação é um tratamento comumente utilizado para aumentar a dureza superficial do aço bem como melhoria da resistência à fadiga e à corrosão. Os tratamentos térmicos que precedem a nitretação a plasma são têmpera e revenido. A têmpera é o tratamento térmico empregado para aumentar a dureza dos aços e o revenido aumenta a tenacidade. No presente estudo foi avaliada a possibilidade de ocorrência do tratamento de revenimento durante a nitretação do aço AISI 1045. O objetivo foi avaliar a possibilidade de eliminar essa etapa mantendo as propriedades da nitretação inalteradas. Para tanto comparou-se três parâmetros de amostras: temperadas, revenidas e nitretadas por 2h; temperadas e nitretadas por 2h e temperadas e nitretadas por 4h. As técnicas de análises usadas para caracterização das amostras antes e após a nitretação foram microscopia óptica, dureza Rockwell C (HRC), microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios X (XRD). Os resultados mostraram que a fase gama’ é mais favorecida em todos os parâmetros testados. Os ensaios de microdureza revelaram que amostras com durezas iniciais diferentes (com e sem revenimento) e mesmo tempo de nitretação apresentaram propriedades mecânicas similares. Esse fato sugere que o processo de revenimento ocorreu em paralelo ao processo de nitretação.

Apoio / Parcerias: Parte da pesquisa foi desenvolvida na Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Análise dos gases de combustão de blendas binárias de diesel S10 e butanol

  • Eduardo Leonel Miranda, Graduando, edu_leo_mir@msn.com
  • Bruna Vicentin Borsalli, Graduando, brunaborsalli@hotmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • Caio Augusto de Toledo Gomes, Graduando, caio_anubis@hotmail.com
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • Luiz Felipe Cordeiro de Meira, Graduando, luizfelipecmeira@gmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: diesel, butanol, gases de combustão

O Brasil detém grande parte do percentual de água no mundo, porém o que preocupa e inutiliza a água é a poluição, seja a poluição encontrada nos rios, pelas descargas líquidas, ou causada pela deposição da poluição atmosférica. Para reduzir a emissão de gases agressivos ao meio ambiente, o Ministério do Meio Ambiente promoveu mudanças no óleo diesel comercializado no Brasil, sendo que desde 2012 o diesel S10 tem sido comercializado, reduzindo significativamente o teor do enxofre, quando comparado com o diesel S500 (de 500 para 10 ppm de enxofre). Porém, ainda são necessárias melhorias nos combustíveis que promovam maior eficiência no processo de queima. Uma das alternativas é a adição de compostos oxigenados ao diesel, como por exemplo os álcoois. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo avaliar o pH, temperatura, consumo, turbidez e concentração de HPA’s (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) de blendas binárias de diesel S10 com adição de butanol. Para a realização dos testes, foi acoplado o escapamento de um motor de ciclo diesel de 4,2 CV de potência a uma coluna de absorção de leito fixo. A operação do motor foi fixada com rotação de 3000 rpm. Foram queimados o S10 puro e blendas com percentagem de 1,0%, 1,5% e 2,0% de butanol. Os gases de combustão foram alimentados em contracorrente com a água deionizada utilizada no processo de absorção. A coleta das amostras de água foi realizada após 5 minutos de operação do motor. Para a medição da turbidez, HPA e do pH foram utilizados equipamentos de bancada. Já para a medição do consumo do combustível, foi utilizada uma bureta graduada, e para a temperatura, termopares conectados juntamente à saída do motor. O procedimento foi executado em triplicata tanto para todas as amostras. Para todos os resultados obtidos, houve variação pouco significativa, exceto com o consumo e temperatura, onde não houveram variações. Com relação à turbidez encontrada no S10 puro, obtiveram-se resultados menores em todas as blendas utilizadas, com a blenda de 1,5% de butanol alcançando o menor índice de turbidez, de média aproximada de 131 NTU. Os resultados para HPA’s e para o pH foram inversamente proporcionais aos testes de turbidez. Quanto mais alto o pH das amostras, menor era a turbidez e a concentração de HPA’s. Mais ensaios devem ser realizados para identificar com maior precisão o desempenho das blendas estudadas, pois não houve variação significativa entre as misturas avaliadas.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, CNPq, Branco motores, Borrachas NSO.

ATIVIDADES AGROECOLÓGICAS APLICADAS NO AMBIENTE ESCOLAR

  • Amanda Carolina de Mello, Graduando, amandac.mello@yahoo.com.br
  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Ambiental, Ambiente Escolar, Agroecologia

A iniciativa do projeto surgiu da inserção do Programa Mais Educação na Escola Municipal Evaldo Koehler, localizada na Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão Norte no Distrito de Pirabeiraba, área rural da cidade Joinville (SC). Desenvolvido pelo Governo Federal, referido Programa foi instituído pela Portaria Interministerial n.º 17/2007 e regulamentado pelo Decreto 7.083/2010. Integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) como sendo uma estratégia para ampliação da jornada escolar diária via atividades optativas. A pesquisa foi aplicada a 23 crianças do Ensino Fundamental (3º, 4º e 5º anos), com idades entre 06 a 10 anos. Com uso de uma metodologia de abordagem qualitativa, definiu-se que o projeto seguiria com a aplicação de atividades de agroecologia, e essa decisão envolveu ações específicas da Educação Ambiental. O projeto, aliado aos estudos e pesquisas dos Projetos EduCA - Univille, teve como objetivo “desenvolver ações de Educação Ambiental visando aproximar as crianças do meio ambiente, no sentido de despertar-lhes o sentimento de cooparticipação para com a natureza, tornando-as agentes no trato com o meio ambiente que as cerca”. As atividades, desenvolvidas de março a outubro de 2014, dividiram-se entre: diálogos (palestras) sobre a produção de alimentos orgânicos e não-orgânicos, bem como suas vantagens e desvantagens, impactos na fauna, flora e no homem; oficinas pedagógicas lúdicas (jogos, exposição de vídeos e dinâmicas) que incentivaram ao reaproveitamento, reciclagem e destinação correta dos resíduos; oficinas práticas – ações - junto à terra, por meio da criação, na escola, de uma área verde produtiva (horta escolar) e de uma vermicomposteira (minhocário); acompanhamento, com os alunos, do processo de produção de humus e chorume do minhocário; e do processo de semeadura, germinação, adubação e colheita na horta. Devido a escola situar-se em uma zona rural, houve crianças que trouxeram de casa saberes de práticas vividas anteriormente à aplicação das oficinas de horta e de vermicompostagem. Essas contribuições foram importantes no sentido de ter-se uma participação ativa dos alunos na parte teórica e quanto à conceituação dos conteúdos, o que facilitou-lhes o entendimento do que estavam a tratar, inclusive estendendo esse conhecimento aos demais alunos participantes. Concluiu-se que as práticas estimularam a participação das crianças no contato com os ciclos da natureza e com as questões da sustentabilidade ambiental, despertando-lhes o sentimento de responsabilidade e coparticipação para com o meio ambiente. As manifestações de entusiasmo das crianças pelas atividades que estavam sendo realizadas evidenciam os resultados positivos da pesquisa.

Avaliação da Toxicidade aguda de Dicromato de Potássio (K2Cr2O7) utilizando como organismo teste o Mysidopsis juniae

  • Carlos Eduardo Galoski, Graduando, eduardogaloski@hotmail.com
  • Tamila Kleine, MSc, tamila.kleine@gmail.com
  • Jonas Fugazza, G, jonasfugazza@hotmail.com
  • Pamela Schützler, Graduando, pamela.ej@hotmail.com
  • Mauro Giovanni Miglioli, Graduando, mauromiglioli@univille.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), tnovais@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Dicromato de Potássio, Toxicidade, Mysidopsis juniae

Com o crescimento populacional a demanda por bens de consumo vem aumentando cada vez mais em todos os setores, em especial a indústria química que fornece produtos químicos para os diversos setores da cadeia produtiva. O dicromato de potássio um produto químico de alto consumo na produção de matérias – primas e bens de consumo vem sendo amplamente utilizado nas últimas décadas, sua toxicidade já é bastante conhecida, mas pouco se sabe sobre seus efeitos em organismos marinhos. Portanto este trabalho têm por objetivo avaliar a toxicidade aguda do dicromato de potássio (K2Cr2O7) ao organismo marinho Misydopsis juniae. Para tanto, realizou-se testes agudos no Laboratório de Toxicologia Ambiental da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, Unidade São Francisco do Sul. Para realização dos testes primeiramente preparou-se uma solução estoque de 200mg de Dicromato de Potássio diluídos em 1L de água marinha artificial com salinidade 32ppm. A partir desta solução montou-se 10 testes com 5 concentrações variando entre 7,5 mg.L-1, à 20 mg.L-1 e um controle negativo em recipientes plásticos de 250ml. Todos os testes foram realizados em triplicata de acordo com a NBR 15308/2011 da ABNT, inserindo 10 organismos com cerca de 1 a 8 dias de vida, com leitura final do teste (letalidade) em 96 horas. Os resultados mostraram que a CL50(96 h) foi de 10,43 mg.L-1 , o que torna o dicromato de potássio nesta concentração um risco para o organismo teste, o Misydopsis juniae um microcrustáceo base da cadeia alimentar.

Apoio / Parcerias: CNPq

Avaliação das propriedades visco-elásticas de biomassa folha de bananeira para processo de briquetagem

  • Flávio de Borba Prá, G, flaviopra@gmail.com
  • Cristiano Sapelini, Graduando, sapelini@hotmail.com
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.univille@gmail.com
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: folhas de bananeira, biomassa, briquetagem

A principal razão para o desenvolvimento de fontes alternativas de energia é o aumento da demanda de energia que o mundo vem enfrentando. Uma das principais fontes alternativas de energia e renováveis é a biomassa vegetal originada de resíduos agrícolas e agroindustriais. Para utilização direta de biomassa como combustível existem alguns fatores que dificultam sua utilização: baixa densidade, alta umidade, baixo poder calorífico, volume muito grande para o transporte, além do alto índice de perdas na armazenagem, pois quando são estocados por um período muito longo, podem ocorrer processos de fermentação e decomposição, inutilizando o material. Uma forma de aproveitar a biomassa como fonte de energia é transformá-la em briquete a partir de sua compactação. Desta forma, visando à produção de briquetes em extrusora briquetadeira, neste trabalho, resíduos da bananicultura (folhas) foram triturados, caracterizados por análise aproximada e elementar (CHNS) e suas propriedades visco-elásticas sob diferentes temperaturas (30 e 120 °C) e pressões de compactação (20, 40 e 60 Mpa) foram avaliadas. Os resíduos apresentaram características químicas semelhantes a outras biomassas lignocelulósicas empregadas como briquetes, com 13,4% de umidade, 77,8% de sólidos voláteis, 8,0% de cinzas, 14,2% de carbono fixo, teores de carbono de 41,9%, hidrogênio de 6,5%, nitrogênio de 1,8% e enxofre menor que 0,3%. O estudo de compactação permitiu identificar a influência dos parâmetros de processo, como energia e taxa de compactação, nas características do material compactado (módulo de compactação, índice de porosidade, densidade final e densidade crítica). A temperatura e a pressão exerceram efeito significativo nas propriedades visco-elásticas da folha de bananeira durante a compactação. Com o aumento da temperatura e da pressão, o módulo de compactação diminuiu, devido ao amolecimento da lignina presente no material, diminuindo suas propriedades elásticas, tornando-o mais plástico. A 30 ºC e 20 Mpa, o módulo de compactação foi de 0,1268 Mpa e a 120 ºC e 60 Mpa de 0,0184 Mpa. Com isso, houve redução na energia necessária para o trabalho de compactação. A folha de bananeira requer baixa energia para a compactação, porém, para que haja boa aglomeração das partículas em extrusora briquetadeira, é necessário aplicar elevadas pressão e temperatura na matriz. O aumento da pressão final contribuiu principalmente na obtenção de briquetes mais densos, proporcionando um índice de porosidade elevado.

Apoio / Parcerias: Empresa Bioware Tecnologia; FAPESC.

Avaliação de diferentes neutralizantes no processo de hidrólise ácida do pseudocaule de bananeira

  • Poliana Linzmeyer, Graduando, poli_linz@yahoo.com.br
  • Cintia Marangoni, MSc, cintia.univille@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: etanol, neutralização, resíduos lignocelulósicos

No processo produção de etanol a partir da biomassa lignocelulósica, o pré-tratamento ácido é empregado na remoção da lignina e da hemicelulose, na redução da cristalinidade da celulose e para o aumento da porosidade do material, concedendo a formação de açúcares fermentáveis. No entanto, após este processo é necessário realizar a neutralização da solução para posterior fermentação. Tanto nesta fase de produção, quando na etapa de recuperação do etanol (especialmente aplicando-se processos de pervaporação), o residual do neutralizante é um aspecto determinante na eficiência do processo. Assim, o objetivo deste trabalho consistiu na avaliação de diferentes neutralizantes no processo de hidrólise ácida do pseudocaule de bananeira. Para tanto, utilizou-se o pseudocaule da bananeira como biomassa, o qual foi previamente seco, moído e hidrolisado na concentração de 70 g/L (em massa seca). A hidrólise ácida (H2SO4 2% m/m) foi conduzida a 100ºC durante 15 min. Na neutralização foram avaliados o hidróxido de sódio e de cálcio, sulfato de sódio e de cálcio e carbonato de bário. Os resultados demonstraram que o sulfato de sódio foi o neutralizante que exigiu maior quantidade (cerca de 67,89 gramas para neutralizar 100ml de solução). Já o experimento com hidróxido de cálcio necessitou uma menor massa de neutralizante (0,00204 gramas), uma vez que o mesmo representa uma base forte. Entretanto, a adição de menor massa de neutralizante não reflete o valor de residual encontrado, pois após a centrifugação para retirada do sobrenadante, o valor de material residual para o experimento neutralizado com hidróxido de cálcio foi de 27,5865 g/L, o que corresponde a um valor elevado quando comparado ao experimento com o carbonato de bário que teve um residual de 1,4515 g/L. Nesse sentido, para a neutralização da hidrólise ácida, o processo que comtemplou menor massa de neutralizante (0,16270 g), juntamente com o menor valor de neutralizante residual foi onde carbonato de bário foi utilizado. É importante ressaltar que cabem estudos complementares a fim de identificar a influência deste e demais sais nos processos subsequentes.

Avaliação de emissões provenientes da queima de diesel S500 e blendas com butanol em motor de combustão interna

  • Milena Boeger Kempner, Graduando, milenakempner@hotmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • Caio Augusto de Toledo Gomes, Graduando, caio_anubis@hotmail.com
  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgnina@hotmail.com
  • Lana Taise Peschel, Graduando, lana.peschel@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Diesel, Butanol, Blendas

Os motores a diesel são uma das principais fontes energéticas para veículos de transporte marítimo. Possuem mecanismo simples, desempenho excelente e fácil manutenção, baixa taxa de consumo de óleo, alta eficiência térmica e durabilidade. No entanto, contribuem para problemas ambientais, uma vez que a queima de óleo diesel gera emissões nocivas, que são lançadas nas águas. Uma alternativa ao uso do diesel como combustível é a utilização de blendas de diesel e solventes oxigenados, como álcoois, que fornecem mais oxigênio durante a combustão. Este trabalho tem por objetivo, portanto, avaliar as emissões gasosas da queima de diesel S500 e blendas com butanol. Para a realização dos testes, montou-se um equipamento composto por um motor estacionário de ciclo diesel 4,2 CV, com rotação de 3000 rpm, conectado a uma coluna de absorção de leito fixo com recebimento de água deionizada, a uma vazão constante de 30 L/h, em fluxo contracorrente aos gases de combustão. Com esse motor foi queimado diesel S500 e blendas com concentrações de butanol de 1%, 1,5%, 2% e 2,5%. As amostras de água foram coletadas 5 minutos após o início do experimento. Turbidez, pH e HPA (hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) foram quantificados utilizando turbidímetro, pHmetro e sonda HPA Enviroflu, respectivamente. Após 4 minutos de experimento foi feito teste de opacidade da fumaça com opacímetro. Os experimentos foram realizados em triplicata para todos os combustíveis. Os valores médios encontrados de turbidez para diesel S500 com butanol a 1%, 1,5%, 2% e 2,5% foram 233,33 NTU, 215,67 NTU, 196,33 NTU, 196 NTU E 214 NTU, respectivamente; os valores médios de pH encontrados foram 3,03, 3,38, 3,10, 3,23 e 3,09. Os resultados médios de HPAs encontrados foram 35,84 ¼g/L, 50,42 ¼g/L, 49,54 ¼g/L, 40,37 ¼g/L e 36,06 ¼g/L, respectivamente. A opacidade média de diesel S500 e blenda com 2% de butanol foi 7, e das blendas restantes foi 6. A adição de butanol impactou em diminuição da turbidez da água e da opacidade da fumaça, mas houveram variações muito pequenas em pH e aumento da quantidade de HPA. Esses resultados indicam que maior teor de oxigênio proporciona menor formação de material particulado, o qual provoca turbidez da água e opacidade da fumaça, mas são formados compostos que acidificam a água e hidrocarbonetos que não participam da combustão. Novos testes serão realizados para avaliar emissão dos gases: O2, CO2, CO, NOx e SOx.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, CNPq, Branco motores, Borrachas NSO.

Avaliação do meio de cultivo (OXI, solução Manachini e solução Manachini modificada) sobre a produção de lacase, manganês peroxidase e lignina peroxidase por "Pleurotus sajor-caju".

  • Auriciane Arbigaus, Graduando, aurii-@hotmail.com
  • Mahara Melo, G, maha.melo@gmail.com
  • Jamile Rosa Rampinelli, MSc, jahmile@gmail.com
  • Regina M. M. Gern, Dr(a), rgern@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), ewisbeck@univille.br
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mbonatti@univille.br
  • Sandra A. Furlan, Dr(a), sfurlan@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Pleurotus, residuos agro-industriais, enzimas

Enzimas oxidativas como lacases (Lac), manganês peroxidases (MnP) e lignina peroxidades (LiP), produzidas por fungos lignocelulolíticos como os do gênero "Pleurotus", apresentam diversas aplicações industriais (degradação de corantes presentes em efluentes têxteis, despolpação e deslignificação do material lignocelulósico utilizado na indústria de papel e celulose, degradação de compostos organoclorados, etc.). Estudos relacionados à maximização da produção e diminuição dos custos de produção destas enzimas são alvo de muitas pesquisas. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi estudar a produção de Lac, MnP e LiP por "P. sajor-caju" nos seguintes meios de cultivo: (a) solução Manachini, (b) solução Manachini modificada e (c) Meio OXI. A solução Manachini é composta por: 2 g L-1 de KH2PO4; 1 g L-1 de (NH4)2SO4; 0,1 g L-1 de MgSO4; 0,9 g L-1 Na2HPO4.2H2O; 1 g L-1 de extrato de levedura, dissolvidos em água destilada. Adicionou-se a este meio de cultivo 10 g L-1 de glicose. A solução Manachini modificada teve os mesmos sais, assim como glicose, nas mesmas concentrações, dissolvidos em água de imersão de palha de bananeira. Esta última foi obtida pela imersão da palha de bananeira seca em água por aproximadamente 12 horas. O meio OXI foi composto por água de imersão da palha de bananeira suplementada com pó de cascas de banana 60 g L-1, tartarato de amônio 5,4 mM e glicose 10 g L-1. De acordo com a enzima a ser produzida, Lac, MnP ou LiP, foram adicionados ao meio de cultivo CuSO4 150 ¼M, MnSO4 0,05 mM ou álcool veratrílico 4 mM, respectivamente. O pH inicial foi ajustado em 6,0. Os experimentos foram realizados em frascos Erlenmeyer de 500 mL contendo 100 mL de meio de cultivo. Os frascos foram esterilizados, inoculados com 2 discos de ágar de 12 mm contendo micélio fúngico e incubados a 30oC e agitação recíproca de 110 min-1, por aproximadamente 15 dias. As amostras foram congeladas e analisadas quanto a atividades enzimáticas. Observou-se maior atividade Lac e MnP no meio de cultivo OXI (573 e 5,9 U.mL-1, respectivamente). Quando se compararam os meios de cultivo solução Manachini e solução Manachini modificada, observou-se influencia positiva do resíduo água de imersão de palha de folhas de bananeira sobre a produção enzimática, pois atividades superiores de Lac e MnP foram encontradas nos cultivos realizados com solução Manachini modificada. O cultivo de "P. sajor-caju", independentemente do meio de cultivo utilizado, não apresentou atividade para LiP.

Apoio / Parcerias: A equipe agradece ao CNPq e a CAPES pelas bolsas de estudo, a UNIVILLE e a FAPESC pelos recursos financeiros e a empresa Tipikus pela fornecimentos dos resíduos palha de bananeira e cascas de banana.

Avaliação microbiológica para a otimização do dimensionamento de estações de tratamento de efluentes

  • Rafael Steuernagel, Graduando, rafael.s@ectas.com.br
  • Gislene L. Weimann, G, gislene@ectas.com.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Nelson Libardi Junior, MSc, nelson.libardi@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: estação de tratamento de efluentes, dimensionamento, esgoto sanitário

Atualmente, a maior parte dos projetos para dimensionamento de Estações de Tratamento de Efluentes - ETE é realizado com base em parâmetros obtidos à partir da atual literatura que, em muitos casos baseia-se em dados que não condizem com as condições reais dos efluentes gerados. Sendo assim, há a necessidade de geração de novos dados experimentais para que seja possível realizar o dimensionamento das ETE’s de forma mais eficaz. Este projeto, vem sendo realizado em parceria entre empresa Ectas Saneamento S.A e a Universidade da Região de Joinville, com apoio do Instituto Euvaldo Lodi e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, objetivando o estudo dos parâmetros de monitoramento em Estações de Tratamento de Esgotos sanitários para otimização do dimensionamento e operação. Durante um período de 6 meses vem sendo realizado o monitoramento do bioprocesso de tratamento de efluentes sanitários em 3 Estações de Tratamento de Efluentes Sanitários da empresa Ectas, instalados e em operação em diferentes clientes. Estas foram designadas como ETE O, M2 e M3. As unidades operam em regime contínuo, no sistema de lodos ativados (VON SPERLING, 1997). Os seguintes parâmetros vem sendo monitorados, mensalmente, em cada uma das ETE’s: A TCO – Taxa de Consumo de Oxigênio (ANDREOTTOLA et al., 2005). A microscopia ótica com aumento de 400X (SAAR, 2011, JENKINS, 2003). Além destes, vem sendo avaliados com a mesma periodicidade o pH, a temperatura, o teor de oxigênio dissolvido, Demanda Química de Oxigênio, Demanda Bioquímica de Oxigênio, Sólidos Sedimentáveis, Sólidos Dissolvidos Totais e Sólidos Suspensos Voláteis. Durante o período estudado, a eficiência de remoção de DBO para a ETE O tem-se mantido com uma média de 93,7 % e a DQO com uma média de 91%. Estes valores mostram que esta ETE encontra-se dentro dos parâmetros legais exigidos pela resolução federal CONAMA 430/2011. Todos os outros parâmetros estudados apontam para um sistema em correto funcionamento, sendo esta uma ETE convencional. As ETE’s M2 e M3, modelos compactos, vem apresentando valores próximos a zero quanto aos teores de sólidos, indicando que as condições projetadas não atendem aos requisitos mínimos para o desenvolvimento da microbiota típica de lodos ativados. Estas avaliações indicam que no dimensionamento de ETE’s compactas, um dos principais fatores para é o desenvolvimento de metodologias para estimular a formação de lodo biológico, bem como sistemas para a manutenção destes flocos biológicos, como o emprego de meios suporte.

Apoio / Parcerias: CNPq

Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação.

  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Palavras-chave: Tecnologia, Sistemas de Informação, Internet

Conforme publicado pela revista Computerworld em 04 de setembro de 2012, o instituto Softex aponta um déficit de profissionais na área de Tecnologia da Informação até o ano de 2020 que pode gerar perdas no valor de R$ 115 bilhões de reais. Essa falta de profissionais ocorre devido a um grande aquecimento do mercado de TI, que a cada ano, apresenta um crescimento constante devido sua ampla atuação no desenvolvimento de ferramentas de suporte (infraestrutura e softwares) as mais diversas áreas do conhecimento. O profissional exigido pelo mercado deve possuir diversas competências técnicas que exigem dos candidatos um esforço e o empenho de recursos financeiros na participação de treinamentos e a realização de provas de certificações em diversas tecnologias. Além disso, o mercado exige a titulação de bacharel como uma forma de atestar o conhecimento dos profissionais. Este projeto visa agregar aos alunos que já estão matriculados no curso de Bacharelado em Sistemas de Informação e de áreas afins a oportunidade de complementação de sua formação profissional através de cursos de capacitação em tecnologias recém lançadas e que são constantemente solicitadas pelas empresas durante os processos de contratação. As capacitações terão o foco em três grandes áreas de tecnologia: desenvolvimento de aplicativos mobile, desenvolvimento de aplicativos para computação em nuvem, virtualização de servidores. Esses três temas são de grande relevância devido a sua aplicabilidade e principalmente por serem pré-requisitos para boa parte dos novos projetos desenvolvidos pelas empresas de software. Ampliando a bagagem de conhecimento dos alunos dos cursos de graduação da UNIVILLE nas principais áreas tecnológicas exigidas pelo mercado atual, trará um grande diferencial aos alunos quando estiverem em busca de novas oportunidades de emprego. Além disso, o contato com tecnologia de ponta estimula os alunos a participarem das aulas tanto de capacitação como também das disciplinas do curso de graduação, gerando discussões sobre a correlação dos temas estudados. O perfil do público que participou do curso foi bastante diferente entre si, havendo alunos de praticamente todas as séries do Bacharelado em Sistemas de Informação. Por este motivo, que foi necessário incluir no treinamento o material de nivelamento no desenvolvimento de aplicações em C# .NET para que todos tivessem um conhecimento mínimo na plataforma para realizar os demais módulos.

Apoio / Parcerias: Foi utilizada a parceria educacional existente entre a UNIVILLE e a Microsoft, para acesso a todo o material didático disponibilizado pela empresa.

CARACTERIZAÇÃO DA FARINHA DE MEXILHÃO QUANTO AOS ASPECTOS MICROBIOLÓGICOS E NUTRICIONAIS

  • Adriane Ribeiro, Graduando, adrianeribeiro94@yahoo.com.br
  • Regina Frezzatti, G, reginafrezzatti@yahoo.com.br
  • Gabriela Goes, Graduando, gabgoess@gmail.com
  • Michele Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Milena da Silva, MSc, millena.silva@univille.net
  • Giannini Apati, Dr(a), giapati@hotmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: farinha de mexilhão, caracterização nutricional, aspectos microbiológicos

O mexilhão é um molusco bivalve da família Mytilidae. São animais micrófagos que se alimentam de micro-organismos e partículas em suspensão na água. É um alimento com baixo teor de gordura e rico em proteínas. Sua carne contêm nutrientes importantes, como as vitaminas A e C e minerais como cálcio e ferro, além de constituir uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3 e 6. Entretanto o mexilhão é altamente perecível, por isso é preciso o uso dos métodos de conservação como congelamento, conserva ou defumação. A fim de aumentar o tempo de vida útil do mexilhão propõe-se o desenvolvimento de uma farinha que conserve seus aspectos microbiológicos e nutricionais. Os mexilhões da espécie Perna perna foram coletados na área de cultivo de Iperoba na Baía da Babitonga, localizada no município de São Francisco do Sul no Estado de Santa Catarina. Os moluscos foram selecionados, limpos, imersos em solução de hipoclorito de sódio 10% e submetidos a cocção para o desconchamento. Após a retirada das conchas e desidratação em estufa com circulação de ar nas temperaturas de 60°C, 75ºC e 90°C respectivamente, os mexilhões foram triturados em liquidificador até a obtenção da farinha. Avaliou-se aspectos microbiológicos e nutricionais das farinhas e da matéria prima, comparando-se os resultados com a literatura. O rendimento médio da farinha foi 25g/100g do marisco desconchado, havendo pouca perda de massa durante o processamento. As análises microbiológicas foram realizadas segundo Resolução RCD nº12 de 02/ 01/ 01 da Agência Nacional da Vigilância Sanitária, para três grupos de micro-organismos: Salmonella spp, Staphyloccoccus coagulase positiva e coliformes a 45º C. A legislação estabelece os seguintes limites respectivamente: ausente, inferior a 103 UFC/g e 5x10 NMP/g. Os resultados obtidos até o presente momento para as farinhas e amostra in natura são: Salmonella spp ausente para todas as amostras e coliformes presentes em quantidade menor que 5x10 NMP/g para amostra in natura. Das análises nutricionais foi quantificado lipídios para as três farinhas e os resultados são: 60ºC - 21%,75ºC -21,8% e 90ºC - 23%. Na continuidade outras análises serão realizadas, tais como proteína, ômegas e Staphyloccoccus coagulase positiva.

CARACTERIZAÇÃO DE MATERIAL POLIMÉRICO UTILIZADO EM PRÓTESE DENTÁRIA FLEXÍVEL REMOVÍVEL EM SUBSTITUIÇÃO ÀS PRÓTESES DENTÁRIAS ACRÍLICAS

  • Andressa Strey Soares, Graduando, dre_ss@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: prótese dentária, material polimérico, caracterização

A perda dos dentes naturais pode ocorrer por vários motivos. A substituição dos referidos dentes e suas estruturas adjacentes é feita pela colocação de próteses dentárias parciais ou totais, removíveis ou fixas e tem como objetivo não só restituir a função mastigatória perdida, corrigir alterações estéticas existentes, melhorar a dicção, bem como prevenir que os dentes adjacentes não sofram alterações de posição o que os tornariam mais susceptíveis ao aparecimento de cáries dentárias e problemas periodontais. Como alternativa a esta problemática, as resinas termoplásticas tem sido uma excelente opção para pacientes parcialmente dentados, sendo consideradas substitutas das próteses parciais de cromo-cobalto e de resinas acrílicas, tem-se utilizado um material a base de poliamida denominado Flexite®, produzido nos Estados Unidos. Devido ao elevado custo ainda são pouco utilizados no Brasil, sendo escassas as pesquisas e estudos nessa área. O objetivo deste estudo foi caracterizar dois materiais polimérico comerciais com propriedades para a utilização em próteses dentárias flexíveis e removíveis, Flexite Plus® e TCA. Na análise de calorimetria exploratória diferencial (DSC) o TCA apresentou temperatura de fusão (Tm) em 178,3°C, enquanto o Flexite trata-se possivelmente de uma mistura, pois apresenta duas Tms (178,8 e 188,6°C). As entalpias de fusão para os dois polímeros foram: 49,22 J/g para o TCA e 1,6 e 46,14 J/g para o Flexite Plus, respectivamente. O polímero presente no Flexite Plus é um pouco mais flexível do que o polímero presente no TCA, devido a sua Tg ser um pouco menor, 31,7 °C contra 36,3 °C do TCA. Na análise termogravimétrica (TGA) foi possível constatar que o material presente no TCA é composto de um único polímero e que não apresenta impurezas uma vez que 100 % de sua massa foi degradada nessa temperatura. Enquanto que o material presente no Flexite Plus é uma mistura binária de polímeros, provavelmente algum material que lhe confira maior flexibilidade sendo que o percentual do polímero principal de sua composição é de 85,2 %, 6,5 % é o outro polímero presente na amostra e ainda restam cerca de 8,3 % que são substâncias inorgânicas com ponto de fusão superior a 800 °C. As temperaturas de degradação (Tonset) dos dois materiais analisados são bem distintas 399,8 e 461,1 °C para o Flexite Plus e 434,8 °C para o TCA o que demonstra serem materiais distintos. Outras análises como Infravermelho, RMN e análises mecânicas dos materiais ainda estão em andamento.

Apoio / Parcerias: Profa. Dra. Márcia Margarete Meier - UDESC

Cultivo de Kluyveromyces marxianus em milhocina para produção de 2-feniletanol (2-FE)

  • Sarah Vignoto, Graduando, sahvig@hotmail.com
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: feniletanol, Kluyveromyces marxianus, milhocina

O feniletanol (2-FE) é um álcool superior aromático com aroma de rosas de grande interesse para a indústria farmacêutica e alimentícia, sendo o segundo álcool mais utilizado para a produção de perfumarias e cosméticos. Contribui fortemente na aromatização de vinhos, chás, cafés, pães, dentre outros produtos. Além da extração natural a partir de flores (rosas e jasmins), pode também ser sintetizado quimicamente a partir do tolueno, benzeno ou estireno (tóxicos ou carcinogênicos) – o que inviabiliza, neste caso sua utilização em alimentos. No entanto, todos estes processos são de baixo rendimento e elevado custo. Em face disso, uma alternativa vantajosa de obtenção do feniletanol é através da rota biológica de leveduras fermentativas como as do gênero Kluyveromyces que produzem este álcool durante seu próprio metabolismo. Afim de se obter maiores quantidades em menor custo, propoe-se avaliar o uso de subprodutos oriundos da manufatura agroindustrial, como a milhocina (resíduo proveniente da maceração do milho) bem como ampliar a escala de produção para biorreatores. A primeira parte do trabalho – realizada em shakers, teve como objetivo utilizar milhocina como um potencial nutriente, fonte de aminoácido, para produção de 2-feniletanol por linhagens distintas de Kluyveromyces. O estudo mostrou que as concentrações de milhocina avaliadas não foram significativas para a produção feniletanol e para o crescimento celular. A segunda parte teve como objetivo determinar o efeito de diferentes condições de aeração considerando que a oxigenação dos processos biotecnológicos costuma ser um fator limitante para ampliação de escala. Neste sentido, os ensaios foram conduzidos em biorreator, mantendo-se constante a agitação (200 min-1) com variação da aeração nos valores 0,5 vvm e 1,33 vvm e com ou sem pulso de glicose. Os resultados mostraram que a aeração igual a 1,33 vvm proporcionou a melhor condição para o crescimento celular, se comparado a 0,5 vvm. Ainda, a condição com pulso de glicose em 60h de cultivo, manteve o crescimento celular para além de 100h. Embora a aeração 0,5 vvm fosse suficiente apenas para garantir um pequeno crescimento celular, não favoreceu a via de produção do álcool superior. Não foi identificada a produção de feniletanol em nenhuma das condições avaliadas.

Curso de Excel 2010 para Engenheiros

  • ARNOLDO SCHMIDT NETO, MSc, noldoneto@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Planilhas, Engenharia, Análise e simulação de dados

O objetivo geral deste projeto é a aplicação de aprendizagens específicas em ambientes que propiciem a prática profissional e preparam complementarmente o estudante para o mercado de trabalho. Para atingir este objetivo o Curso desenvolveu-se em dois módulos, Básico e Intermediário/ Avançado. com carga horária de 20 horas, com 08 turmas durante o ano letivo (março a dezembro de 2013). As atividades, todas desenvolvidas em exercícios práticos na ferramenta Microsoft Excel® versão 2010, propiciam a emancipação da autonomia do estudante por meio de um maior aproveitamento no processo de ensino-aprendizagem, principalmente nas disciplinas que precisam de análise, controle, tratamento, mensuração e simulação de dados para a gestão da produção e projetos industriais e mecânicos. Por se tratar de uma ferramenta de tecnologia de informação que é utilizada para análise, controle e simulação de dados e informações, o curso tem total articulação com o projeto pedagógico dos cursos (Eng. de Produção Mecânica, Eng. de Produção e Eng. Mecânica), pois desenvolve no estudante o raciocínio lógico e matemático, além de servir de instrumento para estudos de problemas típicos em Engenharias da modalidade industrial; desenho e interpretação de gráficos e a adoção da matemática e estatística como alicerce da experimentação.. Este curso torna as práticas de laboratório de simulação (informática) um momento de contextualização da profissão, além de permitir o desenvolvimento de trabalhos complexos e sistêmicos de forma multidisciplinar. Os estudantes atendidos pelo projeto foram beneficiados com: (a) maiores possibilidades de oportunidades profissionais, onde o conhecimento de planilhas Excel é uma pré-condição para a contratação de estagiários ou de vagas efetivas, ou mesmo, de ascensão profissional; (b) Desenvolvimento das habilidades acadêmicas, permitindo aos estudantes que realizaram o curso com aproveitamento mais adequado nas diversas tarefas propostas dentro das atividades de ensino-aprendizagem, em especial, aquelas relacionadas com o perfil de atuação profissional pretendido com a formação; (c) Aplicação imediata dos conhecimentos adquiridos na atividade profissional e nas disciplinas do curso que está matriculado, e até mesmo, para uso pessoal.

DESENVOLVIMENTO DE FARINHA DE MEXILHÃO PARA CONSUMO HUMANO

  • Joara Lúcia do N. Deschamps, Graduando, joara.champs@gmail.com
  • Marilise Fenrich, Graduando, marilise.fenrich@gmail.com
  • Milena da Silva, MSc, millena.silva@univille.net
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: mexilhão, farinha, secagem

Os mexilhões são ricos em vitaminas A, B1, B2, B12, C e sais minerais como cálcio, ferro, potássio, zinco, cobre, fósforo, magnésio e iodo. Sua carne é considerada magra por apresentar baixo teor de gordura (2,3%) e constituem uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3 e 6. No entanto , o mexilhão, assim como outros pescados, é um alimento muito perecível, devendo ser consumido logo em seguida da sua captura ou deve ser conservado. Os métodos de conservação são realizados logo após o cozimento e desconchamento, tendo como exemplo, o congelamento, a defumação e as conservas. Afim de propor novas alternativas de conservação, aliados ao desenvolvimento de novos produtos, surgiu a possibilidade de desenvolvimento de uma farinha de mexilhão Perna perna para consumo humano. Os mexilhões Perna perna foram coletados na área de cultivo de Iperoba na Baía da Babitonga, localizada na região litorânea do município de São Francisco do Sul no Estado de Santa Catarina. Após a limpeza, cozimento e desconchamento eles foram desidratados em estufa com circulação de ar a diferentes temperaturas: 60°C, 75ºC e 90 °C, sendo em seguida triturados em liquidificador industrial até a formação de farinha. Desta farinha foram analisados os aspectos físico-químicos, microbiológicos e nutricionais para cada condição de temperatura testada. Para cada 100g de marisco desconchado, em média, produziu-se 25g de farinha. Nas análises físico-químicas os teores de umidade, cinzas e pH encontrados para o marisco in natura foram de 73,06% , 1,45% e 7,26 respectivamente. Para a farinha seca à temperatura de 60ºC, obteve-se os valores médios de 13,65% de umidade, 6,38% de cinzas e pH 7,11. A farinha obtida a 75ºC possui em média 3,13% de umidade , 7,67% de cinzas e pH 6,89; Já para a farinha seca a 90ºC, os valores médios encontrados foram de 1,18% de umidade , 7,97% de cinzas e pH 6,87. Conforme o aumento de temperatura de secagem percebe-se a diminuição na concentração de umidade, um aumento na concentração de cinzas, e uma pequena diminuição no pH. Como os resultados obtidos são parciais a presente pesquisa continua em andamento, para que assim se possa determinar a melhor condição de secagem, com base nas análises fisico-químicas, nutricionais e microbiológicas e propor aplicações para farinha obtida.

DESENVOLVIMENTO DE FARINHA DE MEXILHÃO PARA CONSUMO HUMANO

  • Joara Lúcia do N. Deschamps, Graduando, joara.champs@gmail.com
  • Gabriela Ribeiro, Graduando, gabrielam.ribeiro73@gmail.com
  • Marilise Fenrich, Graduando, marilise.fenrich@gmail.com
  • Giannini Apati, Graduando, giapati@hotmail.com
  • Milena da Silva, Graduando, millena.silva@univille.net
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: mexilhão, farinha, secagem

Os mexilhões são ricos em vitaminas A, B1, B2, B12, C e sais minerais como cálcio, ferro, potássio, zinco, cobre, fósforo, magnésio e iodo. Sua carne é considerada magra por apresentar baixo teor de gordura (2,3%) e constituem uma excelente fonte de ácidos graxos ômega-3 e 6. No entanto , o mexilhão, assim como outros pescados, é um alimento muito perecível, devendo ser consumido logo em seguida da sua captura ou deve ser conservado. Os métodos de conservação são realizados logo após o cozimento e desconchamento, tendo como exemplo, o congelamento, a defumação e as conservas. Afim de propor novas alternativas de conservação, aliados ao desenvolvimento de novos produtos, surgiu a possibilidade de desenvolvimento de uma farinha de mexilhão Perna perna para consumo humano. Os mexilhões Perna perna foram coletados na área de cultivo de Iperoba na Baía da Babitonga, localizada na região litorânea do município de São Francisco do Sul no Estado de Santa Catarina. Após a limpeza, cozimento e desconchamento eles foram desidratados em estufa com circulação de ar a diferentes temperaturas: 60°C, 75ºC e 90 °C, sendo em seguida triturados em liquidificador industrial até a formação de farinha. Desta farinha foram analisados os aspectos físico-químicos, microbiológicos e nutricionais para cada condição de temperatura testada. Para cada 100g de marisco desconchado, em média, produziu-se 25g de farinha. Nas análises físico-químicas os teores de umidade, cinzas e pH encontrados para o marisco in natura foram de 73,06% , 1,45% e 7,26 respectivamente. Para a farinha seca à temperatura de 60ºC, obteve-se os valores médios de 13,65% de umidade, 6,38% de cinzas e pH 7,11. A farinha obtida a 75ºC possui em média 3,13% de umidade , 7,67% de cinzas e pH 6,89; Já para a farinha seca a 90ºC, os valores médios encontrados foram de 1,18% de umidade , 7,97% de cinzas e pH 6,87. Conforme o aumento de temperatura de secagem percebe-se a diminuição na concentração de umidade, um aumento na concentração de cinzas, e uma pequena diminuição no pH. Como os resultados obtidos são parciais a presente pesquisa continua em andamento, para que assim se possa determinar a melhor condição de secagem, com base nas análises fisico-químicas, nutricionais e microbiológicas e propor aplicações para farinha obtida.

DESENVOLVIMENTO DE UM APLIC ATIVO MOBILE PARA AUXÍLIO DE ATIVIDADES FÍSIC AS EM AC ADEMIA DE GINÁSTIC A - SMART TRAINING

  • Paulo Marcondes Bousfield, E, paulo.bousfield@univille.net
  • Pedro Jorge Cortes Morales, Dr(a), pedromorall@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: SISTEMA , Mobile, Educação Física

Nas academias de ginástica em geral existem dois problemas, saber o nome do equipamento e ter o seu plano de atividade física em um papel, alunos iniciantes ficam
desmotivados por não conhecer os equipamentos ou até mesmo em lidar com o seu plano de atividades físicas.Na maioria das vezes o aluno iniciante não saber o nome do equipamento ou como fazer, ele tem que ficar recorrendo aos profissionais da academia para saber qual é o equipamento e como fazer, por vezes isso acaba frustrando o aluno e o desmotivando.No caso do papel a pessoa acaba perdendo o papel por descuido, acaba molhando o papel com o suor ficando o mesmo ilegível, ter o nome da série ou equipamento a ser feito e não saber o que significa.Atualmente as pessoas que praticam exercícios físicos não sabem como avaliar seus progressos. Existem pessoas que gostam de montar por conta própria planos completos e não tem como guardar essas informações, por vezes marcam em um caderno, planilhas, etc. Devido às necessidades dos alunos em avaliar seu desempenho, montar suas próprias atividades físicas e não saber onde e como guardar. Nas academias quando o aluno recebe seu programa de atividade física em uma folha, percebeu-se a necessidade de uma ferramenta para plataformas móveis que auxilie os alunos nas atividades físicas. Observando-se que os smartphones estão se popularizando cada vez mais, se torna um meio viável para atingir o objetivo.Uma aplicação para smartphone permitirá o aluno através de feedbacks, que ela avalie seu desempenho após cada dia de atividade física. Com o aplicativo também poderá salvar um plano de atividade física específica, aonde em vez da aluno receber sua série de atividade física o aluno poderá salva-lá em seu celular.Através do smartphone o aluno terá disponível, nomes e fotos dos equipamentos. O aplicativo trará uma facilidade para os alunos realizarem suas atividades físicas e gerenciá-las, de qualquer lugar a qualquer hora devido a ele ter sempre em mãos seu smartphone.

Desenvolvimento de um meio de transporte para unidade piloto móvel de estação de tratamento de efluentes

  • Rafael Carvalho, Graduando, r96920948@gmail.com
  • Claiton Emilio do Amaral, MSc, claiton.emilio@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: tratamento de efluentes, sistema de transporte, projeto de engenharia

Unidades piloto de estações de tratamento de efluentes (ETE) têm sido utilizadas em vários trabalhos científicos para testar tratamentos de águas residuárias de diferentes tipos, com características específicas, segundo Oliveira et al. (2010); Silva et al. (2010); Mazzola et al. (2005); dentre inúmeros outros. A utilização de ETE’s pilotos para tratar efluentes de diferentes qualidades, geralmente tem como dificuldade a obtenção dos efluentes nas características que são gerados, pois isto implica em utilizar efluentes sintéticos ou em transportar os efluentes até as unidades piloto, o que às vezes dificulta a execução do trabalho. Para tentar remediar esta situação, pode-se pensar em fazer estações piloto móveis. Desta forma, é possível transportar a mesma para diferentes locais geradores de efluentes, executar os experimentos com efluentes reais, e verificar a eficiência dos tratamentos propostos. Nesse contexto, o objetivo desse projeto foi o desenvolvimento e construção de um sistema de transporte para prover uma movimentação segura da ETE piloto, permitindo a flexibilidade na instalação e mantendo a integridade da estação e dos equipamentos. Como resultados desse trabalho, através do uso de ferramentas modernas de engenharia (CAD – Desenho Assistido por Computador) e de máquinas e equipamentos de fabricação mecânica, foi projetado e construído um veículo de transporte adequado sob ponto de vista estrutural de modo a facilitar sua mobilidade e estacionamento nos locais onde a ETE será testada. Outro fator importante é que o meio de transporte foi fabricado em materiais resistentes aos diferentes tipos de efluentes a serem experimentados na unidade piloto.

Emissão dos gases de combustão do diesel S10 e S50

  • William Carvalho, Graduando, will9mg@hotmail.com
  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgnina@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Graduando, sandra.helena@univille.br
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • Caio Augusto Toledo Gomes , Graduando, caio_anubis@hotmail.com
  • Fernanda Gabriella Wulff, Graduando, fernanda.wulff@hotmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Diesel, Poluição atmosférica, Combustão

Apoio / Parcerias: FAP- Fundo de Apoio a pesquisa Branco Motores

Emissões de NOx nos gases de combustão de diesel S500, S10 e B2queimados em motor estacionário de ciclo diesel

  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgnina@hotmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp de Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Fernanda Gabriela Wulff, Graduando, fernanda.wulff@hotmail.com
  • Lana Taise Peschel, Graduando, lana.peschel@hotmail.com
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • Milena Boeger Kempner, Graduando, milenakempner@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: NOx, Combustão, Diesel

Com o uso constante e crescente de combustíveis derivados do petróleo, há a preocupação em minimizar a poluição ao meio ambiente e diminuir o consumo de fontes não renováveis. Como os motores movidos a diesel são a maior fonte de poluição atmosférica do planeta, o biodiesel torna-se uma forte atrativa, já que é considerado um combustível não tóxico, biodegradável. Este estudo teve como objetivo estudar as emissões gasosas de NOx, decorrentes da combustão de diferentes tipos de diesel comercial. Para o desenvolvimento desse estudo foram monitorados os gases de combustão de Diesel S500, com até 500 ppm de enxofre, Diesel S10, que contém até 10 ppm de enxofre e de diesel B2, que contém 2% de biodiesel em sua composição. Para avaliar as emissões de NOx amostras de diesel S500, S10 E B2 foi realizada a combustão de cada uma das amostras em um motor estacionário de ciclo diesel de 4,2 CV de potência. O motor foi ligado durante 15 minutos para o aquecimento prévio e operado por 5 minutos para coleta de dados. Os gases foram analisados pela sonda Optima 7 da Confor. Os ensaios foram realizados em triplicata. Os valores médios de NOx foram de 1,56 ppm para o S10, 3,06 ppm para o B2 e 0,675 ppm para o S500. Ao comparar o diesel B2 apresentou maior quantidade de NOx, seguido pelo S10. Pode-se afirmar que para o requisito de emissões de NOx, nas condições testadas, o diesel S500 apresentou um desempenho superior às amostras de B2 e S10, sendo uma opção menos poluente para esse requisito, podendo minimizar os riscos de chuva ácida. Pretende-se realizar novos ensaios com os combustíveis testados para avaliação toxicológica dos efeitos dos gases de combustão a organismos aquáticos.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, CNPq, Branco motores, Borrachas NSO.

Emprego de diferentes micro-organismos na produção de etanol 2G utilizando como substrato o pseudocaule de bananeira

  • Luana Priscila Just, Graduando, lu.priscila@yahoo.com.br
  • Gean Felipe Liebl, G, gean_liebl@yahoo.com.br
  • Millena da Silva Montagnoli, MSc, millena.silva@univille.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@ufsc.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: biomassa, bioetanol, biocombustível

Uma das fontes alternativas de energia é o aproveitamento de resíduos agroindustriais na geração de energia empregando processos como a fermentação alcoólica. Esses resíduos são compostos por celulose e hemicelulose que necessitam de processos de sacarificação para torná-los acessíveis aos micro-organismos fermentadores. Este trabalho teve como principal objetivo avaliar a produção de bioetanol por diferentes espécies de micro-organismos. Todos os ensaios de fermentação foram conduzidos em frascos Erlenmeyers contendo 80 mL de meio de cultivo e 20 mL de inóculo. Foram avaliados quatro micro-organismos (Saccharomyces cerevisae ATCC 26603, Zymomonas mobilis ATCC 35001, Pichia stipitis ATCC 58376 e Pachysolen tannophilus ATCC 32691) empregando meio sintético contendo 100 g/L de glicose e selecionadas duas cepas (S. cerevisae e P. tannophilus) para posterior fermentação do mosto de pseudocaule de bananeira contendo 40 e 80 g/L de açúcares redutores totais (ART). O pseudocaule foi previamente seco e moído, pré-tratado com ácido sulfúrico (2% em massa, 120 °C por 15 min) e submetido à hidrólise enzimática empregando as enzimas comerciais Cellic CTec2 e HTec2 (pH 5,5 por 24 h). Nos ensaios com 100 g/L de glicose, os valores médios de rendimento (YP/ART) e produtividade (QP) obtidos na fermentação por S. cerevisae, Z. mobilis e P. tannophilus foram, 0,43±0,02 g/g e 1,44±0,29 g/L.h, respectivamente. P. stipitis apresentou valores menores, da ordem de 11,6% (0,38 g/g) e 59,7% (0,58±0,05 g/L.h). Ao utilizar hidrolisado de pseudocaule como substrato, verificou-se que os maiores valores de rendimento e produtividade com P. tannophilus (0,49±0,11 g/g e 0,97±0,14 g/L.h) foram alcançados com o emprego de 80 g/L de ART. Valor semelhante de YP/ART foi observado para S. cerevisae, entretanto em relação a QP o valor obtido com S. cerevisae (1,60±0,03 g/L.h) foi 65% maior. Até 24 h de fermentação, em todos os ensaios com 80 g/L de ART foi constatada a existência de açúcar residual (10 g/L para S. cerevisae e de até 22 g/L para P. tannophilus) indicando claramente a necessidade de maior tempo para o consumo total de ART. Dentro das condições experimentais avaliadas, S. cerevisae ATCC 26603 apresentou melhores resultados e é indicada para o processo com o emprego de um único micro-organismo. P. tannophilus passa a ser indicada para o caso do emprego de co-cultura, onde se deseja, além do consumo das hexoses, o consumo de eventuais pentoses presentes no meio provenientes da hidrólise da hemicelulose.

Estudo da ocorrência de chuva ácida e formação de ilha de calor urbana em Joinville/SC

  • Sandra H W Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com
  • Bianca Martinez Moreira Martins, Graduando, bicolemoreira@hotmail.com
  • Jéssica Carolina dos Santos Silva, Graduando, jes.sik.2007@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Chuva ácida, Ilha de calor urbana, Poluição do ar

O município de Joinville, principal polo industrial do Estado de Santa Catarina, vem sofrendo com as agressões causadas pela emissão de poluentes provenientes de indústrias, dentre elas metais-mecânicas, e com a crescente frota de veículos que trafegam na cidade, visto também, que a região tem alto índice de precipitação, recebendo através dela possíveis poluentes de outas regiões. Tem-se, portanto, que seu crescimento em termos espaciais, sempre esteve diretamente vinculado á expansão da base econômica-industrial, que trouxe consigo crescimento populacional. Neste contexto, sendo a formação da ilha de calor urbana e a ocorrência de chuva ácida fenômenos também causadas pela ação do homem e tendo como palco os grandes espaços urbanos, municípios que possuem características de crescimento populacional elevado estão sujeitos a um potencial adensamento demográfico, ocasionando alterações ambientais e microclimáticas que afetarão os ecossistemas e a qualidade de vida da população. Sendo assim, este projeto propõe-se a estudar as condições urbanas e o potencial de formação de ilha de calor dentro do município de Joinville, por meio da caracterização da malha urbana e da qualidade atmosférica, tendo como instituição parceira a E.E.B. Arnaldo Moreira Douat, em conjunto com a disciplina de Física. As atividades englobam o monitoramento de gases do efeito estufa e da qualidade das águas da chuva, a fim de analisar através de metodologias adequadas as características atmosféricas locais, visando auxiliar o planejamento municipal, a participação em feiras de ciência, assim como na reflexão a respeito da busca de um futuro com qualidade ambiental e social adequadas aos seus cidadãos. Selecionado pelo edital “Meninas e Jovens Fazendo Ciências Exatas, Engenharias e Computação”, do MCTI/CNPq/SPM-PR/Petrobras, visa estimular a formação de mulheres para as carreiras de ciências exatas, engenharias e computação no Brasil, combatendo a evasão que ocorre principalmente nos primeiros anos destes cursos e despertando o interesse vocacional de estudantes do sexo feminino do Ensino Médio e da Graduação por estas profissões e para a pesquisa cientifica e tecnológica. As atividades tiveram inicio em meados de março e terão a duração de aproximadamente 15 meses. A realização de trabalhos integrados entre ensino médio e o de graduação não é algo comum, mas permite às jovens estudantes um melhor entendimento de atividades que são desenvolvidas por profissionais da área, ao terem a oportunidade de vivenciá-las em conjunto com acadêmicas do ensino superior.

Apoio / Parcerias: CNPq

Estudo e análise da ocorrência de chuva ácida no munícipio de São Francisco do sul/ SC

  • Sandra H W Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com
  • Iasmyn Rochadel Sapelli, Graduando, myn_sapelli@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Chuva ácida, aerossóis marinhos, poluição do ar

O crescimento industrial e populacional vertiginoso acarretaram uma elevada demanda de energia, deste modo, provocando maiores emissões de poluentes na atmosfera, sendo uma destas fontes de poluição a queima de combustíveis fósseis. Entretanto, as características desse material particulado vêm se alterando, havendo um aumento em sua concentração nos últimos anos, sendo o grande número de emissões geradas pelas indústrias um dos responsáveis por estas mudanças. A poluição atmosférica em nível global está associada intrinsicamente aos oceanos. A interação das massas de ar marinhas com as emissões antropogênicas continentais determina o comportamento químico da atmosfera marinha costeira, bem como a da atmosfera continental brasileira, especificamente a de São Francisco do Sul/SC que se encontra fortemente influenciada por massas de ar de origem oceânica. Este trabalho teve como objetivo verificar a ocorrência de chuva ácida no Munícipio de São Francisco do Sul/ SC, bem como a influência que os aerossóis marinhos desempenham sobre a atmosfera, identificar as fontes antrópicas de poluentes atmosféricos e as alterações na qualidade do ar da região. Para realização das coletas montou-se um coletor volumétrico no bairro de Ubatuba no município de estudo com uma distância de 1,5 m do solo, em área livre longínqua de árvores e construções. As coletas foram efetuadas apenas em eventos chuvosos que mantiveram um intervalo de 3 dias sem chuva entre eles. Após a realização da coleta efetuou-se a calibração do pHmetro (Modelo PH-009 (l) Phmeter), e verificou-se imediatamente o pH da amostra. Em seguida, o frasco volumétrico foi armazenado à temperatura de 25 ºC, conforme estudo de Galloway e Likens (1978), para futura análise em laboratório. A análise dos ânions cloreto (Cl-), sulfato (SO42-) e nitrato (NO3-) seriam realizadas por meio de cromatografia iônica (IC) (Modelo ICS-1100 Dionex/Thermo Scientific), entretanto ocorreram problemas com o equipamento e as analises foram realizadas por uma empresa terceirizada. Pretende-se que até final de dezembro, realizem-se os experimentos conforme o planejamento citado, para que a partir dos resultados obtidos seja possível comprovar a ocorrência ou não de chuva ácida no município de São Francisco do Sul/SC.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

ESTUDO TOXICOLÓGICO DOS EFEITOS DE GASES DE COMBUSTÃO DE DIESEL S500 ABSORVIDOS EM ÁGUA

  • Bruna Vicentin Borsalli, Graduando, brunaborsalli@hotmail.com
  • Lana Taise Peschel, Graduando, lana.peschel@hotmail.com
  • Claudia Hack Gumz Correia, G, clau.hgc@gmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.helena@univille.br
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgnina@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: diesel, toxicidade, gases de combustão

O crescimento significativo dos modais de transporte movidos a diesel vem aumentando a descarga de poluentes na atmosfera, em decorrência da queima de combustíveis fósseis. Mesmo de posse dessa informação, não há dados disponíveis dos efeitos dessa poluição nos corpos hídricos, que acabam recebendo parte dos poluentes por meio do ciclo hidrológico ou por processos difusivos e convectivos diretos. Dessa maneira, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos tóxicos agudos dos gases de combustão de diesel S500 absorvidos em água para o organismo Daphnia magna. Para a execução do experimento foi montada uma coluna de absorção de leito empacotado, na qual foi conectado em sua base, o escapamento de um motor estacionário de ciclo diesel de 4,2 CV em contracorrente com um fluxo de água deionizada, abastecida pelo topo da coluna. O motor foi operado por 5 minutos utilizando Diesel S500 como combustível. A água proveniente do processo de absorção foi utilizada para quantificação de HPA total e pH, além de ser utilizada para testes de toxicidade com Daphnia magna nas concentrações de 0,1%, 0,05%, 0,025%, 0,01% e 0,005%. Foram seguidas as recomendações da norma técnica ABNT 12713:2009. Para a quantificação dos gases de combustão no topo da coluna foi utilizada a sonda Optima 7. Para a quantificação da HPA e pH na água, foram utilizadas a sonda Enviroflu e um pHgâmetro de bancada. A análise química de HPA apresentou uma concentração de 45,45 µg.L-1. O pH medido foi de 3,4. Os gases de combustão apresentaram concentrações de: CO: 739 ppm, NO: 6 ppm, NO2: 1 ppm, NOx: 7 ppm, SO2: 13 ppm. O baixo valor de pH pode ser explicado pela presença de compostos carbônicos, nitrosos e sulfurosos, que em meio aquoso liberam íons que acidificam a água. O resultado sugere que a queima desse combustível pode potencializar a existência de chuva ácida. No ensaio com D. magna, com 48 horas de duração, não houve mortalidade para nenhuma das concentrações. Dessa forma, sugere-se que as concentrações de compostos nitrosos, sulfurosos e carbônicos, além da combustão incompleta dos HPA presentes no diesel, podem alterar a composição físico-química da água, o que poderá desenvolver um ambiente adverso à biota aquática. Apesar de não terem sido observados efeitos agudos aos organismos estudados, pretende-se realizar novos ensaios com diferentes concentrações, visando encontrar os valores da CE50 de 48 h para D. magna.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, CNPq, Branco motores, Borrachas NSO.

FAEG - Estudos Avançados na Área de Robótica para Competições

  • Luiz Melo Romão, Dr(a), luiz.melo@univille.br
  • LUIZ MELO ROMAO, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Palavras-chave: Robótica Educacional, Programação de Robôs, Competições de Robótica

Introdução: O uso da robótica na educação vem sendo mais um instrumento que oferece aos alunos e professores a oportunidade de vivenciar experiências semelhantes às que terá na vida real, dando a estes a chance de solucionar problemas mais do que observar formas de solução. A robótica tem grande potencial como ferramenta interdisciplinar, visto que a construção de um novo mecanismo, ou a solução de um novo problema, frequentemente extrapola a sala de aula. Na tentativa natural de buscar uma solução, o aluno questiona professores de outras disciplinas que podem ajudá-lo a encontrar o caminho mais indicado para a solução do seu problema. A participação no projeto possibilita aos alunos o desenvolvimento da criatividade, das relações entre as pessoas, do trabalho em equipe, da ética e da cidadania. A Robótica pode promover a integração de conhecimentos, criando um ambiente de aprendizagem, exercitando a mente e aprendendo a lidar com desafios e situações de problemas. Objetivo: Capacitar os acadêmicos para a participação de competições na área de robótica Metodologia: A metodologia proposta para este projeto é a aplicação da robótica em competições relacionadas à área. Para isto, são realizados encontros semanais, onde os acadêmicos são capacitados na montagem e programação dos robôs para resolverem os problemas. Os alunos trabalham com Kits Educacionais LEGO na montagem dos robôs e com a Linguagem de Programação C, para o desenvolvimento das atividades que serão realizadas pelos robôs. Resultados: Já foram oferecidos 2 capacitações até agora, onde 42 alunos obtiveram o certificado. A partir destas capacitações 20 alunos já iniciaram a 2ª etapa do projeto que é a preparação para a participação de competições na área de robótica. Até o final do ano estão previstas mais 2 capacitações e a participação de alguns alunos na Competição Latino Americana de Robótica que irá acontecer de 18 a 24 de outubro na cidade de São Carlos/SP. O projeto também participou de apresentações na semana da comunidade, no III Workshop das Profissões e Empregabilidade e na 2ª Feira de Ciência, Inovação e Tecnologia de Joinville. Conclusão: A área da Robótica Educacional é um importante instrumento de aprendizagem, pois possibilita explorar os mais diversos temas do currículo acadêmico. A multidisciplinaridade desta área motiva o cruzamento de diversas disciplinas para a criação de um robô.

Identificação de fontes de aerossóis atmosféricos e estimativa de sua contribuição à poluição do ar e formação de ilha de calor em Joinville/SC.

  • Sandra H W Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com
  • Leandro Parizzi, Graduando, leandro.parizzi@hotmail.com
  • Jéssica Carolina dos Santos Silva, G, jes.sik.2007@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Poluição atmosférica, aerossóis marinhos, ilha de calor urbana

A atmosfera terrestre vem se modificando ao longo de sua existência, sendo considerada um ambiente mais constante e equilibrado que os demais (biosfera, litosfera e hidrosfera). Por ela circulam os principais componentes químicos, como é o caso da água, que exerce função importante na regulação térmica, no enxague de gases solúveis e material particulado através das precipitações pluviais e no equilíbrio atmosférico. A poluição causada pelo homem é recente, no contexto da existência da atmosfera sobre o planeta, onde os primeiros seres vivos exerciam a fotossíntese, absorvendo o gás carbônico da atmosfera primitiva e liberando oxigênio. Nesse pequeno espaço de tempo (desde a Revolução Industrial na Inglaterra) o ser humano emitiu para a atmosfera componentes químicos que não existiam e alterou as proporções das concentrações de gases atmosféricos, sem nenhum controle de emissão e sem regulamentação. As políticas relacionadas à qualidade do ar são recentes e necessitam de subsídios para serem incorporadas na sociedade, tendo as pesquisas cientificas um papel importante como critério avaliativo para caracterizar situações ambientais de impactos gerados pela urbanização e definir métodos para buscar resiliência para as regiões fragilizadas. O presente trabalho conduz estudos de identificação de aerossóis atmosféricos e sua influência na formação de ilhas de calor e poluição do ar sobre o município de Joinville, em Santa Catarina, por meio de monitoramento da qualidade do ar (material particulado, dióxido de carbono e metano) e ocorrência de chuva ácida (pH). Causada pela utilização de materiais com alta capacidade de retenção térmica, pelo aumento de fluxo de veículos automotores e pelo aumento de industrias e comércios que realizam alguma combustão, a formação de ilha de calor urbana foi analisada com base na amplitude térmica em diversos pontos de estações meteorológicas espalhados pela cidade de Joinville, relacionando com a ocupação do solo, características climáticas e topográficos da região. Os dados analisados ressaltam as características ambientais importantes sobre a cidade de Joinville e demonstram meios de dispersão de poluentes atmosféricos que atuam sobre a região norte de Santa Catarina. A análise da variação térmica se mostrou importante, tendo em vista as mudanças climáticas ocorridas em todo o globo terrestre, acompanhadas com o aumento da temperatura. Dos dados meteorológicos monitorados pelas estações meteorológicas municipais, temperaturas de 0 até 42oC foram registradas, sendo que ocorreram diferenças de até 10oC entre as zonas urbanas e rurais.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Influência da concentração inicial de açúcares redutores sobre a produção de etanol por Saccharomyces cerevisae ATCC 26603 empregando como substrato os resíduos polpa e cascas de banana madura

  • Simone Andrea Hopfner, G, simonehopfner@hotmail.com
  • Morgana Rampeloti Padoan, G, morganapadoan@hotmail.com
  • Millena da Silva Montagnoli, MSc, millena.silva@univille.br
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@ufsc.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: biomassa, biocombustível, fermentação alcoólica

A produção de etanol por Saccharomyces cerevisae ATCC 26603 utilizando os resíduos (in natura) polpa e cascas de banana como substrato de fermentação, foi analisada em diferentes concentrações iniciais de açúcares redutores (AR = 70 g/L para polpa e 6,5 e 68 g/L para cascas) e com diferentes tempos de cultivo de inóculo (18 e 24 h). Os ensaios foram realizados em frascos de Erlenmeyer acondicionados em agitador orbital com freqüência de agitação de 100 min-1, 30 ºC e pH inicial 4,5. A maior produtividade em etanol (QP = 2,47 g/L.h) foi obtida com o uso de inóculo 24 h e licor concentrado de cascas de banana como substrato, com respectivo fator de conversão de substrato em produto de 0,44 g/g. No entanto, ao empregar a polpa e o licor não-concentrado de cascas (AR = 6,5 g/L) como substrato foram obtidos valores médios de eficiência alcoólica (RP) da ordem de 96,6% e 97,8%; os quais foram maiores do que aquele alcançado com o licor concentrado de cascas (RP = 86,5%).

Influência do pré-tratamento ácido e alcalino sobre a produção de etanol de 2ª geração a partir de farelo de pseudocaule de bananeira

  • Elias Luiz de Souza, G, elias.jbay@gmail.com
  • Cintia Marangoni, Dr(a), cintia.marangoni@ufsc.br
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: biomassa, bioetanol, biocombustível

O consumo energético mundial tem sua maior parte baseada nas energias provenientes de fontes fósseis. Apesar dos riscos apresentados ao meio ambiente e ao ser humano, a demanda energética originária dessas fontes só tem crescido nos últimos anos. Como alternativas para a substituição ou redução do consumo deste tipo de energia, várias fontes renováveis têm sido avaliadas, dentre as quais as energias provenientes de biomassas. Neste trabalho foi utilizado o pseudocaule da bananeira, resíduo lignocelulósico, como biomassa, com o objetivo de avaliar a influência do pré-tratamento ácido e alcalino na produção de etanol de segunda geração, também conhecido como bioetanol ou etanol 2G. O resíduo foi previamente seco, moído e hidrolisado na concentração de 70 g/L (em massa seca). Foram avaliados a influência do pré-tratamento ácido (H2SO4 2% m/ms) e alcalino (NaOH 3%), conduzidos a 120 ºC e 15 min, sobre o rendimento em açúcares redutores (AR) após a subsequente hidrólise enzimática empregando uma mistura de cinco tipos de enzimas fornecidas pela Novozymes®. Foram realizadas duas fermentações empregando licor hidrolisado de pseudocaule de bananeira: (F1-s) sem concentração prévia dos açúcares presentes no caldo; (F2-c) com concentração prévia dos açúcares por evaporação atmosférica a 70 ºC/12 h. A fermentação do licor hidrolisado, com e sem concentração prévia, porSaccharomyces cerevisiae (inoculo 20% v/v), foi conduzida a 30 ºC e pH inicial de 5,5 empregando frascos Erlenmeyer de 250 mL com 100 mL de volume de trabalho. O maior rendimento em açúcar (RAR = 60,7±6,7%) foi obtido com o uso de H2SO4. A fermentação do licor concentrado, com concentração inicial de AR = 62 g/L, possibilitou produtividade em etanol (QP = 1,83 g/L.h) em torno de 29% maior do que a alcançada com o licor não concentrado (QP = 1,42 g/L.h), com uma concentração final de etanol no caldo fermentado de 22,1 g/L, valor este 2,5 vezes superior ao não-concentrado.

Membranas biocompósitas com celulose bacteriana tratadas a plasma para regeneração tecidual guiada

  • Josnel Garcia de Carvalho, Graduando, josnell.carvalho@gmail.com
  • Gislaine da Cruz silva, Graduando, gis_laine_sfs@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: celulose bacteriana, regeneração tecidual guiada, PLLA

A doença periodontal se inicia pela inflamação gengival. Quando não tratada, esta pode progredir de modo que a inflamação afete os tecidos de suporte dental, que consiste num processo infeccioso. Técnicas regenerativas têm sido recomendadas para inibir o crescimento detes tecidos, principalmente o epitelial, que apresenta velocidade de crescimento maior que os tecidos conjuntivo e ósseo. A principal técnica desenvolvida para promover a regeneração periodontal é a regeneração tecidual guiada, na qual uma membrana de origem natural ou sintética é implantada entre a gengiva, a raiz dentária. Nesse sentido, torna-se bastante promissor o desenvolvimento de membranas constituídas por polímeros biorreabsorvíveis e biocompatíveis como é o caso poli(L–ácido láctico) (PLLA). Embora este poliéster apresente essas características, a alta hidrofobicidade e ausência de sítios de reconhecimento natural na superfície, os tornam substratos não ideais para adesão celular. Assim, a modificação da superfície desse polímero é altamente desejável. Portanto, o objetivo deste trabalho foi Obter e caracterizar membranas poliméricas biorreabsorvíveis tratadas e não tratadas com plasma e biocompósitos de polímeros biodegradáveis reforçados com celulose bacteriana (CB). A primeira etapa deste trabalho consiste em preparar as membranas de PLLA sem tratamento e tratadas com plasma, bem como membranas compósitas de PLLA/CB. Para obtenção das membranas o polímero foi dissolvido em clorofórmio, em agitador magnético por 24 h, para formar soluções 3 % (m/v). A solução foi vertida em placa de Petri e mantida em capela de exaustão de gases a temperatura ambiente por 48 h para secagem lenta do solvente, o filme foi seco em estufa a vácuo, a 30 °C por 24 h e armazenado em dessecador. Devido à hidrofobicidade do polímero, as membranas foram tratadas com plasma com objetivo de modificar a superfície e torná-las mais hidrofílicas. O sistema consiste de uma fonte de corrente contínua, sistema de vácuo (1,5x10-¹ torr). Para obtenção das membranas biocompósitas de PLLA/CB, as membranas hidratadas de CB foram previamente secas em estufa a vácuo a 40 ºC por 24 h. O PLLA foi dissolvido em clorofórmio 10 % (m/v) em Erlenmeyer com agitação por 24 h. A solução foi transferida para placas de Petri contendo as membranas CB secas. As membranas foram deixadas secar a temperatura ambiente por 48 h. A avaliação das propriedades pretendidas será realizada por meio das técnicas de adesão celular, medida de ângulo de contato, análise termogravimétrica, calorimetria exploratória diferencial, espectroscopia na região do infravermelho com transformada Fourier.

Apoio / Parcerias: GRUPO DE ENGENHARIA GENÔMICA E ENGENHARIA TECIADUAL(UFSC). GRUPO DE MATERIAIS POLIMÉRICOS (UNIVILLE). LIBECON - LIBERAÇÃO CONTROLADA DE AGENTES ATIVOS (UNIVILLE).

NIVELAMENTO DE MATEMÁTICA 2014

  • Adalberto Matias Beppler, MSc, ambeppler@univille.edu.br
  • ADALBERTO MATIAS BEPPLER, MSc, ambeppler@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: MATEMÁTICA, NIVELAMENTO, BÁSICA

A matemática é uma ciência de lógica e abstração, que requer tempo e treinamento para aquisição dos seus conhecimentos. Alguns conceitos básicos dessa ciência são tratados de forma muito superficial no Ensino Fundamental e Médio em razão das cargas horárias prevista nestes níveis, que são pequenas se considerada a grande quantidade de conteúdos a serem trabalhados. Por isso, a maioria dos acadêmicos chega à Universidade com grande defasagem nesta área, fato esse gerador de abandono ou desistência dos cursos. O percentual das taxas de evasão da Univille tem aumentado e torna-se necessário que diminuamos esse número. Por tratar-se de uma disciplina muito importante para quase todos os cursos da Universidade, é necessário que a instituição ofereça um suporte nesta área para auxiliar aqueles alunos com menor rendimento escolar dando-lhes condições igualitárias de competição no mercado de trabalho, bem como, a continuidade e conclusão do curso ao qual se inscreveu. O oferecimento das aulas de nivelamento em matemática aos sábados é para favorecer o aluno que trabalha durante o dia e freqüenta a Universidade à noite - uma realidade quase que totalitária da Univille. Esta instituição, por tratar-se de uma Universidade Comunitária visa sempre proporcionar a maior integração possível entre os alunos dos diversos cursos, oferecendo-lhes a oportunidade de elevar o nível de conhecimento na área exata e auxiliando os professores universitários para que possam trabalhar suas ementas com maior densidade. Isso favorecerá uma formação mais sólida e qualificada, contribuindo para a inserção de profissionais mais capacitados no mercado de trabalho.

Operação, acompanhamento e desenvolvimento de algoritmo de controle para automatização de remoção de nutrientes de uma Estação de Tratamento de Esgotos Piloto.

  • Jéssica Caroline dos Santos Silva, Graduando, jessica.jcss@gmail.com
  • Virginia Grace Barros, MSc, vgbarros@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: tratamento biológico, SBR, remoção de nitrogênio

A presença de nitrogênio em efluentes, mesmo que tratados, pode ter efeitos indesejáveis, causando impactos ambientais e sobre a saúde pública. Reatores Sequenciais em Batelada (SBR) têm sido amplamente utilizados no tratamento de águas residuais não só na remoção biológica de carga orgânica, mas também de nutrientes. Com o controle das condições operacionais a comunidade microbiana pode ser selecionada para promover remoção biológica de nutrientes por via curta (SCNR), com a formação de nitrito como principal composto intermediário, seguida da desnitrificação, proporcionando redução de 25% da demanda de oxigênio e de 40%.da fonte de carbono. O presente trabalho se propôs à instalação de uma estação de tratamento de esgoto piloto a fim de tratar águas residuárias reais de baixa carga, contando com um sistema anaeróbio avançado (UASB) seguido de reator sequencial em batelada (SBR), que foram testados em diferentes condições quanto à remoção simultânea de carbono orgânico e nitrogênio em efluente proveniente do sistema de esgoto da UNIVILLE. Ciclos de tratamento foram adaptados a fim de melhorar a eficiência de remoção de compostos nitrogenados. Foram adotadas diferentes condições operacionais em função da aplicação de ciclos aeróbios/anaeróbios alternados durante a fase de aeração, com base em parâmetros de controle (tempos de aeração) e adição de fonte de carbono (vinhoto) e/ou alcalinizante (hidróxido de sódio), totalizando 17 etapas de amostragem. Análises de parâmetros como DBO5, DQO, sólidos, NTK e nitrogênio amoniacal em diferentes pontos de interesse, além de controle continuo de OD, pH, nitrato e potencial de oxi-redução no SBR foram realizados. Sendo assim, a partir da operação em ciclos alternados de aeração, fazendo com que o OD flutuasse entre 0 e 9 mg/L, causando a variação de importantes parâmetros químicos e biológicos, que modularam a atividade e o crescimento dos diferentes microorganismos responsáveis pela remoção de carbono, nitrogênio e fósforo, os melhores resultados foram obtidos quando a operação operou em uma sequência de ciclos de 15 minutos alternados sob condições de aeração ligada/desligada e com adição de fonte de carbono. Sob essas condições a remoção de DBO, DQO, nitrogênio amoniacal e Kjeldahl foi superior a 59%. Quando avaliadas apenas as remoções de nitrogênio amoniacal e Kjeldahl os melhores valores de eficiência de remoção (>60%) foram obtidos quando as condições normais de operação foram aplicadas (2,60 horas de aeração sem interrupção). No entanto, a remoção de DBO e DQO foram baixas, próximas aos 30%.

Otimização de coluna de leito fixo com recheio de cerâmica e contracorrente para absorção de água de poluentes provenientes da combustão de diferentes tipos de diesel e biodiesel.

  • Caio Augusto de Toledo Gomes, Graduando, caio_anubis@hotmail.com
  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgnina@hotmail.com
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Cleiton Vaz, Graduando, cleitonvaz@yahoo.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: coluna de leito fixo, diesel, combustão

Apoio / Parcerias: Branco Motores

Panorama das ações desenvolvidas pelo Programa Institucional Reciclar em 2013

  • Charles Packer Schutt, Graduando, reciclar@univille.br
  • Luiz Eduardo Bonin, Graduando, reciclar@univille.br
  • Jhenifer Pricila Nava, Graduando, reciclar@univille.br
  • Sabrina De Pin, Graduando, sga@univille.br
  • Mara Gomes Lobo, MSc, reciclar@univille.br
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), reciclar@univille.br
  • Leonardo Mayer Duarte, Graduando, reciclar@univille.br
  • Maria Inês Siqueira Araujo, MSc, maria.ines@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: reciclar, coleta seletiva, meio ambiente

O Programa Institucional Reciclar tem por objetivo o monitoramento da coleta seletiva no Campus Joinville, bem como a sensibilização ambiental das comunidades interna e externa. Em 2013, no que diz respeito à coleta seletiva, estruturou-se um plano de ação que privilegiasse a obtenção de um diagnóstico dos coletores existentes no Campus, quanto à sua integridade, identificação e localização. Além disso, foram retomadas as palestras junto à equipe de zeladoria, visando orientá-los em relação aos procedimentos de coleta de resíduos. As ações de atendimento às demandas da comunidade ,tais como, oficinas e palestras, foram continuadas e contaram mais uma vez com a participação de alunos dos Art.170. O controle da geração de resíduos no Campus foi feito por meio de um inventário. A partir dos resultados obtidos no diagnóstico efetuado, foram criadas e substituídas as etiquetas de todos os coletores e realizadas a troca ou reposicionamento de alguns deles. A aproximação efetuada com a zeladoria , promoveu melhorias no processo de segregação e armazenamento de resíduos sólidos recicláveis e orgânicos. Cerca de 16.000 Kg de resíduos recicláveis foram coletados e destinados para a reciclagem. Considerando que o serviço de zeladoria é terceirizado, existe certa rotatividade de funcionários , sendo assim a ação deve ter periodicidade adequada para atender a esta característica. O público atendido pelo Programa Reciclar em 2013 totalizou 1228 pessoas, em eventos externos e internos, tais como a Semana da Comunidade, I Jornada Ambiental e Semana da Biologia. Buscou-se também maior integração com outros projetos de extensão. Neste sentido, foi desenvolvida uma gincana temática, abordando questões sobre o meio ambiente com os participantes do Encontro de jovens nadadores , promovido pelo projeto Natação na Escola (NATESC). A parceria com outros programas internos da Universidade, como por exemplo, o Sistema de Gestão Ambiental ( SGA) e Univille em Ação, ampliou o alcance das ações .

Apoio / Parcerias: Fundo de Apoio à Extensao - FAEX/ Univille Sistema Gestão Ambiental- SGA/ Univille

Percepções de Crianças: Estudando a Educação Ambiental e a História Ambiental em Pirabeiraba

  • Joelias dos Santos, Graduando, joelias_19@hotmail.com
  • Sabrina de. Pin, Graduando, nelma@univille.br
  • Nelma Baldin, Dr(a), nelma@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Ambiental, História Ambiental, Percepção Ambiental

Em 2013 os Projetos EduCA-Univille desenvolveram os Projetos EASens e EduHis, e trabalharam a pesquisa de maneira didática com ações de Educação e Conscientização Ambiental. Atuaram em três escolas da rede pública municipal de ensino, localizadas na área da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço, no Distrito de Pirabeiraba (Joinville/SC). O objetivo geral da pesquisa centrou-se em “desenvolver estudos e ações que captassem a percepção histórico ambiental das crianças e que suas atividades - práticas de Educação Ambiental - levassem à sensibilização ambiental buscando a promoção da qualidade de vida nas áreas onde se localizam essas escolas”. As atividades de preparação da pesquisa tiveram início no primeiro semestre do ano com um levantamento bibliográfico do histórico ambiental da região, das ações ambientais já realizadas na localidade e de dados técnicos da bacia hidrográfica. A partir desses dados, teve início a preparação do conteúdo das palestras ministradas às crianças. As atividades foram desenvolvidas em dois momentos, em cada uma das escolas participantes, com os 5ºs anos, entre 20 e 30 alunos. No primeiro encontro, fez-se a apresentação do projeto com aplicação de atividades voltadas à percepção infantil: introdução da temática do estudo, leitura textual, atividades lúdicas e verificação da efetividade e necessidade de manutenção dos Minhocários (vermicomposteiras) já implantados nessas escolas pelos Projetos EduCA em 2012. No segundo encontro, procedeu-se à leitura - em voz alta - das redações das crianças (feitas em casa) e que foram propostas no primeiro momento. As redações serviram como base para as análises das percepções infantis, ancoradas nos fundamentos teóricos encontrados em Guimarães (2010). Os autores das melhores redações foram premiados com kits ambientais confeccionados pelos Projetos EduCA. Como conclusão dos trabalhos, aplicou-se um questionário para verificação da evolução, aprendizagem e receptividade dos conteúdos e trabalhos desenvolvidos e para subsidiar a análise das percepções infantis. Diante dos resultados obtidos com as análises das respostas ao questionário, pelas expressões das redações e com a efetiva participação das crianças nas ações da pesquisa, percebeu-se que os objetivos previstos foram alcançados. Entendeu-se que a pesquisa reforçou, nas crianças, as representações que têm quanto à história do Bairro, os Patrimônios Histórico Culturais e os Patrimônios Naturais (Ambientais), de forma que as crianças puderam ter um sentimento de maior “pertencimento” às comunidades onde vivem, não de “pertencer” apenas na representação social do ato de ali residir, mas no assumirem-se, de fato, como residentes das suas localidades (BALDIN et al., 2013).

Precipitação química de efluente galvânico com carbonato de sódio visando aproveitamento de lodo

  • Sebastiam Johann Batista Perini, G, sebastiam.alisc@gmail.com
  • Harádia Cytania Monique Souza, Graduando, haradia.souza@outlook.com
  • Maria Luiza Molin, Graduando, malu.molin@gmail.com
  • Brayam Luiz Batista Perini, MSc, braperini@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Efluente galvânico, precipitação química, carbonato de sódio

Dentre as diversas formas disponíveis de tratamento dos efluentes gerados no processo de revestimento metálico por galvanização eletrolítica, destaca-se a precipitação química seguida de coagulação e floculação, para a remoção de metais dissolvidos. Na maioria das Estações de Tratamento de Efluente de empresas galvânicas é utilizado hidróxido de cálcio, Ca(OH)2, como agente precipitante, porém este origina grande quantidade de lodo galvânico, composto essencialmente de hidróxidos metálicos e que geralmente são depositados em aterros industriais. O carbonato de sódio, Na2CO3, precipita os metais sob a forma de carbonatos, resultando em teores significativos de carbonato de zinco no lodo, podendo este ser utilizado como fertilizante mineral simples. Visando aproveitamento do lodo gerado, neste trabalho, foi avaliado o tratamento de efluente galvânico com carbonato de sódio e comparado com o tratamento convencional que emprega hidróxido de cálcio. Os ensaios foram realizados em Teste de Jarros, a partir dos quais foram definidas as melhores condições experimentais, que resultaram em menor volume de lodo formado e em baixas concentrações dos metais dissolvidos no efluente tratado em níveis recomendados pela legislação ambiental vigente para lançamento de efluente. Os resultados indicaram que a eficiência de remoção dos metais ferro e zinco variaram de 91,2% a 99,5%. As maiores eficiências foram observadas para a precipitação química em pH 9. Para ajustar o pH, foram usadas maiores quantidades de soda barrilha do que cal hidratada. Um aumento na dosagem de polímero não aumentou significativamente a eficiência de remoção dos metais e nem a quantidade de lodo gerado para ambos os precipitantes. Houve maior geração de lodo empregando a soda barrilha, o que pode ser vantajoso considerando a formação de carbonato de zinco, porém é necessário determinar a sua concentração no lodo.

Apoio / Parcerias: Empresas MG Óxidos e Galvânica Moderna.

Presença de Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos provenientes da combustão do diesels

  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgina@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleitonvaz@yahoo.com
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: HPA's, diesel, combustão

A maior parte da energia gerada e consumida no planeta é proveniente da queima de petróleo, carvão e gás natural. Sabe-se que essas fontes são limitadas e que há previsões de seu esgotamento no futuro, portanto, a busca por fontes alternativas de energia é de suma importância. Dessa forma, torna-se evidente a necessidade de reconhecer os impactos causados pelas emissões atmosféricas de diesel e suas misturas, nos corpos hídricos, tanto de água doce como salgada para auxiliar na tomada de decisão quanto ao uso desses combustíveis e a definição de políticas públicas que visem a minimização da poluição e prevenção do uso de recursos naturais, buscando diminuir os impactos nos recursos hídricos (Tsukue, 2010). O presente trabalho apresenta como proposta avaliar a presença de HPA, a partir da emissão de gases em uma coluna de absorção proveniente da queima de diesel B2, diesel S10 e diesel S50 e realizar testes de toxicidade com Misidáceos durante o intervalo de 96 horas, conforme a norma ABNT 15308.

A coluna de absorção foi operada em contracorrente, ou seja, o fluxo dos gases do escapamento foi ascendente enquanto o fluxo de água na coluna foi descendente. Após a passagem da água e dos gases pela coluna, as amostras de água oriundas do processo foram armazenadas em frascos de vidro borossilicato e mantidas resfriadas entre 2 a 4oC por um período máximo de 4 horas até o início dos testes, visando manter as características iniciais após o processo de absorção. O pH da água solubilizada com os gases provenientes da combustão do diesel B2, apresentou pH inferior (3,10), comparativamente ao pH do diesel S10 (3,29) e diesel S50 (3,43). A diminuição do pH da água solubilizada com os gases provenientes combustão pode ser atribuída a presença de enxofre (50 ppm de enxofre no diesel S50 e 10 ppm de enxofre no diesel S10).

As concentrações de HPAs provenientes da emissão do diesel B2, diesel s10 e diesel S50, se encontram acima do estabelecido pela norma dinamarquesa The Danish EPA/2002 que estabelece o valor de 0,50 μg/L como limite de emissão para o benzo[a]pireno. Os valores obtidos no presente estudo (33,64 μg/L para o diesel B2, 25,90 μg/L para o diesel S10 e 29,50 para o diesel S50) evidencia uma concentração média 60 vezes superior ao valor limite de emissão pela norma.

Apoio / Parcerias: BRANCO MOTORES

Produção de PHB por C. necator em batelada alimentado com uso de glicerol como co-substrato

  • Tamiris Schroeder, Graduando, tamirisschroeder@hotmail.com
  • Bruna Regina Sombrio, G, brunarsombrio@gmail.com
  • Giannini Apati, Dr(a), giapati@hotmail.com
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: polihidroxibutirato, glicerol, batelada alimentada

Do início do século passado até os dias atuais, a sociedade vem utilizando cada vez mais os polímeros, seja em objetos de uso comum, como escovas de dentes, potes, garrafas PET’s, ou até mesmo em peças mais específicas, como para-choques de carros e peças de componentes eletrônicos. Com o elevado custo do petróleo e formas de descarte dos plásticos gerando um elevado volume de lixo, tem despertado nos países desenvolvidos e em desenvolvimento uma crescente busca de matérias-primas alternativas e novas rotas de biossíntese para os polímeros. Os materiais biodegradáveis devem essencialmente sofrer alterações físicas e químicas quando expostos ao meio ambiente, sofrendo completa degradação, seja por condições ambientais ideais e/ou presença de micro-organismos.Uma classe de polímeros que tem essa característica são os polihidroxialcanoatos (PHA’s). Os PHA’s são poliésteres biodegradáveis, sintetizados e acumulados por pelo menos 300 micro-organismos diferentes já descritos. São sintetizados quando no meio há excesso de fonte de carbono e falta ou limitação de algum outro nutriente necessário para o crescimento celular: pode ser nitrogênio, oxigênio (para aeróbicos estritos), enxofre por exemplo. Dentre diversos polímeros da família dos PHA’s, o polihidroxibutirato (PHB) é um dos polímeros que mais se destaca, o mesmo pode ser sintetizado pela bactéria Cupriavidus necator, essa bactéria se destaca por sintetizar elevadas taxas de polímero. Um dos fatores que mais encarece a produção de PHA’s é a fonte de carbono. Atualmente afim de baratear o processo têm se estudado formas de utilizar resíduos industriais. Em especial o glicerol vem sendo amplamente pesquisado para uso como fonte de carbono por apresentar uma elevada formação desse resíduo na produção do biodiesel. Nesse trabalho foi realizado o cultivo microbiano do micro-organismo Cupriavidus necator afim de avaliar a produção de polihidroxibutirato (PHB), utilizando o glicerol como fonte de carbono. Foram realizados quatro fermentações do tipo batelada alimentada por 72h, com alimentação de alguns nutrientes a fim de alcançar maiores concentrações de biomassa. Os resultados revelaram que a presença do glicerol adicionado no início do processo, permite que as células se adaptem a esta fonte de carbono permitindo que na fase de produção do polímero obtenha maiores acúmulos, melhor fator de conversão e produtividade.

Produção e caracterização de partículas de PLLA e PLGA contendo bioinseticida: efeitos do método de obtenção sobre as propriedades

  • Priscila Thaize, Graduando, priscilathaize@hotmail.com
  • Gislene Luiza Weimann, MSc, gislene.luiza@hotmail.com
  • Denise Abatti Kasper Silva, Dr(a), denise.abatti@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: encapsulamento, sonicação, Bti

Encapsulação pode ser definida como um processo de empacotamento de materiais sólidos, líquidos ou gasosos em cápsulas extremamente pequenas, as quais podem liberar o conteúdo de forma controlada e sob condições específicas. Polímeros biodegradáveis, tais como poli (ácido láctico) (PLLA) e o poli (ácido láctico-co-glicólico) (PLGA), são polímeros que degradam tanto enzimaticamente, quanto por hidrólise, com baixa toxicidade e são usuais nas pesquisas de sistema de liberação de agentes ativos. Este trabalho teve por objetivo produzir e caracterizar partículas compostas por blendas de PLLA e PLGA tendo Bti como bioinseticida modelo. A produção das partículas teve como base os processos de emulsão evaporação do solvente sob agitação de, no mínimo 24h. Blendas de PLLA e PLGA nas proporções 100/0, 90/10, 80/20, 70/30, 60/40 e 50/50, respectivamente foram obtidas através de três processos, na ausência e presença do bioinseticida. O método A, utilizou dois tensoativos com agitação magnética, o método B, acrescentou junto a agitação magnética a sonicação e o método C usou tensoativo, agitação magnética e sonicação com imersão em banho de gelo. A partir da obtenção das partículas, realizou-se a monitoria da atividade do Bti nas partículas e sobrenadante pelo método por plaqueamento e a caracterização das amostras como, estabilidade térmica por ATG, morfologia por MEV e o efeito da composição das amostras sobre a densidade. Os rendimentos de partículas registrados pelos métodos sem Bti foram: A, 57 %; B, 22 % e C, 10 %. Os resultados de ATG indicaram que as degradações ocorrem em uma única etapa a temperatura em torno de 250 ºC. As formas das partículas variaram um pouco dependendo do método e da composição da blenda, a maioria próximo de esféricas. Além disso, as amostras obtidas com Bti, os rendimentos foram: A, 85 %; B, 20 % e C, 10 %. Por meio do plaqueamento verificou-se que, pelo Método A não houve incorporação total do bionseticida nas partículas; diferente do identificado para os métodos B e C. A ATG, do A permaneceu semelhante das partículas sem Bti, porém do B e C reduziram em aproximadamente 20 ºC a estabilidade térmica. As micrografias do A e B apresentaram-se lisas e do C irregular. Os resultados de densidade evidenciaram que os três métodos permitiram gerar partículas de baixa densidade (0,5 g/L) que favorecem a flotabilidade, um dos critérios a ser atendido.

Projeto de planadores com materiais recicláveis

  • Lissa Arntz, Graduando, lissa.arntz@hotmail.com
  • Ricardo Albrecht, MSc, ricardo_pd@hotmail.com
  • Ana Luisa Chirolli, Graduando, ricardo_pd@hotmail.com
  • Letícia Flávia Berkenbrock, Graduando, ricardo_pd@hotmail.com
  • Nataly Alexandra da Silva , Graduando, ricardo_pd@hotmail.com
  • Paulo Roberto Queiroz, MSc, paulorq58@gmail.com
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane_riani@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Planador, dinâmica dos fluidos, empuxo

A elaboração de projetos que abordam dinâmica dos fluidos, sustentação de asas e termos correlatos sempre trazem motivação aos alunos com relação às aulas de física. Esses experimentos podem ser difundidos tanto no ensino médio como no ensino superior. Os desafios na elaboração de projetos e o uso de ferramentas de gestão são as primeiras etapas na construção de uma atividade ou processo produtivo. Na idealização de um projeto de construção de um planador é possível usar os conceitos de física, engenharia ambiental bem como engenharia de materiais. No que diz respeito ao uso da física devem ser levados em consideração os seguintes conceitos para o movimento de um avião: peso, sustentação, arrasto e empuxo. O peso do avião depende de todas as partes da aeronave. Porém, para o cálculo de projeto será considerado que o peso atue num único ponto, ou seja, determinação do centro de massa. A sustentação é a força que fará o avião “voar”. A sustentação será considerada em um único ponto, ou seja, o centro de pressão. O arrasto atua como a força de resistência ao movimento da aeronave, ou seja, atua como uma força de atrito. O empuxo é a força que supera o arrasto. A presente pesquisa tem o objetivo de elaborar um projeto de planador usando conceitos da física, engenharia de materiais e conceitos de gestão de projetos. As etapas do projeto englobam: gestão de projetos, seleção de materiais recicláveis, análise de conceitos da física bem como avaliação das propriedades mecânicas dos materiais. Entre as principais metas do projeto destacam-se o trabalho em equipe, a correlação dos conceitos teóricos na resolução de problemas do cotidiano e uso dos conceitos de ciclo de vida dos materiais. Entre os resultados preliminares destaca-se a determinação do arco de corte para cortar o material do planador (exemplo, isopor) bem como a seleção dos materiais para construção do túnel de vento.

Apoio / Parcerias: O projeto está sendo executado em parceria com o Colégio Estadual Dr Tufi Dippe.

Projeto MARATONA: desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros

  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gmedeiros@univille.br
  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, Dr(a), atamanine@yahoo.com.br
  • Thiago Bayerl, Graduando, tbayerl@arauco.com.br
  • Orley Laurecy de Oliveira, Graduando, karinfarmacia@yahoo.com.br
  • Augusto Stiegler, Graduando, augustostiegler@gmail.com
  • Lucas Roberto Jantsch, Graduando, lucas_iante@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Inovação, P&D, Empreendedorismo

O projeto MARATONA: desafio da inovação tecnológica na formação de engenheiros - MTRN2 - tem como escopo a pesquisa e desenvolvimento de protótipos de veículos visando maior eficiência energética com motor movido à etanol. Em primeira instância objetiva-se a participação na Maratona Universitária de Eficiência Energética, mas o foco está direcionado à pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e processos para a indústria automotiva. O desenvolvimento de projeto conjunto entre professores e estudantes de graduação em Engenharia Mecânica também visa dinamizar as atividades do curso de Engenharia Mecânica da Univille - campus São Bento do Sul - e valorizar a atuação do profissional engenheiro no mercado de trabalho regional com as tecnologias que poderão ser desenvolvidas e transferidas. A proposta também visa oportunizar a prática de um ensino significativo, conduzido por meio de sustentação científica e tecnológica e estimulado pela resolução de problemas práticos. Como principal resultado no ano de 2013, na 10ª. edição da Maratona, o projeto MTRN2 alcançou o 2o lugar na categoria Etanol, com a marca de 149,072 km/l e recebeu mais um carro como recurso didático para o laboratório. Em 2014, a Maratona ocorrerá em novembro, portanto ainda não se tem resultado da competição, no entanto, destaca-se que avanços significativos foram alcançados, entre eles citam-se o desenvolvimento de um novo cockpit, permitindo assim uma aerodinâmica mais apropriada do veículo; a criação de um novo sistema de transmissão; e o uso de novos materiais - como fibra de carbono - que proporcionaram maior redução do peso do veículo. Portanto, pode-se afirmar que os trabalhos de 2014 devem acarretar ganho significativo na eficiência do protótipo da equipe da Univille/SBS.

Que perfil de liderança as empresas de Joinville esperam do engenheiro de produção

  • Maiko Rafaeli Cordeiro, Graduando, maikorafaely@hotmail.com
  • Nielson Ribeiro Modro, MSc, nielson@modro.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Liederança, Engenheiro de produção, Perfil profissional

Pelo fato do líder, com suas competências e habilidades, dever liderar sua equipe, ele é de grande importância dentro da empresa. O líder deve estar sempre se atualizando e tem como dever conhecer sua equipe. Diversas e velozes mudanças vêm ocorrendo nos últimos anos, e o aumento da competitividade é uma realidade presente no mundo empresarial, isso tudo devido à globalização. O líder está no seio desses acontecimentos, desempenhando papel relevante na mudança organizacional através de seus conhecimentos e habilidades. Assim, através do estudo bibliográfico de alguns autores foi realizada uma análise teórica pelo acadêmico, buscando-se entender, sob o ponto de vista dos autores, o que é importante para o crescimento, desenvolvimento e sucesso de um líder, assim identificando também as necessidades, tais como conhecimentos e habilidades para criá-las, formando então as características principais para um líder desempenhar com dignidade o seu trabalho. Através do estudo o acadêmico elaborou no ano de 2014 um questionário com 10 perguntas e realizou uma pesquisa de campo com pessoas que lideram pessoas "Líderes" nas empresas/instituições, Whirpool, Silver Confecções, CRW indústria e Comércio de Plásticos, na Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE e na Faculdade de tecnologia Assessoritec, pois o objetivo é identificar qual perfil de liderança se espera do Engenheiro de Produção para atenderem as necessidades das empresas de Joinville. A pesquisa visa identificar as principais características de um líder de sucesso, com auxílio às respostas computadas da pesquisa que foi realizada serão apresentadas competências e habilidades que os entrevistados identificaram como importantes e fundamentais para um líder de sucesso, assim como para que o engenheiro de produção possa fazer sua auto-avaliação a fim de identificá-las e buscá-las para seu crescimento pessoal e profissional. O pensamento do líder busca nele mesmo as respostas para as oportunidades e dificuldades que aparecem ao decorrer do tempo. Com base nesse raciocínio acredita-se que este estudo trará as competências e habilidades indispensáveis para quem quer estar preparado para o mercado de trabalho, podendo assim possibilitar que os alunos ao concluir a graduação do curso de engenharia identifiquem quais caminhos necessários para se tornar um líder. Ressalte-se ainda que a pesquisa possibilita futuras pesquisas para os que venham a se interessar pela arte de liderar.

Relação da turbidez e pH na queima de S500, S10 e B2 com diferentes concentrações de metanol

  • Lana Taise Peschel, Graduando, lana.peschel@hotmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowski, MSc, luciano.andre@univille.br
  • Milena Boeger Kempner, Graduando, milenakempner@hotmail.com
  • Fernanda Gabriela Wulff, Graduando, fernanda.wulff@hotmail.com
  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • Caio Augusto de Toledo Gomes, Graduando, caio_anubis@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Turbidez, pH, Blendas de diesel

O desenvolvimento cada vez maior da área industrial e de transporte acarreta o uso de combustíveis fósseis, potenciais poluidores do meio ambiente. Uma alternativa para minimizar esses efeitos negativos é utilizar os combustíveis fósseis misturados a compostos oxigenados, que tendem a auxiliar o processo de combustão, diminuindo a emissão de gases nocivos. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação da turbidez e pH oriundas da combustão de blendas de diesel e metanol. Para realização dos testes foi utilizada uma coluna de absorção com leito fixo, com fluxo de água deionizada de 30 L/h. Um motor estacionário de ciclo diesel 4,2CV foi acoplado a essa coluna e teve sua rotação fixada em 3000 rpm. Nele foram queimados S500, S10 e B2 com concentrações de 0%, 0,5% e 1% metanol cada. Os gases de combustão foram encaminhados à coluna de absorção em fluxo contracorrente em relação à água. As amostras de água foram coletadas quatro minutos após o motor estar em funcionamento. Para a quantificação de turbidez e pH foram utilizados equipamentos de bancada. Esses indicadores foram selecionados para verificar variações no processo de combustão, sendo a turbidez uma indicação da produção de material particulado e o pH um indicativo da formação de precursores de chuva ácida. O procedimento foi executado em triplicata para todas as soluções de combustível. Para o S500 com 0%, 0,5% e 1% de metanol foram encontrados valores médios de pH de 3,26, 3,21 e 3,19 respectivamente; a turbidez média foi 80,6 NTU, 95,9 NTU e 139 NTU. O diesel S10 com 0%, 0,5% e 1% de metanol teve valores de pH 3,39; 3,52 e 3,52 respectivamente; e turbidez 86 NTU, 84,7 NTU e 92,2 NTU. Para o combustível B2 com 0%, 0,5% e 1% de metanol obteve-se valores de pH iguais a 3,56; 3,52 e 3,21, respectivamente; e turbidez de 80,7 NTU, 80,6 NTU e 91,0 NTU. A adição do metanol, fez com que ocorressem variações no resultado da combustão das blendas, aumentando o material particulado e reduzindo o pH. Esse efeito pode ter sido causado pela imiscibilidade do metanol no diesel, o que dificultou a combustão. Novos estudos com outros compostos oxigenados de maior cadeia carbônica são necessários para avaliar as variações nas emissões atmosféricas.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, CNPq, Branco motores, Borrachas NSO.

SCOUT - Barco-Robô Autônomo para Monitoramento da Qualidade das Águas

  • Luiz Melo Romão, Dr(a), luiz.melo@univille.br
  • LUIZ MELO ROMAO, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Palavras-chave: Navegação Autônoma de Robôs, Inteligência Artificial, Gestão Ambiental

Introdução: O monitoramento da qualidade das águas é um dos mais importantes instrumentos da gestão ambiental. O monitoramento consiste na medição ou verificação de parâmetros de qualidade e quantidade de água, que pode ser contínua ou periódica, utilizada para acompanhamento da condição e controle da qualidade do corpo de água. Com poucas alternativas para se realizar um monitoramento efetivo da qualidade das águas, novas pesquisas voltadas para a automação de processos por meio de sistemas robóticos autônomos, vêm sendo realizadas com o intuito de otimizar a realização destas tarefas. A utilização de robôs autônomos é atualmente um dos maiores desafios para pesquisadores desta área pelo fato de demandarem a implementação de estratégias de solução complexas. Objetivo: Desenvolver um barco-robô para monitoramento da qualidade das águas através de um sistema autônomo de navegação baseado em inteligência artificial. Metodologia: A primeira atividade envolve o desenvolvimento do sistema para a navegação autônoma do barco-robô. Será proposto e desenvolvido um sistema de navegação autônoma baseada em técnicas de inteligência artificial que realize ações de controle de rotas e detecção de obstáculos. A proposta é que o barco-robô possa executar a navegação de um circuito pré-definido de forma totalmente autônoma. A estrutura do barco-robô será feita em alumínio e equipado com placas fotovoltaicas. Resultados: Até o momento foram identificados os principais aspectos técnicos envolvidos no projeto e desenvolvimento de sistemas de controle de embarcações autônomas. Foram analisadas as principais técnicas de inteligência artificial utilizadas no controle de sistemas autônomos. Os testes para o desenvolvimento autônomo do robô foram realizados primeiramente em um robô móvel terrestre. Nesta etapa, implementamos uma solução através do uso de um sistema de localização via GPS para fazer com que o robô realizasse um determinado percurso pré-definido. O foco principal do estudo agora está na questão de soluções para a detecção de obstáculos. O problema em questão é, ao identificar o obstáculo, escolher o melhor caminho para retornar ao percurso. Para isto, até o momento foi desenvolvida uma abordagem utilizando inteligência artificial baseada no algoritmo colônia de formigas. Foram realizados diversos testes com esta solução e alguns pontos precisam ser aperfeiçoados. Conclusão: Com este projeto tem-se a possibilidade do desenvolvimento de competências na área da robótica autônoma através da construção de um barco-robô capaz de auxiliar na preservação do meio ambiente por meio da obtenção de dados sobre a qualidade da água e a observação de peixes e da vida aquática.

Toxicidade dos gases de combustão de blendas de diesel e biodiesel absorvidas em água utilizando coluna de leito fixo

  • Jean Carlo Bona, Graduando, jeancarlobona@gmail.com
  • Luciano André Deitos Koslowki, MSc, luciano.andre@univille.br
  • William Carvalho, Graduando, willmg9@gmail.com
  • Caio Augusto de Toledo Gomes, Graduando, caio_anubis@hotmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br
  • Iruana Maria Gruber, Graduando, imgnina@hotmail.com
  • Carlos Eduardo Galoski, Graduando, eduardogaloski@hotmail.com
  • Bruna Vicentin Borsalli, Graduando, brunaborsalli@hotmail.com
  • Cleiton Vaz, Dr(a), cleiton.vaz@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: toxicidade, diesel, biodiesel

Na atual década, a crescente demanda energética proporciona pressões para o uso das reservas mundiais de petróleo como fonte de combustível, promovendo o esgotamento desse recurso natural e a poluição do meio ambiente associada à sua queima, sendo que, grande parte da energia consumida no planeta é proveniente da queima de combustíveis fósseis, especificamente o petróleo, o carvão e o gás natural. Uma das alternativas para a minimização dos impactos citados é o uso de biodiesel com combustível. No Brasil, já existe legislação específica da Agência Nacional de Petróleo que regulamente o uso de biodiesel como oxigenador do óleo de petróleo num percentual de 5%. Dessa forma, esse trabalho teve como objetivo avaliar toxicidade das emissões atmosféricas da queima de diesel B2 comercial, diesel S500 com 2% de biodiesel e diesel S10 com 2% de biodiesel. Para o desenvolvimento do estudo foi montado um sistema com uma coluna de absorção de leito fixo, acoplada a um motor estacionário de ciclo diesel de 4,2 CV. O motor foi operado por 5 minutos e após esse período foi iniciado o processo de absorção para a produção de amostras. Os gases de combustão foram direcionados para o interior da coluna que recebeu água deionizada em contracorrente para a absorção dos gases. Esse efluente líquido foi utilizado para teste de toxicidade com o microscrustáceo marinho Mysidopsis juniae, de acordo com as recomendações da norma técnica ABNT 15308:2011. Os resultados obtidos para a CL50(96h) foram de 0,74% de água de absorção (S10 + 2% de biodiesel), 0,30% de água de absorção (S500 + 2% de biodiesel) e 0,94% de água de absorção (diesel B2 comercial). De posse desses resultados é possível afirmar que a toxicidade foi B2 < S10 + 2% de biodiesel < S500 + 2% de biodiesel. Como o diesel S500 possui até 500 ppm de enxofre, comparativamente ao S10 que possui até 10 ppm de enxofre, pode-se dizer que a redução de enxofre, ocasiona uma redução na toxicidade. Também pode-se afirmar que o diesel B2 comercial apresenta menor toxicidade quando comparado às demais misturas. Em função desse combustível produzido em escala industrial por processos padronizados, sugere-se que apresente uma combustão mais eficiente, com menos geração de subprodutos tóxicos. Mais estudos com blendas de compostos oxigenados serão realizados para avaliar os efeitos tóxicos aos organismos estudados e como essas blendas podem auxiliar na redução da toxicidade.

Apoio / Parcerias: FAP/Univille, Artigo 170, Branco Motores, Borrachas NSO, CNPq.