Área 01 - Ciências Exatas e Tecnológicas

Índice

  1. AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE FILTROS DE NANO-CRISTAIS DE CELULOSE BACTERIANA (NCCB) POR ÍONS DE COBRE (Cu2+)
  2. A autogestão criativa de empreendimentos artesanais na perspectiva do design social: algumas ações do projeto DESOL 2019
  3. A importância da continuidade dos projetos de extensão e seus impactos na comunidade: o caso do Projeto BRINEQUO
  4. A Inclusão das redes sociais na interação com os clientes
  5. Adote um projeto: integração entre academica, sociedade e mercado de trabalho
  6. Análises bromatológicas de produtos tradicionais do Norte Catarinense
  7. Aplicação de Metodologia Ativa com Gerenciamento de Projetos e Dinâmicas Interdisciplinares
  8. Arte, Design e sociedade: produção de material audio-visual
  9. As difíceis relações da sociedade e o Código das Águas
  10. ATOMIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO POR METALURGIA DO PÓ DA LIGA DE ALTA ENTROPIA Fe-Al-Cr-Ni-Co
  11. Avaliação da capacidade de Pleurotus sajor-caju em se desenvolver em meio de cultivo contendo BPA
  12. Avaliação de risco de desastres naturais segundo o método URA do Banco Mundial: um estudo de caso em Joinville/SC
  13. Avaliação do condicionamento químico e cromagem da superfície de peças em PC e blendas PC/ABS
  14. Bebidas fermento-destiladas: um estudo interdisciplinar na Univille
  15. Biossorção de selênio por Saccharomyces cerevisiae com e sem pré-tratamento
  16. Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação.
  17. CARRO ELÉTRICO AUTÔNOMO
  18. CIDADE INTELIGENTE HUMANA: Proposta de parque em Joinville e seus benefícios
  19. Colab – Laboratório colaborativo para o desenvolvimento das competências do século 21
  20. Consolidação do pós amorfos atomizados da liga Cu46Zr42Al7Y5 (%at) através da metalurgia do pó
  21. Desenho ambiental
  22. DESENVOLVIMENTO DE IDENTIDADE VISUAL PARA O LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSAO MODAVIVA
  23. DESENVOLVIMENTO DE MISTURAS DE BIOPOLÍMEROS COM CELULOSE BACTERIANA E SCHIZOPHYLLAN VISANDO APLICAÇÃO EM CURATIVOS
  24. Desenvolvimento e Aplicação de Jogos Educativos com temática Ambiental em ações do Programa Institucional Reciclar nas escolas
  25. Desenvolvimento e apresentação de coleção de moda sustentável
  26. Desenvolvimento e caracterização de blendas ABS/PC para uso em peças cromadas
  27. Design Participativo como estratégia de educação ambiental em escolas da rede pública de Joinville
  28. Encapsulação da curcumina em micropartículas de PLLA pela técnica de emulsificação/evaporação de solvente.
  29. Estudo comparativo da biodegradação de resíduos poliméricos petroquímicos empregando larvas de Tenebrio molitor Linnaeus e Zophobas morio
  30. ESTUDO COMPARATIVO DA EXTRAÇÃO DE POLIHIDROXIBUTIRATO (PHB) OBTIDO POR MÉTODO QUÍMICO CONVENCIONAL E VERMES DE Zophobas morio Fabricius
  31. Estudo da poluição atmosférica na cidade de Joinville/SC.
  32. Estudo da substituição da solução sulfocrômica no banho condicionante por solução isenta de cromo visando cromagem de peças em blendas PC/ABS
  33. Estudo de viabilidade técnica da instalação de um aquecedor solar tubular a vácuo para aquecimento de água com monitoramento eletrônico
  34. Estudo e Análise de Ferramentas para estimular e apoiar a criação de soluções para problemas sociais
  35. Etanol de biomassa da bananicultura: produção, simulação e análise econômica preliminar
  36. Freeling - Design de Tudo
  37. Incorporação de lipase em membranas de celulose bacteriana para degradação de óleos e gorduras
  38. Livro de Memórias
  39. MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA FUNCIONALIZADAS COM BROMELINA, PAPAÍNA E NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE ZINCO: SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO
  40. ModaViva: qualificação profissional por meio dos projetos SempreViva e AmaViva
  41. Monitoramento de Qualidade da Água na Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão
  42. NIVELAMENTO DE MATEMÁTICA
  43. O V Seminário Itinerante de Educação Ambiental na comunidade do entorno da Bacia do Rio Cubatão
  44. Produção de biocompósitos a partir de bagaço de malte e folhas de bananeira: substrato residual do cultivo de Pleurotus sajor-caju
  45. PRODUÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE CELULOSE BACTERIANA/HIDROXIAPATITA E APATITAS DE MAGNÉSIO, COBRE, ESTRÔNCIO E ZINCO
  46. PRODUÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA A PARTIR DE DIFERENTES SUBSTRATOS EM CULTURA ESTÁTICA
  47. PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILTROS HIDROFÓBICOS DE CELULOSE VEGETAL
  48. Programa de ensino baseado em projetos do d.lab
  49. Projeto AmaViva e a marca de moda sustentável Aviva
  50. Projeto IDEANDO: geração de ideias
  51. Proposta para auxílio na caminhabilidade das pessoas de baixa visão no contexto do projeto “joinville que queremos” em desenvolvimento pela SEPUD
  52. Ressignificação de resíduos industriais por meio do Design
  53. Sensibilidades: experiências e diálogos nas redes sociais (youtube)
  54. Shoqui - aprendizagem interativa de química
  55. Síntese e caracterização de membranas de celulose bacteriana funcionalizadas com montmorilonita para aplicações biomédicas
  56. SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA INCORPORADAS COM ÓLEOS ESSENCIAIS
  57. Solução sustentável para geração de tecidos
  58. SUSTENTABILIDADE PARA O DESIGN DE MODA: DESENVOLVIMENTO DE UMA COLEÇÃO DE VESTUÁRIO UTILIZANDO RESÍDUOS DA INDÚSTRIA TÊXTIL
  59. Utilização do Software CAE Workbench para a resolução e simulação computacional rápida, precisa e segura de problemas relacionados às disciplinas Estática e Dinâmica, Mecânica Geral, Mecânica dos Sólidos e Resistência dos Materiais

Resumos

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE ADSORÇÃO DE FILTROS DE NANO-CRISTAIS DE CELULOSE BACTERIANA (NCCB) POR ÍONS DE COBRE (Cu2+)

  • RAFAELA VARGAS OLIVEIRA, Graduando, rafaelavargas04@gmail.com
  • GIANNINI PASIZNICK APATI, Dr(a), pesquisa@univille.br
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, Ensino Médio, michelegarcia@univille.br
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • SANDRA HELENA WESTRUPP MEDEIROS, Dr(a), sandra.westrupp@gmail.com
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: adsorção , celulose bacteriana , íons cobre

O impacto das atividades humanas sobre o meio ambiente vem ocorrendo cada vez mais, causando preocupação sobre o que isto causará a longo prazo no meio que nos cerca. Estes problemas decorrem do uso do meio ambiente como fonte de recursos para a produção de subsistência humana e principal-mente como recipiente de resíduos da produção e consumo dos mesmos. Hoje em dia existe um grande descarte incorreto de metais pesados, principalmente o despejo destes em corpos hídricos sem o devido tratamento, acarretando em impacto no meio ambiente e ao próprio ser humano. Dentre estes, destaca-se o cobre (Cu), metal usado pela indústria elétrica e galvanoplastia, sendo um dos maiores poluidores de corpos hídricos. A celulose bacteriana (CB) é um biopolímero produzido por bactérias, que possui alta pureza, capacidade de retenção de água, elevada porosidade, atóxico e biodegradável. Neste contexto, o objetivo deste foi desenvolver um filtro produzido por nanocristais de CB para adsorção de íons cobre do meio aquoso. Para isso, membranas de CB foram sintetizadas por Komagataeibacter hansenii, em meio manitol a 30 °C em condições estáticas por 12 dias e purificadas em solução de NaOH 0,1 M, em banho-maria, a 80 ºC por 1 h, sendo após lavadas com água destilada até a neutralidades. Cerca de 40 membranas de CB passaram por um processo de hidrólise ácida para obtenção dos nanocristais, porém não obteve o resultado esperado, sendo assim necessária a produção de mais CB. Como o processo de hidrólise ácida apresenta um rendimento muito baixo para a produção dos nanocristais, optou-se por realizar os testes de adsorção apenas com a CB seca em estufa por 24 h a 60 °C. A capacidade de adsorção dos íons Cu+2 será determinada por espectrofotometria.

A autogestão criativa de empreendimentos artesanais na perspectiva do design social: algumas ações do projeto DESOL 2019

  • Irma Haensch Pereira, MSc, irma.haensch@gmail.com
  • Fernando Neri Valente , Graduando, fernandonerivalente@gmail.com
  • Cassiano Pacheco Dalmagro, Graduando, cassianodalmagro@gmail.com
  • Cleide Barbosa dos Santos Dará, G, cleide.b.dara@gmail.com
  • Katia Baeta, G, kalcbaeta@gmail.com
  • Eduarda de Mello Kalef, Graduando, eduardamkalef@gmail.com
  • Marina Peters de Oliveira, Graduando, marinapetersdeoliveira@gmail.com
  • Igor Carvalho Fernandes, Graduando, igorfern7@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design social , Autogestão criativa, Empreendimentos artesanais

O design é uma atividade criativa que tem como foco a assistência e a solução de problemas emergentes na sociedade, gerando venda e satisfazendo as necessidades de uma pessoa ou um grupo de pessoas. O projeto Desol aborda sobre o Design Social e é um projeto de extensão da Univille desde 2010. Tem como principal objetivo atuar na autogestão criativa de empreendimentos em artesania. Para sua realização, o projeto conta com a participação interdisciplinar entre professores, ex-alunos e alunos, e parceiros para atuar junto a artesãos ou grupos artesanais produtivos de Joinville e região. Enquanto focado no artesanato, acredita na importância do “fazer manual” e no estímulo à criação e/ou melhoria de produtos artesanais por meio de conhecimentos teóricos e práticos da área do design, aplicados também à gestão produtiva e à comunicação dos empreendimentos de artesania. Ao final de 2018, o projeto Desol foi contemplado no edital Prêmio Culturas Populares e obteve uma verba para suas ações em 2019. Neste ano, a proposta do projeto foi reforçar o que tem sido oferecido ao longo dos últimos nove anos, com ênfase nas solicitações dos próprios artesãos: aprofundar em temas de identidade cultural e iconografia; explorar a parte prática de divulgação em redes sociais e fotografia; auxiliar no esclarecimento e na formalização dos empreendimentos; e oportunizar novas vivências para os artesãos, atendendo diretamente mais de 30 artesãos. Para tanto, houve formações, workshops, mesas redondas e assessoramentos distribuídos durante mais de 25 encontros. Entre esses encontros destacam-se as falas de: Mariana Woj, Fabio Basso, Sarah Pinnow, Sebrae, Celaine Refosco, Pedro Xavier, Lucinéia Sanches, Nara Guichon, Elisabeth Döhler, Amélia Malheiros, Angélica Oliveira (Rede Asta) e Katia Baeta; bem como de professores do curso de design da Univille, Marina Pezzini, Larissa Angeoleti, Fernanda Pozza, Elcio Ribeiro e Letícia Bohn; visita à exposição do artista Ai Weiwei, no Museu Oscar Niemeyer; percurso cultural Fritz Alt; avaliação para a Carteira Nacional do Artesão pelo Programa do Artesanato Brasileiro; entre outros. Em termos de benefícios percebidos pelos participantes, pode-se citar o exercício mental de se elaborar o artefato artesanal não apenas de forma intuitiva, mas buscando desafiar-se e criar um produto autêntico, abrindo novos horizontes com relação à artesania. Motivação, direção, senso crítico, troca de ideias, inspiração, conhecimento, transformação no fazer e na identidade, reflexão e autoconfiança no seu papel de artesão, são alguns valores transmitidos no projeto Desol aos artesãos participantes.

Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de Joinville Döhler S/A Inovaparq POSSO - Programa Estruturante de Empreendedorismo

A importância da continuidade dos projetos de extensão e seus impactos na comunidade: o caso do Projeto BRINEQUO

  • Isadora Burmeister Dickie, Dr(a), isadora.dickie@gmail.com
  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com
  • Giovana de Souza, Graduando, giovanadesouza97@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Atendimento de Demandas, Evolução de resultados, Impacto na Comunidade

O Projeto de Extensão Brinequo tem por objetivo desenvolver, através das abordagens do Design Participativo e Eco-Design, brinquedos lúdicos-educativos que auxiliem na reabilitação de praticantes de Equoterapia da Associação Comunitária Chaleira Preta (ACCP), de Joinville, SC. Sendo assim, este resumo apresenta os resultados obtidos em seu primeiro ano de realização (2018), bem como os resultados parciais do mesmo projeto, referente ao seu segundo ano de execução (2019). Em 2018, o projeto Brinequo foi desenvolvido por uma equipe de sete pessoas, sendo duas professoras do Curso de Design, uma bolsista de extensão, uma bolsista UniEdu e dois acadêmicos voluntários. De março a julho de 2018, a equipe coletou dados referentes à prática da Equoterapia no Brasil e em Joinville, elucidando a importância dos brinquedos utilizados para o desenvolvimento psíquico e motor dos praticantes, bem como analisou materiais e formas dos brinquedos utilizados durante as práticas, percebendo como os praticantes interagiam com os mesmos. Após estas análises, a equipe do projeto apresentou um briefing para os acadêmicos do 4º ano do Curso de Design, na disciplina de Design, Ética e Sustentabilidade. A partir deste briefing, os acadêmicos desenvolveram novos brinquedos, utilizando princípios do Eco-Design. A participação da equipe de profissionais de saúde da instituição parceira significou a aplicação dos princípios do Design Participativo, onde a equipe da instituição parceira esteve presente em diversos momentos em sala de aula, auxiliando os acadêmicos no desenvolvimento dos novos brinquedos, caracterizando o envolvimento das partes interessadas no desenvolvimento da solução. Ao todo, foram desenvolvidos e executados dez brinquedos, entregues para utilização pela instituição parceira em seus atendimentos. De acordo com o depoimento da responsável pela instituição, os novos brinquedos fizeram diferença nos atendimentos, pois foram elaborados levando em conta a necessidade dos profissionais da saúde e dos praticantes, bem como porque houve a preocupação em utilizar materiais de fácil acesso e baixo custo. Com a aprovação para a execução do projeto em 2019, a equipe conta agora com, além das duas professoras do Curso de Design, uma bolsista do projeto, quatro bolsistas UniEdu e duas bolsistas voluntárias. As atividades desenvolvidas este ano, até o presente momento, referem-se principalmente ao estudo dos materiais e interações dos brinquedos utilizados na Equoterapia. Está em andamento a elaboração do briefing para ser apresentado aos acadêmicos do 4º ano do Curso de Design, na Disciplina de Design, Ética e Sustentabilidade.

A Inclusão das redes sociais na interação com os clientes

  • Bruna Platen Paulo, Graduando, brunapaulo18@gmail.com
  • Victor Rafael Laurenciano Aguiar, Dr(a), contato@ograndevendedor.com
  • Elcio Ribeiro da Silva, MSc, elcio.4t@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Mídias Digitais, Mestrado em Design, Engajamento com Clientes

O artigo aborda a inclusão dos acadêmicos do Mestrado Profissional em Design, nas redes sociais do programa, tornando a conectividade entre os professores e alunos ainda mais interativa, e para aqueles que ainda não fazem parte do âmbito acadêmico, aqui denominados como “clientes”, consigam acompanhar o cotidiano vivido dentro do mestrado. As redes sociais são acessadas facilmente e de forma rápida, por qualquer pessoa através de um celular com internet, a conectividade acontece de forma muito mais rápida entre os indivíduos, e porque não aplicar esses recursos como divulgação do Mestrado Profissional em Design? A comunicação ocorre direto das salas, realizada pelos professores ou alunos, isso apresenta ao cliente a expectativa e as experiências que ele também pode ter ao se tornar um aluno de mestrado na Univille. O processo de interação se torna ainda maior, quando unimos o institucional com o cotidiano presenciado em sala de aula, tornando a apresentação do mestrado mais leve, completa e atualizada, assim como o curso. A investigação propõe uma metodologia que envolve pesquisa exploratória na busca de recursos contemporâneos para o relacionamento digital com clientes. Propõe uma análise qualitativa dos recursos disponíveis e aplicados pelo programa. Como resultado apresenta possibilidades de um maior engajamento dos acadêmicos com as ações de divulgação do programa com como a compreensão de uso dos recursos mais recentes relacionados a transformação digital.

Adote um projeto: integração entre academica, sociedade e mercado de trabalho

  • Karla Pfeiffer Moreira , MSc, karlapfeiffer@gmail.com
  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: capacitação, mercado de trabalho , experiência

A proposta deste FAEG, é dar continuidade ao “Banco de Oportunidades” proposto e aprovado desde 2017, um site que capta demandas reais para que os acadêmicos possam desenvolver materiais, serviços e soluções extra classe, os professores também podem se beneficiar do site ao "adotar" determinadas demandas como uma atividade ou trabalho avaliativo para sua(s) disciplina(s). Em 2017, ano de implantação do projeto, estimava-se atender no mínimo 20 e no máximo 80 acadêmicos, ao concluir o projeto, foram beneficiados 88 acadêmicos. Já em 2018, teve-se a participação de 248 acadêmicos. Esses dados comprovam a aceitação do projeto no meio acadêmico, constatou-se que o estudante anseia e procura projetos reais que lhe deem experiência e portfólio para entrar no mercado de trabalho. A ideia central é proporcionar a aproximação da academia com a sociedade, elaborar projetos reais e de relevância social, sensibilizar e despertar um olhar mais humano ao acadêmico, valorizar seu o conhecimento, oportunizar mais experiência e consequentemente facilitar a sua inserção no mercado de trabalho. Já os objetivos específicos são: (a) Oferecer temas reais e de relevância social para o desenvolvimento de projetos; (b) Colaborar para a visão mais humana do acadêmico; (c) Levar ao acadêmico uma percepção mais realista sobre as carências e necessidades sociais; (d) Despertar no aluno um maior interesse na prática da pesquisa e nas relações com as disciplinas do curso; (e)Diminuir a evasão ao envolver o aluno com projetos reais; (f) Possibilitar experiência e consequentemente enriquecer o portfólio do acadêmico; (g) Respeitar a disponibilidade de horário dos alunos e com isso incentiva-los a “adotarem” projetos; (h) Oferecer horas complementares compatíveis com os trabalhos desenvolvidos; (i) Criar networking, possibilidades de interdisciplinaridade e maior integração com os colegas e mercado; (j) Valorizar o conhecimento do acadêmico; (k) Oportunizar experiência e maior segurança ao aluno para ingressar no mercado de trabalho; (l) Oferecer temas relevantes para o desenvolvimento de Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) e (m) Abastecer os professores com demandas reais para serem desenvolvidas como projetos em sala de aula. O projeto ainda está em andamento mas já se percebe que esse ano tivemos mais adesão dos professores, os quais utilizaram o site para "adotar" as demandas cadastradas e desta forma, abasteceram e oxigenaram as propostas de atividades práticas de suas respectivas disciplinas. Com relação as ODS a proposta de adequa a oferecer um ensino de qualidade (ODS n. 4)

Análises bromatológicas de produtos tradicionais do Norte Catarinense

  • Paola Alexandra Bianchini, Graduando, p.alessandra_bi@hotmail.com
  • Camila Luisa Steinmacher, Graduando, camila.luisa.cl@gmail.com
  • Patrícia de Oliveira Areas, Dr(a), patricia.areas@univille.br
  • Jani Floriano, Dr(a), jani.floriano@univille.br
  • Mariana Falcão Leal Brotero Duprat, MSc, mariana.duprat@univille.br
  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Melado, Mel, Composição centesimal

O desenvolvimento regional é decorrente do crescimento sustentável relacionado a diversos aspectos e, entre estes, a agricultura familiar é responsável por 84,4% dos estabelecimentos agropecuários no Brasil. No estado de Santa Catarina, os agricultores familiares representam a ampla maioria dos produtores e a atividade é desenvolvida em pequenas propriedades rurais. Nos últimos anos um novo padrão de desenvolvimento na área rural catarinense está surgindo por meio do processo de valorização de produtos advindos da agroindústria familiar, como artesanato, turismo rural, prestação de serviços e alimentos. Neste cenário, os produtos alimentares tradicionais da região Norte de Santa Catarina têm potencial não só de gerar riqueza para as pessoas que vivem da agricultura familiar, mas principalmente para proporcionar o desenvolvimento sustentável a partir da valorização dos ativos socioculturais dos produtores tradicionais. Assim, o objetivo geral deste projeto de pesquisa é valorizar os produtos alimentares tradicionais do norte catarinense. Em uma etapa anterior do projeto foram selecionados os produtos mel, melado e muss de banana. Um dos objetivos específicos para este projeto é analisar a composição centesimal destes produtos. O mel foi cedido pela Apivile e melado e muss cedido pela AJAAR. O mel foi analisado em relação a umidade, cinzas, lipídios, reação de Fiehe, de lugol, de lund, de hidroximetilfurfural e atividade diastática. O melado e muss foram analisados em relação a umidade, cinzas e lipídios. O mel apresentou resultado negativo para a reação de lugol, demonstrando que não houve adição de dextrinas ou amido, negativo para reação de Fiehe, indicando a ausência de glicose comercial ou superaquecimento do mel. A ausência de adição de albuminóides indicado pelo teste de Lund, ausência de hidroximetilfurfural e a presença da enzima diástase demonstram que o mel não foi aquecido ou adulterado. Este mel apresentou 19% de umidade, 0,3% de cinzas e 0,5% de teor de lipídios. O melado apresentou 24% de umidade, 1,3% de cinzas e 4,6% de teor de lipídios e o muss de banana 29% de umidade, 2,6% de cinzas e 5,2% de teor de lipídios. Outras análises (teor de proteínas, de fibras e de carboidratos) estão sendo realizadas para finalizar a composição centesimal destes produtos alimentícios.

Apoio / Parcerias: Associação Joinvillense de Agroindústrias Artesanais Rurais – AJAAR. Endereço: Rodovia SC 418, km 11, Pirabeiraba, Joinville-SC. Associação de Apicultores de Joinville - Apiville - R. Riachuelo, 184 - Bom Retiro, Joinville - SC, 89223-110. Empresa de Pesquisa Agropecuárias e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri - Rodovia SC 418, km 3, 257, Pirabeiraba, Joinville-SC. Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente – UDR (Unidade de Desenvolvimento Rural) - Rodovia SC 418, km 0, 271, Pirabeiraba, Joinville-SC.

Aplicação de Metodologia Ativa com Gerenciamento de Projetos e Dinâmicas Interdisciplinares

  • Diego Alves de Miranda, MSc, diegoalves_klx@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Metodologia Ativa, Interdisciplinaridade, Melhoria de Aprendizado

Atualmente com a abertura de novos cursos, que podem ser presenciais, semipresenciais ou a distância, vem estimulando as universidades a buscarem novas formas e métodos de ensino e aprendizado que se destaquem das concorrentes. Isto consequentemente implica diretamente no perfil profissiográfico dos alunos que saem das instituições cada vez mais preparados para o mercado de trabalho. A aplicação de metodologia ativa já não é mais novidade nas instituições e muitos estudos comprovam que estes métodos atribuem uma eficiência maior em ensino e aprendizado. Dentro deste contexto, foram desenvolvidas algumas atividades baseadas em metodologias ativas, visando potencializar o aprendizado dos alunos do quarto ano de Engenharia Mecânica da Univille no campus São Bento do Sul. Para isto, foram designados os seguintes objetivos específicos: Discutir a ideia de um refrigerador via brainstorming; projetar um Refrigerador com ferramenta de projetos (Software CAD); desenvolver tabelas de materiais utilizados no projeto; executar a construção e fabricação do projeto; submeter as atividades por meio de artigo científico em congresso. Foram desenvolvidos dois projetos de refrigeradores portáteis, os quais as tarefas e funções para pesquisa e execução do projeto foram subdivididas em equipes. Cada equipe obteve parte do projeto para ser desmembrada em outras. Na primeira etapa, diz respeito a parte mecânica do projeto, ou seja, partes/peças/componentes do Refrigerador. A segunda diz respeito a entrega científica das descrições e projetos executados, as quais foram desenvolvidas em forma de artigo e submetidas no congresso de inovação da região, o INOVA 2019. Cada equipe então dividiu entre os próprios alunos as tarefas para que ocorressem a entrega de cada atividade nos devidos prazos. Todas as equipes conseguiram entregar o projeto e o artigo a tempo hábil da submissão. As atividades desenvolvidas pelos alunos atribuíram conhecimentos sobre as disciplinas de Mecânica dos Fluidos, Fenômenos de Transporte, Refrigeração e Condicionadores de Ar, Projetos de Máquina I, Projetos de Máquinas II, Processo de Fabricação I e Processo de Fabricação II. Após a entrega do projeto, foi notório a melhoria de aprendizado dos alunos por meio das notas subsequentes de algumas destas disciplinas. Além da percepção do aumento de envolvimento em sala de aula nas discussões e fundamentações em respostas com argumentos bem elaborados, os alunos ainda estruturaram uma lista de melhorias para projetos futuros.

Arte, Design e sociedade: produção de material audio-visual

  • Helena Morgenstern Zamberlan, Graduando, hmzamberlan@gmail.com
  • Elenir Carmen Morgenstern, Dr(a), elenir.m@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: arte , design , sociedade, audiovisual

A pesquisa de Iniciação Científica, intitulada “Arte, Design e sociedade: ensino, história e memória” integrou as investigações do Projeto SIMBOL, vinculado ao Mestrado Profissional em Design, da Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). A pesquisa objetivou produzir material audiovisual, representativo de fragmentos históricos da Idade Média, Modernidade e Contemporaneidade, de suporte ao ensino da história social da arte, por meio de saberes e ferramentas do campo do design. Os objetivos específicos vislumbrados foram: investigar a história social da arte, nos períodos Idade Média, Modernidade e Contemporaneidade, reunindo documentos coletados in loco para fins de produção de material digital de apoio ao ensino; indagar acerca de questões culturais e sociais que contribuíram para o desdobramento da história da arte entre a Idade Média e Contemporaneidade; pesquisar metodologias e ferramentas do campo do design gráfico que possibilitem a divulgação das pesquisas referentes a arte produzida na Idade Média, Modernidade e Contemporaneidade. A metodologia aplicada englobou: 1. Fundamentação teórica junto ao campo da arte: levantamento teorético a partir de autores que propõe o estudo social da arte. Nesta etapa, desenvolvida no Brasil, desdobrou-se antes da pesquisa prática, foram priorizados aportes teóricos fundados na sociologia, como Pierre Bourdieu, Haward Becker, Peter Burke, Néstor Canclini, David Harvey, entre outros; 2. Fundamentação teórica junto ao campo do design: levantamento teorético referente aos estudos do design da informação. 3. Fundamentação prática: Coleta de imagens referentes a história da arte na Antiguidade, Idade Média e Modernidade in loco (Itália, Holanda, Portugal, Bélgica, Espanha, Alemanha, França, Inglaterra); Coleta de materiais teoréticos referentes a história da arte na Antiguidade, Idade Média e Modernidade in loco (folders, materiais ilustrativos, memória popular); 4. Produção audiovisual: nesta etapa foram produzidas de 5 vídeoaulas atrativas e curtas buscando-se representar a história da arte na Antiguidade, Idade Média e Modernidade para além do que mostram e contam os clássicos livros de história da arte; 5. Produção de um e-book representando a história da arte na Antiguidade, Idade Média e Modernidade para além do que mostram e contam os clássicos livros de história da arte. Os principais resultados referem-se a criação de um canal no Youtube, no qual foram publicados 5 vídeo-aulas, sendo: (colocar aqui os títulos das vídeo-aulas); 1 apresentação visual referente a Antiguidade e Idade Média; 1 e-book contando a história da arte na Antiguidade, Idade Média e Modernidade para além do que mostram e contam os clássicos livros de história da arte.

As difíceis relações da sociedade e o Código das Águas

  • Bruna Mikulis Schmitt, G, ccj.apoio@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Código das Águas, Recursos Hídricos , Bacias Hidrográficas

A água é um bem de uso comum de direito de todos e indispensável para a sobrevivência dos seres especialmente os humanos, sua poluição, através de ações irresponsáveis da sociedade, acarretam alterações que impactam diretamente a qualidade de vida sustentável esperada pela população. Muitos acidentes ambientais ocorrem pelo descumprimento de leis vigentes, situações que acabam por causar variações no ecossistema ali presente. Devido à recente percepção da água ser um bem limitado e dotado de valor, a cobrança do Código de Águas se tornou e se torna cada vez mais rígida, na medida em que, através da lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997 ou também conhecida como Lei das Águas, que discorre sobre a Política Nacional de Recursos Hídricos - PNRH, tornou explícita a importância da racionalização da água. Portanto o presente trabalho objetiva trazer à comunidade mais informação acerca dos aspectos legais da gestão sustentável da água e do uso racional deste recurso. Para tanto pretende-se elaborar material informativo para ser utilizado em atividades de educação ambiental pelo Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Cubatão e Cachoeira – CCJ e seus parceiros, bem como material para ser postado na página do CCJ e utilizado e distribuído em palestras nas escolas e órgãos públicos, possibilitando assim, o fácil acesso a todas as informações importantes para uma sociedade. Espera-se com esse projeto uma maior conscientização da população sobre a água, sua importância e seus aspectos legais, para que haja aumento na valorização desse bem comum, tornando-a acessível por mais tempo.

ATOMIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO POR METALURGIA DO PÓ DA LIGA DE ALTA ENTROPIA Fe-Al-Cr-Ni-Co

  • Vinicius Moretti, Graduando, vinimoretti20@hotmail.com
  • Anderson Rech, G, anderson.rech@univille.br
  • Prof. Dr. César Edil da Costa, Dr(a), cesar.edil@udesc.br
  • Prof. Dr. Régis Daniel Cava, Dr(a), regis.cava@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Ligas de alta entropia, atomização gás, sinterização

Diferentemente de ligas metálicas convencionais, as quais apresentam um componente principal e elementos de ligas em teores menores proporcionando incremento de propriedades, as ligas de alta entropia (LAE) são materiais multicomponentes com vários elementos principais em proporções estequiométricas próximas. Este conceito de ligas relativamente novo, foi primeiramente introduzido na literatura em 2004 por pesquisadores da Universidade de Oxford, Inglaterra, numa publicação na qual foi apresentada a liga equiatômica CrMnFeCoNi. Gludovatz et al., 2015 reportam altas resistências mecânicas e ductilidade dessa liga em temperaturas criogênicas, abrindo importante janela para exploração desses materiais. Muitos outros sistemas vêm sendo reportados nos últimos anos, envolvendo ligas como AlxFeCrCoNi, AlxCuyCoCrFeNi, AlxCoNiFeTix entre outras. Nesse escopo, o presente projeto visa o estudo da Liga de Alta Entropia Al15Fe22Cr15Ni23Co23 (% em peso) processada por atomização a gás para obtenção de pós metálicos e a aplicação destes no processo de metalurgia do pó, procurando obter peças com altas resistências mecânicas, de corrosão e ao desgaste. Os pós metálicos foram produzidos por atomização a gás utilizando equipamento o atomizador do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, utilizando gás nitrogênio com pressão de atomização de 8 Mpa e bocal de saída de metal de 3 mm. Os pós foram peneirados em peneirador ultrassônico nas faixas granulométricas entre 32 µm e 180 µm, sendo a faixa utilizada no trabalho de 32 a 75 µm. Foi realizada compactação a quente dos pós em temperatura de 550 °C no interior de uma matriz de aço H13 com geometria cilíndrica de diâmetro interno de 1 polegada aplicando-se pressão de 700 Mpa em diversos tempos. Posteriormente, o material será sinterizado em forno tubular à vácuo em temperatura de 1300 °C para obtenção de amostras maciças, etapa do projeto ainda em andamento. A caracterização microestrutural será realizada através de difração de raios X para obter informações sobre a formação de fases. A microestrutura dos materiais serão estudadas por Microscopias Ótica Eletrônica de Varredura (MEV). A porosidade será quantificada por microscopia e análise de imagem com software Image J. Dureza dos produtos sinterizados será obtida através de microdureza Vickers com carga de 200 gramas. Até o momento foram realizadas caracterizações dos pós por microscopias óptica e de varredura, que confirmaram a obtenção de pós esféricos com microestrutura composta por fase única e composição química adequada. A etapa de compactação está em andamento e demonstra a possibilidade de obtenção de copos a verde para posterior sinterização.

Apoio / Parcerias: Este projeto é desenvolvido em parceria com a UDESC/Joinville através de parceria com o prof. Dr. César Edil da Costa.

Avaliação da capacidade de Pleurotus sajor-caju em se desenvolver em meio de cultivo contendo BPA

  • Gabriel Xavier de Souza, Graduando, gabrielxavierlam@gmail.com
  • Raiane Elias Inácio, Graduando, raiane.inacio06@outlook.com
  • Jamile Rosa Rampinelli, Dr(a), jamilerampinelli@univille.br
  • Mariane Bonatti-Chaves, Dr(a), mbonatti@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sandra.furlan@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: fungos lignocelulolíticos, interferentes endócrinos, biorrremediação

Interferentes endócrinos são substâncias presentes no ambiente capazes de interferir nas funções do sistema endócrino, causando efeitos adversos aos seres vivos. O bisfenol-A (BPA) é classificado como um composto interferente endócrino e tem sido intensamente introduzido em processos industriais potencialmente poluidores, o que faz sua presença no meio ambiente preocupante. Diversos modos de remoção deste composto do ambiente são sugeridos, como a remoção do BPA por fungos. Os fungos, conhecidos como microrganismos degradadores, se destacam por produzir enzimas capazes de oxidar compostos químicos tóxicos. Assim sendo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade do fungo Pleurotus sajor-caju em se desenvolver em meio de cultivo contendo BPA. Os experimentos foram realizados em frascos Erlenmeyer de 500 mL contendo 100 mL do meio de cultivo OXI modificado (10 g L-1 de glicose, 5,4 mM de tartarato de amônio, 150 µM de sulfato de cobre dissolvidos em água de imersão de palha de bananeira; pH inicial ajustado em 7,0) adicionado de 3, 15 e 30 ppm de BPA. Os frascos foram inoculados com dois discos de ágar de 12 mm contendo micélio fúngico e mantidos a 30oC e agitação de 110 min-1, por 15 dias. Observou-se maior velocidade de consumo de glicose nos ensaios contendo 15 e 30 ppm de BPA, assim como nestes ensaios a atividade em lacase também foi maior. O pH nestes dois ensaios caiu de 7 para 6, enquanto nos ensaios controle e utilizando-se 3 ppm de BPA no meio de cultivo o valor de pH ao final do cultivo foi 4,5. Quanto ao desenvolvimento fúngico observou-se maior concentração de biomassa a medida que a concentração de BPA no meio de cultivo aumenta. Sugere-se desta forma a possibilidade de uso desta espécie para uso em biorremediação de ambientes contaminados com BPA.

Apoio / Parcerias: FAPESC, CNPq e UNVILLE.

Avaliação de risco de desastres naturais segundo o método URA do Banco Mundial: um estudo de caso em Joinville/SC

  • Lais Particheli, Graduando, laisparticheli@gmail.com
  • Paulo Ivo Koehntopp, Dr(a), pauloik@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Eventos extremos, Inundações, Mitigação de riscos

Joinville foi urbanizada em um cenário de recorrente exposição a desastres hidrometeorológicos. As inundações são comuns desde que a cidade foi colonizada e a preparação da população para os eventos adversos sempre foi insuficiente. Como uma forma de facilitar a informação para ambos comunidade e tomadores de decisão, o presente trabalho teve por objetivo fazer uma revisão bibliográfica do perfil geográfico e socioeconômico da cidade, bem como instituições e histórico de desastres, baseando-se na metodologia de Avaliação de Risco Urbano (URA) do Banco Mundial. Aplicando a metodologia, foi possível relacionar a incidência histórica das ameaças, dados geoespaciais, mapeamento institucional, exposição da população e por fim apontar a utilização do software TerraMA² como uma alternativa a mitigação e antecipação de riscos em Joinville. Verificou-se que inundações e enxurradas são os desastres de maior relevância no município, e que a população mais exposta sofre anualmente com perdas significativas. Parte disso deve-se ao fato de que os recursos investidos na Defesa Civil são majoritariamente corretivos e emergenciais. A utilização do TerraMA² agiria na mitigação e antecipação de riscos, utilizando ferramentas já disponíveis na Prefeitura de Joinville.

Apoio / Parcerias: Defesa Civil de Joinville

Avaliação do condicionamento químico e cromagem da superfície de peças em PC e blendas PC/ABS

  • Nathaly Bertella Saldanha, Graduando, nathaly_saldanha@hotmail.com
  • Ana Paula Kurek, Dr(a), anapkurek@gmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cromagem, Blendas PC reciclado/ABS, Valorização de resíduos

Devido às suas propriedades, versatilidade de uso, baixo preço e variedade de aplicações, os polímeros tem sido cada vez mais utilizados. Em 2017, 7,5 milhões de toneladas de resinas termoplásticas foram consumidas no Brasil e apenas 25,8% deste montante foram reciclados. Os resíduos poliméricos são, geralmente, descartados no meio ambiente, lixões e aterros industriais, ocupando grandes áreas e levam centenas de anos para degradarem. Uma forma de minimizar os impactos ambientais ocasionados pela disposição desses resíduos é a reciclagem, que pode ser uma alternativa para diversos processos de fabricação, como de embalagens, componentes automotivos e de eletrodomésticos, geotêxteis e peças cromadas, por exemplo. Desta forma, neste trabalho, foi avaliada a substituição do polímero acrilonitrila-butadieno-estireno (ABS) por policarbonato reciclado (PCr) e blendas PCr/ABS na fabricação de peças cromadas. Peças em PCr e blendas PCr/ABS, na proporção de 20/80, 40/60 e 60/40, foram produzidas por injeção e submetidas às etapas de pré-tratamento químico e deposição eletrolítica no processo convencional de cromagem. As peças em PCr e blendas PCr/ABS, antes e após condicionamento com solução sulfocrômica, foram caracterizadas por análises termogravimétrica (TGA), calorimetria diferencial de varredura (DSC), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia no infravermelho (FTIR/ATR) e os resultados foram comparados com os de peças em ABS puro. As amostras condicionadas foram cromadas e a qualidade da adesão das camadas metálicas foi avaliada por inspeção visual e testes de adesão por corte cruzado e choque térmico. O condicionamento químico ocasionou quebra de ligações químicas dos componentes do ABS, principalmente, da fase butadieno, tanto no polímero puro como nas blendas, enquanto o PCr não sofreu alterações. Não houve variações na estabilidade térmica e na temperatura de transição vítrea das amostras após o condicionamento. Assim como o ABS puro, as blendas apresentaram alterações na morfologia, verificadas pela presença de microvales e reentrâncias, decorrente da remoção dos componentes do ABS. Quanto maior o percentual de ABS na blenda, mais intensas foram as alterações na superfície das amostras condicionadas. Peças em ABS puro e blendas com proporções de até 40/60 PCr/ABS foram aprovadas nos ensaios de adesão da camada metálica. Os resultados comprovam a viabilidade técnica da cromagem por processo convencional de blendas com PC reciclado, podendo este ser aproveitado em peças automotivas e de eletrodomésticos, diminuindo os impactos relacionados ao seu descarte.

Apoio / Parcerias: CNPq/PIBIC, FAP/Univille, empresa Sigmacrom

Bebidas fermento-destiladas: um estudo interdisciplinar na Univille

  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com
  • Paulo Roberto Queiroz, MSc, paulorq58@gmail.com
  • Sandra Helena Westrupp Medeiros, Dr(a), sandra.westrupp@univille.br
  • Yoná da Silva Dalonso, Dr(a), yona.dalonso@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Estudo dinâmico, Projeto, Prática

O consumo de bebidas alcoólicas desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento de diferentes povos, auxiliando a humanidade nas mais diversas áreas. Pensando nesta importância e no aprendizado motivado por ações dinâmicas e integradas, envolvendo discussão de conceitos e sua aplicabilidade em situações reais e a prática experimental, os professores da disciplina de História da Gastronomia, segundo semestre do Curso de Tecnologia em Gastronomia, da disciplina de Engenharia Bioquímica e Operações Unitárias, quarto ano do Curso de Engenharia Química, e da disciplina de Projeto de Máquinas II, quinto ano de Engenharia Mecânica, propuseram às turmas uma atividade interdisciplinar. Os acadêmicos de Gastronomia estudaram a importância e usos de bebidas alcoólicas no contexto histórico da sociedade. Os acadêmicos de Engenharia Química na disciplina de Engenharia Bioquímica, estudaram os processos de produção de bebidas fermento-destiladas e produziram a bebida em laboratório. Estes mesmos acadêmicos, na disciplina de Operações Unitárias, estudaram o processo de destilação e projetaram um destilador. Os acadêmicos de Engenharia Mecânica na disciplina de Projeto de Máquinas II estudaram os equipamentos necessários para a produção da bebida e elaboraram as especificações técnicas dos principais equipamentos deste processo de produção. Para a realização desta ação interdisciplinar, no dia em 26 de agosto de 2019 os acadêmicos de Gastronomia e Engenharia Química foram reunidos nas equipes por tipo de bebida e conversaram sobre a história da bebida e o processo de produção. No dia 27 de agosto de 2019, os acadêmicos dos cursos de engenharia foram reunidos em equipes por tipo de bebida para a discussão sobre o processo de produção e os equipamentos utilizados neste processo. Os professores orientaram os acadêmicos durante este momento buscando demonstrar a sobreposição de conhecimentos de cada área, para que estes acadêmicos vislumbrassem os pontos em comum nas diferentes formações profissionais. No dia 10 de setembro de 2019, no anfiteatro da Biblioteca da Univille, todos os acadêmicos envolvidos no projeto apresentaram seus trabalhos de forma multidisciplinar. Ao final, segundo relato dos acadêmicos, a atividade foi gratificante, divertida por propiciar o desenvolvimento de trabalho com acadêmicos de cursos diferentes, incentiva a troca de informações e conhecimentos com outros acadêmicos da universidade. Ainda, agregou novos conhecimentos sobre processos ainda desconhecidos, além da integração entre os acadêmicos de cursos diferentes. Estes depoimentos demonstram a importância de desenvolver atividades integradas e participativas no âmbito da universidade.

Biossorção de selênio por Saccharomyces cerevisiae com e sem pré-tratamento

  • Letícia Vieira Aimi, Graduando, leticia.aimi@gmail.com
  • Aieska Alves Gonçalves, G, aieskaalves@hotmail.com
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: biomassa, Saccharomyces, biossorvente

A biossorção de íons de selênio (Se, sorvato) por biossorventes microbianos, com destaque para Saccharomyces cerevisiae, tem sido considerada uma alternativa bastante atraente para o tratamento de efluente industriais,. Essa biomassa vem sendo citada como de fácil obtenção em cultivos microbianos já estabelecidos e de grande disponibilidade em descartes de indústrias alcooleiras e cervejeiras. No presente trabalho, foram avaliadas as potencialidades de biossorção de Se(IV) (Na2SeO3 dissolvido em água pura e em efluente industrial) por fermento comercial de padeiro e por levedura residual de indústria cervejeira, empregando o processo de biossorção inativo (uso de células mortas). Todos os ensaios foram realizados em frascos de Erlenmeyer de 500 mL contendo 200 mL de meio reacional e conduzidos a 30 ºC com frequência de agitação de 120 min-1, durante 48 h. A concentração inicial de biossorvente (em massa seca) foi de 52,5 g/L e a de Se(IV) variou entre 25 a 30 mg/L. De uma maneira geral, com o fermento de padeiro foi possível observar que a biomassa sem tratamento apresentou melhores resultados na biossorção de Se do que o biossorvente com pré-tratamento (lavação com etanol seguido por secagem). A maior eficiência de biossorção de Se (R = 98,8%), com capacidade microbiana de biossorção da ordem de 0,49 mg/g foi obtida com o uso de selenito de sódio dissolvido em água pura. A concentração final média de Se após biossorção foi de 0,31 mg/L. Resultado semelhante de eficiência (R = 97,5%) foi observado nos ensaios de biossorção do mesmo tipo de sorbato empregando biomassa residual de indústria cervejeira. Assim como ocorreu com o fermento de padeiro, no tratamento de efluente industrial a maior eficiência de biossorção (R = 83,30%) também foi obtida com o biossorvente sem pré-tratamento. Nos ensaios com efluente industrial a menor concentração de Se atingida no final do tratamento foi de 3,9 mg/L. Mesmo não ter sido possível reduzir esse parâmetro para valor abaixo daquele exigido pela legislação nacional para o descarte de efluentes em corpos hídricos receptores (Se = 0,30 mg/L, resolução CONAMA 430 de 2011), foi possível demonstrar a potencialidade do emprego de S. cerevisiae nesse tipo de tratamento. A maior eficiência de biossorção apresentada pela biomassa de indústria cervejeira na mesma condição física de seu descarte evidenciou ainda mais a potencialidade para o seu aproveitamento no processo de biossorção de Se(IV), visto poder ser empregado naturalmente, sem gastos adicionais de pré-tratamento.

Apoio / Parcerias: CNPq

Capacitação dos alunos de graduação em tecnologias emergentes do mercado de Tecnologia da Informação.

  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.s@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Tecnologia, Desenvolvimento de Software, Ensino baseado em projetos

A proposta deste projeto foi possibilitar aos alunos uma melhoria em sua capacitação técnica dentro dos dois principais perfis de formação profissional prevista no Bacharelado em Sistemas de Informação e do Bacharelado em Engenharia de Software: desenvolvimento de sistemas de informação. Esses perfil profissiográfico esperado para o bacharel é construído através de diversas disciplinas que formam a grade curricular do curso como: programação de computadores, bancos de dados, sistemas operacionais, redes de computadores, análise e projeto de sistemas de informação e desenvolvimento de sistemas de informação dentre outros. Nesta proposta de apresentação serão relatados as atividades desenvolvidas nos grupos de estudo realizados no ano de 2018, a avaliação dos participantes sobre as atividades realizadas e as melhorias que foram planejadas para realização no ano de 2019.

CARRO ELÉTRICO AUTÔNOMO

  • Gean Cardoso de Medeiros, MSc, gean.cardoso@univille.br
  • MARCIO ROBERTO NENEVE, E, marcio.neneve@univille.br
  • ANDERSON WEISS, Graduando, anderson_weiss@hotmail.com
  • Rafael Patrick Bonkowski, Graduando, rafaelpatrick39@hotmail.com
  • Esthéfani da Maia Fossile, Graduando, esthefanifossile@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Eficiência Energética, Autonomocidade , Veículos Elétricos

Os cursos de Engenharia Elétrica e Mecânica do Campus São Bento do Sul, possuem como uma das linhas de pesquisa a eficiência energética automotiva, a qual se consolidou nesses cursos, com base em pesquisas que iniciaram no ano de 2010, cujo propósito era melhorar a eficiência energética dos veículos movidos a motores de combustão interna. No decorrer dos anos os estudos e pesquisas realizadas, proporcionaram o direcionamento dos trabalhos para o desenvolvimento de veículos movidos a energia elétrica. No ano de 2016 a equipe de eficiência energética iniciou o projeto de um veículo movido a energia elétrica, tendo o primeiro protótipo produzido em 2017. Já em 2018, com vistas a melhoria da eficiência energética do veículo, a equipe projetou e realizou simulações em software de uma carenagem apropriada em termos de eficiência. Os resultados dos testes de performance aerodinâmica da carenagem realizados em software, evidenciaram que a aerodinâmica da carenagem projetada, proporciona bom escoamento do ar e consequentemente menor arrasto aerodinâmico do carro. Esse resultado estimulou a equipe a continuar o projeto com o intuito de melhorar a eficiência do veículo. Dessa forma, para o ano de 2019, o projeto objetiva implementar a carenagem que foi projetada no ano anterior e realizar pesquisas com intuito identificar tecnologias que poderão ser aplicadas no projeto, para viabilizar a autonomocidade do veículo elétrico no que tange a dirigibilidade, acompanhando assim a tendência mundial de desenvolvimento de veículos elétricos e autônomos. A metodologia adotada para a implementação da carenagem, foi a prototipação com a utilização de impressora 3D e posterior construção do modelo em dimensões reais para laminação. Já com relação a autonomocidade adotou a pesquisa bibliográfica e tecnológica junto a fabricantes de sensores e sistemas de controle. Como principais resultados alcançados do projeto, temos a conclusão da fabricação em dimensões reais do modelo que será utilizado para laminação da carenagem, e a definição dos sensores e sistemas de controle que serão utilizados no projeto para autonomocidade do veículo protótipo no que tange a dirigibilidade. Os resultados dessa pesquisa até o presente, indicam que a carenagem poderá ampliar significativamente a eficiência do veículo, uma vez que o modelo construído reproduz o que foi projetado e simulado em software. Além disso, a equipe conseguiu por meio das pesquisas realizadas, conhecer e compreender o princípio de funcionamento das tecnologias e sistemas que poderão viabilizar o desenvolvimento do projeto da direção autônoma do veículo.

Apoio / Parcerias: Mecânica Rodometal Ltda BAT Soluções em Eletricidade Ltda M

CIDADE INTELIGENTE HUMANA: Proposta de parque em Joinville e seus benefícios

  • Jeniffer Martins, Graduando, jeniffer.mart9@gmail.com
  • Anna Luiza Moraes de Sá Cavalcanti, MSc, anna.cavalcanti08@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cidade inteligente, Parque Rio cachoeira, Joinville

A cidade de Joinville está localizada no norte de Santa Catarina e possui o sistema hidrográfico do rio Cachoeira, Lagoa de Saguaçu e a baía da Babitonga. Sua localização foi definida por contrato de colonização entre a colonizadora de Hamburgo e o Príncipe de Joinville. Na época era o melhor ponto de escoamento para o Porto de São Francisco do Sul, com a exportação dos produtos destinada a Europa. Nos anos 50 do sec. XX, a malha urbana de Joinville se concentrava no centro, onde se instalaram os comércios e indústrias, intensificando a industrialização como economia local na década de 60 e um grande crescimento populacional até os anos 80 (PREFEITURA DE JOINVILE, 2018). Atualmente a cidade tem 577.077 habitantes e um perfil cosmopolita, voltando-se também para o setor de serviços. O Projeto Caminhos de Joinville, proposto pela prefeitura, utiliza o conceito de cidade inteligente para as pessoas (CDL Joinville, 2019) e tem como objetivo melhorar a caminhabilidade no centro da cidade, adequar o mobiliário urbano, qualificar o espaço construído com sinalização, iluminação, etc. Segundo o Cities in Motion Index, do IESE Business School na Espanha, são 10 fatores que indicam o nível de uma cidade inteligente: Governança, Administração pública, Planejamento urbano, Tecnologia, Meio ambiente, Conexões internacionais, Coesão social, Transporte e Mobilidade, Capital humana e Economia. O lazer na cidade de Joinville, por muito tempo, foi oferecido pelas próprias indústrias em seus centros recreativos, mantendo as pessoas conectadas às empresas. A falta de parques públicos é uma solicitação recorrente da população, carentes por espaços de convivência no ambiente urbano. Dessa maneira, este trabalho científico tem como objetivo projetar um parque no Bairro Bucarein, na Rua Dr. Plácido Olímpio de Oliveira, próximo a escola EEM Governador Celso Ramos, cuja região se encontra degradada e desativada. Destinado ao lazer dos cidadãos, o parque Rio Cachoeira propiciará a convivência, diminuindo a criminalidade local, trazendo novamente a visão para o rio, atualmente esquecido pelos moradores. A conexão entre o rio e o parque é uma forma de embelezar a paisagem e criar atividades interelacionadas, o que trás grandes benefícios para a população, pois os parques estão diretamente ligados à socialização, saúde, qualidade de vida, dentre outros fatores relevantes para uma cidade inteligente e humana, alinhado com o Projeto Caminhos de Joinville.

Apoio / Parcerias: SEPUD

Colab – Laboratório colaborativo para o desenvolvimento das competências do século 21

  • Telma dos Santos, Graduando, telcsantos@gmail.com
  • Arthur Vieira, Graduando, arthurvieira1721@gmail.com
  • Roy Ristow Wippel Schulenburg, MSc, royzera@gmail.com
  • Matheus Melo Randig, Graduando, matheus.randig@gmail.com
  • Amanda Gomes, Graduando, amanda@ondadura.com
  • Letícia Corrêa Cardozo , Graduando, leticiacorreacardozo@gmail.com
  • Wellington Silva Baldo, MSc, baldo.wellington@gmail.com
  • Suélen Camile Uhlig, Graduando, sucauhlig@gmail.com
  • Marina Ramos Pezzini, Dr(a), marina.ramos@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: laboratório colaborativo, competências do século 21, recursos hídricos

O Colab é um Projeto Integrado do Engetec que visa desenvolver as habilidades e competências do século 21 entre os participantes em atividades de ensino-pesquisa-extensão. A metodologia alia a abordagem intersubjetiva, o ensino baseado em projetos e o Design Centrado no Humano. As ações são próprias ou aliadas a trabalhos de disciplinas curriculares, trabalhos de conclusão de curso e iniciativas externas, com um tema que muda a cada ano. Por isso, o Colab já abordou o desafio das tecnologias assistivas (2018) e o desafio dos recursos hídricos (2019). Em 2019, a equipe executiva contou com cinco professores e seis alunos bolsistas dos cursos de Design, Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Ambiental e Sanitária. Os demais participantes foram estudantes, professores, técnicos administrativos e outros membros da comunidade. As instituições parceiras incluíram: Comitê Cubatão Cachoeira Joinville (CCJ), Colégio Univille, Instituto Viva a Cidade (IVC), Companhia Águas de Joinville (CAJ), Associação de Moradores da Área de Proteção Ambiental Quiriri, Projeto Babitonga Ativa, Projeto Integrado Caminho Curto e Projeto de Extensão Desol. As ações incluíram: (1) Palestra de Design Thinking no Café com Empreendedoras, Rede Mulher Empreendedora (RME); (2) Oficina de Design Thinking no Encontro Acafe de Inovação, Sistema Acafe; (3) Visita ao IVC; (4) Participação no Seminário de Educação Ambiental (CCJ); (5) Oficina de linguagem visual para o Projeto de Extensão Desol; (6) Participação na Jornada de Empreendedorismo, Desenvolvimento e Inovação (JEDI); (7) Oficina de Design Thinking na Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos e Engenharia Química (SAEAQ), Udesc Pinhalzinho; (8) Exposição fotográfica Crianças do Caminho, Garten Shopping; (9) Colab Talks: Recursos Hídricos – Água e Esgoto, com a CAJ; (10) Colab Talks: Recursos Hídricos – Ecossistema Babitonga, com o Projeto Babitonga Ativa; (11) Oficina de Design Thinking para o curso de Gastronomia; (12) Workshop Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e Pintura ODS 9, Praça da Bandeira; (13) Exposição fotográfica Cachoeira: um rio em transformação, do IVC; (14) Colab Talks: Biofilia, com o Colégio Univille; (15) Apresentação no Seminário Curricularizando a Extensão, do Núcleo de Educação da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ); (16) Colab Talks: Soft Skils, com a especialista Maria Elena Medeiros, UniCo; (17) Participação no HackatH2On (Udesc/CCT, Projeto Resgate e CAJ); (18) Participação no Fórum Joinvilense sobre Segurança Hídrica; (19) Mapeamento de oportunidades para a sustentabilidade socioeconômica da Comunidade Quiriri, junto ao CCJ. Os resultados esperados incluíram: a conscientização da comunidade acerca dos problemas que permeiam os recursos hídricos; o autodesenvolvimento dos participantes.

Consolidação do pós amorfos atomizados da liga Cu46Zr42Al7Y5 (%at) através da metalurgia do pó

  • João Victor Mesadri, Graduando, jvmesadri@gmail.com
  • Antonio Amândio da Costa Neto, G, antonioamandio@univille.br
  • Prof. Dr. César Edil da Costa, Dr(a), cesar.edil@udesc.br
  • Prof. Dr. Régis Daniel Cava, Dr(a), regis.cava@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Metais amorfos, Ligas de cobre, Atomização e sinterização

Nas últimas duas décadas, os metais amorfos vêm se tornando cada vez mais relevantes por apresentar boas propriedades mecânicas e elevada resistência à corrosão, sendo capazes de serem deformados no intervalo de liquido super-resfriado para obtenção de peças de geometrias complexas. As ligas à base de cobre são conhecidas por suas excelentes propriedades mecânicas junto à elevada capacidade de formação de fase vítrea “glass forming ability”. Essas características fazem com que essas ligas sejam interessantes para aplicações na área estrutural como a “micro engenharia”, na fabricação de partes micrométricas. Algumas ligas amorfas quaternárias à base de Cu, como as que pertencem aos sistemas Cu-Zr-Al-(Nb, Y, Gd) e Cu-Zr-Hf-Al, apresentem uma acentuada capacidade de formação da fase vítrea em relação aos demais sistemas. Diante do exposto, a liga Cu46Zr42Al7Y5 (%at) foi utilizada nesse trabalho para produção de pós metálicos pelo processo de atomização à gás inerte (N2). Os pós obtidos foram separados em faixas granulométricas e escolhida a faixa 75 a 106 μm para consolidação a quente - método convencional de metalurgia do pó - na região de liquido super-resfriado entre 440 °C a 470°C (Tg e Tx para a liga são respectivamente 409 °C e 490 °C). Para a compactação foi utilizado uma matriz de aço H13 com um diâmetro interno de 1 polegada com pressão de 700Mpa, obtendo-se amostras cilíndricas com altura de 5 mm. Os pós atomizados e a amostra consolidada foram caracterizados por difração de Raios-X (DRX), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e calorimetria diferencial de varredura (DSC). A porosidade foi mensurada por análises de micrografias óticas utilizando o software Image J® free. As propriedades mecânicas foram obtidas por ensaio de microdureza Vickers (HV0,2), convertida para Rockwell (HRC). O processo de atomização gerou pós esféricos amorfos que facilitaram a onsolidação dos mesmos, produzindo amostra totalmente amorfa, porém com elevada porosidade (5%). Análises por difração de Raios-X dos pós atomizados e da amostra conformada confirmaram a formação exclusiva de fase amorfa, resultado corroborado pelas análises térmicas que determinaram Tg e Tx para os pós (409,1 °C e 489,9 °C) e amostra consolidada (409,6 °C e 487,4 °C), valores condizentes com a literatura. As análises microestruturais por MEV indicam apenas a presença de fase amorfa e porosidades na amostra consolidada. O material apresentou dureza de 51 HRC, indicativo a alta resistência mecânica da liga. Estudos de parâmetros de processo estão em curso visando aumentar a densidade da peça consolidada.

Apoio / Parcerias: O projeto conta com parceria com a Udesc/Joinville através do Prof. César Edil Costa do programa de Pós graduação em engenharia de Materiais.

Desenho ambiental

  • José Francisco Peligrino Xavier (Chicolam), MSc, chicolam@gmail.com
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com
  • José Francisco Peligrino Xavier, MSc, chicolam@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Projeto de Animação, Audiovisual, Educação Ambiental

O projeto Desenho Ambiental tem como objetivo promover a Educação Ambiental por meio do desenvolvimento de animações, de forma integrada, entre os alunos do 2º ano do curso de Design com habilitação em Animação Digital e alunos da escola municipal Prof. Aluízius Sehnem. Em sua metodologia foram adotadas a seguintes etapas: (1) planejamento; (2) desenvolvimento das narrativas e das animações; (3) organização das animações finalizadas; (4) ações de compartilhamento. No planejamento foram realizados encontros com a escola com sua supervisão pedagógica e também professores sendo definido o tema ‘Mangue’, resultando na escolha da turma da Educação Plena (que abrange alunos do 1º ao 5º ano em seu contra turno), para o desenvolvimento das narrativas. Foram criadas 10 histórias; após a seleção e formação dos grupos, foram escolhidas 5 histórias (pelos alunos de graduação) que estão sendo desenvolvidas nas disciplinas Animação 2D e Projeto de Animação I do 2º ano do curso de Design com habilitação em Animação Digital em seus trabalhos de 2º e 3º bimestres, sob a supervisão do coordenador do projeto e também professor das disciplinas. Foi realizada uma nova visita para a gravação do áudio dos alunos da escola municipal para os diálogos dos personagens. A próxima etapa seguirá após a conclusão da produção das animações, que compreende compartilhamento de resultados sendo eles: (1) apresentação das animações finalizadas aos alunos da escola Aluízius Sehnem; (2) exibição na Mostra Local de animações no evento ‘Dia Internacional da Animação’ da ABCA – Associação Brasileira de Cinema de Animação; (3) Inclusão das animações no canal do Desenho Ambiental no YouTube; (4) divulgação para as demais escolas de Joinville e região através de maling list (por e-mail). Ainda em sua metodologia, o projeto buscou auxiliar os professores da escola Aluízius Sehnem no desenvolvimento de habilidades junto com seus alunos e apoiar suas atividades pedagógicas; foi realizada a oficina de Stop-Motion, apresentando a metodologia ‘Design para Poéticas Ambientais’, desenvolvida em parceria com o Instituto Caranguejo de Educação Ambiental e com o projeto ‘Ethos, Design e Relações de Uso’, do Mestrado em Design (PPGDesign), com a demonstração dos conceitos básicos de roteiro, processo de produção e pós-produção de uma animação. O projeto segue em andamento com a realização da oficina de Stop Motion com alunos do ensino médio, com a mobilização dos alunos bolsistas do artigo 170 e com a elaboração do relatório das atividades e experiências realizadas.

Apoio / Parcerias: Instituto Caranguejo de Educação Ambiental

DESENVOLVIMENTO DE IDENTIDADE VISUAL PARA O LABORATÓRIO DE PESQUISA E EXTENSAO MODAVIVA

  • Luana Graf , G, luanagraf.c@gmail.com
  • Elenir Carmen Morgenstern , Dr(a), elenir.m@gmail.com

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Palavras-chave: MODA, ARTESANATO, MARCA

O presente resumo apresenta o desenvolvimento de projeto de Iniciação Científica intitulado “Desenvolvimento de Identidade Visual par o Laboratório de pesquisa e extensão ModaViva”. Percebeu-se uma fragilidade na identidade visual e entendimento do público geral em relação ao Laboratório ModaViva e o seu conjunto de projetos integrados. A partir desta problemática, a pesquisa objetivou desenvolver a identidade da marca com uma narrativa contemporânea, estruturada a partir da sustentabilidade e do artesanato. Os projetos que compõe o programa ModaViva tem como escopo proporcionar a mulheres de bairros variados de Joinville, acesso a conhecimentos teóricos e práticos do campo do Design, visando capacitação profissional para trabalho e renda. A metodologia utilizada para o desenvolvimento projetual foi de Wheeler (2012) e desdobrou-se em 5 etapas: condução o da pesquisa; esclarecimento da estratégia; design de identidade; criação o de pontos de contato; gestão de ativos. O principal resultado refere-se fortalecimento da identidade da marca ModaViva, melhorando sua divulgação.

DESENVOLVIMENTO DE MISTURAS DE BIOPOLÍMEROS COM CELULOSE BACTERIANA E SCHIZOPHYLLAN VISANDO APLICAÇÃO EM CURATIVOS

  • RAÍZA PAOLA FARIAS , Graduando, raizafarias@hotmail.com
  • KETLIN CRISTINE BATISTA MANCINELLI, MSc, ketlin.cb@gmail.com
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, MSc, michelegarcia@univille.br
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • REGINA MARIA MIRANDA GERN, Dr(a), regina.maria@univille.br
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

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Palavras-chave: celulose bacteriana, exopolissacarídeos, schizophyllan

Exopolissacarídeos são polímeros extracelulares produzidos por microorganismos. O Schizophyllan (SPG) é um exopolissacarídeo produzido pelo basidiomiceto Schizophyllum commune. Entre as atividades biológicas deste biopolímero, destacam-se a antitumoral e imunobiológica. A celulose bacteriana (CB) pode ser produzida pela bactéria Komagataeibacter hansenii. A CB é biopolímero altamente puro e biocompatível, mas não apresenta atividade antimicrobiana. Portanto, para melhorar as propriedades da CB pela incorporação de outro polímero, a técnica ex situ pode ser utilizada. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi produzir misturas de CB/SPG visando aplicação em curativos. Neste trabalho, membranas de CB foram preparadas em meio de cultivo HS, contendo manitol (20 g L-1), peptona de soja (5 g L-1), extrato de levedura (5 g L-1), fosfato dissódico (2,7 g L-1) e ácido cítrico (1,15 g L-1). Após um período de 12 dias, as membranas incubadas a 30 °C foram purificadas com uma solução de NaOH a 0,1 M, em banho maria a 80 °C por 1 h. Para a produção do SPG, uma suspensão contendo discos do micélio de água esterilizada e Tween 80 0,1% (v/v) foi preparada. Após homogeinização da suspensação, um total de 10 mL foi adicionado a 90 mL do meio contendo extrato de malte (10 g L-1), glucose (38 g L-1), MgSO4.7H2O (0,6 g L-1), KH2PO4 (1 L-1) e K2HPO4 (1 g L-1), e mantido em incubadora por 7 dias, a 150 rpm a 30 °C. O caldo obtido foi concentrado e centrifugado. Membranas de CB foram imersas em uma solução aquosa de SPG por 24 h, viradas e após 12 h. Após procedimento, foram secas em um liofilizador. As misturas obtidas e os polímeros puros foram encaminhados para análises por microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR).

Desenvolvimento e Aplicação de Jogos Educativos com temática Ambiental em ações do Programa Institucional Reciclar nas escolas

  • Lucas Augusto Fernandes, Graduando, maria.ines@univille.br
  • Tatiana da Cunha Gomes Leitzke, MSc, tatiana.cunha@univille.br
  • Carina Holz, Graduando, tatiana.cunha@univille.br
  • Ione Maria Zimmermann Cruz, Graduando, tatiana.cunha@univille.br
  • Maitê Cristina Böge, Graduando, tatiana.cunha@univille.br
  • Maria Inês Siqueira Araújo, MSc, maria.ines@univille.br

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Palavras-chave: educação ambiental, consumo consciente, reciclagem

Um dos objetivos do Programa Institucional Reciclar é a sensibilização ambiental das comunidades interna e externa quanto ao consumo consciente, redução da geração de resíduos e sua correta destinação. São realizadas oficinas de papel reciclado e palestras com temáticas variadas, adequadas conforme o tipo de público e a faixa etária. Considerando a crescente demanda de escolas pelas atividades do Programa Reciclar ao longo dos últimos anos, foi definido como uma das ações de 2019 a ampliação dos produtos a serem ofertados para esse público. Neste sentido, a partir da identificação de várias experiências exitosas utilizando jogos como metodologias lúdicas, capazes de contribuir para a construção do conhecimento e para a sensibilização ambiental, decidiu-se por trabalhar nessa linha, desenvolvendo e aplicando jogos no âmbito das ações do Reciclar em escolas. Foram confeccionados 2 jogos em formato de trilhas, um deles em lona (Pegada Ecológica) e o outro em tatames de EVA, que possibilitam envolver de 1 a 3 alunos, bem como 2 jogos de mesa, um deles adaptando o jogo “Cara a Cara”, comercializado em lojas de brinquedos e um jogo da memória. Nesses jogos são trabalhadas temáticas como hábitos e atitudes sustentáveis, consumo consciente, reciclagem, coleta seletiva, dentre outros. Para aqueles que envolviam perguntas e respostas, estruturou-se 3 conjuntos de perguntas consideradas de nível fácil, médio e difícil, de modo a ter alternativas de acordo com os grupos atendidos. Os jogos foram aplicados até o presente momento para 6 turmas pertencentes a escolas de diferentes naturezas ( particular, municipal e estadual) e diferentes faixas etárias. Como resultados preliminares pode-se perceber a variação do grau de conhecimento e apropriação de alguns conceitos e/ou práticas do cotidiano que contribuem para a sustentabilidade socioambiental, mesmo quando se tratava de turmas da mesma série, e a necessidade de adaptação das atividades no momento de sua aplicação diante da percepção do nível de conhecimentos prévios. Os próximos passos envolvem a reavaliação dos conjuntos de perguntas e respostas, quanto à forma e grau de complexidade, bem como uma maior aproximação com as escolas solicitantes antes da realização da atividade, para um diagnóstico mais apurado, uma vez que mesmo conhecendo os assuntos abordados em uma determinada série, há diferença no grau de aprofundamento e trabalho das temáticas, dependendo do professor e da escola.

Desenvolvimento e apresentação de coleção de moda sustentável

  • Michele Caroline Borba, Graduando, michele_borba@outlook.com
  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com
  • Mariane França de Lara, Graduando, marianedelara47@gmail.com
  • Ariadne Silva Ferreira de Souza, Graduando, ferreira.ariadne1@gmail.com
  • Mariê Souza Ribeiro, MSc, marie.ribeiro91@gmail.com

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Palavras-chave: sustentabilidade, resíduos têxteis, moda

A sustentabilidade é uma pauta recorrente na sociedade atual. Dentre as discussões realizadas acerca do assunto, a indústria da Moda se destaca, uma vez que é a 2ª indústria mais poluente do mundo. Por esse motivo, diversas iniciativas surgiram no setor, como uma forma de minimizar os dados causados ao meio ambiente e as pessoas envolvidas nos processos. Com isso, percebe-se também um interesse dos acadêmicos da graduação em Design nesse assunto, principalmente da linha de formação em Moda. Além de realizar discussões acerca do assunto espontaneamente, eles elaboram projetos e trabalhos de conclusão de curso com essa temática, e valorizam o trabalho autoral. Assim, o projeto integrado Paralelos Coletivos propõe ações, atividades e pesquisas com foco na sustentabilidade, com o intuito de estimular e fortalecer os estudos nessa área, promovendo a interdisciplinaridade e envolvimento de diversas áreas do conhecimento. Para isso, inicialmente, foi desenvolvida uma coleção pela turma do 2º ano de Design de Moda, intitulada “Utopia”, na disciplina de Projeto de Moda I. A proposta era desenvolver uma coleção sustentável e agênero. Todas as etapas da coleção foram decididas de forma coletiva. Cada equipe realizou a criação das suas alternativas, e depois a turma votou nas peças que compõe a coleção. A coleção possui ao todo 29 peças, distribuídas em 17 looks. São calças, saias, camisetas, blusas, vestidos, macacões, entre outras peças. A matéria prima para as peças são resíduos têxteis. Após a escolha das peças de coleção, as alunas bolsistas e voluntárias do projeto iniciaram a produção dos moldes das peças da coleção, que posteriormente serão talhadas e costuradas pelas mulheres do grupo AmaViva, pertencente ao projeto de extensão ModaViva. Além disso, a turma do curso superior em Fotografia desenvolveu um trabalho na disciplina de Fotografia de Moda e Fashion Film, em que refletiram sobre os danos que indústria da Moda causa, e formularam uma crítica, por meio de fotografia conceitual. Pretende-se apresentar o resultado desse trabalho em uma exposição. Ainda esse ano acontecerá o desfile para apresentar a coleção, com o apoio de outras linhas de formação em Design na produção de uma revista do projeto, vinhetas promocionais e a cenografia do desfile. O projeto também irá participar da Semana Lixo Zero, promovendo uma oficina de tingimento natural. Por fim, como forma de divulgar essas ações e atividades, uma bolsista está responsável pelas redes sociais do projeto, e pelo registro de todas as etapas.

Desenvolvimento e caracterização de blendas ABS/PC para uso em peças cromadas

  • Mayara Ribeiro Seara, Graduando, mayaraseara@hotmail.com
  • Ana Paula Kurek, Dr(a), anapkurek@gmail.com
  • NOELI SELLIN, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

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Palavras-chave: Reciclagem, Processamento, PC reciclado

Com a crescente utilização de polímeros na indústria, o aumento na quantidade de resíduos desse material é uma preocupação ambiental. Uma maneira de minimizar os impactos ambientais e também econômicos oriundos do descarte desses resíduos é por meio da sua reciclagem. No entanto, materiais reciclados nem sempre apresentam as mesmas propriedades dos materiais virgens e uma maneira de melhorá-las é por meio da produção de blendas. Blendas de acrilonitrila-butadieno-estrieno e policarbonato (ABS/PC) vem sendo bastante aceitas no mercado, devido à alta processabilidade e resistência mecânica, e suas principais aplicações são nas indústrias automotivas e de eletroeletrônicos. Existem no mercado diversos produtores e fornecedores de resinas de PC reciclado (PCr), com custo bastante reduzido, de 30 a 50% mais baixo, em relação ao PC virgem (PCv), e com propriedades físicas e químicas bastante interessantes para diversas aplicações. Assim, o uso deste material reciclado para confecção de blendas ABS/PCr pode contribuir para redução de custo, do consumo de matérias-primas virgens e do impacto ambiental relacionado à disposição do resíduo em aterros. Desta forma, neste estudo, foi realizada a injeção de amostras de ABS virgem, PCv, PCr e de blendas com diferentes proporções, 80/20, 60/40 e 40/60, de ABS/PCv e ABS/PCr, visando comparação de suas propriedades, as quais foram avaliadas por FTIR/ATR, índice de fluidez, TGA, DSC e ensaios de resistência à tração. As amostras injetadas foram cromadas por processo convencional e avaliada a qualidade da deposição metálica. O PCr apresentou menor resistência térmica que o PCv e, consequentemente, quanto menor o percentual de PCr nas blendas menor foi a resistência térmica delas. O PCr exibiu temperatura de transição vítrea (Tg) de 110 °C e o PCv de 140 °C. Devido à menor Tg do PCr, as blendas de ABS/PCr exibiram Tg menores que as blendas de ABS/PCv. Dos espectros FTIR/ATR foram observadas absorções características dos componentes de cada polímero. O acréscimo de PCv e PCr nas misturas proporcionou aumento no índice de fluidez em relação ao ABS, sendo maiores para as blendas ABS/PCr. Houve aumento das propriedades mecânicas das blendas com o aumento do percentual de PCv e PCr. As amostras cromadas de ABS e das blendas com até 40% de PCv e PCr foram aprovadas na inspeção visual, enquanto as de PCv e de PCr puros foram reprovadas. O uso do PC reciclado em misturas com ABS mostrou ser viável para aplicação em peças cromadas.

Apoio / Parcerias: CNPq/PIBITI, FAP/UNIVILLE, empresa Sigmacrom.

Design Participativo como estratégia de educação ambiental em escolas da rede pública de Joinville

  • Henrique Chaves, Graduando, hrchaves1@gmail.com
  • José Francisco Peligrino Xavier, MSc, chicolam@gmail.com
  • Viviane Cris Mendes Xavier, Ensino Médio, vivianecrislam@gmail.com
  • Marli Teresinha Everling, Dr(a), marli.everling@gmail.com

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Palavras-chave: Design, Participação, Educação Ambiental

A proposta, financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, é um projeto de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. A proposta está associada: (i) ao projeto ‘Ethos: Design e Relações de Uso’ (do Programa de Pós-Graduação em Design) cujas pesquisas são centradas em pessoas/usuários, cultura da participação, sustentabilidade e educação entre outros; e (ii) ao Instituto Caranguejo de Educação Ambiental, orientado para o design e a educação ambiental (INSTITUTO CARANGUEJO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, Web) É relevante em virtude da instrumentalização/capacitação de professores para o uso da animação em atividades de educação ambiental. A metodologia considerou etapas do processo ‘Design for Change’ (DFC), “uma adaptação do pensamento próprio da área do design e parte da premissa que o futuro precisa de cidadãos atuantes para transformação da realidade em que vivem; nesta perspectiva, a criança de hoje precisa ser capacitada (em termos de competências, habilidades e atitudes) para ser a mudança que deseja” (CHAVES et al, 2019). Para Sanders e Stappers (2008), abordagens participativas de design (caso do DFC) consideram o participante como especialista de sua experiência atuando significativamente na compreensão do problema, sessões generativas e validações; já o papel do designer-pesquisador é facilitar/mediar a participação por meio de ferramentas de suporte à ideação e expressão para que participantes, fundamentados em suas experiências, gerem insights; (EVERLING, et al. 2018). Com esta compreensão, o bolsista atuou como ‘designer-pesquisador-mediador’ (no levantamento de informações e no processo criativo) e como ‘designer-sintetizador-desenvolvedor’ para a concretização das ideias. Os resultados abrangem: (i) diagnóstico das oportunidades associadas ao Instituto e à escolas da rede de ensino (Joinville) alicerçado na rotina da organização e das suas práticas com professores; (ii) proposição de metodologia específica às atividades do Instituto, fundamentada na criatividade coletiva da equipe e atuação do bolsista como ‘designer-pesquisador-mediador’, bem como, ‘designer-sintetizador-desenvolvedor’; e (iii) desenvolvimento de quatro animações para educação ambiental destinadas aos professores da rede pública de ensino. Referências: CHAVES, Henrique; EVERLING, Marli T.; XAVIER, José; MENDES, Viviane; TAVARES, João. Design Participativo para o desenvolvimento de ferramenta de educação ambiental destinada para Professores do ensino fundamental; "Design, Participação e Engajamento Como Estratégias para Qualificar Relações de Uso em Abordagens de Design no mbito do Projeto ETHOS", p. 178-192 . In: São Paulo: Blucher, 2018. INSTITUTO CARANGUEJO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Disponível em www.caranguejo.org.br

Apoio / Parcerias: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq pelo financiamento do projeto de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação. Instituto Caranguejo de Educação Ambiental. Escolas da rede pública de ensino.

Encapsulação da curcumina em micropartículas de PLLA pela técnica de emulsificação/evaporação de solvente.

  • Fernanda Cristina da Rosa, Graduando, rosa.fernandacris@gmail.com
  • André Lourenço Nogueira, Dr(a), nogueira.a.l@hotmail.com

Palavras-chave: Curcumina, Micropartículas de PLLA, encapsulação

A curcumina, principal curcuminóide presente nos rizomas do açafrão, é um bioativo que apresenta propriedade antioxidante, atividade antimicrobiana, elevada atividade antimalárica, possui potencial para tratamentos de câncer, da infecção pelo vírus de imunodeficiência humana (HIV), tratamento de osteoporose e papel importante contra diversas outras doenças. Sua biodisponibilidade, por outro lado, é baixa devido à má absorção e metabolismo rápido, além de fatores como sensibilidade à luz, instabilidade em meio alcalino e baixa solubilidade em água. Assim, a curcumina tem sido submetida a diversas modificações em sua estrutura química e forma de administração nos últimos anos, permitindo um aumento na biodisponibilidade e eficácia contra diferentes doenças. Nesse âmbito, o presente estudo visou investigar a microencapsulação da curcumina pela técnica de emulsificação/evaporação de solvente empregando o biopolímero poli(L-ácido lático), almejando proteger a molécula da sua degradação precoce, melhorando sua biodisponibilidade, e controlar a liberação gradativa do ativo quando aplicado em formas farmacêuticas variadas. Para a produção das micropartículas, o PVA foi solubilizado em água deionizada (fase aquosa) sob agitação magnética enquanto a curcumina foi solubilizada em clorofórmio, com posterior acréscimo do PLLA e clorofórmio em um volume total de 45 mL (fase orgânica), também sob agitação magnética. A curcumina foi adicionada em porcentagens de 0% (branco), 1%, 2%, 5% e 10% de PLLA. Então, no reator contendo a fase aquosa, a fase orgânica foi vertida vagarosamente sob agitação mecânica. Após, a temperatura foi elevada até 40 ºC em banho de imersão circulador e assim o sistema permaneceu por 12 horas. As micropartículas sólidas secas foram quantificadas por espectroscopia UV-vis e caracterizadas por análise termogravimétrica (TGA), calorimetria exploratória diferencial (DSC), microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (MEV-FEG) e espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) empregando-se o módulo reflexão atenuada total (ATR). As eficiências de encapsulação foram calculadas, obtendo-se uma eficiência de 68 a 84% para as amostras, com menores eficiências para as formulações com maiores concentrações de curcumina. As imagens obtidas por MEV-FEG mostraram geometria esférica e sem poros para as micropartículas e os resultados das análises térmicas (TGA e DSC) e de FTIR comprovaram a encapsulação eficiente da curcumina. Dessa forma, atingiu-se o objetivo de encapsular a curcumina em micropartículas de PLLA, o que permite que o ativo possa ser usado em aplicações farmacêuticas, tais como cremes para inibir processos inflamatórios.

Estudo comparativo da biodegradação de resíduos poliméricos petroquímicos empregando larvas de Tenebrio molitor Linnaeus e Zophobas morio

  • Maria Helena Vieira, Graduando, mariahelena.vieira77@yahoo.com.br
  • Natalício Stachewski, Graduando, nataliciostachewski@gmail.com
  • Carlos Alfredo Alves Junior, MSc, carlosalfredo@univille.br
  • Denise Monique Dubet da Silva Mouga, Dr(a), denise.d@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Palavras-chave: Tenebrio molitor Linnaeus, Zophobas morio, resíduos poliméricos

A poluição plástica é uma questão ambiental chave que afeta comunidades em todo o mundo pela rede global de rios, lagos, mares e oceanos. A grande maioria dos monômeros usados para fazer plásticos como etileno e propileno é derivada de hidrocarbonetos fósseis. Nenhum dos plásticos comumente usados é biodegradável. Como resultado, eles acumulam, em vez de se decompor, em aterros sanitários ou no ambiente natural. Esta pesquisa objetivou estudar a biodegradação de resíduos poliméricos de PVC, PEBD e EPS, utilizando os polímeros como substrato alimentício para as fases larvais do Tenebrio molitor Linnaeus e Zophobas morio. As larvas foram divididas em recipientes, sendo divididos em pares, para cada substrato, tendo um tipo para cada espécie, além de um grupo controle para cada. A caracterização das fezes dos grupos foi feita pelas seguintes técnicas: FTIR, GPC, RMN, TGA, DSC e MEV/EDS. As larvas de Tenebrio molitor Linnaeus e de Zophobas morio alimentadas com os polímeros tiveram uma taxa de sobrevida menor que as alimentadas com farelo de trigo, contudo foram capazes de digerir os materiais, conforme demonstrado nas análises de MEV. A comparação dos espectros de FTIR demonstra que o conteúdo das fezes das larvas alimentadas com os polímeros é bastante parecido com o material puro, mas não idêntico. Ainda serão realizadas análises de TGA, DSC, GPC e EDS.

Apoio / Parcerias: UFSC

ESTUDO COMPARATIVO DA EXTRAÇÃO DE POLIHIDROXIBUTIRATO (PHB) OBTIDO POR MÉTODO QUÍMICO CONVENCIONAL E VERMES DE Zophobas morio Fabricius

  • LUANA ORLANDI DE AGUIAR , Graduando, luana_1211@hotmail.com
  • NATALICIO STACHEWSKI, Graduando, nataliciostachewski@gmail.com
  • VICTÓRIA FONSECA SILVEIRA, Graduando, victoria.fonsecca@gmail.com
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, MSc, michelegarcia@univille.br
  • DENISE MONIQUE DUBET DA SILVA MOUGA, Dr(a), dmouga@terra.com.br
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: polihidroxibutirato, extração biológica, Zophobas morio Fabricius

A produção de polímeros cresce continuamente, sendo que a grande maioria dos polímeros petroquímicos, ao fim da sua vida útil, acabam ocasionando grandes impactos ambientais devido ao longo tempo de degradação desses materiais no meio ambiente. Nesse contexto, faz-se necessário estudar a substituição dos polímeros oriundos de fontes fósseis por materiais produzidos a partir de fontes renováveis, conhecidos como biopolímeros. Um polímero natural e biodegradável candidato para substituição é o polihidroxibutirato (PHB), que é sintetizado a partir de fontes renováveis de carbono acumulado na for-ma de grânulos intracelulares como reserva de energia e alimento por diversas espécies bacterianas. Contudo, a etapa de extração convencional dos grânulos intracelulares é de elevado custo e toxicidade, utilizando solventes orgânicos de elevado impacto ambiental. Atualmente, há poucos estudos sobre o uso de novas tecnologias biológicas para realizar a extração do polímero no interior das células, como, por exemplo, com o uso de larvas de Tenebrio molitor Linnaeus. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o processo de extração do polihidroxibutirato por meio das larvas de Zophobas morio Fabricius visando a substituição do processo de extração por via química. Neste contexto, o PHB foi sintetizado por Cupriavidus necator em frascos de Erlenmeyer aletados com 300 mL de meio mineral contendo glicose e frutose como fontes de carbono. O cultivo foi conduzido por 24 h a 30 °C e 150 rpm. A biomassa obtida do cultivo foi submetida a extração química com dispersão de clorofórmio/hipoclorito de sódio e biologicamente sendo utilizadas como única fonte de alimentação das larvas de Zophobas morio Fabricius. As propriedades químicas e físicas das amostras de PHB obtidas pelos dois processos de ex-tração estão sendo caracterizadas por análise termogravimétrica (TGA), calorimetria diferencial exploratória (DSC), espectroscopia na região do infraver-melho com transformada de Fourier - reflexão total atenuada (FTIR/ATR) e cromatografia de permeação em gel (GPC). Logo, esse trabalho contribuirá tanto técnica quanto cientificamente nos estudos do processo de extração do PHB.

Estudo da poluição atmosférica na cidade de Joinville/SC.

  • Bianca Kohler, Graduando, bianca.kohler49@gmail.com
  • Ana Luiza Soares, Graduando, soares.ana1992@gmail.com
  • Guilherme Suave, Graduando, guilhermesuave19@gmail.com
  • Katarina Olescovicz Rodrigues, Graduando, kataolescovicz@gmail.com
  • Filipe Antonio Kroll, Graduando, filipe.kroll@hotmail.com
  • Mariane Bonatti Chaves, Dr(a), mariane.bonatti@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: água da chuva, poluentes atmosféricos, qualidade do ar

Nos últimos anos, a poluição atmosférica vem sendo tema de grande importância na sociedade. No entanto, dados relacionados a este tema ainda são bastante escassos em Joinville, cidade localizada na região nordeste de Santa Catarina, e polo industrial do Estado. Assim sendo, este trabalho teve como objetivo avaliar a poluição atmosférica da cidade por meio da análise de alguns parâmetros químicos em amostras de água de chuva. Foram selecionados 5 pontos de coleta, localizados nos seguintes bairros da cidade: Bom Retiro, Costa e Silva, América, Comasa e Itinga. As amostras foram coletas nos meses de abril e maio de 2019. Os parâmetros analisados foram: pH, alcalinidade, condutividade, cloretos e nitratos. Todas as análises seguiram metodologia proposta pela American Public Health (APHA) publicadas no livro intitulado Standard Methods for the Examination of Water *AND* Wastewater. O valor de pH independentemente do mês de coleta, assim como do bairro onde a amostra foi coletada, manteve seu valor entre 5 e 7. Considera-se chuva ácida valores de pH inferiores a 5,6. Alcalinidade é a medida total das substancias encontradas na água capazes de neutralizar acidos. Obteve-se valor médio do alcalinidade para todas as amostras 5 mg de CaCO3/L. A condutividade é capacidade que a água possui de conduzir corrente elétrica. De acordo com a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) a média deste parâmetro, é considerada aceitável entre 10 e 100 µs/cm. Todas as amostras apresentaram valor de condutividade entre os limites mínimo e máximo aceitáveis, com exceção da amostra proveniente do bairro América no mês de abril (valor inferior a 10 µs/cm). Os valores de concentração de íons cloreto variaram entre 0,0001 e 0,0007 mg/L, sendo superiores no mês de maio, em todos os bairros. Os valores de concentração de nitrato variaram entre 0,05 e 0,4 mg/L. Assim sendo, até o momento pode-se considerar por meio dos parâmetros analisados, para as amostras coletadas nos meses de abril e maio de 2019 nos bairros Bom Retiro, Costa e Silva, América, Comasa e Itinga, baixa concentração destes constituintes na água da chuva.

Estudo da substituição da solução sulfocrômica no banho condicionante por solução isenta de cromo visando cromagem de peças em blendas PC/ABS

  • Isabel Narloch Cardoso, Graduando, isabelnarloch@yahoo.com.br
  • Ana Paula Kurek, Dr(a), anapkurek@gmail.com
  • NOELI SELLIN, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Condicionamento químico, Blendas PC/ABS, Produção mais limpa

Blendas em policarbonato/acrilonitrila-butadieno-estireno (PC/ABS) são amplamente utilizadas na fabricação de peças cromadas aplicadas em automóveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos, produtos sanitários, entre outros, devido a sua elevada resistência mecânica e térmica. No processo de cromagem de peças plásticas, o condicionamento químico é uma das etapas mais importantes, pois ocasiona quebra de ligações químicas, oxidação e aumento na rugosidade da superfície, proporcionando maior adesão entre o metal e a superfície do polímero. A solução química mais utilizada para isso é a sulfocrômica, que além de ser cancerígena polui o meio ambiente, devido a sua elevada toxicidade. Visando minimizar os impactos ocasionados por essa solução, neste trabalho, blendas com diferentes proporções de PC/ABS foram condicionadas em solução composta por ácido fosfórico e permanganato de potássio em diferentes tempos, temperaturas e concentrações. A influência do condicionamento químico na composição química, morfologia e rugosidade da superfície e nas propriedades térmicas das blendas foram avaliadas por FTIR/ATR, MEV, rugosidade, TGA/DTG e DSC. As peças foram cromadas e a qualidade da deposição metálica foi avaliada por inspeção visual e testes de adesão por choque térmico e corte cruzado. O condicionamento químico ocasionou quebra de ligações químicas dos componentes do ABS, principalmente, da fase butadieno e não houve alterações nas propriedades térmicas. As blendas contendo até 40% de PC e que foram condicionadas por 5 e 10 minutos a 50 °C apresentaram morfologia superficial mais rugosa que os polímeros virgens e os condicionados por 15 minutos a 60 e 70 °C, devido à instabilidade da solução condicionante em tempos e temperaturas maiores. O PC puro e a blenda com 60% de PC não apresentaram alterações significativas na composição química e na morfologia. As blendas que apresentaram maiores alterações na morfologia também exibiram valores maiores de rugosidade e foram as aprovadas nos testes de adesão da camada metálica após a cromagem. A solução condicionante utilizada apresentou grande potencial para substituir a sulfocrômica, diminuindo os impactos ambientais e os riscos à saúde que a exposição desta proporciona.

Apoio / Parcerias: UNIEDU - Art. 170, FAP/UNIVILLE e empresa Sigmacrom.

Estudo de viabilidade técnica da instalação de um aquecedor solar tubular a vácuo para aquecimento de água com monitoramento eletrônico

  • Diogo Ramsdorf Souza, Graduando, diogodorf@hotmail.com
  • Emerson José Coraza, MSc, ej.corazza@gmail.com
  • Murilo Carriel Vassão, Graduando, murilo-carriel@hotmail.com
  • Derek Soares de Melo, Graduando, dereksdmelo@gmail.com
  • Renato Cristofolini, Dr(a), renato.cristofolini2011@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Eficiência energética solar, Aquecimento de água, Tubular a vácuo

Estudo e Análise de Ferramentas para estimular e apoiar a criação de soluções para problemas sociais

  • ANA LAURA PEDROTTI SCHWINGEL, Graduando, anapedrottischwingel@gmail.com
  • Luiz Melo Romão, Dr(a), luiz.melo@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Dados Abertos, Empreendedorismo Social , BigData

INTRODUÇÃO: A política de dados abertos, difundida pela Open Knowlege desde 2004, possibilita um controle maior da sociedade sobre ela mesma e sobre o governo em que está inserida. A aplicação dessas informações pode se traduzir em melhora da qualidade de vida de grandes cidades, em inclusão financeira e promoção da equidade social, na melhora da segurança pública e na busca por medidas com menor impacto ambiental. Visando o nicho de empreendedorismo social como apoiador e catalizador de mudanças necessárias para solucionar problemas de ordem social, este projeto utiliza dados abertos, Big Data e alguns conceitos de Data Science para fazer a extração e manipulação de dados obtidos através de pesquisas desenvolvidas pelo Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente de Joinville - projeto idealizado pelo Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e pela prefeitura de Joinville.. Objetivo: Com a proposta de auxiliar empresas que trabalham com empreendedorismo social a identificar quais os principais problemas da cidade, o projeto se dispõe a criar um observatório social – site/portal - para publicação e visualização dos dados obtidos na pesquisa, utilizando-se de dados abertos e com o objetivo de tornar o acesso a estas informações mais fácil e rápido. Metodologia: Primeiramente foi realizada uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo para entender melhor o tipo de informação que este tipo de empreendedor necessita para auxiliar no desenvolvimento do seu negócio. As informações foram analisadas e extraídas do Diagnóstico Social da Criança e do Adolescente que foi realizado em 2019 e estão organizados em 7 volumes que contém indicadores, dados das instituições e programas, pesquisas de percepção e qualitativa, análise conclusiva e propositiva. Para auxiliar na melhor visualização das informações foi utilizado o software Tableau. Resultados: Até o momento foi desenvolvido um Data warehouse para o armazenamento das informações relativas ao diagnóstico realizado pela prefeitura e a criação do portal. Algumas análises feitas com os dados também já estão disponíveis e publicadas. Para o restante do trabalho ainda falta extrair o restante das informações disponíveis no diagnóstico e gerar os painéis gráficos para tornar auxiliar na simplificação de análise dos dados. Conclusão: Acredita-se que com o uso de dados abertos e utilizando de uma ferramenta adequada para visualização das informações é possível aumentar a capacidade de difundir informações de uma forma prática e acessível, auxiliando no desenvolvimento do empreendedorismo e na transformação social

Etanol de biomassa da bananicultura: produção, simulação e análise econômica preliminar

  • Patrícia Zigoski Uchoa, MSc, pzuchoa@hotmail.com
  • Renato Cesar Tobias Porto, MSc, rctporto@hotmail.com
  • Noeli Sellin, Dr(a), nsellin@yahoo.com.br
  • Ozair Souza, Dr(a), ozair.souza@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: bioetanol, etanol celulósico, biocombustível

A banana é uma fruta mundialmente cultivada por diversos países. No ano de 2015 o Brasil foi o quarto produtor mundial com aproximadamente 6,95 milhões de toneladas de bananas comercializadas. O Estado de Santa Catarina foi o 5º maior produtor brasileiro, com 10,7% da produção nacional, sendo as microrregiões de Joinville, Blumenau e Itajaí responsáveis por 88% da produção estadual da espécie Musa cavendischii, popularmente conhecida como nanica e nanicão. Para cada tonelada de fruta colhida são gerados, aproximadamente, quatro toneladas de resíduos vegetais, dentre os quais 3 t de pseudocaule, 440 kg de cascas de banana e 460 kg do fruto integral impróprio para consumo humano. O principal objetivo deste trabalho foi realizar fermentações alcóolicas desses resíduos em diferentes estratégias e, por meio da simulação e análises econômicas de diferentes cenários indicar o tipo de processo ideal e o município catarinense mais apropriado para instalação de uma usina alcooleira. As fermentações foram conduzidas em frascos de Erlenmeyer com 150 g/L de açúcares redutores obtidos de dois diferentes mostos compostos por caldos de polpa, cascas e pseudocaule úmido ou previamente seco e moído. Dois tipos de inóculo (10% v/v) foram avaliados: formado por cultura pura de Sacharomyces cerevisiae e composto por cocultura microbiana (S. cerevisiae e Pachysolen tannophilus). Simulador comercial foi empregado para validar os três processos de fermentação realizados para possibilitar a estimativa dos valores de produção anual de etanol, custo de insumos inclusive transporte da biomassa e consumo energético. A análise econômica foi realizada em sete diferentes cenários envolvendo os dez municípios catarinense com maior produção de bananas. Os maiores valores de rendimento em etanol (YP/AR = 0,4 g/g), produtividade volumétrica (Qp =1,1g/L.h), produção anual de etanol de 32.713 m3 com menor gasto energético (138,4 GJ/m3) foram obtidos com a fermentação por cocultura de mosto contendo pseudocaule úmido. O município catarinense indicado como o mais apropriado para instalação de uma usina desse porte foi Massaranduba. Por meio da análise econômica preliminar foi observado que o gasto com energia seria da ordem de 97% do custo total de insumos em todos os cenários avaliados, tornando o processo economicamente inviável. Numa proposta otimista, onde toda a energia necessária para essa usina seria obtida do aproveitamento energético das “novas biomassas” geradas, os processos de fermentação passariam a gerar lucros. O menor payback de investimento neste novo cenário seria de 10,9 anos.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Freeling - Design de Tudo

  • Jonathan Prateat, MSc, j.prateat@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Design, Direção de Arte, Comunicação

O Freeling é um projeto do edital de comunicação que trabalha o ensino prático do design e da comunicação para estudantes da universidade, e a introdução a ambas as disciplinas para alunos de ensino médio de escolas joinvilenses. O objetivo é desenvolver, nos estudantes de Publicidade e Propaganda e Design da Univille competências para atuação profissional por meio de projetos práticos, e nos estudantes de ensino médio, o entendimento dessas profissões e o relacionamento com o ambiente acadêmico. O Freeling ocorre duas vezes por semana, sendo às terças-feiras com foco nos estudantes da universidade, em projetos práticos de design e comunicação, e às quintas com atendimento aos estudantes de ensino médio, com palestras, visitas às dependências da universidade, e atividades práticas de criação de peças gráficas. Até o momento foram desenvolvidos 20 projetos com 9 estudantes de Design e 1 de Publicidade, e atendidos 12 estudantes de ensino médio. O projeto Freeling já tem uma breve mas consolidada história na universidade, e a cada ano vem se transformando, melhorando, para auxiliar acadêmicos em suas vidas profissionais, e levar cultura, educação e inclusão para a comunidade.

Incorporação de lipase em membranas de celulose bacteriana para degradação de óleos e gorduras

  • Victoria Fonseca, Graduando, victoria.fonssecca@gmail.com
  • Sandro Rogério Kumineck Junior, Graduando, sandrokjunior98@gmail.com
  • Michele Cristina Formolo Garcia, MSc, michele_formolo@yahoo.com.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Andrea Lima Schneider, Dr(a), aschneider20113@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: celulose bacteriana, lipase, imobilização

A adoção de um maior rigor nos padrões de descarte de águas residuárias tem motivado pesquisas, especialmente em efluentes contendo elevados teores de lipídeos. Essas substâncias são usados no dia-a-dia tanto doméstico, quanto industrial, além de fazer parte do metabolismo dos seres vivos e como consequência são encontradas no meio ambiente, vindo por meio da excreção e descarte indevido desses efluentes, causando um desequilíbrio no ecossistema do corpo d´água. Uma das alternativas para a redução desta concentração de lipídeos em meios aquosos é o uso de enzimas, particularmente as lipases. Essas enzimas apresentam uma importância particular, pelo fato de hidrolisarem especificamente óleos e gorduras em ácidos graxos e glicerol em meios não aquosos. O uso de enzimas nestes processos pode ser mais ecológico, econômico e sustentável do que as rotas químicas tradicionais. No entanto, devido ao alto custo, técnicas de imobilização têm sido cada vez mais exploradas. A imobilização de enzimas é um processo que consiste no confinamento destas em um suporte, o que facilita a recuperação e reutilização eficiente da enzima, possibilitando seu uso econômico em, por exemplo, lotes repetitivos ou modos de reação contínua. Neste contexto este trabalho tem como objetivo imobilizar lipases em uma matriz de celulose bacteriana (CB) produzida pela bactéria Komagataeibacter hansenii comparando a atividade da enzima livre e imobilizada. Para tanto, foi avaliada a estabilidade da enzima para compreender quais as melhores condições de atuação frente a temperatura e pH. A CB foi caracterizada segundo o conteúdo de água e capacidade de reidratação. Foi constatado que as membranas possuem grande conteúdo de água (97,18 %), com uma capacidade de retenção de água de 43,92 % e porcentagem de reidratação de 18,22 %. Em relação a atividade enzimática foi possível constatar que a enzima se mantém estável na faixa de temperatura de 25ºC a 45 ºC e na faixa de pH entre 4 e 8.

Livro de Memórias

  • Karla Pfeiffer Moreira , MSc, karlapfeiffer@gmail.com
  • Taiza Mara Ruem Moraes , Dr(a), moraes.taiza@gmail.com
  • Adelaide Kassulke, MSc, adelaide.psicologia@gmail.com
  • Karla Pfeiffer Moreira, MSc, karlapfeiffer@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Memória , Matura, interdisciplinariedade

O programa Matur(a)idade da Univille completou 10 anos em 2016, para comemorar esse marco histórico, idealizou-se escrever um livro de memórias mas redigido pelos próprios integrantes. Ao longo desses anos muitas pessoas passaram pelo grupo, algumas não temos mais contato, outras faleceram, há também os que estão no programa desde a sua criação, há integrantes mais recentes, mas o que nos motivou a fazer o livro foi que cada pessoa faz a diferença no grupo, cada um com sua história, com suas inquietações, angustias, alegrias, vivências, memórias e sobretudo sabedoria. O livro não tem como intuito fazer um apanhado da história do programa, mas é uma oportunidade dos integrantes do grupo deixarem registrado algo que foi marcante em suas vidas, ou seja, o que a vida lhes ensinou ao longo dos anos. A proposta tem como objetivo valorizar o ser humano, sobretudo os integrantes do matura, a vivencia e história de cada um, pois são essas cargas emocionais e históricas que fazem de cada um, um individuo único e especial. O projeto estimulou a escrita, a reflexão e aguçou a memória. Também proporcionou uma atividade prática ao programa, aproximação entre os integrantes e entre os cursos da Univille, afinal, houve a necessidade de ter um acompanhamento de acadêmicos e professores do curso de Letras e Psicologia. Como plano de trabalho, as atividades ficaram estipuladas da seguinte forma: (a) encontros periódicos; (b) explicação de tipos e formas de escrita; (c) como organizar o pensamento e memórias através da escrita; (d) Seleção das histórias/fatos/conselhos; (e) acompanhamento na escrita das histórias e (f) revisão do material por parte da equipe de Letras. Com relação aos resultados desse projeto, o livro será publicado e realizar-se-á uma cerimônia para os integrantes do Matura no dia Internacional do Idoso (em 01/out/2019) com a presença dos membros da Reitoria. Com relação aos ODS, o projeto está de acordo com a promoção da Saúde e bem estar (n.3) e ao oferecer ensino de qualidade (n.4)

MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA FUNCIONALIZADAS COM BROMELINA, PAPAÍNA E NANOPARTÍCULAS DE ÓXIDO DE ZINCO: SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO

  • LETÍCIA MATOS MACHIAVELLI , Graduando, leticiammachiavelli@hotmail.com
  • ANA FLÁVIA FLEISCHMANN, Graduando, anaaninha17@yahoo.com.br
  • ELOUISE GAULKE, G, elouisegaulke@gmail.com
  • RENATO PORTO, MSc, rctporto@gmail.com
  • GIANNINI PASIZNICK APATI, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, Ensino Médio, michelegarcia@univille.br
  • ANDRÉ LOURENÇO NOGUEIRA, Dr(a), nogueira.a.l@hotmail.com
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: celulose bacteriana , bromelina, papaína

Lesões significativas na pele, como queimaduras e úlceras crônicas, acabam por resultar em sérios problemas fisiológicos e psicológicos para os pacientes, principalmente em se tratando das dores oriundas dos ferimentos. Cerca de um milhão de acidentes domésticos envolvendo queimaduras acontecem por ano no Brasil, dos quais 2500 pacientes vão a óbito devido às lesões. Como alternativa para amenizar o sofrimento destes pacientes, as membranas de celulose bacteriana (CB) vêm sendo comercializadas, porém, ainda continuam sendo estudadas por muitos pesquisadores, que buscam formas de auxiliar a regeneração tecidual, seja nos ossos ou pele. Estas membranas possuem alta capacidade de retenção de água, nanoestruturas porosas interligadas tridimensionalmente, excelente biocompatibilidade, além de serem atóxicas e não alergênicas, características vantajosas para a regeneração de tecidos. Buscando melhorar as propriedades da CB como curativo, as membranas podem ser funcionalizadas com outras substâncias para formar biocompósitos, como por exemplo, enzimas proteolíticas (como a bromelina, extraída do abacaxi, e papaína, retirada do mamão) e nanopartículas de óxido de zinco (NpZnO). As enzimas podem proporcionar efeitos anti-inflamatórios e antimicrobianos à CB. As NpZnO, por sua vez, também auxiliam no combate à atividade microbiana, interagindo diretamente com a superfície celular das bactérias, inibindo o crescimento bacteriano. Assim, tem-se como objetivo desenvolver membranas de CB funcionalizadas com bromelina, papaína e nanopartículas óxido de zinco. As membranas foram sintetizadas pela bactéria Komagataeibacter hansenni em meio constituído por manitol, peptona e extrato de levedura por 8 dias a 30 ºC sob condições estáticas, purificadas em solução de NaOH 0,1M, em banho-maria, a 80 °C por 1 h, sendo após lavadas com água destilada até pH neutro. Para a funcionalização das enzimas, foram produzidas soluções de imersão contendo 95, 50 e 25% de bromelina ou papaína dissolvidos em tampão fosfato de pH 7,5. Já a solução de imersão das NpZnO foi produzida nas concentrações de 1, 5 e 10%, utilizando-se álcool como solvente. As membranas foram dispostas nestas soluções sob agitação de 150 rpm a 25 ºC, por 12, 24 e 48 h. Os biomateriais foram caracterizados por análises de porosidade, espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier (FTIR/ATR), microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA), teste antimicrobiano e de citotoxicidade. As análises ainda estão sendo conduzidas.

ModaViva: qualificação profissional por meio dos projetos SempreViva e AmaViva

  • Luana Rosalino, Graduando, luanarberr@gmail.com
  • Victor Aguiar, Dr(a), contato@ograndevendedor.com
  • Elenir Carmen Morgenstern e Victor Aguiar, Dr(a), elenir.m@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: DESIGN, MODA, PROJETOS SOCIAIS

Vinculado à extensão universitária UNIVILLE, desenvolvido pelos departamentos de Design e Administração, o Laboratório ModaViva investe na orientação educacional de mulheres em estado de vulnerabilidade social. O ModaViva articula-se por meio de dois projetos extensionistas, sendo que o primeiro (SempreViva) configura-se em projeto de qualificação profissional e o segundo (AmaViva) articula-se, de forma associada, por meio de subgrupos produtivos no intuito de desenvolvimento e comercialização de novos produtos de moda. Os projetos SempreViva e AmaViva, com aporte teórico-prático em metodologias e processos híbridos, integrados pelos saberes do design e do artesanato promovem a orientação para produção e comercialização de artefatos que consideram a identidade cultural das agentes e o meio ambiente. O projeto SempreViva objetiva, anualmente, proporcionar a 30 mulheres, de bairros variados de Joinville, acesso a conhecimentos teóricos e práticos do campo do Design (projeto de produto, projeto de programação visual; serigrafia, estamparia, patchwork, modelagem, costura e empreendedorismo), visando qualificação profissional para trabalho e renda. O projeto AmaViva objetiva congregar artesãs, remanescentes de projetos que capacitam para geração de trabalho e renda, financiados pela extensão universitária da UNVILLE, com vistas à produção e comercialização associada de artefatos. O projeto AmaViva operacionaliza suas práticas por meio dos subgrupos: - MÚTUA: desenvolvimento de bolsas e acessórios produzidos com os refugos de Gema e Couro; - REDCARPET: desenvolvimento de vestidos de festa a partir de refugos de ateliês de Joinville; - TIWA: produção de mochilas, estojos e nécessaires utilizando tecidos de sombrinhas e guarda-chuvas descartados; ECOBANNER: produção de bolsas e lixeiras para carro a partir de banners descartados na própria UNIVILLE; AVIVA: um subgrupo produtivo, de moda vestuário, que atua em datas diferenciadas das atividades do AmaViva afim de que todas as mulheres, interessadas nas produções específicas do AVIVA, possam participar. O alcance do ModaViva ultrapassa os limites da capacitação para geração de renda transformando todos que participam, mulheres, alunos, professores, parceiros. Ele renova, recupera e restaura o poder pessoal de cada um. A participação colaborativa e cocriativa que propõe em todas as etapas une os envolvidos em uma relação de confiança e cooperação.

Monitoramento de Qualidade da Água na Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão

  • Bruna Carolina Pensky, Dr(a), ccj.apoio@gmail.com
  • Tamila Kleine, Dr(a), tamila.kleine@gmail.com
  • Wellington da Silva Baldo, MSc, baldo.wellington@gmail.com
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Dr(a), therezinha.novais@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: IQA , Bacia Hidrográfica, Rio Cubatão

A água é usada para diversos fins, principalmente na sobrevivência do homem. Contudo, a ocupação do solo sem devido tratos conservacionistas provocam alterações na sua qualidade e induzem a poluição das mesmas. A poluição da água é dividida em duas categorias: pontuais e fontes difusas, podendo ser de origem antrópica ou natural. A Política Nacional de Recursos Hídricos de 1997 propõe a gestão das águas de forma participativa e descentralizada por meio dos Comitês de Bacia. A Bacia do Rio Cubatão, situada no norte do estado de Santa Catarina, abrange os municípios de Joinville e Garuva sendo responsável pelo abastecimento de 70% da região de Joinville maior cidade do estado é gerenciada pelo Comitê de Gerenciamento dos Rios Cubatão e Cachoeira – CCJ e com a finalidade de atuar nos conflitos de uso possui equipe técnica de extensionistas e pesquisadores em parceria com a Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE que realiza monitoramento da qualidade de águas. Como metodologia são realizadas coletas em oito pontos estratégicos da bacia, sendo estes em perímetros rurais e urbanos desde a nascente até sua foz. O monitoramento é realizado em períodos mensais, trimestrais e anuais, e em média são monitorados cinquenta parâmetros, sendo físicos, químicos e biológicos considerando a Resolução CONAMA 357/2005. Para a análise de apresentação dos dados utiliza-se o Índice de Qualidade de Água – IQA, proposto pela Companhia de Saneamento de São Paulo - CETESB, versão modificada da original desenvolvida pela National Sanitation Fundation. O cálculo de IQA consiste em um produtório de notas individuais, que podem ser classificadas em ótima, boa, regular, ruim ou péssima. Os resultados para o ano de 2018/2019 mostraram que dos oitos pontos de monitoramento, sete possuíam média de qualidade de água boa, enquanto apenas um ponto de coleta, média regular. Considera-se como principal fator desse bom resultado o fato de que a bacia está parcialmente inserida em uma área de proteção ambiental, enquanto que apenas um quarto está em área urbanas e com proximidade de um polo industrial. Quanto ao ponto em que se verificou a qualidade regular observa-se que este localiza-se em região urbanizada e com precariedade do sistema de esgotamento sanitário reforçando a eficácia destes sistemas de proteção e controle ambiental na garantia de melhoria da qualidade da água um bem público de direito de todos e essencial a vida.

Apoio / Parcerias: Governo do Estado de Santa Catarina - SDE; Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Cubatão e Cachoeira

NIVELAMENTO DE MATEMÁTICA

  • Adalberto Matias Beppler, MSc, ambeppler@univille.edu.br
  • ADALBERTO MATIAS BEPPLER, MSc, ambeppler@univille.edu.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Matemática, Nivelamento, Conteúdo Básico

O Projeto "Nivelamento de Matemática" é coordenado pelo professor Adalberto Matias Beppler e desenvolvido de terça-feira à sexta-feira das dezoito horas até as dezoito horas e cinquenta minutos onde são revisados os conteúdos considerados básicos da matemática. O projeto é dividido em três módulos com trinta e seis horas cada módulo. Toda semana é revisado um conteúdo básico da matemática onde os alunos recebem uma bateria de testes para realizar referente ao conteúdo abordado e o professor vai orientando nas resoluções. As segundas-feiras são reservadas para o planejamento da semana, as terças feiras e quintas feiras o professor explica o conteúdo e auxilia nas respostas das questões, sob observação de um estagiário. Nas quartas feiras e sextas feiras, o estagiário auxilia os alunos na resolução dos exercícios e no sábado pela manhã o estagiário representa o professor, auxiliando nos exercícios e explicando a resolução de cada um. O projeto é aberto e oferecido a todos os acadêmicos da Universidade (todos os cursos) e o aluno que participa recebe declaração de horas para apresentar ao coordenador do curso e validar como horas complementares.

O V Seminário Itinerante de Educação Ambiental na comunidade do entorno da Bacia do Rio Cubatão

  • Wellington Silva Baldo, MSc, baldo.wellington@gmail.com
  • Andressa Nau Limas, Graduando, andressanau@hotmail.com
  • Milena Boeger Kempner, Ensino Médio, milenaboeger@univille.br
  • Therezinha Maria Novais de Oliveira, Ensino Médio, therezinha.novaes@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Bacias Hidrográficas, Educação Ambiental, Recursos Hídricos

O padrão de vida brasileiro tem refletido há algum tempo na piora da qualidade de água de alguns rios, o aumento populacional exacerbado dos últimos setenta anos tem mudado a realidade de alguns corpos hídricos, e consequentemente tem afetado o dia a dia das comunidades que habitam o seu entorno. As bacias hidrográficas são impactadas diretamente, já que o seu entorno tem influência sobre suas características; como a população residente nas proximidades do rio, as atividades realizadas na região como industrial ou de agricultura, entre outros. Por isso é de notória importância a educação ambiental com populações nas imediações das bacias hidrográficas. Dessa forma, o corpo técnico do Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Cubatão Cachoeira – CCJ realizou o V Seminário Itinerante de Educação Ambiental n comunidades locais, no qual foram realizadas atividades com crianças e adolescentes (de 08 a 16 anos) do Bairro do Jardim Paraíso (Joinville/SC) durante o contra turno escolar. Essas atividades possuem como objetivo mapear as suas percepções dos mesmos sobre o meio que ocupam, em especial, com relação aos rios que por ali fluem. Realizaram-se atividades lúdicas com os participantes por meio de simulações numa maquete e atividades práticas em que, por meio de uma imagem de satélite da região, os participantes foram motivados a encontrar pontos de referência na imagem e refletir sobre as suas percepções com relação ao meio. Como resultado foi possível constatar que os cerca de 50 participantes encontraram os pontos de referências com facilidade, e quando motivados a registrar as suas percepções, houve grande enfoque em aspectos relacionados aos problemas sociais locais (ex.: criminalidade, prostituição etc) e registro de atividades relacionadas a alimentação, como padarias, doces entre outros. Com relação aos rios Cubatão e do Braço, as percepções foram positivas, demonstrando anseio em poder usufruir de suas águas, principalmente do ponto de vista de lazer, como o nado, a pesca esportiva, navegação e contemplação. Por final, ficou nítida a necessidade do trabalho conjunto entre as temáticas sociais e ambientais, uma vez que a atenção a manutenção das condições naturais dos rios da região será tratada com prioridade a partir do momento que a comunidade se sentir segura onde habita.

Produção de biocompósitos a partir de bagaço de malte e folhas de bananeira: substrato residual do cultivo de Pleurotus sajor-caju

  • Eloisa Marschall, Graduando, eloisamarschall@gmail.com
  • Joara Lúcia do Nascimento Deschamps, Graduando, joara.champs@gmail.com
  • Josiane Costa Riani, Dr(a), josiane.riani@univille.br
  • Regina Maria Miranda Gern, Dr(a), regina.gern@univille.br
  • Sandra Aparecida Furlan, Dr(a), sandra.furlan@univille.br
  • Elisabeth Wisbeck, Dr(a), elisabeth.wisbeck@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Biocompósitos, Bagaço de malte, Pleurotus sajor-caju

Atualmente, estudos visando a produção de embalagens biodegradáveis vêm sendo realizados. Resíduos industriais, como por exemplo, bagaço de malte e folhas de bananeira, podem ser reaproveitados para este fim. Para cada 100 L de cerveja produzida são obtidos, aproximadamente, 20 kg de bagaço de malte. Já, o cultivo de banana, abundante na região de Joinville, resulta em uma grande quantidade de resíduos, para cada tonelada de banana industrializada, aproximadamente, 480 kg de folhas são geradas. Estes resíduos, quando utilizados por fungos não patógenos, podem ser transformados em biocompósitos. O micélio fúngico age como ligante das partículas dos resíduos que assumem o formato do recipiente em que são cultivados, podendo substituir embalagens de plástico, isopor, etc. Fungos do gênero Pleurotus possuem a capacidade de metabolizar uma variedade de materiais lignocelulósicos, apresentam facilidade na manutenção das condições de cultivo e elevados valores gastronômicos e nutricionais o que resultou no aumento da produção de cogumelos deste gênero no mundo. No entanto, após a produção de cogumelos em resíduos lignocelulósicos, apesar da diminuição da massa de resíduos em relação à massa inicial antes do cultivo, ainda resta uma elevada quantidade de resíduo lignocelulósico, chamado substrato residual. Assim, objetivou-se neste trabalho avaliar a produção de biocompósitos de bagaço de malte e folhas de bananeira, após o cultivo de Pleurotus sajor-caju. Os biocompósitos foram produzidos com 20 ou 30% de inóculo e secos a 40 ou 60º C. Foram avaliados o tempo global de processo (dias), a velocidade inicial de secagem (g/dia), a resistência à compressão (MPa), absorção de umidade do ar (%) e absorção de água (%) para definir as condições de produção destes biocompósitos. Os biocompósitos com 30% de inóculo e secos a 60 °C foram os que apresentaram maior velocidade inicial de secagem (29,5 g/dia), levando a um menor tempo global de processo (23 dias). A tensão de compressão ficou entre as maiores, 0,04 MPa. Apresentou menor absorção de água (160%). Houve absorção de umidade do ar, porém, não houve nenhuma contaminação por exemplo, por fungos do gênero Trichoderma, contaminação comum em substratos fúngicos. Sendo assim, a condição de 30% de inóculo e secagem a 60 ºC foi definida para a produção de biocompósitos a partir de substrato residual de bagaço de malte e folhas de bananeira.

Apoio / Parcerias: Bolsa PIBIC/CNPq

PRODUÇÃO DE BIOCOMPÓSITOS DE CELULOSE BACTERIANA/HIDROXIAPATITA E APATITAS DE MAGNÉSIO, COBRE, ESTRÔNCIO E ZINCO

  • Bruna Segat, Graduando, brusegat@gmail.com
  • Amanda Desordi, Graduando, amandadesordi14@gmail.com
  • GIANNINI PASIZNICK APATI, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, Ensino Médio, michelegarcia@univille.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Regeneração Óssea Guiada, Celulose Bacteriana, Hidroxiapatia

A engenharia de tecidos tem como objetivo fornecer novas abordagens para danos críticos, a fim de evitar perda significativa de função ou desfiguração física. Para restaurar a atividade fisiológica e o desempenho do tecido danificado, é essencial reproduzir a topologia e o fenótipo originais do tecido. Para tanto, muitas abordagens utilizam templates ou scaffolds produzidos a partir de biomateriais para preencher a cavidade do defeito, apoiar e orientar espacialmente o crescimento do tecido e finalmente, promover a regeneração do tecido perdido. Nesse contexto, destacam-se os biomateriais como a Celulose Bacteriana (CB) e Hidroxiapatita (HA). A CB é um biopolímero com boas propriedades mecânicas, alta capacidade de retenção de água, biodegradabilidade e biocompatibilidade. Enquanto a hidroxiapatita, principal constituinte dos componentes inorgânicos no osso natural, possui excelente biocompatibilidade, bioatividade e osteocondutividade. Assim, a união destes materiais em ume biocompósito pode produzir um biomaterial com excelentes propriedades, para promover a Regeração Óssea Guiada (ROG). Os oligoelementos desempenham uma função vital no crescimento e reparo ósseo. Eles podem controlar a degradação, aumentar a resistência mecânica dos materiais e regular positivamente suas propriedades bioativas, como osteocondução. Neste contexto, este trabalho tem como objetivo sintetizar membranas de celulose bacteriana funcionalizadas com hidroxiapatita e apatitas de Cu, Mg, Zno e Sr, visando à indução do crescimento ósseo para aplicação em ROG na área médica. As membranas de CB foram sintetizadas pela bactéria Komagataeibacter hansenii, em meio HS, durante 9 dias, sob condições estáticas a 28°C, purificadas em solução de NaOH 0,1M, em banho-maria, a 80°C por 1 hora, sendo após lavadas com água destilada até pH neutro. Posteriormente, as membranas foram funcionalizadas por ciclos de imersão, em soluções de CaCl2, SrCl2, ZnCl2, MgCl2 ou CuCl2, por 24 h a 26°C sob agitação de 85 rpm. Após, novamente lavadas com água destilada para remoção de resíduos e mergulhadas em solução de Na2HPO4 por mais 24 h. Foram realizados, 3 ciclos de imersão em cada uma das soluções dos íons metálicos e de fosfato. Após a funcionalização, as membranas foram liofilizadas para posterior caracterização pelas técnicas de microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (MEV/FEG), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier com Reflectância Total Atenuada (FTIR/ATR), difração de Raios-X (DRX), espectrometria de emissão óptica com plasma indutivamente acoplado (ICP-OES), ensaio de propriedades antimicrobianas e citotoxicidade. As análises ainda estão sendo conduzidas.

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE e FAPESC

PRODUÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA A PARTIR DE DIFERENTES SUBSTRATOS EM CULTURA ESTÁTICA

  • Bruna Segat, Graduando, brusegat@gmail.com
  • GEASI LUCAS MARTINS, Graduando, geasilm@gmail.com
  • VICTÓRIA FONSECA SILVEIRA, Graduando, victoria.fonsecca@gmail.com
  • EDUARDA ZENI NEVES, G, dudazeni@hotmail.com
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, MSc, michelegarcia@univille.br
  • GIANNINI PASIZNICK APATI, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: celulose bacteriana, meios de cultura, Komagataeibacter hansenii

A celulose bacteriana (CB) é um biopolímero renovável que possui a mesma estrutura química da celulose vegetal, sendo bastante promissora para substi-tuir a produção tradicional de celulose, por apresentar características tais como fibras de caráter nanométrico, contra o micrométrico da vegetal, e não apresen-tar impurezas, como a lignina e a hemicelulose, difíceis de serem removidas, o que restringem o seu uso. Soma-se ainda outras características como maior cristalinidade, maior poder de absorção de água, baixo grau de polimerização, melhor adaptabilidade, biodegradabilidade e biocompatibilidade. Por essas características, o seu uso pode ser aplicado em vários segmentos, como na produção de papel, síntese de membranas compósitas, indústria alimentícia e, principalmente, na área farmacêutica e biomédica. Mesmo apresentando grande aplicabilidade, o uso industrial ainda é pequeno e enfrenta dificulda-des. A maior dificuldade para viabilizar a sua comercialização está em conse-guir uma produção em larga escala da CB com tempo reduzido e maior rendi-mento para suprir a demanda industrial. Portanto, o presente estudo tem como objetivo estudar diferentes meios para produção de CB com baixo custo e mai-or produtividade. Para tanto, as membranas de CB foram sintetizadas pela bactéria Komagataeibacter hansenii com meios de cultivos em diferentes com-posições, contendo variações de fontes de carbono e nitrogênio, além da in-serção de outros substratos para enriquecer o meio nutriente e otimizar a pro-dução da CB. Os experimentos foram conduzidos em triplicata, em cultivo está-tico a 28 °C durante 7 dias. O cultivo foi avaliado quanto ao pH e produção de celulose bacteriana. A purificação da membrana foi realizada por meio da solução de NaOH 0,1 molar, em banho-maria, a 80 ºC por 1 h para remover impurezas bacterianas e demais contaminantes. Para finalizar a purificação, as membranas foram lavadas abundantemente com água destilada até a neutralização do pH. Dentre os meios testados, o meio contendo amido solúvel se destacou, conseguindo obter uma CB com uma produção aproximadamen-te 3 vezes maior quando comparada a obtida no meio de referência HS, além de apresentar pouca variação no pH final. Assim, as membranas de CB produ-zidas nesse estudo superaram a produtividade do meio HS, favorecendo a aplicabilidade para uma escala industrial. Por fim, as membranas obtidas estão sendo caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia na região do infravermelho por trans-formada de Fourier (FTIR) e determinação de rendimento da produção.

PRODUÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE FILTROS HIDROFÓBICOS DE CELULOSE VEGETAL

  • SANDRO ROGÉRIO KUMINECK JUNIOR, Graduando, sandrorkjunior98@gmail.com
  • VICTÓRIA FONSECA SILVEIRA, Graduando, victoria.fonssecca@gmail.com
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, MSc, michelegarcia@univille.br
  • GIANNINI PASIZNICK APATI, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Andréa Lima dos Santos Schneider, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Fibra de coco, Nanocristais de celulose, Funcionalização

A celulose é um biopolímero abundante que pode ser obtido de fontes como plantas verdes, fungos, procariontes, entre outros. Fibras de coco foram utilizadas como matéria-prima para obtenção de celulose vegetal (CV), devido ao seu caráter renovável, biodegradabilidade, baixo custo e ser um resíduo agroindustrial. Após um processo de secagem e trituração, as fibras foram pré-tratadas com hidróxido de sódio 2% para remoção de impurezas, substâncias cerosas e extrativos hidrossolúveis. Para o processo de deslignificação (branqueamento) da polpa foi utilizado hipoclorito de sódio 1,7%. A presença de poros na estrutura da celulose confere um alto grau de absorção e, sua capacidade hidrofílica, diminui a sua capacidade de sorver óleos e graxas. Porém, nanocristais de celulose vegetal (NCCV) puderam ser isolados de suas matrizes por um processo de hidrólise ácida com ácido sulfúrico 64%. Os nanocristais possuem excelente rigidez, alta área superficial e presença de grupos hidroxila em sua estrutura, que possibilita a modificação de superfície com substâncias com princípio ativo hidrofóbico, como os silanos. Após um eficiente processo de funcionalização dos nanocristais em meio aquoso na presença de metiltrietóxisilano (MTES) e posterior liofilização, obtiveram-se nanocristais de celulose vegetal silanizados (NCCVS), produto final que pode ser utilizado como componente de filtros para a retenção de óleos. A análise de Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) demonstrou as características estruturais dos nanocristais quanto a grupos funcionais e ligações presentes nas amostras, como a presença de bandas características de silício e ligações do tipo O-Si-CH3 nos NCCVS. A Análise Termogravimétrica (TGA) evidenciou a presença do silano na amostra de NCCVS pela quantidade de resíduo em comparação à amostra de NCCV. As amostras ainda estão sendo caracterizadas por Difratograma de Raios-X (DRX), Microscopia Eletrônica de Varredura de Alta Resolução e Espectroscopia De Energia Dispersiva (MEV-FEG-EDS) e Ângulo de Contato.

Apoio / Parcerias: CNPQ

Programa de ensino baseado em projetos do d.lab

  • Marina Ramos Pezzini, Dr(a), marina.ramos@univille.br

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: programa de ensino, ensino baseado em projetos, design

O Programa de ensino baseado em projetos do d.lab é um Projeto de FAEG em andamento desde 2016, para proporcionar aos acadêmicos de Design e outros cursos uma experiência de aprendizagem baseada em projetos, atendendo a demandas internas (Univille) e externas (comunidade e mercado). Entre 2016 e 2017, o d.lab realizou dezenas de encontros, concluiu 30 projetos de design, envolveu dezenas de estudantes de Design e outros cursos e encaminhou estudantes para estágios remunerados. Ou seja, proporcionou vivências de mercado, ampliando a experiência acadêmica, facilitando a entrada no mercado de trabalho e o aperfeiçoamento de competências. Em 2018, o d.lab integrou o Colab, um Projeto Integrado do Engetec que visa desenvolver as habilidades e competências do século 21 entre os participantes em atividades de ensino-pesquisa-extensão. As suas ações abordaram o desafio das tecnologias assistivas (2018) e o desafio dos recursos hídricos (2019). As ações do Colab em 2019 foram mais de 20 e incluíram: (1) Palestra de Design Thinking no Café com Empreendedoras, Rede Mulher Empreendedora (RME); (2) Oficina de Design Thinking no Encontro Acafe de Inovação, Sistema Acafe; (3) Visita ao IVC; (4) Participação no Seminário de Educação Ambiental (CCJ); (5) Oficina de linguagem visual para o Projeto de Extensão Desol; (6) Participação na Jornada de Empreendedorismo, Desenvolvimento e Inovação (JEDI); (7) Oficina de Design Thinking na Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos e Engenharia Química (SAEAQ), Udesc Pinhalzinho; (8) Exposição fotográfica Crianças do Caminho, Garten Shopping; (9) Colab Talks: Recursos Hídricos – Água e Esgoto, com a CAJ; (10) Colab Talks: Recursos Hídricos – Ecossistema Babitonga, com o Projeto Babitonga Ativa; (11) Oficina de Design Thinking para o curso de Gastronomia; (12) Workshop Objetivos do Desenvolvimento Sustentável e Pintura ODS 9, Praça da Bandeira; (13) Exposição fotográfica Cachoeira: um rio em transformação, do IVC; (14) Colab Talks: Biofilia, com o Colégio Univille; (15) Apresentação no Seminário Curricularizando a Extensão, do Núcleo de Educação da Associação Empresarial de Joinville (ACIJ); (16) Colab Talks: Soft Skils, com a especialista Maria Elena Medeiros, UniCo; (17) Participação no HackatH2On (Udesc/CCT, Projeto Resgate e CAJ); (18) Participação no Fórum Joinvilense sobre Segurança Hídrica; (19) Mapeamento de oportunidades para a sustentabilidade socioeconômica da Comunidade Quiriri, junto ao CCJ. O número de envolvidos nas ações ultrapassou 300 pessoas e alguns dos resultados obtidos foram o engajamento do público com temas relevantes para a sociedade e o trabalho colaborativo e cocriativo dos bolsistas.

Projeto AmaViva e a marca de moda sustentável Aviva

  • Jessica Caroline de Souza, Graduando, jessicacafepreto@gmail.com
  • Elenir Carmen Morgenstern, Dr(a), elenir.m@gmail.com
  • Valdirene Gruber, MSc, grubervaldi@gmail.com
  • Rita Lorenzi, MSc, rita.lorenzi@gmail.com
  • Mariê Ribeiro, MSc, marie.ribeiro91@gmail.com
  • Victor Aguiar, Dr(a), contato@ograndevendedor.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: MODA, SUSTENTABILIDADE, PROJETOS SOCIAIS

O AmaViva é um projeto de extensão que compõe o Laboratório de estudos denominado ModaViva, vinculado ao Mestrado Profissional em Design/UNIVILLE. O AmaViva investe na educação continuada e na socialização das mulheres inicialmente capacitadas pelo Projeto SempreViva. O foco principal encontra-se na produção de artefatos com base nos princípios do design com vistas a geração de renda. A marca Aviva é parceira do projeto. Aviva é uma marca sustentável de artigos de moda, decoração e utensílios, que utiliza resíduos têxteis para produzir artefatos. Ela é subdividida em três eixos: Aviva Solos, em que a proprietária da marca atua sozinha; Aviva Somos, com a confecção das peças e artigo têxteis em grupos; e Aviva Seres, com conversas e atividades, acerca de temas como sustentabilidade e seus pilares. No grupo AmaViva, a Aviva atua por meio da Aviva Somos, no qual as mulheres participantes do projeto confeccionam os artigos têxteis que posteriormente são vendidos pela marca. Além disso, elas são incentivadas a pesquisar e criar produtos novos e construir o que imaginaram desde o início do processo, começando pela modelagem da peça, passando pelo protótipo, e por fim para a peça final. O projeto também busca valorizar o conhecimento e a habilidade (bordado, modelagem, costura) de cada integrante, para que todas se sintam confortáveis e seguras ao desempenhar suas atividades. Novos desafios também são apresentados, o que promove uma interação entre o grupo. Ao longo do ano foram desenvolvidos artigos de moda: quimonos, bomber, shorts, bolsas, ecobags, blusas, além de lenços, prendedores de cabelo e nécessaires. Também foram confeccionados conjuntos de saquinhos ecológicos e porta talheres. Na parte de artigos de decoração, os puffs e almofadas estão em fase de desenvolvimento. Foram realizados testes de modelagem, combinação de cores, estrutura interna dos objetos, tecidos de forro e capa, e preenchimento. Todas essas etapas são discutidas em grupo, para que todas compreendam o processo, opinem e estimulem a criatividade. Discussões acerca da sustentabilidade são recorrentes no dia a dia do projeto e, recentemente, as integrantes do grupo AmaViva participaram de uma oficina de papel reciclado, que posteriormente serão utilizados para confeccionar as etiquetas das peças a serem vendidas. Por fim, em conjunto com o projeto integrado Paralelos Coletivos, as mulheres do projeto confeccionarão ainda este ano a coleção sustentável criada pelo 2º ano de Design de Moda, na disciplina de Projeto de Moda I e participarão de uma oficina de tingimento natural.

Projeto IDEANDO: geração de ideias

  • Andréa Maristela Bauer Tamanine, Dr(a), atamanine@yahoo.com.br
  • Simone L. Willemann, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com
  • José Carlos Chaves Vieira, MSc, jvieira@univille.br
  • Jorge Henrique Stock, Graduando, jorge.h.stock@gmail.com
  • Gabriele Fechy dos Prazeres, Graduando, gabifechy@yahoo.com.br
  • Letícia Schreiner Weiss, Graduando, leticia.s.weiss@gmail.com
  • Amanda Eduarda Kruczkiewicz, Graduando, kruczkiewiczeduarda@gmail.com

Palavras-chave: Geração de ideias, Inovação, Sustentabilidade

O projeto IDEANDO atendeu à chamada de projetos integrados da Univille e foi aprovado para execução no biênio 2018-2019 tendo como proposta a interação entre ensino-pesquisa e extensão sob o foco da geração de ideias. O IDEANDO foi construído para oportunizar atividades que tenham como objetivo maior incentivar e apoiar a geração de ideias inovadoras entre estudantes e professores/pesquisadores universitários. Programas e projetos de geração de ideias são ferramentas fundamentais para a dinamização dos processos de criação e transferência de conhecimento e tecnologia em abordagens de inovação aberta, pois justamente primam por integrar dados, pessoas e ambientes de áreas e setores diferentes em busca de novas conexões para a solução de problemas. Como forma de trabalho, o IDEANDO seleciona e prepara temas relacionados com criatividade, tecnologia, empreendedorismo, inovação e ambientes inovadores que devem ser compartilhados de diferentes maneiras para o público interno e externo da Universidade, como aulas, palestras, oficinas, seminários, artigos, viagens de estudo, relatórios entre outros, e em ferramentas de mídia. Outro aspecto do projeto é trabalhar com desafios (Challenge Driven Innovation Method), competições saudáveis em que temas abertos ou com focos específicos sejam alvos de aplicação de ideias para soluções sociais e tecnológicas por equipes, preferencialmente interdisciplinares. Neste sentido, destacam-se como principais resultados em 2019 a criação e manutenção do Blog Ideando, o grupo IDEANDO Professores no whatsapp, IDEANDO no Instagram e no Facebook, além da realização de smart-talks, a organização do 2º TECHTOUR e a a participação do Ideando em 4 desafios: Desafio Itfetep de novos negócios (como parceiro, projetos de São Bento do Sul e região); Concurso de ideias ODS (como realizador, escolas de Ensino Médio de São Bento do Sul); Escola que Inova (como co-realizador, escolas de Ensino Médio de São Bento do Sul) e 1o Hackathon Destinos do Quiriri (como co-realizador, parceria com o Consórcio Quiriri envolvendo as Prefeituras de São Bento do Sul, Campo Alegre, Rio Negrinho e Corupá).

Apoio / Parcerias: Prefeitura Municipal de São Bento do Sul – Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo Incubadora Tecnológica de São Bento do Sul - ITFETEP

Proposta para auxílio na caminhabilidade das pessoas de baixa visão no contexto do projeto “joinville que queremos” em desenvolvimento pela SEPUD

  • Nicole Marques, Graduando, nicolemarques1998@gmail.com
  • Anna Luiza Moraes de Sá Cavalcanti, MSc, anna.cavalcanti08@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Caminhabilidade, Baixa visão, Design for Change

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde de 2011, a cada sete pessoas no mundo, uma possui alguma deficiência. No Brasil, a deficiência visual é a mais representativa, atingindo 3,5% da população do país. Com esses índices, há preocupação com a inclusão dessas pessoas na sociedade, como a dificuldade de mobilidade em locais públicos e o não cumprimento de leis e normas de acessibilidade. Alinhado com o projeto “Joinville que queremos”, que tem como visa a revitalização de algumas áreas do centro de Joinville, promovendo pontos de encontros e permanência, valorizando a história e o turismo da cidade, o presente projeto de pesquisa tem como objetivo melhorar as áreas de intervenções para a caminhabilidade de pessoas com baixa visão com o desenvolvimento de uma proposta de auxílio na caminhabilidade de pessoas com baixa visão, aplicando normas de acessibilidade, eliminando barreiras urbanísticas e obstáculos que possam atrapalhar o percurso, além de criar, pensar e estimular métodos diversificados que possam ajudar os deficientes em sua orientação espacial e geográfica nos trajetos descritos do projeto “Joinville que queremos”. A abordagem metodológica utilizada foi o Design for Change, método cujas as três etapas (sentir, imaginar fazer,compartilhar) estimula crianças e jovens a ter capacidade de identificar e tentar resolver problemas, tornando-os mais sensíveis ao entorno. O projeto, ainda em desenvolvimento, cumpriu a etapa “ouvir” e “imaginar”, as quais propiciaram um entendimento dos problemas enfrentados pelos deficientes visuais no caminhar pelo centro da cidade, assim como imaginar algumas soluções que podem contribuir para suprir essas dificuldades. Espera-se como resultado que as ideias sejam implantadas nos trajetos determinados, para que as pessoas com baixa visão se sintam mais independentes no centro da cidade.

Apoio / Parcerias: SEPUD

Ressignificação de resíduos industriais por meio do Design

  • Anita Poffo Laranjeira, Graduando, anita.poffo@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Resíduos industriais, upcycling, design

Este trabalho apresenta os resultados da pesquisa PIBIC intitulada “Design para a sustentabilidade, ciclo e transformação”, cujo objetivo foi estudar modos de transformar resíduos industriais gerados em Joinville em artefatos e/ou superfícies, considerando o campo do Design. Inicialmente identificou-se como problema de pesquisa a seguinte questão: como o design pode contribuir com questões relacionadas à sustentabilidade, considerando resíduos produzidos pela indústria? A pesquisa foi realizada com empresas da região norte de Joinville e considerou como abordagens de design o upcycling, técnica que consiste no reaproveitamento de materiais, resíduos ou subprodutos para a confecção de novos produtos de melhor qualidade ou maior valor agregado. A metodologia aplicada previu a (i) fundamentação teórica; uma (ii) pesquisa de campo para identificação de empresas e respectivos resíduos; (iii) análise e seleção dos materiais recolhidos; e posteriormente (iv) aplicação de técnicas criativas de design para geração de propostas de artefatos com os resíduos recolhidos. Como resultados, têm-se o estudo teórico a cerca dos principais tópicos relacionados à pesquisa, sendo eles design para sustentabilidade, ecodesign, resíduos sólidos e economia criativa. Na pesquisa de campo foram identificadas indústrias que possuíam perfil para a pesquisa na região industrial norte de Joinville, considerando os tipos de resíduos identificados como potenciais para a pesquisa (madeira, metal, plástico, tecidos, vidro). Após o contato e aceite de algumas dessas empresas, foi feita uma visita técnica para conhecimento e identificação dos resíduos, sendo coletadas algumas amostras, que foram posteriormente estudadas para análise de viabilidade de uso. Essa análise foi feita pela pesquisadora e bolsista para garantir que os materiais estivessem dentro dos critérios pré-definidos no projeto. Com os resíduos em mãos, foram aplicadas técnicas de criatividade para geração de soluções de design. Por fim, foram criados alguns artefatos como conjunto de mesa e banco, luminárias, cabideiros, porta-retratos e outros porta objetos, sendo certificada a importância de se repensar o descarte de resíduos industriais ou de se pensar novos usos para eles, considerando o upcycling. Verificou-se também importante ter uma melhor compreensão e conhecimento das práticas do ecodesign que possibilitem repensar o desenvolvimento de produtos de modo a um melhor aproveitamento dos materiais aplicados.

Apoio / Parcerias: CNPq

Sensibilidades: experiências e diálogos nas redes sociais (youtube)

  • Guilherme Eduardo da Silva Oliveira , Graduando, eduardogui29@hotmail.com
  • Rita de Cássia Fraga da Costa, MSc, ritadacosta08@gmail.com
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Sensibilidades, Redes Sociais, Diálogos

A pesquisa Sensibilidades: experiências e diálogos nas redes sociais (Youtube) está sendo desenvolvida vinculada ao Projeto de Pesquisa Educação, Experiência e Sensibilidade nas Práticas Educativas (EDUSENPE) e ao Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação (NUPAE), na Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Tem como objetivo refletir sobre possibilidades de experiências e diálogos nas redes sociais (Youtube), provocando questionamentos sobre as potencialidades do sensível nas relações e comunicações humanas. Uma pesquisa bibliográfica foi necessária para termos em Castells (2000) o pensar as redes sociais e a sociedade em rede; Santaella (2007) para compreendermos a ciber experiência, e, ainda, Pillotto; (2007); Meira (2014) e Duarte Jr (2010) para nos provocar a refletir sobre a importância da experiência sensível e, por conseguinte, as sensibilidades em todos os processos de relações, interações e inserções humanas com outros seres e com a natureza pujante. Atualmente, grande parte de nossas comunicações são construídas e navegam em um veloz ‘tecnocosmos’, para usarmos a expressão de Santaella (2007, p.41). Nesta pesquisa, investimos em examinar o Youtube mas, reconhecendo que este canal de comunicação, segue à grande constelação de redes sociais, que produzem e armazenam grande parte dos diálogos e experiências sociais do mundo contemporâneo. A partir da orientação de Castells (1999, p. 565) reconhecemos que as “redes constituem a nova morfologia social de nossas sociedades e a difusão da lógica de redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos e de experiência, poder e cultura”. Por conta, dos estudos bibliográficos e do desejo em trilhar percursos em redes, criamos o Canal (In)completudes, que visa dialogar sobre os processos sensíveis também presentes em formas de comunicação em rede. A intenção é a de entrevistar pessoas das mais diversas áreas: professores, artistas, teóricos, filósofos, e pesquisadores, que buscam nas sensibilidades aporte para uma vida de significações. Também, estarão presentes depoimentos, e indicações de leituras, filmes, exposições e tantos outros espaços e pessoas, propositores do pensar e vivenciar experiências sensíveis.

Apoio / Parcerias: Bolsista da UNIVILLE, Projeto de Extensão PATRI e Voluntário como pesquisador no Projeto de Pesquisa EDUSENPE

Shoqui - aprendizagem interativa de química

  • Fernanda Rosa, Graduando, rosa.fernandacris@gmail.com
  • Nicole Bittencourt da Rosa, Graduando, nicole.bitt@live.com
  • Giannini Pasiznick Apati, Dr(a), giannini.apati@univille.br
  • Jamile Rosa Rmapinelli, Dr(a), jamile.r@univille.br
  • Millena da Silva Montagnoli, Dr(a), millena.silva@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br
  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: educação, química, prática

A educação neste mundo contemporâneo é permeada pelo desenvolvimento acelerado das tecnologias e de conteúdos disponíveis para todos. Entretanto, o conteúdo sem a devida compreensão ou a falta de motivação para a compreensão, não promoverão o aprendizado significativo. Entre estes conhecimentos que são transformadores do cotidiano, estão as linguagens das Ciências Exatas e Tecnologias. O ensino de ciências requer teorias e práticas que se harmonizem com a sociedade atual e que as reflexões insiram as tecnologias no processo de ensino aprendizagem. O desenvolvimento de atividades experimentais utiliza instrumentos que despertam a curiosidade e o interesse dos alunos, permitindo a troca e amplificação da aprendizagem. O ensino de Química, muitas vezes, tem-se resumido à memorização de fórmulas e nomenclaturas utilizadas nessa área específica. A realização de experimentos, em Química, representa uma excelente ferramenta para que o aluno faça a experimentação do conteúdo e possa estabelecer a dinâmica e indissociável relação entre teoria e prática. Desta forma, o projeto “ShoQui – Show da Química” pretende apresentar a química de forma lúdica e com embasamento científico, despertando nos alunos do ensino médio e no público em geral o interesse pela ciência química auxiliando na formação de sujeitos mais críticos e, portanto, capazes de reivindicar sua participação na vida social. O projeto teve seu início por meio do estímulo aos acadêmicos de primeiro e segundo anos de Engenharia Química para o desenvolvimento de experimentos com base no conhecimento teórico de química do ensino médio. Estes experimentos foram apresentados para os pares (acadêmicos de primeiro, segundo e quarto ano de Engenharia Química), professores das disciplinas envolvidas e participantes do projeto. Após, foram estabelecidos os experimentos a serem apresentados para os alunos de ensino médio. Estes experimentos foram treinados em laboratório pelos professores e alunos do projeto. As apresentações aconteceram na Semana da Comunidade na Univille e na Escola de Educação Básica João Colin. Ainda, estão agendadas atividades para a Escola Municipal Avelino Marcante, Escola Educação Básica Plácido Olímpio de Oliveira e Colégio da Univille. O projeto pretende contribuir na formação do estudante do ensino médio por meio da compreensão da teoria pela visualização prática.

Apoio / Parcerias: Escola Municipal Avelino Marcante, Escola Educação Básica Plácido Olímpio de Oliveira e Colégio da Univille.

Síntese e caracterização de membranas de celulose bacteriana funcionalizadas com montmorilonita para aplicações biomédicas

  • Mayara Candeia Enderle, Graduando, maycandeia@hotmail.com
  • Carlos Alfredo Alves Junior, MSc, carlosalfredo@univille.br
  • Ana Paula Testa Pezzin, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Celulose bacteriana, Montmorilonita, Regeneração de pele

Existe uma ampla variedade de aplicações para a celulose bacteriana (CB) sendo a maior no campo biomédico, visando as técnicas de regeneração, principalmente de pele. Os curativos de nanocelulose bacteriana já demonstraram potencial neste processo. Suas principais propriedades são: controle da dor e inflamação, manutenção de umidade na ferida e dos fatores de crescimento e defesa, favorecendo a granulação e crescimento dérmico, menor taxa de contaminação externa, visualização direta do aspecto e quantidade de secreção, diminuição ou ausência nas trocas de curativos, diminuindo lesões epidérmicas com comodidade e segurança ao paciente. Alguns materiais de reforço que ocorrem naturalmente também estão sendo pesquisados, como os argilominerais (como a montmorilonita). Estes nanocompósitos poliméricos com várias argilas são extensivamente investigados devido à sua relação custo-eficácia e aplicações em diferentes campos, incluindo as indústrias estrutural, eletrônica, aeroespacial e biomédica. Devido a excelente propriedade de troca de cátions da montmorilonita (MMT), é uma das mais utilizadas argilas medicinais. Estudos mostram que a MMT é atóxica e, portanto, não tem efeitos colaterais, proporcionando limpeza e proteção da pele, atividade antibacteriana, e excelentes capacidades de cicatrização e coagulação. Esses biocompósitos de celulose bacteriana-montmorilonita (CB-MMT) possuem potencial antibacteriano e ainda podem fazer associações ou complexos com diferentes compostos orgânicos. Diante disto, este trabalho almejou produzir CB e incorporar reforço de montmorilonita em diferentes concentrações (2, 4 e 6%) e avaliar propriedades físico-químicas destes biocompósitos, visando a possibilidade de cicatrização de feridas na área biomédica. As análises de MEV mostraram que a MMT adsorveu na superfície, assim como penetrou na matriz das folhas CB. Bandas características da CB e da MMT estavam presentes no espectro de FT-IR dos biocompósitos. A sua temperatura de degradação decresceu de 278°C (CB) para 253°C, 255°C e 248°C nos biocompósitos produzidos (2, 4 e 6%), respectivamente. Diante das análises realizadas, o biocompósito que mais incorporou a MMT foi o de CB-MMT 4%. Outras análises como teste antimicrobiano, difração de raios X para avaliar a cristalinidade das amostras, e conteúdo de água e capacidade de reidratação para analisar as proporções de umidade das membranas também serão estudados.

Apoio / Parcerias: Spectrochem; UFSC

SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE CELULOSE BACTERIANA INCORPORADAS COM ÓLEOS ESSENCIAIS

  • JEFFERSON DOS SANTOS BALDISSERA, Graduando, jefferson.jsb@hotmail.com
  • STEFANI REGINA ZIBETTI TEIXEIRA, G, stefani.teixeira@univille.br
  • MICHELE CRISTINA FORMOLO GARCIA, MSc, michelegarcia@univille.br
  • ANDREA LIMA DOS SANTOS SCHNEIDER, Dr(a), andrea.lima@univille.br
  • ANA PAULA KUREK, Dr(a), anapkurek@gmail.com
  • ANA PAULA TESTA PEZZIN, Dr(a), anapezzin@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: celulose bacteriana, óleos essenciais, embalagens

A celulose bacteriana (CB) é um polímero extracelular produzido por muitos microorganismos, dentre eles o gênero Komagataeibacter. As principais vantagens da CB se devem pela sua estrutura tridimensional, formada por uma rede de nanofibras, que possui alta capacidade de adsorção de água e outros líquidos. A CB é um biopolímero que não apresenta atividade antimicrobiana, portanto a incorporação de óleos essenciais pela técnica ex situ, pode ser utilizada para melhorar esta propriedade. Os óleos essenciais são líquidos oleosos aromáticos e são produtos do metabolismo secundário de plantas, podendo ser extraído de frutas, flores, cascas ou de plantas inteiras, sendo os que mais possuem potencial antimicrobiano os óleos de alho, canela, capim-cidreira, cravo, cebola, manjericão, manjerona, menta e mentol, orégano, pimenta-da-jamaica, segurelha e tomilho. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho foi a incorporação de óleos essenciais de cravo, canela, manjericão e orégano em membranas de CB, visando o desenvolvimento de embalagens alimentícias. As membranas foram preparadas utilizando o meio de cultivo HS e após um período de 12 dias, as membranas foram purificadas com solução de NaOH a 0,1 M, em banho maria a 80 °C por 1 h. Depois de purificadas, as membranas de CB foram incorporadas com os óleos essenciais de cravo, canela, manjericão e orégano, com as concentrações de 1%, 1,5%, 4% e 6%, respectivamente, sendo deixadas imersas por 24 h, virando-as a cada 2 h por 12 h. Após o procedimento, foram secas em estufa por 24 h a 30 °C. As membranas de celulose bacteriana incorporadas com óleos essenciais foram encaminhadas para a caracterização pelas análises de microscopia eletrônica de varredura com emissão de campo (MEV/FEG), análise termogravimétrica (TGA), espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourier (FTIR).

Solução sustentável para geração de tecidos

  • Tainá Carmem Weiss, Graduando, tainacweiss@hotmail.com
  • Fernanda Cristina da Rosa, Graduando, rosa.fernandacris@gmail.com
  • Alex Adriano Moll Ramos, Graduando, alexadrianomoll@gmail.com
  • Marcia Luciane Lange Silveira, Dr(a), marcia.luciane1@gmail.com
  • Mariê Souza Ribeiro, MSc, marie.ribeiro91@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: fibras, viável, resíduos alimentícios

O desenvolvimento de uma sociedade justa, ecologicamente correta e economicamente viável, ou seja, uma sociedade sustentável, é o desafio da humanidade mundial. O que antes era visto como um diferencial estratégico de empresas, hoje permeia as escolhas de produtos e serviços, as discussões sobre o futuro do planeta e torna-se pouco a pouco parte da vida cotidiana das pessoas. Porém, ainda há um extenso caminho a ser percorrido, principalmente quanto trata-se de mudanças em processos tecnológicos. A indústria da Moda é a segunda indústria mais poluente do mundo. Os impactos ambientais são variados, como a poluição de água devido à agentes químicos, gastos de água para produção de tecidos e vestuário e acúmulo de resíduos têxteis e embalagens não recicláveis. Com objetivo de explorar a sustentabilidade e seus pilares (ambiental, social, econômico e cultural) e investigar soluções sustentáveis para a geração de novos tecidos com reaproveitamento de materiais, o projeto paralelos coletivos, procurou enquadrar os processos produtivos dos projetos com os conceitos de economia circular e lixo zero e elaborar um tecido com tecnologia inovadora a partir da fibra da casca da laranja. Inicialmente, a coordenadora do projeto e a professora de Engenharia apresentaram o projeto para as turmas de 3° ano de Engenharia Ambiental e Sanitária e 4° ano de Engenharia Química, buscando fomentar as discussões sobre sustentabilidade no âmbito da indústria têxtil e congregar acadêmicos para o desenvolvimento das atividades do projeto. Os alunos (bolsista e voluntários) pesquisaram artigos sobre o desenvolvimento de tecidos utilizando resíduos alimentícios, estudaram as metodologias utilizadas e, em conjunto com a professora, definiram os processos, reações e equipamentos adequados para a extração das fibras. Em laboratório, foi testada a metodologia para a extração de fibra de albedo de laranja. O albedo da laranja apresentou 55% de umidade e 2,5% de cinzas. O método desenvolvido partiu de 16 g de albeto seco e obteve-se 1,1 g de fibra seca, indicando um rendimento de 6,8%, sendo este valor inferior ao observado por Vismara (2015), que observou um rendimento de 10 a 12,5%. Como o albedo de laranja é uma tecnologia patenteada, o projeto está testando outros materiais como fonte de fibra para uso como insumo na produção de tecidos.

SUSTENTABILIDADE PARA O DESIGN DE MODA: DESENVOLVIMENTO DE UMA COLEÇÃO DE VESTUÁRIO UTILIZANDO RESÍDUOS DA INDÚSTRIA TÊXTIL

  • Bruna Tiani Moreira , Graduando, brunatianimoreira08@gmail.com
  • Adriane Shibata Santos, Dr(a), adriane.shibata@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: resíduos da indústria têxtil, design de moda, cocriação

O crescente avanço da indústria global da moda tem deixado o mercado saturado de opções de consumo, o que estimula novos desejos e experiências dos consumidores. Em decorrência de sua velocidade alarmantemente rápida, as tendências passam a existir ou a extinguir-se em um piscar de olhos. Por conta dessa sistemática, o consumidor compra mais do que o necessário, gerando assim muitos resíduos e desperdício de recursos não renováveis. Portanto, é necessário levantar dados referentes às questões ambientais e sociais dando entendimento comum sobre os problemas mais críticos da cadeia de valor e suas áreas de impacto. Este conhecimento cria base para um vislumbre de mudança, canalização de investimento e inovação na área, que irá beneficiar diretamente a sociedade. Neste contexto, colocou-se em pauta o seguinte problema de pesquisa: como o design de moda pode ressignificar resíduos da indústria têxtil aliado à inovação social? O projeto aqui apresentado é uma pesquisa de iniciação científica que migrou para um TCC (que está em andamento) e tem como objetivo geral desenvolver uma mini coleção de vestuário utilizando os resíduos oriundos da produção industrial de meias. O percurso metodológico aplicado neste projeto é baseado no Design Thinking de Vianna et. al. (2012), destacando-se os seguintes métodos, técnicas e procedimentos: pesquisa bibliográfica e pesquisa desk, pesquisa de campo, workshop de cocriação, sendo registrados por meio de fotografias, elaboração de quadros e tabelas, painéis visuais e quadros comparativos. Os resultados parciais obtidos nesta pesquisa contemplam a fundamentação dos conceitos e princípios de moda, sustentabilidade, inovação social, a ressignificação dos resíduos que antes seriam destinados para um aterro e agora estão sendo transformados em peças de vestuário a partir da cocriação junto a um grupo composto por mulheres que atualmente não estão colocadas no mercado de trabalho, oportunizando a elas uma capacitação para geração de renda.

Apoio / Parcerias: Artigo 171

Utilização do Software CAE Workbench para a resolução e simulação computacional rápida, precisa e segura de problemas relacionados às disciplinas Estática e Dinâmica, Mecânica Geral, Mecânica dos Sólidos e Resistência dos Materiais

  • Renato Cristofolini, Dr(a), renato.cristofolini2011@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Software, Simulação computacional, Análises