Área 03 - Ciências Humanas e Lingüística, Letras e Artes

Índice

  1. ACESSO GRATUITO À JUSTIÇA: ANÁLISE ECONÔMICA DA TUTELA JURISDICIONAL SEGUNDO A TEORIA DO CUSTO SOCIAL
  2. Base nacional comum para o currículo da educação básica na América Latina: primeiras aproximações
  3. A arqueometria e a cerâmica: pesquisando a alimentação indígena da Baía Babitonga
  4. A ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA DE ESTADO E SUA CONFORMAÇÃO COM OS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
  5. A cidade e seu Museu: o Museu Nacional de Imigração e Colonização visto pela população de Joinville.
  6. A ciência e o homem brasileiro: um olhar sobre “Urupês” e “Problema Vital”, de Monteiro Lobato
  7. A ENTRADA DOS REFUGIADOS SÍRIOS NA UNIÃO EUROPEIA E SUA RELAÇÃO COM À SEGURANÇA INTERNACIONAL
  8. A História agrária nas páginas da Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura
  9. A Importância da capacitação de Vendedores
  10. A importância do intérprete de libras na escolarização do aluno com surdez na educação básica e o seu ingresso na educação superior
  11. A Influência da Publicidade na Decisão de Compra
  12. A JUDICIALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO - ESPECIALMENTE NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR - E SEUS IMPACTOS NO ORÇAMENTO PÚBLICO
  13. A Lei Ordinária nº 8.467/2017 (Lei da Uber) em Joinville: instrumento para o desenvolvimento sustentável.
  14. A LEITURA COMO INSTRUMENTO DE RESSOCIALIZAÇÃO E CIDADANIA: REMIÇÃO PENAL
  15. A leitura e a escrita dos professores formadores de professores
  16. A Obrigatoriedade da Matrícula aos 4 Anos: O que Dizem as Crianças?
  17. A proposta de desnaturalização da violência pelo projeto EDUPAZ
  18. A proteção internacional do patrimônio cultural em caso de conflito armado
  19. a proteção jurídica do patrimônio arqueológico brasileiro: o caso sambaquis
  20. A RELAÇÃO PÚBLICO-PRIVADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Uma Nova Gestão Pública
  21. A subsistência na rua: A inclusão-exclusão social
  22. A SUSTENTABILIDADE NA PESCA DA REGIÃO DA PRAIA GRANDE EM SÃO FRANCISCO DO SUL-SC DOS TEMPOS PRETÉRITOS AO ATUAL
  23. A Trilha da Vida - um estudo a partir da fenomenologia
  24. A utilização da Cibercultura no processo de escolha profissional dos estudantes de Ensino Médio.
  25. ANALISE E SATISFAÇÃO DE CLIENTES
  26. ARCUPA: A Arte que ao presente pertence
  27. As Cartas de Mário de Andrade a Manuel /bandeira
  28. As garantias fundamentais por meio da leitura de curta-metragens
  29. As noções de patrimônio na UNESCO: algumas reflexões a partir das Convenções
  30. As raízes contemporâneas da criminalização do autoaborto e do aborto consentido no Brasil
  31. Autodisciplina e Autonomia do aluno nas disciplinas semipresenciais do curso de Direito
  32. Balanço de produção sobre tecnologias digitais no ensino médio
  33. Base nacional comum curricular e educação infantil: diálogos entre os campos de experiências e as artes
  34. BLOGS DIFUSORES DE EXPERIÊNCIAS DE LEITURA NO CIBERESPAÇO
  35. Caminho Curto - Vivências de Ensino, Pesquisa e Extensão na Promoção da Cidadania
  36. Caminho Curto: vivências de ensino, pesquisa e extensão na promoção da cidadania.
  37. Casas Assombradas, Imagens e Memórias: o patrimônio edificado na cidade de Paranaguá - PR
  38. Concepção de desenvolvimento infantil difundida pelo núcleo ciência pela infâcia/ FMCSV: que infância defendem?
  39. Criativamente - Laboratórios de Criatividade
  40. Desafios de um patrimônio: o caso da Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça
  41. Educação em Direitos Humanos: os desafios da implantação do Pacto na Univille
  42. Educação Infantil e a Relação Público e Privado: A política de conveniamento nas capitais do Sul do Brasil
  43. ENSINO MÉDIO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL: SENTIDOS E SIGNIFICADOS NA PERSPECTIVA DOCENTE
  44. ESTADO DO CONHECIMENTO: PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA CURRICULAR E O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
  45. Experiências Sensíveis na Terceira Idade
  46. Exposição “1968 - 2018: Citações…”: uma experiência de ensino e pesquisa insterinstitucional
  47. Grupo de Leitura e Contação: a literatura, a oralidade e o faz-de-conta
  48. Guerra do Paraguai – representações do grande conflito do Prata em museus no exterior.
  49. Histórias Múltiplas de desamparo: o diagnóstico da Esclerose Múltipla na juventude
  50. Justiça e Memória: um estudo sobre a construção de “totens” em lugares de memória de crimes em Joinville
  51. Mamíferos Marinhos e sua utilização por povos pré-coloniais da Baía Babitonga
  52. Metodologia da História Oral: experiências e práticas
  53. Moluscos do sambaqui sob rocha Casa de Pedra, São Francisco do Sul/SC: mobilidade, ambiente, processos construtivo e funcional
  54. MOVIMENTOS NEOCONSERVADORES NO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA LEI 7.595/2018 DO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL
  55. Museu Virtual da Univille
  56. Neadh2: Dois anos na defesa dos Direitos Humanos
  57. O conceito de lacunas jurídicas na obra de Eugênio Bulygin e Carlos Alchourrón
  58. O conceito de Lugares de Memória e sua relação com as identidades
  59. O CURRÍCULO DA ENGENHARIA CIVIL: PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE CONCRETO ARMADO
  60. O dinheiro no Museu: o acervo numismático do Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville/SC.
  61. O PATRIMÔNIO RUPESTRE DA BABITONGA – AS PINTURAS DO SAMBAQUI SOB ROCHA CASA DE PEDRA - RESULTADOS PRELIMINARES.
  62. O pensamento curricular no Brasil: um campo marcado pelo híbridismo
  63. O Whatsapp para fins comerciais / Empresariais
  64. Os benefícios do e-commerce para as empresas
  65. Os sentidos de trabalho entre jovens com Esclerose Múltipla
  66. Perfil do Professor do curso de Gastronomia a Distância
  67. Perspectivas e estratégias da modalidade semipresencial de ensino: um estudo sob a ótica do engajamento e do desempenho discente na UNIVILLE – Campus São Bento do Sul
  68. Políticas públicas de acesso à educação superior pelo público alvo da educação especial – uma análise entre Brasil e Argentina.
  69. Práticas e experiências do Centro Memorial da Univille
  70. PRÁTICAS EDUCATIVAS NA INFÂNCIA: CONDIÇÕES PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM
  71. PRODUÇÕES ACADÊMICAS ABORDANDO O LETRAMENTO E O TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 2014 - 2018
  72. Professor formador e letramentos digitais
  73. PROJETO LER E CONTAR O MUNDO
  74. Prova Brasil e alunos com necessidades educacionais especiais: uma análise a partir da rede municipal de ensino de São Bento do Sul/SC
  75. Recursos Tecnológicos em Arte: apropriação e uso em sala de aula
  76. Redes de construção de consenso em torno de bens considerados patrimônios mundiais: um estudo de caso sobre a UNESCO (1970-1980)
  77. Representações Sociais do Patrimônio Cultural de Joinville
  78. SAMBAQUI, O PATRIOMÔNIO ARQUEOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO BARRA DO SUL-SC.
  79. Sambaquis de Joinville - representações sociais dos jovens
  80. Simulado da OAB
  81. Sons do passado: os instrumentos musicais do Museu Nacional de de Imigração e Colonização de Joinville
  82. Teoria da norma jurídica e teoria pura do direito: uma análise crítica
  83. Trabalho e formação docente, Educação Especial e processos de escolarização: desafios, perspectivas e possibilidades - I
  84. TRAJETÓRIAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ARGENTINA: APROXIMAÇÕES AO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA
  85. Uma análise da percepção e usos do Cemitério do Imigrante de Joinville/SC no decorrer do tempo a partir da cultura material
  86. “Eu queria conhecer o meu inimigo”: a busca do conhecimento e o processo auto formativo a partir do diagnóstico da Esclerose Múltipla
  87. “NOVA GESTÃO PÚBLICA” E A EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE INDICAM OS DOCUMENTOS DA FUNDAÇÃO MARIA CECÍLIA SOUTO VIDIGAL

Resumos

ACESSO GRATUITO À JUSTIÇA: ANÁLISE ECONÔMICA DA TUTELA JURISDICIONAL SEGUNDO A TEORIA DO CUSTO SOCIAL

  • Filipe Eduardo da Silva, Graduando, filipe.eduardo.11@outlook.com
  • Patricia de Oliveira Áreas, Dr(a), patricia.areas@univille.br
  • Frederico Wellington Jorge, MSc, fwjorge@fwjorge.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Justiça gratuita, Custo social, Acesso à justiça

O presente artigo tratará dos efeitos econômicos da concessão da justiça gratuita e da análise econômica da tutela jurisdicional para a sociedade, de acordo com a teoria do problema do custo social de Ronald Coase. Por meio de casos práticos, pesquisa jurisprudencial e doutrinária, ponderou-se entre o princípio do acesso à justiça, concedido na forma individual, frente a sua consequência para a eficiência da prestação da tutela jurisdicional. Da análise, o presente estudo voltou-se para a teoria do problema do custo social de Ronald Coase, que, pautado pela análise econômica do direito, auxiliou a balizar os princípios constitucionais do acesso amplo à justiça, a fim de apresentar soluções para a mudança desse paradigma, assim como concluir se o impacto do acesso gratuito à justiça para a eficiência da prestação da tutela jurisdicional deve adotar novos critérios limitadores ou não para a concessão do benefício da gratuidade judiciária, e, principalmente, se a constituição está efetivamente sendo respeitada. Essa pesquisa está vinculada ao projeto INAEDI – “Marco legal da inovação brasileira e relações transnacionais: análise econômica das decisões judiciais frente aos documentos internacionais”.

Base nacional comum para o currículo da educação básica na América Latina: primeiras aproximações

  • Silmara dos Santos da Cunha, E, silmarasc1@gmail.com
  • JANE MERY RICHTER VOIGT, Dr(a), jane.mery@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Políticas curriculares, Base curricular comum, América Latina

A presente comunicação está vinculada à pesquisa intitulada “Base Nacional Comum para o Currículo da Educação Básica: Análise do Cenário latino-americano” que tem como objetivo principal analisar os documentos curriculares das redes públicas de educação básica dos oito maiores países da América Latina: Brasil, Colômbia, Argentina, Venezuela, Peru, Chile, Equador, Bolívia, Paraguai, Uruguai. É uma pesquisa vinculada ao Grupo de Pesquisa em Estudos Curriculares, Docência e Tecnologia, o GECDOTE, do programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. Definimos como objetivo geral investigar as características do currículo nacional da educação básica dos sistemas de ensino nos países latino-americanos. Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, e será realizada por meio de análise documental. Como é uma pesquisa em andamento, até esse momento foi realizado um balanço de produções do período de 2010 a 2018, que permitiu observar alguns aspectos das pesquisas relacionadas a esse tema. Para análise dos dados utiliza-se a metodologia da análise de conteúdo, referenciada por Bardin (2011). Importante mencionar que a análise dos dados é realizada com base em autores como Pacheco (2002; 2018), Robertson e Dale (2013), Apple (2011), Moreira e Tadeu (2011) que fundamentam este trabalho nas abordagens teóricas sobre currículo e políticas curriculares. No que se refere a base nacional curricular comum, destacamos que a análise das pesquisas já realizadas remete para a importância de reflexões sobre as atuais discussões em torno da base nacional curricular comum. É necessário um olhar sobre os discursos homogeneizantes vinculados às ideologias neoliberais de organismos transnacionais que impõem suas orientações e práticas, definindo políticas curriculares, inclusive na América Latina. Constatou-se que a base nacional curricular comum recebe nomes diferentes, mas tem objetivos semelhantes, seja para o desenvolvimento do currículo seja para sua contestação. Para além desses dados, as análises indicaram que os documentos curriculares nacionais para a educação básica são elaborados a fim de orientar a prática educativa e que são organizados por meio da rotina institucional. Pode-se perceber que apesar da implementação de uma base nacional curricular comum, em alguns países está havendo uma movimentação para rever as práticas lá impostas. No entanto, há de se preocupar com o modo que outros países vêm adotando a implementação sem muitos questionamentos. Observamos também que há contradições do discurso defendido pelos interessados em implantar a base nacional curricular comum e pelos atores envolvidos neste processo.

A arqueometria e a cerâmica: pesquisando a alimentação indígena da Baía Babitonga

  • Yohanna Bisewski Tomaschitz, Graduando, yohannatomaschitz@gmail.com
  • Graciele Tules de Almeida, MSc, gracitules@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Arqueometria, Cerâmica, alimentação

A presente pesquisa visa o estudo da cerâmica arqueológica da Baía Babitonga, considerada de relevante importância para obtenção de informações que remetem diretamente à alimentação dos povos que a produziram, possivelmente Jê e Guarani, revelando tanto os comportamentos sociais e simbólicos quanto a descrição do ambiente a que esses grupos estavam sujeitos. Desse modo, o objetivo principal é a identificação de resíduos orgânicos presentes nos fragmentos cerâmicos, tanto vegetais quanto animais, a partir de pesquisas bibliográficas e análises químicas arqueométricas. As cerâmicas analisadas compõem as coleções dos sítios Enseada I e Rio Pinheiros II, localizados na região litorânea da Baía Babitonga e Itacoara e Poço Grande, sendo regiões mais distantes do litoral, e que fazem parte do acervo do Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville. Tem-se ainda os sítios Forte Marechal Luz e Bupeva II, que apesar de não realizadas as análises arqueométricas, possuem resultados bibliográficos relevantes. Diversos autores (TIBURTIUS et al, 1950/51; TIBURTIUS et al, 1954; BANDEIRA, 2004; BASTOS et al, 2014; ALMEIDA, 2017) estudaram essa região e os sítios arqueológicos com cerâmica presentes nessa pesquisa e compilando seus dados, obteve-se resultados que condizem com as análises de Espectroscopia de Infravermelho por Transformadas de Fourier (FTIR), método utilizado para identificação de composto ou a composição elementar de uma amostra. Dentre os resultados arqueométricos foram encontrados lipídios, proteínas animais e vegetais, carboidratos e minerais que comparando com restos faunísticos encontrados nos sítios a partir de escavações, como mamíferos, peixes, moluscos e matérias de origem vegetal, correspondem uns com os outros. Os dados produzidos nesse estudo estão numa área interdisciplinar, sujeitos a vários estudos de diferentes áreas de pesquisa, ou seja, com diversas interpretações que poderão chegar as mais variadas hipóteses sobre populações Jê e Guarani, produtoras de cerâmica. Essa pesquisa é financiada pela bolsa de Iniciação Científica PIBIC/CNPq e está vinculada ao projeto Patrimônio Arqueológico Pré-Colonial Costeiro – Relações entre Cultura Material e Ambiente nas Sociedades Sambaquianas (ARQOCOSTA), coordenado pela Prof.ª Dra. Dione da Rocha Bandeira, que está ligado ao Grupo de Estudos Interdisciplinares de Patrimônio Cultural (GEIPAC), na linha de Arqueologia e Cultura Material (ArqueoCult).

A ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA DE ESTADO E SUA CONFORMAÇÃO COM OS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

  • Nelson Nogueira Amorim Filho, Graduando, nelson-nogueira2@hotmail.com
  • Erika Louise Bastos Calazans, Dr(a), erikacalazans@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: direitos fundamentais, atividade de inteligência, segurança internacional

O presente estudo trata da atividade de inteligência de Estado e sua conformação com os direitos e garantias fundamentais. Apesar da relevância para a segurança nacional, não se tem dado o devido destaque aos serviços de inteligência no meio acadêmico. O tema traduz sua relevância na medida em que buscará divulgar e reforçar no meio da academia dois temas tão caros a vida atual em sociedade, trazendo à discussão a atividade de inteligência de Estado sob o enfoque de que é possível a coexistência da atividade de inteligência com os direitos e garantias fundamentais. A metodologia é qualitativa, do tipo bibliográfica. O método é dedutivo com nível de aprofundamento descritivo.

A cidade e seu Museu: o Museu Nacional de Imigração e Colonização visto pela população de Joinville.

  • Murilo Ristow Catarina, Graduando, muriloristowc@gmail.com
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Representações Sociais, Museu, Patrimônio Cultural

Este trabalho tem como objetivo compreender as representações sociais da população de Joinville sobre os museus da cidade, trata-se de um recorte de uma pesquisa mais ampla que visou reconhecer as representações que os diferentes grupos sociais da cidade possuem sobre o patrimônio cultural de Joinville. A metodologia utilizada consistiu na aplicação de um questionário com 44 questões, em uma população de 898 indivíduos, dividida nos diferentes bairros da cidade. Este levantamento resultou na formação de um vasto banco de dados cuja análise foi feita a partir de planilhas e gráficos dinâmicos no software Excel. Destes, foram selecionadas questões que abordavam os museus, direta ou indiretamente, para interpretação, tendo como base a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Um dos resultados encontrados foi o da constatação de que o Museu Nacional de Imigração e Colonização é o mais lembrado da cidade. Dentre as representações sociais, sobre os museus, observadas em cada bairro da cidade, percebe-se que os museus são considerados o aval de verdade histórica. Acrescenta-se, ainda, que o bairro Glória, um dos mais antigos da cidade, foi o que apontou um maior desconhecimento sobre os museus, sendo que 18% dos entrevistados não conhece os museus da cidade.

Apoio / Parcerias: PIBIC CNPq

A ciência e o homem brasileiro: um olhar sobre “Urupês” e “Problema Vital”, de Monteiro Lobato

  • Arlindo Ferretti Junior, G, jnferretti@gmail.com
  • Euler Renato Westpnal, Dr(a), eulerwestphal@gmail.com
  • Roberta Barros Meira, Dr(a), rbmeira@gmail.com
  • Euler Renato Westphal , Dr(a), eulerwestphal@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio Cultural, Eugenia, História da Literatura

O trabalho que segue pretende lançar um olhar sobre uma parcela da obra de José Bento Renato Monteiro Lobato (1882-1948), intelectual brasileiro que, vivendo o processo de transição do Império à República e a ascensão do cientificismo nos discursos sobre identidade nacional, produziu textos de variados gêneros, nos quais podem ser encontrados indícios explícitos de sua admiração pela ciência eugenista. Integrado aos espaços de propagação de informações, Lobato foi proprietário de uma revista e de uma editora e contava com respeitosas considerações nos espaços jornalísticos, através dos quais expunha suas visões de mundo. Buscamos, no presente empenho, investigar como estas duas obras, “Urupês”, uma coletânea de contos, e “Problema Vital”, uma seleção de artigos jornalísticos, publicadas no mesmo ano, 1918, mas com textos que apresentam diferenças cronológicas, podem auxiliar na compreensão das transformações do pensamento lobatiano, no que diz respeito à sua visão de homem brasileiro, articulando seu testemunho com o contexto histórico em que ele estava inserido. Os esforços iniciais indicam que há uma modificação na leitura de mundo do autor, bastante simbólica para a construção de um projeto de nação que tem, na ciência e na ideia de progresso, o eixo fundamental.

A ENTRADA DOS REFUGIADOS SÍRIOS NA UNIÃO EUROPEIA E SUA RELAÇÃO COM À SEGURANÇA INTERNACIONAL

  • Matheus de Lucas Theis Poerner, Graduando, matheuspoerner@gmail.com
  • Erika Louise Bastos Calazans, Dr(a), erikacalazans@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: refugiados, segurança internacional, direito internacional

Com a crise migratória dos refugiados Sírios, surge um grande desafio para a União Europeia (UE) para regularizar o alto contingente de deslocamento populacional. Nessa esteira, é criado três principais medidas adotadas pela UE, que ao longo da pesquisa se mostraram desrespeitosas aos ditames do Direito Internacional dos Refugiados. Portanto, o presente projeto tem como escopo toda a análise do que vem acontecendo na Europa acerca da crise migratória, bem como a busca de desmitificação de que os refugiados são uma afronta à Segurança Internacional. Para tanto, a pesquisa vai desde a necessidade de trazer os principais conceitos de refúgio, asilo e segurança internacional, assim como, o estudo das principais políticas adotadas pela UE para enfrentar a crise migratória. Em primeiro plano, foi traçado uma linha histórica da institucionalização da proteção internacional dos refugiados, que com o fim da Segunda Guerra Mundial deu espaço para o surgimento do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), principal órgão em âmbito internacional que busca a efetivação da proteção dos refugiados em todo o globo, bem como a análise do surgimento da crise migratória dos refugiados sírios, que pelo fato da guerra civil Síria, vem forçando milhares de pessoas a começar a buscar proteção em outros Estados. Em segundo plano, foi feito o estudo dos grandes desafios que à crise migratória expôs para a UE acerca da ineficácia dos mecanismos de proteção internacional. Para tanto, procedeu-se com o estudo nas três principais medidas adotadas pela UE a fim de tentar regularizar à crise. Paralelo a isso, foi elaborado uma pesquisa a fim de verificar os desrespeitos que tais medidas vêm causando ao Direito Internacional dos Direitos Humanos e ao Direito Internacional dos Refugiados. Para a realização da pesquisa, foi usado o método dedutivo qualitativo, ou seja, análise de diversas informações acerca do tema, para desta forma partir de uma ideia geral para um particular. A busca de informações se deu pelas leituras bibliográficas, doutrinarias, jurisprudenciais e das normativas de tratados internacionais pertinentes a União Europeia e relativos aos refugiados. Destarte, a pesquisa se mostrou relevante ao ponto que mostrou o grande desafio de efetivar os Direitos Humanos àqueles que se encontram na vulnerabilidade ante o cenário caótico da crise migratória.

Apoio / Parcerias: CNPQ

A História agrária nas páginas da Revista Agrícola do Imperial Instituto Fluminense de Agricultura

  • Lucas Cortez da Silva Tapajoz de Arruda, Graduando, lucas.c.arruda@hotmail.com
  • Roberta Barros Meira, Dr(a), rbmeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: História agrária, Ciência , revista agrícola

O trabalho busca analisar os discursos de racionalização da produção pela valorização da ciência presentes na Revista Agrícola do IIFA – Imperial Instituto Fluminense de Agricultura. Assim, o objetivo do trabalho será discutir os discursos que criaram uma extremada identidade de país agrário, representações e projetos nacionais presente no periódico. O periódico analisado foi publicado trimestralmente entre os anos de 1869 a 1891. Nesse período, os campos da Europa e dos Estados Unidos colocavam-se como modelos de uma agricultura consciente e avançada em relação ao Brasil e demais estados Latino-Americanos. Nesse processo fundaram-se instituições e associações nacionais de inspiração científica. O IIFA, enquanto uma das principais instituições do país, criou a Revista Agrícola, o Asilo Agrícola e fundou uma fazenda experimental nas dependências do Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Assumindo maiores proporções, o Imperial Instituto trocou informações e experiências com outros institutos agrícolas nacionais e internacionais. Temas como ciência, pesquisa e meio ambiente fizeram parte das discussões no IIFA e nas páginas da Revista Agrícola. Com isto, estruturava-se um modelo de modernização da lavoura nacional. Como considerações iniciais da pesquisa podemos apontar que o arado e a enxada marcaram uma luta que foi travada violentamente no campo brasileiro. Ciência e agricultura não seriam mais mundos diferentes, mas quiçá, precisamos como defendia o Barão de Monte Cedro somá-la aos saberes tradicionais brasileiros para valorizar os novos caminhos defendidos pela agricultura orgânica e popular. Este trabalho fundamenta-se em 2 etapas que interagem entre si. A primeira etapa do projeto de pesquisa constituiu-se no levantamento dos periódicos analisados enquanto fontes primárias capazes de traduzir as disputas e ideologias em torno da ciência, inovação científica, produção agrícola e desenvolvimento da identidade nacional na segunda metade do século XIX no Brasil. A segunda etapa consistiu na análise das fontes no sentido de identificar os elementos discursivos, os reflexos e os desdobramentos da participação brasileira nas Exposições Universais. A estrutura e a natureza desta pesquisa estão relacionadas ao campo de formação do estado brasileiro, História Econômica, História da Agricultura, História da Ciência e Tecnologia. Como resultados parciais da pesquisa destaca-se o levantamento e o fichamento das revistas referentes ao período do Império, assim como a participação em dois eventos acadêmicos, com a publicação dos resultados nos anais do evento.

Apoio / Parcerias: Art. 170 (Governo do Estado)

A Importância da capacitação de Vendedores

  • Oséias Rudnik, Graduando, oseiasrud@gmail.com
  • Samantha Tomanine, Graduando, tomanine.sa@gmail.com
  • Simone Lesnhak, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com
  • Eliziane Meurer Boing, MSc, elizianemeurer@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Capacitação , Vendedores, Clientes

Abordamos nesse artigo, a importância da capacitação de vendedores, tanto no comercio, como também em vendas técnicas, onde o conhecimento técnico do produto pode fazer a diferença em uma venda. Para levantar essas informações, usamos a pesquisa de campo como método para consegui-las. Buscamos como auxilio, um artigo cientifico publicado por uma professora da instituição de ensino Univille – Campus SBS, que entrevistou pessoas da cidade, a fim de saber a opinião das mesmas em relação ao atendimento no comercio local, foram recolhidas nessa pesquisa muitas informações pertinentes ao que buscávamos, e que se assemelha muito com ao objetivo proposto por esse estudo, verificar como é importante a capacitação de vendedores. O questionário foi desenvolvido e aplicado de maneira padrão a todos os clientes, contendo 15 perguntas que buscaram explorar de forma produtiva as opiniões e pontos de vista referente ao atendimento no comercio na cidade de São Bento do Sul. Ao final da pesquisa, pode-se constatar a deficiência que o comércio da região pesquisada (São Bento do Sul), enfrenta com a falta de capacitação dos vendedores, dentre eles pode-se destacar a falta de treinamentos, falta de informação no local de trabalho e também a banalização da profissão tornando a atividade um tanto quanto amadora, o que resulta que a cidade e as empresas devem capacitar de forma mais direta seus vendedores, para assim melhorar o atendimento na região.

A importância do intérprete de libras na escolarização do aluno com surdez na educação básica e o seu ingresso na educação superior

  • Sônia Márcia Marcílio Fambomel, E, fambomelsonia@gmail.com
  • Sonia Maria Ribeiro, Dr(a), soniaproesa@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Intérprete, Libras, Estudante Surdo

O presente artigo é um recorte da dissertação de mestrado, intitulada “O Ingresso do Estudante Surdo na Educação Superior: Desafios e Possibilidades”, que está vinculada ao Programa de Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville-Univille. O trabalho em questão tem como objetivo verificar como vem ocorrendo a participação do intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) na escolarização dos estudantes surdo, no que se refere aquisição da Língua visando sua autonomia. Como problemática procuramos lançar algumas provocações sobre o baixo número de estudantes matriculados na educação básica, impactando em valores ainda menores quando os números se voltam para as matrículas destes na educação superior no município de Joinville (SC), dados estes levantados durante a dissertação de mestrado. Diante de tal constatação pode-se dizer que há uma relação entre estes números e a participação do intérprete de Libras no processo de escolarização do estudante surdo? Visando responder tal questionamento foram aplicados questionários estruturados com 04 intérpretes da Rede Estadual de Educação da cidade de Joinville, sendo este o número total de intérpretes junto a Rede Estadual quando realizamos a pesquisa. A interpretação do material coletado seguiu a abordagem da análise de conteúdo. Os dados revelam que 100% dos intérpretes atuam em regime de contratação nesta rede de ensino, não havendo nos últimos anos concurso para esse cargo no estado de Santa Catarina, revelando o pouco investimento na formação e contratação desse profissional. Considerando que é o intérprete que interage efetivamente com o aluno com surdez, sendo um elo de comunicação entre as pessoas que não dominam a Libras, pode-se dizer que a ausência deste profissional nas escolas comprometerá o desenvolvimento do estudante surdo. Por sua vez, o professor por não dominar a Libras, conforme mencionam os interpretes, necessita de auxílio no processo de ensino-aprendizagem. Assim, compreendemos como relevante a participação deste profissional pelo fato de a ausência deste comprometer a escolarização do estudante com surdez, uma vez que a falta de acessibilidade linguística na sua base escolar, dificulta sua autonomia e seu desenvolvimento tornando ainda mais difícil seu acesso e/ou a sua permanência na educação superior.

Apoio / Parcerias: Bolsa FUNDES

A Influência da Publicidade na Decisão de Compra

  • Aline Detiuk, Graduando, aline.detiuk02@gmail.com
  • Joseli de Souza Freitas, Graduando, josi.souzafreitas@gmail.com
  • Simone Lesnhak, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com
  • Soraya Juliane da Silva, MSc, soraya.juliane@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Publicidade, Decisão de Compra, Clientes

O artigo foi desenvolvido a partir do tema a “influência da publicidade na decisão de compra”, onde foi notado que a dificuldade de empresários em atrair o olhar do consumidor era muito grande, foram elaboradas pesquisas de campo e cientifica para a execução deste trabalho. A ideia principal foi mostrar como a publicidade pode influenciar de maneira positiva, ou não a decisão de compra. A publicidade é um meio de divulgar um determinado produto ou serviço, seja ele por meio de jornais, rádios, outdoors, TV entre outros, em um curto espaço de tempo. Com ela, tem-se a oportunidade de destacar os pontos fortes de produtos, chamar a atenção do cliente. Na atualidade, o mercado, como um todo, está cada vez mais competitivo e exigente. Por isso empresas e empresários se reinventam a cada dia para alcançar esse destaque e/ou sucesso, o que sempre esteve ligado a uma boa publicidade e propaganda. As técnicas de publicidade hoje são tão bem elaboradas que vêm envolvendo até profissionais da área de Psicologia no auxílio do “impacto emocional” que um determinado produto causará em atuais ou futuros clientes. Com base nesse contexto, neste artigo apresentamos uma pesquisa sobre a influência da publicidade na decisão de compra. Foram abordados também aspectos como estratégias utilizadas pelos profissionais que desenvolvem a publicidade e a diferença entre publicidade e propaganda. Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois para a maioria dos entrevistados a publicidade faz sim uma grande diferença na hora da escolha de seus produtos.

A JUDICIALIZAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS NA ÁREA DA EDUCAÇÃO - ESPECIALMENTE NA EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR - E SEUS IMPACTOS NO ORÇAMENTO PÚBLICO

  • Nelson Nogeuira Amorim Filho, Graduando, nelson-nogueira2@hotmail.com
  • Kawanna Alano soares, Graduando, kawannaalano@gmail.com
  • Sirlei de Souza, MSc, professorasirlei@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Direitos Humanos, Educação, Políticas Públicas

O presente estudo é fruto das discussões no grupo de pesquisa do Programa de Institucional de Pesquisa em Direito (PIP) e do Núcleo de Estudos Jurídicos em Direitos Humanos da Univille. Aborda a judicialização das políticas públicas na área da educação, especialmente na educação pré-escolar, bem como seus impactos no orçamento público. Apesar de sua importância para o pleno desenvolvimento da pessoa humana, a educação pré-escolar ainda carece de pesquisas no campo acadêmico, sobretudo relacionado à violação aos Direitos Humanos sofrida pelas crianças no Brasil. Nossa problematização será em torno das políticas públicas em educação pré-escolar como Direito Humano e fundamental e suas implicações ao orçamento público, trazendo à discussão a problemática da judicialização do referido tema. A metodologia é qualitativa, do tipo bibliográfica. O método é dedutivo com nível de aprofundamento descritivo. Identificou-se no decorrer da pesquisa exploratória de 2014 à 2018, 550 processos judiciais em Joinville, que acarretaram o mesmo número de matrículas em creches devido a decisões judiciais.

A Lei Ordinária nº 8.467/2017 (Lei da Uber) em Joinville: instrumento para o desenvolvimento sustentável.

  • ROBERTA MARA DALLAGNO, Graduando, dallagnoroberta@gmail.com
  • Patricia de Oliveira Áreas, Dr(a), patricia.areas@univille.br
  • Frederico Wellington Jorge, MSc, fwjorge@fwjorge.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Uber, Desenvolvimento Sustentável, Concorrência

O presente trabalho realiza um estudo acerca da Lei Ordinária nº 8.467/2017 que regulamenta e autoriza o transporte motorizado individual privado e remunerado de passageiros, com o uso de aplicativos de tecnologia de transporte, no Município de Joinville, comumente conhecida como a Lei da Uber. A lei em questão coloca aplicativos como da empresa Uber na qualidade de Operadoras de Tecnologia de Transporte Autorizadas – OTTAs. Referidos aplicativos são um exemplo de inovação presente na sociedade contemporânea que usa da tecnologia para se manter no mercado econômico e que podem contribuir para o desenvolvimento da sociedade. Diante do exposto, o trabalho tem o objetivo de através uma pesquisa legislativa e bibliográfica levantar as possíveis implicações da atuação das OTTAs, que são um exemplo de economia compartilhada, regulamentadas pelo Estado sobre o prisma do princípio da livre concorrência. Por fim, verificar-se-á se a Lei Ordinária nº 8.467/2017 está em consonância com as perspectivas para o desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unida – ONU. Assim, infere-se que a presente pesquisa teve como resultado a possibilidade de a referida lei fomentar o desenvolvimento econômico, social e ambiental, sem ferir o princípio constitucional da livre concorrência e assim alcançar o desenvolvimento sustentável, o que já está se verificando na pratica. Esta pesquisa está vinculada ao projeto INAEDI: “Marco legal da inovação brasileira e relações transnacionais: análise econômica das decisões judiciais frente aos documentos internacionais”.

A LEITURA COMO INSTRUMENTO DE RESSOCIALIZAÇÃO E CIDADANIA: REMIÇÃO PENAL

  • Milena Menegassi da Silva , Graduando, miimenegassi@gmail.com
  • TAIZA MARA RAUEN MORAES, Dr(a), moraes.taiza@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Leitura, Remição de pena, Inserção social

O subprojeto A Leitura como Instrumento de Ressocialização e Cidadania: Remição Penal, vinculado ao Programa Institucional de Incentivo à Leitura – PROLER/ PROEX/ UNIVILLE, visa contribuir para o exercício da cidadania, da autoestima e promoção da inclusão social da pessoa presa, por meio da leitura e análise de textos produzidos por apenados do Presídio Regional de Joinville SD. Jackson dos Santos. Acredita-se que a atividade leitora promove novas visões, pois se a leitura do mundo antecede a leitura da palavra, a leitura da palavra permite ao sujeito leitor interpretar criticamente, reconhecer e exercer seus direitos estabelecendo novos significados ao mundo. As ações de apoio técnico entre universidade e sociedade foram firmadas por intermédio da Portaria nº 08/2013 do Juízo da 3ª Vara Criminal de Joinville, com ganho de remição penal pela leitura, reafirmando a função comunitária da Universidade da Região de Joinville. A metodologia adotada compreende as seguintes etapas: leitura e análise de textos produzidos por apenados para remição de quatro dias de pena a cada leitura mensal comprovada desenvolvidas por acadêmicos da universidade e preenchimento de formulário de considerações de leitura elaborado pela equipe do projeto, posteriormente encaminhado às autoridades responsáveis. No primeiro semestre de 2018 foram avaliadas pelos acadêmicos da UNIVILLE, 682 resenhas de leitura escritas pelos apenados do Presídio Regional de Joinville.

Apoio / Parcerias: Apoio técnico ao Presídio Regional de Joinville SD. Jackson dos Santos.

A leitura e a escrita dos professores formadores de professores

  • Denise P. Heinz , MSc, deniseheinz@gmail.com
  • Leila Regina L. Arcari, Graduando, arcarileila@gmail.com
  • Rosana Koerner, Dr(a), rosanamarakoerner@gmail.com

Palavras-chave: formação docente, letramento, leitura e escrita

O presente resumo consiste em um recorte da pesquisa intitulada "Os professores formadores de professores: trajetórias e ações de letramento", realizada com professores das Licenciaturas e/ou Curso de Pedagogia da Univille. O objetivo principal da pesquisa foi contribuir para as discussões sobre letramento acadêmico a partir do levantamento quanto às atividades de leitura e escrita e as formas de encaminhamento promovidas pelos professores dos cursos de licenciatura e de Pedagogia da Univille. Os sujeitos da pesquisa foram 31 professores que responderam questões referentes ao perfil geral de atuação na docência e questões ligadas ao letramento do professor. Para o recorte apresentado foram analisadas as questões referentes às práticas de leitura para a ação docente e além dela e as práticas de escrita que podem ou não ser relacionadas à docência. O tempo diário que os professores despendem para a leitura varia de 2 a 5 horas, como maiores recorrências. Para a escrita o tempo de 1 a 3 horas diárias foram as mais assinaladas. Entre as leituras que costumam ser feitas para a prática docente as maiores recorrências são os artigos, livros, revistas especializadas, dissertações e teses. As leituras que envolvem a legislação também são bastante citadas. Nas leituras para além da prática docente tem destaque a leitura de jornais, revistas e literatura. No ambiente digital as leituras variam entre artigos, jornais, redes sociais, aplicativos de mensagens, livros técnicos, entre outros. A escrita foi considerada inerente à prática docente, seja nos planejamentos, avaliações, relatórios, atividades de organização ou preparação de conteúdos para as aulas. Percebeu-se um número significativo de docentes que afirmaram apenas escrever para a prática docente. No entanto, a variedade de escritas da esfera literária, cotidiana e os usos sociais da escrita em diferentes espaços reportados, denota como os professores formadores de professores são sujeitos inseridos em um cotidiano de múltiplos usos da escrita, mesmo que os usos acadêmicos e escolares aparentem ser mais valorizados do que os outros usos. Os conceitos de letramento são apoiados nos estudos de Street (2003); Soares (2009); Cerutti-Rizzatti (2009). Para as reflexões sobre o letramento acadêmico os principais autores são Marinho (2010); Fiad (2011) e Fischer (2015).

A Obrigatoriedade da Matrícula aos 4 Anos: O que Dizem as Crianças?

  • Janaina Aparecida dos Santos Schlüter, E, profejana@gmail.com
  • Rosânia Campos , Dr(a), zana.c2001@gmail.com

Palavras-chave: Educação Infantil, , Políticas Públicas para Educação Infantil, Obrigatoriedade da matrícula aos quatro anos

A pesquisa “As repercussões da obrigatoriedade da matrícula na pré-escola na perspectiva das crianças” está inserida na linha de pesquisa Políticas e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, e faz parte do projeto guarda-chuva do Grupo de Pesquisas em Políticas e Práticas Educativas para Educação e Infância – GPPEI que visa analisar a relação público - privado na oferta de vagas na Educação Infantil. Assim, tem como objetivo analisar as repercussões da obrigatoriedade da matrícula na pré-escola na voz das crianças. Para tanto, pretende-se analisar as práticas educativas em uma instituição privada de ensino no município de Joinville e investigar como algumas crianças da pré-escola que, anteriormente, tinham a vaga integral no ensino público, agora estão vivenciando a frequência em espaços educativos distintos, em um mesmo dia, pela parcialização compulsória realizada na cidade. Nesse sentido, entendemos ser importante analisar a política em seu contexto de resultados ou efeitos, isto é, entendemos como fundamental analisar os impactos da política da obrigatoriedade de matrícula, analisando tantos os impactos gerais quanto os específicos. Importante ressaltar que, essa análise já foi realizada em pesquisa anterior, mas investigando os efeitos das políticas nas famílias com filhos/as na educação infantil. A pesquisa insere-se em uma abordagem qualitativa, tendo como base epistemológica o materialismo histórico-dialético e será organizada em dois momentos, primeiramente será realizada revisão bibliográfica por meio do banco de teses e dissertações do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes com o intuito de verificar as pesquisas já existentes sobre a temática em questão, e na sequência, será realizada a produção de dados advindos de encontros sistemáticos e previamente organizado junto as crianças. Os instrumentos no processo de produção de dados serão diversos, como por exemplo: observação participante com registro em diário de bordo, atividades desenvolvidas junto as crianças, registro fotográfico e filmagens. Após a coleta dos dados, será iniciado o processo de análise, por meio do método da Análise Crítica do Discurso desenvolvida por Norman Fairclough (2001).

A proposta de desnaturalização da violência pelo projeto EDUPAZ

  • Evelin de Freitas Costa, Graduando, evelinekf@gmail.com
  • Dalva Marques, MSc, dalva.marques@univille.br
  • Bárbara Schminsky de França, Graduando, barbara.schminsky.franca@gmail.com
  • Marly Krüger de Pesce1, Dr(a), marlykrugerdepesce@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Edupaz, Violência, Paz

A violência tem sido potencializada no cotidiano das pessoas pela divulgação de atos violentos pelas mídias digitais, assim como pela propagação da intolerância nas redes sociais. A exposição cotidiana à violência leva a sua banalização, num processo de naturalização. Segundo Loureiro (2004), a intolerância com o diferente não permite conhecer o outro e pode gerar uma violência que começa a se manifestar na comunicação verbal. Portanto, é urgente que princípios éticos e de respeito ao outro fundamentem as relações sociais a fim de que possamos construir uma sociedade menos violenta. Para Fairclough (2010), a escola deve abordar uma educação que leve a desnaturalização do discurso da violência. Nesta perspectiva, desde 2006, o projeto de extensão A linguagem da não-violência: uma possibilidade para a construção da cultura da paz – EDUPAZ estabeleceu parcerias, entre as quais, destaca-se a com a Gerência de Educação do Estado, tendo em vista a preocupação com a recorrência de casos de violência e indisciplina nas escolas. Diferentes ações têm sido desenvolvidas a fim de oportunizar espaços de discussão e formação de uma educação para a paz. Destacam-se oficinas, palestras, campanhas de conscientização e atividades extraclasse, oferecidas para estudantes da educação básica em escolas públicas e particulares, assim como de graduação. No ano de 2018, foram oferecidas palestras para diversas turmas do ensino fundamental do Colégio da Univille (60 crianças) e de escolas públicas (150 jovens do ensino médio e 120 do ensino fundamental). A palestra abordou o conceito de violência, seus diferentes tipos e possibilidades de minimizá-la ou preveni-la. Em uma escola estadual foram desenvolvidas oficinas com os estudantes do ensino médio, os quais elaboraram uma redação sobre intolerância religiosa, que foi objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa. No dia mundial da prevenção ao suicídio estudantes participantes do projeto elaboraram flyers, que foram distribuídos para comunidade universitária. Percebeu-se, por meio de depoimentos, que as intervenções realizadas sensibilizaram os participantes para a questão da violência e da intolerância. Atividades e ações como as propostas, pelo projeto EDUPAZ, representam um movimento para a construção de uma cultura para a paz.

Apoio / Parcerias: Escolas Públicas Estaduais e Municipais e Colégio da Univille

A proteção internacional do patrimônio cultural em caso de conflito armado

  • Vitoria Regina Peterman, Graduando, petermannvitoria@outlook.com
  • Vitoria Ulmman Kinas, Graduando, vitoria.kinas@univille.edu.br
  • Erika Louise Bastos Calazans, Dr(a), erikacalazans@gmail.com

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Palavras-chave: patrimonio cultural, conflitos armados, direito internacional

Durante os últimos conflitos armados, houve uma ampla destruição de bens culturais irreparáveis. As operações militares durante a Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) e, durante o conflito ocorrido na ex-Iugoslávia, na década dos anos 90, no final do século passado, foram o marco limite para a mobilização internacional sobre a necessidade de produção de normas concernentes à proteção desses bens. Após reconhecer a importância de tal perda, a comunidade internacional aprovou a Convenção de Haia de 1954 para a Proteção dos Bens Culturais em Caso de Conflito Armado e, ao mesmo tempo, um Protocolo relativo aos Bens Culturais em Caso de Conflito Armado (P1). Assim, o presente projeto tem como objetivo identificar os mecanismos existentes no plano internacional, como forma de proteção do patrimônio cultural, em situações de conflito armado, com destaque para as normas contidas na Convenção de Haia de 1954, assim como em seus Protocolos Adicionais. Também, será feita uma análise sobre a responsabilidade penal e jurisdição aplicadas aos indivíduos que violarem as disposições da Convenção. Para a realização deste projeto, a pesquisa terá início com uma aprofundada pesquisa bibliográfica acerca dos fatos que levaram à criação e aprovação da Convenção de Haia de 1954 e seus Protocolos adicionais (P1 e P2). Posteriormente, será feita uma identificação e análise da aplicabilidade das normas dispostas na Convenção, os mecanismos existentes para a proteção e, as sanções nos casos de descumprimento. No tocante à pesquisa documental, serão fontes de análise as notícias e matérias relevantes ao tema abordado, assim como dados, estatísticas e informações que corroboram para a pesquisa, com a finalidade de complementação. Ainda, o método de pesquisa será o dedutivo. Ademais, a pesquisa possibilitará um levantamento e análise sobre a historicidade da criação da Convenção, assim como os mecanismos utilizados para a proteção do patrimônio cultural em caso de conflito armado, esperando assim, contribuir para a compreensão da presente Convenção e, a análise da aplicabilidade de suas normas.

a proteção jurídica do patrimônio arqueológico brasileiro: o caso sambaquis

  • Michelle Michels, Graduando, mimichels96@gmail.com
  • Luana de Carvalho Silva Gusso, Dr(a), lu_anacarvalho@yahoo.com.br

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Palavras-chave: patrimônio cultural, patrimônio arqueológico, direitos culturais

O presente estudo trata da proteção jurídica do patrimônio arqueológico brasileiro e mostra o estudo de caso dos Sambaquis de Joinville. O tema é importante em razão da necessidade de uma efetiva tutela dos patrimônios materiais, com foco no arqueológico, uma vez que eles traduzem a história da humanidade e a sua relação com o presente. A partir da promulgação da Lei Federal nº 3.924/1961, que dispôs sobre os monumentos arqueológicos e pré-históricos, é que se passou a discutir mais acerca da necessária proteção jurídica que tais patrimônios necessitam. Em Joinville, a Lei Municipal nº 1.042/1969 foi criada para instituir o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville, criado oito anos após a promulgação da Lei Federal, e aberto ao público até hoje, sendo referência em preservação do patrimônio arqueológico brasileiro. O artigo irá contextualizar o que são os direitos ao patrimônio cultural material, bem como discorrer sobre a tutela do patrimônio cultural arqueológico brasileiro e apresentar a proteção jurídica dos Sambaquis da cidade de Joinville, baseado em pesquisas jurisprudenciais. A metodologia é qualitativa, do tipo bibliográfica. O método é dedutivo com nível de aprofundamento descritivo. A expectativa deste artigo é contribuir para a discussão acerca da importância de haver um aparato jurídico que seja eficaz na defesa dos patrimônios arqueológicos brasileiros, dado a grande importância de sua preservação para a história dos povos e do país.

A RELAÇÃO PÚBLICO-PRIVADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: Uma Nova Gestão Pública

  • Janaína Silveira Soares Madeira, E, janaina@holzmadeira.com.br
  • Paola Stefanon Ferreira, Graduando, stefanon.paola@gmail.com
  • Rosânia Campos, Dr(a), zana.c2001@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Infantil, Relação público privado, Políticas para Educação Infantil

A pesquisa “As repercussões da obrigatoriedade da matrícula na pré-escola na perspectiva das crianças” está inserida na linha de pesquisa Políticas e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, e faz parte do projeto guarda-chuva do Grupo de Pesquisas em Políticas e Práticas Educativas para Educação e Infância – GPPEI que visa analisar a relação público - privado na oferta de vagas na Educação Infantil. Assim, tem como objetivo analisar as repercussões da obrigatoriedade da matrícula na pré-escola na voz das crianças. Para tanto, pretende-se analisar as práticas educativas em uma instituição privada de ensino no município de Joinville e investigar como algumas crianças da pré-escola que, anteriormente, tinham a vaga integral no ensino público, agora estão vivenciando a frequência em espaços educativos distintos, em um mesmo dia, pela parcialização compulsória realizada na cidade. Nesse sentido, entendemos ser importante analisar a política em seu contexto de resultados ou efeitos, isto é, entendemos como fundamental analisar os impactos da política da obrigatoriedade de matrícula, analisando tanto os impactos gerais quanto os específicos. Importante ressaltar que, essa análise já foi realizada em pesquisa anterior, mas investigando os efeitos da política nas famílias com filhos/as na educação infantil. A pesquisa, em desenvolvimento, insere-se em uma abordagem qualitativa, tendo como base epistemológica o materialismo histórico-dialético e será organizada em dois momentos: primeiramente será realizada revisão bibliográfica por meio do banco de teses e dissertações do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - Capes com o intuito de verificar as pesquisas já existentes sobre a temática em questão, e na sequência, será realizada a produção de dados advindos de encontros sistemáticos e previamente organizado junto as crianças. Os instrumentos no processo de produção de dados serão diversos, como por exemplo: observação participante com registro em diário de bordo, atividades desenvolvidas junto as crianças, registro fotográfico e filmagens. Após a coleta dos dados, será iniciado o processo de análise, por meio do método da Análise Crítica do Discurso desenvolvida por Norman Fairclough (2001).

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE , CNPQ (Iniciação científica)

A subsistência na rua: A inclusão-exclusão social

  • Thaís Ticyane da Maia, Graduando, thaisticyane@gmail.com
  • Luana de Carvalho Silva Gusso, Dr(a), lu_anacarvalho@yahoo.com.br

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Palavras-chave: bioética, direitos fundamentais, justiça

O conceito de pessoas em situação de rua, denomina um conjunto de populações diversas que circulam pelas ruas e fazem dela seu lugar de moradia e existência, já que ela é palco de contínuos acontecimentos e constantes movimentos. Pessoas que vivem na rua extraem suas condições de sobrevivência e fazem dela espaço de abrigo e sociabilidade”. A subsistência na rua é uma questão que vem sendo discutida por diferentes políticas públicas, tendo em vista a complexidade e a necessidade de intervenção de diversos campos. Dessa forma, este trabalho busca problematizar os processos de inclusão-exclusão social vivenciados por moradores de rua da cidade de Joinville, Santa Catarina. A concepção de inclusão-exclusão ultrapassa o fenômeno individual e ganha a ambiência de um fenômeno social, cuja origem está atrelada ao próprio funcionamento da sociedade, tendo a diferença entre aqueles que são incluídos, dos que são excluídos, o privilégio de exercer seus direitos e ter acesso ao básico que a sociedade oferece em termos materiais e culturais, dos que não o têm. Para a identificação dos objetivos propostos, está sendo realizada uma pesquisa exploratória e qualitativa, através de entrevistas individualizadas, tendo como base, a Política Nacional de Inclusão Social da População em Situação de Rua, desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à fome (MDS) e de teóricos da área de Ciências Sociais Aplicadas. Importante ressaltar que a coleta de dados do presente trabalho está em andamento. Espera-se como resultado contribuir para os debates, políticas e pesquisas que têm a educação e suas interfaces como foco, dadas as possibilidades de mudanças e transformações que a produção de conhecimento possui em sua particularidade.

A SUSTENTABILIDADE NA PESCA DA REGIÃO DA PRAIA GRANDE EM SÃO FRANCISCO DO SUL-SC DOS TEMPOS PRETÉRITOS AO ATUAL

  • Magda Carrion Bartz, MSc, magdacarrion@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: sambaqui Bupeva II, peixes, sustentabilidade

A sustentabilidade é um conceito que teve sua origem na Biologia e na atualidade foi incorporado em diversas áreas para justificar o uso dos recursos naturais pela humanidade. Amparado nesta transversalidade, este estudo buscou interpretar as práticas das sociedades pré-coloniais em relação ao uso dos recursos marinhos do Sambaqui Bupeva II, datado em 2325 ± 25 anos AP. (C 14) e 375 ± 40 anos AP (TL) e localizado no sul da Praia Grande, São Francisco do Sul/SC (região estuarina da Baía da Babitonga). Para atingir o objetivo, estruturas ósseas dos peixes roncador (Conodon nobilis) e robalo (Centropomus parallelus) foram mensuradas e comparadas com estruturas ósseas de peixes atuais, para estimar o comprimento dos peixes pré-coloniais. As interpretações foram amparadas reunindo os resultados das estimativas de comprimento, a ecologia dos ambientes e das espécies, e estudos de etno-conhecimento na região. A média de comprimento do roncador pré-colonial foi maior do que a média de comprimento encontrada no primeiro período de reprodução para a espécie. Seriam os peixes pré-coloniais maiores que os peixes atuais? Os pescadores tinham o cuidado de pescar só peixes adultos? Seria um comportamento Sustentável? O comprimento médio do robalo pré-colonial ficou menor do que o comprimento do primeiro período de reprodução estudado para a espécie. Os peixes eram menores no período pré-colonial? A técnica de pesca utilizada atingia somente peixes pequenos? Os pescadores atuais do entorno da região do sambaqui relatam que o roncador não aparece mais nas redes de pesca, no comércio de pescados é pouco valorizado, a espécie é dependente do estuário na fase reprodutiva. O robalo é valorizado pelos pescadores, no comércio, também é apreciado na pesca esportiva, a espécie é dependente do estuário na fase juvenil. Através dos comprimentos encontrados e ecologia das espécies, podemos inferir que os pescadores utilizavam as águas interioranas para capturar as duas espécies. A diversidade e as águas calmas estuarinas poderiam proporcionar escolhas e facilidade de captura, os pescadores poderiam migrar pelos ambientes para coletar moluscos, pescar, caçar, e este “ir e vir” proporcionaria resiliência para as espécies, demonstrando um comportamento sustentável. Os sambaquis onde ocorrem as duas espécies na Baía da Babitonga, se encontram em áreas de nichos ecológicos, atualmente locais antropizados, portanto, através da cultura material encontrada podemos contribuir com a percepção dos espaços marinhos prioritários para as pesquisas de uso do solo na atualidade e nas gestões dos recursos alimentares para o futuro da humanidade.

A Trilha da Vida - um estudo a partir da fenomenologia

  • Allan Hoffmann, G, allan_0101@hotmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br

Palavras-chave: Trilha da Vida, Percepção, Fenomenologia

Este trabalho é um recorte da dissertação intitulada Corpo e Memória: uma fenomenologia da percepção na Trilha da Vida que está em desenvolvimento no Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da UNIVILLE, vinculado à linha de pesquisa Patrimônio, Memória e Linguagem, ao Grupo de Estudos em Arte, Cultura e Patrimônio (GEARCUPA) e à Trilha da Vida, uma instalação de Arte&Ciência e experimento educacional criada pelo artista e educador ambiental José Matarezi, em 1999. Para este recorte textual objetivou-se discussões sobre as possíveis relações conceituais que a Trilha da Vida tem com a fenomenologia, a partir de Merleau-Ponty em sua obra Fenomenologia da Percepção (1974) e Matarezi (2017). A abordagem metodológica “Trilha da Vida: (Re)Descobrindo a Natureza com os Sentidos” foi concebida com o objetivo de se discutir ciência através de uma educação sensível, que valorizasse as dimensões subjetivas das pessoas, frente à excessiva racionalização científica. Pautada na educação estética, patrimonial e sobretudo ambiental, a abordagem metodológica sustenta o experimento educacional e instalação de Arte&Ciência Trilha da Vida. A Trilha da Vida está localizada no Espaço Rural Clarear na zona rural de Camboriú-SC, e se entende por até 8 horas de atividades, sendo uma dessas uma caminhada às cegas, sob o uso de vendas, em uma trilha pré-preparada em meio a Mata Atlântica. Então, pela investigação bibliográfica, método proposto neste trabalho, identificou-se aproximações radicais entre esses dois campos, fenomenologia e Trilha da Vida, especialmente pelo enraizamento da abordagem metodológica no campo da Educação Ambiental (EA) pelas perspectivas da EA crítica, transformadora e emancipatória. Na EA crítica, buscou-se através das práticas educativas a reflexão crítica sobre as relações existentes entre os sujeitos situados em seus contextos, e essa condição de se situar para possibilitar aprendizagens significativas, o que converge com as discussões de Merleau-Ponty (1974) sobre o ser-no-mundo, na qual atesta que a constituição do indivíduo situado se dá por intermédio de sua relação com o mundo. A EA transformadora cruza com a fenomenologia quando esta assume a indeterminação do mundo, esse pré-reflexivo e pré-objetivo, essencial em ações educativas que possibilitaram suscitar as subjetividades individuais a partir da experiência do corpo próprio, característica fundante da EA emancipatória. A Trilha da Vida e a fenomenologia têm sobretudo, um mesmo solo que valoriza um conhecimento sensível pertinente ao corpo perceptivo e fenomenal, possibilitando reflexões críticas e aprendizagens a partir de uma experiência vivida, de um ser-no-mundo.

A utilização da Cibercultura no processo de escolha profissional dos estudantes de Ensino Médio.

  • Max Lingoski, Graduando, max_lingoski@hotmail.com
  • Eduardo Silva, MSc, edu.silva@univille.br
  • Soraya Juliane da Silva, MSc, soraya.juliane@yahoo.com.br
  • Eliziane Meurer Boing, MSc, elizianemeurer@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Cibercultura, Interatividade, Escolha profissional

A fase 2 do projeto vem para dar continuidade ao objetivo de auxiliar os estudantes do Ensino Médio no processo de escolha profissional utilizando a Cibercultura, relação essa entre a tecnologia e a comunicação, iniciada com a evolução tecnológica, transformada em um novo processo comunicacional, proporcionando para a sociedade um novo modelo de interconexão e vinculação em comunidades virtuais. É a cultura da remixagem, da idolatria ao virtual, o que, diga-se de passagem, é intrínseco às novas gerações, caracterizada pelo compartilhamento de informação e conhecimento. O que acontece, por exemplo, em nosso dia-a-dia quando usamos plataformas sociais, como Youtube, facebook, instagram, twitter, entre outros quando acessamos um site de notícias, ou até mesmo em conversas na hora do cafezinho. Assim, os estudantes ao iniciarem seu conhecimento sobre a escolha da sua futura profissão utilizam-se da Cibercultura como um apoio nesse processo de escolha, no entanto o acesso à informação, que é através da internet, torna-se genérico, pois tem muito conteúdo e pouco direcionamento para a escolha de profissão. Neste sentido, estaria ocorrendo um processo de universalização da cibercultura, na medida em que estamos dia-a-dia mais imersos nas novas relações de comunicação com a tendência que acompanha o crescimento do ciberespaço, a virtualização, por meio dos computadores e smartphones. A metodologia abordada para este projeto foi através de uma pesquisa quantitativa sobre planejamento de carreira, escolha das profissões e a interatividade por meio da Cibercultura, onde foram criadas uma página no Facebook, para postagem de informações básicas sobre o objetivo de cada profissão, e um canal no YouTube, com postagem de vídeos iniciais falando sobre escolha de carreira. Foi realizada uma abordagem presencial com os estudantes do Ensino Médio de escola pública e privada, principalmente durante a Semana da Comunidade de 2017, buscando informações e efetuando um levantamento das principais escolhas profissionais, dúvidas entre outras, esta abordagem servirá para alimentar a página e o canal. Com base nestas perguntas, estão sendo produzidos vídeos com entrevistas e explicações sobre a profissão, os conhecimentos, habilidades e competências necessárias para o seu exercício, que foram desenvolvidos com profissionais (professores, empresários, entre outros) que possam auxiliar aos estudantes do Ensino Médio no processo de escolha profissional, planejamento de carreira, assim como sua integração à vida universitária. Esses vídeos serão expostos no canal, incentivando os estudantes para que visualizem, inscrevam-se, carreguem e compartilhem os mesmos, gerando assim a interatividade do meio de comunicação no ciberespaço.

Apoio / Parcerias: Gerência Regional da Educação do Planalto Norte (25º SDR), por meio das escolas participantes. Colégio da Univille - Campus São Bento do Sul/SC Colégio Excelência - Mafra/SC. Assim como todos os estudantes que tiverem acesso ao canal.

ANALISE E SATISFAÇÃO DE CLIENTES

  • Marilise Cardoso, Graduando, marilisecardoso13@gmail.com
  • Manoel Santos Lopes, Graduando, manoelsantoslopes@yahoo.com.br
  • Simone Lesnhak, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com
  • Eliziane Meurer Boing, MSc, elizianemeurer@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Marketing, Atendimento ao cliente, Análise de Mercado

O objetivo do presente trabalho apresenta um estudo sobre a análise de clientes, focalizando a importância dessa ferramenta para a pesquisa de mercado e o seu público alvo. Esta pesquisa foi desenvolvida com o intuito de verificar as estratégias utilizadas para a pesquisa e analise dos clientes e utilização das mesmas para a melhoria continua encaixando as soluções e disponibilidades que a empresa dispõe as necessidades dos clientes. Segundo Kotler (2000), as empresas de hoje enfrentam três grandes desafios e oportunidades: a globalização, os avanços tecnológicos e a desregulamentação. Essas novas forças têm criado novos comportamentos e desafios. Os clientes estão exigindo cada vez mais qualidade e serviços superiores, eles podem obter muitas informações sobre produtos por meio da internet e de outras fontes, o que permite que comprem de maneira mais racional. Os clientes estão mostrando maior sensibilidade em relação ao preço e em uma busca por valor, portanto, o departamento de marketing somente pode ser eficaz, em empresas onde os vários departamentos e funcionários tenham projetado e implementado um sistema de entrega de valor ao cliente superior ao da concorrência. Atualmente há diversas formas de se comunicar com os clientes e o mais significativo no mercado é conhecer o quem é seu cliente tentando se ajustar as necessidades do mesmo. È fundamental analisar sua clientela para buscar estratégias adequadas que visem maximizar resultados e satisfação das necessidades dos mesmos. Neste artigo, apresentaremos uma análise de clientes de que foi realizada com o intuito de identificar desejos e necessidades de potenciais clientes, premissas nas quais o negócio está baseado, a pesquisa teve como principal objetivo a análise do atendimento e o grau de satisfação dos clientes externos, apurando falhas no atendimento e propondo sugestões de melhorias. Como resultado é possível afirmar que a utilização da análise de mercado favorece a empresa, onde se pode classificar como uma das atividades mais determinantes para o sucesso de um empreendimento.

ARCUPA: A Arte que ao presente pertence

  • Samara Zattar Spies, Graduando, samatazattar@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br

Palavras-chave: Arte contemporânea, Efemeridade, Produção simbólica

Esta pesquisa tem por objetivo pensar a produção artística contemporânea, cuja linguagem tem, como uma de suas características, ser efêmera. A efemeridade é uma das marcas da arte em um mundo, que vive em constante mudança de desejos e apegos, é objetivada e pensada propositalmente para questionar e acontecer de uma forma tal, naquele único momento de existência palpável. Com o foco na Arte como meio de apreciação e endeusamento pelos críticos de arte e o público consumidor, busca-se entender sua utilidade, se não, a necessidade de uma arte que é momentânea para a ideia que muda continuamente, tal como no mundo globalizado. A metodologia é de natureza qualitativa, fundamentada na pesquisa bibliográfica, com visitas in loco a exposições de arte e a interação com obras contemporâneas. Como objeto de estudos definiu-se produções que tem como essência ser arte efêmera. A produção artística selecionada para este estudo foi a de Mark Formanek, intitulada Standard Time (2007-2018), por ser icônica do tempo presente. O estudo tem como uma de suas referências a Teoria de Campo, pensada e formulada por Pierre Bourdieu (2002), articulada com a premissa de emancipação do espectador, por meio da análise dos textos de Jacques Rancière (2012), espectador esse, que originalmente tende a estar preso em ciclos fechados de ações que se repetem, de formas ordenadas ou mesmo desordenadas, mas que culminam para uma mesma ideia primordial de tomadas de produção simbólica e de apropriação dessas produções. Mesmo após seu fim expositório a obra continua existindo apenas na memória de quem a presenciou, a partir desse momento, o de sua finitude. A obra ainda existirá? Ainda será arte? Ou melhor ainda existe Arte após o fim? Como resultado a pesquisa evidenciou uma nova percepção dos caminhos que a arte e os seus criadores estão tomando na trajetória da própria arte, elucidando e compreendendo a sua importância, quanto ao vínculo e pertencimento dos criadores, ligado a não existência de algo que existe mentalmente ou emotivamente em seus apreciadores, críticos e consumidores da arte. No pensar, analisar e discutir a efemeridade da arte, foi possível entender a historicidade da arte passada com maior vivacidade e também foi possível analisar mais intuitivamente a arte futura, pensando no legado atual de nossos criadores do presente.

As Cartas de Mário de Andrade a Manuel /bandeira

  • Daniele Cristina Mendes Beltramini, G, danielemendes88@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br

Palavras-chave: Cartas, Mário de Andrade, Patrimônio

Em 1958, Manuel Bandeira reuniu as cartas de Mário de Andrade e as publicou num livro intitulado “As cartas de Mário de Andrade a Manuel Bandeira” (1958). A presente dissertação resulta de reflexões sobre o livro na perspectiva do patrimônio e da memória, pois as cartas sinalizam a preocupação de Mário de Andrade com o patrimônio advinda da efervescente discussão sobre brasilidade que ocorria entre os modernistas nas primeiras décadas do século XX. Movimento cultural que projetou vários retratos do Brasil pintados, escritos, “fotados”, musicados iniciando uma partilha da literatura com as artes plásticas o que possibilitou uma verdadeira revolução na narrativa textual e pictórica nacional (NOGUEIRA, 2015). Desse diálogo os pedaços do Brasil se revelam em diários, crônicas, histórias, músicas, pinturas, desenhos, ficção, poesia, postais e fotos. Em Mário de Andrade a concepção de patrimônio e a constituição dos registros e preservação desse patrimônio estão presentes no conjunto de sua obra literária, artística e acadêmica, mas principalmente num “gigantismo epistolar”. Assim a presente pesquisa teve como objetivo historicizar e contextualizar as correspondências de Mário de Andrade e a publicação dessas cartas em livro na década de 50, refletir sobre os discursos que constroem a ideia de Patrimônio Cultural Nacional pelos poetas, estudar as cartas como instrumento na Educação Patrimonial e como registro de experiências estéticas, na difusão das ideias patrimoniais. Conclui-se até o presente momento que nas Cartas de Mário de Andrade existe registros dos bens do Patrimônio Cultural Brasileiro, assim como se percebe através do diálogo entre os poetas que os registros desses bens estão também nas obras literárias. Ao analisar as cartas observa-se que o inventário do patrimônio não era técnico, objetivo e pragmático e sim subjetivo, nas quais as percepções, sensações e as experiências estéticas eram registradas. A pesquisa se baseia em fontes primárias e secundárias do período compreendido entre os anos de 1920 a 1950. Os dados levantados foram analisados a partir de referenciais teóricos e bibliográficos previamente selecionados. Para este trabalho contei com o livro “As cartas de Mário de Andrade a Manuel Bandeira” (1958), o acervo das Bibliotecas das Universidades de Santa Catarina, a Biblioteca Digital Brasil e o Instituto de Estudos Brasileiros. Esta dissertação está vinculada ao Programa de Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville- SC (UNIVILLE) e a linha de pesquisa “Patrimônio, Memória e Linguagens”.

As garantias fundamentais por meio da leitura de curta-metragens

  • Rafaela Souza , G, rafaelasouzars@outlook.com.br
  • Simone Lesnhak Willemann, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Leitura, direitos humanos, curta-metragens

Este trabalho é resultado de um projeto de extensão intitulado Programa Institucional de Incentivo à Leitura (PROLER), o qual é realizado pela Universidade da Região de Joinville (UNIVILLE). Os objetivos do PROLER são promover ampliação dos usos da escrita por meio da leitura; desenvolver a compreensão de que a leitura é instrumento de desenvolvimento humano e expansão do conhecimento; ampliar as interpretações da sociedade e, por meio da leitura, o agir socialmente. A ação de que tratamos é chamada de “As garantias fundamentais pela leitura de curtas-metragens”. Uma ação destinada a alunos de 9º ano, do Ensino Fundamental, de escolas particulares e municipais. O projeto se inicia com a seleção de curtas-metragens que abordem sobre os direitos presentes no caput artigo quinto da Constituição Federal do Brasil; após essa seleção, são realizadas exposições acerca do tema e promovidas discussões sobre os direitos e deveres relativos às garantias fundamentais dispostas no artigo junto aos jovens. Em sete encontros, procuramos orientar e ampliar os conhecimentos dos jovens acerca da Constituição e as principais atribuições do Estado, família e sociedade quanto aos direitos fundamentais. Com três encontros, observamos a necessidade de levar o conhecimento específico da área do Direito, por meio da leitura, à sociedade, pois ele é acessado restritamente, assim como apresentar exemplos práticos sobre tais temas para que eles se coloquem nas situações e respeitem o outro e ajam como cidadãos.

Apoio / Parcerias: Secretaria Municipal de Educação

As noções de patrimônio na UNESCO: algumas reflexões a partir das Convenções

  • Moroni de Almeida Vidal, Graduando, moronialmeidavidal@gmail.com
  • Arselle de Andrade da Fontoura, MSc, arselle.fontoura@gmail.com

Palavras-chave: UNESCO, Patrimônio Cultural, Convenção

Esta apresentação faz parte do projeto “UNESCO: historicidade e emergência da noção de Patrimônio Mundial”, financiado pela bolsa de Iniciação Científica do artigo 170/UNIEDU, que tem como principal objetivo construir um histórico acerca da trajetória da noção de patrimônio no transcurso desta organização. Destaca-se que este trabalho, é um desdobramento do projeto de pesquisa: “Pelos bastidores da UNESCO: a construção de consenso em torno de bens considerados patrimônios mundiais” (PCM), coordenado pelo professor Dr. Fernando Cesar Sossai, que está vinculado aos estudos do Grupo de Pesquisa Cidade Cultura e Diferença (GPCCD) da Univille. Neste trabalho busca-se, especialmente, apresentar algumas discussões empreendidas nas Convenções da UNESCO. Para o desenvolvimento desta pesquisa foi realizado levantamento bibliográfico e documental em sites institucionais e no Arquivo da UNESCO em Paris. Sublinha-se que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), fomentou desde a sua criação diversas discussões acerca das noções de patrimônio. Nesse âmbito, observa-se que as Convenções foram fundamentais para a construção das diferentes noções de patrimônio a serem preservados, a exemplo da Convenção de 1972 que trouxe a noção de patrimônio natural, além do cultural já discutido na Convenção de Haia, em 1954.

As raízes contemporâneas da criminalização do autoaborto e do aborto consentido no Brasil

  • Karine Schramm, Graduando, karineschramm@hotmail.com
  • Luana de Carvalho Silva Gusso, Dr(a), lu_anacarvalho@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: bioética, direito penal, direitos humanos

Este trabalho buscou analisar, brevemente, as raízes contemporâneas da criminalização do autoaborto e do aborto consentido no Brasil. Também foram verificados os efeitos gerados no corpo das mulheres e as tendências no âmbito do Poder Legislativo e do Poder Judiciário. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na qual as principais fontes utilizadas foram, Débora Diniz (2017), Marcelo Medeiros (2017), Alberto Madeiro (2017) e César Roberto Bitencourt (2010). Como achados na pesquisa do presente ensaio é possível afirmar que a criminalização do autoaborto e do aborto consentido tem raízes múltiplas de cunho econômico (capitalismo), religioso (dogmatismo católico) e cultural (machismo), não podendo ser menosprezada qualquer uma dessas raízes. A seu modo, elas agem isoladamente ou conjuntamente nos discursos intolerantes que negam a alteridade feminina, ou seja, são discursos fechados em uma totalidade que nega a subjetividade das mulheres. Essa percepção é importante para o fortalecimento das bandeiras feministas e maior esclarecimento no debate em torno da (des)criminalização dessas formas de aborto. Entende-se que a descriminalização é medida urgente para garantir a conservação não só da independência feminina mas, principalmente, garantir a vida das mulheres que acabam sendo negadas em situação de abortos inseguros.

Autodisciplina e Autonomia do aluno nas disciplinas semipresenciais do curso de Direito

  • Fabio Teixeira, E, teixeirafabio@terra.com.br
  • Marly Krüger de Pesce, Dr(a), marly.kruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: ensino semipresencial, Direito, autodisciplina

Este trabalho é parte integrante da pesquisa intitulada ‘Prática do professor de graduação do curso de Direito que atua na modalidade semipresencial’ do Curso de Mestrado em Educação da Univille. O objetivo principal da pesquisa é compreender como o professor que atua na modalidade semipresencial percebe sua prática docente; sendo que a pesquisa objetiva também identificar o processo de interação do professor com o aluno e verificar como o professor desenvolve e acompanha as atividades de aprendizagem e o processo educativo. A pesquisa sustenta-se em uma abordagem de cunho qualitativo e foi realizada com professores do Curso de Direito de um Centro Universitário da Região Metropolitana de Curitiba, que aceitaram participar da pesquisa. Para compreender como os professores que lecionam disciplinas semipresenciais entendem sua prática, optou-se pela técnica de Grupo Focal. Trata-se de técnica de abordagem qualitativa que coleta dados por meio das interações grupais ao se discutir um tópico sugerido pelo pesquisador. A análise dos dados obtidos por meio do grupo focal utilizou como método a análise de conteúdo. É possível compreender, então, que as informações apontadas, objetiva ou subjetivamente, foram interpretadas, considerando-se o contexto histórico e social do qual os participantes da pesquisa fazem parte. Quando da análise de conteúdo, uma das categorias evidenciadas a partir das falas dos professores foi a ‘autodisciplina e autonomia do aluno’. Há clareza por parte dos participantes de que o estudo a distância exige autodisciplina e autonomia do aluno, posto ser ele o responsável pela sua própria aprendizagem. Assim, o aluno, nesta modalidade de ensino, precisa assumir a responsabilidade na construção do conhecimento e de seu processo de aprendizagem de forma autônoma. A flexibilidade de horário pode favorecer o estudo de acordo com a disponibilidade do estudante, porém é necessário que ele estabeleça uma rotina de estudo a fim de que possa ter um melhor aproveitamento. Disciplina e organização parecem ser então características essenciais do aluno nesta modalidade de ensino. A pesquisa demonstrou também que há por parte dos professores uma descrença na motivação do aluno e de sua capacidade de fazer a gestão própria de seus estudos, especialmente, por falta de interesse e disciplina. Conclui-se então, que assim como acontece, em um curso presencial, é preciso que o aluno tenha disciplina, seriedade e compromisso com os estudos, mas que, sobretudo, tenha autodisciplina e exerça autonomia tão necessária ao desenvolvimento das atividades educativas.

Balanço de produção sobre tecnologias digitais no ensino médio

  • Ivan Ernesto Floriano, E, ivan.kxe@gmail.com
  • Marly Krüger de Pesce, Dr(a), marly.kruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Trabalho Docente, Tecnologias Digitais, Ensino Médio

Considerando uma forte presença e influência das novas tecnologias digitais da informação e comunicação na atualidade, uma percepção costumaz da utilização destes meios pelas juventudes e significativas transformações que se fazem notar no comportamento das pessoas, interessa conhecer quais as repercussões que os dispositivos tecnológicos acarretam a partir da perspectiva do profissional professor para o processo de ensino e aprendizagem no ensino médio. Cabe averiguar a intensidade das complexas e supostas consequências que os diversos aparatos tecnológicos suscitam para a realidade do trabalho docente, para as relações que se configuram entre professores e alunos. Para este movimento, pretende-se através de uma abordagem qualitativa de cunho exploratório, usufruir de técnicas de investigação, a saber questionários e entrevistas semiestruturadas, para coletar informações de alunos e professores visando subsidiar uma análise das consequências do fenômeno tecnológico na realidade escolar, análise que se fundamentará a partir do referencial teórico do materialismo histórico dialético. A referida pesquisa será realizada em duas escolas estaduais da região de Joinville com alunos e professores do 3º ano do ensino médio, escolas localizadas em regiões distintas da cidade e certamente com características também distintas, contraste que interessa comparativamente à pesquisa. Diante de todas estas considerações uma aproximação com diversos trabalhos proporcionados pelo balanço de produções possibilitou o reconhecimento da insuficiência de pesquisas relacionadas ao tema especifico. Utilizou-se para este procedimento o catálogo de teses e dissertações da Capes delimitando nesta fonte as pesquisas realizadas entre os anos de 2014 a 2018 e estabelecendo, após diversas tentativas, os descritores de tecnologias, educação, trabalho docente e ensino médio. Importante salientar que os resultados, independentemente dos descritores anteriormente utilizados, não produziram após detalhada leitura dos resumos um número significativo de trabalhos que estabelecessem conexão com o tema a ser pesquisado. Posteriormente à leitura dos 20 primeiros resumos, produtos da referida busca, constatou-se apenas 1 trabalho que apresentasse características análogas ao tema pretendido, entretanto a supracitada dissertação estava embasada em um referencial fenomenológico e objetivava reconhecer os procedimentos pedagógicos dos docentes ligados às tecnologias digitais.

Base nacional comum curricular e educação infantil: diálogos entre os campos de experiências e as artes

  • Vitor Alves, G, vitoralves@sed.sc.gov.br
  • Berenice Rocha Zabbot Garcia, Dr(a), berenice.rocha@univille.br
  • Sílvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Infantil, Base Nacional Curricular Comum, Campos de Experiências

A Base Nacional Curricular Comum - BNCC, legitimada no ano de 2017, é um documento norteador do Ministério da Educação - MEC, que estabelece para cada etapa da Educação Básica o que é necessário ensinar e aprender em cada uma das áreas de conhecimento. Essa pesquisa tem tratado sobre a BNCC referente à Educação Infantil, especificamente na problematização entre as artes e os campos de experiências. Portanto, o objetivo é analisar como as artes estão inseridas nos campos de experiências da BNCC para a Educação Infantil, no sentido de compreender como os conceitos e abordagens metodológicas estão organizados e quais as inferências das artes nesse contexto. Como abordagem metodológica, adota-se a análise documental-bibliográfica, e como coleta de dados a BNCC, produções acadêmico-científicas do campo das artes (estado da arte), e autores que dialogam com as artes e a Educação Infantil. A partir de uma primeira leitura flutuante da BNCC, alguns dados preliminares nos apontam indícios de que os pressupostos conceituais e metodológicos presentes na BNCC – Educação Infantil, não estão claros com relação às artes inseridas nos campos de experiências e possuem fragilidades em sua organização. No percurso desse estudo/pesquisa estão sendo analisados alguns dos principais conceitos trazidos por autores que tem se dedicado as artes: Duarte Jr (2010); Larrosa (2017); Meira (2010). E na Educação Infantil: Kohan (2004); Pillotto (2010); Rangel (2012), entre outros, verificando pontos convergentes e divergentes relacionados a BNCC. Conclui-se até o momento que um documento oficial precisa ser problematizado para que se possa compreender de forma significativa, como a educação, em especial das/com crianças é um processo que requer diálogo, acolhimento, ou seja, um olhar ampliado, afetivo e sensível.

Apoio / Parcerias: Pesquisador bolsista PATRI/UNIVILLE

BLOGS DIFUSORES DE EXPERIÊNCIAS DE LEITURA NO CIBERESPAÇO

  • Luana Seidel, Graduando, luanaseidelseidel@hotmail.com
  • TAIZA MARA RAUEN MORAES, Dr(a), moraes.taiza@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Blog, Leitura, Intersecção de linguagens

O subprojeto Blogs difusores de experiências de leitura no ciberespaço, vinculado ao projeto Deslocamentos de Linguagens e Interfaces Culturais I é decorrente de pesquisas articuladas numa intersecção entre ensino/pesquisa/extensão desenvolvidas nos blogs Poéticas Tecnológicas e Imbricamentos de Linguagens, cujo objetivo é disseminar resultados de experimentos de leitura sobre intersecções de linguagens e do literário no ciberespaço. Segundo Levy (1996), a virtualização do texto e da leitura na web atualizam diferentes memórias, que se organizam em dois grupos. O primeiro constituído por reservas documentais, dados que asseguram um endereço e redes de indicadores, e o segundo composto pelas organizações “seletivas e subjetivas do estoque”. Portanto, o blog se constitui como um espaço que instaura experimentos para abordagens de estudos literários, de leitura e de registros dessas leituras partilháveis em grupo e pela web gerando potencialmente uma rede ilimitada de trocas. A leitura transforma-se num jogo que movimenta imagem / texto/ sons e promove uma interação inter e intratextual geradora de um fluxo contínuo de criação, no qual o leitor intercambia papéis, ora lê, ora posta seus registros. As postagens nos blogs poéticas tecnológicas e Imbricamentos de linguagens tem sinalizado que leituras do literário e resenhas críticas de livros de pensadores sobre linguagens partilhadas na web rompem as fronteiras institucionais e promovem diálogos entre textos literários, visuais, jornalísticos/críticos e históricos. O Caderno Literando, produzido no curso de Letras desde 2014, mobiliza olhares críticos sobre o literário e divulga as produções autorais. Os resultados indicam autonomia leitora/produtora por parte dos sujeitos envolvidos nas propostas construídas coletivamente. Os conceitos sustentadores das discussões Santaella (2005,2007, 2008), Lévy (1996, 2003), Foucault (1992,1999), Merleau-Ponty(2007), Barthes(1989), Gadamer(2009) Harvey (2000), Manovich (2009), Rancière (2005) e Bakhtin (2008).

Caminho Curto - Vivências de Ensino, Pesquisa e Extensão na Promoção da Cidadania

  • Jonathan Prateat, MSc, j.prateat@univille.br
  • Vitória Caroline Rocha de Oliveira, Graduando, c.2v@hotmail.com
  • Sirlei de Souza, MSc, sirlei.souza@univille.br
  • Tales Vicenzi, MSc, talesvicenzi@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Quilombolas, História, Curricularização

O presente projeto vem ao encontro da necessidade do conhecimento e valorização de uma comunidade em Joinville (SC) cuja história remonta ao período da escravidão no Brasil e diz respeito ao estudo e compreensão das questões da territorialidade e cultura dos povos afrodescendentes às margens da sociedade em nossa cidade. São trabalhadas ações de ensino, pesquisa e extensão, tendo como ponto de partida a Comunidade Caminho Curto - ou Beco do Caminho Curto, no Distrito de Pirabeiraba desmembrando, ao longo do projeto, atividades para outros espaços ocupados pela população afrodescendente na cidade.

Caminho Curto: vivências de ensino, pesquisa e extensão na promoção da cidadania.

  • Andrew Bernardo Corrêa, Graduando, andrew-musica@hotmail.com
  • Tales Vicenzi, MSc, talesvicenzi@gmail.com
  • Sirlei de Souza, MSc, professorasirlei@gmail.com
  • Jonathan Prateat, MSc, j.prateat@univille.br
  • Tales Vicenzi, MSc, talesvicenzi@gmail.com

Univille, Univille, Joinville

Palavras-chave: Cidadania, Educação étnico-racial, História de Joinville

O presente projeto vem ao encontro da necessidade do conhecimento e da valorização de uma comunidade em Joinville (SC) cuja história remonta ao período da escravidão no Brasil e diz respeito ao estudo e à compreensão das questões da territorialidade e cultura dos povos afrodescendentes às margens da sociedade em nossa cidade. Serão trabalhadas ações de ensino, pesquisa e extensão, tendo como ponto de partida a Comunidade Caminho Curto, ou Beco do Caminho Curto, no Distrito de Pirabeiraba, desmembrando, ao longo do projeto, atividades para outros espaços ocupados pela população afrodescendente na cidade. Joinville, tanto em sua historiografia quanto na fala de seus governantes e na mídia local, negligenciou a presença das populações afrodescendentes na construção da história da cidade, mantendo à margem uma rica contribuição para a cultura e identidade local. A cidade, foi calcada com base em representações sociais que se direcionavam à concepção de uma cidade de alemães, célebres trabalhadores europeus que a conduziram à prosperidade. Nesse aspecto, o projeto almeja articular ações e promover o conhecimento dentro do município sobre a historicidade negra em Joinville, tendo como foco o Beco do Caminho Curto. Engajando ações para a promoção social, através da colaboração entre direitos humanos, qualidade de vida, infraestrutura e suporte governamental.

Casas Assombradas, Imagens e Memórias: o patrimônio edificado na cidade de Paranaguá - PR

  • Louine Henrieth Moura Correia, G, louinedemoura@gmail.com
  • Nadja de Carvalho Lamas, Dr(a), nadja.carvalho@univille.br

Palavras-chave: Patrimônio, Paranaguá Imagem, Memória

Este trabalho é o resultado parcial de minha dissertação de conclusão de curso do programa pós-graduação strictu-sensu, Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da Universidade da Região de Joinville, na linha de pesquisa Patrimônio, Memória e Linguagem. Esta pesquisa tem como objetivo investigar as sobrevivências culturais e imagéticas contidas nas edificações patrimonializadas na cidade de Paranaguá, situada no litoral paranaense. A cidade completou em julho deste ano 370 anos, mas sua origem remonta as últimas quarenta décadas do século XVI (1560-1600). Como parnanguara, nascida e criada, a vivência com os bens patrimonializados da cidade sempre foi muito distante, como acontece com a maior parte da população. O acesso a esses bens é deficitário e com a falta de políticas públicas para a apropriação e ressignificação desses espaços, a relação com esses bens não é construída, por consequência essas edificações acabam sendo abandonadas. Mas será possível que o próprio cidadão, através da experiência sensível, é capaz de construir outras relações com a cidade, tecidas através da memória imagética? Nessa pesquisa, busca-se um olhar diferenciado a essas edificações, um olhar orgânico e dinâmico, analisando e fazendo uma decapagem nas camadas impressas pelo tempo nas diferentes edificações, investigando assim as memórias contidas ali. Para isso usamos o método da montagem de imagens a partir da obra Atlas Mnemosyne de Aby Warburg, que consiste na construção de quadros sinópticos anacrônicos, de conjuntos de imagens de diferentes épocas e lugares, mas, com memórias compartilhadas. Através dos quadros sinópticos foi possível analisar as imagens e investigar a memória imagética e cultural contidas nas paredes das construções. Nos quadros construídos na presente pesquisa, o fio que uniu as imagens coletadas foi a memória. Os autores escolhidos para pensarmos as principais problemáticas apresentadas na pesquisa, trabalham com temas como memória, imagem, patrimônio e cidade. Autores como Georges Didi-Huberman, Giulio Carlos Argan, Françoise Choay, Henri Bergson e Aby Warburg, nos deram o aporte teórico necessário para essa investigação.

Concepção de desenvolvimento infantil difundida pelo núcleo ciência pela infâcia/ FMCSV: que infância defendem?

  • Vanessa Giovanella, E, vanessa_giovanella01@yahoo.com.br
  • Rosânia Campos, Dr(a), zana.c2001@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Educação Infantil, Políticas Públicas para Educação Infantil, Relação Público-Privado

A pesquisa “O desenvolvimento infantil: o que indicam os documentos produzidos pelo Núcleo Ciência pela Infância da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMCSV)” está inserida na linha de pesquisa em Políticas e Práticas Educativas do Programa de Pós-graduação - Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE e faz parte do Projeto guarda-chuva do Grupo de pesquisas em Políticas e Práticas Educativas para Educação e Infância – GPPEI. O objetivo dessa investigação é analisar qual a base epistemológica que fundamenta a concepção de desenvolvimento infantil que defendida e difundida pela Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal (FMSCV), por meio de seu Núcleo Ciência pela Infância. Essa investigação é justificativa, tendo em vista que, em pesquisas anteriores essa fundação apareceu como um aparelho privado de hegemonia, fato que parece ter repercussões na elaboração de políticas para educação infantil no país. Desse modo, via análise documental se objetiva compreender os suportes teóricos que ao definirem uma concepção de desenvolvimento acabam indicando um modo de educação, tanto para as famílias quanto para as instituições educativas. Inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica no banco de teses e dissertações do portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, buscando identificar pesquisas já existentes sobre a temática em questão, esse processo esta em andamento, sendo que após será realizado a produção de dados por meio de análises dos documentos disponibilizados no site da Fundação. A metodologia utilizada será a pesquisa documental, o que inclui a análise dos materiais publicados no acervo digital do site oficial da FMCSV, especificadamente no Núcleo “Ciência pela Infância”, que tenham relações com o desenvolvimento infantil buscando contemplar também, quem são os autores que produzem os documentos, o que produzem e qual a concepção ou as concepções defendidas. Os dados coletados serão organizados a partir de categorias de análise e elaborados da própria empiria. Posteriormente serão analisados através da aproximação da Análise Crítica de Discurso de FAIRCLOUGH (2001), sendo que o referencial teórico adotado inclui autores cuja matriz epistemológica seja o Materialismo Histórico dialético.

Criativamente - Laboratórios de Criatividade

  • Fernanda Pozza da Costa, MSc, fernanda.costa@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: criatividade, expressão pessoal , inclusão

O projeto FAEG, intitulado Criativamente, foi proposto considerando-se o desnível social e financeiro que tem como consequência a diversidade instrucional presente em grande parte dos educandos da Univille. Com isso, buscou-se estimular o desenvolvimento do potencial expressivo e criativo, além de propiciar processos inclusivos a partir de atividades em Laboratórios de Criatividade, destinados aos estudantes da Univille, especificamente dos cursos de Design, Fotografia Arquitetura e Urbanismo, Publicidade e Propaganda e Artes Visuais. A partir da vivência em sala de aula, a autora do projeto percebeu necessidades latentes que dificultam um melhor desempenho do aluno em processos, tais como: interpretação e construção de elementos sígnicos, expressividade de maneira criativa, visando a elaboração e desenvolvimento de propostas coesas. O Criativamente, então, aliou esses elementos e incluiu a percepção da cultura visual presente em seu entorno e a utilização desse material como referencial no exercício da criatividade, tanto em termos de expressão gráfica, como em propostas alternativas. Por meio de propostas prático-reflexivas, o projeto objetivou estimular o desenvolvimento do potencial expressivo e criativo dos participantes, além de propiciar processos inclusivos. O conteúdo foi organizado em sete Módulos com abordagens específicas, compreendendo atividades como: exercícios de olhar e perceber o entorno; propostas de produção prática a partir das observações empreendidas; atividades de desconstrução e reconstrução da forma; leitura, releitura a partir de imagens e textos; exercícios de leitura, interpretação crítica e criação nas diferentes linguagens; proposição de desafios que exercitem o pensamento lógico e divergente e a rapidez na solução de problemas, de maneira criativa, reflexiva e coesa. Após o encerramento do Criativamente, realizou-se uma pesquisa junto aos participantes e obteve-se uma boa avaliação do projeto, e o reconhecimento, por parte dos participantes, dos benefícios obtidos com sua participação nos laboratórios de Criatividade. Como conclusão do projeto, destaca-se que as metas pontuadas inicialmente foram parcialmente atendidas, uma vez que o número de alunos visado não foi atingido. E, embora o proposto em termos quantitativos não tenha sido atingido, os resultados qualitativos das participações ficaram acima da expectativa. Os alunos que se fizeram presentes perceberam como importante seu desempenho e também depuseram favoravelmente à execução de atividades desta natureza (que carecem sobremaneira nos cursos regulares de graduação). Foi realizada uma avaliação do projeto junto aos participantes e estes colocaram que os conhecimentos e conteúdos trabalhados enriqueceram o seu repertório e certamente irão contribuir para um melhor desempenho nas suas atividades acadêmicas e profissionais.

Desafios de um patrimônio: o caso da Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça

  • Beatriz Rengel, G, rengelbeatriz@gmail.com
  • Euler Renato Westphal , Dr(a), eulerwestphal@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio Cultural, Memória , Preservação

Objetiva-se nesse trabalho discutir as dificuldades e os desafios encontrados por aqueles que trabalham, cuidam e tem um imóvel tombado pelo IPHAN em seu cotidiano. Aqui o olhar é voltado para a Igreja Matriz Nossa Senhora da Graça, uma igreja de 352 anos, localizada no Centro Histórico da cidade de São Francisco do Sul, Santa Catarina. A igreja tornou-se paróquia no ano de 1665, mas antes dessa data já existia como capela. Por sua antiguidade e importância para a história local, a igreja carrega significados e memórias para a comunidade, que como forma de proteção foi tombada em 1985, juntamente com outros 400 imóveis que compõe o Centro Histórico, e desde sua concepção sofre com a ação do tempo e do homem. Para a realização dessa pesquisa utilizou-se de observações de campo, durante sete meses e entrevistas com base na metodologia da história oral com pessoas que trabalham e fazem parte da comunidade católica (toda a pesquisa se fez após o projeto ser aprovado pelo Comitê de Ética). A partir disso, observou-se as dificuldades para a manutenção de um prédio tombado, desde mão-de-obra, trabalhos básicos de limpeza, restauração, arrecadação de dinheiro, autonomia de proprietário, diversas ações que são necessárias para a preservação e a conservação do local. Ao ter um bem tombado, no caso um imóvel, este ganha novos significados e a partir disso, não podem ser reformados, alterados, ou feita qualquer manutenção sem a aprovação do IPHAN, isso dificulta o proprietário que reside, transformando manutenções em restaurações. Consequentemente, viver em um espaço tombado gera enfrentamentos e em muitas vezes o número de evasão é alto. Em São Francisco do Sul, é perceptível como as pessoas saem do Centro Histórico e se deslocam para outras áreas sem a atuação do IPHAN, sem ser uma propriedade protegida. Ter um imóvel tombado é ter uma parte da história do bairro, da cidade preservada, mas com essa história se agregam as dificuldades de manutenção, preservação e vivência em um espaço que é seu, mas ao mesmo tempo compartilha a guarda com o IPHAN. Como superar as dificuldades e manter o melhor possível um patrimônio? Quais melhores formas de se manter um bem tombado e ativo? Como viver e conviver com esses desafios?

Educação em Direitos Humanos: os desafios da implantação do Pacto na Univille

  • Luciana Vicente, Graduando, luciana.vicentejj@gmail.com
  • Daniela Mafra, Graduando, danielamafra@hotmail.com
  • Fernanda Brandão Lapa, Dr(a), flapa@idd.org.br
  • Claudio Melquiades Medeiros, Dr(a), med@terra.com.br
  • Sirlei de Souza, MSc, professorasirlei@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos, Pacto Universitário, Comunicação

O objetivo desse estudo é problematizar os desafios para a implantação da Educação em Direitos Humanos no ensino superior especialmente na Universidade da Região de Joinville – Univille, discutindo sobretudo temas como a superação da violência, do preconceito, discriminação e racismo, da xenofobia e homofobia e a promoção da diversidade. Tais desafios estão contidos na discussão da implementação das diretrizes nacionais para educação em Direitos Humanos (Leis nos 9.131, de 24 de novembro de 1995, e 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com fundamento no Parecer CNE/CP nº 8/2012, homologado por Despacho do Senhor Ministro de Estado da Educação, publicado no DOU de 30 de maio de 2012). Inicialmente trataremos da criação do Pacto Universitário pela Promoção do Respeito a Diversidade, da Cultura da Paz e dos Direitos Humanos, iniciativa feita em conjunto pelo Ministério da Educação e Ministério da Justiça e Cidadania para promoção da educação em Direitos Humanos dentro das Instituições de Ensino Superior (IES). A Univille sediou no dia 17 de agosto de 2017 o lançamento estadual do Pacto em Santa Catarina, sendo ela a primeira universidade de Santa Catarina a aderir ao Pacto. Em seguida abordaremos os métodos utilizados para a implantação do Pacto na Univille que culminou com a criação do Comitê de Educação em Direitos Humanos-CEDH. A decisão do Comitê foi priorizar a comunicação na universidade como um espaço privilegiado para a sensibilização da Educação em Direitos Humanos com as temáticas: racismo, machismo, sexismo e homofobia. Por fim abordaremos os desafios que tivemos em implementar assuntos tão complexos num ambiente universitário repleto de diferenças culturais e sociais.

Educação Infantil e a Relação Público e Privado: A política de conveniamento nas capitais do Sul do Brasil

  • Louise de Villa Lenser, G, louisevillagaston@gmail.co
  • Rosânia Campos, Graduando, zana.c2001@gmail.com

Palavras-chave: Políticas para Educação Infantil, Educação Infantil, Relação público - privado

O presente trabalho faz parte de uma pesquisa vinculada ao Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas Educativas para Educação e Infância – GPPEI/PPGE/Univille que discute a “A Relação Público e Privado e suas repercussões na Educação Infantil” (2017-2020). Para essa comunicação, resolvemos apresentar um recorte da pesquisa, o qual tem por objetivo analisar os dados referentes as matrículas conveniadas nas capitais dos estados da região sul. A justificativa dessa investigação reside no fato de que, em pesquisas anteriores realizada no estado de Santa Catarina, se observou que, para atender a lei de obrigatoriedade de matrícula aos 4 anos, muitas cidades optaram em realizar conveniamento com instituições privadas com fins lucrativos e sem fins lucrativos. Esse fato suscitou o objetivo indicado acima, afinal seria essa uma estratégia apenas do estado de Santa Catarina, ou seria uma estratégia também adotada por outros estados. A escolha das capitais é justificada pelo fato de serem as cidades com maior número de matrículas na educação infantil nos respectivos estados. Para construção dos dados, foi realizada análise dos relatórios disponíveis no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no qual indica as instituições conveniadas em 2018. O processo de análise dos obtidos está em andamento, mas já é possível observar que há uma vasta quantidade de instituições que fazem parte desta parceria com o governo, o que parece indicar que “o processo de conveniamento se tornou parte da gestão da educação infantil, ou seja, atualmente no Brasil, essa prática é adotada por praticamente todos os municípios, de modo especial, pelos grandes municípios urbanos” (CAMPOS, 2015, 2016).

ENSINO MÉDIO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL: SENTIDOS E SIGNIFICADOS NA PERSPECTIVA DOCENTE

  • Daniel de Souza França, G, danielsfranca@hotmail.com
  • JANE MERY RICHTER VOIGT, Dr(a), jane.mery@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Políticas educativas, Currículo, Ensino médio

O presente estudo, vinculado ao grupo de pesquisa Gecdote (Grupo de Estudos Curriculares, Docência e Tecnologias) e à linha de pesquisa de Políticas e Práticas Educativas do programa de mestrado em Educação da UNIVILLE, discute algumas implicações derivadas da política pública de reformulação do Ensino Médio introduzida pela Lei n. 13.415/2017. De forma geral, esta nova lei introduz a política de fomento ao Ensino Médio em Tempo Integral nas escolas de Ensino Médio de todo o Brasil; reorganiza o currículo escolar com apoio da Base Nacional Comum Curricular; e possibilita a introdução de conteúdo técnico profissional ao currículo. O estado de Santa Catarina iniciou a implementação desta reformulação, em 2017, com 15 instituições. A presente pesquisa procura refletir sobre aspectos relacionados ao currículo do Ensino Médio como construção histórica e o resultado de uma disputa ideológica, no sentido de controle dos conteúdos e valores contemplados pelo currículo bem como pelos fins para quais ele funciona. A fundamentação teórica para a discussão se apoia em Apple (2008, 2011) e Sacristán (1996, 2008) no campo do currículo; Dayrell e Carrano (2014), em juventude; e Corrochano (2014) no campo de escola-trabalho. Por meio de um estudo de caso de cunho qualitativo, ancorado em Yin (2001) e Lüdke e André (2006), procurou-se desvelar os sentidos e significados atribuídos pelos professores ao programa de Ensino Médio Integral em Tempo Integral, com especial atenção aos aspectos relacionados à elaboração dos conteúdos do currículo em tempo integral. Após um estudo bibliográfico exploratório e visitas à instituição escolar de Ensino Médio da rede pública, escolhida para o estudo de caso, a coleta de dados foi feita por meio de entrevistas semiestruturadas com quatro professores envolvidos no programa. A análise de conteúdo foi feita por meio da técnica intitulada Núcleos de Significação, ancorada na psicologia sócio-histórica. A análise das entrevistas mostra que os professores compreendem o Ensino Médio Integral em Tempo Integral não apenas como a extensão do tempo na escola, mas como uma oportunidade de educação integral, que contemple todos os aspectos do desenvolvimento do jovem, entretanto o aumento da carga horária é um impeditivo para muitos alunos que precisam/querem trabalhar. Além disto, a distinção entre preparação para a vida e para o trabalho é bastante marcada em suas falas, salientando o conceito de preparação para o trabalho como treinamento de função específica e não como compreensão científica dos processos produtivos.

Apoio / Parcerias: Gerência Regional de Educação (Gered) de Joinville-SC

ESTADO DO CONHECIMENTO: PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE A CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA CURRICULAR E O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

  • Leiri Aparecida Ratti, E, leiri.r@gmail.com
  • JANE MERY RICHTER VOIGT, Dr(a), jane.mery@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Estado do Conhecimento, Autonomia Curricular, Projeto Político Pedagógico

Esta comunicação tem como objetivo apresentar resultados de uma pesquisa do tipo Estado do Conhecimento sobre a produção acadêmica do tema: a construção da autonomia curricular no processo de discussão do projeto político pedagógico da escola de educação básica. A problemática inicial que nos mobilizou para a pesquisa foi: Como estão as pesquisas acadêmicas sobre a construção da autonomia curricular a partir de discussões coletivas na readequação do projeto político pedagógico nas escolas de educação básica? Para responder a esta questão, a investigação, de cunho qualitativo, desenvolveu-se por meio da pesquisa do tipo Estado do Conhecimento que permite mapear e identificar os objetos pesquisados e os objetivos de relevância em cada produção. Os aportes teóricos que fundamentaram a análise dos dados foram: Morgado (2003, 2004, 2011), Veiga Neto (2004), Morgado e Martins (2008), Neto (2004), Lüdke e André (1986), Sacristán (1998), Ilma Veiga (1998), Gatti e André (2010), Bardin (1977) e Morosini (2015). Por ser uma pesquisa documental, foi realizada busca sobre o tema no Portal de Periódicos e do Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior – CAPES e nos Periódicos Acadêmicos do Portal Scientific Eletronic Library Online – SciELO. A pesquisa consistiu, no primeiro momento, na seleção das produções com leitura e análise dos títulos, resumos, palavras-chave, discussões, e permitiu analisar como as pesquisas acadêmicas contemplam a construção da autonomia curricular dos professores no processo de readequação do Projeto Político Pedagógico. A análise e a interpretação dos dados são tarefas nucleares no campo da investigação. O trabalho irá potencializar pesquisas e discussões sobre a construção da autonomia curricular nas discussões do projeto político pedagógico, conceitos e vinculação. Traz uma oportunidade de refletir as novas políticas curriculares propostas e a construção da autonomia curricular nas escolas. A análise dos documentos revela fragilidades na construção coletiva do Projeto Político Pedagógico, documento que organiza o cotidiano escolar e, no qual, pode se protagonizar a autonomia escolar. As dificuldades vão desde a burocracia do sistema até a falta de apoio pedagógico, conhecimento e autonomia para a construção do projeto As análises indicaram que, mesmo com uma ampla discussão em nível nacional e o momento de transição que a educação vive por meio do processo de descentralização promovido pelas políticas curriculares, o conceito de autonomia curricular no processo de construção do projeto político pedagógico ainda é pouco abordado nas pesquisas brasileiras.

Experiências Sensíveis na Terceira Idade

  • Wesley Sandro Geraldo, Graduando, wesleysandrotrb@gmail.com
  • Rita de Cássia Fraga da Costa, G, ritadacosta1@hotmail.com
  • Silvia Sell Duarte Pillotto, Dr(a), pillotto0@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação, Experiências Sensíveis, Terceira Idade

A pesquisa ‘Experiências sensíveis na terceira idade’ está sendo desenvolvida integrada ao projeto de pesquisa ‘Educação, Experiência e Sensibilidade nas Práticas Educativas – EDUSENPE’ e conversa com a pesquisa ‘Artesania: formação cultural, construções identitárias e experiências sensíveis na terceira idade’, ambas vinculadas ao Núcleo de Pesquisa em Arte na Educação – NUPAE. O estudo visa investigar em dissertações, teses e periódicos como é tratada a experiência sensível no contexto da terceira idade, a partir da seguinte questão problema: De que modo o Estado da Arte, no levantamento das teorias dos últimos três anos, apresenta a relação da experiência sensível no contexto da terceira idade? Adotamos a pesquisa bibliográfica como abordagem metodológica, somada às contribuições teóricas em metodologia, com Gil (2008), na educação, com Freire (2015; 2016), para a terceira idade, Bosi (1994) e Almeida (1998); experiências sensíveis, com Duarte Jr. (2010), Larrosa (2016) e Meira (2014). Configurada como uma pesquisa qualitativa, a revisão literária tem usado como base o Banco de Teses e Dissertações da Plataforma Sucupira (CAPES) e o Banco de Teses da Plataforma CAPES e a base Scielo, bem como as produções realizadas no NUPAE. Para refinar a pesquisa, o levantamento do estado da arte seguiu as seguintes etapas: definição dos descritores; refinamento dos resultados entre teses e dissertações; busca e seleção na base por título, no período dos últimos dez anos (2008 a 2018); opção pelas Ciências Humanas como grande área de conhecimento; eleição da Educação como área de conhecimento; seleção pela leitura dos resumos dos primeiros 40 títulos por grupos de descritores pesquisados; análise da busca e seus resultados. Entre os descritores utilizados, primeiro, empregamos o grupo de palavras-chave desta pesquisa: ‘terceira idade’ e ‘experiências sensíveis’. Na sequência, esperamos comparar os resultados obtidos quando refinarmos os dados da busca, indicando a Educação como área de avaliação, área de concentração e nome do programa, nas plataformas de teses e dissertações da CAPES. Como resultado parcial, verificou-se que as experiências sensíveis na terceira idade têm sido pouco abordadas no campo da educação e como construções identitárias.

Apoio / Parcerias: Bolsista Art.170

Exposição “1968 - 2018: Citações…”: uma experiência de ensino e pesquisa insterinstitucional

  • Eloyse Caroline Davet , Graduando, eloysecdavet@gmail.com
  • Jaqueline de Jesus Hoiça, Graduando, jaquehoica@gmail.com
  • Arselle de Andrade da Fontoura, MSc, arselle.fontoura@gmail.com
  • Dilney Fermino Cunha, E, dilney_cunha@hotmail.com
  • Rodrigo Boçoen, MSc, rbocoen@yahoo.com.br
  • Fernando Cesar Sossai, Dr(a), fernandosossai@gmail.com
  • Ilanil Coelho, Dr(a), ilanilcoellho@gmail.com

Palavras-chave: Exposição , Ditadura, História

Esta comunicação tem como objetivo apresentar uma experiência de ensino e pesquisa a partir da exposição “1968 - 2018: Citações…”. No ano de 2018, como parte das comemorações dos cinquenta anos do curso de História da Univille e dez do Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade foi proposta a exposição intitulada “1968 - 2018: Citações…”, resultante de uma experiência interinstitucional entre o Arquivo Histórico de Joinville (AHJ) e a disciplina de História do Brasil III ministrada para o 4º ano do curso de licenciatura em História da Univille. Lançada durante o XVII Encontro Estadual de História ANPUH-SC, realizado na Univille, a exposição esteve em exibição entre os meses de agosto e setembro de 2018, e teve como proposta suscitar reflexões e debates sobre a história do Brasil no tempo presente, a partir, especialmente, de citações de pessoas que enunciaram ou deixaram registros de suas opiniões, posições e avaliações sobre os conturbados acontecimentos na democracia brasileira que vivenciaram. A partir de periódicos disponíveis no AHJ, foram selecionadas cinquenta citações de diferentes autores ilustres, ou pessoas comuns, que abordavam temas relativos às “utopias democráticas” e “utopias autoritárias” vividas nesse período de cinquenta anos de história. Para expor essas citações, foi empregada a técnica do lambe-lambe, escolhida propositalmente por melhor comunicar o conceito da exposição. Os lambes foram, e ainda são, muito utilizados pelos movimentos de resistência como meio de comunicação com a comunidade ao entorno. Desta forma, foram afixados lambes em pilastras, paredes e lugares de grande circulação no campus da universidade. Além disso, foram selecionadas nove citações para serem impressas em forma de faixas e dispostas em lugares de destaque, completando a exposição. O segundo passo da proposta da exposição foi acompanhar a recepção da comunidade através de registros fotográficos e acompanhamento das redes sociais. A exposição teve grande repercussão dentro da comunidade acadêmica frequentadora dos espaços pertinentes à Univille, demonstrando que existem permanências e questões que suscitam o diálogo e o debate.

Apoio / Parcerias: Arquivo Histórico de Joinville-AHJ

Grupo de Leitura e Contação: a literatura, a oralidade e o faz-de-conta

  • Isabela Giacomini, Graduando, isabela.giacomini@hotmail.com
  • Alcione Pauli, E, prolij@univille.br
  • Gabrielly Pazetto, Graduando, prolij@univille.br
  • Lara Cristina Victor, Graduando, prolij@univille.br
  • Berenice Rocha Zabbot Garcia, Dr(a), berenice.rocha@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Oralidade, Contação de histórias, Discussão literária

O homem é constituído pela sua linguagem e pela palavra. Esta, em um primeiro momento acontece apenas no âmbito da oralidade e aos poucos, pela influência do processo de alfabetização, vai se tornando cada vez mais escrita. No entanto, é na e pela oralidade que as relações alteritárias são formuladas. A oralidade está muito além do diálogo, ela requer empatia, linguagem corporal e inspiração e é por meio dela que há a possibilidade de recontar, recriar, revisitar e transformar as narrativas, como afirma Ângela Barcellos Café. Nesse sentido, o Programa Institucional de Literatura Infantil Juvenil da Univille (PROLIJ), que tem como objetivo promover a reflexão de “como”, de o “que”, “para quem”, “por que” e “para quê” ler, realiza uma ação para fomentar a questão da oralidade por meio da contação de histórias desde 2015- possibilitando que acadêmicos e funcionários da instituição, assim como a comunidade externa, tenham momentos para transmitir as histórias por meio da palavra falada, mobilizando o imaginário dos ouvintes. Essa proposta funciona através de encontros quinzenais com contadores voluntários, que, ao longo do processo de escolha das narrativas, desenvolvem leituras e discussões das impressões literárias para então ocorrer a performance leitora e a escolha de estratégias de como narrar as obras pesquisadas. Os encontros do primeiro semestre do ano se destinaram à familiarização com o ato de contar histórias e ao processo de escolher o texto a ser transmitido, para então, no segundo semestre, a atuação acontecer em espaços da própria universidade e da comunidade externa, como escolas, centros de educação infantil e locais de educação informal. O Grupo de Leitura e Contação de Histórias atua nas contações para todos os públicos-alvo, tendo atingido mais de oitocentas crianças e jovens. Durante os anos de sua realização muitos voluntários se envolveram e atualmente o grupo conta com oito membros assíduos nos encontros e nos momentos de contação.Todo ano novas escolas e instituições criam parcerias com o grupo, totalizando mais de trinta locais de atuação, visando levar para esses espaços a literatura de uma maneira não tão convencional, que era muito utilizada na antiguidade e na cultura indígena e que necessita de valorização nos dias atuais, já que é também uma forma de incentivar a leitura e de disseminá-la. O grupo, para além da leitura e da discussão literária, envereda-se no plano da oralidade e do faz-de-conta, levando-os para além da sala de aula e da universidade.

Apoio / Parcerias: Rede Municipal de Educação de Joinville

Guerra do Paraguai – representações do grande conflito do Prata em museus no exterior.

  • Jaqueline Hoiça, Graduando, jaquehoica@gmail.com
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Museu, Representações, Guerra do Paraguai

Esta comunicação visa apresentar o projeto de iniciação científica “Guerra do Paraguai – representações do grande conflito do Prata em museus no exterior”, que integra o projeto guarda-chuva “Museus e Espaços de Memória: representações, acervos e função social”, pertencente ao Grupo de Estudos Interdisciplinares de Patrimônio Cultural (GEIPAC) e ao Grupo de Estudos, Museus e Representações (GEMUR), da Universidade da Região de Joinville – Univille. Orientado pela professora Dr. Sandra P. L. C. Guedes, o projeto tem como objetivo identificar as representações existentes sobre a Guerra do Paraguai – conhecida também como Guerra da Tríplice Aliança – em museus no exterior. Nesse projeto, mais especificamente, em museus do Uruguai. Os museus selecionados foram o Museo Histórico Nacional e o Museo Histórico Cabildo, ambos localizados na cidade de Montevideo. Desde 2014, quando se comemorou os 150 anos da guerra, os olhares voltaram-se aos acontecimentos do conflito, e os museus e espaços de memória não ficaram de fora desse movimento. E é daí que surge o interesse em conhecer como o conflito está sendo representado nas exposições museológicas. A partir de uma visita de campo aos museus citados, estão sendo analisadas as representações que se têm sobre o conflito, sobre o envolvimento do Brasil e a participação dos brasileiros. As representações estão sendo verificadas e analisadas a partir das exposições e da historiografia uruguaia sobre o conflito. Isso porque o estudo das representações suscitadas acerca dos sujeitos envolvidos na guerra pode revelar os bastidores da luta entre os grupos pela conquista do seu espaço na história. Além disso, possibilita a reflexão e o entendimento das intencionalidades, dos interesses e objetivos ao se preferir dar enfoque a um ou mais lados do acontecimento em detrimento de outros, num processo de valorização e exclusão. As representações têm papel ativo na formação e legitimação das identidades culturais dos diferentes grupos, podendo ser consideradas agentes de intervenção direta nas práticas sociais. Desse modo o estudo propicia uma reflexão que contribui com a discussão acerca da função social dos museus, à luz da perspectiva da teoria das representações sociais.

Apoio / Parcerias: Bolsista art.170

Histórias Múltiplas de desamparo: o diagnóstico da Esclerose Múltipla na juventude

  • Gustavo Henrique Nart, Graduando, gustavo_nart@hotmail.com
  • Raquel Alvarenga Sena Venera, Dr(a), raquelsenavenera@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Tempo, História Oral de Vida, Juventudes

Este artigo nasce de reflexões da pesquisa em andamento intitulada “Biografias: lidando com a esclerose múltipla na juventude” que tem como objetivo investigar, de forma interdisciplinar, o “desamparo” em Histórias de Vidas narradas por jovens acometidos pela Esclerose Múltipla. Em especial, busca explorar a percepção de tempo e juventude como constructo social. A partir de oito histórias de vidas de jovens diagnosticados com Esclerose Múltipla, coletadas e organizadas com método História Oral de vida, o desafio é mapear como esses jovens se percebem na condição de jovens, ressignificam suas vidas e mudam a sua percepção temporal depois do diagnóstico. A consideração das ideias acerca do desamparo, em Freud (1926), da potencialização do indivíduo em Safatle (2016) e do fenômeno “presentismo” exposto por Hartog (2006), leva-nos a reflexão de como a ameaça de perdas de faculdades biológicas iminentes se desdobra na vida prática desses jovens em mudanças de sentidos de tempo.

Apoio / Parcerias: Univille; CNPq; UNIEDU; ProUni/MEC; Museu da Pessoa

Justiça e Memória: um estudo sobre a construção de “totens” em lugares de memória de crimes em Joinville

  • Valéria Peretti Köpsel, Graduando, kopselperetti@gmail.com
  • Luana de Carvalho Silva Gusso, Dr(a), lu_anacarvalho@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: patrimônio cultural, direitos fundamentais, memóriia

O estudo da memória ganhou grande importância no campo antropológico por conta da sua função de trazer a justiça às vítimas do passado e na sua participação na formação da identidade dos sujeitos. Intrinsicamente ligado à memória, surgem os “Lugares de Memória”, dentro dos quais enquadram-se o objeto da seguinte pesquisa, quais sejam os “Totens de Justiça”, que são encontrados em locais onde ocorreram acontecimentos violentos relacionados a crimes. Buscou-se descobrir qual a motivação para a realização dos Totens e, para tanto, utilizou-se de uma abordagem qualitativa e uma pesquisa exploratória, realizada através da identificação de Totens na cidade de Joinville, dos seus realizadores e suas respectivas narrativas. Além disto, foi realizada pesquisa bibliográfica. Foram localizados na cidade de Joinville, três Totens, sendo que conseguiu-se contatar os realizadores de apenas um, o qual consistia em uma bicicleta branca e uma cruz colocados no local onde ocorreu um acidente entre uma bicicleta e um carro dirigido por um homem embriagado, resultando na morte do ciclista. Tal marco foi colocado no local pela Associação Movimento Pedala Joinville, cujos responsáveis disponibilizaram-se a conversar com a pesquisadora. Após a entrevista, ficou evidenciado que se objetivava não deixar cair no esquecimento o ocorrido, além de o movimento consistir em uma reivindicação de conscientização e justiça. O movimento realizado pela Associação pode ser encontrado em diversas outras partes do mundo, sendo denominado “Ghost Bikes”. Assim como no caso estudado, tais bicicletas são colocadas nos locais de acidentes que envolvem ciclistas com o intuito de pedir conscientização e justiça. Por ter sido possível contatar apenas os realizadores de um dos Totens citados, não se pôde realizar uma análise mais aprofundada do fenômeno ora estudado. Entretanto, com base na entrevista realizada e nos demais casos que podem ser encontrados ao redor do mundo de “Ghost Bikes”, pode-se perceber que há uma tendência de expressar uma injustiça cometida e, conjuntamente, não deixar que tal injustiça caia no esquecimento.

Mamíferos Marinhos e sua utilização por povos pré-coloniais da Baía Babitonga

  • Tatiane Andaluzia Kuss da Silveira, Graduando, tatiane.andaluzia@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Mamíferos marinhos, sambaquis, Baía da Babitonga

No Brasil, temos a presença de 44 espécies de mamíferos marinhos, alguns residentes, outros que visitam nossas águas na época de reprodução. A região do complexo estuarino da Baía Babitonga que apresenta águas calmas que abrangem as cidades de Araquari, Balneário Barra do Sul, Itapoá, Garuva, Joinville e São Francisco do Sul abriga duas espécies residentes de cetáceos, a Toninha (Pontoporia blanvillei) e o Boto-cinza (Sotalia guianensis). Além desses dois pequenos cetáceos, também podemos citar a presença ocasional da Baleia Franca (Eubaleana australis), da Baleia-Minke-Anã (Balaenoptera autorostrata), do Boto-da-Tainha (Tursiops truncatus), do Leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens), do Lobo-marinho-subantártico (Arctcephalus tropicalis), do Lobo-marinho-antártico (Arctocephalus gazella) e da Foca-caranguejeira (Lobodon carcinophaga). Com os estudos realizados em sítios arqueológicos pré-coloniais da Baía Babitonga é possível citar a presença de outras espécies de mamíferos marinhos, os quais poderiam frequentar a região na época da construção dos sítios. Este trabalho possui como objetivo analisar, através da literatura, a ocorrência desses animais nos sítios arqueológicos já estudados na região da Baía Babitonga e comparar com as espécies que ocorrem atualmente nesta mesma região. Os resultados preliminares da pesquisa indicam que atualmente se tem registro de 17 sambaquis da Baía Babitonga que apresentaram registros de mamíferos marinhos, podendo ser encontrado vestígios em formato de artefato ou ecofato, tanto de odontocetos como de mysticetos. A produção de artefatos derivados desses animais se mostrou muito diversificada, indicando a relação desses animais com os sambaquianos que viveram na região.

Metodologia da História Oral: experiências e práticas

  • Roberto Montes Filho; Bruna Carolina de Souza, Graduando, fernandosossai@gmail.com
  • Ilanil Coelho, Dr(a), ilanilcoelho@gmail.com
  • Fernando Cesar Sossai, Dr(a), fernandosossai@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Metodologia da História Oral, Laboratório de História Oral da Univille, Entrevistas Orais

Tomando como referência o conjunto de trabalhos realizados pela equipe do Laboratório de História Oral da Univille (LHO/Univille), esta comunicação se propõe apresentar, na forma de pôster, experiências e práticas relacionadas à produção de entrevistas, particularmente aspectos teóricos e metodológicos envolvidos com a metodologia da História Oral. Tal metodologia, se caracteriza pela interação entre entrevistador e entrevistado ao redor de um tema de interesse comum ou de uma história de vida. Por intermédio de um roteiro previamente elaborado pelo entrevistador, o entrevistado é incentivado a narrar algumas de suas experiências sociais do passado e do presente. Nesse processo, emergem subjetividades, cujos sentidos são construídos durante a própria entrevista. No âmbito dessa metodologia, o LHO/Univille, vinculado ao curso de História e ao Mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade da Univille, é composto por um acervo de aproximadamente 650 entrevistas. Entre suas atividades, destaca-se a disponibilização gratuita de acervos, serviços de assessoria e empréstimo de tecnologias de informação e comunicação para realização de entrevistas orais (gravadores, câmeras fotográficas, filmadoras etc.). Nesse sentido, desenvolve atividades que articulam ensino, pesquisa e extensão e tem o compromisso de estimular, fomentar e desenvolver práticas didático-pedagógicas inovadoras valendo-se da História Oral. Considerando as experiências desenvolvidas no LHO/Univille nos dispomos a apresentar um relato sobre os recentes projetos e desenvolvidos nesse espaço com o intuito de contribuir com a produção acadêmica, bem como com a formação de profissionais sensíveis a metodologias interdisciplinares.

Apoio / Parcerias: Centro Memorial da Univille

Moluscos do sambaqui sob rocha Casa de Pedra, São Francisco do Sul/SC: mobilidade, ambiente, processos construtivo e funcional

  • Jéssica Ferreira, Graduando, jessferreira.f@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: malacofauna, sambaqui sob rocha Casa de Pedra, Baía da Babitonga

Desde de 2015 vem-se estudando um sambaqui peculiar localizado na Baía da Babitonga, uma região estuarina localizada no litoral sul do Brasil e caracterizada pelo grande acúmulo de sítios arqueológicos (ca. de 170 sambaquis). Este sítio arqueológico, nomeado por Sambaqui sob rocha Casa de Pedra, é considerado um dos sambaquis mais antigos da Babitonga (datado em 5.470 ± 30 anos A.P) e está entre os três sambaquis em grutas já registrados no litoral Brasileiro - uma ocorrência rara para esta cultura. Buscando entender os padrões de exploração da malacofauna pelos povos pré-coloniais e sua relação com a utilização da malacofauna nas estratégias de construção do sambaqui sob rocha, foram analisadas o material malacológico de 32 amostras de volume controlado (320 litros) provenientes destas escavações. Obteve-se, aproximadamente, 14.000 (NISP: +/- 25.000) indivíduos distribuídos em 17 espécies, ao qual destacam-se, Anomalocardia flexuosa, Ostrea sp., Phacoides pectinatus, Brachiodontes exustus, Mytella sp., Stramonita brasiliensis, Siratus sengalensis, Neritina virginea e Phrontis vibex. Foi possível verificar que o ambiente de coleta da maioria dos organismos volta-se às zonas de praias de baixa energia, ligado a áreas lagunares e estuarinas próximas à foz da baía nas quais é bem representada a espécie A. flexuosa. A presença de N. virgínea, Mytella sp. e ostreídeos remete a um ambiente praial de sedimento lodoso e B. exustus e S. brasiliensis, possivelmente, foram coletados em costões rochosos. A falta de evidências tafonômicos, como marcas de queima e quebra que caracterizem uso na alimentação de A. flexuosa, Ostrea sp e P. pectinatus remete à utilização, pelo menos em parte destas espécies, apenas como base para construção do sambaqui. Os mesmos não apresentam uma distribuição regular no sítio: áreas anexas às paredes são caracterizadas por maior predominância de ostreídeos enquanto que as demais regiões apresentam maior predominância de A. flexuosa. O maior grau de fragmentação das valvas na porção central do sítio pode remeter a maior pisoteamento – porém questiona-se se este processo pode ser resultado da ocupação destes grupos ou de agressões pós-ocupacionais ao longo de milhares de anos. Os dados apresentados neste estudo podem servir de subsídios para compreensão das atividades culturais desenvolvidas por estes grupos pretéritos.

MOVIMENTOS NEOCONSERVADORES NO CONTEXTO EDUCACIONAL BRASILEIRO: UMA ANÁLISE A PARTIR DA LEI 7.595/2018 DO MUNICÍPIO DE JARAGUÁ DO SUL

  • Maria Angela Nolli , E, maria.angelanolli@yahoo.com.br
  • Iana Gomes de Lima, Dr(a), iana_glima@yahoo.com.br
  • Marialva Moog Pinto, Dr(a), marialvamoog@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Movimentos conservadores, Gênero, Escola sem partido

O presente estudo está inserido na linha de pesquisa Políticas e Práticas Educativas do Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, e tem como objetivo analisar os discursos que resultaram na aprovação da lei 7.595/2018 do município de Jaraguá do Sul. Nos últimos anos, temos percebido uma série de projetos e leis que proíbem a discussão de gênero das escolas e ao que tudo indica inspirados por movimentos que tomaram força no país, como “Escola Sem Partido” ou “Escola Livre”. Assim, para compreender como as políticas educacionais são formuladas e implementadas em diferentes contextos, parte-se da análise do Ciclo de Políticas proposto por Stephen Ball, Richard Bowe e Anne Gold. O presente trabalho apoia-se em dois dos ciclos de políticas: contexto de influência (entendido, nesse estudo, como partidos políticos, governo e processo legislativo) e contexto da produção de texto (entendido como análise de textos, documentos e entrevistas, além da própria lei), uma vez que a pesquisa tem como objeto a análise do contexto de influência que culminou na aprovação da Lei Jaraguaense nº 7.595/2018. Para dar conta dos dois contextos, como procedimentos metodológicos, tem-se a realização de entrevistas com os vereadores proponentes da lei, a análise de vídeos das sessões de discussão e aprovação da lei em questão, bem como a análise de documentos e referenciais bibliográficos que tratam da onda conservadora pela qual vem passando a educação brasileira. Diante do exposto, tem-se a hipótese que com a pesquisa iremos nos deparar com forte influência da direita liberal e das demandas conservadoras, a qual desloca o discurso político do pluralismo sob o argumento de proteção à família, afastando a possibilidade da escola de contribuir para o pleno desenvolvimento das capacidades do indivíduo

Apoio / Parcerias: FAP/UNIVILLE

Museu Virtual da Univille

  • Alena Rizi Marmo Jahn, Dr(a), lemarmo@gmail.com
  • Fernando César Sossai, Dr(a), fernandosossai@gmail.col
  • Arselle de Andrade da Fontoura, MSc, arselle.fontoura@gmail.com
  • Éwerton de Oliveira Cerval, Graduando, ewerton.cercal@gmail.com
  • Antonio Viana Neves Junior, Graduando, antonioviana80@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Museu, Virtual, Univille

Em um mundo cada vez mais digital e integrado, os museus também se encontram face a desafios acerca da utilização dessa nova plataforma e novos meios de explorar e criar experiências dos diferentes públicos. Nesse âmbito concebeu-se a ideia de lançar uma plataforma própria da UNIVILLE, um museu virtual, visando a difusão do ensino, pesquisa e extensão, fomentando a criação de laços com a comunidade e região, com a colaboração entre professores e alunos do curso de Artes Visuais e de Licenciatura em História. Além disso, este espaço virtual em rede irá propiciar a experimentação com conteúdos históricos e artísticos, estimulando a interação, a convergência e a integração. Tal objetivo será constituído no lançamento de quatro ciberambientes: ambiente de exposição, ambiente de educação, ambiente de divulgação científica e um ambiente de patrimônios culturais da universidade. Como primeiro passo, realizamos um levantamento bibliográfico para fundamentação sobre museu virtual, bem como definição de termos e glossários, que servirão para nortear o projeto. Em um segundo momento, foi realizado pelos membros do projeto uma análise e classificação dos acervos disponíveis, sendo o acervo de gravuras do curso de Artes Visuais um dos primeiros componentes do futuro ambiente de exposição e, por isso, foi realizada uma atividade de digitalização deste material em resolução 4K (3840x2160 pixels). Como parte deste último processo, foi realizada uma pesquisa sobre os autores das obras, detalhando suas técnicas, participações em outras exposição e influência artística, para enriquecer o contato que o público terá com a imagem de suas obras. O próximo passo foi realizar um diálogo acerca de que tipo e quais as especificações da plataforma digital que usaremos como base. Em vista que um museu é público, para todos, inclusivo, se faz necessário também aproximar a parte técnica de uma filosofia mais dinâmica e abarcadora, a qual o software livre e gratuito corresponde as expectativas. Assim foram selecionados como produtos base o Omeka S, programa de catalogação de acervos, juntamente com o Open Exhibits, que será adaptado para as necessidades do Museu Virtual da UNIVILLE. Atualmente, o projeto encontra-se no estágio de implementação técnica e criação da identidade visual.

Neadh2: Dois anos na defesa dos Direitos Humanos

  • Sarah Francine Schreiner, E, sarahschreiner@univille.br
  • DÉBORA CRISTINA PEYERL , E, debora.peyerl@univille.br
  • EDUARDO SILVA, MSc, professor.edu.silva.filosofia@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Direitos Humanos, Legislação, Cidadania

O momento atual da humanidade que vivencia constantes crises (terrorismo, desigualdade social, desigualdade de gênero, fome, crise migratória, guerras civis) exigem uma constante revisão da aplicabilidade daquilo que se define por direitos humanos. Incluem-se como direitos humanos o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação. Todos merecem estes direitos, sem discriminação, porquanto os direitos humanos alinham-se às características inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição. O Núcleo de Estudos e Atividades em Direitos Humanos está há dois anos atuando no campus São Bento do Sul, atuando em 3 frentes, à saber, página no Facebook com publicações semanais, reunião quinzenal com estudantes e comunidade externa sobre Direitos Humanos e a divulgação através de eventos na comunidade. Foram inúmeras atividades que mobilizaram grupos distintos, de alunos do ensino médio a grupos expressivos e organizados da sociedade civil. O grupo pretende continuar atuando e crescendo nas suas atividades de extensão, almejando ampliar também para a pesquisa.

Apoio / Parcerias: Rede Feminina de Combate ao Câncer Secretaria Municipal de Educação de São Bento do Sul 23º Batalhão da Polícia Militar

O conceito de lacunas jurídicas na obra de Eugênio Bulygin e Carlos Alchourrón

  • Guilherme Vinícius Benevenutti, Graduando, guilhermebenev@gmail.com
  • Nestor Castilho Gomes, MSc, nestorcastilho@bh.adv.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Teoria do Direito, Lógica Deôntica, Lacunas jurídicas

O objetivo do trabalho é elucidar o conceito de lacuna desenvolvido pelos autores Eugênio Bulygin e Carlos Alchourrón, tendo como fonte principal a obra: Introduccíon a La Metodologia de Las Ciencias Jurídicas y Sociales. Os autores esboçam uma teoria geral do direito, baseada na aplicação de avanços teóricos obtidos em outros campos do conhecimento ao Direito, principalmente a lógica deôntica. Os Autores concluem que o Direito - que pertenceria a um terceiro grupo de ciências: as normativas – reúne elementos das ciências formais e das ciências empíricas. Portanto, possuiria tanto problemas empíricos quanto lógicos. Nos problemas empíricos inclui-se a ambiguidade da linguagem; nos lógicos inclui-se a sistematização do direito. Através do labor científico, os problemas lógicos podem ser identificados com precisão e solucionados definitivamente, à semelhança dos problemas matemáticos. Os conceitos de lacuna desenvolvidos pelos Autores inserem-se neste contexto, de sorte que temos dois grupos de lacunas: (i) aquelas que dizem respeito aos problemas empíricos, e; (ii) aquelas que dizem respeito aos problemas lógicos. No primeiro grupo temos: (i) as lacunas de conhecimento, que dizem respeito a falta de conhecimento acerca de um fenômeno empírico, e; (ii) as lacunas de reconhecimento, que dizem respeito ao caráter vago da linguagem, quando não se consegue precisar qual é a caracterização linguística que cabe a um dado fenômeno empírico. No segundo grupo, temos: (i) as lacunas normativas, e; (ii) as lacunas axiológicas. Tais conceitos de lacuna são relacionais, ou seja, dependem de outros elementos para serem definidos. Tais elementos são: “universo de casos”; “universo de soluções” e “sistema normativo”. Ademais, existe um procedimento, prescrito pelos Autores, ineludível para a identificação de lacunas: a sistematização, que elucida e determina os três elementos expostos anteriormente. A conclusão do trabalho é apresentar, de forma sistematizada, o conceito de lacuna em Eugênio Bulygin e Carlos Alchourrón. O trabalho adotou a metodologia qualitativa, de índole bibliográfica.

O conceito de Lugares de Memória e sua relação com as identidades

  • Guilherme Viertel, G, guilhermeviertel1@gmail.com
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: lugares de memória, Patrimônio Cultural, Identidade

Esta apresentação é um recorte da minha pesquisa que está sendo realizada no mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade e é intitulada: Lugares de Memória e Pintura Histórica uma discussão sobre o quadro “Combate Naval do Riachuelo” de Victor Meirelles. O conceito de Lugares de Memória, surge da historiografia, sendo proposto pelo historiador francês Pierre Nora que o desenvolveu entre as décadas de 1970 e 1990, a partir das transformações que estavam ocorrendo na França naquele período. Nora (1993) definiu lugares de memória como marcos de um tempo que se passou e de onde só sobrevivem certos fragmentos, lugares onde a memória se encontra cristalizada, permitindo que se tenha contato com um tempo que já não mais existe, mas que ali permanece vivo. Após a revisão da literatura descobriu-se que os lugares de memória são constituídos a partir de questões regionais e adquirem esse sentido para os indivíduos pertencentes a aquela região, uma vez que, cada país possuí uma maneira específica de lidar com a sua memória, e constrói os seus lugares de memória a partir dessas questões. Para a presente comunicação será apresentada uma análise da revisão da literatura, com base na obra de Nora (1993), no conceito de lugares de memória alemão denominado “Deutsche Erinnergunsorte” e em trabalhos produzidos no Brasil e em outros países da América do Sul que discutem o conceito de lugares de memória. Este trabalho pretende então, a partir de produções científicas, verificar como as relações de identidade contribuem para que algo seja considerado lugar de memória e como essa questão permite que sejam aprofundadas discussões sobre esse conceito.

Apoio / Parcerias: Bolsista CAPES

O CURRÍCULO DA ENGENHARIA CIVIL: PRODUÇÕES ACADÊMICAS SOBRE CONCRETO ARMADO

  • Gabriela Grimm, Graduando, gabigrimmgg63@gmail.com
  • JANE MERY RICHTER VOIGT, Dr(a), jane.mery@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Currículo da engenharia civil, Balanço de produções, Concreto armado

A pesquisa acadêmica traz fundamentos importantes para a formação de qualquer estudante de graduação quando envolvida, tanto em atividades curriculares, como em projetos de iniciação científica. Consiste numa oportunidade de desenvolver a capacidade de aprender e de buscar e produzir novos conhecimentos. Além desses aspectos, a produção científica contribui para a organização dos currículos dos cursos de graduação. Dessa forma, ao pensar a formação do estudante e o currículo do curso de Engenharia Civil, percebemos ser necessário compreender os movimentos traçados pela pesquisa acadêmica. De acordo com Moreira (2000), é papel da pesquisa investigar as mudanças curriculares, pois elas implicam em transformações nas práticas educativas, e também na relação teoria e prática, que envolvem tanto pesquisadores como professores. Diante dessas considerações, esta pesquisa tem como objetivo realizar um balanço de produções acadêmicas considerando as áreas do currículo da Engenharia Civil da Universidade da Região de Joinville - UNIVILLE. A pesquisa tem abordagem quantitativa e qualitativa, pois o objetivo não é apenas contabilizar quantidades, mas compreender os fenômenos e seus movimentos. A partir da Matriz Curricular do Curso de Engenharia Civil da UNIVILLE e das diretrizes para cursos de engenharia, foram estabelecidos critérios e descritores para realizar as buscas no Banco de Teses e Dissertações da Capes. Por ser uma pesquisa em andamento, neste trabalho apresentamos os resultados obtidos pelo descritor “concreto armado”, por ser o descritor que apresentou o maior número de ocorrências. Foram encontrados 9764 resultados no site de busca. Após o refinamento da busca, onde os seguintes critérios foram o ano (2015, 2016, 2017); a Grande Área de Conhecimento, a Área de Conhecimento, a Área de Concentração e o Nome do Programa, todos relacionados à engenharia Civil, foram encontradas 750 teses e dissertações das quais foram selecionados 39 que dirigiam seu título ao “concreto armado”. Após a leitura dos resumos, verificou-se que em Santa Catarina, 5 trabalhos versavam sobre o tema concreto auto adensável, já em Pernambuco foram encontrados 3 trabalhos sobre a corrosão do concreto armado e em Minas Gerais e no Rio de Janeiro, 4 trabalhos falavam sobre vigas de concreto correlacionados a temas como temperatura, reforço, proteção e degradação. Espera-se que esse levantamento possa auxiliar, tanto acadêmicos, especialmente em seus trabalhos de conclusão de curso, como professores na definição de novos temas pesquisa e também na consolidação de uma linha de pesquisa do curso de Engenharia Civil da UNIVILLE.

O dinheiro no Museu: o acervo numismático do Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville/SC.

  • Nicolas Marcos, G, nicolasmarcos.contato@gmail.com
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Museu, Acervo, Numismática

O Museu Nacional de Imigração e Colonização, criado no ano de 1957, está localizado no centro da cidade de Joinville/SC em um edifício construído em 1870 e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, desde 1939. É um dos museus mais visitados do estado de Santa Catarina e conta com um acervo de mais de sete mil peças, entre elas, uma coleção numismática que possui vales produzidos na própria cidade ao final do século XIX. Este acervo é desconhecido pelo grande público e ainda não foi pesquisado. Em vista disso, o objetivo deste trabalho é compreender o acervo de Numismática do Museu em questão, em especial os vales inéditos, provenientes do século XIX. A metodologia de trabalho, que ainda está em fase inicial, consiste na análise dos referidos vales através da sua localização, identificação e descrição, bem como na sua contextualização com a história da cidade, além de mobilizar conhecimentos com as temáticas de museus, acervos, colecionismo e patrimônio cultural, da história econômica do Brasil, de Joinville e do Museu Nacional de Imigração e Colonização de forma interdisciplinar. Essa discussão enquadra-se numa problemática maior que insere a necessidade de estudo dos acervos das instituições museais que compõem o patrimônio cultural brasileiro. A análise inicial do referido acervo aponta para uma ligação estreita com o propósito inicial do Museu Nacional de Imigração e Colonização que foi de preservar a memória do período colonizador de Joinville e das pessoas diretamente envolvidas nesse processo. Essa constatação está embasada em algumas características do acervo em questão, principalmente as assinaturas de personagens bastante conhecidos e destacados pela história oficial da cidade. Desta forma, o Museu e seu acervo numismático refletem uma memória centralizada na história das personalidades importantes da cidade, cuja função simbólica busca desenvolver uma representação acerca da história do município e sua mobilização tem por objetivo definir uma visão própria da identidade joinvilense.

Apoio / Parcerias: Capes. Aluno com bolsa integral.

O PATRIMÔNIO RUPESTRE DA BABITONGA – AS PINTURAS DO SAMBAQUI SOB ROCHA CASA DE PEDRA - RESULTADOS PRELIMINARES.

  • Lucas Matos Silveira, G, lucaasmatos@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio rupestre, sambaqui sob rocha Casa de Pedra, São Francisco do Sul

Esta comunicação apresenta resultados preliminares da pesquisa de mestrado realizada na Universidade da Região de Joinville, ligada ao programa de pós-graduação de mestrado em Patrimônio Cultural e Sociedade. O objeto da pesquisa são as pinturas rupestres presentes no sambaqui sob rocha Casa de Pedra, encontrado na costa leste da Baía da Babitonga, no município de São Francisco do Sul, dentro das dependências do Parque Estadual do Acaraí. O sítio consiste em um abrigo, datado em 5.470AP. Este sítio é o único no estado com pinturas rupestres e dentro de uma formação rochosa. Os registros rupestres são fontes de conhecimento inesgotável a respeito das sociedades que os produziram e elas devem ser um legado histórico e artístico para o país. Tantos os sambaquis, como as pinturas rupestres, fazem parte de uma área de estudo da arqueologia, conhecida como cultura material, ela por sua vez, estuda qualquer vestígio material utilizado/deixado por populações que não existem mais, as populações pretéritas. A pesquisa está ligada à linha de estudos Arqueologia e Cultura Material (ArqueoCult) do Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares do Patrimônio Cultural (GEIPAC). Os principais objetivos deste estudo são: identificar as possíveis Tradições Arqueológicas às quais as pinturas rupestres podem estar associadas; discutir uma possível representação simbólica das populações pretéritas; análise dos pigmentos; registro fotográfico e cadastro no IPHAN. Para alcançar os objetivos propostos e responder o problema de pesquisa essa investigação se apoiará em pesquisas bibliográficas, pesquisa de campo para fotografias, desenhos e análises arqueométricas das pinturas rupestres e, sobretudo, em um olhar interdisciplinar que se faz necessário diante de registros cujos significados são polissêmicos. Os resultados preliminares apontam para 2 painéis; 4 figuras geométricas com pigmentação em tons de vermelho e amarelo. Além destas pinturas já identificadas, o sítio apresenta alguns traços de outros desenhos que sofreram a ação do intemperismo pouco perceptíveis a olho nu e novos motivos foram revelados após o tratamento de algumas imagens quando associado ao plug-in DStretch utilizado nesta pesquisa.

Apoio / Parcerias: Universidade Federal do Recôncavo Bahiano

O pensamento curricular no Brasil: um campo marcado pelo híbridismo

  • Vanessa Giovanella Fagundes, E, vanessa_giovanella01@yahoo.com.br
  • Janaina Aparecida dos Santos Schlüter, E, profejanna@gmail.com
  • Maria Angela Nolli, E, maria.angelanolli@yahoo.com.br
  • Jane Mery Richter Voigt, Dr(a), jane.mery@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Currículo, Hibridismo, Conhecimento

Este estudo faz parte das discussões realizadas na Disciplina Políticas e Práticas Curriculares, que integra a linha de pesquisa em Políticas e Práticas Educativas do Programa de Pós-graduação - Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. Tem como objetivo indicar a trajetória histórica dos estudos curriculares no Brasil, suas características e influências teóricas por meio de uma pesquisa qualitativa. Para tanto, foi realizada uma revisão bibliográfica por meio da síntese das principais ideias descritas pelas autoras Alice Casimiro Lopes e Elizabeth Macedo ao discorrerem sobre “O pensamento curricular no Brasil” no Livro “Currículo: debates contemporâneos”. Os dados coletados permitiram análises do pensamento curricular no Brasil, no qual se evidenciou influências teóricas internacionais, que demarcaram o hibridismo do campo no país. Observou-se que, após a metade da década de 1990, três grupos principais se destacaram ao estudarem o Currículo no Brasil: 1) Perspectiva pós-estruturalista, que foi liderada, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), pelo professor Tomaz Tadeu da Silva, tendo base teórica mais significativa os pensamentos de Michel Foucault e os Estudos Culturais de Stuart Hall; 2) Currículo em rede, liderado por Nilda Alves na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Regina Leite Garcia na Universidade Federal Fluminense (UFF), centrando suas análises nas discussões sobre formação de professores; 3) História do Currículo e a Constituição do Conhecimento Escolar, liderado pelo professor António Flávio Barbosa Moreira da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), trazendo inicialmente discussões sobre a Nova Sociologia da Educação e atualmente realiza análises de categorias como a globalização, hibridismo cultural e o multiculturalismo. O pensamento curricular no Brasil caracteriza-se pela sua redefinição, embasado pelo discurso pós-moderno, a teorização crítica e a valorização da cultura. Por meio desse estudo, observou-se que os grupos de teóricos do currículo que se constituíram no Brasil têm reafirmado que a teoria curricular não pode mais se preocupar apenas com a organização do conhecimento escolar, mas também com as relações assimétricas de poder no interior da escola e da sociedade.

O Whatsapp para fins comerciais / Empresariais

  • Luiza Grossl, Graduando, lullisbs@hotmail.com
  • Fabiane Milczewsky de Gois, Graduando, fabianemdg@gmail.com
  • Simone Lesnhak, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com
  • Eliziane Meurer Boing, MSc, elizianemeurer@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Comunicação , Empresa, Whatsapp

Este artigo busca analisar e ver como é a linguagem/comunicação, os métodos de uso e as principais vantagens em relação ao WhatsApp nas empresas, visto que, o aplicativo vem mudando a forma de comunicação na sociedade, refletindo também na comunicação interna, quanto na externa. Cada vez mais, vem sendo dada mais importância, pois o crescimento de tecnologias, redes sociais e negócios representam o dia a dia das pessoas, assim como representam uma grande oportunidade de negócios para as empresas O artigo foi desenvolvido através de pesquisas bibliográficas, retiradas de sites, artigos e livros, que proporcionou o levantamento do uso do WhatsApp para fins empresariais e comerciais, no qual, impactou com resultados positivos em relação ao mesmo, confirmando o uso extremo do aplicativo durante o horário de trabalho e o quão ideal ele seria para a utilização positiva nas empresas. Hoje em dia devido às mudanças constantes da tecnologia o mercado oferece diversos aplicativos que tem por objetivo e foco principal o lado pessoal, mas como a utilização deles é alta e a cada ano aumenta mais, as empresas em questão, estão utilizando e se adaptando com essa nova tecnologia. Devido a esses diversos aplicativos que se tem hoje, decidimos focar e pesquisar sobre o WhatsApp que se tem tornado um dos aplicativos mais usados do mundo, e se tornado um ótimo aliado para empreendedores, vendas e serviços, tornando-o uma ótima ferramenta de trabalho, porém para ter resultados positivos, é necessário uma pesquisa para ver a eficiência e a utilidade que o aplicativo tem para cada realidade empresarial e até mesmo, pesquisas relacionadas ao funcionamento, ou como a empresa deve reagir e utilizá-lo. É a forma mais fácil e rápida de se comunicar com o cliente, com atendimento a qualquer hora e a facilidade de tirar dúvidas fazer pedidos etc. Segundo Race Comunicação (2016, web), as empresas conectadas e engajadas com o mundo online tendem a possuir melhor relacionamento com clientes e fornecedores, transmitem melhor sua imagem e demonstram preocupação com a opinião de seu público.

Os benefícios do e-commerce para as empresas

  • Bruna Carvalho Chagas, Graduando, bruna.cvl@hotmail.com
  • Crisleide Terezinha Quandt, Graduando, crisleideee@gmail.com
  • Simone Lesnhak, Dr(a), simone.lesnhak@gmail.com
  • Soraya Juliane da Silva, MSc, soraya.juliane@yahoo.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: E-commerce, Benefícios, Empresas

Este trabalho objetiva identificar benefícios do e-commerce para empresas localizadas em Joinville (SC), São Bento do Sul (SC) e Piên (PR). O estudo parte da premissa que atualmente é possível adquirir praticamente qualquer tipo de produto e serviço pela internet, ou seja, por e-commerce (comércio eletrônico), que se caracteriza como uma extensão do comércio convencional, diferenciando-se por se tratar de um ambiente digital no qual as transações são mediadas por equipamentos e programas de informática (TEIXEIRA, 2015). A Internet proporcionou o agrupamento de pessoas a partir de anseios e necessidades em comum, seja na vida pessoal, seja em relação ao seu consumo, especialmente nas redes sociais. Essas comunidades virtuais têm desempenhado um papel fundamental ao fomentar a compra online, ao mesmo tempo em que tais mídias viabilizam o fluxo de informação e a consolidação de marcas e empresas. Neste sentido, é imperioso que as organizações sejam capazes de explorar tais oportunidades, seja por meio das redes sociais ou de sites próprios, a fim de alcançar este público e buscar o crescimento e a sobrevivência dos negócios. Assim, em termos metodológicos, o estudo se caracteriza como uma pesquisa de campo, descritiva e de abordagem qualitativa, realizada por meio da aplicação de um questionário junto a cinco empresas localizadas nas cidades de Joinville (SC), São Bento do Sul (SC) e Piên (PR), tendo como critério principal de escolha o fato de todas atuarem com e-commerce. A análise dos dados evidenciou como benefícios do comércio eletrônico: (i) alcance de um público mais abrangente, permitindo continuidade/aumento do faturamento mesmo quando as vendas em comércio físico sofrem redução; (ii) possibilidade de articulação entre comércio físico e eletrônico, fortalecendo o relacionamento com os clientes; (iii) diversidade do público alcançado, em termos de idade, renda, gênero, etc.; (iv) obtenção de feedbacks de maneira mais rápida, contribuindo inclusive para a construção da reputação organizacional. Por fim, as empresas pesquisadas revelaram como motivo para a adoção de e-commerce profunda preocupação com suas posições no mercado, demonstrando que o comércio eletrônico pode efetivamente contribuir para o sucesso organizacional.

Os sentidos de trabalho entre jovens com Esclerose Múltipla

  • Rafael Goedert, Graduando, rafael_goedert@live.com
  • Bruna de Souza Medina, Graduando, bruna_s_medina@hotmail.com
  • Raquel Alvarenga Sena Venera, Dr(a), raquelsenavenera@gmail.com

Palavras-chave: Trabalho, Juventudes, Esclerose Múltipla

O presente artigo articula-se a partir de duas pesquisas em andamento, "Círculos de Afetos Múltiplos: O Mundo do Trabalho e a Esclerose Múltipla", essa está vinculada ao PIBIC/CNPq, e a outra intitulada "Doenças, (auto) biografias e ciberespaço: caminhos educativos", vinculada ao UNIEDU/Art. 170. Apresentam Histórias de Vidas de oito jovens diagnosticados com Esclerose Múltipla. Utilizaremos as transcrições de entrevistas coletadas a partir do método História Oral de vida e serão destacados os sentidos de trabalho no que tange às mudanças de estrutura e lógica do capital na atualidade, em relação à produtividade e a qualidade nas vidas em condições crônicas de doença. Partindo deste problema, e do aporte teórico em Antunes (2003), será problematizado como os jovens com Esclerose Múltipla se reconfiguram no mercado de trabalho depois do diagnóstico. Ao observar como esses jovens mantiveram a lógica do capital, ao mesmo passo que remodelam a lógica de tempo dessa estrutura e optam muitas vezes pelo empreendedorismo, o artigo propõe uma reflexão sobre a exigência a todas as vidas em sua função laboral, mas especialmente daquelas cujas diferenças acabam por determinar uma condição desigual no mundo competitivo.

Apoio / Parcerias: Univille; CNPq; UNIEDU; Museu da Pessoa; AME

Perfil do Professor do curso de Gastronomia a Distância

  • Leticia Cassiano Kataniwa, E, letikat@hotmail.com
  • Marly Krüger de Pesce, Dr(a), marly.kruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Professor, Gastronomia, Educação a Distância

Os Cursos Superiores de Tecnologia da Gastronomia foram instituídos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação em 1996 (Lei nº 9394/96). Estes cursos são focados em um campo de atuação que privilegiam a educação profissional e têm por objetivo a preparação do aluno para o mercado de trabalho. Com o avanço da tecnologia aliada à globalização, novas modalidades de educação surgiram, e para atender estas demandas educacionais, com novos recursos e estratégias pedagógicas, surge a modalidade de Educação a Distância nos Cursos Superiores de Gastronomia. Para esta pesquisa, foram escolhidas duas Universidades no Estado do Paraná que ofertam o Curso Superior de Gastronomia a Distância. Assim, o estudo focou na figura do professor de Gastronomia que atua no Ensino Superior, e por objetivo principal buscou-se conhecer quais saberes docentes são mobilizados pelo professor de Gastronomia, para constituir a prática docente na Educação a Distância. Por se tratar de uma investigação pontuada pelas vozes dos professores de Gastronomia dos Cursos Superiores de Gastronomia a Distância, optou-se por uma abordagem qualitativa. O questionário e a entrevista pessoal por meio de gravação de voz foram os instrumentos de coleta de dados utilizados. A análise de conteúdo apoiou-se em Bardin (1997). Os principais resultados encontrados se traduziram da seguinte forma: para a docência no ensino superior há uma predominância das mulheres, com idade na faixa de 30 a 59 anos. A formação inicial é bastante diversificada, evidenciando um campo vasto, pois, em seu conjunto, significou a contribuição de diferentes áreas de conhecimento do corpo docente para a concretização do currículo do curso. Todos os docentes têm a formação continuada voltada à área da Gastronomia. Com relação às atividades desenvolvidas, a maioria exerce a docência (atuando diretamente nas aulas práticas nos laboratórios) e orientação. Para a categorização, pautou-se o estudo nos saberes docentes de Tardif (2002), sendo que, foram identificados os seguintes saberes: disciplinares e pedagógicos, da formação profissional e experienciais. Por conclusão, os dados demonstraram que a Educação a Distância na Gastronomia deve estar em consonância com as novas pedagogias, a fim de que a construção do conhecimento torne o processo de ensino aprendizagem mais significativo. Os professores que lecionam na Educação a Distância precisam expandir seus conhecimentos pedagógicos frente a esta nova modalidade de educação na Gastronomia.

Perspectivas e estratégias da modalidade semipresencial de ensino: um estudo sob a ótica do engajamento e do desempenho discente na UNIVILLE – Campus São Bento do Sul

  • Andrei Almir Dias, Graduando, andrei.dias@univille.edu.br
  • Soraya Juliane da Silva, MSc, soraya.juliane@yahoo.com.br
  • Acaraí Emanuel Olsen, Graduando, caca_olsen@hotmail.com
  • Adalberto Matias Beppler, MSc, ambeppler@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Desempenho discente, Engagement de estudantes, Modalidade semipresencial de ensino

A concepção tradicional sobre como o processo educacional deve acontecer estrutura-se na noção de presencialidade: docentes e aprendentes reunidos em um espaço relacional, no qual o professor transfere conhecimento ao aluno que, passivamente, o incorpora e reproduz. Esta perspectiva vem sendo gradativamente desconstruída, graças sobretudo ao surgimento de Tecnologias de Informação e Comunicação que virtualizaram os espaços relacionais e democratizaram o acesso a informações, levando a educação a distância (EaD) a crescer exponencialmente, inclusive no Brasil. Ainda que represente uma modalidade de ensino democrática, por possibilitar flexibilidade temporal e espacial e geralmente demandar investimentos financeiros menores em comparação a cursos presenciais, a EaD não é isenta a críticas e resistências por parte dos atores envolvidos, fazendo com que o tema desperte o interesse de pesquisadores que se dedicam a analisar o fenômeno em questão. Se em termos teóricos há necessidade de aprofundamento e de investigações sistemáticas, em termos práticos o assunto está longe de ser esgotado. Autores como Moran (2009) e Santos (2015) posicionam-se contra a dicotomia presencialidade/virtualidade, defendendo uma modalidade híbrida de ensino, que incorpore os benefícios das duas abordagens. Com base nessa premissa, muitas IES têm revisto seus projetos pedagógicos, num processo tão importante quanto desafiador – é o caso da Univille, que estudou e aprovou a adoção da modalidade de ensino semipresencial, com implementação realizada a partir das turmas ingressantes em 2017. Neste sentido, verifica-se a importância de acompanhar o desempenho dos discente e a forma com que os mesmos avaliam a efetividade do ensino, no que se refere, por exemplo, à aprendizagem efetiva, ao entusiasmo, às relações individuais e coletivas, à abrangência do conteúdo, aos processos avaliativos, à análise global da disciplina e do professor/tutor, entre outros indicadores. Assim, este estudo objetiva analisar o desempenho dos acadêmicos da Univille – Campus São Bento do Sul, explorando comparativamente as diferenças entre turmas concluintes e iniciantes tendo a modalidade de ensino (presencial ou semipresencial) como principal variável de distinção. A pesquisa é exploratória e explicativa, pautada em abordagem quantitativa. Por meio de survey, a coleta de dados envolveu a aplicação de questionário estruturado junto aos acadêmicos de todas as turmas e cursos vigentes no campus em 2018, perfazendo um total de 840 participantes. A análise preliminar dos dados indica que a efetividade do ensino está relacionada a variáveis diversas, sobretudo quanto à atuação do professor responsável pela disciplina, não sendo consequência direta da modalidade de ensino em si.

Políticas públicas de acesso à educação superior pelo público alvo da educação especial – uma análise entre Brasil e Argentina.

  • Patrice Marques dos Anjos, E, patricemarques@yahoo.com
  • Sonia Maria Ribeiro, Dr(a), soniaproesa@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville, Brasil

Palavras-chave: Políticas Públicas, Educação Superior, Educação Especial

O presente trabalho tem como objetivo compreender como ocorreu o início das políticas públicas de acesso à educação superior pelo público alvo da educação especial no Brasil e na Argentina. Trata-se de um recorte da pesquisa de mestrado intitulada “Políticas públicas de acesso à educação superior pelo público alvo da educação especial – uma análise entre Brasil e Argentina”, vinculada ao Programa de Mestrado em Educação da Universidade da Região de Joinville- Univille. A pesquisa tem como base epistêmico-metodológica o materialismo histórico dialético e caracteriza-se como estudo documental. Assim, delimitamos o procedimento técnico-metodológico por meio das seguintes fases: a) pesquisa bibliográfica; b) organização e análise de fontes documentais, especialmente a legislação e políticas públicas de educação voltadas a inclusão do público alvo da educação especial na educação superior no Brasil e na Argentina; C) organização de informações, categorização e análise. Identificou-se que tanto no Brasil quanto na Argentina, políticas e ações voltadas a consolidação em prol da inclusão das pessoas com deficiência tem notadamente se intensificado a partir do ano 2008, tendo como norte a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, ocorrida em Nova Iorque no ano de 2006. No Brasil o documento resultante desta convenção foi ratificado pelos decretos 186/2008 e 6949/2009, já a Argentina aprovou a convenção sancionando-a com força de lei sob nº 26.378 no ano de 2008. Neste mesmo ano o Brasil, com base na convenção, desenvolveu a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Neste cenário, ressaltamos o Programa Incluir - Acessibilidade na Educação Superior, o qual foi criado em 2005 e instituído no âmbito do PDE/2007 e que perpassa pelos caminhos e discussões oriundas desta mesma convenção a qual objetiva promover a acessibilidade nas instituições públicas de ensino superior. Na Argentina a associação dos preceitos constitucionais voltados a educação e as previsões dispostas nesta convenção tornaram-se a base para a efetivação do direito ao acesso a educação superior pelo público alvo da educação especial. Destaca-se que ambos países têm importantes conquistas que se assemelham no aspecto legal, embora apresentem distinções tanto relacionadas a sua implementação bem como as decorrentes do preconceito e das barreiras físicas, atitudinais, linguísticas e pedagógicas.

Apoio / Parcerias: Bolsa PIBPG - Univille

Práticas e experiências do Centro Memorial da Univille

  • Thainá Lima Takemoto; Danilo de Matos Serafim, Graduando, fernandosossai@gmail.com
  • Ilanil Coelho, Dr(a), ilanilcoelho@gmail.com
  • Fernando Cesar Sossai, Dr(a), fernandosossai@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Centro Memorial da Univille, Gestão de acervos de interesse histórico, Experiências

Esta comunicação, vinculada ao Centro Memorial da Univille (CMU) tem como objetivo compartilhar os resultados obtidos durante o ano de 2017 no CMU. Os resultados mencionados neste resumo ressaltam as atividades de ensino pesquisa e extensão que o CMU realizou com a participação das comunidades interna e externa a Univille. O Centro Memorial da Univille atua como um espaço de organização e conservação de documentos históricos atinentes à gestão da Instituição, bem como suas práticas e projetos de ensino, pesquisa e extensão. Entre as atividades realizadas nesse espaço de memória, ao longo do ano de 2017, foi realizada a higienização de documentos doados por diversos setores da Universidade, documentos estes que variam desde cartões de natal, folders de eventos, atas de reuniões, convites de formatura de cursos de graduação e gravuras de diversos artistas. Foram introduzidas também em nosso acervo medalhas que a Univille recebeu e que estão expostas no CMU. Além disso, atuamos em conjunto com outros projetos, como com o Maturidade da Univille, que gerou a produção de uma coleção de entrevistas orais sobre os relatos dos idosos que de alguma maneira vivenciaram os impactos da Campanha de Nacionalização em Joinville e região. Nesse âmbito, também foi realizada a exposição “Vivências (in)traduzíveis: memórias do uso da língua alemã em Joinville/SC”, elaborada em parceria com o Consulado Honorário da República Federativa Alemã. Ademais, enfatizamos que este resumo visa compartilhar as experiências do CMU, evidenciando sua importância à preservação e difusão da memória institucional da Univille.

Apoio / Parcerias: Laboratório de História Oral da UNIVILLE.

PRÁTICAS EDUCATIVAS NA INFÂNCIA: CONDIÇÕES PARA O ENSINO E APRENDIZAGEM

  • Dilma Alexandre, G, dilma-alexandre@hotmail.com
  • JANE MERY RICHTER VOIGT, Dr(a), jane.mery@univille.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Práticas educativas, Infância, Dificuldades de aprendizagem

A partir de 2006, é pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB que os recursos são destinados para manutenção e melhoria na educação. Embora a educação receba a transferência de recursos via FUNDEB, ainda é possível perceber, com base em nossa experiência na escola de educação básica, que os professores se encontram desamparados para resolver as questões relacionadas às dificuldades de aprendizagem dos estudantes. Dessa forma, este trabalho de pesquisa, vinculado ao Grupo de Pesquisa em Estudos Curriculares, Docência e Tecnologias – GECDOTE, tem como objetivo investigar as práticas educativas com crianças do 1º ciclo do ensino fundamental que apresentam histórias de dificuldades de aprendizagem. O referencial teórico da pesquisa foi organizado com base em autores como Airés (1988) e Kramer (2007) que discutem os conceitos de infância e/ou infâncias; Charlot (2000) e Patto (2015) que trazem contribuições sobre as dificuldades de aprendizagem e Soares (2010), referência em letramento, a aprendizagem da leitura e escrita nessa fase da escolaridade. O lócus de investigação foi uma escola pública da rede municipal de Araquari - SC. A pesquisa, de abordagem qualitativa, teve como procedimentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada com professores dos anos iniciais e com gestores da instituição de ensino da rede pública de Araquari – SC. Os resultados foram analisados por meio de análise de conteúdo, com base em Bardin (2016). A análise das entrevistas permitiu elencar duas categorias, a primeira consiste no sistema público de educação e a escola, ao perceber as condições para o ensino e a aprendizagem; a segunda categoria versa sobre a relação entre os professores, os alunos e o conhecimento. Um dos aspectos que emergiram das análises é a necessidade de maior socialização do projeto político pedagógico da escola, pois todos os membros da comunidade escolar têm o direito de conhecê-lo. Outro aspecto evidenciado foi a dedicação dos professores na busca por novos conhecimentos e, no exercício do magistério, o comprometimento com o processo de ensino-aprendizagem, especialmente com as crianças que tem dificuldades de aprendizagem.

PRODUÇÕES ACADÊMICAS ABORDANDO O LETRAMENTO E O TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL: 2014 - 2018

  • Leila Regina L. Arcari, G, arcarileila@gmail.com
  • Rosana Koerner, Dr(a), rosanamarakoerner@gmail.com

Palavras-chave: trabalho docente, letramento, educação infantil

Este trabalho contempla o estudo referente às produções acadêmicas sobre o letramento e o trabalho docente na educação infantil no período de 2014 a 2018. As fontes utilizadas para a busca dos trabalhos foram o Catálogo de Teses e Dissertações CAPES, a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações BDTD e a Scielo. Para efetuar a busca foram realizadas combinações a partir de três descritores e encontradas teses, dissertações e artigos. Os resultados observados mostram que o trabalho docente na educação infantil é um tema pouco investigado. A ênfase nos trabalhos encontrados evidencia maior preocupação com a formação inicial e a formação continuada dos professores, com um olhar abrangente para as professoras alfabetizadoras. Quanto ao letramento na educação infantil, apesar de poucos trabalhos encontrados, alguns são relevantes já que se destinam a demonstrar o lugar que a linguagem escrita ocupa na educação infantil, os sentidos e significados atribuídos pelas crianças aos eventos de letramento em interação com o brincar. Através da abordagem qualitativa, os trabalhos são apresentados em forma de pesquisa-ação, pesquisa etnográfica e análise documental. As formas de coleta de dados nos trabalhos pesquisados são variadas, incluindo entrevistas, anotações, diários, filmagens, observações, fotos, questionários e observações de desenhos e escritas espontâneas. Os locais onde os trabalhos foram produzidos também serão mencionados. Trata-se de um trabalho de organização de dados localizados em determinado período, para a subsequente elaboração do balanço de produção.

Professor formador e letramentos digitais

  • Emanuelle Santiago Dalri, E, emanuelle.s.dalri@gmail.com
  • Thiago Hinkel, MSc, thiagohinmob@gmail.com
  • Marly Krüger de Pesce, Dr(a), marly.kruger@univille.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: formação docente, professor formador, letramento digital

Em uma sociedade grafocêntrica, as atividades são mediadas especialmente pela escrita, o que exige o domínio de determinadas competências para o seu uso. Neste aspecto, a efetiva participação do sujeito significa poder ter a capacidade de interagir em diferentes práticas sociais em que a escrita se faz presente. A escrita, que durante muitos séculos teve o papel como o seu suporte físico principal, hoje, tem nas tecnologias digitais outros modos de uso. Neste cenário, ao se considerar que a constituição de ser professor requer diversos saberes relacionados aos disciplinares e pedagógicos, devendo o letramento digital ser contemplado já na formação inicial. Ser usuário das tecnologias não é suficiente para o uso pedagógico que o professor deverá fazer desse recurso ao desenvolver as atividades pedagógicas. Para tanto, faz-se necessário que os professores formadores insiram as tecnologias digitais no curso de licenciatura a fim de que o estudante possa apropriar-se de seus usos no processo de aprendizagem. Autores como Tardif (2011), no que se refere aos saberes docentes, Kenski (2012) sobre tecnologias digitais e Freitas (2010), a respeito de letramento digital fundamentam a análise dos dados da pesquisa. O objetivo desta comunicação é apresentar em que medida as práticas de leitura e escrita são desenvolvidas pelos professores formadores em ambiente digital. Para tanto, foi aplicado um questionário com perguntas fechadas e abertas a trinta e um professores formadores de seis cursos de licenciatura (Artes Visuais, Ciências Biológicas, Educação Física, História Letras e Pedagogia) ofertados por uma universidade comunitária de Santa Catarina. Por meio do questionário, além de aspectos mais gerais sobre a formação e a atuação profissional, foram obtidas informações sobre o uso pessoal e profissional das tecnologias digitais. Os resultados apontam para um corpo docente qualificado e experiente no ensino superior, e, que utiliza práticas de leitura e escrita diversificadas no ambiente digital tanto pessoal quanto profissionalmente. Porém essa utilização não garante que haja uma intencionalidade de ensinar os licenciandos como deverão abordá-las pedagogicamente, o que exige um aprofundamento da investigação no que se refere à forma como tem ocorrido a inserção das tecnologias nas aulas da graduação.

PROJETO LER E CONTAR O MUNDO

  • Jéssica Duarte de Oliveira, Graduando, jel_duarte@hotmail.com
  • Elizabeth de Lima, Graduando, bethdelima@hotmail.com
  • TAIZA MARA RAUEN MORAES, Dr(a), moraes.taiza@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Contação de história , Leitura , Cultura

O subprojeto Ler e Contar o Mundo, vinculado ao Programa Institucional de Incentivo à Leitura – PROLER/ PROEX/ UNIVILLE, visa estimular o hábito de ler, a participação crítica e a auto expressão com base na concepção de que a leitura é uma atividade permanente na condição humana, quer se tenha ou não consciência dela. Lemos o mundo desde que nascemos e nossas ações decorrem desta leitura. A leitura deve ser experimentada como prazer que se aprende e se apura num estreitamento maior das relações entre leitor, texto, contexto e tem repercussões psicobiológicas, que afetam o indivíduo emocional e intelectualmente e, portanto, interfere no corpo social e individual. A proposta objetiva proporcionar aos leitores um contato com o lúdico através de narrativas de literatura, a partir de seleção de textos e de dinâmicas diferenciadas que valorizem as narrativas através de objetos materiais, no sentido de torná-los signos de uma linguagem a ser decodificada. Realizar contações de histórias é também instigar as crianças a dialogarem a partir do que foi lido, nessa perspectiva, a leitura se assume como atividade cultural e representa um modelo social de um processo participativo na construção da cultura. As bases conceituais acionadas foram Bamberger (1987), Café (2000), Foucambert (1994), Martins (1982), Souza (1998) e Yunes (1988).

Prova Brasil e alunos com necessidades educacionais especiais: uma análise a partir da rede municipal de ensino de São Bento do Sul/SC

  • Karin Rank Liebl, E, karinsbs10@gmail.com
  • Iana Gomes de Lima, Dr(a), iana_glima@yahoo.com.br
  • Marialva Moog Pinto, Dr(a), marialvamoog@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Prova Brasil, Necessidades educacionais especiais, Reformas de Estado

A pesquisa tem por objetivo analisar como é realizada a Prova Brasil, com os alunos com necessidades educacionais especiais nos anos iniciais – 5° ano – da Educação Básica na rede municipal de ensino de São Bento do Sul/SC através do olhar dos professores e gestores das Unidades de Ensino. A metodologia utilizada para esta análise é a coleta de dados através de entrevistas semiestruturadas com professores e gestores das unidades de ensino, tendo em vista a compreensão de como se dá efetivamente o processo de aplicação da Prova Brasil. Além das entrevistas, é realizada a análise de referenciais teóricos importantes na área para a compreensão do processo de criação – que ocorreu em 2005 – e aplicação da Prova Brasil, bem como suas mudanças no decorrer dos doze anos de aplicação. Para a compreensão do contexto no qual foi desenvolvida a Prova Brasil, estuda-se as reformas de Estado dos anos 1990, relacionando-as com a criação de uma avaliação em larga escala – avaliações essas que passaram a ser centrais mediante as reformas estatais. Ademais, é realizada a análise da legislação acerca das condições de acesso e permanência dos alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino na educação básica e sua participação no processo das avaliações em larga escala – especialmente, a Prova Brasil. Para o aprofundamento teórico acerca das reformas do Estado e das avaliações em larga escala utiliza-se, Bonamino e Sousa (2012), Souza e Oliveira (2003), Sousa (2014) e Sousa e Lopes (2010). Já para a compreensão do processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino em todos os processos desenvolvidos na educação básica utilizam-se os estudos de Rebelo e Kassar (2017), Kassar (2011), Meletti e Bueno (2011), Mazzotta (2011), Matos e Mendes (2014) e Fernandes (2011). A partir deste aporte teórico, nesta etapa da pesquisa, está se realizando uma análise a partir dos princípios que embasam a inclusão de alunos com necessidades especiais e dos pressupostos que alicerçam as avaliações em larga escala, buscando compreender se estes princípios convergem ou divergem. Tem-se a hipótese, neste momento, que o principio da diversidade – central nos processos de inclusão – contrapõem-se àquele da homogeneidade – pressuposto básico das avaliações em questões. Essa discussão corroborara para a análise de como está sendo realizada a Prova Brasil com os alunos com necessidades educacionais especiais.

Apoio / Parcerias: CAPES

Recursos Tecnológicos em Arte: apropriação e uso em sala de aula

  • Alena Rizi Marmo Jahn, Dr(a), lemarmo@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Arte/educação, Tics, processos

As Tics tem sido utilizadas na escola pelos estudantes e pelos professores, mas suas potencialidades são pouco exploradas. A maioria dos alunos copia e cola informações, e os professores, frequentemente, usam o computador e data show apenas como um meio de projetar informações: suas potencialidades não estão sendo utilizados na construção de conhecimento. É possível explorar melhor ferramentas em computadores e dispositivos, conectados ou não à internet, nas aulas de arte? Elas propiciarão experiências significativas na construção de conhecimento? As escolas estão equipadas e os professores preparados? Tais questões motivaram o projeto desenvolvido com a pesquisa participante ativa em aulas de arte em 3 escolas. Tendo em vista averiguar a relevância da utilização destas ferramentas, a primeira etapa visou a construção do planejamento junto aos professores, já que o objetivo foi conhecer as possíveis contribuições das tics a partir dos conteúdos a trabalhados, e não adaptar os conteúdos na utilização das ferramentas. A segunda etapa, consistiu em participar das aulas para investigar como se dá sua utilização. Na escola A, foram assistidas 5 aulas no 4° ano do Ensino Fundamental, por meio do projeto Autorretrato. A professora utilizou lousa digital na visita a acervos online. Os estudantes realizaram selfies com celular e produziram memes com app. Na escola B, foram assistidas 4 aulas no 8° ano. O tema foi Arte e Tecnologia. Utilizou-se data show na projeção de conteúdo online, e os alunos produziram stop motions com a professora que montou no banheiro um laboratório de revelação. Na escola C, o projeto Brinquedos e Brincadeiras, foi desenvolvido em 5 aulas do 4° ano. A professora usou lousa digital, visitaram ateliê de artista, produziram flipbook e finalizaram com a construção de stop motion com aplicativo em tablet. Constatou-se que professores possuem interesse em estudar e adotar as Tics, contudo, a falta de infraestrutura de algumas escolas, e muitas vezes a falta de colaboração e incentivo por parte da direção, dificultam e desmotivam o trabalho. Os 3 professores participantes foram entrevistados, as entrevistas estão sendo transcritas, e os dados cruzados. Pode ser constatado que, se bem planejado, os recursos virtuais podem sim contribuir no processo de ensino e aprendizagem significativo em arte. Os professores participantes passaram a olhar mais criticamente a tecnologia, e os diretores das escolas passaram a respeitar mais a disciplina de arte e a valorizar a lousa digital e a sala de informática, pouco utilizadas nas escolas.

Apoio / Parcerias: Instituto Arte na Escola

Redes de construção de consenso em torno de bens considerados patrimônios mundiais: um estudo de caso sobre a UNESCO (1970-1980)

  • Gabriel Lima de Castro, Graduando, gabriellimadecastro@gmail.com
  • Fernando Cesar Sossai, Dr(a), fernandosossai@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Patrimônio mundial, Redes de influência, UNESCO

Esta comunicação tem por objetivo socializar os resultados obtidos após um estudo de caso feito no âmbito do projeto “Pelos bastidores da UNESCO: a construção de consenso em torno de bens considerados patrimônios mundiais”. O projeto busca compreender os meandros do processo de formação de consenso que, no transcurso da década de 1970, levou a UNESCO a elaborar e difundir enunciados consensuais a respeito de 12 bens que passou a considerar patrimônios mundiais. A partir de 1972, com a Convenção para a proteção do Patrimônio Mundial, a Organização passou a empreender esforços em direção à proteção de bens imaginados como patrimônio por, supostamente, evidenciarem aspectos excepcionais de sociedades do passado, assim como monumentos naturais que também possuíssem valor universal excepcional do ponto de vista estético, científico ou da conservação. Em 1978, o primeiro grupo de bens foi oficializado como patrimônio mundial (8 patrimônios culturais e 4 patrimônios naturais), baseando-se em critérios elaborados pelo grupo de experts envolvidos no processo de constituição de uma espécie de política internacional de proteção do patrimônio mundial. Até o momento, a pesquisa identificou a configuração de duas redes de influência no interior da UNESCO, cujos agentes atuaram diretamente no processo de formação de consenso em torno daqueles 12 bens definidos pela Organização como patrimônios mundiais. A análise dos documentos coletados tem demonstrado a existência de uma complexa rede de influência política e uma poderosa rede de influência intelectual, cujos agentes conectaram-se com vistas a difundir enunciados consensuais a respeito do que desejavam difundir internacionalmente como conceito de patrimônio mundial. A partir dessa constatação, nesta comunicação, propomos refletir sobre uma dessas redes (a rede de influência intelectual), uma vez que por meio de seus mecanismos de funcionamento (metodologias, formas de composição, interações interinstitucionais, entre outros) ela historicamente conectou agentes que atuaram nos bastidores da UNESCO com o objetivo de formatar possíveis significados bens culturais imaginados como patrimônio mundial. Socializar tal discussão, bem como receber contribuições teóricas e metodológicas em torno dela, também é um dos objetivos desta comunicação.

Representações Sociais do Patrimônio Cultural de Joinville

  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com
  • Walter Silvestre Coan, MSc, walter.coan@gmail.com
  • Maria Luiza Schwarz, Dr(a), luizaschwarz@hotmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com
  • Mariluci Neis Carelli, Dr(a), mariluci.carelli@gmail.com
  • Taiza Mara Rauen Moraes, Dr(a), moraes.taiza@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Representações Sociais, Patrimônio Cultural, Joinville

Esta comunicação refere-se a um projeto de pesquisa, aprovado pelo Sistema Municipal de Desenvolvimento à Cultura de Joinville, que tinha como objetivo identificar e compreender quais as representações que a população da cidade tem sobre seu patrimônio cultural. Utilizando a Teoria das Representações Sociais e uma abordagem interdisciplinar, foi elaborado um formulário com 44 questões abertas e aplicado junto a 898 pessoas nos diferentes bairros da cidade. A coleta de campo foi feita com dispositivos móveis, tipo tablets, e as informações foram encaminhadas a um sistema de informação servidor que recebia os dados para organizá-los e armazená-los em banco de dados. Posteriormente os dados foram analisados com programas SPSS e Excel e feito relatório que está disponível em um sitio eletrônico de acesso público. Dentre os inúmeros resultados obtidos, observou-se que o patrimônio cultural da cidade encontra-se em estado de risco, já que grande parte dos entrevistados não atribui valor a esses bens. Destaca-se a pequena atenção dada a imóveis específicos e a não ligação da arquitetura para com os valores históricos, considerados, pelos entrevistados como os principais valores do patrimônio cultural da cidade. Assim, considera-se a necessidade de ações educativas para a manutenção e preservação de bens culturais.

Apoio / Parcerias: Sistema Municipal de desenvolvimento para a Cultura -Simdec/Mecenato

SAMBAQUI, O PATRIOMÔNIO ARQUEOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE BALNEÁRIO BARRA DO SUL-SC.

  • André Luis Moreira, Graduando, andreluis.molreira@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: sambaqui, Balneário Barra do Sul, Conservação

O presente trabalho tem por objetivo apresentar a proposta de refletir a preservação do patrimônio arqueológico pré-colonial de Balneário Barra do Sul considerando a importância que tem para a constituição da sociedade. A pertinência dessa discussão se faz pelo fato de que a conservação do patrimônio arqueológico além de ser obrigação do estado e da sociedade, é fundamental para a construção da memória e identidade coletivas, no entanto os indivíduos locais por não conhecer não têm um vínculo com este patrimônio que os leve à necessidade de sua conservação, sendo indiferentes aos ataques das indústrias ou do próprio estado por exemplo. No caso estudado, esse desconhecimento ou a negligência do estado, gerou a quase total destruição dos 13 sambaquis que foram encontrados na região. Essa destruição ocorreu pela indústria de cal, pelo reflorestamento, ou pela construção de estradas, nos anos de 1950 a 1980. No entanto, foram encontrados novos sambaquis na região, o que eleva a pertinência da reflexão quanto a preservação e divulgação do patrimônio. Hoje com esse trabalho, queremos criar uma reflexão sobre a conservação do patrimônio e sobre a utilização dele como um possível meio turístico, utilizando imagens dos locais onde se localizavam os sambaquis e dos materiais encontrados neles para torna-los um patrimônio municipal preservado.

Sambaquis de Joinville - representações sociais dos jovens

  • Ana Cristina Twardowsky , G, crisrolo@terra.com.br
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com
  • Rebeca Cristina de Oliveira , Graduando, ree.cris@outlook.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Representações sociais, adolescentes, sambaquis

Estudar como os jovens se relacionam com a cidade em que vivem, e quais as representações que realizam a cerca desta vivência, pode ser um recurso na elaboração de estratégias para a (re)construção de conceitos vinculados ao patrimônio arqueológico. Na Baía da Babitonga, da qual Joinville é um dos munícipios componente, há aproximadamente 150 sítios arqueológicos, e destes 42 em nossa cidade. Contudo, muitos moradores de Joinville, joinvillenses ou vindos de outras cidades ou até mesmo estados, não conhecem um sambaqui e não sabem o que é um patrimônio arqueológico. O objetivo do trabalho é apresentar uma visão de como os jovens identificam o Patrimônio Cultural Arqueológico e os Sambaquis na cidade em que vivem a partir de dados do projeto de Representações Sociais do Patrimônio Cultural de Joinville (RSPCJ). Do ponto de vista dos procedimentos essa pesquisa pode ser considerada bibliográfica, pois será elaborada a partir de material já publicado, constituído de livros, artigos de periódicos e material disponibiliza na internet; e documental já que utilizará dados do projeto RSPCJ, que podem ser reelaborados de acordo com os objetivos de nossa pesquisa (GIL, 2008). Para Moscovici (2012) as relações sociais efetuadas, os objetos produzidos e consumidos, a fala, os gestos estão impregnados de representações, que correspondem à substância simbólica que entra na elaboração e na prática que produz tal substância. Moscovici retoma o conceito de representação e coletividade da sociologia e da antropologia desenvolvidos por Durkheim, que estudava a representações como produtos sociais; ao passo que Moscovici estuda também os processos de construção e o contexto da elaboração das mesmas. As representações sociais contribuem não apenas para que o conhecimento seja listado e compreendido nas diversas esferas, mas também que possa contribuir com a transformação da realidade. Portanto, uma das possibilidades para compreender o que o patrimônio arqueológico significa para os jovens, bem como a forma que os jovens constroem socialmente esses significados e como isso pode influir no reconhecimento e preservação, é o estudo das representações sociais.

Simulado da OAB

  • Frederico Wellington Jorge, MSc, fwjorge@fwjorge.com.br
  • Beatriz Regina Branco, MSc, beabranco@uol.com.br

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: SImulado, OAB, Exame

Sons do passado: os instrumentos musicais do Museu Nacional de de Imigração e Colonização de Joinville

  • Ian Pogan, Graduando, campodoirani@gmail.com
  • Sandra Paschoal Leite de Camargo Guedes, Dr(a), sandraplcguedes@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Acervo musical, Museu NAcional de Imigração e Colonização , Patrimônio Cultural

O projeto visa estudar o acervo musical do Museu Nacional de Imigração e Colonização de Joinville. Esses instrumentos possuem pouca informação a seu respeito, já que, até o momento, não foram pesquisados. O projeto busca conhecer o histórico daquele acervo e o contexto em que foi utilizado e que chegou ao Museu, assim como entender as características peculiares ao Museu em que está guardado. Para isso será feita a revisão bibliográfica referentes à história de Joinville e do Museu, assim como a pesquisa de documentos no Arquivo Histórico de Joinville e no Museu em estudo. Feita a contextualização histórica, será discutida a função social e simbólica dos instrumentos musicais como parte do acervo do museu. A pesquisa também tem como objetivo ajudar o museu na identificação dos instrumentos, contribuindo não só para o Museu, mas também para a história de Joinville.

Apoio / Parcerias: Bolsista artigo 170

Teoria da norma jurídica e teoria pura do direito: uma análise crítica

  • Thiago Alexandre de Aguiar, Graduando, sloft01@gmail.com
  • Nestor Castilho Gomes, MSc, nestorcastilho@bh.adv.br

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Teoria do direito, Teoria da Norma Jurídica, Hans Kelsen

A Teoria Pura do Direito traduz-se em uma teoria que tem como escopo delimitar a ciência jurídica perante outros ramos da ciência. Assim, a ciência jurídica possuiria método e, consequentemente, objeto próprio: a norma jurídica positivada, a qual é analisada em seu aspecto formal. Consoante Kelsen, a análise formal do direito é aquela por meio da qual é possível enfrentar os problemas do direito. Para sustentar essa formalidade, Kelsen adota a divisão absoluta entre “ser” e “dever-ser”, em que o “ser” é objeto de estudo de outras disciplinas, enquanto o “dever-ser” é objeto de análise da ciência jurídica. Todavia, apesar do rigor e da precisão com os quais Kelsen descreve a norma jurídica, a sua teoria não consegue analisar exclusivamente o plano do “dever-ser”. O presente trabalho, em decorrência disso, possui como objetivo expor a acepção kelseniana de norma jurídica, explanando os seus elementos (a afirmação de que um “dever-ser” jamais deriva de um ser e a relação entre validade e eficácia no âmbito da norma jurídica) e desenvolver uma análise crítica de determinados pontos da teoria pura do direito, nos quais se verificam contradições e impasses. Esta exposição adota a metodologia qualitativa, de índole bibliográfica. Por fim, como conclusão constatou-se que a teoria pura do direito se depara com impasses e aporias que comprometem o ideal de pureza metodológica. A teoria pura do direito não é uma teoria do direito puro. Para além disso, ao incorporar elementos da realidade, do “ser”, é uma teoria pura somente em certa medida.

Trabalho e formação docente, Educação Especial e processos de escolarização: desafios, perspectivas e possibilidades - I

  • Fabiano Furlan, G, furlan.psicanalise@gmail.com
  • GEISA SIMONE HILLE, G, geisa.simone@hotmail.com
  • Aliciene Fusca Machado Cordeiro, Dr(a), aliciene_machado@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Especial, Trabalho Docente, Formação de Professores

Este projeto guarda-chuva de pesquisa está articulado à linha de pesquisa Trabalho e Formação Docente do Programa de Mestrado em Educação da Univille e com o Grupo de Pesquisa Trabalho e Formação Docente – GETRAFOR. O GETRAFOR congrega professoras do programa de mestrado, seus orientandos de mestrado e iniciação científica, mestres e outros profissionais. O objetivo deste grupo é realizar investigações voltadas para o trabalho e a formação docente nas várias instâncias da sua realização, sob um ponto de vista multideterminado que considere questões históricas, políticas. Com enfoque na temática da Educação Especial, será desenvolvido de 2017 à 2020 o projeto guarda-chuva de pesquisa: Trabalho e formação docente, Educação Especial e processos de escolarização: desafios, perspectivas e possibilidades – I. O objetivo geral deste projeto é pesquisar os processos de escolarização, trabalho e formação docente, que consubstanciam a aprendizagem de estudantes público alvo da educação especial. Relacionados ao objetivo geral encontram-se os objetivos específicos: a) Investigar como as proposições definidas pelas políticas públicas educacionais no âmbito da Educação Especial estão sendo apropriadas e implementadas pelos diferentes profissionais da educação básica, no cotidiano escolar; b) Conhecer as vivências, dos profissionais da educação, estudantes e familiares, relacionadas ao processo de escolarização dos estudantes público alvo da educação público alvo da educação especial; c) conhecer os processos de escolarização, trabalho e formação docente que que consubstanciam a aprendizagem de estudantes público alvo da Educação Especial nas escolas de Educação Básica em alguns países da América Latina (Argentina e Chile), a fim de identificar articulações, aproximações e/ou distanciamentos com o contexto educacional brasileiro. O objetivo do projeto será contemplado por meio do desenvolvimento de diversas pesquisas que incluem desde estudantes de mestrado e de graduação. Delineado como um projeto guarda-chuva visa articular pesquisas que contemplem desde dissertações de mestrado até trabalhos de iniciação científica e de conclusão de curso. Todos esses estudos estarão vinculados ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho e Formação Docente – GETRAFOR da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE. Neste sentido, visa-se não só a formação do pesquisador em nível de strictu sensu, mas também em nível inicial.

TRAJETÓRIAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ARGENTINA: APROXIMAÇÕES AO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA

  • Beatricia Rossini, G, beatricia_rossini@yahoo.com
  • Aliciene Fusca Machado Cordeiro, Dr(a), aliciene_machado@hotmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Especial, Trabalho Docente, Argentina

Este projeto de pesquisa tem por objetivo conhecer e analisar como se constitui as políticas públicas da educação especial Argentina na educação básica, com enfoque no trabalho docente. Traz como objetivos específicos: conhecer os principais aspectos relacionados a história da Educação Especial na Argentina; investigar como se estrutura a educação básica Argentina a partir dos principais documentos legais; compreender o cenário educacional que compõem com a estrutura da educação especial Argentina; analisar como se desenvolve o trabalho docente na educação básica, considerando a Educação Especial; e, analisar como ocorre o suporte educacional aos estudantes com deficiência. Para realização desta pesquisa será desenvolvida uma análise documental bem como entrevistas semiestruturadas com 1 gestor e 2 professores atuantes na educação especial na Argentina. A pesquisa pautar-se-á numa abordagem qualitativa, sustentada teoricamente no materialismo histórico-dialético. A análise dos dados será realizada por meio da análise de conteúdo que tem como ponto de partida a “mensagem, seja ela verbal (oral ou escrita), gestual, silenciosa, figurativa, documental ou diretamente provocada. ” (FRANCO, 2005, p. 13). Espera-se poder contribuir para o desenvolvimento histórico e científico da educação, não apenas como uma averiguação da realidade, mas sim para possíveis reflexões acerca da trajetória da educação especial Argentina na educação básica, com foco no trabalho docente. Esta pesquisa é parte de um projeto guarda-chuva de pesquisa articulado à linha de pesquisa Trabalho e Formação Docente do Programa de Mestrado em Educação da Univille e com o Grupo de Pesquisa Trabalho e Formação Docente – GETRAFOR. O GETRAFOR congrega professoras do programa de mestrado, seus orientandos de mestrado e iniciação científica, mestres e outros profissionais. O objetivo deste grupo é realizar investigações voltadas para o trabalho e a formação docente nas várias instâncias da sua realização, sob um ponto de vista multideterminado que considere questões históricas e políticas.

Uma análise da percepção e usos do Cemitério do Imigrante de Joinville/SC no decorrer do tempo a partir da cultura material

  • Lucas Carvalho da Silva, Graduando, carvalho.eik@gmail.com
  • Dione da Rocha Bandeira, Dr(a), dione.rbandeira@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Cemitério do Imigrante de Joinville, Apropriação, Cultura Material

O Cemitério do Imigrante de Joinville, fundado em 1851, e tombado pela União em 1962, é um dos patrimônios históricos mais relevantes para a cidade. Desde o seu encerramento em 1913, acabou por receber alguns novos sepultamentos de familiares das pessoas lá já sepultadas, passando a ser um atrativo turístico, local de passeio, de encontros, de rituais, entre outras funções. Seu estudo é importante para entendermos quais e como as pessoas estabelecem as interações com o local e levantar a discussão sobre apropriação e conservação do patrimônio. No ano de 2002, o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville/MASJ fez o monitoramento arqueológico de obra de drenagem coletando vários objetos que estavam na superfície e logo abaixo dela deixados pelas pessoas que estiverem no local ao longo dos anos. O presente estudo tem como objetivo pesquisar as relações entre a sociedade e o cemitério e tentar adicionar a discussão patrimonial a questão da apropriação deste espaço, discutir as formas de conservação e destacar os conflitos que estas práticas podem gerar sem determinados cuidados. Esta pesquisa é financiada pela bolsa de Iniciação Científica PIBICartigo 170com orientação da Prof.ª Dra. Dione da Rocha Bandeira que está vinculada ao Grupo de Estudos Interdisciplinares e Patrimônio Cultural (GEIPAC), na linha de arqueologia e Cultura Material (ArqueoCult)

“Eu queria conhecer o meu inimigo”: a busca do conhecimento e o processo auto formativo a partir do diagnóstico da Esclerose Múltipla

  • Bianca Beatriz Lourenço Melatto, Graduando, biancabmelatto@gmail.com
  • Larissa Graper, Graduando, larissa.graper@gmail.com
  • Brena Corrêa da Silva, Graduando, brenacorreads@gmail.com
  • Raquel Alvarenga Sena Venera, Dr(a), raquelsenavenera@gmail.com

Universidade da Região de Joinville, UNIVILLE, São Bento do Sul, Brasil

Palavras-chave: Histórias de Vida, Conhecimento, Aprendizagens

Este artigo articula-se com o projeto de pesquisa em andamento intitulado “Histórias de Vida, auto formação e busca pelo conhecimento”, cujo objetivo é investigar os processos auto formativos nas Histórias de Vidas, relacionados a busca pelo conhecimento. Em especial, a proposta este artigo busca nas histórias de oito jovens diagnosticados com esclerose múltipla, coletadas e organizados a partir do método História Oral de vida, mapear esquemas de pensamentos, como teorias estruturantes que se encontram no fazer humano no século XX e XXI. A partir da reflexão acerca da razão como capacidade humana, em Kant (1784), do movimento de produção do conhecimento em Descartes (1637) e das orientações do desenvolvimento de aprendizagens em Vygotsky (1917), pretende-se apontar de que maneira essas Histórias de Vida podem se revelar como expressão de esquemas teóricos de pensamento que fundamentam os movimentos espontâneos de busca pelo conhecimento e como se dá esse mecanismo pelos jovens a partir do diagnóstico da doença.

Apoio / Parcerias: Univille; CNPq; UNIEDU; Museu da Pessoa

“NOVA GESTÃO PÚBLICA” E A EDUCAÇÃO INFANTIL: O QUE INDICAM OS DOCUMENTOS DA FUNDAÇÃO MARIA CECÍLIA SOUTO VIDIGAL

  • Alicia Carolina Cochorowsky Hille, Graduando, ahille47@gmail.com
  • Melissa Daiane Hans Sasson, E, melissa.daiane@gmail.com
  • Rosânia Campos, Dr(a), zana.c2001@gmail.com

Universidade da Região de Joinville , UNIVILLE, Joinville

Palavras-chave: Educação Infantil, Relação público privado, Políticas para Educação Infantil

Este trabalho faz parte de uma pesquisa vinculada ao Grupo de Pesquisa em Políticas e Práticas para Educação e Infância – GPPEI e tem por objetivo compreender qual a concepção de papel do Estado na execução de políticas educativas para a primeira infância adotada pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV). A partir desse objetivo, as análises foram realizadas, tendo como referência, a teoria de análise do discurso proposta por Fairclough (2001), sendo o córpus de análise formado por documentos disponíveis no site da fundação. Os dados analiasados indicam que essa fundação atua em várias frentes, participando nas discussões de políticas públicas para a infância, bem como na elaboração de materiais para formação de professores/as, famílias e demais atores sociais que atuam com crianças, em especial na primeira infância. No curso das análises foi possível também observar que a FMCSV não atua diretamente na execução de políticas, mas tem grande investimento em pesquisas e outras estratégias indutoras de políticas para a primeira infância. Assim, sua participação na arena de políticas públicas para infância indica ações para o fortalecimento de um novo modo de gestão pública, articulado com um novo "tipo" de sociedade civil. Seguindo essa perspectiva, as ações do Estado são divididas com a sociedade civil, a qual passa a ser concebida como lugar privilegiado para o desenvolvimento do empreendedorismo, para o investimento em tecnologia, no capital humano e na flexibilidade no mercado de trabalho (GIDDENS, 2001). Seguindo ainda nossas análises, a defesa de Estado realizada pela FMSCV acaba por reforçar uma lógica de afastamento do Estado no provimento de políticas sociais universais, e incentivam e, até financiam, iniciativas locais para atendimento de demandas sociais. Esse fato se torna ainda mais preocupante se considerarmos a frágil história de constituição republicana e de direitos do nosso país. Em outras palavras, em um país que a Educação Infantil se tornou direito em 1988, as preposições defendidas pela FMCSV são no mínimo preocupantes.

Apoio / Parcerias: Art. 171, CAPES